COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN
ENSINO FUNDAMENTAL E PROFISSIONAL
SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA – PARANÁ
PROJETO
POLÍTICO - PEDAGÓGICO
2018
SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 08
2 - INTRODUÇÃO ................................................................................................ ....10
3 - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................... 12
3.1 - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 12
3.1.1 COLÉGIO ........................................................................................................ 12
3.1.2 - TIPO DE ESCOLA ......................................................................................... 12
3.1.3 - DISTÂNCIA DO NRE ..................................................................................... 12
3.1.4 - CÓDIGO NA VIDA LEGAL ............................................................................. 12
3.1.5 – ENDEREÇO .................................................................................................. 12
3.1.6 – TELEFONE ................................................................................................... 12
3.1.7 – EMAIL ........................................................................................................... 12
3.1.8 – SITE ............................................................................................................. 12
3.1.9 – MUNICÍPIO .................................................................................................. 12
3.1.10 - CÓDIGO DE MUNICÍPIO ............................................................................ .12
3. 1.11 - DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA ............................................................ 12
3.1.12 - NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ....................................................... 12
3.1.13 - CÓDIGO NRE ............................................................................................. 13
3.1.14 - CÓDIGO INEP .............................................................................................13
3.1.15 - ENTIDADE MANTENEDORA ..................................................................... 13
3.1.16 - ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO . .................................................. 13
3.1.17 - ATO DE RECONHECIMENTO DE CURSO . .............................................. 13
3. 1.18 - ATO DE RENOVAÇÃO DE CURSO .. ........................................................ 13
3.1.19 - ATO ADMINISTRATIVO E PARECER DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO
ESCOLAR E ADENDO...............................................................................................13
3.1.20 - ATOS LEGAIS DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.......................................13
3.2 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 13
3.3 - GESTORES ANTERIORES ............................................................................. 16
3.5.3.1 - HISTÓRICO DOS GESTORES .................................................................. .16
3.5.1 - MARCO SITUACIONAL ................................................................................ .17
4. A REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DO COLÉGIO .... 25
4.1 -RESULTADOS OBTIDOS NOS ÚLTIMOS ANOS ............................................. 25
4.2 - RESULTADOS DO COLÉGIO 2015 E 2016 .................................................... 31
4.2.1 - IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA .......... 31
4.2.2 - OFERTA DA INSTITUIÇÃO (ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO) ...... 31
5. - REGIME DE FUNCIONAMENTO ...................................................................... 32
5.1 - ORGANIZAÇÃO DOS TURNOS ....................................................................... 32
5.2 - HORÁRIO DE OFERTA DOS CURSOS ......................................................... .32
5.3 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................. 33
5.4 - DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E
RECURSOS HUMANOS .......................................................................................... 34
5.5.1 - ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................ 34
6 - OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS .......................... 36
6.1 - SALA DE RECURSOS ...................................................................................... 36
6.2 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................. 37
6.3 - SALA DE APOIO PEDAGÓGICO ..................................................................... 37
6.4 - BIBLIOTECA ESCOLAR .................................................................................. 37
6.5 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA . .............................................................. 38
7. -ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .. ............................ 38
7.1 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DOCO LÉGIO ...................................................... . 38
7.2 ESPAÇOS PRIVILEGIADOS PARA DISCUSSÃO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS
EDUCATIVAS DO COLÉGIO . ................................................................................. .42
7.3 - TEMPO ESCOLAR E TEMPO PEDAGÓGICO ................................................ 43
7.4 - CARACTERIZAÇÃO GERAL .......................................................................... ..44
7.5 - CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS. ............................................................... 45
7.6 - CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO COLÉGIO ..... 46
7.7 - CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................................................. 47
7.8 - RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ................................................................... 48
7.8.1 -EQUIPE DIRETIVA ......................................................................................... 48
7.8.2 - EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................ 48
7.8.3 - AGENTE EDUCACIONAL II .......................................................................... 49
7.8.4 - AGENTE EDUCACIONAL I ........................................................................... 50
7.8.5 – READAPTADOS ........................................................................................... 52
7.8.6 – PROFESSORES .......................................................................................... 52
7.9 - RESULTADOS EDUCACIONAIS 2015/2016 ................................................... 60
7.9.1- APROVAÇÃO ................................................................................................. 60
7.9.2 - APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE ............................................. 60
7 9.3 – REPROVAÇÃO ............................................................................................ 60
7.9.4 - EVASÃO/ABANDONO .................................................................................. .61
7.9.5 - AVALIAÇÕES EXTERNAS ............................................................................ 61
7.9.6 - DISTORÇÃO IDADE/ANO ............................................................................. 62
7.9.7-AVANÇOS OBSERVADOS NO PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ..................... 65
8. – MARCO CONCEITUAL. ..................................................................................... 65
8.1 - FILOSOFIA DA ESCOLA ................................................................................. .66
8.2 - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ............................................. 67
8.3 - OBJETIVOS DA ESCOLA ................................................................................ 67
8.4- HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO .............................................. 67
8.5 - ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA ............................................................... 70
8.6 -TRABALHO E TECNOLOGIA . ......................................................................... 72
8.7 -INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO, IDOSO ....................... 74
8.7.1 – INFÂNCIA ..................................................................................................... .75
8.7.2 – ADOLESCÊNCIA .......................................................................................... 77
8.7.3 – JUVENTUDE ................................................................................................ 79
8.7.4 – ADULTO ....................................................................................................... .80
8.7.5 – IDOSO .......................................................................................................... 81
8.7.6 – CONCLUSÃO ............................................................................................... 83
8.8 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................. 83
8..9 – CONHECIMENTO .......................................................................................... 84
8.10.ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................ 86
8.10.1 - RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO .............................................................. .87
8.10.2 – SUGESTÕES ............................................................................................. 88
8.11 –CURRÍCULO .................................................................................................. 89
8.11.1 - MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... .91
8.11.2 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 2017 ....................... 92
8.12 – CALENDÁRIO ................................................................................................ 92
8.12.1 - CALENDÁRIO DO ENSINOI FUNDAMENTAL 2017.................................... 92
8.13 - INCLUSÃO E DIVERSIDADE ........................................................................ .92
8.13.1 - INCLUSÃO PARA TODOS. .......................................................................... 93
8.13.2 - INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS. .............................................................................................................. 93
8.13.3 - A INCLUSÃO TRILHADA POR DIFERENTES CAMINHOS ......................... 94
8.13.4 - REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR ......................................... 95
8.13.5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................. .95
8.14 – AVALIAÇÃO ................................................................................................... 97
8.14.1 - AVALIAÇÃO NA INSTITUIÇÃO ................................................................... 99
8.14.2 - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ........................................................... 100
8.14.3 - SUGESTÕES DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS ................................. 101
8.14.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................... 107
8.14.5 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .............................................................. 108
8.14.6- AVALIAÇÃO EXTERNA ............................................................................... 109
8.14.7 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................... 111
8.15 - GESTÃO DEMOCRÁTICA ........................................................................... 112
8.16.- 1ATIVIDADES EM CONTRATURNO ........................................................... 114
8.17 - ARTICULAÇÃO DOS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DO ENS.
FUNDAMENTAL ..................................................................................................... .114
9. -MARCO OPERACIONAL. .................................................................................. 114
9.1 - ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS ................................... 116
9.2 - DIREÇÃO ..................................................................................................... 116
9.3 - EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................. 116
9.4 - ACOMPANHAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO COLÉGIO ....................... 116
9.4.1 - QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................... 117
9.5 - ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS ........................................................... 120
9.6 - CONSELHO DE CLASSE ............................................................................... 121
9.6.1 - PRÉ CONSELHO COM OS ALUNOS ......................................................... 122
9.6.2 - PRÉ CONSELHO COM OS PROFESSORE .............................................. 122
9.6.3 - CONSELHO DE CLASSE ........................................................................... 122
9.6.4 - PÓS CONSELHO DE CLASSE .................................................................. 123
9.6.5 - CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO ................................................ 123
9.6.6 - CONSELHO DE CLASSE FINAL ................................................................ 123
9.6.7- INSTRUMENTOS DE REGISTRO ............................................................... 124
9.6.8 - REGISTRO DE CLASSE ON-LINE (RCO). ................................................. 124
9.7 - REGIMENTO ESCOLAR ................................................................................ 125
9.8 - APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ................. 126
9.9 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................... 126
9.10 - GRÊMIO ESTUDANTIL ............................................................................... 127
9.11 - ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA ...................................................... 128
9.12 - PROFESSOR TUTOR ................................................................................. 129
9.13 - CONSELHO TUTELAR ................................................................................ 130
9.14 - FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................................................ 131
9.15-SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA TRAZER DE VOLTA ALUNOS QUE
ABANDONARAM A ESCOLA ................................................................................. 132
9.16 - RECURSOS TECNOLÓGICOS ................................................................... 132
9.17 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................................ 132
9.18 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .................................................... 132
9.19 - ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS ....................................................................... 133
9.20 - REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR133
9.21 - PROGRESSÃO PARCIAL ............................................................................ 133
9.22 - MATERIAL DIDÁTICO................................................................................... 133
9.23 - SECRETARIA E APOIO ADMINISTRATIVO ................................................. 134
9.24 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS. ................................................................ 134
9.25 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM. ....................................................... 134
9.26 - SALAS DE RECURSO. ................................................................................. 134
9.27 – HORA ATIVIDADE ...................................................................................... .135
9.28 - ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA. ................................................................ 135
9.29 – PROJETOS. ................................................................................................ 136
9.29.1 - JOGOS INTERCLASSES .......................................................................... 136
9.29.2 – AULAS DE CAMPO ................................................................................... 132
9.29.4 - CONFRATERNIZAÇÃO DOS FORMANDOS ............................................ 140
9.29.5 - GINCANA SOLIDÁRIA E CULTURAL ........................................................ 142
9.30 - MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS .................................................................. .143
9.30.1 - USO DO UNIFORME ................................................................................ .144
9.30.2 - CHEGADA COM ATRASO ........................................................................ 144
9.30.3 - USO DO FONE DE OUVIDO .................................................................... 144
9.30.4 - USO DO CELULAR ................................................................................... 144
9.30.5 - SITUAÇÕES DE CONFLITOS .................................................................. 144
9.30.6 - CASOS GRAVES DE INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA ................................ .145
9.30.7 - INSTALAÇÃO DE CÂMERAS NAS SALAS DE AULA .............................. 145
10 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ..................................... .146
10.1 - EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS . ...................................................... 147
10.2 - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA 148
10.3 - GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL .......................................................... 148
10.4 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 148
10.5 - EDUCAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO DIGNO E SAUDÁVEL ............. 150
10.6 - EDUCAÇÃO FISCAL ................................................................................... 150
10.7 - PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ....................................... .152
10.8 - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ............................................................... 153
10.9 - ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA ......................................... .154
10.10 - OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E AS
DISCIPLINAS ........................................................................................................ 156
11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC). ......................................... 158
11.1-ARTE .............................................................................................................. 158
11.2 – CIÊNCIAS . .................................................................................................. 167
11.3 - EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 179
11.4 – GEOGRAFIA ................................................................................................ 198
11.5 – HISTÓRIA ................................................................................................... .212
11.6 - LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................... 224
11.7 – MATEMÁTICA ............................................................................................. .251
11.8 - ENSINO RELIGIOSO ................................................................................... 261
11.9 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ........................................... 267
11.10 – PROPOSTA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................. 296
11.10.1 - APOIO À APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA ....................... 296
11.10.2 - APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA ....................................... 300
12 – PLANOS ......................................................................................................... 303
12.1 - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA PARA 2017 ............................................... 303
12.2 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ........................................... 313
12.3 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .................................. 316
12.4 - PLANO DE ABANDONO/BRIGADA ESCOLAR ........................................... 324
12.5 - PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO ................................................................. 326
13 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 347
14 – REFERÊNCIAS .............................................................................................. 347
15 - PLANO DE CURSO DO CURSO TECNICO EM CUIDADOR DOS IDOSOS . 355
1. APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva da
comunidade escolar: professores, agentes, Equipe Diretiva e Equipe Pedagógica do
Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional. Pais e alunos
também foram ouvidos através da participação em reuniões e observações escritas
por meio de questionários. Tem como preocupação central, a construção de
estratégias para aperfeiçoamento das práticas pedagógicas desenvolvidas nesta
instituição escolar.
Para sua elaboração foram observadas a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB Nº 9394/96; a Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei Nº 8.069, de 13
de Julho de 1.990; a Deliberação 014/99, do Conselho Estadual de Educação do
Estado do Paraná; as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do
Estado do Paraná e outros documentos que norteiam os trabalhos desse
estabelecimento de ensino, todos referenciados no final desse projeto.
O presente documento traça um perfil do colégio, suas metas, suas vozes,
seus desafios, e, procura estabelecer os caminhos a serem percorridos, sempre em
busca de uma educação de qualidade e inclusiva, voltada para o desenvolvimento
pleno de seus educandos e o preparo para o exercício da cidadania.
Para que as metas almejadas sejam alcançadas e os desafios vencidos, é
necessário traçar objetivos precisos, dentre os quais destacamos:
•Compartilhar princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade
de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação
dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à equidade de direitos
e deveres de alunos e professores.
•Estabelecer condições não apenas quantitativas, mas também qualitativas,
para um processo educativo.
•Propiciar oportunidades para todos os alunos portadores de necessidades
especiais, garantindo sua acessibilidade e zelando pelo desenvolvimento pleno de
sua cidadania.
•Explicitar as diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero
masculino e feminino, às variedades étnicas, de faixa etária e regionais e as
variações socioeconômicas, culturais e de condições psicológicas e físicas
presentes nos alunos de nossa escola.
•Considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre
conhecimento, linguagem e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e
aprender.
•Articular aspectos da Vida Cidadã expressa em questões relacionadas com
a Saúde, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, o Trabalho, a
Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens com os conteúdos estruturantes
das áreas do conhecimento.
•Promover a integração de alunos, pais, professores e demais profissionais
da Educação com a finalidade de melhor desenvolver e enriquecer o trabalho
pedagógico, sabendo respeitar o próprio espaço pedagógico.
•Pensar uma educação capaz de superar a acomodação e a falta de
compromisso com um ensino que faça do aluno um ser participante da construção
do próprio conhecimento.
•Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que
contribuam para a construção da autonomia pessoal dentro da Educação Básica.
•Incentivar atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o
respeito mútuo.
•Refletir sobre a escola que queremos na sociedade em que vivemos.
•Estabelecer princípios, diretrizes e propostas de ação para melhorar,
organizar, sistematizar, contextualizar e significar as atitudes desenvolvidas pela
escola como um todo.
•Ampliar a Comunicação na Escola e dar retorno permanente à comunidade
escolar sobre o resultado dos trabalhos e das atividades desenvolvidas, inserindo - a
na avaliação dialógica desse processo.
•Mostrar aos alunos que a escola pode ser um lugar interessante para eles e
para suas vidas, um lugar não apenas para aprender, mas também para ser crítico,
participativo, dinâmico, proporcionando - lhes um novo vir a ser no seu contexto
social.
•Refletir sobre as finalidades da Escola, seu papel social, caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo
educacional.
•Explicitar os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de
organização e as formas de implementação e avaliação da escola
2. INTRODUÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico traz em sua concepção estratégias
que têm como foco de suas atenções o aluno, garantindo a ele o acesso e
permanência na escola oferecendo - lhe uma Educação de qualidade.
O objetivo principal da presente proposta que acontece na perspectiva de
constante construção, é mostrar de forma transparente a responsabilidade que nos
cabe como educadores: ajudar a formar cidadãos com uma ampla visão do mundo
que o cerca, capazes de analisar fatos e argumentar coerentemente acerca dos
mesmos, compreendendo o espaço e a sociedade em que estão inseridos, atuando
na mesma de forma crítica, ativa e responsável, buscando a melhoria de seu espaço
de vivência.
Tal objetivo é alcançado com a atuação coletiva de todos os segmentos
escolares.
Através de um texto simples e claro procuramos elaborar uma proposta
pedagógica que reflita realmente a imagem do colégio em questão.
Este projeto é entendido como um instrumento de intervenção por constituir
um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas do colégio,
buscando alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade que é ofertar uma
Educação de Qualidade, comprometendo - se com as questões sociais,
aproximando os sujeitos escolares de uma construção contínua, diária e permanente
de conhecimento científico.
O Projeto Político Pedagógico do colégio, numa construção coletiva,
consiste numa ação que visa à superação das relações de poder estabelecido na
organização do trabalho escolar, isto é, nos mecanismos que regem a organização
interna da escola constituindo um elo de mediação entre o trabalho docente e a
prática social global.
Nesta perspectiva de pensar coletivamente, ampliamos o debate político
sobre as práticas sociais culturais, bem como descobrimos outras formas de
organização escolar assegurando a igualdade de acesso aos bens materiais e
culturais, desmascarando as formas de manifestação de relações autoritárias
instituídas na prática escolar atual de tal forma que, pensando na socialização
daquilo que a sociedade produz, a participação e a construção coletiva transformem
o Projeto Político Pedagógico num instrumento de democratização das relações e da
socialização do saber.
Dessa forma concebemos o Projeto Político Pedagógico articulando a ideia
de que a educação escolar enquanto prática social mediadora poderá ser
instrumento de crítica e de transformação da realidade, enfatizando o caráter público
da educação e o papel do Estado no funcionamento e articulação de políticas
públicas de educação que assegurem a qualidade de aprendizagem para todos e
todas como condição necessária ao exercício da cidadania.
No presente Projeto Político Pedagógico apresentamos as reflexões e
propostas acerca das dimensões políticas, filosóficas, antropológicas, psicológicas e
pedagógicas da educação pública e de qualidade de acordo com a realidade do
colégio, atendendo às aspirações da comunidade escolar, contemplando seus
valores, suas crenças e suas características primordiais, pois o papel da escola é a
socialização do saber sistematizado, a viabilização das condições de transmissão,
assimilação e reelaboração do saber buscando a universalização do acesso à
Educação Básica.
O Projeto Político Pedagógico como construção coletiva da identidade da
escola pública, popular, democrática e de qualidade, define uma concepção de
homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, ensino, aprendizagem e
cidadania e será apresentado em três marcos distintos, porém interdependentes:
•Ato Situacional: desenvolve ação de acordo com a realidade sócio-política,
econômica, educacional e ocupacional, isto é, o ponto de partida, explicitando os
problemas e as necessidades da escola.
•Ato Conceitual: preocupa - se com o desenvolvimento da formação do
homem inserido na realidade educacional, buscando fundamentos e condição para
construir o saber necessário à emancipação social, política, cultural e econômica das
camadas populares.
•Ato Operacional: preocupação com atividades a serem desenvolvidas,
modificando a escola com ações comprometidas com a transformação da realidade
educacional e social, apresentando linhas de ação numa gestão democrática, do
próprio projeto pedagógico e a formação continuada dos trabalhadores em educação
dentro de uma proposta de avaliação emancipatória.
Para tanto, o presente Projeto Político Pedagógico pretende ser um
documento orientador das ações pedagógicas do colégio, elaborado de acordo com
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, de onde
destacamos o seguinte artigo:
Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
•Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
•Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.
•Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.
•Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
•Prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento.
•Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola.
•Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Sendo assim o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Turin –
Ensino Fundamental e Profissional é uma construção coletiva, explicitando os
resultados dos estudos dos diferentes segmentos da comunidade escolar, obtidos
após muitos momentos de dedicação e discussão, objetivando encontrar meios de
enfrentar os desafios do cotidiano da escola, de forma coerente, sistematizada e
participativa.
3. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
3.1 Identificação da Instituição
3.1.1 Colégio: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e
Profissional.
3.1.2 Tipo de Escola: Urbana
3.1.3 Distância do NRE: 57 quilômetros
3.1.4 Código na Vida Legal: 00109.
3.1.5 Endereço: Avenida Prefeito Antônio Francischini, 876.
3.1.6 Telefone: (43) 3265 14 86.
3.1.7 E – mail: [email protected]
3.1.8 Site: http://sayjoaoturin.seed.pr.gov.br
3.1.9 Município: São Sebastião da Amoreira.
3.1.10 Código de Município: 2620
3.1.11 Dependência Administrativa: Estadual.
3.1.12 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio.
3.1.13 Código NRE: 008.
3.1.14 Código INEP: 41042085.
3.1.15 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
3.1.16 Ato de autorização do Colégio: 2246180.
3.1.17 Ato de reconhecimento de curso: Resolução 3122/80.
3.1.18 Ato de renovação de reconhecimento de curso: 2358/13.
3.1.19 Ato administrativo e parecer de Aprovação do Regimento Escolar
e adendo: Ato administrativo 273/2008; Parecer 93/2008; Parecer 034/2015.
3.1.20 Atos legais das Instâncias Colegiadas: 261/2016
3.2 Histórico da Instituição:
No dia 16 de junho de 1959, às 17h30 min, instalou-se a Escola Normal
Ginasial “João Turin”, no prédio do Grupo Escolar “Manoel Ribas”, localizado na
Avenida Prefeito Antônio Francischinni, 127, com a presença da professora Diva
Vidal, chefe do Ensino Normal no Paraná, Senhor Alfredo Luiz Batista – D.D Prefeito
Municipal, Senhorita Maria José Silva, 1ª Diretora designada para responder pelo
expediente da Escola Normal Regional pela Resolução nº 716 de 19/03/1959, além
de outros professores e autoridades.
Foi pela professora Diva Vidal, em nome do Exmo. Secretário dos Negócios
da Educação e Cultura Nivon Weigert instalada oficialmente a Escola Normal
Regional “João Turin”, na Administração do Governador Moisés Lupion.
O Grupo Escolar Manoel Ribas, em funcionamento desde 1953, tinha 68
alunos matriculados na 1ª Série quando se deu a instalação da escola “João Turin".
O corpo docente era composto pelos seguintes professores: Maria José
Silva, Amaury Ribeiro, que também exercia a função de secretário, Ivone Santa
Maria e Efigênia Khoster.
A Escola funcionou no prédio do Grupo escolar “Manoel Ribas” no período
de 1959 a 1966.
Em 1967 mudou - se para o prédio do Grupo Escolar “Visconde de Almeida
Garret”, onde funcionou até o ano de 1971.
Em 1972 volta a funcionar no Grupo Escolar “Manoel Ribas”.
A Escola João Turin passou pelas seguintes denominações:
De 1959 a 1961, Escola Normal Regional João Turin.
De 1961 a 22/12/1967, Escola Norma de Grau Ginasial “João Turin”, pelo
Decreto Nº 36.026 de 24/01/1961.
Em 22 de dezembro de 1967 passou a denominar se Ginásio Estadual “João
Turin”, pelo Decreto de criação nº 8.076 de 22 de dezembro de 1967.
Com a Reorganização de Ensino, o Grupo Escolar “Manoel Ribas” e o
Ginásio Estadual “João Turin”, passaram a denominar se “Escola Estadual João
Turin”- Ensino de 1º Grau de 1ª a 8ª séries, pela Resolução nº. 2.246/80, e pelo
Decreto nº. 3.038 de outubro de 1980.
Em 1983, de acordo com a resolução Nº. 680/83, de 07/03/83, da secretaria
de Estado da Educação, a Escola Estadual “João Turin” Ensino de 1º grau de 1ª a 8ª
séries, passa a denominar se Escola Estadual “João Turin” – Ensino de 1º Grau.
Com base nas disposições do Decreto Governamental Nº 2545/88 e por
força da Resolução Secretarial N.º44, de 22/03/1988 foi implantado o Ciclo Básico
de Alfabetização no Sistema Estadual de Ensino reunindo a 1ª e 2ª série num
continua de dois anos, sendo implantado na Escola no ano de 1989.
No ano de 1998 foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização – Continua
de quatro anos, considerando a Resolução n.º 6.342/93.
Com a autorização de funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo Fase II
de acordo com a Resolução 5694/93 de 15/02/1993 a Escola passa denominar-se
Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.
A partir do dia 23 de setembro de 1998, a escola passou a denominar-se
Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental, de acordo com a Lei nº 9394/98,
Deliberação n.º 003/98 – CEE e Resolução n.º 3120/98 – DG/SEED.
Com a municipalização de Ensino de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental,
os alunos desta modalidade de ensino foram transferidos para a rede municipal,
permanecendo na escola apenas os alunos de 5ª a 8ª séries.
A partir do ano de 2001, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental
passa a ser a única escola do município a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª séries do
Ensino Fundamental, sendo que nesse mesmo ano, foi implantado gradativamente,
o Curso Supletivo Fase II, considerando a Lei nº 9394/96, a Deliberação 08/00 –
CEE e o Parecer nº 157/01 do Conselho Estadual de Educação, sendo reconhecido
pela Resolução Nº 1783/2001, o qual foi encerrado em julho do ano de 2006.
No ano de 2006, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental
passou a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª série regular, do Ensino Fundamental, também
no período noturno.
No ano de 2010, através da Resolução 3618 de 25 de Agosto de 2010, da
SEED, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental, passou a ofertar
também o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos – EJA.
A partir de 26 de outubro de 2010 a Escola Estadual João Turin – Ensino
Fundamental, passou a ser denominada Colégio Estadual João Turin – Ensino
Fundamental e Médio, de acordo com a Resolução nº 3120 de 25/08/2010.
No ano de 2012, obedecendo à Lei Federal nº 9394/96, que institui as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que
fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos; a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, bem
como o disposto na Instrução nº 008/2011-SUED/SEED, o colégio implantou de
forma simultânea e passou a atender alunos do 6º ao 9º ano do Ensino
Fundamental.
A Renovação do Reconhecimento da Escola Estadual João Turin – Ensino
Fundamental deu - se através da Resolução nº 2437/2002.
A Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental para o período de
28/03/2012 a 28/03/2017 ocorreu por meio da Resolução 2358/2013.
Em 2015 a Educação de Jovens e Adultos cessa nessa Instituição de
Ensino.
Pelo Parecer CEE/CEMEP Nº 339 de 24 de Agosto de 2015 e pela
Resolução Nº 2801 de 15 de Setembro de 2015 / SEED é autorizado o
funcionamento do Curso Técnico em Cuidados de Idosos – Subsequente, com oferta
presencial, a partir de 2016, com implantação gradativa. Através da mesma
Resolução é adequada a nomenclatura dessa instituição, que passa a denominar-se
Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Em 2017 houve a adequação da nomenclatura do colégio, pela Resolução
1618 de 17/04/2017 até 17/05/2017, em decorrência do Artigo 1ْـ, passando de
Colégio Estadual João Turin Ensino Fundamental Médio e Profissional, para Colégio
Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional.
3.3 Gestores Anteriores
Maria José Silva – Professora – Normalista
Resolução N.º16 – 1959 a Agosto de 1960.
Átila Bueno Mendes – Normalista
SETEMBRO DE 1960 A 14 DE ABRIL DE 1961.
Maria José Silva – Normalista
Resolução n.º 1836 – 1961 a 1969.
Maria José da Silva Oliveira – Normalista
Resolução n.º 5313 – De 1969 a 20 de janeiro de 1973.
Conceição Maria da Silva – Licenciada em Pedagogia
Resolução n.º 155/73 - 1973 - 1974.
Nelly Fortuce de Souza – Licenciada em Pedagogia
Resolução n.º 2605 - De 05 de Janeiro a 29 de julho de 1974.
Alzira Ferreira Lopes – Licenciada em Pedagogia
Resolução n.º 2658 De 1974 a 10 de março de 1975
Antenor Ramalho – Resolução 5563/85 de 27/12/85.
Licenciatura Plena em Letras Vernáculas – MEC 103.384.
José dos Santos Filho – Resolução 3449/89 de 11/12/89.
Licenciatura Plena em Letras Franco Portuguesas – MEC 100586
Ângelo Irineu Furlanetto – Resolução 3901/93 – 4631/95 – 4282/97.
Licenciatura Plena em Letras Anglo-portuguesa – MEC 100582.
Pós-graduação em Metodologia e Didática do Ensino.
Cleuza Rosa Gaspar Siqueira - Resolução nº 1271/05 a partir de
02/05/2005.
