e 0 progresso · que sejam de interesse publico. aldegallega e 0 progresso vi relendo mais uma vez...

4
JU ANNO ÍM DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 1903 A'-0 ' 99 SEM A N ARI O NOTICIOSO, LITTE RARIO E AGRÍCOLA Assignatura p Anno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagaménto ad cantado. íi Para o Braz.il. anno. 2S5oo réis Imoeda fonej. Avulso, no dia da publicação, 20 réis. í; EDITOR — José Augusto Saloio H Uj VD 19, i.° — RUA DIREITA — A JL. 1J > K G A L L K G V I(J> 1 . | Publicações 3 Annuncios— 1.» publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, 0 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto espocial. Os áuto- H graphos não se restituem quer sejam ou não publicados. | PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio e x p e d i e n t e Acceitam-se com grati dão quaesquer noticias que sejam de interesse publico. ALDEGALLEGA E 0 PROGRESSO VI Relendo mais uma vez a immensa quantidade de ar tigos que se teem escripto, para bem e progresso da villa de Aldegallega, de no vo tive que cahir nessa profunda tristeza que me tem sido dado sentir, quan do procuro, nesse já gran de e volumoso maço de papeis, uma phrase, uma palavra, uma letra sequer, tjUVw i ípLV Uill j 1 i-oi co, um passo na civilisação, 0 trilho na estrada do pro gresso, que sacie assim a minha avareza pelo bem estar d’este bom povo e pelu desenvolvimento d’es- ta boa terra. Comtudo, com bastante pesar meu, vae este meu escripto engrossar o gran de volume que nâo traduz mais do que queixumes, desalentos, indifferenças, (tudo o que até hoje se tem escripto) porque, longe de ir registar um rasgo de boa orientação, vae á luz da pu blicidade lembrar uma fal ta, que, tem permanecido até hoje no esquecimento, com o completo despreso daquelles que pela sua in- telligencia e auctoridade, a deviam ter estudado. A fal ta tem sido grande; accen- tuando-se dia a dia, e cada vèz mais os seus effeitos, não se poderá continuar nessa marcha de indiffe- rença porque hoje, que to da a gente e por toda a parte tenta levantar a so ciedade que se definha, em pregando para isso todos os esforços possiveis. para tão util fim, lançando mão de todas as medidas ao al cance da intelligencia hu mana, especialisando entre ellas a hygiene. Como po rém, Aldegallega é uma das terras onde a hygiene é" quasi nenhuma, como ainda ha pouco nos mos trou um questionário feito pela Junta da Hygiene a di versas terras do paiz, onde não podia deixar de vir Al degallega e sendo incon testavelmente esse elemen to o mais poderoso para a vida dos povos e não só dos povos como tambem da familia, das habitações e das pessoas em geral é sobre elle que eu chamo toda a attencão dos filhos > . de Aldegallega e em espe cial a intelligencia e aucto ridade dos seus dirigentes, até agora tão ad< rmecida para uma medida que con sidero inadiavel sob todos os pontos de vista: o abas tecimento dagua n’esta vil la. Dizer a preveniencia das aguas que actualmente aqui gem, a sua qualidade, a sua distribuição, seria fastidio so, por qué isso conhecem de sobejo os leitores; o que, porém, é certo é que, não tendo sido Aldegallega uma dessas terras privilegiadas péla natureza, onde correm caudalosos rios de limpidas e finíssimas aguas, sempre purificadas pelos filtros das enormes serras, devia des de ha muito ter estudado a melhor fórma de levar a Cada um dos seus habitan tes, purificado e limpido quanto possivel, esse ele mento tão indispensável á vida do homem. Perguntarão talvez co mo resolver esse problema que á primeira vista se nos afligura tão difficil? Ou o auctor destas linhas, pela sua grande vontade de vêr remediada essa falta, vê muito, ou 0 problema não tem tão difficil solução co mo parece. Senão veja mos. Se a camara municipal cíeste concelho, cheia de amor e boa vontade para levar a cabo tão util obra, pesquizasse onde existiam as melhores origens de agua (que poucas hão de ser), as submettesse a uma analyse conscienciosamen te feita e adquirisse a mais apropriada á alimentação, adoptando todos os pro cessos mais modernos que ha para esse fim, tomando seu o abastecimento da agua de tão desenvolvida população, não teria bene ficiado assim os seus mu nícipes e os seus cofres? Estou convicto que sim como tal resolvido o pro blema que ha tantos annos não tem encontrado solu ção em completo prejuizo da saude da população de esta terra. JOÁO RÁPHAEL ALVES Os €«randes Festejos Já está decisivamente re solvido fazerem-se este an no os Grandes Festejos, e deve-se isso aos sympathi- cos cavalheiros d’esta villa, srs. Antonio Luiz d’ 01ivei- ra, Manuel Cypriano Pio, jacintho Tavares Ramalho. Saloio, 1 < 11 liii-iu; 1 ( J-Va..— - - Domingos Antonio Joaq va, uim Augusto da Sil- oão Epiphanio das Ne ves e José Luiz da Silva. Espera-se que estes fes tejos se realisem nos pri meiros dias de agosto. A ornamentação a car go da commissão dos fes tejos, é na Praça e largo Serpa Pinto, rua do Caes, rua da Ponte, largo do Caes, largo da Caldeira e rua de José Maria dos San tos do largo da Caldeira á Praça Serpa Pinto. “Passatempo.. Acabamos de receber o n.° 58 desta Revista, uma das que, nos últimos tem pos, mais tem conquistado as sympathias do publico, visto que, em competeneia com um elemento artistico de primeira ordem, a par do immensarnente comico, como as producções de Ruy Barbo, se encontra o histo rico, o scientifico, o noti cioso e até o politico. O Passatempo que vae a meio do seu terceiro anno, é uma das Revistas que em pouco se tornará indispensável em todas as bibliothecas que se presem de elegantes. O n.° 58 que continua descre vendo a Tentativa de assas sinato de I). João II, pelos fidalgos portugueses, nar- [rativa essa que representa uma das mais dramaticas paginas da nossa historia, insere outros artigos e ver sos ‘de vários e conhecidos auctores, bem como uma infinidade de gravuras en cantadoras. Assigna-se nos Grandes Armazéns Grandella. De visita ao director de este jornal, esteve no do mingo passado iVesta villa acompanhado de sua ex- cellentissíma esposa, o nos so amigo, sr. Eduardo Ro que Gameiro, distincto de senhador da Companhia Nacional Editora. AGRICULTURA As u ltim a s couves-SIos* E’ em maio, ou o mais de junho que se deve se mear as ultimas couves- flor do anno. Os verdadeiros proíis- sionaes e especialistas hor tícolas podem garantir no meio do seu numeroso ma terial inudlisado nesta épo- a, plantas ainda insufici entemente desenvolvidas no OLitono. Para as hortas particu- ares recommendamos a sementeira da couve-flor, meio dura e dura no de- urso da segunda quinzena de maio; e de 25 de maio a 8 de junho, ou em casos excepcionaes até i 5 , a cou- e-flor tenra denominada de Salomão, por ser mais activa que as precedentes. A sementeira deve ser em terra solta, ligeiramen te sombria, para que as plantas, mediante algumas regas appl.icadas em tem po opportuno, sejam robus tas e viçosas no momento da sua transplantação. Logo que estejam sulTi- cientemente desenvolvi das, plantam-se nos qua dros dos melões, proximo da colheita, de quatro pés por quadrado, tendo o cui dado de as regar junto ao tronco em seguida á plan tação e de as cobrir com algumas, folhas que lhes façam sombra para as li vrar da acção do sol. De pois de retirados os melões pratica-se uma leve sacha e cobrem-se com uma ca mada de palha. A’ falta de quadrados de melões, plantam-se tam bem em quadrados ou cal deiras na distancia de 65 a 70 centímetros em todas as direcções, em terras hu- mosas ou ricas de humus. N’este caso, para auxiliar no enraizamento, procede- se á rega e ao abrigo das plantas por meio de folhas de couve durante as horas de maior calor. Só nos dias sombrios se dispensa o abrigo. Nesta cultura apresen ta-se por vezes o caso par ticular resultante da incom patibilidade de terreno com a couve-flor, susceptível, se não se opera modifica ção, de nos privar desse ~ 1U___ 4. .. 1 -------------- Evita-se esse inconveni ente da maneira seguinte: depois de profundamente arroteado o terreno, tra çam-se algumas linhas pa- rallelas a 1 metro de dis tancia umas das outras; e a 80 centímetros, sobre cada uma d’essas linhas, abre-se uma cova de 35 centímetros quadrados e de egual profundidade que se enche de estrume mui to miudo. Tei raplenando depois, planta-se a couve nos pontos onde se lançou o estrume. Emquanto as plantas são pequenas regam-se mode radamente; mas logo que se desenvolvem augmen- ta-se a rega até 2 ou 3 li tros dagua por cada pé.. Quando a floração come ça a manifestar-se, appli- ea-se-lhe diariamente 10 a 1.5 litros espalhando-a so bre toda a planta. A essas regas póde-se juntar de tempos a tempos um pou co de adubo liquido, ten do 0 cuidado de o não es palhar sobre as folhas ou botão da flor porque as poderia manchar. Logo que o pomo appa- rece déve-se cobrir cuida dosamente com uma ou duas folhas tiradas da ba se da planta para lhe con servar o succo leitoso da flor que a torna mais apre cia veL.

