e) · 2018. 12. 6. · que 0 c.c. defina tam bern em volta de que prob!em as as organiza

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OUTUBRO DE 1961 PRE¢6: 1 $-00 i Pals.s, I fGES'\ 'e) l- '" IHHln'iM' DO CEMT RA!. 00 1'4\';; '1' 100 COMUMIST A PORTUGUES saBRE A i' OR IEN TAQAO DO M OVI M ENTO DA JU VEN TUDE RESOLUQAo DO CENTRAL Na sua reunHio de Julho, a Comissao Po lftica do CC tam ou uma resoll1c;ao, pubJic ada em «0 Militante» nO. 1)2, que rep resent a uma viragem da orientac;ao do Partido no que respeita a organiza<;ao d o movimen to da juventude. 0 C omite Central aprova tal resolw;ae .. Porem , para que 0 Partido t race uma orienta<;ao glo- bal para 0 movimento da juvent ude, nao basta definir as forruas , organicas desse movimento. E necess ari o que 0 c.c. de fina tam bern em vo lta de que prob !em as as or ganiza<;6es juvenis devem mobilizar a juven tl!de, tanto mais que, se e certo que a orga niza<;ao da ju - v.e ntu de e a fundamental para a sua nao e menos que sem uma ampla e int ensa mo - bili;ca<;ao da ju ventude, as pr6prias organiza<;5esjuvcnis naQ sepoderao desenvolver de forma rapida e amp!a. E a volta d as ,asp ira<;6es e reivindicac;6es especi fi cas dos jovens, bern como, da s necessidades mais sent i das de t odo 0 povo . que a juventude pode e deve ser mo- bilizada, pois enquan to aju ventud e portugue sa deseja a paz , 0 governo fascisia arreme<;a -o para U r::R crigli - nosa guerra, enquanto a juven tude deseja uma v: da melh or, rna is line, mais bela, mais alegre e mai5 sa, 0 fascismo aUra·a para a miseria, para 0 desemprego, tenta conser va-la no ohs c uranti smo, suprime-Ihe to da a J iberdad e, i mpede-a de participar com t oda a Slla enf,rgia e vigor na vida e progres so da Na<;;1io . 1:: no Partido Comunista, no par ti do da classe ope- taria, que a juventude encontra ,() guia seguro para .a J- can<;ar os seus objeetivos, ·e 0 P artido, van guar da dirigente da s for<;;as pro gressistas, de ve ajuda-Ia a en,cont rar 0 caminhoque melhor corre spo n da a.os inte- resses da juven tude e aos, do f utaro cia Posta is 1o, embora sem a inten<;ao de enunCiar aqui , de modo sistematizado , t odas as principais"aspira<;6es e reivindica<;6es dos jovens 110 momento presente, a Co mite Centra l, no sen, tido de facilitar a 0.0 mo vimento da j uventu de, apo111a de sde ja al gumas de3sas aspi r a<;6es e reivindica<;6es. " . Aspil'aQo es e rei vi nd icayoes' da juven h;d e P ar a conseguir a Fcaliz8<;ao de d::s suas as pini e reivindica<;;oes, a juventude portugllesa deve sel' mobilizada para : - A luta contra a guerra colonial, contra a partid t para as co10 11ias dus jovens soid a do s, sar. genlc s e oficiais milici ano s, e pelo regresso dos que I ii. se en co ntram . - A luta par urn tratamento digno ' e jovens das fon;;as armadas, pela melhor ia dqs sua, co nd i<;6es de vida ( aumen lo de pre, melhoramen- to de ra ncho, etc.) , bern 'Comry pela dirninuicao do tempo de presta<;ao' de servi<;o lnifitar, econces, ac. de subsfdio as famliias cuja sUbsistencia depencle do s jovens - Asre aliza<;6es recreativas, desportivas e de'cnnfra- tern iza<;ao da jnventude nas colectividades popu- lares e fora delas, bern .,c omo para as reali za<; 6e:; qu e defendam e desenvolvam a cultma nacion:il e pOIJu!ar ( in crement o aus grupos teatrais,folcl{;ri- cine-c1ubes, , organi z&.<:ao de bibliotecas, expo- sl <;oe s de arte, etc, etc. ). . i' , , - A luta p ara que, todos os jove11s possani a prender uma profis sao , pelo dir eito a instrw;;ao gratuita (' pelo amplo acessq a cultura. - A iu ta relo direito a saude. . - A luta pelo real direito ao casamento e ao lar. ,. , - :- I' 1 , i ! I - A lula contra a miseria e por um melhor nive: de ;' , ' 1, ' - A luta 'pelo direito a livre e aut6noma da juvent ude. " - A pelo ?irei to de par ticipa<; ii. o da ju vent l:c:e na Vida po litlca d6 pais e p or urn re g im e polit ico q ue repre sen te e de fenda os direitos fundamen ta' c dos cid;tdaos. " - pelo . da e coop er;;., lDternaclOnal da juventude. - A iuta pela P,,;c>; mundi ' al. Reprodução não autorizada. Documento com restrições de uso. SOLICITE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO

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  • OUTUBRO DE 1961 PRE¢6: 1 $-00 i Pals.s, ~~r.:vos I

    fGES'\ 'e)

    l-'" IHHln'iM' DO C OMIT~ CEMT RA!. 00 1'4\';; '1' 100 COMUMIST A PORTUGUES

    saBRE Ai' OR IENTAQAO DO MOVIMENTO DA JUVENTUDE RESOLUQAo DO GOM!T~ CENTRAL

    Na sua reunHio de Julho, a Comissao Polftica do CC tamou uma resoll1c;ao, pubJicada em «0 Militante»

    nO. 1)2, que representa uma viragem da orientac;ao do Partido no que respeita a organiza

  • o MlllTAN Estas sao algumas das reivindica

    - A luta por ferias p lgas para tod03 os jovens trabalhadores.