Formada em Pedagogia ,com Habilitação em Supervisão Escolar – MEC nº
9505307. Pós Graduação – Especialização em Educação Especial-Deficiência
Mental.
Exilaine Gaspar - nomeada Diretora para o primeiro mandato pela
Resolução 58/2006 a partir de 16 de janeiro de 2006. Nomeada para continuar na
Direção através da resolução 6012/2011 do DOE de 06/01/212.
Formada em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Jandaia do Sul. Pós-graduada com Especialização em Educação Especial –
Deficiência Mental, pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cornélio
Procópio e Especialização em Arte Educação e Terapia, pela Faculdade São Braz.
Nomeada Diretora pela Resolução 741/2016 de 04/3/2016.
Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes – nomeada Diretora pela
Resolução 741/2016 de 04/3/2016.
Formação Acadêmica em Biblioteconomia, pela UEL – Universidade
Estadual de Londrina; em História pela Unoeste Universidade do Oeste Paulista;
pós-graduada com Especialização em Gestão Escolar pela UNIBEM-Campus
Universitário Bezerra de Menezes. Faculdades Integradas “Espírita”.
3.3.1 Histórico dos Gestores
3.3.3.1 Nelly Fortuce de Souza, brasileira, casada, RG. 824479-0, CPF.
551.356.929-91, título de eleitor 122.451.106-98 da 35ª zona eleitoral, da cidade de
São Sebastião da Amoreira – PR, nascida em 13/03/36 na cidade de Mirai – Minas
Gerais, filha de Maria Fortuci e Luiz Gazeta.
Ingressou no Magistério pela Prefeitura Municipal de São Sebastião da
Amoreira – PR, com apenas a 4ª série concluída no Grupo Escolar Dr. Justino Alves
Pereira, em 1947, na cidade de Mirai – Minas Gerais.
No ano de 1958 foi nomeada Professora Primária Estadual conforme
Portaria n.º 1363 de 19/03/1958. Após um ano, 1959, ingressou na Escola Normal
Regional “João Turin” – São Sebastião da Amoreira, concluindo o curso em 1962. No
ano de 1966 ingressou na Escola Normal Colegial Estadual Geremias Lunardelli,
concluindo o curso em 1969.
Possui os seguintes Cursos Superiores:
Pedagogia - Especialização em Administração Escolar, pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, em 1973.
Habilitação em Psicologia da Educação, Sociologia e Didática – Registro
MEC n.º ‘L’ 100.226 e 7.385.
Matemática – FAFI de Mandaguari – 1976.
Habilitação: Matemática, Física e Desenho Geométrico – Registro no MEC
n.º ‘L’ 103.888.
Pós-Graduação – IEDA de Assis – Curso de Especialização na área de
concentração de Didática Geral – 1991.
A partir de 1970 ministra aulas extraordinárias, que ultrapassam a carga
horária de 32 horas/aulas do RDT.
Curso Ministrado: Explicitadora de Fundamentação Didático-Pedagógica.
Cursos de Capacitação: 1557 horas com 100% de frequência e
aproveitamento Bom, Muito Bom e Excelente.
Concurso que obteve aprovação:
Concurso de promoção do Magistério (Matemática) aprovada em 1979
nomeada em 29/02/80, Decreto 01997 – Professor MPP 103 Nível P3 26/02/80.
Concurso Público do Quadro Próprio do Magistério (Matemática) aprovada
em 1980. Nomeada em 23/12/81 L 00013 – Enq. Professor Ensino Médio. Lic. Nível
C 304.
Cargos que exerceu:
De 25/02/64 à 05/02/70 Inspetora Estadual conforme Portaria n.º 631 de
25/02/64.
De 06/03/70 a fevereiro de 1972 – Diretora do Ginásio Estadual “Rui
Barbosa” de Nova América da Colina – Decreto 2663 de 06/03/70.
De 04/09/73 à 06/01/74 – Secretária do Ginásio Estadual “João Turin” –
Portaria 1776 de 04/09/73.
De 05/01/74 à 29/07/74 – Diretora Ginásio Estadual “João Turin” –
Resolução 2.605 de 28/12/73.
De 13/03/75 à 14/03/79 – Diretora do Ginásio Estadual “João Turin” –
Portaria 605/75 de 13/03/75.
De 30/05/79 à 09/01/86 – Diretora da Escola Estadual “João Turin” –
Resolução 719 de 30/05/79.
Aposentou-se no segundo padrão de Matemática LF02 com 40 horas
semanais, conforme Resolução 0001 de 25/01/95, Professora MPP105, sendo 20
horas ministrando aulas de Matemática e 20 horas exercendo a função de
Supervisora de Ensino da Educação de Jovens e Adultos.
3.3.3.2 Alzira Ferreira Lopes – Licenciada em Pedagogia Resolução n.º
2658/74 a 10 de março de 1975.
Nasceu em 07/02 em Congonhinhas, PR Seus progenitores são: Sebastião
Gonçalves Lopes e Floriza Ferreira dos Santos Lopes. Filha primogênita, que aos 12
anos de idade em 1954, ingressou no Magistério, com apenas a 4ª série. Após um
ano, foi nomeada pelo estado, ou seja, em 1955, pela portaria n.º 643 em 31/03/55.
Após alguns anos, ingressa na então Escola Normal da cidade de Nova Fátima,
onde concluiu o 2º Grau.
Após quatro anos ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Mandaguari no Curso de Pedagogia. Com habilitação em Magistério e em 1977,
conclui também o Curso de Supervisão Escolar.
Foi designada para assumir a direção do Ginásio Estadual “João Turin” pelo
Artigo 4º n.º 7457 de 29/03/62, no dia 17/07/62.
No ano seguinte, após a Formatura, ingressa no 2º Grau, ministrando as
disciplinas pedagógicas e atendendo a supervisão de 1ª a 4ª séries, até 30/12/85,
quando foi aposentada.
3.3.3.3 Antenor Ramalho – Resolução 5563/85 de 27/12/85.
Licenciatura Plena em Letras Vernáculas – MEC 103.384.
Filho de Honório Laurindo Ramalho e Maria Vicente Ramalho, nasceu em
Assaí, PR, no dia 07/03/49.
Até 4 anos de idade residiu na zona rural na Água do Pavão.
Cursou o primário em 1958, no Grupo Escolar Manoel Ribas. Cursou o
Ginásio em 1962 na Escola Normal Regional “João Turin”. Em seguida iniciou na
Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli em São Sebastião da Amoreira.
Em 1972 iniciou o curso de 3º Grau na FAFI de Cornélio Procópio em Letras
Vernáculas e Educação Física em Arapongas.
Participou de vários cursos para capacitação e reciclagem na vida
profissional como:
1- curso de reciclagem de 1ª a 8ª série com duração de 432 horas;
2- curso de Extensão Universitária Pedagógica com duração de 72 horas;
3- curso de capacitação em Psicologia com duração de 32 horas;
4- curso de capacitação em Matemática Moderna com 36 horas;
5- cursos de gerenciamento da Gestão Escolar.
Na carreira profissional, foi Supervisor por 2 anos do IBGE de 1969 até
1970.
Foi vereador no município de 1993 até 1996.
Como professor iniciou em 1971, no Colégio Comercial Estadual Antônio
Francischini e prosseguiu na Escola Estadual “João Turin”, Escola Normal Colegial
Geremias Lunardelli, Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma, Escola Estadual
José Sarmento Filho em 1984 na cidade de Iretama, PR; e Escola Estadual de Vila
Nova em 1985.
Foi eleito Diretor em 1986 e 1987, na Escola Estadual “João Turin”.
Foi Supervisor de Ensino no Colégio Padre Jerônimo Onuma, em 1994 e
1995.
Em 1996 e 1997 foi Diretor Auxiliar no Colégio Estadual Padre Jerônimo
Onuma.
Durante 28 anos de docência ministrou várias disciplinas como: Educação
Física, Educação Artística, Educação Moral e Cívica, OSPB, Geografia, Ciências,
Língua Portuguesa e Literatura, Mecanografia e Processamento de Dados.
Aposentou-se em 22/04/99.
3.3.3.4 José dos Santos Filho – Resolução 3449/89 de 11/12/89.
Licenciatura Plena em Letras Franco Portuguesas – MEC 100586
Filho de José dos Santos e Francisca Luiza dos Santos, nasceu em
29/09/1948 em Assaí, PR.
Ainda criança passou a residir no município de São Sebastião da Amoreira,
na zona rural na Secção Alto Alegre, onde ajudava seus pais na lavoura. Começou a
cursar o primário em 1956 na Escola Rural Água do Aprígio, terminando em 1960.
Mudou-se para São Sebastião da Amoreira em 1962, onde aprendeu a
profissão de Alfaiate. Ainda criança, trabalhando, começou a cursar o ginasial na
Escola Estadual “João Turin” ,em 1963, terminando em 1966. Em seguida
começou cursar o 2º grau na Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli,
concluindo em 1969.
Iniciou a carreira profissional em 1968, lecionando de 1ª a 4ª séries, na
Escola Municipal Secção Tigrinho, em 1969 transferiu para a Escola Municipal
Olímpio Furlanetto, em 1970 transferiu-se para a Escola Municipal São Roque e em
1971 para o Grupo Escolar Visconde de Almeida Garrett.
No mesmo ano iniciou suas atividades profissionais na rede estadual,
transferindo-se de 1ª a 4ª série para 5ª a 8ª série e 2º Grau.
Foi secretário da Escola Manoel Ribas de 1978 a 1982.
Formou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul,
Pr., no Curso de Letras Franco-Portuguesas em 1974.
Exerceu a profissão de professor de francês e Língua Portuguesa na Escola
Estadual “João Turin”, até sua aposentadoria em 1996.
Participou de cursos de reciclagem de 1ª a 8ª série com duração de 432
horas; Curso de extensão Universitária Pedagógica com duração de 72 horas; Curso
de Capacitação em Psicologia com duração de 32 horas; Curso de capacitação em
Matemática Moderna ministrado pelo Cetepar com duração de 36 horas e curso de
Pró-carta com duração de 32 horas. Foi Diretor auxiliar na Escola Manoel Ribas
em São Sebastião da Amoreira de 1986 a 1987; Diretor Geral da Escola Estadual
“João Turin” de 1988 a 1991. No decorrer de sua vida profissional ocupou vários
cargos como: Tesoureiro do Mobral de 1973 a 1977; Tesoureiro do Esporte Clube
Amoreira por 3 anos de 1970 a 1973; Tesoureiro do Iate Clube Amoreira no ano de
1978 a 1986.
3.3.3.5 Ângelo Irineu Furlanetto – Resolução 3901/93 – 4631/95 –
4282/97.
Licenciatura Plena em Letras Anglo-Portuguesas – MEC 100582.
Pós-graduação em Metodologia e Didática do Ensino.
Ângelo Irineu Furlanetto, nasceu em 16/03/48, no município de Assai, Pr.
Filho de Olímpio Furlanetto e Magdalena Lucato Furlanetto.
Concluiu a 4ª série do Ensino Primário no Grupo Escolar Manoel Ribas em
1959, 4ª série do Curso Normal Ginasial em 1965, na Escola Normal Regional “João
Turin”; Normal Colegial em 1969, na Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli,
em São Sebastião da Amoreira, Pr. Licenciatura Plena de Letras Anglo-Portuguesas,
na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, PR, em 12/02/75;
Curso de Especialização em Metodologia e Didática do Ensino em nível de pós-
graduação, “Lato sensu” no período de maio de 1996 a julho 1997, na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio – Pr.
Nomeado Professor de 1ª a 4ª série, através de Concurso Público, pelo
Decreto n.º 4401 de 13/03/67; Secretário da Escola Normal Colegial Geremias
Lunardelli, de 14/03/73 a 22/03/76, pela Resolução n. 415 de 14/03/76; Diretor do
mesmo estabelecimento de Ensino, de 22/03/76 a 28/12/79, pela Resolução n.º
603/76 de 22/03/76; Secretário do Ginásio Estadual “João Turin” de São Sebastião
da Amoreira – PR, de 28/12/79 a 31/12/90, pela Resolução n. 2110/79 de 28/12/79;
Diretor do mesmo Estabelecimento desde 01/01/92 até a presente data, pela
Resolução n.º 3901/93. Nomeado no 2º Padrão na disciplina de Inglês pelo Decreto
n.º 1997 de 26/02/1980. Aposentando-se em 29/04/2005 pela Resolução 5596/05.
3.3.3.6 Cleuza Rosa Gaspar Siqueira - nomeada Diretora pela Resolução
nº 1271/05 a partir de 02/05/2005.
Formação Acadêmica em Pedagogia com Habilitação em Supervisão
Escolar – MEC nº 9505307.
Pós Graduação – Especialização em Educação Especial-Deficiência Mental.
Cleuza Rosa Gaspar Siqueira nasceu em 10/04/1952, no município de São
Sebastião da Amoreira, filha de Olinto Cardoso Gaspar e Joana Maria Gaspar.
Concluiu o Ensino Primário no Grupo Escolar Manoel Ribas, 5ª/8ª séries no
Ginásio Estadual João Turin, o Magistério na Escola Normal Colegial Geremias
Lunardelli, Licenciada em Pedagogia – Habilitação em Supervisão Escolar na
Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio –
Paraná. Na faculdade acima citada concluiu o curso de Especialização em
Deficiência mental em nível de Pós Graduação, Lato Senso.
Primeiro cargo público assumido foi de professora municipal de 1.ª a 4.ª
séries no ano de 1970 no Grupo Escolar Geremias Lunardelli na Fazenda
Cachoeira.
Em 1976 exerceu a função de responsável pela Merenda Escolar no Grupo
Escolar Visconde Almeida Garrett; no ano de 1977 passou a exercer função de
Auxiliar Administrativo até 1984 no Colégio Estadual João Turin; no ano de 1985
assumiu o cargo de responsável pela merenda do município de São Sebastião da
Amoreira na Inspetoria de Ensino Municipal.
Em 1986 foi nomeada Professora Estadual, através de concurso público pelo
Decreto n.º 8630/86 de 22/07/86 com exercício na Escola Estadual Antônio
Francischini.
Em 1987 assumiu o 2.º padrão através de concurso público pelo Decreto n.º
1933 de 27/11/87, tomando exercício na Escola Estadual João Turin – Ensino de 1.º
Grau.
No ano de 1991 foi aprovada no concurso público de Supervisão Escolar,
pedindo exoneração do 2.º padrão para assumir o cargo de Supervisora Escolar na
Escola Estadual Antônio Francischini onde já atuava como Diretora Auxiliar. Com a
aposentadoria da Diretora assumiu a Direção nesta mesma escola. No ano de 1991
concorreu a Eleição de Diretor, continuando na Direção da Escola Estadual Antônio
Francischini até 31/12/2000, quando houve cessação definitiva da escola.
Transferiu-se para Escola Estadual João Turin, dirigida pelo Professor
Angelo Irineu Furlanetto que a convidou para Vice-Diretora até 02/05/2005. Em
decorrência da aposentadoria o mesmo assumiu o Cargo de Diretora até
31/12/2005.
Em sua atuação como Diretora e Diretora Auxiliar, implantou Supletivo Fase I
em 1989, Supletivo Fase II em 1991, Curso Regular Noturno de 5ª a 8ª séries em
1993, implantou 5ª a 8ª séries no período matutino em 1997. Conseguiu ampliação
de várias salas de aula, biblioteca, secretaria, elevou os muros, conseguiu várias
reformas, pavimentou boa parte do pátio.
Construiu a casa do Zelador, com verbas de promoções.
Na Escola Estadual João Turin conseguiram reformas de salas de aula,
banheiros, cobertura da entrada e da passarela de ligação das salas de aula.
Empenharam no Projeto de cobertura da quadra, conseguindo a sua
aprovação para o ano de 2006.
Desenvolveram vários projetos: Agrinho, Agenda 21, Cultura Afro Brasileira e
Africana, Fera e outros.
Participação dos alunos nos jogos escolares promoveram gincanas cultural e
desportiva, várias palestras, cursos para os alunos.
3.3.3.7 Exilaine Gaspar - nomeada Diretora pela Resolução 58/2006 a partir
de 16 de janeiro de 2006. Nomeada para novo mandato pela Resolução 6012/2011
do DOE de 06/01/2012.
Formada em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Jandaia do Sul.
Formação Acadêmica em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Jandaia do Sul; pós-graduada com Especialização em Educação Especial
– Deficiência Mental pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cornélio
Procópio e Especialização em Arte Educação e Terapia, pela Faculdade São Bráz.
Exilaine Gaspar nasceu em Cornélio Procópio no dia 26 de julho de 1970,
filha de Expedito Campos Gaspar e Ivany Medeiros Gaspar.
Em 1984 concluiu o Ensino Fundamental na Escola Estadual João Turin e no
ano de 1988, recebeu o diploma do Ensino Médio, com habilitação Magistério, no
Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma.
Sua vida profissional iniciou-se em 1989, como professora nas Escolas
Municipais de São Sebastião da Amoreira.
Em 1991, paralelamente com a função de professora municipal, foi
contratada pelo regime CLT da Secretaria do Estado da Educação até o ano de
2003, quando foi aprovada no Concurso Público de professores realizado pela
Secretaria da Educação do Paraná.
Entre 1996 a 1998 ministrou aulas na APAE de São Sebastião da Amoreira.
Em 1993 foi convidada a exercer a função de Chefe de Divisão, Cultura e
Esporte na Prefeitura de São Sebastião da Amoreira quando promoveu a 1ª Gincana
do Trabalhador e trouxe oficinas de Arte e Cultura promovida pelo Museu Alfredo
Andersen de Curitiba.
No período de 1994 a 1996 foi Secretária de Saúde Municipal, período em
que se destacou pelos vários projetos desenvolvidos na área da saúde.
Realizou muitos cursos de aperfeiçoamento ao longo de sua carreira
profissional promovidos pelo CETEPAR; pelo Museu Alfredo Andersen participou do
“Encontro de Arte – Educação em 1992”; “Oficinas Integradas de Cultura” promovida
pela Coordenadoria de Ação Cultura do Governo do Estado do Paraná em 1993;
“Aspectos Gerenciais do Protegendo a Vida em 1996”, pelo então Secretário de
Saúde Estadual Armando Raggio; participou do “Seminário de Condutas de
Comportamento - Hiperatividade em 1997”; possui registro de autora nos “Anais do
1º Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial da Universidade de
Londrina” realizado de 05 a 08 de novembro de 1997 com o tema “Equoterapia: uma
terapia alternativa para o portador de deficiência”. Participou do Projeto Vale Saber
– “Aplicação de Pesquisa Sobre o Perfil Sócio – Econômico da Localidade em 2002”
e também do “XIII Simpósio de Iniciação Científica” da UNIFIL em Londrina em
2005; participou do projeto de “Extensão: do regional ao Mundial: uma sucessão de
causos, histórias... nossas histórias!”, ministrados pelos professores do
Departamento de Letras e Geografia de Cornélio Procópio em 2005.
Afastada no ano de 2016 para participar do Programa de Desenvolvimento
Educacional PDE.
3.3.3.8 Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes – nomeada Diretora
pela Resolução 741/2016 de 04/3/2016.
Formação Acadêmica em Biblioteconomia, pela UEL – Universidade
Estadual de Londrina; em História pela Unoeste-Universidade do Oeste Paulista;
pós-graduada com Especialização em Gestão Escolar pela UNIBEM-Campus
Universitário Bezerra de Menezes. Faculdades Integradas “Espírita”.
Nasceu em Assaí no dia 03 de julho de 1959, filha de Odília Lopes Mendes
Gonçalves e Edgar Mendes Gonçalves.
Em 1973 concluiu o Ensino Fundamental no Ginásio Estadual João Turin.
No ano de 1976 concluiu o 2º Grau, atual Ensino Médio, no Colégio Antônio
Francischini e recebeu o Diploma de Técnico em Contabilidade. Ainda no ano de
1973, também como diploma de 2º Grau, atual Ensino Médio, o Diploma de
Magistério pela Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli.
No ano de 1980 recebeu o diploma de Bacharel em Biblioteconomia pela
Universidade Estadual de Londrina – UEL. Em 1997.
De 1984 a 1986 foi Administradora de Creche pela Prefeitura de Curitiba.
Entre os anos de 1986 a 1992 trabalhou como Bibliotecária na Procuradoria do
Município de Curitiba e pela Universidade Federal de Curitiba.
Em 1993 concluiu o Curso de Formação de Professores para a Educação
Especial, na modalidade de Estudos Adicionais, na área de Deficiência Mental.
Em 1997 formou-se em História pela Universidade do Oeste Paulista.
No ano de 2001 concluiu a Especialização em Gestão de Qualidade na
Educação. Foi professora da Escola de Educação Básica na Modalidade de
Educação Especial Professor Elias Abrahão – APAE, entre os anos de 1994 a 2010.
No período de 1994 a 2003 atuou como professora do Ensino Fundamental
e Médio, contratada pelo regime CLT. Em dezembro de 2003 foi nomeada
professora estatutária, por ter sido aprovada no Concurso Público de professores
realizado pela Secretaria da Educação do Paraná.
Entre os anos de 2006 a 2015 esteve na Direção Auxiliar junto com a
Diretora Exilaine Gaspar.
É uma das autoras dos livros: Catadores de Algodão. Tantas vidas... Tantas
Vitórias ( 2007 ) e Trabalhadores do Ouro Branco no Norte do Paraná (2007 ) .
Entre os anos de 2006 a 2015 esteve na Direção Auxiliar junto com a
Diretora Exilaine Gaspar.
3.3.3.9 Gestão Atual
No ano de 2017 reassume a direção da instituição a Professora Exilaine
Gaspar.
4. MARCO SITUACIONAL
4.1 A Realidade Brasileira, do Estado, do Município e do Colégio.
Estamos inseridos em uma sociedade que muda a cada dia, de forma
dinâmica e complexa, porque traz junto a essas transformações uma série de
problemas que exigem de todos os cidadãos contemporâneos, a busca de esforços
comuns na solução desses problemas resultantes do modelo de desenvolvimento
adotado, de uma forma imposta e muitas vezes, perversa.
Uma Educação de qualidade tem como objetivo formar cidadãos aptos a
enfrentar os desafios que se fazem presentes em uma sociedade com tantas
desigualdades sociais e que se reflete na escola pública com maior intensidade. No
entanto, os educadores brasileiros, procuram superar problemas, como: lidar com
diferentes níveis e ritmos de aprendizagem, com a indisciplina, com a evasão, com o
abandono, com a infrequência, com a violência na escola, com a falta de interesse
dos alunos e como envolver as famílias com as questões educacionais dos filhos.
Aprenderam de forma gradativa a compartilhar dificuldades e sonhos,
buscando caminhos para uma educação voltada à transformação social e à
superação desta sociedade desigual.
O sistema educacional brasileiro apresenta melhorias significativas na última
década, porque ampliou muito o número de crianças na escola, mas ainda é preciso
seguir melhorando, aumentando o investimento na escola, que consequentemente
vai contribuir decisivamente para o desenvolvimento do país, do ponto de vista
social, econômico e ético, garantindo que todos os alunos brasileiros tenham mais
tempo na escola e que essa permanência traga êxito para sua vida social.
No entanto, de acordo com o relatório global “Educação para todos 2006”,
divulgado pela UNESCO, o Brasil vai bem apenas no índice das matrículas e aponta
dois fatores negativos, que são, a alta repetência e a quantidade de horas que as
crianças passam na escola, pois, pelos dados do órgão, seriam necessárias entre 4
h e 25 min há 5 horas para as crianças realmente aprenderem.
Na quarta edição da prova trienal aplicada pela Organização de Cooperação
dos Países Desenvolvidos (OCDE), o Brasil ficou em 54º lugar no ranking de 65
países do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), que testa os
conhecimentos de alunos de 15 anos. Em uma escala de zero a 6, a média obtida
pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática.
Foram testados 460 mil jovens, 20 mil no Brasil, que ficou em 53º em Leitura
e em Ciências e 57º em Matemática. China (região de Xangai) lidera a lista na média
geral, seguida por Hong Kong.
Na edição anterior, em 2006, os brasileiros ocupavam a 48ª posição em
Leitura e a 53ª tanto em Matemática quanto Ciências, mas a lista de avaliados tinha
apenas 57 nomes. A pontuação obtida nos três quesitos, subiu de 393 para 412 em
Leitura, de 370 para 386 em Matemática e de 390 para 405 em Ciências, porém isso
não significa muito.
A nota equivalente continua sendo 1 em Matemática e Ciências. Isso quer
dizer que os jovens ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer
interpretações literais de resultados tanto de pesquisa científica quanto de dados.
Apenas em Leitura, o nível médio passou de 1 a 2, considerado pela OCDE como “o
nível básico para efetiva participação e uma vida produtiva”.
Mesmo entre os "lanterninhas", o Brasil está entre os países que mais
aumentaram a média das notas nas três áreas na última década, segundo o
Ministério da Educação. De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até
2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Na época, o ministro Fernando
Haddad, disse que os resultados mostraram que ainda há muito a ser feito, mas
afirmava que os resultados não poderiam ser "desconsiderados". Cocou também
que "Até em respeito aos profissionais que trabalharam para tornar isso possível,
não podemos desprezar as notas. Mas temos um século de desvantagem em
relação aos países desenvolvidos para superar”.
Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Lei Nº 11.494/2007, que regulamenta
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Em vigor desde o dia 1º de janeiro deste
ano, por Medida Provisória, o novo Fundo substitui o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.
O FUNDEB terá vigência até 2.020 e atenderá, a partir do 3º ano, 47 milhões
de alunos da Educação Básica, contemplando Creche, Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos.
Para que isto ocorra, o aporte do governo federal ao Fundo aumentará para
R$ 2 bilhões em 2007, R$ 3 bilhões em 2008, R$ 4,5 bilhões em 2009 e 10% do
montante resultante da contribuição dos Estados e Municípios a partir de 2010.
Em relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB -, o
qual apresenta metas para cada escola, rede, município, Estado e para todo o país,
cada instituição ou rede tem uma nota a ser atingida, elaborada de acordo com os
próprios desafios.
Em 2009, numa escala de 1 a 10, o MEC previa uma meta para a média do
País nos anos finais de 3,9. O resultado alcançado foi de 4,0.
Para as séries iniciais, era esperado o IDEB de 4,2 no Brasil. A média foi de
4,6.
O objetivo do governo brasileiro é atingir a meta de 6,0 nos anos iniciais em
2022. Para os anos finais, a meta é de 5,5 no mesmo ano.
Com este resultado, o Brasil alcança os níveis de desempenho dos países
desenvolvidos.
O Estado do Paraná começou a desenvolver uma metodologia própria para
compor o seu Sistema Estadual de Avaliação, um teste que deve começar a avaliar
as competências do aluno que entra e que sai do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP – teve sua
primeira edição em 2012 onde foram avaliados alunos do 9º ano do Ensino
Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática.
O teste deve ser aplicado a todos os alunos, e não por sistema de
amostragem.
Mesmo com os exames feitos pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a
Secretaria de Estado da Educação (SEED) do Paraná sente falta de uma avaliação
própria, voltada aos alunos paranaenses. Por enquanto, o modelo do Paraná deve
se diferenciar de outros sistemas estaduais de avaliação.
De acordo com a Superintendente da Educação do Estado, na época da
implantação do novo sistema de avaliação, a intenção não era fazer um ranking de
escolas ou alunos, mas sim, utilizar os resultados vai internamente a fim de
perceber como está o processo de aprendizagem e dar mais subsídios ao professor.
Por trás do planejamento do Sistema Estadual de Avaliação, existe a
perspectiva de que o mesmo se transforme num forte instrumento para tentar
transformar a educação do Estado na melhor do País.
Tradicionalmente, o Paraná ocupa boa posição se comparado a outros
Estados em avaliações como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
No último, divulgado em 2011, por exemplo, o índice alcançado pelo Paraná foi de
4,2, enquanto a média nacional ficou em 3,6. No Ensino Médio, o índice alcançado
foi de 3,9 e, embora supere médias e fique a frente de outros Estados, o índice ainda
é baixo, tendo em vista que o ideal é de 6,0 (meta que foi estabelecida pelo governo
federal para ser atingida por todos os Estados em 2021).
