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JU A N N O
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D O M I N G O , 7 D E J U N H O D E 1 9 0 3 A'-0' 99
SEM A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R Í C O L A
A ssignatura pAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagaménto ad cantado. íi Para o Braz.il. anno. 2S5oo réis Imoeda fonej.Avulso, no dia da publicação, 20 réis. í;
EDITOR— José Augusto Saloio H
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19, i.° — RUA DIREITA —A JL. 1J > K G A L L K G V
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| Publicações3 Annuncios— 1.» publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, 0 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto espocial. Os áuto- H graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.
| PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
e x p e d i e n t e
Acceitam-se com grati dão quaesquer noticias que sejam de interesse publico.
ALDEGALLEGA E 0 PROGRESSO
VI
Relendo mais uma vez a immensa quantidade de artigos que se teem escripto, para bem e progresso da villa de Aldegallega, de novo tive que cahir nessa profunda tristeza que me tem sido dado sentir, quando procuro, nesse já grande e volumoso maço de papeis, uma phrase, uma palavra, uma letra sequer,tjUVw i ípLV Uill j 1 i-oi
co, um passo na civilisação, 0 trilho na estrada do progresso, que sacie assim a minha avareza pelo bem estar d’este bom povo e pelu desenvolvimento d’es- ta boa terra.
Comtudo, com bastante pesar meu, vae este meu escripto engrossar o grande volume que nâo traduz mais do que queixumes, desalentos, indifferenças, (tudo o que até hoje se tem escripto) porque, longe de ir registar um rasgo de boa orientação, vae á luz da publicidade lembrar uma falta, que, tem permanecido até hoje no esquecimento, com o completo despreso daquelles que pela sua in- telligencia e auctoridade, a deviam ter estudado. A falta tem sido grande; accen- tuando-se dia a dia, e cada vèz mais os seus effeitos, não se poderá continuar nessa marcha de indiffe- rença porque hoje, que toda a gente e por toda a parte tenta levantar a sociedade que se definha, empregando para isso todos os esforços possiveis. para tão util fim, lançando mão de todas as medidas ao alcance da intelligencia humana, especialisando entre ellas a hygiene. Como porém, Aldegallega é uma das terras onde a hygiene é" quasi nenhuma, como
ainda ha pouco nos mos trou um questionário feito pela Junta da Hygiene a diversas terras do paiz, onde não podia deixar de vir Aldegallega e sendo incontestavelmente esse elemento o mais poderoso para a vida dos povos e não só dos povos como tambem da familia, das habitações e das pessoas em geral é sobre elle que eu chamotoda a attencão dos filhos> .
de Aldegallega e em especial a intelligencia e auctoridade dos seus dirigentes, até agora tão ad< rmecida para uma medida que considero inadiavel sob todos os pontos de vista: o abastecimento dagua n’esta villa.
Dizer a preveniencia das aguas que actualmente aqui
gem, a sua qualidade, a sua distribuição, seria fastidioso, por qué isso conhecem de sobejo os leitores; o que, porém, é certo é que, não tendo sido Aldegallega uma dessas terras privilegiadas péla natureza, onde correm caudalosos rios de limpidas e finíssimas aguas, sempre purificadas pelos filtros das enormes serras, devia desde ha muito ter estudado a melhor fórma de levar a Cada um dos seus habitantes, purificado e limpido quanto possivel, esse elemento tão indispensável á vida do homem.
Perguntarão talvez como resolver esse problema que á primeira vista se nos afligura tão difficil? O u o auctor destas linhas, pela sua grande vontade de vêr remediada essa falta, vê muito, ou 0 problema não tem tão difficil solução como parece. Senão vejamos.
Se a camara municipal cíeste concelho, cheia de amor e boa vontade para levar a cabo tão util obra, pesquizasse onde existiam as melhores origens de agua (que poucas hão de ser), as submettesse a uma analyse conscienciosamente feita e adquirisse a mais apropriada á alimentação, adoptando todos os processos mais modernos que
ha para esse fim, tomando seu o abastecimento da agua de tão desenvolvida população, não teria beneficiado assim os seus munícipes e os seus cofres?
