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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO
MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO – PARANÁ
2010
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO,
NORMAL E PROFISSIONAL
Rua:Guaíra 3275, Jardim La Salle Cx.P.441 Fonefax: (0**45)3252-2174 /3252-0401
Email: [email protected] SITE www.premen.com.br Toledo-Paraná
CEP.85903-220
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .............................. 8
1.1 MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO: ............................................................................................. 8 1.2 DADOS HISTÓRICOS ............................................................................................................................... 10
2 CONDIÇÕES ATUAIS DE FUNCIONAMENTO ..................................................... 13
2.1 TOTAIS DE TURMAS E MATRÍCULAS - ANO 2009 ............................................................................ 13 2.2 INFRA-ESTRUTURA: ............................................................................................................................... 14
2.2.1 Em relação aos ambientes, o Colégio possui: ....................................................................................... 15 2.3 QUADRO DE PESSOAL ........................................................................................................................... 18
2.3.1 Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas....................................................................... 18 2.3.2 Servidores Em Regência ....................................................................................................................... 19
2.4 ORGANOGRAMA ..................................................................................................................................... 21 2.5 CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................................................................ 23 2.6 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ................................................................................................................... 24
3 CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE ................................................................... 26
3.1 REALIDADE BRASILEIRA ...................................................................................................................... 26 3.2 REALIDADE DO ESTADO DO PARANÁ ............................................................................................... 27 3.3 REALIDADE DO MUNICÍPIO DE TOLEDO .......................................................................................... 28 3.4 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .................................................................................................. 29
3.4.1 PERFIL DAS FAMÍLIAS .................................................................................................................... 29 3.4.2 PERFIL DO ALUNO ........................................................................................................................... 36 3.4.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS ......................................................................................................... 47 3.4.4 PERFIL DOS PROFESSORES ............................................................................................................ 48
4 MARCO CONCEITUAL .......................................................................................... 49
4.1 FILOSOFIA ................................................................................................................................................. 49 4.1.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO OU PRÁTICA EDUCATIVA ........................................................ 50 4.1.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR ..................................................................................... 51 4.1.3 CONCEPÇÃO DE INSTRUÇÃO E ENSINO ..................................................................................... 51 4.1.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ........................................................................................................ 52 4.1.5 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ........................................................................................................ 53 4.1.6 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ............................................................................................... 54 4.1.7 CONCEPÇÃO DE MUNDO ................................................................................................................ 56 4.1.8 CONCEPÇÃO DE HOMEM ............................................................................................................... 56 4.1.9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 57 4.1.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ........................................................................................... 58
4.2 POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................................................................ 61 4.2.1 Gestão Democrática .............................................................................................................................. 61 4.2.2 Formação Continuada ........................................................................................................................... 64 4.2.3 - Educação Especial e Inclusão............................................................................................................. 64 4.2.4 Livro Didático Público ......................................................................................................................... 73 4.2.5 Tecnologia na Educação ....................................................................................................................... 73 4.2.6 Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE ............................................................................. 74 4.2.7 Fera, Com Ciência e Jogos Escolares ................................................................................................... 75 4.2.8 Projeto Viva Escola .............................................................................................................................. 75 4.2.9 diversidade ............................................................................................................................................ 76
4.2.9.1 Cultura Afro-Descendência ........................................................................................................... 76 4.2.9.2 – Educação Indígena ...................................................................................................................... 77 4.2.9.3 - Educação Etnicorracial ................................................................................................................ 79 4.2.9.4 Educação do Campo ...................................................................................................................... 80
4.2.4 – DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS .................................................................. 84 4.2.4.1 – Educação Ambiental ................................................................................................................... 84 4.2.4.2 – Enfrentamento da violência na escola e Prevenção ao uso indevido de drogas .......................... 85
4.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)................................................................................. 86 4.3.1 Ensino Médio........................................................................................................................................ 88
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4.3.1.1 Estágio não Obrigatório ................................................................................................................. 93 4.3.2 Curso de Formação de Docentes .......................................................................................................... 94 4.3.3 Curso Técnico em Administração ........................................................................................................ 99 4.3.4 Profuncionário .................................................................................................................................... 105
4.5 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 111 4.6 RECUPERAÇÃO ...................................................................................................................................... 112 4.7 CONSELHO DE CLASSE ........................................................................................................................ 113
5 MARCO OPERACIONAL ..................................................................................... 116
5.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 116 5.2 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................. 116 5.3 O CONSELHO DE CLASSE NA PRÁTICA ........................................................................................... 117 5.4 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................................ 119
5.4.1 Plano de Ação da Gestão 2009/2011 .................................................................................................. 120 5.4.2 LINHAS DE AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA ........................................................................ 125 5.4.3 GESTÃO ............................................................................................................................................ 127 5.4.4 CONSELHO ESCOLAR .................................................................................................................... 128 5.4.5 REPRESENTANTE DE TURMA ..................................................................................................... 132 5.4.6 GRÊMIO ESTUDANTIL................................................................................................................... 133 5.4.7 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ............................................................. 134 5.4.8 HORA ATIVIDADE CONCENTRADA ........................................................................................... 137 5.4.9 ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS ....................................................................................................... 138 5.4.10 USO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS; MATERIAIS DIDÁTICOS; OUTROS ESPAÇOS E
AMBIENTES: ............................................................................................................................................. 138 5.4.11 - LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES .................................................................. 139
5.4.11.1 Participação em Feiras, Exposições ........................................................................................... 139 5.4.11.2 Atividades Esportivo-Culturais, Articulação da Escola com Outros Eventos Estaduais e Locais
................................................................................................................................................................. 139 5.4.11.3 Participação no Fera, Com Ciência, Agenda 21, Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente,
PPGA. ...................................................................................................................................................... 139 6 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 143
ANEXOS ................................................................................................................. 146
7. PROJETOS .................................................................................................................................................. 147 7.1 PROJETO VIVA ESCOLA - ARTES VISUAIS - PAPEL DE BALA-GRAFITAGEM ......................... 148 7.2 PROJETO PREMEN PRÉ-VESTIBULAR 2010 ...................................................................................... 153 7.3 PROJETO DE LEITURA .......................................................................................................................... 155 7.4 PROJETO PREVENÇÃO DE DROGAS ................................................................................................. 157 7.5 GRUPOS DE ESTUDOS PERMANENTES ............................................................................................ 165 7.6 PROJETO NECTO .................................................................................................................................... 166 7.7 PROJETO DE ORIENTAÇÃO SOBRE AS PROFISSÕES E SUAS POSSIBILIDADES...................... 166 7.8 A ESCOLHA PROFISSIONAL E SUAS POSSIBILIDADES ................................................................ 169 7.9 PROJETO: EDUCAÇÃO AFETIVA SEXUAL – PPGA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA) ............................................................................................................. 171 7.10 PROJETO: ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS ......................................................................................... 174 7.11 PROJETO COMITÊ DA ALEGRIA....................................................................................................... 178 7.12 PROJETO DE INTEGRAÇÃO E FORMAÇÃO DE VALORES E AUTO-ESTIMA ........................... 178 7.13 VIAGENS DE ESTUDO......................................................................................................................... 179 7.14 PROJETO PÉ NA ESTRADA ................................................................................................................ 179 7.15 PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ........................................................................................... 188 7.16 PROJETO: BRINQUEDOTECA ............................................................................................................ 189 7.18 LABORATÓRIOS DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA ................................................................... 200 7.19 PROJETO BIBLIOTECA ...................................................................................................................... 204 7.20 FICHAS PRÉ-CONSELHO DO ALUNO .............................................................................................. 218 7.21 FICHA PRÉ-CONSELHO DO PROFESSOR ........................................................................................ 221 7.22 FICHA CONSELHO DE CLASSE DO PROFESSOR ........................................................................... 223
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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APRESENTAÇÃO
A equipe técnico-pedagógica e o corpo docente do Colégio Estadual
Presidente Castelo Branco entendem que o seu Projeto Político Pedagógico, ao ser
elaborado de forma coletiva, garante a participação de todos e privilegia a
criatividade e o trabalho em equipe.
Assim, apresentamos os resultados desse trabalho que reorganizou a
Proposta Pedagógica para o Ensino Médio de acordo com os anseios da
comunidade e respeitando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
(Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996), as Diretrizes Curriculares do Ensino Médio -
15/98, Deliberação 014/99 (aprovada em 08 de outubro de 1999), Normas Gerais
para a Avaliação – 07/99.
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Médio, Normal e
Profissional - está localizado no Município de Toledo, à Rua Guaíra, 3275, no Jardim
La Salle, CEP 85.903.220, fone (45) 3252-2174, a aproximadamente 2 quilômetros
do Núcleo Regional de Educação de Toledo, ao qual pertence. É uma dependência
administrativa da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sendo por esta
mantida através dos mecanismos legais vigentes.
O Governo do Estado do Paraná é a entidade mantenedora e está autorizado
a funcionar pelo Decreto 2477/80 DOE 13/06/80, reconhecido pela resolução
3430/81 (DOE de 26/04/82). O Regimento Escolar foi aprovado sob ato
administrativo 465/07 de 20/12/2007.
Sua localização na zona urbana do município está demarcada no mapa a
seguir.
1.1 MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO:
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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1.2 DADOS HISTÓRICOS
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, Ensino de 2º Grau, localizado
à Rua Guairá, 3275, Jardim La Salle, cidade de Toledo, Estado do Paraná, iniciou no
dia 4 de junho de 1976, através da doação de um terreno de 40.000 m2, à Fundação
Educacional do Estado do Paraná - FUNDEPAR, pela Fundação Educacional de
Toledo – FUNET. Foi autorizado a funcionar pelo Conselho Estadual de Educação
através do Decreto nº2477, publicado em Diário Oficial do Estado em 13 de junho de
1980, criado nos termos da Lei nº5692/71 e reconhecido pela Resolução nº3430/81,
publicado em Diário Oficial do Estado em 26 de abril de 1982.
A execução da obra é resultante de um empréstimo da agência Norte-
Americana para o Desenvolvimento Internacional que comportava o Programa de
Expansão e Melhoria de Ensino – PREMEN - justificativa da origem deste
Estabelecimento de Ensino ser conhecido popularmente por PREMEN, com a
colaboração do Ministério da Educação e Cultura - MEC, do Governo do Estado do
Paraná, ministrada pelo Exmº. Senhor Governador Ney Braga, e da Prefeitura
Municipal de Toledo, através do Exmº. Senhor Prefeito Duílio Genari.
O educandário, de acordo com o Diário Oficial nº1579 de 15/07/1983, recebeu
o nome de Colégio Estadual Presidente Castelo Branco - Ensino de 2º Grau.
Contudo, as atividades educacionais do "Castelo Branco" tiveram início em março de
1978, com a oferta de quatro habilitações: Básica em Administração, Básica em
Agropecuária, Básica em Mecânica e Básica em Saúde. Todas as quatro
habilitações com duração de três anos, sendo reconhecidas pela Resolução
nº3430/81.
Do ano de 1978 até o ano de 1987, os diretores do Colégio Estadual
Presidente Castelo Branco foram todos nomeados pelo Chefe do Núcleo Regional
de Educação, sendo que a partir do ano de 1988, com a aprovação da Constituição
Brasileira, instituiu-se as eleições diretas para eleger os diretores de
Escolas/Colégios/Faculdades e Universidades.
Sendo assim apresentada a ocupação do cargo:
1978 a 1979 - foi designado o Professor Orides Santos Riggo
1980 a 1982 - designou-se a Professora Suely T.D. Zancanaro
1983 a 1986 - designou-se o Professor Alberto Zimmermann
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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1987 – Através de eleições diretas, a Comunidade Escolar Castelo Branco, elegeu o
Professor Ildo Bombardelli, o qual atuou por seis mandatos consecutivos (1998 –
2004).
2005 – Com afastamento do Diretor Ildo Bombardelli para assumir Secretária
Municipal da Educação, o vice-diretor Prof. Carlos Arthur Longen, assumiu a
direção, juntamente com o Professor Rudi Pedro Lunkes, como vice-diretor. Em
novembro de 2005, foi eleito diretor pela comunidade escolar, o professor Arthur
Carlos Longen, sendo o vice-diretor, o professor Rudi Pedro Lunkes, sendo que em
2008 os mesmos foram reeleitos para mais um mandato de 03 anos.
A partir do ano de 1985, o Colégio Estadual Willy Barth - Ensino de 2º Grau,
passa a ocupar as dependências do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco,
turno vespertino, trazendo consigo as Habilitações Magistério e Técnico em
Secretariado. Em 1987, o então Colégio Estadual Willy Barth passa a ofertar
também as quatro (quatro) primeiras séries do 1º Grau.
Com a implantação dos dois Colégios, em um mesmo prédio, muitas foram as
dificuldades enfrentadas por ambos, levando os seus Diretores a encaminharem ao
Núcleo Regional de Educação ofício solicitando a junção dos mesmos. Desse modo,
no dia 09 de novembro de 1989, o Conselho Estadual de Educação aprova a junção
dos Colégios Estaduais Presidente Castelo Branco-Ensino de 2º Grau e Willy Barth-
Ensino de 1º e 2º Graus, cessando assim definitivamente as atividades escolares do
Colégio Estadual Willy Barth, através da Resolução nº3208/89, passando o Colégio
Estadual Presidente Castelo Branco a denominar-se Ensino de 1º e 2º Graus, com a
absorção de todo alunado, oferta educacional e acervo do extinto Colégio Estadual
Willy Barth.
No decorrer destes 30 anos de trabalho com atividades educacionais já foram
ofertados os seguintes cursos/habilitações:
Básica em Administração - Implantado em 1978 - Cessado em 1994
Básica em Saúde - Implantado em 1978 - Cessado em 1984
Técnico em Mecânica - Implantado em 1978 - Cessado em 1988
Ensino de 1º a 4º série do 1º Grau - Implantado em 1987 - Cessado em 1992
Básica em Agropecuária - Implantado em 1978 - Cessado em 1992
Auxiliar de Enfermagem - Implantado em 1988 - Cessado em 1993
Técnico em Piscicultura - Implantado em 1985 - Cessado em 1998
Técnico em Agropecuária - Implantado em 1992 - Cessado em 1996
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Técnico em Administração - Implantado em 1994 - Cessado em 1999
Técnico em Química - Implantado em 1991 - Cessado em 1999
Técnico em Secretariado - Implantado em 1977 - Cessado em 1999
Magistério - Implantado em 1977 - Cessado em 1999
Constam nos arquivos do colégio, desde a sua fundação, mais de 13.255
pastas de ex-alunos e um considerável número de profissionais que estão atuando
no mercado de trabalho, desenvolvendo, junto à sociedade, suas aptidões, nesta
instituição adquiridas ou aperfeiçoadas, com um Ensino de Qualidade.
Em virtude da adesão ao Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino
Médio – PROEM, durante os anos de 2000 à 2003, este Colégio ofereceu somente o
Ensino Médio, com funcionamento nos três turnos.
Durante este período, houve especial investimento em projetos especiais,
uma vez que a ênfase curricular pretendida por área facilitava a articulação entre as
disciplinas. Alguns destes projetos desenvolvidos concorreram e receberam prêmios
estaduais e nacionais.
Em 2004, com a retomada dos Cursos Profissionalizantes pelo governo do
Estado, ocorreu a implantação gradativa do Curso Formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade Normal. E,
em 2005, do Curso de Técnico em Administração – Integrado. Além disso, também
se iniciou a proposta para rediscussão do currículo do Ensino Médio.
Após esta rápida retomada histórica, é indispensável ressaltar contribuição
desta instituição para o Município de Toledo. Nela se formaram profissionais e
cidadãos de respeito e responsabilidade, muitos, inclusive, retornando ao colégio
como profissionais e não mais alunos.
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2 CONDIÇÕES ATUAIS DE FUNCIONAMENTO
Atualmente, o Colégio Presidente Castelo Branco oferece os seguintes
cursos: Ensino Médio, Formação Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, na modalidade Normal e Técnico em Administração. O horário
de funcionamento de cada turno:
MATUTINO
Horário: das 7h30min às 11h55min.
VERPERTINO:
Horário: das 13h20min às 17h45min
NOTURNO:
Horário: das 19h10min às 23h10min
2.1 TOTAIS DE TURMAS E MATRÍCULAS - ANO 2009
Curso Curso Turno Total de
Turmas
Total de
Matrículas
ENSINO MEDIO
1ª Manhã 5 200
1ª Tarde 3 115
1ª Noite 2 79
2ª Manhã 4 160
2ª Tarde 3 84
2ª Noite 2 79
3ª Manhã 4 149
3ª Tarde 2 58
3ª Noite 3 118
FORM.DOC.ED.INF.ANOS
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IN.EN.FUN
1ª Tarde 2 66
2ª Tarde 2 42
3ª Tarde 1 40
4ª Tarde 1 37
TEC.EM ADMINISTRACAO-
INTEGRADO
1ª
Noite 2 80
2ª Noite 1 36
3ª Noite 1 31
4ª Noite 1 28
TOTAIS 39 1.402
As salas são divididas com turmas de no máximo 40 alunos, devido ao espaço físico
das mesmas.
2.2 INFRA-ESTRUTURA:
Dados da Arquitetura
Ano de Construção: 1977
Projeto Padrão: Lupion
Quantidade de Blocos: 3
Proprietário do Terreno Contíguo: Municipal
Área
Projeto: 4.460,00 m²
Construída: 5.403,00 m²
Terreno: 35.000,00 m²
Terreno Contíguo: 5.000,00 m²
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Proteção do Terreno
Proteção de Alambrado: 100.00 %
Sem Proteção: 0.00 %
Infra-estrutura
Acesso para Deficiente: Sim
Banheiro para Deficiente: Não
Calçada de Passeio: Sim
Meio-fio: Sim
Estacionamento: Sim
Pára raio: Sim
Cisterna: Sim
Reservatório de Água: Sim
Central GLP: Não
Uso Adequado para Central GLP: Não
Rede Telefônica: Sim
Tipo de Rede de Esgoto: Fossa Séptica
Tipo de Abastecimento de Água: Rede Pública
Tipo de Entrada de Energia: 13,0 KV > 200A
Distância do Ponto de Transporte Coletivo: Menos de 500 metros
Tipo de Via de Acesso: CBUQ - Asfalto
Situação do Equipamento de Incêndio: Existente - Nº Suficiente
2.2.1 EM RELAÇÃO AOS AMBIENTES, O COLÉGIO POSSUI:
14 Salas de aulas com TV pendrive e ar condicionado;
1 Sala de aula sem ar condicionado e sem TV pendrive;
1 Sala de arte com ar condicionado;
1 Laboratório de Física e Biologia;
1 Laboratório de Informática com ar condicionado;
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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1 Laboratório de Química;
1 Laboratório de matemática;
1 Escritório modelo;
1 Brinquedoteca;
1 Sala de projeção multimídia, reuniões;
1 Sala de vídeo com multimídia;
1 Sala de audiovisual;
1 Sala dos professores com ar condicionado, TV, vídeo, receptor de parabólica,
geladeira, cafeteira, micro-ondas, bebedouro, dois computadores com acesso a
internet, sofá, impressora e escaninhos;
1 Biblioteca com ar condicionado;
1 Secretaria com ar condicionado;
1 Sala de direção com ar condicionado;
2 Sala de Equipe Pedagógica com ar condicionado;
1 Sala para Serviços Gerais;
1 Sala de material esportivo;
1 Campo de futebol suíço;
1 Pista de atletismo;
1 Ginásio de esportes com banheiros, vestiários e palco;
2 Quadras poliesportivas (1 coberta);
1 Almoxarifado;
1 Cantina;
8 Banheiros e 2 vestiários;
Estacionamento (interno e externo);
1 Estufa (Ervas medicinais);
1 Casa para vigias;
- Conjuntos Escolares:
- Quantidade Total: 520
- Quantidade em bom estado: 520
- Quantidade em péssimo estado: 0
- Material Permanente:
1 - aparelho de dvd
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1 Antena parabólica;
1 Retroprojetor;
1 Televisor 21" tela plana - proem ;
1 Televisor a cores 20" Philco;
1 Televisor a cores 14";
13 Televisores 29” tela plana com entrada USB;
1 Televisor a cores 29";
1 Vídeo cassete 5 cabecas-proem;
1 Vídeo cassete 4 cabeça cineral;
1 Vídeo cassete 4 cabeças;
1 Suporte para video e TV;
1 Suporte para TV, vídeo e receptor;
1 Batedeira semi-industrial 12litros fundepar;
14 Rack para tv 29”;
12 Estantes de aço com 7 prateleiras - proem;
05 Estantes de aço;
01 Antena parabólica/estabilizador;
01 Microcomputador piii 800 - proem;
01 Impressora jato de tinta – proem;
17 Mesas de informática-mdf-cor argila;
21 Mesas para micro computador – proem;
03 Mesas para impressora – proem;
01 Receptor decodificador mpeg-2 dvb;
01 Acervo bibliográfico enferm.c/25 ex;
34 Cadeiras estofadas giratórias;
42 Cadeiras para digitador – proem;
44 Cadeiras tub.ass/enc.pol.-proem;
01 Câmera fotográfica digital;
30 Conjuntos esc. fde/4 – proem;
2 Armários de aço 2 portas – proem;
11 Mesas de leitura/biblioteca – proem;
02 Mesas para professor – proem;
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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O Colégio possui uma videoteca com mais de 600 fitas e 2.328 títulos
gravados, isso em diferentes áreas e disciplinas. Também está disponível um acervo
de 291 dvd’s e 287 cd’s, com material de todas as disciplinas, sobre os mais
variados assuntos.
Também faz parte do patrimônio do Colégio o acervo bibliográfico que possui
mais de 18.000 (dezoito mil) exemplares.
2.3 QUADRO DE PESSOAL
O quadro de pessoal do estabelecimento é composto da seguinte forma:
Dados do Corpo Funcional
- Total de Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas: 38
- Total de Servidores em Regência: 82
2.3.1 SERVIDORES EM FUNÇÕES DE APOIO/TÉCNICO PEDAGÓGICAS
Nome CH Semanal Função
ANA CLAUDIA COVATTI 20 PROFUNCIONARIO
ANA DE FATIMA IASCHOMBEK 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
ANA MARIA DE BONA CASAGRANDE 40 COORD.PEDAG.PROFUNCIONARIO
ANTONIO SOLERA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
CARLA BEATRIZ BOUFLEUER 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
CARLOS ARTHUR LONGEN 40 DIRETOR
CARMELITA DOS SANTOS MONTEIRO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVIÇOS GERAIS
CRISTINA BARCARO 16 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO
CRISTINE FASOLO BUENO DE MARI 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
EDINEIA DOS SANTOS PEREIRA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ELENIR EDILIA FACHINELLO BREMM 20 PROFUNCIONARIO
EMILIA DE FATIMA PEREIRA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
EUCLIDES ANTUNES 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
FERDINANDO COUTO FERREIRA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
FRANCISCA DO CARMO BARBOSA DA SILVEIRA V
15 COORDENADOR DE CURSO
GILDETE APARECIDA MAZIERO 40 SECRETÁRIA/ESCOLA
HELENA DEINA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
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IRACEMA SCARPARO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
JAMIL EL TUGOZ 20 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
JANE DE ALMEIDA 40 PROFUNCIONARIO
JOAO LAUDELINO BONETTI 22 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
JULIANA FERNANDES DA COSTA 20 PROFUNCIONARIO
LEDI DONEL MARTINS 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
MARCELO CAMBOIM 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARCIA AURELIA B. L. DAL BOSCO 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
MARIA ADIVANETE DE OLIVEIRA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARIA C. PARISOTTO ORO 20 PROFUNCIONARIO
MARIA DOS SANTOS GALONI 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARIA LUCIA SOARES SORRENTINO 20 PROFUNCIONARIO
MARLENE BATISTA CARLOS 20 PROFUNCIONARIO
NAIR TEREZINHA MULLER 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
NEIMAR PROENCA OLIVEIRA 5 COORDENADOR DE CURSO
NEUSA MINOZZO DOS SANTOS 40 COORDENADOR DE ESTAGIO
NEUSA SILVA DE SOUZA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NILMA HEINZ 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ROSANA GALIOTTI DE FREITAS 40 EQUIPE PEDAGOGICA
ROSE INES SCHNEIDER 40 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO
RUDI PEDRO LUNKES 40 DIRETOR AUXILIAR
VERA LUCIA DE OLIVEIRA 40 PROFUNCIONARIO
2.3.2 SERVIDORES EM REGÊNCIA
Nome CH Semanal Licenciatura
ADEMIR VITTO 19 LICENCIATURA PLENA
ALESSANDRO LIZARTE PEREIRA 08 LICENCIATURA PLENA
ALTAIR SCAIN 10 LICENCIATURA PLENA
ANA CRISTINA FRANKE 19 LICENCIATURA PLENA
ANA DIRCE SARI 18 LICENCIATURA PLENA
ANGELA MARIA GUBIANI 08 LICENCIATURA PLENA
ANTONIO OSNY GAIOWSKI 16 LICENCIATURA PLENA
CELESTINO JOAO REICHERT 16 LICENCIATURA PLENA
CELIA MARTINS RODRIGUES 16 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIA HAAS 10 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIMIR ANTONIO VENTURA 16 LICENCIATURA PLENA
CLAUDINEIA VIVIANE DE OLIVEIRA MACHADO 08 LICENCIATURA PLENA
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20
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CLEONICE ALVES LOPES FLOIS 01 LICENCIATURA PLENA
DAIANE CRISTINA DA SILVA 06 LICENCIATURA PLENA
DANIELLE DOS SANTOS FELISBERTO LAGNI 08 LICENCIATURA PLENA
DENISE APARECIDA BOZZA 32 LICENCIATURA PLENA
DIANA MARIA HOFFMANN 16 LICENCIATURA PLENA
DIRCE TATIANI RIEDEL DONEL 07 LICENCIATURA PLENA
DOMENICIO FERREIRA COELHO 16 LICENCIATURA PLENA
EDILENE CRISTINA LOPES GONCALVES 08 LICENCIATURA PLENA
EDIMAR LIA PONTAROLO 16 LICENCIATURA PLENA
EDINA LUZIA DOS SANTOS FELISBERTO 10 LICENCIATURA PLENA
EDITH FERREIRA DA SILVA 04 LICENCIATURA PLENA
ELIANE VENZEL 06 LICENCIATURA PLENA
FABIANO JOAQUIM DA COSTA 18 LICENCIATURA PLENA
FRANCISCA DO CARMO BARBOSA DA SILVEIRA V 20 LICENCIATURA PLENA
FRANCISCO ANTONIO RAUBER 32 LICENCIATURA PLENA
GERSON CORDEIRO RIBEIRO 10 LICENCIATURA PLENA
GILBERTO FONTINATTI 16 LICENCIATURA PLENA
GILBERTO NESKE 16 LICENCIATURA PLENA
ILDA IVANICE DE CARVALHO 31 LICENCIATURA PLENA
ILDA TEREZINHA PIASON 12 LICENCIATURA PLENA
ILIANE BUNDCHEN 06 LICENCIATURA PLENA
INACIO FINGER 16 LICENCIATURA PLENA
IRMA TOMAZELI 06 LICENCIATURA PLENA
IVANIO MARCOS PIORESAN 10 LICENCIATURA PLENA
JOAO JUNIOR DE SA 16 LICENCIATURA PLENA
JULIANA ESTER LUNKES 08 LICENCIATURA PLENA
LAUREEN CHRISTIE DE MATTOS VOGADO 10 NÃO LICENCIADO
LAURENTINA PAVAN 04 LICENCIATURA PLENA
LAURI ROHLOFF 10 LICENCIATURA PLENA
LEDA CLENI ROSA GOBO 30 LICENCIATURA PLENA
LESLIE LELIS LANZNASTER DIAS 04 LICENCIATURA PLENA
LORENA CAUMO 04 LICENCIATURA PLENA
LUCIANA ROBERTA FELICETTI RECH 06 LICENCIATURA PLENA
LUIZ CARLOS GALANTE 02 LICENCIATURA PLENA
LUIZ ROSSATTO 16 LICENCIATURA PLENA
MARCIA REGINA CIAMBRONI 16 LICENCIATURA PLENA
MARCOS HENRICO TOMADON 10 LICENCIATURA PLENA
MARIA LUIZA DE SOUZA WOLFARDT 20 LICENCIATURA PLENA
MARIA PELEGRINI FAVARO ZANCANARO 32 LICENCIATURA PLENA
MARIA ROSELI SALU DOS SANTOS 20 LICENCIATURA PLENA
MARIDEISA ITA REFOSCO 16 LICENCIATURA PLENA
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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MARILENA HOFSTAETTER DA SILVA 20 LICENCIATURA PLENA
MARINES APARECIDA CANZI 16 LICENCIATURA PLENA
MARISTELA ZANETTE 16 LICENCIATURA PLENA
MARLISE HOFSTAETTER ZANINI 34 LICENCIATURA PLENA
MORGANA CRISTINA BOZZA 32 LICENCIATURA PLENA
NEIMAR PROENCA OLIVEIRA 24 LICENCIATURA PLENA
NEUCI DA SILVA ALVES 08 LICENCIATURA PLENA
NILDA GAMBARO 18 LICENCIATURA PLENA
ODIR JOSE ZUCCHI 32 LICENCIATURA PLENA
REGINALDO APARECIDO DOS SANTOS 16 LICENCIATURA PLENA
ROSANA NARA DE ROCCO CAMPOS 32 LICENCIATURA PLENA
ROSANE TEREZINHA FELIPE 12 LICENCIATURA PLENA
ROSEMARIE MARGARETH ZENI 16 LICENCIATURA PLENA
ROSIMEIRE GALBIATI 14 LICENCIATURA PLENA
ROSIMERI DOS SANTOS CORREA 20 LICENCIATURA PLENA
RUBENS VITO 16 LICENCIATURA PLENA
SADI NUNES DA ROSA 08 LICENCIATURA PLENA
SAMOEL NICOLAU HANEL 12 LICENCIATURA PLENA
SANDRA CRISTINA RIEDEL 06 LICENCIATURA PLENA
SANDRA MARA MARCELLO NOGUEIRA 32 LICENCIATURA PLENA
SIMONE MARCIA ALBERTI 14 LICENCIATURA PLENA
SIMONE SILVIA BEDIN 16 LICENCIATURA PLENA
SYONEI VIDAL ZANETTE 18 LICENCIATURA PLENA
TANIA APARECIDA MARTINS 16 LICENCIATURA PLENA
TANIA MARIA BOMBARDELLI 16 LICENCIATURA PLENA
TATIANE FONSECA CANTARELLI 14 LICENCIATURA PLENA
TEREZA HENRIQUETTA BENETTI WATHIER 06 LICENCIATURA PLENA
VALDERICE LIMA CEREM 24 LICENCIATURA PLENA
VERA LUCIA SENGER 26 LICENCIATURA PLENA
VILSON CORREA MACHADO 12 LICENCIATURA PLENA
2.4 ORGANOGRAMA
A organização das atribuições se resume no quadro de organograma a
seguir.
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2.5 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, para o
ano de 2009, aprovado pela Resolução n.º 4409/2008, está embasado na LDBEN
n.º 9.394/96, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
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2.6 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96, vem conferir
uma nova forma de pensamento ao Ensino Médio, sendo esta a principal referência
legal para a formulação das mudanças, na medida em que estabelece os princípios
e os fins da Educação Nacional.
No art. 2º diz que: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
No art. 3º encontramos os seguintes princípios: Igualdade de condições para
o acesso e permanência na escola; Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento e o saber; Pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas; Respeito à liberdade e apreço à tolerância; Coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino; Gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; Valorização do profissional da educação escolar; Gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de
ensino; Garantia de padrão de qualidade; Valorização da experiência extra-escolar;
Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas escolares.
O Ensino Médio é apresentado como parte integrante da Educação Básica,
como consta no art. 21 da LDB, sua organização em três níveis: “Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio”, e sua finalidade consiste:
- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
- Aprimoramento do educando como ser humano, incluindo a formação da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
O objetivo é implantar uma nova proposta curricular que possibilite a
formação da cidadania e o aprofundamento dos conhecimentos científicos e
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tecnológicos, bem como preparar o educando para o mercado de trabalho. Por isso,
não podemos deixar de citar o art.36 da Lei 9394/96, incisos I, II e III, que nos diz o
seguinte:
- Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade
e da cultura; a Língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
- Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
- Será incluída uma língua estrangeira moderna como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.
O Ensino Médio passa a ser, então, o processo de construção de
competências e habilidades necessárias, para que o educando atue como sujeito
que produz conhecimento e participa, ativamente, do mundo do trabalho, como
cidadão responsável e conhecedor.
Estas preocupações vêm, de certo modo, responder à pergunta sobre o tipo
de homem que queremos formar, isto é, um indivíduo que participa do processo de
ensino-aprendizagem, para atuar no processo histórico que envolve a humanidade.
Munido de conceitos básicos adquiridos na escola, terá condições, efetivas, de
enfrentar o mundo, incluindo o da transformação tecnológica. Ressalta-se, então, a
formação geral - base comum - e a preparação para o mundo do trabalho - parte
diversificada - que se apresenta como complementadora da base comum.
O Ensino Médio, nesta perspectiva, modela-se de acordo com a educação
profissional. Este colégio oferta, então, os cursos profissionais de forma integrada à
formação de nível médio, sendo eles Curso de Formação de Docentes para a
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Normal, e o Curso
Técnico em Administração.
Tais cursos serão descritos no decorrer deste projeto.
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3 CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE
A sociedade contemporânea produtiva, competitiva, tecnológica, institucional
e ideológica, tem solicitado da educação um esforço permanente de ajustamento às
necessidades, exigindo uma correlação estreita e simultânea entre as formas de
pensar e agir.
Com a atual velocidade de produção do conhecimento científico e
tecnológico, que torna o conhecimento rapidamente superado, o papel da educação
se torna elemento de desenvolvimento social, pela correspondência entre as
competências exigidas para o exercício da cidadania e para as atividades
produtivas, tornando-se elemento central na dinâmica social.
A educação e o ensino são processos sociais que ocorrem no individual e no
coletivo. A escola precisa estar permanentemente fazendo a análise dos
movimentos sociais, econômicos e políticos da sociedade local e nacional, para
promover os ajustes no processo educativo a fim de que se torne condizente com as
necessidades de cada momento histórico-social.
3.1 REALIDADE BRASILEIRA
A educação brasileira passa por transformações que vão do combate ao
analfabetismo à reforma universitária, passando pelas avaliações de ensino. Para
garantir a qualidade, é preciso buscar soluções para as dificuldades, desde a
existência de alunos que avançam na seriação mesmo sem saber ler
adequadamente, da alta de profissionais em alguns setores, até a qualificação de
todos os professores, conforme exigências da lei.
Para avaliar a qualidade de ensino, nos vários níveis, existem vários
indicadores, como o SAEB – Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica, o
ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio, o SINAES – Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior, a CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Os dados colhidos mostram que há um nível de
excelência, semelhante aos países desenvolvidos, que coloca o Brasil como o 17º
produtor Mundial de artigos científicos indexados, enquanto responde por quase a
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metade da produção cientifica na América Latina, enquanto que o analfabetismo
atinge uma em cada dez pessoas, e o país é uma das nações latino-americanas
menos alfabetizadas.
3.2 REALIDADE DO ESTADO DO PARANÁ
A educação básica se divide em três níveis: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. O Ensino Fundamental, de 1ª à 4ª série da rede
pública estadual, compreende 25.917 alunos e de 5ª à 8ª série compreende 717.726
alunos. Esta diferença se deve ao fato de apenas algumas escolas estaduais ainda
ofertarem as séries iniciais, devido à municipalização do Ensino Fundamental. O
Ensino Médio, de responsabilidade do Estado, compreende 441.468 alunos, sendo
que o aumento nos últimos anos foi muito elevado devido à universalização da
educação básica.
O Governo de Estado tem priorizado a Educação, nos últimos anos, com
melhorias nos espaços escolares, com a formação continuada dos profissionais que
trabalham nas escolas e com a pesquisa e produção de materiais didático-
pedagógicos. A formação continuada dos profissionais da educação justifica-se pela
constante necessidade de aprimoramento e atualização dos professores e
funcionários, uma vez que é a escola um espaço que precisa estar na vanguarda do
desenvolvimento social, permitindo mudanças efetivas na prática educacional.
Assim, pode-se destacar os Grupos de Estudo, a Semana Pedagógica, os
Simpósios disciplinares, a produção do “folhas e OAC”, o DEB e NRE Itinerante, a
Hora Atividade concentrada e o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE),
como espaços que possibilitam a pesquisa, a discussão e a busca de soluções para
as dificuldades enfrentadas no processo educacional.
Desta forma, percebemos que o Paraná tem alcançado bons índices no IDEB
– Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, ultrapassando as metas
propostas. Este é o único Estado do Sul com variação positiva em todos os níveis e
etapas do ensino, em relação à nota e o fluxo (taxas de aprovação). Quanto ao
Ensino Médio, a meta estabelecida para o IDEB 2009 foi de 3,7 (três vírgula sete),
sendo que esta média já foi ultrapassada no IDEB 2007, com a nota 4,0 (quatro
vírgula zero).
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No entanto, ainda é preciso avançar muito para alcançarmos uma média
adequada. Para isso, faz-se necessário diminuir o índice de evasão, ainda muito alto
no turno noturno, devido a problemas de ordem social e econômico. É necessário
buscar um aumento do índice de aprovação, adequado ao de aquisição de
conhecimentos.
3.3 REALIDADE DO MUNICÍPIO DE TOLEDO
Desde a colonização do município se pensou na educação, pois dois anos
após, criou-se o primeiro estabelecimento de ensino, o Instituto Imaculado Coração
de Maria, dirigido pelos irmãos da Congregação São Vicente de Paulo, com ensino
de pré-escolar e 1º grau.
