dp- arte fotográfica #56_ fotografia group
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magazine dedicated to the italian FB Group FoToGrAFiATRANSCRIPT
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Em busCA dA EstrEla cintilantE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para se fotografar tem que se educar os sentidos, reformatar amiúde o que sempre se viu, para registar o novo, o insólito, o que faz o mundo andar para a frente. Nietzsche disse que” é necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela” . Mas esse caos, que deve ser benéfico e mesmo essencial, também se cria e alimenta vendo muitas imagens, especialmente as que nos agr-adam verdadeiramente, as que nos tocam os sentidos.
Nunca a humanidade teve tantas possibilidades de ver o que de melhor se faz em fotografia. Está à distância de um clique de rato para, logo a seguir, poder estar à distância de um clique da máquina fotográfica de cada um.
E assim se dá início à “sina” do fotógrafo, muito parecida com a do surfista ou do pescador, sempre um busca da derradeira fa-çanha: para um a onda perfeita, para outro o maior peixe, para o fotógrafo o seu melhor registo, a sua própria estrela cintilante.
A ironia está no facto de todos eles saberem que tal nunca há-de acontecer, pois a próxima poderá - e em rigor deverá - ser sempre melhor ou maior que a anterior. É isso que nos faz mex-er sem parar, sempre em busca, sempre em demanda, sempre em conquista, nem que seja de castelos no ar, qual D.Quixote, até que a chama da vida se apague e possa ficar a memória do que se registou e assim legou para a posteridade.
Fotografar, hoje, mais que registar, é alimentar a consciência global de imagens que toquem, que sensibilizem e que façam com que o mundo pule e avançe no caminho certo, utópico ou não, porque isso não nos cabe decidir.
Por isso o poder da fotografia é tão avassalador como essencial ao futuro da humanidade, agora que a todos por igual é dada a oportunidade única e irrecusável de registar a sua própria visão da vida que lhe foi concedida.
Jorge Pinto [email protected]
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editorial
brevesLivro de Paulo Roberto na Sociedade Nacional de Belas Artes
Tamron: A evolução da teleobjectivaFlash Nissin MG8000 Extreme ganha prémio TIPA 2013
Imagem do Mês Liquidimages.eu
Galeria Liquidimages.euFotos do mês
EdIToRIAlFoToGrAFiA Group
opinião de António CamiloUma vida, mil histórias...
opinião de Paulo RobertoPeter Lindbergh
opinião de Celestino SantosAs imagens, as palavras e o Dia da Mãe.
Imagem com Palavrasde Fátima marques
006|DP|ARTEFOTOGRÁFICA
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dP - Arte Fotográfica | Ano 5 | Número 56
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ColaboraçãoCelestino santos . Paulo Roberto . António Camilo
Marta Ferreira . Fátima Marques (Imagem com Palavras)
Arte & designMarcelo Vaz Peixoto | +351 927744527
IT ManagerFrédéric Bogaerts
Informática & WebNuno Couto
Consultor TécnicoTiago Cardoso Pinto
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Na passada edição atribuimos erradamente a imagem de Benjamim Vieira “Al-deia da Roupa Branca” a João Vaz Rico.O trabalho de confirmação dos títulos e autoria em todas as centenas de ima-gens é por demais difícil, como difícil é o trabalho de colocar os créditos correc-tos na totalidade. É por isso que por vezes falha, fruto de cansaço, desatenção, ou a maior parte das vezes ambos.Sabemos o que custa ao autor quando com tal é confrontado e estou certo que, se me pudesse ter ali à mão, iria aproveitar para me dizer umas “quantas verdades”.Não foi este o caso e Benjamim Vieira entendeu perfeitamente que de um simples erro se tratou mas não é por isso que lhe devemos menos desculpas, extensivas a João Vaz Rico pois não é nada agradável ver a autoria de uma imagem que não nos pertence ser-nos atribuída.A ambos e a todos os leitores da DP- Arte Fotográfica fica a promessa que, sem-pre que estivermos a colocar centenas de créditos em outras tantas imagens, vamos lembrar-nos que, embora errar seja humano, errar muitas vezes da mes-ma maneira torna-se, no mínimo, indesejável.