Upload: dangthien

Post on 12-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

JU A N N O

ÍM

D O M I N G O , 7 D E J U N H O D E 1 9 0 3 A'-0' 99

SEM A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R Í C O L A

A ssignatura pAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagaménto ad cantado. íi Para o Braz.il. anno. 2S5oo réis Imoeda fonej.Avulso, no dia da publicação, 20 réis. í;

EDITOR— José Augusto Saloio H

UjVD

19, i.° — RUA DIREITA —A JL. 1J > K G A L L K G V

I(J> 1 .

| Publicações3 Annuncios— 1.» publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, 0 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto espocial. Os áuto- H graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

| PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

e x p e d i e n t e

Acceitam-se com grati dão quaesquer noticias que sejam de interesse publico.

ALDEGALLEGA E 0 PROGRESSO

VI

Relendo mais uma vez a immensa quantidade de ar­tigos que se teem escripto, para bem e progresso da villa de Aldegallega, de no­vo tive que cahir nessa profunda tristeza que me tem sido dado sentir, quan­do procuro, nesse já gran­de e volumoso maço de papeis, uma phrase, uma palavra, uma letra sequer,tjUVw i ípLV Uill j 1 i-oi

co, um passo na civilisação, 0 trilho na estrada do pro­gresso, que sacie assim a minha avareza pelo bem estar d’este bom povo e pelu desenvolvimento d’es- ta boa terra.