Em 1953, surge a 1ª escola municipal Vila Operária. Em seguida, foram
criadas 18 escolas municipais e, em dois anos, 1976 e 1977, já eram 151 escolas.
Entretanto, a emancipação de vários distritos, o êxodo rural e a desativação das
escolas multisseriadas, tiveram como resultado, a concentração de alunos nas
escolas da sede do município, ocorrendo a diminuição do número de escolas
municipais. Mas, em 1958, surgiu a primeira escola Estadual, o grupo Escolar Luis
Augusto Morais Rego. Em seguida, com a criação da Inspetoria Regional de Ensino,
foi grande o número de Escolas Estaduais criadas. Em 1957, implantou-se o Colégio
La Salle, com segundo grau e com cursos profissionalizantes.
Na década de 70, surge a primeira Faculdade de Toledo, a FACITOL que, ao
ser estadualizada, passa a se chamar UNIOESTE. Já na década de 90, surge a
primeira instituição de ensino superior privada, a UNIPAR, depois a vieram FASUL,
PUC, UNOPAR, UFTPR e os cursos profissionalizantes da Secretaria de Estado de
Educação, que retornaram, posteriormente, no ano de 2004.
Hoje, o município possui 33 escolas municipais, 29 escolas estaduais e 12
Centros municipais de educação infantil. No ensino pré-escolar e de 1ª à 4ª série,
estudam 12 mil alunos e 1.070 crianças nas CMEIs. Os alunos do ensino regular são
um total de 13.937, destes 7.907 estão cursando da 5ª a 8ª série e 5.599 são do
Ensino Médio. São atendidos pelo transporte escolar 3,2 mil estudantes municipais,
estaduais e de escolas particulares.
Toledo, já considerado como um pólo universitário, conta com mais de 8.000
universitários, o que movimenta sensivelmente a economia do município. Além
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disso, possui o 2º maior Teatro do Paraná e um Centro Cultural na Vila Pioneiro.
Também mantém um museu histórico, bibliotecas públicas e a 1ª Casa da Cultura do
Paraná. Tudo isto favorece o processo educativo e formativo do povo de Toledo.
3.4 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
A escola só será eficaz se o seu pressuposto for conceder, a cada um dos
seus integrantes, formação para a vida, subsídios para uma melhor compreensão de
si, do seu grupo e dos demais, para que possa intervir e participar da vida em
sociedade.
Para tanto, faz-se necessário saber quem são os sujeitos e que relações
estabelecem com a sociedade e com a escola, suas formas e estilos de vida, como
se relacionam com os saberes para, a partir disso, pensar na prática pedagógica, a
fim de torná-la significativa para esses sujeitos. Assim, sua presença na sociedade
materializar-se-á pela participação efetiva dos pais, alunos, funcionários, professores
e órgãos colegiados, principais instrumentos de democratização e participação.
3.4.1 PERFIL DAS FAMÍLIAS
A comunidade escolar Colégio Presidente Castelo Branco compõe-se de
forma bem heterogênea. As famílias representadas são provenientes dos mais
diversos lugares como: centro, bairros de periferias, distritos, zona rural e cidades
vizinhas. São diversas as raízes culturais, sendo predominantemente descendentes
de italianos, alemães e poloneses, a maioria emigrando da região sul do país,
resultando em uma grande riqueza cultural.
As famílias da comunidade escolar exercem atividades na agricultura, no
comércio e indústrias entre outras atividades. Quanto ao local de moradia, 69%
moram na zona urbana, 28% moram na zona rural do município e 3% são originários
de outros municípios.
Em geral, a comunidade escolar tem sido participativa através da APMF,
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, contatos individuais com os pais ou
responsáveis referentes ao rendimento escolar de seus filhos. Para atender às
expectativas que se tem do Ensino Médio, a escola deve preparar o aluno para atuar
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como cidadão crítico, inserindo-o no mundo do trabalho, da ciência e da cultura,
para a autonomia de pensar e agir na sociedade em que vive.
CARACTERÍSTICA DO TURNO MATUTINO
CARACTERÍSTICA DO TURNO VESPERTINO
CARACTERÍSTICA DO TURNO NOTURNO
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CARACTERÍSTICA GERAL – C. E. PRES. CASTELO BRANCO - PREMEN
A grande maioria das famílias possui casa própria, onde moram de uma a
cinco pessoas, sob a responsabilidade dos pais, com uma pequena exceção de
avós responsáveis pelo domicílio. Em relação às crenças, 83% são católicas, 12%
evangélicos e 5%, outras crenças.
TURNO MATUTINO
TURNO VESPERTINO
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TURNO NOTURNO
PANORAMA GERAL DOS TRÊS TURNOS
O perfil econômico das famílias mostra que 44,30% possuem renda familiar
de 1 a 3 salários mínimos e 32,12% entre 3 a 5 salários mínimos. Os que possuem
renda acima de 5 (cinco) salários mínimos representam 18,65%. Um dado que
surpreende são os 4,4% que possuem renda de até 1 (um) salário mínimo e os
0,52% que não possuem renda.
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GRÁFICO GERAL DA RENDA FAMILIAR
Quanto ao grau de escolaridade dos pais dos alunos, temos encontrado uma
porcentagem cada vez maior de pais que possuem o Ensino Médio e o Ensino
Superior. Isto de certa forma, pelo menos teoricamente, favorece o processo de
ensino-aprendizagem, uma vez que os pais podem, com maior grau de
entendimento, auxiliar e orientar os seus filhos.
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Tendo sido o município de Toledo colonizado por imigrantes vindos do Rio
Grande do Sul, em sua grande maioria de origem alemã, italiana, não é de se
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estranhar à composição singular quanta a cor da pele de sua população. Desta
forma, as famílias da comunidade escolar do Colégio Presidente Castelo Branco são
em 88,43% de cor branca e menos de 10% declararam que são de pardos e menos
de 1% de cor negra.
Apesar das mudanças de comportamento quanto à discriminação racial, ainda
se faz necessário um trabalho de conscientização e reconhecimento do valor das
demais origens étnicas.
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3.4.2 PERFIL DO ALUNO
Uma das características, deste nível de atendimento, é a faixa etária em que
se encontram os alunos, ou seja, entre 14 e 18 anos de idade. Quanto ao gênero, há
uma pequena diferença na porcentagem que é de 57% para o sexo feminino e 43%
para o sexo masculino, constatando que a diferença é devido à predominância de
mulheres no Curso de Formação de Docentes – Normal Médio.
Em se tratando de escola pública, é importante ressaltar que 83% dos alunos
provêm de escola dessa natureza, porém com uma grande diversidade de
localização: bairros de periferia, centro, zona rural e de outros municípios.
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Constata-se que o aspecto pedagógico é fator relevante na escolha desta
instituição, a qual atende a expectativa em relação à formação profissional,
preparação para o vestibular e a formação para a cidadania.
De acordo com a maioria dos alunos, o hábito diário de estudo e o acesso às
tecnologias complementam a aquisição de conhecimentos dos conteúdos científicos,
favorecendo o atendimento das expectativas quanto à sua formação.
HÁBITO DE ESTUDO – MATUTINO
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HÁBITO DE ESTUDO – VESPERTINO
HÁBITO DE ESTUDO - NOTURNO
VISÃO GERAL SOBRE HÁBITO DE ESTUDO
ACESSO A INTERNET - MATUTINO
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ACESSO A INTERNET – VESPERTINO
ACESSO A INTERNET – NOTURNO
GRÁFICO GERAL QUANTO AO ACESSO A INTERNET
Mesmo com toda a estrutura pedagógica, física e administrativa, os níveis de
reprovação, evasão e desistência requerem um olhar de atenção, principalmente no
turno noturno, pois são consideradas elevadas.
O quadro a seguir mostra os índices de aprovação, reprovação e de evasão
desde o ano de 2006 ao ano de 2009. O índice de alunos aprovados e reprovados
foi calculado sobre o número de alunos que frequentaram as aulas até o final do ano
letivo.
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Na pesquisa realizada junto aos alunos, quanto às disciplinas nas quais
possuem um grau maior de dificuldade, o problema se concentra com maior
intensidade nas exatas, com destaque para a Matemática, nos três turnos de
funcionamento do Colégio. Em seguida, aparece a disciplina de Português, mas com
um índice bem menor que Matemática.
Diante desta realidade, o corpo docente já iniciou a discussão sobre a
problemática levantada, buscando levantar as causas e possíveis encaminhamentos
para superar as dificuldades dos alunos. Um destes encaminhamentos é Viva
Escola com o projeto A Experimentação Como forma de Aprendizagem em
Matemática, o Projeto NECTO (Núcleo de Ensino em Ciências - Toledo), da
UNIOESTE, o incentivo a formação de Grupos de Estudo permanente e o Projeto de
Leitura, que estão especificados no Marco Operacional.
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Um dado importante a ser destacado, é o interesse revelado pelos alunos em
continuar os estudos após a conclusão do Ensino Médio. Mais de 93% indicaram
que querem continuar os estudos, frequentar a universidade. Isto demonstra que a
comunidade busca no Colégio, adquirir conhecimento suficiente para prosseguir nos
estudos, com possibilidades de passar no vestibular ou tirar uma boa nota no ENEM.
Este é um fato que deve ser levado em conta pelo corpo docente no momento em
que elabora a Proposta Curricular e o Plano de Trabalho Docente.
MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
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TOTAL GERAL DOS TRÊS TURNOS
Todo o interesse da comunidade escolar em buscar o Colégio Presidente
Castelo Branco, para a escola de seus filhos, está retratado em um ensino de
qualidade, demonstrado nas avaliações do Enem. O Colégio em 2007 alcançou
média igual a dos estabelecimentos particulares do município (6,1), sendo superior à
média das escolas estaduais do município (5,1), do Estado (5,0) e do Brasil (4,7).
Em 2008, novamente os alunos se destacaram no Enem, com médias acima
das médias do município, estado e país.
É possível afirmar que o perfil do aluno deste Colégio é de um estudante
ciente da importância de um bom ensino para as conquistas futuras: universidade,
concursos, realização profissional, etc.
3.4.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS
O Colégio conta com 36 funcionários, sendo que a grande maioria é
concursada/efetiva, que se dividem em diferentes funções:
Direção;
Direção – auxiliar;
Secretária;
Serviços Gerais;
Profuncionário;
Assistente de Execução;
Apoio Técnico Administrativo;
Coordenador de Curso;
Coordenador de Estágio e
Equipe Pedagógica.
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Um terço dos funcionários concluíram o Ensino Médio. O mesmo número tem
completo os anos iniciais do Ensino Fundamental e, aproximadamente ¼ deles tem
formação superior. Dois já concluíram o Pró-funcionário e 06 estão cursando.
A grande maioria sente necessidade da realização de capacitação constante,
tanto na área profissional quanto na valorização pessoal, destacando a formação
humana.
3.4.4 PERFIL DOS PROFESSORES
Conforme levantamento, o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco –
Ensino Médio, Normal e Profissional, conta com uma equipe de professores com
grande experiência no exercício do magistério.
Quanto à formação, 20% dos professores têm graduação, 70% têm
especialização, 10% são mestres. Ao quadro próprio do magistério pertencem 80%
dos professores, sendo os demais contratados pela mantenedora através de
processo seletivo. Predomina o sexo feminino (60%) entre os docentes.
Dentre os professores, 15 já concluíram o PDE (Programa de
Desenvolvimento Educacional) e 11 professores estão atualmente cursando o
referido programa, demonstrando o alto nível de conhecimento do corpo docente.
Devido à saída de professores para o Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), dois professores substitutos ainda são acadêmicos.
Estrutura física, pedagógica, clientela de aluno e localização são os itens que
atraem o professor para este estabelecimento. A biblioteca constitui-se a maior fonte
de pesquisa utilizada, seguida pela Internet. Tanto a Sala de Vídeo como os
Laboratórios são bastante requisitados como recursos de apoio na aprendizagem.
Diante desse perfil, observou-se, nesse professor, uma expectativa quanto à
valorização profissional, à transformação social e ao desejo de uma sociedade
democrática e justa.
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4 MARCO CONCEITUAL
4.1 FILOSOFIA
A escola é o lugar de aquisição dos conhecimentos sistematizados e
aprendizagens compartilhadas entre todos os seus integrantes. Cumpre, ao longo de
sua história, o papel de formar o educando para que este reconheça os seus direitos
e deveres e saiba participar com autonomia na sociedade, interferindo na prática
social.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Médio, Normal e
Profissional, tem como filosofia, o princípio básico da aquisição do saber escolar
servindo para melhor compreender, organizar, vivenciar e transformar a realidade,
formando seres humanos éticos e com valores morais. Sendo assim, pode-se dizer
que, como escola pública, ela está comprometida com as mudanças e
transformações que ocorrem na sociedade, procurando refletir sobre que tipo de
homem e sociedade almeja.
Outros princípios desta filosofia são a interdisciplinaridade, o desenvolvimento
do educando e o exercício da cidadania, elementos necessários para tornar o
homem consciente, politizado, autônomo, comunicativo, que saiba relacionar-se com
a realidade.
Esse perfil de homem, só poderá existir no momento em que o trabalho
pedagógico proporcionar o acesso ao saber científico e tecnológico, preservando
sua autonomia político-pedagógica nas situações de planejamento e na implantação
de seus planos, contribuindo assim, para que as mudanças sociais ocorram
efetivamente.
Este Estabelecimento de Ensino visa contribuir para a formação da cidadania
e de uma sociedade democrática. Democracia esta que perpassa pela inclusão de
todos, independente das diferenças, pois são essas que constituem os seres
humanos, respeitando-as, teremos uma sociedade menos preconceituosa e uma
escola pública para todos.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco demonstra na prática a
importância do exercício da cidadania, com o perfil acima citado, contando com a
participação da Comunidade junto a esta instituição, onde pais, alunos, professores,
funcionários e membros da sociedade, atuam diretamente junto à administração por
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meio do Conselho Escolar e da APMF – Associação de Pais, Mestres e
Funcionários.
A escola, instituição criada pela sociedade para aquisição, produção e
transmissão do saber científico, produzido e acumulado pela humanidade, busca,
através dos encaminhamentos pedagógicos, o desenvolvimento humano. Toda a
sua ação só será eficaz caso o seu pressuposto conceda a cada um dos seus
integrantes uma formação que possibilite a compreensão de si, do seu grupo e que
possa se inserir, intervir e participar na vida em sociedade.
Democratizar a gestão da educação requer a presença da sociedade,
materializada pela participação dos pais, alunos, funcionários, professores e órgãos
colegiados, que participam do processo de formulação e avaliação da política de
educação e acompanhe sua execução, através de mecanismos institucionais.
4.1.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO OU PRÁTICA EDUCATIVA
Segundo Libâneo (1994), a educação ou prática educativa é um fenômeno
social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e ao
funcionamento de todas as sociedades. Sendo assim, cada sociedade precisa cuidar
dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas capacidades físicas, espirituais,
prepará-los para a participação ativa e transformadora nas várias instâncias da vida
social.
Não há sociedade sem prática educativa nem prática educativa sem
sociedade. A prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade,
mas também o processo de prover os indivíduos dos conhecimentos e experiências
culturais que o tornam aptos a atuar no meio social e transformá-lo, em função das
necessidades econômicas, sociais e políticas da coletividade (LIBÂNEO, 1994,
p.17).
Portanto, através da ação educativa o meio social exerce influências sobre os
indivíduos e estes, ao assimilarem e recriarem essas influências, tornam-se capazes
de estabelecer uma relação ativa e transformadora em relação ao meio social. Tais
influências se manifestam através de conhecimentos, experiências, valores, crenças,
modos de agir, técnicas e costumes acumulados por muitas gerações de indivíduos
e grupos, transmitidos, assimilados e recriados pelas novas gerações.
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Assim sendo, a educação compreende os processos formativos que ocorrem
no meio social, nos quais os indivíduos estão envolvidos de modo necessário e
inevitável, pelo simples fato de existirem, socialmente. Outrossim, corresponde pois,
a toda modalidade de influências e interrelações que convergem para a formação da
personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, ideias,
valores, modos de agir, que se traduzem em convicções ideológicas, morais,
políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática.
4.1.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR
Segundo Libâneo (1994), o processo educativo que se desenvolve na escola
pela instrução e ensino consiste na assimilação de conhecimentos e experiências
acumulados pelas gerações anteriores, no decurso do desenvolvimento histórico-
social.
Para este estudioso da educação, as finalidades educativas subordinam-se às
escolhas feitas, mediante interesses de classe, determinadas pela forma de
organização das relações sociais. Por isso, considera que a prática educativa requer
uma direção de sentido para a formação humana dos indivíduos, além de processos
que assegurem a atividade prática que lhes corresponde.
Assim, para tornar efetivo o processo educativo, é preciso dar-lhe uma
orientação sobre as finalidades e meios de sua realização, conforme opções que se
façam quanto ao tipo de homem que se deseja formar e ao tipo de sociedade a que
se aspira. Portanto, a Educação Escolar constitui-se num sistema de instrução e
ensino com propósitos intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de
organização, ligado intimamente às demais práticas sociais.
Pela educação escolar democratizam-se os conhecimentos, e é na escola
que os trabalhadores continuam tendo a oportunidade de prover seus filhos de
educação formal, adquirindo conhecimentos científicos e formando a capacidade de
pensar criticamente os problemas e desafios postos pela realidade social.
4.1.3 CONCEPÇÃO DE INSTRUÇÃO E ENSINO
Para Libâneo (1994), a instrução se refere à formação intelectual, formação e
desenvolvimento das capacidades cognoscitivas mediante o domínio de certo nível
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de conhecimento sistematizado. O ensino corresponde às ações, meios e condições
para a realização da instrução. Há, pois, uma unidade entre educação e instrução,
embora sejam processos diferentes; pode-se instruir sem educar, e educar sem
instruir (LIBÂNEO, 1994, p. 23).
Portanto, conhecer os conteúdos de uma matéria, conhecer os princípios
morais e normas de conduta não leva necessariamente a praticá-los, isto é, a
transformá-los em convicções e atitudes efetivas frente aos problemas e desafios da
realidade. Ou seja, o objetivo educativo não é um resultado natural e colateral do
ensino, devendo-se supor por parte do educador um propósito intencional explícito
de orientar a instrução e o ensino para objetivos educativos. Cumpre acentuar,
entretanto, que o ensino é o principal meio e ator da educação - inda que não o
único – e, por isso, destaca-se como campo principal da instrução a educação.
Assim, também de acordo como este estudioso, quando mencionamos o termo
educação escolar referimo-nos ao ensino.
Portanto, o ensino é uma combinação adequada entre a condução do
processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa como atividade autônoma e
independente do aluno. Em outras palavras, o processo de ensino é uma atividade
de mediação pela qual são providas as condições e os meios para os alunos se
tornarem sujeitos ativos na assimilação de conhecimentos.
4.1.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
De acordo com Libâneo (1994), a estrutura social e as formas sociais pelas
quais a sociedade se organiza são uma decorrência do fato de que, desde o início
da sua existência, os homens vivem em grupos. Sua vida está na dependência da
vida de outros membros do grupo social, ou seja, a história humana, a história da
sua vida e a história da sociedade se constituem e se desenvolvem na dinâmica das
relações sociais.
Este fato é fundamental para se compreender que a organização da
sociedade, a existência das classes sociais, o papel da educação estão implicados
nas formas que as relações sociais vão assumindo pela ação prática concreta dos
homens (LIBÂNEO, 1994, p. 19).
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Assim, a desigualdade entre os homens, que na origem é uma desigualdade
econômica no seio das relações entre as classes sociais, determina não apenas as
condições materiais da vida e de trabalho dos indivíduos, mas também a
diferenciação no acesso à cultura espiritual, à educação. Portanto, a minoria
dominante dispõe de meios para difundir a sua própria concepção de mundo (ideias,
valores, prática sobre a vida, o trabalho, as relações humanas, etc) para justificar, ao
seu modo, o sistema de relações sociais que caracteriza a sociedade capitalista.
Tais ideias, valores e práticas, apresentados pela minoria dominante como
representativos dos interesses de todas as classes sociais, são o que se costuma
denominar de ideologia.
O sistema educativo, incluindo as escolas, as igrejas, as agências de
formação profissional, os meios de comunicação de massa, consistem num meio
privilegiado para o repasse da ideologia dominante.
A prática educativa, portanto, é parte integrante da dinâmica das relações
sociais, das formas de organização social. Suas finalidades e processos são
determinados por interesses antagônicos das classes sociais. No trabalho docente,
que se caracteriza como a manifestação da prática educativa, estão presentes
interesses de toda ordem – sociais, políticos, econômicos, culturais – que precisam
ser compreendidos pelos professores.
Assim, a prática educativa, a vida cotidiana, as relações professor-alunos, os
objetivos da educação, o trabalho docente, a percepção do aluno estão carregados
de significados sociais que se constituem na dinâmica das relações entre classes,
entre raças, ente grupos religiosos, entre homens e mulheres, jovens e adultos. São
os seres humanos que, na diversidade das relações recíprocas que travam em
vários contextos, dão significado às coisas, às pessoas, às idéias. É socialmente
que se formam as idéias, opiniões, ideologias. Este fato é fundamental para
compreender como cada sociedade se produz e se desenvolve, como se organiza e
como encaminha a prática educativa através dos seus conflitos e contradições.
4.1.5 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura, esta
por sua vez refere-se a toda produção humana que se constrói a partir das
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interrelações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo.
Relação esta essencialmente humana e intencional que é realizada a partir do
trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza. O
currículo deve oferecer, transmissão, apropriação e socialização dos saberes
culturais, que se pressupõe uma práxis transformadora, que aponta um caminho a
ser percorrido por todos na escola.
Saviani (1997, P.3), destaca o papel do currículo como o “conjunto das
atividades nucleares da escola”. Desta forma, ele afirma que a dimensão do
currículo é clara, a de fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da
especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o
compromisso com a elevação cultural de massas.
Portanto, para o autor acima citado, currículo é uma seleção de conteúdos, de
concepções e intenções que devem ser democratizadas para toda a população, já
que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade cada
vez mais excludente, seletiva e contraditória.
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático, emanado de um
modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos
sujeitos, que tão pouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização
cultural nas escolas (SACRISTÁN, 2000, p. 14).
Sendo assim, é prática e expressão da função socializadora e cultural que
determinada instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas
ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica.
A escola, em geral, ou um determinado nível educativo ou tipo de instituição,
sob qualquer modelo de educação, adota uma posição e uma orientação seletiva
frente à cultura, que se concretiza, precisamente, no currículo que transmite.
Portanto, o currículo é a expressão do equilíbrio de interesses e forças que
gravitam sobre o sistema educativo num dado momento, enquanto que, através
dele, se realizam os fins da educação no ensino escolarizado.
4.1.6 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
Segundo Sacristán (2000), a didática necessita de teorias que se aproximem
ao que acontece em situações reais nas quais se produz a aprendizagem de forma
sistemática ou de modo informal.
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Portanto, a aprendizagem escolar é um tipo de aprendizagem peculiar, por se
produzir dentro de uma instituição com uma dada função social. Nela, a
aprendizagem dos conteúdos do currículo transforma-se no fim específico da vida e
das relações entre os indivíduos que formam o grupo social .
A aprendizagem escolar é uma atividade planejada, intencional e dirigida, e
não algo casual e espontâneo. Aprendizagem e ensino formam uma unidade, mas
não são atividades que se confundem uma com a outra. A atividade cognoscitiva do
aluno é a base e o fundamento do ensino, e este dá direção e perspectiva àquela
atividade por meio dos conteúdos, problemas, métodos, procedimentos organizados
pelo professor em situações didáticas específicas (LIBÂNEO, 1994, p. 86).
Portanto, na aprendizagem escolar há influência de fatores afetivos e sociais,
tais como os que suscitam a motivação para o estudo, os que afetam as relações
professor-alunos, os que interferem nas disposições emocionais dos alunos para
enfrentar as tarefas escolares, os que contribuem ou dificultam a formação de
atitudes positivas dos alunos frente às suas capacidades e frente aos problemas e
situações da realidade e do processo de ensino e aprendizagem.
Também, a aprendizagem escolar se vincula à motivação dos alunos, os
quais selecionam os objetivos que procuram. A motivação é intrínseca quando se
trata de objetivos internos, como a satisfação de necessidades orgânicas ou sociais,
a curiosidade, a aspiração pelo conhecimento. Por outro lado, é extrínseca, quando
a ação do sujeito é estimulada de fora, como as exigências da escola, a expectativa
de benefícios sociais que o estudo pode trazer, a estimulação da família, do
professor ou dos demais colegas.
Na aprendizagem escolar, a motivação intrínseca precisa ser apoiada, muito
frequentemente, na motivação extrínseca, a fim de manter de pé o interesse, a
atenção e o envolvimento dos alunos no trabalho docente. O trabalho docente é a
atividade que dá unidade ao binômio ensino-aprendizagem, pelo processo de
transmissão-assimilação ativa de conhecimentos, realizando a tarefa de mediação
na relação cognitiva entre o aluno e as matérias de estudo.
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4.1.7 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O ser humano é sujeito da história, não está “colocado” no mundo, mas ele é
o mundo, faz o mundo, faz a cultura. Quando os sociólogos se referem à cultura,
estão preocupados com aqueles aspectos da sociedade humana que são antes
apreendidos do que herdados. Esses elementos culturais são compartilhados por
membros da sociedade e tornam possível a cooperação e a comunicação além de
formar o contexto comum em que os indivíduos numa sociedade vivem as suas
vidas [...] (GIDDENS, 2001, p. 38).
Assim, fundamentais a todas as culturas são as ideias que definem o que é
considerado importante, válido e desejável. Essas idéias abstratas ou valores dão
sentidos e fornecem direção aos seres humanos, enquanto estes interagirem com o
mundo social.
Portanto, devemos estar atentos à globalização que está mudando o modo
como o mundo se parece e a maneira como o vemos. Ao adotar uma perspectiva
global, tornamo-nos mais conscientes de nossas ligações com os povos e outras
sociedades. A perspectiva global nos mostra que nossos laços cada vez maiores
com o resto do mundo podem significar que nossas ações têm consequências para
outros e que os problemas do mundo têm consequências para nós.
4.1.8 CONCEPÇÃO DE HOMEM
A escola é o lugar de aquisição dos conhecimentos sistematizados e
aprendizagens compartilhadas entre todos os seus integrantes. Cumpre, ao longo de
sua história, o seu papel de formar o educando para que este reconheça os seus
direitos e deveres e saiba participar com autonomia na sociedade, e intervenha na
prática social.
Assim, a filosofia que norteia o trabalho pedagógico deverá servir como
princípio básico da aquisição do saber escolar formando seres humanos éticos e
com valores morais, possibilitando também, junto ao exercício da cidadania,
elementos necessários para tornar o homem consciente, politizado, autônomo,
comunicativo, que saiba relacionar-se com a realidade.
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Esse perfil de homem só poderá existir no momento em que o trabalho
pedagógico proporcionar o acesso ao saber científico e tecnológico, preservando
sua autonomia político-pedagógica nas situações de planejamento e na implantação
de seus planos, contribuindo assim, para que as mudanças sociais ocorram
efetivamente.
Concordando com Morin (2001), alguns desafios são fundamentais no que se
refere à formação do sujeito, ao desenvolvimento e uma aptidão para contextualizar
e integrar, para situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar
problemas, ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar
realidades cada vez mais complexas (polidisciplinares, transversais,
multidimensionais, transnacionais, globais, planetárias).
Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais
indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em
favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto, esse sujeito
necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade.
4.1.9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. Assim, a avaliação assume uma dimensão
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação
dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática
pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com
o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar
as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002). No cotidiano escolar, a avaliação é
parte do trabalho dos professores.
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4.1.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Implantação de curso do CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna)
Tendo em vista o atendimento à Instrução 019/2008 – SUED/SEED,
encaminhamos para os devidos procedimentos, a documentação específica
referente à implantação do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, com 2 turmas
de Curso Básico de Língua Estrangeira Moderna Espanhol para o ano letivo de
2010.
Informamos que para o funcionamento do curso, dispomos de 2 salas de aula
em tamanho adequado, nos turnos vespertino e noturno, bem como mobiliário
suficiente para o atendimento da turma e, ainda, acervo bibliográfico referente ao
curso com 15 exemplares, equipamentos de som e vídeo com DVDs e CDs, 10
computadores com acesso à Internet.
O acompanhamento e o assessoramento pedagógico ao curso serão feitos
por Rosana Galiotti de Freitas e Vera Lucia de Oliveira Rauber da Equipe de Ensino
deste estabelecimento. A documentação escolar ficará sob a responsabilidade de
Gildete Aparecida Maziero, secretária escolar. As aulas do curso serão ministradas
pela professora Nilda Gambaro, pertencente ao quadro Próprio do Magistério.
Justificativa da Disciplina
A importância da língua estrangeira na formação integral do indivíduo ocorre a
partir da compreensão de como os significados são construídos com, nas e através
das linguagens, dos sistemas simbólicos criados por diferentes culturas. É preciso
também abandonar preconceitos e questionar pressupostos, desafiar noções
superficiais de nacionalismo e perceber que fronteiras políticas nos mapas são
também barreiras convencionalmente impostas a diferentes nações. Barreiras que,
muitas vezes, impedem de beneficiarmo-nos do encontro/confronto com o
estrangeiro, contato que pode permitir aprender sentidos diferentes daqueles fixados
pela língua materna, de perceber outras possibilidades de entendimento de mundo e
ultrapassar os significados que nos apresenta a nossa própria língua.
O sujeito que aprende uma Língua Estrangeira (LE) aprende também que sua
identidade nacional não é a única possível, nem a melhor, mas uma dentre várias
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construções produzidas por diferentes comunidades mundo afora. Ele aprende que
o mundo se encontra repleto de identidades diferentes da sua, as quais também
precisam ser respeitadas em suas singularidades, pois podem contribuir muito para
uma melhor compreensão dos processos que posicionam os indivíduos e as
comunidades em relações de poder, e que tais posições não são revelações da
essência dos indivíduos, não são a expressão da verdade sobre eles, mas, sim,
representações simbólicas, construções discursivas que rotulam e tentam apagar a
individualidade e a heterogeneidade das comunidades nacionais.
A LE, dentro desse entendimento, deverá contribuir para a formação de
indivíduos que exerçam sua cidadania de forma ativa, crítica e, portanto, conscientes
de sua capacidade de transformação da sociedade.
Conteúdos Estruturantes
O conteúdo estruturante predominante para o ensino da linguagem é o
discurso entendido como prática social e será utilizado para desenvolver a proposta
curricular para o Ensino Médio, já que, através dele, a língua será tratada de forma
dinâmica, explorando a oralidade, a escrita e a leitura. A partir dos conteúdos
básicos, serão selecionados gêneros de textos e conteúdos específicos para as
atividades desenvolvidas em cada série. Cabe ao professor considerar a diversidade
de textos existentes e a especificidade do tratamento da língua estrangeira na
prática pedagógica, a fim de estabelecer critérios para a definição de conteúdos
específicos.
Considerando o Livro Didático Público, alguns conteúdos específicos
relevantes para a primeira série são estratégias de leitura que serão exploradas em
todos os bimestres.
Encaminhamentos Metodológicos
A partir do conteúdo estruturante discurso como prática social, serão
abordadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim
como as práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. Para isso, utilizar-se-á
o texto como unidade em uso, a fim de despertar no aluno o interesse para que se
desenvolva a prática de análise e crítica, se amplie os conhecimentos lingüísticos e
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a percepção das implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num
discurso.
Portanto, é importante possibilitar ao aluno contato com diferentes gêneros
textuais: publicitários, jornalísticos, literários (verso e prosa), informativos, de opinião
para que o aluno, além de identificar as diferenças estruturais e funcionais, autoria,
público para o qual se destina, também seja capaz de interagir com o texto,
percebendo que em cada texto há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores
particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Enfatiza-se que a
escolha dos conhecimentos lingüísticos a serem trabalhados serão selecionados
conforme o grau de conhecimento do aluno, priorizando a interação verbal, não a
memorização de conceitos.
Além do trabalho com a leitura de textos, trabalhar-se-á com atividades que
contemplem a prática da oralidade e a prática da escrita, sempre voltadas ao uso
significativo da língua, promovendo a interação verbal.
Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,
propagandas...), gravador (músicas, textos extras, exercícios orais e escritos...),
dicionários (pesquisas), revistas, (pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet
para pesquisas, com a possibilidade de através desses materiais, reforçar ou
abranger conteúdos de outras disciplinas, enfatizando aspectos da
interdisciplinaridade.
Avaliação
A avaliação caracteriza-se como um ato contínuo, devendo ser realizada de
forma contextualizada, diversificada e relevante para a formação do aluno como um
agente discursivo em Língua Espanhola.
Assim sendo, a oralidade será avaliada em função da
adequação/inadequação do discurso às diferentes situações. Quanto à leitura,
considerar-se-á a aplicação e desenvolvimento das estratégias de leitura para a
compreensão de diferentes tipos de texto. Já, na escrita, será avaliada a produção
de textos, considerando as condições de produção, os níveis de textualidade e a
adequação e inadequação lexical/gramatical.
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Instrumentos
A avaliação contemplará as atividades escritas e orais individuais ou em
grupos; provas escritas que proporcionem a análise de textos de diferentes
tipologias, verificando o reconhecimento das mesmas e permitindo a reflexão e
operação sobre a linguagem.
Observação: A Língua Inglesa já ofertada na Matriz Curricular atendendo a
legislação vigente.
4.1.11 TAÇA PREMEN
Há dez anos, a escola realiza este evento, uma vez que sente-se a
necessidade de proporcionar uma atividade aos alunos dos três períodos, para que
os mesmos tenham uma confraternização esportiva, entre turnos, e dar a
possibilidade de todos participarem de uma atividade esportiva que envolvesse mais
do que um turno, como por exemplo os torneios do Grêmio Estudantil. Este evento é
realizado todos os sábados à tarde e, este ano, iniciou no dia 27/03 e terminará no
dia 12/06, com a participação de 24 equipes masculinas e 4 equipes femininas,
atendendo mais ou menos 300 alunos envolvidos. Através deste evento, é possível
observar o comportamento dos alunos dentro e fora da sala de aula e sentir a
necessidade de envolvê-las nas atividades esportivas e, por fim, convidá-los a
participar dos Jocop’s.
4.2 POLÍTICAS PÚBLICAS
4.2.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Dentre as políticas públicas, a gestão democrática é um princípio consagrado
pela Constituição vigente e abrange a dimensão pedagógica, administrativa e
financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o
enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da permanência do aluno
na sala de aula.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
enfrentados pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre
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concepção e execução, entre pensar e fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o
controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.
A busca da gestão democrática inclui a ampla participação dos
representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativa–pedagógicas ali desenvolvidas.
A escola é um lugar privilegiado de convivência entre sujeitos em processo de
formação. Por isso, faz-se necessário o engajamento de todos os envolvidos através
das Instâncias Colegiadas. A co-responsabilidade gestora se expressa pelo assumir
coletivo institucionalizado.
São órgãos importantes deste assumir coletivo o Conselho Escolar ou
Conselho Deliberativo, a APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, os
Conselhos de Classe e Grêmios Estudantis.
Todas estas formas institucionalizadas de participação são importantes
porque constituem instâncias que permitem a interlocução de saberes e interesses
culturais. A participação co-autora implica o envolvimento que, além da presença
atenta e consciente e das opiniões e sugestões, exige tomada de decisão,
acompanhamento da execução e avaliação dos resultados.
O conceito de autonomia vem do grego e, etimologicamente, significa
autogoverno, governar-se a si próprio, isto é, à faculdade que os indivíduos (ou as
organizações) têm de se regerem por regras próprias.
A autonomia existe sempre relacionada a alguém ou a alguma coisa. Por
tanto, a autonomia se exerce sempre num contexto de independência e num sistema
de relações. A escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a
responsabilidade de todos.
Conforme Veiga (1998), autonomia é, pois, questão fundamental numa
instituição educativa e envolve quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas
entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica.
Essas dimensões implicam direitos e deveres e, principalmente, um alto grau
de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da comunidade escolar.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Com a possibilidade de adequar sua estrutura
organizacional à realidade e ao momento histórico vivido, traduz a possibilidade da
escola eleger seus dirigentes por meio do processo eleitoral, verificando a
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competência profissional e a liderança dos candidatos. Garantir a constituição dos
Conselhos Escolares com função deliberativa, consultiva e fiscalizadora.
A autonomia administrativa se efetivará a partir de um espaço de negociação
permanente com todos envolvidos na instituição escolar. É pela participação, pela
intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e se internaliza.
A autonomia pedagógica diz respeito às medidas essencialmente
pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração, desenvolvimento e avaliação
do projeto político-pedagógico. Nesse sentido, o corpo docente desenvolverá seus
planos de trabalho em consonância com o que está proposto pela escola, utilizando
seus conhecimentos.
O processo de formação do educando, no ensino médio atual, deverá
possibilitar a compreensão das novas formas de trabalho, preservando a integridade
pessoal e estimulando a solidariedade.
A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes
de garantir o funcionamento efetivo da instituição escolar, cabendo ao Estado
repassar os recursos previstos pela Constituição Federal. À escola é permitida
planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes de receita
com fins específicos.
A autonomia Jurídica diz respeito à possibilidade de a escola elaborar suas
próprias normas e orientações, como, por exemplo, matrícula e transferência de
alunos. Porém, deve cuidar para não se transformar numa instância burocrática, por
meio de estatutos, regimentos, portarias, resoluções, avisos, memorandos, os quais
acabam por descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um
ensino efetivo, os instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de
participação cultural, profissional e sócio-política.
Liberdade é outro princípio constitucional e está sempre associado à idéia de
autonomia. O que é necessário, portanto, como ponto de partida, é o resgate do
sentido dos conceitos de autonomia e liberdade. Esta última deve ser considerada,
também, como liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o
saber, direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente.