A Direcção
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .livro DE Paulo robErto vai sEr aPrEsEntaDo
na sociEDaDE nacional DE bElas artEs. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O livro do nosso amigo, fotógrafo e colaborador Paulo Roberto vai ter a sua apresentação pública já no próximo dia 29 de Maio, pelas 18h30, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. O livro condensa as crónicas de 2010 e 2011 na revista DP- Arte Fotográfica e é um documento importante para quem é leitor da publicação e quer ter numa mesma obra o que de importante se pas-sou na fotografia a nível nacional e mesmo mundial.O livro tem a chancela da Mindaffair Media House e estará disponível para encomenda em impressão digital no site www.almalusa.org. De referir que no lançamento, cuja entrada é livre não carecendo de convite, poder-se-á ad-
quirir o livro e aproveit-ar a dedicatória e au-tógrafo do autor.
008|DP|ARTEFOTOGRÁFICA
tamron Di sP 70-200mm F/2.8 vc - usD:a Evolução Da tElEobjEctiva
Para canon/nikon/sony . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A recém apresentada Tamron Di SP 70-200 pertence à nova geração de teleob-jectivas compactas, de alta resolução e alto rendimento. Esta tele- objectiva, di-sponível para Canon, Nikon e Sony* designa-se por Di(Desenho digital integrado), pois foi concebida para câmaras digitais SLR “Full Frame” e APS-C/APS-H. Página derecha:
É o topo das teleobjetivas em formato ultra compacto. A “SP F/2.8 70-200mm Di VC USD” * 1 VC (Compensação de Vibração) apresenta um sistema de estabilização de imagem que oferece uma qualidade de imagem de ponta num corpo que é o menor da sua classe. Equipado com motor USD (Ultrasonic Silent Drive) patenteado pela Tamron, esta lente possui um autofoco rápido para capturar aquele momento de-cisivo. No desporto, jornalismo, moda, casamentos ou até mesmo paisagem ,a 70-200mm irá exceder em qualquer momento todas as expectativas.
A sua construção resistente à humi-dade ajuda a evitar a entrada da mesma na lente.
Com um vidro especial XLD (Extra Low Dispersion, dispersão extra baixa) e quatro elementos Ld (Low disper-sion) esta lente oferece um novo nível de correção para aberrações cromáti-cas . O novo design óptico avançado proporciona um maior desempenho com excelente contraste e resolução. O vidro usado no fabrico, XLD, tem muito menos dispersão, porque é se-melhante ao fluorite, do que o elemen-to de LD convencional.
Os ajustes de foco manual podem ser efetuados durante uma sessão sem mu-dar o selector para essa função, o que se revela bastante cómodo e eficaz.
O seu Diafragma arredondado e alta velocidade fornecem efeitos espetacu-lares de suavização, pois ao utilizar um diafragma arredondadosuaviza de forma inconfundível os fundos dos primeiros planos, esta objetiva de alta velocidade cria imagens focadas no su-jeito dando-lhes vida. de salientar que este diafragma mantem a sua forma quase arredondada mesmo quando se reduzem dois stops abaixo da sua aber-tura máxima.
O motor silenciosoUSD (Uktra Sonic Drive) assegura uma resposta rápida e precisa do autofoco. Esta teleobjetiva zoom F/2.8 é equipada com o mecanismo VC que fornece ima-gens nítidas e com cores vivas no visor. Mesmo em situações de luz fraca, o VC reduz o efeito de trepidação da câmara para obter imagens nítidas.
Para informações :www.tamron.co.jp/en/lineup/a009/
* O encaixe Sony não inclui o sistema de estabili-zação de imagem VC porque as câmaras digitais SLR da Sony já incluem este mecanismo.A Tamron SP 70-200 mm F 2.8 Di VC USD Modelo A009 : Um passo à frente.
Os últimos lançamentos em livroda Mindaffair Media House
Somos especialistas em impressão por encomenda,método sem custos para o autor.
Veja as nossas publicações em: www.almalusa.orgContactos: [email protected]
010|DP|ARTEFOTOGRÁFICA
Flash nissin mg8000 ExtrEmEganha Prémio tiPa 2013
Para mElhor sistEma DE iluminação Portátil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O flash Nissin MG 8000 acaba de conquistar um importante prémio. Com efeito a TIPA outorgou-lhe o prémio de melhor sistema de iluminação portátil de 2013. O nome “Extreme” refere-se à resistência ao calor da unidade e tubo de flash de quartzo em disparo contínuo , eliminando,a ssim, disparos em falso. Ideal para casamentos, reportagem, e fotógrafos de moda, que muitas vezes precisam tra-balhar rápida e furiosamente. Compatível com Canon E-TTL e E-TTL II e Nikon i-TTL e iTTL-BL, além de TTL sem fio com ambos os sistemas, o flash também pode ser ajustado manualmente para 22 níveis de potência, tem uma cor e um auto altamente legível, incorpora um flash sub (GN 12), e tem conexões para uso com um Nissin Power Pack opcional.
