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    MINISTRIO DAS CIDADES - Secretaria Nacional da Habitao

    Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H)

    Sistema Nacional de Avaliaes Tcnicas (SINAT)

    Diretrizes para Avaliao Tcnicade Produtos

    DIRETRIZ SINAT

    N 003 - Reviso 01

    Sistemas construtivos estruturados em perfis leves de aoconformados a frio, com fechamentos

    em chapas delgadas(Sistemas leves tipo Light Steel Framing)

    Braslia, dezembro 2012

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    SUMRIO

    1. INTRODUO..............................................................................................................................................1 1.1 OBJETO .......................................................... ........................................................... ................................. 11.2 RESTRIES DE USO........................................................... ........................................................... ............. 31.3 CAMPO DE APLICAO....................................................... ........................................................... ............. 41.4 TERMINOLOGIA........................................................ ........................................................... ....................... 41.5 DOCUMENTOS TCNICOS COMPLEMENTARES................................................... .......................................... 5

    2. CARACTERIZAO DO PRODUTO .......................................................................................................93. REQUISITOS E CRITRIOS DE DESEMPENHO ........................................................... ..................... 15

    3.1 DESEMPENHO ESTRUTURAL ......................................................... ........................................................... . 153.1.1 Resistncia estrutural e estabilidade global (Estado limite ltimo).............................................. 153.1.2 Deformaes ou estados de fissurao do sistema estrutural (Estado limite de servio)............. 163.1.3 Solicitaes de montagem ou manuteno: cargas concentradas na cobertura ............................. 163.1.4 Cargas concentradas em sistemas de cobertura acessveis aos usurios....................................... . 163.1.5 Resistncia a impactos de corpo mole ..................................................... ........................................ 163.1.6 Resistncia a impacto de corpo duro............... ............................................................ .................... 203.1.7 Solicitaes transmitidas por portas para as paredes......... ........................................................... . 213.1.8 Resistncia s solicitaes de cargas de peas suspensas..................................................... .......... 21

    3.2 SEGURANA CONTRA INCNDIO........................................................... ERRO!INDICADOR NO DEFINIDO.3.2.1 Dificuldade de inflamao generalizada .......................................................... ............................... 233.2.2 Limitao da densidade tica de fumaa....................................... .................................................. 253.2.3 Resistncia ao fogo .................................................... ........................................................... ........... 26

    3.3 ESTANQUEIDADE GUA ............................................................ ........................................................... . 263.3.1 Estanqueidade gua de chuva em sistemas de vedaes verticais externas (fachadas) ............... 263.3.2 Estanqueidade de vedaes verticais internas e externas com incidncia direta de gua de uso .. 273.3.3 Estanqueidade de juntas (encontros) entre paredes e entre paredes e lajes.................................... 273.3.4 Estanqueidade de pisos em contato com o solo .......................................................... ..................... 273.3.5 Estanqueidade do sistema de cobertura (SC) .................................................... .............................. 273.3.6 Impermeabilidade do sistema de cobertura (telhado). ......................................................... ........... 27

    3.4 DESEMPENHO TRMICO ..................................................... ........................................................... ........... 283.4.1 Critrios para o Procedimento Simplificado .................................................... ............................... 283.4.2 Critrios para os Procedimentos de Simulao ou de Medio ..................................................... . 293.4.3 Abertura mnima de ventilao nas paredes.............. ........................................................... ........... 30

    3.5 DESEMPENHO ACSTICO .................................................... ........................................................... ........... 303.5.1 Isolao sonora promovida pelos elementos da envoltria ensaio de campo - D2m,nT,w ............... 303.5.2 Isolao sonora promovida pelos elementos da fachada ensaio de laboratrio - Rw...................313.5.3 Isolao sonora entre ambientes promovida pelas vedaes verticais internas - D2m,nT,w..............313.5.4 Isolao sonora entre ambientes promovida pelas vedaes verticais internas - Rw ...................... 313.5.5 Isolao sonora de lajes de pisos entre unidades habitacionais .................................................... . 323.5.6 Caracterstica acstica quanto a rudos de impacto em lajes de piso ............................................. 323.5.7 Isolao sonora promovida pela cobertura de casas devida a sons areos - D2m,nT,w ..................... 333.5.8 Isolao sonora promovida pela cobertura ensaio de laboratrio - Rw ....................................... 33

    3.6 DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE ........................................................... ........................................ 333.6.1 Vida til de projeto dos elementos........................................................... ........................................ 343.6.2 Manutenabilidade dos elementos............................... ........................................................... ........... 353.6.3 Resistncia corroso dos perfis metlicos ...................................................... .............................. 35

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    3.6.4 Resistncia corroso de dispositivos de fixao parafusos e chumbadores .............................. 363.6.5 Proteo contra a corroso bimetlica interfaces entre peas metlicas .................................... 363.6.6 Comportamento das juntas entre chapas de vedao externas........................................................ 363.6.7 Comportamento das juntas entre chapas de vedao internas...... .................................................. 363.6.8 Resistncia ao calor e choque trmico paredes de fachada.......................................................... 36

    4. MTODOS DE AVALIAO ...................................................................................................................374.1 MTODOS DE AVALIAO DAS CARACTERSTICAS DOS COMPONENTES .................................................. . 374.2 MTODOS DE AVALIAO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS ............................................ 39

    4.2.1 Desempenho estrutural ........................................................ ........................................................... . 394.2.2 Segurana contra incndio ............................................................ .................................................. 414.2.3 Estanqueidade gua.................. ............................................................ ........................................ 414.2.4 Desempenho trmico............................................................ ........................................................... . 424.2.5 Desempenho acstico............................................................................... ........................................ 434.2.6 Durabilidade e manutenabilidade......................................................................................... ........... 44

    5. ANLISE GLOBAL DO DESEMPENHO DO PRODUTO....................................................................456. CONTROLE DA QUALIDADE NA MONTAGEM................................................................................. 45

    6.1 CONTROLE DE ACEITAO DE MATERIAIS E COMPONENTES EM CANTEIRO DE OBRAS .............................. 466.2 CONTROLE DA MONTAGEM EM CANTEIRO DE OBRAS .......................................................... ..................... 47

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    DIRETRIZ PARA AVALIAO TCNICA DE

    SISTEMAS CONSTRUTIVOS ESTRUTURADOSEM PERFIS LEVES DE AOCONFORMADOS A FRIO, COM FECHAMENTOS

    EM CHAPAS DELGADAS(SISTEMAS LEVES TIPO LIGHT STEEL FRAMING)

    1. Introduo

    1.1 ObjetoSistemas construtivos cuja principal caracterstica ser estruturado por perfis de aoconformados a frio, com revestimento metlico, e fechamentos em chapas delgadas (SistemasLeves tipo Light Steel Framing). Os sistemas construtivos objetos dessa diretriz referem-se aestruturas, paredes (vedao vertical externa ou interna), pisos e coberturas formados peloscomponentes descritos a seguir:

    1. quadros formados por perfis estruturais de ao conformados a frio (perfis de ao leve) comrevestimento metlico (proteo anticorrosiva). Esses perfis denominados de guias,montantes, cartola, travessas ou diagonais, esto representados na Tabela 1. Os tipos deproteo anticorrosiva aplicados nos perfis de ao so: zincado pelo processo contnuo de

    imerso a quente ou liga alumnio-zinco pelo processo contnuo de imerso a quente. Aestrutura da cobertura geralmente formada por perfis-montantes que funcionam comotesouras ou teras. Sobre as tesouras fixam-se os perfis cartola que funcionam como ripas;

    2. componentes de fechamento constitudos de chapas delgadas, como placas cimentcias,rguas cimentcias (siding), chapas de OSB (Oriented Strand Board) e chapas de gessoacartonado (drywall);

    3. contraventamentos. Os perfis metlicos e as chapas de OSB estrutural podero serconsideradas como componentes de contraventamento, desde que atendam aos requisitosmencionados nesta diretriz. Para edifcios de mais de dois pavimentos, o contraventamentono pode ser exercido exclusivamente pelas chapas de OSB, devendo ser considerado emconjunto com perfis metlicos de contraventamento.

    4. isolantes trmicos, como placas de l de rocha ou l de vidro, poliestireno expandido ououtro material, cuja condutividade trmica seja menor que 0,06W/mC (condutividadetrmica mxima de um material considerado isolante) e resistncia trmica 0,5m2K/W;

    5. materiais absorventes acsticos, como placas de l de rocha ou l de vidro e fibrascermicas;

    6. barreiras impermeveis, no-tecidos impermeveis agua e permeveis ao vapordgua;

    7. produtos para impermeabilizao, na forma de mantas pr-fabricadas ou membranasmoldadas no local;

    8. sistemas de fixao constitudos de parafusos e chumbadores: fixao dos quadrosmetlicos fundao por meio de chumbadores; fixao entre perfis de ao comparafusos; fixao das chapas aos perfis de ao com parafusos, fixao das tesouras, dastrelias ou das teras s paredes, ou s vigas; fixao das telhas estrutura; fixao das

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    chapas de forro estrutura do telhado; fixao das chapas de fechamento aos perfis daestrutura de piso;

    9. juntas entre as chapas de vedao, seja do tipo visvel ou dissimulada;

    10. revestimento ou acabamento, como rguas vinlicas ou metlicas (siding), pinturas etexturas, desde que compatveis com os componentes de vedao;

    11. subcoberturas, como barreiras impermeveis e refletivas.

    NOTA: No necessariamente so empregados todos os componentes descritos acima nasparedes, nos pisos ou nas coberturas.

