dps1037 –sistemas da qualidade ii engenharia de...

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DPS1037 – SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UFSM Morgana Pizzolato, Dr a . Aula 01 – Introdução à Engenharia da Qualidade 4/8/2010 Cronograma parcial Cronograma parcial Cronograma parcial Cronograma parcial – – DPS1037 DPS1037 DPS1037 DPS1037 Data Data Data Data Aula Aula Aula Aula Conteúdo Conteúdo Conteúdo Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade 12/ago 2 Revisão de estatística 17/ago 3 Exercícios - Revisão de estatística 19/ago 4 Introdução ao controle estatístico da qualidade 24/ago 5 CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de capacidade 26/ago 6 Exercícios - CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de capacidade 2 capacidade 31/ago 7 CC para variáveis (média e desvio; mediana e amplitude; valores individuais e amplitude) 2/set 8 Exercícios - CC para variáveis (média e desvio; mediana e amplitude; valores individuais e amplitude) 7/set 7/set 7/set 7/set Feriado Feriado Feriado Feriado 9/set 9 CC para atributos 14/set 10 Exercícios - CC para atributos 16/set 11 Aplicativos computacionais para CEP 21/set 21/set 21/set 21/set 21/set 21/set 21/set 21/set 12 12 12 12 12 12 12 12 Prova 1 Prova 1 Prova 1 Prova 1 Prova 1 Prova 1 Prova 1 Prova 1 TÓPICOS DESTA AULA Contexto histórico Definições de qualidade 4/8/2010 Características da qualidade Técnicas estatísticas Processo, diagrama causa e efeito 3 O QUE É QUALIDADE? 4/8/2010 4

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DPS1037 – SISTEMAS DA QUALIDADE IIENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UFSM

Morgana Pizzolato, Dra.

Aula 01 – Introdução à Engenharia da Qualidade

4/8/2010

Cronograma parcial Cronograma parcial Cronograma parcial Cronograma parcial –––– DPS1037DPS1037DPS1037DPS1037

DataDataDataData AulaAulaAulaAula ConteúdoConteúdoConteúdoConteúdo

10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade

12/ago 2 Revisão de estatística

17/ago 3 Exercícios - Revisão de estatística

19/ago 4 Introdução ao controle estatístico da qualidade

24/ago 5 CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de capacidade

26/ago 6 Exercícios - CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de

capacidade

2

capacidade

31/ago 7 CC para variáveis (média e desvio; mediana e amplitude; valores

individuais e amplitude)

2/set 8 Exercícios - CC para variáveis (média e desvio; mediana e

amplitude; valores individuais e amplitude)

7/set7/set7/set7/set FeriadoFeriadoFeriadoFeriado

9/set 9 CC para atributos

14/set 10 Exercícios - CC para atributos

16/set 11 Aplicativos computacionais para CEP

21/set21/set21/set21/set21/set21/set21/set21/set 1212121212121212 Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1

TÓPICOS DESTA AULA

� Contexto histórico

� Definições de qualidade

4/8/2010

� Características da qualidade

� Técnicas estatísticas

� Processo, diagrama causa e efeito

3

O QUE É QUALIDADE?

4/8/2010

4

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CONTEXTO HISTÓRICO

4/8/2010

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TAYLORISMO

� A organização deve ser estudada cientificamente e não empiricamente

� Princípios da Administração Científica (1911)

� Análise e divisão do trabalho (especialização)

� Estudo de tempos e movimentos

4/8/2010

� Padronização

� Supervisão funcional

� Pagamento por peça e premiação

� Aumento da produtividade e declínio da qualidade

� Primeiros departamentos de qualidade

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A EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

� Walter Shewhart (década de 20) - Bell Laboratories

� Inclusão da visão de processo nas práticas da qualidade

� Controle estatístico de processos

� Ciclo de melhoria PDCA

4/8/2010

� II Guerra Mundial 1941

� Exército americano - inspeção em massa

� Consultores da Bell Laboratories

� Amostragem estatística - Mil-Std-105

� Treinamento das técnicas para fornecedores pago pelo exército

� Declínio do uso destas técnicas no pós-guerra

7

A RECUPERAÇÃO DO JAPÃO

� Pós-guerra

� Deming e Juran convidados pelo exército para visitar o Japão

� Revista mensal da JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers)