O Extreme é fabricado com materiais de alta resistência ao calor. O seu e de-sign em tubo de quartzo permite reduzir significativamente os efeitos do calor quando a operar com flash completo, sem problemas de sobreaquecimento e alcança acima de 1000 vezes em modo contínuo.
O Extreme vem equipada com flash difusor e é compatível com câmeras digia-tis full framejá que se pode expandir o ângulo de iluminação do flash e também enfraque-cer a sombra da borda da iluminação causada pelo flash direto,o que se adequa bastante à fotografia de retrato.
O alto desempenho do MG8000 ligado ao Nissin Power Pack 8 ou PS Nissin Power Pack PS300 acelera em muito o tempo de reciclagem, o que o torna perfeito para atingir alta potência e frequência de fotografia em todos os tipos de trabalho.
Um serviço de atualização de firmware está já disponível para o MG8000 Extrem, que fornece um serviço de terminal USB para carregar o software mais recente.
As suas características simples do conceito de design fazem deste flash um vencedor logo à partida, senão vejamos:O visor a cores segue automaticamente o ângulo da câmera em seis posições diferentes e o interface de ícones permite operá-lo quase intuitivamente e apre-senta diferentes menus - Auto, TTL, Manual / Av, multi, Wireless TTL (Master / remoto) e Configuração do utilizador. A Luz do flash é controlada automaticamente pela câmara, mas o valor de ex-posição do flash pode ser compensado.Já em manual a potência do flash pode ser ajustada manualmente com 22 níveis de potência máxima a 1/128 de potência em cada 1/3 stops. A distância adequada para o assunto a fotografar é mostrado no visor de acordo com o valor de abertura ajustado na câmera.Em Prioridade Av a luz do flash pode ser controlada automaticamente pelo sen-sor de fotografia integrado na unidade flash em vez de TTL. A F. Já na função Multi flash a relação de poder de disparo pode ser definido a partir de 1/8 a 1/128.
O MG8000 Extrem oferece ainda um pequeno flash extra (GN12), abaixo do flash principal. Este pequeno flash dá uma luz de preenchimento, enquanto não entra o flash principal. A luz pode sombrear a parte inferior do rosto, e este flash de preenchimento ilumina a sombra. A proporção de Sub-Flash de energia pode ser ajustado de 1/1 a 1/122 TTL.Quanto ao nível de exposição TTL, este é calibrado para o equilíbrio padrão em conformidade com a norma da Nissin. Se nenhum ajuste é feito, ou se o fotógrafo define o seu próprio nível de preferência, ele pode ser ajustado para cerca de 3 Ev. ~-3EV. por cada 1/3 stop.
