ECONOMIA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº 8335 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

CVB discute criação de taxa para rede hoteleiraEstimativa do setor é ampliar em mais oito mil leitos capacidade da rede em Macaé pág. 6

ASSESSORIA

Bairro que deve ganhar nova escola nos próximos dias enfrenta problemas com a iluminação pública, acúmulo de entulhos e buracos em ruas pág. 9

EDUCAÇÃOBAIRROS EM DEBATE

Auxiliar os estudantes que se preparam para o vestibular. É com essa finalidade que o Ins-tituto Nossa Senhora da Glória / INSG - Castelo está lançando o projeto Enem - UERJ 2014. A

iniciativa é aberta a alunos do INSG/Castelo e de outras es-colas e os interessados devem ficar atentos. As aulas estão pre-vistas para começar no dia 15 de março. pág. 8

Previsão é de R$ 379 mi em gastos

Desfiles marcam o Carnaval de Macaé

INSG/Castelo lança Projeto Enem-UERJ

Iniciada com a apresentação dos Bois Pindadinhos, que en-traram na Avenida do Samba na noite do último sábado (1º), a programação especial do Carnaval de Macaé segue na

noite de segunda-feira (3) com o desfile das escolas de samba do grupo principal. A apuração da vencedora ocorre na terça-feira (4), para a expectativa dos componentes. pág. 5

Meta é apontada por planejamento de execução orçamentária da prefeitura pág. 3

Arrecadação de Macaé chega a R$ 358 milhões

Vila Badejo recebe melhorias, mas ainda carece de serviços

Município mantém em alta volume de recursos gerados através da arrecadação de receitas próprias

Em um período atípico, onde os números regis-trados pela Petrobras

nos últimos meses aplicam uma visão não muito otimista para o mercado offshore neste ano, exigindo assim cautela para a gestão municipal em relação às expectativas sobre o volume de recursos que serão proporcio-nados através da compensação

Macaé segue faturando alto com a geração de receitas proporcionadas pela arrecadação de taxas como o imposto Sobre Serviços

pelos feitos da exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos, Macaé alcança a expressiva arrecadação de R$ 358.188.143,00. De forma atípi-ca, até o dia 28 do mês passado, Macaé ainda não havia con-tabilizado o recebimento da segunda parcela dos royalties, que corresponde a 35% da re-ceita total do município. pág. 3

KANÁ MANHÃES

Nova escola, que é de educação infantil, está prevista para ser entregue esse ano

KANÁ MANHÃES

Visita de empresários garante resultadoso evento “Sinergias e Competências na área de Tecnologias Oceânicas entre Brasil e Canadá” já gerou resultados positivos para os empresários ma-caenses. Organizado em conjunto pela Rede Petro - Bacia de Campos e pelo Consulado Geral do Cana-dá foi realizado no Senai, no dia 10 de fevereiro. pág. 7

A Operação Carnaval 2014 nas estradas da região, como na BR 101, e nas rodovias estaduais que dão acesso à região dos la-gos, segue até a quarta-feira de cinzas, dia 5 de março. Segun-do a concessionária Autopista Fluminense, que administra a rodovia BR 101, a maior concen-tração de tráfego deve acontecer no trecho da BR 101 entre Niterói e Casimiro de Abreu. Circulação será intensa durante os dias do Carnaval, assim como na quarta-feira de cinzas. pág. 5

Operação segue nas estradasWANDERLEY GIL

´KANÁ MANHÃES

2 MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014

CidadeNOTA

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAEdição: 216 Publicação: 07 de janeiro de 1981

Fiscalização sanitária pode fechar Mercado

Com o intuito de evitar doença infecto-contagiosa, a fiscalização sanitária pode bater as portas do Mercado Municipal de Peixes. Apesar de inúmeras reclamações de macaenses e até de turistas, contra o estado de calamidade que se encontra o Mercado Municipal, onde o camarão é lavado com a água do esgoto que ali deságua, segundo denúncias feitas pelo Venerável Mestre da Loja Gonçalves Ledo ao coordenador das Baixadas Litorâneas, o prefeito Carlos Mussi, até a presente data, não deu a devida atenção ao problemas, apesar de jé ter sido intimado a realizar obras que possibilitem o máximo de higiene possível.

Corrida Rústica de Verão acontece dia 18

Numa promoção do Jornal O DEBATE, através de colaboração e parceria com a Polícia Militar, Forte Marechal Hermes, e outras entidades, foi marcada para o pró-ximo dia 18 a I Corrida Rústica de Verão. A comissão organizadora estabeleceu a participação de quatro categorias, com as idades entre 18 a 30 anos; 31 a 40 anos; 41 a 50 anos e acima de 50 anos. O primeiro colocado de cada uma das quatro catego-rias ganhará um troféu e os que ficarem em segundo e terceiro lugar, ganharão medalha de participação. A partida será na entrada do loteamento Mirante da Lagoa e a che-gada será na Praça Irmãos Ferreira Rabelo.

Assassinos de PM estavam em Macaé

Informações sigilosas prestadas à Delegacia de Polícia de Macaé possbilitaram a captura de dois assaltantes altamente perigosos, os quais se encontravam em Carapebus, 39° Distrito. Assim que DEPOL teve conheci-mento que os foragidos da polícia da capital fluminense ali se encontravam, cuidou logo de enviar para lá dois agentes. O trabalho não foi difícil. Os suspeitos não reagiram à abor-dagem dos agentes e foram presos. Os dois meliantes foram trazidos para Macaé. Identi-ficados como Ronaldo Batista de Souza, vulgo Russo, e um menor, confessaram que pratica-ram um assalto a mão armada

Praças da Barra de Macaé passam por novas reformas

Durante anos, as duas praças da Barra de Macaé, a Nave-gantes e a Beira Rio, vêm sofrendo com o abandono, problema que já foi relatado inúmeras vezes por moradores. Depois de muita espera, a situa-ção está finalmente mudando, através das obras de reforma que estão em andamento

o comando do 32º BPM (Ba-talhão de Polícia Militar de Macaé) firmou parceria com a prefeitura da cidade. Segundo o comandante da PM, Ramiro Campos, o apoio do Poder Pú-blico será direcionado ao re-forço no policiamento durante e após o Carnaval. Dois veícu-los foram disponibilizados pelo governo e serão utilizados no apoio do policiamento osten-sivo na região serrana. Além disso, um mecânico atuará na manutenção de três viaturas que seguem danificadas na sede do batalhão de Macaé.

mesmo com a vigência de leis municipais que garan-tem punição à prática cada

vez mais comum na cidade, a falta de fiscalização do poder público gera situações como

a enfrentada pelos morado-res do Bairro da Glória, área nobre da cidade.

Terreno baldio vira depósito de entulhos

Prefeitura garante reforma de viaturas

Defeso da Piracema termina e pesca pode ser liberada. Período é reservado para garantir a reprodução de espécies que fazem parte da produção pesqueira de Macaé. Pescadores devem retornar atividade

MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 3

Política O vereador Maxwell Vaz (Solidariedade) solicitou visita técnica em trevo construído pela Autopista

NOTA

Arrecadação de Macaé chega a R$ 358 milhões

RECEITA

Até a última sexta-feira (28), o município ainda não havia contabilizado recebimento da segunda parcela dos recursos oriundos dos royaltiesMárcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Em um período atípico, onde os números regis-trados pela Petrobras

nos últimos meses aplicam uma visão não muito otimista para o mercado offshore neste ano, exigindo assim cautela para a gestão municipal em relação às expectativas sobre o volume de recursos que serão proporcio-nados através da compensação pelos feitos da exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos, Macaé alcança a expressiva arrecadação de R$ 358.188.143,00.

Do total dos recursos calcu-lados até o último dia de feve-reiro (28), a principal atividade econômica do país representava cerca de R$ 53 milhões, sendo pouco mais de R$ 40 milhões relativos à primeira parcela dos royalties, liberada em janeiro, e

R$ 13 milhões recebidos no dia 11 de fevereiro, corresponden-do assim à primeira parcela da Participação Especial.

De forma atípica, até o dia 28 do mês passado, Macaé ainda não havia contabilizado o rece-bimento da segunda parcela dos royalties, representando assim o segundo repasse do ano. As informações também não esta-vam disponíveis, nem no Banco do Brasil, que possui a conta da Prefeitura de Macaé, e nem na Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão que regulamenta a atividade econômica, além de ser responsável por repassar os recursos públicos aos estados e municípios produtores.

Segundo o cálculo realiza-do pelo Impostômetro, siste-ma operado pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo, a quantia registrada por Macaé até o fim de fevereiro representa um ativo de mais de

R$ 30 milhões em comparação ao volume de recursos alcança-dos pela cidade no ano passado, no mesmo período.

Diante de um crescimento estimado em virtude do traba-lho desenvolvido pela secreta-ria municipal de Fazenda, com foco na elevação da arrecada-ção com a receita própria, o município mantém neste ano uma média de arrecadação mensal de R$ 179.094.106,63, o que representa um ativo de R$ 15.440.559,76 em relação à com-paração ao arrecadado nos dois primeiros meses de 2013.

Por dia, Macaé é capaz de arrecadar neste ano R$ 6.070.986,67, um ativo de R$ 523.408,89 em relação ao alcan-çado pelo município no mesmo período do ano passado, R$ 5.547.577,86.

Por cada um dos 216 mil ha-bitantes da cidade, segundo dados do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IB-GE), Macaé gera atualmente R$ 1.414,96 em impostos, R$ 60,21 a mais que o registrado no ano passado, R$ 1.354,75.

Mesmo com os riscos gera-dos pela oscilação do mercado offshore, o município mantém uma projeção de arrecadar den-tro dos 12 meses uma receita total de R$ 2,2 bilhões, cerca de R$ 200 milhões a mais que o obtido em 2013, e valor esti-mado como superávit (excesso de arrecadação), para esse ano.

Com os recursos provenien-tes da exploração e a produção do petróleo na Bacia de Cam-pos, Macaé pretende arrecadar R$ 600 milhões.

Além do crescimento normal das receitas, o município con-ta ainda com outras ações de tributação, como o Refinancia-mento Municipal, processo que visa recuperar cerca de R$ 40 milhões em dívida ativa.

KANÁ MANHÃES

Município amplia em R$ 30 milhões volume de receitas obtidas através de recursos próprios e repasses, em comparação a 2013

Governo prevê R$ 379 milhões para execução orçamentária

ESTIMATIVA

além da projeção de arreca-dação, a população macaense pode acompanhar também as estimativas de execução orça-mentária previstas pela gestão municipal dentro do planeja-mento estimado para a gestão deste ano.

Segundo as metas mensais de arrecadação previstas dentro da programação de execução financeira, prevista através de decreto publicado no início de fevereiro deste ano, Macaé apli-cou nos dois primeiros meses do ano exatos R$ 379.831.350,14.

A quantia representa uma diferença de cerca de R$ 20 milhões em relação ao previs-to como arrecadação calculado pelo Impostômetro, sistema acompanhado por especialistas para mediar a capacidade de ar-recadação do governo federal, de estados e municípios.

Dentro das metas mensais, Macaé alcançaria a aplicação média de R$ 189 milhões em

Montante é previsto para janeiro e fevereiro. Em março, município aplicará R$ 196 milhões

janeiro e fevereiro deste ano.Segundo as metas da prefei-

tura, a receita própria rende-ria a maior parte dos recursos previstos para aplicação, cerca de 280 milhões. Já os recursos gerados pela exploração e pro-dução de petróleo na Bacia de Campos corresponderiam a R$ 90 milhões, segundo a previsão da gestão municipal.

