231278385 col resposta certa 16 lingua portuguesa 1ª edicao

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  • TTULOS DA COLEO RESPOSTA CERTA

    (Questes da Fundao Carlos Chagas)

    Volume 1 Direito Civil

    Volume 2 Direito Penal

    Volume 3 Direito e Processo do Trabalho

    Volume 4 Processo Civil

    Volume 5 Lei dos Servidores Pblicos Federais (Lei n. 8.112/90)

    Volume 6 Lei de Licitaes e Contratos da Administrao Pblica (Lei n. 8.666/93)

    Volume 7 Informtica

    Volume 8 Direito Constitucional

    Volume 9 Direito Administrativo

    Volume 10 Processo Penal

    Volume 11 Direito Tributrio

    Volume 12 Direito Eleitoral

    Volume 13 Matemtica

    Volume 14 Contabilidade

    Volume 15 Raciocnio Lgico

    Volume 16 Portugus

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  • 2011

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  • ISBN 978-85-02-13188-0

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manaia, Luiz

    Portugus / Luiz Manaia ; coordenadores Fbio Vieira Figueiredo e Ales-sandro Ferraz. So Paulo : Saraiva, 2011. (Coleo resposta certa : Fundao Carlos Chagas ; v. 16)

    1. Direito - Linguagem 2. Portugus - Concursos I. Figueiredo, Fbio Vieira. II. Ferraz, Alessandro. III. Ttulo. IV. Srie.

    11-06281 CDU-340.113.1:806.90(079)

    ndice para catlogo sistemtico:

    1. Portugus : Concursos na rea jurdica : Linguagem jurdica : Direito 340.113.1:806.90(079)

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva.A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

    Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.br

    Data de fechamento da edio: 5-7-2011

    F il iaisAMAZONAS/RONDNIA/RORAIMA/ACRERua Costa Azevedo, 56 CentroFone: (92) 3633-4227 Fax: (92) 3633-4782 Manaus

    BAHIA/SERGIPERua Agripino Drea, 23 BrotasFone: (71) 3381-5854 / 3381-5895Fax: (71) 3381-0959 Salvador

    BAURU (SO PAULO)Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 CentroFone: (14) 3234-5643 Fax: (14) 3234-7401 Bauru

    CEAR/PIAU/MARANHOAv. Filomeno Gomes, 670 JacarecangaFone: (85) 3238-2323 / 3238-1384Fax: (85) 3238-1331 Fortaleza

    DISTRITO FEDERALSIA/SUL Trecho 2 Lote 850 Setor de Indstria e AbastecimentoFone: (61) 3344-2920 / 3344-2951Fax: (61) 3344-1709 Braslia

    GOIS/TOCANTINSAv. Independncia, 5330 Setor AeroportoFone: (62) 3225-2882 / 3212-2806Fax: (62) 3224-3016 Goinia

    MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSORua 14 de Julho, 3148 CentroFone: (67) 3382-3682 Fax: (67) 3382-0112 Campo Grande

    MINAS GERAISRua Alm Paraba, 449 LagoinhaFone: (31) 3429-8300 Fax: (31) 3429-8310 Belo Horizonte

    PAR/AMAPTravessa Apinags, 186 Batista CamposFone: (91) 3222-9034 / 3224-9038Fax: (91) 3241-0499 Belm

    PARAN/SANTA CATARINARua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado VelhoFone/Fax: (41) 3332-4894 Curitiba

    PERNAMBUCO/PARABA/R. G. DO NORTE/ALAGOASRua Corredor do Bispo, 185 Boa VistaFone: (81) 3421-4246 Fax: (81) 3421-4510 Recife

    RIBEIRO PRETO (SO PAULO)Av. Francisco Junqueira, 1255 CentroFone: (16) 3610-5843 Fax: (16) 3610-8284 Ribeiro Preto

    RIO DE JANEIRO/ESPRITO SANTORua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila IsabelFone: (21) 2577-9494 Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 Rio de Janeiro

    RIO GRANDE DO SULAv. A. J. Renner, 231 FarraposFone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567Porto Alegre

    SO PAULOAv. Antrtica, 92 Barra FundaFone: PABX (11) 3616-3666 So Paulo

    Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Csar So Paulo SPCEP 05413-909PABX: (11) 3613 3000SACJUR: 0800 055 7688De 2 a 6, das 8:30 s 19:[email protected]: www.saraivajur.com.br

    Diretor editorial Luiz Roberto CuriaGerente de produo editorial Lgia AlvesEditor Jnatas Junqueira de Mello Assistente editorial Sirlene Miranda de SalesAssistente de produo editorial Clarissa Boraschi Maria Arte, diagramao e reviso Know-how EditorialServios editoriais Elaine Cristina da Silva

    Kelli Priscila PintoProduo grfica Marli Rampim ImpressoAcabamentoCapa Alexandre Rampazo

    129.584.001.001

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  • UMA RESPOSTA A SUA ALTURA:

    FUNDAO CARLOS CHAGAS E EDITORA SARAIVA

    De todo mundo a vida exige respostas.

    Somos questionados em casa, no trabalho, perante a sociedade e em nossas atitudes, o tempo todo. At

    mesmo antes de voc nascer j pediam uma resposta: Ser menino ou menina? para quando? Est saudvel?

    Como vai se chamar?

    Pois , queira ou no, as respostas acompanham voc vida afora. No importam a classe social, o sexo,

    a idade, o grau de escolaridade, a cidade, elas existem e assim deve ser, por um simples motivo. Elas estimu-

    lam o passo seguinte, o que voc conquista depois.

    exatamente a isso que se dedica a presente Coleo. s respostas que todos ns buscamos para as

    etapas que pretendemos vencer com a ajuda do conhecimento.

    Mas, para isso, no basta qualquer resposta: preciso que seja a certa.

    To certa quanto a escolha da Editora Saraiva e dos coordenadores desta obra ao elegerem a Fundao

    Carlos Chagas como uma das principais referncias dessa rica fonte de estudo, agora ao alcance de suas

    mos. Uma instituio sria que com todo o respeito tem respostas para tudo. No s pela natureza ime-

    diata de sua atividade como planejadora e aplicadora de processos seletivos, mas notadamente por sua larga

    contribuio educao no Brasil.

    Criada em 1964, a Fundao Carlos Chagas uma instituio privada sem fins lucrativos, reconhecida

    como de utilidade pblica nos mbitos federal, estadual e municipal. Em 45 anos de existncia, mais de 74

    milhes de pessoas em todo o territrio nacional j foram avaliadas pelos rigorosos exames da entidade, em

    nmero superior a 2.600 projetos realizados para cerca de 500 instituies. Nmeros que s poderiam ser

    atingidos por marcas de to alta confiabilidade, segurana e qualidade na prestao de servios.

    Dessa forma, a Fundao Carlos Chagas representa para milhes e milhes de pessoas em nosso pas o

    passaporte para a concretizao de tantos sonhos e projetos de vida.

    para isso que ela trabalha. esse seu firme propsito.

    H dcadas, ser avaliado por essa instituio sinnimo de ser efetivamente testado (e aprovado) nos

    limites do prprio conhecimento, no importa em que fase da vida voc esteja: se est prestando vestibular,

    disputando uma vaga no mercado de trabalho ou consolidando sua carreira.

    Por essas razes, a Editora Saraiva foi buscar na Fundao Carlos Chagas a resposta certa para voc.

    Se a Saraiva lder no segmento de livros jurdicos e uma das maiores no mercado de materiais didticos

    para o Ensino Fundamental, Mdio e Superior, isso se deve a sua vocao educativa e a seu compromisso com

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  • 6 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    a formao de vrias geraes de brasileiros. Responsabilidade to bem alinhada com a da Fundao Carlos

    Chagas que no poderia resultar em parceria mais certa.

    Agora com voc, caro leitor.

    Que as respostas presentes neste livro venham altura de seus objetivos pessoais e profissionais. Que

    encontr-las seja o menos rduo possvel e venha como merecimento pelo que voc, de fato, construiu ao

    longo de seu processo de aprendizagem.

    Deixamos registrado nosso agradecimento Fundao Carlos Chagas, pela parceria, e tambm a voc,

    a quem jamais poderamos deixar de dar uma resposta altura.

    Receba nosso muito obrigado por sua escolha e nossos votos de sucesso em seus futuros desafios!

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  • NOTA DOS COORDENADORES

    Coleo Resposta Certa

    Fundao Carlos Chagas

    Esta Coleo foi desenvolvida para suprir a maior necessidade do concursando: fixar a matria por meio

    da resoluo de exerccios. Assim, avaliamos que, para ser aprovado em concursos pblicos, o aluno precisa

    treinar sempre e, sobretudo, aplicar o que aprendeu com o texto legal e com a teoria, pois, caso contrrio, no

    obter xito em sua caminhada, tendo em vista que a concorrncia enorme.

    A escolha das provas aplicadas pela Fundao Carlos Chagas deveu-se ao grande nmero de concursos

    normalmente realizado pela organizao. A ttulo de exemplo, os que so promovidos para ingresso nas

    seguintes instituies:

    Banco Central Cmara dos Deputados Defensorias Pblicas ICMS Agentes Fiscais ISS Auditor de So Paulo Magistraturas Estaduais Ministrio Pblico Estadual Ministrio Pblico da Unio Procuradorias Municipais, Estaduais e Federais Tribunais de Justia Tribunais de Contas Tribunais Regionais Eleitorais Tribunais Regionais Federais das 1, 2, 3, 4 e 5 Regies Tribunais Regionais do Trabalho etc.

    Antecipamos ao leitor que os comentrios de cada volume so breves e objetivos, especialmente quando

    o tratamento de um tema especfico exige exame mais profundo.

    Em funo da sistemtica adotada, pudemos selecionar um nmero bastante razovel de questes, o que

    possibilitou a diversificao dos temas. Alm disso, demonstramos ao concursando que muitas vezes as in-

    dagaes dos examinadores so as mesmas para carreiras distintas.

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  • 8 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    Importante mencionar que todos os autores j foram um dia aprovados em concurso. Entre eles h pro-

    fessores especializados em cursos preparatrios. Isso denota a importncia de conhecer a instituio orga-

    nizadora, o que fundamental para a obteno do xito.

    Para facilitar o manuseio, a Coleo foi dividida por matrias, cada uma apresentando um nmero

    mnimo de questes que possa, por assim dizer, cobrir os editais dos diversos concursos pblicos ou priva-

    dos. Com essa sistemtica, estamos absolutamente certos de que os comentrios propiciaro uma excelente

    ferramenta de desenvolvimento e depurao do raciocnio do candidato.

    Em algumas das questes, o autor diverge do gabarito oficial. Para esses casos, os respectivos comen-

    trios apresentam a fundamentao legal, doutrinria e jurisprudencial.