Por fim o Extreme oferece ainda sin-cronização de cortina traseira de modo a que o flash dispara imediatamente an-tes de a cortina traseira fechada. Usan-do esta função em velocidade lenta do obturador, um objeto em movimento aparecerá com marcas em movimento para trás. O Nissin MG 8000 Extreme está di-sponível no nosso mercado por 489,00 Euros, um preço muito atractivo para as suas características e super- capaci-dades, e pode adser adquirido directa-mente na beirafilme através do link: http://www.beirafilme.pt/index.php/cata-logsearch/result/index/?manufacturer=23&q=mg+8000 ou em www.beirafilme.pt
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...O TEU MUNDO... A PRETO & BRANCO © CARLOS FiGUEiREDO
O HOMEM É DO TAMANHO DO SEU SONHO © JUDiTE COQUENãO PiRES
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AND THEN THE RAiN © iSiS 2x2
PERSONAL JESUS © CARLOS COSTA
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LUzES E SOMBRAS © JOSÉ MELiM
CARS © NUNO SOUSA
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SEM TiTULO © JOSÉ ALPEDRiNHA
THE ROCkS AND THE BEACH © VASCO TRANCOSO
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MERLE © JOãO SANTOS
CARNAVAL.... © JOãO PAULO LAPA
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A FORMA A COR E O ARBUSTO © JOSÉ M. G. PEREiRA
GLASS RAiNBOw © JOãO VAz RiCO
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Já FUMEGA... © OLAVO AzEVEDO
COMBOiO EM JHANSi © LUiS LOBO HENRiQUES
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ANOTHER LOOk © PAULO MENDONçA
EVERyTHiNG CAN BE CRUMPLED © 2 DiSCO BALL- JOãO VERíSSiMO
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SR. SOUSA © FRANCiSCO GARRETT
SEM TiTULO © JOSÉ ALPEDRiNHA
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PERSPECTiVAS DA MiNHA CiDADE © ViRGíLiO ALEixO
PESCADORES à CAMiNHO DO MAR © GiLBERTO GROSSO
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FREE © PAULO REMÉDiOS
PiLRiTO DAS PRAiAS [CALiDRiS ALBA] © JOSÉ FRADE
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PRAiA DA RATA © PAULO zUzARTE SARAiVA
REFLExOS DE LiSBOA © CARLOS CRiSTiNO
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Sempre observei o mundo, os lugares e as pessoas. Do meu ponto de vista a vida não é mais que uma colecção de fotogra-fias que corre velozmente perante os nossos olhos, vinte qua-tro sobre vinte e quatro horas. Chamo-me Luigi Di Loro e sou o fundador do Grupo “FoToGrAFia”. Sou um fotógrafo apaixonado pela arte em geral e pela fotografia em particular. Pessoalmente uso a minha câmera para contar estórias, para comunicar e para criar obras de arte. Creio que a inspiração para se fazer uma boa fotografia pode ser encontrada em muitos sítios, como na luz em si mesma, que ilumina rostos, ruas, postos de trabalho ou situa-ções do quotidiano.
O Grupo FoToGrAFiA foi fundado em 2009 e conta com mais de 3000 membros inscritos, de todas as partes do mundo. O Grupo tem a particularidade de permitir aos seus membros mostrar im-agens segundo o tempo de exposição ( 1/400 seg; 1/60 seg ; 1/10 seg, etc...) podendo assim dar a ver o que sucedeu numa dada fracção de tempo. Ainda dentro da política do Grupo existem sempre “concursos” cujo objectivo é colocar os seus membros à prova ao poderem comparar osseus trabalhos com outros e submetendo-os ao julgamento dos visitantes. Daqui os membros podem sempre ter a satisfação de ver um trabalho seu nomeado como vencedor. A competição originada ajuda a melhorar a técnica e encoraja a criatividade dos seus membros.
Preto e Branco, Cor, Sombras e Luzes, todas as técnicas e forma-tos encontram abrigo no Grupo FoToGrAFiA onde os cliques de obturador de profissionais e amadores se juntam para darem luz à magia da fotografia. O Grupo nasceu, cresceu e continua a de-senvolver-se graças à paixão dos seus muitos membros, a quem desde já agradeço.
Aproveito, também, para agradecer a todos os que contribuiram para esta edição e um agradecimento especial ao director desta revista que assim dá ainda mais exposição ao Grupo. Desejo con-cluir com uma farse de minha autoria: “Fotografar é uma arte... saber observar é viver. Por isso vive fortografando oobserva fo-togarfia sonhando”.
