eclesiologia

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Aulas previstas: 01. Origem e Finalidade (12 slides) 02. Natureza (11 slides) 03. Igreja visível (37 slides) 04. Missão na Terra (35 slides) 05. Confissões cristãs (24 slides) 06. A Igreja invisível ( 11 slides) Eclesiologia 04 04 Igreja – Missão na terra Igreja – Missão na terra

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Eclesiologia. 04 Igreja – Missão na terra. Missão na terra. Ad gentes divinitus 2 : “ A Igreja peregrina é, por natureza própria, missionária , pois toma a sua origem da missão do Filho e da missão do Espírito Santo , segundo o propósito de Deus Pai ”. - PowerPoint PPT Presentation

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Aulas previstas:

01. Origem e Finalidade (12 slides)02. Natureza (11 slides) 03. Igreja visível (37 slides) 04. Missão na Terra (35 slides)05. Confissões cristãs (24 slides)06. A Igreja invisível ( 11 slides)

Eclesiologia0404

Igreja – Missão na terraIgreja – Missão na terra

2/35Missão na terra

Ad gentes divinitus 2Ad gentes divinitus 2: “A Igreja peregrina é, por natureza própria, missionária, pois toma a sua origem da missão do Filho e da missão do Espírito

Santo, segundo o propósito de Deus Pai”. O fim salvífico universal que Cristo deu à Igreja

visível marca toda a sua razão de ser, natureza, constituição hierárquica, organização e actividade.

Lumen gentium 5Lumen gentium 5: A Igreja recebeu a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus, e instaurá-

-lo em todos os povos”.

3/35Missão na terra

ao oficio de ensinar, ou ministério profético, corresponde-lhe a potestade de magistério; ao oficio de santificar, ou ministério sacerdotal, a de ordem; ao oficio de governar, ou ministério pastoral, a de regime ou jurisdição.

1

2

A missão da Igreja contém em si um triplo encargo ou ofício, e a Igreja possui as potestades anexas:

João Paulo II, carta Novo incipiente 3, 8.IV.1979: “convém falar mais de uma tripla dimensão do serviço e da missão de Cristo, do que de três funções dife- rentes”.

4/35Missão na terra

A missão dada por Cristo estende-se a

todo o Povo de Deus: tanto aos mem-

bros da hierarquia como aos restantes

fiéis cristãos, qualquer que seja a sua

condição.

Apostolicam actuositatem 2Apostolicam actuositatem 2: “Há na Igreja diversidade de ministérios,

mas unidade de missão”.

Todos os fiéis, cada um a seu modo e no lugar que ocupam, hão-de con-

tribuir para levar a cabo a missão que Cristo deu à sua Igreja.

5/35Missão na terra

A mais directa referência evangélica à missão magis- terial da hierarquia da Igreja = Mc 16, 15: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”.

Têm de se interpretar no mesmo sentido: Lc 10,16: “Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que me enviou; Jo 16, 14: o Espírito Santo “tomará do que é meu e vo-lo dará a conhecer”; Jo 14, 26: “ensinar- -vos-á tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse”.

Cristo quer que o Evangelho esteja presente sempre na Igreja mediante um magis- tério vivo e completo.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 1

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 1

6/35Missão na terra

MISSÃO DA HIERARQUIA, 2

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 2

Os membros da hierarquia “têm como primeiro dever anunciar a todos o Evangelho de Deus ” (Presbyterorum ordinis 4Presbyterorum ordinis 4), do qual “são os mes-tres autênticos, quer dizer, os que estão dotados da autoridade de Cristo” (Lumen gentium 25Lumen gentium 25).

A

B “Evangelho de Deus” = tesouro completo da doutrina salvadora que Cristo deixou à Igreja = “Depósito da Fé”,ou “da Revelação”. Está contida na Sagrada Escritura e na Tradição.

7/35Missão na terra

Com a assistência do Espírito Santo, a função do Magistério da Igreja consiste

em guardar, aprofundar, expor e difundir a verdade revelada na Sagrada

Escritura e na Tradição.

