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É com orgulho que a Secretaria de Estado da Cultura apoia este importante evento de cinema e vídeo do Sul do Estado do Espírito Santo, com sede na bela cidade de Muqui. Executado por um coletivo de jovens realizadores, o FECIM – Festival de Cinema Independente de Muqui – visa valorizar as novas experiências no exercício do audiovisual, e criar na região um pólo de produção e fruição desta linguagem tão presente no cotidiano de todos nós. O encantamento e a diversidade cultural de Muqui aliada à força criadora dos jovens organizadores assinalam vida longa a este relevante evento para o Estado do Espírito Santo. Maurício José Silva Secretário de Estado da Cultura catalogo_Texto.indd 1 25/10/12 16:17

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É com orgulho que a Secretaria de Estado da Cultura apoia este importante evento de cinema e vídeo do Sul do Estado do Espírito Santo,

com sede na bela cidade de Muqui. Executado por um coletivo de jovens realizadores, o FECIM – Festival de Cinema Independente de Muqui – visa valorizar as novas experiências no exercício do audiovisual, e criar

na região um pólo de produção e fruição desta linguagem tão presente no cotidiano de todos nós. O encantamento e a diversidade cultural de Muqui

aliada à força criadora dos jovens organizadores assinalam vida longa a este relevante evento para o

Estado do Espírito Santo.

Maurício José Silva Secretário de Estado da Cultura

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Menina de vestido rodado corre pelas vielas. Espalha doçura, ingenuidade e encanta-mento. A cidade torna-se parte da beleza aura feminina e derrama olhares sedutores por quem quer que passe nas avenidas. O trem corta a cidade e a banda, com sua

música envolvente, acorda a menina, que desperta ainda sonhadora. O palhaço,

saltitante na Folia de Reis não assusta quem, de longe, aprecia sua desenvoltura. Os bois pintadinhos, que passam ligeiros e coloridos pela porteira do carnaval muquiense enche de orgulho aquela que cresceu e que, hoje, envolvida e apaixonada, sente-se mais ma-dura e independente para trilhar seu próprio caminho. Muqui embriona os sonhos infantis e torna-se a cidade dos roteiros cinemato-gráficos da vida real. É o berço de alegrias

e tristezas, compartilhadas dentro das casas ou nas praças, nos jardins. É a cidade que se renova, crescendo e sonhando com cada menina, se apaixonando como toda jovem

e se amadurecendo como toda mulher.

Menina...Mulher...Muqui...Uma dentro da outra, como a fruta dentro da casca.

Conhecida como a “cidade menina”, Muqui é palco de diferentes manifestações folclóri-cas tradicionais, que enchem de cor as ruas amarronzadas pelo tempo e reacendem a

vivacidade e dinamicidade da cultura popu-lar. A evolução, porém, é parte natural da

história e, com a comemoração de seu cen-tenário, vê-se a necessidade de transformar a cidade no verdadeiro pano de fundo de projetos culturais dinâmicos e envolventes.

O Festival de Cinema Independente de Muqui (FECIM), projeto elaborado por jovens

realizadores do município, lança as bases para a criação de atividades constantes de exibição e valorização de filmes inde-pendentes. Tem como objetivo, contribuir

para o exercício da cidadania promovendo experiências educativas, recreativas, integra-tivas, culturais e compensatórias através da

exibição de curtas e longas metragens na cidade.

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Por que TV? Palavra do autor Aguinaldo Silva

Depois de citar Muqui em Fina Estampa (TV Globo), o autor de novelas Aguinaldo Silva recebeu o Grupo Cultural ETC para falar sobre TV e Cinema. A entrevista completa, incluindo os depoimentos de congratulação ao FECIM você confere na programação oficial do Festival no dia 02/11 (sexta-feira).

