Plantas Medicinais e Fitoterápicos: uma resposta nacional
Curitiba, março de 2006COP 8 - CDB
Articulação Pacari
MEDICINA POPULAR
PATRIMÔNIO CULTURAL
PATRIMÔNIO GENÉTICO
Farmácias Populares de Plantas Medicinais
Caseira Itinerante Básica
Nº de grupos
Atendimentos mês
Formas de remédios
Variedades remédios
Espécies utilizadas
31 7.300 15 40 65
PRINCIPAIS DIFICULDADES
Falta de reconhecimento social
Falta de políticas públicas
Falta de proteção aos conhecimentos tradicionais
Dificuldade de acesso aos recursos biológicos
PLANO DE MANEJO COMUNITÁRIO
Curso de Boas Práticas de Manejo e Manipulação de Plantas Medicinais do Cerrado
FARMACOPÉIA POPULAR DO CERRADO
AUTO-REGULAÇÃO DA MEDICINA POPULAR
Uso sustentável da biodiversidade
Boas práticas de manipulação
Referência teórica das espécies medicinais
Planos de manejo comunitários
Cursos de extensão
Farmacopéia Popular do Cerrado
Segurança e eficácia da atenção de saúde prestada
Conservação do Cerrado
Proteção do conhecimento tradicional
Expressão da cultura popular
POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
Leitura a partir da Medicina Popular
Apresentação/Introdução
Objetivos
Diretrizes
Desenvolvimento das Diretrizes
Monitoramento e Avaliação
Responsabilidades Institucionais
Terminologias
Bibliografia
“O modelo de desenvolvimento almejado deverá reconhecer e promover a grande diversidade de formas de uso das plantas medicinais, desde o uso caseiro e comunitário, passando pela área de manipulação farmacêutica de medicamentos até o uso
e fabricação industrial de medicamentos. Essencialmente, deverá respeitar a diversidade cultural brasileira reconhecendo
práticas e saberes da medicina tradicional, contemplar interesses e formas de uso diversos, desde aqueles das
comunidades até o das indústrias nacionais, passando por uma infinidade de outros arranjos de cadeias produtivas do setor de
plantas medicinais e fitoterápicos.”
DA INTRODUÇÃO
DOS OBJETIVOS
• Ampliar as opções terapêuticas considerando o conhecimento tradicional;
• Construir um marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais a partir de experiências existentes no Brasil;
• Promover a pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações nas diversas fases da cadeia produtiva
• Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais;
• Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos e ao
conhecimento tradicional associado;
DAS DIRETRIZES
Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros
• Criar parcerias do governo com movimentos sociais visando o uso seguro e sustentável de plantas medicinais
• Identificar e implantar mecanismos de validação/reconhecimento que levem em conta os diferentes sistemas de conhecimento
(popular x científico)
• Promover ações de salvaguarda do patrimônio imaterial relacionado às plantas medicinais (transmissão do conhecimento
tradicional entre gerações)
•Apoiar as iniciativas comunitárias para a organização e reconhecimento dos conhecimentos tradicionais e populares
Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios derivados do uso dos conhecimentos tradicionais
associados e do patrimônio genético
• Apoiar e integrar as iniciativas setoriais relacionadas à disseminação e ao uso sustentável de plantas medicinais
• Facilitar e apoiar a implementação dos instrumentos legais relacionados à proteção dos conhecimentos tradicionais associados às
plantas medicinais
• Integrar as iniciativas governamentais e não-governamentais relacionadas à proteção dos conhecimentos tradicionais associado às
plantas medicinais
• Fortalecer e aperfeiçoar os mecanismos governamentais de proteção da propriedade intelectual na área de plantas medicinais
DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Criação do COMITÊ NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, grupo técnico e
interministerial formado por representantes do governo e dos diferentes setores da sociedade civil
envolvidos com o tema que terá a missão de acompanhar e avaliar a implantação desta política.
CONSIDERAÇÕES À POLÍTICA
Responsabilidades institucionais relativas à medicina popular não se restringirem ao
MDA/MMA
Inclusão do Ministério da Cultura
Dar ênfase ao bioma Cerrado
Proporcionar a participação efetiva da sociedade civil na elaboração,
implementação e monitoramento da política
COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE
COMPROMISSO COM AS ANTIGAS E FUTURAS GERAÇÕES
ARTICULAÇÃO PACARI
Contato: [email protected]
Parceria: REDE – Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas
Apoios: PPP-GEF-PNUD
CESE
MISEREOR
IDRC
MMA (SBF-DPG)
Créditos fotos: Marcos Guião, Jaqueline Evangelista e Eduardo Soares