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VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS PRIÔNICAS NO ESTADO DE PRIÔNICAS NO ESTADO DE

SÃO PAULOSÃO PAULO

Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e AlimentarDivisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Maria Bernadete de Paula EduardoMaria Bernadete de Paula Eduardo

HADDTDDT

I I SEMINÁRIO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS PRIÔNICAS NO SEMINÁRIO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS PRIÔNICAS NO ESTADO DE SÃO PAULOESTADO DE SÃO PAULO

6 de novembro de 2006 Vila Mariana, São Paulo, SP.

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Fundamentos para a Vigilância da Doença de Fundamentos para a Vigilância da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) e suas formas Creutzfeldt-Jakob (DCJ) e suas formas

• Surgimento de casos de vDCJ (variante da DCJ com transmissão associada ao consumo de carne de gado contaminado com a Encefalite Espongiforme Bovina - EEB), no Reino Unido e países da Europa – risco para todos países do mundo não bem quantificado.

• Proposta de Vigilância Global da DCJ (Organização Mundial de Saúde) como forma de identificar precocemente a vDCJ e melhorar as medidas de prevenção

• Vigilância Epidemiológica da DCJ no Estado de São Paulo - início no ano de 2000, com base no art. 64 do Código Sanitário – Lei 10.083/98, doença classificada como “agravo inusitado” de importância em saúde pública, com ficha epidemiológica específica.

• Em 14 de julho de 2005, a DCJ passou a constar da lista de doenças de notificação compulsória em todo o território nacional (Portaria SVS/MS N.º 33/2005)

• Formalização da inclusão da DCJ na lista de DNC/ESP em Fevereiro de 2006.

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Coordenação no ESPCoordenação no ESPCoordenação Estadual - Divisão de Doenças de

Transmissão Hídrica e Alimentar (DDTHA)/CVE:

• É responsável pela organização, implantação e operacionalização do sistema, pela captação dos dados e assessoria técnica.

• Promove a articulação entre referências técnicas e laboratoriais para realização dos exames específicos e confirmação/classificação dos casos e investigação epidemiológica.

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Eixos/Atividades:– Notificação dos casos suspeitos atendidos pelos serviços de saúde;

– Investigação epidemiológica pelas equipes locais com preenchimento da Ficha Epidemiológica (FE) da DCJ;

– Sistema de informação – Banco de dados (SINAN e Excel DDTHA) alimentado pela FE e relatórios de investigação enviados à DDTHA pelas VE;

– Integração com os Serviços de Neurologia e Laboratórios como suporte ao diagnóstico da doença;

– Integração com Vigilância Sanitária e Agricultura;

– Fóruns de Discussão - Reuniões periódicas e eventos para o aprimoramento de fluxos e organização do sistema, com discussão de casos em todas as etapas da investigação e dos resultados dos exames para desencadeamento/aprimoramento de medidas sanitárias;

– Elaboração de relatórios e análise de dados.

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VIGILÂNCIA DA DCJ E OUTRAS VIGILÂNCIA DA DCJ E OUTRAS

DOENÇAS PRIÔNICASDOENÇAS PRIÔNICAS • Pré-requisitos:Pré-requisitos:

– Prevenção da vDCJ – forma alimentar:

• Não há tratamento, nem vacinas

• Não uso/consumo de produtos suspeitos de origem animal

• Ações em nível de ANVISA e MAPA

• Cuidados de biossegurança

– Diagnóstico/Vigilância:

• Notificação de todo caso suspeito

• Realização de Proteína 14-3-3 e Polimorfismo genético

• Exame Neuropatológico

• Objetivo principal: descartar vDCJ

• Acompanhamento de todos os casos até o óbito

– Aprimoramento das ações de controle

– Busca Ativa – casos não notificados (rastreamento na base AIH/DataSus (morbidade hospitalar), Mortalidade (SIM/SEADE), casas de repousos

– Revisitas periódicas e encerramento do caso após óbito

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CRITÉRIOS PARA NOTIFICAÇÃO CRITÉRIOS PARA NOTIFICAÇÃO • Definição de Caso Suspeito

– Síndrome Clínica: • Demência progressiva; e• Pelo menos duas das quatro características

clínicas:– Mioclonia;– Distúrbio visual ou cerebelar;– Disfunção piramidal ou extrapiramidal;– Mutismo acinético, e

