ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO PLANALTO DE SANTARÉM Relatório de Monitorização Junho 2013 a Dezembro 2014
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1. METODOLOGIA DO RELATÓRIO
O Relatório que se apresenta encontra-se organizado em duas partes:
1. Período antes da restruturação da empresa Viver Santarém, EM, SA, (junho 2013 a junho 2014),
2. Período posterior a essa ocorrência (agosto 2014 a dezembro 2014).
2. INTRODUÇÃO GERAL
Refere-se o presente Relatório de Monitorização à Execução da Operação de Reabilitação Urbana Simples (ORU
SIMPLES) da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Planalto de Santarém. O presente relatório surge conforme
disposto no nº 1 do Artigo 20.º - A da Lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto que veio alterar e republicar o
Decreto-Lei n.º 307/2009 de 23 de Outubro: “A entidade gestora elabora anualmente um relatório de
monitorização de operação de reabilitação em curso, o qual deve ser submetido à apreciação da assembleia
municipal”.
3. ENTIDADE GESTORA
Após a restruturação da empresa Viver Santarém, EM,SA, de setembro de 2014, as competências que existiam
no que concerne à gestão da Área de Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém, foram transferidas para a
Câmara Municipal de Santarém.
Neste contexto foram tomadas as medidas necessárias de modo a assegurar a prossecução dos objetivos
previstos na Estratégia de Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém.
4. CRONOGRAMA
a) Agosto 2014 – Restruturação da Empresa Viver Santarém, EM, SA;
b) Setembro 2014 – Transferência das competências da entidade gestora da Área de Reabilitação
Urbana do Planalto de Santarém, para o Município de Santarém;
c) Outubro a Novembro de 2014 – análise, validação toda a documentação existente e posterior
diagnóstico da estratégia de intervenção, de no que concerne à da ARU existente;
d) Dezembro 2014 – Redefinição do cronograma dos programas e das ações a desenvolver no âmbito
dos objetivos da ARU.
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RELATÓRIO DE MONOTORIZAÇÃO (agosto a dezembro 2014)
1. URBANISMO
1.1. LICENCIAMENTOS
A CMS recepcioniou dentro dos limites da Àrea de Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém, 19 processo
de obras, que abaixo se identificam:
N.º do Processo
Tipo de Pedido
Local Requerente Situação
35-2014/126 Licenciamento Calçada de Atamarma,
4 a 8 Maria Gertrudes Piedade
Lourenço Sá
Rejeição liminar (não apresentou elementos). Apresentou o processo
35-2014/172
35-2014/141 Licenciamento Avenida António dos
Santos, 9 - R/C José Bernardino Vitória
Salgado Pendente do levantamento da licença
35-2014/163 Licenciamento Praça Sá da Bandeira Diocese de Santarém Autorização de utilização emitida
35-2014/166 Licenciamento Travessa das Frigideiras, 28
Henrique Manuel Fortes Dias Ferreira
Pendente do levantamento da licença
35-2014/172 Licenciamento Calçada de Atamarma,
2 Maria Gertrudes Piedade
Lourenço Sá Levantou licença de obras
35-2014/169 Licenciamento Rua Dr. Joaquim Luis
Martins Gonçalo Vasco Esteves
Martinho Pita Soares Levantou licença de obras
35-2014/194 Licenciamento Rua João Afonso, 27 Alberto Carlos Rios Vasques
Moura Pendente do levantamento da licença
35-2014/203 Licenciamento Travessa do Aguiar,
11 Pedro Matos Garcia Pendente do levantamento da licença
35-2014/226 Licenciamento Rua Capelo e Ivens,
56 Maria de Lurdes Soares
Louro Martins Paulino Em apreciação
35-2014/230 Licenciamento Avenida António dos
Santos, 50 e 52 SPOIL Investments, SA Em apreciação
35-2014/244 Licenciamento Rua Alexandre Herculano, 10
Abílio João Margarido da Silva Nogueira
Pendente de pareceres
35-2014/267 Licenciamento Avenida 5 de Outubro,
40 Condomínio do Prédio sito na
Av. 5 de Outubro Pendente de pareceres
35-2014/265 Licenciamento Rua da Mouraria, 1 - e
3 José Henriques Mendes
Ribeiro Pendente de pareceres/elementos
35-2014/273 Licenciamento Travessa de Santo
Estevão Henriva - Investimentos
Imobiliários, Lda. Em apreciação
35-2014/285 Licenciamento Lg. do Postigo de St.