O Estado do Paraná apresenta uma história educacional de práticas que
evidenciam uma postura determinante de avanços dentro do cenário educacional
brasileiro. Uma delas foi a elaboração Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica para as Instituições da Rede Estadual de Ensino, mesmo com a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.
A SEED do Estado elegeu a concepção histórico-cultural para conduzir o
processo educacional também presente nas Diretrizes curriculares que foram
elaboradas coletivamente pelos Professores.
A referida concepção pedagógica fundamenta a presente proposta
pedagógica do colégio.
Os professores estaduais estão cada vez mais se aperfeiçoando
profissionalmente, participando da capacitação que o Estado oferta, por meio de
cursos, seminários, encontros, grupos de estudos, projetos e programas
educacionais, como também investindo em sua formação geral.
Acreditamos que um maior investimento na estrutura física das escolas e em
novas tecnologias possa fazer das unidades de ensino um espaço de ampliação de
limites, com professores que saibam explorar os potenciais oferecidos por esses
recursos. Todas essas condições muitas vezes não são garantia para que o aluno
realmente construa o seu conhecimento, uma vez que dotar as escolas de todas as
inovações possíveis é muito desejado por todo o coletivo escolar, mas a fala do
professor ainda é soberana. Para que este processo se consolide, entram em jogo
muitos fatores e um que se faz mais importante para superação de problemas que
possam afetar a educação, é a relação professor-aluno, ainda mais se tratando do
Ensino Fundamental, onde essa relação deve ser carregada também de afetividade
e sensibilidade pedagógica. Para alcançar bons resultados com os alunos que nos
são confiados, exige-se competência de todos os profissionais da educação que
atuam na instituição escolar.
O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2009
mostrou que a maioria das escolas públicas da rede estadual do Paraná avançou na
qualidade de ensino. Em 2011 o índice alcançado foi de 4,0, para uma projeção de
3,8. No ano de 2013, entretanto, o IDEB do Estado caiu. Em uma projeção de 4,2,
obteve-se um resultado de 4,1.
Observando o IDEB alcançado pelo Colégio, verificamos que houve uma
oscilação de resultados, ficando em 2011 abaixo do rendimento obtido pelo próprio
colégio em 2009, melhorando o índice em 2013, mas, sempre se mantendo acima
das projeções.
O IDEB observado no ano de 2011 no Colégio Estadual João Turin foi de
3,8, ou seja, resultado abaixo do observado em 2009 que foi de 3,9, embora tenha
ficado acima da meta projetada para o mesmo ano.
No ano de 2013 o Colégio alcançou média 4,2, quando a meta projetada
para esse ano foi 4,1.
No Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional, como
deve ser em todas as demais instituições de ensino, as práticas pedagógicas, como
toda e qualquer ação desenvolvida, são centradas no aluno, visando o seu bem
estar, tornando-se o foco principal das decisões, oferecendo - lhe um ambiente
acolhedor, espaços físicos adequados na medida do possível, com salas de aulas
amplas e arejadas, uma biblioteca com um acervo considerável, despensa para a
merenda, uma área coberta para conforto dos alunos, o pátio em sua maior parte
pavimentado e arborizado, passarela ligando os dois pavilhões para facilitar o
acesso dos professores e funcionários, mesas para a prática de ping-pong, quadra
esportiva com cobertura e muitos outros benefícios que evidentemente são
compartilhados por todos, uma vez que a escola é um espaço social e público.
O colégio conta ainda com banheiros femininos e masculinos no pavilhão
interno e no pavilhão externo, uma cantina convencional com um bom refeitório, uma
sala para secretaria, uma sala da Direção, uma sala para a Equipe Pedagógica e
três banheiros para funcionários. O prédio escolar tem constantemente passado por
reformas e pinturas.
Os maiores problemas que surgem no colégio são os referentes à
aprendizagem dos alunos, o desinteresse pelos estudos e a falta de cuidado dos
pais pela vida escolar de seus filhos. Mas sabemos que a culpa por essas mazelas
não está nos alunos ou em seus pais. Não cremos também ser os professores
culpados por tal desinteresse. Possivelmente os problemas que distanciam os
cidadãos brasileiros de priorizar a Educação, vêm do próprio sistema capitalista, da
situação de trabalho da família, que vai exaurindo as forças, a vontade de lutar por
uma vida mais digna, de condições melhores, de participação crítica, ativa e
consciente no seu meio social. A maioria da população não consegue vislumbrar que
só através de uma educação de qualidade, a que todos têm direito, conseguiremos
obter melhorias para nossas vidas, dignidade.
A reprovação e o abandono das aulas, em nosso colégio, também é uma
triste realidade, mas estamos agindo de forma interativa, procurando soluções e
temos percebido alguns resultados, principalmente com relação ao abandono.
Nos últimos anos, o Ensino Regular apresentou resultados oscilando, ora
para baixo, ora para cima, com variações dependendo também do instrumento e do
momento do ano letivo em que foram aplicadas as avaliações.
Os gráficos abaixo apresentam os resultados obtidos pelo colégio em
diferentes processos avaliativos, como por exemplo, as avaliações realizadas no
próprio colégio durante os últimos anos letivos, os quais são divulgados para a
comunidade escolar em todo início de ano letivo, médias obtidas em diferentes
edições da Prova Brasil e nas edições do SAEP, das quais o colégio participou.
Esses resultados mostram que ainda estarmos longe da meta almejada,
tendo, na última edição da Prova Brasil, caído no desempenho, nos distanciando do
índice estabelecido pelo MEC para atingir a média.
4.2 Resultados obtidos nos últimos anos
4.2.1. Resultados do Colégio 2015/2016
6º ANO 2015 2016 7º ANO 2015 2016
Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde
MAT. 83 61 64 76 MAT. 81 56 79 30
APR. 81 42 62 55 APR. 79 42 75 24
ACC 1 0 1 1 ACC 0 1 7 3
REP. 0 1 1 13 REP. 0 3 4 3
AB. 0 8 0 8 AB. 0 3 0 0
8º ANO 2015 2016 9º ANO 2015 2016
Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde
MAT. 67 52 71 62 MAT. 80 30 68 37
APR. 65 46 55 44 APR. 78 17 55 27
ACC 0 0 9 0 ACC 0 0 3 1
REP. 0 0 16 14 REP. 0 3 13 8
AB. 0 3 0 4 AB. 2 10 0 2
4.2.2 IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS
MUNICIPIO 2005
2007
2009
2011
2013
2015
2005
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA
3,2
3,5
3,9
3,8
4,2
3,9
xx
3,3
3,4
3,7
4,1
4,5
4,7
5 5,3
COPYRIGHT MEC INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
4.2.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ –
SAEP. Com o propósito de criar um sistema de ensino mais justo e inclusivo, com chances de aprendizado igual para todos os estudantes, a Secretaria de Educação do Paraná (SEED) implantou o Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP. O SAEP se configura como uma importante política pública de avaliação da educação, capaz de monitorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Pelo SAEP serão avaliados conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme Diretrizes Curriculares Estaduais e Caderno de Expectativas da Aprendizagem. O objetivo maior é utilizar os resultados das avaliações como base para intervenções
destinadas a garantir o direito do estudante a uma educação de qualidade; além de subsidiar a prática docente a partir do diagnóstico do estágio de aprendizagem dos alunos e definir ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria da educação. Os resultados fornecerão informações do desempenho escolar (testes) e dos fatores que se associam a esse desempenho (questionários), possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais mais focalizadas para cada um dos ciclos. Com os dados gerados pelas avaliações, é possível proporcionar um diagnóstico mais preciso e rico da educação ofertada nas escolas do estado. Assim é mais um subsídio para a implementação, a (re) formulação e o monitoramento de políticas educacionais, contribuindo efetivamente para a melhoria da qualidade da educação no estado.
Resultados no Colégio
ANO: 2012
TURMA AVALIADA: 9º Ano
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:146
Efetivo:104
Percentual: 71,2%
Proficiência Média: 241,1
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:3,8%
Adequado: 15,4%
Básico: 65,4%
Abaixo do Básico: 15,4%.
DISCIPLINA: Matemática
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:146
Efetivo:104
Percentual: 71,2%
Proficiência Média: 250,5
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:0,0%
Adequado:9,5%
Básico: 64,4%
Abaixo do Básico: 26,0%.
ANO: 2013
TURMA AVALIADA: 6º Ano
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:141
Efetivo:134
Percentual: 95%
Proficiência Média: 193,1
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:5,2%
Adequado:17,2%
Básico: 38,1%
Abaixo do Básico: 39,6%.
DISCIPLINA: Matemática
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:141
Efetivo:134
Percentual: 95%
Proficiência Média: 210,3
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:0,0%
Adequado:17,2%
Básico: 42,5%
Abaixo do Básico: 39,6%.
ANO: 2017
TURMA AVALIADA: 9º Ano
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:101
Efetivo:83
Percentual: 82,2%
Proficiência Média: 247,2
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:8,0%
Adequado:21,7%
Básico: 56,6%
Abaixo do Básico: 15,7%.
DISCIPLINA: Matemática
PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):
Previsto:101
Efetivo:83
Percentual: 82,2%
Proficiência Média: 247,9
Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:
Avançado:0,0%
Adequado:12,0%
Básico: 60,2%
Abaixo do Básico: 27,7%
5 OFERTA DA INSTITUIÇÃO (Organização do tempo e espaço) 5.1 Regime de Funcionamento
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
funciona em três turnos de atendimento.
As aulas têm duração de 50 minutos e o horário das mesmas é organizado
de maneira a agrupar as disciplinas do Núcleo Comum para ter um melhor
rendimento do ensino.
5.2 Organização dos Turnos
Período Matutino: As aulas são iniciadas às sete horas e trinta minutos e
terminam às onze horas e cinquenta minutos, distribuídas como segue abaixo:
Primeira aula - 07h30min às 08h20min; segunda aula 08h20min às
09h10min; terceira aula 09h10min às 10h00min, intervalo para o recreio de 10
minutos; quarta aula 10h10min às 11h00min; quinta aula -11h00min às 11h50min.
Neste período geralmente são ofertados 300 vagas distribuídas de acordo
com a demanda do momento. Para o presente ano são 02 turma de 7º ao 03 turmas
de 8º e 03 turmas de 9º ano do Ensino Fundamental. As turmas são formadas em
média com 30 alunos, sendo que às vezes, admite-se mais alunos nas turmas mais
avançadas, na maioria das vezes no nono ano.
Para organizar as turmas, contamos com 10 salas de aula que são todas
utilizadas no turno da manhã para atender a demanda e três salas adaptadas para
as Salas de Recurso Multifuncional – Tipo I e II.
Período Vespertino: As aulas são iniciadas às treze horas e terminam às
dezessete horas e vinte minutos, distribuídas como segue abaixo:
Primeira aula - 13h00min às 13h: 50min; segunda aula - 13h:50min às
14h:40min; terceira aula - 14h:40min às 15h:30min; intervalo de 10 minutos para o
lanche retornando a quarta aula - 15h:40min às 16h:30min; quinta aula - 16h:30min
às 17h:20min.
Neste período são ofertadas 300 vagas, distribuídas de acordo com a
demanda do momento. Para o presente ano são 04 turmas de 6º ano, 02 turmas de
7º ano, 01 turmas de 8º ano, 01 de 9º ano, uma Sala de Recursos Multifuncional tipo
I.
Período Noturno: Neste período contamos atualmente com um curso
Profissional: Técnico em Cuidados de Idosos. São 05 (cinco) aulas diárias assim
organizadas:
Primeira aula – 19:00 h às 19h:50min; Segunda aula – 19h:50min às
20:40min; Intervalo de 20:40h às 20:50h; Terceira aula 20:50h às 21:40h; Quarta
aula – 21:40 às 22:25h; Quinta aula – 22:25 às 23:10h.
5.3 Horário de oferta dos cursos
Ensino Fundamental 6º/9º anos: Das 07h30min às 11h50min; das
13h00min às 17h20min.
Ensino Profissional – Curso Técnico em Cuidados de Idosos: Das
19h00min às 23h10min.
5.4 Descrição do Espaço Físico, Instalações, Equipamentos e Recursos
Humanos
5.4.1 Espaço Físico
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
atualmente está construído em 02 pavilhões, que se subdividem de acordo com
discriminação abaixo:
Pavilhão I
•01 sala para biblioteca;
•01 sala para secretaria;
•01 sala adaptada para Equipe Pedagógica;
•01 sala adaptada para a Sala de Recursos Multifuncional Tipo I;
•01 sala adaptada para a Sala de Recursos Multifuncional Tipo II;
•01 sala para o PROINFO;
•01 sala adaptada para a telefonia;
•01 sala para os Professores;
•01 sala para o laboratório do Paraná Digital;
•04 salas de aula;
•WC feminino com 02 sanitários e lavatórios para funcionárias;
•WC masculino com 01 sanitário e lavatório para funcionários.
•WC masculino com 03 sanitários e lavatórios para alunos;
•WC feminino com 04 sanitários e lavatórios para alunas.
Pavilhão II
•06 salas de aula;
•01 sala adaptada para Sala de Apoio a Aprendizagem;
•01 sala adaptada para prática do Curso Técnico em Cuidados de Idosos;
•WC masculino com 03 sanitários;
•WC feminino com 04 sanitários.
No pátio:
•01 Mesa fixa para o treino de tênis de mesa;
•01 Refeitório com mesas, bancos, bebedouro;
•01 Cozinha com geladeira, freezer, fogão, pia e utensílios de cozinha;
•01 Despensa para depósito da merenda escolar;
•01 Quadra de Esportes coberta, com traves para prática de futsal e
handebol e postes móveis para a prática de voleibol;
•02 Tabelas de basquetebol;
•Espaço destinado ao estacionamento de veículos;
•01 Sala adaptada para o Programa Leite das Crianças.
6. OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
6.1 Sala de Recursos
A Sala de Recursos Multifuncional é um espaço físico onde se realiza o
Atendimento Educacional Especializado - AEE. É dotada de mobiliários, materiais
didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos
para o atendimento aos alunos, em turno contrário ao da escolarização comum.
Os alunos público-alvo da educação especial matriculados na escola são
atendidos por meio de cronograma específico nas Salas de Recursos Multifuncionais
Tipo I e II, onde há dois professores especializados para o atendimento dos alunos
com Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do
Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos e altas Habilidades e
Superdotação, nos turnos da manhã e tarde, outro professor exclusivo para
atendimento das necessidades dos alunos com deficiência visual e outro ainda, para
o atendimento à deficiência auditiva.
A Educação Especial começou a funcionar no Colégio com a instalação da
Sala de Recursos (DM) no dia 04/04/2005.
Neste ano de 2018 temos 35 (trinta e cinco) matrículas de alunos público-
alvo da Educação Especial, os quais são atendidos nas salas regulares de ensino e
nas salas especializadas. Destes, são 05 (cinco) alunos com deficiência visual/baixa
visão e 32 (trinta) com alguma especificidade, inclusa em Deficiência Intelectual,
Transtornos Funcionais Específicos e Transtornos Globais do Desenvolvimento.
Os alunos matriculados na Sala de Recursos são avaliados de acordo com
seu desenvolvimento, avanços e necessidades, que são sistematicamente
registrados por meio de instrumentos específicos. Quanto à avaliação dos alunos na
sala de aula regular, os mesmos são avaliados considerando a flexibilização
curricular, que orienta para o respeito ao tempo, ritmo e possibilidade de
aprendizagem individual. Além dos instrumentos como avaliações teóricas,
atividades em grupo e individuais, pesquisas, trabalhos expositivos e outros, as
avaliações orais poderão ser requeridas conforme necessidade, os professores
também poderão registrar de modo descritivo os avanços ou dificuldades dos
alunos.
A escola dentro de suas possibilidades tem procurado fortalecer ações
pedagógicas que estimulem o enfrentamento das questões contextuais do
atendimento Educacional Especializado e seu público-alvo, tentando promover e
contemplar:
a) Formação Continuada para os professores da sala de aula regular; .
b) Promoção de palestras e grupos de estudo específicos na área da
Deficiência Intelectual e Visual;
c) Articulação Inter setorial entre a escola e as Secretarias de Saúde,
Transporte, Ação Social visando agilizar laudos médicos, transportes e assistência
para os alunos;
d) Promoção de parcerias entre escola e Secretaria Municipal de Educação
e Escola Especial Conveniada.
Enfim, é preciso que a escola ao trabalhar com o aluno público - alvo da
Educação Especial contemple alternativas e intervenções diferenciadas, de modo
que as práticas pedagógicas empregadas possam ocorrer por meio da diversificação
das situações de aprendizagem, no intuito de que se adaptem às especificidades
dos alunos, e que estes sejam desafiados e motivados constantemente em suas
capacidades. É preciso que, a escola busque, sempre, por uma Proposta
Pedagógica inclusiva, que atenda com equidade a toda diversidade.
6.2 Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar deste Estabelecimento de Ensino possui um acervo
bibliográfico diversificado e atende alunos das modalidades de ensino que o colégio
oferece e comunidade em geral.
Considerada o eixo do desenvolvimento escolar, deve servir de base aos
objetivos do colégio ao proporcionar integração com o currículo e ao mesmo tempo
oferecer material que atenda às necessidades de seus usuários.
A Biblioteca procura participar ativamente do processo ensino-
aprendizagem. Serve como suporte básico para a formação integral dos educandos,
pois o aluno que usa a biblioteca apresenta um rendimento maior do que aquele que
não costuma frequentá – la.
Para que os objetivos educacionais do colégio sejam alcançados é
necessário que a biblioteca escolar participe deste processo, cumprindo com seus
objetivos, ou seja, cooperando eficazmente com o programa escolar, proporcionando
aos alunos materiais adequados, estimulando e incentivando a leitura, colaborando
com os professores para seleção adequada de bibliografias aos conteúdos de
ensino, bem como a disseminação da informação.
6.3 Laboratório de Informática
O laboratório de informática do colégio é o espaço no qual são realizadas
tarefas de preparação do aluno na utilização de instrumentos às matérias e aos
conteúdos lecionados, com a função de prepará-los para uma sociedade
informatizada, ampliando seus conhecimentos, bem como, oportunizando ao aluno o
exercício prático dos métodos experimentais.
A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir
para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e
tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente
interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e
social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas
pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências.
As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel
de suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de
temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos,
potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de
conceitos ou fenômenos.
Seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no
parecer nº. 095/99, um conceito novo para o espaço denominado laboratório...
indubitavelmente acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a
incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública.
Explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados,
para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o
princípio pedagógico da contextualização, que se quer implementar neste Centro
Estadual de Educação Básica para Crianças, Jovens e Adultos.
No momento os aparelhos utilizados estão bastante defasados, deixando
muito a desejar e afastando professores e alunos do laboratório.
7. ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
7.1 Organização interna do Colégio
O colégio só realiza a sua função social quando realmente cria espaços de
exercícios do direito de cidadania. É função do colégio auxiliar na formação cidadã,
assegurando ao aluno o acesso e permanência com sucesso dentro desse espaço,
o sucesso é garantido quando a escola oferece um ambiente propício às
aprendizagens significativas e às práticas e convivência democrática.
Para favorecer a construção da cidadania, o colégio precisa elaborar e
implementar um Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade do trabalho
escolar, não havendo divisão entre os que planejam e os que executam. Portanto, a
elaboração do Projeto Político Pedagógico bem como sua execução e avaliação
deve ser de forma coletiva, onde todos os segmentos envolvidos cumpram sua
função. Esse coletivo no colégio envolve gestores, técnicos, funcionários,
professores, alunos, pais e comunidade local, que, quando se faz necessário, se
reúnem para tomada de decisões.
O colégio cumpre seu compromisso institucional relativos ao direito,
consagrado na LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que garante
a todos, sem distinção de qualquer natureza, acesso à educação escolar pública,
gratuita e de qualidade com o compromisso da formação de um aluno crítico e
reflexivo.
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional é
organizado para atender ao direito do estudante de ter acesso a uma educação de
qualidade, a partir da prática da gestão democrática, seguindo as políticas
emanadas pela SEED.
O Ensino Regular ofertado nos períodos matutino e vespertino estava
organizado em séries até o ano de 2012 quando se deu a implantação dos anos
finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, passando então a ser organizado em
anos. A partir desse ano o colégio passou a ofertar nesses períodos do 6º ao 9º ano.
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional,
valoriza todos os níveis de participação da escola não se limitando ao seu interior e
ao entorno imediato dela, cumprindo seu papel de Instituição Social e Democrática,
embasada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes
Curriculares Nacionais, contribuindo para o exercício da cidadania e para o
aperfeiçoamento da democracia.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pela escola em questão, são
pautadas nas políticas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação - SEED,
proporcionando metodologias de trabalho diversificadas em suas salas de aula, sala
de vídeo, biblioteca, pátio escolar, quadra de esportes, enfim, espaços internos e
externos à escola.
Contamos com 4 salas de aula no pavilhão interno da escola, assim
como 1 sala de adaptada para a Equipe Pedagógica, 1 sala para secretaria
adaptada, 1 sala de professores adaptada, 1 sala adaptada para a Biblioteca e uma
sala onde funciona o laboratório do Paraná Digital, sendo todas arejadas e com boa
iluminação. Temos ainda 1 sala de Recurso Multifuncional Tipo I, 1 sala de Recurso
Multifuncional Tipo II, Sala para o telefonista, sala do Proinfo, banheiros para
funcionários e banheiros masculino e feminino, ambos com 4 sanitários em cada
um, para os alunos.
No pavilhão externo contamos com 6 salas de aulas arejadas e com
boa iluminação, 1 sala adaptada e equipada para prática do curso profissional, 1
sala para materiais de Arte e Educação Física, Sala de Apoio à Aprendizagem,
banheiros masculino e feminino ambos com 3 sanitários cada, 1 cantina
convencional, 1 despensa e um bom refeitório, 1 quadra de esportes com cobertura,
1 passarela para alunos na entrada, 1 passarela de ligação entre os dois pavilhões e
áreas cobertas em frente as salas. O pátio da escola é em grande parte
pavimentado sendo que foi separada uma parte para servir de estacionamento. Não
está pavimentado totalmente como forma de preservar espaços naturais. A casa do
vigia é de madeira e fica mais próxima ao pavilhão externo.
A biblioteca está organizada com seu acervo dividido por área de estudo
como forma de facilitar a consulta dos títulos disponíveis. Há um computador que
fica disponível aos alunos com a orientação das bibliotecárias que são Professoras
afastadas de função ou readaptadas que prestam serviços inerentes a função.
A quadra de esportes é realmente utilizada para a sua especificidade,
proporcionando mais espaços alternativos para as práticas escolares: reuniões,
palestras, cursos, campeonatos, confraternizações, entre outros.
Para os eventos maiores que envolvem toda a comunidade escolar e
local, são utilizados os espaços do Centro Cultural e do Centro Recreativo de Lazer
do município. Outro espaço utilizado em algumas ocasiões é o Iate Clube Amoreira e
viagens a outros centros como Londrina, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Beto
Carreiro World na busca de complementação de estudos e lazer.
Para organizar as turmas seguimos as orientações da SEED, as
turmas são divididas por ordem alfabética, que regulamenta em salas regulares o
mínimo de 35 alunos e o máximo de 40 alunos, adotando 1 m2 quadrado por aluno e
3 m2 para o professor . Em salas especiais, onde a modalidade oferecida nesta
Escola é a “Sala de Recurso Multifuncional I e II”, o número mínimo exigido é 8 e o
máximo 20 alunos e Sala de Apoio à Aprendizagem, que permite no máximo 20
alunos por turma.
Para a organização das turmas contamos com dez salas de aula para
o Ensino Regular e três salas menores para Educação Especial. Quase todas as
salas são utilizadas no período da manhã para atender a demanda e a preferência
da comunidade escolar. A Escola funciona em três turnos de atendimento. As aulas
têm duração de cinquenta minutos e o horário das mesmas é organizado de maneira
a agrupar as disciplinas do núcleo comum para ter um melhor rendimento do ensino.
No período da manhã às aulas tem início às 7:30 h e o término às 11:50 h. Este
turno é composto de oito turmas, sendo: duas turmas 7°ano, três turmas de 8°ano e
03 turmas de 9° ano.
O período vespertino tem início às 13:00 h e término às 17:20 h. Nesse
período são ofertadas oito turmas, pois é o suficiente para atender esta demanda,
uma vez que neste horário é menor a procura pelos pais, contamos com quatro
turmas da 6°ano, duas de 7° ano, uma de 8° ano e uma de 9° ano.
Tanto no Ensino Fundamental e Salas de Recurso, as aulas são
distribuídas seguindo as políticas emanadas pela SEED. Contamos com professores
habilitados para todas as modalidades ofertadas. As aulas são distribuídas
primeiramente aos professores efetivos e a Equipe da Direção segue uma
classificação que ordena tal distribuição.
7.2 Espaços privilegiados para discussão e análise das práticas
educativas do colégio
A criação de espaços para discussão e análise das práticas educativas
do colégio é algo inerente ao processo de conscientização articulado no ambiente
educacional. sendo tal processo sempre inacabado, contínuo e progressivo. Trata-se
de uma aproximação crítica da realidade.
A essência da organização escolar é a dialogicidade que é fortalecida
através dos encontros entre todos os segmentos do colégio, como reunião que
podem ser agendadas antecipadamente ou realizadas quando há necessidade de
prestar esclarecimentos, buscar sugestões ou mesmo tratar de problemas que por
ventura surgirem e que devam ser corrigidos. Essas reuniões devem ser lavradas
em Ata. São exemplos de reuniões: Reuniões de Pais e Mestres, Reuniões
Pedagógicas, Reuniões de Conselho de Classe, Reuniões da APMF, Reuniões da
Equipe Pedagógica com a Equipe Administrativa, Reuniões da Direção com
Instâncias Colegiadas e outras extraordinárias que se fizerem necessárias durante o
período letivo.
No processo de comunicação e informação, são usadas também
estratégias como informações em Editais registrados em livro próprio ou afixados em
Quadros de Aviso, e-mails individuais e coletivos e ainda Livros Informativos, onde
são anexadas cópias de documentos recebidos que devem ser divulgado entre
professores e funcionários ficando em local acessível e visível. Evidentemente são
realizados também contatos diretos como forma de humanizar o processo, porque
em algumas situações a formalidade impede a aproximação que proporciona ao
colégio um clima de grande família.
A realização de Reuniões de Pais Professores e Pedagogos ainda é a
estratégia mais usada para transmitir informações sobre o aproveitamento dos
alunos e das turmas as quais pertencem através de demonstração de dados
coletados anteriormente nas Reuniões Pedagógicas e nos Conselhos de Classe.
Neste último, os professores preenchem fichas específicas registrando os problemas
de aprendizagem como também os avanços e melhorias de alunos e turmas.
Nas reuniões bimestrais e semestrais entre pais e professores é fornecido
ao pai ou responsável os resultados das avaliações, avanços, comportamento e
frequência de seus filhos.
Os níveis de evasão vêm diminuindo consideravelmente nos períodos
matutino e vespertino, possivelmente pelas políticas públicas desencadeadas na
última década ou mesmo devido à maior conscientização dos pais em almejar um
avanço educacional para seus filhos.
Essa conscientização é fortalecida nos momentos de convívio mais
direto com a comunidade escolar, nas festividades, confraternizações, gincanas,
passeios, jogos, exposição de trabalhos feitos pelos alunos, entre outros.
Toda turma tem um representante e um vice representante, cuja
escolha é feita no início do ano letivo, passados pelo menos 30(trinta) dias de aula,
onde já se estabeleceu um conhecimento entre os colegas de classe já que é feita
uma eleição entre eles, sempre sob a coordenação e orientação do Pedagogo
responsável pela turma e/ou Professor Tutor da turma.
Os professores representantes de turma são escolhidos pela Equipe
Pedagógica que anteriormente realizam uma sondagem.
