São Paulo, 14 de junho de 2012
“ Saúde Suplementar em Perspectiva ”
Regulação e AIR no Setor de Saúde Suplementar
22
A ANS - Lei 9.961/2000
Diretoria Colegiada
Diretoria de Normas e Habilitação
das Operadoras
Diretoria de Fiscalização
Diretoria de Desenvolvi-
mento Setorial
Diretoria de Normas e Habilitação
dos Produtos
Diretoria de Gestão
OuvidoriaCâmara de
Saúde Suplementar
..... ....
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Câmara de Saúde Suplementar
Órgão de participação institucionalizada da sociedade, permanente e consultivo que auxilia a Diretoria Colegiada nas suas discussões.
Competências:
•acompanhar a elaboração de políticas no âmbito da saúde suplementar;
•discutir, analisar e sugerir medidas que possam melhorar as relações entre os diversos segmentos que compõe o setor;
•colaborar para as discussões e para os resultados das Câmaras Técnicas;
•auxiliar a ANS a aperfeiçoar o setor de assistência suplementar àsaúde no país;
•indicar representantes para compor câmaras e grupos técnicos, sugeridos pela Diretoria Colegiada
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Espaços e instrumentos institucionais de participação e de mediação de conflitos
•Câmara de Saúde Suplementar
•Câmaras Técnicas
•Grupos Técnicos
•Comitês permanentes
•Acordo de Cooperação
•Consultas Públicas
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Câmaras e Grupos Técnicos
Fórum técnico de caráter temporário instituído para ouvir e colher subsídios de determinados órgãos, entidades, pessoas naturais ou jurídicas, previamente convidados, em matérias relevantes que estão sendo objeto de processo decisório da ANS.
As conclusões das discussões das Câmaras e Grupos Técnicos são importantes fundamentos para a elaboração da legislação.
Objetivos:
1)propiciar à sociedade civil e aos agentes regulados a possibilidade de encaminhar sugestões e contribuições à ANS; 2)identificar, da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à matéria submetida ao processo de participação democrática; e, 3)dar publicidade à ação da ANS
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Comitês permanentes – COPISS e COGEP
COPISS - Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar
COGEP - Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar
Divulgação da Qualificação e Indicadores de Qualidade
Composto por representantes da ANS, do Ministério da Saúde, das operadoras de planos privados de assistência à saúde, dos prestadores de serviços de saúde, das instituições de ensino e pesquisa e das entidades representativas de usuários de planos privados de assistência à saúde.
77
Entidades de proteção e defesa do consumidor - acordos celebrados e dos que serão firmados em 2012
Procon Estadual do CearáProcon Municipal de FortalezaDefensoria Pública do Ceará
Procon Municipal de Natal
Procon Estadual de PernambucoDefensoria Pública de PernambucoMinistério Público de Pernambuco
Procon Estadual de Sergipe
Procon Estadual da BahiaProcon Municipal de Salvador
Procon Municipal de Belo Horizonte
Procon Estadual do Espírito Santo
Fundação Procon de São Paulo
Procon Estadual de Santa Catarina
Procon Estadual do Rio Grande do Sul
Procon Municipal de Caxias do Sul
Procon Estadualdo Mato Grosso
Procon do Distrito Federal
Defensoria Pública doMaranhão Procon Estadual do Piauí
Defensoria Pública do Rio de JaneiroProcon Estadual do Rio de JaneiroComissão de Defesa do Consumidor ALERJCODECON Niterói e CODECON São Gonçalo
Procon Municipal de Contagem
Procon Estadual do Paraná
Procon Estadual do ParáProcon Estadual do Amapá
Ministério Público do Pará
Procon Estadual do Amazonas Defensoria Pública do Amazonas
Ministério Público do Amazonas
Até abril de 2012, parceria com 28 entidades do SNDC
• Celebrados • A serem firmados
em 2012
88
Entidades de Proteção e Defesa da Concorrência
Acordo de cooperação técnica com o SBDC - Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência integrado pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, SDE - Secretaria de Direito Econômico e SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico.