A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar
cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país
relacionam-se estreitamente a formação (inicial e continuada), condições de trabalho
(recursos didáticos, recursos físicos e materiais, dedicação, dedicação integral à
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escola, redução do número de alunos na sala de aula etc.) e uma melhor
remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização do Magistério.
4.2.2 FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham
na escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na
titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia,
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores e funcionários
articulados com a escola e seus projetos. Desta forma, os professores e funcionários
do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco participam de cursos, seminários,
palestras, entre outros, sendo estes oferecidos pela SEED (NRE Itinerante, GTR,
Jornada Pedagógica, Grupos de Estudos...), como outros pertinentes a cada área e/
ou disciplina.
4.2.3 - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO
Na perspectiva da educação inclusiva, a escola passa a constituir sua
proposta pedagógica a partir de seu público-alvo heterogêneo, procurando
considerar as diferenças de seus alunos, uma vez que o princípio democrático da
educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se
especializam em todos os alunos.
A realidade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos
culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e
línguas. Essa diversidade, freqüentemente é alvo de preconceito e discriminação,
atingindo a escola e reproduzindo-se em seu interior. A desigualdade, que não se
confunde com a diversidade, também está presente em nosso país como resultado
da injustiça social. Ambas as posturas exigem ações efetivas de superação.
Infelizmente, muitas vezes, a escola é permeável aos mecanismos de discriminação
e exclusão que existem na sociedade. Portanto, não basta igualdade de acesso e
permanência, requer mais que a expansão quantitativa de ofertas. Sendo assim, faz-
se necessário, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da
qualidade, garantindo a permanência, independentemente de diferenças individuais.
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Conseqüentemente, um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e
exige da escola em todos seus aspectos novos posicionamentos, em relação à
atualização e reestruturação das práticas educacionais.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade
étnica e cultural que constitui, a fim de formar cidadãos que saibam viver
democraticamente em uma sociedade. Desta maneira, a escola deve ser o local de
aprendizagem e as regras do espaço público democrático devem garantir a
igualdade do ponto de vista da cidadania. Ao mesmo tempo, a diversidade como
direito e princípio de igualdade deve ser vivenciado na escola, no trabalho cotidiano
de buscar a superação de todo e qualquer tipo de discriminação e exclusão social,
valorizando cada indivíduo e todos os grupos que compõem a sociedade em que a
escola se encontra inserida.
Neste contexto, a escola inclusiva é aquela que se organiza para atender a
alunos não apenas ditos “normais”, mas também aos alunos com deficiências.
Conforme a Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que trata da acessibilidade,
a escola deve estar preparada desde seu espaço físico e acomodações. Salas de
aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e
adaptados em função de todos os alunos e não apenas daqueles ditos normais.
Para atender a estas especificidades, a escola buscará os recursos assegurados no
Decreto Nº 6.571, de 17 de Setembro de 2008.
O enfoque da Educação Especial na Educação Inclusiva vem sendo centrado
no currículo e sua possibilidade de oferecer respostas às diversidades educacionais
presentes na escola, orienta sua organização. Esse trabalho se legitima sustentado
na idéia de que as práticas pedagógicas consideram o processo educacional e não
apenas a prática do professor. Assim, o pensamento educacional deixa de centrar-
se na construção de estruturas diferenciadas consoante a classes e escolas
especiais e potencializa a análise do currículo em sua totalidade, problematizando a
homogeneidade das práticas escolares que operam a partir da idéia do aluno ideal
que aprende de uma mesma forma, em um mesmo tempo e com a mesma lógica.
Para compreender os alunos com necessidades educacionais especiais e sua
aprendizagem, nesse enfoque, incide entendê-la a partir de seu próprio marco de
referência, que não se define pelas características ou estereótipos atribuídos a
membros de um grupo, mas pelos condicionantes histórico-sociais que definem a
experiência social do sujeito (GONZÁLEZ, 2002, p. 100).
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O projeto político-pedagógico é uma das formas de concretizar a educação de
todos os alunos, como meio que sintetiza as aspirações e princípios que refletem a
ação escolar, oferecendo possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas de ação
pelas quais serão construídas propostas para a aprendizagem e participação de
todos os educandos. Nesta perspectiva, para atender ao projeto político pedagógico,
levam-se em conta as adaptações de grande porte1 e pequeno porte2.
As discussões e a elaboração do projeto político-pedagógico devem
contemplar a participação da comunidade escolar, em reflexões e propostas sob três
dimensões de ação que competem a segmentos distintos:
– A construção de culturas inclusivas, as quais envolvem as propostas para a
construção de uma comunidade escolar segura, receptiva, colaboradora e
estimulante em que todos são considerados importantes para remover barreiras
para a aprendizagem e para a participação;
– A elaboração de políticas inclusivas, que envolvem a organização de apoios e a
formação continuada dos professores e demais profissionais da educação, de modo
que a escola desenvolva capacidade de responder às necessidades dos alunos,
sem nenhum mecanismo de exclusão;
– A dimensão das práticas inclusivas, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem, por meio da flexibilização e adaptações curriculares/ de conteúdos,
métodos, avaliação/ de modo a contemplar a participação de todos os alunos,
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas
diferenciadas e o contexto social.
Descrição
Com a mudança de nomenclatura sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº. 9394/96, vinda dos movimentos internacionais pela inclusão
1 Ajustes cuja implementação depende de decisões e de ações técnico-político-administrativas, que
extrapolam a área de ação específica do professor, e que são da competência formal de órgãos superiores da Administração Educacional Pública. 2 São modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a
participação produtiva de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem, na escola. São denominadas de Pequeno Porte porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica. Ajustes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula.
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social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não
apenas a sua abrangência, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, bem
como o público alvo a que se destina, alunos com necessidades educacionais
especiais.
Entendemos a Educação Especial como uma modalidade da educação
escolar definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de
recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,
complementar, suplementar e, em alguns casos até para substituir os serviços
educacionais comuns que são ofertados, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da
educação em caráter permanente.
Adotamos a nomenclatura necessidades educacionais especiais para fazer
referência às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem
de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, que tem o
propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que possam interferir
em sua aprendizagem, para direcioná-lo às respostas educativas que ele necessita.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de
desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário
ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá
proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, e
compreendem as seguintes funções:
- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a distúrbios,
limitações ou deficiências;
- Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
- Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
- Superdotação/altas habilidades.
O órgão responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas
com necessidades educacionais especiais no Estado do Paraná, é o Departamento
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de Educação Especial, e em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos
estabelecidos na esfera federal e em consonância com os princípios norteadores da
Secretaria de Estado da Educação – SEED. Os principais dispositivos legais e
político-filosóficos que possibilitam estabelecer o horizonte das políticas
educacionais asseguram o atendimento educacional especializado, com oferta
preferencial na rede regular de ensino, de modo a promover a igualdade de
oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo.
Para concretizar o processo de inclusão, o Projeto Político-Pedagógico é
como um veículo que sintetiza as aspirações e princípios que refletem a ação da
escola, oferecendo possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas de ação pelas
quais serão construídas propostas para a aprendizagem e participação de todos os
alunos na escola.
O atendimento educacional ofertado aos educandos com necessidades
educacionais especiais no Estado vem sendo orientado de acordo com a legislação
vigente, com destaque aos documentos:
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Capítulo V –
art. 58, 59 e 60.
- Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica-Parecer
n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.
Deliberação nº 02/03 - CEE.
Serviços e apoios especializados
Classe Especial (deficiência mental)
É uma sala de aula em escola do Ensino Regular, em espaço físico e
modulação adequada, onde o professor especializado na área da deficiência mental
utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos
especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos
específicos, conforme série/ciclo/etapas iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª
séries).
A ação pedagógica da Classe Especial visa o acesso ao currículo da base
nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar por uma parte diversificada, promovendo avaliação
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pedagógica contínua para a tomada de decisão quanto ao ingresso ou reingresso do
aluno no Ensino Regular.
Escola Especial (deficiência mental, deficiência física, deficiência visual,
deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez)
A escola especial é uma instituição destinada a prestar serviço especializado
de natureza educacional a alunos com necessidades especiais com graves
comprometimentos, múltiplas deficiências ou condições de comunicação ou
sinalização diferenciadas quando o grau desse comprometimento não lhes
possibilite ter acesso ao currículo desenvolvido no ensino comum, pelo fato de
requererem também atendimentos complementares/terapêuticos dos serviços
especializados da área da saúde quando se fizerem necessários.
Para esse educando que requer atenção individualizada nas atividades da
vida autônoma e social, bem como ajuda e apoio intensos e contínuos,
flexibilizações e adaptações curriculares muito significativas, o currículo escolar
desenvolvido deverá observar as diretrizes curriculares nacionais para as etapas e
modalidades da Educação Básica.
Sala de Recursos (deficiência mental, condutas típicas e superdotação/altas
habilidades)
Serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª séries, ofertado no período contrário
daquele em que o aluno frequenta na Classe Comum, com professor da Educação
Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se
dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com
vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo de
aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias,
atividades diversificadas e extracurriculares.
Centro de Atendimento Especializado (deficiência física, deficiência visual e surdez).
É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica, ofertado nos
estabelecimentos do ensino regular para Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. As atividades são desenvolvidas
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com atendimento por cronograma, de acordo com as áreas e necessidades dos
alunos.
Professor de Apoio Permanente (deficiência física)
Apoio prestado por professor especializado que atua no contexto da sala de
aula do Ensino Fundamental, Médio e de Educação de Jovens e Adultos, junto aos
alunos com deficiência física/neuromotora que apresentam graves dificuldades nos
movimentos, na coordenação motora e na fala.
Profissional Intérprete (área da surdez)
Profissional bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) que atua no contexto do
ensino regular, onde há alunos surdos, usuários da língua de sinais, regularmente
matriculados nos diferentes níveis e modalidades da educação básica.
Instrutor Surdo (área da surdez)
Profissional surdo que atua em serviços especializados, desenvolvendo
atividades relacionadas ao ensino e à difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras
e de aspectos socioculturais da surdez na comunidade escolar.
Proposta pedagógica para o ensino de surdos:
A inclusão de surdos no contexto regular de ensino impõe-nos um grande
desafio uma vez que, dada a diferença linguística que lhes é peculiar, é muito difícil
seu sucesso aos conteúdos de ensino, de forma igualitária, em relação aos demais
alunos, tendo em vista que, neste contexto, a forma usual de comunicação é a
língua oral, para a qual essa parcela de educandos encontra maior dificuldade,
devido ao impedimento auditivo.
Embora tenhamos hoje, nos grandes centros urbanos, o atendimento a alunos
surdos em escolas especiais, esta não é, definitivamente, a realidade da grande
maioria dos municípios e localidades, nos quais a única possibilidade de o aluno ter
acesso às experiências de aprendizagem e, por conseqüência, ao avanço e a
terminalidade acadêmica é estando no contexto regular de ensino. Entretanto, este
processo implica em muitas variáveis e impõe a necessidade de a proposta
pedagógica da escola que leve em consideração a presença dos alunos surdos e
oferecer respostas adequadas às suas necessidades educacionais.
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Desta maneira, a presenças de alunos surdos em uma escola pensada,
primeiramente, para ouvintes, não depende única e exclusivamente deste ou
daquele professor, isoladamente, e de sua boa vontade em receber o aluno, significa
um redimensionamento do projeto da escola, na sua totalidade.
Nesse sentido, é importante que os sistemas educacionais estejam
preparados para lidar com as diferentes demanda socioculturais presentes nas
escolas, planejando-se e implementando-se propostas pedagógicas que estejam,
desde a sua concepção, comprometidas com a diversificação e flexibilização
curricular, a fim de que o convívio entre as diferenças possa ser de fato, um
exercício cotidiano, no qual ritmos e estilos de aprendizagem sejam respeitados e a
prática da avaliação seja concebida numa perspectiva dialógica. Isso significa
envolver a co-participação de aluno e professor, em relação ao conhecimento que se
deseja incorporar.
A partir de uma concepção flexibilizada de currículo, que se define no
movimento e dinâmica da escola e não no conjunto fechado de possibilidades
decididas previamente, entendemos que teremos que pensar, para a área da
surdez, adaptações curriculares em três níveis:
- No nível da proposta pedagógica: orientações e decisões que serão
adotadas no projeto da escola como um todo e nas suas interfaces com outros
órgãos da comunidade (intérprete, parcerias com associações de surdos para
ofertas de cursos de línguas de sinais, atendimentos na área da saúde...);
- No nível de sala de aula: decisões que dizem respeito diretamente à ação
docente, relacionadas aos componentes curriculares que se concretizam no
cotidiano das relações entre professor/alunos, envolvendo metodologias, objetivos,
conteúdos e avaliações;
- No nível individual: modificações pensadas a partir das necessidades
específicas do(s) aluno(s) surdo(s), em questão, uma vez que a surdez é uma
realidade heterogênea e plural e cada sujeito constitui sua subjetividade, a depender
de seu histórico de vida. Isso significa dizer que suas necessidades socioculturais é
que se constituirão ponto de partida para as decisões a serem tomadas pela escola.
O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de
repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas
criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com
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necessidades educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições
indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender.
Nesse momento de transição de paradigmas, as conquistas já consolidadas
pelas pessoas com necessidades educacionais especiais e seus familiares,
historicamente, não podem ser descartadas e as estruturas desmanteladas, como se
não tivessem um valor histórico indiscutível na complexa rede de relações que
constituem o sujeito social.
Mesmo com todas as garantias legais que asseguram o direito de acesso à
escola, na prática, não se garante o ensino de qualidade, ou seja, a “escola de
todos” não é a “escola para todos” (FACION, 2005, p. 49), almejada nos princípios
das políticas educacionais.
Nesse sentido, tendo como objetivo o alcance dos princípios da educação
inclusiva, propõe-se o atendimento educacional especializado, conforme a
necessidade educacional, contando, quando necessário, com o profissional tradutor
e intérprete de Libras para acompanhamento dos alunos surdos, proporcionando
melhores condições de acesso ao espaço escolar, bem como aos conhecimentos
nele construídos. Além disso, a prática pedagógica da Escola oferece um suporte ao
processo de ensino e aprendizagem para todos os alunos, por meio de parcerias e
projetos desenvolvidos no decorrer dos bimestres.
Quando são observadas as dificuldades no processo de ensino e
aprendizagem, os professores em consonância com a equipe pedagógica buscam
estratégias de encaminhamentos, como recuperação paralela e retomada das
questões relativas à aprendizagem, com o aluno e os responsáveis. Tais
encaminhamentos, também ocorrem no Conselho de Classe ou excepcionalmente
em outros períodos, realizados por escrito.
A abordagem de ensino em sala de aula tem um enfoque preventivo
priorizando o redimensionamento no processo ensino e aprendizagem do aluno.
Este Estabelecimento de Ensino atende alunos com diferentes necessidades
especiais, sendo estas: surdez, síndromes diversas, distúrbios de aprendizagem
transtornos globais, entre outros.
Além da adaptação de pequeno porte, já realizada por este Estabelecimento
de Ensino, considerando as necessidades apresentadas pelos estudantes, faz-se
necessário as adaptações de médio e grande porte, no que se refere à
acessibilidade, banheiros, mobília, etc. As reivindicações dessas melhorias já foram
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solicitadas por várias vezes à esta Mantenedora e esta instituição está aguardando o
atendimento.
4.2.4 LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO
O Livro Didático Público é uma iniciativa pioneira na Educação Pública deste
País. Composto por material didático produzido pelos professores da rede estadual
de ensino, valorizando a capacidade intelectual do professor da rede pública, pode
ser reproduzido por todos aqueles que dele necessitem para estudos e pesquisas e
como material de apoio à preparação de aulas. Diferem de outros livros didáticos
pela metodologia utilizada, que incentiva a pesquisa, o debate e a busca por novos
conhecimentos. Os alunos são incentivados a interagir com o material, possibilitando
um estudo com novas leituras, interpretações e aprendizagem.
Desta forma é garantido aos alunos do Ensino Médio o acesso a livros
didáticos gratuitos e de qualidade.
4.2.5 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
É de fundamental importância ter claro qual a finalidade das novas
tecnologias na educação. Se o seu uso for pautado em princípios que privilegiam a
construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador
do pensamento racional, estético, ético e humanista, com certeza haverá resultados
positivos. No entanto, isto requer dos profissionais novas competências, tanto no
uso dos equipamentos como nas metodologias que propiciem situações de
aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aluno, sem perder de vista
o foco da intencionalidade educacional.
No Paraná, através do Programa Paraná Digital, cada instituição escolar da
rede estadual recebeu um laboratório de informática, sendo que o Colégio
Presidente Castelo Branco, recebeu 20 máquinas, com um software livre (Linux) e
uma infra-estrutura tecnológica composta por multiterminais que ligam 4 monitores,
teclados e mouses numa única CPU-computador. Além destes computadores, o
laboratório possui mais dez CPU-computador recebidos do PROINFO e dez
máquinas de patrimônio da APMF.
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Através dessa mídia, é possível acessar o Portal Dia-a-Dia Educação, onde o
profissional da escola pode buscar subsídios para a sua formação profissional,
orientações pedagógicas, mídias digitais, recursos pedagógicos, bem como a
legislação educacional. Na plataforma “Moodle”, através do GTR (Grupo de Trabalho
em Rede), é possível fazer a troca de experiências entre educadores. Através do
recurso Multimeios, o professor tem acesso a mídias digitais.
Os recursos pedagógicos, encontrados no Portal Dia-a dia Educação, podem
ser gravados em Pen-drive do professor e utilizados na TV Multimídia em sala de
aula, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
Outro recurso tecnológico à disposição dos profissionais da escola é a TV
Paulo Freire, que contempla em sua grade, programas gravados e ao vivo, voltados
para a Formação Continuada. Essa mídia possibilita o envolvimento de grande
número de professores e profissionais da educação, de forma dinâmica, na
programação e debate de temas importantes para a educação.
4.2.6 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
O PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná) foi idealizado
durante a elaboração do Plano de Carreira do Magistério (Lei Complementar nº.
103/2004), concretizado em 2007. O processo de seleção do PDE ocorre
anualmente, com a oferta de mais de 2.000 vagas, distribuídas entre as diferentes
áreas ou disciplinas. É um programa de estudos com duração de dois anos, sendo
que no 1º ano o professor é afastado totalmente de suas atividade docentes,
dedicando-se exclusivamente à pesquisa e ao estudo e no 2º ano 25% de
afastamento de sua carga horária de trabalho.
Desta forma, o professor tem condições de atualizar-se e aprofundar seus
conhecimentos teórico-práticos, criando possibilidades efetivas de mudanças na
prática escolar.
O Programa PDE é realizado em parceria com as universidades públicas,
proporcionando ao professor PDE o retorno às atividades acadêmicas de sua área
de formação inicial. É realizado, na modalidade presencial bem como por meio de
encontros virtuais orientados, tendo como tema situações-problema propostos pelo
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professor PDE, coordenador das atividades do grupo de até 37 professores da rede
estadual.
Ao finalizar o programa, o professor PDE está apto a ascensão ao nível 03 e
o professor que participou do GTR (modalidade virtual) obtêm avanços na carreira
do Magistério.
4.2.7 FERA, COM CIÊNCIA E JOGOS ESCOLARES
O FERA (Festival de Arte da Rede Estudantil) integra atividades nas áreas de
música, dança, teatro, escultura, poesia, literatura, pintura, fotografia, cinema e circo.
O Festival reúne milhares de estudantes, professores e artistas em práticas
educativas que unem saber escolar e criação artística. Acompanhados de seus
professores, tanto no FERA como no Com Ciência, os estudantes desenvolvem
experiências artísticas, mostram o seu talento e criatividade em oficinas
supervisionadas, bem como apresentam seus trabalhos científicos à comunidade.
Os Jogos Colegiais do Paraná são considerados o maior evento esportivo da
América Latina e um modelo de competição para o Brasil. Os jogos possibilitam aos
estudantes a vivência e a experiência da prática desportiva, contribuindo para a
educação integral do cidadão. Esse espaço possibilita a prática de atividades físicas
e amplia as referências das formas de lazer dos estudantes, contribuindo para a
qualidade de vida de nossas crianças e jovens.
Com 32 locais de disputa na fase regional, os Jogos Escolares Colegiais
permitem a revelação de campeões nos quatro cantos do Paraná, fazendo com que
o Estado se destaque nas Olimpíadas Escolares Nacionais.
4.2.8 PROJETO VIVA ESCOLA
Em 11 de agosto de 2008, entrou em vigor a Resolução nº. 3683/2008 e a
Instrução nº. 017/08 – SUED/SEED, implementando o Programa Viva a Escola, na
rede pública de ensino do Paraná, em caráter permanente. O Programa Viva a
Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola, como
complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de
atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
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As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
- Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede
Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno
escolar;
- Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse;
- Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a
interação com colegas, professores e comunidade.
O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
- Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,
teatros, danças;
- Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes
visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;
- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à
Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio
da Educação Escolar Indígena;
- Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório
para o Vestibular.
4.2.9 DIVERSIDADE
4.2.9.1 Cultura Afro-Descendência
A lei nº. 10.639 de 09, de janeiro de 2003 e a lei nº. 11.645, de 2008, alteram
a lei nº. 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira”. Da mesma forma, a Deliberação Estadual nº.
4/06 do CEE, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana na Educação Básica.
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O Brasil possui uma interessante e vasta diversidade cultural, com diferentes
grupos étnicos e culturais e é importante que o aluno tenha o entendimento da
importância de cada grupo étnico, na sociedade brasileira, para que as relações
étnico-raciais sejam cada vez melhores, superando discriminações de qualquer
natureza.
As disciplinas devem incluir, em sua Proposta Pedagógica, uma abordagem
sobre diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir do grupo étnico afro. É necessário abordar a história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos outros povos no Brasil, a cultura
negra brasileira, na formação da sociedade nacional, resgatando a suas
colaborações nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Isto se faz necessário para desmistificar a visão de mundo construída no
século XIX, de acordo com a cultura européia, tida como superior a qualquer outra
cultura, sendo seus valores considerados universais.
Não podemos mais julgar as demais culturas a partir da cultura européia, tida
como única e superior, muito menos deixar de abordar as culturas que constituíram
a sociedade brasileira ou pior, abordar com conotação preconceituosa.
4.2.9.2 – Educação Indígena
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar
Indígena deve-se ter consideração de que todos os povos indígenas,
independentemente da instituição escolar, possuem mecanismos de transmissão de
conhecimentos e de socialização de seus membros e que a instituição da escola é
fruto histórico do contato desses povos com segmentos da sociedade nacional.
Assim, é preciso distinguir claramente dois termos: educação indígena e educação
escolar indígena.
A educação indígena designa o processo pelo qual cada sociedade internaliza
em seus membros um modo próprio e particular de ser, garantindo sua
sobrevivência e sua reprodução. Diz respeito ao aprendizado de processos e valores
de cada grupo, bem como aos padrões de relacionamento social.
A introdução da escola povos indígenas é concomitante ao início do processo
de colonização do país. Num primeiro momento, a escola aparece como instrumento
![Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/76.jpg)
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privilegiado para a catequese, depois para formar mão-de-obra e, por fim, para
incorporar os índios definitivamente à Nação, como trabalhadores nacionais,
desprovidos de atributos étnicos ou culturais.
Só em anos recentes esse quadro começou a mudar. Em contraposição às
práticas e às retóricas implementadas pelo Estado e por diversas associações
religiosas, grupos organizados da sociedade civil passaram a trabalhar com
comunidades indígenas buscando: alternativas à submissão desses grupos; a
garantia de seus territórios; e formas menos violentas de relacionamento e
convivência entre essas populações e outros segmentos da sociedade nacional.
A escola, entre os grupos indígenas, ganhou, então, um novo significado e um
novo sentido, como meio para garantir acesso a conhecimentos gerais, sem precisar
negar as especificidades culturais e a identidade daqueles grupos. Diferentes
experiências surgiram em várias regiões do Brasil, construindo projetos
educacionais específicos à realidade sociocultural e histórica de determinados
grupos indígenas, praticando a interculturalidade e o bilingüismo, adequando essas
experiências ao projeto de futuro daqueles grupos.
Portanto, a nova LDB define como um dos princípios norteadores do ensino
escolar nacional o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. O art. 78
afirma que a educação escolar para os povos indígenas deve ser intercultural e
bilíngüe para a reafirmação de suas identidades étnicas, recuperação de suas
memórias históricas, valorização de suas línguas e ciências, além de possibilitar o
acesso às informações e aos conhecimentos valorizados pela sociedade nacional.
O art. 79 desta lei prevê que a União apoiará técnica e financeiramente os
sistemas de ensino estaduais e municipais no provimento da educação intercultural
às sociedades indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e
pesquisa (...) planejados com audiência das comunidades indígenas (...), com os
objetivos de fortalecer as práticas socioculturais e a língua materna (...) desenvolver
currículos e programas específicos, neles incluindo conteúdos culturais
correspondentes às respectivas comunidades (...), elaborar e publicar
sistematicamente material didático específico e diferenciado.
A implementação desses avanços na prática pedagógica específica é um
processo em curso que exige vontade política e medidas concretas para sua
efetivação. No plano governamental, ainda são tímidas as iniciativas que garantem
uma escola de qualidade que atenda aos interesses e aos direitos dos povos
![Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/77.jpg)
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indígenas em sua especificidade diante dos não-índios e em sua diversidade interna
(lingüística, cultural e histórica). Mas, há caminhos seguros que vêm sendo trilhados
pela atuação conjunta de grupos indígenas e assessores não-índios, ligados a
organizações da sociedade civil e a universidades.
Essas experiências são vivenciadas tanto na forma de escolas com
pedagogias, conteúdos e dinâmicas específicas, quanto na forma de encontros
regionais e nacionais de professores indígenas. Há, hoje, um número expressivo de
associações e organizações de professores-índios, formulando demandas e fazendo
propostas que devem ser incorporadas na definição e na implementação de políticas
públicas educacionais.
Os índios são cidadãos brasileiros, portadores de direitos e deveres
consagrados na legislação, que reconhece as diferenças etnoculturais e lingüísticas
como valor positivo e edificante da nacionalidade brasileira. Conhecer, valorizar e
aprender com essas diferenças é condição necessária para o convívio construtivo, a
comunicação e a articulação de segmentos sociais que, apesar de diversos e
mantendo suas especificidades, sejam capazes de uma convivência definida por
democracia efetiva, tolerância e paz.
4.2.9.3 - Educação Etnicorracial
De acordo com a Deliberação Nº. 04/06 – CEE, a educação das Relações
etnicorraciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim,
como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de
fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de
preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a
dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.
Assim, a História da África, no Currículo Escolar, volta-se para a
desconstrução do imaginário preconceituoso e restrito sobre a África, seus povos e
culturas, ressignificando e construindo novos raciocínios, estabelecendo os elos
entre a História do Brasil e a História da África, promovendo o reconhecimento da
importância do Continente Africano na construção da história geral da Humanidade,
das africanidades na cultura brasileira, desconstruindo assim, equívocos e
![Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/78.jpg)
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preenchimentos dos vazios deixados pela historiografia oficial sobre o Continente
Africano e suas gentes.
Portanto, a escola tem papel preponderante para eliminação das
discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar
acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à
conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos
avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços
democráticos e igualitários.
4.2.9.4 Educação do Campo
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo, os sujeitos
do campo têm direito a uma educação pensada, desde o seu lugar e com a sua
participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais.
Sendo assim, as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo denotam um
importante instrumento para a construção de uma educação pública e gratuita de
qualidade, presente e que respeite e valorize a diversidade humana, contribuindo
assim com a construção de uma sociedade cada vez mais justa e solidária.
A concepção de campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos sociais
no final do século XX, em referência à identidade e cultura dos povos do campo,
valorizando-os como sujeitos que possuem laços culturais e valores relacionados à
vida na terra. Trata-se do campo como lugar de trabalho, de cultura, da produção de
conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência.
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem
com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas,
mediante mão-de-obra dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as
relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de
celebração da colheita, o vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre
segue o relógio mecânico.
A identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como
posseiros, bóias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por barragens, assentados,
acampados, arrendatários, pequenos proprietários ou colonos ou sitiantes –
![Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/79.jpg)
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dependendo da região do Brasil em que estejam – caboclos dos faxinais,
comunidades negras rurais, quilombolas e, também, as etnias indígenas.
Considerando que grande parte dos nossos alunos são oriundos do campo,
conforme gráfico apresentado no perfil da comunidade escolar, a educação do
campo acontece de forma intrínseca, ou seja, na contextualização dos conteúdos
curriculares trabalhados em sala de aula, o professor aborda a temática
considerando a realidade dos alunos do campo.
4.2.9.5 Gênero e Diversidade
Ao nos aproximarmos das nossas escolas, observamos as múltiplas
determinações, sua cultura, as influências do contexto e as diversas interferências
do processo educacional nelas próprias e no seu entorno, trazendo o seu
significado, as oportunidades criadas, os processos nelas vividos e as experiências
ali realizadas.
O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso
trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além,
demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos
novos desafios que se apresentam para a educação e que devem ser trabalhados
neste contexto, tanto para os(as) profissionais da escola, como para os(as)
educados(as), seus pais e mães e a comunidade, em toda a complexidade de cada
um desses segmentos.
Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais,
econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que
devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o projeto
político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo coletivo
escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje, sobre o
ontem e com a intensidade do nosso próximo passo.
A relativização constante nos impele a pedir mais: mais estudos, pesquisas,
debates, novos conhecimentos, e aquilo que nos abastece e reconhecemos como
valoroso, inserimos e disponibilizamos nessa escola que queremos fazer viva –
replanejamos e reorganizamos nossas práticas. Os princípios, sem dúvida, são
diretrizes que nos guiam, entendidos como perenes. A escola é, na nossa
concepção, por princípio, o local do conhecimento produzido, reelaborado,
![Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/80.jpg)
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sociabilizado dialeticamente, sempre na busca de novas sínteses, construídas na e
com a realidade.
A tarefa de rever a prática educativa nos impulsiona para que voltemos aos
livros, analisemos os trabalhos desenvolvidos por nossos professores e professoras,
adicionemos, co-participemos, contribuamos, façamos a releitura das realidades
envolvidas e caminhemos para o futuro.
Este Caderno pretende dar apoio a diferentes propostas emanadas das
escolas. É uma produção que auxilia nas respostas dadas aos desafios que pairam
sobre nossa ação escolar e precisam ser analisados, bem como refletidos para as
necessárias intervenções e superações no contexto educacional.
Reafirmamos que a escola é um dos espaços privilegiados para discussões
qualificadas sobre sexo e sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre
mulheres e homens nos diferentes momentos históricos da nossa sociedade.
A necessidade de trazermos o tema para o interior das instituições de ensino
se justifica pelo intuito maior de proporcionar a toda a comunidade escolar, o acesso
a informações sérias e interpretações críticas acerca de diversos assuntos e
situações que permeiam a sociedade contemporânea. Entendemos que a
compreensão da realidade em que estamos inseridos é fundamental, pois é por
meio do conhecimento que nos emancipamos; é por meio do conhecimento que nos
damos conta de que as questões afetas à sexualidade são tratadas de forma
diferenciada, de acordo com o momento histórico em que se manifestam.
Podemos afirmar que a sexualidade e suas formas de expressão são
produções humanas e, como tais, estão sujeitas a uma série de determinantes
socioeconômicos.
Assim, as desigualdades de direito e de fato que observamos quando falamos
de mulheres e homens são produções históricas, e, portanto, passíveis de
mudanças. Da mesma forma, é possível a superação de outros tipos de preconceito
sexual.
Ao trazermos este debate para o interior das escolas estaduais, queremos dar
mais um suporte para que se faça uma ampla discussão dos fatores que influenciam
na configuração do conhecimento e da vivência da sexualidade para,
conseqüentemente, termos plenas condições de agir cotidianamente no sentido de
construir uma sociedade que saiba lidar com as diferenças.
![Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/81.jpg)
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Assumimos mais esta tarefa, cônscios de que a garantia do pleno respeito às
diferentes formas de expressão dos sujeitos é fundamental para o sucesso do
projeto de educação com qualidade para todas e todos, na educação do Paraná.
Compondo o ineditismo desta obra, o Departamento da Diversidade por meio
do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual – NGDS apresenta o primeiro Caderno
Temático pautando reflexões relacionadas à sexualidade. Essa publicação constitui-
se de artigos acadêmicos relevantes para a discussão crítica sobre as relações entre
os gêneros e a diversidade sexual nas escolas.
Esse material foi pensado e produzido para subsidiar a prática pedagógica e
reflexiva dos profissionais da Rede Estadual de Educação e as ações de formação
continuada dos professores e professoras, possibilitando significado, sentido e
coragem para o enfrentamento e a transformação de uma realidade social de
preconceito, discriminação e exclusão nas escolas. Está intimamente ligado aos
objetivos da Secretaria de Estado da Educação em garantir o direito à educação
pública, gratuita e de qualidade para todas as pessoas, independentemente da
orientação sexual e/ou identidade de gênero.
Ao pautar reflexões críticas acerca da sexualidade, das relações entre os
gêneros e da diversidade sexual, esse Caderno Temático revela a posição
institucional da SEED de dar visibilidade ao enfrentamento do sexismo, da
homofobia e do racismo, bem como de debater a prevenção e promoção da saúde
no espaço escolar, na perspectiva do respeito aos diferentes sujeitos educandos/as
e educadores/as. Essas reflexões pretendem contribuir para superar os índices de
evasão escolar, ainda existente nas escolas, muitas vezes provocados por atitudes
explícitas e/ou veladas de preconceito e discriminação.
Ao assumir as questões de gênero e diversidade sexual articuladas às
políticas públicas educacionais e as demandas dos movimentos sociais, a SEED
evidencia o reconhecimento dos direitos e compromisso para com os sujeitos
implicados nessas discussões e considera em seus encaminhamentos os
pertencimentos de classe, gênero, raça/etnia e a diversidade sexual.
Pensar em sexualidade na escola implica em, muitas vezes, reconsiderar
posições, conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar representa
o caminho para o estabelecimento de uma Educação Sexual que visa, ao mesmo
tempo que o respeito à livre orientação sexual em consonância com relações
igualitárias de gênero, classe, raça/etnia, a construção de um ambiente pedagógico
![Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/82.jpg)
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onde os conhecimentos científicos acerca deste assunto possam ser difundidos com
domínio e propriedade.
Sendo assim, o Caderno de Sexualidade apresenta uma proposta inovadora
e, talvez para alguns, até ousada, com produções de especialistas de diversas áreas
tratando a sexualidade como uma construção social e os sujeitos históricos como
seres sexuados.
Diante das colocações mencionadas acima, podemos constatar que neste
estabelecimento de ensino, o trabalho em relação à diversidade de gênero e
sexualidade acontece de forma intrínseca, ou seja, o tema é abordado nas diversas
disciplinas sempre que pertinente, ou mediante solicitação específica de uma
determinada turma. Este tema também é discutido através filmes e palestras
realizadas por pessoas que pertencem a instituições que trabalham e pesquisam
este tema.
Sabemos que diante da complexidade do tema mencionado, o corpo docente
percebe a necessidade de ampliar e aprofundar os estudos acerca do tema,
incluindo-o de forma sistematizada na PPC (Proposta pedagógica Curricular) e PTD
(Plano de Trabalho Docente).
4.2.4 – DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
4.2.4.1 – Educação Ambiental
A lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental,
instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental.
Art. 1º - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente bem de uso
comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º - A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 10 – A educação ambiental será desenvolvida como uma educação integrada,
contínua e permanente em todos os níveis e modalidade do ensino formal.
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Para quem pensa que a preocupação ambiental, para constar até em lei, é
algo da atualidade, está enganado. Já no século XVII, devido à ocupação
desordenada do Rio de Janeiro, para produção de cana-de-açúcar e café, houve a
busca desordenada de madeira para moradias nas encostas, o que gerou graves
problemas ambientais. Problemas ligados à poluição dos mananciais de água
fizeram o governo em 1817, baixar severas disposições para protegê-los e em 1844,
após uma grande seca, foi proposta a desapropriação e o plantio de árvores nas
áreas de mananciais do Rio, hoje a floresta da Tijuca.
Portanto, este tema sempre foi atual e é preciso que as instituições escolares
busquem através da conscientização, fazer com as leis ambientais sejam
respeitadas, não como um dever, mas como uma prerrogativa para a sobrevivência
de todos os seres vivos.
4.2.4.2 – Enfrentamento da violência na escola e Prevenção ao uso indevido de drogas
Um dos trabalhos mais significantes realizados neste estabelecimento é o
Projeto papel de Bala que aborda esse tema através do teatro e a produção de uma
cartilha que orienta a prevenção do uso indevido de drogas, conforme projeto em
anexo.
Outro projeto que o estabelecimento de ensino elaborou com o intuito de
realizar um trabalho preventivo ao uso de drogas, é a elaboração de um blog, que
objetiva orientar os jovens e adolescentes de nossa comunidade escolar a respeito
de “Prevenção ao uso indevido de drogas”. Prevenção é trabalhar com valores,
sentido da vida e com o projeto de formação de cada aluno.
Família, escola e educadores têm a responsabilidade de educar os jovens e
adolescentes. Por isso, precisamos transmitir valores e conhecimentos básicos
sobre o tema, e propiciar a reflexão sobre as próprias atitudes e comportamentos,
para que tenhamos alunos felizes e cidadãos plenos.
Ao participarem das oficinas, incluindo presença no laboratório de informática,
para acessar o blog “VIVER A VIDA COM SAÚDE”, os professores acompanharão
seus alunos e os orientarão para o desenvolvimento escolar, observando as
mudanças que acontecem no processo educacional, além de alertar sobre causas e
conseqüências do uso de drogas.