    Observa-se que lajes tipo steeldeckno so objeto desta Diretriz de avaliao tcnica.

    Qualquer outro componente diferente dos anteriormente descritos pode ser empregadomediante identificao de suas caractersticas, segundo normas tcnicas pertinentes ou

    critrios especficos, e mediante comprovao de adequao com o desempenho esperado dosistema.

    A Tabela 1 exemplifica os tipos de perfis de ao formados a frio que estruturam os sistemasconstrutivos objetos desta Diretriz; tais perfis devem atender s dimenses mnimas etolerncias dimensionais estabelecidas na NBR 6355.

    Tabela 1 - Tipos de perfis de aos formados a frio para uso em sistema construtivo de paredes, piso ecobertura (NBR 6355)

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    1.2 Restries de uso

    As restries especficas, quando houver, devem ser consignadas nos respectivos DATecs.

    Esta diretriz no se aplica a ambientes de elevada agressividade ambiental, como atmosferasindustriais e atmosferas ao mesmo tempo marinhas e industriais.

    Os projetos realizados com o sistema construtivo Light Steel Frame devem possuir umconjunto de detalhamentos especficos, visando evitar o contato dos perfis metlicos dosquadros estruturais e das bordas dos painis de fechamento com a umidade. Os requisitosbsicos a serem seguidos so:

    calada externa ao redor da edificao, com no mnimo 60cm de largura;

    inclinao mnima de 1% do piso da calada no sentido oposto fachada;

    para vedaes externas, o desnvel entre o piso externo acabado (calada) e a base

    dos quadros estruturais da fachada ser de no mnimo 5 cm. diferena de cota mnima de 2 cm entre a base dos quadros estruturais e o piso

    acabado das reas molhadas (banheiros e reas de servio); e desnvel mnimo de 4cm entre a base dos quadros estruturais e o piso acabado do box, posicionando, nosdois casos, o perfil no nvel mais elevado

    para vedaes que delimitem reas molhveis e molhadas, a impermeabilizaodever ser constituda por mantas ou membranas apropriadas para esta finalidade, nainterface entre a base dos quadros estruturais e o piso e nas laterais das paredes at aaltura mnima de 20 cm.

    Em todos os cmodos do pavimento trreo obrigatrio a existncia de rodap commaterial impermevel com pelo menos 7 cm de altura.

    medidas de projeto que permitam o rpido escoamento da gua em fachadas expostasa chuvas, como rufos, beirais maiores que 60cm, pingadeiras nos peitoris de janelas, edetalhamentos dos perfis de acabamento que impeam o acmulo de gua:

    Para as chapas de OSB com ou sem funo de contraventamento , no se prescreve o tipo detratamento preservativo, mas seu desempenho quando expostas a ensaios, conformeexplicitado nas tabelas 3 e 4.

    As chapas de OSB estrutural podero ser consideradas como componentes decontraventamento desde que atendam os requisitos mencionados nesta diretriz. Para edifcios

    multifamiliares de at cinco pavimentos, recomenda-se o uso de contraventamentos atravs deperfis metlicos em complementao aos contraventamentos em chapas estruturais de OSB.

    O tratamento contra cupins sempre obrigatrio. Caso as chapas de OSB no possuamtratamento fungicida, para algumas aplicaes especficas, conforme a tabela 3 e 4, osseguintes requisitos de projeto complementares devem ser atendidos:

    emprego de barreiras impermeveis gua e permeveis ao vapor sobre as chapasde OSB com funo de contraventamento ou de fechamento, em paredes externas.Na face externa das chapas, a barreira aplicada em toda a rea da parede e na faceinterna, no mnimo 20 cm de altura a partir da base da chapa, por toda a extenso daparede.

    emprego de barreira impermevel gua e permevel ao vapor na face interna daschapas de OSB em toda a rea da parede que possua instalaes hidrulicas internas.

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    1.3 Campo de aplicao

    Sistema construtivo destinados a unidades trreas e sobrados, isoladas e geminadas,unifamiliares, e edifcios multifamiliares de at 05 pavimentos, destinados construo dehabitaes.

    Os subsistemas convencionais, como fundaes, esquadrias, instalaes hidrulicas eeltricas e demais elementos ou componentes convencionais no so objeto desta diretriz,porm devem ser consideradas as interfaces entre subsistemas convencionais e inovadores,como interfaces entre paredes e pisos, externos e internos, entre paredes e esquadrias, entreparedes ou pisos e instalaes.

    1.4 Terminologia

    Para efeito desta Diretriz valem as definies constantes na NBR 15.253, NBR 15.575, NBR

    6355 e nos demais documentos tcnicos complementares. So definies especficas, ouimportantes, dessa Diretriz:

    Absorventes acsticos: so denominados de absorventes acsticos os materiais, de baixadensidade, que se destacam por absorver o som. Em geral, so materiais porosos (l de vidro,l de rocha, poliuretano, fibras de madeira, vermiculita, fibras cermicas, cortia, tecidos,tapetes, etc.).

    barreiras impermeveis: no-tecidos impermeveis agua e permeveis ao vapor dgua;

    Bloqueador: perfil utilizado horizontalmente no travamento lateral de montantes e vigas.

    Chapa de OSB: chapa estrutural constituda por tiras de madeira, unidas com resinasresistentes gua, orientada em camadas perpendiculares entre si e prensadas sob altapresso e temperatura.

    Chapa de OSB com acabamento na face externa: chapa de OSB com acabamento em umade suas superfcies e necessariamente resistente ao de fungos e insetos.

    Chapas de gesso para drywall: chapas fabricadas industrialmente mediante um processo delaminao contnua de uma mistura de gesso, gua e aditivos entre duas lminas de carto,onde uma virada sobre as bordas longitudinais e coladas sobre a outra.

    Componentes de fechamento: placas ou chapas fixadas nos quadros formados por perfisestruturais de ao leve, constituindo as faces das paredes.

    Componentes de revestimento ou acabamento: argamassas, pastas, pinturas, sidings,cermicas e outros materiais que no colaboram na estruturao das paredes, tendo funesestticas e papel relevante na durabilidade do sistema construtivo.

    Contraverga: perfil utilizado horizontalmente no limite inferior das aberturas (janelas e outras).

    Espessura nominal: espessura da chapa de ao que constitui o perfil, com o revestimento,representado pela letra tn.

    Espessura: espessura da chapa de ao que constitui o perfil, sem o revestimento,representado pela letra t.

    Guia: perfil utilizado como base e topo de paredes.

    Montante: perfil utilizado verticalmente na composio de paredes.

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    Perfil estrutural de ao formado a frio: perfil obtido por dobramento em prensa dobradeirade tiras cortadas de chapas ou bobinas, ou por conformao contnua em conjunto de matrizesrotativas a partir de bobinas laminadas a frio ou a quente, ambas as operaes realizadas como ao em temperatura ambiente (NBR 6355).

    Placa cimentcia: placas planas formadas pela mistura de pasta de cimento e fibras, ou pastade cimento e agregados, com reforos em fibras.

    Tera: perfil utilizado para apoio de telhas.

    Vedaovertical: entende-se neste documento que a vedao vertical, interna ou externa, formada por um conjunto de componentes, ou seja, pelos perfis estruturais, peloscomponentes de fechamento e revestimento e pelas fixaes.

    Verga: perfil utilizado horizontalmente no limite superior das aberturas (portas, janelas eoutras).

    Viga: perfil utilizado horizontalmente na altura do p-direito.

    1.5 Documentos tcnicos complementares

    A seguir listam-se as normas tcnicas referenciadas no decorrer desta diretriz.

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)

    NBR 5628/2001 - Componentes construtivos estruturais - Determinao da resistncia ao fogo.

    NBR 5642/ 1993 - Telha de fibrocimento - Verificao da impermeabilidade.NBR 6123/1998 - Foras Devidas ao Vento em Edificaes.

    NBR 6355/2003 Perfis estruturais de ao formados a frio Padronizao.

    NBR 6673/1981- Produtos planos de ao - Determinao das propriedades mecnicas trao.

    NBR 7008/2012 - Chapas e bobinas de ao revestidas com zinco ou liga zinco-ferro peloprocesso contnuo de imerso a quente

    NBR 7013/2003 - Chapas e bobinas de ao revestidas pelo processo contnuo de imerso aquente Requisitos gerais

    NBR 7397/2007 - Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente -Determinao da massa do revestimento por unidade de rea - Mtodo de ensaio

    NBR 8051/1983 - Porta de madeira de edificao - Verificao da resistncia a impactos dafolha.

    NBR 8054/ 1983- Verificao do comportamento da folha submetida a manobras anormais.

    NBR 8094/1983 - Material metlico revestido e no revestido - Corroso por exposio nvoa salina

    NBR 9442/ 1986. Materiais de construo - Determinao do ndice de propagao superficialde chama pelo mtodo do painel radiante.

    NBR 10152/1987 - Nveis de rudo para conforto acstico.

    NBR 11675/1990 - Divisrias leves internas moduladas - Verificao da resistncia a impactos.

    NBR 14715/ 2001 - Chapas de gesso acartonado Requisitos.

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    NBR 14717/ 2001 - Chapas de gesso acartonado - Determinao das caractersticas fsicas

    NBR 14432/2001 - Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificao -Procedimento; Emenda em 2001.

    NBR 14762/2001 Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados afrio Procedimento.

    NBR 14913/2009 - Fechadura de embutir - Requisitos, classificao e mtodos de ensaio.

    NBR 15200/2004 Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio.

    NBR 15220-1/2005 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 1: Definies, smbolos eunidades.

