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    Presidente da RepblicaLuiz Incio Lula da Silva

    Ministra do Meio AmbienteMarina Silva

    Secretrio Executivo do Ministrio do Meio AmbienteClaudio Langone

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    siluidar

    II Conferncia Nacional do Meio Ambiente

    o

    o t ca Am enta Integra a e Uso Sustent ve os Recursos Natura s

    Aes do MMApara as

    Deliberaes daI CNMA

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    Aes do MMA para as Deliberaes da I Conferncia Nacional do Meio Ambiente

    Secretrio de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos (SQA)Victor Zular Zveibil

    Secretrio de Biodiversidade e Florestas (SBF)Joo Paulo Ribeiro Capobianco

    Secretrio de Recursos Hdricos (SRH)Joo Bosco Senra

    Secretrio de Polticas para o Desenvolvimento Sustentvel (SDS)

    Gilney Amorim VianaSecretria de Coordenao da Amaznia (SCA)Muriel Saragoussi

    Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA)Marcus Luiz Barroso Barros

    Presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ)Liszt Benjamin Vieira

    Presidente da Agncia Nacional de guas (ANA)Jos Machado

    II Conferncia Nacional do Meio AmbienteCoordenador Geral da II Conferncia Nacional do Meio AmbientePedro Ivo de Souza Batista

    Coordenador Executivo da II Conferncia Nacional do Meio Ambiente (adulta)Eugnio Spengler

    Coordenador Executivo da II Conferncia Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio AmbienteMarcos Sorrentino

    Coordenadora Executiva da II Conferncia Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente no MECRachel Trajber

    Equipe da II CNMA

    Assessoria da Coordenao:Cndida AraujoTatiana Rehder

    Mobilizao:Edilene AmricoGustavo Vieira PeixotoHumberto Ortiz MachadoMauro SoaresMarcos Jorge DiasSrgio Luiz dos Reis

    Imprensa:Chistiane TellesMichelle RuscheMarcus Vinicius de M. S

    Eventos:Anelize Regina SchulerRoberto Firmo Vieira

    Relatoria:lvaro MalagutiAndrea Paula CostaLuis Dario Gutierrez

    Administrativo:Debora AlbuquerqueLiz Maximiano

    Secretaria:Kelly Anne

    Patrcia BrunoJana Said Melo

    Este documento para compartilhamento das Aes do MMA referente s Deliberaes da I CNMA foi apresentado na 77 ReunioOrdinria do CONAMA, como produto ad hoc da Cmara Tcnica de Educao Ambiental (CTEA)

    Diretor do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMANilo Srgio de Melo Diniz

    Membros da CTEA/CONAMA:Rachel Trajber/MEC (presidente), Ernane Gleas/CNC, Maria da Glria B. Abaurre/Gov. ES, Jorge Alberto Muller/ANAMMA-Sul, RafaelCaldeiras Magalhes/Argonautas-Norte(relator), Rosa Riskalla/Gov. PR, Walmir Pereira do Carmo/GRAMA-Nordeste

    Membros do GT ad hoc/CTEA/CONAMA:Pedro Ivo de Souza Batista, Franklin de Paula Jnior, Patrcia Bson/CNI (Coordenadores), Joo Batista Mons/ADEMA, Jader PauloJnior/Min. da Integrao Nacional, Margia Madje dos Santos/IDEMA-RN, Nazar soares/SCA, Ary Martini/Agenda 21, Fernando ToledoPierre/Petrobrs, Zaira Rocha Coelho/MME.

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    A Conferncia Nacional do Meio Ambiente e suas Deliberaes - SISNAMA 5

    Apresentao 9

    1 Sistema Nacional de Meio Ambiente 11

    2 Recursos Hdricos 20

    3 Biodiversidade e Espaos Territoriais Especialmente Protegidos 38

    4 Agricultura, Pecuria, Recursos Pesqueiros, Aqicultura e

    Recursos Florestais 60

    5 Infra-estrutura: Transportes, Energia, Minerao e

    Telecomunicaes 92

    6 Meio Ambiente Urbano 1137 Mudanas Climticas 132

    8 Descentralizao, Participao e Controle Social 138

    9 Mecanismos Econmicos e Financeiros 156

    10 Informao, Comunicao, Capacitao e Educao Ambiental 175

    Aes do MMA para as Deliberaes da I CNMA

    Sumrio

    Brasilcuidar do

    II Conferncia Nacional do Meio Ambiente

    vamos

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    Aes do MMA para as Deliberaes da I CNMATexto original: CONAMAEdio e Reviso: Equipe da II CNMAProjeto Grfico: Caco BisolBraslia, setembro de 2005

    Ministrio do Meio Ambiente - MMAConferncia Nacional do Meio AmbienteMinistrio do Meio Ambiente - MMA Esplanada dos Ministrios Bloco B 7 andar700069-900 Braslia/DF

    Fone: (61) 4009 1500 Fax: (61) 4009 [email protected]/conferencianacional

    Centro de Informao, Documentao Ambiental e Editorao - CID AmbientalEsplanada dos Ministrios Bloco B trreo700069-900 Braslia/DFFone: 55 xx 61 4009 [email protected]

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    A Conferncia Nacional do MeioAmbiente e suas Deliberaes

    Brasilcuidar do

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    vamos

    A convocao da II Conferncia Nacional do Meio Ambiente, a ser realizada em Bra-

    slia, de 10 a 13 de dezembro de 2005, cumpre resoluo da I Conferncia Nacional,realizada em 2003, cuja redao estabelece a consolidao do controle social na Pol-tica Nacional do Meio Ambiente por intermdio da realizao, a cada dois anos, deconferncias nacional, distrital, estaduais e municipais de meio ambiente, de carterdeliberativo e com ampla participao dos diversos setores da sociedade.

    Com propriedade, os delegados I CNMA entenderam a necessidade de uma atualiza-o permanente da Agenda Nacional do Meio Ambiente, tendo em vista a consolida-o da poltica ambiental brasileira e o sucesso da sua execuo ao esta escudadaem marcos legais e institucionais e autorizada pelo processo de controle e participaosocial do qual a Conferncia Nacional do Meio Ambiente a um s tempo o arcabouo

    e a sua efetiva realizao.

    O intervalo entre as Conferncias estabelecido pela I CNMA o perodo da ao execu-tora, dos encaminhamentos e do cumprimento das deliberaes pelo Governo Federal.No se pode relevar, contudo, as condies objetivas e situaes de ordem adminis-trativa, financeira, jurdica, poltica e institucional que devem ser construdas, enfren-tadas e/ou superadas para viabilizar os encaminhamentos determinados pela Confe-rncia, ou mesmo desconsiderar o carter e o tempo de maturao do cumprimento eexecuo dessas deliberaes.

    s vsperas da realizao da II Conferncia Nacional do Meio Ambiente, mais de 200

    deliberaes ou mais de 62% foram implementadas ou esto em implementao,dentre as 323 deliberaes da I CNMA que tratam de competncias do prprio Minist-rio. Outras 336 deliberaes referem-se rea de atuao de outros rgos e institui-es de governo, tanto em nvel federal quanto estadual e municipal, para cuja imple-mentao concorrem no apenas o interesse e o poder de articulao do Ministrio doMeio Ambiente. Ainda assim, inmeras dessas deliberaes esto sendo contempladasno mbito do Governo Federal, em aes interinstitucionais envolvendo ministrios ergos pblicos.

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    O quadro uma demonstrao inequvoca do propsito irremovvel do Ministrio doMeio Ambiente de cumprir e fazer cumprir as deliberaes da I Conferncia Nacionaldo Meio Ambiente.

    Podem ser creditadas a esse propsito, por exemplo, as aes do Plano de Ao paraa Preveno e Controle do Desmatamento na Amaznia, que j apresenta resultadosbastante positivos, tendo em vista as estimativas para o ndice de desmatamento noperodo 2004-2005, que seguramente apresentar reduo significativa. Uma das dire-trizes apontadas pela CNMA contribuiu signficativamente para essa nova perspectivade reduo: Criar novas unidades de conservao de proteo integral e ampliar as jexistentes. Hoje podemos afirmar que nunca se criou tanta unidade de conservaoem apenas um governo. Foram mais de 8 (oito) milhes de hectares de UCs criadas emtodo territrio nacional no perodo.

    Outra ao tambm baseada em deliberao aprovada pela Plenria da I CNMA trata

    da gesto compartilhada do meio ambiente. Com a criao das Comisses Tripartites,estados, municpios e Governo Federal comearam a articular aes e polticas integra-das. Atualmente, 25 estados j possuem suas comisses. Nessa mesma linha de ao,um investimento inicial de quatro milhes de reais para o Programa Nacional de Ca-pacitao de Gestores Ambientais e Conselheiros do SISNAMA busca permitir que cadamunicpio crie um rgo, um conselho e um fundo de meio ambiente que vo habilit-lo a licenciar e fiscalizar empreendimentos de impacto local. Houve avanos, tambm,na Agenda 21. A deliberao promover a Agenda 21 nacional, estadual, regional elocal tambm est em fase de implementao. Atualmente esto em processo deformao aproximadamente 700 comisses para garantir a discusso, elaborao, im-plementao e monitoramento para a construo de Agendas 21 locais.

    No enfrentamento e superao das condies adversas e remoo dos entraves paraa implementao das deliberaes, cabe destaque ao apoio do Ministrio do MeioAmbiente, atravs do IBAMA, ao Ministrio da Justia e Polcia Federal na OperaoCurupira, que desmontou o maior esquema de fraude e corrupo envolvendo crimesambientais no Brasil. No calor das operaes de desarticulao e priso dos crimino-sos, afirmvamos que desbaratinar uma quadrilha que operava h dcadas, reduzir odesmatamento em cinco estados na Amaznia frente a um processo histrico de des-truio no sinal de descontrole resultado de um esforo que nunca foi feito nahistria do setor ambiental brasileiro.

    Essas e outras tantas aes so depositrias de todas as expectativas emanadas da ICNMA quanto execuo da Poltica de Meio Ambiente do Governo Federal, consoli-dada naquela ocasio ao cabo de um processo nacional que mobilizou 65 mil pessoasem todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com o exclusivo propsito de con-ferenciar sobre o Meio Ambiente. Na Plenria Nacional, os delegados I CNMA apre-sentaram um total de 4.151 propostas originrias das plenrias estaduais propostasdo povo brasileiro para cuidar do Brasil, como bem prope o lema da ConfernciaNacional do Meio Ambiente.