Corresponde ao Magistério:

interpretar e pregar autenticamente a Palavra de Deus;

proclamar os princípios morais, incluídos os referentes à ordem social;

dar o seu juízo sobre qualquer assunto humano, quando o exijam os direitos

fundamentais da pessoa ou a salvação das almas.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 3

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 3

8/35Missão na terraMISSÃO DA HIERARQUIA, 4

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 4

Magistério extraordinário: o que realiza emem forma ou modo solene tanto o Romano

Pontífice quando fala “ex cathedra” (= comosupremo Pastor e Doutor da Igreja), como oColégio Episcopal reunido em concilio ecu-ménico e sempre em união com a sua Cabeça.

1

2 Magistério ordinário: o exercido quotidianamente pelo Papa e pelos bispos em comunhão com ele, quando ensinam acerca das verdades cristãs e as suas implicações práticas.

Tipos de Magistério:

9/35Missão na terra

A infalibilidade significa impossibilidade de falha, erro ou engano. É prerrogati- va concedida por Deus à Igreja pela qual esta não pode equivocar-se na guarda e exposição da doutrina revelada.

A infalibilidade deriva directa e claramente da intenção

de Jesus Cristo conferir a sua própria autoridade aos ensinamentos dos Apóstolos e dos seus sucessores, assim como da assistência constante do Espírito Santo à Igreja.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 5

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 5

Infalibilidade, 1

10/35Missão na terra

Distinguem-se dois aspectos da infalibilidade:

- infalibilidade “in credendo”: reside no conjunto dos mem- bros da Igreja. Lumen gentium 12Lumen gentium 12: “a totalidade dos fiéis não pode enganar-se quando crê, e esta prerrogativa peculiar manifesta-se mediante o sentido sobrenatural da fé de todo o povo quando, desde os bispos até ao último dos fiéis leigos, dá o seu consentimento universal nas coisas de fé e costumes”.

- infalibilidade “in docendo”: própria do Magistério, ou exercido pelo Papa, ou pelo Colégio episcopal unido ao Papa, quando se cumprem determinadas condições.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 6

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 6

Infalibilidade, 2

11/35Missão na terra

Verdades definidas pelo Magistério extraordinário ou pelo ordinário e universal:

como divinamente reveladas (de fé divina e católica)

=> Infalibilidade.

assentimento: fé firme. Baseia-se directamente

sobre a fé na autoridade da Palavra de Deus.

negação: heresia.

1

MISSÃO DA HIERARQUIA, 7

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 7

Infalibilidade, 3

12/35Missão na terra

Verdades definidas pelo Magistério extraordinário ou pelo ordinário e universal: como doutrina proposta de modo definitivo= verdades relacionadas com a Revelação:+ necessidade lógica (podem chegar a dogma de fé), ou+ necessidade histórica (não podem chegar a dogma de fé)=> infalibilidade. assentimento: firme e definitivo. Baseia-se sobre a fé na assistência do Espírito Santo ao Magistério e sobre a doutrina católica da in- falibilidade do Magistério. negação: afastamento da verdade da doutrina católica=> não em plena comunhão com a Igreja católica.

2

MISSÃO DA HIERARQUIA, 8Potestade de magistério - ofício de ensinar, 8

Infalibilidade, 4

13/35Missão na terra

por necessidade lógica: antes do Vaticano I, a infalibilidade do Papa; ordenação só para homens (Carta apost. Ordinatio sacerdoOrdinatio sacerdotalis 4,22.05.1994); eutanásia; ilicitude da prostituição; ilicitude da fornicação.

A

B por necessidade histórica: legitimidade da eleiçãodo Sumo Pontífice ou da celebração de um concílioecuménico; canonização dos santos; declaração deLeão XIII na carta apostólica Apostolicae curaeApostolicae curae sobre a invalidez das ordenações anglicanas, etc..

Exemplos deExemplos de = verdades relacionadas com a revelação:

MISSÃO DA HIERARQUIA, 9Potestade de magistério - ofício de ensinar, 9

Infalibilidade, 5

2

14/35Missão na terra

Verdades expostas pelo Romano Pontífice

ou pelo Colégio dos bispos: como expressões autênticas do

Magistério ordinário sem intenção de proclamá-las com um acto definitivo.=> não infalibilidade. assentimento: assentimento religioso da vontade e do entendimento. Exigem um grau de adesão diferenciado conforme a natureza dos docu- mentos ou o teor das expressões verbais. negação: proposição errónea ou temerária ou perigosa.

