e tempo de qu e a voz da africa se e ga aha … · riosa do povo m~ambicano do nosso lerntorio, 0...

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,J E TEMP O DE QU E A V OZ DA AFRICA SE E GA AHA CONDENAR A INVA SA O ESTRA NGEIRA DE ANGOLA l?ft/76 fJ . p.L _ dec larou o Pr esid e t s mor Mochel em Adls-Abeba · Conform. Inuaci6mes na nossa de enlem. in· tlai mes, no pre senle numero o discurso pro fe r ido pelo Pre- s idente da FREUMD e til R pub lica P opular de que, Sam er a H oises MachI, por omiao u iberhlra u I Assemb leia blra ordiuria de C hel es de Estallo til da Un idade Alri· cana - QUA - no detllflr tla q aa l l oi debalitlo I pr .. bl ella ango l ano. 0 lexlo '1- queJa inlerYenC io, , • se- guinle: uS ua Exc elencia Id i A mi n, P resid ente em e xerci cio da d'a U ni dade Afr ca na: Su as excel@ nci as, Ch Oesej amos, aqui. prestar a nOlla home nagem vibrant e d05 i e ao de sacri fi c io de to· dos aq ueles Que. pe iil sua con· a la rg aram as fr on- l ei ras da lib e rdad e; em Afri ca. o c ombate travado - nao e de mais lembra· lo, no mo· me nto em que pa rcelas do nosso continente conti nu am do min adas - toi um longo e ar du o co mbal e. C ontra a da nossa ca usa, co ntra a vOlltade e de· dos nossos povos, er guia m- se as armu poder o- sas CGm Qu e as ini Ol i gos da Afri ca armavam 0 b ra,o do col oni il lis mo portugu8s. An os- Si expe r iAncia de monstrou C ontra a da nossa CClusa, COlI- . tra a yontade dos ..... s POVOI, erguiom-.e as annal pod.rosas COllI qUe 01 inimigos da Africa amlGYam 0 bra- do colonialismo portugues. ... nossa ex- periencia demo nltrou que os do colon-ialismo portuguea s6 cOMegulCHlt au. sistir a ajuda exterior, .. ajuda de- quele. a qu em interessaya a do colonialismo. fes de fllado e de G ove mo dos p alses membros da Or gl' da Unidade Africana; M inh as senhoras e m eus se- Oese}amos, em p rimei ro lu· oa r, apres enla r as no ssas a fodos (hef es de Esfado e de Governo. as· si m como a t od05 os del egd os aqu i presentes 8, alrav6s deles, aos s eus povos. qu e os do colonia li s- mo portugu8s s6 conseou i am su bs is!!r Ijuda extr ior. a ajuda daquel es I qu em in le ressilva a do colon ia lis(IIo. En tre lodos . des· taca'S6 a Afr ica do Sui racis- tar verdadeiro bastiao da o preSSio no nosso conlinenl e; pai s eujapo litica t em c omo pedra an gu lar iI pretensa in · f eri oridad do homem afric" no: p als em q ue um GovernQ compesto exclasfnmente de· bra nco1 - representando os Ieus interesses,.. enquanto gru· 110 racial - eprime. humllba e d;scrimina os h ome n s, em da t or da pele. •. dil Unidade Afri c an. nao d eve s urpreen· der a agressao dl recta da Afric a do S uI c ontra a R ep b ll ca P opular de An gola . Des- de a sua em 1963. i n om O rgani z a,io de nun· ciou 0 regi me racisla sul ·afri· c ilno c omo um Gover no d es· p6tico de uma m inor iil cont ra os p ovos afr l CinOs, nao so da Af ri ca do SuI. co mo de toda it A fri ca . E m for um inlernationa is - em par t icul ar no sei o da Organiza,io 'das NiI, ii es Uni· das - 0 grupo . fricano, em c on j unfo com os p alSe s asia- licos e socialistils, filz votar a do r egi me da Af r ica do Su I. ap esar do a po lo que I he prestaVi m os s eu! alia d os oei enlais. A I tIIl co ntra 41 Flasmo e a I luta co nn q ual quer fo rma de co- lonialis mo constitui, hoj e, um pon to de pri ll c ipl o fund amen· ta l. um dOl alicerc es d entm da nossa cont or- me ve m es crito nl pr6pria Carta cia dl U ni· dade Af riel na . A A frica tem, pois . 0 d ever de cond ena r, abertl cla ra· mente , .gr essao. A Afrlc. t em 0 dever .de condenlr t o- d os aq ueles q ue Ibl iram ca· min hD Invasi ,o i nlmi ga , - os tra i dores dil Afrlu -'- q ue ni o hesitlram em S8 .liar com os ini migos mai ores dos nos- sos povas, q ue s io 0 rl cismo, o co!onia lismo 0 i mperia· l ismo. 05 paVOS Ifriclnos exigem. IIOJIIC gem d esta Assemblel. que ela Mau. IS .utores desses KfIf. na l uta con tra a invasor. para preservar a i ndependentia e ull i dade naci onais. Mas, seria urn c ri me p ara a Afric il mi sti r p assivamente a do sol o an golano pe las racistas. A R epu· b lica P opul ar de Mo,ambique, t ruto da luta he r oic a e Yito· ri osa do povo do nosso l erntorio, 0 q ue slg· nifica do nossa continente. UGOLA: D PR'IC I PIO FUN DAMENTAL EA INDEP£lIDlN(IA (OMPllTA f a Republica Po pular de A ngola. cuja resis18 n cia h e- vern o de c1 que ha· viam subscrito. tnulJipli cando acl os de ag ressa o e de vi ole cia e tema n do im po r a s ua em luanda . al ra- ves do le rror. f inalmente, l endo fr a cassa· do 0 seu Int en lo de conq ui s- lar l ua nda p ela ab an· dona r am os reu s lu ga r es no qu e eonhec iam as su as zo nas de a poio. A este respeit o. a nossa con sidera de g rande i mport anci a qu e sej a ouvido 0 teslem UA ho da SWAPO, s6 pela d os f anfoches com a Africa do Sui nil r epr emo a as Com- bat ent es d ll Liberdlde nl Na- m ibia. Koje. loma-se dlro p ara 0 mu ndo, q ua is sio as em e quem defende I I nde pendfncfa de Angela. Aparece-nos 0 Movi- mento Popu lar paril a tiber - de A ngoll - MPLA - c omo unica q ue defende a s olo pimo co ntll a ag ressao estrangeira; e II Republi ca Po pular de An gol a que t radul -- no pll no In- te rno no p