    Por bvio, no houve por parte dos autores de cada volume especfico a pretenso de esgotar os diferen-

    tes temas. Nosso desejo levar o aluno a testar seus conhecimentos e, acima de tudo, descobrir exatamente

    qual a tnica da arguio da banca que o examinar em sua prova.

    Com essa receita, estamos convencidos de que o candidato atingir seu objetivo: ser aprovado!

    Sucesso a todos os concursandos e estudiosos.

    Que Deus ilumine o caminho de vocs nesta jornada.

    Por oportuno, agradecemos diretoria da Editora Saraiva, sobretudo aos amigos Nilson e Luiz Roberto,

    pela ateno dispensada aos projetos encaminhados. Aos queridos amigos e companheiros que nos acom-

    panham nos ltimos anos: Vanderlei, Edson e Jnatas, que, em primeiro lugar, tiveram contato com os

    projetos e sempre ofereceram apoio incondicional, no medindo esforos para a sua realizao, inclusive

    deste, em especial, oferecemos nossa eterna estima e grande carinho.

    Aos amigos do editorial: Clarissa, Lgia, Manuella, Thiago e Vincius.

    Aos queridos amigos do departamento comercial: ao Rubens, que lidera uma equipe de profissionais do

    mais alto gabarito, trabalhando duro pelo sucesso comercial de nossos projetos. Ao estimado Srgio e a to-

    dos os demais amigos: Andr, Antnio Roberto, Clarice, Din, Roberto e Tiago.

    A todos vocs o nosso especial agradecimento.

    Os Coordenadores

    Alessandro Ferraz

    Advogado. Ex-serventurio do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo.

    Professor de Direito Constitucional e Administrativo em cursos preparatrios

    para carreiras pblicas. Professor do Obcursos So Paulo, Curso Formao

    e Complexo Jurdico Damsio de Jesus.

    Fbio Vieira Figueiredo

    Advogado e consultor jurdico.

    Doutorando e Mestre em Direito Civil Comparado pela PUCSP.

    Ps-graduado (lato sensu) em Direito Empresarial e Direito Contratual.

    Professor em diversos cursos de graduao e ps-graduao (USCS, USJT e FDDJ)

    e preparatrios para concursos.

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  • APRESENTAO

    Caro aluno,

    Neste trabalho, voc encontrar toda a teoria apresentada nos programas para concursos relativos aos

    segundo e terceiro graus, contendo itens ligados gramtica, bem como interpretao de textos.

    Cabe lembrar que esta pequena obra no substitui o livro. Portanto, havendo dvidas, caro leitor, con-

    sulte uma gramtica, pois o livro ainda a melhor apostila que existe.

    Quanto ao ndice, a ideia de facilitar a consulta levou-nos a dividi-lo por assuntos. Dessa forma, o leitor

    poder estudar os temas gradativamente.

    Em tempos de concursos, costuma-se ouvir todo tipo de argumento. No perca tempo ouvindo palpi-

    tes ou lendas, pois, se sua dvida for de Lngua Portuguesa, procure um profissional habilitado para tal, ou

    seja, Se persistirem os sintomas, procure um professor de portugus.

    Que este pequeno trabalho seja de enorme valia para seus estudos e desde agora...

    Boa Sorte!

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  • NDICE

    INTERPRETAO DE TEXTO

    Questes: 1, 2, 4, 11, 12, 13, 19, 20, 26, 30, 31, 41, 49, 50, 51, 58, 59, 60, 66, 67, 69, 71, 72, 73, 74, 81, 82, 83,

    85, 86, 93, 103, 108, 125, 126, 127, 129, 134, 145, 146, 149, 155, 156, 159, 189, 190, 193, 199, 205, 206, 207,

    208, 210, 214, 221, 222, 230, 231, 234, 235, 236, 239, 241, 248, 257, 260, 263, 269, 270, 271, 272, 273, 279,

    280, 283, 288, 289, 290, 294, 298, 299.

    ESTRUTURA, FORMAO E COMPOSIO DAS PALAVRAS, ORTOGRAFIA E ACENTUAO GRFICA

    Questes: 3, 21, 37, 38, 53, 62, 67, 79, 86, 90, 94, 107, 119, 132, 135, 142, 143, 152, 160, 161, 162, 163, 164,

    165, 166, 167, 168, 170, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 196, 197, 203, 212, 249, 250, 266, 292.

    SINTAXE DE PALAVRAS, DE COLOCAO E REDAO OFICIAL

    Questes: 7, 14, 36, 46, 56, 57, 88, 92, 94, 102, 103, 110, 113, 121, 131, 137, 185, 213, 220, 223, 225, 229, 235,

    251, 253, 254, 256, 259, 261, 268, 282, 286, 287.

    VERBO. VOZES, TEMPO E FLEXO

    Questes: 5, 6, 8, 16, 23, 28, 34, 42, 47, 54, 64, 65, 70, 77, 78, 80, 83, 96, 98, 100, 101, 103, 104, 107, 109, 114,

    116, 117, 118, 122, 139, 143, 147, 150, 151, 153, 158, 184, 192, 197, 219, 224, 226, 228, 262, 276, 285, 288, 293.

    SINTAXE DE ORAO E PERODO. ELEMENTOS DA PARFRASE ADVRBIOS E CONJUNES

    Questes: 10, 18, 19, 27, 29, 32, 33, 35, 43, 44, 53, 55, 56, 63, 75, 79, 83, 84, 85, 86, 87, 89, 94, 95, 99, 105,

    109, 115, 124, 126, 128, 135, 136, 137, 138, 146, 148, 149, 157, 182, 183, 186, 187, 188, 191, 194, 195, 198,

    200, 202, 203, 209, 215, 223, 232, 238, 240, 242, 243, 244, 245, 247, 252, 255, 258, 267, 275, 281, 283, 284,

    285, 295, 300, 301.

    SINTAXE DE CONCORDNCIA NOMINAL E VERBAL

    Questes: 15, 17, 22, 39, 40, 45, 61, 70, 76, 88, 90, 100, 106, 110, 111, 113, 117, 130, 131, 144, 152, 154, 158,

    169, 171, 197, 217, 241, 262, 277, 278, 282, 283, 291, 297, 299.

    SINTAXE DE REGNCIA VERBAL E NOMINAL E USO DA PREPOSIO

    Questes: 24, 25, 48, 56, 62, 65, 79, 99, 102, 105, 106, 110, 111, 112, 123, 124, 131, 133, 141, 152, 188, 201,

    211, 216, 220, 221, 233, 242, 243, 246, 264, 265.

    PONTUAO

    Questes: 9, 52, 68, 88, 97, 99, 120, 140, 204, 217, 227, 237, 274, 296.

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  • TRE/AC ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA 2010

    Ateno: As questes de 1 a 10 referem se ao texto seguinte.

    Mordacidade de Montesquieu

    O grande pensador Montesquieu, uma das mais iluminadas inteligncias da Frana do sculo

    XVIII, um mestre para os estudos jurdicos, era tambm um exuberante talento artstico. Em 1721

    aparece sua primeira obra literria, as Cartas persas, nas quais retrata satiricamente toda a civiliza

    o francesa, por meio da suposta correspondncia de dois viajantes persas em andanas por Paris

    e desejosos de instruir se nas cincias do Ocidente. Em Paris, contemplam uma cidade onde as

    casas so to altas que se as julgaria habitadas por astrlogos e to extremamente povoadas que,

    quando todo mundo desce para as ruas, faz se uma bela confuso.

    O rei da Frana parece lhes o mais poderoso prncipe da Europa. No tem minas de ouro

    como o rei da Espanha, seu vizinho, mas tem mais riquezas porque as tira da vaidade dos sditos,

    inesgotvel mais que as minas... Esse rei um grande mgico: exerce seu imprio sobre o prprio

    esprito dos sditos, fazendo os pensar como ele. Se no tem mais que um milho de escudos em

    seu tesouro e tem necessidade de dois, no precisa fazer mais do que persuadi los de que um escudo

    vale dois, e todo mundo acredita.

    crtica da autoridade poltica, caracterstica do Sculo das Luzes, junta se da autoridade

    religiosa, quando os persas encontram um outro mgico, mais forte que o rei e no menos mestre

    de seu prprio esprito quanto do esprito dos outros. Esse mgico chama se Papa e faz crer aos

    sditos que trs no mais que um, que vinho no vinho, que po no po, e mil outras coisas

    da mesma espcie. Para no dar descanso aos sditos e no deix los perder o hbito da crena,

    fornece a eles, de quando em quando, certos tratados de f.

    O sarcasmo estende se aos costumes, e Montesquieu pe na boca dos persas palavras de admi

    rao ao encontrarem mulheres muito habilidosas que fazem da virgindade uma flor que perece e

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  • 14 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    renasce todos os dias. Os caprichos da moda entre os franceses parecem lhes surpreendentes, e

    no se acreditaria em quanto custa ao marido colocar sua mulher na moda.

    Extrado do encarte a Montesquieu. So Paulo: Abril, Os pensadores, 1973.

    B) a habitual usura dos sditos franceses.

    C) a atuao dos smbolos na linguagem catlica.

    D) a dissimulao feminina das experincias sexuais.

    E) os traos de um autoritarismo ludibrioso e inescrupuloso.

    Alternativa B CERtA

    A resposta a esta afirmativa est no segundo pargrafo na

    demonstrao de poder do rei em convencer seus sditos,

    e no que os franceses fossem usurrios.

    Alternativa A ERRADA

    A resposta a esta afirmativa est no final do primeiro pa

    rgrafo.

    Alternativa C ERRADA

    O texto traz tona que, muito mais poderoso que o sm

    bolo real, esto os smbolos da igreja.

    Alternativa D ERRADA

    Este item encontra se no ltimo pargrafo do texto.

    Alternativa E ERRADA

    Este item a sntese do texto, ou, a autoridade do rei que

    engana e no se recente de escrpulos, no que concerne

    coisa pblica.

    Gabarito oficial: alternativa B

    3 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Comenta se corretamente um aspecto do texto, em redao conforme a norma culta, em:

    A) Nas Cartas persas, Montesquieu valeu se de um documento genuinamente histrico, quanto mais no seja para faz lo insurgir se diante do regime francs.

    B) Apropriando se imaginariamente de uma correspondncia entre dois persas, Montesquieu os consita para si e faz deles emissores de sua prpria crtica.

    C) Com o estratagema de uma forjada correspondncia entre dois persas, Montesquieu acaba por denunciar as mazelas que v na Frana do Sculo das Luzes.

    D) Pustulando a autoria de cartas efetivamente persas, Montesquieu deseja satirizar os hbitos franceses, e acaba estendendo os a todos os demais do Sculo das Luzes.