Estevão, 19 Henriva - Investimentos
Imobiliários, Lda. Em apreciação
35-2014/286 Licenciamento Avenida António dos
Santos, 5 Henriva - Investimentos
Imobiliários, Lda. Em apreciação
35-2014/288 Licenciamento Travessa de Santa Clara, 13 - Rua dos
Moinhos, 6
Maria Amélia da Graça Morgado Ribeiro Gomes
Pendente de pareceres
35-2014/289 Licenciamento Rua Dr. Teixeira
Guedes, 16, 18, 20 e 20-A
Isabel Maria Carvalho Godinho - Cabeça de Casal
da Herança de Em apreciação
90-2014/01 Licenciamento Largo das Alcáçovas Diocese de Santarém Pendente de pareceres/elementos
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1.2. VISTORIAS
A CMS efectuou dentro dos limites da Àrea de Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém, 14 vistorias, que
abaixo se identificam:
N.º do Processo
Tipo de Pedido Local Requerente Situação
04 -2014/29 Vistorias de Segurança e Salubridade
Rua Frei Luís de Sousa, 12 - 1º. José Luis Quintã
Fontes Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/30 Vistorias de Segurança e Salubridade
Rua Frei Luís de Sousa, 12 - r/c Maria Lira Regina Vaz
Alvares
Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/32 Vistorias de Segurança e Salubridade
Beco Cacaimbra, 12 Teresa Maria
Meleiro Poole da Costa
Apresentou licenciamento
04-2014/35 Vistorias de Segurança e Salubridade
Beco Cacaimbra, 11 Teresa Maria
Meleiro Poole da Costa
Apresentou licenciamento
04-2014/37 Vistorias de Segurança e Salubridade
Jardim da Liberdade - Parque subterrâneo
Município de Santarém
Arquivado/Foi dado cumprimento ao teor do auto de vistoria
04-2014/41 Vistorias de Segurança e Salubridade
Largo Pedro Antonio Monteiro, 4 - Esq
Maria de Jesus Tavares Pena
Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/44 Vistorias de Segurança e Salubridade
Beco Cartaxeiras, 8 - 9 e 10 Maria Fátima
Vieira Fernandes Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/55 Vistorias de Segurança e Salubridade
Rua Almeida Garrett, 29 António Joaquim Quitério Vicente
Pendente do pagamento de taxa de vistoria
04-2014/56 Vistorias de Segurança e Salubridade
Praça Sá da Bandeira
Credital, Prestamista de Entrecampos,
Lda.
Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/57 Vistorias de Segurança e Salubridade
Praça do Município - Divisão Jurídica
Município de Santarém
Realizada vistoria
04-2014/58 Vistorias de Segurança e Salubridade
Travessa da Trindade, 4 - Habitação Municipal
Município de Santarém
Realizada vistoria
04-2014/61 Vistorias de Segurança e Salubridade
Travessa dos Pasteleiros, 10 a 12
Município de Santarém
Imóvel do Município - Pendente de decisão
04-2014/62 Vistorias de Segurança e Salubridade
Travessa Padre António Fernandes
Avelino Manuel dos Santos Rosa
Pendente de regularização/Efetuada notificação do teor do auto de vistoria
04-2014/68 Vistorias de Segurança e Salubridade
Calçada de Santa Clara, 6
Polícia de Segurança Pública -
Comando de Santarém
Aguarda marcação de vistoria
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1.3. BENEFÍCIOS FISCAIS
A atribuição de benefícios fiscais, ao abrigo dos artigos 45.º e 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, é uma
das principais medidas de incentivo à reabilitação urbana de edifícios.