C

MISSÃO DA HIERARQUIA, 10

Potestade de magistério - ofício de ensinar, 10

Infalibilidade, 6

15/35Missão na terra

João Paulo II, Carta ap. Mulieris dignitatem 27Mulieris dignitatem 27 (15.08. 1988): “A Igreja possui uma estrutura hierárquica ordenada totalmente à santidade dos membros do Corpo místico de Cristo”.

À potestade da ordem subordinam-se e tendem as outras duas potestades e ofícios, por ser a que faz referência directa à concessão da graça, necessária para alcançar a santificação.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 11

Potestade de magistério - ofício de santificar, 1

No sentido temporal, ensinar é o primeiro dever da hierarquia, MAS, em grau de importância, de acordo com a finalidade própria da Igreja, que é santificar.

16/35Missão na terra

A sagrada Liturgia constitui o meio mais eminente com o que a Igreja cumpre a sua função santificadora. Em segundo lugar contam-se também as orações e as obras de penitência e de caridade.

Os membros da hierarquia exercem o oficio de santificar so- bretudo ao confeccionar os sacramentos e administrá-los aos fiéis, mais especialmente ao celebrar a Eucaristia, que “contém todo o bem

espiritual da Igreja” (Presbyterorum ordinis 5).

MISSÃO DA HIERARQUIA, 12

Potestade de magistério - ofício de santificar, 2

17/35Missão na terraMISSÃO DA HIERARQUIA, 13

1. consagrar o Corpo e o Sangue de Cristo na Missa

2. conferir o sacramento da Ordem e da Confirmação

3. regular na sua diocese a disciplina sacramental, que inclui a concessão aos presbíteros de faculdades para confessar.

1. Santa Missa

2. administração do Baptismo, Penitência e Unção dos enfermos, assistência e bênção do Matrimónio 3. dispensar alguns sacramentais.

1. administrar o Baptismo

2. reservar e distribuir a Eucaristia

3. assistir e abençoar o Matrimónio

4. presidir ao rito dos funerais e da sepultura.

Bispos:

Presbíteros:

Diáconos:

18/35Missão na terra

Fundamento doutrinal do governo

na Igreja = promessa a São Pedro

e colectivamente aos outros apósto-

los do poder de “atar e desatar”.

Lumen gentium 8Lumen gentium 8: “a Igreja, estabelecida e organizada na terra como uma

sociedade,... (é) governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em

comunhão com ele”.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 14

Potestade de magistério - ofício de governar, 1

19/35Missão na terra

O Romano Pontífice é sempre o Pastor supremo da Igreja. Umas das funções

governativas que em virtude do seu cargo lhe competem em exclusivo são:

nomear livremente, pelo menos confirmar,

os bispos;

convocar, presidir, aprovar ou dissolver os

concílios ecuménicos;

promulgar as leis gerais da Igreja;

ser supremo juiz para todo o orbe católico;

ser administrador supremo de todos os

bens eclesiásticos.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 15

Potestade de magistério - ofício de governar, 2

20/35Missão na terra

Os bispos regem como vigários e legados de

Cristo as Igrejas particulares que lhes foram

encomendadas, sempre em comunhão com o

Papa e sob a sua autoridade. No seu âmbito de jurisdição, têm funções de

governo análogas às do Romano Pontífice. Exercem pessoalmente a potestade legislativa,

mas podem delegar conforme o direito em alguns

vigários a executiva e a judicial..

MISSÃO DA HIERARQUIA, 16

Potestade de magistério - ofício de governar, 3

21/35Missão na terra

Há pessoas e instituições que ajudam o

Papa no exercício ordinário do governo da Igreja universal, e que actuam em seu no- me e com a sua autoridade. São os Cardeais, bispos, presbíteros e laicos que possuam competências nos diversos organismos da Cúria romana. A eles se juntam o Sínodo de Bispos e os Núncios Apostólicos.

MISSÃO DA HIERARQUIA, 17

Potestade de magistério - ofício de governar, 4

Em cada diocese, ajudam o bispo na sua potestade de regime, pessoas e insti- tuições da Cúria diocesana (com vigários e cargos executivos e judiciais), das paróquias, do sínodo diocesano, dos vários conselhos e colégios, dos

arciprestados, etc...