    E) Estreiando na literatura com as Cartas persas, Montesquieu j apregoava os maus costumes franceses, deblaterando os revelia do monarca e do prprio Papa.

    1 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Em relao apresentao e organizao do texto, correto afirmar que

    A) a referncia, no primeiro pargrafo, contribuio de Montesquieu para os estudos jurdicos encontra sustentao no ltimo pargrafo.

    B) a utilizao das aspas indica que os trechos assim ressaltados correspondem a uma traduo de fragmentos das Cartas persas de Montesquieu.

    C) o segundo e o terceiro pargrafos encerram crticas de Montesquieu s baldadas tentativas dos mandatrios que buscavam amenizar o autoritarismo do regime.

    D) o ltimo pargrafo corresponde a uma efetiva concluso do texto, j que nele se comprovam as teses propostas nos pargrafos anteriores.

    E) seu autor no se furtou, utilizando para isso as aspas de praxe, a emitir opinio pessoal acerca do mrito mesmo das questes satirizadas por Montesquieu.

    Alternativa B CERtA

    Questo tpica sobre pontuao, caro leitor. O uso das as

    pas indica a possibilidade de ressaltar se em um texto algo

    que tenha sido dito ou escrito por algum que no o autor.

    Alternativa A ERRADA

    O ltimo pargrafo refere se ao sarcasmo de Montesquieu.

    Alternativa C ERRADA

    No h crtica, e sim uma referncia ao rei e sua maneira

    de agir em relao ao povo; no h efetiva concluso no

    ltimo pargrafo.

    Alternativa D ERRADA

    Pois Montesquieu pe na boca dos persas, no sendo,

    portanto, uma concluso, e sim uma explicao.

    Alternativa E ERRADA

    Induz o aluno ao erro, pois as aspas s sero usadas para

    indicar citao, e no dizeres prprios. Portanto, o autor,

    para dizer algo seu, no necessitaria das aspas.

    Gabarito oficial: alternativa B

    2 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Esta uma questo que No foi contemplada, no texto, como objeto da stira de Montesquieu:

    A) os excessos arquitetnicos da cidade de Paris.

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  • Portugus 15

    Alternativa C CERtA

    Alternativa A ERRADA

    A alternativa A apresenta desvio de compreenso quanto mais no seja...; nas alternativas seguintes, o desvio refere se parte ortogrfica.

    Alternativa B ERRADA

    Ortograficamente, escreve se o verbo concitar (excitar, incitar) com c, e no como consta, consita.

    Alternativa D ERRADA

    O correto postulando.

    Alternativa E ERRADA

    O correto estreando. Vale aqui, caro leitor, um adendo extremamente importante: cuidado com os verbos em ear. Na verdade no existe a vogal i, que a maioria coloca por desvio fontico. Tomemos, por exemplo, o verbo cear no presente do indicativo: Eu ceIo, tu ceIas, ele ceIa. A partir da, a semivogal I desaparece: ns ceamos, vs ceais, o que ocorre com todos os verbos terminados em ear.

    Gabarito oficial: alternativa C

    4 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Deve se entender, pelo sentido que h no contexto, que o segmento

    A) era tambm um exuberante talento artstico uma informao enftica e inclusiva.

    B) por meio da suposta correspondncia uma aluso eventual legitimidade das cartas.

    C) porque as tira da vaidade dos sditos uma reiterao da vaidade do rei da Frana.

    D) exerce seu imprio sobre o prprio esprito dos sditos uma condenao da subservincia imperial.

    E) no menos mestre de seu prprio esprito quanto do esprito dos outros uma comprovao das prticas piedosas do Papa.

    Alternativa A CERtA

    Alternativa B ERRADA

    O termo, suposta, refere se no legitimidade das cartas, e sim inteno do autor quanto veracidade dos fatos que vinham ocorrendo na Frana naquele momento.

    Alternativa C ERRADA

    No h reiterao, mas, sim, a causa do sucesso do rei.

    Alternativa D ERRADA

    O autor no se refere subservincia, mas vaidade humana muito bem explorada pelo rei.

    Alternativa E ERRADA

    A ironia usada pelo autor em relao s atitudes do Papa no esto ligadas s prticas piedosas, mas a uma denncia explorao da crena.

    Gabarito oficial: alternativa A

    5 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.A forma verbal resultante da transposio para a voz passiva da frase

    A) quanto s minas de ouro, o rei as tira da vaidade dos sditos ser t las tirado.

    B) retrata satiricamente toda a civilizao francesa ser tem na retratado.

    C) exerce seu imprio sobre o prprio esprito dos sditos ser tm sido exercidos.

    D) fornece a eles (...) certos tratados de f ser solhes fornecidos.

    E) custa ao marido colocar sua mulher na moda ser custa lhe t la colocado.

    Alternativa D CERtA

    Alternativa A ERRADA

    A voz passiva correta : as minas so tiradas pelo rei.

    Alternativa B ERRADA

    O correto : toda a civilizao retratada.

    Alternativa C ERRADA

    O correto : exercido.

    Alternativa E ERRADA

    O verbo custar no sentido de dificultar transitivo indireto, no havendo, portanto, possibilidade de voz passiva.

    Gabarito oficial: alternativa D

    6 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.o verbo indicado entre parnteses dever ser flexionado numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    A) Nem mesmo se ...... (atrever) a repudiar as mordazes crticas de Montesquieu quem por elas se sentisse atingido.

    B) ...... (vir) somar se ao autoritarismo poltico as ingerncias autoritrias do poder religioso.

    C) No ...... (ficar) margem da dura crtica de Montesquieu nem mesmo algumas caractersticas das construes parisienses.

    D) ...... (constituir) matria para o riso do filsofo at mesmo os ritos e os smbolos catlicos.

    E) No ...... (escapar) crtica de Montesquieu quaisquer atitudes que lhe parecessem viciosas.

    Alternativa A CERtA

    O verbo atrever se dever concordar com o pronome indefinido quem, portanto, na 3 pessoa do singular. Nem mesmo se atreve a repudiar as mordazes crticas de Montesquieu quem por elas se sentisse atingido. O verbo atrever se pronominal transitivo indireto, exigindo a presena

    da preposio a, no permitindo, portanto, o plural.

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  • 16 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    Alternativa B ERRADA

    O verbo deve concordar com o ncleo substantivo inge

    rncias, portanto, virem.

    Alternativa C ERRADA

    Ficam concordar com o ncleo substantivo caracte

    rsticas.

    Alternativa D ERRADA

    Constituem concordar com os ncleos substantivos

    ritos e smbolos.

    Alternativa E ERRADA

    Escapam concordar com o substantivo ncleo

    atitudes.

    Gabarito oficial: alternativa A

    7 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Com o tempo, o sarcasmo de Montesquieu tornou se proverbial, mas no sculo XVIII temiam esse sarcasmo todos os que se sentissem objetos possveis dele, j que o filsofo explorava esse sarcasmo com a arte de quem sabe tornar o sarcasmo uma arma mortal.

    Evitam se as viciosas repeties do perodo acima substituindo se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    A) temam no lhe explorava o sabe tornar.

    B) lhe temiam o explorava lhe sabe tornar.

    C) temiam no o explorava sabe torn lo.

    D) temiam a ele explorava lhe sabe torn lo.

    E) o temam explorava o sabe tornar lhe.

    Alternativa C CERtA

    Trata se de questo sobre substituio do termo substan

    tivo pelo pronome equivalente, seno vejamos: para o

    objeto direto, caro leitor, usaremos sempre os pronomes

    o e a, e, para o objeto indireto, usaremos o pronome lhe, correto? Nesta questo, estamos diante de verbos transi

    tivos diretos: temer, explorar e tornar. Se o verbo estiver

    na 3 pessoa do plural, ter o som nasal, sendo, portanto,

    no, na, nos, nas, e, com verbos terminado em r, s e z, su

    primimos a consoante acrescentando lo, la, los, las. As

    sim, temiam no, o explorava e sabe torn lo.

    Alternativas A, B, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa C

    8 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010. Est correta a flexo de todas as formas verbais na frase:

    A) Muitos dos contemporneos de Montesquieu conviram em que ele cometia intolerveis abusos no exerccio de sua crtica.

    B) o que hoje no mais constitue escndalo, poca de Montesquieu podia ser uma abominvel prtica social.

    C) os herdeiros intelectuais de Montesquieu recomporam suas ideias ao longo do tempo e as adaptaram a diferentes circunstncias.

    D) Mesmo que os catlicos mais crticos intervissem junto s autoridades, Montesquieu no arrefeceria o tom de suas ironias.

    E) Nada faria com que um esprito crtico como o de Montesquieu detivesse sua mordacidade diante das mazelas de sua poca.

    Alternativa E CERtA

    Alternativa A ERRADA

    O correto convieram.

    Alternativa B ERRADA

    ConstituI (cuidado, caro aluno, pois essa troca de vogais

    comum em verbos terminados em ear, iar e uar).

    Alternativa C ERRADA

    O correto recompuseram, pois o verbo recompor, deriva

    do por prefixao do verbo pr, dever ser conjugado tal

    qual o primitivo.

    Alternativa D ERRADA

    O verbo intervir, derivado do verbo vir por prefixao,

    dever ser conjugado como tal, ou seja, se (...) viessem,

    se... interviessem.

    Gabarito oficial: alternativa E

    9 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010. Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo:

    A) Por meio das Cartas persas, Montesquieu, acabou atingindo de forma inapelvel, no apenas as instituies polticas, mas tambm a prpria Igreja Catlica satirizada, nada mais nada menos, que em sua autoridade mxima, a figura do Papa.

    B) Por meio das Cartas persas, Montesquieu acabou atingindo, de forma inapelvel, no apenas as instituies polticas, mas tambm, a prpria Igreja Catlica; satirizada nada mais nada menos, que em sua autoridade mxima a figura do Papa.

    C) Por meio das Cartas persas Montesquieu acabou atingindo de forma inapelvel, no apenas as instituies polticas mas tambm a prpria Igreja Catlica, satirizada nada mais nada menos, que em sua autoridade mxima, a figura do Papa.

    D) Por meio, das Cartas persas, Montesquieu acabou atingindo de forma inapelvel: no apenas as instituies polticas, mas, tambm, a prpria Igreja Catlica; satirizada nada mais, nada menos, que em sua autoridade mxima: a figura do Papa.

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  • Portugus 17

    E) Por meio das Cartas persas, Montesquieu acabou

    atingindo, de forma inapelvel, no apenas as ins

    tituies polticas, mas tambm a prpria Igreja

    Catlica, satirizada, nada mais, nada menos, que

    em sua autoridade mxima: a figura do Papa.