“Você já ouviu falar na FLIP? A FLIP foi uma iniciativa de jovens ousados de Paraty para colocar a cidade no mapa do mundo. É isso que vai acontecer com o FECIM. É uma iniciativa de jovens ousados de Muqui, pra discutir cinema e televisão e que certamente vai levar a pequena cidade histórica do Espírito Santo ainda mais longe. Não deixe de participar”. Aguinaldo Silva

Por que TV?A televisão e, mais ainda, a telenovela, possui um importante papel na formação da identidade brasileira e é considerada por muitos como uma das principais paixões nacionais. No entanto, mesmo sendo uma referência na área, o Brasil ain-da possui poucos espaços de discussão sobre a temática com participação efetiva do público telespectador. A proposta do FECIM é ampliar os espaços de debate acerca da televisão e da telenovela, rompendo possíveis preconceitos acadêmicos, promovendo formas mais prazerosas de leitura, compreensão e reflexão do universo, provocando o contato dos autores e dos artistas de novelas aos telespectadores, possibilitando, as-

sim, possíveis trocas e diálogos culturais ricos e dinâmicos.

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I n ev i t ave l m ent e C enog r á f ic aO que faz de qualquer lugar um destino desejado, definitivamente não é seu estágio de desenvolvimento econômico. A alma de uma cidade depende de fatores por vezes incompreensíveis. Até mesmo inexplicáveis. Uma coisa é certa: a cultura - local e legítima - tem peso inquestionável na influência sensorial para a sedução de forasteiros. É condição determinante de uma personalidade coletiva que embriaga e encanta, porque germina sensibilidade e carisma no cerne de um universo de riquezas oportunizadas aos olhos, ouvidos e corações. Nasci em Muqui, às 20hs do dia 03 de fevereiro de 1962. Dizem os astrólogos, que uma conjunção em Aquário colocou todos os planetas alinhados naquela noite. Será que isso explicaria minha latente inquietude? Bem, tenho certeza de que Léo Alves e Jussan Silva não nasceram no mesmo dia. E, no entanto, os observo igualmente perturbados, surfando sobre as mesmas loucuras que me inspiravam a voar, muitas décadas antes, na mesma Cidade Menina. A diferença tecnológica é marcante: os dois nasceram com uma filmadora digital nas mãos. O ci-nema que eu fazia nos anos 70, usava uma vela acesa, algumas figuras recortadas do papel e um lençol branco esticado à contra-luz, onde as sombras em movimento deslumbravam espectadores ávidos. O mais velho na plateia tinha pouco mais de dez anos. O Teatro Neném Paiva ainda era uma oficina mecânica revoltada, porque sempre sonhou tornar-se um palco iluminado, mas insistiam em mantê-la suja de graxa e banhada em óleo queimado. Felizmente, a força do sonho a alçou da condição de gata borralheira, coroando-a cinderela em pleno Século XXI. Creio que o sonho seja algo comum também a mim e aos jovens muquienses que decidi homenagear nesse texto. O que nos une? O desejo latente de dar vazão audiovi-sual à criatividade, porque ela é o único endereçamento eficaz que se pode dar à intensidade vulcânica da imaginação. A pequena Muqui cresceu. Muito mais em alma e projeção que em geografia. Paradoxalmente, sua maturidade não foi dada por decanos ex-alunos, sempre a repetir um modelo nostálgico e exumado pela eterna saudade de um tempo que não volta mais. Mas, por uma juventude sábia e precoce, que fez da vanguarda da inteligência a matéria-prima para se construir uma ponte iluminada entre um “passado de glória” e o que de melhor poderia haver antes de um “futuro de es-perança”: um presente de reconhecimento, conquistas e sucesso! As gerações que se alternaram entre um tempo e outro, estiveram por demais ocupadas em abandonar a cidade, para perceberem o tesouro adormecido no relevo silencioso das fachadas de seu imponente casario. Cenário de um bom filme, Muqui exorciza nesse tempo a angústia da falência econô-mica pela queda do café, editando em longa-metragem a certeza de seu renascimento. Os belos afrescos na cúpula da igreja permanecem os mesmos. A imobilidade arquitetônica dos casarões observa, com entusiasmo, o esperado e inevitável fenômeno. Nas telas do presente, impossível não reconhecer a invasão do cinema e todos os spots voltados para uma cena irreversivelmente muquiense: a bicicleta acaba de tornar-se uma lembrança poética e caprichosamente assentada na memória da Cidade Menina; finalmente feita mulher.

Sidemberg Rodrigues

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Muq u i n a t e l a : AÇÃO!