– Exames: • Exames de rotina mostram a não possibilidade de

um diagnóstico alternativo.• EEG característico ou não • Ressonância magnética sugestiva

EXAMES COMPLEMENTARES PARA CLASSIFICAÇÃO DO CASO:

-Proteína 14-3-3

-Teste Genético para Identificação de poliformismos

-Biópsia de córtex (in vivo) ou exame de encéfalo (post mortem/necrópsia)ANTECEDENTES EPIDEMIOLÓGICOS:

-Investigação de doenças anteriores

-Parentes com demência ou quadros semelhantes na família

-História de implantes de dura-máter, tratamento com hormônios de pituitária cadavérica, transfusão, eletrodos, etc..

-Investigação de transtornos psiquiátricos anteriores (vDCJ)

-Viagens à países com casos de EEB

-Hábitos alimentares (consumo de produtos animais suspeitos oriundos de países com casos de EEB)

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Fluxograma- Procedimentos em Nível de VE local

Recebe a Notificação do Caso Suspeito do Serviço de Saúde (Hospital, Ambulatório ou Consultório)

Realiza visita ao serviço para levantamento de dados clínicos do paciente e preenchimento da FE DCJ

Orienta o serviço para a coleta de exames complementares

Realiza visita domiciliar para levantamento de dados epidemiológicos e preenchimento da FE DCJ

Orienta os familiares

Providencia junto à DIR o encaminhamento de:

Contata a VE DIR e esta, a DDTHA/CVE para discussão do caso e articulação dos serviços de neurologia de referência técnica e diagnóstico laboratorial

Envia para VE DIR e esta para DDTHA/CVE a FE DCJ com os primeiros dados clínicos coletados, cópia do EEG e do laudo de RM e resultados de outros exames de rotina

-sangue para testes de polimorfismos genéticos; Insto. Ludwig/Fund. Antonio Prudente

- líquor para análise de proteína 14-3-3; Laboratório Investigação Neurológica/FMUSP

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Fluxograma- Procedimentos em Nível de VE local (continuação)

Completa a FE DCJ com resultados dos exames

Classifica o caso após discussão VE DIR e DDTHA

Acompanha a evolução do caso informando permanentemente novos dados de relevância à VE DIR e esta à DDTHA/CVE

Informa a VE DIR e esta a DDTHA/VE sobre a ocorrência do óbito

Se DCJ esporádica

Encerra o caso

SINAN

Se vDCJ

SINAN

Continua a investigação e outras providências

Providencia junto à DIR e SVO a realização da necrópsia/coleta de encéfalo para a realização do exame neuropatológico – Neuropatologia FMUSP

Recebe da VE DIR e esta da DDTHA/CVE os resultados

Contata a VE DIR e esta, a DDTHA/CVE para articulação do serviço de neuropatologia/FMUSP

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• Resumindo:

• Caracterizar clinicamente o caso para determinar sua inclusão no sistema;

• Providenciar a coleta/envio de exames de líquor e sangue;• Colher informações detalhadas em nível de serviços e domicílio

preenchendo todos os campos da FE da DCJ/SINAN;• Orientar familiares;• Classificar o caso segundo os parâmetros clínicos e resultados

laboratoriais dos exames de apoio diagnóstico; • Realizar visitas periódicas para acompanhamento da evolução do

caso até o óbito;• Garantir a realização do exame de confirmação – neuropatológico;• Classificar e encerrar o caso conforme os critérios estabelecidos;• Ações de controle se necessário • Devolver informações à fonte notificadora;• Enviar informações aos demais de vigilância;• Avaliar os indicadores e metas.

VIGILÂNCIA DA DCJ E OUTRAS VIGILÂNCIA DA DCJ E OUTRAS DOENÇAS PRIÔNICASDOENÇAS PRIÔNICAS

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Epidemiologia da DCJ no ESP - Epidemiologia da DCJ no ESP - DCJ: Casos no ESP, 1990-2006