    NBR 15220-2/2005 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 2: Mtodos de clculo datransmitncia trmica, da capacidade trmica, do atraso trmico e do fator solar de elementos

    e componentes de edificaes.NBR 15220-3/2005 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimticobrasileiro e diretrizes construtivas para habitaes unifamiliares de interesse social.

    NBR 15253/2005 Perfis de ao formados a frio, com revestimento metlico, para painisreticulados em edificaes - Requisitos gerais.

    NBR 15498/2007 - Placa plana cimentcia sem amianto - Requisitos e mtodos de ensaio.

    NBR 15575-1/2008 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos: Desempenho - Parte 1:Requisitos gerais.

    NBR 15575-2/2008 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos: Desempenho - Parte 2:

    Requisitos para os sistemas estruturais.NBR 15575-3/2008 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos: Desempenho - Parte 3:Requisitos para os sistemas de pisos internos.

    NBR 15575-4/2008 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos: Desempenho - Parte 4:Sistemas de vedaes verticais externas e internas.

    NBR 15575-5/2008 - Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos: Desempenho - Parte 5:Requisitos para sistemas de coberturas.

    NBR 15578 Bobinas e chapas de ao revestidas com liga 55% alumnio - zinco peloprocesso contnuo de imerso a quente - Especificao

    NM 278/2001 Determinao da massa de zinco no revestimento de chapas e tubos de ao

    galvanizado ou eletrogalvanizado.

    International Organization Standardization (ISO)

    ISO 354/2003- Acoustics - Measurement of sound absorption in a reverberation room.

    ISO 4892 /2003 Plastics - Methods of exposure to laboratory light sources - Part 3 :Flourescent UV Lamp, part 3.

    ISO 717-1/1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 1: Airborne sound insulation.

    ISO 717-2/1996, Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements.Part 2: Impact sound insulation.

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    ISO 140-3/1995 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of buildingelements Part 3: Laboratory measurements of airborne sound insulation between rooms.

    ISO 7389/ 2002- Building construction - Jointing products - Determination of elastic recovery of

    sealants.ISO 10666/1999 Drilling screws with tapping screw thread Mechanical and functionalproperties

    ISO 8256/2004 - Plastics - Determination of tensile-impact strength

    DIN EN ISO 527-2/ 1996 - Determination of tensile properties of plastics - Test conditions formoulding and extrusion plastics (ISO 527-2:1993, including Corr 1:1994)

    DIN EN ISO 179/2006 - Plastics - Determination of Charpy impact properties - Part 1: Non-instrumented impact test

    American National Standards Institute (ANSI)

    ANSI / ASHRAE 55/1981 - Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy.

    American Society for Testing Materials (ASTM)

    ASTM D 3273-00/2005 Standard Test Method for Resistance to Growth of Mold on theSurface of Interior Coatings in an Environmental Chamber.

    ASTM D 1037/2006 - Standard Test Methods for Evaluating Properties of Wood-Base Fiberand Particle Panel Materials.

    ASTM B 117/2007 Standard Practice for Operating Salt Spray (FOG) Apparatus.

    ASTM C920/1998 - Standard Specification for Elastomeric Joints Selants.ASTM E 662/2009 -Standard Test Method for Specific Optical Density of Smoke Generated by Solid Materials

    ASTM D 3723-05/2006 -Test Method for Pigment Content of Water-Emulsion Paints by Low-Temperature Ashing

    ASTM C474-05/1996 - Standard Test Methods for Joint Treatment Materials for Gypsum BoardConstruction

    ASTM G154/ 2006 - Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UVExposure of Nonmetallic Materials

    ASTM D790 - 07e1/ 2007- Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced andReinforced Plastics and Electrical Insulating Materials

    Normas europias - EN

    BS EN 322/2201- Wood-based panels - Determination of moisture content.

    EN 310/1993. Wood-based panels. Determination of modulus of elasticity in bending and ofbending strength.

    EN 317/ 1993. Particleboards and fibreboards. Determination of swelling in thickness afterimmersion in water.

    EN 300/2006/ Oriented Strand Boards (OSB) Definitions, classification and specifications.

    EN 14566/2008 + A1/2009 Mechanical fasteners for gypsum plastboard systems Definitions,

    requirements and test methods.DIN EN ISO 527/ 1996 Determination of tensile properties of plastics - Test conditions formoulding and extrusion plastics.

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    DIN EN ISO 179:2001 Determination of Charpy impact properties - Part 1: Non-instrumentedimpact test (ISO 179-1:2010).

    UBC26-3/2002 Uniform Building Code Standard 26-3, Room fire test standard for interior of

    foam plastic system.

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    2. Caracterizao do produto

    As principais caractersticas dos materiais e componentes que formam os sistemas

    construtivos objetos desta Diretriz, as quais devem constar em projetos e ser objeto de anliseso descritas na Tabela 2. Outros materiais diferentes dos que constam da tabela 2 podemser empregados desde que sejam caracterizados e avaliados conforme normas tcnicaspertinentes.

    Tabela 2 - Requisitos para caracterizao dos materiais e componentes que formam os sistemasconstrutivos objetos desta Diretriz

    Item Requisitos Indicador de conformidadeA Perfis metlicos dos quadros estruturais

    A.1 Resistncia mnima deescoamento

    230 MPa, segundo a NBR 6673

    Perfis estruturais

    Tipo de revestimento massa mnima(1) de

    revestimento(g/m2)

    Nomenclatura

    Zincado por imersoa quente

    275(2)350(3)

    Z275 e Z350(ABNT NBR

    7008)Ligas de alumnio-

    zinco por imerso aquente ou outros

    revestimentosequivalentes

    150(2) AZ150ABNT NBR

    15578

    A.2Proteo contra-corroso /

    Tipo e espessura dorevestimento

    (1) massa mnima refere-se ao total nas duas faces(2)espessura mnima de revestimento para atmosferas rurais e urbanas(3) espessura mnima de revestimento para atmosferas marinhas (aquelasdistantes at 2.000m da orla martima)

    A.3 Espessura nominal mnima dos perfis (tn)

    A.3.1 Montante e guias - perfis U/simples ou enrijecidos 0,80mm (segundo NBR 15253)

    A.3.2 Perfil cartola 0,65mmB Componentes de vedao internos e/ou externos - Placas cimentcias

    B.1 ClassificaoClasse A para uso externo e interno em reas molhveis

    Classe B para uso interno em reas secas

    B.2Resistncia mecnica

    (resistncia trao naflexo)

    A mdia dos resultados de ensaio realizados nas duas direes deve ser:Classe A - Categoria 2 > 4MPa Categoria 5 > 18MPa (condio saturada)

    Classe B Categoria 2 > 7MPa; Categoria 5 >22MPa (condio deequilbrio)

    (critrio da NBR 15.498)

    B.3 Reao ao fogoMateriais Classe I (incombustvel) a Classe II-B (combustvel com ndice

    de propagao de chamas menor que 25)(critrio adotado da CB IT 10, 2001)

    B.4 Permeabilidade guaBaixa / em situaes de ensaios pode aparecer traos de umidade na

    face inferior das placas, porm sem surgimento de gotas de gua(critrio da NBR 15.498)

    B.5 Absoro de gua A 25%

    B.6Durabilidade: resistncia

    aps ciclos de imerso emgua e secagem

    A resistncia flexo aps ensaio no deve ser inferior a 70% daresistncia de referncia (critrio da NBR 15498)

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    B.7Durabilidade: resistncia

    gua quenteA resistncia flexo aps ensaio no deve ser inferior a 70% da

    resistncia de referncia

    B.8Variao dimensional em

    funo de gradienteshigrotrmicos

    A variao dimensional da chapa, considerado o tratamento empregadonas juntas, no pode permitir a ocorrncia de falhas, como fissuras,

    destacamentos e descolamentos, conforme critrio definido para aresistncia ao de calor e choque trmico (ver item 3.6.8)C Componentes de vedao internos Chapas de gesso para drywall

    C.1 Aspecto

    C.2Resistncia mnima

    ruptura na flexoC.3 Dureza superficialC.4 Absoro mxima de gua

    C.5Absoro superficial

    mxima de gua parachapa resistente umidade

    Conforme NBR 14715

    D Componentes de vedao e contraventamentos chapas de OSB estrutural ou chapas de OSBcom acabamento na face externa

    D.1 Classificao Tipo 2 (para uso em ambientes secos)Tipo 3 (para uso em ambientes midos), segundo DIN EN 300

    D.2 ndice de umidade 2 a 12%, conforme DIN EN 300

    D.3 Resistncia flexo (maiore menor eixo)Conforme EN 300 (parmetro definido em funo do tipo de OSB, 2 ou 3,

    e da espessura da chapa)

    D.4Inchamento da chapa

    (espessura)I 20% para OSB tipo 2; e 15% para OSB tipo 3 (segundo EN 300)

    D.5 Resistncia ao ataque decupins Conforme tabela 3 e 4

    D.6Resistncia ao crescimento

    de fungos Conforme tabela 3 e 4E Componentes de revestimento - Sidingde PVC

    E.1Resistncia do PVC aos

    raios ultravioletas(exposio de placas em

    cmara de CUV-UVB)

    2000 horas de exposio em cmara de CUV, com lmpada de UVB

    E.2 Mdulo de elasticidade naflexo (antes e aps CUV) Raps envelhecimento 0,70 Rinicial

    E.3

    Resistncia ao impacto:realizar ensaio de impacto

    Charpy ou ensaio deimpacto na trao (antes eaps exposio em cmara

    de CUV)