Em termos práticos foram emitidos até ao momento os seguintes documentos:
7 Declarações de Acção de Reabilitação (artigo 45.º do EBF);
N.º do Processo Tipo de Pedido Local Requerente
35-2010/166 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF) Rua Serpa Pinto, 34 e 36 Aurélio Pedro Pinto de Lemos Crespo
90-2013/204 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF) Rua Elias Garcia, 6 Ana dos Santos Pereira Capucho Vieira
35-2012/127 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF) Rua Pedro de Santarém, 16 Vanda Isabel Ferreira Domingos
90-2012/2 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF)
Praça Visconde Serra do Pilar, 19 e 22 Maria Carolina Rosa Marques de Oliveira
35-2012/20 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF) Rua Capelo e Ivens, 90 Jorge Manuel Malaca Vicente
10-2014/41 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF) Praça Sá da Bandeira, 17 Ana Maria Heitor dos Reis e Silva
06-2013/275 Ação de Reabilitação (artigo 45.º do EBF)
Rua Serpa Pinto, 122 João Flores Ferreira, Unipessoal, Lda.
4 Declarações para efeitos de IVA;
N.º do Processo Tipo de Pedido Local Requerente
35-2014/203 Para efeitos de redução do IVA Travessa do Aguiar, 11 Pedro Matos Garcia
35-2014/286 Para efeitos de redução
do IVA Avenida António dos Santos,
5 Avenida António dos Santos
35-2014/273 Para efeitos de redução do IVA
Travessa de Santo Estevão Avenida António dos Santos
35-2014/285 Para efeitos de redução do IVA
Largo do Postigo de St. Estevão, 19 Avenida António dos Santos
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RELATÓRIO DE MONOTORIZAÇÃO (junho 2013 a junho 2014)
Na sequência da análise dos documentos que foram recolhidos na Viver Santarém, EM. SA, para o Município de
Santarém aquando da sua transferência, foi elaborado o seguinte relatório.
1. APOIOS E INCENTIVOS
1.1. Benefícios Fiscais
A atribuição de benefícios fiscais, ao abrigo dos artigo 45.º e 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, é uma
das principais medidas de incentivo à reabilitação urbana de edifícios. Neste contexto foram elaborados os
seguintes documentos:
Folheto informativo contendo os limites das duas Áreas de Reabilitação Urbana, bem como os
benefícios fiscais e outros incentivos municipais associados a estas;
Figura 1 – Folheto Informativo das duas ARU (frente)
Figura 2 – Folheto Informativo das duas ARU ()
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Verificou-se que procederam à Criação de Minutas para atribuição de Benefícios Fiscais para imóveis
localizados em Áreas de Reabilitação Urbana, designadamente:
- Minuta de Determinação de Nível de Conservação;
- Minuta de Certificado de Vistoria;
- Minuta de Declaração da Ação de Reabilitação Urbana;
- Minuta de Declaração de IVA;
- Minuta de Pedido de Isenção Finanças.
Em termos práticos foram emitidos até ao momento os seguintes documentos:
4 Declarações de Acção de Reabilitação (artigo 45.º do EBF);
6 Declarações para efeitos de IVA;
4 Certificados de Vistorias de determinação do nível de conservação (artigo 71.º do EBF);
Figura 3 – Minuta Determinação do Nível de Conservação Figura 4 – Minuta Declaração de Iva
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1.2. Programa “Urbhis Renovação” Coordenação da terceira edição do Programa Urbhis
Renovação, destinado a apoiar a realização das obras de
conservação e reabilitação de fachadas coberturas e
interiores, de imóveis localizados dentro do Perímetro do
Centro Histórico de Santarém em vias de classificação
(Publicado pelo Anúncio n.º 13747/2012 de 29 de
Novembro, 2.ª Serie do Diário da República) e do Conjunto
da Ribeira de Santarém em vias de classificação (Publicado
pelo Anúncio n.º 13748/2012 de 29 de Novembro, 2.ª
Serie do Diário da República).
Foram recebidas 18 candidaturas rececionadas de acordo
com o previsto no Regulamento do Programa Urbhis
Renovação e com os requisitos legais aplicáveis, 13 das
quais dentro do perímetro da ARU do Planalto de
Santarém.