Segundo o quadro, os setores da Saúde, Educação e Obras

WANDERLEY GIL

Produçãode petróleo corresponde a cerca de 35% da arrecadação dos recursos gerados pela prefeitura

receberão a maior parte dos investimentos previstos no pri-meiro semestre do ano.

Para março, o governo prevê a aplicação de R$ 196.800.922,22. Apenas com os recursos do pe-tróleo, o município deve contar com R$ 51.668.731,95.

O quadro que detalha as me-tas de execução orçamentária aponta, até o fim do ano, a apli-cação de R$ 2.243.475.007,10, totalizando assim a previsão

de arrecadação do município para este ano.

Segundo a previsão da pre-feitura, R$ 1.454.108.689,46 são referentes à previsão de arreca-dação apenas com receitas pró-prias, geradas por taxas como o Imposto Sobre Serviços (ISS).

Já com os 12 repasses dos royalties e as três parcelas da Participação Especial, Macaé receberá R$ 605.719.281,44 du-rante todo o ano.

PONTODE VISTA

Já ficou mais do que provado de que o Brasil não é apenas o país do futebol e, também, do Carnaval. Como ninguém é de ferro e fica ansioso para chegar o reinado de Momo para curtir três dias de folia, para muitos não são apenas três, mas 10 dias de completo lazer, lógico, para quem pode mais. Ésimples. Os abonados que têm casas de veraneio ou se programam com antecedência, começaram a deixar a cidade ainda na quinta-feira com mo-vimento mais acentuado na sexta-fei-ra, ocasionando em todas as direções trânsito bastante tumultuado. Como sempre, o município de Armação dos Búzios, já conhecido como o “bairro chic de Macaé”, recebeu grande nú-mero de pessoas da colônia macaen-se. Outros preferiram a região serrana, e a variação dos que preferiram deixar a cidade para aproveitar o feriadão foi maior do que aqueles que ficaram por aqui. A prefeitura estima que cerca de 20 mil pessoas estarão participando da folia de Momo, participando dos desfiles de blocos e escolas de samba. O lançamento do CD com 12 sambas enredos das 12 escolas, deu bem o tom do que vai ser o nosso Carnaval. Mas, blocos de rua, ou grupos ani-mados, não foram muitas as opções como até há alguns anos, quando a cidade não respirava a indústria do petróleo e era procurada para o lazer, tendo como ponto de encontro a Praia

de Imbetiba, quando existia a Colônia de Férias do SESC (Hotel Imbetiba), e o bar Mocambo, no local - para quem não sabe - esteve “plantado” o cantei-ro de obras da Delta Construções que destruiu mais um cartão de identidade de Macaé. Querendo ou não, todos estamos entregues ao ócio, esperan-do o tempo passar até que chegue a quarta-feira de cinzas (05) e a partir do meio dia a cidade volte à normali-dade, o que não acontece com o poder público que, aproveitando a ocasião, teve decretado aquele dia como “pon-to facultativo”. Bem, até aqui falamos do bom mas... quem disse que para tudo? A indústria do petróleo obriga o município a ficar atento porque a produção não pode parar, assim como muitos serviços considerados essenciais como hospitais, postos de gasolina, farmácias, enfim, também os políticos de olho nas eleições de outubro este ano, aproveitam a oca-sião para estreitar contatos e formar cada um seu bloco para desfilar nas urnas em busca de mais benefícios. Até que tudo volte ao normal, fazer o que, senão, aproveitar esse período para uma boa reflexão, recuperar as energias e voltar com força total ao batente na quinta-feira (6), enquanto os mais poderosos só o farão a partir da próxima segunda-feira (10). Bem, a esta altura, cada um já tem seu pro-grama e, salve-se quem puder.

Enquanto o país para e a festa predomina de norte a sul e de leste a oeste, os políticos aproveitam a ocasião para costurar acordos obje-tivando ganhar notoriedade e tentar a eleição em outubro deste ano, quan-do os eleitores estarão escolhendo os candidatos a Presidente da República, Senadores, Deputados Federais e Es-taduais. Pelo calendário eleitoral, as convenções ocorrem em junho, quan-do também estarão acontecendo os jogos pela Copa do Mundo a preços de estádios agora chamados de are-nas, custando valores estratosféricos como o Maracanã, por exemplo, que inicialmente estimada a reforma em R$ 750 milhões, chegou a mais de R$ 1,2 bilhão, apenas para citar um caso. Logo depois da Copa, se o Brasil se tornar campeão, como prevê e ga-rante o técnico Luiz Felipe Scolare, o Felipão, acreditando na artilharia de Fred (centro avante do Fluminense), e Jô (Atlético Mineiro), a presidente Dilma certamente aproveita a maré para justificar os gastos com o cus-to Copa do Mundo para recomeçar a campanha rumo à reeleição de pé nas costas. Agora, se a nossa seleção não conseguir chegar à final... Pior é que estamos esquecendo que, em junho, podem pintar também as ma-nifestações populares a exemplo do que ocorreu ano passado durante a Copa das Confederações e o panora-

ma político não for muito favorável aos políticos que encastelados no poder simplesmente esquecem o povo e tudo isso terá um custo, queiram ou não. Mas que todos os postulantes a qualquer cargo eletivo, vão depender de muita capacidade para “enganar” os eleitores, vão. Como são 32 par-tidos políticos, a maioria deles con-siderados siglas de aluguel (quando fazem as coligações para fortalecer o partido principal e proporcionar mais tempo na televisão aos líderes), a elei-ção acaba custando caro demais. Eaproveitando a oportunidade, Macaé que conta hoje com mais de 140 mil eleitores, já se torna palco importan-te para os postulantes aos cargos de deputado federal e estadual. No pri-meiro caso, já desfilam na passarela eleitoral pelo menos cinco nomes e, de olho na Assembleia Legislativa, são outros dez. Agora, falando sério. Que os macaenses poderiam utilizar o voto útil para eleger pelo menos um depu-tado federal e três estaduais e ter força (representação) política, evidente que sim. Apesar de estar no calendário a realização da Copa do Mundo, são jus-tamente eles, os candidatos Copa do Mundo, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos, que deveriam ser “esquecidos”. Todos devem ficar de olhos bem abertos, acompanhar o desenrolar da campanha e pensar bem longe, no futuro.

PONTADA

Tempo de Carnaval

De olho no futuro* * *

E já que estamos em pleno Carnaval, o Supremo Tribunal Federal (STF), que apreciou nas sessões de quarta e quinta-feira passadas, os embargos infringentes, decidiu que não houve formação de qua-drilha no caso do “mensalão”, denunciado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, último deles a ser preso. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, foi duro na crítica e lamentou que a Corte tenha tomado uma decisão política.

Está sendo aguardada com expectativa a reunião da Câmara Mu-nicipal que vai apreciar as contas de 2012 do ex-prefeito Riverton Mussi Ramos (PMDB). O Tribunal de Contas do Estado emitiu pa-recer prévio contrário por uma série de irregularidades e enviou o processo para o Ministério Público. Como será necessário o quorum de dois terços (12 votos) para rejeitar o parecer, dizem que Riverton já tem 10. Quem faz parte da lista?

Como sempre acontece, mais um ano de campanha eleitoral e, o abastecimento d’água é a principal promessa dos políticos que desejam o voto dos eleitores. Mais uma vez vamos ver desfilar a promessa de “mais água para Macaé”, principalmente neste quente verão que atravessamos e os moradores dos bairros periféricos e parte alta da cidade, são os mais castigados. Eleitores de baixo poder aquisitivo que não podem pagar mas elegem. Pode?

De uma coisa todos podem ter certeza. No período de Carnaval em Macaé o trânsito estará fluindo normalmente e a mobilidade urbana vai parecer que está resolvida. Devemos estar assistindo o movimento de uma cidade pacata e não o frisson da indústria do petróleo que no dia a dia deixa todo mundo louco. E dizer que por aqui, onde a Petrobras tem suas unidades instaladas, o preço da gasolina é o mais caro do Brasil. Alguém duvida?

Até domingo.

4 MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Ao analisar o perfil dos problemas sociais registra-dos nas comunidades geradas a partir do isolamento de grupos de pessoas que não garantiram acesso à prosperidade econômica da Capital Nacional do Petróleo, criando assim o espaço perfeito para a instalação do submundo do crime organizado, as autoridades relativas à segurança pública demons-traram nesta semana, em Macaé, a responsabilidade de cada um fazer a sua parte.

Os processos de licenciamento ambiental são opor-tunidades de pesquisa e produção de conhecimento.

Responsabilidade pública

Um casamento possível

Estatísticas exploradas por retratar as mazelas sociais e representar também o

“Calcanhar de Aquiles” das gestões públicas, os números referentes a assaltos à mão ar-mada, homicídios, estupros, e tantos outros crimes relativos à atual realidade do Estado e do país, podem ser combatidos, não apenas pela força policial, mas também pelo posiciona-mento de todos os agentes es-colhidos para zelar pelo bem da sociedade.

Na realidade específica de Macaé, a cidade viu surgir, em 35 anos, três densas comuni-dades que correm o risco de se unir, formando assim a maior área de favelização do interior do estado do Rio de Janeiro.

Próximas geograficamente, porém afastadas pelo domínio de facções criminosas opostas, a Nova Esperança e a Nova Holanda, e a Malvinas, hoje são o retrato da falta de inves-timentos públicos e do acom-panhamento do crescimento populacional ignorado pelos governantes passados.

Antes vistas como polos elei-torais, na época em que se ga-nha as urnas com o chamado voto de cabresto, as formações das comunidades carentes são marcas que ultrapassam a di-mensão da chamada “mancha criminal”, termo utilizado para definir as áreas de ocupação do crime organizado.

O estado do Rio de Janeiro deu um significativo salto, nos últimos anos, ao recuperar a pre-sença do poder público dentro das comunidades que registram verdadeiras guerras civis, onde o poder do tráfico era o que man-dava na vida das pessoas.

Sem disparar um tiro, favelas foram dominadas e Unidades de Polícia Pacificadora (UPP's) foram instaladas.

O mesmo posicionamento pode ser feito em Macaé. Ape-sar da realidade da disputa en-tre a polícia e o tráfico ser bem menos tensa, a recuperação da presença do poder público nessas comunidades passa a ser uma medida simples, sem a necessidade de utilização de tanques de guerra.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que gerou o Relatório de

Impacto Ambiental (RIMA) do Terminal de Cabiúnas da Petrobrás possibilitou o re-gistro de dois importantes sí-tios arqueológicos no muni-cípio. A partir da descoberta, constatou-se a presença das populações Tupiguarani na região, até então desconhe-cida.

As populações Tupiguara-nis têm origem no interior da Amazônia com aproxi-madamente 4.000 anos de antiguidade. As pesquisas arqueológicas realizadas nos últimos 60 anos demonstra-ram que, a partir das várzeas dos Rios Guaporé e Madeira, duas rotas migratórias foram seguidas. A primeira seguiu os rios do interior povoando os Estados de Rondônia, Ma-to Grosso, São Paulo, Paraná Rio Grande do Sul e parte dos territórios do Uruguai e Argentina. A segunda leva seguiu o curso do Amazonas até atingir o litoral brasileiro, dando origem às cerâmicas Marajoara, de riqueza estéti-ca singular. A partir do litoral Paraense as tribos de cultura Tupiguarani migraram em di-reção ao Sul ocupando toda a costa atlântica brasileira, até o litoral sul do Paraná. Antes da descoberta dos sítios de Cabi-únas, parte importante desta rota migratória de proporções continentais permanecia des-conhecida.