Comtudo, com bastante pesar meu, vae este meu escripto engrossar o gran­de volume que nâo traduz mais do que queixumes, desalentos, indifferenças, (tudo o que até hoje se tem escripto) porque, longe de ir registar um rasgo de boa orientação, vae á luz da pu­blicidade lembrar uma fal­ta, que, tem permanecido até hoje no esquecimento, com o completo despreso daquelles que pela sua in- telligencia e auctoridade, a deviam ter estudado. A fal­ta tem sido grande; accen- tuando-se dia a dia, e cada vèz mais os seus effeitos, não se poderá continuar nessa marcha de indiffe- rença porque hoje, que to­da a gente e por toda a parte tenta levantar a so­ciedade que se definha, em­pregando para isso todos os esforços possiveis. para tão util fim, lançando mão de todas as medidas ao al­cance da intelligencia hu­mana, especialisando entre ellas a hygiene. Como po­rém, Aldegallega é uma das terras onde a hygiene é" quasi nenhuma, como

ainda ha pouco nos mos trou um questionário feito pela Junta da Hygiene a di­versas terras do paiz, onde não podia deixar de vir Al­degallega e sendo incon­testavelmente esse elemen­to o mais poderoso para a vida dos povos e não só dos povos como tambem da familia, das habitações e das pessoas em geral é sobre elle que eu chamotoda a attencão dos filhos> .

de Aldegallega e em espe­cial a intelligencia e aucto­ridade dos seus dirigentes, até agora tão ad< rmecida para uma medida que con­sidero inadiavel sob todos os pontos de vista: o abas­tecimento dagua n’esta vil­la.

Dizer a preveniencia das aguas que actualmente aqui

gem, a sua qualidade, a sua distribuição, seria fastidio­so, por qué isso conhecem de sobejo os leitores; o que, porém, é certo é que, não tendo sido Aldegallega uma dessas terras privilegiadas péla natureza, onde correm caudalosos rios de limpidas e finíssimas aguas, sempre purificadas pelos filtros das enormes serras, devia des­de ha muito ter estudado a melhor fórma de levar a Cada um dos seus habitan­tes, purificado e limpido quanto possivel, esse ele­mento tão indispensável á vida do homem.

Perguntarão talvez co­mo resolver esse problema que á primeira vista se nos afligura tão difficil? O u o auctor destas linhas, pela sua grande vontade de vêr remediada essa falta, vê muito, ou 0 problema não tem tão difficil solução co­mo parece. Senão veja­mos.

Se a camara municipal cíeste concelho, cheia de amor e boa vontade para levar a cabo tão util obra, pesquizasse onde existiam as melhores origens de agua (que poucas hão de ser), as submettesse a uma analyse conscienciosamen­te feita e adquirisse a mais apropriada á alimentação, adoptando todos os pro­cessos mais modernos que

ha para esse fim, tomando seu o abastecimento da agua de tão desenvolvida população, não teria bene­ficiado assim os seus mu­nícipes e os seus cofres?

Estou convicto que sim como tal resolvido o pro­blema que ha tantos annos não tem encontrado solu­ção em completo prejuizo da saude da população de esta terra.

JOÁO R Á P H A E L A L V E S

Os €« randes Festejos

Já está decisivamente re­solvido fazerem-se este an­no os Grandes Festejos, e deve-se isso aos sympathi- cos cavalheiros d’esta villa, srs. Antonio Luiz d’01ivei- ra, Manuel Cypriano Pio,jacintho Tavares Ramalho.

Saloio,1 < 11 liii-iu; 1 ( J-Va..— --D om in gos Antonio Joaq va,

uim Augusto da Sil- oão Epiphanio das Ne­

ves e José Luiz da Silva.Espera-se que estes fes­

tejos se realisem nos pri­meiros dias de agosto.

A ornamentação a car­go da commissão dos fes­tejos, é na Praça e largo Serpa Pinto, rua do Caes, rua da Ponte, largo do Caes, largo da Caldeira e rua de José Maria dos San­tos do largo da Caldeira á Praça Serpa Pinto.

“Passatempo..

Acabamos de receber o n.° 58 desta Revista, uma das que, nos últimos tem­pos, mais tem conquistado as sympathias do publico, visto que, em competeneia com um elemento artistico de primeira ordem, a par do immensarnente comico, como as producções de Ruy Barbo, se encontra o histo­rico, o scientifico, o noti­cioso e até o politico. O Passatempo que vae a meio do seu terceiro anno, é uma das Revistas que em pouco se tornará indispensável em todas as bibliothecas que se presem de elegantes. O n.° 58 que continua descre­vendo a Tentativa de assas­sinato de I). João II, pelos fidalgos portugueses, nar-

[rativa essa que representa

uma das mais dramaticas paginas da nossa historia, insere outros artigos e ver­sos ‘de vários e conhecidos auctores, bem como uma infinidade de gravuras en­cantadoras.

Assigna-se nos Grandes Armazéns Grandella.

De visita ao director de este jornal, esteve no do­mingo passado iVesta villa acompanhado de sua ex- cellentissíma esposa, o nos­so amigo, sr. Eduardo Ro­que Gameiro, distincto de­senhador da Companhia Nacional Editora.

AGRICULTURAAs ultimas couves-SIos*

E’ em maio, ou o mais

de junho que se deve se­mear as ultimas couves- flor do anno.

O s verdadeiros proíis- sionaes e especialistas hor­tícolas podem garantir no meio do seu numeroso ma­terial inudlisado nesta épo- a, plantas ainda insufici­

entemente desenvolvidas no OLitono.

Para as hortas particu- ares recommendamos a

sementeira da couve-flor, meio dura e dura no de-

urso da segunda quinzena de maio; e de 25 de maio a 8 de junho, ou em casos excepcionaes até i 5, a cou-

e-flor tenra denominada de Salomão, por ser mais activa que as precedentes.

