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Planejamento da fiscalização
no TCU
Um novo paradigma em prática
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Competências do TCU(art. 70 e 71 da CF)
Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à ilegalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Art. 71 – O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União
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Antes de fazer, planejar
Planejamento eficiência efetividade
O TCU tem feito cobranças sistemáticas ao
governo para que melhore seu processo de
planejamento
Na expansão da infra-estrutura
Na concepção e implementação de programas sociais
O processo de planejamento de fiscalizações do
TCU também tem merecido especial atenção.
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Temas de Maior Significância (TMS)
Desde 2005
Iniciativa do TCU para priorizar ações de controle
Em temas de grande interesse da sociedade
Para tratar de problemas em que o TCU sabe que
precisa ampliar a fiscalização
TMS para planejamento
Levantamentos de auditoria
Diagnósticos para balizar uma estratégia de fiscalização
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O novo paradigma
Planos de fiscalização por TEMAS - FUNÇÕES de governo
Comparar os comparáveis
agenda plurianual
A partir de um diagnóstico completo
Não apenas de características dos programas ou órgãos de
governo
Considera as demandas diagnosticadas
Aproveita diagnósticos já realizados e experiência anterior
Abordagem TOP-DOWN
Facilita o desenvolvimento do conhecimento
Visão sistêmica das áreas a serem auditadas
O planejamento das auditorias não parte do “zero”
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O que compõe os Levantamentos
Diagnóstico dos problemas na sociedade
Mapeamento de intervenções governamentais
Políticas, programas, ações, regulações
Análise orçamentária e institucional-legal
Associação entre problemas e intervenções
Divisão do tema em subtemas
Análise por subtemas
materialidade
relevância
risco
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Atuação do TCU:
Em 2006, o TCU realizou um seminário sobre a área de transportes,
intitulado “Desenvolvimento de infra-estrutura de transportes no Brasil:
perspectivas e desafios”. As conclusões das discussões acerca do
assunto levaram ao Governo Federal vários desafios, a saber:
1) Planejamento integrado e de longo prazo.
2) Aumento do investimento público e aplicação efetiva das receitasvinculadas.
3) Programas permanentes de expansão, conservação e manutenção damalha rodoviária.
4) Implementação de alternativas de financiamento: Concessões e ParceriasPúblico Privadas.
5) Maior integração e desenvolvimento de um sistema de prestação deserviços de transporte multimodal, aproveitando as características efuncionalidades de cada setor.
6) Desenvolvimento e fortalecimento da função pública de regulação pormeio da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT.
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A seguir, teve início o Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas
Estradas – PETSE com intervenções de recuperação de pavimento e sinalização
horizontal em 25 estados da federação, numa extensão de 26.441 Km, com prazo de
execução em até 6 meses, ao custo de cerca de R$ 410 milhões.
Programa de Concessões de Rodovias:
Por determinação do Tribunal, a ANTT promoveu ajustes nos estudos de viabilidade
técnica e econômica referentes a diversas concessões, considerando o novo quadro
econômico mundial, a redução nas taxas de juros, no risco-brasil e a estabilização de
preços.
Foi instituído o critério do menor valor da tarifa básica de pedágio e permitiu-se a
participação, nos leilões, de empresas nacionais ou estrangeiras, e sob a forma de
consórcios.
Os riscos de quantidade e de demanda de tráfego (Matriz) foram alocados aos
concessionários, de modo a evitar problemas de constantes pedidos de reequilíbrio
dos contratos e foi incluída a previsão de índices de qualidade nos serviços prestados
nas rodovias.
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Seminário sobre Política do Comércio Exterior Brasileiro:
Realizamos, em agosto de 2007, um seminário com o objetivo de fomentar o debate sobre
o comércio exterior brasileiro naquilo que há de mais essencial: estratégias, necessidades
de investimento, desafios institucionais e a elaboração de cenários para o enfrentamento
das grandes questões que atualmente afetam o comércio internacional e os interesses do
Brasil.
Algumas considerações acerca do assunto:
Há estudos indicando que o Brasil chegará à metade deste século entre as seis
maiores potências mundiais, ao lado das também emergentes Rússia, Índia e China,
somando-se a Estados Unidos e Japão, com base em projeções de crescimento do PIB e
da renda per capita.
Para que estas expectativas se convertam em realidade, o Brasil precisa melhorar a
situação fiscal mediante o controle permanente dos gastos do Governo.
Sem uma melhora nas contas públicas, as taxas de juros de longo prazo não poderão
cair a patamares civilizados, inviabilizando os investimentos necessários para o
crescimento permanente do PIB em taxas superiores a 4 - 5 % e comprometendo a
ascensão da economia brasileira à sexta posição no mundo nos próximos 40 anos.
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Questão energética:Nos próximos dias 11 e 12 de novembro, estaremos realizando mais um seminário,
com o tema Matriz Energética Brasileira.