Tabela 1 - Listagem de Candidaturas
Proc. Urbhis Local da Obra Requerente Estado
2 Avenida António dos Santos, 5 Maria Amélia da Graça Morgado Ribeiro Gomes Obra Concluída
4 Rua João Afonso Francisco da Fonseca Teixeira Obra Concluída
5 Travessa da Lameira, 4 Helena Maria Ferreira Moreno Luís Obra Concluída
6 Rua Dr. Joaquim Luís Martins António Manuel Abreu Rosário Projeto Aprovado
10 Rua José Paulo, 14 António Bernardes da Silva Obra Concluída
11 Rua 15 de Marco, 86 Administração de Condomínio Obra Concluída
12 Rua Miguel Bombarda, 8 a 16 Liga dos Combatentes Obra Concluída
13 Travessa da Roda, 41 José Carlos Santos Veiga Obra Concluída
14 Rua Elias Garcia, 6 Ana dos Santos Pereira Capucho Vieira Obra Concluída
15 Rua Serpa Pinto, 11 Rosete Jesus Simões Frade Projeto Aprovado
16 Trav. Pasteleiros Paula Cristina Ruivo Duarte Martinho da Silva Obra Concluída
17 Trav. Capuchos, 21 Joaquim Tinoco Margarido Projeto Aprovado
18 Avenida António dos Santos, 9 Administração Condomínio Obra Concluída
Figura 5 – Cartaz “Urbhis Renovação 2014”
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Este Programa Urbhis Renovação apresenta-se como um incentivo à reabilitação urbana, uma vez que é
encarado como um programa que facilita os procedimentos administrativos, para além ter garantido o apoio
técnico durante a execução da obra, a isenção das taxas de licenciamento, bem como o encaminhamento para
a obtenção dos benefícios fiscais.
Apresentam-se alguns gráficos para perceber a importância do Programa e o impacto do mesmo na promoção
da reabilitação urbana, ao longo das três edições já realizadas.
2011 2012 2013 Total
Entregues 34 12 18 64
Aprovadas 31 11 18 60
Executadas 12 8 11 31
34
1218
64
31
1118
60
128 11
31
0
10
20
30
40
50
60
70
N.º de Candidaturas
Gráfico 1 – N.º de Candidaturas as Programa Urbhis Renovação
1579 12062245
50301306422
1003
2731
0
2000
4000
6000
8000
10000
2011 2012 2013 Total
Áreas Intervencionadas (m2)
Fachada Cobertura
Gráfico 2 – Áreas Intervencionadas
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1.3. Programa “Arrendamento Jovem” Com o objetivo de fixar jovens na área de intervenção da ARU, foi realizado o concurso para o arrendamento
de uma fração habitacional de um imóvel sito na Calçada Mem Ramires. Deste concurso resultou o
arrendamento da fração, sendo que atualmente o imóvel encontra-se desocupado por carecer de obras. Assim
que as mesmas forem efetuadas o imóvel será novamente colocado em arrendamento, em princípio em
condições normais de mercado.
O Programa “Arrendamento Jovem” está atualmente suspenso.
2. VISTORIAS A Viver Santarém participava na Comissão de Vistorias da CMS efetuadas dentro dos limites da Área de
Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém, tendo participado num total de 19 vistorias, que abaixo se
identificam.