A sementeira deve ser em terra solta, ligeiramen­te sombria, para que as plantas, mediante algumas regas appl.icadas em tem­po opportuno, sejam robus­tas e viçosas no momento da sua transplantação.

Logo que estejam sulTi- cientemente desenvolvi­das, plantam-se nos qua­dros dos melões, proximo da colheita, de quatro pés por quadrado, tendo o cui­dado de as regar junto ao tronco em seguida á plan­tação e de as cobrir com algumas, folhas que lhes façam sombra para as li­vrar da acção do sol. De­pois de retirados os melões

pratica-se uma leve sacha e cobrem-se com uma ca­mada de palha.

A ’ falta de quadrados de melões, plantam-se tam­bem em quadrados ou cal­deiras na distancia de 65 a 70 centímetros em todas as direcções, em terras hu- mosas ou ricas de humus. N’este caso, para auxiliar no enraizamento, procede- se á rega e ao abrigo das plantas por meio de folhas de couve durante as horas de maior calor. Só nos dias sombrios se dispensa o abrigo.

Nesta cultura apresen­ta-se por vezes o caso par­ticular resultante da incom­patibilidade de terreno com a couve-flor, susceptível, se não se opera modifica­ção, de nos privar desse

~1U___ 4. . . 1 --------------

Evita-se esse inconveni­ente da maneira seguinte: depois de profundamente arroteado o terreno, tra­çam-se algumas linhas pa- rallelas a 1 metro de dis­tancia umas das outras; e a 80 centímetros, sobre cada uma d’essas linhas, abre-se uma cova de 35 centímetros quadrados e de egual profundidade que se enche de estrume mui­to miudo. Tei raplenando depois, planta-se a couve nos pontos onde se lançou o estrume.

Emquanto as plantas são pequenas regam-se mode­radamente; mas logo que se desenvolvem augmen- ta-se a rega até 2 ou 3 li­tros dagua por cada pé.. Quando a floração come­ça a manifestar-se, appli- ea-se-lhe diariamente 10 a1.5 litros espalhando-a so­bre toda a planta. A essas regas póde-se juntar de tempos a tempos um pou­co de adubo liquido, ten­do 0 cuidado de o não es­palhar sobre as folhas ou botão da flor porque as poderia manchar.

Logo que o pomo appa- rece déve-se cobrir cuida­dosamente com uma ou duas folhas tiradas da ba­se da planta para lhe con­servar o succo leitoso da flor que a torna mais apre­cia veL.

O D O M I N G O

C O F R E B B F I I Q L I S

à ’ benemérita sacieòaòc à M

Bemdilos os que vão a treva illuminar Do cerebro infantil — um mundo d'illusÕes. Bemdilos os que vão o pollen derramar Que fecunda depois em tanlos corações.

Ministrar a instrucção, a lu% beneficente,E serviço real, d'altíssimo valor.Bemdilos os hefoes que a essa lucta ingente Consagram a sua f é e entranhado amor.

São os heroes do Bem, impávidos soldados Que só querem a paz, affeclos duradouros,N a senda do dever proseguem, denodados, Espalhando a plenas mãos os próvidos lhesouros.

Venho trazer-lhes hoje ardente saudação,Mandar minha alma inteira aos nobres corações, A os que vão diffundir o lucido clarão N o cerebro infantil— um mundo d ’illusões,

t j de outubro de 1901.JOAQUIM DOS ANJOS.

PENSAMENTOSEvita o gosto momentâneo de que podem nascer lon­

gos sojfrimentos.— Tres qualidades tem a alma: bondade, paixão e

obscuridade; uma das quaes anda annexa d intelligencia durante a vida.

— O silencio infunde tristeza. Quando alvorece, re­nasce em nós tambem a vida auditiva. A musica delicia- nos. Se até 0 boi, ao chiar do carro, aligeira o passo.

A N E C D O T A S

Uma senhora apreçava uma retrete e offerecia pou­co dinheiro. O vendedor encarecia o traste e di~ia que tinha uma bella Jediaãura e uma noa c/iave.

— D'isso não faço eu grande caso, responde a senho­ra, porque não tenho medo que me roubem o que faço lenção de lá ter dentro.

IIIIIIIIMIIIIIIIMIIIII

Altas horas da noite, passa um enterro junto de uma estação da guarda.

— Quem vive? grita a sentinella.— Um morto ? responde uma vo%.

llllillllllIlillllllllM

N ’uma bala!ha passou um general a galope por um sitio onde viu escondido atraz de uma grande pedra um qfficial, que se abrigava das balas do inimigo. O gene­ral parou o cava/lo e disse-lhe:

— Sr. tenente, é ahi que se ganham os galões?— Não é general, ??ias affianço-lhe que tambem se

não perdem. 'iimiraimimm

Uma viuva em segundas núpcias, referia seus amores11 uma reunião dessas chamadas familiares.

— A primeira vez Ll ue ine c^sei,foi por curiosidade.— E a segunda?— A segunda.. . por gulodice.

2

(íhajielarla Kibciro

O nosso amigo sr. João Antonio Ribeiro, abriu a semana passada ao publi­co, o seu novo e impor­tante estabelecimento de chapeleiro. Na verdade é um melhoramento impor­tante para Aldegallega, e bem digno de rasgados elogios o seu proprietário, porque só elle encetaria a exploração duma industria que representa um valio- sissimo brinde a todos os aldegallenses.