Os domingos da minha infância em Muqui eram uma improvável (e adorável) dobradinha de sagrado e profano. Era

o dia da missa e suas penitências, e depois a redenção na sessão de cinema. Asas espalhafatosas para a imaginação

diante dos spaghettis italianos, faroestes estrelados por Giuliano Gema, ou os clássicos bíblicos repetidos à exaustão.

Tiros e sangue artificial dos bangue-bangue misturados aos Sansões, Dalilas e Moisés empunhando a tábua de Os Dez

Mandamentos, essas minhas primeiras referências cinematográficas. Cinema Novo e nouvelle vague não tinham a

menor chance na tela muquiense.

Agora, Muqui, sem uma sala de cinema pra chamar de sua, ganha de presente o primeiro festival de cinema, o FECIM,

ousadia e obra de jovens talentosos da cidade. Não poderia me ausentar desta festa no centenário muquiense e brin-

dar na esperança de que este seja o primeiro dos tantos FECIM que virão. Taças erguidas para um brinde a essa turma

cheia de energia que coloca Muqui na tela, no palco e na vida de todos que aqui estão. Tim-tim!

Jace Theodoro

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P R O G R A M A Ç Ã O :O 1º FECIM é uma ação cultural realizada pela

Escola de Música Manoel Vicente de Castro,

em parceria com o Grupo Cultural ETC, coletivo

de jovens realizadores do município de Muqui,

com o objetivo de expandir o diálogo cinema-

tográfico capixaba promovendo a discussão,

o fomento, a valorização e a exibição de obras

audiovisuais de artistas e núcleos independentes

do Estado do Espírito Santo. O objetivo central do

projeto é criar um mecanismo potencializador na

área cinematográfica, possibilitando um intercâm-

bio de ideias e de fusão cultural, fazendo do Sítio

Histórico de Muqui o cenário de um novo polo de

referência na área.

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Dia 1º de novembro - Quinta-feira

9h00 às 10h00 – 1ª. Sessão - Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva•Eu queria ser um monstro – Marão – 8’ – RJ•Menina na Chuva – Rosaria – 6’ – RJ•A Ilha – Alê Camargo – 9’47” – DF•AmigãoZão – Andrés Lieban – 1’10” – RJ•Como comer um elefante – Jansen Raveira – 5’52” – RJ•Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) Victor Hugo Borges – 16’ – SP•Linhas e Espirais – Diego Akel – 2’16” – CE•Pajerama – Leonardo Cadaval – 9’ – SP•Clóvis em busca de uma namorada – André Bessart – 3’13” – SP•Queda Livre – Marcelo Vidal e Renan de Moraes – 1’10” - RJ

10h00 às 11h00 – 2ª. Sessão Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva

9h00 às 11h00 – Oficina “Roteiro para cinema e Vídeo – estendendo para decupagem e roteiro técnico, linguagem cinematográfica e Direção” - com Luiza Lubiana - 25 vagas – Inscrição prévia pelo www.fecim.com.br – Local: Auditório Wolfango Ferreira / Estação Ferroviária de Muqui

16h00 - Abertura da exposição “Bicicletas”, na casa Ana Fraga no Centro Histórico de Muqui.

17h15 – Abertura da Banca do FECIM, com Lançamento da Revista Ops – Local: Tenda Externa Teatro Neném Paiva .

18h00 – Cortejo Poético com a Banda Lira 24 de Junho. Saída na Av. Getúlio Vargas, altura da MC Flores (no “Corredor da boiada”)

19h00 – Cerimônia de Abertura - Teatro Neném Paiva. Apresentação de dança “Roberta Jazz”.Apresentação: Quem é o Grupo Cultural ETC.