    - A luta pela melhoria da assistencia medica, medi-camentosa e hospitalar a todos os jovens traba-lhadores pelas Caixas de Previdencia.

    - A lull por uma mais eficiente seguran

  • o ~'LlTAN 3

    Aspil'aQoes e reivindiGaqoes dos iovens estudantes

    Para conseguir a realizat;ao de algumas das suas as-pirar;;6es e reivindicat;oes, os estudantes devem ~er mobilizados para:

    - A luta por uma legisla~ao das attividades cir-cum-escolares que consagre a compieta liberdade e autonomia das Assodar;;6es Academicas.

    - A luta pela reabertura das Associac;6es Academ i-e'as encerradas e pela Iiberdade para a cria

  • o MILITAN,~ f NI:CI:SS~~IO QFH~ UM SO DI:~ISIYO

    ,.

    .P.ARA :0 REfORQAMINTO UA ,O"RGANllA~AODO PARTIDO f: xisie uma Inlima rela

  • o M'p~A~ 5 do seu sector, para tudo is\o, e precise que-h~la, def)-Iro do Part·ido uma ideia corr~ ta da necessidade eCda importancia da o rganiza~ao . parlidaria, e preciso'que haja a ideia de que 0 derruba1Ti'en to do ·saleze.;ismo, bem como a evolu~50 do ' cern/Onto de, situaqa.o ' poli-tica- nacional, dependem principalmente da -e~~.o do p,oletariado e que so um, Partido bem 'estfl,ltu'rado, com organiza~oes fortes nos centros fundattJentais e bem ligado ao proletariado pode cond'~,zir este a ume intensa ac~ao capaz de arrastar todqs os ca-medas anti -salazaristas para um levantamento na-cional . "

    A ideia de que 0 salazarismo caira de p~dre ou de que outras for~as, que nao 0 proletariado; se t(n-carregarao de 0 derrubar, a idela de que 0 pr

  • ----- -------~---

    6 O'-M'fLifAN "

    C6U SOU graves prejuizos a' orga'nizec;~o do (' Parlid'c/ " zac;ao , artIdo nao (Oii- gdnha p~~a~ sdiJ realii~c;aol ' e,,). ic do 0 Sui, mos trou que e necessario ainda r,€- ~ se ele ria9 fe,r capaz 'de ga lvanizar os' es[orcos de f(~: :;: d!' ,,0 eo-nheei mento dos quadros' e 0 tr'aba'h6 U cad a mil it;ante e cada organizac;ao e de entus iasmar ec: uc a iIVO. " e diri.gir tod d 0 Partido para um grande passo deci-

    Mas a de[esa do" P.arlido nao se Irmita a justa posi-" sivo no se~tido do re[orc;amen.to da organizac;ao. E Gila dos seLis [unclonarlos. Embora se t~r1ha pr'octlr'a~o para is"so importa que, 'desde "ja, a , o rganizac;ao, do de~envo ! v~:r ,~~ todas as , orgarilzac;oes' a dlsc us56() lidades de modo a criar um plano que tenha em cio politica , verifica-se que, nesse campo,ha ainda conla 0 seu sector (numero de militantes, de si mpa-muito a fazer. 0 que se passou com as pri soes do , tizantes, deorganismos, de «Avantes» e «Militantes» Algarve e do G:ouC;ci, em ' fins de 1 960,de Guimar_d es e ' a atingir em d¢termiriado perfedo) mas tambem ajude Mdf lnha Grande, este ano, mostra -nos que nao ha 0 alargamento do Partido para outras terras, outras q~e desc:anc;a r no escl a reclmento e fcrta,leclm,ento d ,) classes, outras empresas, outras see~6es , etc. Cl E:d i~acao dos cornun l,s,ta s ao seu Pa rt ido, a clas,se Compete aes organismos mais responsaveis fazer OP" rar la e a todo 0 po vo. depois a slntese dos pianos das organiza~6es de base

    Para a defesa da organizac;ao do Partido tem urn tornando tal sfntese 0 plano do seu sector. Assim ehe-piJp e i pri mordial que os, , mililanies saibam ,honra r a " garem os a um plano geral para todo 0 Partido, eujo sua qualldade de comunlstas e se recusem prmern En- eumprimento sera fun~ao do cumprimento do plano te e an te todas a~ man,obras e tc;rturas d,? P. I. D. E.,' de eada organiza~ao. ~ eont?r-I he sela 0 ~:jUe tiJr da organlzac;ao ou actlvl- Ncsse planogeral nao podem deixar de eneontrar , oade dO Partido . So assln,1 os eomunlstas contlnuam ~ 3e bem explicitadas : a se r comunistas, s6 a ssim conNnuam a ser homens hodestos, respeitados pelos seus companheiros de - ' as medldas necessarias para refon;ar especial-traba lho e amigos, so assim detendem e prestigiam mente a organiza~ao nos eentros fundamentais o Partido. do pals.

    Pa'ra alem d a defesa do Partido no cas a de prisdo, _ as meciidas pradcas para alargar a ~rgan i~a~ao e muitoimpo rtante que se cumpram e fac;am cumprir a varia~ provincias , e distritos on