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Curso: Conselho Tutelar
Conselho Tutelar (mod1) -
Leis, Estatutos, ECA,
Controle Social, Proteções
e mais
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Curso: Conselho Tutelar
A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e
treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras,
câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e
empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a
escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Professores especializados e atuantes na área (Prática)
- Certificados de Participação digitalizado
- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc)
- Tira-dúvidas durante realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Atendimento personalizado e simpático
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Apostilas e material de apoio
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do
curso, currículo completo dos professores, apostila digitalizada, material complementar de
apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat entre alunos e contato com a
escola.
Público Alvo
- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados,
controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos,
tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao
Calçadão da XV, na Rua Des. Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para
realização de vários cursos simultaneamente.
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Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando
índice médio de satisfação 93,1 no ano de 2015, graças ao respeito e responsabilidade empregada
ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da
transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse
fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação dos alunos e todas as
certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços
públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério,
define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e
específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com:
a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto
para a população quanto para os agentes públicos
c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade
proporcionando satisfação aos seus alunos, cidadãos e entidades públicas.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
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Programação:
A Atuação dos Conselheiros Tutelares (parte 1)
1 Fundamentação Legal:
a) constituição federal
b) lei nº 8.069/90 (ECA)
c) legislação local
2 Os Direitos da Criança e do Adolescente
a) evolução histórica
b) direitos previstos no ECA
3 Conceitos aplicáveis:
a) universalidade
b) descentralização
c) participação da comunidade
d) controle social
e) proteção integral
f) co-responsabilidade
g) prioridade
Professora:
Adriana da Silva Turbay: é Assistente Social e Psicóloga. É especialista no tema Políticas de
Atendimento à Criança e ao Adolescente
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A ATUAÇÃO DOS CONSELHEIROS TUTELARES
Adriana da Silva Turbay
“Apenas a violência pode servir onde reina a violência, e / apenas os homens podem servir onde
existem homens.”
Bertolt Brecht
1 Fundamentação Legal:
a) constituição federal
b) lei nº 8.069/90 (ECA)
c) legislação local
2 Os Direitos da Criança e do Adolescente
a) evolução histórica
b) direitos previstos no ECA
A DEMOCRACIA BRASILEIRA – Constituição de 1988
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
O DIREITO DO INDIVÍDUO À SUA CIDADANIA;
RECONHECIMENTO DA IGUALDADE BÁSICA ENTRE OS SERES HUMANOS;
A GARANTIA DE QUE A IGUALDADE DA CIDADANIA ESTÁ ACIMA DAS
DESIGUALDADES ECONÔMICAS.
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DIREITO À:
• VIDA
• SAÚDE
• ALIMENTAÇÃO
• EDUCAÇÃO
• LAZER
• ESPORTE
• PROFISSIONALIZAÇÃO
• CULTURA
• DIGNIDADE
• RESPEITO
• LIBERDADE
• CONVIVÊNCIA FAMILIAR
• CONVIVÊNCIA COMUNITÁRIA
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Além de colocá-los a salvo de toda forma de :
NEGLIGÊNCIA
DISCRIMINAÇÃO
EXPLORAÇÃO
VIOLÊNCIA
CRUELDADE
OPRESSÃO
Direitos das crianças e adolescentes
Vigorava no Brasil a doutrina do menor em situação irregular( Código de Menores- 1979
) , em que só se vê a criança em situação de irregularidade e não como uma pessoa dotada de
dignidade.
A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente( lei 8069/90), introduziu-se a doutrina
da Proteção Integral.
No Brasil , as crianças e adolescentes representam 61 milhões( 35,9% da população local.
Deste universo 45% do total de crianças e adolescentes são pobres, 71% são indígenas o são e
58% de crianças negras.
O caminho da garantia dos direitos é conhecer o ECA na sua especificidade de observar
violações que acontecem cotidianamente ,sendo que,na maioria das vezes passam despercebidas,
deve-se identificar o agente violador e propor uma ação reparadora.
O ECA institui órgãos responsáveis em zelar pelos direitos das crianças e adolescentes.
Conselhos de Direitos-compostos de forma paritária( governo e sociedade civil ) para
deliberação de políticas públicas.
O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente normatiza, delibera e
realiza o controle social das ações implantadas no Estado
• -Conselho tutelar- composto por cidadãos comuns eleitos por suas comunidades para
zelar e garantir os direitos das crianças e adolescentes.
Desafios da REDE
• Esclarecer os objetivos da rede;
• Promover a participação dos setores governamentais e sociedade civil;
• Fazer a atualização e mapeamento dos serviços da rede e socializar esta informação;
• Executar um planejamento local e coordenar as ações das redes regionais;
• Ampliar os serviços (creches, geração de renda, atenção à saúde);
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Lembretes Importantes!
As pessoas são livres.
Risco do “fatalismo” e do “determinismo social”.
Risco do preconceito e da falta de respeito às diferentes configurações familiares e modos de
viver.
Necessidade de trabalhar a capacidade de acolhida, escuta e empatia.
Necessidade de acreditar nas “fortalezas” da família.
3 Conceitos aplicáveis:
a) universalidade
b) descentralização
c) participação da comunidade
d) controle social
e) proteção integral
f) co-responsabilidade
g) prioridade
Universalidade: PESSOA, VALOR FUNDAMENTAL Contra os céticos, os neutros e os
negadores da significação objetiva da ética e da justiça, a Declaração Universal é a afirmação
solene do valor que é o fundamento da vida social: “a dignidade inerente a todos os membros da
família humana”. As pessoas não são sombras, não são aparências, são realidades concretas e
vivas.
