e-pnh pol Íti ca naci onal de hum ani...

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encontro é fundamental, pois se apoia em discussões am- plas. “Conhecer quem são os atores nos faz entender toda essa complexidade que é a Políca,” pontuou. Outra questão apontada no Colevo Nacional foi a mobili- zação das regiões na Semana Nacional de Humanização que vai ocorrer de 07 a 11 de abril em todo o País. Esta edição do e-PNH traz um apanhado das Oficinas de Pla- nejamento realizadas até ago- ra, propostas no Colevo Naci- onal de agosto de 2013 e que reuniram desde o fim do ano passado os apoiadores de cada uma das frentes de tra- balho e regiões da PNH, para sintezarem suas ações e, a parr delas, definir priorida- des e arranjos de trabalho. No fim de março acontece ainda a oficina da Rede HumanizaSUS e em seguida uma específica para tratar da sobre a comuni- cação da PNH. “Esse é um espaço para ava- ção da inteligência coleva.” A frase do coordenador da PNH na região sudeste, Pedro Ivo Freitas, abriu a roda de conver- sa realizada no Colevo Nacio- nal da PNH, nos dias 20 e 21 de fevereiro, em Brasília-DF. O encontro contou com a par- cipação do coordenador nacio- nal, coordenadores regionais e apoiadores da PNH de todo o País. Realizado duas vezes ao ano, o Colevo é espaço para discus- são e deliberação sobre as ações de humanização de abrangência nacional e tam- bém as realizadas em cada regi- ão. O contrato interno de gestão da PNH ( que inclui algumas ferramentas como o Mapa de Ações disponível em tempo real na RedeHumanizaSUS, os Planos de Ação de cada apoia- dor e regional, a matriz de mo- nitoramento,), os eventos reali- zados em 2013 e o estraté- gia de ação para 2014, a parr das Oficinas de Plane- jamento, foram pauta da reunião. “Na Coordenação Nacional, tenho a oportunidade de ser instrumento. Esse lugar per- mite experimentar o olhar sobre cada um de maneira diferente,” afirmou o coor- denador da PNH, Gustavo Nunes de Oliveira. O apoiador da PNH, Fábio Alves ressaltou que a PNH é uma políca importante pois traz um arranjo concreto de novos jeitos de se fazer saú- de. “É necessário chamar aten- ção para as arculações com as redes de atenção nos ter- ritórios,” afirmou o coorde- nador da Câmara Técnica de Formação e Pesquisa, Ricar- do Pena. Para a coordenadora adjunta da PNH, Cathana Freitas, o Inteligência coletiva em ação NESTA EDIÇÃO: CO 2 Ambiência 2 SE 3 NO 3 NE 4 CTFP 4 RHS 5 SUL 5 Erica Cristi- na Silva Bo- wes 6 NT 7 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO e-PNH 07 DE MARÇO DE 2014 EDIÇÃO178 BOLETIM ELETRÔNICO Encontro reúne trabalhadores da PNH das cinco regiões do País em Brasília

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encontro é fundamental, pois se apoia em discussões am-plas. “Conhecer quem são os atores nos faz entender toda essa complexidade que é a Política,” pontuou. Outra questão apontada no Coletivo Nacional foi a mobili-zação das regiões na Semana Nacional de Humanização que vai ocorrer de 07 a 11 de abril em todo o País. Esta edição do e-PNH traz um apanhado das Oficinas de Pla-nejamento realizadas até ago-ra, propostas no Coletivo Naci-onal de agosto de 2013 e que reuniram desde o fim do ano passado os apoiadores de cada uma das frentes de tra-balho e regiões da PNH, para sintetizarem suas ações e, a partir delas, definir priorida-des e arranjos de trabalho. No fim de março acontece ainda a oficina da Rede HumanizaSUS e em seguida uma específica para tratar da sobre a comuni-cação da PNH.