    Aes do MMA para as Deliberaes da I CNMA6

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    Com essa credencial e esse respaldo, as propostas que lograram aprovao e se trans-formaram em deliberaes da I CNMA jamais poderiam deixar de receber a devidaateno do poder pblico, notadamente do Ministrio do Meio Ambiente, responsvelpela convocao da Conferncia, executor e guardio das quatro diretrizes assumidaspela atual gesto: Desenvolvimento Sustentvel, Transversalidade, Fortalecimento doSistema Nacional do Meio Ambiente e Controle Social.

    Vamos cuidar do Brasilcontinua como a grande premissa que encerra uma convocaogeral participao da sociedade brasileira no processo de formulao da Poltica Na-cional do Meio Ambiente exerccio que se consolida na realizao da II CNMA. Como tema Poltica Ambiental Integrada e o Uso Sustentvel dos Recursos Naturais, a IIConferncia Nacional enxerga a abrangncia e assume a transversalidade das questesrelacionadas ao meio ambiente. Em seu enunciado, o tema expe a convico de queas questes ambientais no se comportam em estruturas restritas, mas, de forma con-trria, esto a exigir o comprometimento de interesses, cuidados e preocupaes do

    conjunto do Governo Federal de um lado e, de outro, do conjunto da prpria socieda-de. Detentor do maior patrimnio ambiental do globo, o Brasil, como tambm propeo tema da II CNMA, deve estabelecer critrios sustentveis de desenvolvimento, tendoem vista a preservao dos nossos recursos naturais.

    No curso do processo de organizao da segunda edio da Conferncia Nacional doMeio Ambiente em suas etapas regionais, estaduais e distrital e ao reproduzir a basede dados preparada pelo Grupo de Trabalho ad hoc da Cmara Tcnica de EducaoAmbiental, do CONAMA, j publicada no portal do Ministrio, com informaes sobreiniciativas do MMA em atendimento s deliberaes da I CNMA, esta publicao deixaclaro que a vontade dos cidados e cidads tm conseqncias quando manifestada

    em fruns legtimos como aquele a que a atribuimos a condio de maior esforo atento realizado de definir uma nova relao do povo brasileiro com a natureza.

    Marina Silva

    Ministra do Meio Ambiente

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    As informaes sobre asAes do MMA para as Deliberaesda I CNMAesto disponveis no site www.mma.gov.br e seroatualizadas periodicamente sob a responsabilidade das unidades doMMA correspondentes a cada um dos temas.

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    A tarefa de organizao da II Conferncia Nacional do Meio Ambiente, que se realizar emBraslia, de 10 a 13 de dezembro de 2005, tem proporcionado proveitosos contatos com osdiversos setores sociais que se relacionam com as questes ambientais por todo o Pas. Nes-ses contatos evidenciam-se certo desconhecimento e preocupao com os encaminhamen-tos dados pelo Ministrio do Meio Ambiente s resolues aprovadas na plenria final da IConferncia Nacional do Meio Ambiente, em 2003.

    Como coordenador do Grupo de Trabalho ad hoc da Cmara Tcnica de Educao Ambien-tal, do CONAMA, acompanhei de perto a preparao da base de dados, j disponibilizadano portal do MMA, com as informaes relativas aos encaminhamentos das resolues da ICNMA. Essa base de dados ganha agora a sua verso impressa, para que muito mais pessoas

    conheam e se informem sobre o que feito das deliberaes da sociedade brasileira de-mocraticamente representada na plenria da I Conferncia sobre a temtica ambientaldiscutida naquela ocasio.

    A construo da Conferncia Nacional do Meio Ambiente, cujo marco inicial est na realiza-o da sua primeira edio, em 2003, e novos e importantes avanos certamente sero de-marcados pela sua segunda edio em 2005, um processo trabalhoso mas tambm muitogratificante e assim no o seria caso no provocasse conseqncias ou essas permaneces-sem invisveis ao mais atento dos observadores. Ao repassar as aes do Ministrio do MeioAmbiente, nos ltimos dois anos, constata-se, porm, que parte considervel da agendaambiental do Governo do Brasil est submetida s decises da I CNMA.

    Esperamos com a publicao dos encaminhamentos das resolues da I CNMA, das quais asaes do Ministrio do Meio Ambiente so subsidirias, contribuir para a consolidao daConferncia Nacional do Meio Ambiente como instncia do SISNAMA e fortalecer o pro-cesso de organizao e mobilizao da sociedade para a sua segunda edio, como frumrepresentativo e legtimo de formulao da poltica ambiental brasileira.

    Pedro Ivo de Souza Batista

    Coordenador Geral da II Conferncia Nacional do Meio Ambiente

    Apresentao

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    Polticas e Prticas

    Deliberao: Fortalecer a capacidade articuladora, coordenadora e executora dos rgosdo SISNAMA, bem como incentivar polticas integradas que tenham a bacia hidrogrficacomo unidade de planejamento e de gesto, luz da Lei n 9.433/97.Esfera: MMASituaco Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Est sendo realizada ampla discusso entre as trs esferas de Governo, Minis-trios Pblicos, Poder Judicirio e Poder Legislativo, com o objetivo de estabelecer a regula-

    mentao do Art. 23 da Constituio Federal, acerca da definio de competncias entre osentes federados para a promoo da proteo ambiental e combate poluio em qualquerde suas formas. 2) Articulao e formao das Comisses Tcnicas Tripartites Estaduais, for-madas por representantes dos governos municipais, estaduais e federal. 3) Realizao doconcurso do Ministrio do Meio Ambiente e realizao futura do concurso do IBAMA. 4)Definio do Programa Nacional de Capacitao dos Gestores Municipais de Meio Ambien-te, Conselheiros Municipais de Meio Ambiente e Tcnicos das Cmaras Municipais de Verea-dores, cujo objetivo principal ampliar para a esfera municipal a compreenso da estruturae funcionamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, visando o seu fortaleci-mento. Este Programa foi construdo em conjunto com os governos estaduais e municipais,atravs da Comisso Tripartite Nacional. O Programa est focado na discusso sobre o papel

    dos gestores e conselheiros municipais, haja vista a necessidade de implementao dos ins-trumentos de gesto ambiental, da discusso sobre a participao e mobilizao social, dacriao das formas de financiamento da estrutura municipal de meio ambiente e do estabe-lecimento do compartilhamento de competncias entre os entes federados. 5) Para melhorconhecimento dessas aes, acessar a pgina: www.mma.gov.br link Comisses Tripartites.

    Deliberao: Viabilizar o Pacto Federativo, fortalecendo, sobretudo, a Comisso Tripartitecomo um dos grandes fruns para a construo do Pacto Ambiental do pas, por meio da ins-talao e da consolidao de comisses tripartites nos estados e bipartite no Distrito Federal,envolvendo representantes dos rgos ambientais da Unio, dos estados e dos municpios.Esfera: MMA

    Situaco Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) A Comisso Tcnica Tripartite Nacional foi criada pela Portaria MMA n189, de 25 de maio de 2001. composta por representantes do Ministrio do Meio Am-biente/MMA, da Associao Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente/ABEMAe da Associao Nacional de Municpios e Meio Ambiente/ANAMMA. Sua dinmica tem sedado atravs de reunies bimestrais e pela participao e realizao de eventos e semin-rios onde so discutidos temas relevantes para o fortalecimento da gesto solidria e com-partilhada do meio ambiente. 2) Instalao e implementao das Comisses Tripartites Es-taduais em 24 estados da Federao, sendo: Acre, Amazonas, Bahia, Esprito Santo, Gois,Maranho, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina,

    1Sistema Nacional do Meio AmbienteSistemaNacional deMeioAmbiente

    Polticas ePrticas

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    So Paulo, Sergipe, Tocantins, Alagoas, Cear, Mato Grosso, Paraba, Pernambuco, Piau,Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paran e Rondnia.

    Deliberao: Planejar, coordenar, supervisionar, controlar e executar as aes relativas

    poltica de meio ambiente no mbito dos rgos seccionais estaduais, distrital e munici-pais, em consonncia com as polticas do rgo Central, dando nfase s atividades pre-ventivas.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: As Comisses Tripartites Estaduais implementadas nos 24 estados da Fede-rao e a Comisso Tripartite Nacional representam um importante instrumento de arti-culao do Executivo dos trs entes federados, no sentido do planejamento conjunto daspolticas estaduais e municipais para a gesto ambiental.

    Deliberao: Dotar os organismos integrantes do SISNAMA de uma composio de quadrofuncional permanente capacitado e em nmero suficiente para evitar a falta de continui-dade que ocorre a cada troca de governo, bem como prover dotao oramentria ade-quada para fazer frente demanda do servio.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Definio do Programa Nacional de Capacitao dos Gestores municipaisde Meio Ambiente, Conselheiros Municipais de Meio Ambiente e Tcnicos das CmarasMunicipais de Vereadores, cujo objetivo principal ampliar para a esfera municipal a com-preenso da estrutura e funcionamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA,

    visando o seu fortalecimento. Este Programa foi construdo em conjunto com os governosestaduais e municipais, atravs da Comisso Tripartite Nacional. O Programa est focadona discusso sobre o papel dos Gestores e Conselheiros Municipais, haja vista a necessidadede implementao dos instrumentos de gesto ambiental, da discusso sobre a participa-o e mobilizao social, da criao das formas de financiamento da estrutura municipalde meio ambiente e do estabelecimento do compartilhamento de competncias entre osentes federados. 2) Realizao do concurso do Ministrio do Meio Ambiente e realizaofutura do concurso do IBAMA. 3) Para melhor conhecimento dessas aes, acessar a pgi-na: www.mma.gov.br link Comisses Tripartites.

    Deliberao: Incentivar a participao das universidades, faculdades e centros de pesquisa

    nos processos de planejamento e de gesto ambiental, garantindo mecanismos de avalia-o dessas instituies pelos Ministrios da Sade, da Educao e de Cincia e Tecnologia.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Estabelecimento de uma agenda conjunta entre Ministrio do Meio Am-biente, Associao Brasileira de Infra-estrutura e Indstrias de Base-ABDIB, Ministrio daCincia e Tecnologia e Ministrio da Educao para a construo de um Curso de Especializa-o em Gesto Ambiental para o setor da infra-estrutura, com vistas a capacitar profissionaispara a insero da dimenso ambiental nos planejamento e gesto dessa infra-estrutura. 2)Ser criado pelas Comisses Tcnicas Tripartites Estaduais um grupo que ser responsvel

    SistemaNacional de

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    pela elaborao do Programa Estadual de Capacitao, de acordo com as diretrizes doPrograma Nacional de Capacitao. Este grupo poder ser formado por representantes dosrgos governamentais e por todas as entidades com experincia em capacitao.

