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AULA 04 QUADROS SINÓTICOS RELACIONADOS À MATÉRIA E

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS COM GABARITOS COMENTADOS

AULA 01 QUADRO 01(JURISDIÇÃO)

Principais

Características

Substitutividade Secundariedade Inércia Unidade Definitividade Imparcialidade

Princípios

Princípio da Investidura Princípio da Improrrogabilidade Princípio da Indelegabilidade Princípio do Juiz Natural Princípio da Inevitabilidade Princípio da Inafastabilidade

QUADRO 02 (COMPARATIVO)

Jurisdição Contenciosa

Jurisdição Voluntária

Exercício da atividade jurisdicional propriamente dita

Presença de lide

Administração Pública de interesses privados para torná-los válidos

QUADRO 03 (AÇÃO)

Condições da Ação Possibilidade jurídica do pedido Interesse de Agir Legitimidade para a causa

Elementos Identificadores

Partes Causa de Pedir Pedido

Classificação das Ações

De Conhecimento De Execução Cautelares

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AULA 02 QUADRO 04 (PROCESSO)

Pressupostos Processuais

Subjetivos: Competência do Juízo Capacidade das Partes Representação por advogado Objetivos: Forma Procedimental Adequada Citação Válida Inexistência de Litispendência Coisa Julgada e Perempção Petição Apta

Espécies de Processo

De conhecimento De execução Cautelar

QUADRO 05 (COMPARATIVO)

Processo Procedimento Instrumento para o exercício da jurisdição

Materialização exterior do processo constituído por uma seqüência preordenada de atos

QUADRO 06 (ESPÉCIES DE PROCEDIMENTO)

Comum Ordinário Sumário Sumaríssimo

Especial De jurisdição contenciosa De jurisdição voluntária Das Execuções Das medidas Cautelares

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QUADRO 07 (ATOS JUDICIAIS E RECURSOS)

Espécies Conceito Recurso Despachos Meras determinações para

o andamento do processo (desprovidos de cunho decisório)

São Irrecorríveis, pois não podem prejudicar as partes.

Decisões Interlocutórias

Possuem cunho decisório, mas não extinguem o

processo.

São passíveis de Agravo

Sentenças Ato do juiz que põe fim ao processo

São passíveis de Apelação

QUADRO 08 (SENTENÇA)

Requisitos Essenciais Relatório Fundamentação Dispositivo (conclusão)

Classificação das sentenças Declaratória Constitutiva Condenatória Mandamental Executiva

Possibilidades de incongruência entre a Sentença e o Pedido

Sentença citra petita Sentença ultra petita Sentença extra petita

QUADRO 09 (COISA JULGADA)

Espécies Formal (extinção do processo sem julgamento do mérito) Material (extinção do processo com julgamento do mérito)

Limites Objetivos: A coisa julgada alcança apenas aquilo que estiver contido no dispositivo da sentença, não alcança o relatório ou a fundamentação. Subjetivos (relativo aos sujeitos que sofrem seus efeitos): Efeitos Inter Partes (é a regra geral, atinge apenas às partes no processo). Efeitos erga omnes (exceção prevista em lei, alcança pessoas que não figuraram na lide).

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QUADRO 10 (APELAÇÃO) Cabimento Contra sentença, com ou sem julgamento do

mérito (sentença=decisão que põe fim ao processo).

Efeitos Em regra, possui o duplo efeito (suspensivo e devolutivo). Exceções: art. 520 do CPC

Prazo 15 dias Preparo Deve ser comprovado QUADRO 11 (AGRAVO) Cabimento Contra decisão interlocutória (decisões com cunho

decisório, proferidas durante o processo, que não põe fim ao processo).

Espécies Retido nos autos De Instrumento

Prazo 10 dias Preparo O agravo de instrumento exige preparo, o retido,

não. AULA 03 QUADRO 12: MANDADO DE SEGURANÇA Base legal Art. 5º, incisos LXIX e LXX, da Constituição

Federal e Lei 1533/51.

Espécies Individual ou Coletivo Legitimado

ativo M S Individual: Particular lesado no seu direito líquido e certo por ato ou omissão de autoridade ligada à administração pública ou no exercício de função delegada. M S Coletivo: partidos políticos com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou associação nacional.