“Esse é um espaço para ativa-ção da inteligência coletiva.” A frase do coordenador da PNH na região sudeste, Pedro Ivo Freitas, abriu a roda de conver-sa realizada no Coletivo Nacio-nal da PNH, nos dias 20 e 21 de fevereiro, em Brasília-DF. O encontro contou com a parti-cipação do coordenador nacio-nal, coordenadores regionais e apoiadores da PNH de todo o País. Realizado duas vezes ao ano, o Coletivo é espaço para discus-são e deliberação sobre as ações de humanização de abrangência nacional e tam-bém as realizadas em cada regi-ão. O contrato interno de gestão da PNH ( que inclui algumas ferramentas como o Mapa de Ações disponível em tempo real na RedeHumanizaSUS, os Planos de Ação de cada apoia-dor e regional, a matriz de mo-nitoramento,), os eventos reali-

zados em 2013 e o estraté-gia de ação para 2014, a partir das Oficinas de Plane-jamento, foram pauta da reunião. “Na Coordenação Nacional, tenho a oportunidade de ser instrumento. Esse lugar per-mite experimentar o olhar sobre cada um de maneira diferente,” afirmou o coor-denador da PNH, Gustavo Nunes de Oliveira. O apoiador da PNH, Fábio Alves ressaltou que a PNH é uma política importante pois traz um arranjo concreto de novos jeitos de se fazer saú-de. “É necessário chamar aten-ção para as articulações com as redes de atenção nos ter-ritórios,” afirmou o coorde-nador da Câmara Técnica de Formação e Pesquisa, Ricar-do Pena. Para a coordenadora adjunta da PNH, Cathana Freitas, o

Inteligência coletiva em ação

N E S T A

E D I Ç Ã O :

CO 2

Ambiência 2

SE 3

NO 3

NE 4

CTFP 4

RHS 5

SUL 5

Erica Cristi-

na Silva Bo-

wes

6

NT 7

P O L Í T I C A N A C I O N A L

D E H U M A N I Z A Ç Ã O

e-PNH 0 7 D E M A R Ç O D E 2 0 1 4 E D I Ç Ã O 1 7 8

B O L E T I M

E L E T R Ô N I C O

Encontro reúne trabalhadores da PNH das cinco regiões do País em Brasília

P Á G I N A 2

Centro-Oeste

“A ocupação da PNH se

dá nos territórios, então

não vamos mais traba-

lhar com referências

estaduais, nosso grupo

de apoiadores cuidará

coletivamente do apoio

em cada Estado.”

Este será um dos princi-

pais diferenciais para o

trabalho da PNH em

2014 na região. Mori afir-

mou que o grupo conti-

nuará investindo na Câ-

mara Técnica de Humani-

zação e Mobilização para

o SUS (CTHMob-SUS)

com apoio mensal aos

estados de Goiás e Mato

Grosso, e perspectivas de

implantação em Mato

Grosso do Sul. Segundo

ela, uma novidade que

surgiu das oficinas de

planejamento da PNH foi a

percepção de que a região

norte e a região centro-

oeste tem muito em comum

(como um coletivo noroes-

te), com possibilidade de

reuniões conjuntas para dis-

cussão de desafios como os

vazios sanitários, o acesso ao

SUS na região de fronteira

com outros países. Esse espa-

ço agrega apoiadores das

redes, conselhos de saúde,

serviços, instituições ligadas

às populações vulneráveis

para debater os direitos dos

usuários no SUS e propor

melhorias, a partir da mobili-

zação desses diferentes ato-

res.

“Pudemos nos distanciar e

ver a dimensão do apoio.

ficou clara a importância de

se construir um contrato

interno de gestão, e planejar

não para que se enrijeçam as

ações, mas com a flexibilidade

de adaptar o apoio intensivo

ou extensivo conforme cada

realidade,” afirma Mori. A

oficina de planejamento da

região centro-oeste foi reali-

zada nos dias 24 e 25 de ou-

tubro em Brasília – DF.

E - P N H

Parte da equipe do Cole-

tivo Centro-Oeste

Ambiência

Apoiadoras da PNH na

frente de Ambiência

O ano de 2013 foi um divisor de águas para

a Frente de ambiência da PNH, com a reali-

zação da Formação em Ambiência na Saúde

para Arquitetos e Engenheiros de todo o

Brasil.

“Com ele conseguimos disseminar de ma-

neira inédita a diretriz nos territórios, mul-

tiplicar o conhecimento para profissionais

que hoje estão apoiando os serviços nos

territórios”, afirmou

a coordenadora da

Frente Mirela Pessa-

ti.

Segundo ela, a Ofici-

na de Planejamento

foi importante para

alinhar a Ambiência

como diretriz da

PNH, e tem os dis-

positivos como os

projetos cogeridos,

as oficinas de ambi-

ência, e a própria

discussão do projeto

arquitetônico em si.