llno das int emlcion. is - I soberanil do povo angolano. Fal. r, ho le. de de uniao nationa l, com di ngen. t es que tr llXe ra m is tr o pas s ul'africanas, 0 me llTl o que fal ar de un idade e indepeden cia com a Africa do SuI ra cista . Ao aliar·St cem 0 l nim/ go - 0 ml ior inimigo da Africa - estes dirfgentes pe rderam o d ir eito de sa senfar com os a fri ca n os. A d. Unidad. Afri cana nao pode - sem vio· lar a SUI carta e manchar I di gnidade da Afri ca - con· vidar age nfes dJ Atria do Sui I toma r lugar nma As · s emblei a, qu e r epr esent, I Afri ca I nde pendent. e os Ide. is saorados pelos quais a Afri ca luta e morre. Oesejamos, ao mesmo tern· p!). expri mir Ol n ossus ¥otoI 5J1lCerOS para que 0 resulta· dos de31a E xlraordina· r ia cont r ibuilm para 0 cada Vfll maior cia unidade entr e os nossus pavos . c on1- titua urn p asso em trente i1i lu la pela tota l da Af rica . O ue nGS seja .p ermitido, ainda, exprimir a nossa Sati s- nos e ncont rarm os na nova E ti6pia, na £t i6p ia lO ' tialist a q ue ro mpe om 0 feu· dalis mo e av an,il na via da independ@ntia real e da Ii· berdade. . (). Pib do apartheid. s imb o lo ' da inloler ancl a. do dogmai ismo raci st a. constitui um inimigo jurado dos p ovos de Afrlci!. Ao mesmo lempo, o seu reg ime opr e5sivo jamB is e sco ndeu a sua politica .gres iva . T ropas sI/J·afrtcanI S par· ti ci param em con· tra 0 nosso po vO. ilO lo ngo da co lon ial po r1 ugue· 0 colonialismo port ug u8s toi vergo nhosamente derro fa· do pelos no nos povos Ilrqn os. (OOIDEI&I EVtI(OS · COItIl I81mIO IMPEliAUSTA o Pnaidenle da FIlELDIO ,. da Republlc. P lJ1IlI lar fif'. loo;ambiqne, Samora l Uoi!e!l Machel. ao !ado do Prel!idenlf' etiope briWRdeiro Tt'ferj Benti. q1l8Jldo n:eebia bonra" II1mt_ .. .". ehewad.. a Acli. "heb.. cldllde onde .. eaU- Auemblefa AD re tzar, pell p rime!ra vel nl SUI ist6ria, Uml ses- s ao apesar de fo das as maflobriis dHal 6rias e tenfil fi vas de im pedir • reu- n ilo, a A frici mosfra que . esfi conscienfe da ' graYidad e do problema de que Infrenfa a d esafi o mlior da sua hist6ria. D esejamos a gradecer a Sua E xcel e ncia Tefe ri Bente, Pre· side nte do Conselho M ililar Ad ministrativ o Pro vison o da Etiopia. a p ro n lidao com q ue o seu pa IS 0 seu povo e 0 seu G Ol/erno, se mobilizaram para tria r as que per m tiram a d esta reu· ) mao, No seU discurso de -ab er . tu ra . deu a l od os 1\ 6 pam que possamos en- c ontra r pommos encontrar 0 c aminho real que p om conlri bul ' p ala CORlO· dos nossos Eslados. p ar a d das nos · SiH indepelldenciaSr p ar a , e da nom Africa deJlruid a pelo toloniali5mo t 915: A NO DE HAlOES VIlOI"S PARA A 'FRIU Excel!nci as: o an qu e aca ba de fi ndar, foi um an o de gra nde! vil rl as p ara Afr ica. 1915 v iu, sucessiVamenle. a proc l ama · ao da ds t e· pub lica P opular de q ue. da Republica -d e Cabo V erde. Republi ca Oemocra· lica dr Sao T ome e Pr incipe. Em11 de Hovemb ro de 197 5, com a da R epu· b lica Popular de A ngola, t er· minava a longa era da d omi· olonial porfuguesil em Africa. E sfas vi f6 ri as, aos sacrificios dos po. vos dominado s pelo co lon ia· Us mo portug ues, sio, ta mb"", as vif6rias de t eda a slio ill vil6rias de lod a a H manidade progressisla. A ... _" fu ndamental qut. se pia i noSSI Organill,io , como c oord.e nar os e lfo,",os pa ra fner face a Igrenio su l·lf ri can. im perialista con· llif i ' epDblica Popular de An gola. Nio te mos d6vid ls de q ue . cantra 0 colo ni alismo portu· g ues , consider a sed dever - e d ever de tod os os pows de Afr ica - m obilizn is ener· gias do n osso contin8lfte. as- sim como a pelar i Huma n o dia 11 de Novembro dt 1915, data da dit te pub lica P opular de An· gola . e um dia de vit oria pm lodos os pOVOi de Africa e do M undo q ue co nnosco lu l aram pel os mesmOJ object ivos. Seri. d. tlSperor Clue 0 inimigo reo _igncltse .. derNtol Que auistiue, passi- yo..,ente, • do soberania dos po- vos? Nao. Mois do que ingenuida de. seria um. falta 9,ay. poro com os nossos POYOS, s. ocreditassemos nos boa, do inimigo. o iniftligo Ilia muda 0 1U0 notu re.a . SO mudo a sua tci ctica . S eria de espet ar q ue 0 In mig o se re sign am a de r rota? Ou assisti5se. pa!Sivaml!nte, a da dos POYOS? Nao do que ingenuid i de . ser ia um a l alla grave p ara co m 05 n oss s po· IIO!, 5e acreditAsse mo s ntH boas inlencoes dD inimigo. o inimigo nao muda i sua nal urm. So mud a a sua tac tica. N io .nos su rpree nd e. po r islO, iI direcla da Atrica do Su I. a ilgr e ssao des- cafil da 8 q ue 0 p ais do < apar· theid 5e entrega contra 0 flOVO a ngol ano. E• logic. del oPlessao e da .gressao . A I:j. da lIitorla d os povas. 0 i ni - migo responde ra com ma no· va v aga de tr im e5 ma is s an· guinarios; respon de ra tom a escalada da vi o lencia r emio· naria. '0 povo .ngol i no sai ra, fina me nte vito rio so. Te mperado po r treze inos d l uta cons· l il nl e. ilcliVii e consequenle c on lr il as co· lo nia i s portu guesas. 0 POliO a ngolano, s ob i do M. Pl.A ., segurmente. 