Esta chapelaria tem pes­soal habilitado para todos os trabalhos que lhe di­zem respeito. Recebe en- comméndas de chapéos e restaura os usados.

O s preços por que faz todos os trabalhos são in­feriores aos de Lisboa, e emprega feltros de primei­ra qualidade.

Praça Serpa Pinto, es­quina da rua Direita — Al­degallega.

*— -------*<" -S<?SS=-?-—w--------

Tosirada

Tem logar nesta villa no dia 29 do corrente, a inauguração da presente épocha touromachica.

A tourada é promovida pela commissão dos Gran­des Festejos, em que to­mam parte distinctos ama­dores desta villa, sendo o produeto liquido a favor dos referidos festejos. O s touros são generosamente offerecidos pelo opulento lavrador, ex.'"° sr. José Ma­ria dos Santos.

----------- «>—-*------------------------

Finda o praso do contra­to para a illuminação ele- ctrica desta villa, no dia 19 do corrente, conforme o disposto na condição 3o.:l do respectivo contrato.

----------------- — - — ------------

Menor gatsiuo

Foi preso no dia 4 do corrente, o menor de 12 an­nos de nome Joaquim, fi­lho de Maria da Conceição Pratas, por ter nesse dia furtado ao moço de padei­

3o FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S d T p E C C A D O —*— %

Livro primeiro1 1 1

Ella continuou a ficar silenciosa. O Adriano tomou-a brandamente pela cinta e só a efeixou livre depois de a pôr ao pé da janella, a toda a luz. Deu alguns passos atraz para a vêr melhor.

— Meu Deus, como está formosa! exclamou elle.

As faces pallidas da Magdaiena fi­zeram-se muito coradas e a s. tisfação cío orgulho feliz irradiou-lhe nos

ro do sr. J. A. Paulada de nome Custodio Dias, uma carteira contendo a impor- tancia de io$ooo reis.

No acto da captura fo­ram-lhe ainda encontrados 2$ooo. O gatuno allegafer entregado o dinheiro a sua irmã Carolina da Concei­ção Pratas, pelo que esta se acha detida como conni- vente no crime. São natu- raes e residentes nesta villa.

------- ------------------- -

Peio regedor da fregue- zia de Sarilhos Grandes, deste concelho, foi parti­cipado na administração do concelho, que tora rouba­da uma caixa com batatas á firma Carvalho, da refe­rida freguezia, pela com­panha do barco 71 E 178.

Vêr uina tourada por 20réis

Hoje, de tarde, na Praça Serpa Pinto, haverá rifa de bilhetes de sol, para a tourada de 29 do corrente.

ftariihos ftrandes

Já se está procedendo ao alargamento da estra­da de Sarilhos Grandes ao Porto Grande, obra de ha muito necessitada para o commercio daquella lo-caliJcuif* i

---------—■>»>----------------

Hoje pela um ajiora da tarde, na sala dos Paços do Concelho, hão de andar em praça para serem ar­rematadas os impostos nas farinhas e toucinho, das freguezias d’este concelho.

Providencias

Pedem-se a quem com­petir sobre o lanço da es­trada districtal que parte do Pinhal do Fidalgo a Sa­rilhos Grandes, qne se acha adualmete em péssi­mo estado, incapaz de po­der transitar por ella qual­quer vehiculo; isto simples­mente para evitar que de futuro possa haver qual­quer desastre.

olhos. Atreveu-se a levantar a cabe­ça e a olhar para o Adriano, murmu­rando :

— Acha isso?— Divinamente formosa, tornou o

Adriano; nunca vi creatura mais ado- ravel.

O elogio não era exaggerado. A Magdaiena pertencia á raça cias crea- turas privilegiadas a que o céo não recusou nenhum dos attractivos com que as mulheres dominam os hornens.

O Adriano comprehendeu vendo-a vestida como uma senhora iina, que, fosse qual fosse a situação a que o destino a levasse, estaria sempre na­turalmente no primeiro logar.

A rapariga, vendo a admiração do Adriano, tomava ma s confiança. C o ­meçava a comprehender o seu poder, e os conselhos da sr.3 Telemaco da­vam bons fHictos.

— Então, venha. Magdalenasinha. disse a final o Adriano, arrancando-se á sua contemplação.

— Queria tirar este fato e vestir o meu, objectou timidamente a Magda­iena.

— Náo, não. deixe-se ficar como está, é uma delicia para os meus olhos.

Pegou de repente no braço da ra­pariga, cujo contacto o fez estreme­cer, passou o por debaixo do seu e levou-a para o quarto onde a sr.» Te- 'emaco os esperava pacientemente. A o vcl-os, quando entraram adivi­nhou logo que tinha sido bem succe- dida na sua empreza.

— Vae-se1 forjando a cadeia, pen­sou ella. S e ficarem sósinhos aqui es­ta noite, ha de ser indissolúvel.

A Magdaiena largara o braço do Adriano, approximára se do espelho e admirava a sua imagem. A sr.» T e ­

lemaco chegou-se ao Adriano e disse- lhe a meia v o z :

— Náo é verdade que é encantadora?0 Adrian > sorriu complacentemen-

te, sem responde*-.— Veja lá se eu me enganava; esta

creança é como uma perola fina a quem só falta o estojo.

A sr.a Telemaco tinha ás vezes imagens felizes.

— Pobre rapariga! suspirou ella; e adora-o? A h ! senhor! recebi hoje to­das as suas confidencias; quando o senhor se fòr embora, ella é capaz de fazer alguma asneira .. . Ou vae atraz de si. 011 então morre.