Objetivo: identificação de mercados concentrados, visando àadequação da regulamentação à necessidades específicas.
99
46 - Consultas Públicas (2001-2011)
Objetivos: recolher sugestões e contribuições para atos normativos e processos decisórios; possibilitar a participação de todos os envolvidos; identificar todos os aspectos relevantes de uma questão; dar publicidade à ação da ANS.
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AGENDA REGULATÓRIA
11
Eixo 1 Modelo de Financiamento do Setor;
Eixo 2 Garantia de Qualidade e Acesso Assistencial;
Eixo 3 Modelo de Pagamento a Prestadores;
Eixo 4 Assistência Farmacêutica;
Eixo 5 Incentivo à Concorrência;
Eixo 6 Garantia de Acesso a Informação;
Eixo 7 Contratos Antigos;
Eixo 8 Assistência ao Idoso;
Eixo 9 Integração da Saúde Suplementar com o SUS.
Estabilidade Regulatória
1212
Agenda Regulatória – andamento das ações
0%
10%
20%
30%
40%
50%
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CONCLUIDOEM ANDAMENTO
Contagem de AÇÃO
TEMA
STATUS
1313
O Envelhecimento Populacional é um fenômeno Mundial
Fonte: United Nations Department of Economic and Social Affairs, Population Division. World Population Prospects. 2005
14
Acompanhamento dos programas de promoção e prevenção pela ANS
Programas de Promoção e Prevenção inscritos na ANS
96
23
391
543
0
100
200
300
400
500
600
2009 2010 2011 2012
Ano
Núm
ero
de In
scrit
os e
Apr
ovad
os
Acumulado
15
Acompanhamento dos programas de promoção e prevenção pela ANS
Beneficiários inscritos em Programas de Promoção e Prevenção
160.782
36.393
796.184 932.033
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
2009 2010 2011 2012
Ano
Núm
ero
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Acumulado
Análise de Impacto Regulatório
Busca pela Qualidade
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O que é a AIR?
• Definição da OCDE
“AIR é uma ferramenta sistemática de política pública usada para examinar e medir os possíveis benefícios, custos e efeitos de regulações novas ou existentes”.
Palavra chave: IMPACTO
18
O que é a AIR ?
• Um sistema. Uma forma de pensar os temas regulatórios, assim como um marco analítico e conceitual para melhorar a tomada de decisões.
• Um documento. Preparado pelos reguladores seguindo passos definidos, passando por um filtro de controle de qualidade e apresentado àqueles que tomam decisões.
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Elementos da qualidade regulatória
2. Desenho institucional
1. Política regulatória
3. Ferramentasregulatórias
Qualidade regulatória
20
O que é qualidade regulatória?
• Qualidade regulatória se refere a um marco regulatório onde as regras são:
- eficientes, em termos de custos
- efetivas, se tem um objetivo regulatório claro
- transparentes, na forma como são feitas
- responsáveis, em relação ao papel dos reguladores e a proteção que oferecem.
21
Etapas de um documento de AIR
1. Identificação o problema
2. Identificação de opções para solução do problema
3. Análise de impacto
4. Consulta pública
5. Conclusão
6. Implementação e monitoramento
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Passo 1 – Identificando o problema
• Por que o governo deve intervir? Existe falhas de mercado? Se, sim quais? Externalidades, bens públicos, assimetria de informação,
monopólio natural, interesse público.• Já se existe regulação tratando do problema?• Quem é afetado pelo problema?• Qual é a fonte do problema?• Há evidências claras ou só anedóticas do problema?• Quais são os custos e quem paga por eles?
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Passo 2 – Considerar opções
• Preparar uma lista preliminar de possíveis opções regulatórias (incluir a opção “ não fazer nada”)
• Análise preliminar eliminando as opções que não são realistas explicando os porquês.