Os sítios arqueológicos do TECAB correspondem a al-deias indígenas antigamente habitadas por grupos huma-nos adaptados à caça, coleta e plantio, principalmente de mandioca. Esta cultura ar-queológica é marcada pela confecção de vasilhas e pa-nelas de cerâmica (barro co-

zido) ricamente decoradas, seguindo ascendência mara-joara onde a mistura de tintas vermelhas, pretas, laranjas e brancas dão origem a icono-grafias geométricas de rara beleza. Somam-se a estas, va-silhas sem pintura, mas com delicado acabamento inciso obtido através do uso de pa-lhas, galhos pontiagudos es-pecialmente preparados e até das próprias unhas das oleiras.

Esta é uma realidade cada vez mais frequente na pes-quisa arqueológica interna-cional: a descoberta de sítios e artefatos pré-históricos em decorrência da instalação de grandes empreendimentos e obras, sejam elas comerciais ou residenciais. A legislação nacional exige o estudo e resgate do patrimônio his-tórico e cultural antes da construção ou instalação dos empreendimentos. Este é o momento em que as princi-pais descobertas são realiza-das, reunindo coleções que enriquecem os acervos dos museus do País.

Parte da coleção arqueo-lógica dos sítios de Cabiúnas encontra-se sob a guarda do Solar dos Mellos - Museu da Cidade de Macaé e constitui importante fonte de pesqui-sa sobre o passado macaense. Na medida em que a gestão pública se mantém ativa na fiscalização, assegurando o cumprimento das exigências legais, novos estudos de qua-lidade serão realizados e cada vez mais artefatos arqueológi-cos serão salvaguardados, ga-rantindo um futuro para nosso passado.

Gustavo Peretti WagnerDiretor de Projetos Socioeco-nômicos (FUMDEC - Prefeitura de Macaé). Arqueólogo e Historiador, Dr.

EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agências de Notícias.cnpj: 29699.626/0001-10 - Registrado na forma de lei.diretor responsável: Oscar Pires.sede própria: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Macaé - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editoração AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.circulação: Macaé, Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

A direção do O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

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NOTA

KANÁ MANHÃES

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

MovimentoMesmo não duplicada, e com o pedágio

R$ 0,10 mais caro, a BR 101 vai registrar nesses dias de Carnaval o fluxo de milha-res de veículos que migrarão entre as ci-dades do litoral Norte Fluminense, as mais badaladas no verão. Além disso, as viagens entre Macaé e o Rio de Janeiro também se tornarão mais constantes, o que exige dos condutores mais cautela. Também depen-de deles as ações para reduzir os índices de acidentes e mortes nas estradas.

CampanhaSem dúvidas, a folia nas ruas será um

prato cheio para candidatos que almejam consolidar seus projetos para as eleições deste ano. Os desfiles que acontecem na Avenida do Samba, na Linha Verde, blo-cos que desfilam na Praia dos Cavaleiros, na região serrana e na parte Sul da cidade também devem contar com a presença de lideranças políticas que tentam conquistar a simpatia dos eleitores. Como é Carnaval, tudo é brincadeira!

SuplementaçãoEm apenas dois meses de gestão, o gover-

no já realizou três processos de suplemen-tação em receitas direcionadas a setores da administração direta e indireta. Desses procedimentos, um já definiu alterações di-retas no planejamento da Lei Orçamentária Anual (LOA), retirando recursos alocados em secretarias e fundos, redimensionando para reforçar serviços previstos por outras pastas. A principal beneficiada foi a secre-taria municipal de Ordem Pública.

Receita própriaA secretaria municipal de Fazenda segue o

trabalho de atualização do Código Tributá-rio da cidade, acompanhando mudanças na legislação que ocorrem nas esferas federal e estadual. O principal objetivo do trabalho é fortalecer a gestão municipal, ampliando a receita própria na participação do orçamen-to da cidade, reduzindo a dependência pelos recursos do petróleo. Com mais receita de casa, Macaé tem mais dinheiro para investir em Saúde e Educação, as prioridades.

Terceiro setorO governo ainda não conseguiu reorga-

nizar a situação das entidades que prestam serviços no chamado terceiro setor e, por isso, recebem subvenções governamentais para garantir o apoio à população. Com a meta de evitar desperdícios, e identificar quais serviços são realmente prestados, a gestão iniciou em 2013 o recadastramento das instituições, processo que ainda não teve o resultado final divulgado. Algumas ongs podem fechar suas portas.

DebatesDepois de todos os blocos saírem das

ruas, Macaé deve retomar discussões importantes, porém ainda pendentes: o futuro das duas composições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a reavaliação do convênio com a Nova Cedae. Os dois pontos envolvem diálogos com o governo do Estado, porém, antes de qualquer acor-do político, a população da cidade precisa ser ouvida. Novas audiências públicas de-vem ser promovidas na cidade.

LicenciamentoCresce também a expectativa quanto à

liberação das licenças importantes para a realização das obras de construção do Ter-minal Portuário de Macaé, o Terpor. Ainda em análise por órgão estadual do Ambien-te, a consolidação das obras deve ocorrer em setembro, de acordo com a expectativa das empresas responsáveis pela execução do terminal voltado a atender a demanda da indústria do petróleo, fator número 1 para evitar a desmobilização offshore.

CulturaMuitos macaenses que carregam no

peito a tradição do Carnaval, e que cum-prem hoje a responsabilidade de zelar por essa “cultura da terra”, hoje vestem suas fantasias e relembram os tempos áureos da Princesinha do Atlântico em eventos que acontecem em Búzios. A bela cidade do litoral fluminense se torna um reduto de famílias que desfrutam da riqueza e do poder da Capital Nacional do Petróleo, em suas águas claras e internacionais.

PublicaçãoTambém seguindo a tradição, o jornal

O DEBATE publica hoje uma edição com período especial, com data que segue deste domingo (2) até a quarta-feira de cinzas, dia 5 de março. Apesar do período de recesso, a equipe do jornal que é líder em qualidade na região, segundo pesquisa comprovada, fará a cobertura dos eventos que serão re-alizados em Macaé e nas cidades do Norte Fluminense. Todos os fatos serão divulga-dos na edição de quinta-feira, dia 6.

Principal base operacional de uma das maiores empresas públicas do país, a Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC) é, sem dúvidas, a principal riqueza de Macaé, dentro do mundo do petróleo. E devido a pujança da atividade econômica, trabalhar no terminal é um sonho nutrido por milhares de profissionais que já se inscreveram no concurso aberto na semana passada pela Petrobras. Os interessados podem se inscrever até o dia 17 deste mês.

Nova Vida reabre inscrições e inclui jovens com necessidades especiais

MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 5

PolíciaNOTA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ

EXTRATO DE TERMO RESCISÃOCONTRATUAL AMIGÁVEL

Termo de Rescisão Contratual Amigável ao Contrato FMHM nº 024/2009Nº do Processo Administrativo: 088 / 2014Contratante: Fundação Municipal Hospitalar de Macaé - FMHMContratado: Aliminas Alimentação Industrial LTDAObjeto: O presente termo aditivo tem por objetivo:

Cláusula Primeira: FINALIDADE1.1 Constitui objeto do presente instrumento, a rescisão amigável doContrato de Prestação de Serviços nº 024/2009 firmado entre as partesem 01/09/2009, que tem por objeto a prestação de serviços de Nutriçãoe Dietética para elaboração e distribuição de refeições, alimentos naturais,semi-preparados, preparados e outros para pacientes, servidores e outroscomensais autorizados pelo Serviço de Nutrição e Dietética Hospitalar,nas dependências do Hospital Público Municipal da Serra - HPMS.1.2 A rescisão amigável obedecerá às disposições do Inciso II do art 79,da Lei nº 8666/93.1.3 A prestação do referido serviço findará, amigavelmente, em 31 dejaneiro de 2014.

Cláusula Segunda: DO SALDO REMANESCENTE2.1 O pagamento dos serviços executados até a data de rescisão dopresente Termo será efetuado pela FMHM, em moeda corrente nacional,por meio de TED(Transferência Eletrônica Disponível), em nome daContratada, de acordo com os valores apurados através das mediçõesdiárias dos serviços prestados do objeto contratado, no 30º(trigésimo)dia após a entrega da Nota Fiscal e devidamente atestada por servidorescompetentes do HPMS e preposto habilitado da Contratada.2.2 O saldo remanescente a ser apurado na última medição mensal (jan/2014) será cancelado.

Macaé, 31 de janeiro de 2014.

Newton JoséGestorFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ

EXTRATO DE TERMO RESCISÃOCONTRATUAL AMIGÁVEL

Termo de Rescisão Contratual Amigável ao Contrato FMHM nº 027/2010Nº do Processo Administrativo: 089 / 2014Contratante: Fundação Municipal Hospitalar de Macaé - FMHMContratado: Aliminas Alimentação Industrial LTDAObjeto: O presente termo aditivo tem por objetivo:

Cláusula Primeira: FINALIDADE1.1 Constitui objeto do presente instrumento, a rescisão amigável doContrato de Prestação de Serviços nº 027/2010 firmado entre as partesem 08/05/2010, que tem por objeto a prestação de serviços de Nutriçãoe Dietética para elaboração e distribuição de refeições, alimentos naturais,semi-preparados, preparados e outros para pacientes, servidores e outroscomensais autorizados pelo Serviço de Nutrição e Dietética Hospitalar,nas dependências do Hospital Público Municipal - HPM.1.2 A rescisão amigável obedecerá às disposições do Inciso II do art 79,da Lei nº 8666/93.1.3 A prestação do referido serviço findará, amigavelmente, em 31 dejaneiro de 2014.

Cláusula Segunda: DO SALDO REMANESCENTE2.1 O pagamento dos serviços executados até a data de rescisão dopresente Termo será efetuado pela FMHM, em moeda corrente nacional,por meio de TED(Transferência Eletrônica Disponível), em nome daContratada, de acordo com os valores apurados através das mediçõesdiárias dos serviços prestados do objeto contratado, no 30º(trigésimo)dia após a entrega da Nota Fiscal e devidamente atestada por servidorescompetentes do HPM e preposto habilitado da Contratada.2.2 O saldo remanescente a ser apurado na última medição mensal (jan/2014) será cancelado.

Macaé, 31 de janeiro de 2014.

Newton JoséGestorFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ

Cidade do Samba recebe hoje escolas do Grupo Especial

FOLIA EM DEBATEQue vença a melhor escola

Daniela Bairros » danielabairros@odebateon.com.br

FOLIA EM

Ao longo dessa semana, a reportagem do Jornal O DE-BATE presenciou funcioná-rios das 12 escolas de samba de Macaé, tanto do grupo de acesso como o do especial, trabalhando noites a dentro, carnavalescos diariamente viajando ao Rio de Janeiro para providenciar os últimos materiais para confecção de fantasias e adereços e finalizar os carros alegóricos.

Os trabalhos de todos aque-les empenhados para fazerem um belo Carnaval na Cidade do Samba foram divididos nos barracões das escolas e o que ficou disponível na Cidade do Samba, na Linha Verde. Nesse último, o clima de competição era nítido, já que todas as es-colas conseguiram saber o que cada uma preparou para 2014, pois muitos carros alegóricos ficaram guardados em um único galpão. Aquele gostinho de surpresa ficou a desejar.