Fonte: DDTHA/CVE

Nº DE MÊS/ANO DE DATA IDADE SEXO MUNICÍPIO DE

ORDEM OCORRÊNCIA ÓBITO     RESIDÊNCIA

1 1990 01.08.90 51 M MONTE ALTO

2 1991 25.01.91 66 M CAMPINAS

3 1991 05.04.91 59 F FRANCA

4 1991 27.05.91 59 F SÃO PAULO

5 1991 04.08.91 74 F PONTAL

6 1991 20.09.91 62 M SÃO PAULO

7 1992 21.04.92 70 M SÃO PAULO

8 1992 17.08.92 56 M SÃO PAULO

9 1993 06.04.93 58 M BARUERI

10 1993 18.04.93 61 F PRAIA GRANDE

11 1993 10.06.93 65 M JUNDIAÍ

12 1993 14.08.93 64 F SÃO PAULO

13 1993 26.06.96 65/67 F SÃO PAULO

14 1993 11.02.94 81 M SÃO CAETANO DO SUL

15 1994 27.03.94 53 F SÃO PAULO

16 1994 27.05.94 71 M AVARÉ

17 1994 23.02.94 56 F SÃO PAULO

18 1994 25.07.94 56 F SÃO PAULO

19 1994 30.09.94 62 F SÃO PAULO

20 1994 01.12.94 53 M PIRASSUNUNGA

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Nº DE MÊS/ANO DE DATA IDADE SEXO MUNICÍPIO DE

ORDEM OCORRÊNCIA ÓBITO     RESIDÊNCIA

21 1994 27.01.95 76 F UBATUBA

22 1995 11.10.95 43 M CARAPICUIBA

23 1995 11.09.95 70 F SÃO PAULO

24 1995 SI 39 M SÃO PAULO

25 1996 04.07.96 85 M SÃO PAULO

26 1996 10.09.96 67 M SÃO PAULO

27 1997 11.11.97 74 M RIBEIRÃO PRETO

28 1997 05.01.97 61 F CARDOSO

29 1997 02.11.97 81 F SÃO PAULO

30 1998 26.08.98 69 F SÃO PAULO

31 1999 18.01.99 80 F SÃO PAULO

32 1999 22.03.99 57 F ILHABELA

33 1999 27.03.99 69 M SÃO PAULO

34 1999 01.06.99 47 M SÃO VICENTE

35 1999 27.09.99 59 F SÃO PAULO

36 2000 26.02.00 73 M SÃO PAULO

37 2000 26.06.00 47 M RIO CLARO

38 2000 06.06.00 74 F RIBEIRÃO PRETO

39 2000 26.11.00 59 F SÃO PAULO

40 2000 SI 70 M MAUÁ

DCJ: Casos no ESP, 1990-2006 (continuação)

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Nº DE MÊS/ANO DE DATA IDADE SEXO MUNICÍPIO DE

ORDEM OCORRÊNCIA ÓBITO     RESIDÊNCIA

41 2001 SI 49 F SÃO PAULO

42 2001 SI 45 M CAMPO GRANDE - MS

43 2001 19.01.01 63 M SÃO PAULO

44 2001 23.05.01 57 M SÃO PAULO

45 2001 31.10.01 66 M PIRACICABA

46 2002 SI 71 F CARAPICUIBA

47 2002 13.05.02 72 M SÃO PAULO

48 2002 09.07.02 64 F SANTO ANDRÉ

49 2002 10/10/2002 66 M JUNDIAÍ

50 2002 06.03.02 66 F SÃO PAULO

51 2003 SI 60 M CAMPOS DO JORDÃO

52 2003 21.01.2004 64 F SÃO BERNARDO DO CAMPO

53 2003 09.07.03 76 F SÃO PAULO

54 2004 05.01.2005 36 M SANTOS

DCJ: Casos no ESP, 1990-2006 (continuação)

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DCJ: Casos no ESP, 1990-2006 (continuação)

Nº DE MÊS/ANO DE DATA IDADE SEXO MUNICÍPIO DE

ORDEM OCORRÊNCIA ÓBITO     RESIDÊNCIA

55 2005 19/4/2005 76 M SÃO PAULO

56 2005 SI 72 F CAMPINAS

57 2005 SI 57 M SANTO ANDRÉ

58 2005 4/3/2006 52 F SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

59 2005 NÃO 59 M SÃO PAULO

60 2005 NÃO Ig F SÃO PAULO

61 2005 NÃO Ig M SÃO PAULO

62 2005 NÃO 68 M FERNANDÓPOLIS

63 2005 11/11/2005 58 M CAMPINAS

64 2005 NÃO 61 M CAMPINAS

65 2005 29/12/2005 48 M FRANCA

66 2005 NÃO 29 M SÃO PAULO

67 2005 15/12/2005 73 M SÃO PAULO

68 2006 4/3/2006 72 M SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

69 2006 NÃO 59 F SÃO CAETANO DO SUL

70 2006 NÃO 72 F SÃO PAULO

Fonte: DDTHA/CVE

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Distribuição de Casos e Óbitos de DCJ no Estado de São Paulo - 1990 a 2006*