    Deliberao: Incentivar a criao de assessorias multidisciplinares de suporte tcnico a con-srcios intermunicipais, com participao de instituies de ensino superior, ONGs, socie-dade civil, entidades de classe e movimentos populares.Esfera: EstadualSituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Existem consrcios organizados entre os municpios para tratamento deresduos slidos; para licenciamento de atividades de impacto local, que so apoiados pelaspolticas do Ministrio do Meio Ambiente, a fim de garantir maior agilidade e qualidadeno servio que prestado e que contam com a participao, atravs de conselhos ou asses-sorias tcnicas, de organizaes no-governamentais, universidades e outras instituiesda sociedade civil.

    Deliberao: Criar, fortalecer e prover maior integrao entre os rgos, entidades e sis-temas estaduais, distrital e municipais na promoo da gesto ambiental e de recursoshdricos, para uma atuao conjunta com o Governo Federal. Isso envolve a estruturaoda rede de atendimento, o fortalecimento da equipe de trabalho, a implementao deouvidorias e a unificao de procedimentos comuns, estimulando a descentralizao dasaes e a participao da sociedade civil organizada de forma paritria.Esfera:MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio:1) Para promover maior integrao entre os rgos, entidades e sistemas es-taduais, distrital e municipais na promoo da gesto ambiental, est sendo planejada aestrutura e funcionamento do Sistema Nacional de Informaes sobre o Meio Ambiente- SINIMA. Esta iniciativa compe uma Poltica de Informao direcionada produo, siste-matizao e disseminao da informao ambiental.

    Fiscalizao, Monitoramento, Licenciamento e Certificao

    Deliberao: Criar e/ou estimular a ampliao dos quadros funcionais das polcias ambien-tais e dos rgos executivos ambientais e melhorar a capacidade tcnica para fiscalizaoe educao ambiental.

    Esfera:MMA

    Situao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Foi realizada, atravs de Processo Seletivo Simplificado, a contrataotemporria de tcnicos de nveis mdio e superior para o Ministrio do Meio Ambiente eIBAMA. 2) Foi realizado concurso pblico para o Ministrio do Meio Ambiente, que prev acontratao de 100 funcionrios efetivos. 3) Est prevista a realizao de concurso pblicopara o IBAMA, que prev a contratao de 600 funcionrios efetivos.

    Deliberao:Desenvolver mecanismos de cooperao e atuao conjunta dos rgos am-bientais de fiscalizao, controle, monitoramento e licenciamento ambiental com outros

    SistemaNacional deMeioAmbiente

    Polticas ePrticas

    Fiscalizao,MonitoramenLicenciamentCertificao

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    rgos governamentais e no-governamentais.Justificativa: PPA 2004 - 2007Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: 1) Especificamente para o Licenciamento Ambiental, o Ministrio do MeioAmbiente e o IBAMA, desde o fim de 2003, desenvolvem amplo dilogo com outros r-gos do governo e representaes da classe empresarial brasileira, no sentido de promo-ver o aperfeioamento do licenciamento ambiental federal, com vistas ao fortalecimentodos quadros tcnicos, aprimoramento dos procedimentos, alm de tornar pblicas asinformaes relativas ao licenciamento (prazos, relatrios, condicionantes etc.) atravsdo Portal Nacional de Licenciamento Ambiental. 2) O Portal Nacional de LicenciamentoAmbiental est sendo implementado junto aos estados, no mbito do Sistema Nacionalde Informaes sobre o Meio Ambiente. 3) A Diretoria de Florestas do IBAMA atua emconjunto com o SPRN e Diretoria de Proteo Ambiental na elaborao e implementaodo Sistema Compartilhado de Informaes sobre Licenciamento Ambiental em proprie-

    dade rural. Participa ainda com o Ministrio do Meio Ambiente das discusses sobre aregulamentao do artigo 23 da Constituio Federal, que trata dos pactos federativose acordos de cooperao tcnica entre as Organizaes Estaduais de Meio Ambiente e oIBAMA.

    Deliberao:Criar, estruturar e fortalecer tanto os rgos e instituies municipais e es-taduais de meio ambiente quanto os rgos e instituies estaduais de recursos hdricospara a realizao das atividades de fiscalizao e licenciamento ambiental, garantindo adescentralizao das aes.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio:1) O MMA implementar a partir do primeiro semestre de 2005 o ProgramaNacional de Capacitao. Este Programa conta com R$ 2.000.000,00 previsto no oramentode 2005 e o MMA est discutindo parcerias com outras instituies fomentadoras, paraampliao da capacidade da oferta de capacitao. 2) Est sendo realizada ampla discussoentre as trs esferas de Governo, Ministrios Pblicos, Poder Judicirio e Poder Legislativo,com o objetivo de estabelecer a regulamentao do Art. 23 da Constituio Federal, acer-ca da definio de competncias entre os entes federados para a promoo da proteoambiental e combate poluio em qualquer de suas formas. 3) O MMA est apoiandoos estados e municpios no sentido de definirem uma legislao voltada tipificao dasatividades de impacto local.

    Deliberao: Criar certificao ambiental para municpios que possurem e implementarempolticas pblicas para a rea ambiental e a Agenda 21.Esfera:MMASituao Legal:NoImplementada: No implementadaComentrio:A certificao, no que se refere especificamente aos processos de Agenda21, visa a adequada elaborao de Planos Locais de Desenvolvimento Sustentvel, com aincorporao das dimenses econmica, social e ambiental e efetiva participao do gover-no/sociedade. A certificao para as fases dos processos de construo e implementao de

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    Agendas 21 locais, de acordo com pressupostos metodolgicos e conceituais previamentedefinidos, est em discusso na Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel e daAgenda 21 Brasileira CPDS, criada no mbito da Cmara de Polticas dos Recursos Naturais,do Conselho de Governo, sendo sua secretaria-executiva exercida pela Coordenao doPrograma Agenda 21/MMA.

    Legislao e Aplicao da Lei

    Deliberao:Criar legislao que fomente e regulamente a composio e o funcionamentodos conselhos estaduais e municipais de meio ambiente, nos moldes do CONAMA, garan-tindo o carter deliberativo e contemplando a livre indicao de seus representantes pelosmovimentos sociais e ONGs, assim como a participao de rgos da esfera de governo queviabilizem a necessria intersetorialidade e transversalidade.Justificativa: A competncia legal para regulamentar conselhos estaduais e municipais deestados e municpios.

    Esfera: EstadualSituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: Ainda que seja competncia de estados e municpios, o Ministrio do MeioAmbiente tem incentivado a criao e o fortalecimento dos conselhos estaduais e munici-pais de diversas maneiras. Um exemplo um parecer da Consultoria Jurdica do MMA quecondiciona a competncia de estados e municpios para efetuar o licenciamento ambiental existncia de Conselhos com carter deliberativo e partipao social.

    Deliberao:Fortalecer as polticas de fiscalizao e de educao ambiental para o combatee a preveno dos crimes contra a biodiversidade, inclusive mediante a criao do pargrafo

    5 do Artigo 6 da Lei Federal n 6.938, de 31 de agosto de 1981, com a seguinte redao:O SISNAMA ser integrado pela Polcia Militar, atravs de suas unidades especializadasem policiamento ostensivo ambiental, incumbidas da preveno e represso s condutas eatividades lesivas ao meio ambiente, sem prejuzo da atuao dos corpos de fiscalizao dosdemais rgos ambientais.Justificativa: No cabe ao governo federal atribuir competncias s polcias militares. Terde ser enviado ao Congresso Nacional projeto de lei que altere a Lei Federal n 6.938, de31 de agosto de 1981. Para isso, fundamental a discusso com os governos estaduais,tendo em vista que as polcias militares fazem parte da estrutura administrativa dos go-vernos estaduais.Esfera:EstadualSituao Legal:NoImplementada:No implementadaComentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao:Definir em lei a obrigatoriedade dos meios de comunicao de implementaremo Sistema Nacional Integrado de Comunicao e Educao Ambiental, articulado com a Po-ltica Nacional de Educao Ambiental, por meio da produo e/ou veiculao de contedosinformativos tratados exclusivamente sob o prisma da cultura da paz, da tica e de umaeconomia ambientalmente sustentvel.Justificativa: O MMA no tem competncia legal para tornar obrigatrio que os meios decomunicao implementem esses Sistemas. Reconhece-se, porm, que so instrumentos im-

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    portantes a serem sensibilizados para contriburem no processo de socializao e comuni-cao, mas no como implementadores. Conforme define a Poltica Nacional de EducaoAmbiental-PNEA, instituda pela Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999, e regulamentada peloDecreto n 4.281, de 25 de junho de 2002, cabe ao rgo gestor da PNEA a implementaodo Sistema Brasileiro de Informao sobre Educao Ambiental (SIBEA), em consonnciacom o SINIMA. Os meios de comunicao so parceiros nesse processo de fortalecimento edisseminao do Sistema.Esfera: MMASituao Legal:NoImplementada: No implementadaComentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao:Aprimorar as leis que regulamentam compras e licitaes do poder pblico,dando prioridade reutilizao de materiais e aquisio de material reciclado, alm debens e servios produzidos de modo sustentvel.Esfera:Outras instituies federaisSituao Legal: NoImplementada: No implementadaComentrio: Proposio de alterao da Lei N 8.666, de 21 de junho de 1993, que regula-menta o art. 37, inciso XXI da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contra-tos da Administrao Pblica e d outras providncias.

    Deliberao: Solicitar ao CONAMA que vote resoluo especfica sobre empreendimentosque trabalham com campos e radiaes eletromagnticas no ionizantes, consideradas ati-vidades potencialmente perigosas.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada:No implementadaComentrio: O CONAMA tem entre suas prioridades estabelecer um regulamento com res-peito infraestrutura de telecomunicaes em reas urbanas, definindo padres de emis-so de ondas de radiao ionizantes e no ionizantes. H inclusive um processo aberto porsolicitao de entidade interessada que ainda aguarda posicionamento da Cmara Tcnicade Controle e Qualidade Ambiental do CONAMA.

    Deliberao:Tornar efetivos os dispositivos legais sobre as sanes disciplinares aos agen-tes de fiscalizao em razo de prticas lesivas ao meio ambiente e ao interesse pblico eincentivar a cultura das boas prticas relativas transparncia e ao controle dos atos admi-nistrativos, bem como da lei de crimes ambientais.Esfera:Outras instituies federaisSituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: 1) O IBAMA fortaleceu e intensificou os trabalhos de auditorias internas, bemcomo ampliou o nmero de Procuradores Federais com funo de realizar procedimentosadministrativos disciplinares, o que, desde 2003, resultou na exonerao, bem como pri-ses de vrios servidores pblicos da rea de fiscalizao.