Legitimado passivo

A autoridade coatora que agiu ilegalmente ou com abuso de poder

Prazo para impetração

Prazo decadencial de120 dias a contar do conhecimento do ato ou omissão.

liminar Sim Objetivo Reparar a lesão ao direito líquido e certo Sentença Mandamental, contém uma ordem destinada a

reparar o ato ou omissão lesiva ao direito líquido e certo.

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QUADRO 13: AÇÃO POPULAR Base legal Art. 5º, inciso LXXIII e lei 4717/65.

Legitimado ativo

Qualquer cidadão (deve ser comprovada a qualidade de eleitor para figurar a cidadania)

Legitimado passivo

O ente responsável pela prática do ato lesivo, os servidores e funcionários que contribuíram para a sua prática e terceiros eventualmente beneficiados pelo ato lesivo.

Objetivo Desconstituição do ato da administração lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa e ao meio ambiente.

Sentença Desconstituição do ato lesivo e, eventualmente, condenação do responsável nas perdas e danos.

Efeitos da Sentença

Em regra, erga omnes, salvo no caso em que o juiz decidir pela improcedência do pedido com base na insuficiência das provas apresentadas pelo próprio autor, quando o efeito será inter partes.

QUADRO 14: AÇÃO CIVIL PÚBLICA Base legal Art. 129, III, da Constituição Federal e 7347/85.

Legitimado ativo

Ministério Público pessoas jurídicas de direito público (autarquias, fundações autárquicas), pessoas da administração indireta (empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista) e associações civis em geral.

Legitimado Passivo

Quaisquer pessoas, naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham praticado ato lesivo aos bens tutelados pela via da A C P.

Objetivo Proteger (de forma preventiva ou repressiva) o patrimônio público e social, meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos (direitos do consumidor, bens de valor estético, artístico, histórico, paisagísticos, proteção contra infrações à ordem econômica) e, eventualmente, buscar a reparação do dano causado.

Liminar Sim Sentença Condenação o réu a fazer ou deixar de fazer

(obrigação de fazer ou não fazer) e, eventualmente, condena ao pagamento de valores.

Efeitos da Sentença

Em regra, erga omnes, salvo no caso em que o juiz decidir pela improcedência do pedido com base na insuficiência das provas apresentadas pelo próprio autor, quando o efeito será inter partes. Mas, mesmo quando o efeito atribuído for erga omnes, sua extensão estará restrita á delimitação da competência territorial do órgão prolator.

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RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS COM GABARITOS

COMENTADOS

1) (AGU 98) Indique a opção incorreta. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais (CPC, art. 2o). Assim, a inércia é uma das características da jurisdição, mas existem matérias que o juiz pode apreciar de ofício, tais como: a) inépcia da petição inicial O item “A” se apresenta de modo CORRETO relativamente a complementar a afirmação do examinador. A petição inicial inepta pode ser prontamente reconhecida pelo juiz. b) prescrição Item “B” complementa de modo INCORRETO a afirmação acima. A prescrição só pode ser reconhecida pelo juiz mediante a alegação da parte, nunca de ofício pelo juiz. c) incapacidade processual ou irregularidade de representação das partes O item “C” se apresenta de modo CORRETO relativamente a complementar a afirmação do examinador. O reconhecimento da ausência desses dois requisitos que constituem pressupostos processuais pode ser feito pelo juiz independentemente de alegação das partes. d) incompetência absoluta O item “D” se apresenta de modo CORRETO relativamente a complementar a afirmação do examinador. Veja que há duas hipóteses de incompetência do Juízo, a relativa e a absoluta. A incompetência relativa não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, deve ser alegada pela parte, mas tal não se dá com a incompetência absoluta, que pode ser reconhecida de ofífio pelo juiz. e) perempção. O item “E” se apresenta de modo CORRETO relativamente a complementar a afirmação do examinador a perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz GABARITO: LETRA “B”