0 invam eslrBngei ro e 01 seus , llados. f I Re pu blica P op u lar de Angol a qlJe pode um vaslo movi men to p ara iI i nde· pendenciil au pilri iI in du· pensavel n aclo- n al. edg&nci . fu ndam ental pif'i I da pal no paiS !. pm ie inl ciar it r e- na tion al. Eell q ue pode org ilni lir am pl. tren· Ie lIalr i 6li ca q ue une, para altm das l act oes po 1ificas, lodos os an golanos si ncero!, t "IItpo de nos colthecePIIIOi ,",,"ante, d. pocIermos lObar COIn . qUeM contor no luta os inimi gol da Africo. t tempo - • creftl os que nOs ia tardomos um pou- co - de que a .0'& do Africo se erga poro ccntde no, ill ift'¥.,GO estrontei,. eapoia" COIIIO no poslado. aquelea qu e" bateIn • ...,mbam pelo ll berdade e pe lo dlgnldade do Africa. Este • 0 pr ........ principal q ue nos temos a disc:utir Mlta ... io extroOf- dinciria. d ade progre.nisla para pres· lar loda iJ ilj u diJ ao pavo· ir- mao e a Re publi ca Po pular de A ngolil . Ao dizer isto, '0 l ancar este a pe lu. na o somos animido! por meros .ient imemos de fra· t ernidade em aos nos" 5 0$ irmaof angola no!). f i1 no'! · sa p ro p ria i ndependencia que asia em causa . £ a pr 6pr ia Africa q ue esta em j ogo. E a p ro p ria Africa que e sta • SIU inv a dida. A ssi slimos. ne ste momento, a p rimeira gra n de f entativa li b erIa de de Af rica. 0 i nimi go es1a a p or a prOVd it nom capacidadl' de r es i sl@ntia a suI · ·afriCind , E . dizemos que a A fr ica do S uI e um destaca· menlo do imp eria· lismo inlernacio nal p ara des· f ruir a Afr ica. Se nao t ormo.! ca p aze.l de nos o por, com vi· gor e unida d e, a pr esenfe agr essao, estaremos a en co- raj ar 0 inimigo racista a in- vadir·nos. um por um. e, SU o cessivamente, ocupar partes dialiria d. OV ,\ r6i ca encontr ou 0 apoi cres· cente da Af ri ca e . do M undo, q uem represent a, verd adeira· mente. os inleresses do pov o ango lano. a sua lIonlade in· que branlhel de IndependA , c ia tota l e compl et •. A fRElIMO e a Republica Popular de apoia· ram a auinalufll dos Acordos de Alvor. porque eles consa gravam 0 principio funda· menial de I ndependencia N c lonal. estabelecendo, par isso, a data de 11 de H ovem· b ro de 1975. A FREli MO e a trepUbli Co P opular de jj. lando da sua eXile - r i!ncia. apoiaram consiste nt mente a politica de unidade nacional em Angola e a ell de um acordo entre , os va · rios movimento que 3e .apre· senlavam como movimenlos de na don a l. Na conjuntura angolana de entao, 0 acordo entre a Ires com vista il fOI ' de um Governo dil uniao nat i onal. aparecia como a unica forma de giuanlir 0 . principio f undamental, a tnde· Ilend@ncia. r etirando ao coto· nizildor 0 argumenfo de que nao havia interlocutor N este contexto . nos conside · ramos q ue a minatura dos A wdos de Alvor consliiuiu um PalSO pOlitlV O no processo Of' do lo l onialismo em Angolcl e, por lamenLe, a da Unidade Ailicana ' exprlmiu D seu atord o. C edo. porem. a sua i mple- enconlrou dificulda- des. A quel es que, duran1e a lut a armada . se haviam dis· linguido pela sua passivida· de perante 0 i nimigo direc· 10, 0 (olonialiJmo porlugue3, iI tornar impossl. vel 0 funciona mento do Go· 6 overno de T ransi,ao, renun· dando, d esta forml , a pro pria d 05 Acor dos de Alvor. o objec!ivo era cla ro: re t rar· se para. a pa rti r do e xte- rior, organiza r u ma of ens iva destruidora. cri ar a justifica- para uma i nvasao do fer· rit6rilt. E , e aS3im que nOl \' e- mDS numeros iiS. dola- del s de u rn malerial mod emo. que ja ma i aparecera du rante a iuta contra 0 colonialismo, fam a sua no terri· Iori o angola no. Ao mesmo te mpo. no Jul do Pars. ilS fantoches ab riam camnho aos invilsores su l ·africa - no s q ue com um poderoso iJ OIID.1I LUU ComA IMPUIAUSMO C omo em 1963, momento da sua esfa pri mei · ra Jessao e xmo nfin6r ia dew! constituir u rn momento "to de u nidade e de l ul a. f tem po de nos conh ecer· m os reill menl e, de p odermos s aber c om quem co nt ar na l ula os inimioos da Afri ca. E te mpo - e cremos que n61 ja tar damos um pou· co - de q ue I voz da Africa se ergl pam tandeMr a in- mio estr angei,. e a po ia r. como no pessado, aqueles qu e se batem e tom bam pela Ii· Il pela dignidade da A. luto contta 0 fOcismo 0 diICfi mi - raciel ; fu ta qualquer forma de cokmiali smo cOMtitul hoje, um ponto de principio f ... ndomen tal. dum * olic., - ct s de ntro do non o O,go .. contor· m e' .ern elCfit., no prOprhl COtto do Orga· n izacOo do u " ldo e Africa ftG A tem, poi., 0 dev., de cond. ... " a be1' ta e- daram t' nte , .. sto agresseo.. It.. Africa rem 0 dever d. t odos aq ll cles qUe abrb om cominho Q in.,41Ha inimiga, os troidores da Africa - que bio hesitoroftl em se aliar com .. illitfti", moiores do. nossos pcwos, que l ao 0 rocia- mo. 0 colo rti alfsmo _ 0 imperiolhMo. sena l bel ieo, ilsr eo e te rres· Ire, ocupavam l ar g as f aixas do l e(fil6rio angolano. qU8 hoje se enconlram sob a ma directa, como 0 caso de Sa da 8itodeira. cujo governador milifar e urn coro- nel sol·afri cano de nome Muller . o obj edivo desta nao le li mil., p orem. ao f er· ri tOrio angola no. Neste mo· mento, os combatentes da SWAPO eslao a ser persegui- dos e a tacados pel as tropas su I·africanas, a colabo· . das forcas fllnloches AfriclI. f.sI e 6 0 p robl ema p rin- ci pal que n Os tem ol I di ttu- tir n esta 1e ssio exfraordin'- r ia , E ce ria que devem os e.l pe· la r tenla li Y ls de ilu d fr 0 pro· b lema re al seme ando a c on- fu sao. T em·se