ecologia de estradas (ed. bager, a.)

8/3/2019 Ecologia de Estradas (Ed. Bager, A.)

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ECOLOGIA DE ESTRADAS

Tendncias e Pesquisas


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EDITOR

Alex Bager

ECOLOGIA DE ESTRADAS

Tendncias e Pesquisas

Lavras - MG

2012


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2012 by Alex Bager

Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, por qualquer meio ou forma, sem a

autorizao escrita e prvia dos detentores do copyright.

Direitos de publicao reservados Editora UFLA.

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Capa:Alex Bager

Ficha Catalografica Preparada pela Diviso de Processos Tcnicos da

Biblioteca da UFLA

Ecologia de estradas : tendncias e pesquisas / editor, Alex Bager.

Lavras : Ed. UFLA, 2012.

314 p. : il. ; 17 x 24 cm.

Bibliografia.

1. Road ecology. 2. Ecologia de paisagem. 3. Fragmentao.

4. Impactos antrpicos. 5. Planejamento territorial. I. Ttulo.

CDD 577.272


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PREFCIO

um privilgio poder reunir alguns dos pesquisadores mais expressivosem nvel nacional e internacional na publicao do primeiro livro deEcologia de Estradas da Amrica do Sul. Conforme poder ser observadona leitura dos captulos que compem este livro, a Ecologia de Estradas uma linha emergente de pesquisa na rea de ecologia aplicada. Elano nova apenas em territrio brasileiro, tendo surgido em pases dohemisfrio norte h poucas dcadas. Este fato tornou o processo deedio deste livro ainda mais interessante e propiciou a oportunidadede identificar novos pesquisadores que devero atuar na rea nos prximos

anos.Ao contrrio do que se possa pensar, a Ecologia de Estradas tem

um forte contexto social e econmico, alm da bvia insero nasquestes ambientais, e estes trs aspectos devero estar cada diamais presente em nossos trabalhos. O crescimento econmico brasileiro,assim como o aumento da discusso dos impactos ambientais daimplantao de empreendimentos lineares, tem favorecido o processode discusso da importncia desta linha de pesquisa. Tenho certeza deque independente do nome dado, a Ecologia de Estradas dever constituirum importante segmento nas atividades de pesquisa, planejamento,implantao e gesto de empreendimentos lineares, ocorrendo mesmo

que os envolvidos no percebam que esto desenvolvendo aesrelacionadas a Ecologia de Estradas. Casos tpicos sero estudos comtraado de rodovias, produtos utilizados na construo de pistas,manuteno ou no de corredores de vegetao no entorno de rodovias,poluio nos seus diferentes aspectos, mtodos construtivos queenvolvam reduo de eroso, interferncia na hidrologia, entre muitosoutros.

Este livro pode ser considerado como um dos resultados do 1o

Congresso Brasileiro de Ecologia de Estradas (Road Ecology Brazil2010), realizado na Universidade Federal de Lavras, MG, em agostode 2010. O REB foi idealizado e organizado pelo Grupo de Pesquisaem Ecologia de Estradas (GPEES), como parte da sua estratgia de

fortalecer a discusso do tema em diferentes instncias, envolvendoa academia, rgos governamentais de diferentes esferas,comunidade civil organizada, empresas e outros interessados. OGPEES, criado em 2009, rene pesquisadores de vrias instituiesde ensino superior, em diferentes regies do Brasil e do exterior,com o objetivo de avaliar o impacto de rodovias na biodiversidade eatuar de forma efetiva na gerao de conhecimento cientfico, formarprofissionais capacitados e intermediar o processo de definio depolticas pblicas entre a academia e as instituies governamentais.


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Em 2011 o GPEES foi incorporado ao Centro Brasileiro de Estudos emEcologia de Estradas, com o intuito de desenvolver pesquisa, mastambm atuar em formao continuada, desenvolvimento de tecnologiae polticas pblicas.

O Ecologia de Estradas: Tendncias e Pesquisas rene 18captulos divididos em trs sees. Uma primeira seo, denominadaTendncias, tem trs captulos que abordam o desenvolvimento daEcologia de Estradas no Brasil, em Portugal e um captulo sobre aimplantao de grandes rodovias na amaznia. Estes captulos visamdisponibilizar um panorama atual da Ecologia de Estradas em diferentescontextos, situando o Brasil em uma retrospectiva histrica de diferentes

escalas geogrficas. A segunda seo, Mtodos de estudo, envolveoutros trs captulos que discutem aspectos metodolgicos em pesquisade Ecologia de Estradas. Dois destes captulos abordam questes deatropelamento de fauna, um em rodovias e outro em ferrovias, enquantoque o terceiro aborda a questo de estudos de ictiofauna impactadapor tubulaes de rodovias. Estes captulos so uma excelenteintroduo queles que esto iniciando em Ecologia de Estradas ou quebuscam suporte na definio de delineamentos experimentais. Finalmente,a terceira seo, Estudos de Caso, rene 12 captulos com resultadosaplicados em diferentes questes de Ecologia de Estradas. Seguindo atendncia mundial de priorizar os estudos de atropelamento de fauna

na avaliao de impactos de rodovias, so apresentados oito captuloscom estudos em diferentes regies do Brasil e da Argentina. Estescaptulos envolvem avaliaes e, em muitos casos, propostas de medidasde mitigao aos impactos identificados. Os ltimos quatro captulosenvolvem estudos de vegetao, paisagem e recuperao de reasdegradadas. Obviamente esta obra no aborda todas as questesinerentes a Ecologia de Estradas, inclusive devido carncia de estudosem diversas reas, como pode ser observado em discusses de diferentescaptulos.