    Alternativa E CERtA

    Note, caro leitor, na alternativa E, as vrgulas isolando os

    adjuntos adverbiais Por meio de... e de forma inapel

    vel..., as vrgulas intercalando oraes aditivas: ... no

    apenas..., mas tambm..., isolando explicao: satiriza

    da, isolando termos ilustrativos, como ... nada mais,

    nada menos... e o aposto determinante de ateno ao

    termo: o Papa.

    Alternativa A ERRADA

    No haver vrgula entre Montesquieu, o sujeito, e

    acabou, o verbo.

    Alternativa B ERRADA

    No poder haver vrgula aps mas tambm.

    Alternativa C ERRADA

    Vrgulas obrigatrias em aps Cartas persas e aps

    instituies polticas.

    Alternativa D ERRADA

    Duas vrgulas desnecessrias no adjunto adverbial por

    meio de. Totalmente incorreto o uso de dois pontos. Ex

    cesso de vrgulas, isolando conjunes aditivas, todas

    elas desnecessrias.

    Gabarito oficial: alternativa E

    10 tRE/AC Analista Judicirio rea Judiciria 2010. Atente para as seguintes afirmaes:

    I o sentido da frase Esse rei um grande mgico: exerce seu imprio sobre o prprio esprito dos sditos no se altera caso se substitua o sinal de doispontos por conquanto.

    II Na frase o sarcasmo estende se aos costumes, e Montesquieu pe na boca dos persas palavras de admirao ao encontrarem mulheres muito habilidosas (...), a conjuno e pode ser substituda por haja vista que.

    III Com a afirmao fazem da virgindade uma flor que perece e renasce todos os dias, Montesquieu reconhece os sinceros escrpulos da moralidade francesa.

    Est correto apenas o que se afirma em

    A) II.

    B) III.

    C) I e II.

    D) II e III.

    E) I.

    Alternativa B CERtA

    Item III resposta certa: Perecer e renascer so ideias contrrias sendo interpretados como pontos de referncia moral.

    Item I resposta errada: A conjuno conquanto no poderia substituir os dois pontos, uma vez que represente oposio de ideias.

    Item II resposta errada: A conjuno E no estabelece relao de causa. uma conjuno aditiva.

    Alternativas A, C, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa B

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  • TRT/9 REGIO ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA EXECUO DE MANDADOS 2010

    Ateno: As questes de 11 a 18 referem se ao texto que segue.

    O poder nuclear e a civilizao

    Considerando que nosso futuro ser, em grande parte, determinado por nossa atitude perante

    a questo nuclear, bom nos perguntarmos como chegamos at aqui, com o poder de destruir a

    civilizao. O que isso nos diz sobre quem somos como espcie?

    Nossa aniquilao inevitvel ou ser que seremos capazes de garantir nossa sobrevivncia

    mesmo tendo em mos armas de destruio em massa? Infelizmente, armas nucleares so monstros

    que jamais desaparecero. Nenhuma descoberta cientfica desaparece. Uma vez revelada, perma

    nece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria. O pacto que acabamos por realizar

    com o poder tem um preo muito alto. irreversvel. No podemos mais contemplar um mundo

    sem armas nucleares. Sendo assim, ser que podemos contemplar um mundo com um futuro?

    O medo e a ganncia uma combinao letal trouxeram nos at aqui. Por milhares de anos,

    cientistas e engenheiros serviram o Estado em troca de dinheiro e proteo. Cercamo nos de inimi

    gos reais ou virtuais e precisamos proteger nosso pas e nossos lares a qualquer preo. O patriotismo

    o maior responsvel pela guerra. No toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.

    Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia, onde fronteiras so cada

    vez mais invisveis, e temos evidncia emprica de que a unio de Estados sem fronteiras leva es

    tabilidade e sobrevivncia. A menos que as coisas mudem profundamente, difcil ver essa esta

    bilidade ameaada. Ser, ento, que a soluo admito, extremamente remota um mundo sem

    fronteiras, uma sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou ser que existe ou

    tro modo de garantir nossa sobrevivncia a longo prazo com msseis e armas nucleares apontando

    uns para os outros, prontos a serem detonados? O que voc diz?

    Adaptado de Marcelo Gleiser, Folha de S.Paulo, 18/04/2010.

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  • Portugus 19

    11 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Entre as razes que podem sustentar uma posio pessimista, no que toca ao futuro de uma civilizao com o poder de se destruir, esto

    A) a globalizao poltico econmica e o aferrado sentimento patritico.

    B) a inevitabilidade de uma detonao nuclear e o protecionismo econmico.

    C) a permanncia inexorvel das armas nucleares e a exacerbao do patriotismo.

    D) a desintegrao econmica dos Estados e o desejo de se abolirem as fronteiras.

    E) o pacto com o poder a qualquer preo e a iminncia de uma globalizao econmica.

    Alternativa C CERtA

    A resposta para esta questo est no terceiro pargrafo, quando o autor, ao citar Einstein, culpa o patriotismo como questo preponderante para a existncia da guerra.

    Alternativa A ERRADA

    O autor no caracteriza globalizao como elemento de destruio.

    Alternativa B ERRADA

    O autor no v o processo nuclear como inevitabilidade, ou seja, algo inevitvel.

    Alternativa D ERRADA

    Nesta alternativa, encontram se elementos que podem servir como elementos que possam evitar a guerra nuclear.

    Alternativa E ERRADA

    O autor considera a globalizao uma ideia contrria guerra nuclear.

    Gabarito oficial: alternativa C

    12 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Atente para as seguintes afirmaes:

    I Diante da questo das fronteiras entre os Estados, a posio do autor do texto e a de Einstein, uma vez confrontadas, acusam uma sria divergncia.

    II A indagao anterior a O que voc diz? um exemplo de pergunta retrica.

    III o autor no isenta cientistas e engenheiros da responsabilidade pelas consequncias do emprego do poder nuclear, mas no os vincula s razes de Estado.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em

    A) I.

    B) II.

    C) III.

    D) I e II.

    E) II e III.

    Alternativa B CERtA

    A pergunta retrica consiste em, ao fazer a pergunta, esperar uma resposta afirmativa.

    Questo tpica para interpretao, caro aluno.

    Item I resposta errada: as opinies do autor e de Eins

    tein convergem.

    Item III resposta errada: vincula engenheiros e cientis

    tas aos negcios de Estado.

    Alternativas A, C, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa B

    13 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Ao considerar que nenhuma descoberta cientfica desaparece o autor sugere que

    A) as evidncias do progresso da cincia so tantas que no temos razes para coloc lo em questo.

    B) nada se extingue no campo da cincia porque tudo obedece ao princpio bsico da transformao.

    C) os cientistas tm razes ticas para alterar o rumo de descobertas que lhes paream nocivas.

    D) a cincia implica acumulao e preservao, e no o descarte das suas descobertas.

    E) a cincia, em seu processo de desenvolvimento, imune ingerncia do poder poltico.

    Alternativa D CERtA

    Atente, caro leitor, que a alternativa D nada mais que

    uma parfrase, ou seja, apenas disse com outras palavras

    a afirmativa do segundo pargrafo, em que o autor afir

    ma que nenhuma descoberta cientfica desaparece; uma

    vez revelada, permanece viva.

    Alternativa A ERRADA

    Segundo o autor, as evidncias do progresso da cincia

    so tantas que devemos, sim, coloc lo em questo.

    Alternativa B ERRADA

    Segundo o texto, tudo que, na cincia, foi feito, segundo

    o autor, ficar guardado e nunca ser destrudo.

    Alternativa C ERRADA

    Segundo o autor, o poder e a ganncia sobrepem se

    tica.

    Alternativa E ERRADA

    Segundo o texto, a cincia subjuga se poder poltico.

    Gabarito oficial: alternativa D

    14 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Nossa aniquilao inevitvel ou ser que seremos capazes de garantir nossa sobrevivncia mesmo tendo em mos armas de destruio em massa?

    Na frase acima,

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  • 20 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    A) mesmo as tendo em mos correta alternativa de construo, com emprego pronominal.

    B) o termo ou expressa uma alternncia repetitiva.

    C) o segmento mesmo tendo pode ser corretamente substitudo por desde que tenhamos.

    D) ou ser que a seremos capazes de garantir correta alternativa de construo, com emprego pronominal.

    E) o segmento nossa aniquilao inevitvel pode ser substitudo pelo equivalente nossa conflagrao irredutvel.

    Alternativa A CERtA

    O verbo ter, caro aluno, transitivo direto, exigindo a presena do pronome pessoal do caso oblquo as, em substituio a armas de destruio em massa.

    Alternativa B ERRADA

    Temos uma nica alternativa; o termo mesmo tendo estabelece relao de oposio, enquanto o termo desde que estabelece relao de condio apresentando sentido hipottico.

    Alternativa C ERRADA

    Mesmo estabelece relao de oposio, enquanto desde que estabelece uma hiptese ou relao de condio.

    Alternativa D ERRADA

    O correto seria ser que seremos capazes de garanti la.

    Alternativa E ERRADA

    O termo conflagrao no sinnimo de aniquilao.

    Gabarito oficial: alternativa A

    15 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Est adequada a concordncia verbal nesta construo:

    A) nem negligncia, nem incria: a combinao letal do medo e da ganncia trouxeram nos at aqui.

    B) dizem muito, sobre ns e nossa espcie, o que nos fez chegar at aqui?

    C) diante do inimigo, real ou virtual, lanam se mo dos recursos nucleares.

    D) so cada vez mais difceis considerar como permanentes as fronteiras entre os Estados.

    E) repousa nas providncias que levem a Estados sem fronteiras a expectativa de que sobrevivamos.

    Alternativa E CERtA

    O verbo repousa concorda com o sujeito a expectativa. Repare, caro aluno, que o perodo est na ordem inversa.

    Alternativa A ERRADA

    O ncleo do substantivo combinao. Portanto, o verbo dever estar no singular: trouxe nos.

    Alternativa B ERRADA

    O correto : diz muito... o que nos fez chegar at aqui.

    Alternativa C ERRADA

    Lana se mo.

    Alternativa D ERRADA

    cada vez mais difcil considerar...

    Gabarito oficial: alternativa E

    16 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Est INADEQUADA a correlao entre os tempos e modos verbais nesta reconstruo de uma frase do texto:

    A) Cercar nos amos de inimigos reais ou virtuais e precisaramos proteger nosso pas.

    B) o pacto que acabssemos por realizar com o poder teria um preo muito alto.

    C) A menos que as coisas venham a mudar profundamente, ser difcil ver essa estabilidade ameaada.

    D) tivesse sido assim, ser que possamos contemplar um mundo com futuro?

    E) teria sido bom se nos houvssemos perguntado como chegamos at aqui.

    Alternativa D CERtA

    A alternativa D estaria correta se o verbo poder estivesse

    no futuro do pretrito, ou seja: ... tivesse sido assim, ser

    que poderamos contemplar...?.