22/35Missão na terra

Lumen gentium 31Lumen gentium 31: “Com o nome

de leigos designam-se aqui todos

os fiéis cristãos, à excepção dos

membros da ordem sagrada e os

do estado religioso aprovado pela

Igreja”.

23/35Missão na terra

Características dos leigos segundo Vaticano II: Lumen gentium 31:

“O carácter secular é próprio e peculiar dos leigos... Aos leigos corresponde, por própria vocação, tratar de obter o Reino de Deus gerindo os assuntos temporais e ordenando-os segundo Deus. Vivem no século, quer dizer, em todos e cada um dos deveres e ocupações do mundo, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as que a sua existência está como entretecida. Aqui são chamados por Deus para que, desempenhando a sua própria profissão guia- dos pelo espírito evangélico, contribuam para a santificação do mundo desde

dentro, a modo de fermento. E assim manifestem a Cristo perante os outros”.

24/35Missão na terra

Ser chamados por Deus a viver no mundo: não simples presença física, mas presença vital, de compromisso e de inserção na ordem temporal.

1

2

3

Elementos que distinguem os fiéis leigos, segundo Vaticano II:

Gerir os assuntos temporais: modo de contribuir para a santidade e apostola-do da Igreja = acção livre e responsável no seio das estruturas temporais. Virtudes a viver na profissão, família, relações sociais, etc...

Santificar o mundo desde dentro: ChristifidelesChristifideles

laici 16laici 16 (João Paulo II, Exort. apost., 30.12.1988):“Todos na Igreja, precisamente por se ser membros d’Ela, recebem partilham da comum vocação à santi-dade”. “Santificar o mundo desde dentro” especifica odever comum de santidade.

25/35Missão na terra

A contribuição para a missão da Igreja é direito-dever

radicado no Baptismo, que os leigos hão-de realizarprecisamente no mundo e desde o mundo.

A

B

C

MISSÃO DOS LEIGOS, 1

Os leigos participam, com pleno direito, na missão que Cristo quis assinalar-lhes na Igreja, só conforme à sua condição secular, e em comunhão com a hierarquia.

Ao falar da participação dos leigos na missão da Igreja,não cabe expressar-se em termos de potestades, por-que só os ministros sagrados possuem a “sacra potestas” para actuar em nome e com a autoridade de Cristo, emvirtude do sacramento da Ordem. É preciso expressar-se em termos de ofícios, encargos e deveres.

26/35Missão na terraMISSÃO DOS LEIGOS, 2

Ofício de santificar

É certo que corresponde aos leigos “uma” parte própria na função de santificar, participando activamente, segundo o seu modo próprio, nas celebrações litúrgicas e especialmente na Eucaristia”(CIC 835, 4CIC 835, 4). Mas nem os actos litúrgicos, nem as orações e obras de caridade e de penitência, são válidos por si só para que os leigos cumpram o seu ofício santificador. Necessitam unir o seu esforço nas tarefas se- culares com os canais divinos de santificação.

27/3527/1Missão na terraMISSÃO DOS LEIGOS, 3

Ofício de santificar

“todas as suas obras, orações e iniciativas apostó- licas, a vida conjugal e familiar, o trabalho quotidiano, o descanso espiritual e corporal, se são feitos no Espírito, e inclusive as mesmas provas da vida se se sobre elevam pacientemente, se convertem em sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus

Cristo, que na celebração da Eucaristia se oferecem com toda a piedade ao Pai juntamente com a oblação do Corpo do Senhor. Deste modo, também os leigos..Consagram o mesmo mundo a Deus”.

Baseando-se no sacerdócio comum dos fiéis, o Concílio Vaticano II (Lumen

gentium 34) fala assim dos leigos:

28/35Missão na terra

O apostolado recorre aos três ofícios dos leigos, mas mais em especial ao de ensinar. Consiste em acolher o Evangelho e dá-lo a conhecer os outros. Nisto consiste a função profética dos leigos. Quer dizer:

1

2

adquirir a melhor formação possível da doutrina católica,

fazer que a luz da fé e da moral cristãs resplande- çam nas suas obras e decisões, “trabalhar para que a mensagem divina de salvação seja conhecida e aceite em todo o lado” (Apostolicam actuositatem 3Apostolicam actuositatem 3).