20h00 – 1ª. Sessão da Mostra Competitiva – Teatro Neném Paiva •Julieta de bicicleta – de Marcos Flávio Hinke – Animação - 10’ 2012 – Curitiba/PR•Controlando a minha maluquez – dos Alunos da EEEFM Mário Gurgel – 9’ – Documentário – 2011 - Vitória/ES•As curvas de Neimeyer – dos Alunos da Rede Municipal de Vitória 10’ – Animação – 2010 – Vitória/ES•A malcriação de Tonha – dos alunos da Rede olhares do Mundo do Instituto Parceiros do Bem - Núcleo Araçá – 9’21” Documentário – 2012 – São Mateus/ES•Mimby Marae’y (A flauta sagrada) – dos alunos da Rede olhares do Mundo do Instituto Parceiros do Bem – Núcleo Aldeia Três Palmeiras 15’28” – Documentário – 2012 – Aracruz/ES•Festa no apartamento de Suzana – 10 de julho de 2011 de Christopher Faust – 3’ – Ficção – 2012 - Curitiba/PR•De orquídeas e selos – de Carolina Paraguassú Dayer – 14’40” Documentário – 2009 - Rio/RJ / Goiania/GO•Garoto Barba - de Christopher Faust – 14’ – Ficção – 2010 Curitiba/PR•Galinha D’angola – de Daniel Salaroli – 11’ – Ficção – 2011 São Paulo/ SP

22h00 – Show – Grupo Moxuara - “Aventura Moxuara”,Projeto Circulação Cultural da Secult / ES. Local: Praça Municipal de Muqui.

23h00 – Marcelo Haddad Power TrioLocal: Praça Municipal de Muqui.

23h40 – Show com a banda “Na Estrada” Local: Praça Municipal de Muqui.

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Dia 2 de novembro - Sexta-feira

9h00 às 10h00 – 1ª. Sessão - Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva•Eu queria ser um monstro – Marão – 8’ – RJ•Menina na Chuva – Rosaria – 6’ – RJ•A Ilha – Alê Camargo – 9’47” – DF•AmigãoZão – Andrés Lieban – 1’10” – RJ•Como comer um elefante – Jansen Raveira – 5’52” – RJ•Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) – Victor Hugo Borges – 16’ – SP•Linhas e Espirais – Diego Akel – 2’16” – CE•Pajerama – Leonardo Cadaval – 9’ – SP•Clóvis em busca de uma namorada – André Bessart – 3’13” – SP•Queda Livre – Marcelo Vidal e Renan de Moraes – 1’10” - RJ

10h00 às 11h00 – 2ª. Sessão - Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva

10h00 às 11h00 – Oficina “Roteiro para cinema e Vídeo - com Luiza Lubiana (continuação)

14h00 às 15h00 – Mesa TV: “Jornalismo, arte, literatura, história e poesia na construção da telenovela. É possível?” – Participação de Duca Rachid, Thelma Guedes, Eduardo Nassife e Mouhamed Harfouch. 14h00 – Oficina “Produção colaborativa e em rede de parcerias”, com Cavi Borges (RJ), 30 vagas – Inscrição prévia pelo www.fecim.com.br – Local: Auditório Wolfango Ferreira – Estação Ferroviária de Muqui.

15h00 às 16h00 – “Teledramaturgia hoje: balanços e perspectivas” – TV FECIM com participação de Aguinaldo Silva – Local: Teatro Neném Paiva.

19h00 – Lançamento do livro “Indelicadezas em cena – Crônicas Musicais” de Jace Theodoro – Local: Tenda Externa Teatro Neném Paiva

19h00 – Mostra Perfil Cavi Borges – Teatro Neném PaivaSete minutos, 7’ - Ficção - de Cavi Borges, Julio Pecly e Paulo Silva

Engano, 11’ - Ficção A distração de Ivan, 16’ - Ficção – de Cavi Borges e Gustavo Melo Pretinho Babylon, 17’ - Ficção

20h00 – 2ª. Sessão da Mostra Competitiva Teatro Neném Paiva •Doido lelé – Ceci Alves – 17’ – Ficção – 2010 - Salvador/BA•Insano Jazz – de Hélio Coelho – 4’39” - Animação – 2009 – Vitória/ES•A Ladeira – de Iza Rosenberg – 15’ – Ficção – 2010 – Vitória/ES•A noite tive um sonho: as vozes do #15M de Jorge Albiñana Navarro Documentário – 17’16” – 2011 – Madrid/Espanha• Memórias do meu tio – de Alexandre Rafael Garcia e Álvaro Zeini Cruz – 13’ - Ficção – 2011 - Curitiba/PR•Estranho Amor – de Lucia Caus – Documentário – 20’ – 2010 Vitória/ES•Hooji – de Marcelo Quintella e Boynard – Ficção – 17’50”’ – 2012 Rio/RJ•Fake-me – Marcus Curvelo – 15’ - Ficção – 2011 – Salvador/BA•Mal me quer, mal me quer – de Wellington Sari Ficção/experimental – 3’ – 2010 – Curitiba/PR•Borboletas Delicadas – de Wladimir Lima – Ficção/ – 5’ – 2012 Maceió/AL