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Acreditamos que este blog possa ser usado em varias disciplinas, e cabe a
todos os educadores orientar os alunos sobre Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas. Isto somente será possível se proporcionarmos informações e
conhecimentos aos nossos alunos sobre este tema. Portanto, iniciaremos nosso
blog com informações e curiosidades sobre drogas que irão ajudar nossos alunos a
tirarem suas dúvidas e esquivar-se desse mal, de acordo com projeto em anexo.
4.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)
A organização Curricular, como todo trabalho da escola, está fundamentada
nos princípios de Igualdade, Qualidade, Gestão Democrática, Liberdade e
Valorização do Magistério.
Igualdade de condições para acesso e permanência na escola. Saviani (1985)
alerta para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade
no ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola, igualdade de
oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas, requer
ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade.
Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O
desafio que se coloca à escola é o de propiciar uma qualidade para todos. Esta
qualidade só será possível se a escola garantir efetivamente a aprendizagem aos
alunos, através de instrumentos técnicos e procedimentos que desafiem os alunos a
buscarem o conhecimento.
O Currículo é um conjunto de disciplinas, conteúdos e metodologias, voltadas
para o desenvolvimento cognitivo pessoal dos estudantes, no sentido de prepará-los
para o exercício da cidadania. A noção de currículo não se resume a objetivos,
métodos e conteúdos adequados, mas, ao mesmo tempo pensa-se o aluno como
sujeito capaz de criticar e transformar a realidade. Ora, é preciso refletir a real
condição de seleção de objetivos, métodos e conteúdos para resultar na formação
do sujeito crítico e transformador.
Ao pensarmos na proposta curricular para o Ensino Médio devemos partir da
realidade destes sujeitos, é necessário que tenhamos claro de que não se tratam de,
como diz Frigotto (2004),
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“Sujeitos sem rosto, sem história, sem origem de classe ou fração de classe. Os sujeitos a que nos referimos são predominantemente jovens e, em menor número, adultos de classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a vida de forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas e com particularidades sócioculturais e étnica” (FRIGOTTO, G. 2004, p. 57).
Currículo mais que mera descrição é construção de uma identidade. Os
saberes ensinados devem ter vinculação com o processo histórico de sua produção.
É necessária uma abordagem histórica para que o aluno compreenda quando, onde
e porque ele foi desenvolvido, que perceba a não neutralidade de sua produção,
sempre tão atrelada a interesses políticos, e econômicos nos diversos períodos
históricos; um currículo que historie a produção de conhecimento científico. O
conhecimento artístico deverá instrumentalizar o sujeito, aluno para a compreensão
da realidade construindo se em um processo de humanização do ser humano.
Conforme GOODSON (1995), Currículo é fundamentalmente um artefato,
construído socialmente e que nele o conhecimento pode ser prático, pedagógico e
relacionado com o processo ativo desde que seja contextualizado dialeticamente.
Para que o Ensino Médio defina sua nova identidade, é necessário que
identifique os sujeitos que o constituem e o meio social em que se inserem, no
sentido de esclarecer uma sintonia com as características sociais, culturais e
cognitivas desse “aluno-sujeito”, através de um processo educativo centrado no
mesmo e que possibilite o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.
Para contextualizar os conteúdos tornando-os significativos para o aluno,
evidenciando o caráter histórico de construção do conhecimento e desenvolvendo
um raciocínio complexo e crítico, é preciso mais do que uma reflexão sobre a
identidade dos sujeitos do Ensino Médio, mas um retorno às perguntas “O que
ensinar? Por que este e não outro conhecimento? O que eles ou elas devem
tornar?”.
Os saberes selecionados para a composição do currículo estão pautados na
proposta pedagógica de ensino dos conteúdos estruturantes das disciplinas
escolares.
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos
que se constituem em parte importantes e fundamentais à compreensão de cada
uma das áreas de uma disciplina. Os conteúdos estruturantes não devem ser
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entendidos como isolados entre si, estanques e sem comunicação. São, na verdade,
dimensões disciplinares da realidade e, como tal, cada um dialoga e relaciona-se
continuamente com os outros.
Na construção do currículo, o professor é um protagonista, cujo trabalho é
produto da práxis que envolve ação e reflexão, visando atingir os anseios dos alunos
para atuar na sociedade como sujeito crítico e transformador da realidade.
4.3.1 ENSINO MÉDIO
A grande maioria dos alunos freqüenta o Ensino Médio deste estabelecimento
que apresenta as seguintes peculiaridades:
Modalidade de oferta: Presencial
Regime de matrícula: Anual
Regime de funcionamento: Segunda à sexta-feira com 05 aulas de 50 minutos
Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno
Carga horária semanal: 25 horas aula.
Freqüência mínima: 75% da Carga Horária
Média para aprovação: 6,0 (Seis Vírgula Zero) por disciplina
Requisitos para ingresso: Egressos do Ensino Fundamental
Certificação: Após a conclusão das 3 séries, os alunos receberão o
Certificado de Conclusão do Ensino Médio.
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Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:55
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: ENSINO MEDIO Turno: Manhã
Ano de Implantação: 2010 – SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição
Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0704 - ARTE BNC 2 2
1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2
2201 - FILOSOFIA BNC 2 2
0901 - FISICA BNC 3 2 2
0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2 2
0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 3 3 3
0201 - MATEMATICA BNC 4 2 3
0801 - QUIMICA BNC 2 2 3
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2 2
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
90
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
1108 - L.E.M.-ESPANHOL PD 2
Carga Horária Total 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:56
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: ENSINO MEDIO Turno: Tarde
Ano de Implantação: 2010 – SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição
Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0704 - ARTE BNC 2 2
1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2
2201 - FILOSOFIA BNC 2 2
0901 - FISICA BNC 3 2 2
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
91
0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2 2
0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 3 3 3
0201 - MATEMATICA BNC 4 2 3
0801 - QUIMICA BNC 2 2 3
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2 2
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
1108 - L.E.M.-ESPANHOL PD 2
Carga Horária Total 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:56
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: ENSINO MEDIO Turno: Noite
Ano de Implantação: 2010 – SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0704 - ARTE BNC 2 2
1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2
2201 - FILOSOFIA BNC 2 2
0901 - FISICA BNC 3 2 2
0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2 2
0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 3 3 3
0201 - MATEMATICA BNC 4 2 3
0801 - QUIMICA BNC 2 2 3
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2 2
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
1108 - L.E.M.-ESPANHOL PD 2
Carga Horária Total 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
93
93
4.3.1.1 Estágio não Obrigatório
Ainda que o estágio seja uma atividade que visa preparação para o mundo
produtivo, conforme a lei n° 11788/2008, o mesmo não pode contrapor-se à própria
concepção de escola pública. Portanto, a função social da escola vai além do
aprendizado de competências próprias da atividade profissional, e nesta perspectiva,
vai além da formação articulada à necessidade do mercado de trabalho.
Portanto, formar para o mundo do trabalho requer, o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica ir além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para compreender o processo de produção
em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória, referente ao mundo do trabalho. Permite-se assim ao
estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma
consciente e critica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as praticas aos conhecimentos
teóricos que a sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
Assim sendo, as praticas de estagio desenvolvidas pelos alunos, ainda em via
não presencial, serão acompanhadas pelo pedagogo, para que este possa mediar a
natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho
docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política cultural e socialmente. (Projeto em anexo)
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94
94
4.3.2 CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, Ensino Médio, Normal e
Profissional, complementa sua proposta pedagógica a fim de atender às
especificidades do curso e o adequou considerando o Parecer 277/05- CEE-PR, de
24 de maio de 2005, que autorizou o funcionamento do Curso de Formação de
Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na
modalidade Normal e em nível Médio.
As complementações se referem à inclusão de dois procedimentos
diferenciados: o de Formação Integrada, ou seja, os conhecimentos do Ensino
Médio devem estar ao lado dos conhecimentos específicos do profissional a ser
formado (em quatro anos). Além disso, a visão do trabalho docente a partir dos
princípios do materialismo histórico, conforme definição da Secretaria de Estado da
Educação. Também a inclusão do perfil dos concluintes e a Proposta Curricular.
O Curso de Formação de Docentes se organiza conforme a Proposta
Curricular da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, respeitadas as
legislações pertinentes e mantém procedimentos pedagógicos articulados entre as
disciplinas, de acordo com a Deliberação 10/99, do CEE – PR.
Os princípios pedagógicos norteadores desta proposta são resultado do
entendimento da escola como espaço de socialização não só de conhecimentos,
mas de representações, de modos de condutas, de valores, de hábitos, de símbolos,
etc. Desta forma, os princípios que dão sustentação a essa função socializadora e
de formação de professores são: o trabalho como princípio educativo, a práxis como
princípio curricular e, por último, o direito da criança ao atendimento escolar. As
categorias que dão sustentação a estes princípios são o trabalho, a ciência e a
cultura.
Os sujeitos aqui presentes são sócio-culturais, sócio-históricos, pois carregam
experiências sociais, históricas, culturais, e fazem suas escolhas a partir de
representações que estão imbricadas na cultura, ou nas diferentes culturas que
permeiam as diferentes concepções de vida social.
O currículo se integraliza nos eixos do trabalho, da ciência e da cultura, ou
seja, o Ensino Médio, na modalidade integrado ao curso profissionalizante, envolve
tanto o domínio dos conhecimentos das ciências e de formação e consolidação dos
valores éticos, quanto a Formação de Docentes enquanto conhecimentos
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
95
95
específicos da profissão e tem o objetivo único de permitir a apreensão do mundo
como resultado do trabalho humano ao longo da história. Trabalho este
impulsionado e impulsionador da ciência - que transforma e é transformada também
pelas relações humanas e, portanto, pela cultura.
Habilitação: Docente para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
Área profissional: Educação
Nível de atuação: Professor em nível médio
Organização Curricular: Integrada
Implantação: 2004 (Gradativa)
Modalidade de oferta: Presencial
Regime de matrícula: Anual
Regime de funcionamento: Segunda à sexta-feira com 05 aulas de 50 Minutos
Turno: Vespertino
Carga horária semanal: 30 horas aula.
Freqüência mínima: 75% da Carga Horária
Média para aprovação: 6,0 (Seis Vírgula Zero) por Disciplina
Requisitos para ingresso: Egressos do Ensino Fundamental
Certificação: Após a conclusão das quatro séries, os alunos receberão o Diploma de
Docente para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Período de integralização do curso: Conforme Legislação Vigente.
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96
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:56
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno: Tarde
Ano de Implantação: 2010 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição
Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 2 3 2 3
0704 - ARTE BNC 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2
0201 - MATEMATICA BNC 2 2 4 2
0901 - FISICA BNC 3 2
0801 - QUIMICA BNC 2 2
1001 - BIOLOGIA BNC 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2
0401 - GEOGRAFIA BNC 3
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2 2
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
97
2201 - FILOSOFIA BNC 2 2
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
1743 - FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO FE 2
1786 - FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO FE 2
1742 - FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO FE 2
1710 - FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE 2
1712 - FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF FE 2
1725 - CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. FE 2
1726 - TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI FE 2 2
1803 - ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO FE 2 2
0108 - LITERATURA INFANTIL FE 2
1635 - METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. FE 2 2
1637 - METODOL.ENS.MATEMATICA FE 2
1638 - METODOL.ENS.HISTORIA FE 2
1639 - METODOL.ENS.GEOGRAFIA FE 2
1640 - METODOL.ENS.CIENCIAS FE 2
1642 - METODOL.ENS.DE ARTE FE 2
1641 - METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE 2
1669 - PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) E 5 5 5 5
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98
Carga Horária Total 30 30 30 30
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
FE=FORMACAO ESPECIFICA
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
99
99
4.3.3 CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
O Curso Técnico em Administração em Nível Médio Integrado, surge da
necessidade de se incrementar o setor terciário da economia. Caracteriza-se como
área de Gestão, de acordo com a Resolução 04/99 – Conselho Nacional de
Educação – CNE. Essa área compreende atividades de administração e de suporte
logístico à produção.
O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade.
Portanto faz-se necessária à implantação de cursos técnicos capazes de atender a
demanda local e regional, formando profissionais que, além da qualificação
necessária a sua área de atuação, sejam também flexíveis às mudanças, cujos
conhecimentos ultrapassem os limites de uma formação específica, permitindo a sua
atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico em Administração em Nível Médio Integrado
justifica-se, posto que a globalização e conseqüente quebra de fronteiras tem novos
paradigmas e uma visão das relações de mercado. Isto aponta para a necessidade
de uma formação que possibilite ao educando a aquisição do conhecimento
tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o apto a
enfrentar os desafios do mundo moderno.
O curso tem como objetivo formar profissionais para a área de Gestão, com
capacidade de pensamentos autônomos e criativos, além de preparar o educando
para que ele possa compreender os fundamentos científicos e tecnológicos do
processo produtivo, relacionando a teoria com a prática.
Habilitação: Técnico em Administração
Área profissional: Gestão
Nível de atuação: Técnico em Nível Médio
Organização Curricular: Integrada
Implantação: 2005 (Gradativa)
Modalidade de oferta: Presencial
Regime de matrícula: Anual
Regime de funcionamento: Segunda à sexta-feira com 05 aulas de 50 Minutos
Turno: Noturno
Carga horária semanal: 25 Horas Aula.
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
100
100
Freqüência mínima: 75% da Carga Horária
Média para aprovação: 6,0 (Seis Vírgula Zero) por disciplina.
Requisitos para ingresso: Egressos do Ensino Fundamental
Certificação: Após a conclusão das quatro Séries, os alunos receberão o Diploma de
Técnico em Administração.
Período de integralização do curso: Conforme Legislação Vigente.
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101
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:57
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO Turno: Noite
Ano de Implantação: 2007 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 3 3 3 4
0704 - ARTE BNC 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2
0201 - MATEMATICA BNC 2 4 4 3
0901 - FISICA BNC 2 2
0801 - QUIMICA BNC 2 2
1001 - BIOLOGIA BNC 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2
0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2
2201 - FILOSOFIA BNC 2
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102
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 2
4168 - NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. PD 2 2
1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2
1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO FE 2
4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST FE 2
4170 - CONTABILIDADE GERAL E GERENC. FE 2 2
4019 - ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. FE 2 2
4171 - ADM.FINANC.E ORC.E FINAN.PUB. FE 2 2
4172 - TEORIA ECONOMICA FE 2
4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS FE 2
4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO FE 2
4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL FE 2 2
4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS FE 2
Carga Horária Total 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
FE=FORMACAO ESPECIFICA
![Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/101.jpg)
COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
103
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010 Fonte: SAE
Data: 31/03/2010 08:56
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO
Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN Turno: Noite
Ano de Implantação: 2010 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0704 - ARTE BNC 2
1001 - BIOLOGIA BNC 3 2
0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2
2201 - FILOSOFIA BNC 2 2 2 2
0901 - FISICA BNC 2 2
0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2
0501 - HISTORIA BNC 2 2
0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 2 2 3 2
0201 - MATEMATICA BNC 2 2 3 2
0801 - QUIMICA BNC 2 2
![Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/102.jpg)
COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
104
2301 - SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2
1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2
4019 - ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. FE 3
4191 - ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA FE 2
0296 - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL FE 2
1801 - CONTABILIDADE FE 2
4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS FE 2
1513 - GESTAO DE PESSOAS FE 3
4404 - INFORMATICA FE 2 2
4017 - INTRODUCAO A ECONOMIA FE 3
4115 - MARKETING FE 2
4168 - NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. FE 3
4055 - ORGANIZACAO,SISTEMAS E METODOS FE 2
1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO FE 3
Carga Horária Total 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
PD=PARTE DIVERSIFICADA
FE=FORMACAO ESPECIFICA
![Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EMP - Notícias · estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo colÉgio estadual presidente castelo branco - ensino mÉdio, normal e profissional](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022052422/5c08243f09d3f24a338bd2c7/html5/thumbnails/103.jpg)
COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
105
105
4.3.4 PROFUNCIONÁRIO
Em 23/2/2005, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação,
pelo Ofício GAS/SEB/MEC nº. 2.727/2005 encaminhou ao Conselho Nacional de
Educação proposta de cursos e de Diretrizes Curriculares Nacionais para a
profissionalização técnica de nível médio para atuar na área da Educação. A
proposição da Secretaria da Educação Básica se fundamenta na crença de que a
ação educativa desenvolvida na escola não se restringe à importante atuação
educativa do professor, mas abrange, também, as demais relações sociais
estabelecidas nas e pelas instituições educativas.
Através da portaria normativa nº. 25, de 31 de maio de 2007, foi instituído o
Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica
dos Sistemas de Ensino Público – PROFUNCIONÁRIO.
A Secretaria da Educação Básica ressalta que os profissionais não docentes
constituem-se em “um segmento historicamente esquecido e não contemplado pelas
políticas oficiais” e que o “o novo contexto social fez da escola um espaço de
exercício de múltiplos papéis, o que requer a presença de vários profissionais da
educação. Esta realidade coloca em cena os funcionários de escola”.
Nesse sentido, justifica a Secretaria da Educação Básica, a criação de uma
nova área técnica de profissionalização, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Técnico de Nível Médio, que “servirá não só para a
aquisição das competências necessárias para o bom desenvolvimento das
atividades educacionais, área que requer competentes e compromissados
profissionais, mas será também um instrumento importante para a construção da
identidade social desses funcionários e para sua valorização profissional”.
O PROFUNCIONÁRIO tem por objetivo promover, por meio da educação a
distância, a formação profissional técnica em nível médio de funcionários que atuam
nos sistemas de ensino da educação básica pública, com ensino médio concluído ou
concomitante a esse, nas seguintes habilitações:
I - Gestão Escolar;
II - Alimentação Escolar;
III - Multimeios Didáticos;
IV - Meio Ambiente e Manutenção da Infra-estrutura Escolar.
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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106
FREQÜÊNCIA
O aluno do Profuncionário deverá ter freqüência de 100% (cem por cento) em
função de ser um curso a distância semi-presencial.
Em caso do aluno faltar e esta falta ser amparada pela Lei Federal nº.
1044/69, esta poderá ser reposta em horário agendado com a tutora fora de horário
de aula normal e de horário de trabalho.
MATRÍCULA
O aluno só poderá efetuar matrícula para o 2º (segundo) bloco mediante a
conclusão do 1º (primeiro) bloco.
AVALIAÇÃO
A média deve ser igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) no módulo
componente curricular.
A avaliação acontecerá de forma participativa e dialógica, realizada ao longo
de cada um dos módulos, nos encontros presenciais, distância e nas PPS (Prática
Profissional Supervisionada), que acontece 50% no local de trabalho em horário de
trabalho e 50% em outro Estabelecimento de Ensino fora do horário de trabalho.
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4.5 AVALIAÇÃO
De acordo com a Deliberação 007/99, artigo 1º – “A avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda, interpreta
os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnostica seus resultados e atribui-lhes valor”.
A avaliação é parte central da educação, pois ela contribui para elucidar
vários aspectos no processo educativo, definindo assim, a relação com o
conhecimento que se estará construindo em sala de aula, pode refletir as práticas
educativas e culturais encontradas na escola, pode validar julgamentos de valor e
podem participar práticas de exclusão.
A avaliação deve ser emancipadora o que implica em garantir o acesso ao
conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de
apropriação do saber. É democrático avaliar para garantir essa apropriação e não
para promovê-lo em nome da não exclusão. Isso implicaria, segundo Kuenzer
(2005), em uma inclusão excludente.
A avaliação será uma ação que ocorrerá durante o processo de ensino e
aprendizagem e não apenas em momentos específicos. Terá caráter diagnóstico
envolvendo múltiplos aspectos, tais como: o ajuste e a orientação da intervenção
pedagógica, para que o aluno aprenda da melhor forma; a obtenção de informação
do que foi aprendido; tomada de consciência de seus avanços; dificuldades e
possibilidades; bem como reflexão contínua para que o professor repense sua
prática educativa. Portanto, o sentido pedagógico da avaliação é de revelar o
desempenho no presente, as possibilidades futuras e as práticas que precisam ser
modificadas.
A avaliação parte de um plano de ação pedagógica, deve estar articulada
estruturalmente desde a seleção dos conteúdos, justificativa, encaminhamentos
metodológicos, coerentes com os pressupostos de cada disciplina em consonância
ao processo de ensino e aprendizagem.
Portanto, ao definirem-se os critérios de avaliação, compreendem-se estes
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como um referencial que gera parâmetros que devem ser previamente
estabelecidos, descritos e conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a
orientação do trabalho discente e a co-responsabilidade do aluno no processo de
aprendizagem. Assim sendo, remete-nos a compreender que critérios, instrumentos,
forma e conteúdo caminham numa mesma perspectiva.
Para tanto, propõe-se uma avaliação que seja praticada como uma atribuição
de qualidade aos resultados da aprendizagem dos alunos e com objetivo final, uma
tomada de decisão que direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o seu
desenvolvimento.
Neste sentido, ao avaliar, o professor deve:
- Coletar, analisar, sintetizar as manifestações cognitivas, produzindo uma
configuração do efetivamente aprendido.
- Atribuir uma qualidade a esta configuração da aprendizagem dos conteúdos que
estão sendo trabalhados, estabelecidos e admitidos como válidos pelas normas
vigentes.
A partir desta qualificação, tomar decisão sobre as condutas discente e
docente. A conduta discente, tendo em vista uma orientação imediata à
aprendizagem, caso sua qualidade se mostre insatisfatória. A docente, em relação
aos conteúdos, habilidades e hábitos, que são essenciais para a formação do aluno,
não tenham sido internalizados satisfatoriamente. Assim, o objetivo da avaliação,
não será classificar, mas, direcionar a aprendizagem do aluno para seu
desenvolvimento.
Esta escola não contempla progressão parcial e, de acordo com o Regimento
Escolar, ao ser aprovado, o aluno cursará a série seguinte observando as disciplinas
constantes na mesma e que se referem ao ano em curso.
4.6 RECUPERAÇÃO
Segundo Batalosso (2003), o fracasso escolar se transforma em fracasso
pessoal, precisamente no momento em que nossos jovens estão construindo
identidade – os efeitos em sua personalidade podem ser muitos duradouros.
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As práticas avaliativas, portanto, no âmbito de um Projeto Político Pedagógico
de escola voltada para a emancipação humana, assumem o seu verdadeiro papel de
instrumento de diagnóstico para o crescimento, contribuindo, assim, para a redução
das altas taxas de evasão e repetências. Outra forma de evitar estes altos índices,
melhorar a qualidade da aprendizagem e para que possa haver uma melhor
apreensão dos conteúdos, é a Recuperação.
Vasconcellos (2003), escreve que a preocupação do professor não é, pois,
como gerar nota, mas fundamentalmente, como gerar aprendizagem.
Assim, a nota, enquanto ainda existir, reflete o desempenho cognitivo do
aluno num dado momento. Portanto, a preocupação maior do professor deve ser
com a real aprendizagem do aluno e não dar “trabalho” ou “pontinhos” para atingir
uma nota.
O objetivo, portanto, da Recuperação é a revisão do conteúdo trabalhado
observando-se aquele conteúdo o qual não ocorreu uma aprendizagem efetiva; será
a orientação imediata da aprendizagem, caso sua qualidade se mostre insatisfatória;
será paralela, contínua. A recuperação da nota será no final do bimestre através de
uma avaliação sistematizada.
Segundo SACRISTÁN (2000), é preciso analisar os tipos de tarefas que se
propõem aos alunos, por que aí reside um indício fundamental do que se considera
uma adequada atividade de aprendizagem.
4.7 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de classe é uma instância na qual se priorizará a articulação
coletiva num processo de análise, considerando a totalidade. Veiga (2004) escreve
que as relações de trabalho, no interior da escola, deverão estar calcadas nas
atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva.
A nova postura do profissional exige a quebra da atual concepção lógica
funcionalista perante os conteúdos – pensá-los como integralizadores, capazes de
favorecer a leitura da relação homem – mundo. O levantamento de situações
problemas e suas soluções serão feitos de forma coletiva.
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A avaliação que prepondera no Conselho de Classe será de caráter
diagnóstico e emancipatório, em busca conjunta de alternativas de ações que visem
encontrar formas mais eficientes e eficazes para intervir nas situações-problemas
apresentadas.
As conseqüentes decisões tomadas passam por: elaboração de atividades de
recuperação de conteúdos; reformulação do plano de ensino; identificação de
progressos e mudanças de comportamento dos alunos; democratização da relação
professor-aluno, tornando-a mais comunicativa e dialógica; auto-avaliação do
professor e do aluno; levar ao conhecimento dos alunos os critérios de avaliação e
os mecanismos concretos pelos quais a avaliação vai transformar-se em notas; o
ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da
melhor forma; obtenção de informação sobre o que foi aprendido e como; reflexão
contínua para que o professor repense sua prática e tomada de consciência de seus
avanços, dificuldades e possibilidades.
Para Sacristán (2000), é preciso analisar o tipo de tarefas que se propõe aos
alunos. Nisso reside um indício fundamental do que se considera uma adequada
atividade de aprendizagem. Segundo este estudioso, um trabalho coletivo
proporciona mais acertos do que erros e nos faz responsáveis pelo sucesso ou
insucesso da nossa prática.
O conselho de classe tem como objetivo repensar a prática pedagógica do
professor e da aprendizagem dos alunos, não apresentando apenas as situações
problemas, mas as intervenções realizadas para a solução das mesmas.
Este deve ser um espaço de discussões, reflexões e orientações para uma
nova prática, envolvendo a escola como um todo, buscando-se alternativas de
superação de evolução. “A finalidade primeira da avaliação é sempre promover a
melhoria da realidade educacional e não descrevê-la ou classificá-la” (HOFFMANN,
200, p. 41).
No conselho de classe, a avaliação deverá ser entendida com uma postura
diagnóstica e emancipatória e a busca conjunta de alternativas de ação que visem
encontrar formas mais eficientes e eficazes para intervir nas situações problemas
apresentadas e conseqüente tomada de decisão. Deverá configurar-se como uma
prática de investigação do processo educacional e como um meio de transformação
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da realidade escolar, identificando dificuldades, sucessos, fracassos, avanços –
analisando, compreendendo, desvelando, descobrindo, pesquisando, estabelecendo
relações, ampliando a visão, aprofundando questões, dialogando e construindo
significados para os alunos e para o coletivo.
Em se pautando de um trabalho coletivo, o Conselho de Classe torna-se
inviável se diversos segmentos da escola e mesmo os diversos profissionais agem
segundo projetos individuais. Nesta perspectiva, a função social da escola não é
questionada e os processos corporativistas de lutas sobrepõem-se as definições
coletivas de projetos políticos pedagógicos explícitos.
Portanto, o professor deve acompanhar o processo de aprendizagem do
aluno confrontando as ações e o desempenho do mesmo frente a sua proposta de
trabalho, professor e aluno num trabalho participativo, de construção conjunta.
Além da avaliação contínua, é necessário que o sujeito tenha consciência do
andamento, ou seja, da auto-avaliação, a autoconsciência de seus progressos e
suas dificuldades – a auto-avaliação é que sintetiza o estágio de desenvolvimento da
autonomia pelo próprio individuo. Para o professor, o processo de auto-avaliação e
do pré-conselho leva-o a:
- Rever criticamente sua atuação como professor.
- Repensar a metodologia para o desenvolvimento dos conteúdos previstos e em
relação ao PPP da escola.
- Identificar em conjunto com o aluno, as causas que estão dificultando sua
aprendizagem.
- Refletir em conjunto com a classe e indicar aspectos.
- Habilidades atos atividades que podem contribuir para melhorar o
desenvolvimento do aluno como pessoa e como estudante.
- Sinalizar melhor o caminho a ser percorrido.
- Verificar até que ponto os caminhos estão sendo atingidos identificar os fatores
impedem sua execução (ver gráficos).
Conforme Weisz (2000, p.129)
O ato de refletir por escrito possibilita a criação de um espaço para que a reflexão sobre a prática ultrapasse a simples constatação. Escrever sobre alguma coisa faz com que se construa uma
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experiência de reflexão organizada produzindo para nós mesmos, um conhecimento mais aprofundado sobre a prática, sobre as nossas crenças e sobre o que sabemos e o que não sabemos - É possível “voltar” à prática desenvolvida para compreendê-la melhor e ter parâmetros para se analisar o que se faz.
Para o professor, o Conselho de Classe deverá apontar elementos para uma
reflexão contínua sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo da aprendizagem individual ou da classe.
Para o aluno, será um instrumento de consciência, conquistas, dificuldades e
possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
Para a escola possibilitará definir prioridades e localizar quais aspectos das
ações educacionais demandam maior apoio.
5 MARCO OPERACIONAL
5.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional é momento de reflexão, oportuna e necessária para
cumprir as exigências de reorganização e renovação das ações educacionais, do
posicionamento ético de todos os sujeitos envolvidos com a educação.
Partindo de uma concepção de educação centrada na formação humana, na
mediação do saber historicamente produzido e na construção da cidadania, propõe-
se o desafio de avaliar de forma sistemática a instituição e as instâncias
educacionais, na perspectiva de uma avaliação crítica e transformadora, fiel à
realidade educacional, processual e evolutiva, abrangente e articulada, formativa e
emancipadora, realizada coletivamente por aqueles que acreditam e se
comprometem com a construção de uma educação de qualidade.
5.2 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O PPP (Projeto Político Pedagógico) é o documento norteador do trabalho
pedagógico da Instituição Escolar, sendo que no mesmo constam o Histórico do
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Colégio, Filosofia, Quadro de Pessoal, Fundamentação Teórica, Caracterização da
Comunidade Escolar, Proposta Curricular, Avaliação e outros.
Este documento contempla a realidade escolar, fazendo-se necessário uma
avaliação contínua, com revisão anual, para atualização de dados, ação-reflexão-
ação dos projetos e proposta curricular, tendo como responsáveis deste processo a
Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.
5.3 O CONSELHO DE CLASSE NA PRÁTICA
Para que o Conselho de Classe possa realmente contribuir na busca de
superação das dificuldades , tanto pelo corpo docente como discente, a proposta do
colégio é que o mesmo seja realizado em diferentes momentos.
1º MOMENTO
5.3.1- PRÉ-CONSELHO COM O ALUNO (POR TURMA)
Trabalhos realizados pela direção e equipe pedagógica com os alunos em
sala de aula.
(ficha em anexo)
Aspectos abordados na ficha do pré conselho:
Cumprimento do Regimento Escolar em relação ao sistema de avaliação
Utilização dos recursos didáticos disponíveis no estabelecimento de ensino
Características da turma (pontos positivos e negativos)
Mudanças necessárias em relação à indisciplina, seriedade, compromisso...
Características das aulas
Característica do relacionamento interpessoal
Oportunidade para revisão de conteúdos e espaço para tirar dúvidas.
Sugestões e críticas sobre o trabalho realizado pela Direção, Equipe
Pedagógica, Secretaria, Biblioteca e Serviços Gerais.
A devolutiva aos professores, em relação aos dados coletados,
acontece de maneira coletiva (parada pedagógica) e individual (hora atividade),
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objetivando assim, a reflexão e a superação das deficiências apresentadas.
2º MOMENTO
5.3.2 - PRÉ-CONSELHO REALIZADO PELO PROFESSOR
Com o objetivo de facilitar a comunicação entre escola e família, o colégio
utiliza-se do pré-conselho constituído em formulário próprio, onde se registra
aspectos relacionados a vida escolar do aluno em cada disciplina. O registro é
realizado bimestralmente, com informações coletadas no diário de classe de cada
professor.
(ficha em anexo)
Aspectos relacionados na ficha do pré-conselho:
Parabéns
Participativo
Dificuldade de concentração
Dificuldade de aprendizagem
Desinteresse
Não trouxe material
Não fez atividade em sala
Não entregou trabalhos/tarefas
Não fez avaliação e/ou recuperação
Conversa demais
Faltoso
Após o encerramento do bimestre, os formulários ficam disponíveis na equipe
pedagógica para eventuais consultas.
3º MOMENTO
5.3.3 - CONSELHO DE CLASSE REALIZADO PELA DIREÇÃO, EQUIPE
PEDAGÓGICA E PROFESSORES
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O conselho de classe acontece bimestralmente objetivando; análise,
discussão e levantamento de estratégias didático-pedagógicas diante das
fragilidades apresentadas no período.
Como suporte de registro do conselho, existe uma ficha pré- constituída que
possibilita a organização das discussões:
(ficha em anexo)
Aspectos relacionados na ficha do pré-conselho:
perfil da turma
reflexão sobre as dificuldades apresentadas
ações a serem desenvolvidas pelos professores
ações a serem desenvolvidas pelos alunos
ações a serem desenvolvidas pela direção e equipe pedagógica
registro do nome de alunos que requerem maior atenção nos
diferentes aspectos que envolve a vida escolar
Registro escrito em ata, assinado por todos
A devolutiva do conselho acontece de forma coletiva (sala de aula/reunião
com pais) e individual, objetivando assim, a reflexão e a superação das deficiências
apresentadas com envolvimento dos professores pais alunos, equipe pedagógica e
direção.
5.4 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Objetivamos um colégio que tenha como centro das discussões: a inovação, a
investigação, a autonomia e a gestão participativa, que permita a construção de sua
identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à solidariedade e à
participação, transformando a escola num instrumento que possibilite ao nosso
jovem de Ensino Médio uma visão mais ampla sobre a realidade existente e possa
compreender a realidade cultural, social e política, a fim de que se torne capaz de
participar do processo de construção da sociedade com perspectiva de um falar real,
não apenas cientifico – possibilitando ao aluno ser um agente de transformação e
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mudanças, um ser político, produtivo, responsável e empreendedor – com
capacidade crítica e espírito de pesquisa.
Priorizaremos a qualidade da ação pedagógica: buscaremos novas idéias
para alcançar metas previstas – isso não significa tanto buscar caminhos novos,
mas buscar um jeito novo para fazer o caminho que já existe. “Ainda que não mude
o mundo, a escola pode ajudar o estudante a melhor entender como o mundo opera,
o que é condição indispensável para se operar nesse mundo”, Moreira (2009, p.12).
Desenvolver nos alunos a formação geral (obedecendo às especificidades
dos cursos) coloca-os em condições de compreender este mundo no qual se situam
e de perceber, pelos conhecimentos científicos, os mecanismos de dominação
existentes no mundo, estando com isto, de posse de um instrumento que lhes
possibilite meios de interferir na sociedade.
5.4.1 PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO2009/2011
Diretor: CARLOS ARTHUR LONGEN
Diretor - auxiliar: RUDI PEDRO LUNKES
II – Objetivos Gerais:
- Buscar uma educação pública de qualidade, com o compromisso de
enfatizar o processo de ensino-aprendizagem;
- Priorizar a gestão democrática, fortalecendo a participação dos órgãos
colegiados da administração (APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil);
- Dar continuidade a todos os projetos que o Colégio esteja realizando,
buscando cada vez mais um trabalho coletivo de decisão e realização das
atividades;
- Promover o debate político-pedagógico coletivo na Escola, com tomada de
decisões que visem melhorar o processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista
os índices de evasão e repetência;
- Procurar avançar na proposta pedagógica e administrativa (PPP), com o
objetivo de melhorar os índices de aprovação;
- Identificar as necessidades administrativas e pedagógicas, a partir da
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análise criteriosa da realidade, coletando dados e discutindo com a comunidade
escolar as prioridades;
- Cultivar a postura ética e profissional entre funcionários/professores e
comunidade escolar;
- Reconhecer o professor como agente educador e transformador,
colaborando para instalação das condições ideais de trabalho com vista à qualidade
de ensino-aprendizagem;
- Promover a valorização do ser humano em todos os setores e instâncias
colegiadas do Colégio;
- Garantir um ambiente de solidariedade, de interação, confraternização e de
ensino-aprendizagem a toda comunidade escolar;
- Acolher professores/funcionários, orientando-os constantemente, para que
os mesmos se sintam integrados ao PPP, zelando pelo cumprimento do mesmo e do
Regimento Escolar;
- Incentivar e proporcionar ao corpo de funcionários/professores, a
participação em eventos de capacitação, visando um trabalho mais produtivo;
- Desenvolver o civismo nos alunos, professores/funcionários, bem como a
pontualidade, assiduidade e organização das atividades escolares;
- Mobilizar o corpo discente a participar do Grêmio Estudantil e outras
entidades estudantis, bem como atividades promovidas por estes;
- Organizar e incentivar projetos, eventos culturais, esportivos para despertar
valores artísticos, esportivos, culturais e científicos;
- Reconhecer no aluno um agente de transformação social, envolvendo-o com
respeito e responsabilidade no ambiente de estudo, de formação humana e cidadã;
- Estreitar os canais de comunicação entre o Colégio e a família, planejando
ações conjuntas para auxiliar o aluno;
- Desenvolver trabalho conjunto com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio
Estudantil, na realização de eventos, palestras e reuniões com a comunidade
escolar;
- Oportunizar discussão para elaboração de um projeto de leitura, visando
melhorar a capacidade de interpretação dos alunos;
- Estabelecer parcerias com Universidades e empresas, visando melhor
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desenvolvimento das práticas pedagógicas e do processo de ensino-aprendizagem;
- Dar continuidade na implementação de uma proposta de Conselho de
Classe cada vez mais profícuo e que atenda às necessidades pedagógicas dos
alunos e professores;
- Incentivar o uso do acervo bibliográfico, bem como adquirir bibliografia para
as diferentes modalidades de ensino;
- Estimular os estudantes a terem uma alimentação saudável, em casa e no
Colégio;
- Apoio aos projetos pedagógicos elaborados pela Equipe Pedagógica e
Professores.
III – Ações:
AÇÃO
RESPONSÁVEL
(NOME OU FUNÇÃO)
REALIZAÇÃO
1 Reformas na estrutura física Direção e APMF Férias
2 Orientação aos pais dos alunos
dos primeiros anos, sobre o
funcionamento do Colégio.