pr etendido pOr em paR elo a agressao da Africa rIG SUI e a ajudl que 0 MPtA d os palses soli- di rios na Jtlfa pela Indepen- dan cil National. Al g uns, ao m esmo 10 ponfa de propor q ue I Af rica do Sui so se reo fi re - ou s6 reti re IS $lias f o"as, as su s tropas de in- vilsio - se os palses solidi· rios com a luta de msarem 0 seu iluxflio. N6s queremos dizer que a lutil conlra a agressao su l·africana n io 6 negociavel e que em nenhuma circunstaneia a Africa deve luitlr Irocar I rndepen· dan cil de Angola. contra 0 direito soberano da Republi· ca Popular de Angola de es- fabelecer intemacio· nais e receber auxflio exte- rior para defender a sua P6- tria invadid •. A ajuda que 6 dada, hoje, pelos parses progressistas, e nomeil da menle pelos paises socialistas, inscrev8-se na mellTla linhl da ajuda frater· nal que estes parses concede· . ram dUlinte a luta armada COIItra 0 eolonialismo porfu. goes, continua I conceder, hoje, tqueles que l utam con- tra 0 colonialismo, con tra 0 racismo e contra ci i mperia. lismo que °estao agredindo a ·Africa. Estll IIjudll nao eonstitui no- v idade pari da ferrit6rio ocupadas pailS tro· pas sul·africanas. e est a a Oniea Repdblica reconh eadll por um largo numero de par-. ses da comunidade intema- cion al, r econhecimento que se . alarga cada elia e Ihe confer. um estatufo diplom6tico inter- na eional de Estado soberano. E estl RepU bli ca doflda de . Capital, Insignia a Hino - slmbolos da sob e- Rnia que substituiu, no terri- t 6rio de Angola, col onial porluguesa_ &POlO 1 JUSTA lOTA DO POYO AllGOUMO ExceJancias: . Conscienfe aos seus cleve- . res para com os poYOS irmias . de Afr ica. a RepUblica Popu- lar de patfici pa neJfa . conf etincia parll encon· trar, ·em concerto com go- vemos african05, como no pas· . sado. as formas de desenvol- Serio um crime para a Africa OIsisti, passiYOlllente a do 1010 angolano pelol fortas rocista.. A Republica Popular de fruto do luta heroica • yitoriosa do poYO contra 0 coIoltialismo portuguil, consldera leu 4fn'er - • deY.r de tocIos OS poy .. de Africa - mobilisor as .... rgias do "OlIO contineR", otli", como opela, ia Huma1tided. prot res· aista para prestar tocIa a ajuclo GO poYG- -Innia • .. RepUblica Popala, d. Angola. Unidade Africana, (Djo (omi- te de canllHlou - e continua a cana lilar -:- IS a rmis envildiS petos palses Ifri canos e SGc ia listas; a rmas que cantribuiram para tornilr eficaz e yiforioso 0 com bate dos povos contra 0 coloni,lis· mo po rtuga4s. A pr6 pria da Unldade Africanll lem i voca· de enviar aos paises socialislas para soll ti- la r 0 da .juda, mate- riill e moral, na luta em II es!rangei ra em Africa. Mas, a d. Unidade Africana nun ea en- viou uma pari I Africa Sui para p edir Ijllda. Q uem i nvoca uma p reten· SI . meap part I Indepen- dAncia de Angola. par calIS. deso ajuda dot parses soda· listasI Yo justamenfe os pai· ses i mper ialis!as que du ra nte todo 0 perl odo coloni al fo m e- teram uma aju da ma leri al 10 c ol onia rlSmo port gl l8S. Estranha esla, de Ulfi ma hora , pel. b erdade d Ol pov os. B es n ao b esHa m, quais gendarl!1es do m llOd o. em in lervir, intl mi dar, ag redi t. Pre'endem difar a polltica a fri ca n.. e nao he sitlm em mer pre s- soe s sabre 0$ parses africa- ROS pa ri que nio r econhesam a t.p4b1ica Popu lar de An· gola, e gritam q ueremos q ue (I col onialismo portug ues c on- t in ue em An gol a, que 0 povo ingolano c ont in ue dominadQ pel o . Enviam os seus em in6 ri os ifr aves da Africa, internndo grossei ra · mente nos a mmtos afriClnos e pretendendo teletoman dar as nassas deasies. H6 s6 Ulna RepObllea em Angota, a Rep6blica Pop ula r de Ang ola, Que dirige 0 com· ba te do paV !! a ngo l ano pela d as pa rcellS do Sell ver 0 combate pell rndepen- denci a e tiberdade em Africl. Fa l ar das 'enl atins de re- a pa rti r da A frica do SuI. nao cormi 1ui . hoJe, · fI· gura de re l6rica. A q ue p esl sobre n6s , extre· mamen le grave e exige ItGio corajosa e sacrlffaos. A Republic a P opular de . nao em col ocar t odos os meias de que dispiie ao da Atria. pela causa da Liberdade e de pendincill de Angol •• pe la pr6 pria Republica Yopular de Angela. na,justa tuta contra I agressao esttangeifl . A 'arefa a ssim. e a de ajudar 0 povo a ngola no, ajudar a Re publica Popu lar de Angola, e nao I de iI su bsfituir a esmo. Nenhu· ma ajuda ou da dl Unldade A fr i- ca na na Republica Popular de Angola. Esfldo soberl no, pa . d era te r lug ar sem qu e. pre- viam enfe, 0 GoYemo angal lno determi ne os termcs dessa parficipa,aO:: . Q ue rem os , 1n es de t el'lhi- nl r, saud ar p arl iwla rmente 0 Presi dente Auosti nho Neto, P resi dente do MPlA 6 da Re · pub lica Po pula r de Ang ola, e e xprimir-Ihe, mais uma vel. 0 nosso e a nossa soli- d ariedade fa ta l. Q ue a povo an golano sa/bl que no s eu ju s!o combate enco ntrar a, sempre. a l poio dM povos da A f rica que querem L i- b erdade e iI Independencia. Oue a VOl d, Africa Un/ dl se e rga, bern alto, pa ri condnar ilgressao da Africa do Sui, do i mpe ria lismo e S8U .s tantoche.s. e para a poiar , con· sequentem enfe, a Inde penden- ci. da An gol a. a Republica Popular de '(IVa I Independi n cia N a- tional. ViYa a da Un dade Afr icana. A luta confinu- ;