21h00 – Lançamento do livro: “Arroubos literários Crônicas cotidianas” de Ricardo Lemos. Tenda Externa

22h00 - Mostra Cidade Cinema - Teatro Neném Paiva•O quarto - 1’30’’ - Ficção – de Léo Alves Foto e sinopse•Trailer A Herança - 5’30’’ de Léo Alves (exibição integral no sábado 3/11 das 14h00 às 16h00 no Auditório Wolfango Ferreira – Estação de Muqui •O Palhaço Menino - 17’ Ficção /Documentário - de Léo Alves •Descartável - 1’30’’ - Ficção - de Léo Alves •A mão - 2’55’’ - Ficção - de Mariana Candido•O Boi Malhado – Ficção - Tiago Ribeiro•“Livro de Ouro” - 11’29’’- Documentário – Resultado da oficina realizada pelo Instituto Parceiros do Bem e Secult na MCA Histórico-Cultural 2011. •Brilhantino - 15’ – Documentário - de Ériton Berçaco•Os lados da Rua - Ficção 15’ - Ficção - de Diego Zon

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Dia 3 de novembro - Sábado

9h00 às 10h00 – 1ª. Sessão - Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva•Eu queria ser um monstro – Marão – 8’ – RJ•Menina na Chuva – Rosaria – 6’ – RJ•A Ilha – Alê Camargo – 9’47” – DF•AmigãoZão – Andrés Lieban – 1’10” – RJ•Como comer um elefante – Jansen Raveira – 5’52” – RJ•Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) Victor Hugo Borges – 16’ – SP•Linhas e Espirais – Diego Akel – 2’16” – CE•Pajerama – Leonardo Cadaval – 9’ – SP•Clóvis em busca de uma namorada – André Bessart – 3’13” – SP•Queda Livre – Marcelo Vidal e Renan de Moraes – 1’10” - RJ

10h00 às 11h00 – 2ª. Sessão Mostrinha Vitória Cine Vídeo para Crianças – Teatro Neném Paiva

9h00 às 11h00 – Oficina “Roteiro para cinema e Vídeo com Luiza Lubiana (continuação)

9h00 às 11h00 – FECIM para crianças – Praça Municipal

09h as 10h – Contadores de estória: “O Soldadinho de chumbo”.

10h as 11h – Trem da leitura ( Cantinho da pintura, Pintura facial)

14h00 às 15h00 – Mesa Cinema 1 – Tema principal: A Web é nossa! Cinema, TV e novas mídias. Subtema: Qual o papel do cinema na formação de uma identidade cultural no Espírito Santo? – Participação de Bernadette Lyra, Edson Ferreira, Sáskia Sá e Luiza Lubiana – Local: Teatro Neném Paiva. 14h00 às 16h00 – FECIM para crianças Praça MunicipalContadores de estória: “A Missa”; - Trem da leitura; - Cantinho da pintura; - Pintura Facial

17h00 – Exibição do filme: Kazhumbi Ojo Kalunga (Mal-das-águas) 1987 - de Sidemberg Rodrigues – Local: Teatro Neném Paiva.

17h00 – Lançamento do livro “Muqui...sua gente, suas tradições” de Adda Lobato

19h00 – Lançamento do livro de Humberto Capai – “Espírito Brasileiro” Banca FECIM – Tenda Externa Teatro Neném Paiva.

19h00 – Mostra Perfil Luiza Lubiana – Teatro Neném Paiva• A lenda de Proitnier, 21’ - Ficção• Manada, 12’ Ficção • Milagre, 15’ Ficção

21h00 - Mostra Competitiva – Premiação

22h00 – Show com a Vitrola de Três – “Bem vindo ao retorno” Projeto Circulação Cultural - Secult – Praça Municipal de Muqui

23h00 – Show com banda Regional da Nair – Praça Municipal de Muqui

24h00 – Apresentação da banda PsycoBand Praça Municipal de Muqui

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Dia 4 de novembro – domingo

9h00 – Chuva de Poesia com apresentação da Banda Lira 24 de junho - Igreja Matriz São João Batista

10h30 – Bicicletaço pelas ruas do Sítio Histórico de Muqui – Saída no Teatro Neném Paiva

14h00 às 15h00 – Mesa Cinema 2 – “Muqui: cidade cenográfica. Muqui como inspiração para o cinema, a poesia e a arte / cultura popular”, participação de Wilson Ferreira, Jace Theodoro, Ériton Berçaco, Sidem-berg Rodrigues e Léo Alves.