    Raps envelhecimento 0,70 Rinicial

    E.4Aspecto visual aps ensaio

    de envelhecimentoacelerado

    As duas faces do corpo de prova devem ser avaliadas:

    Sem bolhas, sem fissuras, ou escamaes, aps exposio de 2000horas em cmara de CUV, com avaliao a 500h, 1000h, 1500h e 2000h

    F Componentes derevestimento

    Identificar as caractersticas principais dos componentes do revestimento,realizando ensaios de caracterizao nesses componentes segundonormas tcnicas pertinentes ou critrios especficos, alm de mostrar

    compatibilidade fsica e quimica com o substrato a ser aplicadoG Selantes material de preenchimento de juntas visveis

    G.1 Alongamento informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    G.2Resistncia de ruptura

    trao antes e aps ciclosde envelhecimento

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    G.3 Dureza inicial (1 a 6 meses)(20C) informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    G.4 Resistncia umidade informao que deve constar do projeto e do DATEC especficoG.5 Resistncia aos raiosultravioletas informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    G.6 Resistncia produtos informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

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    qumicosG.7 Temperatura de trabalho C informao que deve constar do projeto e do DATEC especficoG.8 Tempo de cura (horas) informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    H

    Massa para

    preenchimento de juntasdissimuladas

    H.1 Teor de resina

    H.2 Aptido para dissimularfissuraH.3 Craqueamento/ FissuraoH.4 Retrao

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    IFita ou de tela usada na

    junta dissimulada

    I.1 DimensesI.2 Resistncia trao

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    J Materiais acsticos

    J.1 Descrio do materialJ.2 Espessura ou densidade

    J.3Coeficiente de absoro

    sonora

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    L Produtos isolantestrmicos

    L.1 EspessuraL.2 Densidade

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    L.3 Condutividade trmica 0,06W/mCL.4 Resistncia trmica 0,5m2K/W

    Mbarreiras impermeveis a

    gua e permeveis ao

    vaporM.1 GramaturaM.2 Passagem de vapor

    M.3 Absoro de gua

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    N Parafusos echumbadores

    N.1 Descrio/ tipo e uso

    .2Proteo contra-corroso /

    Tipo e espessura dorevestimento

    informao que deve constar do projeto e do DATEC especfico

    .3

    Resistncia corroso(Tempo mnimo para

    aparecimento de corrosovermelha no material base

    quando exposto em cmarade nvoa salina)

    Parafusos aplicados para fixao das chapas internas de fechamento dosquadros estruturais de reas secas: 96 horas

    Parafusos aplicados para a fixao das chapas internas de fechamentodos quadros estruturais reas molhadas ou molhveis: 240 horas

    Parafusos aplicados entre perfis metlicos para a fixao dos quadrosestruturas e nos chumbadores de fixao desses quadros fundao:

    240 horas;Parafusos para fixao das chapas externas aos quadros estruturais em

    ambientes rurais: 240 horasParafusos para fixao de chapas externas aos quadros estruturais em

    ambientes urbanos, industriais leves, ou a mais que 2.000 metros da orlamartima: 480 horas

    Parafusos para fixao de chapas externas aos quadros estruturais emambientes marinhos: 720 horas.

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    (1) Caso sejam adotados os requisitos complementares de projeto, conforme previstos no item 1.2, dispensa-se o ate

    Tabela 3 - Critrios dos ensaios laboratoriais de biodeteriorao por organismos xilfagos na madeira e em produtos da ma(adaptao da EN 13986, EN 355 e projeto de norma ABNT CE: 31:000.15)

    Critrios

    Resistncia a Fungos Resistncia a CupinsCategoria

    de uso Condio de uso da madeira

    Umidade

    da peaem uso Apodrecedor

    Embolorador/manchador

    SubterrneoMadeira-

    seca

    3

    Interior de construes, fora docontato com o solo, protegido

    das intempries, queocasionalmente, so expostos

    a fontes de umidade; ouexterior das construesprotegidos por barreira

    impermevel, revestimento oucmara de ar.

    Ocasional-

    mente >20%

    Perda demassa 20%

    Perda demassa

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    (1) Caso sejam adotados os requisitos complementares de projeto, conforme previstos no item 1.2, dispensa-se o ate

    Tabela 4 - Critrios dos ensaios laboratoriais de biodeteriorao por organismos xilfagos na madeira e em produtocontraventamento (adaptao da EN 13986, EN 355 e projeto de norma ABNT CE: 31:000.15

    Critrios

    Resistncia a Fungos Resistncia a CupinsCategoriade uso Condio de uso da madeira

    Umidade

    da peaem uso Apodrecedor

    Embolorador/manchador

    Subterr-neo

    Madeira-seca

    1

    Interior das construes, fora decontato com o solo ou fundaes,protegido das intempries e das

    fontes internas de umidade e locaislivres do acesso de cupins-subterrneos ou arborcolas

    Seca (a) - - -

    Nota 2

    Conforme

    tabela 8

    fecpis

    2

    Interior das construes, fora decontato com o solo, ou fundaes,protegido das intempries e das

    fontes internas de umidade

    Seca (a) - -

    Nota 7Conforme

    tabela 7

    Nota 2

    Conforme

    tabela 8

    fecinteforro

    3

    Interior de construes, fora docontato com o solo, protegido das

    intempries, ocasionalmente,expostos a fontes de umidade; ou

    exterior das construes protegidospor barreira impermevel,

    revestimento ou cmara de ar

    Ocasional-

    mente >20%

    Perda demassa20%

    Perda demassa

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    Tabela 5 Critrios para avaliao da Resistncia Natural da Madeira e Produtos a Base de Madeira aFungos Apodrecedores (ASTM D 201705:2006*)

    Tabela 6 - Avaliao visual do crescimento superficial de fungos em chapas de OSB 1

    NOTA DESCRIO(*)

    0 Ausncia de crescimento

    1 Traos de crescimento

    2 1 a 10 % de crescimento sobre a rea total do painel

    3 Mais do que 10 %, at 30 % de crescimento sobre a rea total do painel

    4 Mais do que 30 %, at 70 % de crescimento sobre a rea total do painel

    5 Mais do que 70 % de crescimento sobre a rea total do painel(*) Percentual da rea da superfcie avaliada por face do painel

    Tabela 7 Critrios para avaliao da Resistncia ao Ataque de Cupins Subterrneos na Madeira e emProdutos a Base de Madeira (ASTM D 334574:1999 *)

    Nota Descrio

    10 Sem ataque, mnimos sinais de ataque superficial

    9 Ataque leve, apresentando desgaste com profundidade suficiente para ser medida

    7 Ataque moderado, com incio de formao de galerias4 Ataque intenso, com desgaste profundo ou perfuraes isoladas

    1 FONTE: BRAVERY, A.F., BARRY, S. and COLEMAN, L.J. (1978). Collaborative experiments on testing the

    mould resistance of paint films. Int. Biod. Bull. 14(1). 1-10

    Perda Mdia

    de Massa (%)

    Descrio

    0 a 10 Resistncia Alta

    11 a 24 Resistente

    25 a 44 Resistncia Moderada

    45 ou superior Resistncia Baixa ou No Resistente

    OBS: No mtodo de ensaio, a avaliao comparativa com espcies de madeira de reconhecida resistncia naturalpode tambm ser realizada.

    (*) ASTM D 201705:2006 - Standard Test Method of Accelerated Laboratory Test of Natural Decay Resistance ofWoods

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    Tabela 8 Notas de avaliao de Desgaste por Cupins de Madeira Seca na Madeira e nos Produtos daMadeira (Publicao IPT 1157:1980*)

    Nota Avaliao

    0 Nenhum desgaste, nem sinal de ataque superficial1

    Desgaste superficial, mnimos sinais de ataque superficial com profundidade sufuciente para sermedida

    2 Desgaste moderado, com o incio de formao de galerias

    3 Desgaste acentuado, com desgaste profundo ou perfuraes isoladas

    4 Desgaste profundo ou perfuraes tendendo a formar cavidades no interior do corpo-de-prova ouruptura do corpo-de-prova.

    (*) Publicao IPT 1157 : 1980. Mtodos de Ensaio e Anlise em Preservao de Madeiras - Mtodo D2 EnsaioAcelerado de Laboratrio da Resistncia Natural ou de Madeira preservada ao ataque de trmitas do gnero

    Cryptotermes (fam. Kalotermitidae). Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo - IPT

    3. Requisitos e critrios de desempenho

    Os requisitos e critrios a seguir transcritos correspondem queles especificados na NBR15.575 (parte 1 a 5), NBR15.253 e outras normas pertinentes.

    3.1 Desempenho estrutural

    3.1.1 Resistncia estrutural e estabilidade global (Estado limite ltimo)

    Para cada tipo de unidade habitacional e para cada local de implantao essencial que seja

    elaborado um clculo estrutural especfico, por profissional habilitado, com a respectivamemria de clculo. No caso de paredes, o espaamento entre montantes, a quantidade detravessas, bloqueadores e de barras de contraventamento dependero de cada projetoespecfico.

    As cargas laterais (cargas de vento) devem ser consideradas conforme a NBR 6123, sendoque o deslocamento horizontal no topo da edificao deve atender ao critrio estabelecido naNBR 14762.

    As memrias de clculo devem apresentar hipteses de clculo, cargas consideradas,verificao da estabilidade dos perfis, conforme a NBR 14.762, dimensionamento doschumbadores e dimensionamento da estrutura do telhado, quando essa for constituda deperfis de ao conformados a frio.