7.3 Tempo Escolar e Tempo Pedagógico
A Escola é espaço da crítica e da utopia porque é um espaço de
construção do conhecimento e do exercício da crítica às relações sociais vigentes,
buscando a transformação da ordem social injusta e desigual. Sua função principal é
a produção do conhecimento sistematizado e socialização desse conhecimento
acumulado ao longo do tempo, pela humanidade, e tem que saber lidar com a
simultaneidade e complexidade do tempo de hoje.
A vida escolar ocorre em um determinado tempo e espaço, e a ela é
atribuída a tarefa de favorecer ao estudante a compreensão do movimento dialético
nas relações entre o homem, a natureza e a cultura no contínuo do tempo. No
exercício dessa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma
mediação pedagógica consciente. O tempo escolar é o tempo pedagógico que os
estudantes vivenciam no ambiente escolar durante o curso básico adquirindo
aprendizagens significativas para toda a vida.
O currículo é definido em termos oficiais para assegurar esse tempo
pedagógico que deve respeitar o ritmo, o tempo e as experiências dos alunos.
Cada aluno tem seu próprio ritmo de aprendizagem. Para aqueles que
não conseguiram adquirir e processar satisfatoriamente sua aprendizagem, o colégio
procede de acordo com o que dispõe a LDB, oferecendo a estes alunos a
recuperação paralela de conteúdos e ações de reforço nos Programas de Apoio a
Aprendizagem e aqueles que apresentam maiores dificuldades, podem contar
também com as Salas de Recurso Multifuncional Tipo I e Tipo II.
O sistema de Avaliação é Semestral, o qual proporciona maior tempo
para o professor trabalhar o conteúdo e conhecer melhor a aprendizagem do aluno,
possibilitando ao mesmo um período maior para obter resultados almejados nas
avaliações e não sendo atropelado como vinha sendo pelo sistema bimestral.
A Educação de Jovens e Adultos foi ofertada nesta escola até o ano de
2006, onde a última turma dessa modalidade de ensino concluiu seus estudos,
passando o período noturno a ser Ensino Fundamental, mas a partir de 2010 a
escola voltou a ofertar a EJA Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio,
seguindo com essa oferta até o ano de 2015, quando houve a cessação do curso.
7.4 Caracterização Geral
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional da cidade de
São Sebastião da Amoreira, Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio,
está situado à Avenida Prefeito Antônio Francischini, nº 876, área central.
Encontra-se a 47 km de distância do N.R.E. ao qual pertence.
A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB
9.394/96), passou a ser estruturada por etapas. O Colégio oferta os anos finais do
Ensino Fundamental (6º ao 9º) do Ensino Regular nos períodos matutino e
vespertino. No noturno, a partir do ano de 2016 oferece o curso profissional Técnico
em Cuidados de Idosos.
Quanto às características socioculturais e econômicas do nosso alunado,
muitos deles provêm da classe média baixa, vem de uma comunidade
predominantemente agrícola, onde os pais trabalham em serviços braçais em
grandes propriedades rurais, como no corte de cana para a Usina de Álcool Nova
América – ANA e estufa de produtos orgânicos na Fazenda Cachoeira. Outros
prestam serviços na zona rural do município e também em municípios vizinhos em
atividades agrícolas.
Algumas outras opções de trabalho são oferecidas por pequenas fábricas,
serviços públicos, construção civil e o comércio local.
Outra opção já bastante comum é o trabalho em diferentes setores da
economia nas cidades vizinhas, sendo que para isso os trabalhadores se deslocam
de manhã, só retornando para os seus lares à noite.
A outra parte dos alunos é itinerante, ou seja, fazem matrícula, frequentam
as aulas por algum tempo e logo pedem transferência para outras escolas,
geralmente do Estado de Minas Gerais, na época da colheita do café, e São Paulo
na colheita da laranja; muitos retornam após alguns meses trazendo a mesma
transferência que levaram, porque lá não frequentaram nenhuma escola.
Outro grande problema enfrentado pela escola são os casos de famílias
desestruturadas, cujos pais separados não apresentam condição financeira,
psicológica e comprometimento para cuidar das crianças que são obrigados a morar
ou com o pai, ou com a mãe, com parentes e até mesmo na Aldeia Infantil, que é
uma organização filantrópica que abriga crianças desamparadas, inclusive de outros
municípios e estados.
Há um grande índice de analfabetismo principalmente na população rural
onde o acesso e permanência na escola são difíceis, devido ao trabalho e a falta de
incentivo dos patrões e até mesmo da própria família.
Dispomos de uma comunidade pobre, porém com um nível cultural
enraizado nas pequenas tradições, usos, costumes e religião, que ainda prevalece
na maior parte das pessoas. Somente a minoria tem acesso aos meios culturais
oferecidos pelos grandes centros. Nesse contexto é a escola que oferece aos
alunos, aos pais e comunidade, a oportunidade de aquisição de conhecimentos
culturais, por meio do saber ofertado por essa instituição de ensino, de promoções,
passeios e excursões propiciando a integração entre escola – família – comunidade.
Como a grande maioria dos nossos alunos encontra-se na etapa da vida
entre a infância e a idade adulta, ou seja, a adolescência, existem conotações
psicológicas e sociais que vão além das mudanças físicas e fisiológicas da
puberdade. Para compreender o que este período costuma provocar em termos de
mudanças de comportamento e como ajudar o jovem a viver esta fase de maneira
mais positiva possível faz-se necessário reconhecer algumas características básicas
no comportamento do adolescente, tais como:
•Questionamento dos limites – todo adolescente testa os limites que lhes são
colocados, seja na família, na escola ou na sociedade.
•Identificação – todo adolescente vive intensamente o processo de
identificação, por meio do qual ele procura imitar uma pessoa ou um grupo, aderindo
ao seu vocabulário, seu modo de vestir, sua ideologia. Às vezes a busca é por
aceitação; às vezes são apenas “ensaios” para descobrir sua própria identidade.
•Cumplicidade – o adolescente é leal ao seu grupo, e esse sentimento de
lealdade leva ao que muitos educadores chamam de cumplicidade adolescente, os
jovens se protegendo entre si em relação à pessoa, normas e valores do mundo
adulto.
•Intensidade – todo adolescente imprime uma intensidade apaixonada àquilo
que sente ou faz, quando acredita realmente no que está sentindo ou fazendo.
O grande desafio é oferecer aos jovens, ambiente e atividades que permitam
a expressão positiva de sua natureza.
Se por um lado é preciso acolher e incentivar, por outro é preciso saber
estabelecer e sustentar limites, através de regras claras e coerentes de convívio,
aplicadas de maneira justa, porém firme. A existência de limites e de disciplina é de
natureza pedagógica e tem função estruturante na formação da personalidade do
jovem.
7.5 caracterização dos Alunos
Nossos alunos são de classe média e baixa, possuem conhecimentos que
trazem de casa, da convivência com a família e o que já aprenderam através dos
estudos até chegar aqui, nas séries finais do Ensino Fundamental. Os alunos do
período matutino têm mais facilidade de construção do conhecimento por estarem na
faixa etária idade/série e receberem maior atenção dos pais. Os conhecimentos que
os alunos trazem espontâneos ou não, são respeitados pela escola.
Quanto aos alunos do período vespertino alguns encontram maior
dificuldade de construção de conhecimento por motivo da idade mais avançada a
sua série, pois já reprovaram ou tiveram que abandonar a Escola por motivo
socioeconômico. Pela necessidade de iniciar no mundo do trabalho muito cedo, os
mesmos não parecem ter perspectivas quanto à melhoria do seu padrão de vida por
meio dos estudos, primeiro porque não podem dedicar-se totalmente aos estudos,
principalmente pela falta de oportunidade de trabalho em seu espaço de vivência,
restando aos mesmos só os trabalhos braçais na área rural do próprio município, em
municípios vizinhos ou até mesmo em outros estados. Outros ainda precisam ficar
em casa no período da manhã, cuidando dos seus irmãos menores enquanto seus
pais trabalham. Diante dos fatores citados, os profissionais da educação que
atuam no colégio, procuram fazer do mesmo, um lugar onde se ganha o gosto pelo
trabalho de aprender, mostrando aos alunos e seus familiares que a Educação é um
direito humano fundamental e o conhecimento científico é um bem que é
incorporado pela pessoa tornando-a plena, capaz de interagir com seu meio social
de forma consciente e responsável e proporcionando a todos a capacidade
necessária para refletir, fazer opções e viver melhor.
7.6 Caracterização dos Profissionais que atuam no Colégio
O coletivo dos profissionais que atuam neste estabelecimento de ensino tem
como objetivo desenvolver uma ação coletiva visando à preparação dos alunos para
obterem bons resultados na escola e consequentemente na sociedade
Para que essa “ação coletiva” aconteça harmonicamente e produza bons
resultados, é necessário que o professor tenha compromisso de ensinar, acima de
tudo, pelo exemplo, instrumentalizando o aluno com o conhecimento científico,
ajudando-o a ser capaz de raciocinar por conta própria, com autonomia pedagógica
e posicionar-se de maneira crítica, ativa e responsável em todas as situações.
Junto aos professores das diversas disciplinas escolares, a atuação da
Direção e da Equipe Pedagógica, procura garantir a ação integrada de todos os
profissionais que trabalham na escola, na tarefa coletiva de educar nossos alunos
para a vida, enfocando o desenvolvimento do processo de socialização do aluno,
visando o seu crescimento no sentido de uma convivência social onde seja possível
a troca e a construção conjunta. Sabendo que nenhuma disciplina isolada faz
sentido para o aluno, os conteúdos programáticos precisam ser relacionados a
outras disciplinas, para que o aluno sistematize o conhecimento de forma
interdisciplinar.
O diálogo entre a Direção e o Professor tem de acontecer em torno dos
resultados da aprendizagem, juntamente com a Equipe Pedagógica que deve ter
uma ação constante e preventiva. O gestor deve manter-se informado, sobre
qualquer aluno que esteja dando sinais de desânimo ou dificuldade de
aprendizagem. No entanto, a avaliação de resultados só tem sentido se
acompanhada de providências corretivas, oportunas, enérgicas e competentes.
Procuramos realizar um trabalho eficaz, positivo, visando oferecer à
comunidade um ensino de qualidade e nos empenhando cada dia mais na questão
da permanência do aluno na escola, com sucesso, pois se o aluno não tem êxito no
processo educacional, todo o trabalho da escola perde o sentido.
Toda a comunidade escolar deve perceber no processo de ensino e
aprendizagem um objetivo a ser coletivamente alcançado.
Em suma, mesmo sabendo que nossos alunos apresentam
dificuldades pessoais e familiares e que isso tem impacto no processo de
aprendizagem, não significa que a aprendizagem seja impossível, desde que se
promova a adaptação às necessidades daquele que vem para aprender. É preciso
refletir sobre a importância do papel da escola para o futuro do aluno e por extensão
da comunidade e da sociedade a qual ele pertence, cabendo principalmente
reflexões e ações no sentido de garantir a função social da escola, manter o
interesse e o comprometimento do professor com uma Educação de qualidade o que
culminará no êxito e na permanência do aluno na escola.
Uma escola de qualidade é aquela que coloca o aluno como foco de suas
preocupações, que dispõe de profissionais com uma formação adequada, que
possui material escolar e didático necessário, que conta com instalações em
condições adequadas de funcionamento e que tem a participação dos pais no
acompanhamento do desempenho dos filhos.
Além disso, uma escola de qualidade é aquela que constrói um clima escolar
que favorece o processo de ensino-aprendizagem.
7.7 Caracterização do Corpo Docente
O corpo docente deste Estabelecimento de Ensino é composto por
professores com formação específica para cada disciplina, que participam
constantemente de capacitações, grupos de estudos, cuja finalidade é estar
ampliando e aprofundando a sua prática pedagógica e sua atualização profissional.
Aos docentes cabe também:
•Definir e desenvolver o seu Plano de Trabalho Docente, conforme
orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais e da Proposta Pedagógica
Curricular deste Estabelecimento de Ensino.
•Conhecer o perfil de seus educandos.
•Utilizar adequadamente os espaços e materiais didáticos e pedagógicos
disponíveis, tornando - os meios para implementar uma metodologia de ensino que
respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando.
•Organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos
por Disciplina.
•Executar a Avaliação conforme orientação da mantenedora.
7.8 Relação dos Funcionários
7.8.1 Equipe Diretiva
Nome: Exilaine Gaspar
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras Anglo Portuguesa
Área de Atuação: Diretora
Carga Horária:40 h
Nome: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: História
Área de Atuação: Diretora Auxiliar
Carga Horária: 20 h
7.8.2 Equipe Pedagógica
Nome: Cleuza Luiza dos Santos Vala
Cargo/Concurso: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar
Habilitação: Pedagogia
Área de Atuação: Pedagoga
Carga Horária: 20 h
Nome: Cleuza Rosa Gaspar Siqueira
Cargo/Concurso: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar
Habilitação: Pedagogia/Supervisão Escolar
Área de Atuação: Pedagoga
Carga Horária: 40 h
Nome: Maria Aparecida Leandro Ferreira
Cargo: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar
Habilitação: Pedagogia/Metodologia e Didática do Ensino
Área de Atuação: Pedagoga
Carga Horária: 40 h
7.8.3 Agente Educacional II
Nome: Adalgiza da Rocha
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Normal Superior
Área de Atuação: Secretária
Carga Horária: 40 h
Nome: Ana Lucia Rodrigues Generozo
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Normal Superior
Área de Atuação: Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
Nome: Emanuel Medeiros Gaspar
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Gestão Pública
Área de Atuação: Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
Nome: Érika de Fátima Braga
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Geografia
Área de Atuação: Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
Nome: Nilcëia Soares de Camargo
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Geografia/Pedagogia
Área de Atuação: Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
Nome: Tércio Cill Lopes
Cargo/Concurso: Agente Educacional II
Habilitação: Administração de Empresas
Área de Atuação: Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
7.8.4 Agente Educacional I
Nome: Alexsander Willyan Correa
Cargo/Concurso: Agente Educacional I – Afastado de Função
Habilitação: SUPERIOR – TEC.PROCESSOS GERENCIAIS
Área de Atuação: Apoio Agente Educacional II
Carga Horária: 40 h
Nome: Benedita Otaviana de oliveira
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I
Carga Horária: 40 h
Nome: Cleuza Pereira Cândido
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha
Carga Horária: 40 h
Nome: Marina Aparecida Lopes
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I
Carga Horária: 40 h
Nome: Michele Mergulhão Dias
Cargo/Concurso: Agente Educacional I - PSS
Habilitação: Pedagogia
Área de Atuação: Agente Educacional I
Carga Horária: 40 h
Nome: Nei dos Santos Braga
Cargo/Concurso: Agente Educacional I – Afastado de Função
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I - Telefonista
Carga Horária: 40 h
Nome: Regina Ferreira
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha
Carga Horária: 40 h
Nome: Roberta Patrícia Rodrigues
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Ensino Médio
Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha
Carga Horária: 40 h
Nome: Sônia Ferreira Martins
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Pedagogia
Área de Atuação: Agente Educacional I
Carga Horária: 40 h
Nome: Sônia Ramalho
Cargo/Concurso: Agente Educacional I
Habilitação: Pedagogia
Área de Atuação: Agente Educacional I
Carga Horária: 40 h
7.8.5 Readaptados
Nome: Ana Claudia Furlanetto
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras Anglo Portuguesa
Área de Atuação: Biblioteca
Carga Horária: 24 h/a
Nome: Ana Lícia Vidotti dos Santos
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras Português/Inglês
Área de Atuação: Biblioteca
Carga Horária: 40 h
Nome: Dirce Nery Santos
Cargo/Concurso: Pedagoga – Orientação Educacional
Habilitação: Pedagogia
Área de Atuação: Apoio Pedagógico
Carga Horária: 40 h
Nome: Ely Sakamoto Yuhara
Cargo/Concurso: Educação Artística
Habilitação: Educação Artística/Educação Especial Inclusiva
Área de Atuação: Biblioteca
Carga Horária: 40 h
Nome: Sara Inocêncio Vaz Silva
Cargo/Concurso: Educação Física
Habilitação: Educação Artística/Educação Especial Inclusiva
Área de Atuação: Operadora do xerox
Carga Horária: 40 h
7.8.6 Professores
Nome: Ana Karla Rocha de Lima
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Enfermagem
Área de Atuação: Supervisora de Estágio
Carga Horária: 5 h/a
Nome: Angelica Diniz Avila do Espirito Santo
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Artes
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Arthur Conti Toffanetto
Cargo/Concurso: Professor PSS
Habilitação: Educação Física
Área de Atuação: Professor de Educação Física
Carga Horária: 3 h/a
Nome: Cirlene Gonçalves Padula
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Educação Física
Aréa de atuação: Professora de Educação Física
Carga Horária: 10 h/a
Nome: Elenice Félis da Silva
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Ciências/ Instrumentalização para o Ensino de Ciências
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Eliane de Souza
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Geografia/Educação Especial
Área de Atuação: Professora/Sala de Recursos Multifuncional
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Elias Antonio da Costa
Cargo/Concurso: Professor PSS
Habilitação: Ciências/Matemática
Área de Atuação: Professor de Ciências
Carga Horária: 15 h/a
Nome: Elisene Aparecida Silva Casaçola
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: História/Didática de Ensino
Área de Atuação: Professora de História
Carga Horária: 40 h/a
Nome: Eliza Fatima da Costa
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Química/Ciências/Metodologia e Didática do Ensino
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 28 h/a
Nome: Elizeth Maria de Oliveira
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Estudos Sociais/Geografia/Metodologia e Didática do Ensino
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 40 h/a
Nome: Elza Barbosa de Oliveira Gaspar
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Ciências/Biologia/Educação Especial Inclusiva
Área de Atuação: Professora/Sala de Recursos Multifuncional
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Fabricia Daiane Barbosa de Assis
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Educacão Física e Artes
Área de Atuação: Professora – Educacão Física e Artes
Carga Horária:24 h/aula
Nome: Fatima Maria dos Santos
Cargo/Concurso: Professora QPM 1ª/4ª série
Habilitação: Ciências
Área de Atuação: Coordenadora Leite das Crianças
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Fernanda Ferreira Gaspar Casassola
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Educação Física/Psicopedagogia
Área de Atuação: Professora Educação Física/Sala de Recursos
Multifuncional
Carga Horária: 40 h/a
Nome: Giselle Fernanda Vidotti Ferrari
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Psicologia
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 5 h/a
Nome: Gislaine Bezerra
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Língua Portuguesa
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Jessica Lemes Gonçalves
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Língua Portuguesa
Area de Atuação: Língua Portuguesa
Carga Horária: 16 h/a
Nome: Joicemeire Monteiro Silva
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras
Área de Atuação: Professora –
Carga Horária: 44 h/a
Nome: Juliana Mara de Souza Ferreira
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras Anglo Portuguesa/Literatura e Estudos da Língua
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Larissa Elena Silva Casaçola
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Nutrição
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 2 h/a
Nome: Larissa Souza Lopes da Silva
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Enfermagem
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 8 h/a
Nome: Laura Mikiko Ogasawara
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Matemática/Gestão de Qualidade na Educação
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 40 h/a
Nome: Leonice Vendrametto da Costa
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Ciências/Instrumentalização para o Ensino de Ciências
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 40 h/a
Nome: Luciane Romanisio Francischini
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 41 h/a
Nome: Lucilene Casaçolli
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Matemática/Gestão Escolar
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 26 h/a
Nome: Maria Aparecida Villa Ocana de Oliveira
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Educação Artística
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 5 h/a
Nome: Maria Francisca da Silva
Cargo/Concurso: Professora QPM/Afastada de Função
Habilitação: Letras
Área de Atuação: xxxxxxxxxxxxxxxx
Carga Horária: 21 h/a
Nome: Maria Lucia da Costa
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 21 h/a
Nome: Mirian Lopes Paulo
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Ciências
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 13 h/a
Nome: Patrícia Pinheiro de Mello
Cargo/Concurso: Professora PSS
Habilitação: Licenciatura em Língua Portuguesa/Educação Especial
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 20 h/a
Nome: Patrícia Romanisio Pereira
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Letras
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 2 h/a
Nome: Regina Laura Garcia Alves
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Matemática
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 7 h/a
Nome: Shirlei Bueno de Oliveira
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Geografia/Didática e Metodologia do Ensino
Área de Atuação: Professora
Carga Horária: 30 h/a
Nome: Sissimary Aparecida Schoveigert
Cargo/Concurso: Professora QPM
Habilitação: Educação Física
Área de Atuação: Professora/Licença para tratamento de Saúde
Carga Horária: 21 h/a
Nome: Valdecir Donizeti Camacho
Cargo/Concurso: Professor QPM
Habilitação: Física/Ciências/Metodologia e Didática do Ensino
Área de Atuação: Professor
Carga Horária: 10 h/a
7.9 Resultados Educacionais 2015/2016
7.9.1 Aprovação
Analisando os dados de 2015 e 2016 e fazendo uma comparação entre as
matrículas efetivadas nesses dois anos, percebemos que houve uma diminuição
significativa de um ano para outro. No entanto, houve aumento na porcentagem de
aprovação, visto que, o ano de 2015 teve aprovação de 77,55% dos alunos
matriculados e no ano de 2016 foram aprovados 81,52% dos matriculados.
7.9.2 Aprovação por Conselho de Classe
Entendendo que a aprovação por Conselho de Classe só deva ser aplicada
em situações específicas, o coletivo de professores do colégio, orientados pela
Equipe Pedagógica, vem buscando soluções para os problemas educacionais
presentes no dia a dia escolar, especificamente os relacionados com o rendimento
obtido nas diferentes disciplinas, para que, situações que poderiam ser resolvidas ao
longo do trabalho letivo, sejam levadas para o Conselho de Classe Final, o qual não
pode ter como regra, aprovar ou reprovar alunos.
Trabalhos informativos com relação a ACC estão sendo realizados no
presente ano, uma vez que, um aumento significativo foi observado no ano de 2016,
comparando com dados de 2015; quando em 2015 tivemos 2 aprovações por
Conselho de Classe e em 2016 esse número foi para 25, o qual é considerado
excessivo.
7.9.3 Reprovação
No ano de 2015 tivemos um número baixo de reprovação; em 2016, no
entanto, esse número foi elevado, apesar dos intensos trabalhos realizados com
alunos e responsáveis durante todo o ano letivo. Tivemos um índice muito alto de
reprovas, e no presente ano tentamos diminuir esses dados trabalhando com
pais/responsáveis e aluno, em reuniões e conversas em sala de aula, reforçando
informações sobre o sistema de avaliação, frequência, rendimento, etc.
7.9.4 Evasão/Abandono
Através de diferentes encaminhamentos, entre eles, conversas com a família
e com alunos, encaminhamento ao Conselho Tutelar dos casos de faltas mais
frequentes, houve uma diminuição do abandono e evasão, comparando dados de
2015/2016. Em 2015 tivemos 26 alunos que deixaram de frequentar a escola, o que
corresponde a 4,7 % das matrículas realizadas nesse ano. Já no ano de 2016,
houve uma diminuição na quantidade de alunos, onde 14 alunos deixaram de
frequentar a escola, sendo esse número correspondente a 2,87% das matrículas
realizadas no ano.
7.9.5 Avaliações externas
Na primeira edição da Prova Brasil, em 2005, o índice observado pela escola
foi de 3,2; em 2007, a meta seria 3,3, sendo que o índice observado foi 3,5, ficando
com um percentual acima do previsto. Em 2009, o previsto seria 3,4, e o rendimento
obtido pela escola foi 3,9, novamente acima da meta projetada. Em 2011 a meta
projetada era 3,7 e o índice obtido foi 3,8, abaixo da edição anterior, mas, ainda
assim, acima da meta projetada. Em 2013, o índice obtido foi 4,2, quando o
projetado foi 4,1, portanto, a escola ainda se mantinha um pouco acima do
esperado. Em 2015 tivemos um retrocesso, com relação ao rendimento obtido na
edição anterior, como também com relação à meta projetada para o ano, que seria
4,5, tendo sido obtida a média 3,9.
Para a edição 2017 da Prova Brasil restou a difícil tarefa de retomar o
caminho em busca de atingir a meta prevista para 2021 que será 5,3. Sendo que,
para que se mantenha num caminho de ascensão é necessário, nesse ano, observar
o IDEB projetado que será 4,7, muitos pontos a serem recuperados, pela defasagem
observada na edição anterior.
Para tanto algumas ações estão sendo colocadas em prática, entre elas,
simulado da prova.
7.9.6 Avanços observados no Plano de Ação da escola
Entre as ações propostas para o ano de 2017 muitas jã foram efetivadas.
Sabemos que os encaminhamentos não se esgotam, como também que diferentes
situações, conflitos, problemas vão surgindo ao longo do ano letivo, para os quais
são necessárias atitudes/ações imediatas.
Com relação ao disposto na Dimensão Ambiente Educativo, palestras,
conversas dirigidas, reuniões, conversas com responsáveis, momentos de
confraternização, atitudes e atividades de combate ao preconceito foram realizadas
e estão previstas para continuar acontecendo durante o restante do ano, avanços
foram observados.
Algumas ações realizadas no início do ano letivo, como Socializar as regras
de conveniência presentes no Regimento Escolar, trabalhar com o Regimento em
sala de aula com os alunos, abordá–lo com os pais em reuniões, trabalho pelos
Professores com esse documento, foram realizadas, mas, necessitam ser reforçadas
constantemente.
Entre as ações propostas nessa dimensão estava a busca pela participação
de pessoas ausentes nas práticas realizadas pela escola, um tópico que ainda não
se efetivou realmente, visto que, alguns segmentos se mantém reticentes quanto ao
envolvimento em atividades, principalmente nos que envolvem alunos; mas, já houve
avanços.
Na Dimensão Formação dos profissionais da escola (Professores e Agentes
I e II), alguns avanços foram observados, principalmente quando os eventos de
capacitação acontecem fora do ambiente escolar; em alguns momentos ainda
ocorreram atendimento ao público em dias destinados à Semana Pedagógica.
Uma ação foi pensada em cima da Hora atividade, a qual não foi totalmente
desenvolvida, uma vez que a mesma deveria ser concentrada e isso não foi possível
no presente ano, no entanto, ela é cumprida pelos professores, que, sempre que
possível discutem aspectos referentes às disciplinas em comum e também é bem
utilizada no preparo de aulas, correção de provas e atividade e preenchimento do
RCO.
Também no presente ano foi proposta uma ação com relação à atuação de
Equipe Multidisciplinar, que vem desenvolvendo seu Plano de Ação durante o ano e
se organizando para o momento culminante dos trabalhos, dia 20 de Novembro, Dia
da Consciência Negra. Também como enriquecimento curricular, projetos foram
implementados pelas professoras PDE esse ano.
Na Dimensão Gestão democrática foram pensadas ações na intenção de
fortalecer a participação das instâncias colegiadas, mas, percebe – se que, apesar
do empenho da equipe diretiva, ainda há pouca participação desses segmentos nos
assuntos da escola, inclusive na participação em reuniões, palestras, cursos; mas,
estamos avançando. Os pais têm participado de forma razoável.
A Prática pedagógica é uma dimensão que ainda precisa avançar bastante
por parte de alguns professores, que apesar dos esforços da Equipe Pedagógica
são muito reticentes em mudar velhos hábitos. Uma das ações propostas foi a
socialização da Proposta Pedagógica Curricular aos novos professores e esse é um
trabalho constante da Equipe Pedagógica, bem como, fazer com que os mesmos
conheçam as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, disponível
no dia a dia educação; ações como socialização dos PTD a professores substitutos,
orientação para elaboração dos mesmos e cumprimento de ações previstas através
do RCO foram efetivadas. Qualquer recurso material que a escola dispõe sempre
está à disposição do professor, portanto esse é uma ação consolidada; também foi
possível realizar reuniões com os pais dos alunos de AEE, em cuja reunião no início
do ano letivo houve boa participação; a dificuldade surge quando é necessário,
encontros individuais, para regularização da situação de algum aluno; ainda nessa
dimensão foi possível consolidar reunião com professores em hora atividade,
embora com bastante dificuldade, tendo sido necessário uma semana toda para
atingir a totalidade dos docentes, tornando a prática muito difícil por requerer muito
tempo da Equipe Pedagógica, tempo esse já bem comprometido.