Estou convicto que sim como tal resolvido o problema que ha tantos annos não tem encontrado solução em completo prejuizo da saude da população de esta terra.
JOÁO R Á P H A E L A L V E S
Os €« randes Festejos
Já está decisivamente resolvido fazerem-se este anno os Grandes Festejos, e deve-se isso aos sympathi- cos cavalheiros d’esta villa, srs. Antonio Luiz d’01ivei- ra, Manuel Cypriano Pio,jacintho Tavares Ramalho.
Saloio,1 < 11 liii-iu; 1 ( J-Va..— --D om in gos Antonio Joaq va,
uim Augusto da Sil- oão Epiphanio das Ne
ves e José Luiz da Silva.Espera-se que estes fes
tejos se realisem nos primeiros dias de agosto.
A ornamentação a cargo da commissão dos festejos, é na Praça e largo Serpa Pinto, rua do Caes, rua da Ponte, largo do Caes, largo da Caldeira e rua de José Maria dos Santos do largo da Caldeira á Praça Serpa Pinto.
“Passatempo..
Acabamos de receber o n.° 58 desta Revista, uma das que, nos últimos tempos, mais tem conquistado as sympathias do publico, visto que, em competeneia com um elemento artistico de primeira ordem, a par do immensarnente comico, como as producções de Ruy Barbo, se encontra o historico, o scientifico, o noticioso e até o politico. O Passatempo que vae a meio do seu terceiro anno, é uma das Revistas que em pouco se tornará indispensável em todas as bibliothecas que se presem de elegantes. O n.° 58 que continua descrevendo a Tentativa de assassinato de I). João II, pelos fidalgos portugueses, nar-
[rativa essa que representa
uma das mais dramaticas paginas da nossa historia, insere outros artigos e versos ‘de vários e conhecidos auctores, bem como uma infinidade de gravuras encantadoras.
Assigna-se nos Grandes Armazéns Grandella.
De visita ao director de este jornal, esteve no domingo passado iVesta villa acompanhado de sua ex- cellentissíma esposa, o nosso amigo, sr. Eduardo Roque Gameiro, distincto desenhador da Companhia Nacional Editora.
AGRICULTURAAs ultimas couves-SIos*
E’ em maio, ou o mais
de junho que se deve semear as ultimas couves- flor do anno.
O s verdadeiros proíis- sionaes e especialistas hortícolas podem garantir no meio do seu numeroso material inudlisado nesta épo- a, plantas ainda insufici
entemente desenvolvidas no OLitono.
Para as hortas particu- ares recommendamos a
sementeira da couve-flor, meio dura e dura no de-
urso da segunda quinzena de maio; e de 25 de maio a 8 de junho, ou em casos excepcionaes até i 5, a cou-
e-flor tenra denominada de Salomão, por ser mais activa que as precedentes.
A sementeira deve ser em terra solta, ligeiramente sombria, para que as plantas, mediante algumas regas appl.icadas em tempo opportuno, sejam robustas e viçosas no momento da sua transplantação.
Logo que estejam sulTi- cientemente desenvolvidas, plantam-se nos quadros dos melões, proximo da colheita, de quatro pés por quadrado, tendo o cuidado de as regar junto ao tronco em seguida á plantação e de as cobrir com algumas, folhas que lhes façam sombra para as livrar da acção do sol. Depois de retirados os melões
pratica-se uma leve sacha e cobrem-se com uma camada de palha.
A ’ falta de quadrados de melões, plantam-se tambem em quadrados ou caldeiras na distancia de 65 a 70 centímetros em todas as direcções, em terras hu- mosas ou ricas de humus. N’este caso, para auxiliar no enraizamento, procede- se á rega e ao abrigo das plantas por meio de folhas de couve durante as horas de maior calor. Só nos dias sombrios se dispensa o abrigo.
Nesta cultura apresenta-se por vezes o caso particular resultante da incompatibilidade de terreno com a couve-flor, susceptível, se não se opera modificação, de nos privar desse
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Evita-se esse inconveniente da maneira seguinte: depois de profundamente arroteado o terreno, traçam-se algumas linhas pa- rallelas a 1 metro de distancia umas das outras; e a 80 centímetros, sobre cada uma d’essas linhas, abre-se uma cova de 35 centímetros quadrados e de egual profundidade que se enche de estrume muito miudo. Tei raplenando depois, planta-se a couve nos pontos onde se lançou o estrume.