• Para as opções que restam dar uma descrição clara, identificar características e explicar como funcionariam.
• Considerar também outras opções não regulatórias (campanhas de informação por exemplo).
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Passo 3 – Análise de Impacto
• Normalmente, a parte maior do documento
• Diversidade de metodologias de análise
Custo-benefício, Custo-efetividade etc
• Idealmente a análise deve apresentar e avaliar o impacto de todos os fatores relevantes (sobre a economia, sobre setores específicos, impactos sociais, orçamentários, custos administrativos, restrições à concorrência, etc)
• Ser realista com relação a capacidade de se fazer a análise (capacidade técnica, banco de dados).
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Passo 4 – Consulta Pública
• O documento de AIR deve documentar:
Quem foi consultado
Como foi feita a consulta pública
Qual a posição de cada uma dos participantes
• Se a consulta não ocorreu ou foi limitada se deve explicar o porquê na AIR
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Passo 5 – Conclusão
• Proporcionar um resumo das opções e seus impactos• Identificar a opção preferida e o porquê das outras terem
sido descartadas.• Explicar os riscos regulatórios envolvidos na solução
escolhida.• Justificar porque a opção preferida foi escolhida e fazer a
relação entre a opção e o passo 2 (objetivo da ação governamental)
• Indicar se, além da regulação proposta existem outras ações necessárias para resolver o problema identificado no passo 1.
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Passo 6 - Implementação e Monitoramento
• Como vai ser implementada a opção escolhida?
• Quem será o responsável pela administração da opção?
• São necessários ajustes durante a transição?
• Como e quando se fará o monitoramento dos resultados da regulação depois de posta em vigor?
• Quem fará esse monitoramento?
• Quais serão os mecanismos de solução de disputas e quais serão as punições ao não cumprimento (são proporcionais ao risco/dano)?
• Como e quando será revisada a opção escolhida?
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Vantagem do controle de qualidade
• AIR garante o cumprimento dos critérios estabelecidos.
• AIR permite obter informações sobre o problema a resolver.
• AIR apresenta opções viáveis.
• AIR contribui para tornar transparente a decisão política.
• AIR é o resultado de um processo aberto de discussão e compromisso.
• AIR contribui para qualificar a decisão.
Dados do Setor
3030
Beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil, 2000-2011)
Fonte: ANS, 03/2012Caderno de Informação da Saúde Suplementar - março/2012
30,7 31,1 31,1 31,833,7 35,0
37,038,8
40,8 42,145,7 47,6
2,8 3,2 3,8 4,4 5,5 6,1 7,3 8,9 10,412,7
14,616,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11
As s is tênc ia médica co m o u s em o do nto lo gia
Exc lus ivamente o do nto ló gico
31
Beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano (Brasil, dezembro 2011)
20%
78%
2%
Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2012 e SIP/ANS/MS - 09/03/2012
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - março/2012
Individual ou Familiar 9.736.272Coletivo empresarial 27.781.505Coletivo por adesão 6.932.439Coletivo não identificado 37.560Tipo de contratação não informada 1.123.860
O antes e o depois da ANS
3333
Operadoras de planos privados de saúde (Brasil, 1999 - 2011)
Fontes: CADOP/ANS/MS - 03/2012 e SIB/ANS/MS - 03/2012
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - março/2012
1.968 2.003 1.990
1.7471.646
1.576 1.524 1.4881.377
1.269 1.216 1.183 1.180
671 720 719660 627 602 567 579 553 493 479 435 428
1.080 1.028 995
278 311 331 334 346 354 324 323 329 346 359 363 370
1.025
957 1.009 1.050 1.063 1.072
1.015 1.016
1.007
1.016
0
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11
Médico -ho s pita la res Exc lus ivamente o do nto ló gicasMédico -ho s pita la res co m benefic iá rio s Exclus ivamente o do nto ló gicas co m benefic iá rio s