    Deliberao: Promover amplo debate nacional sobre a reviso e a consolidao dos ins-trumentos jurdicos relativos ao meio ambiente e desenvolver aes de integrao entre

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    os poderes Legislativo, Executivo, Judicirio, Ministrio Pblico e sociedade civil para oaprimoramento e implementao da base legal relativa s questes ambientais.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: 1) Est sendo realizada ampla discusso entre as trs esferas de Governo,Ministrios Pblicos, Poder Judicirio e Poder Legislativo, com o objetivo de estabelecer aregulamentao do Art. 23 da Constituio Federal, acerca da definio de competnciasentre os entes federados para a promoo da proteo ambiental e combate poluioem qualquer de suas formas.

    Deliberao: Alterar a estrutura processual, de modo a permitir, sem que haja dvidas, aaplicao da responsabilidade penal sobre a pessoa jurdica de direito pblico e privado,dando assim maior eficcia s normas vigentes.Justificativa: Competncia do Congresso NacionalEsfera: Outras instituies federaisSituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio:A prpria jurisprudncia, com auxilio da doutrina, vem auxiliando a intrepre-tao das normas processuais, dando maior eficcia criminalizao da pessoa jurdica.

    Deliberao: Desenvolver instrumentos legais que disciplinem as competncias dos entesfederados na rea ambiental no que se refere a multas, compensaes e demais obrigaesprevistas na legislao, priorizando investimentos na educao ambiental local.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: 1) Est sendo realizada ampla discusso entre as trs esferas de Governo,Ministrios Pblicos, Poder Judicirio e Poder Legislativo, com o objetivo de estabelecer aregulamentao do Art. 23 da Constituio Federal, acerca da definio de competnciasentre os entes federados para a promoo da proteo ambiental e combate poluioem qualquer de suas formas.

    Transversalidade no Governo

    Deliberao: Criar agendas positivas entre o MMA e os demais ministrios que compemo governo, as quais devero constar da Agenda Nacional do Meio Ambiente, como forma

    de garantir transversalidade questo ambiental. A agenda ambiental comum entre oMMA e os demais ministrios dever servir de base para se escolher os temas para as pr-ximas verses da Conferncia Nacional de Meio Ambiente, devendo tambm incorporar oconceito de sustentabilidade scio-ambiental no desenvolvimento das polticas pblicas,principalmente no que se refere s questes energticas, agrcolas, pesqueiras e de infra-estrutura, com ampla participao da sociedade. Para tal, recomendada a constituio deum frum de integrao dos rgos do governo federal.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: Como forma de garantir a transversalidade relativa questo ambiental,

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    vrias agendas esto sendo discutidas e/ou implementadas com o seguintes ministrios:MME, MI, MDA/INCRA, MT, ME, Mcidades, MS, MCT, entre outros.

    Deliberao:Elaborar polticas de desenvolvimento sustentvel, particularmente relativas

    industrializao, que busquem mecanismos para proteger o pas da nova distribuiointernacional e inter-regional de riscos ambientais e ocupacionais, a qual tem exportadopara os pases em desenvolvimento os ramos de atividade mais consumidores de recursosnaturais, insalubres e poluentes. Isso seria feito por meio da seleo dos ramos de ativi-dades scio-ambientalmente corretos, da implantao de tecnologias limpas, de rigor nolicenciamento ambiental e da ampliao das formas de participao da sociedade no con-trole dos processos produtivos.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio:Estas atividades so de competncia e atribuio do Ministrio (SQA/PRORISC/Gerncia de P+L) na medida que fazem parte da implementao de uma Poltica de Pro-duo Mais Limpa. Neste sentido o MMA (SQA/PRORISC/Gerncia de P+L) vem envidandoesforos com o objetivo de promover o fomento dessa poltica no pas. Algumas aes jdesenvolvidas e outras em desenvolvimento, inclusive a ao conjunta com o projeto Com-petitividade e Meio Ambiente do MERCOSUL, com apoio da Agncia Alem de CooperaoGTZ so relacionadas abaixo: Realizao de 5 Fruns de Discusso Pblico-privado nas regi-es poltico-administrativas do pas com objetivo de levantar subsdios para a formulao deuma Poltica Brasileira de Produo Mais Limpa e Ecoeficincia; Realizao do I EncontroNacional de Produo Mais Limpa e Ecoeficincia, que resultou na assinatura da DeclaraoInternacional de Produo Mais Limpa da ONU e na criao do Comit Gestor de ProduoMais Limpa; Levantamento das instituies de apoio implementao de um Programa deFomento Gesto Ambiental e Produo Mais Limpa; Levantamento do estado da arte da

    Produo Mais Limpa no Brasil, com a gerao do Relatrio Nacional sobre Meio Ambientee Competitividade; Contratao de um consultor para elaborar proposta para a Poltica Bra-sileira de Produo Mais Limpa e Ecoeficincia, entre outras realizaes.

    Deliberao: Adotar o modelo de desenvolvimento sustentvel, tendo como bases princi-pais a justia, a igualdade social e a sustentabilidade ambiental, em substituio ao modelode desenvolvimento capitalista concentrador de renda e que s visa ao lucro e exploraode mo-de-obra de trabalhadores, bem como provoca e agrava a excluso social.Esfera: MMASituao Legal:NoImplementada: No implementadaComentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao: Fortalecer as diretrizes ambientais nas gestes participativas de oramento eplanejamento regional.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio:Como forma de garantir a transversalidade relativa questo ambiental, vriasagendas esto sendo discutidas e/ou implementadas com o seguintes ministrios: MME, MI,MDA/INCRA, MT, ME, Mcidades, MS, MCT, entre outros.

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    Deliberao:Estimular a integrao entre Planos Diretores e Agenda 21 em regies me-tropolitanas nas questes referentes sustentabilidade regional, destacando como temastransporte pblico, eficincia energtica, sade pblica, saneamento ambiental e proteode ecossistemas.

    Esfera: MMASituao Legal:NoImplementada: No implementadaComentrio:A Coordenao do Programa Agenda 21, a Caixa Econmica Federal e o Mi-nistrio das Cidades esto iniciando uma discusso para elaborar uma proposta metodol-gica para a integrao entre Agenda 21 e Plano Diretor, visando promoo de planos epolticas locais de desenvolvimento sustentvel.

    Deliberao: Atribuir aos municpios a incumbncia de realizar licenciamento ambientalsomente se estes: constiturem conselhos municipais deliberativos e tripartites, com am-pla participao da sociedade civil; possurem dotao oramentria prpria para a rea

    de meio ambiente; contarem com legislao ambiental que contemple a realidade local; promoverem a reviso da metodologia de licenciamento ambiental para possibilitar ocontrole social em todas as etapas do licenciamento, de forma que este seja entendidocomo um processo e no como um evento; criarem a obrigatoriedade de dar publicidade,continuamente, aos programas de monitoramento ambiental dos empreendimentos queforem licenciados, podendo ser requeridas audincias pblicas a qualquer momento emque se verifiquem danos ao meio ambiente.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: 1) Est sendo realizada ampla discusso entre as trs esferas de Governo, Mi-

    nistrios Pblicos, Poder Judicirio e Poder Legislativo, com o objetivo de estabelecer a regu-lamentao do Art. 23 da Constituio Federal, acerca da definio de competncias entreos entes federados para a promoo da proteo ambiental e combate poluio em qual-quer de suas formas. 2) Articulao e formao das Comisses Tcnicas Tripartites Estaduais,formadas por representantes dos governos municipais, estaduais e federal. 3) Realizao doconcurso do Ministrio do Meio Ambiente e realizao futura do concurso do IBAMA. 4)Definio do Programa Nacional de Capacitao dos Gestores Municipais de Meio Ambiente,Conselheiros Municipais de Meio Ambiente e Tcnicos das Cmaras Municipais de Vereado-res, cujo objetivo principal ampliar para a esfera municipal a compreenso da estrutura efuncionamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, visando o seu fortaleci-mento. Este Programa foi construdo em conjunto com os governos estaduais e municipais,atravs da Comisso Tripartite Nacional. O programa est focado na discusso sobre o papel

    dos Gestores e Conselheiros Municipais, haja vista a necessidade de implementao dos ins-trumentos de gesto ambiental, da discusso sobre a participao e mobilizao social, dacriao das formas de financiamento da estrutura municipal de meio ambiente e do estabe-lecimento do compartilhamento de competncias entre os entes federados. 5) Para melhorconhecimento dessas aes, acessar a pgina: www.mma.gov.br link Comisses Tripartites.

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    Polticas e Prticas

    Deliberao: Fortalecer os rgos e as instituies municipais, regionais, estaduais e federaiscom representao na bacia hidrogrfica, e apoiar a representao paritria entre sociedadecivil e poder pblico na busca de alternativas para o uso racional dos recursos hdricos, a pre-veno da poluio, a despoluio e a ampliao da oferta de gua de boa qualidade.Justificativa:A Poltica Nacional de Recursos Hdricos est prevista na Lei n 9433, de 8 de

    janeiro de 1997. A participao de rgos regionais e municipais na gesto de recursoshdricos est regulamentada pelos artigos 32 a 43 da referida Lei e na Resoluo n 5, doConselho Nacional de Recursos Hdricos (CNRH).

    Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio:A Lei 10.881, de 9 de junho de 2004 amplia a participao e o controle dasociedade na gesto dos recursos hdricos, por meio dos contratos de gesto. Em 2003, oCNRH teve um aumento em sua representao, passando de 29 para 57 membros. Comoos Comits de Bacia so os fruns de deliberao no mbito das bacias hidrogrficas, soresponsveis pela promoo de debates relacionados a recursos hdricos, por meio de ar-ticulao da atuao das entidades e rgos intervenientes. A criao de comits de baciapode ocorrer tanto em nvel federal como nos estados e no Distrito Federal, em funoda dominialidade das guas. Hoje, so 7 comits de bacia hidrogrfica de rios federais (Pi-

    racicaba-Capivari-Juadia; Paraba do Sul; Verde Grande; So Francisco; Rio Doce; Pomba-Muria e Paranaba) e 98 comits de bacia hidrogrfica de rios estaduais. Em dezembro de2004, o Fundo Nacional do Meio Ambiente assinou convnio com os governos dos estadosde SC, PR e RS para a elaborao dos planos estaduais de recursos hdricos. A Secretaria deRecursos Hdricos do Ministrio do Meio Ambiente est elaborando o Sistema de Acom-panhamento da Implementao da Poltica de Recursos Hdricos (SIAPREH) que, quandofinalizado, permitir sociedade acompanhar o estgio de implementao da Poltica deRecursos Hdricos em nveis nacional e estadual.