Emquanto as plantas são pequenas regam-se moderadamente; mas logo que se desenvolvem augmen- ta-se a rega até 2 ou 3 litros dagua por cada pé.. Quando a floração começa a manifestar-se, appli- ea-se-lhe diariamente 10 a1.5 litros espalhando-a sobre toda a planta. A essas regas póde-se juntar de tempos a tempos um pouco de adubo liquido, tendo 0 cuidado de o não espalhar sobre as folhas ou botão da flor porque as poderia manchar.
Logo que o pomo appa- rece déve-se cobrir cuidadosamente com uma ou duas folhas tiradas da base da planta para lhe conservar o succo leitoso da flor que a torna mais aprecia veL.
O D O M I N G O
C O F R E B B F I I Q L I S
à ’ benemérita sacieòaòc à M
Bemdilos os que vão a treva illuminar Do cerebro infantil — um mundo d'illusÕes. Bemdilos os que vão o pollen derramar Que fecunda depois em tanlos corações.
Ministrar a instrucção, a lu% beneficente,E serviço real, d'altíssimo valor.Bemdilos os hefoes que a essa lucta ingente Consagram a sua f é e entranhado amor.
São os heroes do Bem, impávidos soldados Que só querem a paz, affeclos duradouros,N a senda do dever proseguem, denodados, Espalhando a plenas mãos os próvidos lhesouros.
Venho trazer-lhes hoje ardente saudação,Mandar minha alma inteira aos nobres corações, A os que vão diffundir o lucido clarão N o cerebro infantil— um mundo d ’illusões,
t j de outubro de 1901.JOAQUIM DOS ANJOS.
PENSAMENTOSEvita o gosto momentâneo de que podem nascer lon
gos sojfrimentos.— Tres qualidades tem a alma: bondade, paixão e
obscuridade; uma das quaes anda annexa d intelligencia durante a vida.
— O silencio infunde tristeza. Quando alvorece, renasce em nós tambem a vida auditiva. A musica delicia- nos. Se até 0 boi, ao chiar do carro, aligeira o passo.
A N E C D O T A S
Uma senhora apreçava uma retrete e offerecia pouco dinheiro. O vendedor encarecia o traste e di~ia que tinha uma bella Jediaãura e uma noa c/iave.
— D'isso não faço eu grande caso, responde a senhora, porque não tenho medo que me roubem o que faço lenção de lá ter dentro.
IIIIIIIIMIIIIIIIMIIIII
Altas horas da noite, passa um enterro junto de uma estação da guarda.
— Quem vive? grita a sentinella.— Um morto ? responde uma vo%.
llllillllllIlillllllllM
N ’uma bala!ha passou um general a galope por um sitio onde viu escondido atraz de uma grande pedra um qfficial, que se abrigava das balas do inimigo. O general parou o cava/lo e disse-lhe:
— Sr. tenente, é ahi que se ganham os galões?— Não é general, ??ias affianço-lhe que tambem se
não perdem. 'iimiraimimm
Uma viuva em segundas núpcias, referia seus amores11 uma reunião dessas chamadas familiares.
— A primeira vez Ll ue ine c^sei,foi por curiosidade.— E a segunda?— A segunda.. . por gulodice.
2
(íhajielarla Kibciro
O nosso amigo sr. João Antonio Ribeiro, abriu a semana passada ao publico, o seu novo e importante estabelecimento de chapeleiro. Na verdade é um melhoramento importante para Aldegallega, e bem digno de rasgados elogios o seu proprietário, porque só elle encetaria a exploração duma industria que representa um valio- sissimo brinde a todos os aldegallenses.
Esta chapelaria tem pessoal habilitado para todos os trabalhos que lhe dizem respeito. Recebe en- comméndas de chapéos e restaura os usados.
O s preços por que faz todos os trabalhos são inferiores aos de Lisboa, e emprega feltros de primeira qualidade.
Praça Serpa Pinto, esquina da rua Direita — Aldegallega.
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Tosirada
Tem logar nesta villa no dia 29 do corrente, a inauguração da presente épocha touromachica.
A tourada é promovida pela commissão dos Grandes Festejos, em que tomam parte distinctos amadores desta villa, sendo o produeto liquido a favor dos referidos festejos. O s touros são generosamente offerecidos pelo opulento lavrador, ex.'"° sr. José Maria dos Santos.
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Finda o praso do contrato para a illuminação ele- ctrica desta villa, no dia 19 do corrente, conforme o disposto na condição 3o.:l do respectivo contrato.
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Menor gatsiuo
Foi preso no dia 4 do corrente, o menor de 12 annos de nome Joaquim, filho de Maria da Conceição Pratas, por ter nesse dia furtado ao moço de padei
3o FOLHETIM
Traducção de J. DOS ANJOS
D E P O I S d T p E C C A D O —*— %
Livro primeiro1 1 1
Ella continuou a ficar silenciosa. O Adriano tomou-a brandamente pela cinta e só a efeixou livre depois de a pôr ao pé da janella, a toda a luz. Deu alguns passos atraz para a vêr melhor.
— Meu Deus, como está formosa! exclamou elle.
As faces pallidas da Magdaiena fizeram-se muito coradas e a s. tisfação cío orgulho feliz irradiou-lhe nos
ro do sr. J. A. Paulada de nome Custodio Dias, uma carteira contendo a impor- tancia de io$ooo reis.
No acto da captura foram-lhe ainda encontrados 2$ooo. O gatuno allegafer entregado o dinheiro a sua irmã Carolina da Conceição Pratas, pelo que esta se acha detida como conni- vente no crime. São natu- raes e residentes nesta villa.
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Peio regedor da fregue- zia de Sarilhos Grandes, deste concelho, foi participado na administração do concelho, que tora roubada uma caixa com batatas á firma Carvalho, da referida freguezia, pela companha do barco 71 E 178.
Vêr uina tourada por 20réis
Hoje, de tarde, na Praça Serpa Pinto, haverá rifa de bilhetes de sol, para a tourada de 29 do corrente.
ftariihos ftrandes
Já se está procedendo ao alargamento da estrada de Sarilhos Grandes ao Porto Grande, obra de ha muito necessitada para o commercio daquella lo-caliJcuif* i
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Hoje pela um ajiora da tarde, na sala dos Paços do Concelho, hão de andar em praça para serem arrematadas os impostos nas farinhas e toucinho, das freguezias d’este concelho.
Providencias
Pedem-se a quem competir sobre o lanço da estrada districtal que parte do Pinhal do Fidalgo a Sarilhos Grandes, qne se acha adualmete em péssimo estado, incapaz de poder transitar por ella qualquer vehiculo; isto simplesmente para evitar que de futuro possa haver qualquer desastre.
olhos. Atreveu-se a levantar a cabeça e a olhar para o Adriano, murmurando :
— Acha isso?— Divinamente formosa, tornou o
Adriano; nunca vi creatura mais ado- ravel.
O elogio não era exaggerado. A Magdaiena pertencia á raça cias crea- turas privilegiadas a que o céo não recusou nenhum dos attractivos com que as mulheres dominam os hornens.
O Adriano comprehendeu vendo-a vestida como uma senhora iina, que, fosse qual fosse a situação a que o destino a levasse, estaria sempre naturalmente no primeiro logar.
A rapariga, vendo a admiração do Adriano, tomava ma s confiança. C o meçava a comprehender o seu poder, e os conselhos da sr.3 Telemaco davam bons fHictos.
— Então, venha. Magdalenasinha. disse a final o Adriano, arrancando-se á sua contemplação.
— Queria tirar este fato e vestir o meu, objectou timidamente a Magdaiena.
— Náo, não. deixe-se ficar como está, é uma delicia para os meus olhos.
Pegou de repente no braço da rapariga, cujo contacto o fez estremecer, passou o por debaixo do seu e levou-a para o quarto onde a sr.» Te- 'emaco os esperava pacientemente. A o vcl-os, quando entraram adivinhou logo que tinha sido bem succe- dida na sua empreza.
— Vae-se1 forjando a cadeia, pensou ella. S e ficarem sósinhos aqui esta noite, ha de ser indissolúvel.