Direção Na matrícula
3 Construção de um Anfiteatro Direção/ PMF/Estado e
Prefeitura
Durante a
Gestão
4 Levantamento da realidade
escolar
Equipe Pedagógica
1º bimestre
5 Realimentação do PPP, tendo
em vista a realidade escolar e as
necessidades pedagógicas
(pressupostos teórico-
metodológicos, práticas
avaliativas, etc
Direção/E. Pedag./
Professores e Conselho
Escolar
Todo início de
ano letivo
6
Orientação de estudo aos alunos
Equipe pedagógica
1º bimestre
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
123 123
123
7
Auto-conhecimento do aluno
Equipe pedagógica 1º bimestre
8
Reuniões administrativas
Direção, E. pedagógica
e administrativa
Mensal
9
Reuniões com os pais
Direção, Equipe. Ped. e
Professores
Bimestral
10
Reuniões periódicas com as
instâncias colegiadas
Direção
Mensal
11
Palestras de formação aos pais
dos alunos
Direção e Equipe
Pedagógica
Semestral
12
Reuniões com o Conselho
Escolar/APMF
Direção e Conselho
Escolar/APMF
Mensal
13
Incentivo a Projetos ambientais e
Culturais
Professores,
Universidades e Órgãos
governamentais
Durante a
gestão
14
Incentivo ao Projeto Papel de
Bala
Direção
Durante a
gestão
15
Formação de grupos de estudo
dos alunos
E. Pedagógica em
parceria com
Universidades
Durante o ano
letivo
16
Palestras de formação para os
alunos (PPGA, vocacional...)
E. Pedagógica, Rotary,
Ongs, Universidades
Durante o ano
letivo
17
Compra de acervo bibliográfico
Direção/APMF
Durante a
gestão
18
Assinatura de revistas e jornais
Direção/APMF
Durante a
gestão
19
Compra Equipamentos áudio-
visuais
Direção/APMF
Durante a
Gestão
Manutenção de computadores e
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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124
20 equipamentos Direção/APMF Durante a
gestão
21
Cobertura da calçada desde o
prédio escolar até a quadra
coberta
Direção/APMF
No ano de
2009
22
Festival de bandas
Direção/ APMF e
Grêmio Estudantil
2º semestre
23
Festival de música
Direção/ APMF e
Grêmio Estudantil
2º semestre
24
Amostra cultural
Comunidade Escolar
2º semestre
25
Garota Premen
Direção/ APMF e
Grêmio Estudantil
1º bimestre
26 Jornal da Escola Grêmio Estudantil/ Fasul
e toda comunidade
escolar
Semestral
27
Gincana Cultural e Esportiva
Comunidade Escolar
Anual
28 Elaboração do Projeto de Leitura Direção, E. pedagógica
e professores
1º bimestre
29
Sessões cívicas
Comunidade Escolar
Mensal
30 Projeto Nutrição Saudável
E. Pedagógica em
parceria com
Universidades
1º bimestre
31
Confraternizações
Equipe pedagógica /
professores / grêmio
estudantil
Dia do
Professor/Es
tudante e
Final de Ano
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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125
32 Construção do Plano de Trabalho
Docente
Direção/ Eq.
Pedagógica e
Professores
Início do ano
letivo e no seu
transcorrer
33 Realização de torneios e
confraternizações
Direção/APMF
Durante a
Gestão
34
Implementação do Conselho de
Classe com participação de
representantes de turma
Comunidade Escolar
No Conselho
de Classe
35
Exposição do Museu do Colégio
Comunidade Escolar
Ano de 2011
36
Trabalho junto à mídia
local/Estadual, das atividades
realizadas no âmbito escolar
Direção/APMF
No transcorrer
do ano letivo
IV - Avaliação do Plano de Ação
- Reuniões avaliativas com os diversos segmentos da Comunidade Escolar.
- Consulta através do Pré-Conselho junto aos alunos;
- Questionário dirigido à comunidade escolar para coleta de opiniões das ações
realizadas.
5.4.2 LINHAS DE AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA
- Elaborar com o Corpo Docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino,
em concordância com as diretrizes pedagógicas da SEED;
- Assessorar e avaliar a implantação de programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;
- Acompanhar o processo de ensino, atuando junto com os alunos e pais, no sentido
de analisar os resultados da aprendizagem com vista à sua melhoria;
- Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico;
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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126
- Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar, com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestado pelo Estabelecimento e ao rendimento do trabalho
escolar;
- Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
- Elaborar com o Corpo Docente, os Planos de Recuperação de Estudos a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados;
- Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de recebimento de
transferências, de acordo com a legislação vigente;
- Propor à Direção, a implementação de projetos de enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e, coordená-los, se aprovados;
- Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED;
- Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de
egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;
- Participar, sempre que convocada, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudos e outros eventos;
- Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo estabelecimento;
- Elaborar com os docentes e coordenadores, planos alternativos de efetivação e
aprendizagem;
- Identificar casos de educandos que apresentam necessidades de atendimentos
diferenciados, orientando decisões que proporcionem encaminhamentos adequados;
- Pesquisar técnicas e meios de trabalho, sugerindo aos professores, para sanar
dificuldades de aprendizagem;
- Fazer acompanhamento da vida escolar dos alunos;
- Estreitar os canais de comunicação entre a escola e a família, planejando ações
conjuntas para auxiliar o aluno;
- Cultivar a postura ética e profissional entre funcionários/professores e comunidade;
- Estabelecer parcerias com Universidades, ONGs, visando melhorar o
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127
desenvolvimento das práticas pedagógicas e do processo de ensino/aprendizagem;
- Incentivar o uso do acervo bibliográfico de cunho científico;
- Estimular os estudantes a terem uma alimentação saudável.
5.4.3 GESTÃO
O objetivo principal da gestão deste espaço público e mediar às relações
entre os aspectos administrativos e pedagógicos. A organização administrativa da
escola precisa colocar-se a serviço do pedagógico, o que significa:
- Compor as turmas, turnos e horários adequados a critérios que favorecem a
aprendizagem;
- Prever capacitação didática pedagógica constante dos professores, de forma a
esse assegurar o retorno dos benefícios da escola;
- Assegurar horários para reuniões pedagógicas, abrindo espaço para discussão do
ensino para trocas de experiências do estudo sobre temas de educação que
favorecem a melhoria da qualidade docente;
- Articular as disciplinas do currículo de modo a assegurar conteúdos;
- Acompanhar o rendimento dos alunos e prever formas de suprir, possíveis
requisitos sem rebaixar o nível de ensino.
- Amparar-se pela equipe didática pedagógica que assessorará a atividade docente
na escola.
- A participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a serem
ensinados nas suas formas de administração será tão mais efetivamente
democrática na medida em que estes dominarem os conteúdos e as metodologias
dos seus campos específicos, bem como seus significados sociais, pois só quem
domina suas especificidades numa perspectiva de totalidade (significado social da
pratica de cada um) é capaz de exercer autonomia, em reorganização da escola
com o propósito de democratização da sociedade pela democratização do saber.
Para ZAKIA (1994), a escola deve ser avaliada em sua totalidade, na qual se
integra a avaliação do aluno. E, a gestão democrática, por sua vez, visa romper com
a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer entre teoria e
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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128
pratica. Inclui a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da
escola nas decisões e ações administrativo-pedagógicas desenvolvidas.
A participação de todos os envolvidos no contexto educacional de nossa
escola tem um papel fundamental para o êxito da mesma. Para isso, contamos com
várias instâncias colegiadas, sendo elas:
5.4.4 CONSELHO ESCOLAR
Órgão que concentra um grande poder numa escola. O presidente é o diretor
e sempre tem dois representantes por cargo. O Conselho Escolar tem a
competência mais elevada numa comunidade escolar, assina prestação de contas,
fundo Rotativo (apreciação, aprovação), aprova o plano de aplicação, entre outras
funções.
O Conselho Escolar é o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o âmbito do Colégio, critérios relativos a
sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e a política
educacional, traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre vários
segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a) diretor;
b)um representante da Equipe Pedagógica;
c) um representante da Equipe Administrativa;
d) um representante de professores atuantes em sala de aula, por grau e
modalidade de ensino;
e) um representante de alunos;
f) um representante de pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados,
por grau e modalidade de ensino;
g) representantes indicados pelos segmentos organizados da sociedade, no mínimo
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um e no máximo cinco, designados pelo Secretário de Estado da Educação, em ato
próprio.
O número de representantes do Colégio (alíneas b,c,d,e) deverá ser igual ao
número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade),
obedecendo aos critérios de paridade.
Caso haja maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará
com igual número de professores. Em maior número de membros entre as
categorias (alíneas b,c,d, e), a paridade se confirmará com igual número de pais.
No caso do Colégio não poder contar com representação de uma ou mais
categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a
paridade.
Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo a
representatividade de todos os níveis e modalidade de ensino (art. 16 do Estatuto do
Conselho Escola).
A categoria contida na alínea d terá reunião própria com o fim de indicar
representantes. A reunião mencionada no caput deste artigo será convocada:
a) com antecedência mínima de cinco dias úteis;
b) através de convite e edital de convocação, contendo local, horário, data e pauta
da reunião;
c) em primeira convocação, com a presença de dois terços dos seus pares ou em
segunda convocação, 30(trinta) minutos após, com qualquer quorum.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato. O mandato dos
integrantes do Conselho Escolar será de dois (02) anos. Os representantes das
categorias que foram indicados por seus pares, terão seus nomes relacionados e
encaminhados pelo Diretor deste Estabelecimento de Ensino ao Secretário de
Estado da Educação, para designação como Membros do Conselho Escolar, em ato
próprio.
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem os representantes das categorias designadas pelas alíneas e, f,
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g, não tendo qualquer vínculo com o Estado.
Caso a atuação do Conselho Escolar não seja condizente com as normas
estabelecidas neste Regimento, ou incompatível com a dignidade de suas funções,
o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, poderá destituí-lo
como um todo ou em parte, após apuração e comprovação dos fatos, devendo ser
constituído um novo Conselho Escolar, ou substituídos os membros destituídos.
São atribuições do Conselho Escolar:
I - analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
II - acompanhar e avaliar o desempenho do Colégio face as diretrizes, prioridades e
metas estabelecidas no Plano Anual;
III - analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o
caso;
IV - apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e
infringirem as normas expressas neste Regimento Escolar;
V - apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade
Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do
Regimento Escolar;
VI - apreciar e aprovar o Plano de Avaliação e Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
VII - apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste
Regimento e/ou procedimento incompatível com a dignidade da função,
encaminhando tal documento para a Secretaria de Estado da Educação;
VIII - supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial,
conforme a Lei Vigente;
IX - deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Colégio;
X - aprovar o Calendário Escolar, para que este seja encaminhado ao NRE para
homologação.
O Funcionamento do Conselho Escolar dar-se-á através de:
I - reuniões ordinárias bimestrais, convocadas pelo Presidente, com setenta e duas
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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horas, no mínimo, de antecedência, com pauta claramente definida no ato da
convocação;
II - reuniões extraordinárias sempre que necessário:
a) por convocação do Presidente do Conselho Escolar;
b) a pedido de 2/3 (dois terços) de seus membros, em requerimento dirigido ao
Presidente, especificando o motivo da convocação.
As reuniões extraordinárias também terão sua convocação com setenta e
duas horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato de convocação.
As reuniões ordinárias e extraordinárias realizar-se-ão em primeira
convocação, com a presença de dois terços dos membros do Conselho Escolar ou,
em segunda convocação, trinta minutos após, com qualquer quorum.
Das reuniões serão lavradas atas em livro próprio, aberto para esta finalidade,
por Secretário ad hoc, para registro, comunicação ou divulgação.
Na ausência injustificada a três reuniões consecutivas ou cinco intercaladas,
no período de um ano, o Membro do Conselho será destituído e o preenchimento do
cargo de representação das categorias mencionadas no Art.9, dar-se-á mediante
nova indicação.
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR – Gestão 2010/2012
TITULAR SUPLENTE
EQUIPE
PEDAGÓGICA
ANA MARIA D. CASAGRANDE ROSANA GALIOTTI DE
FREITAS
CORPO
DOCENTE
LUIZ CARLOS GALANTE INÁCIO FINGER
ADMINISTRATI
VO
MARCIA A. LAISMANN DAL
BOSCO
LEDI DONEL
SERVIÇOS
GERAIS
MARCELO CAMBOIM NILMA HENS
CORPO
DISCENTE
VANESSA C. NOGUEIRA
MAYARA V. CODOGNOS
PAIS ITACIR GRANDO JOSÉ HUGO SEIDEL
GRÊMIO
ESTUDANTIL
GIOVANA PEREIRA WELLINGTON B. DA
SILVA
COMUNIDADE FREI FRANCISCO FERREIRA MOACIR GALANTE
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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COMUNIDADE JANUIR VIEIRA FILHO MOACIR GALANTE
5.4.5 REPRESENTANTE DE TURMA
No início do ano, é feito um trabalho junto aos alunos traçando o perfil de um
líder, o que o caracteriza e sua relevância no grupo. É feita uma votação e o
escolhido será informado e orientado quanto ao seu desempenho diante da turma e
quais as suas atribuições.
OBJETIVOS:
- Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;
-Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de
representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática da
gestão democrática.
DETALHAMENTO DE AÇÕES:
Além do representante e seu auxiliar, sugere-se a contribuição de cinco
conselheiros que discutirão com o (a) líder as ações a serem desenvolvidas pela
turma.
CONDIÇÕES/RECURSOS:
- Previsão de horário e dias para realização das atividades;
- Preparo do professor pedagogo;
- Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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RESPONSÁVEIS PELA SELEÇÃO:
Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das
disciplinas.
5.4.6 GRÊMIO ESTUDANTIL
A organização do Grêmio Estudantil parte da mobilização dos alunos, na
organização das chapas, desde que sem vínculo com partido político. É constituído
pelos próprios alunos através de eleição direta de seus membros.
O Grêmio Estudantil Castelo Branco (GENOP) é o órgão que congrega todos
os alunos do Estabelecimento com finalidades sociais, desportivas e cívicas.
As funções de Diretoria do Grêmio Estudantil são exercidas por alunos
regularmente matriculados nas 1º e 2º séries dos cursos/habilitações oferecidas pelo
Estabelecimento e, por alunos da 3º série, quando a habilitação for de 4 anos.
O Grêmio estudantil é constituído por:
a) diretoria, composta por alunos eleitos por seus colegas;
b) todos os alunos regularmente matriculados no Estabelecimento.
A Diretoria do Grêmio compete:
I - promover a integração dos alunos entre si, destes com o Corpo Docente,
Funcionários e Direção do Estabelecimento;
II - elaborar a programação do Grêmio Estudantil, respeitando o Plano de atividades
do Estabelecimento;
III - promover atividades de caráter recreativo, literário, artístico, cívico, social,
cultural e assistencial;
IV- realizar intercâmbio com entidades similares de outras Escolas/Colégios;
V - defender os interesses dos alunos, apresentando a Direção, reivindicações,
desde que em consonância com os objetivos do Estabelecimento;
VI- preservar as tradições estudantis, zelando pelo bom nome do Estabelecimento;
VII - elaborar relatório anual das atividades e relatório final de gestão.
É vedado ao aluno repetente fazer parte da Diretoria do Grêmio.
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134
A diretoria do Grêmio Estudantil é eleita a cada dois anos, de acordo com as
normas emanadas do órgão competente, sendo vedada a reeleição de qualquer um
de seus membros.
A diretoria pode constituir comissões, visando alcançar os objetivos do
Grêmio. As chapas que concorrem à eleição devem ser aprovadas previamente pela
Direção do Estabelecimento.
As importâncias recolhidas pelo Grêmio são depositadas em Estabelecimento
Bancário, em conta oficial, movimentada pelo Presidente do Grêmio.
Todo movimento financeiro é autorizado pelo Presidente e Primeiro
Tesoureiro do Grêmio. O balanço anual do movimento financeiro é apresentado à
Direção do Colégio, ao final de cada mandato. O Estabelecimento de Ensino não se
responsabiliza pelas dívidas ou outros compromissos assumidos pelo Grêmio.
As reuniões do Grêmio Estudantil deverão ser convocadas setenta e duas
horas antes, as quais deverão ser lavradas em ata, num livro próprio.
OBJETIVOS DA AGREMIAÇÃO DE ALUNOS:
- Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à
aprendizagem em conjunto com a APMF;
- Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem
a importância de suas ações para a escola.
- Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola, visando
divulgar produções dos alunos;
- Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um
diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre
outras;
5.4.7 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
São integrantes desta associação os pais, os professores e os funcionários da
unidade escolar. A diretoria é eleita conforme o estatuto comum a esse tipo de
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135 135
135
entidade, sobre orientação da Secretaria do Estado da Educação.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é o órgão destinado a
promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores, a Direção do
Estabelecimento e propor medidas que visem ao aprimoramento do ensino e
assistência ao Corpo discente e está devidamente registrada sob o CGC nº
77877710/0001.
Dirigida por diretoria própria, a APMF está vinculada à Direção e ao Conselho
Escolar. Cabe a Direção do Estabelecimento de Ensino e ao Conselho Escolar
homologar os atos da APMF.
São atribuições da APMF:
I – trabalhar em conjunto com a Direção do Colégio, buscando uma efetiva
identidade de conceitos e sintonia de propósitos;
II - buscar a aproximação e congraçamento entre os associados, convocando-os
para reuniões festivas, culturais, esportivas, de lazer e de trabalho;
III - promover festas, campanhas e outras ações destinadas a angariar recursos e
suprir necessidades do Colégio;
IV - atuar através de seus associados junto à comunidade em geral, buscando o
interesse e a colaboração de todos para a consecução das metas básicas do
Colégio;
V - prestar contas a comunidade dos recursos aplicados e do alcance das metas
propostas;
VI - dar conhecimento a toda comunidade escolar, através de informativos, editais
ou ofícios-circulares, das decisões tomadas pela Assembléia Geral;
VII - orientar de maneira criteriosa o processo eleitoral da Diretoria.
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COLÉGIO EST. PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
136 136
136
APMF
Data: 31/03/2010 09:43
Dados da APMF
CNPJ: 77.877.710/0001-29
Nome: APMF- CASTELO BRANCO
OBS:
Dados do Dirigente
Nome: PEDRO NORBERTO LOTTE Cargo: PRESIDENTE
Documentos Apresentados
CNPJ: Sim Data da Emissão: 20/01/2010
Declaração 3 Autoridades: Sim Ata de Eleição: Sim
Lei da Utilidade Pública: Sim Estatuto: Sim
RAIS: Sim
Cert.Neg. INSS número: 14052/2009 - 14021010 Validade: 16/05/2010
Cert. Lib. TC Cód. Controle: 3654-BEHO-2112 Validade: 31/05/2010
Dados do Mandato
Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es)
Data Início Mandato: 04/07/2008
Data Fim Mandato: 04/07/2010
Membros APMF – Gestão 2010/2012
PRESIDENTE: PEDRO NORBERTO LOTTE
VICE-PRESIDENTE: ASTOR PEDRO CHRIST
1º SECRETÁRIO: GILDETE AP. MAZIERO
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2º SECRETÁRIO: NAIR TERESINHA MULLER
1º TESOUREIRO: ODILO BONETTI
2º TESOUREIRO: ALBERTO LUIZ JORIS
1º DIRETOR CULTURAL/SOCIAL: NEIMAR PROENÇA OLIVEIRA
2º DIRETOR CULTURAL/SOCIAL: ROSE INES SCHNEIDER
Membros Do Conselho Fiscal
CARLOS ROBERTO DE SOUZA
ALTAIR SILVEIRA HAMMEL
ITACIR GRANDO
ANTONIO CELSON MOISES
ROSA GERTRUDES CERVO FRANKE
LUCIANA APARECIDA AGNOLETO
5.4.8 HORA ATIVIDADE CONCENTRADA
A lei nº. 13807 - 30/09/2002 institui a Hora-atividade no Estado do Paraná. A
hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência,
reservada a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade
escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser
cumprida integralmente no local de exercício.
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
- A coletivo de professores que atuam na mesma disciplina e/ou área do
conhecimento, tendo em vista o planejamento e o desenvolvimento de ações
necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no
interior do estabelecimento.
- A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades
que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem à
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melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento a alunos, pais e (outros
assuntos de interesse da comunidade escolar.
5.4.9 ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
Biblioteca
Laboratórios
Laboratório de Informática
Laboratório de Matemática
Laboratório de Física e Biologia
Laboratório de Química
Brinquedoteca
Escritório Modelo
Salas de Multimídia
5.4.10 USO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS; MATERIAIS DIDÁTICOS; OUTROS ESPAÇOS E AMBIENTES:
AÇÕES:
- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.
- Compra de acervo bibliográfico para professores, funcionários e alunos.
- Assinatura de revistas e jornais.
OBJETIVOS:
- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada
- Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da escola
- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica
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5.4.11 - LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES
5.4.11.1 Participação em Feiras, Exposições
AÇÃO
- Exposição: Mostra de Trabalhos.
OBJETIVO
- Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do
conhecimento.
5.4.11.2 Atividades Esportivo-Culturais, Articulação da Escola com Outros Eventos Estaduais e Locais
AÇÕES:
- Gincana Cultural Esportiva.
- Realização do Festival da Canção e Festival de Bandas de Garagem.
- Amostra Cultural.
- Escolha da Garota Premen.
OBJETIVO
- Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para propiciar a integração.
5.4.11.3 Participação no Fera, Com Ciência, Agenda 21, Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA.
AÇÕES:
- Participação no FERA e Com Ciência, PPGA, Fórum do Meio Ambiente e Jogos
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Escolares.
- Elaboração e execução de Projetos ambientais.
OBJETIVOS:
- Sensibilizar a Comunidade Escolar para os problemas ambientais, sociais e
humanos, valorizando a qualidade de vida.
- Mobilizar os envolvidos buscando soluções através de planos de ação
Ações realizadas durante o ano letivo de 2009
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco realizou diversas ações que
objetivaram a valorização das diferentes habilidades dos alunos, bem como a
elevação da sua auto-estima, resultando em combate e prevenção ao uso de
drogas.
A intenção é alcançar os objetivos propostos pelo curso ou disciplinas que
cada professor trabalha que, além de possibilitar o acesso ao conhecimento
científico e especifico de sua disciplina, o professor deseja formar um cidadão com
todas as capacidades que possibilite viver nesta sociedade consciente de seus
Direitos e Deveres.
1. Projeto de artes “Papel de Bala”, que é um projeto que trabalha a
expressão artística em diferentes formas. Todos os alunos que se envolvem
diretamente ou indiretamente sentem-se mais capaz e preparado para resolver e
tomar decisões no seu dia a dia ou em suas relações de amizades.
O educando enfrenta momentos de pressão e adrenalina quando tem que
realizar as apresentações teatrais, bem como substituir o parceiro que não pode
estar presente neste dia. Este projeto confeccionou uma cartilha informando sobre a
reciclagem do lixo e o uso de drogas. As produções nas artes plásticas são muito
bem realizadas e é o forte deste projeto nas aulas de artes. Então os alunos que
abraçam este projeto dificilmente estarão correndo risco de se inserir no grupo de
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usuário ou traficante de drogas.
2. Em Educação física, além da base esportiva, o forte também é a dança,
muitos talentos foram descobertos durante as apresentações nos festivais de
danças organizados pelos professores da disciplina de educação física, a superação
da timidez que é muito grande nesta idade é o principal resultado.
3. Na disciplina de Língua Portuguesa, desenvolve-se uma atividade chamada
Literatura Viva, para a qual são organizadas apresentações sobre as obras literárias,
que é uma forma mais lúdica e prazerosa de entender e apreciar as obras literárias.
Assim, os alunos entendem o conteúdo e superam as dificuldades de oralidade,
representação, criatividade e outras.
4. O Projeto “pé na estrada”, coordenado pelos professores de História,
objetiva conhecer e compreender a história ou os fatos in loco, são organizados
viagens técnicas para diferentes lugares históricos para que os alunos possam
conhecer e apreciar a historia no lugar em que aconteceu. Lá é feita a exploração
dos fatos e localização no tempo e espaço ocorrido. Os alunos aprendem a conviver
em grupo, conhecem outros municípios e outras escolas melhoram a sua auto-
estima, compreendem como vivem outros grupos étnicos, aprendem a valorizar e
respeitar a cultura dos outros grupos, bem como valorizar o lugar e as pessoas
quem convivem no seu dia a dia. Na volta da viagem, o aluno é orientado e
preparado anteriormente para confeccionar um caderno de viagem no qual ele
deverá registrar tudo o que viu e aprendeu e sua conclusão sobre os fatos históricos
além dos registros fotográficos, panfletos, colagens, escritos e o seu texto explicativo
sobre o fato histórico.
5. Na disciplina de Biologia, há um projeto sendo desenvolvido, que valoriza a
arborização da escola com o plantio de orquídeas. Durante as aulas, surgiu a
vontade e o gosto dos alunos pelas plantas ornamentais e resultou em um plantio de
orquídeas nas árvores existentes no colégio. Vieram muitas mudas e os alunos
realizaram esta ação de deixar a escola florida com os tipos de plantas estudados
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durante a aula de biologia. Um aluno que gosta de cultivar as plantas e se envolve
com a conservação da natureza saberá se cuidar e se preservar quando tiver que
decidir se usa ou não usa drogas.
6. Em Matemática, é grande a preocupação em ajudar o aluno a superar as
dificuldades que ele tem na disciplina, melhorando assim a sua auto-estima. Neste
caso, criou-se um laboratório de matemática na escola, onde os alunos vêm em
contra-turno aprender e ensinar os colegas com dificuldades de aprendizagem, bem
como os próprios professores levam durante as aulas para aprender na prática.
Acreditamos que uma das causas que levam o jovem a se tornar um usuário de
drogas poderá ser a não superação de algumas dificuldades de conteúdo em
alguma disciplina que no caso pode ser a matemática, que muitas vezes levam ao
fracasso escolar.
7. Também nas disciplinas de Sociologia, Filosofia, História e Geografia foi
realizado o projeto “LUAU”, com os terceiros anos, que tem por objetivo demonstrar
através da música, da poesia, do teatro, dança e da interação entre os jovens uma
forma de compreender os conteúdos estudados nestas disciplinas de modo mais
criativo e prazeroso, bem como resgatar a auto-estima dos alunos através da
expressão artística, além de valorizar os capacidades artística de cada jovem.
8. É desejo culminar todas estas ações com a criação do BLOG “VIVER A
VIDA COM SAÚDE!” que estará disposto na internet para o acesso da comunidade
escolar e o mesmo será alimentado pelos alunos, professores do estabelecimento
escolar, colaboradores e professores responsáveis pelo projeto. As atividades
pedagógicas desenvolvidas, além das que já acontecem na escola, deverão
contemplar alguns jogos informativos e educativos, interativos, no próprio blog.
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SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2000. 352 p.
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SANT’ANA, Ilza Martins. Didática: aprender e ensinar. SP: Loyola, 1989.
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SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 9.ed.
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ZÁKIA, Sandra Souza. Ciclos e Progressão Escolar: Indicações Bibliográficas.
Ensaio: Avaliação de Políticas Públicas em Educação, Rio Comprido: v. 11, n. 38, p.
99-114, jan./mar. 2003.
VASCONCELOS, Ceres Duarte De; SILVA, Lúcia Maria Cortez Belotti da;
PFALTZGRAFF, Lucy Esteves. Imprensa Oficial, 1977. 96 p.
VEIGA, Ilma Passos A. (org.) Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção
possível. 20.ed. Campinas: Papirus, 2005. 192 p.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem.
Tradução: Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 496 p.
WEISS, Gilda Moreira. Reforço Verbal e Reversibilidade na Aquisição do Conceito
de Conservação. Porto Alegre: 1975. 115, [41] f. : il., gráf. + anexos. Dissertação
(Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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ANEXOS
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7. PROJETOS
INTRODUÇÃO
A Escola Pública, comprometida com a transformação social, está
preocupada com a qualidade de ensino que oferta. Para tanto procuramos colocar
em pratica algumas metas que vêem de longa data.
Acreditamos que o homem só poderá existir no momento em que a escola
proporcionar o acesso a essa qualidade, preservando a sua autonomia política-
pedagógica, pois estará assim contribuindo para a transformação da sociedade.
JUSTIFICATIVA
O projeto é um instrumento de apoio aos trabalhos que serão desenvolvidos
pelo Colégio, para se construir um processo educacional contínuo e produtivo. A
idéia de preservar e inovar a qualidade do ensino público surgiu a partir do momento
que verificamos que em um ambiente saudável à melhor produtividade, constamos
que os alunos sentem-se bem em estar em uma escola que oferte o que o mesmo
procura.
OBJETIVO GERAL
- Organizar metas de ação para o ano letivo, no plano administrativo e pedagógico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Definir políticas de ação em conformidade com a filosofia adotada pelo
Estabelecimento de Ensino.
- Promover a qualidade no processo educacional desenvolvido pelo
Estabelecimento.
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7.1 PROJETO VIVA ESCOLA - ARTES VISUAIS - PAPEL DE BALA-GRAFITAGEM
Iniciado em 2005, este projeto envolve alunos das turmas de primeira e de
segunda série que aprendem, em oficinas, a confeccionar e manipular bonecos a
partir de materiais alternativos, bem como produzirem e dirigirem peças de dança
com bonecos. Os alunos participantes serão multiplicadores das oficinas nos anos
seguintes apresentando o espetáculo “Dança com Bonecos” aos colegas de toda a
escola. O objetivo é construir conceitos contemporâneos de espaço cênico, música,
expressão corporal, dança contemporânea e reaproveitamento de materiais. Ë
desencadeado pela disciplina de Arte e tem a colaboração das disciplinas de história
e geografia.
O Projeto Papel de Bala já existe desde 2004, oferecendo aos alunos
aprofundamento em várias linguagens artísticas, sendo contemplado no projeto viva
escola de 2009 em artes cênicas, cujo trabalho foi amplamente divulgado na TV
Paulo Freire, no mesmo ano. O Projeto Papel de Bala-Grafitagem surge da
necessidade de oferecer aos alunos recursos que facilitem seu desenvolvimento em
artes visuais, cujo conceito é entendido como linguagem artística que traz em seus
códigos um conjunto de saberes a serem ressignificados no processo de ensino e de
aprendizagem.
Esse sistema simbólico, ao qual se refere Zamboni (apud DCE, 2006, p.40)
diz respeito ao reconhecimento de signos presentes naquilo que se vê ou se
necessita ver, quais sejam, quantidade e a qualidade de cores utilizadas, o
tratamento das superfícies, a incidência de luz, o uso e a disposição do espaço
presentes na dimensão das formas, dos planos e perspectiva.
Através da criação artística, o aluno analisa o contexto histórico presente na
linguagem artística grafitagem e elabora uma visão de mundo crítica, permitindo a
compreensão da construção de signos e símbolos por diferentes sociedades em
diversos contextos e momentos históricos.
Ao trabalhar a expressão, a criação e a técnica com a utilização de espaços
alternativos para a produção e construção de objetos artísticos de pintura mural,
procura-se romper com os padrões estéticos condicionados e oportunizar a vivencia
de fundamentos contemporâneos e visuais. A atividade envolve a integração dos
alunos do curso de Formação de Docentes e Ensino Médio, cuja convivência
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permite ampliar sua visão de mundo, reconhecendo e respeitando elementos da
condição humana, da contemporaneidade e da contribuição para a formação da
consciência humana, assim como, de seu repertório de arte dentro da sala de aula.
O conteúdo estruturante da disciplina de arte, a ser contemplado neste
projeto, é: elementos formais (ponto, linha, superfície, textura visual, volume, luz e
cor), composição (figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, gêneros, paisagem e retrato), técnica (desenho, pintura e
grafitagem), movimentos e períodos (renascimento, pop-art, conceptualismo
comportamentalista “performance” e grafitagem).
Os objetivos, entre outros, são:
- Compreender a arte como trabalho criador ou criação artística;
- Possibilitar aos alunos um contato direto com a criação de pintura mural mais
especificamente a grafitagem e a exploração do desenho como forma de expressão
artística;
- Perceber a ação história da arte na humanização do mundo;
- Possibilitar a apropriação do conhecimento e a experiência de criar, imprimindo sua
subjetividade à matéria, tornando o material visível, tateável e performático
(atividade artística cuja principal característica é a interação do proponente “quem
propõe ou faz a ação” com o público assistente “quem observa, quem vê” que
acompanham o processo de execução do objeto artístico), promovendo um ganho a
mais no conteúdo e na consistência para quem vê;
- Promover os alunos no ambiente artístico, com convívio dinâmico e participativo
em todos os níveis do processo.
De acordo com as Diretrizes do Estado do Paraná, o "ensino de arte como
fonte de humanização [...]”. Neste sentido, este Projeto deve abordar a totalidade
das dimensões da arte, contemplando as três etapas previstas para a metodologia
do ensino da arte. A primeira é teorizar. Nesta etapa, o aluno observa e se apropria
dos conhecimentos e conceitos artísticos necessários para o desenvolvimento do
trabalho. Neste momento, o grupo avalia e absorve conhecimentos trabalhados nas
aulas e coletados na comunidade, que contribuirão para efetivação de um trabalho
crítico e criativo. O segundo passo é sentir e perceber o que foi produzido em obras
artísticas antigas e contemporâneas para familiarizar-se com diferentes produções e
saberem em que estilo a sua obra se enquadra. E, por fim, a criação do trabalho
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artístico que envolve desde a criação composicional, onde o tema inicial será
escolhido pelo gosto pessoal de cada participante, visando dessa forma o estímulo à
criação, podendo mudar de tema a partir do segundo semestre e estudo de desenho
utilizando-se da técnica de grafitagem.
As aulas de desenho, com práticas de expressão artística e produção de
desenhos, temas que serão desenvolvidos conteúdos como: grafitagem em estêncil,
composição, técnica em desenho anatômico e técnica de desenho em perspectiva,
entre outros. Os alunos participarão de uma exposição de arte contemporânea no
Teatro Municipal de Toledo, realizarão pintura mural grafitagem no ginásio de
esportes e quadra coberta do colégio e farão performances (interatividade com o
público) em diversos locais (ambientes escolares) para demonstrar na prática o que
é grafitagem a outros alunos assistentes (quem vê- assiste).
As aulas de desenho se darão na sala de arte e a grafitagem será realizada
no ginásio de esportes e na quadra coberta do estabelecimento.
Os alunos participarão de uma exposição de arte contemporânea no Teatro
Municipal de Toledo, realizarão pintura mural grafitagem no ginásio de esportes e
quadra coberta do colégio e farão performances em diversos locais (ambiente
escolares) para demonstrar na prática o que é grafitagem a outros alunos
assistentes.
É dever do aluno participante do projeto freqüentar regularmente as aulas,
participar do processo seletivo estipulado no cronograma, ter frequência mínina de
75% dos encontros previstos na oficina.
Plano de trabalho docente – 2010
Curso: Viva Escola
Disciplina: Projeto Papel de Bala
Série:
Semestre: 1º
Professor: Neimar Proença Oliveira
Conteúdo estruturante:
Elementos formais (ponto, linha, superfície, textura visual, volume, luz e cor)
Objetivos:
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- Compor a partir de uma temática um desenho com textura visual e cor. Entender o
conceito de cor e de estêncil para a técnica de grafitagem.
Encaminhamento metodológico:
Aula prática de domínio técnico de desenho e confecção de estêncil com criação
formal coletiva.
Avaliação prática
Os critérios para avaliação contemplam os temas propostos, domínio da linha,
ampliação e recorte de estêncil, colorismo das figuras escolhidas.
Instrumentos
Estêncil de formato gigante de 2m x 2m., pintura com lápis de cor.
Serão utilizadas 24 aulas, contando a partir do dia 12 de fevereiro à 17 de março.
Conteúdo estruturante
Elementos formais: composição (figurativa, figura-fundo e contrastes)
Objetivos:
- Executar na técnica de grafitagem uso de spray e tinta de parede os estênceis
confeccionados.
- Dominar a técnica de claro e escuro com tinta spray fazendo uso da teoria da cor
(contraste simultâneo)
Encaminhamento metodológico
Aula prática de domínio técnico de grafitagem, tinta spray e pintura mural com tinta
de parede.
Avaliação prática
Os critérios são o domínio da tinta spray, transferência dos desenhos em estêncil e
domínio de pintura a pincel.
Instrumentos
Estêncil de formato gigante de 2m x 2m., pintura com tinta de parede e spray.
Serão utilizadas 64 aulas, contando a partir do dia 24 de março até o dia 14 de julho.
Plano de trabalho docente – 2010
Curso: viva escola
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Disciplina: projeto papel de bala
Série:
Semestre: 2º
Professor: Neimar Proença Oliveira
Conteúdo estruturante
Elementos formais (ponto, linha, superfície, textura visual, volume, luz e cor)
Objetivos
Compor a partir de uma temática um desenho com textura visual e cor. Entender o
conceito de cor e de estêncil para a técnica de grafitagem em camiseta.
Encaminhamento metodológico
Aula prática de domínio técnico de desenho e confecção de estêncil com criação
formal individual.
Avaliação prática
Tendo como critérios temas propostos, domínio da linha, recorte de estêncil,
colorismo das figuras escolhidas.
Instrumentos
Estêncil de formato a3 e pintura com spray.
Serão utilizadas 18 aulas, contando a partir do dia 18 de agosto à 29 de setembro.
Conteúdo estruturante
Elementos formais: composição (figurativa, figura-fundo e contrastes)
Objetivos
Executar na técnica de grafitagem uso de spray e tinta de tecido os estenceis
confeccionados.