Luigi Di Loro
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Luna Piena © Stefano iannucci
A Gaivota © Joao Ribeiro
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Marinaio Tatuato © Erika Baduin
Lame woman in front of police headquarters © Daniele Cirrone
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Sogno di luce © Marco Circi
Jump © Marco Circi
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Sfinge © Marco Circi
Twins © Marco Circi
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Drink me © Luca Di Fazio
Lucca © Giulia Montini
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The end of .. © Dave Bruschi
Visione © Massimo Malpezzi
Musica e parole © Salvo Pistone Nascone
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Love in Seoul © Tavano Patrizia
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Piccoli predatori © inturrisi Massimo
Harpies © Tavano Patrizia
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The heaviness of being © Stefano Giorgi
Fino a farmi male © Silvia Belloni
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Dolore,Rancore,Disperazione © Claudio Oleari Coralli
Vecchietta Nissena © walter Lo Cascio
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Silky lead © Stefano Giorgi
Ritornerei a Genova © Silvia Belloni
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Sinestesia © Silvia Belloni
Tour Eiffel © Pamela Vassallo
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Roma © Luigi Di Loro
Fire Red © Luigi Di Loro
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Giuliano © Sandro Della Sala
il silenzio © Aldo Santoro
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inspection © Silvia Pietrantoni
Private Justice © Luca Di Fazio
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Little red riding hood © isabella Pozzali
in the Mirror © Laura Carla D’ urso
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italy is part of the European Union © Daniele Cirrone
Monza © Claudia Bincoletto
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Quiete © Carmelo Capone
Niente da aggiungere ad un fiore © Giulia Giurbino
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Light © Daniele D’Amato
Libellula curiosa ... © Diego Busetto
Guarding your Savings © Matteo VerganiRelax © Annarita Casale
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lberto
Picco
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Factory © ilaria PilatiRoad Friend © Luigi Di Loro
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Panorama © Luigi Di Loroil tempo © Alfredo Alinari
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Scacchi ©
ilaria Pilati
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Quiet © Ricardo MachadoVolo libero © Francesca Morgante
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Housewife © Luigi Di Loro
Visioni © Luigi Di Loro
Castagne calde © Luigi Di Loro
Pioggia © ilaria Pilati
Cubana Con Sigaro © walter Lo Cascio
Grandmother © Sandro Della Sala
Eyephone © Jacek Dolata
Air © Laura Carla D’ Urso
Summer © Luigi Di Loro
La Finestra Siciliana © walter Lo Cascio
in caduta libera © Luca Di Fazio
Spensieratezza © Cinzia Carcaterra
Pordenone il Noncello © Carmelo Capone
Venice into the night © Matteo Vergani
Oldlison © Ricardo Machado
A DP - Arte Fotográfica é a 1ª revista de fotografiaimpressa em Offset Digital pela
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uma viDa, mil histórias...
No passado dia 13 de Abril fotografei um casamento para os lados do litoral oeste (Santa Cruz) em cujo padre que minis-trou a cerimónia era tão novo que confesso me deixou admi-rado. Talvez por ser tão novo é que a história ocorreu assim pois muito provavelmente se fosse um decano ou daqueles padres velhotes fundamentalistas talvez estivessemos a falar de outro tipo de história. Eu não me apercebi que o pa-dre era amigo íntimo do casal. Tão pouco percebi que tam-bém estava como convidado no casamento além da “sua função de padre”. Quando vi que o padre fazia parte dos con-vidados e estava presente na festa já era tarde... Tudo corria como é hábito nos casamentos. As pessoas tinham acabado de chegar ao espaço do comes e bebes e estavam a saciar a sede e a “larika”. Nestes entretantos à sempre uma sessão fo-tográfica com os familiares e amigos que se juntam aos noi-vos “já casados” para fazer a foto “ da praxe” para recordação e memória futura. Por muito que se queira evitar este tipo de foto acaba sempre (em maior ou menor quantidade) por se
Na sequência de outros artigos meus aqui expostos que versavam aspectos ocorridos na minha vida profissional e que na minha mod-esta opinião, no seu conjunto, se tornam tão ricos como o meu portefólio fotográfico, venho aqui contar mais uma história (bem recente por sinal) da minha história de vida que espero seja do vosso agrado.
fazer algumas. Estávamos no entra e sai de ao pé dos noivos e uma moça convidada (bem bonita por sinal) passava a vida de um lado para o outro e ía dizendo: - Não consigo andar nesta relva!Mais uma voltinha e tornava a dizer o mesmo: - Não consigo andar nesta relva!Ela deve ter passado umas dez vezes e por dez vezes se repetiu: - Não consigo andar nesta relva!Depois de tanto tempo a andar de um lado para o outro e a dizer que não conseguia andar naquela relva entrei eu em acção: - Oh minha senhora, desculpe!Ela vira-se para trás e olha para mim, e eu continuando; - Diga-me uma coisa por favor,Então se Jesus Cristo conseguiu andar sobre a água como é que a senhora diz que não consegue andar sobre a relva!?!Eu sorri, ela ficou espantada, e quando começo a rodar e a sorrir para as pessoas como que a pedir aprovação ou a quer-er colher sorrisos entre quem estava ali dou de caras com o
padre que estava mesmo atrás de mim e do qual não me tinha apercebido da presença. Quando os meus olhos se fixaram nos dele ficou uma sensação angustiante, pensei em fracções de segundo que já tinha metido “a pata na poça”. Meu Deus, que virá aí? Pensei eu. O padre,muito sereno e tranquilo, sem tirar os olhos dos meus e após aqueles expectantes segundos diz-me com toda a calma do mundo: - Pois! Mas Jesus Cristo não usava sapatos de salto alto!à nossa volta rebentou um estridente riso em todos aqueles que ali estavam e eu após breves segundos só consegui dizer: - O senhor padre agora esteve muito bem! Muito bem mesmo!Fosse um padre mal disposto ou fundamentalista e aquele mo-mento giro e agradável poderia ter sido tenso ou algo pior. As-sim sendo foi um momento que ficará para sempre gravado em mim e que torna o meu palmarés de histórias em trabalho mais rico, diversificado e apaixonante.