A Magdaiena largara o braço do Adriano, approximára se do espelho e admirava a sua imagem. A sr.» T e
lemaco chegou-se ao Adriano e disse- lhe a meia v o z :
— Náo é verdade que é encantadora?0 Adrian > sorriu complacentemen-
te, sem responde*-.— Veja lá se eu me enganava; esta
creança é como uma perola fina a quem só falta o estojo.
A sr.a Telemaco tinha ás vezes imagens felizes.
— Pobre rapariga! suspirou ella; e adora-o? A h ! senhor! recebi hoje todas as suas confidencias; quando o senhor se fòr embora, ella é capaz de fazer alguma asneira .. . Ou vae atraz de si. 011 então morre.
A commoção fazia tremer os labios do Adriano e punha-Jhe lagrimas nos olhos. Para a occultar. deu alguns p. ssos para fóva, encostou-se á balaustrada e ficou alli pensativo, esmagado, sem pensar e sem vêr.
llydrophohia
Queixou-se na administração do concelho, no dia3 do corrente, João Correia da Silva, trabalhador, natural da freguezia da Boa Aldeia, concelho de Vizeu, residente no Monti- jo deste concelho, por ter sido mordido no braço direito por um cão que mostrou indicios de hydropho- bia.
A auctoridade administrativa providenciou mandando o referido individuo para o instituto bactereolo- gico de Lisboa, a fim de receber o devido curativo.
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Vão ser brevemente col- locados nos principaes pontos da villa, algúns urinoes.
ANNUNCIOS
-A iN risrT JN C io
(3.a Pufrlicação)
Por este Juizo de Direito, cartorio do primeiro officio e execução hypo- thecaria, que move José Alves Mineiro, de Lisboa, contra Jozepha dos Anjos,viuva, proprietaria dAlhos veciros, vao a praça peia ”segunda vez á porta do Tribunal desta comarca, no dia 7 do proximo mez de Junho, pelas 12 horas da manhã, para serem vendidos por preços superiores aos abaixo declarados as seguintes propriedades:
Uma propriedade de casas sitas na rua do Tinoco ou da Igreja, na villa de Alhos Vedros, composta de duas lojas, um andar superior, cavallariça, quintal e poço no valor de réis 3o08000.— Uma outra morada de casas, com altos e baixos, quintal e poço, sitas na mesma rua e villa de Alhos Vedros, constitue um praso foreiro em réis 2$ooo annuaes com laude-
— Não deixemos dissipar o encíin- to, disse a sr.a Telemaco comsigo.
Fez um signal á Magdaiena, mostrando-lhe o Adriano e murmurando:
— Não o deixes sósinho.Depois voltou-se para a cosinha,
tendo o cuidado de fechar a porta. A Magdalenasinha com o coraçáo agitado e a bôcca sêcca, avançou para o Adriano. Mas vendo-o immovel e pensativo, não se atreveu a chamai o c sentou-se á porta, alguns passos por detraz d'elle.
Eram umas sete horas; o sol ia de- sapparecer n'um céo tempestuoso, cheio de nuvens pesadas. Nenhum sopro da brisa se elevava para refrescar a atmosphera abrazada. E para aggravar o torpor immenso enervante em que a natureza estava envolvida, a longos intervallos ouvia-se o ribombo do trovão. -/Continua;.
O D O M I N G O
mio de quarentena a An- [” n;0 Pedro Moreira, no valor de i20$000 réis.
São citados para as di- tas arrematações quaes- auer crédores incertos nos termos e para os effeitos do n ° i.° do artigo 844 do Codigo Processo Civil.
Aldegallega do Ribatejo, 22 de maio de igo3.
Verifiquei a exactidão.
O JUIZ DE DIREITO
1.0 substituto,
Antonio Tavares da Silva.
0 E S C R IV Ã O
José Maria de Mendonça
õs mm . . . . .DA COIITE
(Chronica do reinado de Luiz XV)
Romance historico por
E, LADOUCETTEOs'amoes trrgicos de Manon Les
raut (oní o i elebre cavalleiro de Grieox. formam o entrecho d’e.;te romoiv e. rigorosamente historico, a que Ladoui ette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é e s r r - ptn m g'str. I iunte pelo auctor d'0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar ent>e nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se conta'am por milhares os exemplares vend do:;.
