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E S T A T U T O DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS CRIOULOS Aprovado em 27/10/34 e reformado em 12/10/42, 21/08/59, 28/03/63, 07/10/66, 13/10/67, 14/12/92, 04/06/93, 10/02/2004 , 19/07/2011 e 22/02/2017. TÍTULO I - DA CONSTITUIÇÃO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E ADMINISTRAÇÃO Art. 1º - A Associação dos Criadores de Cavalos Crioulos, fundada sob os auspícios da Associação do Registro Genealógico Sul Riograndense, em 28 de fevereiro de l932, na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, passa a denominar-se "ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS CRIOULOS", (ABCCC). Art. 2º - A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos é uma Associação de fim não econômico, reger-se-á pelo presente ESTATUTO e pelas disposições legais vigentes no país, aplicáveis à espécie. Art. 3º - A Associação tem sua sede, administração e foro jurídico na cidade de Pelotas, comarca do mesmo nome, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, situada à Avenida Fernando Osório, 1754-A, Pelotas, RS. CAPÍTULO II DA DURAÇÃO E EXTINÇÃO Art. 4º - A Associação, de conformidade com a lei, tem personalidade distinta da de seus Associados e a sua duração é estabelecida por tempo indeterminado. Art. 5º - A Associação somente será extinta em caso de insolvabilidade absoluta, comprovada judicialmente e a extinção só será efetivada por deliberação tomada em Assembleia Geral, convocada especialmente para esse fim. Parágrafo único – Para deliberar sobre a extinção da ABCCC será necessário que estejam presentes ou representados na Assembleia referida

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E S T A T U T O DA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS CRIOULOS

Aprovado em 27/10/34 e reformado em 12/10/42, 21/08/59, 28/03/63, 07/10/66, 13/10/67, 14/12/92, 04/06/93, 10/02/2004 , 19/07/2011 e 22/02/2017.

TÍTULO I - DA CONSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E ADMINISTRAÇÃO Art. 1º - A Associação dos Criadores de Cavalos Crioulos, fundada sob os auspícios da Associação do Registro Genealógico Sul Riograndense, em 28 de fevereiro de l932, na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, passa a denominar-se "ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS CRIOULOS", (ABCCC). Art. 2º - A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos é uma Associação de fim não econômico, reger-se-á pelo presente ESTATUTO e pelas disposições legais vigentes no país, aplicáveis à espécie. Art. 3º - A Associação tem sua sede, administração e foro jurídico na cidade de Pelotas, comarca do mesmo nome, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, situada à Avenida Fernando Osório, 1754-A, Pelotas, RS.

CAPÍTULO II

DA DURAÇÃO E EXTINÇÃO

Art. 4º - A Associação, de conformidade com a lei, tem personalidade distinta da de seus Associados e a sua duração é estabelecida por tempo indeterminado. Art. 5º - A Associação somente será extinta em caso de insolvabilidade absoluta, comprovada judicialmente e a extinção só será efetivada por deliberação tomada em Assembleia Geral, convocada especialmente para esse fim. Parágrafo único – Para deliberar sobre a extinção da ABCCC será necessário que estejam presentes ou representados na Assembleia referida

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neste artigo, pelo menos 2/3 (dois terços) da totalidade dos Associados que se encontrem em pleno gozo de seus direitos, para que suas decisões tenham eficácia e validade jurídica.

CAPÍTULO III

DOS FINS DA ASSOCIAÇÃO

Art. 6º - A Associação, cuja atuação é de âmbito nacional, tem como finalidades principais, além de outras que possam vir ao encontro de suas atividades, as seguintes: I - congregar os criadores de cavalos da Raça Crioula; II - organizar e manter o Registro Genealógico da Raça Crioula bem como o Stud Book Brasileiro da Raça Crioula e seus respectivos regulamentos; III - estimular e fomentar, por todos os meios ao seu alcance, a criação intensiva e extensiva de equinos da Raça Crioula, procurando sua padronização através da difusão e do emprego dos mais modernos métodos de seleção; IV - organizar anualmente, além das "Exposições Oficiais de Equinos Crioulos", campeonatos, certames, torneios, marchas de resistência ou outras quaisquer iniciativas que visem manter sempre forte o elo entre os criadores da raça, dentro de um salutar sistema de competições zootécnicas ou funcionais; V - estudar, aprofundar e desenvolver todos os assuntos referentes à Raça Crioula, ao que consagrará todos os recursos aconselháveis e de que possa dispor; VI - promover entendimentos, acordos e convênios com os governos Federal, Estaduais e Municipais, para a execução de atividades relativas ao fomento e defesa da exploração da Raça Crioula. VII - Fomento e valorização à cultura; VIII - Incentivar e promover ações voltadas ao Bem Estar Animal. Art. 7º - A Associação poderá buscar, através de intercâmbios com entidades congêneres de outros países, o amplo debate e a maior uniformização possível na fixação do "standard" ou padrão de como deve ser o Cavalo Crioulo.

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CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO E RENDAS Art. 8º - O patrimônio da Associação é constituído por todos os bens móveis ou imóveis, direitos e ações que possua ou venha a possuir.