Mas o que realmente impor-ta é o resultado que cada uma das doze escolas quer obter na avenida nos dias de desfiles. Alegria, entusiasmo, e partici-pação de toda a comunidade,

é o que esperam presidentes, diretores e carnavalescos das agremiações.

Que fiquem aqui registra-dos, os parabéns às dozes escolas, sendo elas do grupo de acesso: Grêmio Recreati-vo Escola de Samba Castelo Imperial, Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Barreto, Grêmio Recreativo Escola de Samba Arco Íris, Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Vila, Grêmio Recreativo Escola de Samba União do Miramar e Grêmio Recreativo Escola de Samba Foliões das Malvinas.

Nossos parabéns também às seis escolas de samba do gru-po especial: Grêmio Recreati-vo Escola de Samba Pulo do Gato, Grêmio Recreativo Es-cola de Samba Princesinha do Atlântico, Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Lagomar, Grêmio Recrea-tivo Escola de Samba Unidos dos Bairros, Grêmio Recrea-tivo Escola de Samba Acadê-micos da Aroeira e Grêmio Recreativo Escola de Samba Império da Barra.

Que vença a melhor!

ESTRADAS

Operação Carnaval segue até quarta-feira

a operação carnaval 2014 nas estradas da região, como na BR 101, e nas rodovias esta-duais que dão acesso à região dos lagos, segue até a quarta-feira de cinzas, dia 5 de março.

Segundo a concessionária Autopista Fluminense, que administra a rodovia BR 101, a maior concentração de trá-fego deve acontecer no trecho da BR 101 entre Niterói e Casi-miro de Abreu.

A concessionária orienta ainda que os motoristas de-vem evitar os seguintes horá-rios, considerados de pico, pa-

Concessionária Autopista Fluminense, que administra a BR 101 e Polícia Rodoviária Estadual preparam esquema especial

ra viajar e retornar do feriado prolongado de Carnaval:

No domingo, os moto-ristas devem evitar viajar das 7h às 11h. No retorno do feriado de Carnaval, na terça-feira, dia 4 de março, a orientação é evitar viajar das 16h às 23h. Quarta-feira, dia 5, das 15h às 23h. Do-mingo, dia 9, das 16h às 20h. Na segunda-feira, dia 10, os motoristas devem evitar os seguintes horários durante retorno: das 6h às 12h.

Nas rodovias estaduais da região, o policiamento teve um aumento de 45% do efetivo na fiscalização de trânsito, com 600 policiais rodoviários es-taduais durante os cinco dias do feriado. As operações estão sendo realizadas em diversos trechos das rodovias estadu-ais, na região serrana, região Norte e Sul Fluminense e Re-gião dos Lagos.

WANDERLEY GIL

Movimento na BR 101 deve aumentar no retorno do feriado

Escolas do grupo especial desfilam hoje

CARNAVAL 2014

Desfiles serão na Cidade do Samba, na Linha Verde, a partir das 21h. Outros eventos também acontecem em vários pontos da cidade até a terça-feira de Carnaval, dia 4Daniela Bairrosdanielabairros@odebateon.com.br

As seis escolas de sam-ba do grupo especial do Carnaval 2014 de Macaé

desfilam nesta segunda-feira (3), a partir das 21h, na Cidade do Samba, na Linha Verde.

A primeira a desfilar é o Grê-mio Recreativo Escola de Sam-ba Pulo do Gato. Em seguida será a vez do Grêmio Recreativo Escola de Samba Princesinha do Atlântico. Terceira escola a desfilar: Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Lagomar. O Grêmio Recre-ativo Escola de Samba Unidos dos Bairros será a quarta agre-miação a se apresentar. Quinta escola: Grêmio Recreativo Es-cola de Samba Acadêmicos da Aroeira. A bicampeã do Carna-val de Macaé, Grêmio Recrea-tivo Escola de Samba Império da Barra será a sexta e última escola a desfilar.

Cada agremiação terá o tem-po de uma hora e 10 minutos de desfile na Cidade do Samba, segundo a LIECAM (Liga Inde-pendente das Entidades Carna-valescas de Macaé).

Shows nos bairros

A Prefeitura de Macaé di-vulgou programação do Car-naval 2014 com shows em vários bairros do município. Hoje, domingo de Carnaval, na Lagoa de Imboassica, a partir das 17h, show com a banda Trupicada. No Novo Cavalei-ros, às 20h, Mesa de Som. Às 15h no Cavaleiros, Swing Ex-plosão e às 20h, Carlos Caeta-no, às 21h, Mulheres de Chico.

A Banda Pirata estará às 17h na Imbetiba e às 21h, Banda Caribean. No Visconde, a Banda Tropical se apresenta às 20h e às 23h, show com

o Conversaê. Na Aroeira, às 23h, Mistura Rica.

Forró Brasil Show às 20h na Barra de Macaé. A cantora Amanda Amado estará no Bar do Coco, às 20h. À meia-noite, Digão Brother é quem faz a fes-ta. Às 21h, no Aeroporto, show com a banda Pingos e Gotas. No Lagomar, também às 21h, Forró Pai D’Égua e, a zero hora, Max Badauê.

Shows na Serra

O Carnaval também prome-te ser agitado na região serra-na de Macaé. No domingo de Carnaval, às 21h, no Córrego do Ouro, Tipo Lual estará se apresentando e, à meia-noite, Balacobaco. Em Glicério, às 20h, show com Lian Costa e, às 23h, Raiz do Sana. No Fra-de, às 23h, show com Thiago Mastra. No Sana, às 15h, apre-sentação da banda Sambando e, às 23h, Pavio Curto.

Segunda-feira de Carnaval

A cantora Lita Lopes se apre-senta na Lagoa, às 20h. No No-vo Cavaleiros, também às 20h, Mesa de Som. A banda Balaco-baco estará às 15 no Cavaleiros. Às 17h, show com Trupicada, e às 21h, Rumo Certo. Na Imbeti-ba, às 17h, Banda Caribean e, às 21h, Prata da Casa. No Viscon-de, às 20h, show com Zero 22 e, às 23h, Mistura Rica. Na Aro-eira, às 23h, Afonso Shows fará sua apresentação. Na Barra, às 20h, Swing Explosão. No Bar do Coco, às 17h, Beto Vale e, às 23h, Conversaê. Pingos e Gotas esta-rá às 21h no bairro Aeroporto. Pega Nada às 21h no Lagomar, e à meia-noite, Zorra Brasil.

Na Serra, em Córrego do Ouro, às 21h, show com a Banda Tro-pical e, à meia-noite, apresenta-ção de Bira Belo. Em Glicério, às 20h, show com Fábio Santana e,

às 23h, Kantaê. No Frade, às 20h, show com Conversa Comigo e, às 23h, Raiz do Sana.

No Sana, às 17h, Lu Mauá e Mauro Menezes farão a festa. Às 23h, Dom Luiz.

Encerrando o Carnaval, na ter-ça-feira, dia 4 de março, banda Trupicada às 17h na Lagoa. Novo Cavaleiros, às 20h, Mesa de Som. Cavaleiros, às 15h, Batukada e, às 20h, Amanda Amado. Às 21h, Orquestra Zé Carioca. Na Imbe-tiba, às 17h, Afonso e Banda. No Visconde, às 21h, Glauco Zulo. Na Aroeira, às 21h, Beto Vale. Na Barra, às 20h, Explosão Popular. Pega Nada estará no Bar do Coco às 20h e, às 23h, show com Max Badauê. Às 21h, no bairro Aero-porto, show com Pingos e Gotas e no Lagomar, às 20h, Banda Versátil e, às 23h, Fábio Santana.

A região serrana se despede do Carnaval 2014 com apresen-tação do Batukada, às 23h, no Córrego do Ouro. Em Glicério, às 23h, Forró Brasil Show. No Frade, às 23h, banda Kantaê e no Sana, às 15h, Sambando.

KANÁ MANHÃES

Desfiles das escolas serão na Cidade do Samba

6 MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014

Economia NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇAcolunaquestaodejustica@gmail.com Andrea Meirelles

Dia Internacional da Mulher - 8 de março

O Dia Internacional da Mulher está ligado aos movi-mentos feministas que busca-vam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exi-gência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos.

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, de-cidiram paralisar seus traba-lhos, reivindicando o direito à

jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primei-ra greve norte-americana con-duzida somente por mulheres. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Somente em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Di-namarca, foi proposto declarar o dia 8 de março como o “Dia Internacional da Mulher” em homenagem às operárias de Nova Iorque.

Rede hoteleira discute criação de taxa para turismo

ENCONTRO

Primeiro passo será a implantação da Room Tax, além da previsão de ampliação de leitos

Na última semana, o Macaé Convention Visitors Bureau (Ma-

caé CVB) realizou o primei-ro encontro deste ano, com representantes da segunda maior Rede Hoteleira. No cenário atual, Macaé possui aproximadamente 85 hotéis e pousadas, constituídos por 11 mil leitos e 4.200 unidades habitacionais (UH'S). A pre-visão é que até 2016, sejam construídos mais 3.500 UH'S e 8.000 leitos. Isso revela o po-tencial de Macaé em relação ao turismo, seja de negócio, evento ou lazer.

O assunto em destaque foi a implantação do Room Tax, uma contribuição para o turismo fa-cultativa, cobrada pelos hotéis associados ao Macaé CVB, que divulga o município aos viajan-tes de todo Brasil e do Mundo. Esta contribuição é realizada em diversos destinos turísticos pelo mundo, desde 1971, no Ca-nadá. Seu valor é de R$ 2, por hospedagem.

O sistema já foi tema de várias discussões entre a classe local, pois a Petrobras, empresa de maior representatividade em Macaé, seria contra a cobran-ça, porém, em outras partes do mundo ela paga sem ques-tionar. Em 2011, uma reunião com o então ministro da Minas e Energia, Edison Lobão, o Ma-

caé CVB mostrou a importância da Petrobras pagar o “room tax” pela contribuição que o turismo de negócios dá à Petrobras.

No início do mês de feverei-ro, o novo gerente operacional de um hotel na Morada das Garças, Waldimir Gifoni, com uma bagagem de muita com-

petência no setor, questionou por que os hotéis ainda não aderiram ao Room Tax. Em conversa com o presidente do Macaé CVB, Leonardo Ander-son, Waldimir apresentou a planilha de lucro e despesa do estabelecimento e mencionou experiências anteriores, em

relação aos valores repassados pelo room tax. Tudo isso foi apresentado durante a reunião, ocorrida no início do mês.

Ao iniciar a reunião, Leonar-do Anderson explicou que dife-rentemente de Associações Co-merciais, que sobrevivem de as-sociados, os CVBx sobrevivem de seus mantenedores, ou seja, qualquer estabelecimento inse-rido nas diversas atividades que envolve o trade turístico do mu-nicípio. Mas, ressaltou a impor-tância de outra fonte de renda, e talvez a mais eficaz: a cobrança de taxas como Room Tax, Ta-ble Tax, entre outros. “O room tax é uma contribuição para o turismo facultativa, cobrado pe-los hotéis associados ao CVB. O valor é simbólico, apenas R$ 2 embutidos na conta do hóspe-de que são repassados ao órgão para a elaboração de materiais de divulgação do destino, como: guia turístico, folhetos diversos, site oficial da entidade etc”, fri-sou.

Encantados com os benefícios do room tax, os representantes decidiram, unanimemente, implantá-lo. Nos próximos dias, uma carta será encaminhada às empresas offshore, que ocupam 90% da Rede Hoteleira, duran-te a semana, avisando sobre a decisão.