A maior dificuldade nessa dimensão está em desenvolver ações que
envolvem o trabalho contextualizado, mesmo esse trabalho estando sempre em
discussão, alguns professores encontram dificuldade em realizá–lo, se mantendo na
velha prática de atividades soltas. Há um intenso trabalho, principalmente em
momentos destinados para aperfeiçoamento, como Semana Pedagógica e
Formação Continuada. Apesar da reticência e dificuldade de alguns, temos as
práticas da maioria como exemplos da importância e necessidade, de que essa, se
torne uma rotina no dia a dia da escola.
A Dimensão Avaliação está muito presente no contexto escolar onde sempre
é colocada em discussão, sempre em busca de avanços. Com relação à avaliação
dos alunos percebe – se que, são utilizados diferentes instrumentos e que algumas
práticas são implementadas, com objetivo de fazer com que valorizem o
conhecimento adquirido, as quais, são sempre sujeitas à mudança.
Os indicadores de Avaliação Externa (Prova Brasil) como também os dados
referentes ao ano anterior são levados para discussão na Semana Pedagógica do
início de todo ano letivo.
A Avaliação interna está para ser implementada no presente ano, por
amostragem, através de aplicação de questionário com questões pertinentes e
referentes aos diversos segmentos do colégio, a ser realizada no mês de novembro.
A Dimensão Acesso, Permanência e Sucesso na Escola nos coloca de frente
com problemas que estamos combatendo há muito tempo. Sabemos que o acesso
na escola, em nossa realidade de atuação é uma questão consolidada; quanto a
permanência com sucesso ainda precisamos avançar bastante. A reprovação,
abandono e evasão são tristes estatísticas da escola pública, apesar de esforços no
sentido de combatê-las.
Com relação às faltas realiza – se um intenso trabalho com a família através
de telefonemas, recados, bilhetes, reuniões bimestrais, orientações, aconselhamento
e encaminhamento dos casos mais graves ao Conselho Tutela. Esse trabalho ocorre
durante todo o ano letivo, sendo portanto uma ação prevista todos os anos e cuja
necessidade não se esgota, sendo uma das mais presentes no dia a dia da Equipe
Pedagógica, consolidada durante todo o ano letivo.
Os alunos com defasagem de aprendizagem são encaminhados aos
serviços especializados: Salas Multifuncionais; também recebem atenção
direcionada na sala de aula. Há um constante trabalho das pedagogas e professores
das turmas, principalmente os de Língua portuguesa e Matemática para que os
alunos frequentem as turmas de apoio; quanto ao atendimento nas salas
multifuncionais há um intenso trabalho das professoras especializadas quanto à
frequência às aulas. Um outro encaminhamento, é a utilização de diferentes
instrumentos de avaliação para que o aluno avance por mérito, ação prevista para
acontecer durante todo o ano letivo e acompanhada de perto pela Direção e Equipe
Pedagógica.
8.. MARCO CONCEITUAL
8.1 Filosofia da Escola
O colégio atualmente reforça uma política educacional que traz como função
primordial o aluno: como ser livre, ativo e social num contexto de que o mesmo seja
preparado para atuar de forma crítica, positiva e responsável no seu meio social. O
centro da atividade escolar é o aluno, como sujeito autônomo na construção do
conhecimento.
Para que o processo de ensino e aprendizagem não fique prejudicado, o
trabalho pedagógico da sala de aula deve ser iniciado respeitando e valorizando o
conhecimento do aluno, sua sensibilidade, seus valores e a cultura que ele traz do
seu meio social.
Nesse cenário, os professores precisam compreender as necessidades de
seus alunos, se aproximar do universo deles e refletir sobre qual é o sentido que
esses alunos podem dar aos conhecimentos curriculares dentro do mundo e das
circunstâncias humanas nas quais estão vivendo, ou seja, contextualizar os
conteúdos com a prática social dos alunos.
Na concepção Histórico Crítica é importante entender a Escola como o local
próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão do conjunto de
conteúdos concretos e significativos é a tarefa primordial dessa instituição.
A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as
pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos
interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a
seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida
cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e
jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.
8.2 Princípios Norteadores da Educação
De acordo com a Constituição Federal, em seu Art. 206, (EC nº 19/98 e EC
nº 53/2006), o ensino será ministrado nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma
da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de
provas e títulos, aos das redes públicas;
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade;
VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação
escolar pública, nos termos de lei federal.
Esses princípios estão presentes também na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB 9394/96), que além dos já citados no texto constitucional,
complementa, em seu Art. 3º:
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Também no Art.6º da Resolução 07/2010, consta que os sistemas de ensino
e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações
pedagógicas, princípios Éticos, Políticos e Estéticos.
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à
dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos,
contribuindo para combater e eliminar qualquer manifestação de preconceito de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de
respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos
ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos
bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para
assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes
necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da
racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da
criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a
da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.
A escola, como instituição pública deve seguir os princípios orientadores
dispostos nos documentos oficiais, adequando – os à sua realidade, quando
necessário.
8.3 Objetivos da Escola
As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica coloca que “a
escola brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior
de estudantes oriundos das classes populares” e nesse mesmo documento, citando
Frigotto 2004, encontramos “os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e
adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas
regiões e com diferentes origens étnicas e culturais, devem ter acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos
conteúdos das disciplinas escolares”.
Para atender a esse público e pensando no momento atual, nessa
sociedade em constante transformação, nas necessidades do mercado de trabalho,
nos princípios da educação preconizados nos textos oficiais, a escola propõe
objetivos a serem observados pelos profissionais que atuam nessa instituição:
•Compartilhar princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade
de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação
dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à equidade de direitos
e deveres de alunos e professores.
•Estabelecer condições não apenas quantitativas, mas também qualitativas,
para um processo educativo.
•Propiciar oportunidades para todos os alunos portadores de necessidades
especiais, garantindo sua acessibilidade e zelando pelo desenvolvimento pleno de
sua cidadania.
•Explicitar as diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero
masculino e feminino, às variedades étnicas, de faixa etária e regionais e as
variações socioeconômicas, culturais e de condições psicológicas e físicas
presentes nos alunos de nossa escola.
•Considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre
conhecimento, linguagem e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e
aprender.
•Articular aspectos da Vida Cidadã expressa em questões relacionadas com
a Saúde, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, o Trabalho, a
Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens com os conteúdos estruturantes
das áreas do conhecimento.
•Promover a integração de alunos, pais, professores e demais profissionais
da Educação com a finalidade de melhor desenvolver e enriquecer o trabalho
pedagógico, sabendo respeitar o próprio espaço pedagógico.
•Pensar uma educação capaz de superar a acomodação e a falta de
compromisso com um ensino que faça do aluno um ser participante da construção
do próprio conhecimento.
•Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que
contribuam para a construção da autonomia pessoal dentro da Educação Básica.
•Incentivar atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o
respeito mútuo.
•Refletir sobre a escola que queremos na sociedade em que vivemos.
•Estabelecer princípios, diretrizes e propostas de ação para melhorar,
organizar, sistematizar, contextualizar e significar as atitudes desenvolvidas pela
escola como um todo.
- Ampliar a Comunicação na Escola e dar retorno permanente à comunidade
escolar sobre o resultado dos trabalhos e das atividades desenvolvidas, inserindo-a
na avaliação dialógica desse processo.
•Mostrar aos alunos que a escola pode ser um lugar interessante para eles e
para suas vidas, um lugar não apenas para aprender, mas também para ser crítico,
participativo, dinâmico, proporcionando-lhes um novo vir a ser no seu contexto
social.
•Refletir sobre as finalidades da Escola, seu papel social, caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo
educacional.
•Explicitar os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de
organização e as formas de implementação e avaliação da escola.
8.4 Homem, Sociedade, Cidadania e Mundo
O homem é um ser histórico, social e livre.
O homem é um ser histórico que para ser compreendido se faz necessário a
compreensão de sua presença em cada momento da história e das relações que
estabelece com o meio.
É também um ser social, e como ser social é, em suas relações com os seus
semelhantes que aprende e ensina e vai construindo seu conhecimento, o qual vai
sendo incorporado pelas gerações futuras.
Com ser livre, deve se comprometer com a construção de seu
conhecimento, ser atuante e consciente de seu papel na sociedade, em constante
transformação, influenciando e sendo influenciada por ela.
Para agir, interferir e atuar nessa sociedade, que transforma e é
transformada, precisa entender o mundo como um espaço composto por novos e
diferentes mundos, interligados, com paradigmas novos, onde as mudanças ocorrem
de forma acelerada e as informações chegam em tempo real.
Preparar o aluno para esse mundo globalizado e contraditório, onde as
relações se complementam, se distanciam e se chocam, é papel de uma escola que
espera que seu aluno tenha condições de exercer sua cidadania, comprometendo -
se com seus deveres e sendo capaz de ir em busca de seus direitos, pois a própria
Constituição Federal prega, em seu Art. 205 que a educação visa “ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”.
8.5 Escola, Educação, Cultura
Diante da complexidade de tais conceitos e de como se deve dar a relação
entre ambos é necessário uma compreensão do significado, já que norteiam nossa
prática diária.
A escola é uma instituição construída historicamente, cujo principal objetivo é
oferecer às novas gerações os saberes produzidos pela humanidade, focando
principalmente nos mais significativos. Anteriormente à organização escolar os
conhecimentos eram transmitidos de geração em geração, os mais velhos
ensinavam os mais novos, cada cultura com seus princípios; apenas nas classes
privilegiadas haviam os tutores, contratados com a finalidade de ensinar as crianças,
principalmente as do sexo masculino. Com o crescimento populacional, a evolução,
a modernidade, surgiram os primeiros espaços que davam ideia de escola,
novamente para alguns poucos privilegiados. O tempo passou, os grupos se
organizaram e após muitas lutas de classe, a escola passou a ser extensiva à
população, com ressalvas, restrições, até chegar ao que conhecemos nos dias de
hoje.
A escola atual tem, entre outras finalidades, a transmissão da educação e da
cultura, ambas previstas em documentos oficiais, como no Art. 6º da Constituição
Federal que coloca que “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição.” (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). O Art.
205 do mesmo documento, coloca que “A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”. No Art. 208 inciso I, temos que “O
dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação
básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso
na idade própria”. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009).
Ainda de acordo com a legislação atual temos o Art. 1º da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional que traz que “ A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”, seguido pelo Art. 2º
“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”. Ainda acompanhando os textos legais, a Resolução nº 7, de 14 de
Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos, em seu Art. 4º diz que “É dever do Estado garantir a
oferta do Ensino Fundamental público, gratuito de qualidade, sem requisito de
seleção”, e no Parágrafo Único desse artigo, completa “As escolas, que ministram
esse ensino, deverão trabalhar considerando, essa etapa da educação, como aquela
capaz de assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos
elementos da cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento pessoal e para a
vida em sociedade, assim como os benefícios de uma formação comum,
independentemente da grande diversidade da população escolar e das demandas
sociais”. E no Art. 5º temos que “O direito à educação, entendido como um direito
inalienável do ser humano, constitui o fundamento maior destas Diretrizes. A
educação, ao proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, permite o
exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela
mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos
bens sociais e culturais”. E o § 1º completa que “ O Ensino Fundamental deve
comprometer – se com uma educação com qualidade social, igualmente entendida
como direito humano”.
Com relação à cultura, o Art. 215 da Constituição coloca que “O Estado
garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da
cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais”, e a Resolução nº 7, de 14 de Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, em seu Art. 22
coloca que “ O trabalho educativo no Ensino Fundamental deve empenhar – se na
promoção de uma cultura escolar acolhedora e respeitosa, que reconheça e valorize
as experiências dos alunos atendendo as suas diferenças e necessidades
específicas, de modo a contribuir para efetivar a inclusão escolar e o direito de todos
à educação”, e no Art. 25 que “Os professores levarão em conta a diversidade
sociocultural da população escolar, as desigualdades de acesso ao consumo de
bens culturais e a multiplicidade de interesses e necessidades apresentadas pelos
alunos no desenvolvimento de metodologias e estratégias variadas que melhor
respondam às diferenças de aprendizagem entre os estudantes e às suas
demandas”.
Sendo a escola uma instituição onde as diferenças se encontram, é
necessário que tenhamos para com a mesma e seus usuários um olhar voltado para
essas diferenças, uma nova postura, para que possamos identificar a grande
variedade de culturas que se encontram, se chocam, se cruzam no contexto escolar,
para que tenhamos uma atuação voltada para a pluralidade, reconhecendo os
diferentes sujeitos que atuam em seu contexto, abrindo espaço para a valorização e
manifestação das diferenças. A escola não pode pautar - se pela transmissão da
cultura elitizada, mas sim, abrir espaço para a diversidade, levando em conta a
riqueza que esse leque de manifestações deposita no cotidiano escolar. Lembrando
que uma escola voltada para os princípios da cidadania deve pautar suas ações por
uma educação democrática, transformadora, crítica, pluricultural.
A proposta educacional da escola é utilizar uma metodologia que valorize a
iniciativa do aluno, introduzindo-o no universo escolar para adquirir conhecimentos
relacionando-os não só com o seu dia a dia, mas também compreendendo que o
conhecimento é construído historicamente e não se limita ao cotidiano atual, mas
vislumbra um futuro que exige de todos um compromisso ético, cultivando desde já,
uma sociedade mais fraterna.
Para produzir o mencionado trabalho educativo contamos com profissionais
habilitados. Nosso corpo docente é formado por professores especializados e que
passam por um processo de formação continuada ofertada pela SEED dentro de sua
área de atuação e também voltado para a área educacional de um modo geral,
procuram participar dos projetos Educacionais que surgem no decorrer do ano letivo
e estão sempre se aperfeiçoando com recursos próprios.
Contamos ainda com vários professores que ingressaram no PDE – PR.
A escola vem trabalhando desde 1998 com o Programa Agrinho que aborda
temas como meio ambiente, saúde, cidadania, sexualidade, drogadição, trabalho,
consumo, bulliyng.
As soluções para os problemas relacionados com a educação são buscadas
em grupo, através de uma reflexão coletiva. Todos se sentem responsáveis pela
escola. Nossa luta é por uma escola realmente igualitária, que atenda a todos,
inclusiva, criativa, participativa, transformadora, informatizada, atualizada, autônoma,
inovadora com maiores recursos e apoiada pela sociedade que demonstra estar com
tantos comportamentos negativos que a humanidade apresentou nos últimos anos
pela falta de limites na formação das pessoas e que portanto está sofrendo as
consequências dessa deterioração e anseia por retomar os valores éticos, morais e
religiosos, onde a educação surge como processo de humanização.
8.6 Trabalho e Tecnologia
Em meio a tanta mudança, progresso e tecnologia, torna-se angustiante a
constatação de que a Educação é ainda tão negada às crianças das classes menos
favorecidas que não podem colocar a escola em primeiro plano enquanto suas
necessidades básicas não forem satisfeitas. E a luta por uma vida mais digna só é
acionada através de uma Educação de qualidade.
Nunca trabalho e tecnologia, estiveram em uma relação tão estreita e se
articularam tão bem quanto nos dias atuais, e sabemos que essa nossa relação com
a tecnologia tende a se intensificar ainda mais, interferindo definitivamente no nosso
modo de encarar o trabalho.
O resultado do processo de globalização em nossa sociedade causa um
certo desconforto frente as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas públicas
onde o ensino parece tornar-se deficiente e ultrapassado com muita rapidez,
evidenciando a necessidade de reformulação constante na tentativa de manter o
aluno estimulado a interessar-se pelo ambiente escolar, como um espaço importante
para seu desenvolvimento e realização de procedimentos pedagógicos que vão
auxiliá-lo no seu cotidiano e no seu projeto de vida.
Em seu texto “Tecnologia e Trabalho: veja como essa relação tem se
transformado”, Fabio Albuquerque, coloca que, em 1974, o inglês Arthur C. Clarke,
autor de clássicos de ficção científica como “2001: Uma Odisseia no Espaço” - disse
durante uma entrevista para a ABC que, “'em um futuro não muito distante, existiria
um computador na casa de cada pessoa e que seria possível usá-lo para trabalhar
até mesmo na praia”! Talvez essa colocação tenha sido vista como utópica na
época, no entanto, atualmente sabemos que já está presente no dia a dia de muitas
pessoas, que tem no computador um equipamento indispensável para a realização
de seu trabalho.
Acompanhar a dinâmica social requer acompanhar o desenvolvimento
científic e pressupõe um amplo acompanhamento das instâncias sociais,
econômicas, políticas e culturais sobre as quais se sustentam as sociedades
humanas.
Buscar um estudo sem preconceitos, livre de limites por meio da
interdisciplinaridade a partir do início da escolarização básica é um caminho para
conciliar tudo: o sujeito, o objeto, a razão e a emoção, provocando no aluno o gosto
pela leitura e pesquisa numa graduação natural que deverá atender às diferentes
fases do desenvolvimento humano, proporcionando uma atividade alternativa e
atraente. Cabe ao professor utilizar-se dos instrumentos que mais atraem a atenção
dos alunos: os recursos didáticos como ferramenta de apoio para desenvolver esta
proposta
Especificamente em nossa Escola, professores e alunos podem contar pelo
menos com um mínimo de recursos que se fazem grandiosos em nosso contexto,
livros didáticos, recursos audiovisuais (TV PENDRIVE, DATASHOW e DVD),
biblioteca com acervo considerável e laboratório de informática do Programa
”PROINFO”. No mais contamos com a criatividade e boa vontade dos profissionais
que atuam na escola e das instâncias colegiadas.
Incentivar os sujeitos escolares, valorizar seus sentimentos não é apenas
uma metodologia, mas o elemento inicial na busca de uma Educação Humanizadora
que vai contribuir para a ampliação das possibilidades de estudo das disciplinas no
geral.
8.7 Infância, Adolescência, Juventude, Adulto, Idoso
A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as
pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos
interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a
seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida
cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e
jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.
Com a implantação do ensino fundamental de 9 (nove) anos no nosso
colégio, é fundamental que haja uma reorganização da nossa proposta pedagógica
não só para atender a uma determinação legal, mas para receber os alunos dos
anos iniciais, os quais vão ingressar no 6º ano, respeitando a suas especificidades,
visando uma maior atenção quanto ao processo de desenvolvimento e
aprendizagem de todos.
Sabemos que a grande maioria dos nossos alunos do Ensino Fundamental
são provenientes da rede municipal de educação e mesmo pertencendo a mesma
modalidade de ensino, a ruptura entre anos iniciais e anos finais, surge como uma
oportunidade de estabelecer uma articulação entre as instituições de ensino local,
objetivando garantir a efetivação de uma educação de qualidade como direito de
todos os alunos.
Essa implantação demanda uma qualidade que só vamos obter se
incorporarmos nas nossas ações pedagógicas uma concepção de infância,
adolescência, juventude, adulto e idoso adequadas para o atual momento histórico e
primordial para orientar os conceitos sobre ensino, aprendizagem e
desenvolvimento, seleção de conteúdos, metodologia de ensino, avaliação,
organização de espaços e tempos pedagógicos, enfim, toda a organização do
trabalho pedagógico do colégio. Todo esse planejamento vai exigir uma sintonia de
objetivos entre o coletivo escolar.
8.7.1 Infância
O que é infância? O que é ser criança? Como pensam? Sentem? Vivem?
Segundo alguns historiadores, a infância é uma produção da modernidade, ou seja,
na Idade Média, a criança era tida como um adulto em miniatura ou pequenos
adultos e, segundo o historiador francês Philippe Ariès “não existia um sentimento de
infância como etapa específica da vida humana”. Nessa época somente os
privilegiados socialmente e financeiramente recebiam alguns cuidados especiais até,
por volta dos quatro anos de idade, quando então eram inseridos no mundo do
adulto, com direito a participar de todas as atividades dos adultos.
Esse autor afirma que é só no fim da Idade Média que a infância passa a ser
encarada como sinônimo de fragilidade, ingenuidade, sendo, portanto, alvo de
atenção dos adultos. Esse processo de mudanças continua no século XVIII em que
a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral por meio de
um processo educacional impulsionado pela igreja e pelo Estado, o que marca a
educação das crianças no período do capitalismo industrial, no século XIX. Essa
pesquisa contribuiu para a compreensão da infância como um conceito construído
historicamente.
Segundo esse pesquisador o sentimento de infância data do século XIX,
quando também a família passa por transformações; sendo que essas
transformações tiveram início no século XVIII.
Segundo o Artigo “Diferentes concepções de Infância e Adolescência: a
importância da historicidade para sua construção”, da Professora Ana Maria Monte
Coelho Frota, “A infância e a criança tornam – se objetos de estudos e saberes de
diferentes áreas, constituindo - se num campo temático de natureza interdisciplinar.
Independente da forma como era olhada, do posicionamento teórico que se tivesse
sobre ela, a infância tornou-se visível como um estatuto teórico”.
Compreender que o conceito de infância foi construído historicamente
significa compreender que esta é uma condição da criança, ou seja, é uma fase da
vida, distinta da fase adulta. Esta condição da criança, a infância, como resultado de
determinações sociais de ordem política, social, histórico e cultural nos leva a
considerar na nossa práxis pedagógica que ela emite suas opiniões e desejos de
acordo com seu contexto social e seu espaço de vivência.
De acordo com especialistas na temática e fazendo uma leitura da realidade,
podemos constatar que realmente não existe uma concepção infantil homogênea,
como vemos em KRAMER (1995), o conceito de infância se diferencia conforme a
posição de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Em vista de
tantas diferenças nos processos de socialização e de condições objetivas de vida,
cabe à escola reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os
conhecimentos acumulados e sistematizados pela humanidade, respeitando a
singularidade da infância.
Encontramos ainda em Vigostsky (2007) uma grande contribuição de seus
estudos em relação à concepção de infância e de desenvolvimento infantil como
construção histórica, privilegiando a interação social na formação da inteligência e
das características essenciais humanas.
No Brasil, a história da infância está ligada à questão do preconceito, da
exploração, do abandono, pois, desde sempre houve uma diferenciação muito
grande entre as crianças e os cuidados dispensados a elas, tendo como base sua
classe social, situação que prevalece na atualidade, agravada em muitos casos pela
condição de vulnerabilidade na qual muitos estão expostos, embora existem a
presença do cuidado e proteção à infância em diferentes textos legais, entre eles, A
Convenção Sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas, em 1989, que em seu Art. 1º define criança como todo ser humano
menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a
maioridade mais cedo. Essa Carta Magna foi oficializada para as crianças de todo o
mundo em 20 de Novembro de 1989 e, no ano seguinte, o documento foi oficializado
como lei internacional, sendo essa o instrumento de direitos humanos mais aceito na
história universal, tendo sido ratificado por 196 países. No Brasil, o Estatuto da
criança e do Adolescente, publicado em 1990, dispõe sobre a proteção integral à
criança e ao Adolescente, e considera criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até
12 anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de
idade; e a Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 227 que “É
dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e
ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à Cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(EC Nº 65/2010).
Sempre procuramos lembrar aos alunos e responsáveis sobre os direitos e
deveres para com a educação presentes também na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) que coloca a obrigatoriedade do Esta e da família frente a
educação de seus filhos menores, atentando para a presença da Educação Infantil
na LDB, em cujo Art. 29 consta “A Educação Infantil, primeira etapa da Educação
Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco)
anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade”. Seguida pelo Art. 30, que coloca que “A
Educação Infantil será oferecida em: creches ou entidades equivalentes, para
crianças de até três anos de idade; pré-escolas, para crianças de até três de idade;
pré-escolar, para crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Como a única escola pública do município que oferta a 2ª Fase do Ensino
Fundamental, de acordo com documentos oficiais uma boa parte do nosso alunado
pertence a essa faixa etária, então procuramos pautar o nosso trabalho observando
os conhecimentos espontâneos que os alunos trazem, oriundos do meio em que
vivemos, procurando incutir nos mesmos o gosto pelo aprender; mostrando - lhes e
a seus familiares que a Educação é um direito humano fundamental e o
conhecimento científico é um bem que é incorporado pela pessoa humana tornando-
a plena; interagindo com seu meio social de forma consciente e responsável,
proporcionando a todos a capacidade necessária para refletir, fazer opções e viver
melhor.
Estar atento a uma compreensão da infância como historicamente situada
vai assegurar um trabalho efetivo no colégio para superar qualquer situação de
distanciamento entre a primeira e a segunda fase da Educação Básica, uma vez que
os conhecimentos sistematizados e transformados em conteúdos escolares estão
sempre articulados e se ampliam gradualmente, do mais simples para o mais
complexo. Cabe aos educadores respeitar o tempo pedagógico de cada aluno,
conforme as possibilidades de compreensão dos mesmos, sejam eles crianças,
adolescentes, jovens, adultos ou idosos, sempre com a perspectiva de inclusão.
8.7.2 Adolescência
Quanto à adolescência, ser adolescente para a maioria dos estudiosos em
desenvolvimento humano é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e
sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Hoje, fala-se da
adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte entre
a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é
compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem
na construção de sua subjetividade. Contudo, a adolescência não pode ser
compreendida somente como uma fase de transição. Na realidade, ela é mais do
que isso.
Adolescência é o período da vida humana entre a puberdade e a fase
adulta. Vem do latim adolescência, adolescer. É comumente associada à puberdade,
palavra derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações
fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da
infância à adolescência. Mesmo com essa perspectiva que prioriza o aspecto
fisiológico, considera-se que ele não é suficiente para se pensar o que seja a
adolescência.
Para buscar elementos que nos ajudem a pensar essas questões, buscamos
também em Ariès (1978, p. 46), algumas sugestões. Do mesmo modo que afirmou o
caráter moderno da infância, o historiador em questão também acredita que a
adolescência nasceu sob o signo da Modernidade, a partir do século XX.
Para ele, somente após a implantação do sentimento de infância, no século
XIX, tornou-se possível a emergência da adolescência como uma fase com
características peculiares e únicas, distintas dos outros momentos do
desenvolvimento.
Porém, nem todos os estudiosos concordam alegando que não é possível
se enquadrarem as coordenadas de diversas histórias social e cultural da
adolescência do mesmo modo, uma vez que não falamos de uma homogeneidade
entre as histórias ou sequer entre os termos definidores do tempo.
Dessa forma, não podemos compreender a adolescência simplesmente
colocando-a em evidência, e sim buscando uma compreensão a partir de sua
historicidade.
A condição básica que favoreceu a “inauguração” da adolescência ocidental
do século XX foi, principalmente, a possibilidade de prescindir da ajuda financeira
dos jovens que agora podem se dedicar mais tempo à formação profissional. Além
disso, a realidade contemporânea e tecnicista exige cada vez maiores
aperfeiçoamentos profissionais, levando a um estabelecimento do período de
preparação dos jovens para o ingresso no mercado de trabalho. Paralelamente,
aumenta também o tempo de tutela das crianças pelos pais, uma vez que elas são
mantidas mais tempo nas escolas.
Enquanto construção da modernidade, a adolescência contemporânea foi
engendrada a partir de um contexto de crises e contestação social. Segundo Abramo
(1994), esse fenômeno facilitou que se plasmasse tal caracterização como a
característica própria dos jovens. Podemos ver pela virada para o século XX, a qual
trouxe consigo a invenção de uma adolescência representada como uma fase de
“tempestades e tormentas” e germe de transformações. Um exemplo é o movimento
hippie, da década de 60, e o juvenil, de 1968, que contribuíram para formar um
discurso sobre o que é ser adolescente, instituindo o modelo masculino, da classe
média, como o estalão privilegiado.
Mas, elaborar conclusões sobre a concepção atual de adolescência na
contemporaneidade evidencia-se uma tarefa impossível de se completar.
O mais importante, é compreendermos a complexidade do desenvolvimento
humano e a singularidade de cada ser. Assim, podemos atuar como verdadeiros
educadores, os quais na medida em que interagem com seus alunos, mais
entendem sobre si e sobre os demais, desencadeando um verdadeiro processo de
humanização na educação resultante da aquisição do conhecimento.