    O dispositivo de fixao (chumbador) empregado para fixar os quadros metlicos fundaoe laje deve ser verificado em funo das cargas de vento e da agressividade caractersticada regio onde sero implantadas as unidades habitacionais. A distncia entre oschumbadores depende de clculo estrutural, devendo atender a resistncia mnima de 240horas sob exposio a nvoa salina e a resistncia mecnica mnima prevista em projeto. Nocaso de coberturas considerar peso prprio dos materiais e cargas de vento caracterstica daregio, atentando para a resistncia das fixaes entre perfis e para o espaamento eespessura dos perfis cartola.

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    3.1.2 Deformaes ou estados de fissurao do sistema estrutural (Estado

    limite de servio)

    No ocasionar deslocamentos ou fissuras excessivas aos elementos de fechamentovinculados ao sistema estrutural, levando-se em considerao as aes permanentes e deutilizao, nem impedir o livre funcionamento de elementos e componentes do edifcio, taiscomo portas e janelas, nem repercutir no funcionamento das instalaes.

    Portanto, sob a ao de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento, recalques diferenciaisdas fundaes ou quaisquer outras solicitaes passveis de atuarem sobre a construo, oscomponentes estruturais (perfis de ao) no devem apresentar deslocamentos maiores que osestabelecidos nas normas de projeto estrutural, na NBR 14762 e na NBR 15.575-2.

    3.1.3 Solicitaes de montagem ou manuteno: cargas concentradas nacobertura

    Os componentes da estrutura da cobertura devem possibilitar apoio de pessoas e objetos nasfases de montagem ou manuteno. Os componentes das estruturas reticuladas ou treliadasdevem suportar a ao de carga vertical concentrada de 1 kN aplicada na seo maisdesfavorvel, sem que ocorram falhas ou que sejam superados os seguintes limites dedeslocamento:

    - dv L / 350 (barras de trelias).

    - dv L / 300 (vigas principais / teras)

    - dv L / 180 (vigas secundrias / caibros)

    3.1.4 Cargas concentradas em sistemas de cobertura acessveis aos usurios

    Os sistemas de cobertura acessveis aos usurios devem suportar a ao simultnea de trscargas de 1KN cada uma, com pontos de aplicao constitudos de um tringulo equilterocom 45cm de lado, sem que ocorram rupturas ou deslocamentos.

    3.1.5 Resistncia a impactos de corpo mole

    No sofrer ruptura ou instabilidade sob energias de impacto, conforme critrios expostos nastabelas 9 a 14.

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    3.1.5.1 Impactos de corpo-mole para paredes externas

    Atender aos critrios das Tabela 9a tabela 14, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 9 Resistncia a impactos de corpo mole sobre montantes (parede analisada com funo estrutural) edifcios com mais de um pavimento Paredes externas

    Impacto Energia de impactode corpo mole J Critrio de desempenho

    960720

    No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    480360

    No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    240No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/250*; dhr h/1250

    180

    Impactosexternos (ensaio

    a ser feito nopavimento

    trreo)

    120

    No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    480240

    No ocorrncia de runa e nem traspasse da parede pelo corpo percursorde impacto (estado-limite ltimo)

    180 No ocorrncia de falhas (estado limite de servio)

    Impacto interno(ensaio a ser

    feito emqualquer

    pavimento) 120No ocorrncia de falhas (estado limite de servio) Limitao dos

    deslocamentos horizontais: dh h/250; dhr h/1250* caso os valores de deslocamento instantneo ultrapassem os limites estabelecidos, sem surgimento de falhas, e o

    valores de deslocamento residual atendam ao estabelecido, pode-se considerar o resultado como aceitvel parasistemas leves (G 60 kg/m2)

    Tabela 10 Resistncia a impactos de corpo mole entre montantes vedao leve - G 60 kg/m2 (paredeanalisada com funo de vedao) edifcios com mais de um pavimento - Paredes externas

    Impacto Energia de impactode corpo mole J Critrio de desempenho

    720 No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    360 No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    Impactosexternos (acesso

    externo dopblico;

    normalmenteandar trreo)

    240No ocorrncia de falhas (estado limite de servio) Limitao dos

    deslocamentos horizontais: dh h/62,5; dhr h/625

    120No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo); so permitidas falhas

    localizadas.No comprometimento segurana e estanqueidade

    Impactosinternos

    (paramentointerno

    consideradocomo

    revestimento*)

    60No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/125; dhr h/625

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    Tabela 11 - Resistncia a impactos de corpo mole sobre montantes (parede analisada com funoestrutural) casas trreas - Paredes externas

    ImpactoEnergia deimpacto de

    corpo mole J

    Critrios de desempenho

    720 No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    480

    360No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    240No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/250a; dhr h/1250

    180

    Impactoexterno(acesso

    externo dopblico)

    120No ocorrncias de falhas (estado-limite de servio)

    480

    240No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    180 No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)Impacto interno

    120No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio) Limitao dos

    deslocamentos horizontais: dh h/250a; dhr h/1250

    a Para sistemas leves (G 60Kg/m2)podem ser permitidos deslocamentos horizontais instantneos iguais ao dobrodo valor mencionado, desde que os deslocamentos residuais atendam ao valor mximo definido; tal condiotambm pode ser adotada no caso de sistemas destinados a sobrados unifamiliares.

    Tabela 12- Resistncia a impactos de corpo mole entre montantes vedao leve - G 60 kg/m2 (paredeanalisada com funo de vedao) casas trreas - Paredes externas

    Impacto Energia de impactode corpo mole J

    Critrio de desempenho

    360 No ocorrncia de runa

    180 No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)

    Impactosexternos(acesso

    externo dopblico)

    120 No ocorrncia de falhas (estado-limite de servio)Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/62,5; dhr h/625

    120No ocorrncia de rupturas localizadas .

    No comprometimento segurana e estanqueidade

    Impactosinternos

    (paramentointerno

    consideradocomo

    revestimento*)

    60 No ocorrncia de falhas

    * critrio para aquelas chapas que no so integrantes da estrutura da parede, nem exercem funo decontraventamento e so de fcil reposio pelo usurio

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    3.1.5.2Impactos de corpo-mole para paredes internas

    Atender aos critrios da Tabela 13, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 13 Resistncia a impactos de corpo mole em paredes internas casas trreas e edifcios de maisde 01 pavimento paredes internas

    Elemento Energia de impactode corpo mole J Critrio de desempenho

    360

    240

    No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)So admitidas falhas localizadas nas chapas de fechamento (fissuras,

    mossas e frestas)

    180 No ocorrncia de falhas nas chapas de fechamento estado-limite deservio)

    120No ocorrncia de falhas nas chapas de fechamento (estado-limite de

    servio)Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/250; dhr h/1250

    Parede comfuno estrutural(impacto sobre

    montante)

    60

    No ocorrncia de falhas nas chapas de fechamento (estado-limite de

    servio)240180

    No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)So admitidas falhas localizadas

    120No ocorrncia de rupturas localizadas .

    So admitidas falhas localizadas

    Parede comfuno estrutural

    que divideunidades parede degeminao

    (impacto entremontantes)

    60No ocorrncia de falhas nas chapas de fechamento (estado-limite de

    servio)Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/125**; dhr h/625

    120No ocorrncia de runa (estado-limite ltimo)

    So admitidas falhas localizadasParede semfuno estrutural(impacto entremontantes)* 60

    No ocorrncia de falhas nas chapas de fechamento (estado-limite deservio)

    Limitao dos deslocamentos horizontais: dh h/125**; dhr h/625* critrio para aquelas chapas que no so integrantes da estrutura da parede, nem exercem funo de

    contraventamento e so de fcil reposio pelo usurio** Para paredes leves (G60kg/m2), sem funo estrutural, os valores de deslocamento instantneos podem atingir

    o dobro dos valores indicados nesta tabela.

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    3.1.5.3Impactos de corpo-mole em pisos internos

    Atender aos critrios da Tabela 14, conforme NBR 15575-2.

    Tabela 14- Impacto de corpo mole em pisos com funo estruturalEnergia de impacto

    de corpo mole

    JCritrio de desempenho

    960

    No ocorrncia de runa e traspassamento

    Permitidas: falhas superficiais como mossas, fissuras, lascamentos,destacamentos e desagregaes

    720No ocorrncia de runa e transpassamento;

    Permitidas: falhas superficiais como mossas, fissuras, lascamentos,destacamentos e desagregaes

    480No ocorrncia de runa e transpassamento;

    Permitidas: falhas superficiais como mossas, fissuras, lascamentos,destacamentos e desagregaes

    360 No ocorrncia de falhas

    240No ocorrncia de falhas; Limitao de deslocamento vertical:

    dv < L/300a; dvr < L/900

    120 No ocorrncia de falhasa) para os componentes estruturais leves, ou seja, aqueles com massa especfica menor ou igual a 1200

    kg/m3 ou peso prprio menor ou igual a 60 kg/m2, so permitidos deslocamentos instantneosequivalentes ao dobro dos valores indicados

    3.1.6 Resistncia a impacto de corpo duro

    3.1.6.1Impactos de corpo-duro para paredes externas

    Atender aos critrios da Tabela 15, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 15 Impactos de corpo-duro para paredes de fachadas, com ou sem funo estrutural

    ImpactoEnergia de

    impacto de corpoduro J

    Critrio de desempenho

    3,75 No ocorrncia de falhas que comprometam o estado-limite de servioImpacto externo (acessoexterno do pblico)

    20 No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura outraspassamento (estado-limite ltimo)

    2,5 No ocorrncia de falhas que comprometam o estado-limite de servioImpacto interno

    (todos os pavimentos)10 No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura outranspassamento (estado-limite ltimo)

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    3.1.6.2Impactos de corpo-duro para paredes internas

    Atender aos critrios da Tabela 16 conforme NBR 15575-4.