Data Processo Local
02/01 04-2012/30 Travessa das Esteiras/ Rua das Esteiras, Marvila,
05/03 35-2009/229 Rua Capelo Ivens, n.º 73 – 1.º - S. Nicolau
17/04 04-2013/75 Rua Braamcamp Freire, nº 11 – Marvila
17/04 04-2013/2 R. João Afonso/ Tv S. Silvestre – S. Nicolau
24/04 04-1989/32 Tv. Postigo Sto. Estevão, nº 9 – 1.º - Marvila
05/06 04-2013/75 Rua Braamcamp Freire, n.º11 – Marvila
05/06 04-2012/22 Rua Padre Inácio da Piedade Vasconcelos – S. Nicolau
170 945,94 €
69 320,00 €
201 441,00 €
441 706,94 €
0,00 €
50 000,00 €
100 000,00 €
150 000,00 €
200 000,00 €
250 000,00 €
300 000,00 €
350 000,00 €
400 000,00 €
450 000,00 €
500 000,00 €
2011 2012 2013 Total
Investimento Financeiro
Gráfico 3 – Total de Investimento
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26/06 04-2013/93 Travessa 15 de Março, n.º7 – S. Salvador
25/07 04-2013/82 Travessa de Marvila, n.ºs 1 e 2 – Marvila
25/07 04-2013/101 Av.ª António dos Santos, n.º9 – Edifício Alcanena, Marvila
25/07 07-2013/30 Rua José Paulo, n.º10, S. Nicolau
21/08 35-2013/18 Rua Guilherme de Azevedo, n.º 27, S. Nicolau
28/08 04-2013/64 Rua Luís de Camões, n.º 18 – Marvila
25/09 04-2013/102 Rua João Afonso, n.ºs 38,40 e 42 – Marvila
25/09 10-2013/49 Largo do Seminário
06/11 07-2013/44 Travessa do Aguiar, n.º9
06/11 04-2013/113 Av.ª António Maria Batista, n.º34
13/11 Rua Prior do Crato, n.º10- r/c,
13/11 Rua das Esteiras, n.º1, freguesia de Marvila
Tabela 2 - Listagem de Vistorias
A participação nestas vistorias revestia-se de importância, na medida em que permite encaminhar alguns dos
proprietários dos imóveis para programas de apoio e incentivos fiscais, bem como aprofundar o conhecimento
sobre o estado de conservação dos imóveis vistoriados.
3. PROJETOS
3.1. Programa “Reabilitar para Arrendar” Este programa tinha uma dotação inicial de 50 milhões de euros, proveniente de um empréstimo concedido
pelo Banco Europeu de Investimento e destina-se prioritariamente aos seguintes tipos de intervenções:
Reabilitação ou reconstrução de edifícios cujo uso seja maioritariamente habitacional e cujos fogos se
destinem a arrendamento nos regimes de renda apoiada ou de renda condicionada;
Reabilitação ou criação de espaços do domínio municipal para uso público desde que ocorram no
âmbito de uma operação de reabilitação urbana sistemática, conforme o disposto no Decreto-Lei n.º
307/2009, de 23 de outubro, na redação dada pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto;
Reabilitação ou reconstrução de edifícios que se destinem a equipamentos de uso público, incluindo
residências para estudantes;
Construção de edifícios cujo uso seja maioritariamente habitacional e cujos fogos se destinem a
arrendamento nos regimes de renda apoiada ou de renda condicionada, desde que se tratem de
intervenções relevantes de preenchimento do tecido urbano antigo.
Neste sentido foi apresentado uma candidatura por parte da Viver Santarém, EM, SA, composta pelas
seguintes intervenções:
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a) Bolsa de Arrendamento Urbano: Reabilitação de três imóveis com vista à constituição de nove frações
habitacionais e uma não habitacional, num investimento previsível de 554.000€.
Rua José Paulo, nº 2 a 12
Travessa da Graça, n.º 7 a 13
Travessa dos Surradores, nº 1/Rua 15 de Março nº 9
Essa candidatura foi aprovada, condicionada ao cumprimento de alguns requisitos financeiros por parte da
Viver Santarém, EM, SA.
3.2. Requalificação do Palácio de Landal – Pisos Superiores e Envolvente Exterior. A Obra de Requalificação realizada no âmbito das Politicas
de Regeneração Urbana com comparticipação do QREN
encontra-se concluída desde Junho de 2013. O total do
investimento foi de 577.338,80€, acrescido de IVA,
sendo que, 80% do custo da obra foi financiada pelo
QREN.
A proposta de Requalificação do Edifício do Palácio de
Landal apoiou-se numa filosofia de preservação,
valorização e recuperação dos elementos arquitetónicos
relevantes e na modificação e eliminação dos elementos
dissonantes.