8.7.3 Juventude
Estudos apontam que as idades da vida são fenômenos sociais e históricos,
e não somente marcos naturais do passar do tempo; sendo a juventude uma etapa
associada a valores e estilos de vida; época de escolhas; de traçar metas para o
futuro; ingressar no mercado de trabalho ou se preparar nos centros universitários,
onde devem entrar, tendo por base, o que pretendem fazer de sua vida futura.
De acordo com um campo da Sociologia, a juventude é o momento de
transição no ciclo da vida, da infância para a maturidade, é o momento no qual o
indivíduo se prepara para assumir o papel de adulto, para se constituir plenamente
como sujeito social.
Historicamente a fase da juventude foi sendo constituída baseada em
comportamentos grupais específicos. No Brasil, a juventude foi sendo caracterizada
por períodos históricos. Nos anos 50 marcada pela predisposição para a
transgressão; nos anos 60 e parte dos anos 70, como ameaças da ordem social,
tanto no plano cultural e moral, como, e principalmente, no político, por serem os
atores de atos concretos e de críticas sobre a ordem social estabelecida; nos anos
80 é vista como individualista, consumista,, indiferente aos assuntos públicos e até
apática, não assumindo seu papel como perspectiva de mudança; os anos 90, ainda
caracterizada pelo individualismo, mostra um jovem com mais visibilidade social,
embora com características tendendo ao desregramento; o ano 2000 apresenta os
jovens conectados, consumistas, influenciados pelos apelos dos meios de
comunicação; apresenta diferentes segmentos, alguns voltados para a formação de
gangues, delinquência, violência; outros no mercado de trabalho e ainda outros
voltados para a busca de conhecimentos científicos.
O termo “jovem” aparece aos poucos nos documentos oficiais. Assim sendo,
a Constituição Federal, em seu Art. 208 e Art. 227 (EC 65/2010) abordam a garantia
à Educação, para os jovens. Em 2013 a Lei 12.852 institui o Estatuto da Juventude e
dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas
de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Esse Estatuto, em
seu Art. 1º, parágrafo 1º, coloca que “Para os efeitos da Lei, são considerados
jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade. O
Art. 7º dessa Lei dispõe sobre o Direito à Educação, lembrando que o jovem tem
direito à educação de qualidade, com garantia de Educação Básica, obrigatória e
gratuita, inclusive para os que a ela não tiveram acesso na idade adequada; coloca a
obrigatoriedade do Estado, entre outros, no parágrafo 2º que diz “É dever do Estado
oferecer aos jovens que não concluíram a educação básica programas na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, adaptados às necessidades e
especificidades da juventude, inclusive no período noturno, ressalvada a legislação
educacional específica , sendo essa redação correlata à redação da LDB e
Constituição Federal.
Em 22 de Novembro de 2013, pela Portaria nº 1140 do MEC fica instituído o
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Esse pacto representa a
articulação de ações e estratégias entre os governos federal e estaduais, na
articulação e implementação de políticas públicas com vistas a elevar o padrão de
qualidade do Ensino Médio brasileiro, tendo por referência os jovens sujeitos que os
frequentam, suas expectativas e suas necessidades, pretendendo com isso uma
formação humana integral.
O Ensino Médio a ser implementado em todo o país até 2019 propõe a
flexibilização da grade curricular, permitindo ao estudante escolher a área do
conhecimento na qual deverá aprofundar seus estudos, lembrando que a Base
Nacional Comum Curricular será obrigatória em todas as escolas.
No contexto atual da sociedade falta referências para que o jovem vá
construindo sua identidade; falta o exemplo familiar; falta limites; falta organização
da sociedade e políticas públicas consistentes. A juventude está marcada pelo
consumismo desenfreado, ações violentas e marginalidade. Diante desses desafios
contemporâneos tão grandes está a escola, onde as diversidades se encontram,
cabendo a ela o direcionamento de escolhas, lembrando aos jovens que é
necessário assumir a responsabilidade pelas escolhas que fazem.
No Colégio Estadual João Turin, a nossa meta é a luta pela democratização,
pela educação de qualidade, com direitos iguais para todos e valorização dos
profissionais da Educação, uma vez que, através da prática docente, a experiência e
reflexão constante para o exercício da função de educadores é que podemos trilhar
o caminho mais adequado ao êxito de todo o coletivo escolar.
8.7.4 Adulto
Se o desenvolvimento humano é escalonado por fases e momentos sociais,
não resta dúvidas que o termo “adulto” coincide com a entrada da pessoa no
mercado de trabalho e a formação de sua própria unidade familiar; é a fase da
estabilidade e sem grandes mudanças. No entanto, essas características não são
universais, sendo necessário levar em consideração as diferenças culturais e
sociais.
Cada sociedade tem o seu próprio modo e o momento certo de transformar
a criança em adulto. Em cada época, em cada lugar, há um momento de passagem
para a vida adulta, lembrando que, em diferentes sociedades, como no caso da
sociedade brasileira, existe uma fase intermediária entre a infância e a idade adulta
– a adolescência.
De acordo com o texto “Da infância ao amadurecimento: uma reflexão sobre
rituais de iniciação” - da Antropóloga Lucia Helena Rangel, “Em sociedades como a
brasileira, que não consegue firmar com todos os seus membros o contrato social,
porque bloqueia a muitos o acesso aos recursos e ao trabalho, dificilmente poderia
ter um marco preciso para a promoção do adulto”.
Para atender a um público que não se enquadrava como criança, nem como
adolescente, o colégio ofertava no período noturno a Educação de Jovens e Adultos
e após a extinção do curso continuou a atender aos alunos dessa faixa etária como
extensão de um outro colégio, passando também a ofertar o curso Cuidados de
Idosos, destinado aos jovens concluintes do Ensino Médio, em busca de um curso
profissionalizante.
Após leituras informativas pode se concluir que, tornar-se adulto não é
apenas passar de determinada fase a outra; é um processo de transição,
dependendo do significado que lhe são atribuídos no contexto cultural e social no
qual se está inserido.
8.7.5 Idoso
De acordo com pesquisas o conceito de Idoso é diferenciado nos países em
desenvolvimento e países desenvolvidos. No primeiro caso são considerados idosos
pessoas com 60 anos e mais e no segundo caso pessoas acima de 65 anos. Sendo
essa a definição estabelecida pela Organização das Nações Unidas.
Os documentos oficiais publicados antes dos anos 60 denominavam as
pessoas pertencentes a essa faixa etária simplesmente “velhas”; no final da década
de 60, passa-se a empregar o termo “idoso”, cuja finalidade era impor ao termo um
caráter mais respeitoso, lembrando que era destinado para as pessoas das camadas
mais favorecidas e para os pertencentes às camadas populares que, de acordo com
estudiosos, apresentavam traços de envelhecimento e de declínio mais acentuados,
prevaleceu o termo “velho”. Após algumas ações em favor da mudança da
nomenclatura, nos documentos oficiais o termo “velho” é banido, passando a vigorar
para todas as categorias o termo “idoso”.
Em 1989, Peter Laslett foi um dos primeiros autores a propor o entendimento
da terceira idade, colocando-a como uma etapa da vida, entre a idade adulta e a
velhice propriamente dita.
A Psicóloga Luna Rodrigues Freitas Silva, no artigo Terceira idade: nova
identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? - coloca que “ A
redefinição de todo o ciclo da vida em função do surgimento da noção de terceira
idade transforma a infância em primeira idade, a idade adulta em segunda idade, o
novo período em terceira idade e a velhice nas etapas mais tardias em quarta
idade”. Como características dessas fases coloca que a primeira infância é o
momento da dependência, da socialização e da imaturidade; a segunda da
independência, da maturidade e da responsabilidade familiar e social; a terceira
seria o momento da satisfação pessoal e a quarta idade seria a da dependência, da
decrepitude e da proximidade da morte.
Nos textos legais temos o amparo à pessoa idosa, onde o Art. 229 da
Constituição Federal diz que “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade”, continuando no Art. 230 onde está posto que “A família, a
Sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-
lhes o direito à vida”, o parágrafo 1º desse artigo traz que “os programas de amparo
aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares” e no segundo “aos
maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos
urbanos”.
Em 1º de Outubro de 2003 é promulgada a Lei Nº 10.741 – Estatuto do
Idoso – cujo Art. 1º traz que “É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos”. Esse
Estatuto e outros tantos textos legais asseguram os direitos do idoso, no entanto,
muitos ainda vivem em situação de abandono.
Nos textos estudiosos do assunto está posto que a vida é periodizada por
categorias de idade, presentes nas diferentes sociedades, onde é possível perceber
a presença de grades de idades, sempre que se pesquisa e/ou estuda sobre
determinada sociedade, sendo que o processo de envelhecimento tem sido
observado através de duas perspectivas distintas: por um lado é conhecido como a
etapa final da vida, a fase do declínio, que culmina com a morte; em outra
concepção como a fase da sabedoria, da maturidade e da serenidade.
Alguns textos analisam a velhice comparando representações do sistema
francês e brasileiro e, de acordo com a pesquisadora Clarice Peixoto “O que
sobressai no sistema de representações da velhice francês ou brasileiro, é que, o
prolongamento da vida das pessoas envelhecidas pressiona o alargamento das
faixas de idade mais jovens e, assim, a criação de novas denominações: a quinta
idade (pessoas com mais de 85 anos) já sobrevoa o céu francês, enquanto a quarta
idade cairá em breve sobre as terras brasileiras”.
É necessário e importante pensar em uma educação, não só direcionada
para os trabalhadores que cuidarão do idos, como também para o próprio idoso e
seus familiares, como forma de se entender melhor os estigmas que tanto a
sociedade, quanto o próprio idoso, insistem em assumir perante a velhice.
8.7.6 Conclusão
Alguns textos trazem o desenvolvimento humano escalonado em diferentes
fases; a infância do nascimento aos 12 anos, caracterizada pelo conhecimento dos
fatos; a adolescência dos 12 aos 18 anos, marcada pela construção da identidade e
penetração nos quadros da vida social; a juventude dos 19 aos 29 anos, tendo como
características a estabilização da vida ; o adulto dos 29 aos 60 anos, apresentando
algumas características específicas como conservação do que foi adquirindo em
etapas anteriores e a velhice, acima dos 60 anos, período de regressão e declínio.
Independente de classificações ou escalonamentos, dos costumes das
sociedades, dos textos legais, é preciso ter sempre presente que todo ser humano
tem o direito de viver com dignidade em todas as etapas da sua vida.
A escola sendo um espaço, por onde passam obrigatoriamente todas as
pessoas, deve estar preparada para atuar observando as diferenças e a diversidade,
sejam elas de qual ordem for.
O Colégio Estadual João Turin trabalha com crianças, adolescentes, jovens
e adultos, em cursos que vão do 6º ano do Ensino Fundamental ao
profissionalizante “Cuidados de Idosos”, abrangendo também essa fase da vida, em
formato de um curso, onde os alunos aprendem como cuidar das pessoas com mais
idade, oferecendo um pouco mais de qualidade de vida para essa clientela, setor tão
carente de profissionais em nosso município.
8.8 Alfabetização e Letramento
No processo de aprendizagem inicial da leitura e da escrita, a criança deve
entrar no mundo da escrita; precisa apropriar-se da tecnologia da escrita, pelo
processo de alfabetização e precisa identificar os diferentes usos e funções da
escrita, como também vivenciar diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo
processo de letramento.
Alfabetização e Letramento constituem-se como dois passaportes para que
a criança se insira plenamente no mundo da escrita e devem ser processos
simultâneos e indissociáveis.
A alfabetização é a aquisição do sistema da escrita. Para que seja eficiente
esse ensino deve dar-se de forma explícita, sistemática, progressiva, sequente, uma
vez que as relações entre fonemas e grafemas são convencionais e em grande parte
arbitrárias, não sendo, assim, necessário, nem talvez justo, atribuir à criança a difícil
tarefa de “redescoberta” desse sistema de representações convencional, tão
laboriosamente construído pela humanidade historicamente. Porém, esse ensino
pode e deve ser feito com base em frases e textos reais, do contexto da criança,
para que a mesma se aproprie do sistema de escrita vivenciando-o tal como é usado
nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.
Já, o desenvolvimento de competências para a leitura e a escrita é o próprio
letramento e deve ser orientado por objetivos específicos, tais como familiarização
da criança, na leitura e na escrita, com diferentes gêneros de texto e suas
características específicas, manipulação adequada de diferentes portadores de
textos, particularmente livros, utilização de dicionários, enciclopédias, conhecimento
e uso de biblioteca, entre muitos outros objetivos orientados pelo e para o
letramento, aproveitando todas as oportunidades que a levem a identificar e
compreender a tecnologia que possibilita a produção do material escrito com que
convive. Concluindo, ensina-se a ler e escrever alfabetizando e letrando
simultaneamente e indissociavelmente.
8.9 Conhecimento
O colégio atualmente reforça uma política educacional que traz como função
primordial o aluno: como ser livre, ativo e social num contexto de que o mesmo seja
preparado para atuar de forma crítica, positiva e responsável no seu meio social. O
centro da atividade escolar é o aluno, como sujeito autônomo na construção do
conhecimento.
Para que o processo de ensino e aprendizagem não fique prejudicado, o
trabalho pedagógico da sala de aula deve ser iniciado respeitando e valorizando o
conhecimento do aluno, sua sensibilidade, seus valores e a cultura que ele traz do
seu meio social.
Nesse cenário, os professores precisam compreender as necessidades de
seus alunos, se aproximar do universo deles e refletir sobre qual é o sentido que
esses alunos podem dar aos conhecimentos curriculares dentro do mundo e das
circunstâncias humanas nas quais estão vivendo, ou seja, contextualizar os
conteúdos com a prática social dos alunos.
Na concepção Histórico Crítica é importante entender a Escola como o local
próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão do conjunto de
conteúdos concretos e significativos é a tarefa primordial dessa instituição.
A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as
pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos
interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a
seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida
cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e
jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.
O conhecimento é um objeto específico do ato pedagógico de fundamental
importância sendo indispensável que o aluno se aproprie do conhecimento
historicamente acumulado pela humanidade e desenvolva as condições para
produzir novos saberes.
Partindo do pressuposto que todo conhecimento para ter credibilidade deve
ser comprovado através de observações e experimentos, constituindo-se assim em
conhecimento científico, o qual é caracterizado pela sistematização é importante que
a escola reforce seu significado, lembrando que consiste num saber ordenado,
destacando-se o fato de ser racional, objetivo, factual, analítico, comunicável,
acumulativo, explicativo, entre outros fatores.
Com a implantação do ensino fundamental de 9 (nove) anos no nosso
colégio, é fundamental que haja uma reorganização da nossa proposta pedagógica
não só para atender a uma determinação legal, mas para receber os alunos dos
anos iniciais, os quais vão ingressar no 6º ano, respeitando a suas especificidades,
visando uma maior atenção quanto ao processo de desenvolvimento e
aprendizagem de todos.
Sabemos que a grande maioria dos nossos alunos do Ensino Fundamental
são provenientes da rede municipal de educação e mesmo pertencendo a mesma
modalidade de ensino, a ruptura entre anos iniciais e anos finais, surge como uma
oportunidade de estabelecer uma articulação entre as instituições de ensino local,
objetivando garantir a efetivação de uma educação de qualidade como direito de
todos os alunos.
Concretizando, a qualidade do ensino deverá ligar-se à possibilidade de
fazer com que a maioria da população possa dominar a soma de conhecimentos já
acumulados, através dos tempos, para que todos possam se incumbir de criar uma
nova sociedade.
O aluno ou futuro trabalhador deverá ser instruído, se realmente se pretende
a existência de uma verdadeira democracia participativa e ao mesmo tempo ser
conscientizado de que aprender também implica em luta, esforço, disciplina,
participação e que essa luta só terá sentido quando se persegue o objetivo de
igualar os homens em todos os níveis. A instrução deve estar dirigida à equiparação
dos homens e não à separação em intelectuais e ignorantes.
A escola pensando sobre esses princípios que norteiam os rumos da
educação vem ao longo desses anos adequando as atuais mudanças que vem
sofrendo o sistema na questão dos objetivos gerais e específicos da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) na busca de uma melhoria
da qualidade da Educação brasileira em todos os sentidos.
O colégio deve privilegiar atitudes positivas, construtivas, criativas e críticas
por parte do professor e do aluno, alterando relações tradicionais de ensino e
aprendizagem com um planejamento que tenha clareza para o professor e para o
aluno sobre o que, por que e como se vai aprender. Exige-se que o professor
conheça a realidade do aluno e suas redes de relação, que tenha um real interesse
e afeto por aqueles que estão ao seu cuidado.
Esta metodologia pressupõe um espaço de aprendizagem que vê o
educador e o educando como parceiros na construção do saber sistematizado,
cabendo ao professor, como mediador, articular as diversas fontes de conhecimento,
relacionar teoria e prática, ciência e cotidianidade, dando maior coerência, maior
visão de conjunto ao estudo de conhecimentos da humanidade, com o objetivo do
aluno poder transformar sua realidade a partir desse conhecimento.
8.10 Ensino e Aprendizagem
A escola é a instituição onde acontece a educação formal, ela é a
responsável pela transmissão dos conhecimentos produzidos pela humanidade ao
longo do tempo, sendo que a ação educativa exercida pelos professores dentro da
sala de aula tem sempre como objetivo principal o ensino e a aprendizagem e é
intencional e planejada.
O ensino é o resultado de uma relação do professor com o aluno, planejado,
pensado, mediado por metodologias adequadas.
Para se obter bons resultados é necessário respeitar o processo de
aprendizagem dos alunos, facilitando-o e enriquecendo-o com diferentes
instrumentos.
Para que ocorra a aprendizagem, é necessário que essa seja significativa
para o aluno; que seja um processo contínuo, com objetivos claros e reais e que o
professor tenha consciência de que é o facilitador da aprendizagem, o intermediário
entre os conteúdos e a construção do conhecimento e que sua relação com o aluno
é fundamental para que ocorra o processo educativo.
8.10.1 Relação Professor/Aluno
Sabendo que é na interação entre os sujeitos que se dá o conhecimento, a
relação professor/aluno é muito importante dentro do processo educativo.
Para que haja aprendizagem é preciso que ocorra o ensino; em todo o
processo é necessário um professor que ensina para um aluno que aprende, no
entanto essa relação não pode ser mecânica, é preciso que se dê de forma
recíproca, com papeis claros; é preciso ensinar, mas é preciso também que se
queira aprender, do contrário todo processo de transmissão de conhecimentos se
perde.
As relações entre professores e alunos estão interligadas, onde as ações de
um, desencadeiam as do outro e são peças fundamentais no processo de ensino e
de aprendizagem.
Alguns estudiosos do assunto nos oferecem suporte para pensarmos essa
relação e buscarmos a melhor forma de desenvolver atitudes em prol da melhoria do
trabalho em sala de aula. Entre eles, LIBÂNEO coloca que “Em cada um dos
momentos do processo de Ensino o professor está educando quando: estimula o
desejo e o gosto pelo estudo, mostra a importância dos conhecimentos para a vida e
para o trabalho, exige atenção e força de vontade para realizar as tarefas; cria
situações estimulantes de pensar, analisar, relacionar aspectos da realidade
estudada nas matérias; preocupa – se com a solidez dos conhecimentos e com o
desenvolvimento do pensamento independente; propõe exercícios de consolidação
do aprendizado e da aplicação dos conhecimentos”. ABREU e MASETTO, em O
Professor Universitário em Sala de Aula escrevem que “É o modo de agir do
professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que
colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa
determinada concepção do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da
sociedade”; continuando temos as palavras de FREIRE “É na fala do educador, no
ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o
desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece seu ensinar. Ensinar
e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão”.
Concluindo, o professor é peça fundamental no processo de ensino e de
aprendizagem, portanto sua relação com os alunos deve ser dinâmica, pautada pelo
respeito mútuo, tendo em vista sempre uma educação de qualidade, como meio
para se alcançar o desenvolvimento pleno do aluno, tornando – o cidadão capaz de
lutar pelos seus direitos e observar seus deveres perante a sociedade.
8.10.2 Sugestões
A proposta educacional do colégio é utilizar uma metodologia que valorize a
iniciativa e participação do aluno, introduzindo - o no universo escolar para adquirir
conhecimentos relacionando - os não só com o seu dia-a-dia, mas também
compreendendo que o conhecimento é construído historicamente e não se limita ao
cotidiano atual, mas vislumbra um futuro que exige de todos um compromisso ético,
cultivando desde já, uma sociedade mais fraterna.
Dessa forma listamos algumas atitudes que podem ser observadas pelo
professor, tornando o ensinar e o aprender mais dinâmicos e interessantes,
possibilitando a melhoria da relação professor/aluno.
•Incentivar o aluno a buscar informações sobre os conteúdos que estão
sendo trabalhados.
•Integrar o processo de ensino e aprendizagem com atividades de pesquisas
orientadas.
•Possibilitar situações de campo para que os alunos possam registrar suas
observações a respeito de determinado assunto.
•Fazer com os alunos assumam sua responsabilidade pela sua
aprendizagem, buscando conhecimentos, redigindo suas conclusões, observando
situações e dando – lhes significado.
•Fazer com que a aprendizagem seja significativa para a pessoa como um
todo: ideias, inteligência, sentimentos, cultura, profissão, sociedade.
•Colocar o aluno em contato com sua realidade, pois assim a aprendizagem
se torna mais significativa.
•Criar situações onde o aluno (principalmente os das turmas mais
avançadas) assuma sua aprendizagem.
•Apresentar na aula uma situação problemática relacionando – a com o tema
que está sendo trabalhado, procurando solução ou explicação científica.
•Orientar os alunos na busca de respostas para questões que possam
apresentar dúvidas.
•Sempre indicar fontes de pesquisas: uma pesquisa bibliográfica, uma
experiência, uma observação, entrevista, trabalho de campo.
•Buscar informações complementares, socializa-las e discuti-las com os
colegas, ampliando o conhecimento e dando mais significado à aprendizagem.
•O professor deve sempre estar atento aos alunos, observando se precisam
de sua ajuda ou intervenção na realização de determinada atividade.
•Dialogar com seus alunos, pois o diálogo precisa ser cultivado e ensinado.
É preciso saber ouvir e também saber falar. O diálogo só acontece quando os
interlocutores se respeitam e respeitam as opiniões uns dos outros.
•Mostrar ao aluno que ele faz parte de um grupo, e que todo grupo, para que
possa atingir seus objetivos, tem normas que precisam ser observadas.
•Lembrar sempre que, o respeito mútuo e a valorização de cada
componente do grupo é fundamental para que os trabalhos fluam de forma
satisfatória.
•Valorizar a criatividade em sala de aula, propondo novos assuntos,
dinamizando a aula.
•Despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações e o
desenvolvimento de suas atividades.
•Educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade.
•Trabalhar o lado positivo dos alunos, buscando a formação do cidadão
consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais e atento aos seus
direitos.
•Organizar as aulas de forma que possa haver interação com o assunto que
está sendo trabalhado.
•Mostrar a importância que determinado conteúdo pode ter para a vida,
relacionando – o a questões do cotidiano.
•Procurar a melhor forma de chegar ao aprendizado do aluno, elaborando
atividades diferenciadas, instigando a curiosidade, diversificando metodologias.
8.11 Currículo
O currículo deve articular possibilidades, necessidades, interesses,
pretensão e perspectivas da escola sobre o que deve ser ensinado, quando ensinar,
como e quando avaliar, de forma que os ajustes das intervenções pedagógicas
venham ao encontro das necessidades sociais dos alunos, demonstrando aos pais e
a sociedade que a principal função da escola é formar o cidadão, garantindo o seu
crescimento científico e social.
Segundo Demerval Saviani, em seu livro “Pedagogia Histórico-Crítica”
(2005), o currículo é a organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas
no tempo e espaço escolares, ou seja é uma escola desempenhando a função que
lhe é própria: transmissão-assimilação do saber sistematizado, uma vez que é
função da escola dosar e sequenciar esse saber para que o aluno possa
gradativamente, do conteúdo mais simples para o mais complexo, assimilar esse
“saber escolar” (SAVIANI, 2005, p.18).
Com isso vemos que o currículo da escola é a seleção intencional de uma
porção de cultura que, por sua vez, refere-se a toda produção humana que se
constrói a partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e
consigo mesma. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir
do trabalho, por meio do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza.
No Colégio Estadual João Turin, a nossa meta é a luta pela democratização,
pela educação de qualidade, com direitos iguais para todos e valorização dos
profissionais da Educação, uma vez que, através da prática docente, a experiência e
reflexão constante para o exercício da função de educadores é que podemos trilhar
o caminho mais adequado ao êxito de todo o coletivo escolar.
A escola é uma instituição social que, por sua natureza e especificidade,
trabalha com o conhecimento e com o ser humano, por um constante processo de
discussão e reelaboração de suas ações, para não só acompanhar os processos
evolutivos da sociedade, mas para interferir nas necessárias transformações.
A necessidade de atualização permanente da proposta curricular de uma
rede de ensino reflete na dinamicidade do conhecimento científico e sua
subsequente reorganização dos saberes escolares. Os profissionais docentes são
os nossos maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular.
Os professores, em sua prática no colégio, tornaram-se sujeitos epistêmicos,
capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais apropriadas para o
processo de ensino e de aprendizagem. Queremos construir, no coletivo da escola,
com os professores, profissionais da educação, alunos e pais um conjunto de ideias
que permeiem as propostas que estarão na base do processo do ensinar e do
aprender e adaptar os alunos às novas formas de trabalho no mundo produtivo. O
desafio que o colégio precisa enfrentar é tornar-se um espaço de criação e de crítica
cultural, o que envolve eleger a cultura como o eixo articulador do currículo. Algumas
estratégias podem facilitar essa perspectiva.
O colégio precisa, inicialmente, considerar os educandos como sujeitos
culturais e adotar uma postura aberta à cultura, às suas distintas manifestações;
uma postura que supere o “daltonismo cultural” de muitos docentes, que
desconsideram a diversidade cultural que se encontra na sala de aula. Quer-se uma
perspectiva que valorize e leve em conta a riqueza decorrente da existência de
diferentes culturas no espaço escolar.
Pode-se acentuar a necessidade de se explicitar, como um dado
conhecimento relaciona-se com os eventos e as experiências dos estudantes e do
mundo concreto.
É preciso que a cultura dos estudantes da comunidade possa interagir com
outras manifestações culturais, como visita a museus, centros culturais, música,
clássicos da literatura, etc. Se pretendermos incentivar a complexa interpretação das
culturas e a pluralidade cultural, centralizando-as nas práticas pedagógicas, tanto as
manifestações culturais hegemônicas quanto as subalternizadas, precisam ser
objetos de atenção e apreciação no currículo.
É fundamental que as instituições escolares, professores e professoras,
alunos e alunas constituam experiências escolares capazes de alterar as tradições e
construir uma nova cultura pedagógica, deslocando o foco das atividades escolares
para os temas apontados, como de interesse ou de necessidades pelas alunas e
alunos e suas comunidades, permitindo a expressão de suas culturas e movimentos
sociais. Para isso, as instituições escolares devem incumbir-se de organizar
situações pedagógicas, que permitam o acesso a saberes e bens culturais, mas que
efetivem a aprendizagem científica, respondendo às necessidades e interesses das
crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Os estudantes com necessidades especiais podem encontrar espaços
permanentes de aprendizagem e interação nos colegas de turma, como
efetivamente permitir a estes, a experiência do currículo cotidiano, superando a
discriminação e preparando as turmas para práticas e posturas inclusivas em textos,
nos ambientes e situações sociais.
Para Saviani (2005), como a aprendizagem é um processo deliberado e
sistemático, este deve ser organizado. O currículo deverá traduzir essa organização
e estruturação dos elementos para que as experiências curriculares tenham êxito.
Na instituição escolar tudo deve seguir uma programação. A programação do
conhecimento a ser efetivado tem seu pilar na matriz curricular e no currículo
propriamente dito.
8.11.1 Matriz Curricular
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
oferta os cursos de Ensino Fundamental (Regular) de 6º ao 9º anos, o curso Técnico
em Cuidados de Idosos e APED Ensino Fundamental e Médio.