O desafio agora é

consolidar a diretriz

nos territórios e

gerar interferência no

modo como os espa-

ços de saúde são dis-

cutidos e produzidos

no SUS.

“ Para 2014, vamos

continuar o apoio e

fortalecimento dos

apoiadores nos terri-

tórios, produzir uma

cartilha e o Caderno

HumanizaSUS Ambiên-

cia e articular com

outras áreas do Minis-

tério da Saúde para

induzir o financiamen-

to com a discussão de

ambiência nas faculda-

des de arquitetura”,

finalizou.

Ambiência

Sudeste

P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O 1 7 8

A oficina de Planejamento da PNH

na região sudeste foi realizada nos

dias 11 e 13 de dezembro em Vi-

tória – ES.

Nesse período, os apoiadores da

PNH deliberaram agendas estraté-

gicas para realizar apoio intensivo

no ano de 2014, para que desse

apoio surjam ou se fortaleçam

experiências exitosas.

“A prioridade é o apoio aos muni-

cípios e a regionalização, apoio às

redes de saúde, para que os siste-

mas deixem de ser municipalistas,

mas invistam em regionalização.

O que garante o serviço de saúde

integral é pensar regionalmente, dada

a dimensão geográfica de nosso país e

ao mesmo tempo, a quantidade de

municípios com população abaixo de

dez mil habitantes”, afirmou o coorde-

nador da PNH na região Pedro Ivo.

Segundo ele, um dos principais desafi-

os dessa regional é se pensar ações

que englobem todos os estados, pois

na PNH, até o ano passado, a região

sudeste era dividida em coletivos dife-

rentes, com coordenações diferentes.

“O apoio intensivo deve ser qualifica-

do, por meio da elaboração de planos

de trabalho e monitoramento contí-

nuo, para se produzir algo que interfi-

ra no SUS e aumente o acesso da po-

pulação”, finalizou.

Parte dos apoiadores da PNH na região

Norte A equipe do Coletivo Norte da

PNH conta com cinco consultores:

Jamison Pereira Nascimento, Rosá-

rio Maciel Portella, Patrícia Nien-

ow, César Gustavo Moraes , e é

liderada por Alexsandra Cardoso

Souza, há um ano e meio.

“O mais importante é o plano de

ação dos coletivos. O processo de

Cogestão incrível nesses espaços

foi um momento de quebra de

barreiras e determinamos que va-

mos trabalhar mais nas fronteiras,”

afirma Alexsandra.

Segundo a coordenadora a circula-

ção na região é complicada por

conta da baixa densidade demográ-

fica.

“Ainda temos o maior índice de

morte materno-infantil. Trabalha-

mos para mudar

essa realidade,”

ressaltou.

Em 2013 o Cole-

tivo Norte avan-

çou na Cogestão,

apoio da coorde-

nação estadual do

Humaniza SUS,

no Acolhimento;

atuação em Semi-

nários Macrorre-

gionais e Movimentos Sociais.

Alexsandra fala ainda dos princi-

pais desafios: a mobilidade para

dentro dos territórios; o fortale-

cimento de coletivos e a mudan-

ça de gestores frequentes.

“Vamos priorizar algumas ações

e assim, realizar um trabalho

mais coletivo para no território,” pontuou. O

foco do coletivo norte em 2014 será: Curso

de Formação em Acolhimento; Trabalho com

os povos ribeirinhos; a Atuação direta nos

Fóruns Perinatais, Saúde Indígena, Produção

Audiovisual e a Produção de artigos científi-

cos.

Parte da equipe do Coletivo Norte

Formação e Pesquisa

P Á G I N A 4 E D I Ç Ã O 1 7 8

Coordenada por Ricardo Pena

desde outubro de 2013, a Câma-

ra Técnica de Formação e Pes-

quisa da PNH é composta pelos

consultores:: Maria Cláudia Sou-

za Matias e Sérgio Aragaki. Em

2013, a prioridade foi: a forma-

ção de territórios.

“Voltamos nosso olhar para a

transversalização e o apoio

institucional,” afirmou Ricardo

Pena.