A commoção fazia tremer os labios do Adriano e punha-Jhe lagrimas nos olhos. Para a occultar. deu alguns p. ssos para fóva, encostou-se á bala­ustrada e ficou alli pensativo, esma­gado, sem pensar e sem vêr.

llydrophohia

Queixou-se na adminis­tração do concelho, no dia3 do corrente, João Cor­reia da Silva, trabalhador, natural da freguezia da Boa Aldeia, concelho de Vizeu, residente no Monti- jo deste concelho, por ter sido mordido no braço di­reito por um cão que mos­trou indicios de hydropho- bia.

A auctoridade adminis­trativa providenciou man­dando o referido individuo para o instituto bactereolo- gico de Lisboa, a fim de re­ceber o devido curativo.

---------- •>-Ê‘=35ÍS>3-—<0,--------—-------

Vão ser brevemente col- locados nos principaes pon­tos da villa, algúns urinoes.

ANNUNCIOS

-A iN risrT JN C io

(3.a Pufrlicação)

Por este Juizo de Direi­to, cartorio do primeiro officio e execução hypo- thecaria, que move José Alves Mineiro, de Lisboa, contra Jozepha dos Anjos,viuva, proprietaria dAlhos veciros, vao a praça peia ”segunda vez á porta do Tribunal desta comarca, no dia 7 do proximo mez de Junho, pelas 12 horas da manhã, para serem vendidos por preços supe­riores aos abaixo declara­dos as seguintes proprie­dades:

Uma propriedade de ca­sas sitas na rua do Tinoco ou da Igreja, na villa de Alhos Vedros, composta de duas lojas, um andar superior, cavallariça, quin­tal e poço no valor de réis 3o08000.— Uma outra mo­rada de casas, com altos e baixos, quintal e poço, si­tas na mesma rua e villa de Alhos Vedros, constitue um praso foreiro em réis 2$ooo annuaes com laude-

— Não deixemos dissipar o encíin- to, disse a sr.a Telemaco comsigo.

Fez um signal á Magdaiena, mos­trando-lhe o Adriano e murmurando:

— Não o deixes sósinho.Depois voltou-se para a cosinha,

tendo o cuidado de fechar a porta. A Magdalenasinha com o coraçáo agitado e a bôcca sêcca, avançou pa­ra o Adriano. Mas vendo-o immovel e pensativo, não se atreveu a cha­mai o c sentou-se á porta, alguns passos por detraz d'elle.

Eram umas sete horas; o sol ia de- sapparecer n'um céo tempestuoso, cheio de nuvens pesadas. Nenhum sopro da brisa se elevava para refres­car a atmosphera abrazada. E para aggravar o torpor immenso enervan­te em que a natureza estava envolvida, a longos intervallos ouvia-se o ribom­bo do trovão. -/Continua;.

O D O M I N G O

mio de quarentena a An- [” n;0 Pedro Moreira, no valor de i20$000 réis.

São citados para as di- tas arrematações quaes- auer crédores incertos nos termos e para os effeitos do n ° i.° do artigo 844 do Codigo Processo Civil.

Aldegallega do Ribate­jo, 22 de maio de igo3.

Verifiquei a exactidão.

O JUIZ DE DIREITO

1.0 substituto,

Antonio Tavares da Silva.

0 E S C R IV Ã O

José Maria de Mendonça

õs mm . . . . .DA COIITE

(Chronica do reinado de Luiz XV)

Romance historico por

E, LADOUCETTEOs'amoes trrgicos de Manon Les

raut (oní o i elebre cavalleiro de Grieox. formam o entrecho d’e.;te romoiv e. rigorosamente historico, a que Ladoui ette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantador.

A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é e s r r - ptn m g'str. I iunte pelo auctor d'0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar ent>e nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se conta'am por milhares os exemplares vend do:;.

A edição porttigueza do popular e commovcnte romance, será feita em tasciuilos semanaes de 16 paginas, de grande form to, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons-t!iv:í nr/J.na.2 íd o o imlnnipç;

reis o jhí§e«eiis«réis o tomo

2 valiosos brindes a todos os assignantes

Pedidos á Bibliotheca Popular, E m ­presa Editora, 162. Rua da Rosa, 162 —Lisboa.

A N N D N C I O

t C A DE A L D E l i A L L E O A

(8.® i®B3fr!s cação)

No dia 14 do proximo mez de Junho, pelo meio d'a, á porta do tribunal ju­dicial desta villa de Alde- gallega, nos autos d’inven- tario orphanologico a que se procede por obito de Manuel Caetano Carrego- sa, morador que foi no sitio das Arrotheias do Esteiro Furado, freguexia da Moi­ta, se ha de arrematar em basta publica a quem mai­or lanço offerecer sobre o valor da sua avaliação, unia fazenda composta de casas de habitação e arre­cadação, poço, vinha, arvo-

de frueto, no sitio das Arrotheias do Esteiro Fu­rado, proximo a Sarilhos Pequenos, foreira em dois m,l réis e uma gallinha ou trezentos réis per ella an­ualmente, a Luiz Alberto Homem da Cunha CorteK,eal, avaliada em 428^000 reis.

Pelo presente são cita­

dos os crédores incertos para assistirem á dita ar-, rematação e ahi uzarem dos seus direitos, sob pe­na de revelia.

Aldegallega do Ribatejo, 22 de maio de 1903.

o ESC R IV Ã O

Antonio Augusto da SilvaCoelho.

Verifiquei a ‘exactidão.

0 JUIZ DE D IR E IT O

i.° Substituto

Antonio Tavares da Silva.