    Alternativas A, B, C e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa D

    17 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    A) No adiantam nem o otimismo nem o pessimismo: o que urge tomarmos providncias no sentido de se dirimir nossa diviso em pases com fronteiras.

    B) Uma das denncias do texto constitue de fato um alerta: que no se tome como reversvel qualquer conquista a que a cincia chegue a alcanar.

    C) Para Albert Einstein, uma medida radical e responsvel para se evitar a calamidade de uma guerra nuclear seria, pura e simplesmente, a abolio das fronteiras.

    D) Conquanto no tenham em vista essa mesma finalidade, muitos cientistas e engenheiros acabam servindo aos artifcios excusos de quem lucra com a ganncia.

    E) Quanto mais os estados consigam se unir a despeito das fronteiras, assim tambm haver a evidncia emprica de que sejam levados estabilidade e sobrevivncia.

    Alternativa C CERtA

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  • Portugus 21

    Alternativa A ERRADA

    O correto no adianta....

    Alternativa B ERRADA

    O correto constitui.

    Alternativa D ERRADA

    H um erro ortogrfico em escuso.

    Alternativa E ERRADA

    O correto quanto mais... conseguirem; a correlao

    verbal correta dever ocorrer no futuro do presente do

    subjuntivo.

    Gabarito oficial: alternativa C

    18 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Indica se uma construo com sentido equivalente ao de um segmento do texto em:

    A) No toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas / Com toda a razo, Einstein desejava ver abolidas as fronteiras.

    B) Ser, ento, que a soluo admito, extremamente remota um mundo sem fronteiras (...) ? / A soluo, pois, advir digamos que a longo prazo de um mundo no demarcado? No s os termos "remota" e "a longo prazo" diferem na interpretao, como tambm diferem no contexto intelectivo os termos sem fronteiras e no demarcado.

    C) o medo e a ganncia uma combinao letal trouxeram nos at aqui / Por uma combinao mortal, aportamos no medo e na ganncia.

    D) Uma vez revelada, permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria / Conquanto revelada, resta viva, embora acusada de imoral pela maioria.

    E) o pacto que acabamos por realizar com o poder tem um preo muito alto / o que j terminamos de pactuar com o poder tem custo muito alto.

    Alternativa A CERtA

    A parfrase est perfeita.

    Alternativa B ERRADA

    O termo ser indica futuro hipottico, enquanto o termo ento estabelece relao de modo, o termo pois, entre vrgulas, indica concluso.

    Alternativa C ERRADA

    O medo e a ganncia sujeito composto agente da ao. No segundo segmento, ns sujeito agente aportamos, no havendo, por isso, a parfrase.

    Alternativa D ERRADA

    Uma vez... estabelece relao de causa, enquanto conquanto estabelece hiptese.

    Alternativa E ERRADA

    Desaparece a parfrase entre os termos preo muito alto e custo muito alto.

    Gabarito oficial: alternativa A

    Ateno: As questes de 19 a 25 referem se ao texto que segue.

    Pensando os clssicos

    Os pensadores da antiguidade clssica deixaram nos um tesouro nem sempre avaliado em sua

    justa riqueza. O filsofo Sneca, por exemplo, mestre da corrente estoica, legou nos uma srie pre

    ciosa de reflexes sobre a tranquilidade da alma este o ttulo da traduo para o portugus. ler

    o livrinho com calma e aprender muito. Reproduzo aqui trs fragmentos, para incitar o leitor a ir

    atrs de todo o restante.

    I. Quem temer a morte nunca far nada em prol dos vivos; mas aquele que tomar conscincia

    de que sua sorte foi estabelecida j na sua concepo viver de acordo com a natureza, e saber que

    nada do que lhe suceda seja imprevisto. Pois, prevendo tudo quanto possa de fato vir a suceder,

    atenuar o impacto de todos os males, que so fardos somente para os que se creem seguros e vivem

    na expectativa da felicidade absoluta.

    II. Algumas pessoas vagam sem propsito, buscando no as ocupaes a que se propuseram,

    mas entregando se quelas com que deparam ao acaso. A caminhada lhes irrefletida e v, como a

    das formigas que trepam nas rvores e, depois de subir ao mais alto topo, descem vazias terra.

    III. Nossos desejos no devem ser levados muito longe; permitamos lhes apenas sair para as

    proximidades, porque no podem ser totalmente reprimidos. Abandonando aquilo que no pode

    coleo resposta certa_portugues_FCC.indd 21 8/7/2011 14:19:10

  • 22 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    acontecer ou dificilmente pode, sigamos as coisas prximas que favorecem nossa esperana (...). E

    no invejemos os que esto mais alto: o que parece altura precipcio.

    So princpios do estoicismo: aprender a viver sabendo da morte; no se curvar ao acaso, mas

    definir objetivos; viver com a conscincia dos prprios limites. Nenhum deles fcil de seguir, nem

    Sneca jamais acreditou que seja fcil viver. Mas a sabedoria dos estoicos, que sabem valorizar o que

    muitos s sabem temer, continua viva, dois mil anos depois.

    Belarmino Serra, indito.

    19 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.No primeiro e no ltimo pargrafo, o autor do texto busca, respectivamente,

    A) particularizar a contribuio de Sneca e resumir teses de outros filsofos da mesma poca.

    B) apresentar linhas gerais do pensamento estoico e resumir trs teses de Sneca.

    C) valorizar a atualidade da filosofia estoica e ressaltar os aspectos msticos dessa doutrina.

    D) destacar a contribuio do pensamento de Sneca e enunciar alguns fundamentos estoicos.

    E) contextualizar os filsofos estoicos e repropor teses que derivam dessa filosofia.

    Alternativa D CERtA

    Na alternativa D, encontramos a sntese dos pargrafos

    introdutrio e conclusivo do texto.

    Alternativa A ERRADA

    No encontramos no texto o resumo de teses de outros

    filsofos.

    Alternativa B ERRADA

    Temos a apresentao, e no o resumo das teses.

    Alternativa C ERRADA

    No h aspectos msticos apresentados ou argumentos

    que possam levar o leitor a esse fim.

    Alternativa E ERRADA

    O texto coloca em evidncia as teses de Sneca, mas no

    contextualiza os filsofos estoicos.

    Gabarito oficial: alternativa D

    20 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Atente para as seguintes afirmaes:

    I No fragmento I, Sneca v como injustificvel e in

    consequente nosso medo de morrer, pois isso nos leva

    a no confiar nas surpresas positivas da vida.

    II No fragmento II, Sneca vale se do exemplo das formigas para ilustrar o malogrado esforo de quem busca reconhecimento para suas virtudes.

    III No fragmento III, Sneca lembra que a esperana

    humana deve estar associada a desejos que no extra

    polem nossas possibilidades.

    Est correto APENAS o que se afirma em

    A) I.

    B) II.

    C) III.

    D) I e II.

    E) II e III.

    Alternativa C CERtA

    Item I resposta errada: Sneca d como injustificvel ou

    inconsequente o medo de morrer que o ser humano traz

    consigo apenas justifica que este medo leva nos a no

    aceitar o imprevisto.

    Item II resposta errada: ao usar como exemplo as for

    migas, Sneca no se refere busca do reconhecimento

    para suas virtudes, mas, sim, pela atitude irrefletida e

    intil que causa o imprevisvel.

    Alternativas A, B, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa C

    21 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Considerando se o contexto, traduz se adequadamen

    te o sentido de um segmento em:

    A) avaliado em sua justa riqueza = examinado judiciosamente.

    B) sua sorte foi estabelecida j na sua concepo =

    desde o incio seu destino foi malogrado.

    C) A caminhada lhes irrefletida = o caminho parece

    lhes sem sentido.

    D) no podem ser totalmente reprimidos = no so

    passveis de absoluta preveno.

    E) que favorecem nossa esperana = que permitem

    sermos esperanosos.

    Alternativa E CERtA

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  • Portugus 23

    Alternativa A ERRADA

    Avaliar no se traduz em examinar.

    Alternativa B ERRADA

    No h identidade entre os termos concepo e incio.

    Alternativa C ERRADA

    No h tambm identificao entre os termos irrefletido e sem sentido.

    Alternativa D ERRADA

    No h sinonmia entre repreenso e preveno.

    Gabarito oficial: alternativa E

    22 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.As normas de concordncia verbal esto plenamente acatadas na frase:

    A) No devem os leitores de hoje imaginar que cabiam aos filsofos antigos preocupar se com questes que j no fazem sentido.

    B) Leitores de hoje, no devemos imaginar que a um filsofo clssico ocorressem to somente questes especficas de sua poca histrica.

    C) Nenhum de nossos desejos, de acordo com Sneca, deveriam transpor nossos limites, fronteiras que se deve sempre determinar.

    D) A cada um dos princpios do estoicismo devem corresponder, como se postulavam entre os estoicos, lcida e consequente iniciativa nossa.

    E) queles que no temem refletir sobre a morte reserva se as recompensas de uma das mais lcida e mais intensa.

    Alternativa B CERtA

    Ocorre uma silepse, ou seja, a concordncia com a ideia, e no com a gramtica: Leitores de hoje, no devemos imaginar... coloca se o vocativo na 3 pessoa leitores , passando o verbo para a 1 pessoa ns , concluindo que o autor tambm coloca se como leitor.

    Alternativa A ERRADA

    O perodo est na ordem inversa, caro leitor; sugerimos, nessa situao, que o aluno coloque o na ordem direta, ou seja: preocupar se com questes que j no fazem sentido, no cabia aos filsofos antigos.

    Alternativa C ERRADA

    O pronome indefinido nenhum est no singular, obrigando o verbo a concordar com ele (pronome), ficando, assim, no singular: Nenhum (...) deveria transpor....

    Alternativa D ERRADA

    Ocorre problema de concordncia: A cada um dos princpios deve corresponder (...) iniciativa nossa.

    Alternativa E ERRADA

    Problemas com a voz passiva sinttica que levam a erros de concordncia ... reservam se as recompensas.

    Gabarito oficial: alternativa B

    23 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.A construo que No admite transposio para voz

    passiva :

    A) os que vivem na expectativa da felicidade absoluta.

    B) os pensadores da antiguidade clssica deixaram

    nos um tesouro.

    C) Sigamos as coisas prximas.

    D) E no invejemos os que esto mais alto.

    E) Favorecem nossa esperana.

    Alternativa A CERtA

    O verbo viver intransitivo, no permitindo, portanto, a

    voz passiva.

    Alternativa B ERRADA

    ... um tesouro foi nos deixado pelos pensadores da anti

    guidade.

    Alternativa C ERRADA

    ... as coisas prximas sejam seguidas.

    Alternativa D ERRADA

    ... e no sejam invejados os que esto mais alto.