    Tabela 16 Impactos de corpo-duro para paredes internas, com ou sem funo estruturalEnergia de impacto de

    corpo-duro JCritrio de desempenho

    2,5 No ocorrncia de falhas que comprometam o estado-limite de servio

    10 No ocorrncia de runa, caracterizada por ruptura ou transpassamento (estado-limite ltimo)

    3.1.6.3Impactos de corpo-duro em pisos internos

    Atender aos critrios da Tabela 17, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 17 Impacto de corpo duro em lajes de pisosEnergia de impacto de

    corpo duro JCritrio de desempenho

    5No ocorrncia de falhas no elemento estrutural;Permitidas: Mossas com qualquer profundidade

    30No ocorrncia de runa e traspassamento;Permitidas: falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    3.1.7 Solicitaes transmitidas por portas para as paredes

    Atender aos critrios especificados na NBR 15575-4.

    As paredes externas e internas, suas ligaes e vinculaes, devem permitir o acoplamento deportas resistindo ao de fechamentos bruscos das folhas de portas e impactos nas folhasde portas nas seguintes condies:

    a) submetidas as portas a dez operaes de fechamento brusco, as paredes no devemapresentar falhas, tais como rupturas, fissuraes, destacamentos no encontro com omarco, cisalhamento nas regies de solidarizao do marco com a parede,destacamentos em juntas entre componentes das paredes e outros;

    b) sob ao de um impacto de corpo mole com energia de 240J, aplicado no centrogeomtrico da folha de porta, no dever ocorrer deslocamento ou arrancamento domarco, nem ruptura ou perda de estabilidade da parede. Admite-se, no contorno domarco, a ocorrncia de danos localizados, tais como fissurao e estilhaamentos.

    Premissas de projeto: o projeto deve mostrar a quantidade e tipo de fixao a ser usadaentre marco de porta e parede, bem como os eventuais reforos.

    3.1.8 Resistncia s solicitaes de cargas de peas suspensas atuantes nos

    sistemas de vedaes verticais

    Resistir s solicitaes originadas pela fixao de peas suspensas (armrios, prateleiras,lavatrios, hidrantes, quadros e outros); atendendo ao critrio da NBR 15.575 -4.

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    Tabela 18 - Peas suspensas fixadas por mo-francesa padro

    Carga de ensaio aplicadaem cada ponto

    Carga de ensaio aplicada emcada pea, considerando dois

    pontosCritrios de desempenho

    0,4 kN 0,8 kNNo ocorrncia de falhas que comprometam oestado-limite de servio,fissuras tolerveis.

    Limitao dos deslocamentos horizontais:dh < h/500; dhr < h/2500

    Onde: h altura do elemento parede; dh o deslocamento horizontal; dhr o deslocamento residual.

    Critrios para avaliao de outros dispositivos

    alm da mo-francesa padro, prevista na Tabela 18, podem ser considerados outrostipos de peas suspensas. Podem ser considerados outros tipos de mo-francesa alm damo francesa padro. Convm que sejam considerados, pelo menos, mais dois tipos de

    fixao:a) cantoneira, L, com lados de comprimento igual a 100 mm, largura de 25 mm,para um ponto de aplicao de carga, com excentricidade de 75 mm em relao face da parede;

    b) dispositivo recomendado pelo fabricante ou proponente da tecnologia, paraaplicao de cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade; caso no hajaindicao especfica do fabricante, adotar arruela de ao de 25 mm de dimetro e 3mm de espessura, como corpo de apoio.

    pode-se considerar que a carga de ensaio mencionada na Tabela 18, de longa durao

    (24 h no ensaio), contempla um coeficiente de segurana da ordem de dois, em relao asituaes tpicas de uso; a carga de servio ou de uso, neste caso, a metade da cargaadotada no ensaio. Para cargas de curta durao, determinadas em ensaios comaplicao contnua da carga at a ruptura do elemento ou falncia do sistema de fixao,considerar um coeficiente de segurana de 3 (trs) para as cargas de uso ou de serviodas fixaes, em relao carga de ruptura, verificando-se a resistncia dos sistemas defixao possveis de serem empregados no tipo de sistema considerado. De forma geral,a carga de uso ou de servio deve ser considerada como sendo igual ao menor dos doisvalores seguintes: 1/3 (um tero) da carga de ruptura, ou a carga que provocar umdeslocamento horizontal superior a h/500;

    para qualquer sistema de fixao recomendado deve ser estabelecida a carga mxima de

    uso, incluindo as cargas aplicadas muito prximas face da parede. Caso o fabricanterecomende um valor limite da distncia entre dois pontos de fixao, este valor deve serconsiderado no ensaio, a despeito da mo-francesa padro ter sido considerada com 50cm entre pontos de aplicao de carga. Neste caso deve ser reformulada a distncia entrepontos de fixao do equipamento de ensaio.

    No caso de redes de dormir, considerar uma carga de uso de 2 kN, aplicada em ngulo de60 em relao face da vedao. Nesta situao, p ode-se permitir um coeficiente desegurana igual a 2 (dois) para a carga de ruptura. No pode haver ocorrncia dedestacamento dos dispositivos de fixao ou falhas que prejudiquem o estado-limite deutilizao para as cargas de servio. Este critrio aplicase somente se prevista tal condiode uso para a edificao.

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    Premissas de projeto: O projeto deve estabelecer as cargas de uso ou de servio a seremaplicadas, para cada situao especfica, os dispositivos ou sistemas de fixao previstos, oslocais permitidos para fixao de peas suspensas, se houver restries, devendo mencionartambm as recomendaes e limitaes de uso. Havendo limitaes quanto ao tipo de mo-francesa, o fornecedor deve inform-las e deve fazer constar de seus catlogos tcnicos.

    3.2 Segurana contra incndio

    Os requisitos de segurana contra incndio de elementos construtivos so expressos por:

    a) reao ao fogo dos materiais de acabamento dos pisos, tetos e paredes (dificuldade deinflamao generalizada);

    b) facilidade de fuga, avaliada pelas caractersticas de desenvolvimento de fumaa (limitaoda densidade tica de fumaa);

    c) resistncia ao fogo dos elementos construtivos, particularmente dos elementos estruturais e

    de compartimentao.

    3.2.1 Dificuldade de inflamao generalizada

    Atender ao critrio de propagao superficial de chamas especificado na NBR 15575-1: osmateriais de revestimento, acabamento e isolamento termicoacstico empregados na faceinterna dos sistemas ou elementos que compem a edificao devem ter as caractersticas depropagao de chamas controladas, de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas NBR15575-3 e NBR 15575-5.Avaliao da reao ao fogo da face interna dos sistemas devedaes verticais, dos respectivos miolos isolantes trmicos e absorventes acsticose da face do sistema de pisos

    As superfcies internas das vedaes verticais externas (fachadas) e ambas as superfcies dasvedaes verticais internas e das faces superior do sistema de pisos devem classificar-secomo:

    a) I, II A ou III A, quando estiverem associadas a espaos de cozinha;

    b) I, II A, III A ou IV A, quando estiverem associadas a outros locais internos da habitao,exceto cozinhas;

    c) I ou II A, quando estiverem associadas a locais de uso comum da edificao;

    d) I ou II A, quando estiverem associadas ao interior das escadas, porm com Dm inferior a

    100.

    Os materiais empregados no meio das paredes (miolo), sejam externas ou internas, devem serclassificados como I, II A ou III A.

    Os materiais empregados nas camadas do sistema de piso, desde que protegidos porbarreiras incombustveis que possam se desagregar em situao de incndio, ou quecontenham juntas atravs das quais o miolo possa ser afetado, devem classificar-se como I, IIA ou III A

    Estas classificaes constam na Tabela 19 e Tabela 20, de acordo com o mtodo de avaliaoprevisto.

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    Avaliao da reao ao fogo das superfcies de coberturas, forros e materiais isolantesdo sistema de coberturas

    A superfcie inferior das coberturas e subcoberturas, ambas as superfcies de forros, ambas assuperfcies de materiais isolantes trmicos e absorventes acsticos e outros incorporados aosistema de cobertura do lado interno da edificao devem classificar-se como I, II A ou III A deacordo com a Tabela 19 e Tabela 20, conforme o mtodo de avaliao previsto. No caso decozinhas, a classificao deve ser I ou II A.

    Tabela 19 Classificao dos materiais tendo como base o mtodo ABNT NBR 9442Mtodo de ensaio

    Classe ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662

    I

    IncombustvelT 30 C;

    m 50 %;tf 10 s

    - -

    A CombustvelIp< 25

    (classe A)Dm < 450

    IIB Combustvel

    Ip < 25(classe A)

    Dm > 450

    A Combustvel25 < Ip < 75(classe B)

    Dm < 450

    IIIB Combustvel

    25 < Ip < 75(classe B)

    Dm > 450

    A Combustvel75 < Ip < 150

    (classe C)Dm < 450

    IVB Combustvel

    75 < Ip < 150(classe C)

    Dm > 450

    A Combustvel150 < Ip < 400

    (classe D)Dm < 450

    VB Combustvel

    150 < Ip < 400(classe D)

    Dm > 450

    VI CombustvelIp > 400

    (classe E) -

    Ip - ndice mdio de propagao superficial de chama;Dm - Densidade tica especfica mxima de fumaa, para ensaios com e sem chama.