Parágrafo único – A diretoria é responsável pela guarda, manutenção e renovação do referido patrimônio, devendo apresentar prestação de contas ao final do mandato. Art. 9º - As rendas são formadas pelo produto das taxas de anuidade, taxas de remissão, joias de admissão, taxas de serviços, receitas dos empreendimentos sociais e das subvenções ou ainda de outros quaisquer subsídios oficiais ou particulares.

TÍTULO II - DOS ASSOCIADOS CAPÍTULO I

DAS CATEGORIAS

Art. 10 - Os Associados da ABCCC se distribuem nas seguintes categorias: I - Fundadores; II - Beneméritos; III - Honorários; IV - Remidos; V - Pleno; VI - Aspirantes. VII - Incentivo/Usuário; VIII – Contribuinte. Art. 11 - São Associados FUNDADORES os que tiverem assinado a ata de fundação da Associação, devendo constar seus nomes em quadro especial, guardado em lugar de honra, na sede da Entidade. Art. 12 - São Associados BENEMÉRITOS as pessoas físicas que, pertencendo ao quadro social, tenham prestado inequívocos e relevantes serviços à Associação. Art. 13 - São Associados HONORÁRIOS as pessoas físicas ou jurídicas, pertencentes ou não ao quadro social, que se hajam realmente distinguido pela prática de atividades que coincidam com os fins colimados pela Associação, mantendo-lhe efetiva colaboração.

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Art. 14 - São Associados REMIDOS os já existentes nesta categoria, admitidos nos termos dos Estatutos anteriores, e os que se remirem, na forma do art. 19º. Art. 15 - São Associados PLENOS os que pertencem à categoria dos Contribuintes, contemplada no Estatuto anterior e os que forem admitidos de acordo com este Estatuto, correspondendo-lhes o pagamento da joia de admissão e o das anuidades. Art. 16 - São Associados Aspirantes os que, contando até 18 anos de idade, forem admitidos de acordo com estes estatutos. Parágrafo único - O Associado Aspirante ao completar 18 anos, passará automaticamente à condição de Associado Pleno. Art. 17 - São Associados Incentivo/Usuário todos aqueles que contribuírem com pagamento das anuidades estipuladas pela Diretoria Executiva, não superior a 80% (oitenta por cento) da anuidade estabelecida para os associados plenos, usufruindo de até 50% de desconto na inscrição de eventos promovidos pela ABCCC. Parágrafo único – Os associados a que se refere este artigo não gozarão dos direitos expressos no art. 27 I,II, VII, VIII. Art. 18 - São Associados Contribuintes todos aqueles que possuem até dez (10) animais de propriedade, que pagarem as anuidades estipuladas pela Diretoria Executiva, as quais não serão superiores a 80% (oitenta por cento) da anuidade estabelecida para os associados plenos, caso o associado venha a ser proprietário de mais do que 10 (dez) animais, automaticamente será reclassificado para sócio pleno ou aspirante. Parágrafo único – Os associados a que se refere este artigo não gozarão dos direitos expressos no art. 27 I,II, VIII.

CAPÍTULO II

DA ADMISSÃO E RESPONSABILIDADES Art. 19 - Poderão ser Associados da ABCCC todas as pessoas físicas ou jurídicas interessadas direta ou indiretamente na criação ou no desenvolvimento da Raça Crioula. Art. 20 - Os Associados Beneméritos e os Associados Honorários serão admitidos observando-se os seguintes requisitos:

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I - proposição subscrita pela Diretoria ou por um número de Associados não inferior a 20 (vinte), contendo circunstanciada exposição dos merecimentos do candidato; II - a indicação será submetida a apreciação de uma Reunião de Diretoria; III - entrega, pelo Presidente da Associação, do DIPLOMA DE ASSOCIADO BENEMÉRITO e DIPLOMA DE ASSOCIADO HONORÁRIO, respectivamente, ao Associado que for admitido ou ao seu representante. Art. 21 - Para o ingresso na categoria de Associado Remido, proceder-se-á da seguinte forma: I - preenchimento da proposta elaborada pela Associação; II - apreciação, pela Diretoria, na primeira reunião seguinte à data da entrega da proposta, considerando-se aceito o candidato que obtiver o voto favorável da maioria dos membros presentes; III - comunicação ao candidato aceito através de correspondência indicando o endereço do site para informações acerca do Estatuto e demais regulamentos que regem a entidade; IV - pagamento da taxa de remissão correspondente à 50 (cinquenta) anuidades vigentes na data de aprovação; Parágrafo único - Se o candidato já pertencer ao quadro social, poderão ser dispensados os requisitos exigidos por este artigo, com exceção da taxa de remissão, que será cobrada com um decréscimo de 1% (um por cento), por cada ano que possua na condição de Associado; Art. 22 - Para o ingresso na categoria de Associado Pleno serão observadas as exigências do artigo anterior, executando-se o que se refere à taxa de remissão, impondo-se o pagamento da joia de admissão. Art. 23 - Para o ingresso na categoria de Associado Aspirante serão observadas as exigências do artigo 19, executando-se o que se refere à taxa de remissão e impondo-se o pagamento de 50% do valor vigente da joia de admissão. Art. 24 - O valor da taxa de remissão, joia de admissão, anuidades e taxas de serviço, será estabelecido pela Diretoria, podendo ser alterado sempre que este órgão julgar necessário. Art. 25 - Os Associados não terão nenhuma responsabilidade subsidiária pelas obrigações contraídas pela Associação.

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CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES Art. 26 - Salvo o expresso em contrário, o disposto neste Capítulo aplica-se a todos os Associados, sem distinção de categoria a que pertençam. Art. 27 - São direitos dos Associados: I - Tomar parte nas reuniões de Assembleia Geral e emitir o seu voto sobre os assuntos submetidos a deliberação; II - votar, desde que maior de 16 anos e ser votado, desde que maior de 21 anos; III - consultar a Associação, através de seus órgãos competentes, sobre qualquer assunto relativo à Raça Crioula inclusive solicitar informações CADASTRAIS referentes à possibilidade de transações de animais da raça; IV - inscrever, no Stud Book Brasileiro da Raça Crioula, os animais de sua propriedade, contanto que satisfaçam as exigências do respectivo Regulamento, bem como requisitar certificados de registro ou "pedigrees" desses animais; V - alvitrar e propor à Diretoria, aos Conselhos e às Assembleias Gerais, por escrito, quaisquer medidas que julguem úteis aos fins da Associação; VI - recorrer à Diretoria, posteriormente ao Conselho Consultivo e em última instância à Assembleia Geral, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de ciência, das penalidades impostas pela Diretoria, pela Comissão de Provas Funcionais e pelo Conselho Deliberativo Técnico, nos termos dos Regulamentos de Provas Funcionais e do Registro Genealógico da Raça Crioula, tendo referido recurso efeito suspensivo; VII - pagar a metade dos valores estabelecidos para as taxas de serviço do Registro Genealógico; VIII - solicitar à Diretoria que convoque a Assembleia Geral, de acordo com o estabelecido neste Estatuto. IX - Se Associado Aspirante, pagar a metade do valor da anuidade do Associado Pleno. Parágrafo único - Para serem exercidos os direitos constantes deste artigo, ficam os Associados sujeitos aos limites e restrições que constarem de

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regulamentação. Art. 28 - Os Associados Remidos estão isentos do pagamento da jóia de admissão e das anuidades. Art. 29 - São deveres dos Associados: I - cumprir fielmente as disposições estatutárias, regulamentos, resoluções, avisos e ordem de serviço, bem como os preceitos do Regulamento do Registro Genealógico e do Regulamento de Provas Funcionais; II - pagar pontualmente quando Associado Pleno ou Aspirante as anuidades estabelecidas pela Diretoria. III - aceitar e exercer, com zelo e dignidade, os cargos para os quais for eleito; IV - dar aviso da alteração de seu endereço, ou de quaisquer dados relativos ao arquivo de Associados; V - solicitar por escrito, à Diretoria, a sua exoneração de Associado, bem como o retorno ao quadro associativo sendo este condicionado ao pagamento de uma anuidade vigente; VI - concorrer com animais de sua propriedade, inscritos no Stud Book Brasileiro da Raça Crioula, às Exposições, Feiras e demais certames patrocinados pela Associação, observando as respectivas exigências; VII - abster-se de qualquer manifestação ou discussão de assuntos de caráter político, religioso ou racial, nas dependências da sede social ou onde a Associação se fizer representar. Art. 30 - Só podem reivindicar e exercer os direitos conferidos por este Estatuto, os Associados que observarem fielmente os deveres que por eles lhes são impostos. Art. 31 - Ao inscreverem seus animais no Stud Book Brasileiro da Raça Crioula, os Associados submetem-se, em absoluto, ao regulamento do Registro Genealógico e às resoluções dos órgãos competentes, renunciando a toda e qualquer ação contra a Associação perante qualquer juízo. Art. 32 - Os Associados Beneméritos e os Associados Honorários, que já pertenciam ao quadro associativo, quando forem agraciados com os respectivos Diplomas, gozarão dos mesmos direitos inerentes à categoria a que pertenciam

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Art. 33 - Ressalvado o disposto no artigo anterior, os Associados Honorários, somente quando pessoas físicas e quando residentes no país, poderão emitir o seu voto sobre os assuntos submetidos à deliberação por Assembleia Geral e poderão ser votados e exercer cargos eletivos, excetuando-se os de Presidente e Vice-Presidente da Associação. Art. 34 - Os Associados Honorários que não pertenciam ao quadro associativo estão isentos do pagamento da joia de admissão e anuidades. Art. 35 - O Associado, não importando a que categoria pertença, que usar dos préstimos da Associação para os quais são estabelecidas "taxas de serviço", ficarão a elas sujeitos. Art. 36 - Perderão a condição de Associado: I - aquele que se exonerar espontaneamente; II - o Associado, que por motivo não justificado, deixar de efetuar o pagamento de uma anuidade ou quaisquer outra taxa devida à Associação; III - o que praticar atos ou ações prejudiciais aos interesses e fins da Associação, assim julgados por Assembleia Geral, salvo os casos expressos no Regulamento do Registro Genealógico da Raça Crioula e Regulamento de Provas Funcionais, que serão resolvidos pela Diretoria, pelo Conselho Deliberativo Técnico e Comissão de Provas Funcionais. Parágrafo Único - Antes de ser decidido o caso pelo órgão competente, será dada oportunidade ao Associado, enquadrado nas letras b, c, deste artigo, de apresentar por escrito sua defesa encaminhando-a no prazo de quinze dias, contados da data de ciência, à Diretoria.

TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Art. 37 - São órgãos da Associação: I - a Assembleia Geral; II - a Diretoria; III - o Conselho Deliberativo Técnico; IV - conselho Fiscal; V - conselho de Planejamento;

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Art. 38 - Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal serão eleitos por voto secreto, na Assembleia Geral de que trata a letra “a” do Artigo 38, e exercerão o seu mandato por dois anos, podendo ser reeleitos uma vez para outro mandato de igual período. § 1º - A eleição poderá ser feita por aclamação, em caso de Chapa Única, a critério da Assembleia Geral; § 2º - Os cargos eletivos, que serão exercidos sem remuneração, não poderão ser acumulados pelo mesmo associado, salvo os casos previstos por este Estatuto.

CAPÍTULO I

DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 39 - A Assembleia Geral será constituída por todos os Associados que estejam em pleno gozo de seus direitos estatutários, ressalvado o disposto no artigo 31. Art. 40 - A Assembleia Geral reunir-se-á: I - ordinariamente, a cada ano, para: a- tomar conhecimento do Relatório do Presidente; b - discutir e votar o parecer do Conselho Fiscal sobre o balanço e contas do exercício anterior; c - eleger e empossar os membros da Diretoria e Conselho Fiscal, quando for o caso. d - extraordinariamente, nos casos previstos neste Estatuto, sempre que convocada pelos órgãos competentes.

SEÇÃO I

DA CONVOCAÇÃO

Art. 41 - Dentro do limite de suas atribuições estatutárias, são competentes para convocar a Assembleia Geral: I - o Presidente da Associação; II - a Diretoria;

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III - o Conselho Deliberativo Técnico; IV - o Conselho Fiscal; V - o Conselho de Planejamento. Art. 42 - Além dos casos de sua competência, a Diretoria deverá convocar a Assembleia Geral quando solicitada, através de petição devidamente fundamentada, por uma quinta parte dos Associados, pelo menos. Art. 43 - Se dentro do prazo de 30 (trinta) dias não for convocada pela Diretoria a Assembleia referida no artigo anterior, compete ao Conselho Fiscal, no mesmo prazo, convocá-la. Art. 44 - A convocação para a Assembleia Geral será enviada por informativo oficial da Associação com um mês de antecedência, esclarecendo os objetivos da reunião, bem como o local, data e hora em que será realizada. Parágrafo único - Independente da comunicação de que trata este artigo e sempre que possível divulgar-se-á avisos de convocação, através dos órgãos de imprensa que tenham maior âmbito, procurando-se atingir maior número de Associados.

SEÇÃO II

DA ORGANIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO Art. 45 - Salvo o disposto no parágrafo único do artigo 5º, para que a Assembleia Geral funcione regularmente, em primeira convocação, é necessário que estejam presentes ou representados, pelo menos, 1/5 (um quinto) dos Associados. Parágrafo Único - Se à hora marcada não houver o "quorum" requerido, a Assembleia será realizada, uma hora após, em segunda e última convocação, com qualquer número de presentes ou representados. Art. 46 - Após a abertura dos trabalhos pelo órgão que a convocou, a Presidência da Assembleia passará ao Presidente da Associação ou ao Vice-Presidente, no impedimento daquele; na impossibilidade de um e outro, o plenário elegerá o Associado que deverá presidi-la. Art. 47 - Os Secretários da Associação serão os Secretários da Assembleia Geral; na falta de um ou ambos, o Presidente da Assembleia convidará, respectivamente, um ou dois Associados para secretariar os trabalhos.

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Art. 48 - Instalada a Assembleia, o plenário indicará dois Associados para que, em representação da mesma, examinem e assinem juntamente com o Presidente e os Secretários, a ata respectiva. Art. 49 - Para a validade das resoluções da Assembleia Geral, é necessário o voto favorável da maioria dos Associados presentes ou representados. § 1º – Para as deliberações referentes à alteração do Estatuto Social e destituição dos Administradores, será exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes à Assembleia, especialmente convocada para este fim. § 2º - Salvo a requerimento da mesa que dirige os trabalhos ou do plenário, solicitando votação secreta, o voto nas Assembleias será a descoberto. § 3º - O Presidente da Assembleia somente votará em caso de empate. Art. 50 - Os Associados da Associação só poderão ser representados na Assembleia Geral, por outros Associados e mediante procuração que especifique a que Assembleia se refere, e constando dos poderes expressos para deliberar e votar, com firma legalmente reconhecida. Parágrafo Único - O número de Associados ausentes que cada Associado presente pode representar é limitado em 3 (três).