MISSÃO DOS LEIGOS, 4

Ofício de ensinar, 1

3

29/35Missão na terra

O apostolado é um direito-dever de todos os leigos, enraizado no Baptismo e na Confirmação, e em particular nas circunstâncias em que só por meio

deles podem os homens ouvir o Evangelho e conhe- cer Jesus Cristo. Há muitos modos de levar à prática este direito-dever: conversa privada, ensino, catequese, redacção, meios de comunicação, etc., e o seu lugar abarca todo o âmbito da sociedade civil: lugar de trabalho, lar familiar, etc..

MISSÃO DOS LEIGOS, 5Ofício de ensinar, 2

30/3530/1Missão na terra

O dever dos leigos de fazer apostolado não se limita

a um testemunho calado.

Condição primeira de todo o apostolado é sempre o

exemplo, a coerência cristã ou unidade de vida

pessoal, que confirma com eficácia o que se ensina.

S. Josemaria Escrivá (Cristo que passa, 122Cristo que passa, 122): “para o cristão o apostolado é

conatural; não é algo que se acrescente, que se justaponha, alheio à sua

actividade diária, à sua ocupação profissional”.

MISSÃO DOS LEIGOS, 6

Ofício de ensinar, 3

31/35Missão na terra

Neste campo, aquilo que é específico dos leigos é ordenar para o Reino de

Deus as estruturas temporais e toda a sociedade humana.

Christifideles laici 14Christifideles laici 14: “Por pertencerem a Cristo, Senhor e Rei do universo, os fiéis leigos participam no seu ofício real

e são assim chamados por Ele para servirem o Reino de

Deus e difundi-lo na história (...). São chamados de forma

particular a restituir à criação todo o seu valor originário. Quando, mediante uma actividade apoiada na vida da graça, ordenam as coisas criadas ao verdadeiro bem do homem, participam no exercício do poder com que Jesus Cristo Ressuscitado atrai a si todas as coisas”.

MISSÃO DOS LEIGOS, 7

Ofício de dirigir

32/35Missão na terra

Constituem-na os “institutos religiosos”, os “institutos seculares” e os ere-

mitérios. A esta vida assemelham-se as “sociedades de vida apostólica” e

a ordem das virgens.

É uma forma estável de viver que se

origina pela profissão dos conselhos

evangélicos de pobreza, castidade e

obediência num instituto aprovado pela

autoridade eclesiástica.

VIDA CONSAGRADA, 1

33/35Missão na terra

VIDA CONSAGRADA, 2

Traços essenciais: forma estável de vida, nova consagração a Deus, testemunho público da vida nova e eterna de Cristo Redentor, em virtude da profissão (votos ou outros vínculos sagrados) dos conselhos evangélicos, tendo em vista uma missão apostólica

determinada.

A

B Outros elementos, como a vida em comunidade ou a separação do mundo, não entram no conceito genérico de vida consagrada, porque não são aplicáveis a todas e cada uma de suas formas.

34/35Missão na terra

Os consagrados podem ser clérigos ou leigos: ou se á ministro sagrado por se ter recebido o sacramento da Ordem, ou não haverá outra opção que ser incluído entre os leigos.

Mas CIC 588CIC 588: “o estado de vida consagrada, por sua natureza, não é nem clerical nem

laical””. . Vita consecrata 31Vita consecrata 31 (25.03.1996): é “uma vocação diferente e uma forma espe- cífica de consagração, por motivo de uma missão peculiar”.

VIDA CONSAGRADA, 3

A Igreja elevou a vida consagrada à dignidade de “estado canónico”.

35/35Missão na terra

Várias classificações: contemplativos ou activos, de clérigos ou de irmãos, dedireito pontifício ou diocesano, etc.

VIDA CONSAGRADA, 4

1

2

3

Dois tipos principais: - institutos religiosos: têm como denominador comum a emissão de votos públicos, a vida em comunidade e o afastamento do mundo;

- institutos seculares: vida de consagração, porque os seus membros, que vi- vem no mundo, realizam a profissão dos conselhos evangélicos, ainda que possa ser de modo privado. As constituições particulares determinam que tipo de vínculos sagrados emitem, se hão-de viver e comunidade, etc..

Sociedades de vida apostólica: semelhante a religiosos (vida em comunidade, fins, mas não fazem profissão pública dos três conselhos evangélicos).

36/35Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com