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    Tabela 20: Classificao dos materiais tendo como base o mtodo EN 13823

    Mtodo de ensaioClasse

    ISO 1182 EN 13823ISO 11925-2(exp. = 30 s)

    I

    IncombustvelT 30 C;m 50 %;

    tf 10 s

    A Combustvel

    FIGRA 120 W/sLSF < canto do corpo de prova

    THR600s 7,5 MJSMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2

    FS 150 mm em 60 s

    II

    B Combustvel

    FIGRA 120 W/sLSF < canto do corpo de prova

    THR600s 7,5 MJSMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2

    FS 150 mm em 60 s

    A CombustvelFIGRA

    250 W/sLSF < canto do corpo de provaTHR600s 15 MJ

    SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2

    FS 150 mm em 60 s

    III

    B Combustvel

    FIGRA 250 W/sLSF < canto do corpo de prova

    THR600s 15 MJSMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2

    FS 150 mm em 60 s

    A CombustvelFIGRA 750 W/s

    SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2FS 150 mm em 60 s

    IV

    B CombustvelFIGRA 750 W/s

    SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2FS 150 mm em 60 s

    A Combustvel

    FIGRA > 750 W/s

    SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2 FS 150 mm em 20 sV

    B CombustvelFIGRA > 750 W/s

    SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2FS 150 mm em 20 s

    VI FS > 150 mm em 20 s

    NOTAS

    FIGRA ndice da taxa de desenvolvimento de calor.

    LFS Propagao lateral da chama.

    THR600s Liberao total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposio s chamas.

    TSP600s Produo total de fumaa do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposio s chamas.

    SMOGRA Taxa de desenvolvimento de fumaa, correspondendo ao mximo do quociente de produo de fumaa do corpo deprova e o tempo de sua ocorrncia.

    FS Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.

    Quando houver possibilidade de propagao de chamas pelo interior dos painis atravs dosmateriais empregados como isolantes trmicos ou absorventes acsticos (materiaiscombustveis) deve-se considerar a avaliao pelo ensaio SBI tendo com base EN 13823 e aISO 11925-2, conforme NBR 15.575-4.

    3.2.2 Limitao da densidade tica de fumaa

    Os materiais de revestimento e acabamento interno empregados em paredes, pisos, forros ouface interna de telhados e os materiais empregados no meio das paredes (miolo) devem ter ascaractersticas de desenvolvimento de fumaa medida pela densidade tica de fumaa

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    controladas, sendo especificada densidade tica de fumaa Dm 450 (categoria A) naTabela 19.

    Os materiais de forro, enquadrados na categoria II da NBR 9442 e NBR 15.575, ou que no

    sofrem ignio no ensaio realizado conforme a UBC 26-3, podem ser includos na categoria II-A, sendo dispensados da avaliao segundo ASTM E 662, desde que sejam submetidos aoensaio de acordo com a UBC 26-3; e nos primeiros 5 minutos deste ensaio, todo o material sedesprenda do substrato ou se solte da estrutura que o sustenta e, mesmo nessa condio, omaterial no sofra ignio.

    Quando houver possibilidade de desenvolvimento de fumaa pelo interior dos painis atravsdos materiais empregados como isolantes trmicos ou absorventes acsticos (materiaiscombustveis) deve-se considerar a avaliao pelo ensaio SBI tendo com base EN 13823 e aISO 11925-2, conforme NBR 15.575-4.

    3.2.3 Resistncia ao fogo

    Os sistemas ou elementos que integram os edifcios habitacionais devem atender a ABNTNBR 14432 para minimizar a propagao do incndio, assegurando estabilidade,estanqueidade e isolamento.

    No caso de edifcios habitacionais de at 05 pavimentos, multifamiliares, os elementosestruturais (paredes e lajes) devem apresentar resistncia ao fogo por um perodo mnimo de30 minutos. As paredes entre unidades habitacionais, mesmo sem funo estrutural, tambmdevem atender a este critrio de desempenho.

    Considera-se que as paredes de geminao (paredes entre unidades) de casas trreasunifamiliares geminadas e de sobrados unifamiliares geminados so elementos decompartimentao horizontal e devem apresentar resistncia ao fogo por um perodo mnimode 30 minutos, assegurando estanqueidade a chamas, isolamento trmico e estabilidade ouintegridade estrutural.

    O sistema de cobertura deve atender a NBR 14432, conforme definido na NBR 15575-5.

    3.3 Estanqueidade gua

    No caso da estanqueidade gua de edifcios so consideradas duas fontes de umidade:

    a) externas, como asceno de umidade do solo pelas fundaes e infiltrao de gua dechuva pelas fachadas, lajes expostas e coberturas;

    b) internas, como gua decorrente dos processos de uso e limpeza dos ambientes, vapor

    de gua gerado nas atividades normais de uso, condensao de vapor de gua evazamentos de instalaes.

    3.3.1 Estanqueidade gua de chuva em sistemas de vedaes verticais

    externas (fachadas)

    O sistema de vedao vertical externa deve atender NBR 15.575-4, considerando-se a aodos ventos.

    Premissas de projeto: o projeto deve especificar detalhes que favoream a estanqueidade gua das fachadas, como pingadeiras, ressaltos, detalhes no encontro com a calada externa,beirais de telhado e barras impermeveis na base das paredes.

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    3.3.2 Estanqueidade de vedaes verticais internas e externas com incidncia

    direta de gua de uso e lavagem dos ambientes

    O sistema de vedao vertical externa e interna deve atender NBR 15.575-4.Premissas de projeto: o projeto deve especificar detalhes construtivos que minimizem ocontato da base da parede (perfis e chapas de vedao) com a gua proveniente de aes deuso e de lavagem do piso, e que pode acumular nessa regio. Rodaps impermeveis ouembasamento acima do piso, em concreto ou alvenaria estrutural revestida com produtosimpermeabilizantes, so possveis solues de detalhes construtivos para esta finalidade. Nautilizao de sistemas de pisos constitudos com chapas de OSB em reas molhadas oumolhveis, devem existir detalhes do sistema de impermeabilizao que impeam a infiltraoda gua at estas chapas, constando no manual do usurio a especificao do tempo dedurabilidade deste sistema e o procedimento para sua manuteno. A instituio tcnicaavaliadora, ITA, deve avaliar a funcionalidade e o desempenho desses detalhes.

    Nota importante:. No caso de banheiros, cozinhas e reas de servio situadas no pavimentotrreo, o embasamentoErro! Indicador no definido. recomendvel. Na inexistncia desteembasamento, devero ser previstos detalhes para garantir a impermeabilizao dos quadrosestruturais em pelo menos 20 cm acima do nvel do piso.. A Instituio Tcnica Avaliadoradeve verificar tais detalhes em projeto e nos procedimentos de controle da execuo destaimpermeabilizao, na auditoria tcnica, bem como os processos de manutenorecomendados ao longo da vida til da vedao.De qualquer forma, o emprego de rodapsimpermeveis necessrio.

    3.3.3 Estanqueidade de juntas (encontros) entre paredes e entre paredes e lajesNo permitir infiltrao de gua pelas juntas entre paredes e entre paredes e lajes.

    3.3.4 Estanqueidade de pisos em contato com o solo

    Os pisos em contato com o solo devem ser estanques gua, considerando-se a mximaaltura do lenol fretico prevista para o local da obra. No so permitidas manchas de umidadee empoamentos.

    Premissas de projeto: verificar o tipo de impermeabilizao prevista para evitar percolao deumidade da fundao para as paredes. Prever tambm que a laje-piso, em contato com o solo,seja de concreto com no mnimo 10 cm de espessura, relao gua-cimento menor que 0,52,com consumo de cimento da ordem de 350kg por metro cbico de concreto.

    3.3.5 Estanqueidade do sistema de cobertura (SC)

    Atender ao critrio da NBR 15.575-5.

    Premissas de projeto: o projeto deve estabelecer a necessidade do cumprimento daregularidade geomtrica da trama de cobertura durante a Vida til de Projeto (VUP), a fim deno resultar prejuzo estanqueidade do telhado, alm de prever detalhes construtivos queassegurem a estanqueidade do sistema.

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    3.3.6 Impermeabilidade do sistema de cobertura (telhado).

    O telhado no deve apresentar escorrimento, gotejamento de gua ou gotas aderentes.Aceita-se o aparecimento de manchas de umidade, na face interna do telhado, desde que

    restritas a no mximo 35% da rea das telhas.

    3.4 Desempenho trmico

    A NBR 15575 permite que o desempenho trmico seja avaliado para um sistema construtivo,de forma independente, ou para a edificao como um todo, considerando o sistemaconstrutivo como parte integrante do edifcio.

    A edificao deve reunir caractersticas que atendam s exigncias de desempenho trmicoestabelecidas na NBR 15575, respeitando as caractersticas bioclimticas das diferentesregies brasileiras definidas na NBR 15220-3.

    Podem ser adotados trs procedimentos alternativos para avaliao do desempenho trmicodo edifcio: Procedimento Simplificado, Procedimento de Simulao e Procedimento deMedio.

    Os critrios de desempenho trmico devem ser avaliados, primeiramente, conforme oProcedimento Simplificado e, caso o sistema construtivo alvo dessa Diretriz no atenda sexigncias do Procedimento Simplificado, deve-se proceder anlise do edifcio de acordocom o Procedimento de Simulao ou de Medio.

    Outro critrio a ser avaliado, exposto no item 3.4.3., refere-se s aberturas mnimas deventilao a serem consideradas nas paredes.