SEÇÃO III

DA COMPETÊNCIA

Art. 51 - Além do já estabelecido, compete à Assembleia referida na letra “a” do artigo 38, examinar a prestação de contas e apreciar o relatório dos órgãos que findam seu mandato. Art. 52 - A Assembleia Geral, respeitadas as disposições deste Estatuto, decidirá soberanamente sobre os assuntos submetidos à sua deliberação, e suas decisões só poderão ser revogadas por outra Assembleia ou por disposição legal. Art. 53 - A Assembleia Geral não poderá discutir ou votar assuntos que não constem da "Ordem do Dia", detalhadamente expressa nos avisos de convocação. Parágrafo Único - Entretanto, se determinada matéria, não constante da "Ordem do Dia", for reconhecida como "de urgência" por 4/5 (quatro quintos) dos Associados presentes ou representados, poderá nela ser incluída,

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discutida e votada.

CAPÍTULO II

DA DIRETORIA Art. 54 - A Associação será administrada pela Diretoria, órgão executivo composto dos seguintes membros: I - Presidente; II - Vice-Presidente Técnico; III - Vice-Presidente de Eventos; IV -Vice-Presidente de Marketing; V - Vice-Presidente Administrativo-Financeiro; VI - Vice-Presidente de Núcleos; VII - 1º Secretário; VIII - 2º Secretário; IX -1º Tesoureiro; X -2º Tesoureiro; Art. 55 - A Diretoria administrará a Associação de acordo com o presente Estatuto e os regulamentos existentes, ficando dentro das respectivas restrições, investidas de amplos poderes para praticar todos os atos de gestão.

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA Art. 56 - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que necessário, convocada pelos órgãos competentes. Art. 57 - As reuniões de Diretoria serão convocadas pelo Presidente, Conselho Deliberativo Técnico e Conselho de Planejamento, através de correspondência eletrônica , circunstanciando os motivos da reunião, se extraordinária, e com prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias da data em que será realizada. Art. 58 - A Diretoria, em suas sessões, deliberará com a presença, pelo menos, de 5 (cinco) membros. As deliberações deverão constar do respectivo livro de atas. Art. 59 - O membro da Diretoria, que sem motivo justificado, faltar a 3 (três) de suas sessões consecutivas, será considerada como renunciante, devendo sua vaga ser preenchida de acordo com o disposto neste capítulo.

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Art. 60 - Em caso de renúncia coletiva dos membros da Diretoria, observar-se-á o seguinte: I - O Presidente do Conselho Fiscal assumirá a Presidência da Associação; II - os demais cargos serão distribuídos entre os membros do Conselho Fiscal e Técnico; III - o Presidente convocará uma Assembleia Geral, no menor prazo possível, para que eleja e emposse os membros de uma nova Diretoria. Parágrafo único - Na hipótese prevista neste artigo, em caráter de urgência, as funções dos membros da Diretoria e dos Conselhos serão exercidos acumulativamente. Art. 61 - Salvo o disposto em contrário, em caso de renúncia simultânea de 4 (quatro) ou mais membros da Diretoria, o Conselho Fiscal, em caráter de urgência e cumulativamente, distribuirá os cargos entre os seus membros, convocando uma Assembleia Geral, no menor prazo possível, para que eleja e emposse o número necessário de Associados para ocupar a vaga dos renunciantes. Art. 62 - Em caso de renúncia de 3 (três) ou menos membros da Diretoria, simultaneamente aplicar-se-á no que couber, o disposto neste Capítulo, caso contrário os restantes convidarão o número necessário de associados para ocupar a vaga dos renunciantes. Art. 63 - A Diretoria compete, coletivamente: I - exercer a administração da Associação, observando as disposições estatutárias e regulamentares; II- reunir-se em sessão extraordinária sempre que convocada pelos órgãos competentes; III - colaborar com os demais órgãos da Associação no que por eles for solicitada; IV - aceitar ou rejeitar a entrada de novos Associados; V - autorizar que a Associação contraia empréstimos, quando superiores a 50% (cinquenta por cento) do total das anuidades, no exercício; VI - estabelecer o valor da taxa de remissão, joia de admissão, anuidades e taxas de serviço;

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VII - organizar o Regulamento Interno e alterá-lo sempre que necessário; baixar resoluções, avisos e ordens de serviço, visando facilitar a administração da Associação; VIII - propor à Assembleia Geral a indicação de Associados Beneméritos e Honorários, na forma do art.20; IX - nomear, substituir ou exonerar funcionários, necessários à organização e funcionamento dos serviços, fixando-lhes, mediante aprovação do Conselho Fiscal, os respectivos vencimentos; X - autorizar contratos, acordos ou convênios com entidades públicas ou privadas; XI - apresentar relatório bienal e balanço anual com parecer do Conselho Fiscal; XII - convocar os Conselhos, Deliberativo Técnico, Fiscal e Consultivo, sempre que julgar necessário; XIII - convocar a Assembleia Geral, além dos casos previstos neste Estatuto, sempre que julgar necessário.

