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Monitorização Arterial InvasivaMonitorização Arterial Invasiva
R1 Luciana Cristina Thomé
Introdução
• 2º procedimento mais freqüente na UTI
• 1ª descrição em 1941
• 1ª monitorização em 1949
• Melhora do equipamentos
Indicações
1. Monitorização hemodinâmica
2. Gasometrias freqüentes (mais que 3)
3. Administração de trombolítico
4. Balão intraórtico
Indicações
PA invasiva x PA não invasiva
• Instabilidade
• Arritmias
• Extremos de pressão
Equipamento
• Catéter
• Equipo extensor com fluido e torneiras
• Transdutor
• Sistema de lavagem contínuo
• Cabo conector
• Monitor com amplificador
• Osciloscópio
Monitorização
Variação da PA energia hidráulica transdutor sinal elétrico
Sinal elétrico amplificação e processamento onda da pressão arterial
Causas de Erro
• Resposta dinâmica inadequada
• “Zerar”
• Calibração inadequada do transdutor/monitor
Resposta dinâmica
• Determinada pela freqüência ressonante e pelo coeficiente de atenuação do sistema
• Freqüência ressonante: Freqüência de oscilação do sistema quando estimulado
• Coeficiente de atenuação: Medida da velocidade que o sistema oscilante chega ao repouso
Resposta Dinâmica Alterada
• Curva muito atenuada:
1-Dobra ou trombo no catéter
2-Bolhas de ar
3-Conexão frouxa de torneiras
4-Bolsa desinsuflada• Curva pouco atenuada:
1-Equipo extensor longo
2-Aumento do inotropismo e cronotropismo
R
Escolha do Local
• Circulação colateral
• Conforto para o paciente
• Acessível ao cuidado
• Perto do monitor
• Distância da aorta
Locais mais Comuns
• Radial
• Femoral
• Dorsal do pé
• Braquial
• Axilar
90 %
Artéria Radial
• Um dos ramos finais da artéria braquial• Anastomose com artéria ulnar e arco dorsal• Teste de Allen modificado:
– Positivo: até 7 seg– Indefinido: 8 a 14 seg– Negativo: 15 ou mais seg– 87% de sensibilidade – Valor preditivo negativo 0,18
Técnica
• Dorsiflexão do punho – 30 a 60 graus
• Antissepsia
• Anestesia
• Cateter em ângulo de 30 a 60 graus da pele
• 3 a 5 cm proximal do punho
Artéria femoral
• Segunda alternativa
• Dificuldades: aterosclerose, cirurgia vascular
• Complicações específicas
Técnica
• Entre o 1/3 médio e medial, na linha entre o o pubis e EI ântero-superior
• 3 a 5 cm caudal ao ligamento inguinal
• Agulha a 45 graus em direção cefálica
Artéria Dorsal do Pé
• Anatomia menos previsível
• Lateral ao extensor longo do hálux
• PAS> 5 a 20 mmHg
• Técnica semelhante à radial
Artéria Braquial
• Circulação colateral precária
• Diminuição dos pulsos
• Nervo mediano: 1 a 2%
• Contraindicação: coagulopatia
• Artéria axilar
Técnica
• Extender o braço
• Localizar pulsação na fossa antecubital
• Medial ao tendão bicipital
Artéria Axilar
• Circulação colateral rica
• Artéria subclávia
• Risco: embolia cerebral – preferir à esquerda
• Lavar o cateter manualmente
Técnica
• Abdução e rotação externa do braço
• Flexão do cotovelo
• Colocar mão sob a cabeça
• Punção: borda inferior do músculo peitoral maior
Complicações
• Relevantes: 5%• Fatores de risco• Principais:
– Trombose– Embolia cerebral– Anemia– Trombocitopenia– Infecção
Trombose
• Mais comum
• Radial e dorsal do pé
• Uso de heparina contínua
• Após 4 dias: 5 a 25% no Doppler
• A maioria após a retirada
• Oclusão sintomática: <1%
Embolia
• Mais de 2 ml de ar
• Principalmente na artéria radial
• Cuidados
Infecção
• Bactérias da pele/ equipamento/ infusão• Luva estéril na manipulação• S. epidermidis/ Candida• Infecção relacionada ao cateter: 15 ou + colônias
na cultura semiquantitativa (4 a 20%)• Sepse em apenas 3%• Tratamento por 7 a 14 dias• Febre!!