    Deliberao: Fortalecer a gesto pblica integrada e com controle social das guas sub-terrneas e superficiais, contribuindo para a sustentabilidade, o uso racional e o aumento

    da disponibilidade hdrica, em processo coordenado pelo Conselho Nacional de RecursosHdricos (CNRH).Justificativa: Segundo a Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997, compete ao Sistema Nacional deGerenciamento de Recursos Hdricos (SINGREH) e especialmente aos respectivos SistemasEstaduais a gesto dos recursos hdricos subterrneos. Atualmente, ainda h a necessidadede promover maior integrao e atuao articulada entre rgos estaduais e federais noque diz respeito gua subterrnea, haja vista que sua dominialidade estadual. No m-bito do CNRH, existem duas resolues e cinco moes que tratam da gesto e estabelecemdiretrizes para as guas subterrneas no pas: a Resoluo n15 estabelece diretrizes geraispara a gesto das guas subterrneas; j a Resoluo n 22 estabelece diretrizes para a in-sero das guas subterrneas no instrumento Plano de Recursos Hdricos.

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    Esfera:MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: A proposta de resoluo sobre a Integrao das guas minerais, termais, pot-veis de mesa e para fins balnerios e a gesto de recursos hdricos, elaborada pela Cmara

    Tcnica de guas Subterrneas (CTAS) do CNRH, foi encaminhada, para anlise, s Consulto-rias Jurdicas dos Ministrios do Meio Ambiente e Minas e Energia. O Programa de guas Sub-terrneas (PAS), coordenado pela SRH/MMA, tambm incorpora essas preocupaes de forta-lecimento da gesto pblica integrada e participativa das guas subterrneas e superficiais.

    Deliberao:Integrar a gesto dos recursos hdricos com a gesto de ecossistemas, flores-tas, biodiversidade, solos e assentamentos humanos, bem como com o clima, promovendoestudos sobre o impacto das mudanas climticas e suas conseqncias sobre os recursoshdricos, identificando as questes de adaptabilidade, em especial quanto a medidas es-truturais, como de guas pluviais em cidades, e medidas no-estruturais, como serviosfinanceiros, incluindo seguros.Justificativa: A competncia da Agncia Nacional de guas (ANA) para tratar dessa questo assegurada nos incisos X e XVII do art. 4 da Lei n 9.984, de 17 de julho de 2000. Compete Secretaria de Recursos Hdricos do Ministrio do Meio Ambiente (SRH/MMA) promover aintegrao da gesto de recursos hdricos com a gesto ambiental (Decreto n 4.755, de 20de junho de2003). O Programa de Combate Desertificao e Mitigao dos Efeitos da Seca(PAN Brasil) inclui anlises das mudanas climticas, das reas afetadas e das suas consequn-cias ao meio ambiente. O Regimento Interno do Conselho Nacional de Recursos Hdricos(CNRH), em seu anexo, art. 1, inciso XV, dispe que o colegiado deve se manifestar sobreincentivos para conservao da qualidade e quantidade dos recursos hdricos.Esfera: MMASituao Legal:Sim

    Implementada:Em implementaoComentrio: competncia da ANA promover a coordenao das atividades da rede hidro-meteorolgica nacional (5.236 estaes em operao) com os rgos e entidades, pblicasou privadas, que a integram ou que dela sejam usurios. A rede disponibiliza o levanta-mento de informaes necessrias aos estudos e projetos que demandam o conhecimentodas disponibilidades hdricas das bacias hidrogrficas brasileiras, assim como para o clculodas sries de vazes naturais. Alm disso, para planejar e promover aes destinadas a pre-venir ou minimizar os efeitos de secas e inundaes e de definir e fiscalizar as condies deoperao de reservatrios por agentes pblicos e privados (visando garantir os mltiplosusos dos recursos hdricos), realizado o acompanhamento da evoluo temporal e espa-cial das variveis hidrolgicas.

    Deliberao: Utilizar outros instrumentos da poltica ambiental Agenda 21, ZoneamentoEcolgico-Econmico e planos diretores de ordenamento territorial na gesto dos recursoshdricos, como subsdios elaborao dos planos de bacia hidrogrfica.Justificativa: A fundamentao legal est no art. 3, incisos II, II e V, da Lei n 9433, de 8 de

    janeiro de 1997.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio: Atividades executadas pela Agncia Nacional de guas (ANA). Previsto no Pro-grama 1107 Probacias (ANA), ao 4925 Elaborao dos planos de bacias hidrogrficas de

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    rios de domnios da Unio. A ANA participa do Consrcio ZEE Brasil e do Grupo de trabalhopara elaborao do Plano de Ao para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Parnaba(PLANAP), o qual inclui o Macrozoneamento Ecolgico-Econmico da Bacia do Parnaba.O Programa 1102 - Agenda 21, tem como uma de suas aes, prevista no PPA 2004-2007, aelaborao e implementao de Agendas 21 Locais para a promoo de polticas de desen-

    volvimento sustentvel em diferentes territorialidades, inclusive em bacias hidrogrficas.

    Deliberao: Articular a gesto dos recursos hdricos com os municpios quanto ao uso e ocupao do solo, no mbito dos comits de bacia hidrogrfica.Justificativa: A articulao da gesto dos recursos hdricos e uso do solo, no mbito doscomits de bacias, est prevista no art. 3, incisos IV e V, da Lei n 9433, de 8 de janeiro de1997. A Resoluo n 12 do Conselho Nacional de Recursos Hdricos (CNRH), em seus artigos4, 5 e 6, tambm aborda o assunto quando trata dos procedimentos para enquadramen-to dos corpos de gua.Esfera: MMASituao Legal:Sim

    Implementada: Em implementaoComentrio:Neste sentido, fundamental a articulao e a participao dos municpiosnos Comits de Bacia Hidrogrfica, fortalecendo a concepo global de que o planejamen-to e a gesto das regies hidrogrficas devem acontecer no mbito da bacia hidrogrficae de forma integrada.

    Deliberao:Estimular as aes nacionais, estaduais e municipais de planejamento e ge-renciamento que visem recuperao e conservao de bacias, crregos, nascentes, sub-bacias, microbacias, regies aqferas e guas subterrneas.Justificativa: A Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997, prev a gesto descentralizada dos re-cursos hdricos para assegurar gua com qualidade e quantidade s futuras geraes. Esta

    gesto deve integrar os planejamentos federais, estaduais e municipais, alm de envolveros usurios da gua. Lei n 9433/97: art.1, VI art. 2, I art. 3, IV art. 32, IV.Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: Programa 1304 (ANA) - Conservao, uso racional e qualidade das guas; ao2957 - Fomento a projetos de recuperao e conservao de bacias hidrogrficas. Nacional.Estado de Minas Gerais; emenda parlamentar. Subttulo 32 -Trabalho em desenvolvimentono mbito da Superintendncia de Conservao de gua e Solo da Agncia Nacional deguas (SAS/ANA) com a elaborao de projetos de conservao e revitalizao de micro-bacias e apoio implementao destes projetos. As regies beneficiadas at o momento

    esto concentradas nas bacias hidrogrficas dos rios Paraba do Sul e So Francisco.

    Deliberao: Incentivar projetos de revitalizao de bacia que protejam de forma integradaos diferentes recursos naturais (gua, solo, vegetao), considerando: a conservao e arecuperao de corpos dgua em sua trajetria original; a recuperao das matas ciliares ede topos de morros com espcies nativas; a demarcao de faixas marginais de proteo; a conservao de solos, com o combate a assoreamento, queimada, desmatamento e deser-tificao; a implantao de sistemas de tratamento de efluentes, e o manejo dos resduosslidos, especialmente em reas degradadas.Justificativa: Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997, art. 2, inciso I, art. 3, incisos I e III, Lein 9984, de 17 de julho de 2000, art. 4, incisos X e XI

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    Esfera:MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: O programa de revitalizao de bacias em situao de vulnerabilidade e de-gradao ambiental (Ministrios do Meio Ambiente e da Integrao) prev a aplicao deR$ 1,2 bilhes at o ano 2020 para este fim. Programa 1304 (ANA) Conservao, uso racio-nal e qualidade das guas; ao 2957 - Fomento a projetos de recuperao e conservaode bacias hidrogrficas. Nacional. Estado de Minas Gerais; emenda parlamentar. Subttulo33 - Somente na bacia hidrogrfica do rio So Francisco foram elaborados e esto em im-plantao 200 projetos com esse objetivo.

    Deliberao: Implementar medidas (programas e projetos) para a proteo e a recupera-o de nascentes, matas ciliares e veredas, apoiadas no fomento de parcerias entre em-presas fornecedoras de insumos e mudas e proprietrios rurais, com orientao tcnica efiscalizao dos rgos florestais competentes.

    Justificativa: Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997: artigos 3, 29, 30 e 31. Decreto n 3692,de 19 de dezembro de 2000: anexo I, art. 2. Resoluo da Agncia Nacional de guas(ANA) n 09, de 17 de abril de 2001, que aprova o Regimento Interno da ANA: art. 24Esfera:MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: Programa 1304 [ANA] Conservao, uso racional e qualidade das guas; ao2957 - Fomento a projetos de recuperao e conservao de bacias hidrogrficas. Nacional.Sub ttulo 34 - A Superintendncia de Conservao de gua e Solo da ANA (SAS/ANA) temtrabalhado estreitamente com o Programa Nacional de Revitalizao de bacias hidrogrfi-cas conduzido pelo MMA e tem buscado parcerias com entidades e instituies (AssociaoBrasileira de Plantio Direto no Cerrado - APDC, Itaipu Binacional, etc.) com vistas realiza-o destas aes. Em fevereiro de 2005, foi lanado o Edital do Fundo Nacional do Meio Am-biente (FNMA) n 02/2005 Recuperao e Proteo de Nascentes e reas que Margeiam osCorpos dgua, com o objetivo de apoiar projetos destinados recuperao e proteode nascentes e reas que margeiam os corpos dgua, com o envolvimento institucional porbacia, sub-bacia ou regio hidrogrfica e com a participao efetiva da sociedade na buscada sustentabilidade dos recursos hdricos.