“Através deste recurso fi-nanceiro realizamos as ações do Macaé CVB e buscamos as melhorias na capacitação dos envolvidos na cadeia produtiva do turismo. Pelas ações de pro-moção e de captação de feiras e congressos em Macaé, é gerado um aumento das vagas de em-prego e da renda promovendo a inclusão social da população local. Não consigo ver melhoria no setor sem essa contribuição. Nós estaremos imediatamen-te repassando o room tax. É a base fundamental para fomen-tar o turismo da cidade. Além disso, a rede hoteleira mostra-rá sua força, pois não vamos ficar dependendo de ´favor´ e mostrar a força que tem. Todos os trabalhos apoiados ao CVB, que eu tive a oportunidade de conhecer, teve sucesso”, argu-mentou, Waldimir, frisando que o room tax gera receita para a cidade. Waldimir deixou claro que o repasse não é usado para o CVB, mas, exclusivamente pa-ra a promoção do turismo.

Também estiveram presen-tes na reunião, o presidente do Macaé CVB, Leonardo Ander-son; a turismóloga da entidade, Juliana Ribeiro; o diretor de comunicação do CVB, Marco Outeiro (Kuika); e o presidente da Federação de CVBx, do Es-tado do Rio de Janeiro, Marco Navega.

ASSESSORIA

Encontro do CVB discutiu também a expectativa de expansão da rede hoteleira em Macaé

FeMASS leva a alunos palestra sobre Investimentos Inteligentes

Mais de cem anos depois, ainda temos muito espaço a conquistar

Sem dúvida houve uma grande evolução na trajetória de superação de barreiras pe-las mulheres, e cada vez mais estas conquistam espaços tra-dicionalmente masculinos.

Contudo, apesar das mulhe-res constituírem mais da me-tade da população brasileira,

segundo estudos do DIEESE, entre os trabalhadores que procuram empregos há mais de um ano, 63,2% são mulhe-res e 60,6%, negros. E é exata-mente na camada mais ativa da população, de 25 a 39 anos, que ocorre o maior índice de desemprego.

Violência contra a mulherA Organização Mundial

da Saúde (OMS) aponta que mais de um terço de todas as mulheres do mundo já foram ou são vítimas de violência física ou sexual, o que repre-senta um problema de saúde global com proporções endê-micas. E o mais assustador, e que a violência na maioria das vezes parte de seus ma-ridos ou namorados.

O relatório elaborado pe-la OMS concluiu que 38% de todas as mulheres víti-mas de homicídio foram assassinadas por seus par-ceiros, assim como, 42% das mulheres vítimas de violência também os tive-ram como agressor.

Nada justifica a violência que milhares de mulheres

sofrem no mundo inteiro.Nesta semana, duas gra-

ves agressões às mulheres na cidade de São Paulo cha-maram a atenção. A vigilante Nivanilde de Silva Souza não resistiu às lesões sofridas e veio a falecer, e tudo isso se deu, porque ela tentou entrar num vagão de trem especial, e o funcionário da empresa de transporte a bar-rou por não ter comprovado sua condição de gestante. Na confusão, ela foi atingida pe-lo trem.

Já a auxiliar administrati-va Maria da Conceição Oli-veira, foi jogada nos trilhos do metrô, no numa agressão gratuita e aleatória, por um homem que empurrou num acesso de raiva.

Quem é a Maria da Penha?Maria da Penha Maia Fer-

nandes tornou-se um exem-plo de luta por sua trajetória. Em 1983, ela sofreu duas ten-tativas de homicídio pelo seu ex-marido e pai de suas três filhas. A primeira foi com um tiro nas costas enquanto dor-mia, e a segunda, foi quando durante o banho, ele tentou eletrocutá-la. Como resul-tado destas lesões, Maria da Penha ficou paraplégica.

Seu ex-marido, professor universitário, conseguiu es-capar da punição por seus atos de violência por dezoi-to anos através de vários re-cursos jurídicos. Finalmen-te condenado a oito anos de prisão, cumpriu somente dois anos.

Revoltada com a impuni-dade, Maria da Penha recor-reu à Comissão de Direitos Humanos OEA (Organização dos Estados Americanos), e conseguiu que em 2001, o Brasil fosse condenado pela Comissão por omissão.

Foi assim que anos depois nasceu a Lei 11.340/2006, conhecida como a Lei Maria da Penha, que trata da pro-teção e combate à violência doméstica e familiar, e que trouxe ao mundo jurídico importantes conquistas no seu combate.

A lei proíbe a aplicação

de penas de pagamento de multa ou cestas básicas como condenação pela agressão. O agressor pode ser condenado de três meses a três anos de detenção, sendo que a pena pode ser aumentada em 1/3 caso a vítima se trate de por-tadora de deficiência.

São inúmeras as medidas protetivas, e o juiz poderá determinar a prisão preven-tiva quando a risco a integri-dade física ou psicológica da vítima, que deverá ser noti-ficada quando do ingresso e também saída do seu agres-sor da prisão.

Mas a Lei Maria da Penha de nada adiantará se a vítima se calar.

O pior inimigo da mulher agredida é o silêncio. Nada justifica estes atos violen-tos. Muito menos o álcool e as drogas. Nem o ciúme e a insegurança, nem o amor, nem a falta dele. Por isso, é importante que a mulher ví-tima de violência denuncie.

É nossa atitude que se encarrega de quebrar bar-reiras, desafiar convenções, diminuir diferenças, extin-guir preconceitos, combater discriminações. Não há es-paço para a ideia infame, re-trógrada e até criminosa, de que as mulheres são cidadãs de segunda classe.

MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 Economia 7

Artesãos recebem microcréditos EVENTO

dez artesãos que participa-rão, em abril, da feira de arte-sanato local, conseguiram, em menos de quinze dias, micro-créditos através do Fundo Mu-nicipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec), na Casa do Empreendedor. Os microempreendedores do setor de artesanato recebem apoio da Secretaria de Trabalho e Renda para a organização da feira. Os empréstimos adquiridos, com

Os microempreendedores do setor de artesanato recebem apoio da Secretaria de Trabalho e Renda

juros de 5% ao ano, serão uti-lizados na compra de barracas padronizadas para exposição de suas mercadorias.

A assinatura do contrato do mi-crocrédito aconteceu na manhã de sexta-feira (28), na Casa do Em-preendedor, na avenida Agenor Caldas, 261, no bairro Imbetiba.

A feira de artesanato local integra o Programa Economia Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Trabalho e Renda desde o ano passado. Esse pro-grama inclui a sensibilização da categoria para o conceito de autogestão e conta também com treinamentos e capacitações pa-ra o aprimoramento profissional

e para o empreendedorismo."Na Casa do Empreendedor,

todo o processo de legalização e aquisição de microcrédito é desburocratizado e, por isso, agilizado. O Fumdec ainda in-forma e orienta o microempre-endedor em todas as etapas. Nossa intenção é que esses empreendedores adquiram mais autonomia", ressaltou o presidente do Fumdec, Vandré Guimarães.

A previsão é que 58 artesãos participem da feira. Aqueles que tiverem interesse em obter o empréstimo para comprar barracas devem se dirigir à Ca-sa do Empreendedor, das 9 às 17

horas. A análise da documenta-ção apresentada é feita em me-nos de uma semana.

Os dez primeiros contem-plados vão receber, em conta poupança, o recurso já na pró-xima semana. Os empréstimos foram, em média, de R$ 600,00. Também as seis parcelas do fi-nanciamento serão descontadas dessa conta poupança aberta pelo Microempreendedor In-dividual na Caixa Econômica Federal. As barracas adquiridas pelo grupo de artesãos são pa-dronizada e têm a dimensão de 1,70 m2. Eles vão ainda partici-par da escolha do nome fantasia da feira de artesanato local.

ACIM inicia aproximação com comerciantes do Sol Y Mar

ACIM

com o objetivo de unir for-ças, representantes da Associa-ção Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) realizaram um encontro com comerciantes do bairro Sol Y Mar, no dia 21. A reunião aconteceu na Madeirei-ra Canaã e reuniu empresários locais, que tiveram a oportuni-dade de conhecer a instituição e expor suas reivindicações.

A aproximação faz parte da estratégia adotada pela no-va diretoria da ACIM, que é a descentralização da instituição através de Núcleos de Trabalho, coordenados por diretores que atuam nos bairros escolhidos. A princípio, os núcleos criados

Associação promove a criação de Núcleos de Trabalho

foram: Sol Y Mar, Parque Aero-porto e Shopping Plaza Macaé.

“Nosso principal objetivo é mostrar que a Associação Co-mercial representa toda a cida-de e não apenas a região central. Através da criação desses núcle-os, conseguiremos atuar de for-ma efetiva e também conquis-tar novos associados, além de apresentar a ACIM para estes empresários, que muitas vezes não conhecem os nossos servi-ços”, informou Aristóteles Cli-ton da Silva Santos, presidente da entidade.

Para Cliton, este primeiro encontro foi positivo, princi-palmente no que diz respeito ao levantamento das demandas existentes no bairro.

“Através destas reuniões, te-mos a oportunidade de conhe-cer a realidade do comércio nos

WANDERLEY GIL

Associação quer garantir presença no comérciosituado nos bairros da cidade

Encontro promove integração entre empresários locais e do Canadá

EVENTO

Membros da Rede-Petro Bacia de Campos receberam comitiva de empresários do Canadá

O evento “Sinergias e Competências na área de Tecnologias Oceâ-

nicas entre Brasil e Canadá” já gerou resultados positivos para os empresários macaenses. Or-ganizado em conjunto pela Rede Petro - Bacia de Campos e pelo Consulado Geral do Canadá e re-alizado no Senai no dia 10 de fe-vereiro, o encontro já possui des-dobramentos e possibilidades de concretização de negócios entre as empresas associadas à institui-ção e os empresários canadenses.

O cônsul geral do Canadá no Rio de Janeiro, Sanjeev Cho-wdhury, enviou uma carta de agradecimento à Rede Petro-BC, onde destaca que os visi-

tantes ficaram muito satisfeitos com o que viram.

“O evento foi um grande suces-so e as empresas canadenses que participaram estão ansiosas para dar continuidade aos contatos es-tabelecidos. O Serviço de Comér-cio do Canadá tem como propósi-to promover a cooperação entre os dois países e, por este motivo, estamos muito entusiasmados com a possibilidade de voltarmos a trabalhar juntos em um futuro próximo”, escreveu.

Para Evandro Cunha, um dos coordenadores da Rede Petro-BC, a continuidade do contato com os empresários canaden-ses é de suma importância para a instituição e seus associados.

“Este tipo de resposta é um gran-de reconhecimento para a Rede e demonstra a credibilidade que estamos conquistando não só em Macaé como em outras cidades. Esperamos que esta parceria dê ainda mais frutos, que poderão beneficiar toda a classe empre-sarial do município”, ressaltou.

Como fruto desta parceria, o Consulado Canadense vem re-passando demandas de forne-cimento para a Rede Petro-BC, que envia aos seus associados. “Este é o nosso objetivo: gerar negócios para os nossos asso-ciados, a partir do envio das de-mandas das grandes empresas. Estamos buscando o fomento deste tipo de ação e nossa atu-

ação tem sido cada vez maior”, destacou Evandro.