A N N U N C I O

C01URCA DE ALDEGALLEGA

DO RIBATEJO(1.® B*uJ>9icação)

Por este juizo e carto­rio do segundo officio, em execução de sentença na acção de manutenção de posse perturbada, em que são auctores Antonio Fer­reira dos Santos e sua mulher Maria Roza dos Santos, e réos o menor impubre Severo de Almei­da e seu pae José de Al­meida, o «Gordo», todos de Sarilhos Grandes, vae á praça á porta do tribu­nal desta comarca, no dia28 do corrente mez de ju­nho, peio meio aia, c pevumaior preço que for offe- recido a seguinte obra: O serviço de uma aberta e terraplenagem na extensão de i 5o metros por 3 me­tros de largura, em quasi toda a linha do noite, e do nascente a poente da pro­priedade rústica denomi­nada Outeiro do Roldão, freguezia de Sarilhos Gran­d e s terreno este que foi esbulhado de esta proprie­dade pelos ditos réos e por elles annexado á sua propriedade dos Outeiros de Fora, na mesma fregue­zia, restituind 0 ao predio dos auctores esse terreno com os respectivos mar­cos, cravando no respecti­vo logar um d’elles, que fôra arrancado peles réos e é o terceiro do lado nas­cente; prestando o arre­matante a caução por quantia equivalente aopreço da arrematação nos termos do l i.° do artigo (.)02.° do Codigo de Pro­cesso Civil.

Aldegallega do Ribatejo,3 de junho de 1903.

o E S C R IV Ã O

Antonio Julio Pereira Moutinho.

Verifiquei a exactidão.

O i.° Substituto do juiz de Direito eno impedimento do proprietário,

Antonio Tavares da Sílva

CAI! VÃO 1)E KOKEDas Companhias Reuni­

das Gaz e Electricidade, de Lisboa, a 500 réis ca­da sacca de 46 kilos.

CERVEJA DA PIPASempre fresca a 3 0 réis

o copo 1-iii‘g» <la Caldeira

— * A L D E G A L L E G A *—

JORNAES__#

Vendem-se a peso na ad­ministração d este jornal.

JOSEDA SILVA TIIIM1TE0 & FILHOIO4

RELOJOARIA E OURIVESARIAttem rival

O proprietário d’este estabelecimento roga aos seus fre­guezes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que primeiro experimentem os modicos pre­ços d’este estabelecimento: porque no presente anno deter­minou fazer propaganda, muito util para os seus freguezes: em primeiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e ou­tros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em tra­balhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em pra­ta a 100 réis. Trabalhos para os coliegas, 20 p. c. de descon­to. Garantem-se os trabalhos sob pena de se devolver as im­porta icias justas, quando estes não estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occas:ão.

T O D O S OS T R A B A L H O S SE G A R A N T E M PO R UM ANNO

P R A Ç A S E R P A P I N T O — Aldegallega

m m m m m

G R A U1 A O & Z E M 0 0 COmSVSERCIOJ DE

J O A O ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A P I N T O , 5 9 — ALDEGALLEGA

Sem duvida é este o estabelecimento que melhor satisfaz as exi- gencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os ar­tigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um importante e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade para a presente estação por preços sem competencia.

Finíssimas casimiras para fatos de homem, rendas, enfeitos de to­das as qualidades, finas caças para blusas e magnificas linetes para forros.

Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos,O. t.am ncoim na fin iic in iac cedas pjr^tAS, aloaCaS &

Chegou ha pouco um valioso fornecimento de óptimas machi- nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com gran­des descontos.

I»rcço fi\o!!! Preço fixo!!! Preço fixo!!!

TODAS AS NOITES HA EXPOSIÇÃO!!!Completo sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo

com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha

de mais moderno.Não comprar sem primeiro confrontar os preços

w l E G U E E ! ! !S A TODOS iUS

GRANDE ARMAZÉM D O COMMERCIO«foão Antonio K ibeiro

Praça Serpa Pinto, 59, AldegallegaSE N H A B R IN D E .— T o d o s os freguezes teem direito a

uma senha por cada compra de 200 rs.

BR IN D E Sn o senhas, um bom sabonete grande - 20, uma toalha de rosto - 5o. um corte de tecido em chita para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza—-200, uma sombrinha para senhora— Soo, um corte de seda para blu­za— 1000, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.

At tenção

0 seu proprietário resolveu ul­timamente fa^er uma grande re- ducção de preços em todos os ar­tigos, vendendo-os por preços fi­xos. Não se marcam as fazendas d porta por um preço para serem vendidas ao balcão por outro.

Perfumaria! Perfumaria!

RE LOJOARI A GARANTIDADE

AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE

Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet, de phanta­sia, amem anos, suíssos de parede, marítimos, despertadores americanos, des­pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de ,rlgibeira com corda para oito dias.

Recommenda-.se o relogio de A V E L I N O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d'ancora muito forte por 5Sooo réis.

Oxidam-se caixas d’aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O proprietário d'esta relojoar.a compra ouro e prata pelo preco mais elevado.

R U A D O P O Ç 0 — 1 - ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

O D C) M ! N ( í C)

Tendo augmentado consideravelmente o sortimento d este conhecido e van­tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer compra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem este estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendidos os seus artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossíveis de se apresentarem ao comprador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade d-este estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedi­cados.

Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augmentar a percentagem sobre os artigos a vender e dahi re­sultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.

Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos artigos ain­da mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior é mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; Mercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar por sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de Decorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pãnnos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.

Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos faiem muito!Preço Fixo. Tudo se inauda a casa do fregjie* e dão-se amostras com pre­

ços a quem as reqaiisitar

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA D O CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O A O B E N T O & U S T U N E S D E C A R V A L H O

D E P O S I T OD E

VINHOS, VINAGRES E AG UARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S

E D E P O S I T O DA A C R E D I T A D A F A B R I C A D l

JâNSEN & c :

I

otn

O>r-*r 'tn

O>

DE

C E R V E J A S , G r A Z O Z A S , P I R O L I T O S

VENDIDOS PELO PREÇO D A FABRICA

— l u ( 14 § & C.A ~ ~ ~ ~

L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

I

VinliosVinho tinto de pasto de i.», litro 70 rs.

» » » » » 2.a, » 65 »» branco » » i.a » 80 »'» verde, t in t o . . . . » » 120 »» abafado, branco » » 160 »» de Collares, tinto «garrafa 160 »» Caraaveilos br .c9 » » 240 »» de Palmella.. . . >> » 240 »» do Porto, superior * 600 »» tia Madeira............ .. » 800 »

VinagresVinagre t nto de i.«. litro............. 60 rs.

» » » 2.a, » ............. 5o »» branco » 1 » .............. 80 »» » » 2.a, » ............. 60 »

IJcoresLicor de ginja de i . a, litro........... 180 »

» » aniz » » » ........... 180 »» » canella............................... [80 »» » r o s a . .................................. 180 »» » hortelã p im en ta ............ 180 »

G ranito .............................................. 280: »Com a garrafa mais 60 réis.

; Aguardentesg Alcool 40o............................... litro| Aguardente de prova 3o°. »

» ginja.................. »» de bagaço 20o » 1>> » » 20 > » 2 .a» » » 18o »» o figo 20o »» » Evora 18o »

Cauna iSranca: Parati........................................ litro

Gabo Verde ........................ »C o g n a c . . ............................ garrafa

j36

60 rs.J >'

Genebra.

240 » 180 » 160 » 140 » 160 » 160 »

700 rs. 600 »

18200 »1 $, 00 »

36o »

I<

Ow

<

Ow

Q

<

CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor

í Cerveja de Março, duzia.........| » Piicener, » .........1 » da pipa, meio b a rr i l .f Gazozas, du z ia ............................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas...

480 rs. 720 » 800 » 420 » 36.) »

('apiié. iii.ro %(>0 réis, com garrafa :5‘âO réis

E M A IS B E B I D A S D E D I F F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & CiA — A L D E G A L L E G A

ESTEVÃO JO SE DOS REIS0FFIC1NA DE CALDEIREIRO DE COBRF

l l K i l l I i l l l l l l i l i l t l i n i l I l l i l i l l l l l J I I I I I M I I !

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S ALDEGALLEGA

MERCEARIA ALDEGAliLKDE

José Antonio Nunes----------- ---- ------------ «»---- -------

Neste estabelecimento encontra-se d venda pelos precos mais convidativos, um variado e amplo sortimento de géneros próprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus es tinia- veis freglie^es e ao respeitável publico em geral.

Visite pois o publico esta casa.

1 9 - L A B G O J D jA e g r e j a — I 9-A Aidegaiiega do 5SiP>aiejo

JOSÉ DA ROCHA BARBOSAC o i a s o í l i c i i a a d e C o r r e e i r o e M e l l e i r o

18, RUA D O K O RNO , 18 A B. ií 12 4* A S, I, B? €« A

S A L C H 1 C H A R ] A M E R C A N T I L1) E

JOAQUIM PEDIU) J E S U S li ELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.

■54 a 56, Largo da Praca Serpa Pinto, 54 a 56 ALDEGALLEGA 1#

COMPANHIA FABRILP o r 500 réis semanaes se adquirem as cele­

bres machinas SINGER para coser.

Pedidos a AURÉLIO J O Â O DA CRUZ, cobrador da casa \ i x o d t s& CV e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catálogos a quem os desejar, 70, rua do Ralo, 70 — Alcochete.

A G U E R R A A N G L O - B O E RImpressões do Transvaal

Interessantíssima narração das luctas entre ingle/ese bòers,«ílíustrad»» om numerosas zilicO-gravUn s de «homens celebres» do I ransvaal e Jo

Orange. incidentes notáveis, «certos e batalhas mais cruenta-- daG U E R R A A N G L O -B O E R

Por um íunccionario da Cruz Vermelha ao serviçodo Transvaal.

Fascículos semanaes de l6 p a g in a s ................. 3o reisTomo de 5 fascículos ......................................... i 5o »A G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante ; ctualidade.

N'ella são descri;-tas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U E R R A ANGLO-! O KR faz passar ante os òlhòs do leitor todas as «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d‘esta prolongada e acerrin» lueta entre inglezes, tiansvaalianos e oranginos, verdadeiros- prodigios ne heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiraveis a coragem e de­dicação patriótica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa Inglatef ra e as duas pequ nas republicas sitl-africanas, decorrem atra vez de yeriw- deiras peripei ias. por tal maneiia dramáticas e pittorescas, que dão <í GlitK- RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo d'uma nar- rativa histórica dos nossos d as, o entanto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico e>ta obra em «esmerada edição,» e por um j r e ç 0 lI minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao nies^. tempo desejism deleiiar-se e adquirir perfeito conhecimento dos succes> 3 que mai> interessam o mundo culto na actualidr.de.

Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N 01 IC IA S Rua do Diario de Noticias, 1 10 — LISBOA

Agente em Aldegallega — A . Mendes Pinheiro Junior■