SEÇÃO II

DO PRESIDENTE E DOS VICE-PRESIDENTES Art. 64 - Ao Presidente compete: I - supervisionar todos os serviços da Associação, imprimindo-lhes orientação administrativa coordenada; II - representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, não podendo, porém, transigir ou renunciar direitos, sem expressa autorização da Assembleia Geral; III - assinar, em nome da Associação, os acordos, contratos e convênios autorizados pela Diretoria; IV - delegar as funções de que tratam as letras b e c, deste artigo, a qualquer Associado estranho ou não, ficando porém sob sua inteira responsabilidade; V - encaminhar, executar e fazer executar todas as resoluções tomadas pela Diretoria, pelos Conselhos Deliberativo Técnico e Fiscal, Comissão de

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Provas Funcionais e pelas Assembleias Gerais; VI - presidir as sessões da Assembleia Geral; VII - assinar, juntamente com o Tesoureiro, os cheques e outros quaisquer documentos relativos ao movimento de valores; VIII - autorizar o pagamento das despesas da Associação, feitas pela Tesouraria. IX - assinar, juntamente com o Secretário, as atas das sessões de Diretoria, depois de aprovadas; X resolver, "ad-referendum" da Diretoria as questões urgentes, dando ciência a seus membros na primeira reunião que se realizar; XI - prestar à Diretoria, ao Conselho Deliberativo Técnico, ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Planejamento, ao Conselho Consultivo e à Assembleia Geral, as informações que lhe forem solicitadas; XIII - apresentar, junto com o relatório da Diretoria, minuciosa exposição das realizações de sua gestão; XIV - convocar, além dos casos previstos neste Estatuto e sempre que julgar necessário, a Assembleia Geral; XV - convocar as reuniões da Diretoria, do Conselho Deliberativo Técnico, do Conselho Fiscal, do Conselho de Planejamento e do Conselho Consultivo, nos termos do Estatuto e sempre que julgar necessário; XVI - desempenhar todas as funções que lhe são atribuídas pelo Estatuto. Art. 65 - Em caso de impedimento permanente ou de renúncia do Presidente, a Diretoria, convocada pelo Vice-Presidente admitido há mais tempo como Associado da ABCCC, elegerá dentre os Vice-Presidentes, o Presidente que completará o mandato. Art. 66 - O substituto eventual do Presidente será por este designado, dentre qualquer dos Vice-Presidentes. Art. 67 - Aos Vice-Presidentes compete, além das atribuições específicas de suas pastas: I - auxiliar o Presidente e substituí-lo em seus impedimentos;

II - assumir a Presidência da Associação, nas formas previstas nos artigos 63 e 64;

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III - no caso do item anterior, adotar medidas, ainda que não expressamente disciplinadas neste Estatuto, compatíveis com a realização dos fins sociais da Associação. Art. 68 – Os Vice-presidentes, até o final de cada ano, deverão apresentar um plano de ação e o orçamento anual de suas áreas respectivas; e a Diretoria, como um todo, deverá formular um orçamento anual que contemple as diretrizes propostas pelo Conselho de Planejamento, a aprovação dos atos e orçamentos de cada Vice-Presidência e a aprovação do orçamento anual da entidade. Art. 69 – Ao Vice-Presidente Técnico compete: I - presidir o Conselho Deliberativo Técnico;

II - coordenar as ações dos órgãos que executam funções essenciais da área técnica na Associação; III - integrar o setor técnico com as demais áreas de atuação da Associação. Art. 70 – Ao Vice-Presidente de Eventos compete: I - a direção de todos e quaisquer eventos oficiais da ABCCC, relativos às áreas de avaliação morfológica, funcional e de resistência do Cavalo Crioulo, inclusive os de abrangência nacional e internacional;

II - encaminhar anualmente ao Presidente, para apreciação da Diretoria, a programação, previamente aprovada pelo CDT, e posterior avaliação das atividades próprias de sua área; III - coordenar e supervisionar as atividades aprovadas para sua área; IV - propor a integração de atividades com as demais áreas ou órgãos da ABCCC; V - constituir e presidir comissão especializada em assuntos de sua área, em especial as Sub-Comissões de Provas Funcionais, de Paleteada, de Laço, de Rédeas, de Marcha de Resistência e de Jovens Crioulistas; VI - cooperar com os demais membros da Diretoria e Conselhos na consecução dos objetivos gerais da ABCCC; Art. 71 – Ao Vice-Presidente de Marketing compete: I - supervisionar todo serviço publicitário ou que divulgue a Associação;