    3.4.1 Critrios para o Procedimento Simplificado

    No Procedimento Simplificado deve-se verificar o atendimento aos critrios de desempenhotrmico estabelecidos para as paredes externas e a cobertura, conforme apresentado nossubitens a seguir.

    3.4.1.1Exigncias para as paredes externas do edifcio

    Para o sistema de vedao do edifcio devem ser atendidos os requisitos e critrios relativosaos seguintes itens:

    a) transmitncia das paredes externas;

    b) capacidade trmica das paredes externas;Com relao transmitncia trmica das paredes externas, os valores mximos admissveisdevem ser os estabelecidos na Tabela 21, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 21 Transmitncia trmica de paredes externas

    Transmitncia Trmica (U, em W/(m2.K))

    Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8Zonas 1 e 2

    (1)0,6 (1) > 0,6

    U 2,5 U 3,7 U 2,5

    (1) absortncia radiao solar da superfcie externa da parede.

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    Para a capacidade trmica das paredes externas, os valores mnimos admissveis soapresentados naTabela 22, conforme item 11.2.2 da NBR 15575-4.

    Tabela 22 Capacidade trmica de paredes externas

    Capacidade trmica (CT, em kJ/(m2.K))

    Zona 8 Zonas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7

    Sem exigncia 130

    3.4.1.2Exigncias para a cobertura do edifcio

    Para a isolao trmica da cobertura, esta deve apresentar transmitncia trmica eabsortncia radiao solar que proporcionem um desempenho trmico apropriado para cadazona bioclimtica.

    Os valores mximos admissveis para a transmitncia trmica das coberturas, considerandofluxo trmico descendente, em funo das zonas bioclimticas, encontram-se indicados naTabela 233, conforme item 11.2 da NBR 15575-5.

    Tabela 23 Transmitncia trmica de coberturas

    Transmitncia trmica (U) W/m2K

    Zonas 1 e 2 Zonas 3 a 6 Zonas 7 e 8

    0,6 > 0,6 0,4 > 0,4U 2,30

    U 2,3 U 1,5 U 2,3 FV U 1,5 FV

    NOTA O fator de ventilao (FV) estabelecido na ABNT NBR 15220-2.

    Em todas as zonas bioclimticas, com exceo da zona 7, recomenda-se que elementos decobertura com capacidade trmica maior ou igual a 150 kJ/(m2K) no sejam empregados semisolamento trmico ou sombreamento.

    3.4.2 Critrios para os Procedimentos de Simulao ou de Medio

    O Procedimento de Simulao feito por meio de simulao computacional do desempenhotrmico, a partir dos dados de projeto do edifcio. J o Procedimento de Medio feito pormeio de medies em edifcios ou prottipos construdos.

    Tanto para o Procedimento de Simulao quanto para o de Medio, tem-se que o sistemaconstrutivo alvo dessa Diretriz deve possibilitar que a edificao apresente desempenhotrmico que se enquadre, pelo menos, no nvel mnimo (M) dos critrios estabelecidos noanexo A da NBR 15575-1, ou seja, para edificaes implantadas nas diferentes zonasclimticas brasileiras, considerando as situaes limtrofes de calor e frio no interior dessasedificaes com relao ao ambiente externo, no vero e no inverno, respectivamente, oscritrios de desempenho trmico so os seguintes:

    a) Desempenho trmico do edifcio no vero: o valor mximo dirio da temperaturado ar interior de recintos de permanncia prolongada, como por exemplo salas edormitrios, sem a presena de fontes internas de calor (ocupantes, lmpadas,

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    outros equipamentos em geral), deve ser sempre menor ou igual ao valor mximodirio da temperatura do ar exterior.

    b) Desempenho trmico do edifcio no inverno: os valores mnimos dirios da

    temperatura do ar interior de recintos de permanncia prolongada, como porexemplo salas e dormitrios, no dia tpico de inverno, devem ser sempre maiores ouiguais temperatura mnima externa acrescida de 3C.

    3.4.3 Abertura mnima de ventilao nas paredes

    Para o clculo da rea da abertura, deve ser considerada sua rea livre efetiva para acirculao de ar, ou seja, descontando-se as reas de perfis, vidros ou outros obstculos, nodevendo ser computadas as reas de portas. A Tabela 24 mostra as reas mnimas deaberturas para ventilao, segundo a NBR 15.575-4.

    Tabela 24 - rea mnimas de aberturas para ventilao em funo da rea de pisos dos ambientes depermanncia prolongada

    Aberturas para ventilao (A) - % da rea do piso do ambienteNvel de desempenhoZonas 1 a 7 Zona 8

    Mnimo A7

    A 12 % da rea de piso REGIONORTE DO BRASIL

    A 8 % da rea de piso REGIONORDESTE E SUDESTE DO

    BRASIL

    NOTA Nas zonas de 1 a 6 as reas de ventilao devem ser passveis de serem vedadas durante o perodo de frio.

    3.5 Desempenho acsticoNo caso dos sistemas construtivos objeto desta diretriz, considerado o isolamento sonoroaos rudos externos, proporcionado por produtos dispostos em fachadas; o isolamento sonoroaos rudos internos, proporcionados por paredes, pisos e cobertura; e o isolamento sonoro arudos de impacto, proporcionado pelos pisos.

    Para verificao do atendimento ao requisito de isolao sonora, seja de paredes externas ouinternas, pode-se optar por realizar medies do isolamento em campo ou em laboratrio;cujos critrios de desempenho so diferentes, conforme descrito a seguir.

    3.5.1 Isolao sonora promovida pelos elementos da envoltria ensaio de

    campo - D2m,nT,w

    Os elementos de vedao vertical de fachada devem atender aos critrios mnimosapresentados na Tabela 255 (no caso de edifcio localizado junto a vias de trfego intenso,seja rodovirio, ferrovirio ou areo, deve-se utilizar o valor mnimo acrescido de 5 dB),conforme NBR 15575-4.

    NOTA: Entende-se, para esse critrio, a vedao externa como sendo a fachada e a coberturano caso de casas trreas e somente a fachada no caso dos edifcios multipiso.

    Tabela 25 Valores mnimos recomendados da diferena padronizada de nvel ponderada da vedao

    externa , D2m,nT,w, para ensaios de campoElemento D2m,nT,w (dB) D2m,nT,w+5 (dB)

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    Vedao externa de dormitrios 25 30

    Nota 1: Para vedao externa de cozinhas, lavanderias e banheiros no h exigncias especficas.

    Nota 2: A diferena ponderada de nvel, DnT,w, o nmero nico do isolamento de rudo areo emedificaes, derivado dos valores em bandas de oitava ou de tero de oitava da Diferena Padronizada deNvel, DnT, de acordo com o procedimento especificado na ISO 717-1.

    3.5.2 Isolao sonora promovida pelos elementos da fachada ensaio de

    laboratrio - Rw

    Os elementos de fachada devem apresentar ndice de reduo sonora ponderado, Rw,conforme os valores mnimos indicados na Tabela 26 e conforme NBR 15575-4.

    Tabela 26 - ndice mnimo recomendado de reduo sonora ponderado da fachada , Rw,

    Elemento Rw (dB) Rw+5 (dB)

    Fachada 30 35

    Nota: Valores referenciais para fachadas cegas, por isso deve ser observado a isolao sonora docaixilho a ser empregado para garantir desempenho acstico da parede

    3.5.3 Isolao sonora entre ambientes promovida pelas vedaes verticais

    internas - em ensaio de campo - D2m,nT,w

    O sistema de vedao vertical interna deve apresentar, no mnimo, os valores da Tabela27, conforme NBR 15575-4.

    Tabela 27 Valores mnimos recomendados da diferena padronizada de nvel ponderada entre ambientes,DnT,w, para ensaio de campo

    Elemento DnT,w (dB)

    Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e reas comuns de trnsitoeventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

    30

    Parede de dormitrios entre uma unidade habitacional e corredores, halls e escadarianos pavimentos-tipo

    40

    Parede entre uma unidade habitacional e reas comuns de permanncia de pessoas,atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginstica, salo

    de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos, cozinhas e lavanderiascoletivas

    45

    Parede entre unidades habitacionais autnomas (parede de geminao) 40

    3.5.4 Isolao sonora entre ambientes promovida pelas vedaes verticais

    internas - em ensaio de laboratrio - Rw

    Os elementos de vedao entre ambientes devem apresentar ndice de reduo sonoraponderado, Rw conforme os valores mnimos da Tabela 28, de acordo com NBR 15575-4.Quando o sistema entre ambientes for constitudo por mais do que um elemento, deve serensaiado o sistema ou cada elemento e calculada a isolao resultante.

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    Tabela 28 ndice mnimo de Reduo Sonora Ponderado dos componentes construtivos, Rw, para ensaiode laboratrio

    Elemento Rw (dB)

    Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e reas decorredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 35

    Parede de dormitrios entre uma unidade habitacional e reas comuns detrnsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

    45

    Parede entre uma unidade habitacional e reas comuns de permanncia depessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salasde ginstica, salo de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos,cozinhas e lavanderias coletivas

    50

    Parede entre unidades habitacionais autnomas (parede de geminao) 45

    NOTA: Valores referenciais para paredes cegas.

    3.5.5 Isolao sonora de lajes de pisos entre unidades habitacionais

    Deve-se atenuar a passagem de som areo resultante de rudos de uso normal (fala, TV,conversas, msica, impactos, caminhamento, queda de objetos e outros).

    O isolamento sonoro do piso, ou do conjunto piso e forro da unidade habitacional, deveatender ao ndice de reduo sonora ponderado (Rw), ou dif