A edição porttigueza do popular e commovcnte romance, será feita em tasciuilos semanaes de 16 paginas, de grande form to, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons-t!iv:í nr/J.na.2 íd o o imlnnipç;
reis o jhí§e«eiis«réis o tomo
2 valiosos brindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca Popular, E m presa Editora, 162. Rua da Rosa, 162 —Lisboa.
A N N D N C I O
t C A DE A L D E l i A L L E O A
(8.® i®B3fr!s cação)
No dia 14 do proximo mez de Junho, pelo meio d'a, á porta do tribunal judicial desta villa de Alde- gallega, nos autos d’inven- tario orphanologico a que se procede por obito de Manuel Caetano Carrego- sa, morador que foi no sitio das Arrotheias do Esteiro Furado, freguexia da Moita, se ha de arrematar em basta publica a quem maior lanço offerecer sobre o valor da sua avaliação, unia fazenda composta de casas de habitação e arrecadação, poço, vinha, arvo-
de frueto, no sitio das Arrotheias do Esteiro Furado, proximo a Sarilhos Pequenos, foreira em dois m,l réis e uma gallinha ou trezentos réis per ella anualmente, a Luiz Alberto Homem da Cunha CorteK,eal, avaliada em 428^000 reis.
Pelo presente são cita
dos os crédores incertos para assistirem á dita ar-, rematação e ahi uzarem dos seus direitos, sob pena de revelia.
Aldegallega do Ribatejo, 22 de maio de 1903.
o ESC R IV Ã O
Antonio Augusto da SilvaCoelho.
Verifiquei a ‘exactidão.
0 JUIZ DE D IR E IT O
i.° Substituto
Antonio Tavares da Silva.
A N N U N C I O
C01URCA DE ALDEGALLEGA
DO RIBATEJO(1.® B*uJ>9icação)
Por este juizo e cartorio do segundo officio, em execução de sentença na acção de manutenção de posse perturbada, em que são auctores Antonio Ferreira dos Santos e sua mulher Maria Roza dos Santos, e réos o menor impubre Severo de Almeida e seu pae José de Almeida, o «Gordo», todos de Sarilhos Grandes, vae á praça á porta do tribunal desta comarca, no dia28 do corrente mez de junho, peio meio aia, c pevumaior preço que for offe- recido a seguinte obra: O serviço de uma aberta e terraplenagem na extensão de i 5o metros por 3 metros de largura, em quasi toda a linha do noite, e do nascente a poente da propriedade rústica denominada Outeiro do Roldão, freguezia de Sarilhos Grand e s terreno este que foi esbulhado de esta propriedade pelos ditos réos e por elles annexado á sua propriedade dos Outeiros de Fora, na mesma freguezia, restituind 0 ao predio dos auctores esse terreno com os respectivos marcos, cravando no respectivo logar um d’elles, que fôra arrancado peles réos e é o terceiro do lado nascente; prestando o arrematante a caução por quantia equivalente aopreço da arrematação nos termos do l i.° do artigo (.)02.° do Codigo de Processo Civil.
Aldegallega do Ribatejo,3 de junho de 1903.
o E S C R IV Ã O
Antonio Julio Pereira Moutinho.
Verifiquei a exactidão.
O i.° Substituto do juiz de Direito eno impedimento do proprietário,
Antonio Tavares da Sílva
CAI! VÃO 1)E KOKEDas Companhias Reuni
das Gaz e Electricidade, de Lisboa, a 500 réis cada sacca de 46 kilos.
CERVEJA DA PIPASempre fresca a 3 0 réis
o copo 1-iii‘g» <la Caldeira
— * A L D E G A L L E G A *—
JORNAES__#
Vendem-se a peso na administração d este jornal.
JOSEDA SILVA TIIIM1TE0 & FILHOIO4
RELOJOARIA E OURIVESARIAttem rival
O proprietário d’este estabelecimento roga aos seus freguezes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que primeiro experimentem os modicos preços d’este estabelecimento: porque no presente anno determinou fazer propaganda, muito util para os seus freguezes: em primeiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e outros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em trabalhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em prata a 100 réis. Trabalhos para os coliegas, 20 p. c. de desconto. Garantem-se os trabalhos sob pena de se devolver as importa icias justas, quando estes não estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occas:ão.
T O D O S OS T R A B A L H O S SE G A R A N T E M PO R UM ANNO
P R A Ç A S E R P A P I N T O — Aldegallega
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G R A U1 A O & Z E M 0 0 COmSVSERCIOJ DE
J O A O ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A P I N T O , 5 9 — ALDEGALLEGA
Sem duvida é este o estabelecimento que melhor satisfaz as exi- gencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os artigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um importante e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade para a presente estação por preços sem competencia.
Finíssimas casimiras para fatos de homem, rendas, enfeitos de todas as qualidades, finas caças para blusas e magnificas linetes para forros.
Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos,O. t.am ncoim na fin iic in iac cedas pjr^tAS, aloaCaS &
Chegou ha pouco um valioso fornecimento de óptimas machi- nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com grandes descontos.
I»rcço fi\o!!! Preço fixo!!! Preço fixo!!!
TODAS AS NOITES HA EXPOSIÇÃO!!!Completo sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo
com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha
de mais moderno.Não comprar sem primeiro confrontar os preços
w l E G U E E ! ! !S A TODOS iUS
GRANDE ARMAZÉM D O COMMERCIO«foão Antonio K ibeiro
Praça Serpa Pinto, 59, AldegallegaSE N H A B R IN D E .— T o d o s os freguezes teem direito a
uma senha por cada compra de 200 rs.
BR IN D E Sn o senhas, um bom sabonete grande - 20, uma toalha de rosto - 5o. um corte de tecido em chita para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza—-200, uma sombrinha para senhora— Soo, um corte de seda para bluza— 1000, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.
At tenção
0 seu proprietário resolveu ultimamente fa^er uma grande re- ducção de preços em todos os artigos, vendendo-os por preços fixos. Não se marcam as fazendas d porta por um preço para serem vendidas ao balcão por outro.
Perfumaria! Perfumaria!
RE LOJOARI A GARANTIDADE
AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE
Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet, de phantasia, amem anos, suíssos de parede, marítimos, despertadores americanos, despertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de ,rlgibeira com corda para oito dias.
Recommenda-.se o relogio de A V E L I N O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d'ancora muito forte por 5Sooo réis.
Oxidam-se caixas d’aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O proprietário d'esta relojoar.a compra ouro e prata pelo preco mais elevado.
R U A D O P O Ç 0 — 1 - ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
O D C) M ! N ( í C)
Tendo augmentado consideravelmente o sortimento d este conhecido e vantajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer compra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem este estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendidos os seus artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossíveis de se apresentarem ao comprador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade d-este estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedicados.
Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augmentar a percentagem sobre os artigos a vender e dahi resultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.
Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos artigos ainda mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior é mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; Mercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar por sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de Decorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pãnnos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.
Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos faiem muito!Preço Fixo. Tudo se inauda a casa do fregjie* e dão-se amostras com pre
ços a quem as reqaiisitar
RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA D O CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O A O B E N T O & U S T U N E S D E C A R V A L H O
D E P O S I T OD E
VINHOS, VINAGRES E AG UARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S
E D E P O S I T O DA A C R E D I T A D A F A B R I C A D l
JâNSEN & c :
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C E R V E J A S , G r A Z O Z A S , P I R O L I T O S
VENDIDOS PELO PREÇO D A FABRICA
— l u ( 14 § & C.A ~ ~ ~ ~
L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
I
VinliosVinho tinto de pasto de i.», litro 70 rs.
» » » » » 2.a, » 65 »» branco » » i.a » 80 »'» verde, t in t o . . . . » » 120 »» abafado, branco » » 160 »» de Collares, tinto «garrafa 160 »» Caraaveilos br .c9 » » 240 »» de Palmella.. . . >> » 240 »» do Porto, superior * 600 »» tia Madeira............ .. » 800 »
VinagresVinagre t nto de i.«. litro............. 60 rs.