Dominar a técnica de claro e escuro com tinta spray fazendo uso da teoria da cor
(contraste simultâneo)
Encaminhamento metodológico
Aula prática de domínio técnico de grafitagem, tinta spray e pintura em tecido com
tinta para tecido.
Avaliação prática
Tendo como critérios domínio da tinta spray, transferência dos desenhos em estêncil
e domínio de pintura a pincel.
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Instrumentos
Estêncil de formato a3, pintura com tinta de tecido e spray.
Serão utilizadas 48 aulas, contando a partir do dia 30 de setembro até o dia 15 de
dezembro.
7.2 PROJETO PREMEN PRÉ-VESTIBULAR 2010
JUSTIFICATIVA
O Colégio Pres. Castelo Branco apresentou nas provas do ENEM um dos
melhores resultados das escolas públicas do Paraná em 2007, com média 57,33
Objetiva e redação e 50,41 nas questões objetivas e, dos alunos que prestaram
vestibular em 2009, um grande número já foram aprovados, principalmente os que
participaram do Viva Escola 2009, dados estes ainda em fechamento.
Este projeto pretende continuar colaborando para que sejam ampliadas as
possibilidades de nossos alunos, atendendo suas expectativas em relação à
formação profissional, preparação para o vestibular e a formação para a cidadania
conforme PPP do colégio. Em avaliação com os alunos participantes e assíduos,
verificou-se um melhor aproveitamento também em sala de aula regular o que
demonstra resultado satisfatório e dentro dos objetivos propostos.
OBJETIVOS
Proporcionar ao estudante do 3º ano do Ensino Médio, do 4º ano do Ensino
Normal e Profissionalizante e egresso do Colégio Pres. Castelo Branco a ampliação
e domínio dos conhecimentos básicos para ampliar as condições de melhor
participar dos exames do ENEM, vestibular e concursos para empregos, visando a
obtenção de bom desempenho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Após a apresentação do projeto à comunidade escolar e discutidos os
critérios de seleção, reuniremos os pais e alunos para apresentação do projeto e
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firmação de um compromisso de participação, conscientizando-os que os alunos
deverão ter freqüência mínima de 75% dos encontros programados.
No desenvolvimento dos encontros, utilizaremos metodologia adequada à
preparação para as diversas provas e concursos, sendo mediadores do processo de
aprendizagem, recursos audiovisuais disponíveis, pesquisas bibliográficas para a
resolução das questões que apresentem um maior grau de dificuldade,
eventualmente, buscar parceria com professores das demais disciplinas, que se
encontre em hora atividade, para contribuírem com seu conhecimento específico.
Além disso, é objetivo elaborar, em conjunto com o corpo docente do colégio,
um simulado semestral para avaliarmos o processo ensino-aprendizagem.
Outrossim, divulgar e fazer uso das apostilas do projeto EUREKA e da TV Paulo
Freire quando possível e a utilização de outros recursos de vídeos disponíveis em
nossa videoteca.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhor rendimento escolar e nas provas do ENEM, a ampliação do número de
aprovação dos alunos do Col. Pres. Castelo Branco em universidades públicas,
concursos de empregos e melhora no desempenho no ENEM.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Poderão participar do projeto 20 alunos do 3º ano do Ensino Médio (divididos
nos 3 turnos) e 4º ano dos cursos integrados que freqüentem regularmente e
estejam matriculados no colégio; até 05 alunos egressos por ordem de inscrição.
Para manutenção da vaga será levada em conta a freqüência mínima de 75% e o
não cumprimento desta, acarretará na perda da mesma, sendo disponibilizada para
alunos que se encontrem na lista de espera.
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Matriz Curricular - Ano Letivo 2010
Fonte: SAE
Data: 31/03/2010
08:54
Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR
PRO
Curso: COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM Turno:
Tarde
Ano de Implantação: 2010 - SIMULTANEA Módulo: 40
semanas
Disciplina Composição
Curricular
Série / Carga
Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8
0253 - VIVA ESCOLA-PREPAR VESTIBULAR PD 4
0258 - VIVA ESCOLA-ARTES VISUAIS PD 4
Carga Horária Total 8
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
PD=PARTE DIVERSIFICADA
7.3 PROJETO DE LEITURA
Depois de ter atingido a universalização da escolaridade e perseguido a
universalização da escrita, o país enfrenta a universalização da leitura,
especialmente, a literária, bem como a formação do comportamento ou hábito
de ler, a fim de mudar, inclusive, o quadro de analfabetos funcionais,
A concorrência com as tecnologias do mundo moderno pode ser apontada
como um dos fatores que contribuíram para os baixos índices de leitura no país, o
que resulta em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo
vocabulário cada vez mais pobre.
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A leitura, além de dinamizar o raciocínio e a interpretação, enriquece o
vocabulário e auxilia na obtenção do conhecimento. Muitas pessoas dizem não ter
paciência para ler um livro. No entanto, isso acontece por falta de hábito, pois se a
leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra
literária, por exemplo.
Muito do que se aprende na escola é esquecido se não é praticado. Através
da leitura rotineira tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos
posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito
de ler, talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo
e diversificado.
Ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já
referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a
ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter
um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a
essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua
vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por
isso que consegue ser tocado pela leitura. Deste nível de leitura, o aluno pode
alcançar o nível racional e crítico, numa busca consciente que se aproxima do
trabalho intelectual.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo e o desconhecido passa a ser
familiar. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo
aprenda desde pequeno que ler é importante e prazeroso. Assim, com certeza ele
será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros
dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem,
é a leitura que proporciona a capacidade de interpretação.
Diante da importância da leitura e da dificuldade de interpretar de muitos
alunos, o Colégio PREMEN buscou implantar o projeto de leitura, possibilitando
assim aos alunos que ainda não tem o hábito de leitura, a oportunidade de se
aproximar e desenvolver o prazer da leitura e aos demais a oportunidade de um
momento de prazer em viajar pelas páginas de um livro.
Funcionamento do Projeto:
1. Será implantado em todas as séries e cursos do Colégio;
2. Será realizada em horário simultâneo em todas as salas;
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3. As aulas da 3ª feira e 5ª feira serão reduzidas em 5 minutos e logo após o recreio
haverá 25 minutos de leitura, seguindo após com aula normal;
4. Será realizada uma campanha de doações de revistas, gibis, livros, etc. que
ficarão expostos em uma estante no saguão do Colégio, aos quais os alunos terão
livre acesso;
5. Os alunos também terão acesso ao material da biblioteca, através da carteirinha;
Obs.: O objetivo é levar cada vez mais alunos a buscarem material na biblioteca.
5. Incentivar os alunos que tragam um livro, num sistema de troca, ao retirarem uma
revista ou gibi disponível nas estantes do saguão;
6. O aluno que não tiver retirado ou trazido algo para ler, deverá fazer leitura em
algum livro didático;
7. Não será permitida a conversa paralela e muito menos a realização de tarefa ou
outra atividade durante a leitura.
8. Professores deverão igualmente estar lendo, dando exemplo aos alunos.
7.4 PROJETO PREVENÇÃO DE DROGAS
PROJETO: BLOG “VIVER A VIDA COM SAÚDE!”
1. Introdução
Neste projeto de prevenção ao uso de drogas, nos propusemos a elaborar um
blog, que objetiva orientar aos jovens e adolescentes de nossa comunidade escolar
a respeito de “Prevenção ao uso indevido de Drogas”. Prevenção é trabalhar com
valores, sentido da vida e com o projeto de formação de cada aluno.
Família, escola e educadores têm a responsabilidade de educar os jovens e
adolescentes. Por isso, precisamos transmitir valores e conhecimentos básicos
sobre o tema, alem de propiciar a reflexão sobre as próprias atitudes e
comportamentos, para que tenhamos alunos felizes e cidadãos plenos.
Ao participarem das oficinas aonde irão ao laboratório de informática, para
acessar o blog “VIVER A VIDA COM SAÚDE”, os professores estarão
acompanhando seus alunos e orientando o desenvolvimento escolar, observando as
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mudanças no processo educacional, além de alertar sobre causas e conseqüências
do uso de drogas.
Acreditamos que este blog possa ser usado em varias disciplinas, e cabe a
todos os educadores orientar os alunos sobre Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas. Isto somente é possível se proporcionarmos informações e conhecimentos
aos nossos alunos sobre este tema. Portanto, iniciaremos nosso blog com
informações e curiosidades sobre drogas que irão ajudar nossos alunos a tirarem
suas dúvidas e esquivar-se desse mal.
2. Público alvo
O público alvo é toda comunidade escolar e outros que queiram acessar
nosso blog para se informar sobre este tema tão importante que é a prevenção ao
uso de drogas.
Nesta fase, os adolescentes buscam afirmar sua identidade pela forma
peculiar de falar, vestir, andar em grupos e freqüentar os mesmos lugares. Essa
forma peculiar de expressão não lhes tira o direito de serem ouvidos ou aceitos em
seu ambiente familiar, escolar e na sociedade. Com a devida atenção e orientação,
os adultos podem interagir com os adolescentes a fim de interagir nesses e em
outros problemas, entre os quais o abuso de drogas.
O desenvolvimento psicológico na adolescência se apresenta em quatro
contextos que são: reconstrução da auto-imagem e senso de identidade, mudança
de significação a relação com os pais, novo significado da relação com o grupo de
pares e elaboração de perspectivas de futuro.
Em conseqüência, as características do desenvolvimento do adolescente no
contexto sócio familiar desenvolvem-se de acordo com as condições sociais e
culturais com as quais ele convive. A reconstrução da auto-imagem e da identidade
nas áreas social, sexual, cultural, etc., baseia-se nas mudanças físicas que
influenciam a sua imagem, como ele se vê e é visto.
A relação pessoal e grupal muda com as fases da adolescência, fazendo com
que os adolescentes migrem de um grupo a outro, pela necessidade de exercer
novos papéis sociais. As mudanças familiares e sociais acabam por influenciar as
relações sócias afetivas entre adolescentes do sexo masculino e feminino. O fim da
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adolescência é marcado pela apreensão de um projeto de vida, pela realização de
escolhas amorosas e pela conquista da autonomia financeira.
Neste contexto, surge a preocupação dos educadores, pois as drogas estão
presentes em todos os espaços da sociedade, inclusive no universo escolar. E a
escola aparece como alvo potencial dos traficantes, que podem ultrapassar o limite
dos muros da escola. Porém, este contexto pode ser modificado por meio de ações,
diálogo, proteção e preservação, que demonstra que a escola pode interferir e
mudar esta realidade.
Até pouco tempo, não havia, na legislação brasileira, instrumentos judiciários
que apresentassem os deveres do Estado em relação à infância e adolescência.
Graças à mobilização da sociedade civil, em 1988, se consolidou na Constituição
Brasileira a preocupação em prever políticas sociais e ações especiais com vistas à
garantia de direitos à infância e a adolescência. As principais conquistas do ECA,
foram a explicitação e a regulamentação dos direitos e garantias das crianças e dos
adolescentes na condição de seres em desenvolvimento concebidos assim como
pessoas de direitos.
O ECA tem como princípios filosóficos básicos:
a) Crianças e adolescentes são cidadãos e sujeitos de direitos, tais como: direito a
vida, saúde, à educação, ao lazer, à participação cultural e à dignidade;
b) Envolvimento de toda a sociedade na garantia desses direitos;
c) Descentralização e cooperação entre os órgãos na formalização de políticas e no
atendimento à criança e ao adolescente. Devem-se promover parcerias entre os
Conselhos Tutelares e dos Direitos da Criança e do Adolescente, constituídos em
nível municipal e estadual, e os órgãos não governamentais, que atuam na
execução e terceirização de serviços;
d) Criação de novos mecanismos de controle e fiscalização da aplicação das normas
pertinentes à infância e à juventude, dos quais um deles é o Ministério Público, de
caráter administrativo, ou seja, sem a intervenção do juízo, e o outro, de caráter
judicial, com apreciação da autoridade judiciária;
e) Substituição do modelo da sanção pelo da proteção:
• definição dos agentes sociais responsáveis pela proteção – família, sociedade e
Estado –, com divisão de responsabilidades e papéis específicos;
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• ênfase na prevenção e na promoção social em lugar da sanção, por meio da
educação, nas instituições sociais encarregadas, bem como na Justiça;
f) Mudanças nos termos de referência:
• criança e adolescente em lugar de “menor”;
• sujeito em conflito com a lei em lugar de “delinqüente”;
• ato infracional em lugar de “delito”;
• medida socioeducativa em lugar de “pena” ou “punição”.
Droga é qualquer substância produzida pelo organismo e que tem
propriedades de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações
em seu funcionamento.
Uma droga não é por si só boa ou má, mas, algumas existem para produzir
efeitos benéficos, como o tratamento de doenças, mas existem as que são maléficas
à saúde. Temos drogas psicotrópicas, elas têm a capacidade de provocar a
dependência, as principais são: álcool, opióides, canabinóids, sedativos ou
hipnóticos, cocaína, alucinógenos, tabaco e solventes voláteis.
As drogas são lícitas e ilícitas e podem ser depressoras da atividade mental,
estimulantes e perturbadoras.
O envolvimento de pessoas com o uso de drogas vai além da simples busca
dos efeitos da substância, outras causas podem ser consideradas tais como a
disponibilidade dessa substância, a imagem ou as idéias que as pessoas as fazem a
respeito das drogas, as características de personalidade, o uso de substâncias por
familiares ou amigos.
Na realidade, é muito difícil conseguir a abstinência total do uso de drogas do
adolescente. Mas quanto mais os pais e educadores puderem retardar esta
experiência é um ganho nesta nossa luta. Apesar disto, mesmo os adolescentes que
usam como divertimento, é preciso orientá-los sobre as conseqüências deste
comportamento.
Sabemos que muitos jovens usam como curiosidade, por experimentação. O
adulto precisa saber como lidar com esta situação sem que isto se torne uma
guerrilha. No momento e lugar certo se deve conversar com o jovem, oferecer
literatura para que ele possa se informar e convencer das conseqüências desta
experiência.
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Então, como reconhecer que há dependência? A dependência se caracteriza
pela dificuldade da pessoa parar ou diminuir o consumo pela simples decisão
própria, sem que haja necessidade de ajuda externa ou a fissura ou o desejo
irresistível de consumir a substância.
A vulnerabilidade do adolescente integrar-se ao grupo de risco se dá quando
se encontra com a baixa auto-estima, falta de autoconfiança, dificuldades de tomar
decisões, fatores biológicos, conflitos familiares e violência doméstica, fracasso e
exclusão escolar, regras e sanções, falta de vínculo afetivo com a comunidade, falta
de consciência dos efeitos das drogas, ausência de participação social e de um
projeto de vida.
A escola tem sido vista como a instituição social que tem a função primordial
de transmissão de forma sistêmica do conhecimento acumulado pela humanidade.
O professor, por sua vez, ao priorizar o cumprimento de um conteúdo programático
elaborado a partir de um currículo pré estabelecido, cuida dos aspectos cognitivos,
em detrimento dos afetivos, fazendo com que o professor privilegie o
desenvolvimento da inteligência e negligencie o lado afetivo-emocional. No entanto,
o papel da escola é a formação integral do aluno.
Para desenvolver o aluno de forma integral, o professor necessita de uma
formação que lhes permita ser um mediador que possa enfrentar o desafio de
assumir as contradições, e que desenvolva uma sensibilidade que permita maior
conhecimento do aluno e das suas necessidades e possibilidades. Um professor
seguro de sua prática e de si mesmo para ocupar o lugar de autoridade, deve ter
conhecimento e ser reconhecido pelo aluno como o adulto que ele precisa procurar
diante de uma dificuldade enfrentada. Um professor deve ser adequadamente
resolvido na função de educador e como pessoa, para poder lidar com uma situação
de adolescente em risco.
3. Contextualização da escola
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco-Ensino Médio, Normal e
profissional – fundado em 1978, através do Projeto de Melhoria e Extensão de
Ensino – PREMEM, oferece o Ensino Médio, Normal Médio e o Curso Técnico em
Administração, atendendo uma clientela de 1465 alunos, matriculados nos três
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turnos de funcionamento do estabelecimento, sendo 13 turmas no período matutino,
14 turmas no vespertino e 13 turmas no noturno.
Os alunos são provenientes de aproximadamente 42 estabelecimentos de
ensino diferentes, sendo alguns de municípios vizinhos. A maioria dos alunos do
diurno está na faixa etária compreendida entre 14 e 19 anos e os do noturno entre
14 e 20 anos.
O Colégio destaca-se pela participação e resultados em provas como ENEM,
Olimpíada de Matemática e outras avaliações de desempenho. Também por
inúmeros projetos que proporcionam aos estudantes atividades de complementação
curricular.
Possui um corpo docente e um Grêmio Estudantil atuantes, que participam
efetivamente de atividades programadas em parceria com a APMF e Direção como
a elaboração do Jornal Informativo Premem; atividade extraclasse: FEMUPRE
(Festival de Musica do Premem), Festival de Bandas de Garagem, Mostra Cultural,
Festa Junina, Garota Premem, Festival de Danças, torneios inter-turmas em
diferentes modalidades, gincanas e outras atividades que visam colaborar, integrar e
contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.
4. Objetivos
- Promover a prevenção secundária ao uso de drogas para adolescentes e jovens de
nosso colégio e comunidade escolar.
- Ressaltar a importância da participação da comunidade em qualquer estratégia
preventiva, como um fator indispensável para o sucesso do projeto.
- Possibilitar aos jovens e adolescentes a oportunidade de conhecer e falar sobre
sua curiosidade sobre as drogas.
- Diagnosticar qual a realidade desta comunidade escolar sobre as drogas.
- Criar um blog informativo sobre a prevenção e com perguntas sobre drogas.
- Possibilitar que o jovem possa passar a informação que ele tem sobre as
conseqüências do uso de drogas.
- Trocar experiências de como o jovem consegue se safar / sair de situações que lhe
são oferecidos drogas.
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5. Metodologia
O Projeto BLOG “VIVER A VIDA COM SAÚDE” busca atender a demanda da
comunidade escolar organizando oficinas que possibilite ao aluno interagir,
questionar, informar-se e tirar dúvidas quanto as conseqüências ao uso de drogas e
os danos que estas causam ao organismo. Pretendemos possibilitar um ambiente de
aprendizagem, pesquisa e lazer com o intuito de construir conhecimentos
significativos.
O referido projeto é organizado pelos cursistas e profissionais envolvidos em
prol da prevenção ao uso de drogas de nossa escola.
Acreditamos que o desenvolvimento desta pratica pedagógica, “BLOG” é
estimulante e seus resultados ultrapassam a simples aquisição de informações e
conhecimento do que são as drogas lícitas e ilícitas.
Ao realizar as oficinas os alunos desenvolvem atitudes de socialização,
respeito mútuo, convivência com o grupo e valorização das diferenças que existem
entre os jovens e adolescentes, exercitam a tomada de decisões por meio do
dialogo e consenso, adotam atitudes de responsabilidade consigo e com o outro,
conscientizam-se de sua participação na comunidade escolar valorizam e
reconhecem as diferentes manifestações culturais e sociais e dão maior importância
a qualidade de vida, longe de drogas, de qualquer natureza.
As oficinas ou visitas ao blog têm por objetivo promover e auxiliar o
desenvolvimento da habilidade de leitura, informações, questionamentos, a respeito
deste assunto tão em voga que são as drogas. Estimula a reflexão, pois em diversos
momentos são propostos questionamentos.
Diante das discussões e informações na mídia e de comportamentos
agressivos de alguns alunos os professores resolveram participar do curso
“Prevenção ao uso de Drogas”, para obter informações e orientar, bem como
identificar e encaminhar um adolescente ou um grupo de risco ao uso de drogas.
Durante o curso nossa observação e percepção foram sendo aguçadas em
relação ao comportamento dos jovens e começamos a discutir e avaliar o que já
está sendo feito a partir das leituras propostas pelo curso e o que podemos fazer
para prevenir o uso de drogas.
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Após muito estudo e discussão, chegamos à necessidade de fazer um
diagnóstico mais cientifico e a que nível de envolvimento e risco que jovens e
adolescentes desta escola se encontram. Ou seja, estamos falando em jovens que
já experimentaram as drogas, ou jovens que só ouviram falar das drogas? Qual é a
porcentagem de jovens dependentes nesta escola? Temos professores
dependentes ou que usam ocasionalmente? E os pais qual sua relação com as
drogas?
6. Cronograma
Os projetos planejados por cada disciplina foram realizados pelos professores
das mesmas, no ano letivo de 2009. O BLOG estará sendo planejado e executado
pelos professores do curso no ano letivo de 2010, no 1º semestre.
No início de 2010, faremos o diagnostico com a comunidade escolar sobre a
real situação do acesso dos jovens as drogas. Será proposto um questionário para
cada aluno, pai e professor responder sobre o seu contato ou acesso com as drogas
no seu cotidiano. Após será lançado o BLOG com informações sobre a pesquisa e
com se prevenir ao uso indevido de drogas.
Será eleito um aluno de cada sala para sugerir quis as informações que
gostariam de acessar no blog. Uma vez por mês, um professor do grupo deverá
alimentar ou atualizar postando novas informações no blog.
No inicio do blog, teremos um link que orientará o professor na realização ou
execução de oficinas ou dinâmica relativas à prevenção ao uso indevido de drogas.
7. Recursos
Recursos Humanos
Além dos professores, todos os outros que queiram colaborar, bem como a
assessoria do CRTE da Secretaria da Educação do Estado.
Recursos físicos e materiais
Recursos físicos e materiais são os livros e bibliografia encontrada na escola,
laboratório de informática.
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Custos e orçamento
Custos relativos a estes projetos são indiretos, pois iremos contar com os recursos
disponíveis na escola, aproveitando o ambiente escolar, a boa vontade de
professores que queiram se integrar a este projeto de prevenção ao uso de drogas.
8. BIBLIOGRAFIA
Demo, P. (2001). Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e
controversa. (2a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Vygotsky, L. S. (1984). A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.
Estatuto da Criança e do Adolescente (2000). Brasília: Ministério da Justiça,
Secretaria de Estado dos Direitos Humanos.
Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação/Divisão Estadual de Narcóticos. Artilha
de prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba:CAPE/DENARC,2008
Aberastury, A. & Knobel, M. (1981). Adolescência normal. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Demo, P. (2001). Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e
controversa. (2a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
TIBA, Içami (2007). Juventude e Drogas: Anjos Caídos. São Paulo, SP: Integrare
7.5 GRUPOS DE ESTUDOS PERMANENTES
O projeto visa incentivar, orientar e organizar os alunos na formação de
grupos de estudos, com a finalidade de sanar dúvidas através da monitoria de
alunos que tenham melhor compreensão do conteúdo. Os alunos interessados
deverão formar grupos de no máximo 7 (sete) integrantes, que deverão entrar em
contato com a Equipe Pedagógica, entregando a relação dos participantes e o nome
do(s) aluno(s) monitor(es). Será definido um horário semanal de encontro, bem
como o local previamente definido para os estudos. Os pais serão informados do
projeto e deverão assinar um termo de responsabilidade e autorizar a participação
do filho nestes encontros.
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O projeto visa criar o hábito de estudo permanente nos alunos, para que
durante a vida escolar busquem a discussão em grupo de temas de seu interesse.
7.6 PROJETO NECTO
Este é um projeto de extensão da Unioeste, voltado à comunidade escolar,
onde os acadêmicos de Engenharia de Pesca, Engenharia Química e de
Licenciatura Química, se colocam a disposição para atendimento aos alunos que
tem dificuldades nas disciplinas de matemática, física e química, no contra-turno
escolar.
Objetivos:
•Capacitar o pessoal docente, administrativo e serviços gerais;
•Realizar projetos complementares, recuperação paralela, etc.;
•Visitar empresas locais;
•Manter intercâmbio comas demais escolas.
7.7 PROJETO DE ORIENTAÇÃO SOBRE AS PROFISSÕES E SUAS
POSSIBILIDADES
Equipe pedagógica do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco- Ensino Médio e
Profissional – Toledo - PR
1. Considerações Iniciais
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco atende a alunos que possuem
renda familiar de classe média a baixa. A maioria deles procura o Colégio pelo
histórico e imagem que o mesmo construiu ao longo dos seus 31 anos de existência,
que é o compromisso com a aquisição de conhecimentos básicos-científicos dos
seus alunos e a continuidade de uma formação superior.
A continuidade dos estudos e, consequentemente, a escolha de sua profissão
geram preocupação por parte dos alunos e dos seus familiares. Um grande número
de alunos espera a conclusão do curso superior para ingressarem no mundo do
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trabalho e outro grande grupo já trabalha, mas pretende ampliar as suas
oportunidades de trabalho e salário.
Então, o nosso desafio e também dos nossos alunos é orientar, refletir,
pesquisar, sobre as profissões e o mundo do trabalho e suas relações sociais -
econômicas e escolher qual a profissão mais apropriada para o momento global que
vivemos. É preciso discernimento para saber qual profissão será mais necessária e
valorizada no mundo das transformações e instabilidades econômicas.
Nossa função poderá ser a de orientar, analisar e mostrar as diferentes
informações nos mais variadas fontes de informação que o estudante dispõe e o
mesmo poderá avaliar quais são as suas habilidades ou afinidades com esta ou
aquela profissão e sua perspectiva nesta sociedade.
2. Objetivos
- Possibilitar o acesso às diferentes fontes de informação sobre os diferentes cursos
que o preparam para uma futura profissão;
- Oportunizar a leitura do texto “A escolha da profissão e suas possibilidades”,
fazendo com que reflitam sobre as vantagens e desvantagens da escolha do curso
que estão sonhando como sua futura profissão;
- Desenvolver um espaço que facilite a pesquisa dos alunos sobre as diferentes
profissões e o futuro destes;
- Analisar os resultados da pesquisa realizados pela equipe pedagógica sobre para
qual curso superior pretende prestar vestibular ou concorrer;
- Orientar sobre a inscrição do ENEM, PROUNI, analise de custo, deslocamento,
aluguel, distância e outros.
3. METODOLOGIA
1º passo:
- Dividir a turma em três grupos, ou seja, em número de 10 a 15 alunos;
- Realizar a leitura do texto “A escolha da profissão e suas possibilidades” com os
alunos e após oportunizar um debate ou tira dúvidas sobre o que retrata o texto;
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- Realizar a leitura do texto “Tempo de Decisões” (guia do estudante profissões
vestibulares 2010);
- Mostrar o material que existe na biblioteca para que eles possam estudar sobre o
mundo do trabalho;
2º passo:
- Disponibilizar por escrito os endereços de diferentes fontes de pesquisa sobre as
profissões e uma relação de endereços de universidades que existem na região e
todas as públicas do Estado e País;
- Levá-los ao laboratório de informática para o acesso aos endereços sugeridos;
- Realizar um teste de aptidão na internet.
3º passo:
- Reunir-se com o grupo para conversar sobre suas aspirações e dúvidas;
- Organizar com os alunos uma feira de profissões.
4º passo:
- Explicar aos alunos e familiares como se faz inscrição para o ENEM, quais as
vantagens, como se candidatar para vaga do PROUNI, analisar quanto custa um
estudante que mora fora da casa dos pais, qual a distancia da Universidade que
pretende concorrer à vaga e outras informações que surgirem;
- Analisar as profissões escolhidas pelos alunos durante a pesquisa, e quais as
Universidades oferecem estes curso e o campo de atuação.
4. AVALIAÇÃO
Avaliar juntos aos alunos e seus familiares, qual o nível de importância deste
trabalho durante este período de decisão e qual a melhor momento do curso para
ser mais incisivo neste debate.
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7.8 A ESCOLHA PROFISSIONAL E SUAS POSSIBILIDADES
Francisca do Carmo Barbosa da Silveira Venzel 3,
A existência humana implica a garantia de sua subsistência material e a
produção de seus materiais e isto traduzimos em “trabalho material”. Entretanto,
para produzir materialmente, o homem precisa planejar antecipadamente os
objetivos reais. Este planejamento exige que o homem tenha conhecimentos do
mundo real (ciência), de valorização (ética) e de simbolização (arte); Estes aspectos
na medida em que são planejados nos remete a outra categoria de trabalho não
material. A produção de idéias, conceitos, valores, símbolos, habilidades, em outras
palavras chamamos de “produção do saber” (Saviani, 2003).
Se não existe sociedade sem homem e homem sem trabalho é porque o
trabalho se constitui parte inseparável da existência humana. É pelo trabalho que os
homens estabelecem suas relações sociais e produzem tanto as condições
materiais quanto as condições expeditivas de sua existência. O trabalho é a base e
a mediação entre o homem e a natureza, pelo qual ele transforma o mundo que o
rodeia, tornando-o mais humano. É pelo trabalho que o homem adapta-se à
natureza, transformando-a e constrói o espaço que vive, sempre em processo de
transformação. Neste processo dinâmico na busca constante por transformação,
tanto nas condições materiais como na maneira de pensar e agir, homem se liberta.
É válido considerar, no entanto, que, historicamente, o trabalho vem sendo
utilizado como instrumento de alienação. O homem constrói objetos e
conhecimentos, que muitas vezes são utilizados para dominação do próprio homem
que o construiu. Assim, o trabalho deve ser entendido como parte inseparável da
existência humana e compreendido, dialeticamente, como libertação ou alienação do
homem.
Por isso tudo, os estudantes concluintes do Ensino Médio, têm uma escolha
muito importante a ser realizada, após este nível de escolaridade. Tal conclusão
marca o início de uma nova possibilidade, após uma grande tomada de decisão, que
3 Professora de Prática de Ensino, no curso Formação de Docentes, do Colégio Estadual Presidente Castelo
Branco, Ensino Médio e Profissional, Toledo, NRE Toledo, Paraná.
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é a profissão que pretendemos exercer. A continuidade nos estudos é questão
elementar que se apresenta no momento, com a finalidade de, munidos de um
conhecimento mais específico, exercer uma função social, a qual proporcione o
sustento e a realização profissional, tornando-os sujeitos ativos, social e
economicamente.
A escolha da profissão, aliás, nem sempre é um momento tranqüilo. Grande
parte dos alunos chega ao final do Ensino Médio sem saber de fato qual é a sua
aptidão, ou vocação. Outros, ainda, não têm nem a possibilidade de, ao escolher a
sua profissão, poder bancar ou sustentar-se sozinho ou com a ajuda da família, até
que esta profissão possa lhe proporcionar algum rendimento financeiro. Então, como
escolher a minha profissão?
É possível começar, sem dúvida, pelas habilidades que se pensa ter
apropriado durante a vida escolar, ou seja, que áreas do conhecimento o aluno
demonstrou mais curiosidade, desejou de saber mais. Outro fator relevante nesta
escolha poderá ser o que dá mais prazer e satisfação em relação ao que podemos
realizar na sociedade. Também devemos levar em consideração as tendências
profissionais, ou seja, o crescimento econômico do país, ou mesmo quais as
profissões mais necessárias neste momento histórico-econômico e social. Por
último, se a profissão pretendida nos realizará economicamente, ou seja, a profissão
escolhida proverá nossas necessidades básicas e os nossos sonhos de consumo?
Portanto, o estudante deve pesquisar em todas as fontes de informação:
- Quais os cursos de graduação que possuímos em nossa região;
- Quais destes são gratuitos; quais universidades aceitam o ENEM como forma de
ingresso;
- Quais universidades particulares oferecem bolsa de estudos; como conseguir a
bolsa do PROUNI ou FIES.
É preciso, também, pesquisar as matrizes curriculares dos cursos de
graduação que se tem interesse, para conhecer a estrutura do curso, além de
conversar com profissionais da área de interesse para conhecer melhor a profissão
e suas expectativas;
Visitar estabelecimentos que ofertam cursos técnicos ou tecnólogos e
conversar com o coordenador do curso pode ser reveladores. Conheça melhor a sua
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região para saber qual a real necessidade de determinadas profissões também pode
trazer bons resultados.
Conversar com a equipe pedagógica da escola poderá trazer alguns
esclarecimentos sobre aptidão, habilidade, vocação, interesse profissional e outras.
Estes são alguns caminhos que poderemos utilizar para escolher uma
provável ou futura profissão. Nem sempre as pessoas podem ter esta possibilidade.
Então, uma das saídas seria verificar qual é a sua realidade econômica e correr
atrás dos seus objetivos. Apesar de todas estas incertezas e possibilidades, é
possível realizar-se, desempenhando uma atividade que traga muito bem-estar a
todos que nela vivem. É preciso, também ter clareza que, a escolha da profissão é
de inteira responsabilidade pessoal, ninguém poderá decidir por outra pessoa.
Então, convém sonhar e desejar muito. Não podemos viver sem sonhos, sem
desejos e a busca pela realização destes é o que nos faz mais feliz, nesta sociedade
tão desigual e com diferentes oportunidades aos cidadãos.
Referências
ARROYO, M. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In:
FERRETI, C. Et Alii, Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? São
Paulo: Xamã, 1999.
FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva. 3 Ed. São Paulo: Cortez,
1989.
FRIGOTTO, Gaudêncio, Maria Ciavatta, Marise Ramos (orgs). Ensino Médio
Integrado: Concepções e contradições – São Paulo: Cortez, 2005.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a natureza e Especificidade da Educação. In: Pedagogia
histórico crítica: primeiras aproximações – 8ª Ed. Revista e ampliada - Campinas
autores associados, 2003.
7.9 PROJETO: EDUCAÇÃO AFETIVA SEXUAL – PPGA (PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA)
JUSTIFICATIVA
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Considerando o elevado índice de gravidez na Adolescência em Toledo,
meninas entre 12 e 19 anos de idade, é obvia a necessidade de desenvolver um
trabalho, com o objetivo de esclarecer, informar, formar e orientar os nossos
educandos sobre os temas abordando a Educação Afetiva Sexual.
O trabalho que já vem sendo realizado na escola confirma esta necessidade.
Nos anos de 1995 e 1996, a escola teve até 23 adolescentes grávidas num
ano. Hoje com o trabalho de prevenção, conscientização e sensibilização, este
número está próximo de zero.
PERÍODO
Durante o ano letivo.
PESSOAL ENVOLVIDO
Alunos, professores, equipe pedagógica, comunidade escolar e alunos do PPGA.
OBJETIVOS
-Sensibilizar os profissionais da Educação, os alunos e a comunidade;
-Desenvolver a consciência de que a responsabilidade é de todos respeitando as
diferenças, sem preconceitos;
-Desfazer os tabus e as formas repressoras referentes aos temas ligados à
Educação Sexual;
-Esclarecer a diferença existente entre a Educação Sexual e o estudo de Biologia;
-Informar sobre os trabalhos oferecidos pelo Centro de Saúde e 20ª Regional de
Saúde;
-Elevar a auto-estima;
-Tornar as atividades descontraídas e prazerosas;
-Mostrar aos alunos oportunidades de “navegar” na Internet;
-Promover fórum de discussão, bate-papos entre alunos de diversas cidades do
Brasil;
-Proporcionar debates on-line entre especialistas e alunos de diversas cidades do
Brasil.
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ATIVIDADES
-Pesquisar sobre os temas selecionados pelos alunos: sondagem feita através da
aplicação de perguntas;
-Trabalhar com histórias em quadrinhos: software educacional GIBIZINHO – trabalho
buscando o conhecimento prévio do aluno; http: //www.ciliconaction.com.br/
-Trabalhar dinâmicas de grupo. Jogos de Corpo - Instituto Kaplan
-Apresentação de vídeo e após debates;
-Interpretação de músicas: Titãs e Pepeu Gomes;
-Palestras com Especialistas e Convidados;
-Depoimentos de mães-adolescentes;
-Dinâmicas;
-Apresentação de textos, cartazes e conclusões;
-Sessões de Orientação – Sensibilização;
-Participação de Eventos do PPGA.
TEMAS PROPOSTOS
-Diferenciar sexualidade de sexo: Namorar ou Ficar?
-Adolescência e as transformações do corpo;
-Virgindade;
-Masturbação e ejaculação;
-DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e AIDS;
-Métodos contraceptivos;
-Gravidez na adolescência/Paternidade responsável e influencia da mídia;
-Aleitamento materno e sua importância;
- Aborto;
-Câncer de colo de útero e próstata;
-Homossexualismo;
-O prazer feminino e masculino;
-Sexualidade sem medo;
-Expressões de carinho e intimidade;
-Compreensão dos mitos e realidades sobre comportamentos relacionados a
sexualidade;
-Planejamento familiar;
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-Incesto;
-Cultura machista (influencia social);
-Prostituição infantil de adolescentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cordel das DST – Min. Saúde.
Microbiologia Médica – Jawetz Malwwick Adelberg – 1982.
Doenças Venéreas – Liga de Combate à Sífilis – 1986.
Cartilha sobre Doenças Venéreas – Johnson e Johnson
DST – Ministério da Saúde.
Folhetos Gapa.
Software Gibizinho – http://ciliconaction.com.br/
Aprendendo a Ser e a Conviver – FTD.
Adolescência sem filhos é muito legal – Min. Da Saúde.
Sexualidade Precoce.
7.10 PROJETO: ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS
INTRODUÇÃO
Todo homem aprende, porém, cada um do seu modo. O grau de eficiência da
aprendizagem depende de certas condições, especialmente na educação escolar. É
o conhecimento prévio do sujeito que determina e dá significado às novas
informações, ampliando a capacidade intelectual e cultural.
Tomamos do construtivismo estes pressupostos como eixo norteador deste
projeto, porque acreditamos que a aprendizagem se dá dentro do sujeito, é um
processo cognitivo e idiossincrático, o professor deve levar em conta, quando
planeja o ensino, a promoção do aluno, o desenvolvimento do pensamento
autônomo e o exercício da cidadania.
Sabedores que somos, de que alguns aprendem sem ajuda, objetivamos este
projeto de ação interna em conjunto com a comunidade escolar. Suprimindo na
mesma proporção, as dificuldades que venham a surgir no período de adequação
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dos alunos que iniciam os estudos nesse Colégio. Desenvolvendo com eles
estratégias que estimulem a iniciativa, responsabilizando-os pelo próprio aprender.