Esse ano a meta da equipe é mudar a for-

ma de fazer matriciamento e cuidar dos

resultados dos projetos em andamento,

tais como: Oficinas de Formação nas sete

estados do norte ; Oficina de Avaliação

no Rio Grande do Norte; Estágios de cur-

ta duração para trabalhadores do SUS;

Estratégias de discussão e inclusão de po-

pulações vulneráveis; Linha editorial da

PNH; Visitas Técnicas; Consolidação da

Política de Pesquisa.

“Nosso trabalho envolve os demais coleti-

vos e visa à propagação da Humanização.

O apoio aos Processos de formação, e a

populações vulneráveis nos ajudará a tran-

versalizar a Política, além de ser um espa-

ço propício para novos avanços.,” afirma

Pena.

Apoiadores da Câmara Técnica de Formação e Pesquisa

A oficina de planejamento

da macrorregião nordeste

aconteceu nos dias 20 e

21 de novembro de 2013.

O encontro contou com

a presença de consultores

dos Coletivos Nordeste I

e Coletivos Nordeste II,

Núcleo Técnico da PNH,

coordenação Nacional e

coordenadores de frentes

e das coordenações regionais dos

coletivos Norte e Sul.

O então consultor, Dagoberto

Machado, assumiu a coordenação

do coletivo e conta com o apoio

de oito consultores que compõe

o coletivo: Annatália Meneses

Gomes; Bárbara Cássia de Farias

Santos; José Maria Ximenes Gui-

marães; Luciana Mesquita Abreu;

Michele de Freitas de Vasconce-

los; Rosemeira das Chagas Del-

gado; Sérgio Seiji Aragaki;

Sheylla Maria RodriRodrigues.

Entre as prioridades apontadas

pelo grupo para 2014 estão: as

agendas de Mobilização Social;

o fortalecimento das Políticas

de Equidade e ações permanen-

tes de Formação e o apoio às

Secretarias Estaduais e Munici-

pais na implantação

das Redes de Aten-

ção à Saúde.

Outro ponto impor-

tante do planejamen-

to foi a junção dos

dois coletivos regio-

nais, formando assim,

o Coletivo Regional

nordeste composto

pelos Estados da

Bahia, Sergipe, Alagoas, Per-

nambuco, Paraíba, Rio

Grande do Norte, Ceará, Piauí e Mara-

nhão.

“Construir grupalidade é o nosso desafio,

vamos trabalhar para compor essa junção

da melhor forma,” afirmou Dagoberto

Machado.

A próxima reunião do Coletivo Nordeste

será nos dias 28 e 29 de março.

Nordeste

Equipe do Coletivo Nordeste

P Á G I N A 5

Rede HumanizaSUS

A Oficina da Rede HumanizaSUS

está agendada para o fim de março, e

o coordenador da RHS Ricardo Tei-

xeira adianta que 2013 foi o ano de

um dos maiores saltos na publiciza-

ção e democratização da PNH como

política pública.

Houve uma expressiva expansão de

usuários na RHS, mediada pelos per-

fis da Rede nas redes sociais; o ca-

dastro de ações da PNH nos territó-

rios aumentou o nível de transparên-

cia na política pública,

o que permite novas

trocas e agenciamen-

tos; e o concurso de

vídeos valorizou a in-

ventividade dos traba-

lhadores, provendo

trocas e mais conheci-

mento sobre o SUS e

nas leituras que as pes-

soas fazem da humani-

zação. “Para 2014, a prio-

ridade da RHS é experi-

mentar a rede social agen-

ciada com outros movi-

mentos locais, como a

Semana Nacional de Hu-

manização que dá segui-

mento ao feito em 2013,

mas inova no modo de

tratar o calendário da

saúde no SUS e convoca à

produção descentralizada,

que se conecta pela RHS”,

afirmou. Outras possibili-

dades para 2014 estão na

ampliação de recursos de

acessibilidade e investi-

mento em tecnologias de

dispositivos móveis.

Os desafios do grupo de

editores passam pela rela-

ção com o cotidiano do

trabalho, com a necessida-

de de se fomentar o espa-

ço virtual como algo legíti-

mo para a troca de expe-

riências, onde acontece

uma avaliação pública da-

quilo que tem sido produ-

zido nos serviços de saúde.

“A partir do que está na

RHS, outros podem me-

lhorar a sua experiência no

SUS , e aprimorar a práti-

ca em saúde. A plataforma

deve ser cada vez mais

uma curadoria coletiva do

SUS que dá certo”, finali-

zou.