A Matriz Curricular do Ensino Fundamental é composta de 75%
(setenta e cinco por cento) de sua grade, pelas disciplinas da Base Nacional
Comum: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação
Física, Artes e Educação Religiosa (facultativa para o aluno e obrigatória para o
colégio).
Os 25% (vinte e cinco por cento) restantes são da Parte Diversificada,
onde é ministrada a Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, por ser
considerado o idioma que mais integra o cidadão na comunidade universal.
Cada Matriz Curricular tem sua importância e os conhecimentos desta,
para serem postos em prática necessitam de maior espaço e tempo, onde haja uma
divisão igualitária, visto que todas as disciplinas têm importância na formação
cultural dos alunos.
8.11.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental 2018 (em anexo)
8.12 Calendário
O Calendário Escolar é elaborado de acordo com a lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – Lei 9394/96, a qual estabelece o mínimo de 800 horas,
distribuídos por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar e Lei
complementar Estadual n.º 103/2004, que instituiu o Plano de Carreira do Professor
da Rede Estadual de Educação Básica e Deliberação n.º 02/02 – CEE que incluiu no
período letivo, dias destinados a atividades pedagógicas.
Serão considerados como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas
organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e
inseridas no seu planejamento anual, desde que não ultrapasse 5% do total de dias
letivos estabelecidos em lei, ficando garantidos os 30 dias de férias e 30 dias de
recesso remunerados para o professores e 60 dias de férias para os alunos.
Ao elaborar o Calendário a Escola levou em consideração as sugestões do
NRE ao qual está jurisdicionado, a demais escolas do município, inclusive ao
Departamento Municipal de Educação, em razão do transporte escolar oferecido
pelo município garantindo a frequência dos alunos da Zona Rural
8.12.1 Calendário 2018 ( em anexo)
8.13 Inclusão e Diversidade
Estes são os temas que povoam as discussões na área educacional nos
últimos tempos, do qual se faz necessário uma reflexão sobre alguns dos sentidos
que emergem das ideias.
É comum ouvirmos discursos ou conversas que afirmam que a inclusão é
direcionada aos alunos com necessidades especiais, mais precisamente às crianças
e jovens com necessidades intelectuais, motoras, auditivas e visuais. Essas
definições, fruto da desinformação e da superficialidade de análise, está equivocada
por vários motivos, entre eles: necessidades especiais são utilizadas como sinônimo
de deficiência, o que não corresponde à verdade; somente os alunos com
deficiência seriam alunos de inclusão , como se apenas estes tivessem problemas
de aprendizagem; reduz – se a complexa problemática social da inclusão ao espaço
como se uma vez matriculados os alunos nas classes comuns, estaria garantida sua
inclusão educacional e social.
8.13.1 Inclusão para Todos
A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais, é que são
as diferenças que constituem os seres humanos. Essas diferenças entre os homens
fazem - se presentes mostrando e demonstrando que existem grupos com
especificidades naturalmente irredutíveis.
As pessoas são diferentes de fato. Cor dos olhos e da pele, gênero, orientação sexual, as origens familiares, e
regionais, hábitos e gostos, estilo etc. Em resumo, os seres humanos são diferentes,
pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem - se em culturas distintas.
São então diferentes de direito à diferença. Para isso, os currículos devem ser
abertos e flexíveis para que as diferenças se complementem e não sejam fatores de
exclusão.
Cabe ao Estado implementar as políticas públicas, enfrentar as
desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos
traços e especificidades culturais para a universalização do acesso à escola pública
e com qualidade para todos.
8.13.2 Inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais
A inclusão deste grupo passou a ser discutida em meados da década de 90,
no Brasil.
Primeiramente é necessário esclarecer que necessidades especiais ou
deficiências não se “portam” como objetos que carregamos de um lado para o outro,
dos quais podemos nos desfazer quando bem entendemos.
Necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições
pelas quais um de nós pode estar submetido, oferecendo obstáculos em nossa vida
em sociedade. Por exemplo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão
profunda, a obesidade mórbida, o uso de medicamentos, hortenses e próteses,
caracteriza uma situação de necessidades especiais e não se referem
necessariamente a uma situação de deficiência.
De acordo com a SEED, a oferta de serviço e apoio especializado na
modalidade de Educação Especial, nas Salas de Recurso Multifuncional do Tipo I e
do Tipo II destina - se ao alunado que apresenta necessidades educacionais
temporário ou permanente, é caracterizado em :
a) dificuldades acentuadas de aprendizagem em limitações no processo
de desenvolvimento, que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios,
limitações ou deficiências;
b) dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
c) condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
d) superdotação/altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular
e aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme
normas a serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da
Educação.
8.13.3 A inclusão Trilhada por Diferentes Caminhos
Não há consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Existem três
tendências sobre o modo de pensar e praticar o processo de inclusão: Inclusão
condicional, inclusão total ou radical e inclusão responsável.
A SEED – PR situa sua política nessa terceira posição, inclusão
responsável, enfrentando o desafio da inclusão escolar de maneira a não apenas
criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com
necessidades educacionais especiais , mas, garantindo condições indispensáveis
para que possam manter-se na escola e aprender. Isso requer a constante avaliação
da qualidade dos serviços prestados, seja em escolas comuns, seja em escolas
especiais. A rede de apoio no Paraná para atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais no ensino regular, bem como na rede
conveniada, teve um crescimento significativo nos últimos anos.
8.13.4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar
A partir da reflexão da educação inclusiva e seus desafios surgem
expectativas acerca do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos
os alunos. No entanto essa é uma tarefa que não depende só do compromisso
técnico e político dos governos, mas também de pais, familiares, professores,
profissionais e de todos os membros da sociedade, desprezando qualquer forma de
( pré ) conceitos e discriminação, optando pela riqueza e o crescimento que advém
da vivência do processo de inclusão. É na possibilidade de convívio com as
diferenças que florescem sentimentos e atitudes de solidariedade e cooperação.
O Projeto Político Pedagógico é uma das formas de concretização das
ações escolares capazes de transformar a realidade e formar cidadãos conscientes
de seu papel de agente transformados e participativos, devendo contemplar as
dimensões de ação abaixo relacionadas:
a) A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em
geral);
b) A elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de
educação);
c) Dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnico-
pedagógica). Não é preciso esperar que todos os requisitos necessários estejam
prontos para que a inclusão se concretize transformando - se em realidade.
8.13.5 Educação Especial
De acordo com a LDB n 9.394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes
Nacionais da Educação Especial (Resolução n. 02/01), a Educação Especial é
conceituada e praticada como modalidade educacional cujo fim é oferecer recursos
e serviços educacionais especializados aos alunos que apresentam necessidades
educacionais em todo o fluxo educacional. Deste modo ela é uma modalidade de
ensino da Educação Básica, de caráter transversal que perpassa todos os níveis,
etapas e modalidades atendendo alunos com Deficiências, Transtornos Globais do
Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, tendo o AEE - Atendimento
Educacional Especializado como parte integrante do processo educacional.
A Educação Especial desenvolvida pelo Colégio Estadual João Turin orienta
sua ação nos fins da Educação Nacional, previstos no Art. 2º e artigo 3º, Inciso I da
Lei Federal – LDB – 9394/96, no Documento das Diretrizes Básicas da Educação
Básica do Paraná e Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção
de Currículos Inclusivos. Para atender às especificidades dos alunos públicos - alvo
da Educação Especial, no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais
ampla, a escola orienta sua organização curricular no sentido da construção de um
espaço social inclusivo, onde todos os alunos tenham suas características e
necessidades respeitadas, inclusive aqueles que apresentam necessidades
educacionais especiais, primando por práticas colaborativas que contemplem
metodologias alternativas de ensino, análise e adequação de objetivos, recursos
humanos técnicos e materiais, entre outros, de modo que a escola regular possa de
fato ofertar oportunidades e condições igualitárias. A escola atende ao
Parecer CNE/CEB Nº 17/01, que define que o projeto pedagógico de uma escola
inclusiva deverá atender ao princípio da flexibilidade para que o acesso ao currículo
seja adequado às condições do aluno, favorecendo seu processo escolar. A escola
está de acordo com a DELIBERAÇÃO N.º 02/03, de 02/06/2003, que estabelece as
normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos
com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do
Paraná.
De acordo com a Resolução CEE Nº 1286, de 29/05/2006, a Educação
Especial será oferecida preferencialmente na Rede Regular de Ensino, em todas as
etapas e níveis de ensino, tendo como objetivos:
I- Contribuir para o desenvolvimento global das potencialidades dos
alunos;
II- Incentivar a autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo da pessoa
portadora de necessidades educativas especiais;
III- Contribuir para a preparação dos alunos para participarem ativamente no
mundo social, cultural, dos desportos, das artes e do trabalho;
IV- Proporcionar condições para a frequência desses educandos à escola
em todo o fluxo de escolarização respeitando os ritmos próprios dos alunos;
V - Desenvolver programas voltados à preparação para o trabalho;
VI- Promover o envolvimento familiar e da comunidade no processo de
desenvolvimento global do educando. ( p: 20).
Além destes, o Colégio Estadual João Turin, possui objetivos específicos,
dentre os quais:
•Promover um ensino de qualidade que favoreça o efetivo desenvolvimento
dos alunos com necessidades educacionais especiais;
•Organizar e estruturar as Salas de Recursos Multifuncionais com
equipamentos necessários, inclusive tecnológicos conectados à rede de internet.
•Promover reuniões, estudos de caso e conselhos de classe com a
participação dos professores das Salas de Recursos;
•Sensibilizar toda a escola, desde a equipe administrativa, corpo
docente/discente para aceitação e enfrentamento das questões inerentes à diferença
e diversidade
•Fortalecer o trabalho colaborativo entre professores das disciplinas comuns
e professores especialistas do AEE – Atendimento Educacional Especializado.
•Promover e divulgar as atividades pedagógicas, eventos culturais e
artísticos realizados pelos alunos e professores das Salas de Recursos;
•Acompanhar e assessorar a flexibilização curricular realizada pelos
professores das salas de aula sob orientação do professor especializado;
•Envolver os alunos com necessidades educacionais especiais inclusos nos
projetos desenvolvidos pela escola.
•Envolver a família no atendimento às necessidades dos alunos e promover
orientação às mesmas;
•Acompanhar e monitorar o desenvolvimento das atividades realizadas nas
Salas de Recursos.
A Educação Especial como modalidade de ensino, direciona suas ações
para o Atendimento Educacional Especializado, que é o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado
de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos com necessidades
educacionais especiais no contexto regular de ensino.
O Atendimento Educacional Especializado na escola não deve ser
confundido com atividades de mera repetição de conteúdos programáticos
desenvolvidos na sala de aula, mas constituir um conjunto de procedimentos
específicos mediadores do processo de apropriação e produção conhecimentos.
8.14 Avaliação
A avaliação é o processo dos resultados da aprendizagem construída pelo
aluno em sua trajetória escolar, sendo que a missão fundamental da escola é fazer
com que as crianças, jovens e adultos aprendam. Deve ser disgnóstica e
processual, ou seja, favorecer continuamente informações que sirvam para adoção
de medidas que tornam a aprendizagem efetiva. A avaliação é um processo
complexo, que merece atenção especial de toda comunidade escolar, envolvendo
diretamente Professores, Equipe Pedagógica, Direção, Alunos e Pais.
É compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção
pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e
interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar
o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo -
lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na
proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de
reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma
atitude crítico - reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, sejam
elas profissionais, como professores, médicos, músicos, ou donas de casa,
estudantes, etc. Isso não significa, no entanto, que um professor sempre saiba
avaliar o desempenho do aluno; um médico, os sintomas do paciente; um músico, a
performance de um colega.
Precisamos primeiramente, nos libertar da ideia de que o senso comum é
suficiente para julgarmos um desempenho, realizando estudos teóricos para
embasar a prática avaliativa. Essa libertação permite estabelecer parâmetros mais
competentes, auxiliando o aluno no seu desenvolvimento pessoal, a partir do
processo de ensino/aprendizagem, como sujeito existencial e como cidadão.
A avaliação educacional, nessa Instituição Escolar, seguirá orientações na
LDBEN 9394/96, que em seu Art. 24, inciso V, alínea a, coloca que a avaliação
deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais e observará os seguintes princípios:
•investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
•contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
•sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
•abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo -
escola do educando;
•permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo
educando no decorrer do seu tempo - escola, bem como do trabalho pedagógico da
escola.
Desse modo, a avaliação deve ser:
•Um processo contínuo e sistematizado, portanto, deve ser constante e
planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno e a
retomada do processo por parte do professor.
•Funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo atingidos.
•Orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi - los o quanto
antes.
•Integral, pois considera o aluno como um todo, ou seja, não apenas os
aspectos cognitivos são avaliados, mas igualmente os comportamentos e a
habilidade psicomotora.
A avaliação da aprendizagem serve de parâmetro para o professor e o aluno
perceberem e reverem os caminhos de compreensão e ação sobre o conhecimento,
dentro de uma concepção dialética.
Como cada professor tem a sua prática avaliativa, essa mesma prática é
associada à concepção pedagógica do educador. Em nossa instituição incentivamos
a prática educativa dentro da pedagogia histórico – crítica, uma vez que é a
concepção preconizada pelas Diretrizes Curriculares Estaduais e apropriada para
enfrentar e compreender os desafios educacionais contemporâneos.
A avaliação precisa ser compreendida como um instrumento de
compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos, às
atitudes desenvolvidas. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de
construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os
avanços e dificuldades dos educandos e assim redirecionar as suas ações, se
preciso for.
8.14.1 Avaliação na Instituição
Nosso colégio adota, do 6º ao 9º ano, o sistema de avaliação semestral; o
aproveitamento é demonstrado através de notas que vão de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Esse resultado é obtido submetendo – se o aluno a duas avaliações bimestrais com
valor de 2,5 cada uma; dessas, a primeira parcial é obtida pela soma das atividades
realizadas durante o bimestre e a segunda nota através de uma avaliação
previamente marcada para o final do bimestre, a qual é comunicada ao responsável
do aluno com pelo menos quinze dias de antecedência, através de horário de provas
fixado no caderno do aluno, no qual deve conter a assinatura do responsável.
A recuperação de estudos será ofertada a todos alunos e ao final do
bimestre a somatória desses resultados é registrado no RCO.
Ao final do semestre os resultados finais dos dois bimestres são somados,
obtendo – se assim a média do primeiro semestre; sendo que ao final do ano letivo a
média do primeiro semestre será multiplicada por 4 (quatro). No segundo semestre
repete – se o processo, variando o peso para a multiplicação, que então será 6
(seis).
Os valores obtidos nos dois semestres serão divididos por 10 (dez), sendo
essa média ponderada o resultado final obtido pelo aluno, que deverá ser igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) para que o mesmo seja considerado aprovado.
Sintetizando temos: Média Anual = 1º semestre X 4 + 2º semestre X 6
dividido por 10.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão
aprovados ao final do ano letivo. Também poderão ser promovidos por Conselho de
Classe os estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos
essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos
seguintes.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados
retidos ao final do ano letivo quando apresentarem frequência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento) do total de dias letivos, independentemente do aproveitamento
escolar; frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos
e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Cabe ao professor mediar o processo avaliativo com sua sensibilidade
pedagógica, escolher a técnica que considerar mais adequada para avaliar seus
alunos, utilizando instrumentos diversificados, articulando - os com o conteúdo
planejado, ensinado e aprendido pelos educandos e definindo claramente os
critérios avaliativos.
O mais importante em todas as práticas avaliativas é o professor
comprometer – se efetivamente com a aprendizagem de todos os alunos e com a
efetiva democratização do ensino, romper com a ideologia e práticas de exclusão,
abrir mão da avaliação classificatória como alternativa pedagógica, fazendo todo o
possível para o aluno se desenvolver, crescer como pessoa, construir seu
conhecimento e conquistar sua autonomia.
8.14.2 Instrumentos de Avaliação
Os instrumentos são ferramentas utilizadas pelo professor para verificar o
que se pretendeu avaliar. De acordo com Luckesi “durante o processo de avaliação,
denominamos os testes, as pesquisas, fichas de registros, questionários, entre
outros, como sendo instrumentos de avaliação. Eles são instrumentos de coleta de
dados para avaliação.”
Esses recursos aumentam a capacidade do professor de observar a
realidade no processo de ensino tendo como objetivo promover a aprendizagem do
aluno.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados e utilizados em
diversas oportunidades. São as formas que o professor estabelece previamente para
avaliar um conteúdo. Devem ser adequados para dar ao professor base para
identificar o nível de aprendizagem do aluno.
Independente do tipo de instrumento utilizado eles devem propiciar a auto
compreensão; motivar o crescimento; aprofundar e auxiliar a aprendizagem; ser
preciso; abranger os diferentes domínios da aprendizagem; estar articulado aos
conteúdos; conter uma linguagem clara e compreensível, apresentar o mesmo nível
de dificuldade dos conteúdos ensinados; apresentar níveis diferenciados de
dificuldade dentro de um mesmo conteúdo; servir – se de um mesmo nível de
complexidade dos conteúdos; servir – se das mesmas perspectivas metodológicas
adotadas no ensino dos conteúdos; ter precisão; oferecer aos alunos condição para
compreender bem os contornos da resposta que esperamos como adequado para a
pergunta por nós elaborada; ser válidos e fidedignos à finalidade que se deseja
descrever; ajudar o aluno a aprofundar seus conhecimentos, etc.
Os instrumentos precisam ser bem elaborados, com o olhar na perspectiva
de um todo, de um processo que envolva os componentes básicos do ensino e da
aprendizagem, como os objetivos, conteúdos, metodologia, etc. Bons instrumentos
de avaliação da aprendizagem são condições essenciais para uma prática
satisfatória de avaliação na escola.
8.14.3 Sugestões de Instrumentos Avaliativos
Prova Escrita – É uma forma eficaz de avaliar se o aluno aprendeu a
matéria, sendo ela elaborada também com questões dissertativas, para desenvolver
no aluno a capacidade de expressar suas ideias por escrito, de forma clara e correta,
treinando sua capacidade de síntese, estimulando sua criatividade e seu raciocínio.
Porém, nesse caso, a avaliação precisa ser mais “dinâmica”, uma vez que não há
uma resposta padrão, ou seja, o professor deve escolher positivamente as tentativas
de explicação do aluno, reposicionando os pontos de vista menos adequados.
Questões de múltipla escolha podem ser acompanhadas de pedido de justificativa.
Prova Dissertativa – Sua característica principal é apresentar uma série de
perguntas, problemas ou temas, no caso de redação, que exijam do aluno a
capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar, julgar. Permite que o aluno
exponha seus pensamentos e que demonstre habilidade de organização,
interpretação e expressão.
Prova com Consulta – Seu diferencial está na possibilidade que o aluno
tem de consultar livros ou apontamentos para responder as questões. Se bem
elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento
sobre o conteúdo que está sendo avaliado, como também, a sua capacidade de
pesquisar, de buscar a resposta correta e significante.
Prova Objetiva – Caracteriza – se de uma série de perguntas diretas, com
respostas curtas, com apenas uma solução possível, ou escolher alternativas
verdadeiras ou falsas; embora seja uma forma de avaliar tem como aspecto negativo
não permitir identificar com boa margem de acerto o quanto o aluno adquiriu em
termos de conhecimento.
Provas em grupo - As provas podem deixar de ser individuais para serem
realizadas em grupo. Sendo importante observar que os grupos não podem ser
constituídos por muitos alunos, para que não haja muita conversa na sala e para que
o volume de vozes no ambiente não interfira na concentração. É uma opção onde os
alunos podem discutir, trocar ideias, construírem coletivamente; podem ser com ou
sem consulta.
Prova Oral – Pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas
oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral. O número de
perguntas formuladas deve ser limitado, para que todos os alunos tenham a
oportunidade de participar. Por não haver registro escrito e por ser uma avaliação
imediata, a prova oral caracteriza - se, em relação às demais modalidades de
avaliação, pela maior subjetividade.
Prova com Cola – Cada aluno poderá consultar verbalmente seus quatro
colegas imediatamente adjacentes, durante um limite de tempo. Esgotado esse
tempo, eles deverão contar apenas com seus próprios conhecimentos. Essa não
deixa de ser uma forma muito interessante de o aluno recorrer aos conteúdos
cobrados na prova, além da avaliar a fidedignidade das informações obtidas com os
colegas.
Prova Self-Service – Ao elaborar a prova deve ser colocado um número
excedente de questões, para que os alunos escolham, dentre elas, o número de
questões que será necessário responder, para os fins da avaliação e proposição de
notas.
Auto Avaliação – Estimula o aluno a refletir sobre seu próprio desempenho.
Para ser eficaz, a auto avaliação deve ser orientada pelo Professor, que poderá
sugerir alguns itens para o aluno responder sobre si mesmo. Ela não deve ter mais
peso que as outras notas de avaliação, uma vez que seu objetivo maior é treinar a
reflexão crítica do aluno sobre suas próprias atitudes, e não medir o conhecimento
formal.
Trabalhos de Pesquisa feitos em casa – Devem ser avaliados com
reserva, pois nem sempre é o aluno quem executa o trabalho. Assim, é interessante
que, após a entrega, o aluno ou o grupo, descrevam as etapas do trabalho, as
dificuldades, as fontes, etc. A participação da família deve ser orientada e
incentivada.
Tarefas em Classe – Podem ser realizadas individualmente ou em grupos,
ajudam a reforçar o aprendizado, pois motivam o aluno à reflexão e a prática.
Trabalho Integrado – Com o termo integrado queremos sugerir que certas
tarefas sejam realizadas (em grupo ou individualmente) em conjunto com outras
disciplinas.
Debates – Nos permite nas situações de interação, trocar ideias com as
pessoas, bem como, compreender as ideias do outro, além de ampliar
conhecimentos sobre um tema ou assunto estudado. É o momento em que o aluno
expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto.
Portfólio – Trata – se da reunião de todos os trabalhos produzidos pelo
aluno durante o período letivo. Pode ser utilizado tanto para a avaliação final como
para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno.
Dinâmicas – Devem ser previa estruturadas, com texto e papeis definidos
para cada aluno ou para cada grupo de alunos; podem ser pequenas peças teatrais,
jogos, brincadeiras, performances; podem também ser jogos inventados,
dramatizações espontâneas, onde os próprios alunos criam situações, assumem
espaços. Para que a dinâmica tenha sentido o professor precisa aproveitar a
oportunidade para registrar o que elas revelam quanto à aprendizagem.
Entrevista – Podem ser feitas informalmente, sem seguir um roteiro, ou for,
quando é necessário a utilização de um roteiro ou pauta para registro. É interessante
lembrar que, através de uma conversa com os alunos, o professor pode verificar o
que eles aprenderam, como também, sua atitude diante da aprendizagem.
Observação – É a análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano
escolar ou em situações planejadas. Permite a elaboração de intervenções
específicas para cada caso.
Relatório Individual – Consiste num texto elaborado pelo aluno após
atividades práticas ou estudo de determinado assunto, principalmente temático;
pode ser utilizado em todas as disciplinas; é interessante pedir para a turma ir
anotando os pontos principais durante a exposição do tema para que possa ter
facilidade ao redigir seu relato.
Pesquisa Bibliográfica – Desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. Proporciona ao aluno o
contato com o que já escrito ou pensado sobre o tema.
Estudo de Campo – procura o aprofundamento de uma realidade
específica. É realizada por meio da observação direta das atividades do grupo
estudado e de entrevistas com pessoas que conhecem o objeto do estudo naquela
realidade. Deve ser previamente planejado para que possa proporcionar uma
experiência educacional significativa.
Gráficos – São recursos utilizados para representar um fenômeno que
possa ser mensurado, quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica;
apontam uma dimensão estatística sobre um determinado fato. Eles, geralmente,
comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o
tempo e o espaço. Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os
quais podemos destacar os de coluna, em barras, pizza, área, linha e rede.
Tabelas – Apresenta os dados e são usadas para ver os detalhes e
comparar os valores. É um meio bastante eficiente de mostrar dados levantados, o
que facilita a compreensão e interpretação desses dados. Os dados são
apresentados em colunas verticais e em linhas horizontais. Devem ser simples,
claras e objetivas.
Sínteses – Organiza as informações de forma coerente e objetiva; expõe de
forma abreviada determinados acontecimentos, as características gerais de alguma
coisa, reúne diferentes elementos para forma um todo; parte do simples para o
complexo.
Jogos – Utilizados para incentivar o aluno a pensar, partindo do
questionamento de suas percepções e práticas. São recursos interessantes para se
observar a interação do aluno na sala de aula e fora dela; podem estimular os
alunos a estabelecer relações e a pensar de modo ativo e crítico e a buscar soluções
para situações descritas nos mesmos.
Produção Textual – Serve para verificar o desempenho do aluno em uma
situação de prática social da escrita; considerando as elaborações do aluno
resultantes das informações obtidas e do seu esforço em produzir conhecimento a
partir do que aprende; capacidade de argumentar coerentemente sobre o assunto
trabalhado. Antes, deve ser exposto o objetivo que se pretende com tal atividade.
Apresentação Oral – Possibilita avaliar a compreensão do aluno em relação
ao conteúdo trabalhado, a consistência da argumentação, a organização e
exposição das ideias.
Experimentação – Levam em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a
intuição; deve ser significativo; estar relacionado a uma discussão teórica
consistente; deve oferecer oportunidade para o aluno criar hipóteses sobre o
fenômeno que está ocorrendo.
Relatórios em grupo – Possibilita aos alunos a reflexão sobre o que foi
estudado. Deve apresentar dados ou informações coletadas ou desenvolvidas e a
forma como foram analisadas, bem como, os resultados obtidos; deve expressar a
opinião do grupo.
Seminário – Tem como objetivos a pesquisa, a leitura e a interpretação de
textos, além de promover a discussão de um tema. Deve ser organizado de forma
que todos possam participar, questionando o assunto abordado.
Trabalho em Grupo – Tem como principal objetivo promover experiências
que facilitem o processo de aprendizagem; possibilita o envolvimento do aluno em
ações pedagógicas, tarefas realizadas pelo grupo; possibilita também ao estudante
compartilhar conhecimentos, contribuindo assim para sua aprendizagem.
Resolução de Problemas – Sua solução depende de tentativas e erros.
Para sua solução se aplicam princípios que podem ser comuns a outras situações.
Exige decisão, hipóteses, coleta de dados, organização.
Pré Teste – utilizado para verificar pré – requisitos para introdução de novos
conhecimentos. Tem como objetivo verificar de forma global os conhecimentos
adquiridos por um aluno ou uma classe. Funciona como sondagem para se
estabelecer um diagnóstico da turma. É um instrumento valioso para testar o
progresso dos alunos e o grau de desenvolvimento da turma.
Cartaz – Tem como objetivo comunicar algo a alguém; deve ter texto curto e
sugestivo; exige criatividade e harmonia; expõe de forma sintetizada o assunto
estudado. Possui valor histórico, pois foi meio de divulgação em importantes
movimentos de caráter político e artístico.
Imaginação – Criar uma ideia sobre alguma coisa que não esteja presente
ou cuja percepção não foi mentalmente percebida, na sua totalidade. Essa ideia
deve estar relacionada a assuntos em discussão no processo de ensino e de
aprendizagem.
Exemplos:
•Imagine que estamos no ano 3.000. Você é um presidente. Como
organizaria seu governo?
•Registre como organizaria um dia de sua vida para o próximo mês, caso
tivesse os equipamentos mais sofisticados e perfeitos para que fosse o dia mais feliz
de sua vida.
•Você é um cientista e fez uma grande descoberta. Descreva – a, falando
sobre seu invento e utilidade.
•Você é responsável pelo departamento de vendas de uma grande loja. O
que fará para aumentar as vendas?
Hipóteses – É uma proposição apresentada como possível solução para um
problema. É um guia para tentar a solução de um problema. É uma solução
provisória e representa um palpite. Com crianças menores é interessante substituir a
palavra hipótese por palpite, sugestão, ideia, etc.