Encerramento do Festival com exibição de:15h30 - Documentário “Desdobrável Mundo Novo”, de Marcos Arzua e Renato de Paula – RJ - 40’

17h30 – Exibição do longa-metragem “As Horas Vulgares” de Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize – ES – 123’.

P r o g r a m a ç ã o P a r a l e l a :Sexta-feira | 02/11 |

17h00 às 20h00 – Filmes de Bordas na Estação – Auditório Wolfan-go Ferreira, Estação Ferroviária de Muqui. Filmes produzidos pelo Grupo Cultural ETC.• A ida de quem não foi, de Jussan Silva e Silva • Até que enfim matei meu marido, de Jussan Silva e Silva • Ligados - 1’30’’ de Léo Alves• Mesmo só - 1’30’’ de Léo Alves• Rastros - 3’ de Léo Alves• Janela Redonda - 2’10’’ de Léo Alves• A vida por dentro - 2’40’’ de Léo Alves

Sábado | 03/11 |

14h00 às 16h00 - Filmes de Bordas na Estação – Auditório Wolfan-go Ferreira, Estação Ferroviária de Muqui. Filmes produzidos pelo Grupo Cultural ETC.• Floresta Encantada• A Herança • A Estrela Perdida

17h00 às 20h00 - Filmes de Bordas na Estação – Auditório Wolfan-go Ferreira, Estação Ferroviária de Muqui. Filmes produzidos pelo Grupo Cultural ETC.• Dentro e Fora de Casa (Web TV) • Escada Janela Porão, Luz Câmera Ação! (Web TV)

De quinta a sábado, das 14h às 20h00: Exposição “Bicicletas” na Casa Ana Fraga.A partir de quinta às 17h00 e durante todo o evento: Banca do FECIM - Revistas, livros e jornais – Tenda Externa Teatro Neném Paiva

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ESTRUTURA PRINCIPAL DO EVENTO

O evento é gratuito, porém a lotação é limitada à ca-pacidade do teatro, que é de 230 lugares. Sugerimos que o público chegue com antecedência para garantir o seu lugar.

Locais de realização do FECIM:

Teatro Neném Paiva Cheio de histórias, o Prédio da Escola de Música Manoel Vicente de Castro, em Muqui, transformou-se, também em teatro. O “Tea-tro Neném Paiva” já recebe peças teatrais, apresentações musi-cais e comporta, também, algumas projeções cinematográficas, feitas de forma independente e adaptadas pelos jovens da cida-de. Pequeno e aconchegante foi apelidado de “Teatro de Bolso” e será um dos palcos principais para as atividades do FECIM.

Estação Ferroviária Localizado no centro da cidade e criada em 1902, a Estação fer-roviária de Muqui foi tambada como Patrimônio Histórico e Cultu-ral do Espírito Santo. Hoje a Estação é a atual rodoviária de Muqui, com espaço cultural e loja de artesanatos. O auditório Wolfango Ferreira, situado dentro da Estação receberá Mostras paralelas com os filmes feitos pelos núcleos independentes da cidade de Muqui, além de oficinas com profissionais como Luiza Lubiana (ES) e Cavi Borges (RJ).

Praça Municipal de MuquiA charmosa pracinha central da cidade de Muqui, será o cenário para as atividades do FECIM para Crianças e para os Shows que prometem movimentar as noites do Festival. Casa Ana FragaLocalizada no centro histórico de Muqui, a casa Ana Fraga é uma bela construção histórica que nos remonta à década de XX. Sua varanda e jardim receberão a exposição “Bicicletas”, promovi-da em homenagem ao centenário da cidade e ao conceito do Festival.