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II - escrever e publicar artigos, em órgãos de imprensa, sobre assuntos que digam respeito à Raça Crioula, bem como aos fins da Associação; III - organizar e dirigir informativos que difundam os principais temas relativos a Raça Crioula e seu desenvolvimento; IV - solicitar aos demais órgãos da Associação quaisquer informações que julgue oportuno divulgar; V - promover entendimentos para obtenção de recursos junto a patrocinadores. Art. 72 – Ao Vice-Presidente Administrativo-Financeiro compete: I - coordenar e planejar, junto com a Superintendência e demais órgãos da Associação, as estratégias de gestão inerentes ao setor; II - integrar os setores administrativo-financeiros da Associação com a Diretoria. Art. 73 – Ao Vice-Presidente de Núcleos compete coordenar a relação institucional da ABCCC com os Núcleos de Criadores devidamente registrados na entidade, deliberando sobre todos os assuntos de interesse comum, em especial, a confecção de calendários integrados, convênios e realização de atividades e eventos de responsabilidade conjunta com o Presidente, Vices e demais membros da Diretoria.

SEÇÃO III

DOS SECRETÁRIOS Art. 74 - Ao 1º Secretário compete: I - superintender os serviços gerais da Secretaria, mantendo-os em dia, sendo responsável por sua organização geral; II - redigir as atas das sessões da Diretoria e da Assembleia Geral, assinando-as juntamente com o Presidente e com quem mais de direito,

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conservando em seu poder os respectivos livros; III - ocupar a Presidência da Associação no impedimento do Presidente e dos Vice-Presidentes; IV - manter em dia a correspondência da Associação, assinando a que for expedida, juntamente com o Presidente; V - apresentar à Diretoria, no fim da gestão, demonstrativo do movimento da Secretaria, para organização do relatório bienal; VI - dar ciência, juntamente com o Tesoureiro, aos candidatos aceitos no quadro social, fazendo as inscrições necessárias. Art. 75 - Ao 2º Secretário compete: I - auxiliar o 1º Secretário no que for necessário e quando solicitado por aquele; II - substituir o 1º Secretário em seus impedimentos.

SEÇÃO IV

DOS TESOUREIROS Art. 76 - Ao 1º Tesoureiro compete: I - supervisionar os serviços gerais da Tesouraria; II - supervisionar a arrecadação das contribuições dos Associados, bem como de quaisquer outras rendas eventuais da Associação, podendo inclusive fazê-lo através de outra pessoa ou de estabelecimento bancário, sempre sob sua responsabilidade; III - assinar com o Presidente, cheques e documentos relativos ao movimento de valores; IV - efetuar os pagamentos de todas as contas devidas pela Associação, sempre visadas pelo Presidente ou pelo seu substituto estatutário; V - apresentar à Diretoria balancetes trimestrais, balancetes anuais e o balanço final da gestão, sempre com um demonstrativo completo da

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situação financeira da Associação; VI - facultar ao Conselho Fiscal o exame de toda a documentação que lhe for solicitada; VII - propor à Diretoria as medidas que julgar convenientes para facilitar a arrecadação e aumentar as rendas da Associação. Art. 77 - Ao 2º Tesoureiro compete: I - auxiliar o 1º Tesoureiro no que for necessário, quando solicitado por aquele; II - substituir o 1º Tesoureiro em seus impedimentos.

CAPÍTULO III

DO CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO Art. 78 - O Conselho Deliberativo Técnico - CDT, órgão encarregado dos assuntos referentes ao Registro Genealógico da Raça Crioula, tem sua constituição, atribuições e funcionamento definidos em regulamento próprio, aprovado em Assembleia Geral e homologado pela competente autoridade federal. Art. 79 - A presidência do CDT será exercida pelo Vice-Presidente Técnico, a quem, além das atribuições regulamentares próprias, competirá: I - reunir o CDT com a Diretoria, com o Conselho Fiscal, com o Conselho de Planejamento ou com o Conselho Consultivo, quando qualquer destes órgãos assim o determinar; II - convocar a Assembleia Geral de acordo com este Estatuto, a critério da maioria simples dos membros do próprio CDT.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO FISCAL

Art. 80 - O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador das contas da Associação, bem como das atividades exercidas pelos seus órgãos. Art. 81 - O Conselho Fiscal é composto de três membros Conselheiros Fiscais.

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Art. 82 - As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas em sessões, nas quais é necessária a presença de todos os membros para que possa deliberar. Art. 83 - O Conselho Fiscal reunir-se-á sempre que convocado pela Diretoria, pelo Conselho Deliberativo Técnico ou por um de seus membros, e serão lavradas atas de suas sessões, redigidas e assinadas pelos três Conselheiros Fiscais. Art. 84 - Compete ao Conselho Fiscal: I - zelar pelo rigoroso e fiel cumprimento deste Estatuto; II - fiscalizar a arrecadação e a aplicação de todos os fundos pertencentes à Associação; III - acompanhar a atuação da Diretoria e do Conselho Deliberativo Técnico, convocando-os quando julgar necessários e cooperando com ambos no sentido dos objetivos devidos para que a Associação melhor possa atingir seus fins; IV - fiscalizar, quando julgar oportuno, qualquer órgão da Associação, podendo para isso solicitar os documentos necessários; V - convocar a Assembleia Geral sempre que entender conveniente; VI - dar parecer sobre os balancetes da Diretoria e sobre a prestação de contas no final de seu mandato, para ser apresentado à Assembleia Geral Ordinária; VII - reunir-se sempre que convocado pelos demais órgãos ou por um de seus membros; VIII - respaldar-se de auditoria externa sempre que julgar conveniente. Art. 85 - Em caso de renúncia ou impedimento permanente de um ou mais membros do Conselho Fiscal, a Diretoria convidará os Associados necessários para o preenchimento das vagas e convocará, no menor prazo possível, uma Assembleia Geral para eleger e empossar o titular ou titulares definitivos. Art. 86 - O Conselho Fiscal também deverá dar parecer sobre o relatório do Presidente e da Diretoria, a ser apresentado à Assembleia Geral Ordinária.