1990-1994 1995-1999 2000-2004 2005 2006* Total

SÃO PAULO 10 9 8 7 1 35

OUTROS MUNICÍPIOS

11 5 10 6 2 34

OUTROS ESTADOS**

0 0 1 0 0 1

TOTAL 21 14 19 13 3 70

Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP (VE, AIH, SEADE, SIM)

(*) 2006 - Dados preliminares

(**) – Paciente de MT atendidos em SP

Média/ANO = 4 casos/ano

Incidência casos/ano esperada ESP de DCJ 2006 = 40 casos/ano

Não há registro de ocorrência de caso de vDCJ no ESP e Brasil no período analisado.

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0

10

20

30

40

50

Intern AIH Atest. Ó bitoSEADE

VE

Distribuição de Casos de DCJ por Fontes Oficiais de Registro e Informação, 1990-2006*, ESP

Fonte: DDTHA/CVE

(*) Dados até Outubro/2006

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0

510

15

20

2530

35

40

FMUSP FMRP OutrosHosp. Públ.

Hosp.Part. Consultório B Ativa

Distribuição de casos de DCJ por serviços de saúde notificantes, 1990-2006*, ESP

Fonte: DDTHA/CVE

(*) Dados até Outubro/2006O sucesso do programa está na notificação por parte dos serviços médicos à Vigilância Epidemiológica

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Distribuição de casos de DCJ por sexo,1990-2006*, ESP

0

10

20

30

40

M F

Fonte: DDTHA/CVE

(*) Dados até Outubro/2006

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0

5

10

15

20

25

20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 NI

Distribuição de casos de DCJ por faixa etária,1990-2006*, ESP

Fonte: DDTHA/CVE

(*) Dados até Outubro/2006

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Casos esperados: 1 caso / 1.000.000 habitantes

IndicadorIndicador

DCJ - Incidência de Casos Notificados/Registrados, ESP, 1990-2006*

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1990 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ano

Inci

dên

cia

Cas

os

No

tifi

cad

os/

1 m

ilh

ão h

ab.

Notificados EsperadosFonte: DDTHA/CVE

(*) Dado até outubro 2006

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Principais problemas identificadosPrincipais problemas identificados• Não notificação da suspeita de DCJ (identificação posterior por

rastreamento a AIH)

• Médico atesta óbito por DCJ sem notificação anterior (identificação por rastreamento aos dados do SEADE)

• Registro no SINAN (Ficha de Agravos) sem comunicação à VE local/DIR/CVE

• Não coleta de líquor para Prot 14-3-3 para envio à referência ou não informação do resultado quando realizado pelo próprio serviço

• Não coleta de sangue para testes genéticos

• Dificuldades para a realização de necrópsias (resistência das famílias, casos sem acompanhamento sistemático, dificuldades dos SVO, etc.).

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Omã

Ilhas Malvinas

Canadá

Estados Unidos

Suécia Finlândia

Japão

Outros países da Europa

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PROPOSTA PARA 2007PROPOSTA PARA 2007• Vigilância das Doenças PriônicasVigilância das Doenças Priônicas• Enfatizar junto aos médicos, serviços e laboratórios de

neurologia a necessidade de Notificação de todo caso suspeito de DCJ e suas formas --- divulgação do sistema de vigilância e seus fundamentos;

• Aumentar a Taxa de Notificação – meta: 40 casos esperados/ano no ESP ;

• Garantir a realização dos procedimentos laboratoriais para diagnóstico;

• Melhorar a qualidade do preenchimento da Ficha SINAN (notificação e encerramento dos casos);

• Finalizar, Imprimir e Distribuir o Manual de Vigilância para Equipes de VE e Serviços de Saúde

• Realizar o II Seminário Estadual para avaliação do sistema e ampliação da discussão quanto aos aspectos que cercam a doença e sua prevenção.

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• Nosso site:– [email protected] <Doenças

Transmitidas por Água e Alimentos>

• Nossos telefones:– DDTHA: 3081-9804– Central CVE: 08000 555 466

• Nosso endereço de e-mail:– [email protected]

OBRIGADA!


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