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E TEMP O DE QU E A VOZ DA AFRICA SE E GA AHA CONDENAR A INVASAO ESTRANGEIRA DE ANGOLA

l?ft/76 fJ . p.L _ declarou o P reside t s m o r Mochel em Adls-Abeba · Conform. Inuaci6mes na

nossa edi~ia de enlem. in· tlaimes, no presenle numero o discurso proferido pelo Pre­sidente da FREUMD e til Re· publica Popular de Mo~ambi · que, Samera Hoises MachI, por omiao u iberhlra u I Assembleia blraordiuria de Cheles de Estallo til Orgilnill~io da Unidade Alri· cana - QUA - no detllflr tla qaal loi debalitlo I pr .. blella angolano. 0 lexlo '1-queJa inlerYenCio, , • se­guinle:

uSua Excelencia Idi Amin, Presidente em exercicio da Organila~ao d'a Unidade Afri· cana: Suas excel@ncias, Che·

Oesejamos, aqui. prestar a nOlla homenagem vibrante d05 esto r~os, i dedica~o e ao ~spirit" de sacrificio de to· dos aqueles Que. peiil sua con· tribl1i~ao, alargaram as fron­leiras da liberdade; em Africa.

o combate travado - nao e demais lembra·lo, no mo· mento em que parcelas do nosso continente conti nuam dominadas - toi um longo e arduo combale.

Contra a justi~a da nossa causa, contra a vOlltade e de· tllrmina~io dos nossos povos, erguiam-se as armu podero­sas CGm Que as iniOligos da Africa armavam 0 bra,o do coloniil lismo portugu8s. A nos­Si experiAncia demonstrou

Contra a iUltl~a da nossa CClusa, COlI- . tra a yontade • determino~ia dos ..... s POVOI, erguiom-.e as annal pod.rosas COllI qUe 01 inimigos da Africa amlGYam 0 bra­~o do colonialismo portugues. ... nossa ex­periencia demonltrou que os esfor~s do colon-ialismo portuguea s6 cOMegulCHlt au. sistir gra~lIs a ajuda exterior, .. ajuda de­quele. a quem interessaya a mallUte~ao do colonialismo.

fes de fllado e de Govemo dos palses membros da Orgl' niza~ao da Unidade Africana; Minhas senhoras e meus se­nbore~:

Oese}amos, em primeiro lu· oa r, apresenlar as nossas sauda~es a fodos O~ (hefes de Esfado e de Governo. as· sim como a tod05 os delega· dos aqu i presentes 8, alrav6s deles, aos seus povos.

que os eJfo~os do colonia lis­mo portugu8s s6 conseouiam subsis!!r gll~s • Ijuda exte· rior. a ajuda daqueles I quem inleressilva a manute~o do colonialis(IIo. Entre lodos. des· taca'S6 a Africa do Sui racis­tar verdadeiro bastiao da opreSSio no nosso conlinenle; pais eujapolitica tem como pedra angular iI pretensa in· ferioridad do homem afric" no: pals em que um GovernQ compesto exclasfnmente de· branco1 - representando os Ieus interesses,.. enquanto gru· 110 racial - eprime. humllba e d;scrimina os homens, em fun~o da tor da pele.

• . Organiza~ao dil Unidade African. nao deve surpreen· der a agressao dlrecta da Africa do SuI contra a Repu· bllca Popular de Angola. Des­de a sua funda~ao. em 1963. i nom Organiza,io denun· ciou 0 regime racisla sul·afri· cilno como um Governo des· p6tico de uma minoriil contra os povos afrlCinOs, nao so da Africa do SuI. como de toda it Afri ca.

E m forum inlernationais - em particular no seio da Organiza,io 'das NiI, iies Uni· das - 0 grupo . fricano, em conjunfo com os palSes asia­licos e socialistils, filz votar a eondena~ao do regime da Africa do SuI. apesar do apolo que Ihe prestaVim os seu! aliados oei enlais.

A ItIIl contra 41 Flasmo e a discrimina~ao rlcial~ I luta conn qualquer forma de co­lonialismo constitui, hoje, um ponto de prillciplo fundamen· ta l. um dOl alicerces dentm da nossa OrganizB~o. contor­me vem escrito nl pr6pria Carta cia Organiza~o dl Uni· dade Afrielna.

A Africa tem, pois. 0 dever de condenar, abertl • clara· mente, e~ .gressao. A Afrlc. tem 0 dever .de condenlr to­dos aqueles que Ibliram ca· minhD ~ Invasi,o inlmiga, -os traidores dil Afrlu -'- que nio hesitlram em S8 .liar com os inimigos maiores dos nos­sos povas, que sio 0 rlcismo, o co!onialismo • 0 imperia· lismo.

05 paVOS Ifriclnos exigem. IIOJIIC

gem desta Assemblel. que ela Mau. IS .utores desses KfIf. •

na luta contra a invasor. para preservar a independentia e ullidade nacionais.

Mas, seria urn crime para a Africil mistir passivamente a vio la~ao do solo angolano pelas for~as racistas. A Repu· blica Popular de Mo,ambique, truto da luta heroica e Yito· riosa do povo m~ambicano

do nosso lerntorio, 0 que slg· nifica do nossa continente.

UGOLA: D PR'ICIPIO FUNDAMENTAL E A INDEP£lIDlN(IA (OMPllTA

f a Republica Popular de Angola. cuja resis18ncia he-

verno de Transi~aQ c1 que ha· viam subscrito. tnulJipli cando aclos de agressao e de violen· cia e temando im por a sua domina~ao, em luanda. alra­ves do lerror.

finalmente, lendo fracassa· do 0 seu Intenlo de conquis­lar l uanda pela lo r~a. aban· dona ram os reus lugares no

que eonheciam as suas zonas de apoio. A este respeito. a nossa de/ega~o considera de grande importancia que seja ouvido 0 teslemUAho da SWAPO, s6 pela colaborl~ao dos fanfoches com a Africa do Sui nil repremo aas Com­batentes dll Liberdlde nl Na­mibia. Koje. loma-se dlro para 0 mundo, quais sio as for~s em presen~a e quem defende I Independfncfa de Angela. Aparece-nos 0 Movi­mento Popular paril a tiber­fa~ao de Angoll - MPLA -como • unica organill~o que defende a solo pimo contll a agressao estrangeira; e II Republica Popular de Angola

• que tradul -- no pllno In­terno • no pllno das rela~es intemlcion. is - I soberanil do povo angolano.

Fal.r, hole. de Go~rnlt de uniao national, com dingen. tes que trllXeram is tropas sul'africanas, ~ 0 mellTlo que falar de unidade e indepen· dencia com a Africa do SuI racista.

Ao aliar·St cem 0 lnim/go - 0 mlior inimigo da Africa - estes dirfgentes perderam o direito de sa senfar com os africanos.

A OrganlZl~o d. Unidad. Africana nao pode - sem vio· lar a SUI carta e manchar I dignidade da Africa - con· vidar agenfes dJ Atria do Sui I tomar lugar nma As· sembleia, que represent, I

Africa Independent. e os Ide.is saorados pelos quais a Africa luta e morre. Oesejamos, ao mesmo tern·

p!). expri mir Ol nossus ¥otoI 5J1lCerOS para que 0 resulta· dos de31a Se~ao Exlraordina· ria contribuilm para 0 refo~ cada Vfll maior cia unidade entre os nossus pavos. con1-titua urn passo em trente i1i

lula pela independ~cii total da Africa.

Oue nGS seja .permitido, ainda, exprimir a nossa Satis­fa~aopor nos encontrarmos na nova Eti6pia, na £ti6pia lO'

tialista que rompe om 0 feu· dalismo e avan,il na via da independ@ntia real e da Ii· berdade.

. (). Pib do apartheid. simbolo' da inloler ancla . do dogmaiismo racista. constitui um inimigo jurado dos povos de Afrlci!. Ao mesmo lempo, o seu regime opre5sivo jamBis escondeu a sua politica .gres· siva. Tropas sI/J·afrtcanIS par· ticiparam em ope~oes con· tra 0 nosso povO. ilO longo da domjna~ao colonial por1ugue· ~ . 0 colonialismo portugu8s toi vergonhosamente derrofa· do pelos nonos povos Ilrl· q nos.

(OOIDEI&I EVtI(OS· COItIl I81mIO IMPEliAUSTA

o Pnaidenle da FIlELDIO ,. da Republlc. P lJ1IlI lar fif'. loo;ambiqne, Samora lUoi!e!l Machel. ao !ado do Prel!idenlf' etiope briWRdeiro Tt'ferj Benti. q1l8Jldo n:eebia bonra" II1mt_ .. .". ehewad.. a Acli. "heb.. cldllde onde ~e .. eaU- • Auemblefa Ex~.or.

AD re tzar, pell prime!ra vel nl SUI ~ ist6ria, Uml ses­sao ext1ilordiD~ria. apesar de fodas as maflobriis dHal6rias e tenfilfivas de impedir • reu­nilo, a Africi mosfra que. esfi conscienfe da ' graYidade do problema • de que Infrenfa a desafio mlior da sua hist6ria.

Desejamos agradecer a Sua Excelencia Teferi Bente, Pre· sidente do Conselho Mililar Administrativo Provisono da Etiopia. a pronlidao com que o seu pa IS 0 seu povo e 0 seu GOl/erno, se mobilizaram para triar as condi~oes que perm I· tiram a reilliza~o desta reu·

) mao, No seU discurso de -aber. tura. deu ori enta~Oes a lodos 1\6 pam que possamos en­contrar solu~oes, pommos encontrar 0 caminho real que pom conlribul ' pala CORlO·

l ida~ao dos nossos Eslados. para d consohda~ao das nos· SiH indepelldenciaSr par a , consolida~ao e emantipa~ao da nom Africa deJlruida pelo toloniali5mo

t915: ANO DE HAlOES VIlOI"S PARA A 'FRIU

Excel!ncias: o an que acaba de findar,

foi um ano de grande! vila· rlas para Africa. 1915 viu, sucessiVamenle. a proclama· ao da tndepend~ncia ds t e·

publica Popular de Mo~mbi que. da Republica -de Cabo Verde. d~ Republica Oemocra· lica dr Sao Tome e Principe. Em 11 de Hovembro de 1975, com a proclilma~o da Repu· blica Popular de Angola, ter· minava a longa era da domi· na~ao olonial porfuguesil em Africa.

Esfas vif6ri as, alcan~das gra~as aos sacrificios dos po. vos dominados pelo colonia· Usmo portugues, sio, tamb"", as vif6rias de teda a ~Iricil . slio ill vil6rias de loda a Hu· manidade progressisla.

A ... _" fundamental qut. se pia i noSSI Organill,io , como coord.enar os elfo,",os para fner face a Igrenio sul·lfrican. imperialista con· llif i ' epDblica Popular de Angola.

Nio temos d6vidls de que

.

cantra 0 colonialismo portu· gues, considera sed dever -e dever de todos os pows de Africa - mobilizn is ener· gias do nosso contin8lfte. as­sim como apelar i Humani·

o dia 11 de Novembro dt 1915, data da pro( lama~ao dit tepublica Popular de An· gola. e um dia de vitoria pm lodos os pOVOi de Africa e do Mundo que connosco lularam pel os mesmOJ objectivos.

Seri. d. tlSperor Clue 0 inimigo s~ reo _igncltse .. derNtol Que auistiue, passi­yo..,ente, • actuo~iio do soberania dos po­vos? Nao. Mois do que ingenuidade. seria um. falta 9,ay. poro com os nossos POYOS, s. ocreditassemos nos boa, inte~Oes do inimigo.

o iniftligo Ilia muda 0 1U0 noture.a. SO mudo a sua tcictica.

Seria de espetar que 0 In j· migo se resign am a derrota? Ou assisti5se. pa!Sivaml!nte, a acl(J8~ao da ~oberilnia dos POYOS? Nao mai.~ do que ingenuidide. seria um a lalla grave para com 05 noss s po· IIO!, 5e acreditAssemos ntH boas inlencoes dD inimigo.

o inimigo nao muda i sua nalurm . So mud a a sua tac tica. Nio .nos surpreende. por islO, iI interven~ao direcla da Atrica do SuI. a ilgressao des­cafilda 8 que 0 pais do <apar· theid ~ 5e entrega contra 0

flOVO angolano. E • logic. del oPlessao e da .gressao. A I:j. da lIitorla dos povas. 0 ini­migo respondera com ma no· va vaga de trim e5 mais san· guinarios; respondera tom a escalada da violencia remio· naria.

'0 povo .ngolino saira, fina l· mente vitorioso. Temperado por treze inos d luta cons· lil nle. ilcliVii e consequenle conlril as lor~as ~rmadas co· loniai s portuguesas. 0 POliO

angolano, sob i difec~ao do M.Pl.A., recha~8ril . segura· mente. 0 invam eslrBngeiro e 01 seus , llados.

f I Republica Popular de Angola qlJe pode Iiln ~a r um vaslo movimento para iI inde· pendenciil au pilri iI indu· pensavel recon(; ilia~ao naclo­nal. edg&nci. fundamental pif'i I restlura~o da pal no paiS ! . pm ie inlciar it re­constru~io national. E ell que pode orgilnilir ampl. tren· Ie lIalri6lica que une, para altm das lactoes po1ificas, lodos os angolanos sincero!,

t "IItpo de nos colthecePIIIOi ,",,"ante, d. pocIermos lObar COIn . qUeM contor no luta ~"tro os inimigol da Africo. t tempo - • creftlos que nOs ia tardomos um pou­co - de que a .0'& do Africo se erga poro ccntdeno, ill ift'¥.,GO estrontei,. eapoia" COIIIO no poslado. aquelea que " bateIn • ...,mbam pelo llberdade e pelo dlgnldade do Africa. Este • 0 pr........ principal que nos temos a disc:utir Mlta ... io extroOf­dinciria.

dade progre.nisla para pres· lar loda iJ iljudiJ ao pavo·ir­mao e a Republica Popular de Angolil.

Ao dizer isto, ' 0 lancar este apelu. nao somos animido! por meros .ientimemos de fra· ternidade em rel a~ao aos nos" 50$ irmaof angola no!). f i1 no'!· sa propria independencia que asia em causa . £ a pr6pria Africa que esta em jogo. E

a propria Africa que esta • SIU invadida.

Assislimos. neste momento, a primeira grande fentativa liberIa de ferolonila~ao de Africa. 0 inimigo es1a a por a prOVd it nom capacidadl' de resisl@ntia a agre~sao suI· ·afriCind, E. dizemos que a Africa do SuI e um destaca· menlo avan~edo do imperia· lismo inlernacional para des· fruir a Africa. Se nao tormo.! capaze.l de nos opor, com vi· gor e unidade, a presenfe agressao, estaremos a enco­rajar 0 inimigo racista a in­vadir·nos. um por um. e, SU o

cessivamente, ocupar partes

dialiria d. OV,\

r6ica encontrou 0 apoi cres· cente da Africa e .do Mundo, quem representa, verdadeira· mente. os inleresses do povo angolano. a sua lIonlade in· quebranlhel de IndependA

, cia total e complet •. A fRElIMO e a Republica

Popular de MO~ilmbiqu.e apoia· ram a auinalufll dos Acordos de Alvor. porque eles consa gravam 0 principio funda· menial de Independencia Na· clonal. estabelecendo, par isso, a data de 11 de Hovem· bro de 1975.

A FREli MO e a trepUbli Co Popular de Mo~ambique. jj. lando a~ li~ij~ da sua eXile­ri!ncia. apoiaram consistente· mente a politica de unidade nacional em Angola e a bu~· ell de um acordo entre ,os va· rios movimento que 3e .apre· senlavam como movimenlos de liberfa~ao nadonal.

Na conjuntura angolana de entao, 0 acordo entre a Ires Organila~oes, com vista il fOI '

ma~ao de um Governo dil uniao national. aparecia como a unica forma de giuanlir 0

. principio fundamental, a tnde· Ilend@ncia. retirando ao coto· nizildor 0 argumenfo de que nao havia interlocutor lI~ndo.

Neste contexto. nos conside· ramos que a minatura dos Awdos de Alvor consliiuiu um PalSO pOlitlVO no processo Of' liquida~ao do lolonialismo em Angolcl e, por i~o . corte(· lamenLe, a Organtza~ao da Unidade Ailicana 'exprlmiu D

seu atordo. Cedo. porem. a sua imple­

menta~ao enconlrou dificulda­des. Aqueles que, duran1e a luta armada. se haviam dis· linguido pela sua passivida· de perante 0 inimigo direc· 10, 0 (olonialiJmo porlugue3, come~aram iI tornar impossl. vel 0 funciona mento do Go·

6overno de T ransi,ao, renun· dando, desta forml, a propria implemenla~ao d05 Acordos de Alvor.

o objec!ivo era claro: reti· rar·se para. a partir do exte­rior, organizar uma of ens iva destruidora. criar a justifica­~ao para uma invasao do fer· rit6rilt. E, e aS3im que nOl \'e­mDS fo~a5 numerosiiS. dola­dels de urn malerial modemo. que ja mai aparecera durante a iuta contra 0 colonialismo, fam a sua apari~io no terri· Iorio angola no. Ao mesmo tempo. no Jul do Pars. ilS

for~as fantoches abriam cami· nho aos invilsores sul·africa­nos que com um poderoso iJr·

OIID.1I LUU ComA IMPUIAUSMO

Como em 1963, momento da sua funda~io, esfa primei· ra Jessao exmonfin6ria dew! constituir urn momento "to de unidade e de lula.

f tempo de nos conhecer· mos reillmenle, de podermos saber com quem contar na lula co~fr1 os inimioos da Africa. E tempo - e cremos que n61 ja tardamos um pou· co - de que I voz da Africa se ergl pam tandeMr a in­mio estrangei,. e apoiar. como no pessado, aqueles que se batem e tombam pela Ii· berdad~ Il pela dignidade da

A. luto contta 0 fOcismo • 0 diICfimi­"~ao raciel ; ~ futa ~ntro qualquer forma de cokmialismo cOMtitul • hoje, um ponto de principio f ... ndomental. dum * olic.,­ct s dentro do non o O,go .. lso~ao. contor· me' .ern elCfit., no prOprhl COtto do Orga· n izacOo do u "ldo e AfricaftG

A ~trica tem, poi., 0 dev., de cond . ... " a be1'ta e- daramt'nte, .. sto agresseo.. It.. Africa rem 0 dever d . ~ndettar todos aqllcles qUe a brbom cominho Q in.,41Ha inimiga, os troidores da Africa - que bio hesitoroftl em se aliar com .. illitfti", moiores do. nossos pcwos, que l ao 0 rocia­mo. 0 colortialfsmo _ 0 imperiolhMo.

senal belieo, ilsreo e terres· Ire, ocupavam largas faixas do le(fil6rio angolano. qU8

hoje se enconlram sob a ma domina~ao directa, como ~ 0

caso de Sa da 8itodeira. cujo governador milifar e urn coro­nel sol·africano de nome Muller.

o objedivo desta alian~1 nao le limil., porem. ao fer· ritOrio angola no. Neste mo· mento, os combatentes da SWAPO eslao a ser persegui­dos e atacados pel as tropas su I·africanas, gra~as a colabo· . ra~jo das forcas fllnloches

AfriclI. f.sIe 6 0 problema prin­cipal que nOs temol I dittu­tir nesta 1essio exfraordin'­ria,

E ceria que devemos e.lpe· lar tenlaliYls de iludfr 0 pro· blema real semeando a con­fusao. Tem·se pretendido pOr em paR elo a agressao da Africa rIG SUI e a ajudl que 0

MPtA receb~ dos palses soli­dirios na Jtlfa pela Indepen­dancil National. Alguns, ao mesmo 10 ponfa de propor que I Africa do Sui so se reo fire - ou s6 retire IS $lias fo"as, as su s tropas de in-

vilsio - se os palses solidi· rios com a luta de liberta~ao msarem 0 seu iluxflio. N6s queremos dizer que a lutil conlra a agressao sul·africana nio 6 negociavel e que em nenhuma circunstaneia a Africa deve luitlr Irocar I rndepen· dancil de Angola. contra 0

direito soberano da Republi· ca Popular de Angola de es­fabelecer rela~oes intemacio· nais e receber auxflio exte­rior para defender a sua P6-tria invadid •.

A ajuda que 6 dada, hoje, pelos parses progressistas, e nomeildamenle pelos paises socialistas, inscrev8-se n a mellTla linhl da ajuda frater· nal que estes parses concede·

. ram dUlinte a luta armada COIItra 0 eolonialismo porfu. goes, • continua I conceder, hoje, tqueles que lutam con­tra 0 colonialismo, contra 0 racismo e contra ci imperia. lismo que °estao agredindo a

·Africa. Estll IIjudll nao eonstitui no­

vidade pari • Organila~io da

ferrit6rio ocupadas pailS tro· pas sul·africanas. e esta a Oniea Repdblica reconheadll por um largo numero de par- . ses da comunidade intema­cional, reconhecimento que se . alarga cada elia e Ihe confer. um estatufo diplom6tico inter­naeional de Estado soberano. E estl RepUblica doflda de . ~stitul~o, Capital, Insignia a Hino - slmbolos da sobe­Rnia que substituiu, no terri­t6rio de Angola, • prese~ colonial porluguesa_

&POlO 1 JUSTA lOTA DO POYO AllGOUMO

ExceJancias: .

Conscienfe aos seus cleve- . res para com os poYOS irmias . de Africa. a RepUblica Popu­lar de Mo~mbique patficipa neJfa . confetincia parll encon· trar, ·em concerto com ~s go­vemos african05, como no pas· . sado. as formas de desenvol-

Serio um crime para a Africa OIsisti, passiYOlllente a yiola~iio do 1010 angolano pelol fortas rocista.. A Republica Popular de ~o",blque, fruto do luta heroica • yitoriosa do poYO ""o~ambicano contra 0

coIoltialismo portuguil, consldera leu 4fn'er - • deY.r de tocIos OS poy .. de Africa -mobilisor as .... rgias do "OlIO contineR", otli", como opela, ia Huma1tided. prot res· aista para prestar tocIa a ajuclo GO poYG­-Innia • .. RepUblica Popala, d. Angola.

Unidade Africana, (Djo (omi­te de Uberta~ canllHlou -e continua a canalilar -:- IS

armis envildiS petos palses Ifricanos e SGcialistas; armas que cantribuiram para tornilr eficaz e yiforioso 0 com bate dos povos contra 0 coloni,lis· mo portuga4s.

A pr6pria Orgln iza~io da Unldade Africanll lem i voca· ~io de enviar delega~iies aos paises socialislas para sollti­la r 0 ~o da .juda, mate­riill e moral, na luta em II dQmina~ao es!rangeira em Africa. Mas, a OrgJni~ d. Unidade Africana nunea en­viou uma del.~io pari I

Africa ~ Sui para pedir Ijllda.

Quem invoca uma preten· SI .meap part I Indepen­dAncia de Angola. par calIS. deso ajuda dot parses soda· listasI Yo justamenfe os pai· ses imperialis!as que durante todo 0 perlodo colonial fome­teram uma ajuda malerial mati~a 10 coloniarlSmo portu· gll8S. Estranha justiflta~ao

esla, de Ulfima hora, pel. I~

berdade dOl povos. Bes nao besHam, quais gendarl!1es do mllOdo. em inlervir, Imea~r.

intlmidar, agredit. Pre'endem difar a polltica african.. e nao hesitlm em mer pres­soes sabre 0$ parses africa­ROS pari que nio reconhesam a t.p4b1ica Popular de An· gola, e gritam queremos que (I colonialismo portugues con­tinue em Angola, que 0 povo ingolano continue dominadQ pelo imperi a lismo~ . Enviam os seus emin6rios ifraves da Africa, internndo grosseira· mente nos ammtos afriClnos e pretendendo teletomandar as nassas deasies.

H6 s6 Ulna RepObllea em Angota, a Rep6blica Popular de Angola, Que dirige 0 com· bate do paV!! angolano pela tiberfl~ das parcellS do Sell

ver 0 combate pell rndepen­dencia e tiberdade em Africl.

Falar das 'enlatin s de re­coloniZl~o a partir da Africa do SuI. nao cormi1ui. hoJe,·fI· gura de rel6rica. A amea~iI que pesl sobre n6s , extre· mamenle grave e exige ItGio corajosa e sacrlffaos.

A Republica Popular de . Mo~ambique nao hesitar~ em colocar todos os meias de que dispiie ao servi~o da Atria . pela causa da Liberdade e 'n~ dependincill de Angol •• pela pr6pria Republica Yopular de Angela. na,justa tuta contra I

agressao esttangeifl. A 'arefa assim. e a de ajudar 0 povo angola no, ajudar a Republica Popular de Angola, e nao I de iI subsfituir a esmo. Nenhu· ma ajuda ou interven~o da Organiza~ao dl Unldade Afri­cana na Republica Popular de Angola. Esfldo soberlno, pa. dera ter lugar sem que. pre­viamenfe, 0 GoYemo angallno determine os termcs dessa parficipa,aO:: .

Queremos, 1n es de tel'lhi­nlr, saudar parliwlarmente 0

Presidente Auostinho Neto, Presidente do MPlA 6 da Re· publica Popular de Angola, e exprimir-Ihe, mais uma vel. 0 nosso apre~o e a nossa soli­dariedade fatal. Que a povo angolano sa/bl que no seu jus!o combate encontrara, sempre. a lpoio dM povos da Africa que querem • Li­berdade e iI Independencia. Oue a VOl d, Africa Un/dl se erga, bern alto, pari conde· nar • ilgressao da Africa do Sui, do imperialismo e S8U.s

tantoche.s. e para apoiar, con· sequentemenfe, a Independen­ci. da Angola. a Republica Popular de ~ngola.

'(IVa I Independincia Na­tional.

ViYa a Organiza~o da Uni· dade Africana.

A luta confinu- ;