    Alternativa E ERRADA

    ... nossa esperana seja favorecida.

    Gabarito oficial: alternativa A

    24 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Est correto o emprego do elemento sublinhado na

    frase:

    A) o pensamento clssico encerra uma riqueza em cujo

    valor poucos prestam o devido reconhecimento.

    B) A morte, cujo o temor nos faz querer esquecer dela,

    uma questo permanente da filosofia estoica.

    C) Quase nunca atentamos para os limites a que deve

    mos impor aos nossos desejos.

    D) Nossas esperanas no devem projetar se para

    alm do espao cujo domnio estamos assegurados.

    E) Quem vagueia sem propsito pela vida fere um dos

    princpios de que os estoicos jamais descuram.

    Alternativa E CERtA

    O substantivo princpio rege a preposio de: ... princ

    pio de que....

    Alternativa A ERRADA

    ... riqueza a cujo valor poucos prestam o devido reco

    nhecimento.

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  • 24 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    Alternativa B ERRADA

    O pronome cujo no aceita artigo aps ... cujo X temor....

    Alternativa C ERRADA

    ... limites X que devemos impor aos nossos desejos. O

    verbo impor transitivo direto e indireto, ou seja, quem

    impe algo o impe a algum. No existe, portanto, a pre

    posio A antes do pronome QUE.

    Alternativa D ERRADA

    ... a cujo domnio estamos assegurados. O uso da prepo

    sio A obrigatrio, pois quem est assegurado est asse

    gurado A.

    Gabarito oficial: alternativa E

    25 tRt/9 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010. preciso CoRRIGIR, por falha estrutural, a redao da frase:

    A) No empreendamos caminhadas sem primeiro definir o trajeto a seguir, o esforo a despender, os objetivos a alcanar.

    B) temerrias so as jornadas que mal definimos seus

    objetivos, assim como no avaliamos o esforo cujo

    trajeto nos exigir.

    C) Quando no definimos o trajeto a cumprir e o es

    foro a despender em nossa caminhada, ela no

    nos trar qualquer recompensa.

    D) Dificilmente algum objetivo ser alcanado numa

    caminhada para a qual no previmos um roteiro a

    ser seguido com segurana.

    E) Nenhum benefcio poderemos colher de uma via

    gem para a qual no nos preparamos com um mni

    mo de cuidados e de antecedncia.

    Alternativa B CERtA

    H um desvio gramatical na alternativa devido omis

    so da preposio EM. Com a devida correo, teremos:

    Temerrias so as jornadas em que mal definimos seus

    objetivos....

    Alternativas A, C, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa B

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  • TRE/RS ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA 2010

    Ateno: Para responder s questes de 26 a 29, considere o texto abaixo1.

    1. Na Inglaterra dos perodos Tudor e Stuart, a viso tradicional era a de que o mundo fora criado

    2. para o bem do homem e as outras espcies deviam se subordinar a seus desejos e necessidades. Tal

    3. pressuposto fundamenta as aes dessa ampla maioria de homens que nunca pararam um instante

    4. para refletir sobre a questo. Entretanto, os telogos e intelectuais que sentissem a necessidade de

    5. justific lo podiam apelar prontamente para os filsofos clssicos e a Bblia. A natureza no fez

    6. nada em vo, disse Aristteles, e tudo teve um propsito. As plantas foram criadas para o bem dos

    7. animais e esses para o bem dos homens. Os animais domsticos existiam para labutar, os selvagens

    8. para serem caados.

    9. Os estoicos tinham ensinado a mesma coisa: a natureza existia unicamente para servir aos

    10. interesses humanos. Foi nesse esprito que os comentadores Tudor interpretaram o relato bblico da

    11. criao. [...]

    12. difcil, hoje em dia, ter noo do empolgante esprito antropocntrico com que os pregadores

    13. das dinastias Tudor e Stuart interpretavam a histria bblica.

    Thomas Keith. O homem e o mundo natural:

    mudanas de atitude em relao s plantas

    e aos animais (1500 1800).

    Traduo de Joo Roberto Martins Filho. So Paulo:

    Companhia das Letras, 1996. p. 21 22.

    1 Os textos que tinham numerao no original foram adaptados conforme a nova disposio das linhas.

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  • 26 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    26 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.No excerto, o autor concebe a viso tradicional como

    A) uma interpretao que entende o homem como uma dentre vrias espcies, o que implica isonomia entre elas.

    B) uma concepo caracterstica do esprito e cultura dos ingleses, sem nenhuma restrio temporal.

    C) um ponto de vista circunstancial necessrio, que permitiu ao homem provar sua superioridade sobre os animais.

    D) uma percepo equivocada, pois pensadores que tentaram entend la no achavam suporte nas culturas que lhes eram contemporneas.

    E) uma suposio tomada como verdadeira e no submetida a anlise crtica por aqueles que nela aliceravam sua prtica.

    Alternativa E CERtA

    Alternativa A ERRADA

    O autor coloca nos as espcies e a interdependncia entre elas.

    Alternativa B ERRADA

    H uma restrio temporal, pois esse princpio cabia no s aos ingleses como tambm aos estoicos, portanto, muito mais antiga.

    Alternativa C ERRADA

    No h circunstancial necessrio, visto que o princpio Aristotlico, portanto, muito mais antigo que as definies inglesas.

    Alternativa D ERRADA

    Os pensadores encontraram suporte, porm as leis no eram contemporneas.

    Gabarito oficial: alternativa E

    27 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010. difcil, hoje em dia, ter noo do empolgante esprito antropocntrico com que os pregadores das dinastias Tudor e Stuart interpretavam a histria bblica.

    Entende se corretamente do acima transcrito, considerado em seu contexto, que

    A) a contemporaneidade no propicia sensaes de arrebatamento de nenhuma ordem.

    B) a grande dificuldade dos dias atuais aceitar com iseno de nimo a palavra de pregadores de uma doutrina.

    C) a interpretao da Bblia pelos pregadores das dinastias tudor e Stuart difcil de ser compreendida atualmente, em funo dos elevados conhecimentos desses religiosos.

    D) os pregadores das dinastias tudor e Stuart tinham a fervorosa crena, hoje dificilmente compreensvel,

    de que o ser humano o ncleo em torno do qual esto dispostas todas as coisas.

    E) o homem moderno no pode sequer imaginar como eram cheias de empolgao as pregaes no tempo dos tudor e dos Stuart, dada a centralidade do cultivo do esprito.

    Alternativa D CERtA

    Temos, nesse caso, uma parfrase, ou seja, observar o

    mesmo sentido, considerando se o contexto.

    Alternativa A ERRADA

    A parfrase no observada, uma vez que o texto aborda

    a empolgao dos Tudor e dos Stuart, e no da contempo

    raneidade.

    Alternativa B ERRADA

    O texto, no se refere a aceitar a palavra, e sim ter no

    o do que era a palavra.

    Alternativa C ERRADA

    No texto, exalta se o esprito empolgante dos Tudor e dos

    Stuart, no correlacionando esse esprito com o conheci

    mento. O profundo conhecimento no citado no texto.

    Alternativa E ERRADA

    H na alternativa quilo que chamamos de contradio.

    Empolgante no eram as pregaes, e sim a crena.

    Gabarito oficial: alternativa D

    28 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.A forma verbal que exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente passado encontrada no segmento:

    A) o mundo fora criado para o bem do homem.

    B) as outras espcies deviam se subordinar a seus desejos e necessidades.

    C) nunca pararam um instante.

    D) os telogos e intelectuais [...] podiam apelar prontamente para os filsofos clssicos e a Bblia.

    E) tudo teve um propsito.

    Alternativa A CERtA

    O pretrito mais que perfeito, ou seja, o passado anterior

    ao passado. Para o leitor, fica um pouco difcil compreen

    der, uma vez que esse tempo verbal pouco usado. Repa

    re a frase: Estive na sala onde ocorrera a reunio. Logi

    camente, a reunio ocorreu antes que voc estivesse.

    Agora, caro leitor, inverta a situao: Estivera na sala,

    onde ocorreu a reunio. Desta vez, voc esteve na sala,

    antes que a reunio ocorresse.

    Alternativas B e D ERRADAS

    Os verbos deviam e podiam, respectivamente, esto no

    passado imperfeito, ou seja, um passado interrompido.

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  • Portugus 27

    Alternativas C e E ERRADAS

    Os verbos pararam e teve esto no passado perfeito, ou

    seja, ao no passado j concluda.

    Gabarito oficial: alternativa A

    29 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.o texto legitima a seguinte afirmao:

    A) Em as outras espcies deviam se subordinar a seus

    desejos (linha 2), a substituio do segmento des

    tacado por haviam de se subordinar mantm o

    sentido de inevitabilidade e a correo originais.

    B) os segmentos para refletir sobre a questo (linha

    4) e para os filsofos clssicos e a Bblia (linha 5)

    exercem a mesma funo sinttica.

    C) De modo a preservar a correo e o sentido origi

    nais, a redao alternativa para elidir a dupla nega

    o em A natureza no fez nada em vo (linhas 5

    e 6) A natureza fez tudo com gratuidade.

    D) Em difcil, hoje em dia, ter noo do empolgante

    esprito antropocntrico (linha 12), a retirada da

    vrgula depois de difcil, sem outra alterao, manteria a correo original.

    E) os dois pontos (linha 9) introduzem uma citao literal dos estoicos.

    Alternativa A CERtA

    Os verbos dever e haver, no contexto frasal, indicam obrigatoriedade.

    Alternativa B ERRADA

    ... para refletir... exerce a funo de orao adverbial de finalidade; o termo para os filsofos exerce funo de objeto indireto.

    Alternativa C ERRADA

    Dizer a natureza no fez nada em vo significa dizer que para tudo h uma utilidade, e no de tom gratuito, mudando o sentido.

    Alternativa D ERRADA

    Haveria necessidade da retirada, tambm, da vrgula aps dia, ficando, portanto, hoje em dia.

    Alternativa E ERRADA

    Os dois pontos evidenciam a chamada do assunto.

    Gabarito oficial: alternativa A

    Ateno: Para responder s questes de 30 a 36, considere o texto abaixo.

    1. Embora um conflito armado no seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva

    2. disputa entre as duas Coreias, so imprevisveis as consequncias da escalada de hostilidades

    3. entre os dois pases nos ltimos dias.

    4. Os primeiros movimentos sul coreanos foram cautelosos. Aps ter um navio de guerra atacado

    5. por torpedos, em maro, o pas no respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais

    6. audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas dcadas.

    7. Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episdio e determinaram, aps

    8. longa percia, que um submarino norte coreano havia sido o responsvel pelos disparos.

    9. A prudncia da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, compreensvel. So

    10. preocupantes as consequncias de um conflito aberto com o decrpito regime do ditador

    11. comunista Kim Jong il, que realizou, nos ltimos anos, testes balsticos e nucleares.

    12. Para os norte americanos, que ainda tm batalhas a travar no Afeganisto e mantm tropas

    13. no Iraque, no faz sentido abrir uma nova frente de combate na sia. H ainda o fato de que a

    14. capital sul coreana, Seul, fica prxima fronteira, e essa situao de vulnerabilidade

    15. desaconselha uma aventura militar contra o norte.

    16. Compelido a responder ao ataque, o governo sul coreano suspendeu o que restava da poltica

    17. de reaproximao com o pas vizinho intensificada na ltima dcada, mas j alvo de restries

    18. na Presidncia do conservador Lee Myung bak. Cortou o comrcio com o norte da pennsula

    19. e voltou a classificar Pyongyang como o seu principal inimigo.

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  • 28 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    20. Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicaes com o vizinho e expulsou

    21. sul coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas naes no territrio

    22. comunista. um retrocesso a lamentar, j que interesses econmicos comuns e troca de

    23. informaes, por pequenos que sejam, podem ajudar na preveno de conflitos armados. Nesse

    24. cenrio em que os atores envolvidos no so capazes de entender os movimentos e as intenes

    25. do rival, os processos de hostilidade mtua podem se tornar incontrolveis.

    26. Mesmo que o imbrglio no tenha consequncias graves, ele chama a ateno para o imprevisvel

    27. desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herana anacrnica

    28. dos tempos da Guerra Fria.

    Folha de S.Paulo. A2 opinio, quarta feira, 26 de maio de 2010.

    30 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Considerado o principal tema abordado no texto, o ttulo mais adequado para o editorial :

    A) os EUA e a Coreia do Sul.

    B) Coreia contra Coreia.

    C) Sanes comerciais em tempos de conflito.

    D) Avaliaes internacionais em pases asiticos.

    E) Interesses comuns no incentivo a conflitos armados.

    Alternativa B CERtA

    A resposta a esta alternativa est no ltimo pargrafo.

    Alternativa A ERRADA

    Para os Estados Unidos, seria imprudente abrir mais

    uma frente de batalha.

    Alternativa C ERRADA

    As sanes ocorrem apenas entre os dois pases e no so

    apenas comerciais.

    Alternativa D ERRADA

    O texto no cita avaliaes internacionais para os pases

    asiticos.

    Alternativa E ERRADA

    No h interesses comuns no incentivo a conflitos arma

    dos. Esta questo incorre em um erro de interpretao

    que chamamos de inverso, ou seja, voc tem certeza de

    que leu aquilo que no est escrito, nobre leitor.

    Gabarito oficial: alternativa B

    31 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010. correto afirmar que o editorial

    A) critica severamente pases que lanam mo de reta

    liaes comerciais para ameaar outros pases, con

    cretizando essa ideia por meio do caso tpico de

    pases asiticos vizinhos.

    B) defende respostas prudentes dos pases a ofensas inimigas, como arma para darem, a organismos internacionais, oportunidade de avaliarem as reais condies dos potenciais beligerantes.

    C) chama a ateno para o fato de que a Coreia do Sul, em atendimento aos interesses dos Estados Unidos, deve retardar o quanto possvel o fatal enfrentamento com a Coreia do Norte.

    D) adverte sobre a possibilidade de um conflito armado entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, como decorrncia do aumento progressivo da agressividade entre esses dois pases.

    E) analisa os principais entraves dos pases que fazem fronteira, quando reconhecem um ao outro como o principal inimigo, e prope, com bastante iseno, meios para serem vencidas as vulnerabilidades decorrentes da vizinhana.

    Alternativa D CERtA

    Observa se o aprofundamento do tema nos dois ltimos pargrafos.

    Alternativa A ERRADA

    O texto no critica severamente a ao provocada, apenas estabelece correlao entre os fatos.

    Alternativa B ERRADA

    O texto no informa sobre repostas prudentes, e sim aes prudentes de uma das partes Coreia do Sul a fim de evitar o embate.

    Alternativa C ERRADA

    A Coreia do Sul cr que um confronto seria prejudicial, mas no por atender a interesses dos Estados Unidos.

    Alternativa E ERRADA

    No h, no texto, outra anlise para a forma de aproximao que no seja prudente e pacfica.

    Gabarito oficial: alternativa D

    32 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.No processo argumentativo, pode ser corretamente entendido como expresso de uma circunstncia de tempo o seguinte segmento:

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  • Portugus 29

    A) Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episdio (linha 7).

    B) H ainda o fato de que a capital sul coreana, Seul, fica prxima fronteira (linhas 13 e 14).

    C) Compelido a responder ao ataque (linha 16).

    D) Voltou a classificar Pyongyang como o seu principal inimigo (linha 19).

    E) Expulsou sul coreanos do complexo industrial de Kaesong (linhas 20 e 21).

    Alternativa C CERtA

    Quando fico compelido a ....

    Alternativa A ERRADA

    Estabelece circunstncia de finalidade ... chamados para

    ou a fim de avaliar....

    Alternativa B ERRADA

    Em, Ainda h o fato de que ... o advrbio ainda esta

    belece uma incluso a um fato posterior de a capital ser

    prxima fronteira.

    Alternativa D ERRADA

    ... classificar Pyonyang como seu principal inimigo esta

    belece consequncia gerada pelo fato do ataque do ditador.

    Alternativa E ERRADA

    Expulsar os sul coreanos do complexo industrial foi a

    consequncia gerada pela causa do rompimento comercial.

    Gabarito oficial: alternativa C

    33 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Sempre levando em conta o contexto, correto afirmar:

    A) A conjuno Embora (linha 1) equivale a na medida em que.

    B) A expresso Aps ter (linha 4) pode ser substituda por tendo tido, sem prejuzo do sentido original.

    C) Em ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas dcadas (linhas 5 e 6), tem se uma avaliao que compara um ato (I) a outro especfico anteriormente realizado (II), evidenciando a superioridade de (I).

    D) Em A prudncia da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, compreensvel (linha 9), se o que est em destaque for substitudo por As atitudes oportunas, nenhuma outra alterao ser necessria para se manter a correo original.

    E) A frase que realizou, nos ltimos anos, testes balsticos e nucleares (linha 11) define melhor o antecedente no bem delimitado, como ocorre em A pessoa que se esfora vence.

    Alternativa B CERtA

    Tendo tido ou aps ter estabelece relao de tempo.

    Alternativa A ERRADA

    Embora estabelece relao de oposio. Na medida em que estabelece relao de causa.

    Alternativa C ERRADA

    O mais audacioso ato deve ser analisado como superlativo relativo de superioridade, no estabelecendo, portanto, comparao com o ato anteriormente realizado. Est comparando, sim, com todos os atos hostis nos ltimos vinte anos.

    Alternativa D ERRADA

    O termo atitudes oportunas est no plural, fazendo com que o verbo e o adjetivo concordem com ele, ou seja, atitudes oportunas so compreensveis.

    Alternativa E ERRADA

    O que um pronome relativo o qual refere se ao ditador comunista, estabelece relao de explicao. Quanto ao segundo que, tambm pronome relativo a qual , tem como referente o termo pessoa, portanto, estabelecendo relao de restrio, ou seja, somente pessoa que se esforce.

    Gabarito oficial: alternativa B

    34 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.... a Coreia do Norte interrompeu comunicaes com o vizinho...

    transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal corretamente obtida :

    A) tinha interrompido.

    B) foram interrompidas.

    C) fora interrompido.

    D) haviam sido interrompidas.

    E) haveriam de ser interrompidas.

    Alternativa B CERtA

    O verbo interromper est no pretrito perfeito do indicativo, sendo, portanto, substitudo pelo verbo auxiliar no mesmo tempo e modo, obedecendo ao sujeito paciente em nmero e pessoa: Comunicaes com o vizinho foram interrompidas pela Coreia do Norte.

    Alternativa A ERRADA

    O verbo traz o pretrito mais que perfeito composto na voz ativa.

    Alternativa C ERRADA

    A voz ativa para a alternativa : A Coreia do Norte interrompera....

    Alternativa D ERRADA

    A voz passiva para a alternativa : A Coreia do Norte havia interrompido....

    Alternativa E ERRADA

    A voz passiva para a alternativa : A Coreia do Norte haveria de interromper....

    Gabarito oficial: alternativa B

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  • 30 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    35 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Nesse cenrio em que os atores envolvidos no so ca

    pazes de entender os movimentos e as intenes do

    rival, os processos de hostilidade mtua podem se tor

    nar incontrolveis.

    outra formulao para o segmento destacado acima,

    que, considerado o contexto, lhe seja equivalente e

    mantenha a clareza e correo originais :

    A) os processos de hostilidade um pelo outro podem

    tornar se incontrolveis.

    B) os processos de hostilidade de parte parte po

    dem se tornarem incontrolveis.

    C) os processos de hostilidade que uns pases tm pe

    los outros podem se tornar incontrolveis.

    D) os processos de hostilidade acionados de forma al

    ternada podem se tornar incontrolveis.

    E) os processos de hostilidade entre eles respondendo

    se podem se tornar incontrolveis.

    Alternativa D CERtA

    O que se solicita no enunciado o uso da parfrase, j

    visto em questes anteriores. O termo Os processos de

    hostilidade mtua pode ser substitudo por acionados

    de forma alternada sem prejuzo para a compreenso.

    Alternativa A ERRADA

    O termo um pelo outro no substitui hostilidade

    mtua.

    Alternativa B ERRADA

    H um erro de conjugao verbal, ou mau uso do tempo

    composto podem se tornarem quando o correto seria

    podem tornar se ou podem se tornar.

    Alternativa C ERRADA

    O termo um pelo outro no substitui mtuo.

    Alternativa E ERRADA

    O termo entre eles no substitui mtuo.

    Gabarito oficial: alternativa D

    36 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Considerado o padro culto escrito, a substituio que

    mantm a correo original do segmento a de

    A) Um submarino norte coreano havia sido o respons

    vel pelos disparos por submarinos norte coreanos

    havia sido os responsveis pelos disparos.

    B) Mantido pelas duas naes por mantido por am

    bas as naes.

    C) Nesse cenrio em que os atores envolvidos no so

    capazes de entender os movimentos por Nesse

    cenrio cujos os atores envolvidos no so capazes de entender os movimentos.

    D) Mesmo que o imbrglio no tenha consequncias graves por uma vez que o imbrglio no tenha consequncias graves.

    E) Chama a ateno para o imprevisvel desenlace por chama a ateno para o que concerne o imprevisvel desenlace.

    Alternativa B CERtA

    O pronome ambos substitui ou pode ser substitudo

    por dois.