A missão canadense contou com a participação de sete em-presas, que tiveram a oportuni-dade de apresentar seus produ-tos e serviços. São elas: ASL En-vironmetal Sciences, Hawboldt Industries, ISE - Internacional Submarine Engineering, MDA Systems, Pangeo Subsea, Ro-ckland Scientific e Satlantic LP. Na ocasião, os empresários tive-ram a oportunidade de conhecer sobre as principais instituições situadas em Macaé, como a Re-de Petro-BC, o Sistema FIRJAN e projetos previstos para im-plantação no município, como o Parque Científico e Tecnológico.

ASSESSORIA

Integração entre empresários pode render negócios voltados à indústria offshore

bairros de nossa cidade, o que é muito importante para a ACIM. Por enquanto, criamos somente três núcleos de trabalho, mas a intenção é expandi-los no futu-

ro para outros locais”, ressaltou, lembrando que reuniões neste mesmo formato serão realiza-das no shopping e no Parque Aeroporto.

8 MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014

GeralÚltimos dias de inscrição para o Pronatec QUALIFICAÇÃO

Interessados devem se inscrever pelo <http://aplicacoes.educacao.rj.gov.br/pronatec/inscricao>. Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

Encerra no dia 4 de março as inscrições pa-ra o Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec, por meio da secretaria de Estado de Educa-ção (Seeduc). As vagas ofereci-das pelo programa são para estu-dantes do segundo e terceiro ano do ensino médio e participantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Programa de Autonomia.

O cadastro deve ser feito pelo site <http://aplicacoes.educacao.rj.gov.br/pronatec/inscricao>.

No ato de realização do proce-dimento, o candidato deve preen-cher o requerimento, indicando o município, a instituição e o curso a que pretende concorrer. Após o ca-dastro, o candidato deverá impri-mir o comprovante de inscrição.

Lembrando que, segundo a Secretaria de Estado de Edu-cação (Seeduc), o cadastro não garante a vaga no curso preten-dido, pois o candidato ainda pas-sará por um processo classifica-tório. O órgão lembra ainda que é imprescindível que o aluno tenha CPF próprio. E o abando-no do Ensino Médio implicará a perda da vaga do curso técnico.

Para Macaé estão sendo ofe-recidas 218 vagas para os cursos técnicos de Automação Indus-trial, Eletrotécnica, Logística, Mecânica, Petróleo e Gás. O processo seletivo será realizado por meio da nota de Língua Por-tuguesa e Matemática, no Saerji-nho do 3º bimestre de 2013. Até a última quinta-feira, de acordo

WANDERLEY GIL

Para Macaé estão sendo oferecidas 218 vagas para os cursos técnicos de Automação Industrial, Eletrotécnica, Logística, Mecânica, Petróleo e Gás

com a Seeduc, havia 792 alunos inscritos para os cursos ofereci-dos na cidade.

Para Quissamã, as vagas ofere-cidas são para os cursos técnicos em Eletromecânica e Seguran-ça do Trabalho. E as aulas serão realizadas no Instituto Federal Fluminense (IFF).

O Pronatec foi criado pelo go-verno federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. O programa visa ainda construir, reformar e am-pliar as escolas que ofertam edu-cação profissional e tecnológica nas redes estaduais, aumentar as oportunidades educacionais aos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação pro-fissional, aumentar a quantida-de de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de educação pro-fissional e tecnológica e melho-rar a qualidade do ensino médio.

A iniciativa visa ainda aumen-tar as oportunidades educacio-nais aos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação pro-fissional nas melhores institui-ções de ensino. Informações repassadas recentemente pelo setor do programa na cidade apontam que o município é uma cidade voltada para o tra-balho, porém ainda estamos em defasagem na relação oportuni-dades x profissionais qualifica-dos, e o Pronatec Macaé está aí para valorizar a população macaense e qualificar também aqueles que escolheram Macaé para mudar de vida.

Colégio Atlântico oferece vagas para curso preparatório

OPORTUNIDADE

candidatos a petrobras que desejam se preparar o processo seletivo devem ficar atentos. O Colégio Atlântico está com inscri-ções abertas para cursos prepa-ratórios. As inscrições podem ser feitas na sede da instituição, Rua Aristeu Ferreira da Silva, 1561.

Além dos Cursos Preparató-rios para Concursos, também estão sendo oferecidas vagas para Pré-Vestibular, curso pre-paratório para o ENEM- UERJ (resolução de exercícios aos sá-bados), Projeto Pré-Medicina (reforço de Biologia).

O concurso da Petrobras ofe-rece 100 vagas para convocação imediata e 1132 para cadastro reserva para os cargos de níveis médio e superior da Petrobras. As provas objetivas serão reali-zadas em 18 de maio, nas cidades de Belo Horizonte/MG, Campi-nas/SP, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Macaé/RJ, Manaus/AM, Mauá/SP, Natal/RN, Porto Ale-gre/RS, Recife/PE, Rio de Janei-

Além dos Cursos Preparatórios para Concursos, também estão sendo oferecidas vagas para Pré-Vestibular, curso preparatório para o ENEM- UERJ

ro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Mateus do Sul/PR, São Paulo/SP.

Para os cargos de nível médio, a remuneração mínima é de R$ 3.400,47. Para os de nível supe-rior, a remuneração mínima é de R$ 7.501,06. São 89 vagas para carreiras de nível médio e 11 vagas para profissionais com escolaridade de nível superior.

O edital completo está dispo-nível para consulta nos sites da Petrobras (www.petrobras.com.br) e da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). As inscrições poderão ser feitas no site da Fundação Cesgranrio e o valor da taxa é de R$ 40,00 (quarenta reais) para os cargos de nível médio e de R$ 58,00 (cinquenta e oito reais) para os cargos de nível superior.

Os cargos de nível médio estão assim distribuídos: Técnico(a) de Exploração de Petróleo Jú-nior - Geodésia (Rio de Janeiro), Técnico(a) de Inspeção de Equi-pamentos e Instalações Júnior (Estado de Pernambuco e Rio de Janeiro), Técnico(a) de Logística de Transporte Júnior - Controle (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos), Técnico(a) de Manu-tenção Júnior - Mecânica (San-tos), Técnico(a) de Operação Jú-nior (Belo Horizonte, Curitiba, Estado de Pernambuco, Estado

do Amazonas, Estado do Ce-ará, Estado do Rio Grande do Norte, Estado do Rio Grande do Sul, Mauá, Paulínia, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São José dos Campos e São Mateus do Sul), Técnico(a) de Projetos, Construção e Montagem Jú-nior - Edificações (Salvador), Técnico(a) de Projetos, Cons-trução e Montagem Júnior - Mecânica (Rio de Janeiro), Técnico(a) de Segurança Jú-nior (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos), Técnico(a) de Suprimento de Bens e Ser-viços Júnior - Administração (Macaé e São Paulo).

No nível superior, os cargos são: Engenheiro(a) de Meio Ambiente Júnior (Macaé e Rio de Janeiro), Engenheiro(a) de Produção Júnior (Macaé e Rio de Janeiro) e Médico(a) do Trabalho Júnior (Estado de Pernambuco, Macaé e Rio de Janeiro).

O concurso tem validade de seis meses, a contar da data de homologação, com possibili-dade de prorrogação por igual período. A divulgação do resul-tado final está prevista para 26 de junho.

Outras informações sobre o curso preparatório podem ser obtidas pelo telefone (22) 2773-2849.

INSG/Castelo lança Projeto Enem-UERJ 2014

EDUCAÇÃO

auxiliar os estudantes que se preparam para o vestibular. É com essa finalidade que o Ins-tituto Nossa Senhora da Glória / INSG - Castelo está lançando o projeto Enem - UERJ 2014. A iniciativa é aberta a alunos do INSG/Castelo e de outras es-colas e os interessados devem ficar atentos. As aulas estão previstas para começar no dia 15 de março com término em outubro. Encontros serão rea-lizados aos sábados, incluindo encontros temáticos, resolução de provas dos anos anteriores e simulados.

O investimento é de cinco parcelas de R$ 200 e o paga-mento deve ser efetuado na tesouraria da escola. De acor-

Iniciativa é aberta a todos alunos da instituição, rede pública entre outros

do com o setor de imprensa da instituição, o projeto conta uma equipe de professores ex-perientes e focados nas atuais modalidades de ingresso ao en-sino superior, o projeto oferece conteúdo específico e ênfase na interdisciplinaridade.

Ainda segundo o órgão, o ma-terial didático foi especialmente elaborado para atender às exi-gências dos atuais modelos de seleção da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Baseados nos exames anteriores, os exercí-cios são elaborados em uma lin-guagem acessível, que facilita a consolidação do conhecimento.

E além das aulas voltadas para o conteúdo das provas, o projeto prepara o aluno para o ambiente do exame, reprodu-zindo as condições da avaliação e preparando o estudante de maneira integral para vencer o

desafio do vestibular - inclusive com apoio especial para contro-lar o estresse.

O coordenador do projeto, Júlio Boldrini, destaca que a ini-ciativa oferece uma preparação voltada para os exames e para os objetivos dos candidatos, o que aumenta as chances de êxito no vestibular. “O Enem é um exa-me de grande importância para quem visa cursar uma faculda-de. As notas dele servem para a seleção no SISU (Sistema de Se-leção Unificada) e no PROUNI (Programa Universidade para Todos) - vias de acesso ao ensi-no superior em universidades públicas e particulares respec-tivamente. Além disso, o exame também é utilizado para a par-ticipação no programa federal Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo para intercâmbio de estudantes em universidades de diversos paí-ses do mundo”, disse.

ARQUIVO

Iniciativa visa atender as demandas dos candidatos ao processo seletivo da Petrobras

WANDERLEY GIL

Projeto visa atender os alunos que desejam se preparar para o vestibular

NOTA

Casa do Empreendedor: Artesãos recebem microcréditos para compra de barracas

MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 Geral 9

BAIRROS EM DEBATE Vila Badejo

Apesar de receber melhorias, Vila Badejo ainda carece de alguns serviços públicosEntre as reclamações estão entulhos nas ruas, buracos e iluminação pública ineficienteMarianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

Localizado a poucos minutos do Centro e ao lado do Parque Aeropor-

to, um dos bairros mais populo-sos do município, essa semana o Bairros em Debate vai destacar as necessidades dos moradores da Vila Badejo e do entorno (Vi-las Viola, Namorado e Marlin).

No final de junho de 2013, a equipe de reportagem con-versou com a população, que apresentou diversos problemas na época. Nesta semana, O DE-BATE mostra o que mudou em pouco menos um de ano desde a última visita.

Atualmente, cerca de cinco mil famílias vivem nessa área, que tem belas casas e ruas as-faltadas. Porém, por trás das pacatas ruas do bairro, se es-condem alguns problemas que acabam deixando a população insatisfeita com as condições de vida do local.

A Vila Badejo é, hoje em dia, considerada uma extensão do bairro Parque Aeroporto. Ape-sar de pequena, ela já conquis-tou características dignas de

um grande bairro. Contudo, por estar em pleno crescimen-to, os problemas estruturais que existem em qualquer bair-ro de uma grande cidade são inevitáveis de acontecer.

Segundo alguns moradores, desde o ano passado, a atual gestão vem realizando ações no bairro para trazer melho-rias aos moradores. Entre elas, foi a inauguração da escola de educação infantil, fruto do or-çamento participativo do mu-nicípio. Se antes o bairro não contava com instituições de ensino, agora ela está prestes a receber uma nova, prevista para ser inaugurada nos pró-ximos meses.

Já uma das reclamações feitas no ano passado foi em relação à área de lazer do bairro, que hoje, finalmente, oferece con-dições dignas para população.

Apesar dessas melhorias, al-guns pontos ainda precisam ser feitos para que o bairro seja re-ferência na cidade em qualidade de vida de seus habitantes. São medidas que cabem ao poder público e outras à própria po-pulação, que também tem papel fundamental nesse processo.

FOTOS KANÁ MANHÃES

Bairro fica situado em uma área a poucos metros do Parque Aeroporto

a falta de iluminação pública acarreta em vários transtornos para a população. O problema vem sendo alvo de reclamações dos moradores da Vila Badejo e adjacências. Essa situação foi rela-tada no último Bairros em Debate.

Desde lá, a prefeitura chegou a colocar lâmpadas em alguns postes, mas, segundo a população, isso não tem sido suficiente para iluminar o local. Com isso, a es-curidão tem favorecido à prática de assaltos no bairro, o que tem deixado os moradores com medo.

No site da Ampla, empresa responsável pela distribuição de energia no município, informa que “a manutenção do funcio-namento da Rede de Iluminação Pública até o ponto de entrega é de responsabilidade das pre-feituras municipais. Elas são responsáveis diretamente pela substituição de lâmpadas, lumi-nárias e demais equipamentos e materiais que compõem o ponto de iluminação”. Ela também fri-sa que a taxa de iluminação co-brada mensalmente é repassada

para prefeitura, que define o va-lor que será cobrado. Essa verba deve ser utilizada para investir e manter a iluminação em todo o

município, como, por exemplo, troca de lâmpadas queimadas, instalação de novos pontos de iluminação, entre outros.

Ela orienta a população para que entre em contato com a pre-feitura, quando houver algum pro-blema de iluminação na cidade.

Iluminação pública insuficiente

Moradores dizem estar inseguros com a falta de iluminação

Procurada, a prefeitura explica que, em relação ao problema de falta de iluminação, a Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) irá substituir as lâmpadas atuais por outras de maior potên-

cia. Quanto aos buracos, a secre-taria de Limpeza e Manutenção (Selimp) disse que iria até o local ainda na sexta-feira (28), para ve-rificar o problema e, em seguida, realizar a manutenção das vias.

O que diz a prefeitura

Entulhos geram transtornos no bairroproblema comum em toda a cidade, os entulhos fazem parte da rotina de quem vive na Vi-la Badejo. Alguns moradores reclamam de alguns vizinhos, que fazem as calçadas e ter-renos baldios de canteiros de obras, obstruindo as passagens de pedestres.

Essa situação acaba com-prometendo a segurança da população no geral, inclusive de quem comete tal ato. Pri-meiramente, porque isso aca-ba obrigando que as pessoas tenham que desviar pelo meio da rua, arriscando suas vidas. Isso compromete a questão da acessibilidade, principal-mente para pessoas de idade, crianças, mães com carrinho de bebê e deficientes físicos, que acabam tendo que dividir o espaço com os veículos.

Os entulhos, assim como o lixo, também são respon-sáveis pelos alagamentos, já que entopem as entradas das galerias pluviais, impedindo o escoamento da água. Eles também contribuem para o surgimento de animais, co-mo ratos, baratas e caramujos

africanos.Muitos moradores reco-

nhecem que grande parte do problema é proveniente da pouca importância dada pela população à conscientização ambiental e à saúde públi-ca. Conversando com alguns moradores, a equipe de re-portagem percebeu que a fal-ta de conhecimento é um dos grandes responsáveis por isso. Alguns deles não sabiam infor-mar sobre a forma correta de descarte de entulhos.

A prefeitura disponibiliza o serviço Cata Bagulho, que recolhe móveis antigos, entu-lhos, eletrodomésticos, entre outros objetos. A prefeitura ressalta que eles só serão re-colhidos pela equipe se esti-verem ensacados. Os próprios moradores podem entrar em contato através do número (22) 2762-4667, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Para ter acesso ao serviço, basta ligar para a se-cretaria de Limpeza Pública e agendar. A sede do órgão fica situada na Rua Marechal Ron-don, 390.

Entulhos e lixos tomam conta de ruas e terrenos

Nova escola está sendo construídase antes o bairro não contava com instituição de ensino, ago-ra ele está prestes a receber a segunda unidade. Trata-se da Escola Municipal de Educação Infantil Vila Badejo, que está prevista para ser entregue à co-munidade até junho. De acordo com a prefeitura, com a constru-ção da nova instituição, a rede municipal de ensino vai atender mais 140 alunos na faixa de dois a cinco anos em tempo integral.

Ainda segundo o órgão mu-

nicipal, a obra é uma constru-ção do projeto Pró-Infância do governo federal - Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), programa de assistência financeira ao Distrito Federal e aos municí-pios para a construção, refor-ma e aquisição de equipamen-tos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educa-ção infantil.

A unidade, que vai funcionar em espaço próprio será dotada

de nove salas de aulas, com sa-la de professores, sala multiu-so, sala de recepção, banheiros infantis e de adultos, banheiro voltado para acessibilidade, sala de repouso e sala de recursos. A escola contará ainda com cozi-nha, despensa, copa, lavanderia ampla, vestiário para funcioná-rios e almoxarifado.

A escola faz parte da lista das unidades que estavam previstas para serem entregues no início deste ano letivo.

Nova escola, que é de educação infantil, está prevista para ser entregue esse ano

Vias sofrem com os buracosconsiderado um proble-ma para os diversos motoris-tas que trafegam pela cidade, os buracos ainda fazem parte da realidade macaense, in-clusive na Vila Badejo e ad-jacências. Além de atrapalhar o trânsito e colocar em risco a segurança de motoristas e pedestres, traz vários preju-ízos para os proprietários de veículos.

Desde o início do ano passa-do, a prefeitura tem realizado em toda a cidade um trabalho de recuperação de vias, contu-do, a demanda é grande, o que acaba atrapalhando a agilida-de na hora de atender todos os problemas pela cidade.

A manutenção das vias es-tá prevista dentro do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), que garante que é dever das autoridades promover um trânsito seguro e de qualida-de. De acordo com o Art. 1º, “o trânsito, em condições se-guras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entida-des componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das res-pectivas competências, ado-tar as medidas destinadas a assegurar esse direito”.

10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014

PLANETA

Extermínio de polinizadores ameaça vida no planetaO fenômeno também tem sido registrado no Brasil, por causa do uso indiscriminado de agrotóxicos.Martinho Santafé

O Instituto Brasilei-ro do Meio Ambiente e Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) intensi-ficou a investigação sobre o extermínio de abelhas por in-toxicação por agrotóxicos em colmeias de São Paulo, Minas Gerais e outros estados, diante do agravamento do problema. Os estudos com inseticidas do tipo neonicotinóides devem es-tar concluídos no primeiro se-mestre de 2015. Trata-se de um problema de escala mundial, presente, inclusive, em países do chamado primeiro mundo, e que traz como conseqüência grave ameaça aos seres vivos do planeta, inclusive o homem.

De acordo com o coordena-dor geral de Avaliação e Con-trole de Substâncias Químicas e Produtos Perigosos do Iba-ma, Márcio Freitas, o órgão está reavaliando, desde 2010, vários produtos suspeitos de causar colapsos e distúrbios em colmeias paulistas e mi-neiras. Segundo Freitas, que integra o Comitê de Assesso-ramento da Iniciativa Brasi-leira para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores,

a intoxicação prejudica a co-municação entre as abelhas e isto impede que elas retornem às colmeias, levando ao exter-mínio dos enxames.

Enquanto as análises dos produtos investigados não são concluídas, o órgão proibiu sua aplicação aérea (por avião) e na época da florada para não pre-judicar a ação de insetos, aves e morcegos. “Interessa ao Ibama conhecer o comportamento dos polinizadores, entender seu comportamento e estabelecer medidas de mitigação para pro-tegê-los”, explica Freitas.

Estudos em realizados em todos os continentes mostram que abelhas, marimbondos, borboletas, morcegos, formi-gas, moscas, vespas, além do beija-flor, estão seriamente ameaçados de desaparecer em função do uso indiscrimi-nado de pesticidas e agrotó-xicos na agricultura. É claro que o balé harmônico de po-linizadores como o beija-flor em volta das flores, à procura do néctar, encanta homens e mulheres de todas as idades. Mas a maioria desconhece co-mo eles são essenciais à exis-tência e manutenção da vida no planeta.

documentos divulgados em dezembro 2013, durante a reu-nião da Plataforma Intergover-namental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistêmicos (IPBES), em Antalya, Turquia, mostram que pelo menos três quarto (75%) das culturas do mundo dependem da poliniza-ção por abelhas e outros poli-nizadores para se desenvolver e gerar frutos. O evento contou com a participação de cerca de 400 delegados representantes de mais de 100 países.

Os participantes decidiram, para os próximos cinco anos, desenvolver um programa de trabalho visando preparar um conjunto de avaliações acerca da polinização e sua relação com a produção de alimentos, degradação da terra e espécies invasoras. O objetivo é fornecer aos formuladores de políticas as ferramentas destinadas a enfrentar a pressão decorrente dos desafios ambientais.

Espera-se que a primeira avaliação esteja disponível em dezembro de 2015, e o foco se-rá a polinização e a produção de alimentos. Pesquisadores vinculados à IPBES acreditam ser necessárias mais informa-ções a fim de se compreender melhor como a polinização sustenta a produção de ali-mentos, e avaliar a eficácia das políticas atuais.

Cientistas de todos os con-tinentes concordam que a in-toxicação dos polinizadores por agrotóxicos representa uma grave ameaça inclusive à sobrevivência do ser humano, caso nenhuma medida seja

adotada. De acordo com a ana-lista ambiental e doutoranda em ecologia e conservação de recursos naturais do Ministé-rio do Meio Ambiente (MMA), Ceres Belchior, esses produtos podem provocar a morte de polinizadores e aves e sugere restringir sua aplicação pelo menos durante a florada.

Como o assunto integra as políticas e ações estruturantes

do MMA, o secretário de Bio-diversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, enumerou seis eixos temáticos a serem trabalhados sobre vários eixos. Eles incluem as relações entre a polinização e a cultura agrícola; a política para apicultura no Distrito Fe-deral, situado numa região que abriga mais de 500 espécies de abelhas nativas; a elaboração de um projeto de lei voltado ao pa-

gamento por serviços ambien-tais com polinização; a conser-vação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, que, no Cerrado, somam pelo menos 12 mil espécies de plantas lenhosas da preferência das variedades de abelhas; as avaliações da po-lítica de mudanças do clima e os impactos na polinização; e uma reavaliação do licenciamento de agrotóxicos e pesticidas.

Maioria das culturas dependeda polinização pelas abelhas

Impactos no mundo inteironos Estados Unidos, a de-sordem e a desorientação das abelhas melíferas provocaram a perda de 90% das colmeias. Na Alemanha, França, Suíça e Península Ibérica, o desapare-cimento das abelhas foi rela-cionado ao uso de inseticidas. O problema chegou ao Brasil e causou preocupação o ex-termínio de 5 mil colmeias de abelhas africanizadas no es-tado de São Paulo. A questão, segundo Roberto Cavalcanti, é que existem poucos estudos toxicológicos avaliando os efeitos dos pesticidas sobre outras espécies de abelhas,

inclusive internamente.No campo das políticas am-

bientais, o MMA está imerso em projetos e ações destinadas a evitar maiores prejuízos aos polinizadores. Nos próximos anos, os esforços também se destinam a apoiar estudos aca-dêmicos, como os inseridos no Projeto de Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através de uma Abordagem Ecossistêmica, iniciado em 2009 e com previsão de tér-mino para 2014, mas foi pror-rogado até o final de 2015.