» » » 2.a, » ............. 5o »» branco » 1 » .............. 80 »» » » 2.a, » ............. 60 »
IJcoresLicor de ginja de i . a, litro........... 180 »
» » aniz » » » ........... 180 »» » canella............................... [80 »» » r o s a . .................................. 180 »» » hortelã p im en ta ............ 180 »
G ranito .............................................. 280: »Com a garrafa mais 60 réis.
; Aguardentesg Alcool 40o............................... litro| Aguardente de prova 3o°. »
» ginja.................. »» de bagaço 20o » 1>> » » 20 > » 2 .a» » » 18o »» o figo 20o »» » Evora 18o »
Cauna iSranca: Parati........................................ litro
Gabo Verde ........................ »C o g n a c . . ............................ garrafa
j36
60 rs.J >'
Genebra.
240 » 180 » 160 » 140 » 160 » 160 »
700 rs. 600 »
18200 »1 $, 00 »
36o »
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CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
í Cerveja de Março, duzia.........| » Piicener, » .........1 » da pipa, meio b a rr i l .f Gazozas, du z ia ............................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas...
480 rs. 720 » 800 » 420 » 36.) »
('apiié. iii.ro %(>0 réis, com garrafa :5‘âO réis
E M A IS B E B I D A S D E D I F F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & CiA — A L D E G A L L E G A
ESTEVÃO JO SE DOS REIS0FFIC1NA DE CALDEIREIRO DE COBRF
l l K i l l I i l l l l l l i l i l t l i n i l I l l i l i l l l l l J I I I I I M I I !
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S ALDEGALLEGA
MERCEARIA ALDEGAliLKDE
José Antonio Nunes----------- ---- ------------ «»---- -------
Neste estabelecimento encontra-se d venda pelos precos mais convidativos, um variado e amplo sortimento de géneros próprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus es tinia- veis freglie^es e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
1 9 - L A B G O J D jA e g r e j a — I 9-A Aidegaiiega do 5SiP>aiejo
JOSÉ DA ROCHA BARBOSAC o i a s o í l i c i i a a d e C o r r e e i r o e M e l l e i r o
18, RUA D O K O RNO , 18 A B. ií 12 4* A S, I, B? €« A
S A L C H 1 C H A R ] A M E R C A N T I L1) E
JOAQUIM PEDIU) J E S U S li ELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
■54 a 56, Largo da Praca Serpa Pinto, 54 a 56 ALDEGALLEGA 1#
COMPANHIA FABRILP o r 500 réis semanaes se adquirem as cele
bres machinas SINGER para coser.
Pedidos a AURÉLIO J O Â O DA CRUZ, cobrador da casa \ i x o d t s& CV e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Envia catálogos a quem os desejar, 70, rua do Ralo, 70 — Alcochete.
A G U E R R A A N G L O - B O E RImpressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luctas entre ingle/ese bòers,«ílíustrad»» om numerosas zilicO-gravUn s de «homens celebres» do I ransvaal e Jo
Orange. incidentes notáveis, «certos e batalhas mais cruenta-- daG U E R R A A N G L O -B O E R
Por um íunccionario da Cruz Vermelha ao serviçodo Transvaal.
Fascículos semanaes de l6 p a g in a s ................. 3o reisTomo de 5 fascículos ......................................... i 5o »A G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante ; ctualidade.
N'ella são descri;-tas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.
A G U E R R A ANGLO-! O KR faz passar ante os òlhòs do leitor todas as «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d‘esta prolongada e acerrin» lueta entre inglezes, tiansvaalianos e oranginos, verdadeiros- prodigios ne heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiraveis a coragem e dedicação patriótica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa Inglatef ra e as duas pequ nas republicas sitl-africanas, decorrem atra vez de yeriw- deiras peripei ias. por tal maneiia dramáticas e pittorescas, que dão <í GlitK- RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo d'uma nar- rativa histórica dos nossos d as, o entanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico e>ta obra em «esmerada edição,» e por um j r e ç 0 lI minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao nies^. tempo desejism deleiiar-se e adquirir perfeito conhecimento dos succes> 3 que mai> interessam o mundo culto na actualidr.de.
Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N 01 IC IA S Rua do Diario de Noticias, 1 10 — LISBOA
Agente em Aldegallega — A . Mendes Pinheiro Junior■