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2)(AFRF-2002) O processo pode ser extinto: a) sem julgamento de mérito, com homologação de transação celebrada entre as partes. O item “A” é FALSO, pois a sentença que homologa o acordo celebrado entre as partes no processo resulta em extinção com julgamento do mérito e faz coisa julgada material (art. 269, III, do CPC). b) com julgamento de mérito, quando o juiz indeferir a petição inicial fundado em decadência, ainda que o réu não tenha sido citado. O item “B” é VERDADEIRO, pois o reconhecimento da decadência é causa de extinção com julgamento do mérito (art. 269, IV). c) com julgamento de mérito, quando o juiz acolher a argüição de perempção. O item “C” é FALSO, pois o art. 267 do CPC, em seu inciso V, enumera a perempção entre as hipóteses de extinção SEM O JULGAMENTO DO MÉRITO. d) com julgamento de mérito, quando o juiz acolher, de oficio, a prescrição relativa a direitos patrimoniais. O item “D” é FALSO, pois a prescrição não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, mas apenas mediante alegação da parte. e) com julgamento de mérito, quando o juiz acolher a argüição da existência de coisa julgada. O item “E” é FALSO, pois o art. 267 do CPC, em seu inciso V, dispõe que na presença da coisa julgada haverá a extinção do processo sem o julgamento do mérito. GABARITO: LETRA “B” 5) (BACEN 2001)A sentença põe fim ao processo, sem julgamento de mérito: a) fará coisa julgada material quando a extinção resultar da constatação da existência da perempção. O item “A” é FALSO. O reconhecimento da perempção importa na formação da coisa julgada formal pois é caso de extinção sem julgamento do mérito. b) não transitará em julgado, uma vez que não resolveu o conflito de interesses.

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O item “B” é FALSO.O trânsito em julgado ocorre pelo esgotamento das vias ou o decurso do prazo recursal in albis (isto é, sem que a parte se utilize do recurso). A sentença de extinção sem julgamento do mérito transita em julgado, apenas constituirá coisa julgada formal (que não obsta a propositura de nova ação) e não material. c) resulta sempre da ausência de um pressuposto de constituição e/ou desenvolvimento da relação processual. O item “C” é FALSO. A ausência de uma das condições da ação também resulta na extinção do processo sem o julgamento do mérito. d) não autoriza a interposição de recurso, uma vez que fica aberta a via da repropositura. O item “D” é falso. A decisão que põe fim ao processo sem o julgamento do mérito, é sentença e, como tal, pode ser objeto de Apelação. Tomemos um exemplo em que o juiz extinguiu o processo sem julgamento do mérito por entender que o autor não possuía legitimidade para a causa. O autor discorda do juiz, entende que está, sim, legitimado à sua propositura e recorre ao tribunal. Se o tribunal acolher o recurso, anulará a decisão do juiz de primeiro grau e o processo retornará à vara de origem para que o juiz prossiga no seu julgamento e profira nova sentença. e) quando o faça pela existência de litispendência, será obstáculo a que seja intentada de novo a ação, na permanência do motivo que serviu à primeira extinção. O item “E” está correto. O Art. 268 do CPC estabelece que nas hipóteses do art. 267, inciso V (perempção litispendência e coisa julgada) a extinção sem julgamento do mérito obsta à propositura de nova ação idêntica. 6)(AFC/CGU - 2003/2005) Em relação aos Princípios Constitucionais do Processo Civil, assinale a opção correta. a) A Constituição Federal assegura o devido processo legal no âmbito criminal; no âmbito cível sua aplicação é feita por analogia, já que não é expressamente previsto. O item “A” é FALSO, pois a previsão constitucional da aplicação do devido processo legal é ampla, dirigida a todos os litigantes, seja na instância judicial ou administrativa.

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b) Nos processos administrativos não punitivos, porque não há acusados, é desnecessária a aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. F O item “B” é FALSO, já que a previsão constitucional da aplicação do contraditório e da ampla defesa, corolários que são do princípio do devido processo legal também é ampla, dirigida a todos os litigantes, seja na instância judicial ou administrativa. c) Como o réu exerce a garantia da ampla defesa na contestação, esse princípio não possui aplicação na fase probatória. F O item “C” é FALSO, uma vez que Contraditório e ampla defesa estão assegurados aos litigantes em qualquer fase do processo ou grau de jurisdição. Veja que até mesmo em se tratando de prova pericial, o juiz permitira a nomeação de assistente pela parte. A prova pericial é aquela que depende de uma área do conhecimento (engenharia, medicina, arquitetura etc) que o juiz não domina. Diante da necessidade de produção de prova técnica, o juiz nomeia um perito de sua confiança, que deve atuar de modo imparcial. Faculta-se a ambas as partes, em tal caso nomear assistente, que é um profissional com expertise naquela área do conhecimento, justamente para viabilizar o contraditório (já que a parte e seu advogado não possuem tal conhecimento). Veja então que a aplicação do contraditório e da ampla defesa não pode ser suprimida em nenhum momento do processo. d) O princípio do contraditório implica assegurar que as contradições suscitadas pelas partes sejam devidamente esclarecidas pelo juiz na sentença. O item “D” está correto, pois todas as questões apontadas pelas partes e consideradas para a prolação da decisão final, todos os pontos significativos abordados por ambas as partes, devem ser mencionadas e esclarecidas na motivação, na fundamentação da sentença. e) O princípio do juiz natural abrange a vedação de julgamentos por juízo ou tribunal de exceção e as regras sobre competência dos juízos. O item “E” é FALSO O princípio do juiz natural possui conteúdo muito mais amplo que o proposto no enunciado. Abrange não só a vedação aos tribunais de exceção com também a necessidade de um juízo previamente determinado e conhecido. É uma garantia de imparcialidade.