    Deliberao: Articular a criao de unidades de conservao para o estabelecimento dereas de proteo de nascentes, mananciais, matas ciliares, veredas e recarga das baciase micro-bacias, assegurando a implantao e o fortalecimento dos conselhos gestores das

    unidades de conservao.Justificativa:No h previso, na legislao sobre recursos hdricos, para proteo das nas-centes ou a criao de unidades de conservao. A proteo das reas ao redor das nascen-tes est citada no art. 2, da Lei n4771, de 15 de setembro de 1965, que institui o CdigoFlorestal. O art. 4, VIII, da Lei n 9985, de 18 de julho de 2000, dispe que um dos objetivosdo Sistema Nacional de Unidades de Conservao proteger e recuperar recursos hdricos.A Lei n 7754, de 14 de abril de 1989, estabelece medidas de proteo de florestas exis-tentes nas nascentes dos rios. Este tema poder ser inserido no processo de discusses doProjeto de Lei 1616, que trata principalmente da gesto administrativa e da organizaoinstitucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos, previsto no inci-so XIX do art. 21 da Constituio, e criado pela Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

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    Esfera:MMASituao Legal:NoImplementada: No implementadaComentrio: Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao: Estabelecer programas de avaliao e de proteo de aqferos e promoverestudo de viabilidade para transformao das reas de recargas em reas de PreservaoPermanente (APPs).Justificativa:Embora exista legislao a respeito de guas subterrneas, no h qualquerpreviso da transformao das reas de recargas em APPs. Vale ressaltar a no aprovao,pela Cmara Tcnica de guas Subterrneas do Conselho Nacional de Recursos Hdricos, darecarga de aqferos com gua de reso no potvel.Esfera: MMASituao Legal:NoImplementada:No implementada

    Comentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao: Estruturar mecanismos que promovam a conservao dos recursos hdricos eestimulem maior eficincia dos usos mltiplos da gua na produo, reduzindo as perdas eo uso indevido, por meio de tecnologias adequadas, de incentivos econmicos e da divul-gao de informaes sobre alternativas para o uso racional da gua.Justificativa: Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997: art. 1, IV art. 2, II. Lei n 9984, de 17 de

    julho de 2000: art. 4, I, II e XII. Resoluo n 09 (ANA): art. 24Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementao

    Comentrio:Programa 1304 (ANA) Conservao, uso racional e qualidade das guas; ao4929 - Fomento a projetos demonstrativos de uso racional da gua. Nacional. Sub ttulo 37- A Superintendncia de Conservao de gua e Solo da ANA (SAS/ANA) responsvel, nombito da Agncia, pela execuo do Programa de Conservao e Uso Racional e Qualida-de da gua, o qual tem seu foco na conservao da gua e do solo de bacias hidrogrficas(adequao de estradas vicinais, implantao de estruturas de conteno e infiltrao dagua de chuva, reflorestamento de reas degradas, matas ciliares, alm de aes voltadasao uso racional da gua na indstria, no setor urbano e na irrigao e incentivo prtica doreso) Diversas Resolues foram publicadas pelo Conselho Nacional de Recursos Hdricos(CNRH) no que se refere minimizao de perdas e desperdcio. Podemos citar a Resoluodo CNRH n 15, em seu artigo 6, pargrafo nico, que preconiza a adoo de prticas de

    reuso com vistas ao aumento das disponibilidades hdricas e da qualidade da gua. Sobcoordenao da Cmara Tcnica de Cincia e Tecnologia (CTCT) do CNRH, foi realizado, emSo Paulo (SP), uma Oficina de Trabalho workshop sob o tema Uso Eficiente da gua.Desta iniciativa surgiu um documento base com vrias propostas de aes como forma defomentar a difuso de prticas que promovam o uso racional da gua no Brasil, nos seg-mentos Construo Civil, Saneamento, Indstria e Agricultura. Est em fase de anlise pelaCmara Tcnica de Assuntos Legais e Institucionais (CTIL) do CNRH uma proposta de reso-luo de reso de gua, como forma de promover o uso racional e disciplinar uma prtica

    j existente. O reso da gua e os demais mecanismos que promovam a conservao dosrecursos hdricos constituem-se em prtica de racionalizao, conforme princpios estabe-lecidos pela Agenda 21 e pela Lei 9433/97, podendo tais prticas serem utilizadas como

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    instrumento para regular a oferta e a demanda de recursos hdricos. A articulao entreprogramas de Governo importante para a universalizao das informaes e agiliza oalcance dos objetivos gerais, que convergem diretamente em benefcios sociedade.

    Deliberao: Estimular e apoiar a realizao dos planos de bacia com a participao efe-tiva dos conselhos municipais de meio ambiente, respeitando a soberania dos respectivoscomits de bacias hidrogrficas e estabelecendo diretrizes para a elaborao de planosdiretores municipais.Justificativa:Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997: art. 1, VI, Captulos III e IV, do Ttulo II.Resoluo Agncia Nacional de guas (ANA) n09/2001: anexo I - art. 2, IV art. 22Esfera: Outras instituies federaisSituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: Programa 1107 (ANA) Probacias, aes 4925 Elaborao dos planos de baciashidrogrficas de rios de domnios da Unio; 4980 Fomento criao de comits e agncias

    em bacias hidrogrficas de rios de domnio da unio; e 001AA Apoio a projetos prioriza-dos pelos comits de bacia hidrogrfica com recursos da cobrana pelo uso de recursoshdricos. Os planos de bacia definem diretrizes gerais para a bacia, que podero servir deorientao para a elaborao dos planos diretores. Como as questes relacionadas ao uso eocupao do solo so de competncia dos municpios, importante prever uma estratgiade articulao para garantir um maior envolvimento destes para que as diretrizes definidasno plano estejam compatveis com suas estratgias de desenvolvimento. vlido que setenha um esforo maior de articulao com estas instncias locais (conselhos municipais),pois permitir uma maior integrao e fortalecer todos os atores com aes em recursoshdricos. A ANA elaborou, em 2004, o Plano Decenal de Recursos Hdricos da Bacia do SoFrancisco, juntamente com o Comit da Bacia, em um processo que contou com amplaparticipao da sociedade por meio das Cmaras Consultivas Regionais. Outros planos de

    bacia que esto sendo coordenados pela Superintendncia de Planejamento de RecursosHdricos da ANA (SPR/ANA) tambm estimulam a apiam a participao efetiva da socie-dade e a soberania dos respectivos comits.

    Deliberao: Definir as responsabilidades de cada ao proposta nos planos de bacia, am-pliando o investimento de recursos pblicos em reas prioritrias, principalmente em abas-tecimento de gua e em saneamento.Justificativa:A competncia para atuar sobre os planos de bacias e na questo financeira dos Comits de Bacia Hidrogrfica e das Agncias de gua, respectivamente, como dispeos Captulos III e IV, do Ttulo II, da Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997. Todavia, nada citado sobre a prioridade de aplicao em abastecimento de gua e em saneamento.Esfera:EstadualSituao Legal: NoImplementada:No implementadaComentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao: Fomentar as iniciativas de classificao e de enquadramento dos corpos dguaa partir do estabelecimento de metas de qualidade de gua, visando recuperao e pro-teo dos mananciais no mbito dos comits de bacias hidrogrficas, cujos resultados seroperiodicamente acompanhados e avaliados por meio de monitoramento.Justificativa:Resoluo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 357/05.

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    Resoluo do Conselho Nacional de Recursos Hdricos (CNRH) n 12, de 19 de julho de 2000.Decreto n 3692, de 19 de dezembro de 2000: Anexo I, art. 2, I e II.Esfera: Outras instituies federaisSituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: A Superintendncia de Fiscalizao da Agncia Nacional de guas (SFI/ANA)participou ativamente no processo de reviso da Resoluo do CONAMA 20/86, que tratada classificao dos corpos dgua e das diretrizes para o enquadramento, compondo osgrupos de trabalhos da Cmara Tcnica de Controle e Qualidade Ambiental (CTCQA) doCONAMA e encaminhando destaques para discusso no mbito desta Cmara, da CmaraTcnica de Assuntos Jurdicos (CTAJ/CONAMA) e das reunies Plenrias do CONAMA. Pa-ralelamente, a SFI/ANA tem participado das discusses com vistas reviso da ResoluoCNRH 12/2000, que trata dos procedimentos para o enquadramento dos corpos dgua.Vale ressaltar que o principal objetivo dessas revises, alm de adequao Poltica Nacio-nal de Recursos Hdricos, o fortalecimento da atuao dos rgos gestores de recursoshdricos no fomento e apoio s atividades necessrias para o enquadramento dos corpos

    dgua de todo o Pas, no mbito dos Comits de bacias hidrogrfica. Estes enquadramen-tos se traduziro em metas de qualidade da gua a serem monitoradas, controladas e fisca-lizadas pelos rgos competentes. Programa 1107 Probacias (ANA), ao 4925 Elaboraodos planos de bacias hidrogrficas de rios de domnios da Unio. A ANA elaborou, em2004, a proposta de enquadramento da Bacia do So Francisco, a qual foi aprovada peloComit da Bacia, e atualmente est definindo sua estratgia para fomentar iniciativas deenquadramentos. Programa 1122 [ANA] Cincia, natureza e sociedade, ao 2378 levan-tamento e disponibilizao de dados hidrometeorolgicos. Nacional, implementado pelaSuperintendncia de Informaes Hidrolgicas.

    Deliberao:Realizar diagnsticos (estudos de qualidade e de quantidade de gua) sobre

    a situao dos mananciais quando da elaborao das metas (enquadramento) e dos planosde bacias hidrogrficas.Justificativa: A legislao citada a seguir trata do Sistema de Informao de Recursos Hdri-cos e da competncia para sua manuteno. Dados atualizados so imprescindveis para aelaborao dos planos e a gesto das guas. Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997 - Art. 44e art. 27. Lei n 9.984 de 17 de julho de 2000, - art. 4. Resoluo do CNRH n13, de 25 desetembro de 2000.Esfera:MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: A Superintendncia de Informaes Hidrolgicas da Agncia Nacional de

    guas (SIH/ANA) tem como atribuies especficas: promover a coordenao das ativida-des desenvolvidas no mbito da rede hidrometeorolgica nacional, em articulao com osrgos e entidades pblicas e privadas que a integram, ou que dela sejam usurias; e or-ganizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informaes sobre Recursos Hdricos. Poroutro lado, a Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos da ANA (SPR/ANA)tem como atribuio especfica elaborar e manter atualizado o diagnstico de oferta e de-manda, em quantidade e qualidade, de recursos hdricos no Pas. Portanto, os estudos dequalidade e de quantidade da gua dos mananciais se inserem nas atribuies especficasda SIH/ANA e da SPR/ANA, devendo ser viabilizados por aquela e coordenados por esta.Programa 1122 [ANA] Cincia, natureza e sociedade, ao 2378 levantamento e disponibi-lizao de dados hidrometeorolgicos. Nacional.

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    Deliberao: Levantar a situao atual dos cursos dgua principais e de seus afluentes eelaborar propostas de enquadramento de todos os cursos dgua at 2008, levando emconsiderao as peculiaridades dos rios intermitentes.Justificativa:H previso sobre a matria no Regimento Interno do Conselho Nacional de

    Recursos Hdricos (CNRH), no art. 41, XI, da Lei n 9433, de 8 de janeiro de 1997, e na Reso-luo do CNRH n 12, de 19 de julho de 2000.Esfera:MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: Programa 1107 Probacias (ANA), ao 4925 Elaborao dos planos de baciashidrogrficas de rios de domnios da Unio. A Agncia Nacional de guas (ANA), por meiode sua Superintendncia de Planejamento (SPR/ANA), vem elaborando o diagnstico dasituao atual dos cursos dgua, que servir como subsdio para o Plano Nacional de Re-cursos Hdricos, assim como sua estratgia para fomentar iniciativas de enquadramentos. ASuperintendncia de Outorga e Cobrana da Agncia (SOC/ANA) tem, em fase de licitao,

    consultoria para pr-enquadramento do Rio Mogi-Guau.