Em termos globais, os objetivos da intervenção encontram-se articulados com a estratégia de reabilitação
urbana do Planalto de Santarém, na perspetiva que permitiu afirmar a atratividade de investimento no
património edificado, através da reabilitação de edifícios que marcam o perfil identitário do Centro Histórico
de Santarém. Esta intervenção garantiu ainda:
Requalificar um dos edifícios mais emblemáticos do Centro Histórico;
Integração numa rede polinucleada de equipamentos culturais com capacidade de atracão de pessoas;
Criação de espaço para fins culturais, que possa ser objeto de exposições, concertos, feiras culturais e
mostras de produtos da região;
Aumentar a atratividade ao centro histórico da cidade, propondo novas funções e dinamizando o uso
de equipamentos;
Estimular o investimento privado, através do efeito de alavanca deste projeto;
Figura 6 – Fachada Principal do Palácio de Landal
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Dotar a Sociedade Recreativa Operária, de espaços adequados ao desenvolvimento das suas
catividades, numa perspetiva de promoção da interação entre os seus associados e a comunidade;
Desde a conclusão da obra, o edifício tem acolhido eventos regulares:
Exposição “Memórias da Rua – Praça Sá da Bandeira” cedida pelo Serviço Municipal de Bibliotecas
Arquivo e Património Cultural da Câmara Municipal de Santarém;
Mostra e prova de produtos regionais de Santarém;
Exposição “A Magia do Vinil”;
Exposição “Hi-fi Made In Portugal”;
Disponibilização do espaço para animação de crianças dos 3 aos 10 anos.
3.3. Requalificação das frações do Rés-do-Chão do Palácio de Landal No seguimento da estratégia adotada na requalificação do Palácio de Landal, a mesma já permitiu proceder ao
arrendamento das frações do rés-do-chão do imóvel, permitindo assim a rentabilização das mesmas,
garantindo assim a dinamização comercial e cultural da envolvente ao imóvel.
No que diz respeito à fração correspondente ao n.º 121 a 123, elaborou-se e submeteu-se a licenciamento
um projeto de arquitetura com vista a dotar a fração num espaço de salas de exposição, tendo o mesmo sido
aprovado. Posteriormente já em 2013 procedeu-se à alteração do projeto para restauração mas o mesmo
acabou por não ser submetido a licenciamento, pois ainda no ano de 2013 a Viver Santarém optou por lançar
um concurso público para arrendamento do espaço mencionado, passando o ónus do licenciamento para o
arrendatário.
Figura 7 – Pré-Existente Figura 8 – Proposta de Intervenção
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Quanto à fração correspondente ao n.º 127-129, elaborou-se o projeto de arquitetura que surge no âmbito do
protocolo celebrado para aluguer do espaço à Associação Comercial e Empresarial de Santarém. A filosofia
adotada para a requalificação deste espaço passa por manter a situação existente no edifício, através de uma
abordagem não intrusiva e que não descaraterize o edifício, aliada à aplicação de materiais contemporâneos.
Figura 9 – Planta Proposta
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3.4. Centro Histórico – 1ª Fase A 1ª fase do projeto de iluminação do centro histórico abrangeu a zona compreendida entre o Largo de
Marvila e o Jardim das Portas do Sol, de harmonia com as condições gerais oportunamente apresentadas,
aliando-se a ambição de contribuir para uma maior valorização do espaço público à promoção de uma
iluminação eficiente e redução muito significativa da fatura energética, em benefício do ambiente e da
qualidade de vida urbana.
O projeto teve como enfoques principais, os seguintes:
Iluminação eficiente;
Valorização da qualidade e da estética do ambiente urbano, com implicações positivas na dinamização
da economia local e promoção da atividade turística;
Requalificação da Iluminação arquitetural dos monumentos de referência;
Integração, em benefício de uma leitura do local mais coerente e identitária;
Segurança de circulação e atratividade;
Inovação, propondo-se, preponderantemente, a utilização de equipamento da mais recente tecnologia,
com destaque para a tecnologia LED, de enorme valor acrescentado em termos de consumo
energético e ausência de manutenção;
Contribuição para a salvaguarda do ambiente, com redução das emissões de CO2.
Encontra-se a ser apreciada a proposta para a elaboração de uma 2ª Fase do Projeto de Requalificação da
Iluminação Pública e Patrimonial na área do Centro Histórico de Santarém, situada a Sul da Praça Sá da
Bandeira, abrangendo os seguintes locais e Monumentos: Praça Sá da Bandeira, R. Serpa Pinto, R. Dr. Teixeira
Guedes / R. Guilherme de Azevedo, R. Capelo Ivens / R. Miguel Bombarda, R. João Afonso / R. 1º de
Dezembro, R. Tenente Valadim, Igreja de Nª. Sª. da Piedade, Igreja de Nª. Sª. da Conceição (Seminário) Igreja
da Misericórdia e Igreja do Milagre.
Figura 12 – Planta de Intervenção
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4. PROMOÇÃO CULTURAL E TURÍSTICA No âmbito da promoção cultural e turística apresentam-se algumas das medidas tomadas neste âmbito, quer
ao nível de organização de eventos culturais e desportivos, quer ao nível de produção de material gráfico de
promoção turística.
4.1. Material gráfico de Promoção Turística
Com o objetivo de dotar os Monumentos do Centro Histórico com informação atualizada sobre os mesmos, a
Viver Santarém procedeu à elaboração do projeto dos suportes físicos para a instalação de 16 placas em
acrílico com indicação de códigos QR a fixar na envolvente dos imóveis bem como ao respetivo pedido de
autorização à DGPC.
Os códigos QR (código de barras bidimensional), que pode ser lido com um smartphone, remetem para um site
igualmente criado pela Viver Santarém, EM,SA. No site encontra-se informação acerca de cada monumento
existente no Centro Histórico.
Criou ainda um Panfleto com a localização dos monumentos, bem como de divulgação dos Códigos QR.
Figura 13 – Folheto de divulgação dos Monumentos com QR CODES
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Figura 14 – Mapa 3D
Figura 15 – Mapa 3D
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4.2. Eventos
Figura 16 – Cartaz “ As Cortes regressam a Santarém” Figura 17 – Cartaz “ O Poder Santarém - As Cortes”
Figura 19 – Cartaz “ Passagem de Ano 2014” Figura 18 – Cartaz “ S. Silvestre 2013”
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5. OUTRAS ACTVIDADES 5.1. Projeto “FORMAR” A Viver Santarém integrou a candidatura do Projeto FORMAR – Formação profissional em sustentabilidade
aplicada à manutenção e reabilitação de edifícios ao Programa Comunitário Leonardo Da Vinci. Esta
candidatura foi ganha, e é coordenada pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), incluindo vários
parceiros de Portugal, Espanha e França.
No entanto, foi formalizado o pedido de desistência de participação da Viver Santarém, em virtude da
restruturação da Empresa.
5.2. Sessão de Esclarecimento “Nova Lei do Arrendamento” – 23/04/2013 A Viver Santarém, esteve presente como orador, na sessão de esclarecimento "Nova Lei do Arrendamento
Urbano", promovida pela ACES – Associação de Comerciantes e Empresas de Santarém. O tema principal da
apresentação foi o “Programa Urbhis Renovação”, tendo existido durante o período de discussão uma
abordagem mais abrangente sobre os problemas do Centro Histórico de Santarém.
5.3. Planos de Pormenor de Salvaguarda dos Conjuntos Classificados Após a publicação dos anúncios de abertura dos procedimentos de classificação do Centro Histórico de
Santarém e do conjunto da Ribeira de Santarém, antecipando a necessidade de operacionalização de uma
equipa para a preparação dos planos de pormenor desses conjuntos classificados, foram analisadas as
condicionantes e necessidades para o mesmo. Foi delineada uma equipa multidisciplinar e avaliadas as
necessidades materiais, nomeadamente a nível de produção de cartografia e de levantamento cadastral, bem
como da aquisição de consumíveis e de material de escritório.