    Alternativa A ERRADA

    ... submarinos norte coreanos haviam sido..., o verbo

    haver como auxiliar dever concordar com o sujeito sub

    marinos em nmero e pessoa.

    Alternativa C ERRADA

    No se coloca artigo aps o pronome cujo, sendo, portan

    to, errnea a colocao cujos os no texto.

    Alternativa D ERRADA

    Mesmo que estabelece relao de oposio de ideias, en

    quanto o termo uma vez que estabelece relao de causa.

    Alternativa E ERRADA

    No termo no que concerne, o verbo concernir verbo

    transitivo indireto e exige a presena da preposio a: no

    que concerne ao imprevisvel desenlace.

    Gabarito oficial: alternativa B

    37 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.A frase em que a palavra destacada est empregada de modo equivocado :

    A) Inerme diante da ofensiva to violenta, no lhe restou nada a fazer seno render se.

    B) H quem proscreva construes lingusticas de cunho popular.

    C) Fui informado do diferimento da reunio em que o fato seria analisado.

    D) A descriminalizao de algumas drogas questo polmica.

    E) A flagrncia do perfume inebriava a todos os convidados.

    Alternativa E CERtA

    Quanto ao perfume, temos, caro leitor, a fragrncia, ou

    seja, odor, cheiro. Quanto flagrncia, isso no existe,

    portanto, a palavra foi empregada de modo equivocado.

    Alternativa A ERRADA

    Inerme desprovido, indefeso, desarmado, portanto,

    correto.

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  • Portugus 31

    Alternativa B ERRADA

    Proscrever abolir, proibir, extinguir, portanto, correto.

    Alternativa C ERRADA

    Diferimento adiamento, portanto, correto.

    Alternativa D ERRADA

    Descriminalizao o mesmo que descriminar, ou seja,

    abolir, permitir, absolver, consentir, portanto, correto no

    contexto.

    Gabarito oficial: alternativa E

    38 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.A frase que respeita totalmente o padro culto escrito :

    A) De dissenses entre mentes lcidas e independentes no se deve temer, porquanto o debate, ao suscitar reflexo, traz luz a questes controversas.

    B) Consta naquele livro j bastante saudado pela crtica os nomes de vrios integrantes de movimentos de resistncia ao regime ditatorial.

    C) o eminente orador enrubeceu quando arguido sobre sua anuncia ao polmico pacto, mas quiz se mostrar seguro de si e respondeu lhe de imediato.

    D) Esse exerccio indicado pelos assessores do preparador fsico eficaz para intumescer alguns msculos, mas se mostra de efeito irrisrio se mau realizado.

    E) Havia excesso de material a ser expedido, por isso as folhas mandadas ltima hora, apesar do empenho, no coube no malote.

    Alternativa A CERtA

    Alternativa B ERRADA

    Constam (...) os nomes de vrios integrantes, o verbo

    dever concordar com o sujeito em nmero e pessoa.

    Alternativa C ERRADA

    Escreve se com s o verbo querer em todas as suas formas

    do pretrito, e o correto enrubesceu, e no enrubeceu.

    Alternativa D ERRADA

    O termo mau est colocado como adjetivo, quando o

    correto seria como advrbio mal.

    Alternativa E ERRADA

    O verbocaber deve concordar com o sujeito em nmero

    e pessoa, portanto, o correto seria: as folhas mandadas

    (...) no couberam no malote.

    Gabarito oficial: alternativa A

    39 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.Est totalmente em conformidade com o padro culto escrito a seguinte frase:

    A) A insero do adolescente no grupo deveu se ao coordenador, cuja experincia todos tiraram proveito,

    mesmo quando supuseram que ele ignorava o clima

    de apreenso.

    B) Sei que sou eu que sempre medio o debate, mas

    dessa vez declino da responsabilidade: com re

    vezamento de obrigaes que se pode descobrir

    lideranas.

    C) Interpondo recurso, ele procurou desagravar se da

    afronta que atribuiu s palavras do juiz em sua sen

    tena, contra a qual a instncia superior no hesi

    tou em se pronunciar.

    D) Dados como esses obtidos em recente pesquisa,

    sem dvida permite que se os interpretem sob

    dupla perspectiva: a dos cidados e tambm do filsofo.

    E) o fato e esse advogado que representa a autora da ao parecem ter sido feito um para o outro; mais: o operador do direito age com proficincia e ela, nele cr cegamente.

    Alternativa C CERtA

    Alternativa A ERRADA

    O correto seria: ... de cuja experincia todos tiraram pro

    veito....

    Alternativa B ERRADA

    O correto seria ... sou eu quem medeio o debate.

    Alternativa D ERRADA

    O correto seria: ... dados (...) permitem que se os inter

    prete sob dupla perspectiva....

    Alternativa E ERRADA

    O fato e esse advogado que representam...

    Gabarito oficial: alternativa C

    40 tRE/RS Analista Judicirio rea Judiciria 2010.A frase em total concordncia com o padro culto es

    crito :

    A) Dirigimo nos a V.Sa. para solicitar que, em vossa

    apreciao do documento, haja bastante preciso

    quanto aos pontos que quereis ver alterados.

    B) Senhor Ministro, sabemos todos que Vossa Exce

    lncia jamais fizestes referncia desairosa ao poder

    legislativo, mas desejamos pedir lhe que desfaa o

    mal entendido.

    C) Ao encontrar se com Sua Magnificncia, no se

    conteve: Senhor Reitor, sou o mais novo membro

    do corpo docente e vos peo um minuto de sua

    ateno.

    D) Assim que terminou a cerimnia, disse Sua Santi

    dade: Ponho me a vossa disposio se acaso de

    seje mandar uma mensagem ao povo brasileiro.

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  • 32 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    E) Entendemos que V.Exa. necessita de mais dados sobre a questo em debate e, assim, lhe pedimos que nos conceda um prazo para que o documento seja mais bem elaborado.

    Alternativa E CERtA

    Os pronomes de tratamento exigem o verbo na 3 pessoa.

    Alternativa A ERRADA

    Os pronomes de tratamento devero ser usado sempre na

    3 pessoa, sendo, portanto, correta: ... quanto aos pontos

    que queira ver alterados.

    Alternativa B ERRADA

    O correto seria: sabemos todos que Vossa Excelncia ja

    mais fez....

    Alternativa C ERRADA

    O correto seria: Senhor Reitor, (...) e lhe peo... para os

    pronomes de tratamento, usa se a 3 pessoa.

    Alternativa D ERRADA

    A resposta correta : ... ponho me a sua disposio.

    Gabarito oficial: alternativa E

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  • TRF/4 REGIO ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA EXECUO DE MANDADOS 2010

    Ateno: As questes de 41 a 48 referem se ao texto seguinte.

    Discrdia em Copenhague

    Frustrou se redondamente quem esperava, na 15 Conferncia sobre Mudana Climtica

    (COP 15), em Copenhague, um acordo capaz de orquestrar compromissos de pases pobres, emer

    gentes e ricos contra os efeitos do aumento da temperatura no planeta. Aps duas semanas de mui

    tos debates e negociaes, o encontro convocado pelas Naes Unidas teve um final dramtico no

    dia 18 de dezembro de 2009, com chefes de estado tentando, em vo, aparar arestas mesmo depois

    do encerramento oficial da conferncia. O resultado final foi um documento poltico genrico,

    firmado s pelos Estados Unidos, China, Brasil e frica do Sul, que prev metas para cortes de

    emisso de gases estufa apenas para 2050, mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigat

    rios capazes de impedir a elevao da temperatura em mais do que 2 graus Celsius, meta que Co

    penhague buscava atingir.

    Tambm foi proposta uma ajuda de US$ 30 bilhes aos pases pobres, nos prximos trs anos,

    embora sem estabelecer parmetros sobre quem estar apto a receber o dinheiro e quais instru

    mentos sero usados para distribu lo. Faltou lhe aval dos delegados de pases como Sudo, Cuba,

    Nicargua, Bolvia e Venezuela, inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais. O

    que temos de alcanar no Mxico tudo o que deveramos ter alcanado aqui, disse Yvo de Ber,

    secretrio executivo da conferncia, remetendo as esperanas para a COP 16, que vai acontecer em

    2010, na Cidade do Mxico.

    O impasse principal girou em torno de um jogo de empurra sobre as responsabilidades dos

    pases ricos e pobres. As naes desenvolvidas queriam que os pases emergentes tivessem metas

    obrigatrias, o que no foi aceito pela China, pas que mais emite carbono na atmosfera, atualmen

    te. Os Estados Unidos, vivendo a maior crise econmica desde 1929, no se dispunham a cumprir

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  • 34 Coleo Resposta Certa Portugus FCC

    sequer metas modestas. Outra questo fundamental na conferncia foi o financiamento para pol

    ticas de mitigao das emisses para os pases pobres. Os pases desenvolvidos exigiam que os

    emergentes ajudassem a financiar os menos desenvolvidos. A tese foi rechaada pelos emergentes,

    que esperavam obter ajuda externa para suas polticas de combate ao aquecimento global.

    Adaptado de Fabrcio Marques, Revista Pesquisa Fapesp, n. 167.

    41 tRF/4 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.Atente para as seguintes afirmaes:

    I No 1 pargrafo, informa se que o nmero modesto de signatrios do documento final de Copenhague contrastava com a alta ambio das metas pretendidas.

    II No 2 pargrafo, a declarao de Yvo de Ber, com uma ponta de otimismo, no expressa qualquer sentimento de frustrao com os resultados da CoP 15.

    III No 3 pargrafo, depreende se que a crise econmica que os Estados Unidos atravessam teve peso na deciso de no se disporem a cumprir sequer as metas mais modestas.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma em

    A) I e III, apenas.

    B) III, apenas.

    C) I, II e III.

    D) I e II, apenas.

    E) II e III, apenas.

    Alternativa B CERtA

    Item I resposta errada: o item I no afirma se a meta da

    conferncia ambiciosa ou no, apenas comenta a meta

    que foi estabelecida.

    Item II resposta errada: h, sim, no texto, certa frustra

    o por parte do secretrio, quando afirma que transfere

    para a conferncia do Mxico o que no se realizou na

    Dinamarca.

    Alternativas A, C, D e E ERRADAS

    Gabarito oficial: alternativa B

    42 tRF/4 Regio Analista Judicirio rea Judiciria Execuo de Mandados 2010.o que temos de alcanar no Mxico tudo o que deveramos ter alcanado aqui.

    transpondo se a frase acima para a voz passiva, as formas sublinhadas devem ser substitudas, na ordem dada, por:

    A) tem de alcanar se dever alcanar se.

    B) teremos alcanado devia ser alcanado.

    C) tem de ser alcanado deveria ter sido alcanado.

    D) ser alcanado devia ser alcanado.

    E)