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CAPÍTULO V

DO CONSELHO DE PLANEJAMENTO Art. 87 – O Conselho de Planejamento é o órgão que tem a finalidade precípua de assessorar a Diretoria no permanente processo de estruturação das atividades-meio da Associação para com os seus Associados, viabilizando a concretização de projetos, infra estrutura, aquisições, direcionamentos futuros, estudos sobre a Raça Crioula, e, principalmente, fomentar a divulgação e inserção da marca e da Raça Crioula naquilo em que for do interesse da Associação, de acordo com os fins previstos no Capítulo III deste Estatuto. Art. 88 – O Conselho de Planejamento é composto por 5 (cinco) membros, dentre os quais os 3 (três) últimos ex-presidentes da Associação e 2 (dois) associados por estes convidados. Presidirá o Conselho o ex-presidente que mais recentemente houver exercido a presidência da ABCCC. Art. 89 – O Conselho reunir-se-á ordinariamente durante o mês de setembro de cada ano, e extraordinariamente por convocação do Presidente da Associação ou de qualquer membro do próprio Conselho. Art. 90 – Cabe ao Conselho a formulação das diretrizes e metas da entidade pelos próximos 6 (seis) anos, com objetivo de tornar mais perenes os atos de planejamento e gestão e promover a transição harmônica entre as administrações. Tais diretrizes devem ser submetidas à diretoria até o final de cada ano. Parágrafo Único – É ainda da atribuição do Conselho tomar conhecimento dos principais fatos administrativos e técnicos executados ou planejados pela Diretoria e pelo CDT, e manifestar-se sobre qualquer assunto que a Diretoria, a Comissão de Provas Funcionais ou o CDT lhe submeta à apreciação.

TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 91 - A Associação terá como símbolos a marca e o distintivo. Art. 92 - A Associação possui Regulamentos Internos para reger as disposições estatutárias bem como para os diversos serviços por ela mantidos.

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Parágrafo único - As resoluções, os avisos e as ordens de serviço poderão ser incorporadas ao Regulamento Interno e só perderão seu valor quando expressamente revogados. Art. 93 – A Associação relacionar-se-á com seus sócios e criadores diretamente, ou através dos Núcleos de Criadores de Cavalos Crioulos, devidamente reconhecidos e filiados nos termos do Regimento Interno. Os Núcleos filiados estão aptos a realizar provas e eventos oficializados pela ABCCC Art. 94 – Os presidentes de Núcleos de cada região delimitada pela Associação elegerão um Coordenador Regional, que deverá ser obrigatoriamente sócio da ABCCC. Parágrafo Único – Os Coordenadores Regionais serão referendados pela diretoria da ABCCC, e a ele são atribuídas funções de aproximação e intermediação entre os Núcleos de suas regiões, visando confecção de calendário consensual e planejamento de atividades integradas, bem como a função de interlocução dos Núcleos de Criadores com a ABCCC, seja diretamente ou através do Vice-presidente de Núcleos. Art. 95 - Excepcionalmente no biênio 2010/2011 o Conselho de Planejamento será composto por 6 (seis) membros, sendo 3 (três) ex-presidentes e 3 (três) associados, cabendo voto de minerva ao presidente do Conselho. Art. 96 - No caso de ser extinta a Associação, o seu patrimônio será entregue à Associação Nacional de Criadores – Herd Book Collares, com sede em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul que o utilizará, exclusivamente para premiar a Raça Crioula, na observância dos fins visados pela Associação. Parágrafo único - Todo o seu acervo referente ao Registro Genealógico será entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, de acordo com as disposições legais. Art. 97 - O presente Estatuto somente poderá ser alterado por deliberação da Assembleia Geral, e os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria, pelo Conselho Deliberativo Técnico e o Conselho Fiscal, dentro de suas competências, e a iniciativa de reforma caberá a qualquer dos órgãos da Associação.

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Art. 98 – O presente Estatuto, após sua aprovação por Assembleia Geral, será, para os devidos fins legais, inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, em Pelotas e serão impressos para distribuição aos Associados. Art. 99 – O presente Estatuto Social revoga o anteriormente registrado sob

n xxxx fl. xx livro x-xx em xx/xx/xxxx.

Pelotas, xx de XXXX

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Eduardo Móglia Suñe

Presidente