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As regras de competência ajudam a conhecer previamente o juízo responsável, o juízo natural, mas constituem mero critério de distribuição de trabalho. Muitas normas de competência são estabelecidas nas normas infraconstitucionais, o CPC, os códigos de organização judiciária etc, não estão elevadas à categoria de princípio constitucional como a garantia do juízo natural. GABARITO: LETRA D 7)(AFC/CGU - 2003/2005) Em relação à atividade jurisdicional, às espécies de processo e à tutela jurisdicional, assinale a opção correta. a) Para que a sentença de um processo de conhecimento produza efeitos, é necessário um processo autônomo de execução. O item “A” é VERDADEIRO. Em regra, as sentenças proferidas nas ações de conhecimento devem ser executadas. Aqui cabe um comentário: você sabe que o processo de conhecimento pode gerar sentenças declaratórias, constitutivas e condenatórias. Uma sentença que condena alguém a pagar um valor, por exemplo, terá que ser executada, essa é a regra, mas há uma espécie de sentença proferida na ação de conhecimento, a declaratória, que é peculiar. Se a ação de conhecimento é de cunho exclusivamente declaratório o autor foi a juízo tão somente para buscar uma declaração sobre a existência de um direito ou situação e, portanto, a tutela jurisdicional se exaure na própria sentença declaratória, dispensa execução. Caso clássico que posso citar é o da Ação Declaratória Incidental. Você já sabe que apenas o dispositivo da sentença faz coisa julgada, a fundamentação não. Imagine um exemplo no qual o julgamento da causa depende da declaração de falsidade de um documento, ação em torno de um imóvel onde tudo depende da verificação da veracidade de uma escritura de compra e venda. Se juiz tão somente reconhecer a falsidade do documento na fundamentação da ação a discussão em torno do documento poderá causar outros transtornos.

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O melhor é que seja ajuizada uma Ação Declaratória para que o juiz declare a falsidade ou veracidade do documento em caráter definitivo, com a autoridade da coisa julgada. Veja então que essa sentença dispensaria execução. Teria por único objetivo declarar a veracidade ou falsidade do documento. Mas veja que, em questões de múltipla escolha é preciso ser muito cauteloso. Se todos os demais itens estão errados, você deve marcar a opção mais correta (embora não rigorosamente correta), pois a lógica é que a afirmação se refira à regra e não à exceção. Em regra, as sentenças decorrentes de ação de conhecimento comportam execução. b) A nulidade de citação poderá ser suscitada mesmo após o trânsito em julgado da sentença. O item “B” é FALSO. Depois da sentença transitada em julgado, nada mais pode ser alegado nos autos. c) Quando a lide versar sobre questões de ordem pública, a jurisdição atua sem provocação das partes. O item “C” é FALSO. Entre nós não vige o princípio inquisitivo, o particular deverá romper a inércia do judiciário. As exceções ao princípio da inércia relacionadas às matérias de ordem pública são verificadas já no curso do processo, apenas depois de instalada a relação processual pela provocação do autor. d) Embora seja definida como administração pública de interesses privados, a jurisdição voluntária apresenta as mesmas características da jurisdição contenciosa. O item “D” é FALSO. Jurisdição voluntária e a contenciosa distinguem-se, fundamentalmente, pela ausência de lide na primeira. e) O processo cautelar é acessório do processo de conhecimento, mas não do processo de execução. O item “E” é FALSO. Medidas cautelares são admissíveis sempre que a tutela jurisdicional pleiteada sofrer risco de

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tornar-se inócua, qualquer que seja a tutela, até mesmo a executiva. GABARITO: LETRA “A”


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