E - P N H

A Oficina de Planejamento da região sul

ocorreu nos dias 27 e 29 de novembro

de 2013. A região é coordenada por

Carine Nied e composta por cinco

consultores: Carlos Alberto Severo;

Cecília de Castro Marques; Eliane Ben-

kedorf; Liane Righi e Maria Cláudia Sou-

O foco da equipe para

2014 é constituir um

trabalho mais coletivo,

apoiar mais as ações

de cada consultor.

“Nosso maior desafio é

o Estado do Paraná por

Nos outros Estados já

conseguimos compor

um bom trabalho,”

afirma Carine Nied.

Uma das principais ações esse

ano será a repactuação do

contrato da PNH em Santa

Maria, cidade que ficou marca-

da pelo incêndio na Boate Kiss,

em janeiro de 2013. A cidade

conta com o apoio da PNH

para superar a tragédia.

Além disso, o coletivo

busca fortalecer ainda

mais os apoios junto às

Secretarias Estaduais de

Florianópolis e Porto

Alegre.

Para Carine, o maior

desafio na região sul é o

cenário político incerto e

as possíveis mudanças na

gestão.

“Vamos acelerar os pro-

jetos até junho, pois te-

mos copa e as eleições

logo em seguida. Quere-

mos deixar tudo em dia,”

conclui.

Sul

Parte da equipe

do Coletivo Sul

Editores

da RHS

Faço parte do SUS que dá certo

P Á G I N A 6 E D I Ç Ã O 1 7 8

de humanização como norteadoras em

seu trabalho, principalmente o Acolhi-

mento, a Cogestão, sendo essas duas

indispensáveis para o respeito aos direi-

tos dos usuários.

O trabalho de Erica foi uma das 10 expe-

riências vencedoras do Concurso Cultu-

ral “Faço Parte do SUS Que Dá Certo”,

realizado pela PNH em 2013, que teve

284 inscrições em todo o País.

A assistente social acredita que a mobili-

zação em projetos que visam a humani-

zação são capazes de mudar diariamente

a realidade do SUS.

Transformar o atendimento do usuário

do SUS e criar uma atmosfera boa para

os trabalhadores são suas metas.

“Sonho em ver a reforma sanitária con-

cretizada! Acredito que podemos fazer o

SUS dá certo!” finaliza.

“Sou uma usuário do SUS, afinal

todo o Brasileiro de um modo ou

de outro é. O SUS não se resume

a Assistência!”

A frase verbaliza o sentimento da

assistente social, Erica Cristina

Silva Bowes, natural de Salvador-

BA, que trabalha na Diretoria do

Trabalho e Educação na Saúde há

sete anos, é casada e tem dois

filhos.

Na unidade em que atua, Erica é

responsável pela gestão e execu-

ção do PermanecerSUS, que é um

programa de integração ensino-

serviço na perspectiva da Humani-

zação.

“Realizo o acompanhamento peda-

gógico junto aos estudantes, apoio

institucional aos preceptores, ges-

tores e trabalhadores. Executo

oficinas temáticas, educação per-

manente ampliada, e educação

permanente in loco.”

Além disso, ela coordena outros

trabalhadores e juntos qualificam

as ações de acompanhamento,

monitoramento e avaliação do

programa.

“Minha rotina é bastante exigente,

pois necessitam de esforços, com-

promisso e desejo para operar as

mudanças imprescindíveis para o

fortalecimento do SUS.”

A assistente social conheceu a

PNH em 2007, desde então traba-

lha com a implementação de suas

diretrizes. Como maiores desafi-

os, ela cita os recursos financeiros

e humanos. Segundo ela, é neces-

sário realizar um trabalho extenu-

ante para colocar em prática uma

ideia, intervenção, programa ou

apoio institucional.

“Aqui na Bahia temos nos empe-

nhado em fazer a inclusão dos

usuários em espaços de gestão,

esse é um grande desafio, afinal

provoca a cultura enraizada que a

saúde é gerida apenas por gesto-

res e trabalhadores,” pontua.

Desejosa em viabilizar um futuro

melhor para o SUS, Erica fala do

Projeto ético-político do SUS , que

segundo ela é o principal motiva-

dor de seu trabalho. “Trabalhar

numa política contra-hegemônica

ao Sistema vigente, que questiono,

me ajuda a concretizar a possibili-

dade de construir, com outras

tantas pessoas, um novo projeto

societário: mais justo, solidário,

equânime e belo,” ressalta.