Espero que os resultados aqui apresentados possam ser utilizadospela academia, no direcionamento de novas propostas de pesquisa e nofortalecimento de um processo crescente da Ecologia de Estradas, e

que sirvam de inspirao para orientadores e estudantes de graduaoe ps-graduao. Por outro lado, almejo que seja uma ferramenta parargos governamentais, tanto no planejamento de novosempreendimentos lineares, como na proposio de estudos de impactoe avaliao dos produtos gerados.

Este somente mais um passo, pois temos um longo percurso pelafrente. Devemos manter a mente aberta aos novos pensamentos quesurgiro, mas no podemos deixar que a Ecologia de Estradas sejabanalizada em princpios no respaldados cientificamente. nossa


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obrigao sermos criteriosos, fortalecendo instituies e preparandopessoas para anlises criteriosas, tanto nas questes tcnicas quantono aspecto tico.

Novamente agradeo a confiana dos autores na execuo destaproposta e por investirem seu tempo na elaborao do livro. Desejo atodos uma excelente leitura.

Alex BagerJulho de 2011


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COMIT CIENTFICO

Alex Bager

Andreas Kindel

Carla Ribas

Ceclia Bueno

Eduardo Van den Berg

Giordano Ciocheti

Jos Sabino

Leandro Scoss

Maisa Guapyassu

Marcelo Passamani

Paulo Dias Ferreira Jr.

Paulo Hartmann

Paulo Pompeu

Renato Brnils

Simone Freitas

Valria Saracura

Wagner Fischer


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PARTE I Tendncias ......................................................

Ecologia de estradas no Brasil.- Contexto histrico e perspectivas futuras

Bager, A.; Fontoura, V. ..........................................................

A rede viria e a fauna: impactos, mitigao e implicaes para aconservao das espcies em Portugal

Grilo, C. ...........................................................................

A tomada de deciso sobre grandes estradas amaznicasFearnside, P. M. ...............................................................

PARTE II Mtodos de estudo...........................................

Atropelamento de fauna selvagem: Amostragem e anlise de dadosem ecologia de estradasRosa, C. A.; Cardoso, T. R.; Teixeira, F. Z.; Bager, A. ............................

Anlise do poder do teste de um estudo de atropelamento defauna em uma ferrovia brasileiraScoss, L. M.; Cmara, E. M. V. C. ..........................................................

Mtodos de coleta para avaliao longitudinal da ictiofauna emriachos interceptados por tubulaesCelestino, E. F.; Kashiwaqui, E. A. L.; Mariano, J. R.; Makrakis, S.;Makrakis, M. C. ....................................................................................

PARTE III Estudos de caso .............................................

Avaliao da mortalidade de vertebrados em rodovias no BrasilDornas, R. A. P.; Kindel, A.; Bager, A.; Freitas, S. R. .............................

Ecologia de estradas no pampa brasileiro: A perda de rpteis por

atropelamentosHartmann, P. A.; Mainardi, L. M.; Rebelato, M. M.; Delabary, B. F. ........

A distribuio espacial de atropelamentos da fauna silvestre e suarelao com a vegetao: Estudo de caso da rodovia BR-040Bueno, C.; Freitas, L. E.; Coutinho, B. H.; Oswaldo Cruz, J. H.; CastroJunior, E. de .........................................................................................

Mortalidade de vertebrados na rodovia BR-101, no sul do BrasilDornelles, S. S.; Schlickman, A.; Cremer, M. J. .....................................

SUMRIO

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Atropelamento de mamferos silvestres de mdio e grande portenas rodovias PR-407 E PR-508, plancie costeira do estado doParan, BrasilLeite, R. M. S; Bon, R.; Belo, M.; Silva, J. C......................................

Levantamento de mamferos atropelados na rodovia BR-158, Estadode Mato Grosso, BrasilSouza, J. L.; Anacleto, T. C. S................................................................

Estudo dos atropelamentos dos animais silvestres na FlorestaNacional de Carajs, Par, BrasilMartins-Hatano, F.; Monteiro, P. S. D.; Alves, A. G.; Dutra, F. M.; Oliveira,M. C.; Miranda-Silva, R.; Castro, R. B.; Ueoka, P. Y. B.; Hatano, F. H......

Efeitos indiretos sobre a fauna do corredor biocenico central emuma rea protegida do deserto do monte: parque provincialIschigualastoBorghi, C. E.; Campos, C. M.; Ortuo, N.; Beninato, V.; Andino, N.;Campos, V.; De Los Rios, C.; Cappa, F.; Giannoni, S. M.........................

Assimetria flutuante como bioindicadora de impactos de rodoviasem interaes entre insetos e plantasGuimares, C. D. C.; Viana, J. P.; Silva, B.; Cornelissen, T..........................

Influncia de rodovias no processo de transformao da paisagem:O caso do sistema anchieta-imigrantesMello, K.; Abessa, D. M. S.; Toppa, R. H................................................

Comparao da estrutura arbrea de reservas e reas na beira deestradas de cerrado (sentido restrito) no Tringulo MineiroVasconcelos, P. B.; Arajo, G. M............................................................

Adequao ambiental e paisagstica do prolongamento da rodoviados Bandeirantes - SPFreitas, L. G .B.; Rodrigues, R. R.............................................................

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