O Projeto recebeu investi-

mentos de R$ 67 milhões, exe-cutados pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Ali-mentação (FAO), tendo esses recursos destinados ao Brasil, Gana, Índia, Quênia, Nepal, Pa-quistão e África do Sul. O apoio também veio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), no valor de R$ 20,4 milhões.

A iniciativa visa ampliar o conhecimento e oferecer ferramentas acessíveis aos profissionais que trabalham com a polinização; disponi-bilizar orientações e publica-ções sobre as limitações desta

prática, manejo de serviços relacionados com agroecos-sistemas (que são a interpre-tação, avaliação e manejo do sistema agrícola, que per-mitem conduzir a produção com base nas inter-relações entre os elementos constitu-tivos desses sistemas, como homem e recursos naturais - solo, água, plantas e organis-mos e microrganismos - e en-tre outros sistemas externos, do ponto de vista econômico, social, cultural e ambiental), e valoração socioeconômica da polinização, além de fornecer ferramentas fáceis de serem

utilizadas na identificação de polinizadores.

Uma das vertentes do pro-jeto prevê a capacitação de agricultores para conservar e utilizar os serviços dos po-linizadores silvestres, bem como melhorar a capacidade de pesquisa e construir ferra-mentas para desenvolvimento e manejo dos serviços de poli-nização. Várias culturas já se beneficiam dos resultados des-ses esforços, como é o caso da produção de melão, maracujá, melancia, abóbora, caju, cas-tanha do Brasil, maçã, canola, tomate e algodão, entre outras.

No caso do algodão, a Rede de Pesquisas dos Polinizado-res do Algodoeiro no Brasil, realizou um estudo sobre a atuação das abelhas no incre-mento da produção nas áreas de Cerrado, no sul da região amazônica e na Caatinga. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carmem Pi-res, apesar de o algodoeiro não necessitar de polinização para produzir, ficou demonstrado pela Rede de Pesquisas que as flores desta cultura que rece-bem a visita de abelhas apre-sentam um aumento de 12%

Importância econômica a mortandade disseminada das abelhas devido ao uso de agrotóxicos foi tema de explana-ção de Cavalcanti, em audiência pública na Câmara dos Deputa-dos. De acordo com o secretário, 87,5% das espécies de plantas com flores conhecidas no mundo dependem de polinizadores (in-setos, aves, mamíferos) para ge-rarem frutos e sementes sadios.

Segundo Cavalcanti, os poli-nizadores são tão importantes que 75% da alimentação huma-na dependem, direta ou indire-tamente, de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização. “Sem polinizadores, as plantas dependentes não se reprodu-zem e as populações que delas necessitam declinam e a abelha do mel (Apismellifera) é o poli-nizador de importância agrícola mais utilizado no mundo”.

Ele se lembrou da importância econômica dos polinizadores, que movem economia mundial. Dados de 2007 mostram que ver-duras e frutas lideram as catego-rias de alimento que necessitam de insetos para a polinização, ge-rando riquezas em torno de R$ 160 bilhões (50 bilhões de euros) para cada uma dessas áreas.

Em 2009, o valor econômico anual total da polinização girou na cada dos R$ 489,6 bilhões (cerca de 153 bilhões de euros), o que representou 9,5% do valor da produção agrícola mundial para alimentação humana em 2005.

A cada ano, os polinizadores

naturais geram uma economia superior a R$ 483 bilhões, no caso das culturas beneficiadas pela polinização por insetos, e a quantia astronômica de R$ 2,435 trilhões quando se trata dos cul-tivos dependentes da ação dos polinizadores. O alerta, repassa-do aos parlamentares, é de que o declínio da quantidade de po-linizadores pode levar à redução da produção de frutas, verduras e estimulantes (como café) abai-xo do necessário para o consumo atual global.

Insetos, aves e animais polini-zadores, como o morcego, estão ameaçados por causa da frag-mentação dos habitats naturais, do uso indiscriminado de pestici-das, pela falta de práticas agríco-las amigáveis à sua conservação; surgimento de doenças; e mu-danças climáticas inesperadas.

A Iniciativa Internacional para Uso Sustentável dos Polinizado-res (IPI, na sigla em inglês), cria-da no ano 2000 e articulada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), está empenha-da em monitorar o declínio de polinizadores, suas causas e seu impacto; resolver a falta de infor-mações taxonômicas (que define os grupos de organismos biológi-cos) sobre polinizadores; medir o valor econômico da poliniza-ção; e promover a conservação, restauração e uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e em ecossistemas relacionados.

MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014 11

EsporteLutador de jiu-jítsu conquista campeonato nos EUA

HOUSTON INTERNATIONAL

Pelo principal evento realizado na modalidade, o atleta Luan Carvalho foi campeão em duas categorias Maira Abreumairaabreu@odebateon.com.br

Aconteceu no domin-go (23), o Houston In-ternacional Open da

IBJJF (International Brazilian Jiu-Jítsu Federation), nos Esta-dos Unidos. Evento realizado pela principal Confederação de Jiu-Jítsu do mundo, contou com a participação do atleta Luan Carvalho da Academia União Macaé Barroco Combat, que se consagrou campeão em duas categorias.

A competição reuniu atletas de todo o mundo. Os lutadores tinham como objetivo conquis-tar o título internacional para somar pontos no ranking mun-dial de cada divisão e faixa. Po-rém, quem se sagrou campeão foi Luan Carvalho, com muita intensidade em todos os trei-nos juntamente com a equipe Barroco Combat e o mestre Cláudio Joanino. O lutador fez três lutas muito difíceis nas du-as categorias. Ganhou pela sua categoria (faixa roxa peso leve) e pela categoria absoluto (aber-ta a todos os pesos da faixa em que o atleta luta).

“Foi uma experiência única, nunca havia ganhado nenhum título internacional peso e absoluto. Esse ano os treinos foram com muita intensidade para me sagrar campeão em

ambas as categorias”, decla-rou o atleta.

Agora o lutador está no es-tado do Texas em preparação junto com sua equipe para o Pan-Americano nos dias 12 a 16 de março, onde acontecerá

a competição organizada pela IBJJF na cidade de Irvine, na Califórnia.

Luan Carvalho agradece aos seus apoiadores: Minimerca-do Carol & Ju, Academia Vida Ativa, Laboratório Hemolabes,

Barroco Combat, American In-sight curso de inglês, Scorpion Fight Wear, Suple Pak suple-mentos alimentares, GSOARES empreendimento imobiliário, empresário Mauro Elias e ao jornal O DEBATE.

DIVULGAÇÃO

Luan Carvalho foi campeão internacional por peso e absoluto

RIO OPEN

Atleta conquista ouro no Rio Open

ocorreu no último fim de semana, entre os dias 22 e 23 de fevereiro, a I Etapa da FJJRJ (Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro), o Rio Open, aconteceu no Ginásio Municipal da Tijuca. O even-to contou com a presença do macaense Celson Augusto Ca-etano, que obteve conquista.

Esse foi o I Campeona-to realizado neste ano pela Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro. Contou com a participação de dois mil atletas, inclusive com a do representante da equipe Gra-cie Humaitá, o qual se con-sagrou campeão na categoria

Lutador da Equipe Gracie Humaitá representa Macaé em competição de jiu-jítsu

faixa roxa (meio pesado).O lutador comentou sobre

sua participação na luta dis-putada.

“O combate foi duro, ganhei a primeira luta por finalizar meu adversário pelas costas. Já na segunda, venci por pon-tuação (11 a 0). A última luta, ganhei por 6 a 2 e fui cam-peão”, declarou o faixa roxa, Celson Augusto

Além deste título no Rio Open, o atleta conquistou a Copa do Brasil 2013, o Esta-dual 2013, Mundial, campeão da I e II etapa da Alerj e tam-bém do Brasil Open (categoria absoluta).

O atleta da equipe Gracie Humaitá agradece ao profes-sor César por ter acreditado em seu potencial, ao apoio da sua família, em especial esposa, filho e ao jornal O DEBATE.

DIVULGAÇÃO

Celson Augusto conquista primeiro lugar na categoria roxa (meio pesado), no Rio Open

JOÃO BARRETO/ASSESSORIA

O número de inscrições, até o dia 21 de fevereiro, superou as expectativas da coordenação

Nova Vida inclui jovens com necessidades especiais

NOVA VIDA

a secretaria municipal de Desenvolvimento Social, aten-dendo à indicação do Conselho Municipal de Defesa dos Direi-tos da Pessoa com Deficiência (CMDDPD) e à Lei Municipal 3.054/2008, vai reabrir as ins-crições para o processo seletivo do Programa Nova Vida de tra-balho educativo remunerado. Os jovens de ambos os sexos, de 14 a 17 anos de idade, que perderam o prazo de inscrição, até o últi-mo dia 21, poderão procurar os Centros de Referência em Assis-tência Social (Cras) ou o Espaço Social do Lagomar, nos dia 12, 13 e 14 de março, das 9 às 17 horas, munidos da documentação ne-cessária. As provas objetivas de Língua Portuguesa e Matemáti-ca serão realizadas no dia 29 de março, em novo local, e ainda será feita entrevista social.

- Pretendemos garantir a in-clusão social da pessoa porta-

Secretaria de Desenvolvimento Social reabriu processo de inscrições para programa

dora de necessidades especiais, um pleito do Conselho de De-fesa da Pessoa com Deficiência. De acordo com a Lei Municipal 3.054/2008, deve haver uma re-serva de 10% das vagas a pes-soas portadoras de deficiência. A retificação do Edital 01/2014 cumpre essa legislação -, disse a secretária de Desenvolvimento Social, Andrea Meirelles.

O trabalho educativo feito pe-los jovens em repartições públi-cas será remunerado com valor equivalente a meio salário míni-mo. Para participar do processo seletivo, é necessária a apresen-tação do Número de Identifi-cação Social (NIS) do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do responsável legal pelo menor de idade. Também é preciso comprovar renda fami-liar de até três salários mínimos mensais; estar matriculado na rede municipal ou estadual de ensino e morar em Macaé.

Para a inscrição, devem ser apresentadas duas fotos 3x4 e a declaração escolar atua-lizada. Também devem ser entregues as fotocópias dos

seguintes documentos: Certi-dão de Nascimento; Certidão da Guarda Definitiva; Carteira de Identidade; CPF; CPF e RG do pai ou da mãe; comprovan-te de residência e comprovante de Renda Familiar dos pais ou responsáveis.

O Edital Retificador do 01/2014 com o calendário do processo seletivo, os critérios de pontuação, avaliação e de desempate, além das disposi-ções gerais do concurso, está disponível no portal da prefei-tura (www.macae.rj.gov.br). É importante ressaltar que a data e o local da prova objetiva fo-ram alterados. Ela vai aconte-cer no dia 29 de março, das 14 às 16 horas, no Colégio Muni-cipal Professora Maria Isabel Damasceno Simão, no Centro.

O número de inscrições, até o dia 21 de fevereiro, superou as expectativas da coordenação do programa. Por esta razão, foi necessário adiar a realização da prova, que aconteceria no dia 8 de março, já que o local divulga-do no primeiro edital não com-portaria o número de candidatos.

12 MACAÉ, DOMINGO, 2 A QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2014