    Deliberao: Elaborar e implementar um plano de ao nacional de combate desertifica-o, em conjunto com os comits de bacias hidrogrficas e com a sociedade civil organiza-da, que promova: combate eroso e incentivo ao reflorestamento de reas degradadas,utilizando espcies ambientalmente adequadas, prioritariamente nativas, promotoras desegurana alimentar e de estabilidade para as populaes locais; programa nacional deacesso gua, por meio da construo de sistemas de captao e barragens subterrneas,destinados s famlias de baixa renda e s comunidades tradicionais no semi-rido e em ou-tras regies caracterizadas pela dificuldade de acesso a gua em quantidade e qualidadesuficientes para a manuteno de suas necessidades bsicas de subsistncia e de produo;

    estmulo e financiamento a projetos que contemplem metodologias, tcnicas e tecnolo-gias de valorizao de formas sustentveis de convivncia com o semi-rido e o cerrado eque se mostrem apropriados s condies scio-econmicas e culturais das populaes debaixa renda residentes nessas regies;Justificativa:Conveno Internacional de Combate Desertificao nos Pases Afetadospela Seca Grave e /ou Desertificao. Decreto Legislativo N 28/97, que aprova o texto dacitada Conveno. Lei n 9984, de 17 de julho de 2000, art. 4, X.Esfera:MMASituao Legal:SimImplementada:Em implementaoComentrio: O Brasil j conta com seu Programa de Ao Nacional de Combate Deserti-

    ficao e Mitigao dos Efeitos da Seca (PAN-Brasil), elaborado e apresentado sociedadedurante a Conferncia Sul-Americana de Combate Desertificao (CCD+10), realizada emFortaleza (3 a 6 de setembro de 2004). O PAN-Brasil foi construdo a partir de um amploprocesso de envolvimento e participao social, no qual se realizaram encontros, oficinase reunies envolvendo diversos atores sociais (aproximadamente 400 organizaes e 1.300pessoas), com atuaes nas reas Susceptveis Desertificao (ASD). Neste processo, deve-se ressaltar a ampla e notria participao dos estados inseridos nas ASD; do Grupo de Tra-balho Interministerial (GTIM), institudo por meio da Portaria do Ministrio do Meio Am-biente n 265, de junho de 2003; dos Pontos Focais Estaduais (representando a sociedadecivil, os governos estaduais e os parlamentares - em nveis federal e estadual); e da Articu-lao no Semi-rido Brasileiro (ASA) (que congrega por volta de 1.200 organizaes sociais

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    com atuao nas ASD), na promoo da mobilizao e do envolvimento social, bem comona formulao do prprio documento. A construo de pactos envolvendo esses atores e ogoverno federal deve fortalecer, cada vez mais, a extrema necessidade de promover aesde combate desertificao. O PAN-Brasil configura-se como instrumento norteador para aimplementao de aes articuladas no controle e no combate desertificao, bem comopara a ampliao dos acordos sociais envolvendo os mais diversos segmentos da sociedade.Aes em desenvolvimento: Apoio aos estados para a elaborao de seus Planos Estaduaisde Combate Desertificao; Apoio implementao de projetos em reas-piloto, visan-do conter o processo de desertificao; Reviso das Diretrizes de Combate Desertificaodo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e elaborao da Poltica Nacional deCombate Desertificao; Elaborao de Projetos para a captao de recursos internacionaispara a construo de barragens subterrneas e cisternas. Programa 1304 (ANA) Conservao,uso racional e qualidade das guas, ao 4929 Fomento a projetos demonstrativos de usoracional da gua. Nacional. Programa 1047 (ANA) Desenvolvimento integrado e sustentveldo semi-rido, ao 3774 Construo de Cisternas. Nacional. Sub ttulo 43 - A Superintendn-cia de gua e Solo da Agncia Nacional de guas (SAS/ANA) tem apoiado o programa de

    construo de cisternas rurais, tendo implantado nos ltimos anos mais de 12.000 cisternas eorientado o uso de prticas como barragens subterrneas e outros que permitem o plantiode pequenas reas no semi-rido com reduzido risco de insucesso. Programa 1047 (ANA) De-senvolvimento integrado e sustentvel do semi-rido, ao 3028 Estruturao dos sistemasestaduais de gerenciamento de recursos hdricos no semi-rido.

    Deliberao: capacitao das famlias para a convivncia com o semi-rido e a escassez,iniciativa a ser empreendida de forma articulada com os fruns qualificados da sociedade ci-vil atuantes na regio. programas e projetos de dessalinizao da gua de poos artesianosde comunidades urbanas e rurais carentes afetadas pela estiagem, com o treinamento daspessoas atendidas, considerando o aproveitamento sustentvel dos rejeitos da atividade.

    aes visando impedir a ampliao da fronteira salina e a salinizao dos recursos hdricosno contexto das bacias hidrogrficas, em especial no Nordeste brasileiro.Justificativa: Lei n 9.984, de 17 de julho de 2000, art. 4, XVEsfera:MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: O Programa gua Doce, coordenado pela Secretaria de Recursos Hdricos doMinistrio do Meio Ambiente (SRH/MMA), construdo e elaborado em conjunto com os go-vernos estaduais, universidades e centros de pesquisa e representantes da sociedade civil,prev um conjunto de aes integradas, utilizando energias alternativas para garantir aoferta de gua de qualidade, mediante a utilizao de tecnologias sustentveis de dessa-

    linizao e aproveitamento de rejeitos em sistemas produtivos locais, com base na gestoparticipativa e organizao comunitria. Com o estabelecimento de convnios, o Programaest ancorado em parcerias com a iniciativa privada e com rgos tcnicos de pesquisa quepermitiro a sua execuo. Programa 1107 (ANA) Probacias, ao 4926 Outorga do direitodo uso dos recursos hdricos de domnio da Unio. Nacional. Programa 1047 (ANA) Desen-volvimento integrado e sustentvel do semi-rido, ao 3028 Estruturao dos sistemas esta-duais de gerenciamento de recursos hdricos no semi-rido. A Superintendncia de Progra-mas e Projetos da Agncia Nacional de guas (SPP /ANA) administra o Progua/Semi-rido,responsvel pelo gerenciamento e coordenao da execuo dos componentes Gesto deRecursos, Estudos e Projetos e Gesto de Recursos Hdricos na Bacia do So Francisco.Programa Probacias 1107 Sistema nacional de preveno de eventos hidrolgicos crticos.

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    De acordo com a poltica de operao de reservatrios, eles so operados para atender aosusos mltiplos, garantindo uma vazo mnima na foz e, desta forma, impedindo a amplia-o da fronteira salina. Adicionalmente, em especial no Nordeste brasileiro, a ANA induza boa gesto dos reservatrios e a alocao eficiente da gua, evitando que grandes rease de pequena profundidade fiquem expostas evaporao. Outra forma de atuao da

    Agncia para impedir a salinizao de recursos hdricos por meio da emisso de outorgaspara irrigao, exigindo critrios tcnicos e procedimentos poupadores de gua.

    Deliberao: Realizar estudos hidrolgicos e hidrogeolgicos bsicos para formulao depolticas dos corpos dgua. Criar a rede piezomtrica nacional, gerando, dessa forma, me-lhor compreenso do ciclo hidrolgico e informaes para a gesto dos recursos hdricos.Justificativa: A Lei n 9.984, de 17 de julho de 2000, em seu artigo 4, incisos XIII e XIV, atri-buiu Agncia Nacional de guas (ANA) competncia para promover atividades relacio-nadas rede hidrometeorolgica nacional e organizar o Sistema Nacional de Informaessobre Recursos Hdricos.Esfera: Outras instituies federaisSituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio: Programa 1122 (ANA) Cincia, natureza e sociedade, ao 2378 levantamentoe disponibilizao de dados hidrometeorolgicos. Nacional, implementado pela Superin-tendncia de Informaes Hidrolgicas da Agncia Nacional de guas (SIH/ANA).

    Deliberao:Realizar projetos de pesquisa relativos a diagnstico, recuperao, conservaoe preservao dos recursos hdricos, e sobre procedimentos e tecnologias para tratamentoadequado de efluentes domsticos, industriais, hospitalares e resultantes da aqicultura in-tensiva e semi-intensiva (carcinicultura), visando reutilizao da gua.Justificativa: No mbito da Cmara Tcnica de Cincia e Tecnologia (CTCT) do ConselhoNacional de Recursos Hdricos (CNRH), vem sendo discutida proposta de resoluo para areutilizao da gua.Esfera: MMASituao Legal:NoImplementada:No implementadaComentrio:Estamos aguardando informaes do rgo governamental competente.

    Deliberao:Incentivar o desenvolvimento, a fabricao e a utilizao de equipamentos hidru-licos que poupem gua, com o objetivo de reduzir o consumo desse recurso pelos usurios.Esfera:MMASituao Legal: SimImplementada: Em implementaoComentrio:Na Agncia Nacional de guas: Encaminhamento ao CT-Hidro de propostasde editais para apoio a pesquisas e desenvolvimento tecnolgico e difuso de equipa-mentos. Implementao do Prmio ANA (anunciado na Semana da gua de 2005), paraestimular prticas de uso sustentvel dos recursos hdricos.

    Fiscalizao, Monitoramento, Licenciamento e Certificao

    Deliberao: Monitorar e controlar a quantidade e a qualidade das guas superficiais esubterrneas, em todos os estados, com padro tecnolgico definido pelo CNRH. Incentivar

    RecursosHdricos

    Polticas ePrticas

    Fiscalizao,MonitoramenLicenciamentCertificao

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    a implantao de laboratrios de referncia em qualidade de gua.Justificativa: Lei n 9433/97: art. 3, I art. 32, IV. Lei n 9984/2000: art. 4, XI,XII,XIII e XIV.Resoluo n 15: art. 7.Esfera: MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio:Em relao ao primeiro item, vale dizer que o monitoramento e o controle daquantidade e qualidade das guas so executados de forma conjugada pela SFI/ANA e pelaSIH/ANA. Ou seja, A SFI, no cumprimento da sua atribuio especfica de fiscalizar, com po-der de polcia, os usos de recursos hdricos nos corpos de gua de domnio da Unio, atuaem parceria com as entidades estaduais competentes, junto aos usurios de gua. A SIH,por sua vez, monitora os corpos de gua por meio da rede hidrometeorolgica nacional,como ressaltado no comentrio da deliberao anterior (41). Em sua atuao, a SFI utilizatcnicas modernas de sensoriamento remoto para identificao e mapeamento de usuriosde gua, alm de tcnicas aplicadas in loco para a macro e micro-medio de vazo e volu-mes de gua captada e lanada aos corpos de gua. Quanto ao incentivo implantao

    de laboratrios de referncia em qualidade da gua, a SFI desenvolveu, em parceria como Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO, e lan-ou em junho de 2004 o Programa Nacional de Acreditao de Laboratrios em Anlisesda Qualidade da gua-PROLAB. Esse Programa tem como objetivo a criao de uma redede laboratrios acreditados pelo INMETRO, para dar credibilidade e segurana jurdicaaos resultados das anlises das amostras de gua coletadas em todo o Pas. Essa rede delaboratrios dever dar suporte legal s aes da ANA e dos rgos gestores estaduais deregulao do uso da gua e de monitoramento da qualidade das guas interiores em todoterritrio nacional, no mbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos(SINGREH). A implementao do PROLAB tem sido promovida por meio de encontros tcni-cos, com destaque para o seminrio nacional ocorrido em junho de 2004 no Rio de Janeiro,

    e o workshop regional j confirmado para ocorrer em So Paulo em novembro prximo.Programa 1122 [ANA] Cincia, natureza e sociedade, ao 2378 levantamento e disponibi-lizao de dados hidrometeorolgicos. Nacional, implementado pela Superintendncia deInformaes Hidrolgicas.

    Deliberao: Mapear e monitorar as fontes potencialmente poluidoras dos recursos hdri-cos e que representem risco de acidentes ambientais e para a sade.Justificativa:Aos estados, tambm cabe tal atividade. Legislao Federal: Decreto n 3692,de 2000: anexo I, artigos 18 e 19. Decreto n4756, de 2003: anexo I, art. 2, VI.Esfera: MMASituao Legal:Sim

    Implementada:ImplementadaComentrio:A SFI/ANA, no cumprimento das suas atribuies, tem aprimorado e ampliadoos esforos para fiscalizar, na esfera de sua competncia, os usurios de gua potencial-mente poluidores. Alm desse trabalho finalstico, a SFI tem apoiado e participado daimplementao de projetos de monitoramento de fontes potencialmente poluidoras dosrecursos hdricos e que representam risco de acidentes ambientais. Nesse sentido, destaca-se o Sistema de Alerta de Qualidade da gua na Bacia do Rio Paraba do Sul. Esse projetofoi desenvolvido e est sendo implementado sob coordenao da SFI, onde j foi feito omapeamento das principais atividades potencialmente poluidoras da bacia, identificadosos trechos de rio mais crticos quanto a acidentes ambientais e est sendo adensada arede de monitoramento de qualidade da gua, em pontos estratgicos da bacia, para o

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    Fiscalizao,Monitoramento,Licenciamento e

    Certificao

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    acompanhamento dirio da condio de qualidade das guas. Esse projeto conta com aparceria de diversas instituies estaduais e federais, que devero atuar tanto na preven-o quanto no atendimento a acidentes ambientais. Outro projeto relevante o PlanoNacional de Preveno, Preparao e Resposta Rpida a Emergncias Ambientais comProdutos Qumicos Perigosos (P2R2), coordenado pelo Ministrio do Meio Ambiente, noqual a SFI atuou no desenvolvimento da metodologia para mapeamento de reas de ris-co. Esse trabalho, coordenado pela SFI, resultou em um termo de referncia visando aodesenvolvimento de mapeamentos regionais, a serem integrados em um mapeamentonacional, que sero financiados pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA. Programa1122 [ANA] Cincia, natureza e sociedade, ao 2378 levantamento e disponibilizao dedados hidrometeorolgicos. Nacional, implementado pela Superintendncia de Informa-es Hidrolgicas.

    Deliberao:Definir e harmonizar critrios para o licenciamento e a outorga de direitode uso de recursos hdricos para captao, lanamento e estrutura de armazenamento derejeitos e resduos.Justificativa: Lei n 9433/97: art.35, V e X Seo III Lei n 9984/2000: art. 4, I, II, IV. Resolu-o n 16, CNRHEsfera: MMASituao Legal: SimImplementada:Em implementaoComentrio:Programa 1107 (ANA) Probacias, ao 4926 Outorga do direito do uso dosrecursos hdricos de domnio da Unio. Nacional. A ANA tem participao na CTPOAR doCNRH Cmara Tcnica Permanente de Integrao de Aes, de Procedimentos, de Outorgae Aes Reguladoras com vistas integrao outorga e licenciamento.Est em anlise nombito do CNRH a proposta de resoluo que dispe sobre a integrao de procedimentosde Manifestao Prvia e Outorga de Direito de Uso de Recursos Hdricos e do Licencia-

    mento Ambiental.

    Deliberao: Incentivar e fiscalizar a prtica de reso e de recirculao de gua em sistemasprodutivos que utilizam intensivamente esse recurso.Justificativa: No h legislao especfica que trate do reso de gua, porm, trata-se deuso racional dos recursos hdricos, sendo amparada pela Lei n 9433/97, pela Lei n9984/2000e pelo Decreto n 3692, de 2000. Est em discusso proposta de resoluo sobre reso, naCmara Tcnica de Cincia e Tecnologia.Esfera:MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio:Esse tema tratado especificamente pela Superintendncia de Conservaode gua e Solo SAS/ANA, com apoio da Superintendncia de Outorga e Cobrana SOC, queparticipam do Grupo Tcnico de Reso No Potvel da Cmara Tcnica de Cincia e Tecno-logia do CNRH. Alm disso, a SAS desenvolve e apia projetos de incentivo ao uso racionalda gua, incluindo a prtica de reso e de recirculao de gua em sistemas produtivos, ea certificao do uso racional da gua na agricultura irrigada.

    Deliberao: Implantar sistemas de monitoramento de alerta da qualidade da gua e depreviso de cheias ou estiagens em reas crticas, com a participao da sociedade civilorganizada, comunidades locais e ONGs, facilitando ao governo e sociedade a tomada

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    II CONFERNCIANACIONALDOMEIOAMBIENTE

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    de decises quanto ao uso sustentvel da gua, deteco de organismos e de substnciastxicas e preveno de acidentes.Justificativa: Lei n 9433/97: art. 2, III. Lei n 9984/2000: art. 4, X.Esfera: MMASituao Legal:Sim

    Implementada:Em implementaoComentrio: Em relao a sistemas de alerta da qualidade da gua, a SFI/ANA est imple-mentando o Sistema de Alerta de Qualidade da gua na Bacia do Rio Paraba do Sul, jmencionado no comentrio da deliberao 49. Esse um projeto piloto que dever seraprimorado e estendido para outras bacias com elevado grau de industrializao. Quantoaos sistemas de previso de cheias, a Superintendncia de Usos Mltiplos - SUM vem desen-volvendo e implementando tais sistemas em bacias crticas, tendo em vista a sua atribuioespecfica para tal, a saber: planejar e promover aes destinadas a prevenir e minimizar osefeitos de secas e inundaes, no mbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recur-sos Hdricos, em articulao com o rgo central do Sistema Nacional de Defesa Civil, emapoio aos estados e municpios. Programa 1122 [ANA] Cincia, natureza e sociedade, ao

    2378 levantamento e disponibilizao de dados hidrometeorolgicos. Nacional.

    Deliberao: Estabelecer parcerias com centros de pesquisa na implantao de rede delaboratrios, nos estados, para anlises de resduos de pesticidas, metais pesados e outroscontaminantes em efluentes lquidos, visando garantir a qualidade da gua e evitar poss-veis contaminaes dos recursos hdricos.Justificativa: H previso legal para a execuo dessas atividades no art. 2, incisos XIII eXIV, do anexo I, do Decreto n 3692, de 2000; e no art. 2, VIII, do anexo I, do Decreto n4756, de 2003.Esfera:MMASituao Legal:Sim

    Implementada: Em implementaoComentrio: A rede de laboratrios prevista no programa coordenado pela SFI/ANA - PRO-LAB (mencionado no comentrio da deliberao 48) dever contar com laboratrios acre-ditados em todos os estados, capazes de analisar de forma adequada amostras de guabruta, efluentes, biota e sedimentos, a fim de que sejam detectados e quantificados pa-rmetros fsico-qumicos e biolgicos, bem como elementos e substncias potencialmenteprejudiciais sade e ao meio ambiente.

    Deliberao: Fiscalizar rigorosamente as atividades poluidoras dos recursos hdricos emempresas, inclusive nas de saneamento bsico, quanto a: represamento de dejetos qumi-cos, transporte de produtos perigosos em hidrovias, venda e utilizao de agrotxicos,

    prticas agrcolas imprprias, como o desmatamento, principalmente de matas ciliares, eo plantio de monocultura em reas de preservao permanente, atividades de garimpo ede minerao, captao de guas subterrneas por meio de poos, entre outras ativida-des que utilizam os recursos hdricos.Justificativa: O Decreto n 3692, de 2000, em seus artigos 18 e 19, alm do art. 2, XIV, dis-pe sobre a competncia da ANA para fiscalizar o uso de recursos hdricos de domnio daUnio. Vale dizer que os recursos hdricos de domnio dos estados, essa competncia passaa ser estadual. As infraes esto previstas no Ttulo III da Lei n 9433/97. A lei de crimesambientais tambm prev ilcitos relacionados a recursos hdricos. Compete ao IBAMA fis-calizar e aplicar penalidades disciplinares ou compensatrias, conforme disposto no art. 2,VII, do anexo I, do Decreto n 4756/2003.

    RecursosHdricos

    Fiscalizao,Monitoramento,Licenciamento e

    Certificao

  • 7/25/2019 Monitoramento Deliberacoes 1 Conferencia Meio Ambiente

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    Aes do MMA para as Deliberaes da I CNMA

    CONFERNCIANACIONALDOMEIOAMBIENTE

    Esfera: MMASituao Legal:SimImplementada: Em implementaoComentrio: A SFI/ANA, em suas aes rotineiras e em campanhas de fiscalizao, tematuado com presteza, dentro da esfera de sua competncia, na busca da adequao das

    atividades poluidoras ao cumprimento da legislao especfica de recursos hdricos. Essasaes so compartilhadas pelos rgos ambientais competentes, de forma articulada e har-mnica, para que os poluidores atendam a legislao especfica de meio ambiente quanto degradao e poluio dos recursos hdricos, a fim de assegurar a manuteno ou melho-ria da qualidade das guas.

    Deliberao: Conceder selo azul, de qualidade ambiental, para empresas, municpios, usu-rios, rgos e entidades da sociedade civil que demonstrem responsabili


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