As atividades serão desenvolvidas durante o ano letivo, na forma de
palestras, em horários regulares de aula, aproveitando oportunidades que surjam ou
na falta de professores, ocupando este espaço, de foram justa e útil. E através de
estudos em grupo no contra turno, para acompanhamento dos alunos que solicitem
supervisão das atividades e conteúdos, de necessidades de seus interesses.
JUSTIFICATIVA
O projeto surgiu quando no Conselho de Classe, os professores levantaram
certas dificuldades de aprendizagem e comportamentos comuns, apresentados por
alunos iniciantes. Na opinião destes, existem condições consideradas necessárias á
compreensão das disciplinas e à questão metodológica de estudo. Observaram eles,
que a natureza do processo de ensino-aprendizagem no Ensino Médio se altera, em
relação ao Ensino Fundamental, precisando o aluno estar preparado para a
mudança. Pode-se observar que os alunos apresentam menor compreensão em
questões que envolvam, oralidade, leitura e escrita, nos conteúdos relativos às
ciências humanas. Nas áreas exatas, as mesmas manifestações se apresentam em
relação à interpretação simbólica e ao cálculo.
A análise do Conselho de Classe se reporta também a questões que se
referem ao comportamento dos alunos, que se manifestam na observação dos
professores, em baixa auto-estima, pouca iniciativa e comunicação interpessoal e ao
deslocamento. Fatores estes, que segundo eles, interferem na formação humana e
no rendimento escolar. São estes os motivos que justificam o projeto desta natureza.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver com os alunos atividades que permitam desenvolvimento do
raciocínio autônomo e o exercício da cidadania.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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•Responsabilizar o aluno pela adoção de um método de estudo e pelo cumprimento
de normas de convivência.
•Apresentar métodos diferenciados de estudo que respondam às diferenças
individuais;
•Indicar estratégias de ação que estimulem a iniciativa e a comunicação;
•Delegar responsabilidades que oportunizem o exercício de limites;
•Problematizar situações do dia-a-dia.
PROGRAMA
Métodos de estudo:
-Lógica de raciocínio;
-Normas de convivência;
-Métodos de estudo;
-Conhecimento, apropriação e informação;
-Educação e instrução;
-Funcionamento da inteligência;
-Tipos de inteligência;
-Tipos de aprendizagem.
MÉTODOS DE ABORDAGEM
-Teoria construtivista
-Aluno aprende e precisa de ajuda
PROCEDIMENTO
-Psico-pedagógico
-Baseado na história escolar do aluno, através do demonstrativo de desempenho.
TÉCNICA
-Banco de dados;
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-Entrevistas;
-Acompanhamento;
-Trabalho individual e em grupo.
INSTRUMENTO
-Questionário;
-Fichas;
-Formulários;
-Testes;
-Tabulação dos dados.
AVALIAÇÃO
Quanto aos alunos:
A avaliação realizar-se-á de forma contínua, visando sempre, ação-reflexão-ação. A
verificação da habilidade em aplicar métodos diferenciados de estudo a de aplicar de
modo autônomo o raciocínio, o grau de responsabilidade e o nível de iniciativa ás
condições demonstradas anteriormente.
Análise dos resultados:
Metodologia da aplicação do projeto
A relevância temática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. A grande Jogada – Manual Construtivista de como Estudar.
Petrópolis – RJ. 2ª Ed. Vozes. 1996.
CHAUI, Marilena. Ideologia e Educação. Revista Educação e Sociedade. São Paulo.
1980.
COTIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia – Ser, saber e fazer. 9ª Ed. Saraiva.
1994.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Científica. 3ª Ed. Atlas. 1994.
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Manual de Orientações ao Estudante de Física. Elaborado por Alfonso Schmidt e
Rubens Vito. 1994. Distribuição interna do Castelo Branco. MIRA Y. Lopes, Emílio.
Como estudar e aprender. Ed. Mestre JOU. São Paulo. 1962.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. Ed. Cortez. São Paulo. 1993.
7.11 PROJETO COMITÊ DA ALEGRIA
O projeto “Comitê da Alegria” tem como meta principal a integração dos
estudantes jovens no exercício da cidadania em atividades solidárias junto à
comunidade, através da visita aos pacientes internados. Considerando esta
prioridade, os objetivos se dividem em:
- Integrar o educando as atividades comunitárias;
- Oportunizar práticas educativas participativas, ativas e coletivas na área social,
integrando as disciplinas de Estágio Supervisionado (I) e Fundamentos Psicológicos
da Educação, Biologia, Artes e Educação Física.
- Incentivar a solidariedade, as práticas humanitárias voltadas para o bem estar
individual e coletivo;
- Elevar a auto-estima dos alunos e dos pacientes infantis;
- Propor o planejamento e a realização de atividades lúdicas e educativas;
- Recrear;
- Amenizar o desconforto da situação hospitalar no sentido de possível estresse
infantil por medo, solidão, dor, etc.
Este projeto se desenvolve no Curso de Formação de docentes no primeiro ano.
7.12 PROJETO DE INTEGRAÇÃO E FORMAÇÃO DE VALORES E AUTO-ESTIMA
Desenvolvido através de Palestras ao longo do ano, curso de Formação de
Docentes, busca reforçar os fundamentos de uma educação que respeite o ser
humano. Um primeiro momento oportuniza o auto-conhecimento e a auto-aceitação
e valorização dos jovens alunos do Curso. Em seguida apresenta a possibilidade de,
valorizando-se, também valorizar o outro e depois o educando com que futuramente
estarão aptos a trabalhar.
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O trabalho é simultâneo com as turmas em andamento e de acordo com a
necessidade apresentada pelos grupos. Já estiveram palestrando pedagogos,
filósofos, teólogos e outros educadores.
É um projeto que pretende se tornar marcante no curso, pois ao longo da
formação terá propiciado reflexões importantes para jovens, professores, cidadãos e
futuros pais.
7.13 VIAGENS DE ESTUDO
A cada ano pretende-se estabelecer, no mínimo, uma visita de interesse
educativo para cada série, a saber, as já acontecidas.
Visita ligada às disciplinas de Geografia, História e História da Educação:
Ruínas das Reduções Jesuíticas de Guairá e arredores (Rio Paraná e suas ilhas);
Visita a uma Aldeia Indígena e/ou Movimento de Sem Terras e/ou colégio
com alta tecnologia educativa: Aldeia Avá Guarani de São Miguel do Iguaçu e ao
Colégio Monjolo em Foz do Iguaçu (aproveitando Cataratas e Parque das Aves).
7.14 PROJETO PÉ NA ESTRADA
“Mas o que importa nos homens são os olhos e os pés:
Trata-se de poder ver o mundo e ir ao seu encontro”.
Alfred Doblin, personagem do filme Berlim Alexanderplatz, de R. Fassbinder.
CONTEXTUALIZAÇÃO
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco-Ensino Médio, Normal e
profissional – fundado em 1978, através do Projeto de Melhoria e Extensão de
Ensino – PREMEM, oferece o Ensino Médio, Normal Médio e o Curso Técnico em
Administração, atendendo uma clientela de 1465 alunos, matriculados nos três
turnos de funcionamento do estabelecimento, sendo 13 turmas no período matutino,
14 turmas no vespertino e 13 turmas no noturno.
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Os alunos são provenientes de aproximadamente 42 estabelecimentos de
ensino diferentes, sendo alguns de municípios vizinhos. A maioria dos alunos do
diurno está na faixa etária compreendida entre 14 e 19 anos e os do noturno entre
14 e 20 anos.
O Colégio destaca-se pela participação e resultados em provas como ENEM,
Olimpíada de Matemática e outras avaliações de desempenho. Também por
inúmeros projetos que proporcionam aos estudantes atividades de complementação
curricular.
Possui um corpo docente e um Grêmio Estudantil atuantes, que participam
efetivamente de atividades programadas em parceria com a APMF e Direção como
a elaboração do Jornal Informativo Premem; atividades extra-classe: FEMUPRE (
Festival de Musica do Premem),Festival de Bandas de Garagem,Mostra Cultural,
Festa Junina, Garota Premem, Festival de Danças, torneios inter-turmas em
diferentes modalidades, gincanas e outras atividades que visam colaborar, integrar e
contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco atende alunos que possuem
renda familiar que varia de classe média a pobre. A maioria deles não tem
oportunidade de viajar e conhecer contextos sociais, culturais, históricos,
geográficos, econômicos e naturais, tendo nas atividades extras curriculares a única
possibilidade de explorar este veio de conhecimento.
As atividades extracurriculares são muito atraentes e importantes para o
pleno desenvolvimento da aprendizagem pois envolve teoria e prática de forma
prazerosa.
O desafio da comunidade escolar é por em pratica propostas de “ visitas
técnicas” que superem as limitações da sala de aula e da escola e possibilite ao
educando a compreensão, vivencia e a critica da realidade para além dos dados
abstratos aprendidos na teoria.
O Colégio estadual Presidente Castelo Branco, através do PROJETO PÉ NA
ESTRADA, numa parceria entre Direção, APMF, professores orientadores e alunos,
procura viabilizar atividades que visam oferecer uma educação de qualidade ,
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possibilitando e assegurando acesso vivenciado, ao conjunto de transformações
sociais,políticas,econômicas, culturais e naturais que produzem conhecimento
elaborado e reconhecido como necessário ao exercício da cidadania.
Através de visitas técnicas, programadas e orientadas por professores e
participação de alunos de diferentes séries, desenvolver atividades que tem como
propósito aproximar o conhecimento escolar a realidade social.
Tratando de questões que importam ao cotidiano de alunos, estimulados por
professores de diferentes áreas do conhecimento, o projeto tem como conteúdo
explicito a observação, analise e compreensão dos conflitos sociais, econômicos,
históricos, políticos, culturais e ambientais, sua influencia, complexidade, diversidade
e implicações na construção da sociedade.
A questão ambiental está presente de forma significativa, pois ao abordar os
problemas existentes, resultado da ação e intervenção humana na ambiente, o
pesquisador (professores e alunos) percebem sua responsabilidade e seu papel na
sociedade. Tendo condições de avaliar e repensar suas atitudes diárias e as
conseqüências das mesmas no meio em que vive.
O Projeto Pé na Estrada proporciona o aprendizado de valores que não
dependem exclusivamente do acesso de informações. Através da vivência da
solidariedade, escutar e respeitar o outro, não promover desperdícios, preservar a
natureza, estabelecer e cumprir regras, observar e analisar situações apresentadas,
organizar informações, equipamentos, zelar por objetos pessoais e dos colegas,
desenvolver autonomia intelectual, cooperação e participação desencadear um
processo informal e coletivo que também conscientiza e educa.
Favorece, também, o intercâmbio entre comunidades escolares que facilitam
a trocar experiências, adquirir conhecimentos e realizar atividades conjuntas
proporcionando confraternização e relações de amizade entre alunos e professores
de diferentes estabelecimentos de ensino, municípios e estados.
O projeto Pé Na Estrada busca preparar pessoas que compreendam o que se passa
à sua volta, para que possam avaliar, decidir e atuar em relação ao que pode e deve
ser mudado na sociedade cumprido seu papel de cidadãos.
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OBJETIVOS GERAIS
Viabilizar viagens técnicas, de cunho educativo, com orientação de
professores de diferentes áreas do conhecimento para vivenciar a pratica e
sistematizar o conhecimento teórico.
Conhecer e compreender as transformações operadas pelo homem na
natureza e na sociedade.
Perceber, apreciar e valorizar a diversidade sociocultural, natural e ambiental,
adotando uma atitude de respeito ao diferente.
Observar e analisar fatos e situações sociais, econômicas, políticas e culturais
de modo critico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo
responsável na construção do processo social.
Possibilitar aos alunos identificar-se como sujeitos históricos, integrantes da
sociedade, efetivamente ligados a ela, percebendo os processos pessoais como
elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa.
PLANO DE AÇÃO
O Projeto Pé Na Estrada busca atender a demanda da comunidade escolar
organizando viagens técnicas que articulam observação, aprendizagem, pesquisa e
lazer com o intuito de construir conhecimentos significativos.
O referido projeto é composto por oito sub-projetos que possuem
metodologia, roteiros e locais próprios de desenvolvimento.
Sub-projeto : A Vida Tece Seus Sonhos.
Roteiro: DIAMANTE DO OESTE
Assentamento do Movimento Sem Terra – lutas e conquistas organizadas.
Aldeia Indígena - defesa do direito de ser diferente.
Roteiro:SANTA HELENA
Monumento a Coluna Prestes/ Ponte Queimada – a arte representando o sonho de
romper com corrupção no Brasil.
Escola Vital Brasil – Confraternização;
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Trilha Ecológica – o homem destrói e reconstrói.
Barragem de Itaipu – energia e desenvolvimento – qual seu preço?
Monumento Cristo Ressuscitado – arte e poder econômico.
Praia Artificial de Santa Helena – lazer e recreação.
Sub-projeto: Águas que Cantam e Encantam.
Roteiro: FOZ DO IGUAÇU.
Usina Hidrelétrica de Itaipu – Força e energia o preço do progresso.
Eco Museu – Manutenção da memória da historia.
Mesquita e Templo Budista – diversidade cultural.
Parque Nacional do Iguaçu- Cataratas – beleza e força da natureza.
Parque das Aves – preservação de espécies em extinção.
Marco das Três Fronteiras – Geopolítica e limites naturais.
Sub- projeto : O Silêncio das Águas.
Roteiro: GUAIRA.
Parque Nacional de Ilha Grande- fronteira natural, econômica,social e cultural.
Base Náutica - esporte, lazer e cultura.
Quartel do Exercito- segurança e cidadania.
Igreja de Pedra – Fé, arte e historia.
Guairá velha – Cine teatro, museu e visão panorâmica da extinta 7 Quedas-
transformações econômicas e seu custo social e cultural.
Frei Pacífico – arte e o resgate histórico.
Chá Paraguaio – vivencia dos costumes nativos.
Sub-projeto : Água nossa de cada dia.
Roteiro: TOLEDO.
Nascente do rio Toledo – manutenção e preservação.
Estação de tratamento de água e esgoto – Sanepar – informação e conscientização.
Matas ciliares.
Sub –projeto : Meu Paraná
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Roteiro: CURITIBA.
Palácio do Iguaçu e Assembléia Legislativa – o poder a serviço do povo.
Universidade Federal do Paraná – sonho possível.
Rua XV de Novembro, Opera de arame, Jardim Botânico- conhecendo a capital.
Colégio Estadual do Paraná – outra realidade.
Casa do estudante- alojamento.
Roteiro: PARANAGUÁ.
Porto de Paranaguá – produção e exportação.
Mercado Municipal, museu, feiras r igrejas – começo do Paraná.
Ilha do Mel – Historia e lazer.
Sub-projeto: A Natureza Chama.
Roteiro: BONITO – MS.
Rio Formoso.
Rio Pe. Toledo.
Gruta Lagoa Azul.
Buraco das Araras.
Fazenda.
Sub- projeto: No Coração do Rio Grande –Tchê!
Roteiro: São Miguel – RS.
Ruínas das Missões Jesuíticas.
Vinícolas.
Pedras preciosas.
Sub-projeto: Sou Mineiro –Uai.
Roteiro: BELO HORIZONTE
Museus.
Lagoa da Pampulha.
Aeroporto.
- OURO PRETO, CONGONHAS, SÃO JOÃO DEL REI E TIRANDETES.
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PÚBLICO ALVO
- Alunos e pais do colégio.
- Professores e funcionários.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
As tendências pedagógicas contemporâneas enfatizam a importância da
interdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem. Ao promover a
integração de diferentes áreas do conhecimento. Os alunos ao vivenciar, in loco,
assimilam o conhecimento na interação do individuo com o meio. Este, apropria-se
de informações e significados dando sentido a teoria e desenvolve noções de
cidadania, a percepção a diversidade cultural,observa transformações que ocorrem
nos lugares ao longo do tempo,tanto no campo como na cidades,analisa ações
humanas de transformação e/ou preservação da natureza.
O trabalho é realizado em vários momentos, antes de depois das visitas
técnicas. Cada série tem um roteiro a ser desenvolvido.
A primeira etapa é despertar curiosidade no aluno, o professor de história
trabalha, no primeiro ano, como proposta curricular a diversidade cultural, o Mundo
Árabe, os Reinos Africanos, a China e Índia, geografia as modificações ocorridas no
espaço e sociedade após construção de barragens, física verifica diferentes formas
de força e energia e assim sucessivamente aplica-se conhecimento teórico.
Também são trabalha os procedimentos necessários para produção de
conhecimento como: observação, descrição, pesquisa, registro e documentos,
análise, comparação e síntese.
Quando tudo está organizado, a professora passa o roteiro da viagem, explica
o que deve ser observado a cada visita e orienta a pesquisa bibliográfica previa cuja
leitura auxiliará para o melhor aproveitamento da viagem.
São organizados grupos observando que cada um tenha possibilidade de ter
acesso de equipamentos como máquina fotográfica e filmadora para fazer os
registros necessários para a elaboração do Caderno de Viagem.
Realizada as visitas conforme roteiros pré estabelecidos confecciona-se o
Caderno de Viagem que consiste de um relatório com pesquisas bibliográficas,
localização em mapas, fotografias da visita, folders e outros materiais coletados
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durante o percurso da viagem e parecer do aluno que deve constar as reflexões,
interpretações e comparações efetivadas pelo grupo.
Depois estes trabalhos e a filmagem são expostos para a comunidade
escolar.
Os sub-projetos são executados de acordo com série, interesse,
disponibilidade de recursos e programação anual .
AVALIAÇÃO
- Participação dos envolvidos.
- Produção de documentários, relatórios, registros fotográficos e pesquisas de
acordo com a orientação dos professores envolvidos.
- Exposição de trabalhos no Colégio e outros locais.
- Divulgação e repercussão do projeto.
- Produção de cadernos de viagem.
RESULTADOS
O desenvolvimento desta pratica pedagógica é estimulante e seus resultados
ultrapassam a simples aquisição e domínio de conteúdos. Tornou-se tão importante
que foi incluído na proposta curricular do Curso de Formação de Docentes. Portanto,
alguns roteiros economicamente viáveis são realizados anualmente.
Ao realizar as visitas técnicas os alunos desenvolvem atitudes de
socialização, respeito mutuo,convivência com o grupo e valorização das diferenças,
exercitam a tomada de decisões por meio do dialogo e consenso, adotam atitudes
de responsabilidade com seus pertences pessoais, do grupo e do ambiente,
conscientizam-se de sua participação na sociedade e sua ação em relação a
natureza, valorizam e reconhecem as diferentes manifestações culturais e sociais.
A produção do Caderno de Viagem tem por objetivo promover e auxiliar o
desenvolvimento da habilidade de leitura e escrita, por meio das pesquisas
bibliográficas previas, e o registro e sistematização do conhecimento com parecer
pessoal que incentiva o aluno a construir estruturas textuais a partir de sua analise e
comentários, criando textos informativos e humorados.
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Estimula a oralidade, pois em diversos momentos são propostos palestras e
conversas que pressupõe questionamentos e expressões pessoais.
Promove a interdisciplinaridade e vivencia dos conteúdos transversais.
Porem, o mais significativo dos resultados é a oportunidade de muitos de
conhecer e viver a experiência de visitar lugares que nunca conheceriam. O brilho
nos olhos, os sorrisos e risos, as aventuras de cada um, incorporadas as histórias de
vida. Isto faz a diferença na apropriação do conhecimento e formação da cidadania.
PROFESSORES FACILITADORES
Marlise Hofstaetter Zanini – História.
Marideise Refosco – Matemática
Ilda Carvalho – Organização do Trabalho Pedagógico
Denise Bozza - Educação Física
Francisca Wenzel - Coordenação do Curso de Formação de Docentes
Direção : Carlos Arthur Longen e Rudi Lunkes
Funcionários : Iracema Scarparo
PARCEIROS
- Colégio Estadual Presidente Castelo Branco- Ensimo Médio, Normal e Profissional.
- APMF;
- Grêmio Estudantil Presidente Castelo Branco;
- Núcleo regional de Educação;
- Prefeitura do Município de Toledo
- Prefeituras de Municípios a serem visitados;
- Empresas Patrocinadoras:
ELABORAÇÃO DO PROJETO
Professora Marlise Hofstaetter Zanini.
BIBLIOGRAFIA
MEC – Ministério de Educação
Programa Parâmetros em Ação- Meio ambiente na Escola, Brasília Junho de 2001
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GUIMARÃES, Solange T. de L. Dimensões da percepção e Interpretação do Meio
Ambiente.
7.15 PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Há hábitos amplamente adotados hoje em dia que podem ser citados com
bons exemplos de desatenção à saúde: longo tempo sentado (na frente da TV, de
um computador.) uso freqüente de cereais refinados e fast-food, ingestão acentuada
de alimentos estimulantes como café, chá-mate, chá-preto, chocolates, coca-cola
entre outros.
O Projeto Alimentação Saudável surgiu de problemas evidenciados no
Estabelecimento de Ensino, onde algumas alunas começaram a passar mal por
conseqüência de uma alimentação inadequada e que muitas vezes deixaram de
comer para não engordar, buscando atingir o padrão de beleza difundido na TV, nas
revistas, no cinema, nos desfiles e comerciais.
Na sociedade atual, a educação alimentar é um assunto que deve ser
discutido amplamente por todos e em todas as faixas etárias. As pessoas
consomem uma quantidade exagerada de gorduras e carboidratos. O problema
relaciona-se tanto com a falta de nutrientes, como o excesso de sal, açúcar, gordura
e outras substâncias nocivas à saúde. Um cardápio com frutas, legumes e verduras
e menos produtos industrializados podem ajudar na prevenção de problemas como
a obesidade e a hipertensão.
Diante da importância do assunto, faz-se necessário uma ação educativa para
despertar nos adolescentes o prazer de se alimentarem e a consciência dos
benefícios que uma alimentação saudável pode lhes proporcionar, como um
completo bem-estar físico psíquico e social.
Objetivos:
Conscientizar sobre a importância de se consumir alimentos saudáveis.
Esclarecer sobre os alimentos necessários para o organismo em suas diversas
fases, informando que a falta dos mesmos gera doenças.
Discutir sobre os padrões de beleza divulgados pela mídia.
Atividades:
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Palestras
Filme: Super Size-me: A Dieta do Palhaço.
Bibliografia
VIDAL, Eunice Leme. Saúde com Sabor: Receitas para uma Vida Saudável – 7ª ed.
Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
CURY, Augusto Jorge> A Ditadura da beleza e a revolução das mulheres – Rio de
Janeiro: Sextante, 2005.
Período: No inicio do ano letivo (1º semestre)
Pessoal envolvido: Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e o Curso de Nutrição
da UNIPAR – Universidade Paranaense.
7.16 PROJETO: BRINQUEDOTECA
“A brinquedoteca foi criada para as crianças que, em nome do progresso de
nossa civilização, perderam o espaço e o tempo para brincar”.
Friedmann
CONTEXTUALIZAÇÃO
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco-Ensino Médio, Normal e
profissional – fundado em 1978, através do Projeto de Melhoria e Extensão de
Ensino – PREMEM, oferece o Ensino Médio, Normal Médio e o Curso Técnico em
Administração, atendendo uma clientela de 1257 alunos, matriculados nos três
turnos de funcionamento do estabelecimento, sendo 13 turmas no período matutino,
14 turmas no vespertino e 13 turmas no noturno.
Os alunos são residentes no município e alguns são de municípios vizinhos. A
maioria dos alunos do diurno está na faixa etária compreendida entre 14 e 19 anos e
os do noturno entre 14 e 20 anos.
Possui uma direção atuante, que participa efetivamente de atividades
programadas em parceria com a APMF e Direção como à elaboração do Jornal
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Informativo Premem; atividades extraclasse: FEMUPRE (Festival de Musica do
Premem), Festival de Bandas de Garagem, Mostra Cultural, Festa Junina, Garota
Premem, Festival de Danças, torneios inter-salas em diferentes modalidades,
gincanas e outras atividades que visam colaborar, integrar e contribuir para a
melhoria da qualidade de ensino.
JUSTIFICATIVA:
Hoje as escolas contam com grande demanda de matriculas, poucos
profissionais, e uma sociedade cada vez mais exigente, que busca fazer valer seus
direitos. Sabe-se que existem escolas carentes de espaço lúdico no
desenvolvimento da aprendizagem dessas crianças, algumas até por motivo ou
outro, estão carentes na formação de seus professores. Sabe-se que essa
sociedade necessita de profissionais da educação aptos, bem preparados para
contribuir no desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor dos alunos. Percebe-se
então que a formação do futuro professor deve ter total atenção e cuidado. Para que
esta formação ocorra os alunos desenvolvem estágios nas escolas, onde observam
e aplicam trabalhos desenvolvidos por eles no decorrer de sua formação, mas esta
etapa da formação de nossos alunos pode tornar-se mais completa e ampla com um
espaço de observação e prática de aprendizagem que oportunize momentos livres e
abertos para o lúdico na aprendizagem da criança, como uma brinquedoteca, assim
tanto os professores responsáveis em transmitir o conhecimento como as crianças
que brincam estão contribuindo para uma formação didática pedagógica plena do
futuro profissional da educação.
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar um ambiente estimulador para que crianças desenvolvam sua
aprendizagem através de brincadeiras livres e/ou dirigidas, servindo como
“laboratório” de aprendizagem aos alunos do curso Normal Médio, onde a partir
deste aprimorem as habilidades e as competências que um educador deve ter, bem
como se tornem aptos a lecionar de uma maneira lúdica e diferente do tradicional.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Formar profissionais que valorizem as brincadeiras;
Desenvolver pesquisas que apontem a relevância do jogo para a educação;
Possibilitar o acesso à diversidade de brinquedos;
Dar condições para que as crianças brinquem espontaneamente;
Valorizar os brinquedos e as ações lúdicas entre as crianças;
Estimular as crianças para que atinjam o estágio elementar de execução das
habilidades motoras e cognitivas fundamentais;
Oferecer as crianças atividades que possibilitem a exploração dos
movimentos relacionados ao controle do corpo;
Oferecer as crianças atividades que contribua para o desenvolvimento de seu
raciocínio lógico;
Criar um espaço de convivência que propicie interações espontâneas e
desprovidas de preconceitos;
Favorecer o encontro daqueles que apreciam trocas afetivas, as brincadeiras
e a convivência alegre e descontraída;
Dar a oportunidade às crianças de se relacionarem com os adultos de forma
agradável e prazerosa, livre do formalismo decorrente das situações
estruturadas em escolas ou outro tipo de instituições;
Desenvolver hábitos de responsabilidade e trabalho;
Dispor de um acervo de jogos e materiais para colaborar com a formação
docente dos nossos alunos
Disponibilizar aos estagiários diversos livros para a preparação dos planos de
aula em período de estágio;
Propor um espaço harmonioso onde ocorram situações de aprendizagem
através da observação e intervenção do futuro educador quando necessário;
Dispor de um espaço onde ocorra socialização e interação entre os alunos
(futuros professores) e as crianças;
Participar de atividades em grupo que desenvolvam a responsabilidade e o
respeito às competências individuais.
METODOLOGIA:
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As atividades a serem desenvolvidas se realizaram através de agendamentos
e um cronograma de observações do primeiro ao quarto ano do Normal Médio,
devidamente acompanhado pela professora da prática de ensino, o mesmo será
responsável pelas possíveis intervenções do momento. As crianças que
freqüentarem a brinquedoteca serão devidamente agendadas pela mesma
professora, evitando assim possíveis choques de horário com as atividades
desenvolvidas entre as séries. Os futuros professores (alunos do Normal) poderão
interagir com as crianças sempre que solicitados, bem como serão responsáveis em
promover o cuidado com os brinquedos e a organização do espaço. Todas as
atividades aconteceram de acordo com as necessidades dos alunos e professores
no decorrer do ano e em algumas datas especiais como a semana da criança.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Para Moyles (2002), o brincar é sem dúvida um meio pelo qual os seres
humanos e os animais exploram uma variedade de experiências em diferentes
situações, para diversos propósitos. O brincar em situações educacionais
proporciona não só um meio real da aprendizagem, como permite também que
adultos perceptivos aprendam sobre as crianças e suas necessidades. No contexto
escolar, isto significa contar com professores capazes de compreender onde as
crianças “estão” em sua aprendizagem e desenvolvimento geral, o que por sua vez,
dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendizagens nos
domínios cognitivos e afetivos, estes professores e outras pessoas envolvidas na
educação precisam se perguntar e investigar o que significa brincar.
De acordo com FRIEDMANN (1998), reconhecer o direito da criança ao
brincar implica uma preocupação com a formação cultural e educacional dos adultos
que dela se ocupam. Isto porque, a representação que se tem da criança de sua
atividade lúdica vai resultar na maneira como o adulto se relaciona com o brincar
infantil. É necessário refletir sobre a relação contraditória existente entre a liberdade
de ação e escolha que vivem os pequenos ao brincar e a intervenção do adulto.
Para tanto, poderemos detalhar melhor nossas dúvidas, começando por nos
questionar:
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Valorizamos as brincadeiras das crianças? Quanto tempo permitimos que
nossas crianças brinquem? Como organizamos os espaços? Quais os objetos, entre
brinquedos, livros, materiais de sucata..., oferecemos as crianças para que explorem
e façam suas produções?
O adulto, a partir de parâmetros teóricos definidos, aprende a observar as
crianças, entendendo a brincadeira a partir das interações e experiências reais.
Pode assim construir uma metodologia de trabalho que estabelece um ir e vir da
teoria á prática, baseado nas suas observações e nas leituras e análises feitas em
grupo. O trabalho de formação baseia-se, simultaneamente, em grupos de reflexão
sobre teorias e concepções de infância vinculadas ao brincar e na vivência de
situações de jogo interativo, tendo como ponto de apoio relatos ou gravações em
vídeo de crianças em atividade lúdica, a exploração de objetos, assim como prática
pedagógica de cada um.
Voltamos então para a reflexão do significado do brincar que de acordo com
Friedman, para quem se constitui em um sistema que integra a vida social das
crianças. Caracteriza-se por ser transmitida de forma expressiva de uma geração a
outra ou aprendida nos grupos infantis, na rua, nos parques, escolas, festas etc, e
incorporada pelas crianças de forma espontânea, variando as regras de uma cultura
a outra, muda a forma, mas não o conteúdo da brincadeira. Essas brincadeiras são
imitadas ou reinterpretadas pelas crianças. Isso varia em função dos diferentes
estímulos, interesses e necessidades de cada grupo cultural de crianças. Assim as
brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-cultural, traduzindo valores, costumes,
formas de pensamento e ensinamentos. A atividade lúdica possui cinco aspectos
que merecem destaque:
O tempo e o espaço;
Os jogadores;
Os objetos e/ou brinquedos;
As ações do sujeito (físicas e mentais);
Relação com o meio/fins;
Considerando os avanços tecnológicos e o passar do século o brincar passou
por evoluções principalmente na produção, a segurança dos brinquedos na
fabricação, a adequação dos mesmos à faixa etária das crianças. Mas no que se
refere a fatores externos – tempo, espaço, temática, parceiros, objetos as condições
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de modernidade comprometeram as oportunidades lúdicas. Dentro da escola, a
brincadeira integra um espaço de trabalho: a brincadeira livre passa a ser
considerada como uma atividade não-produtiva. Fora da escola, nos diferentes
contextos, a tendência é similar.
A ação fundamental a ser empreendida é a de resgatar o espaço da
brincadeira na vida das crianças. Então, pensar em oferecer um espaço físico e
temporal terá como decorrência natural à possibilidade de as crianças interagirem
com outras crianças, assim como com adultos, perpetuando-se, de forma paralela, a
cultura lúdica tradicional. Ao mesmo tempo a criança estará se desenvolvendo de
forma integral e aprendendo, constituindo, os objetos e os brinquedos a elas
disponíveis, meios através dos quais poderá descobrir o mundo e construir seus
conhecimentos a respeito dele. Pois de acordo com Friedman (1998), brincar é
essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Na brincadeira há
sinceridade, engajamento voluntário e doação. Brincando nos reequilibramos,
reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E todo
isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas outras habilidades.
Na teoria piagetiana, a brincadeira é entendida como ação assimiladora,
como forma de expressão da conduta dotada de características metafóricas como
espontânea e prazerosa. Ao colocar a brincadeira dentro do conteúdo da inteligência
e não na estrutura cognitiva, Piaget (1967) distingue a construção de estruturas
mentais da aquisição de conhecimentos. A brincadeira enquanto processo
assimilativo participa do conteúdo da inteligência, à semelhança da aprendizagem. A
utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento por
contar com a motivação interna típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a
oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização
de conceitos em outras situações que não jogos. Para Piaget quando brinca, a
criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois,
sua interação com o objeto não depende de sua natureza mas da função que a
criança lhe atribui.
Para Vigotsky (1984), só brincando é que a criança começa perceber o
objeto, não da maneira como ele é, mas como desejaria que fosse, na
aprendizagem formal isto não é possível.
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Analisando os diversos autores percebemos alguns aspectos que contribuem
para o desenvolvimento da aprendizagem da criança como: o jogo simbólico, o jogo
de construção e o jogo de regra.
A linguagem e o jogo simbólico são expressões de um sistema mediado, no
qual eventos internos, imagens ou palavras, servem para orientar e dirigir o
comportamento.
“O jogo simbólico é um mecanismo comportamental que possibilita a
transição de coisas como objetos de ação para coisas como objetos do pensamento”
(VIGOTSKY, 1984:122-6).
De acordo com Moura (2000), o jogo tem contribuições sócio-interacionistas
que vem estabelecer novos paradigmas para a utilização do jogo na escola. Neste
sentido, esta concepção parte do pressuposto de que a criança prende e desenvolve
suas estruturas cognitivas ao lidar com o jogo de regra, tem o desenvolvimento por
estar impregnado de aprendizagem que passam a lidar com as regras que lhe
permitem a compreensão de conhecimentos veiculados socialmente, permitindo-lhes
novos elementos para aprender os conhecimentos futuros.
Para IDE o jogo não pode ser visto, apenas como divertimento ou brincadeira para
desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo,afetivo,
social e moral.
Já para Piaget (1967), o jogo é a construção do conhecimento, principalmente
nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças
desde pequenas estruturam seu espaço e o seu tempo, desenvolvem a noção da
causalidade, chegando a representação e finalmente, à lógica.
De acordo com Froebel (2004), criador dos jogos de construção defende que
este enriquece as experiências sensoriais e estimulam a criatividade das crianças.
Construindo, transformando , desmontando, a criança expressa seu imaginário, seus
problemas, desta forma quando está construindo, a criança está expressando suas
representações mentais além de manipular objetos, as construções se transformam
em temas de brincadeiras e evoluem em complexidade conforme o seu
desenvolvimento, além de favorecer a autonomia e a sociabilidade.
De acordo com Kishimoto (2005), a brincadeira de faz-de-conta, também
conhecido como simbólica, de representação de papéis, é a que deixa mais evidente
a representação imaginária. Ela surge com o aparecimento da representação e da
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linguagem em torno de 02/03 anos, quando a criança começa a alterar o significado
dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e a assumir papéis
presentes no contexto social. O faz-de-conta permite não só a entrada do
imaginário, mas a expressão de regras implícitas que se materializam nos temas das
brincadeiras, é importante registrar que o conteúdo do imaginário provém de
experiências anteriores adquiridas pelas crianças, em diferentes contextos. O
pensamento é formado por uma rede de relações simbólicas apropriadas
culturalmente, mas elaboradas e recriadas pelo sujeito a partir de condições internas
próprias.
Para Penteado (1997), na vida do adulto o jogo destaca-se no campo do
lazer, sendo modesta e relativamente recente a sua presença no campo da
formação específica. O jogo realiza-se através de uma atuação dos participantes
que concretizam as regras possibilitando a imersão na ação lúdica, na brincadeira.
Com Kishimoto, entendemos que a brincadeira é o lúdico em ação, liberando
a espontaneidade dos jogadores, e colocando-os em condição de lidar de maneira
peculiar e portanto criativa, com as possibilidades definidas pelas regras, chegando
eventualmente até a criação de outras regras e ordenações. Nesta perspectiva a
brincadeira deixa de ser coisa séria, digna de estar presente entre recursos didáticos
capazes de compor uma ação docente comprometida com alvos do processo de
ensino-aprendizagem que se pretende atingir. No caso da relação professor/aluno
vivida hoje em grande parte da realidade escolar, o problema que se enfrenta na
capacitação de docentes é a liberação da espontaneidade e portanto da capacidade
criadora que se atinja um encontro vigoroso do educando com o conhecimento
mediado por ações significativas do professor. Isso implica um exercício de
alteridade em que o profissional coloca-se no lugar do outro.
De acordo com Galhardo (1998), cabe a escola como um todo ensinar
valores, costumes e formas harmônicas de convivência social (formação humana),
ao mesmo tempo, é seu papel organizar e hierarquizar os conhecimentos
produzidos possibilitando a sua apropriação pelos alunos.
Para Friedman (1998), a brinquedoteca é um espaço privilegiado que reúne a
possibilidade e o potencial para desenvolver as características lúdicas antes
mencionadas. É hoje, um dos caminhos mais interessantes que pode ser oferecido
às crianças de qualquer idade e faixa sócio-econômica. O intuito é de resgatar, na
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vida dessas crianças, o espaço fundamental da brincadeira, que vem
progressivamente se perdendo e comprometendo de forma preocupante o
desenvolvimento infantil como um todo. O que importa é, sobretudo, a intenção de
oferecer às nossas crianças oportunidades para que possam exercer o direito de
brincar
A brinquedoteca é um esforço no sentido de salvaguardar a infância, nutrindo-
a com elementos indispensáveis ao crescimento saudável da alma e da inteligência
da criança. Não representa apenas oportunidade de acesso a brinquedos. Mais do
que isso, expressa uma filosofia de educação voltada para o respeito ao “eu” da
criança a ás potencialidades que precisam de espaço para se manifestar.