Figura 20 – Logo do Projeto “FORMAR”
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5.4. Mestrado Europeu “ReCity” – Apresentação de 19/12/2013 Na sequência da visita à cidade de Santarém de um grupo de alunos (oriundos de vários países Europeus) do
Mestrado Europeu “ReCity”, promovido pela Universidade Lusófona, foi feita uma apresentação do trabalho
desenvolvido pela Viver Santarém, nomeadamente:
Apresentação das Áreas de Reabilitação Urbana de Santarém e Ribeira de Santarém e Alfange:
Objetivos, estratégia e meios
Instrumentos de Financiamento da Reabilitação Urbana
Caso de Estudo: Programa Urbhis Renovação
5.5. LTSRU – Sociedade de Reabilitação Urbana da Lezíria do Tejo
A Viver Santarém participou nas diversas reuniões de trabalho da LTSRU, também como representante do
município de Santarém nas questões relativas à Reabilitação Urbana, nomeadamente:
Uniformização de taxas a aplicar nas vistorias para determinação do nível de conservação;
Atribuição de benefícios fiscais, quando a vistoria inicial ocorra num terreno (em que haverá obra de
reconstrução posteriormente);
Formas de divulgação dos benefícios fiscais em vigor;
Necessidade de Elaboração de Planos de Pormenor.
6. CONCLUSÃO A atual conjuntura afigura-se particularmente difícil quer para o setor público quer para o privado e
dificilmente se poderiam ambicionar melhores resultados, atentos às dificuldades económicas, financeiras e
conjunturais que vivemos.
Dos fatores que mais relevância têm na dificuldade dos proprietários em aderir a reabilitação, destacaria três:
1. a quase impossibilidade de recurso ao crédito que quando é viabilizado comporta juros e spreads
incomportáveis;
2. a conjuntura económica que se vive no país a que se junta uma menor capacidade de investimento
por parte dos proprietários;
3. a incerteza no futuro que gera uma natural retração ao investimento face à expetativa de retorno.
Assim a Estratégia de Reabilitação Urbana do Planalto de Santarém atualmente definida, pretende que esteja
em contínua atualização, devendo para isso estar sujeito a modificações que permitam, numa primeira
vertente, potenciar o cumprimento dos objetivos e prioridades que lhe estão subjacentes, e numa segunda
vertente, adaptar-se às condicionantes económicas, sociais e políticas.
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Os aspetos ligados aos incentivos financeiros e fiscais aliados a uma efetiva desburocratização dos processos
têm permitido em muitos casos ultrapassar estas dificuldades e são muitas vezes suficientes para interessar
os proprietários e em muitos casos, o fator determinante para a captação de investimentos.
Com a entrada em vigor de nova legislação específica para a reabilitação, influenciou as disposições
atualmente em vigor no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, tornando-se num fator importante para
a motivação dos proprietários.
Os incentivos financeiros e fiscais são igualmente uma importante alavanca para a adesão à reabilitação.
Sendo que, no caso dos incentivos fiscais, ao descerem os impostos para níveis razoáveis e toleráveis têm
ainda a grande virtude de assegurarem que as obras realizadas se enquadrem na economia real.
Naturalmente, constata-se que o sucesso da execução da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) depende, em
grande medida, da realização das operações urbanísticas de reabilitação por parte dos proprietários de
imóveis. Assim, torna-se determinante a atitude proactiva do Município de Santarém, que faz com que a
mesma seja encarada como um parceiro privilegiado no processo de reabilitação urbana e ambiental,
nomeadamente no que diz respeito ao encaminhamento e acesso a benefícios fiscais, à execução e ao
acompanhamento das obras de conservação.
Em conclusão poder-se-á afirmar que os programas apresentados no documento estratégico que fundamenta
a ARU podem dar uma resposta interessante às necessidades de reabilitação do parque habitacional privado.
Sendo um fator de alavancagem significativo, sendo certo que no entanto todo este procedimento está a ser
dificultado por razões conjunturais que, sendo mitigados, permitirão necessariamente um maior número de
adesões e consequentemente um incremento significativo da reabilitação dos núcleos antigos.