� Adapatação das técnicas

4/8/2010

� Adapatação das técnicas

� Círculos da qualidade

� Sete ferramentas da qualidade

� Poka-yoke

� Diagrama de Ishikawa

� Método solução de problemas (QC story)

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BASEADAS NOS CONSUMIDORES

� Deming

� Qualidade consiste na capacidade de

satisfazer vontades/desejos (The Meaning of Quality,

4/8/2010

1968)

� Juran

� Qualidade é adequação ao uso

(Juran's Quality Control Handbook, 1988)

9

BASEADAS NA MANUFATURABILIDADE E NO ATENDIMENTO DO SERVIÇO

� Crosby

�Qualidade significa conformidade aos requisitos

�defeito zero (Quality is free, 1979)

�Definição adotada pela ISO 9001

4/8/2010

�Definição adotada pela ISO 9001

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BASEADA EM VALORES

� Feigenbaum

� é o grau no qual um produto é conforme ao seu desenho ou

especificação, ou seja, o compromisso com a excelência

(Total Quality Control, 1983)

4/8/2010

� Taguchi

� consiste em minimizar as perdas causadas pelo produto a longo prazo não

apenas ao cliente, mas à sociedade

� pode ser alcançado através do atingimento do alvo com a menor

variabilidade em torno do mesmo

(Introduction to Quality Engineering, 1986)

11

AS OITO DIMENSÕES DA QUALIDADE DE GARVIN

4/8/2010

Dimensão Significado

DesempenhoAspecto operacional básico

comparado com os concorrentes

CaracterísticasFatores diferenciadores

comparado com os concorrentes

12

Conformidade Grau de adequação às expectativas do cliente

Confiabilidade Grau de isenção de falhas/defeitos

Durabilidade Medida da vida útil, analisada técnica ou economicamente

Qualidade

percebida

Qualidade avaliada indiretamente (imagem, histórico,

reputação, marca, país de origem)

EstéticaReação inicial quanto aparência, sensação ao tato, odor e

gosto

AtendimentoGarantia da continuidade dos

serviços (ou funções) após a venda

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4/8/2010Dimensão VECTRA ELITE 2.4 16V FLEXPOWER

Desempenho

Tudo funciona, encaixes e acabamentos sem imperfeições

Facilidade de condução, manuseio, nível da qualidade dos

materiais

CaracterísticasConveniência: localização dos instrumentos

Alta tecnologia: Mp3, GPS, sensor de chuva

Conformidade Freios ABS, airbags

Confiabilidade Baixa freqüência de defeitos

Durabilidade Vida útil em quilômetros, resistência a ferrugem e corrosão

Qualidade

13

Qualidade

percebidaCarro de luxo, motor, marca tradicional

Estética Design externo e interno, maciez e conforto

Atendimento Atendimento a reclamações e solicitações de informação

CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE

� Físicas: comprimento, largura, voltagem, concentração

� Sensoriais: gosto, aparência, cor

� Orientação temporal: confiabilidade, durabilidade, praticidade

4/8/2010

� Dois produtos nunca são idênticos nas características da

qualidade

Diferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidade

14

QUALIDADE SOB O PONTO DE VISTA DA ENGENHARIA DA QUALIDADE

� Qualidade é inversamente proporcional à

variabilidade

4/8/2010

variabilidade

� Melhoria da qualidade é a redução da variabilidade

nos processos e produtos

15

ENGENHARIA DA QUALIDADE

� Conjunto de atividades operacionais de

gerenciamento e engenharia que uma empresa

usa para garantir que as características da

qualidade de um produto/serviço estejam nos

4/8/2010

qualidade de um produto/serviço estejam nos

níveis exigidos/definidos

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A ÁREA DA EQ NA EP

� Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão

da qualidade que considerem o gerenciamento por

processos, a abordagem factual para a tomada de

decisão e a utilização de ferramentas da qualidade

Gestão de Sistemas da Qualidade

4/8/2010

� Gestão de Sistemas da Qualidade

� Planejamento e Controle da Qualidade

� Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade

� Organização Metrológica da Qualidade

� Confiabilidade de Processos e Produtos

17

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE

� Especificação: medidas desejadas dos componentes

do produto bem como do produto em si

� Valor alvo ou nominal

Limite inferior de especificação (LIE)

4/8/2010

� Limite inferior de especificação (LIE)

� Limite superior de especificação (LSE)

18

LIELIE LSE LSE

Nominal é melhor Maior é melhor Menor é melhor

PROBLEMAS DA QUALIDADE DE PRODUTOS

� Característica do produto fora do padrão

� não corresponde a especificação

4/8/2010

� Não conformidade séria

� suficiente para comprometer o uso efetivo do

produto

19

EXEMPLO

� Transmissão de carros

4/8/2010

Japão

EUA

20

LIE LSEAlvo

EUA

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LSE

MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA CONTROLE E MELHORIA DA QUALIDADE

LIE

Média do

processo

AmostragemControle Estatístico

de Processo

Projeto de

Experimentos

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)

� Cartas de controle

4/8/2010

22

Média do

Processo

LSC

LIC

1%

Y = densidade do

T

T

4/8/2010

PROJETO DE EXPERIMENTOS

X1 = Temperatura

X2 = Concentração

do catalisador

50°C 60°C

0,6%

Y = densidade do

Biodiesel

TT

23

PROCESSO

4/8/2010

Entrada Saída

Materiais

EnergiaProdutos

Fornecedores Clientes

Processo é uma seqüência de

atividades que agregam valor

Processo também é uma

24

EntradaEnergia

InformaçãoServiços

Agregação

de valor

Valor

Valor

adicionado

Processo também é uma

seqüência de causas que resultam

em um efeito

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FLUXO DE PROCESSO DO CURTIMENTO DE PELE SUÍNA

4/8/2010

Remover o sal por meio

de batimento mecânico

As peles já salgadas

vindas em fardos (pallets)

através de conteiners

Recebimento

Fulão de bater

sal

25

Realiza-se a limpeza, reidratação

das peles, retirada de pêlos

Remover as substâncias alcalinas,

visando a limpeza da estrutura fibrosa

para tornar a pele em couro por meio

do agente curtente

25

Fulão de

remolho e

caleiro

Desencalagem,

purga, piquele

curtimento

Característica

da qualidade

Parâmetros Fatores de ruídos Fatores Variável de

Entrada

4/8/2010

PROCESSO GENÉRICO

Parâmetros

do processoFatores de ruídos

(erro aleatório)

Fatores

controláveis

(x1, x2, ..., xn)

Fatores

mantidos

constantes

Variável de

resposta (y)

Medida, avaliação,

monitoramento e

controle

Níveis (1,2,..., m)26

Teor de

curtente

Parâmetros

(Fcte)

Rotação do % de Cromo

Couro

piquelado

4/8/2010

PROCESSO DE CURTIMENTO

Parâmetros

do processo(FR)

Ruído;

Qualidade da água

(FC)

pH, temperatura, tempo, vol. água

Rotação do

fulão(8 rpm)

% de Cromo

na pele (y)

Medida, avaliação,

monitoramento e

controle

Níveis

(2,5 e 3) (35, 40 e 45oC) (6, 8 e 10h) (90 e 120%)27

DIAGRAMA CAUSA E EFEITO

4/8/2010

Matéria-primaMétodoMão de obra

ProdutoFluxo do

processo

Parâmetros

do processo

Característica

da qualidade

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Efeito

Máquina

Matéria-primaMétodoMão de obra

Medição Meio

ambiente

Causas

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DIAGRAMA CAUSA E EFEITO DETALHADO

4/8/2010

29

INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS

4/8/2010

Eliminação

de causas

comuns

Causas

comuns

Nível

desejadoMeta de

melhoria

Nível

planejado

Cartas de

Controle

Projeto de

Experimentos

30

comuns

Surgimento

de causas

especiais

planejado

Nível

indesejado

Problema

Controle