dresden: o inferno na terra

52

Upload: ricardo-montedo

Post on 26-Jun-2015

7.619 views

Category:

Internet


4 download

DESCRIPTION

Documentário sobre a triste história da cidade alemã de DRESDEN, bombardeada de forma arrasadora pelos aliados na 2a. Guerra Mundial. Vejam como ficou a cidade, até então conhecida como a "Florença do Rio Elba", depois do bombardeio ininterrupto pela aviação aliada (13 a 15/Fev/1945). E por fim, como ficou a cidade de Dresden, totalmente reconstruida no pós-guerra.

TRANSCRIPT

Page 1: Dresden: o inferno na terra
Page 2: Dresden: o inferno na terra

Dresden em 1900. Chamada de A Florença do rio Elba

Page 3: Dresden: o inferno na terra

Outra bela foto

Page 4: Dresden: o inferno na terra

O Stadtschloss “ City Palace “

Page 5: Dresden: o inferno na terra

O famoso Portal Zwinger em 1900

Page 6: Dresden: o inferno na terra

A Frauenkirche “ Igreja de Nossa Senhora“ construída em 1743

Page 7: Dresden: o inferno na terra

A Praça do Teatro e a Hofkirche

Page 8: Dresden: o inferno na terra

“ Augusto II o Forte “nasceu em Dresden em 1670,e governou a Saxônia de 1694até 1733 como Príncipe-Elector.

De 1697 - 1704, e novamentede 1709 - 1733 ele governoutambém como Rei da Polônia.

August II foi de grandeinfluência para Dresden.Muitos prédios no estilobarroco foram construídosno seu tempo como KurfurstPrincipe-Elector. Ele admiravaa arquitetura italiana e utilizou muitos artesãositalianos na construção daDresden de seus sonhos

Page 9: Dresden: o inferno na terra

Lust-Schloss Pillnitz

Page 10: Dresden: o inferno na terra

A aparência mediterrânea do Schloss Albrechtsberg

Page 11: Dresden: o inferno na terra

Augusto II morreu em 1733 em Varsóvia como Rei da Polônia, ecomo Príncipe-Elector da Saxônia. Ele ordenara que seu coraçãodeveria ser enterrado na Hofkirche em Dresden. Seu corpo foi enterrado na Catedral em Krakow, Polônia. Sob sua direção a cidade de Dresden se tornou um tesouros culturais da Europa.

Page 12: Dresden: o inferno na terra

Em 13 de fevereiro de 1945, o céu noturno sobre Dresden se prepara para testemunharo que pode ser chamado de “um inferno naterra.”

Page 13: Dresden: o inferno na terra

Ao anoitecer, o ataque de bombardeiros britânicos em 13 de fevereiro de 1945.

Page 14: Dresden: o inferno na terra

O brilho das bombas incendiárias ilumina Dresden

Page 15: Dresden: o inferno na terra

Após o pesado bombardeio de Dresden, na noite de 13/14 defevereiro, muitas brigadas de bombeiros e equipes de resgate,bem como médicos e enfermeiras foram chamados de cidades vizinhas. Eles tentaram combater o inferno de chamas e salvaros habitantes e feridos.

Quando o segundo ataque começou, na noite de 14/15, elesforam pegos desprevenidos e a maior parte deles pereceu nestesegundo violento ataque.

Bombardeiros americanos finalizaram a sequência deataques com um bombardeio diurno efetuado por mil aviões,em 15 de fevereiro.

Page 16: Dresden: o inferno na terra

Bombardeiros Stirling britânicos atacam Dresden, 14 de fevereiro.

Page 17: Dresden: o inferno na terra

O próximo grupo de ataque a caminho

Page 18: Dresden: o inferno na terra

Bombardeiros B-17 americanos descarregam suas cargas mortais.

Page 19: Dresden: o inferno na terra

Mais bombardeiros americanos sobre Dresden.

Page 20: Dresden: o inferno na terra

Bombardeio diurno pelos americanos em 15 de fevereiro

Page 21: Dresden: o inferno na terra

Dresden foi atacada na noite de 13 de fevereiro por cerca de700-800 bombardeiros britânicos, com 3.000 bombas de alto teor explosivo, para destruir os telhados e a infraestrutura dacidade.

O mesmo número de aviões, no segundo ataque, descarregou 500.000 pequenas bombas incendiárias com o objetivo de incendiaros prédios já danificados e dutos de gás rompidos.

Do ponto de vista estratégico isto funcionou muito bem.Uma tempestade de fogo varreu a cidade, gerando um verdadeirofuracão em função das altas temperaturas dos incêndios, dificultandotrabalhos humanitários além de matar por sufocamento.