António Camilo
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Peter LindberghPeter Lindbergh é, desde a década de 1980, um dos fotógrafos da moda internacional mais conceituados. As suas fotografias em pre-to-e-branco, remetem-nos para uma linguagem pictórica que teve o seu apogeu no cinema alemão no início da década de 1920.
As fotos deste “mágico” do retrato e da moda, têm-me inspirado desde há pelo menos 20 anos. A intensidade dos olhares dos mod-elos de Peter Lindbergh é incomparável e deixa-nos inquietos com tanta beleza e erotismo. São irresistivelmente belas as suas imagens e não consigo descrever o seu trabalho melhor do que dizendo que o considero o melhor do que se faz hoje em moda, a par de Paolo Roversi e pouco mais.
Divirtam-se a “viajar” pelos territórios fantásticos de Peter Lindbergh. Segurem-se pois poderão ficar com vertigens!
A Vida
Peter Lindbergh, nasceu em 23 de novembro de 1944, em Leszno, Polónia (a cidade foi território alemão entre 1939 e 1945, sob o nome de Reichsgau wartheland).
Lindbergh passa a sua infância em Duisburg (Renânia do Norte-Vestefália). Trabalhou como vitrinista. Aos 18 anos, muda-se para a Suíça, e mais tarde para Berlim onde estuda na Academia de Be-las Artes.
Decide viajar por Espanha e Marrocos, por um período de dois anos.Decide então regressar para a Alemanha. Estudou pintura livre no College of Art, em krefeld. Em 1969, quando ainda era estudante, realiza a sua primeira exposição na famosa Galerie Denise René / Hans Mayer.
Em 1971, ele voltou sua atenção para a fotografia. Trabalhou du-rante dois anos em Düsseldorf, como assistente, para o fotógrafo Hans Lux.
Lindbergh mudou-se para Paris em 1978. Começou a trabalhar in-ternacionalmente para a Vogue italiana, logo seguida pela inglesa, francesa, alemã e americana. Mais tarde irá fotografar para o conhe-cido jornal New yorker, a revista Vanity Fair, a Allure, e a conhecida Rolling Stone.Em 1992, assina um contrato de quatro anos com a famosa Harper’s Bazaar de Nova york. Ao mesmo tempo, Lindbergh fotografa campan-has de publicidade para a Giorgio Armani, Jil Sander, Prada, Donna karan, Calvin klein e Comme des Garçons.
Desenvolve também um intenso trabalho na área do retrato. As suas imagens de Catherine Deneuve, Mick Jagger, Charlotte Rampling, Nastassja kinski, Tina Turner, John Travolta, Madonna, Sharon Stone, John Malkovich e muitos outros, tornam-se verdadeiros ícones da fo-tografia contemporânea.
Paulo RobertoMaio 2013
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as imagEns, as Palavras E o Dia Da mãE.escrevo estas linhas a 5 de Maio de 2013. É dia da Mãe! A mãe, que é essência da vida humana, a fonte inesgotável da sociedade, onde os homens continuam a exercer a sua falsa predominância, sujeitando os seus sentimentos às ambições desmecidas.Ontem, dentro das minhas atribuições profissionais, estive presente num serviço onde o oficiente da homilia na igreja dizia; “ A sociedade e o mundo está em crise!? Amigos, a verdadeira crise não é a económica, é sim a crise dos valores humanos. A família, a falta de unidade, a falta de seriedade, pilares onde os valores são fundamentais e quase se tornam inexistentes”! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nos bastidores dos nossos serviços enquanto Fotógrafos Profissionais, somos muitas vezes chamados a ser simulta-neamente; Psicólogos, Assistentes sociais, Confidentes, Pais, Filhos, Maridos ou Esposas e, especialmente, se assim quiser-mos, verdadeiros ouvintes e acolhedores. Dizia-me um padre amigo: “Sabe, a igreja não pode impôr-se às pessoas, tem é que saber acolher...”
Eu, que ando nisto há tanto tempo, comungo dessas palavras e
até acrescento que muitos responsáveis na evangelização não acolhem bem, fazem-no até por dever ou simples missão, es-quecendo a vocação!... Palavras destas, vindas da boca desse homem, que já viveu tantos dias da mãe e tantos encontros de ex-militares que estiveram nas guerras ultramarinas e que con-fraternizam para se reverem e sentirem a unidade que criaram e dizer “presente” por aqueles que já partiram, são referências que esta doentia sociedade deveria interiorizar.
Neste caso foram militares em Angola há 49 anos! Passou muito tempo. Já partiram do seu convívio desde o dia do embarque mais de trinta por cento dos que um dia a Pátria chamou para o combate, matando nas selvagens matas daquelas longínquas paragens. Hoje parece tudo mais próximo, para acolherem os outros “mobilizados” chamados emigrantes! Uma classe de val-orizados filhos da geração que matou por obrigação e que hoje os novos patriotas lhes dão como recompensa seguir o mesmo destino, cheios de elevadas capacidades profissionais para as-sim garantirem a sustentabilidade das suas famílias... Não têm emprego, deixam os pais , os filhos, as esposas, o seu ambiente e os seus amigos. Que Mãe Pátria é esta, que não assegura aos fil-hos, Segurança e Esperança no futuro? Solderiedade e Reforma. Garantias de trabalho, Educação igual para todos, assistência na saúde universal, alimentação e direitos iguais para todos!?
Vimos há dias os cravos saír à rua e na Assembleia da Républica no 25 de Abril. Salientes em alguns... envergonhados noutros... E ausentes em tantos! Custa-me a entender estes estratégicos democratas! Só devemos ter vergonha do que prometemos e não fazemos, ou da forma como não deixamos fazer, porque de resto Abril está por cumprir e cada vez mais amordaçado! Por este caminho o sonho não comanda a vida...No sector da fotografia, fomos tolhidos e engolidos na triturado-ra dos impostos, que nos privam de exercer os nossos direitos. Enquanto fotógrafos, enquanto empregadores e prestadores de serviços, de uma profissão legitimada pela sua cultura e reg-isto nos acontecimentos dos povos e das nações. Empurrados para as falências, pelo desmedido desconhecimento de quem propõe leis de importantes sectores, cuja insensibilidade torna inúteis os nossos esforços patrióticos e profissionais. Continuo a afirmar que os “incultos” só entendem estratégia eleitoralista.
Surgem-me diariamente pessoas sem dinheiro para registtar as “meninices” dos seus filhos! “ Sabe, o meu marido já foi à pro-cura de uma vida melhor. Deixou-nos, para tentarmos melhores dias. Não roubamos nem matamos, só trabalhamos e de repente
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estamos privados até de po-dermos estar juntos!Não tenho dinheiro para as fotos das simples matriculas na escola, mas isto é preciso. Será que me pode facilitar até que tenha o dinheiro que eu depois pago?...Estes, são os quadros fotográficos que nos surgem. Enquanto fotógrafos envolvidos em co-munidade vamos tentando ser solidários!
Quem convive com as pes-soas, cara a cara, olho nos ol-hos vai assistindo ao drama que os senhores do poder, só soletram e vêem nas palavras. É pouco e desumano. Quan-do mandamos alguma coisa, temos que sentir e viver, sem demagogia eleitoralista ou outra qualquer. Temos que ser autênticos e não andar ao sabor da roda oportunista!São as Mães, sempre as Mães, as mais flageladas! Choram as partidas, as suas dificul-dades, contam as suas amar-guras, porque foram elas que carregaram e carregam a vida humana, que por mais tro-cadilhos que existam, ciên-cias que avancem, politicos “intligentes” que proliferem, nunca ninguém lhes vai tirar esta maravilhosa grandeza de serem a razão de haver Humanidade!
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Fotógrafo, profissionalBombarral05-05-2013
“As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem;mas, para manter essa amizade,
torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.”
Friedrich Nietzsche
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