AVALIAÇÃO:
Divulgação e repercussão do projeto;
Participação dos envolvidos;
Produção de documentários, relatórios, registros fotográficos e pesquisas de acordo
com a orientação dos professores envolvidos;
No cuidado com os brinquedos e na organização do espaço;
Na interação e no atendimento das necessidades das crianças;
No desempenho do futuro educador quanto ao seu envolvimento, pontualidade,
apresentação pessoal, espontaneidade e disponibilidade, responsabilidade.
CRONOGRAMA:
1º Etapa:
Organização e adaptação do espaço a ser utilizado;
Organização do mobiliário bem como dos jogos adquiridos;
Confecção de jogos pedagógicos;
2º Etapa:
Definição do nome da brinquedoteca e do logo-tipo, através de concurso entre os
alunos;
Gincana entre as séries para doação de brinquedos e jogos;
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Fazer levantamento do número de dependentes dos alunos dentro da faixa etária
estipulada (05/10 anos);
Fazer levantamento do número de dependentes dos professores e funcionários
dentro da faixa etária estipulada (05/10 anos);
3º Etapa:
Organização da camiseta e demais atividades de divulgação;
Organização das atividades para inauguração;
Organização do cronograma de atividades para semana da criança;
Organização de atividades para 2008.
Modelo da tabela de funcionamento:
Série/turma: Dia da
observação:
Alunos que
desenvolveram
a atividade:
Professora
responsável:
O.b.s
ORÇAMENTO:
Unidades Produto Valor
32m TNT (tecido) R$
60 Folhas de papel dobradura R$
06 Fita adesiva larga R$
6m Cano PVC R$
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03 Prateleiras R$
01 Fogão (infantil) R$
01 Mesa c/ 04 cadeiras (infantil) R$
01 Armário de cozinha (infantil) R$
02 Sofá (infantil) R$
05 Jogos de construção R$
01 Tapete amarelinha R$
PÚBLICO ALVO:
Alunos das quatro séries do curso Normal Médio;
Crianças de 05 a 10 anos;
PROFESSORES FACILITADORES:
Rosimeire Galbiati Gonçalves – Estágio Supervisionado
Maria Luiza de Souza Wolfardt - Coordenação do Curso Normal Médio
Francisca Venzel - Estágio e Equipe Pedagógica
Direção : Carlos Arthur Longen e Rudi Pedro Lunkes
PARCEIROS:
Colégio Estadual Presidente Castelo Branco- Ensino Médio, Normal e Profissional.
APMF;
ELABORAÇÃO DO PROJETO:
Professora Rosimeire Galbiati Gonçalves.
BIBLIOGRAFIA:
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8º
edição-São Paulo: Cortez 2005.
GALLARDO, Jorge Sergio Perez. Didática de Educação Física. A criança em
movimento. Jogo, prazer e transformação/ Jorge Sergio Perez Gallardo, Amauri ª
Bássoli de Oliveira, César Jaime Oliveira Aravena. São Paulo: FTD, 1998
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MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil; trad: Maria
Adriana Veronese.- Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
FRIEDMANN, Adriana. O direito de brincar: A brinquedoteca. Editora Magnoprint.
São Paulo – 1998.
____________________. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil.
Editora Moderna – 2002
7.18 LABORATÓRIOS DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA
Laboratório é o lugar que oferece a oportunidade de experimentação,
observação e aprendizado e para isso é equipado com vidrarias e reagentes que
devem ser manipulados de forma segura para garantir o sucesso das atividades.
A Química, Física e Biologia foram e são ciências de importância fundamental
para o progresso e desenvolvimento das civilizações no decorrer dos tempos.
Sabendo da importância dessa ciência, as Diretrizes Curriculares da Educação
Pública do Estado do Paraná coloca que a abordagem do ensino de Química deve
estar voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos,
visto que a química não é uma ciência pronta e acabada.
Para a melhor explicação dos conteúdos, o professor tem a opção da
experimentação, com o objetivo de estabelecer relações entre a teoria e a prática.
Porém, este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor,
numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos se realize
para organizar o conhecimento científico.
Uma aula experimental seja ela com manipulação do material pelo aluno, ou
demonstrativa, não está necessariamente relacionada com um aparato experimental
sofisticado, mas sim, à sua organização, discussão e análise, que possibilitam
interpretar os fenômenos químicos e a troca de informações entre o grupo que
participa da aula.
Sabendo da importância da experimentação no ambiente escolar, o assistente
de execução atua para facilitar e incentivar essa atividade, colaborando com o
professor.
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Art. 48 – Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de química,
física e biologia do estabelecimento de ensino:
- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de química, física e
biologia e as Normas das Boas Práticas de Laboratório (BPL);
- aplicar, em regime de cooperação e co-responsabilidade com o corpo docente e
discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos,
como também o comportamento individual dos usuários;
- preparar, testar metodologias e disponibilizar materiais de consumo e
equipamentos para a realização de atividades práticas de ensino;
- receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
- utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
- assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
- zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
- comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidentes e/ou
acidentes ocorridos no laboratório;
- manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas de sua função.
A normativa do laboratório compreende:
- Agendamento prévio pelo professor das aulas práticas com antecedência mínima
de 24 horas de dias úteis;
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- Preencher a requisição de aula e materiais que devem ser usados;
Quando necessário o professor deverá preencher a ficha de gerenciamento de
resíduos informando o que foi produzido, suas formas de tratamento, recuperação
ou disposição final, fazendo valer a lei de responsabilidade objetiva (Lei 6938/81 da
política Nacional do Meio Ambiente), isto é, o gerador torna-se responsável pelo
resíduo e pelos possíveis danos causados quando esses forem descartados no
ambiente;
- As aulas práticas a serem executadas no espaço dos laboratórios devem seguir as
normas de segurança, levando em consideração os materiais, equipamentos,
reagentes e lay-out;
- O professor deverá ser responsável pela aplicação do conteúdo da aula prática,
cabendo aos assistentes de execução a função de assistir aos professores e alunos
durante as aulas práticas do laboratório;
- O professor que agendar aula prática com antecedência mínima de 48 horas de
dias úteis, poderá solicitar aos assistentes de execução o teste da metodologia, bem
como as possíveis modificações necessárias.
Ainda visando o bom andamento da aula e o bem estar dos estudantes o
laboratório deverá atender o Art. 1 do Estatuto da Criança e do Adolescente e o Art.
277 da Constituição Federal do Brasil as quais dispõe, entre outros, que toda a
criança e adolescente merecem proteção integral, o qual é dever da família, da
sociedade e do Estado, e para isso os laboratórios de ensino seguem normas
descritas nas Boas Práticas de Laboratório (BPL) e nas Normas de Segurança que
devem ser impostas aos alunos e professores como:
Não comer ou beber dentro do laboratório;
Não provar reagentes ou produtos usados nas aulas práticas. Eles podem ser
prejudiciais a saúde;
É proibido qualquer tipo de brincadeira dentro do laboratório;
Não pipetar produto algum com a boca;
Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado;
Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos
químicos;
Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais
se esteja trabalhando;
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Não trabalhar sozinho em um laboratório;
Jamais manipular produtos inflamáveis perto de chamas ou fontes de calor;
Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local correto de
descarte dos produtos tóxicos, inflamáveis, mal-cheirosos, lacrimogêneos,
pouco biodegradáveis ou que reagem com a água;
É expressamente proibido fumar em laboratório;
Usar sempre que necessário óculos de segurança e a capela com exaustão;
Não é recomendado o uso de lentes de contato no laboratório;
Cabelos longos devem estar amarrados;
Mulheres grávidas não devem participar de aulas práticas em laboratórios;
Alunos que tiverem qualquer tipo de alergia devem comunicar ao professor
antes de iniciar a aula prática;
Não deixar frascos de reagentes abertos;
Cuidar da limpeza adequada dos materiais para não contaminar os
reagentes;
Evitar qualquer contado de reagentes com a pele, caso ocorra, comunicar
imediatamente ao professor;
Sempre que for necessário diluir um ácido concentrado, devemos adicionar
lentamente e sob agitação o ácido sobre a água, e nunca o contrário;
No aquecimento de um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não
voltar a extremidade aberta do tubo para si ou para outra pessoa próxima;
Após o experimento, é responsabilidade dos alunos a limpeza de vidrarias e
equipamentos utilizados;
O aluno deve repor as vidrarias que por ventura quebrar, mesmo se a quebra
da vidraria for acidental;
Em caso de acidentes, por mais insignificante que pareça, comunique
imediatamente o professor;
Estrutura física dos Laboratórios do Colégio Estadual Presidente
Castelo Branco
O Laboratório de Química tem área de 89,18 m2, sendo que 81,81 m2 são
utilizadas pelos alunos (aproximadamente 2 m²/aluno) e 7,37 m² são utilizados para
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preparo de aulas e local para guardar as vidrarias. O laboratório possui 7 bancadas
com 2 m2 cada, possui instalações específicas de: gás, tomadas elétricas, pia e
torneira. Possui 40 banquetas para os alunos sentarem. Há duas portas de acesso
ao laboratório. Possui 1 capela com um exaustor, dois ventiladores e um exaustor de
ambiente.
O Laboratório de Biologia e Física dividem o mesmo ambiente o qual possui
área de 102,53 m2, sendo que 66,52 m2 são utilizadas pelos alunos
(aproximadamente 1,66m2/aluno) e 21,32 m2 são utilizados para preparo de aulas e
local para armazenar as vidrarias, os microscópicos e os reagentes químicos. O
laboratório possui 2 bancadas com 9,5 m2 cada, possui instalações específicas de:
gás, tomadas elétricas, pia e torneira. Possui 40 banquetas para os alunos
sentarem. Há apenas uma porta de acesso ao laboratório.
7.19 PROJETO BIBLIOTECA
A Biblioteca do colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Médio,
normal e profissional fundada em 1979 atende ao público da comunidade, os alunos
residentes no município e alguns em municípios vizinhos, atualmente à disposição e
preparada para o atendimento de 1300 discentes, 80 professores e 31 funcionários.
“A Biblioteca deve melhorar e incrementar toda a sua capacidade de servir
.Desta prática quotidiana depende em grande parte o seu grau de integração na
comunidade e o reconhecimento por esta como uma instituição imprescindível ao
desenvolvimento e ao progresso local”. (LOPES, Manuel, Um rosto para um sonho
que recomeça, in Bibliomedia, 1992).
APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS:
A Biblioteca do Colégio Presidente Castelo Branco tem por finalidades facilitar
o acesso à cultura, à informação e ao lazer, visando atingir os seguintes objetivos
essenciais:
– Contribuir para o desenvolvimento cultural da comunidade local, em termos
individuais e coletivos, estimulando o gosto pela leitura e a compreensão do mundo
em que vivemos.
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– Possibilitar a utilização de um conjunto variado e atualizado de recursos de
informação, através do acesso a fundos bibliográficos, iconográficos, audiovisuais e
outros suportes que apóiem a educação em termos formais e informais.
– Desenvolver com a assiduidade possível, atividades de promoção dos hábitos de
leitura e outras ações de animação que se enquadrem no âmbito da sua própria
gestão e planejamento, criando condições que apelem à reflexão e criação literária,
científica e artística e desenvolvam a capacidade crítica do indivíduo.
– Atualizar permanentemente os seus recursos de informação, diversificando
suportes e assuntos, em função da sua vocação de biblioteca, considerando que os
recursos audiovisuais e as novas tecnologias de informação desempenham um
papel preponderante na sociedade contemporânea.
1 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.
1.1 - O funcionamento desta sala de estudos rege-se pelos dispositivos deste
regulamento representados pelo Projeto Político Pedagógico da Biblioteca.
1.2 - A biblioteca comporá o SEIBIB - Sistema para armazenamento e recuperação
de dados do acervo de forma a permitir rápida consulta ao banco de dados.
1.3 - A biblioteca, órgão suplementar subordinado à Direção Administrativa do
colégio, tem por objetivo o gerenciamento do acervo bibliográfico com a finalidade
de apoiar o corpo discente e docente e demais órgãos em suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
1.4 - A biblioteca do colégio é dirigida por uma equipe de funcionários do Estado.
1.5 - Aos funcionários da biblioteca compete:
1.5.1 - administrar e representar a biblioteca no colégio e fora dele;
1.5.2 - elaborar plano de atividades, proposta orçamentária, projetos específicos, e
relatórios anuais que incluam dados comparativos de anos anteriores;
1.5.3 - treinar os novos funcionários;
1.5.4 - propor medidas que visem ao constante aperfeiçoamento do pessoal e dos
serviços prestados;
1.5.5 - coordenar os eventos culturais realizados pela biblioteca e promover a
divulgação do acervo, visando otimizar o uso do material bibliográfico;
1.5.6 - sugerir normas relativas ao funcionamento da unidade e ao acesso dos
usuários ao acervo;
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1.5.7 - acompanhar a aplicação dos recursos orçamentários destinados à unidade;
1.5.8 - cumprir e fazer cumprir este regulamento e as disposições que lhe são
aplicáveis;
1.5.9 - desempenhar outras atividades correlatas.
2 - DA ESTRUTURA.
2.1 - A estrutura da biblioteca do Colégio compreende as seções de:
2.1.1 - Serviços Técnicos e Informática;
2.1.2 - Circulação, Referência, Preservação e Conservação do Acervo.
3 – DA SEÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS E INFORMÁTICA.
3.1 - À Seção de Serviços Técnicos e Informática compete:
3.1.1 - a seleção do material bibliográfico recebido via compra, doação e permuta;
3.1.2 - a carimbagem e anotações pertinentes ao material;
3.1.3 - o cadastramento do acervo em banco de dados;
3.1.4 - a confecção de fichas catalográficas do acervo de livros e periódicos;
3.1.5 - a inserção nos catálogos de controle interno e externo das fichas matriz,
tombo, autor, título, assunto, etc.;
3.1.6 - a indexação;
3.1.7 - o preparo do acervo para circulação;
3.1.8 - a atualização do cadastro de usuários;
3.1.9 - a confecção das carteiras de usuários;
3.1.10 - o desenvolvimento de arquivo de obras para prestação de Serviços.
3.1.11 - a elaboração de estatísticas dos serviços desenvolvidos;
3.1.12 - o desenvolvimento de outras atividades inerentes.
4 – DA SEÇÃO DE CIRCULAÇÃO, REFERÊNCIA, PRESERVAÇÃO E
CONSERVAÇÃO DO ACERVO.
4.1 - À Seção de Circulação, Referência, Preservação e Conservação do Acervo
compete:
4.1.1 - auxílio ao usuário quanto à utilização do acervo;
4.1.2 - o controle de empréstimos consulta, devolução e renovação.
4.1.3 - o cadastramento de usuários;
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4.1.4 - o levantamento do material bibliográfico em falta;
4.1.5 - a divulgação do material adquirido por compra, doação e permuta;
4.1.6 - a realização de inventário e estatística do acervo e dos serviços prestados;
4.1.7 - a organização do acervo nas estantes;
4.1.8 - o levantamento bibliográfico;
4.1.9 - o controle do serviço de portaria;
4.1.10 - o controle de obras emprestadas em atraso;
4.1.11 - a seleção do material a ser restaurado;
4.1.12 - a desmontagem, restauração e montagem das obras danificadas e o
trabalho de higienização;
4.1.13 - a programação de eventos relacionados à preservação das obras junto aos
usuários;
4.1.14 - o desempenho de outras atividades correlatas.
5 - DO MATERIAL E DO FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA.
Do Acervo
5.1 - O acervo da biblioteca do colégio é composto por:
5.1.1 - material bibliográfico genérico e especializado;
5.1.2 - material bibliográfico de referência, compreendendo:
a) dicionários;
b) enciclopédias;
c) atlas e periódicos;
d) mapas e similares
e) globo;
f) Cds, Dvds, filmes;
g) revistas e jornais;
h) reproduções de arte e gravuras;
i) reserva técnica;
j) outros tipos de materiais que possam vir a ser incorporados ao acervo.
5.2 - A divulgação de informações sobre a composição e a renovação do acervo
será realizada em boletins próprios, confeccionados pelo setor competente de cada
biblioteca de colégio.
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Das Salas de Estudo
5.3 - A biblioteca manterá sob sua responsabilidade sala destinada a estudo
individual ou em grupo.
5.4 - A aplicação das normas obedecerá às peculiaridades de funcionamento de
cada biblioteca, a critério da direção da escola.
6 - DOS USUÁRIOS, DAS CONSULTAS E EMPRÉSTIMOS
Dos Usuários e das Consultas
6.1 - A consulta ao acervo da biblioteca do colégio é franqueada a todos os
interessados.
6.2 - Os empréstimos somente são efetuados aos:
I - integrantes do corpo docente, discente e agentes da educação;
II - ocupantes de cargos comissionados previstos na estrutura regimental do colégio.
III – Para os discentes desligados do estabelecimento que concluíram o curso no
colégio, mediante o consentimento da Direção, seguindo os mesmo critérios de
Cadastramentos e normas da biblioteca.
6.3 - Para ter acesso aos empréstimos, os usuários são obrigados a:
6.3.1 - preencher ficha de cadastro, na recepção da biblioteca, informando dados
pessoais;
6.3.2 - apresentar:
a) apresentar identidade
b) duas fotos recentes, no formato 3 x 4;
c) efetuar o pagamento da taxa para confecção da carteira.
6.4 - Os agentes da educação em conjunto com a Direção Administrativa do colégio,
poderão decidir pela ampliação da relação de usuários com direito a empréstimo.
6.5 - Para a consecução do disposto no parágrafo anterior, será exigida a
apresentação dos documentos necessários, conforme cada caso, visando ao efetivo
controle dos empréstimos e das devoluções.
6.7 - Os atos que importem a perda do vínculo funcional de pessoal docente,
funcionários ou comissionado serão comunicados pela Direção de Recursos
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Humanos aos agentes de biblioteca para que se proceda ao cancelamento do
cadastro do usuário.
6.8 - Como prova da habilitação ao empréstimo, será fornecida uma única carteira a
cada usuário inscrito junto à biblioteca, no prazo máximo de 24 horas a contar da
data do cadastramento.
6.9 - A carteira de usuário é pessoal e intransferível.
6.10 - O extravio do documento ou a mudança de endereço do usuário deverão ser
comunicados imediatamente aos agentes educadores da biblioteca do colégio.
6.11 - A segunda via da carteira de usuário pode ser solicitada, mediante
requerimento e o pagamento da respectiva taxa.
6.12 - A segunda via deverá ser identificada como controle interno administrativo.
6.13 - O usuário terá livre acesso ao acervo, desde que observe:
6.13.1 - correto manuseio dos materiais, visando a preservação da integridade e a
conservação destes;
6.13.2 - adequada postura no espaço físico da biblioteca;
6.13.3 - cordialidade no trato com os funcionários e demais usuários.
6.14 - No espaço reservado ao acervo, o usuário portará apenas
material para anotações.
6.15 - Objetos de uso pessoal, como bolsas, pastas e outros serão
obrigatoriamente guardados na recepção.
6.16 - Não será permitida a realização de lanches e a ingestão de
bebidas no interior da biblioteca.
7 – DO EMPRÉSTIMO, RENOVAÇÃO E DEVOLUÇÃO.
7.1 - DO PRAZO E VOLUME PARA EMPRÉSTIMO E RENOVAÇÃO:
7.1.2 - O empréstimo, renovação e devolução de livros e outros materiais serão
efetuados somente mediante a apresentação da carteira de usuário.
7.1.3 - As obras poderão ser emprestadas aos usuários nas seguintes condições:
Alunos do Curso Técnico e Normal:
01 livro literatura: 20 dias – renovação de 05 dias
01 livro pesquisa cientifica: 05 dias – renovação de 02 dias
01 Revista do mês anterior: 02 dias – sem renovação.
* Será liberado apenas um livro por empréstimo.
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Alunos do Curso de Formação de Docentes:
01 livros literatura: 20 dias - renovação de 05 dias
01 livro pesquisa cientifica: 05 dias - renovação de 02 dias
01 revista do mês anterior: 02 dias - sem renovação.
* Serão liberados dois livros para empréstimo desde que um seja literatura e outro
de pesquisa cientifica.
Docentes:
02 livros de literatura: 60 dias
03 livros para cada disciplina que lecione : 30 dias
01 revista do mês anterior: 02 dias
05 CD-ROM: 4 horas (período da utilização em sala)
05 DVDs: 1 dia
* Os materiais (CD-ROM e DVDs) serão emprestados somente para a utilização
dentro do colégio não sendo autorizado para empréstimos domiciliares. Para
renovação os processos serão analisados individualmente mediante justificativa e
consentimento da Direção e equipe.
Funcionários:
03 livros: 60 dias
01 revista do mês anterior: 02 dias
* Para renovação os processos serão analisados individualmente mediante
justificativa e consentimento da Direção e equipe.
7.2 - É vedado aos discentes, docentes e funcionários o empréstimo das obras
especificas da biblioteca do professor.
7.3 - Livros confiados à guarda das coordenações de curso, chefias de
departamento ou aos responsáveis por outros setores ligados ao ensino, à pesquisa
e à extensão serão obrigatoriamente devolvidos 15 (quinze dias) antes do término
do segundo semestre de cada ano letivo.
7.4 - Em situações excepcionais, por necessidade justificada e a critério da direção e
agentes da biblioteca, será permitido:
I - alterar os prazos de empréstimo;
II - exigir a devolução imediata de material emprestado;
III - vedar a retirada de qualquer livro do acervo.
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7.5 - Por decisão da direção do colégio e agentes educacionais, poder-se-á realizar
empréstimo de livros e outros materiais com prazos de devolução inferiores aos
previstos nos itens anteriores.
7.6 - A renovação do prazo de empréstimo ocorrerá sempre que solicitado.
7.7 - As obras referidas quando solicitadas para consultas em salas de aula, nas
salas de estudo ou para reprodução autorizada, serão confiadas ao interessado, por
um prazo máximo de quatros horas, mediante a identificação e justificativa da
utilização.
7.8 - As obras de que trata o item 7.2 podem ser objeto de empréstimo nas
condições previstas no parágrafo anterior, somente com a autorização da direção do
colégio.
7.9 - O material classificado como não-circulante, receberá autorização de
empréstimo, até o horário de abertura da biblioteca no primeiro dia útil subseqüente,
nas seguintes ocasiões:
I - ao final do expediente da semana;
II - em véspera de feriados.
7.11 - A biblioteca não aceita solicitação de reserva de acervo e materiais
bibliográficos.
8 - DA MULTA, DA TAXA E DAS PENALIDADES.
8.1 - O prazo de devolução será rigorosamente observado, aplicando-se multa,
através da verificação:
I - da data fixada, com base no número de livros e de dias corridos em atraso;
8.2 - Será cobrada taxa de confecção da carteira de usuário, na emissão:
I – inicial;
II - da segunda via, mediante requerimento do interessado.
8.3 - Os valores da taxa e da multa são estipulados pela Direção do Colégio:
I – recebidos diretamente pelo setor responsável, na própria biblioteca;
II - Secretaria Financeira do colégio.
Parágrafo único. Os recursos de que tratam no item nove serão revertidos na
aquisição de livros, equipamentos ou de outros materiais necessários ao bom
funcionamento das bibliotecas, conforme proposto pela Direção do Colégio.
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8.4 – A multa será cobrada após da data estipulada para devolução em dias corridos
inclusive domingos e feriados.
8.5 - O usuário é o único responsável pelo material tomado por empréstimo ou
utilizado em consulta na própria biblioteca.
8.6 - São anotados na ficha cadastral do usuário os dados relativos à infringência
das normas internas da biblioteca, bem como de outras ocorrências que tenham
resultado na aplicação de penalidades previstas neste Regulamento.
8.7 - O material bibliográfico utilizado de forma incorreta ou indevida será reposto
pelo usuário, observando-se os seguintes critérios, nos casos de:
I - extravio, perda ou dano irreparável:
a) substituição por obra idêntica ou similar;
b) ressarcimento do valor equivalente, caso não realize diretamente.
a aquisição.
c) obra com edição esgotada:
d) ressarcimento do valor levantado pela direção do colégio.
8.8 - O período concedido ao usuário para efetuar o ressarcimento dos valores à
biblioteca ou para adquirir a obra a ser reposta, nos termos do artigo anterior,
importará na suspensão da contagem dos dias relativos à multa decorrente de
devolução em atraso, e do cancelamento desta.
8.9 - O usuário em débito com a biblioteca não poderá usufruir de qualquer forma de
empréstimo.
8.10 - Os agentes da Biblioteca enviarão à Direção, bimestralmente, cópia da
relação contendo os nomes dos usuários em débito, comunicando-os, por escrito,
das pendências.
8.11 - Comprovando-se, no período de atualização da listagem, a manutenção de
quaisquer débitos, a Direção determinará a suspensão, no âmbito de sua
competência, da emissão de documentos de interesse do usuário, até que este
regularize sua situação junto à biblioteca.
8.12 - Fica vedado, por um prazo de dois meses, o acesso à biblioteca para consulta
ou para empréstimo ao usuário que:
I - retire irregular e comprovadamente material do acervo;
II - pela segunda vez cause dano ao acervo;
III - reiteradamente desrespeite as regras fixadas no item 8.7 deste regulamento.
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8.13 - Podem ser ainda aplicadas pela direção, as seguintes penalidades :
I - cancelamento definitivo da carteira do usuário que, pela terceira vez consecutiva,
provoque dano a qualquer obra do acervo;
II - suspensão do acesso ao acervo de usuário que danifique o mobiliário, o fichário
ou outros materiais pertencentes ao patrimônio da biblioteca.
9 - DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1 - Os dias e horários de funcionamento das bibliotecas são:
Segunda-feira a sexta-feira.
Manhã: 07:10h às 11:55h
Tarde: 13:10h às 17:40h
Noite: 19:00h às 23:10h
9.2 - Fica vedada a utilização das dependências da biblioteca do colégio para
ministrar aulas, seja qual for a disciplina ou justificativa apresentada pelo docente.
Parágrafo único. Excluem-se da proibição prevista no item 9.2 deste regulamento:
9.2.1 - as visitas de turmas de alunos organizadas pela equipe pedagógica e
docentes para treinamento de usuários;
9.2.2 - as atividades autorizadas pela Direção com aquiescência dos agentes da
biblioteca;
9.2.3 - os eventos de caráter cultural, como mostras, exposições, lançamentos de
livros, encontros, debates e outros.
9.3 - Anualmente, em período definido em conjunto com a Direção do colégio, será
suspenso o atendimento ao público na biblioteca com o objetivo de realizar-se o
balanço do acervo e higienização.
9.4 - Os casos omissos serão resolvidos pela equipe educacional da biblioteca,
ouvido, quando necessário, pelo Diretor do colégio.
10 – REGULAMENTOS DA BIBLIOTECA
10.1. DA FINALIDADE
A Biblioteca do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Médio, Normal
e Profissional tem como missão promover o acesso, a recuperação e a transferência
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da informação atualizada para toda a sua comunidade, contribuindo para a formação
profissional do cidadão e, dessa forma, colaborar com o desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural do País.
10.2. DA ESTRUTURA:
A Biblioteca do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco – Ensino Médio, Normal
e Profissional disponibiliza à comunidade uma Biblioteca localizada na Rua Guairá,
3274 Jardim La Salle Cep: 85.903.220 – Toledo – Pr.
Direção: Carlos Arthur Logen e Rudi Lunkes.
10.3 – UTILIZAÇÃO DE COMPUTADORES – BIBLIOTECA.
10.3.1 - A biblioteca dispõe de cinco computadores aos usuários, sendo quatro
computadores para os discentes e um para os docentes.
10.3.2 - A utilização dos computadores só poderá ser realizada após o agendamento
no controle de utilização com 24 horas de antecedência. O tempo é limitado à uma
hora/aula por usuário devido ao número de máquinas disponíveis. É expressamente
proibida a pesquisa de sites não educacionais e uso de aparelhos.
10.3.3 - O acesso à Internet somente será permitido para fins de pesquisa, sendo
vetado o acesso à salas de bate-papo (chats), similares e outros endereços de
conteúdo ilegal, ofensivo ou pornográfico, assim como a leitura e/ou envio de correio
eletrônico.
10.3.4 - A Biblioteca pode impor restrições quanto ao limite de tempo de utilização
dos equipamentos, caso haja fila de espera para pesquisa e impressão.
10.3.5 - A Biblioteca se reserva o direito de monitorar o uso da Internet pelos
usuários, para assegurar o cumprimento deste regulamento.
10.3.6 - Não é permitida a instalação de qualquer software ou hardware nos
computadores.
10.3.7 - Não é permitido alterar as configurações dos equipamentos: área de
trabalho, software ou hardware, pasta e arquivos de sistema.
10.3.8 - O mau uso ou abuso dos equipamentos da Biblioteca, bem como o uso da
Internet com propósitos não autorizados, sujeita o usuário ao cancelamento de seu
agendamento, e ao impedimento da utilização da Biblioteca.
10.3.9 - Cada terminal deverá ser utilizado por no máximo 2 (dois) usuários.
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10.4 – GUARDA- VOLUMES:
10.4.1 - Não é permitido entrar na biblioteca portando: fichários, bolsas, mochilas,
bonés, celulares, laptop, MP, PSP, pastas e/ou materiais que dificultem a
conferência. Para tanto, a biblioteca disponibiliza o guarda-volumes aos alunos
durante sua permanência na biblioteca.
10.4.2 - A Biblioteca não se responsabiliza pelo material deixado no guarda-volumes
bem como no interior da Biblioteca.
10.4.3 - Cadernos, livros, pertencentes ou não ao acervo local, bem como outros
materiais bibliográficos serão vistoriados na saída da Biblioteca.
10.4.5 - Só será permitida a permanência do usuário na Biblioteca, quando o seu
comportamento não perturbar o silêncio e a ordem do ambiente.
10.5 - Consideram-se FALTAS GRAVES:
- Furtar e/ou mutilar material bibliográfico;
- Falsificar documentos (carimbos, crachás, etc);
- Utilizar a carterinha de outro usuário;
- Desacatar funcionários;
- Outras faltas similares às mencionadas.
- Permanência de alunos durante o turno em que estuda, mesmo sendo para a
realização de tarefas ou atividades afins.
- Realizar trabalhos práticos como recortes e cartazes.
- Retirar livros ou materiais para a sala de aula sem apresentação da carterinha.
- Utilizar materiais (livros, revistas, CD´s) que não sejam da biblioteca.
10.6 - Considera-se PERTURBAR A ORDEM:
- Conversar em alto tom
- Utilizar aparelhos sonoros indevidamente;
- Fumar, comer e/ou beber nas dependências da Biblioteca;
- Outras faltas similares às mencionadas.
10.5 – EMPRÉSTIMO DE MATERIAL DIDÁTICO E DE EXPEDIENTE
10.5.1 – Fica vedado o empréstimo de materiais didáticos como cola, tesoura,
canetão, durex, crepe e demais itens de utilização do expediente da biblioteca.
10.5.2 – Livros didáticos que são usados em sala de aula não serão emprestados.
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10.5.3 – Livros e revistas para trabalho em sala de aula somente o professor poderá
tirar da biblioteca sempre com o aval do agente da biblioteca.
11 - SERVIÇOS PRESTADOS:
A Biblioteca do Colégio presta serviços de reprodução e impressões de documentos
e fornece fotocópia de espécies pertencentes aos seus fundos.
Do Regulamento
11.1-Os pedidos dos serviços prestados de reprodução e impressão devem ser
solicitados com 24 horas de antecedência.
11.2-Toda fotocópia deve ser solicitado no balcão de atendimento e com o
pagamento efetuado no ato da encomenda.
11.3-A multiplicação de provas e avaliações deve ser solicitada, com 24 horas de
antecedência. Sempre com cabeçalho e timbre próprio do colégio.
11.4-Somente os lideres e vice-líderes, ou aluno designado pelo professor poderão
encomendar e retirar fotocópias das apostilas durante o horário de aula.
11.5-É permitido ao aluno reproduzir apostilas desde que esteja no contra turno
escolar.
11.6-O controle do caixa é de responsabilidade de todos os agentes da biblioteca.
11.7-O fechamento do caixa da biblioteca deve ser feito semanalmente ou sempre
que solicitado pelo diretor.
11.8-O controle de anotações de despesas do corpo docente e dos agentes
educacionais deve ser feito de forma clara e transparente, pelos agentes da
biblioteca.
12 – DISPOSIÇÕES FINAIS:
12.1 – Em período semestral a Biblioteca informará a direção os nomes dos usuários
em débito, para as providências necessárias quanto à devolução do material
bibliográfico emprestado.
12.2 - Os usuários inscritos na Biblioteca devem estar quites com a mesma para
liberação, renovação de matrícula, recebimento de certificados e diplomas de
conclusão de curso.
12.3 - Os casos não tratados neste Regulamento serão resolvidos pela Direção do
colégio e dos agentes educadores da Biblioteca.
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12.4 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação,
revogando o anterior.
Estamos à disposição para qualquer esclarecimento;
Fone: (45) 3252-2174 Ramal: 28
Equipe de agentes educacionais:
Helena Deina
Nair Terezinha Muller
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7.20 FICHAS PRÉ-CONSELHO DO ALUNO
PRÉ-CONSELHO – 1º BIMESTRE/2010 TURMA/SÉRIE: _________________
1. Na avaliação, o professor está fazendo (no mínimo) 02 provas (oral ou escrita),
com peso 7,0, mais trabalhos, tarefas, seminários, etc. com peso 3,0?
____________________________________________________________________
2. Que disciplinas ainda não fazem uso dos materiais didáticos disponíveis no
Colégio (TV Pendrive, sala de multimídia, rádio, retro projetor, laboratórios,
livros da biblioteca, etc.)?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3 Características da turma:
a. Positivas:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
b. Negativas:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4. Alunos que precisam mudar em relação à:
a- Indisciplina, seriedade, compromisso.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5. Quanto às aulas como as consideram:
Arte ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Biologia ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Ed. Física ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Física ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Geografia ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
História ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
L. Portuguesa ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Matemática ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Química ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Inglês ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Sociologia ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Filosofia ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
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Sistema de Informática G. ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Noç de D.e L. ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Met. T. de Pesq ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Teoria G. de adm ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Fund. Psic. Adm ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Teoria Econ ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Marketing ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
ADM Orç/Finan ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Contabilidade ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
RH. ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Produção ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Projetos ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
Estratégias ( ) Monótonas ( ) Dinâmicas
6. Como é o relacionamento interpessoal turma professor ou professor turma?
Arte ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Biologia ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Ed. Física ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Física ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Geografia ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
História ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
L. Portuguesa ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Matemática ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Química ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Inglês ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Sociologia ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Filosofia ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Noç de D.e L. ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Met. T. de Pesq ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Teoria G. de adm ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Fund. Psic. Adm ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Teoria Econ ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Marketing ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
ADM Orç/Finan ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Contabilidade ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
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RH. ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Produção ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Projetos ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
Estratégias ( ) Harmonioso ( ) Razoável ( ) Tenso
7. Professores costumam dar espaço para tirar dúvidas?
( ) sim ( ) não. Em caso de "não", que disciplinas?
8. professores propiciam atividades de revisão de conteúdos?
( ) sim ( ) não. Em caso de "não", que disciplinas?
9. Sugestões para Direção, Equipe Pedagógica, Secretaria, Inspetores e Biblioteca.
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7.21 FICHA PRÉ-CONSELHO DO PROFESSOR
Série/turma
Turno
Discip:
PA
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3
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NOME DO PROFESSOR (A)
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7.22 FICHA CONSELHO DE CLASSE DO PROFESSOR
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL Rua:Guaíra 3275, Jardim La Salle Cx.P.441 Fonefax: (0**45)3252-2174 /3252-0401 Email: [email protected] SITE www.premen.com.br Toledo-Paraná CEP.85903-220
CONSELHO DE CLASSE ________BIMESTRE 2010
SÉRIE/TURMA____________PROF. REGENTE:___________________L ÍDER______________________
PERFIL DA TURMA:
( ) TRANQUILA ( )AGITADA/ MUITA CONVERSA
( ) PRODUTIVA ( )APÁTICA/DESINTERESSADA
( ) UNIDA ( )DESUNIDA
( ) ORGANIZADA ( )DESORGANIZADA
OUTROS:__________________________________________________________________________________
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS PROFESSORES (AS):
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE PEDAGÓGICA/DIREÇÃO:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
ALUNOS CITADOS NO CONSELHO DE CLASSE:
01_______________________________________________________________________________
02_______________________________________________________________________________
03_______________________________________________________________________________
04_______________________________________________________________________________
05_______________________________________________________________________________
06_______________________________________________________________________________
07_______________________________________________________________________________
08_______________________________________________________________________________
09_______________________________________________________________________________
10_______________________________________________________________________________
11_______________________________________________________________________________
12_______________________________________________________________________________
13_______________________________________________________________________________
14_______________________________________________________________________________
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33_______________________________________________________________________________
34_______________________________________________________________________________
35_______________________________________________________________________________
36_______________________________________________________________________________
37_______________________________________________________________________________
38_______________________________________________________________________________
39_______________________________________________________________________________
40_______________________________________________________________________________
41______________________________________________________________________________
42______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
PRESENTES NO CONSELHO DE CLASSE OS PROFESSORES DAS DISCIPLINAS:
DISCIPLINA PROFESSOR (A) ASSINATURA
ARTE
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
L.E.M. INGLES/ESPANHOL
DIRETOR:_______________________________________________________________________
VICE DIRETOR: __________________________________________________________________
PEDAGOGAS:____________________________________________________________________
TOLEDO,_____DE _______________DE 2010.