O número oficial de mortos foi de 35.000 o que é um númerode propaganda, totalmente irreal, uma vez que muitosrefugiados, principalmente da Silésia estavam abrigadosna cidade. Em realidade este número, com base em dados eanálises no pós-guerra, está entre 150.000 e 300.000 pessoas.

Page 22: Dresden: o inferno na terra

Os corpos estão em todos os lugares da cidade.

Page 23: Dresden: o inferno na terra

Para evitar doenças, os corpos foram cremados.

Page 24: Dresden: o inferno na terra

A triste tarefa de coletar corpos.

Page 25: Dresden: o inferno na terra

Uma pira crematória – filme Agfa

Page 26: Dresden: o inferno na terra

Dresden queimou por sete dias.

Page 27: Dresden: o inferno na terra

Aquele que esqueceu como chorar, vai reaprender,ao ver a destruída cidade de Dresden. Gerhart Hauptmann in 1945

(Poet and Nobel Prize Laureate for Literature in 1912)

Page 28: Dresden: o inferno na terra
Page 29: Dresden: o inferno na terra

A estátua parece dizer:Vejam o que aconteceucom a minha amada Dresden

Page 30: Dresden: o inferno na terra

Caminhando entre os destroços

Page 31: Dresden: o inferno na terra

Remoção de destroços em frente a destruída Fraenkirche.

Page 32: Dresden: o inferno na terra

Uma paisagem surreal – ovelhas pastando próximo às ruínas da FrauenKirche.

Page 33: Dresden: o inferno na terra

Dresden em 1949. Quatro anos após o término da guerra.

Page 34: Dresden: o inferno na terra

Estas são as ruínas da antigaFrauenKirche tal como ficarampor mais de 48 anos, no centrode Dresden, como uma memóriada Segunda Guerra Mundial.

Estes materiais de construçãoforam totalmente incorporadosno novo prédio, assim comomilhares de outras pedras queestavam nos destroços.

Com a ajuda de um programade computador forma determinadasa posição que cada pedra ocupavaantes da destruição.

Page 35: Dresden: o inferno na terra

Esta é Dresden sem a Frauenkirche, apenas sua silhueta é mostrada, na exata posição em ela ficava.O esforço de um grupo de cidadãos para a reconstrução logo recebeu oreforço de uma campanha mundial para obtenção de fundos para areconstrução. Em 1994 os trabalhos de reconstrução começaram,sendo completados em 2005. Neste processo, com a duração de uma década muitos conhecimentos esquecidos tiveram que serreaprendidos pelos pedreiros.

Page 36: Dresden: o inferno na terra

A nova Frauenkirche começa a tomar forma.

Page 37: Dresden: o inferno na terra
Page 38: Dresden: o inferno na terra

Grant McDonald um artista eescultor britânico recebeu aencomenda de compatritas seus, para fazer esta cruz de ouropara o topo da cúpula.

Por ironia de destino, seu pai fora piloto de bombardeiro na guerra,voando várias missões sobre a Alemanha, Dresden inclusive.

Page 39: Dresden: o inferno na terra

Ik wens jullie allen een gezond 2007

Groetjes jantjebeton

A cúpula com a cruz de ouro. No fundo parte das ruínas.

Page 40: Dresden: o inferno na terra
Page 41: Dresden: o inferno na terra

Trabalhos quase completados

Page 42: Dresden: o inferno na terra

É como um milagre.Dresden ganhou umanova e magníficaFrauenkirche.

Os pontos escuros, bemvisíveis, são as velhaspedras reutilizadas,nos seus lugares originais.

Page 43: Dresden: o inferno na terra

Dresden parece intacta e novamente completa.

Page 44: Dresden: o inferno na terra

O interior restabelece o antigo esplendor.

Page 45: Dresden: o inferno na terra

A velha cruz, calcinada, permanece como um aviso.

Page 46: Dresden: o inferno na terra

Uma vista interna do domo da rotunda.

Page 47: Dresden: o inferno na terra

O reconstruído “ Zwinger “

Page 48: Dresden: o inferno na terra

A Semper Opera House

Page 49: Dresden: o inferno na terra

Uma bela tarde em Dresden

Page 50: Dresden: o inferno na terra

A Frauenkirche ao pôr do Sol

Page 51: Dresden: o inferno na terra
Page 52: Dresden: o inferno na terra

Esta apresentação sobre a destruição de Dresden apenas tentamostrar o que o homem é capaz defazer, quando numa guerra.

O Terceiro Reich da Alemenha foiresponsável por muitas atrocidadesna Segunda Guerra Mundial.

Mas não devemos atribuir culpa somente para um país.

Em vez disto, devemos aprendercom o passado, o que é muitoimportante nos nossos dias quandoobservamos os conflitos ao redordo mundo.