Crise de abastecimento de energia elétrica:
ausência de investimentos nos últimos anos,
novo marco regulatório para o setor de energia elétrica,
mudança da matriz energética brasileira (com a ampliação da geração térmica de
energia elétrica - aposta em um papel crescente da produção das termoelétricas,
especialmente as movidas a gás),
necessidade de acelerar a produção e oferta nacional de gás natural, buscando auto-
suficiência e eliminando a dependência de importações, especialmente após o episódio da
“crise com a Bolívia”,
escassez de chuvas, reduzindo o nível dos reservatórios.
![Page 11: Planejamento da fiscalização no TCUcdn.fee.tche.br/publicacoes/cota_base_zero/05.pdf · 2008-11-03 · Em 2006, o TCU realizou um seminário sobre a área de transportes, intitulado](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022081407/5f1fb123b7d13076e33846b0/html5/thumbnails/11.jpg)
Medidas apontadas:
restrição ao consumo
Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT)
Possíveis Impactos Macroeconômicos
redução da atividade econômica
impactos sobre a renda e o emprego
retrocesso tecnológico
* O TCU está atento à questão energética e aprovou, em 9/4/2008, os
estudos de viabilidade técnica e econômica da hidrelétrica de Jirau, no
Rio Madeira, sugerindo ajustes nesse importante projeto que irá
aumentar a capacidade instalada brasileira em 3.300 MW a partir 2013.
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Assistência Social
TMS5 - 2007
![Page 13: Planejamento da fiscalização no TCUcdn.fee.tche.br/publicacoes/cota_base_zero/05.pdf · 2008-11-03 · Em 2006, o TCU realizou um seminário sobre a área de transportes, intitulado](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022081407/5f1fb123b7d13076e33846b0/html5/thumbnails/13.jpg)
Entendendo o Gasto Social
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Prev Social
Básica
Prev e benef a
servidores
Saúde Educação e
Cultura
Proteção aos
trabalhadores
Assistência
Social
Habitação e
urbanismo
Outros
Gasto Social Federal
Participação relativa de cada área de atuação (1995-2002)
Fonte:
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Associação entre problemas e intervenções
As políticas sociais não nascem dissociadas da realidade em
que estão inseridas.
São concebidas e implementadas com o objetivo de combater
e solucionar os problemas presentes na sociedade.
Principais problemas
Combatidos por políticas de
assistência social:
pobreza,
desigualdade,
insegurança alimentar,
rompimento de vínculos
familiares,
violência doméstica
Principais políticas para mitigar
vulnerabilidades:
transferência de renda,
entrega de alimentos
processados ou in natura,
trabalhos especializados de
assistentes sociais e
psicólogos com famílias
desestruturadas
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Diagnóstico dos problemas na sociedade
- Pobreza e Desigualdade 1
Pobres e indigentes
27.463 27.638
60.903 64.000
25.335 24.035 20.26714,90%16,50% 16,10% 13,80% 11,30%
60.435 60.261
53.90837,20%36,50% 35,60% 34,60%30,10%
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
2001 2002 2003 2004 2005
Número de indigentes (milhares) Número de pobres (milhares)
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Diagnóstico dos problemas na sociedade
- Pobreza e Desigualdade 2
Coeficiente de Gini
0,601 0,602 0,602 0,600
0,5940,596
0,589
0,583
0,5720,569
0,550
0,560
0,570
0,580
0,590
0,600
0,610
1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005
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Análise orçamentária
Valores Liquidados - Função
Assistência Social
R$ 0,00
R$ 5,00
R$ 10,00
R$ 15,00
R$ 20,00
R$ 25,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
R$
Bil
hõ
es
FAS TR Idosos - Deficientes
TR Bolsa Família Demais Gastos Liquidados
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Divisão do Tema
Agrupamento de dezenas de programas e ações em
quatro grandes políticas:
Transferências de Renda Condicionada (Bolsa Família);
Pensões Não-Contributivas (Benefícios de Prestação
Continuada -BPC - Idosos e Deficientes Físicos);
Segurança Alimentar (não limitada a programas sob
responsabilidade do MDS);
Assistência Social Stricto Sensu.
Critérios para seleção de políticas foram:
Literatura acadêmica sobre o tema;
Importantes diferenças de escopo entre políticas.
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Análise Orçamentária - Subtema
Ações do Fome Zero executadas entre 2004 e 2007
0
1.000.000.000
2.000.000.000
3.000.000.000
4.000.000.000
5.000.000.000
6.000.000.000
7.000.000.000
8.000.000.000
9.000.000.000
10.000.000.000
Bolsa Família PRONAF PNAE Acesso à
Alimentação
Des. Sust. na
Reforma
Agrária
Des. Int. e
Sust. do Semi-
Árido
Economia
Solidária
Alimentação
Saudável
Ações
Re
cu
rso
s L
iqu
ida
do
s 2004 2005 2006 2007
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Plano de Ação
BPC
CRAS e CREAS
Bolsa Família