Tenda Externa Teatro A Tenda Externa do Teatro é um espaço para visualização de fil-

mes, troca de ideias, lançamento e aquisição e livros e outros pro-dutos culturais da cidade de Muqui. Neste local, estará disponível a Banca do FECIM, com livros e filmes produzidos pelos núcleos audio-visuais muquienses.

Igreja Matriz São João Batista A Igreja Matriz São João Batista é uma das referências visuais mais importantes no cenário histórico da cidade de Muqui. A fachada da igreja católica receberá, no domingo do festival, uma chuva de poesias ao som da Lyra, tradicional banda da cidade.

Mostras:

Cidade Cinema – Esta mostra contempla filmes que já uti-lizaram a cidade de Muqui como cenário para suas his-tórias.

Mostra Perfil Luiza Lubiana – A Mostra Perfil busca valorizar e homenagear filmes feitos por um determinado profissio-nal da área do cinema.

Mostra Perfil Cavi Borges - A Mostra Perfil busca valorizar e homenagear filmes feitos por um determinado profissional da área do cinema.

Mostra Competitiva de Curtas – A Mostra Competitiva de Curtas exibirá curtas independentes enviadas para concorrer ao prêmio “Cidade Menina”.

Banca do FECIM

Revista Ops! (1ª e 2ª Edição)

Livro A HerançaLivro O Palhaço MeninoLivro do Jace TheodoroLivro do Humberto CapaiLivro de Juvenal de Assis AlvesLivros Dona Ney

Artesanato, produtos locais, e muitas atrações esperam por todos.

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Conheça os jurados da Mostra Competitiva:

Marcelo Siqueira - Produtor, roteirista e realizador audiovisual. Atuou na produção e na equipe de direção em diversos filmes realizados

no Espírito Santo. Entre os filmes dirigidos está o curta metragem de ficção “Domingo” (2004) e Frames (2008), dirigido em parceria com Ed-

son Ferreira. Foi co-roteirista e assistente de direção do longa-metragem “O Amor Está no Ar’ - 1997, dirigido por Amylton de Almeida. Atuou

como assistente de direção nos filmes “Baseado Em Estórias Reais”, 2002 - de Gustavo Moraes, “Escolha”, 2001, de Ana Murta e “Cotaxé – O

Efêmero Estado de União de Jeovah“, 1999, de Joel Zito Araújo. Trabalhou na produção do longa –metragem “Rebelião de Estudantes –

Brasília 1968”, 2006, de Alvarina Souza e Silva, e dos curtas “Graçanaã”, 2004, de Luiz Tadeu Teixeira e “Manada”, 2004, de Luisa Lubiana,

entre outros.

Edson Ferreira - nasceu em Brasília, Brasil, em 1972. Iniciou sua carreira em 2005, com o documentário “Auroras de Ébano”. É pós-gra-

duado em Linguagens Audiovisuais e Multimídia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Dentre os seus principais trabalhos estão o

documentário “Marcas da Vila” (2010) e a ficção “Sombras do Tempo” (2012). Encontra-se atualmente na produção de “Entreturnos”, seu

primeiro longa-metragem, com lançamento previsto para 2013.

Úrsula Dart - Especilizou-se em Documentário pela Universidade Autônoma de Barcelona. É realizadora de filmes de curta e de longa

metragem. Atualmente é vice presidente da ABDeC/ES. Seus mais recentes trabalhos na direção foram “Meninos” (2009) e “Uma volta na

Lama” (2010).

Luiza Lubiana - Luiza Lubiana (ES) é roteirista, produtora e diretora de cinema. É responsável pelos filmes “Sacramento” (1990), filmado em

super 8 e finalizado em digital, “A Lenda de Proitnier” (1994) filmado e finalizado em 16mm, classificado no Festival de Gramado, no Festival

de Porto Belo Road Londres e no Festival Internacional de São Paulo. Também dirigiu os filmes: “Em Busca do ZZ” (2000), “Manada” (2005)

e “Milagre” (2008).

Carlos Henrique Bento - Doutor em Literatura Comparada. Estuda Cinema de Animação e Artes Digitais (UFMG). Assessor da FAPESP,

tendo emitido pareceres sobre projetos de pesquisa sobre audiovisual. Dirigiu os curtas Quadrilha e Uma Semana. Participa do coletivo Mira.

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