Descentralização e Participação da Comunidade
• O ECA, em consonância com a Constituição Federal, prevê dois órgãos de participação direta
da sociedade: o Conselho Tutelar e o Conselho da Criança e do Adolescente. Com isso,
instrumentalizaram-se mecanismos para que a sociedade possa participar da elaboração de
políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente e da fiscalização dos direitos e garantias
assegurados pelos dispositivos legais.
• Os Conselhos Tutelares são órgãos que devem ser criados por leis municipais e são
encarregados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos Direitos da Criança e do
Adolescente. São compostos por cinco membros diretamente eleitos pela comunidade para um
mandato de três anos; gozam de autonomia; são permanentes, não-jurisdicionais e independentes.
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• A autonomia consiste no fato de o Conselho não necessitar de ordem judicial para aplicar e
decidir as medidas protetivas (são exemplos: encaminhamento aos pais e responsável, mediante
termo de responsabilidade; orientação, apoio e acompanhamento temporários; abrigo em
entidade; requisição de tratamento médico, psicológico, psiquiátrico, em regime hospitalar ou
ambulatorial - art. 101 do ECA). Sua independência é relativa, pois é submetido à fiscalização do
Conselho Municipal de Direitos, do Ministério Público, da autoridade judiciária, das entidades
civis que trabalham com a população infanto-juvenil.
Controle Social
• As idéias de participação e controle social estão intimamente relacionadas: por meio da
participação na gestão pública, os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa,
orientando a Administração para que adote medidas que realmente atendam ao interesse público
e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor
público preste contas de sua atuação.
• A participação contínua da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela
Constituição Federal, permitindo que os cidadãos não só participem da formulação das políticas
públicas, mas, também, fiscalizem de forma permanente a aplicação dos recursos públicos.
Proteção Integral
• Essa proximidade de intervenção em contextos familiares é decorrente de várias atribuições de
controle social do Conselho Tutelar, antes competência exclusiva do Poder Judiciário (à época
dos Códigos de Menores) ou do poder executivo (como controle à frequência escolar), que
passaram também para a sociedade civil com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente
– ECA –, em 1990. Inclusive, desde então, qualquer família ou indivíduo só pode recorrer de
decisão do Conselho Tutelar à autoridade judiciária – que pode revê-la ou mantê-la. Assim, ao
mesmo tempo em que tal mudança da organização jurídica do país no pós 1988 cria certa
desjudicialização do social, também investe o Conselho Tutelar de potencial ou real poder tutelar
de controle, aumentando o número e a abrangência de agências de regulação social. Até porque o
Conselho Tutelar é órgão de Estado.
• Mas, efetivamente, o Conselho Tutelar tem menos características de conselho municipal e
mais de agência de controle público e intervenção na família. Integrado à rede de serviços
municipais é o conselho municipal mais próximo das políticas públicas em sua execução
cotidiana, trabalhando diretamente com todas as instituições e serviços de atendimento à criança e
ao adolescente, das unidades básicas de saúde aos hospitais, da escola aos serviços de suporte à
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mesma, dos centros de referência em assistência social às instituições asilares de acolhimento
institucional, etc....
• ... Portanto, o Conselho Tutelar seria a autoridade pública número um nas cidades para tratar
de questões envolvendo suspeita ou confirmação de violências sociais, definidas no ECA como
violações de direitos, a crianças e adolescentes.
Co-Responsabilidade
• A sistemática estabelecida pela Lei nº 8.069/90 – o Estatuto da Criança e do Adolescente
– para plena efetivação dos direitos infanto-juvenis importa na intervenção de diversos
órgãos e autoridades, que embora possuam atribuições específicas a desempenhar,
têm igual responsabilidade na apuração e integral solução dos problemas existentes, tanto
no plano individual quanto coletivo.
• Essa co-responsabilidade, por sua vez, demanda uma mudança de mentalidade e de
postura por parte de cada um dos integrantes do chamado “Sistema de Garantias dos
Direitos Infanto-Juvenis [nota 1]”, que não mais podem continuar a pensar e agir tal qual
ainda estivéssemos sob a égide do revogado “Código de Menores”, como infelizmente
continua ocorrendo em boa parte dos municípios brasileiros.
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O Sistema de Garantias de Direitos da Criança e do Adolescente e o desafio do trabalho
em “Rede”
Prioridade...
• Quem tem Prioridade Absoluta?
• Quem lida com o Estatuto da criança e do Adolescente vai dizer: - É a criança e o adolescente!
• Quem lida com o Estatuto do Idoso vai dizer: - É o idoso.
• E porque esta duvida paira no ar.
• Em 1.990 foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente, que em seu Artigo 4º diz:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
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d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e
à juventude.
Em 2.003 foi criado o Estatuto do Idoso, que em seu Artigo 3º diz:
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar
ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo Único. A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados
prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as
demais gerações;
Realmente são bem parecidos os Artigos e os Parágrafos, pois seriam eles a dar uma idéia do que
seria está prioridade.
Se formos ao próximo artigo de cada Estatuto veremos o seguinte;
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Estatuto do Idoso
Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência,
crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na
forma da lei.
Continua complicado não é!
Realmente é bem mais complicado do que parece.
Neste caso temos que lembrar que tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente quanto o
Estatuto do Idoso são Leis Ordinárias que foram criadas a partir da Constituição Federal. É ai que
temos que analisar o texto para verificar quem realmente tem esta prioridade.
Na Constituição Federal verificamos em seu Artigo 227 o seguinte texto;
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade,