Ministério da FazendaSecretaria de Acompanhamento Econômico
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1ª Semana da Defesa da Concorrência no RSInterfaces entre o Direito e a Economia
Ciclo de Debates sobre Defesa da Concorrência
Painel: Desafios do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência na Regulação Econômica
Fabricio Missorino Lázaro21 de Outubro de 2010
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ORGANOGRAMA SIMPLIFICADO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
STN SPE SEAESRF
SE PGFN
MINISTRO
SAIN
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ORGANOGRAMA DA SEAE
SEC. ADJ. II
COGDC
CHEFIA DE GABINETE
COGAS COGEN COGTL COGCM COGSA COGCICOGCE
RJ
SECRETÁRIO
SEC. ADJ. I
REPRE-SP e RJ
COGAP
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DIRETRIZES ESTRATÉGICASMissão:“Delinear, coordenar e executar as ações do Ministério, no tocante à gestão das políticas de regulação de mercados, de concorrência e de defesa da ordem econômica, de forma a promover a eficiência, o bem-estar do consumidor e o desenvolvimento econômico.”
DIRETRIZES ESTRATÉGICASMissão:“Delinear, coordenar e executar as ações do Ministério, no tocante à gestão das políticas de regulação de mercados, de concorrência e de defesa da ordem econômica, de forma a promover a eficiência, o bem-estar do consumidor e o desenvolvimento econômico.”
PRINCIPAIS ESFERAS DE ATUAÇÃO:
• Defesa da concorrência;
• Promoção da concorrência;
• Regulação Econômica;
• Autorização e fiscalização de promoções comerciais.
PRINCIPAIS ESFERAS DE ATUAÇÃO:
• Defesa da concorrência;
• Promoção da concorrência;
• Regulação Econômica;
• Autorização e fiscalização de promoções comerciais.
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LÓGICA DE ATUAÇÃO
Ótica concorrencial: a SEAE trabalha orientada com a lógica
de remover entraves desnecessários e nocivos à concorrência,
ou seja, que tenham o condão de impedir ou reduzir a
rivalidade entre os agentes econômicos;
Atuação conjunta:
SEAE Secretaria de Direito Econômico/MJ Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE Ministérios setoriais Agências Reguladoras
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DEFESA DA CONCORRÊNCIA
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC:
SEAE SDE CADE
Objetivo principal: promoção de uma economia competitiva, por meio da prevenção e da repressão de ações que possam limitar ou prejudicar a concorrência, com base na lei antitruste (Lei nº 8.884/94). Atuação Preventiva: coibir atos e contratos que possam
ter impacto na concorrência e evitar possível formação de poder de mercado;
Atuação Repressiva: reprimir condutas anticompetitivas.
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REGULAÇÃO ECONÔMICA
Lei nº 9.069/95 (Lei do Plano Real): atribuiu ao Ministério da
Fazenda, por meio da SEAE, a função de verificar normas e
critérios para a concessão de reajustes e revisões de preços
públicos e tarifas de serviços públicos;
A SEAE trabalha na identificação de falhas regulatórias em
diversos setores a fim de que sejam removidos entraves
desnecessários e nocivos à concorrência.
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PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
(i) Análise de regras regulatórias que possam ter
impacto na concorrência;
(ii) Revisão de medidas de comércio internacional que
possam limitar a multiplicidade dos mercados
domésticos;
(iii) Análise concorrencial em processos licitatórios; e
(iv) Disseminação de uma “cultura da concorrência”.
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PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
Renovação do SBDC: Projeto de Lei das Agências Reguladoras: PL nº
3.337/04; Projeto de Lei de Reforma do SBDC: PL nº
5.877/05;
Fase de transição política e também do SBDC
Renovação da estrutura
Redefinição das atribuições
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PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
PL nº 5.877/05: futuras atribuições da SEAE:
Art. 19. Compete à Secretaria de Acompanhamento Econômico promover a concorrência junto a órgãos de governo e perante a sociedade cabendo-lhe, especialmente, o seguinte:
I – opinar, nos aspectos referentes à promoção da concorrência, sobre propostas de alterações de atos normativos de interesse geral dos agentes econômicos, de consumidores ou usuários dos serviços prestados submetidos a consulta pública pelas agências reguladoras e, quando entender pertinente, sobre os pedidos de revisão de tarifas e as minutas;
II - opinar, quando considerar pertinente, sobre minutas de atos normativos elaborados por qualquer entidade pública ou privada submetidos à consulta pública, nos aspectos referentes à promoção da concorrência;
III – opinar, quando considerar pertinente, sobre proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional, nos aspectos referentes à promoção da concorrência;
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PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
IV - elaborar estudos avaliando a situação concorrencial de setores específicos da atividade econômica nacional, de ofício ou quando solicitada pelo CADE, pela Câmara de Comércio Exterior ou pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça ou órgão que vier a sucedê-lo;
V - elaborar estudos setoriais que sirvam de insumo para a participação do Ministério da Fazenda na formulação de políticas públicas setoriais nos fóruns em que este Ministério tem assento;
VI - propor a revisão de leis, regulamentos e outros atos normativos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal que afetem ou possam afetar a concorrência nos diversos setores econômicos do País;
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PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
VII - manifestar-se, de ofício ou quando solicitada, a respeito do impacto concorrencial de medidas em discussão no âmbito de fóruns negociadores relativos às atividades de alteração tarifária, ao acesso a mercados e à defesa comercial, ressalvadas as competências dos órgãos envolvidos;
VIII – encaminhar ao órgão competente representação para que este, a seu critério, adote as medidas legais cabíveis, sempre que for identificado ato normativo que tenha caráter anticompetitivo.
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SEAE: Perspectivas para a Política da Concorrência
Maior ênfase na função preventiva ao analisar atos e
contratos que possam ter impacto na concorrência;
Promoção da concorrência;
Interface entre a concorrência e a regulação
econômica;
Revisão de Medidas de Comércio Internacional; e
Aprovação do PL de reforma do SBDC.
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Advocacia da concorrência – Caso DENATRAN
Investigação de cartel no setor de auto-escolas –
argumento de concorrência predatória.
Órgão regulador federal (Denatran) estabelecendo
preços máximos.
Órgão regulador estadual (Detran) estabelecendo
preços mínimos.
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Advocacia da concorrência – Caso DENATRAN
Razão para regular: garantir a qualidade dos serviços
de auto-escola;
A medida regulatória (preços mínimos) não é
adequada ao objetivo regulatório (qualidade);
A medida regulatória não é necessária – existem
meios menos restritivos.
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Advocacia da concorrência – Caso DENATRAN
Diversas reuniões com o DENATRAN e com o
MINISTÉRIO PÚBLICO;
Resultado: Remoção da regulação anticompetitiva
pelo DENATRAN.
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Advocacia da concorrência – Caso Alteração do CDC
Projeto de Lei nº 45/2006: faculta ao consumidor antigo de bens e serviços executados de forma contínua, a seu critério, os benefícios que são oferecidos para a adesão de novos consumidores.
Diversos serviços podem ser afetados: TV a cabo, acesso à internet, planos de saúde, etc.
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Advocacia da concorrência – Caso Alteração do CDC
Justificativa: quando o fornecedor oferece condições
mais vantajosas para novos consumidores, há uma
presunção de que o contrato em vigor para clientes
antigos teria se tornado excessivamente oneroso.
A alteração legislativa não aumenta o bem-estar do consumidor.
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Advocacia da concorrência – Caso Alteração do CDC
As promoções são estratégias de marketing. A alteração no CDC, ao aumentar os custos de uma promoção, pode:Reduzir as promoções ofertadas (anúncios
televisivos e patrocínio de eventos)Restringir o acesso de camadas mais baixas (as
promoções reduzem o custo de entrada)Retirar uma variável competitiva (as promoções
são um instrumento de competição)
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Fone: (61) 3412-2293