Ela reconhece os desafios, a come-

çar com a própria intencionalidade

do SUS, que colabora para o

“repensar” das relações sociais.

“Me sinto parte do SUS que dá

certo, pois percebo o resultado de

mudanças de práticas, ressignifica-

ção da saúde para alguns trabalha-

dores, e principalmente observo a

influência que os futuros trabalha-

dores da saúde, recebem por meio

do PermanecerSUS.”

“A maioria do público que aten-

do , são estudantes e trabalhado-

res. Além de trabalhar na Direto-

ria como outros colegas que com

dedicação e compromisso opera-

ram mudanças significativas no

processo de trabalho em saúde,

isso me oxigena.”

Erica enfatiza o uso das Diretrizes

Importante:

Em comemoração aos 10 anos da Política Nacional de Humanização (PNH), as próximas 10 edições dessa coluna trarão entrevistas com os

10 representantes das experiências vencedoras do Concurso Cultural: “Faço parte do SUS que dá certo. “ realizado pela PNH em 2013.

A oficina de planejamento do

Núcleo Técnico da PNH que tem

suas articulações baseadas em

Brasília, foi dividido em cinco

blocos sendo eles: gestão de pas-

sagens e material; secretariado e

documentação; gerenciamento

financeiro e contratos; comunica-

ção e gestão material e apoio

coorde-

nação nacional/colegiado regional

e frentes. Em cada um dos blo-

cos, foram apontados os nós

críticos, e feitos os devidos encami-

nhamentos, numa roda que teve

participação intensa dos trabalhado-

res.

Estiveram presentes, as servidoras

Renata Adjuto e Etiane Araldi; a se-

cretária da coordenação, Jeanyne

Couto; os apoiadores; Geórgia da

Silva, Alexsandra Cardoso, Beth Mo-

ri Jimeny Santos, Pedro Ivo Yahn,

Paulo Moraes, Ricardo Pena, Tadeu

Souza; Jordan Callai e Isabel Cristina

dos Santos, Carine Nied, Stella

Chebli, Anselmo Clemente, Raquel

Ritter , Sheylla Maria Rodrigues; a

coordenadora adjunta, Cathana Frei-

tas; o coordenador nacional, Gusta-

vo Nunes de Oliveira,

Núcleo Técnico

A PNH busca efetivar os princípios do

SUS no dia a dia da saúde pública bra-

sileira, incentivando trocas entre ges-

tores, trabalhadores e usuários. Infor-

me-se e participe desta rede de inova-

ções em saúde. Política Nacional de Humaniza-

ção

SAF SUL Trecho 2, Bloco F, 1º andar, sala 102, Ed. Premium, Torre II, Brasí-

lia - DF

61 3315 8957

[email protected]

www.saude.gov.br/humanizasus

8 de março, Dia internacional

da Mulher, parabenizamos

todas as apoiadoras que acre-

ditam e fazem o SUS melhor.

“Não se nasce mulher: torna-

se.”

(Simone de Beauvoir)

Expediente — Colaboradores:

Renata Adjuto e Reginaldo Amorim.

Edição: Mariella Oliveira e Sheila

Souza .

Para a coordenadora adjunta

da PNH, Cathana Freitas de

Oliveira, esse encontro é um

processo interessante porque

se trata de um movimento

conjunto e permite a constru-

ção de governança do NT

com as frentes, além disso,

toca na relação com os Cole-

tivos Regionais, facilitando a

d i f u s ão d o t r ab a l h o .

”Metodologia e planejamento

estratégico são o foco desse

encontro. Transformar o SUS

em nossas regiões, construir

novas fronteiras da PNH é

nossa intenção,” concluiu.

e as jornalistas, Mariella Oliveira e

Sheila Souza.

Dentre os encaminhamento foi

pactuado: construir um documen-

to específico que deverá constar

no contrato de cada consultor;

discutir no CGN a função coor-

denador adjunto e coordenador

substituto; aumentar o número de

servidores do MS para a PNH;

rediscussão da Unidade de Produ-

ção (UP) de comunicação e ges-

tão desta Unidade de Produção

UP; levar todos as questões para

uma oficina de planejamento espe-

cífica de comunicação.

Núcleo Técnico Parte da equipe do Núcleo Técnico