Trabalhos de Literatura – Em forma de contação de histórias, com
apresentação oral de trabalhos em grupos e análise de livros de literatura.
Caderno de Texto – Nesse caderno ficam todos os textos produzidos
durante o processo. É um importante material que oportuniza visualizar o progresso
do aluno, pois contém seus textos iniciais e finais, possibilitando uma comparação
entre eles.
Exposição de Trabalhos (murais) – É uma maneira de todos terem
conhecimento das atividades realizadas na instituição escolar, incentivar a troca de
experiências e valorizar o trabalho dos alunos, além de permitir ao aluno a
socialização dos conhecimentos adquiridos durante o estudo de determinado
assunto ou determinado período.
Maquetes – Na escola, a maquete é uma representação de um ambiente
previamente escolhido e que ajuda os alunos a entenderem um pouco mais sobre o
tema apresentado em sala de aula.
Permite ao professor trazer a realidade às aulas e torná – las mais concretas
e dinâmicas.
Audiovisual – Permite ao aluno interagir, produzir e recriar formas de
comunicação usando aparelhos eletrônicos; oferece também a possibilidade de
expressar ideias e sentimentos de forma crítica e por meio da arte.
Possibilita ao professor meios para auxiliar os processos de ensino de novos
conhecimentos, valores e atitudes.
8.14.4 Critérios de Avaliação
Os critérios avaliativos devem refletir uma expectativa, um padrão de
desempenho estabelecido a partir de conteúdos e objetivos propostos. São formas
de reunir dados; são princípios utilizados para julgar, apreciar, comparar; são
referenciais comuns. Não podem perder de vista o que foi ensinado e como foi
ensinado; devem se basear na realidade do que se está sendo trabalhado. Devem
ainda, deixar claro para os alunos o que será priorizado, o que se pretende com
cada instrumento utilizado.
Os critérios são decorrentes dos conteúdos e cabe ao professor definir o que
será utilizado para avaliar os conhecimentos do aluno. É aquilo que se espera do
conteúdo trabalhado e deve possibilitar avaliar o conhecimento do aluno, de forma
clara e adequada, respeitadas as especificidades de cada disciplina. Devem estar
ligados à essência dos conteúdos trabalhados pelo professor; definir a
intencionalidade do conteúdo avaliado, bem como, sua função social; indicar com
clareza o que os alunos devem realizar em determinada atividade.
Os critérios, independentemente do instrumento utilizado, têm que,
obrigatoriamente ser um elemento de diagnóstico do rendimento escolar,
identificando quais alunos necessitam de ajuda ou atendimento específico, para que,
o professor possa organizar intervenções e oferecer oportunidade de melhoria do
rendimento obtido, tendo sempre, como foco o sucesso do aluno, principal objetivo
do processo educacional.
8.14.5 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese
de construção do conhecimento, de aceitá – lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará de forma
permanente e concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando
a apropriação dos conhecimentos básicos e também ao final de cada bimestre,
(esgotadas as tentativas durante o processo), organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didáticos e metodológicos diversificados,
sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação
dos mesmos.
A recuperação será também individualizada com indicação de roteiro de
estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada
educando.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos e deve oportunizar a apropriação
desses conhecimentos, possibilitando superação do seu rendimento escolar.
Ao final do bimestre, o aluno é submetido a uma recuperação de estudos no
valor integral do bimestre, ou seja, 5,0 (cinco vírgula zero). Essa recuperação é
obrigatória para os alunos que não obtiveram o mínimo necessário para aprovação,
ou seja, 3,0 (três vírgula zero) no bimestre, mas é extensiva aos demais alunos,
caso queiram uma oportunidade de melhorar o rendimento obtido no período;
lembrando que durante o bimestre serão ofertadas oportunidades para o aluno
entregar atividades e/ou recuperar as notas parciais de 2,5 (dois vírgula cinco)
concomitantes ao processo. Caso não observe as oportunidades oferecidas, a
recuperação referente aos 5,0 (cinco vírgula zero) do bimestre será ofertada em uma
única oportunidade. Esses procedimentos são combinados com os pais e/ou
responsáveis em reunião no início do ano letivo e socializados com os alunos.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
8.14.6 Avaliação Externa
Essa Instituição de Ensino participa de uma Avaliação Externa: A Prova
Brasil.
A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar também conhecida como
Prova Brasil, é uma avaliação criada em 2005 pelo Ministério da Educação. É
complementar ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e um
dos componentes para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
É uma avaliação censitária das escolas públicas das redes municipais, estaduais e
federal, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino. Participam desta avaliação
as escolas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos
avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente federativo.
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).
Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional
brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
A Prova Brasil avalia os conhecimentos dos alunos em Matemática e Língua
Portuguesa. O resultado do desempenho é um dos elementos que compõem o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado por escola, ao
lado das taxas de aprovação ou repetência dos estudantes.
Nos testes aplicados nas turmas de nono ano do Ensino Fundamental
(únicas turmas do colégio que participam dessa avaliação), os estudantes
respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura; e Matemática,
com foco na resolução de problemas. Também respondem a um questionário
socioeconômico, onde fornecem informações sobre fatores de contexto que podem
estar associados ao desempenho.
Nos resultados pode – se observar o desempenho específico de cada rede
de ensino e das escolas s rurais e urbanas do país. Os dados são apresentados por
escola, município, NRE, Estado e no nível federal.
Para coletar dados demográficos sobre perfil profissional e de condições de
trabalho, professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem
a questionários.
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MeC e as Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação podem definir ações voltadas ao
aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades
existentes.
Os dados dessa avaliação estão disponíveis para toda a sociedade, para
que a mesma possa acompanhar as políticas públicas implementadas pelas
diferentes esferas de governo, a partir dos resultados.
A Portaria Nº 447, de 24 de Maio de 2017, publicada no Diário Oficial da
União de 25 de Maio de 2017, em seu Art. 1º, Parágrafo único, coloca que o SAEB,
por meio da coleta de dados junto aos sistemas de ensino e às escolas brasileiras,
tem como um de seus principais objetivos avaliar a qualidade da educação nacional
e, assim, oferecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das
políticas públicas educacionais; no Art. 20 traz que os resultados finais do
SAEB/2017 apresentarão a distribuição percentual dos alunos em cada um dos
níveis da escala de proficiência, por área do conhecimento, para escolas, municípios
e estados, bem como os demais estratos de interesse da avaliação, além de sobre
as condições em que ocorre o trabalho pedagógico escolar e no Art. 21 lembra que
todas as escolas que cumprirem os critérios estabelecidos terão acesso a seus
resultados finais por meio do Boletim da Escola, disponível no Portal do Inep até
Agosto de 2018.
Sempre se procurou fazer um trabalho preparatório para a participação
nessa avaliação, utilizando material de edições anteriores disponibilizado no portal
do MEC, como também através de cadernos recebidos pela escola, os quais são
explorados pelos professores durante suas aulas, além das atividades do cotidiano
escolar; os alunos e seus responsáveis são informados sobre a importância de tal
instrumento avaliativo para o colégio e para a definição de metas para a educação,
de um modo geral, como também são incentivados a aproveitarem esse momento e
a participarem de um acontecimento que ocorre a nível nacional e que é único em
sua trajetória escolar, lembrando da importância do mesmo como mecanismo de
aprendizagem e aperfeiçoamento, sendo que essa oportunidade não é extensiva a
todos os alunos, já que ocorre a cada dois anos.
Nesta edição de 2017, as provas acontecerão entre os dias 23 de Outubro a
03 de Novembro.
O colégio participou de todas as edições da Prova Brasil, tendo obtido os
seguintes resultados: 2005 – 3,2; 2007 – 3,5; 2009 – 3,9; 2011 – 3,8; 2013 – 4,2;
2015 – 3,9; sendo que as metas projetadas para a instituição eram: 2007 – 3,3; 2009
– 3,4; 2011 – 3,7; 2015 – 4,5 e para esse ano de 2017 a meta projetada é 4,7.
Observando esses dados, percebemos que até o ano de 2013 o colégio se
manteve acima da meta prevista. No entanto no ano de 2015 houve uma queda no
Ideb observado ficando abaixo da meta projetada, ficando para as turmas do
presente ano a tarefa de recuperação dos pontos perdidos na edição anterior.
Esses resultados mostram que, apesar de ainda estarmos longe da meta
almejada e de termos ficado abaixo do projetado para 2015, temos nos mantido
próximos do índice estabelecido pelo MEC e com um pouco mais de esforço será
possível atingir a média esperada para 2021, que é 5,3. Estamos trabalhando para
isso.
8.14.7 Avaliação Institucional
A avaliação institucional, consiste em um processo que engloba os
diferentes aspectos da escola. Sua legitimidade se baseia no envolvimento e
participação das instituições, fortalecendo sua autonomia.
Tem como pressuposto a avaliação formativa que proporciona informações
acerca do desenvolvimento de um processo de ensino, com a finalidade de
reorientar a prática pedagógica dos profissionais que atuam na instituição.
Possibilita a reestruturação do processo e a introdução de mudanças na
Instituição. Além de colaborar com a reestruturação das atividades de ensino,
pesquisa, extensão e gestão da Instituição, visando melhorias em cada um dos
setores do estabelecimento.
Através da dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores serão
oportunizados momentos para reflexão, diálogo, busca de alternativas e tomadas de
decisão sobre os aspectos e segmentos da escola que apontarem necessidades de
serem redimensionados.
8.15 Gestão Democrática
A Gestão Democrática no colégio emana da lei maior da Educação
Brasileira - LDBEN, nº. 9394/96. Essa lei define, entre outros, os seguintes
princípios:
I – Participação dos profissionais da Educação na Elaboração do PPP.
II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos
Escolares ou equivalentes.
III – Articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola.
IV – Informação aos pais e responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
V – Colaboração dos docentes com as atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade.
Esses princípios promovem o processo de democratização na escola,
garantindo um espaço de atuação coletiva, fortalecendo o Conselho Escolar e a
APMF no qual participam diretores, professores, funcionários, alunos, pais e outros
representantes da comunidade, promovendo ainda a participação dos alunos nesse
processo democrático.
A viabilidade de uma gestão democrática depende do conjunto de
todos os grupos que trabalham com educação: governo, escola e sociedade em
geral.
O próprio conteúdo da democracia tem como sustento a ação coletiva,
a comunidade e a comunicação.
Ela se viabiliza, unicamente, como compromisso coletivo onde entram
a responsabilidade coletiva de transformar a própria consciência, pelo
autoconhecimento, pela autocrítica, pela humildade de aceitar a diferença, como
condição para o diálogo e ação conjunta.
Apesar das dificuldades, o colégio com todos os seus atores, vem
buscando e já exercitando uma nova prática de colaboração entre todos e mantendo
um compromisso de prestigiar valores como a ética, a solidariedade, a equidade.
Quanto melhor a comunicação no grupo, maiores serão as garantias de um bom
andamento da prática de colaboração.
Uma vez que a comunicação depende da capacidade que um indivíduo
ou um grupo possui para transmitir suas ideias e sentimentos a outros indivíduos ou
grupos, a vida em grupo é impossível sem a comunicação.
As festas marcadas pelo colégio são um importante instrumento da
gestão democrática. Parceria com a comunidade para a realização de atividades
extra classe que enriquecem os conteúdos escolares.
No ambiente escolar se faz necessário superar os obstáculos que
limitam a comunicação. É possível superar estas limitações seguindo alguns
procedimentos:
•Criar uma atmosfera favorável à comunicação: para isso é preciso saber
escutar os outros, respeitá-los nas suas diferenças, estar disponível a todos, dar
importância ao calor humano, favorecer o diálogo, fomentar a sinceridade;
•Compreender que sobre cada problema não existe um só ponto de vista.
Além do nosso há outros que são diferentes e ninguém detém toda a verdade,
sendo necessário respeitar os outros pontos de vista, buscar enriquecimento com a
contribuição dos outros.
•Não julgar pelas primeiras impressões: é preciso crer em suas
possibilidades e potencialidades, estar disposto a receber algo novo, diferente.
•Em cada contato com os outros, ser capaz de encontrar algo novo e
positivo na pessoa, ou seja, saber esperar do outro e dos outros.
Concluindo, é importante frisar que a viabilidade de uma gestão democrática
depende do conjunto de todos os grupos que lidam com a educação: governo,
escola e sociedade em geral.
8.16 Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental
O município conta com duas escolas municipais e duas escolas particulares
que ofertam os anos iniciais do Ensino Fundamental até o 5º ano.
Como única escola do município que oferta os anos finais do Ensino
Fundamental 6º/9º ano, recebemos cerca de 100 novos alunos todos os anos, quase
sempre os alunos da rede municipal, e raramente algum aluno da rede particular.
Antes do término do ano letivo, representantes da escola procuram participar
de reunião de pais nas escolas municipais e também se encontram com a Equipe
Pedagógica das escolas em questão, para obter informações sobre os alunos de 5º
ano.
No início do ano letivo, Equipe Pedagógica do colégio, juntamente com
alunos de outras turmas (quase sempre 9º ano) organizam uma recepção (através
de atividades de boas vindas) para os novos alunos.
No primeiro dia de aula os novos alunos recebem esclarecimentos, pela
Equipe Pedagógica e Direção, sobre o funcionamento, normas e procedimentos a
serem observados na escola.
Também na primeira semana de aula é realizada uma reunião com os pais
e/ou responsáveis por esses alunos, onde são colocadas as principais normas do
colégio.
Com relação aos alunos de 9º ano do colégio, possíveis alunos do Ensino
Médio no ano seguinte, ao final do ano letivo são informados sobre diferentes
possibilidades nessa modalidade de ensino, no município e região.
O colégio também oferece oportunidade para que, representantes de
colégios que ofertam o Ensino Médio apresentem para os alunos seus cursos e suas
propostas de trabalho.
9. MARCO OPERACIONAL
9.1 Aspectos Pedagógicos e Administrativos
Uma educação de qualidade torna o aluno mais competente para lidar com a
sua realidade interior e exterior, uma vez que o sentido de todo esforço pedagógico
é o de propiciar aos alunos melhores chances de êxito na vida.
No colégio, a gestão pedagógica é uma ação coletiva e integral com um
propósito bem definido: instruir o aluno.
O ambiente escolar deve ser repleto de ideias inovadoras e veículo de
dignificação do homem, estabelecendo entre professores, família e comunidade um
verdadeiro trabalho integrado, gerador de mudanças em todos os aspectos.
A construção de um bom clima escolar depende primeiramente de uma
Equipe Administrativa mais aberta e igualitária na qual se processa maior integração
entre a direção, os docentes e outros funcionários e os benefícios advindos dessa
postura são revertidos aos alunos, nossos maiores beneficiários.
Para operacionalizar essa construção, a Equipe Administrativa do Colégio
Estadual João Turin, adota procedimentos tais como:
•Realizar uma análise e posterior reflexão sobre o desempenho de todos os
segmentos escolares.
•Definir objetivos prioritários.
•Identificar os recursos e as possíveis dificuldades na operacionalização dos
objetivos, determinando alternativas mais viáveis.
•Aperfeiçoar o funcionamento do colégio e melhorar a qualidade do ensino.
•Providenciar materiais didáticos e os recursos pedagógicos necessários.
•Acolher os alunos respeitando suas possíveis limitações procurando
proporcionar-lhes uma estrutura pedagógica satisfatória.
•Propiciar condições para a capacitação do corpo docente.
•Zelar pelas instalações escolares como forma de assegurar conforto e
segurança para a comunidade escolar.
•Organizar os horários escolares da melhor forma possível sempre de
acordo com determinações legais.
•Organizar as atividades extracurriculares.
•Manter um bom relacionamento com a comunidade interna e externa.
•Manter boas relações com antigos alunos.
•Explorar práticas educacionais inovadoras na busca constante de
melhorias.
9.2 Direção
O diretor do estabelecimento de ensino é o responsável legal das
modalidades de ensino ofertadas, que neste estabelecimento são: Ensino
Fundamental de 6° ao 9° anos e Educação Profissional.
A direção escolar é composta pelo (a) diretor (a) e diretor (a) auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,
conforme legislação em vigor, sendo o diretor (a) o responsável pela efetivação da
gestão democrática e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos
no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
9.3 Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica do Colégio é a responsável pela coordenação e
implementação na instituição de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Na formação escolar de uma comunidade, o pedagogo exerce papel
relevante de responsabilidade social, sendo ele o articulador do processo
pedagógico.
9.4 Acompanhamento dos Profissionais do Colégio
Ao realizarmos nosso planejamento e a divisão de tarefas e funções,
usamos o critério da igualdade respeitando o profissional sem esquecer que são
seres humanos. Assim procuramos maximizar a utilização dos recursos humanos
assegurando um bom resultado dos serviços prestados pelo colégio.
Para obter bons resultados procuramos orientar os professores e
funcionários sobre as normas do colégio e nossas expectativas em relação ao
trabalho que deverão desenvolver, dando-lhe apoio total em suas dificuldades e
fornecendo-lhes material de apoio quando necessário.
Agindo assim damos oportunidade a todos, damos espaços para iniciativa
própria, acatando as sugestões e adotando muitas vezes procedimentos que
resultam da criatividade que surge no decorrer do processo, sempre pensando em
melhorias.
O reconhecimento do trabalho que professores e demais funcionários
desenvolvem é feito pelo respeito com que todos são tratados e na demonstração
dos desempenhos que trazem bons resultados.
Uma das formas de verificação desse trabalho e, que aspectos estão
necessitando de reorganização e aperfeiçoamento é através da Avaliação
Institucional, onde diferentes aspectos do colégio são observados.
9.4.1 Questões para Avaliação Institucional Interna
Para responder, circule as alternativas escolhidas:
A) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 100%.
B) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 75%.
C) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 50%.
D) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 25%.
E) Quando o aspecto perguntado não é atendido.
F) Quando o aspecto perguntado não se aplica (quando você ainda não
realizou aquela atividade).
I – GESTÃO PEDAGÓGICA E CURRICULAR ( todos respondem) 1. O desempenho da direção da Escola atende as necessidades do curso? A B C D E F 2. A direção participa das ações da equipe pedagógica. A B C D E F 3. A direção matem um b om relacionamento com os funcionários? A B C D E F 4. Você tem conhecimento do projeto pedagógico da escola? A B C D E F 5. Você considera que o curso está cumprindo seus objetivos de formação? A B C D E F II - PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES ( equipe pedagogica,
administrativa e alunos respondem) 6. Os professores são assíduos e cumprem com responsabilidade o seu
trabalho? A B C D E F 7. Os professores têm domínio dos conteúdos das disciplinas que
ministram? A B C D E F 8. Os professores se preocupam com a aprendizagem dos alunos? A B C D E F 9. Os professores estimulam e dão oportunidade aos alunos para
participarem das aulas? A B C D E F 10. Os professores dão orientação aos alunos para desenvolverem as
atividades? A B C D E F 11. A bibliografia indicada é pertinente e atualizada? A B C D E F
12.O processo de avaliação da aprendizagem tem contribuído para o aluno
refletir sobre seu desempenho? A B C D E F 13. Os professores utilizam diversos instrumentos de avaliação? A B C D E F 14 Os professores comentam com os alunos os resultados da avaliação,
indicando aspectos que devem ser melhorados? A B C D E F III- SÓ O ALUNO RESPONDE 15.Você participa ativamente nas aulas e demais atividades do curso? A B C D E F 16. Você tem estudado o necessário para atender as exigências do curso? A B C D E F 17 . Na aula ou em outra atividade, você solicita esclarecimentos acerca do
conteúdo do professor? A B C D E F 18. Você aproveita as oportunidades de aprendizagem e crescimento que o
curso e a escola oferecem (biblioteca e laboratório)? A B C D E F IV –APOIO E INCENTIVO ALUNO (professor e equipe pedagógica) 19. Os alunos são incentivados e apoiados na realização de investigações
em estudos e atividades intelectuais próprias do curso? A B C D E F 20. Os alunos são incentivados a participarem de atividades científicas,
sociais e culturais ligadas ao curso? A B C D E F V - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS (todos respóndem) 21. As salas de aula são adequadas quanto à dimensão, iluminação,
ventilação, imobiliário (carteira, lixeira), higiene. A B C D E F 22. Os recursos didáticos são suficientes em quantidade e qualidade para o
desenvolvimento das aulas e demais atividades? A B C D E F 23. O espaço físico apresenta–se suficiente para atender às necessidades
do curso (aula, estudos, pesquisas, orientações e outras)? A B C D E F 24. Os laboratórios oferecem as condições mínimas de segurança para
alunos, professores e funcionários?
A B C D E F VI – PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO 25 –O desempenho do pessoal técnico-administrativo (secretaria,
laboratórios) é adequado para atender as necessidades do curso? A B C D E F 26 – O número de funcionários técnico-administrativo (secretaria,
laboratórios) é suficiente para atender as necessidades do curso? A B C D E F VII – BIBLIOTECA (todos respondem) 27–Possui espaço físico adequado para estudos individuais? A B C D E F 28 – Possui espaço físico e mobiliário para estudo em grupo? A B C D E F 29 – Os livros existentes na biblioteca apresentam-se em bom estado de
conservação? A B C D E F 30. As informações e sistema de informação atendem às necessidades de
estudos e pesquisas dos alunos do curso? A B C D E F 31. O horário de funcionamento da biblioteca atende as necessidades do
curso? A B C D E F 32. O serviço de consulta e empréstimo do acervo atende às necessidades
dos alunos do curso? A B C D E F 33. O número de funcionários (bibliotecário/Agente de leitura) é suficiente
para atender as necessidades do curso? A B C D E F VIII - EQUIPE PEDAGÓGICA (todos respondem) 34. A Equipe Pedagógica acompanha dados de frequência, evasão,
retenção e distorção idade-série, usando-os para definir ou repensar metas e estratégias?
A B C D E F 35.A Equipe observa o movimento na escola e se há alunos fora das classes
nos horários de aulas? A B C D E F
36. Dispensa tratamento igual a todos os profissionais, pais e aos alunos, fazendo cumprir as regras aprovadas no Regimento Escolar?
A B C D E F 37.Incentiva a realização de atividades culturais e esportivas dentro da
escola e divulga aquelas que acontecem fora dela? A B C D E F 38.Acompanha a frequência dos professores? A B C D E F 39.Informa a todos sobre os projetos em andamento e pede colaboração
para eles se realizarem? A B C D E F 40.A Equipe Pedagógica acompanha o ensino e o processo de
aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos? A B C D E F 41. Atua no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço
coletivo de construção permanente da prática docente? A B C D E F 42.Assume o trabalho de formação continuada a fim de garantir situações
de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional?
A B C D E F 43. Assegura a participação ativa de todos os professores do segmento/nível
objeto da coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador?
A B C D E F
AVALIAÇÃO PAIS OU RESPONSÁVEIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SEU FILHO(A), SUA PARTICIPAÇÃO E SOBRE A ESCOLA.
Escreva S para sim, N para não e AV para às vezes.
( ) Vocês acompanham as tarefas de seu filho(a) diariamente? ( ) Vocês comparecem à escola sempre que solicitados? ( ) Vocês gostam das reuniões bimestrais e conseguem tirar as dúvidas com os professores? ( ) Vocês acham que os professores desenvolvem um bom trabalho com relação a aprendizagem do seu filho? Sugestões e críticas escrevam logo abaixo. ( ) Seu filho(a) comenta sobre as atividades realizadas na escola? ( ) Seu filho(a) tem horário e local adequados para realizar a tarefa de casa?
Assinale com X a sua resposta
1. Sobre o desenvolvimento de seu filho(a) você está: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a) ( ) Preocupado(a)
2. Sobre o acompanhamento nas atividades escolares de seu filho(a): ( ) Fui bem presente ( ) Deveria ter auxiliado mais ( ) Deixei a desejar
3. Quanto ao trabalho da escola de seu filho(a) você está: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a)
4. Quanto a merenda da escola seu filho se sente: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a)
5. Quando necessitou de atendimento na secretaria sempre foi:
( ) Bem atendido(a) ( ) Mal atendido(a) ( ) Não consegui resolver meus problemas
6. Quando necessitou de atendimento das pedagogas sempre foi: ( ) Bem atendido(a) ( ) Mal atendido(a) ( ) Não consegui resolver meus problemas
7. Quanto a organização (recados, entrada e saída dos alunos, eventos e promoções realizadas pela escola) considero a escola: ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Precisa melhorar.
Em quais aspectos?________________________________________________________________
8. Deixe um recado (críticas, sugestões ou elogios) , se desejar, aos professores, coordenadora, orientadora ,diretora ou funcionários da escola. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9.5 Acompanhamento dos Alunos
A avaliação no Colégio Estadual João Turin é feita continuamente por meio
de atividades propostas aos alunos, cuja periodicidade do sistema de avaliação é
semestral.
Os alunos são assistidos além do professor, pela Equipe Pedagógica,
através de testes e aconselhamentos, com registro em fichas de acompanhamento.
Todo bimestre, são preenchidas fichas específicas, para analisar o
rendimento escolar, coletando os resultados obtidos pelos alunos e passados para
os pais. A realização de reuniões de pais e professores ainda é a estratégia mais
usada em nossa escola para passarmos a situação real do aluno.
Os problemas de rendimento na aprendizagem são registrados e analisados
por professores e Equipe Pedagógica, e os resultantes da melhoria de notas são
passadas aos pais. Através dessas medidas podemos detectar alguns problemas
como níveis de rendimento por aluno, por disciplina, índice de faltas e níveis de
evasão.
O colégio, por meio das reuniões de pais procura diminuir a evasão escolar,
e também conscientizar os mesmos da importância da qualidade da educação
acadêmica na vida da criança.
Portanto, fica evidente que fazemos uma avaliação constante das
expectativas atuais e futuras para que o ensino-aprendizagem torne-se mais
qualitativo, proporcionando ao aluno condições para um melhor desempenho no
Ensino Médio.
Sendo os alunos os principais beneficiários de todas as ações praticadas no
colégio, precisamos estar atentos às suas necessidades e expectativas, para tanto
os mesmos são estimulados a fazer suas reclamações por escrito e também dar
sugestões.
Nossa comunidade sabe que além de ser consultada e informada acerca
dos procedimentos do colégio, pode participar, mostrando seus pontos de vista. As
críticas que por ventura surgirem, servirão como tomada de decisões e
procedimentos para melhoria dos serviços prestados por todos os segmentos dessa
Instituição de Ensino.
9.6 Conselho de Classe
O “Conselho de Classe” teve início em 1989, quando sugeriu-se que fosse
analisado os principais eixos, sendo aspecto avaliativo, os entraves estruturais à
eficiência e produtividade. Observou-se também que o próprio significado do
Conselho de Classe para os profissionais era uma questão que deveria ser
analisada com maior cuidado, visto que as ideias contrapunham-se.
A palavra “Conselho” possui inúmeros significados para as pessoas, e esse
fato possibilita a diversificação encontrada pela instância, de suas limitações e suas
possibilidades.
Assim um novo conselho de classe só é possível de ser efetivado quando os
elementos que o compõem apoderam-se conscientemente dele, colocando-o a
serviço de seus propósitos, articulados coletivamente em um projeto político
pedagógico comum.
Existem diversos tipos de conselhos com objetivos bem diferentes. O
objetivo pode ser avaliar a escola, a turma, o rendimento ou a atividade da turma.
Enfim o objetivo do Conselho de Classe é a avaliação de aprendizagem, que
sendo analisada segundo critérios amplos, discutidos criticamente, poderá atingir
questionamentos ligados ao papel social da escola.
O conselho de Classe é um dos momentos mais importantes da avaliação,
no qual se objetiva, refletir sobre a prática pedagógica de maneira democrática;
refletindo, acompanhando e diagnosticando possíveis causas que interferem no
processo de ensino e aprendizagem, reorientando as ações para uma aprendizagem
significativa.
Acontece em dias previamente marcados em calendário.
Nessa instituição de ensino, o Conselho de Classe é composto de três
momentos, que são: Pré- Conselho, Conselho de Classe e Pós – Conselho.
9.6.1 Pré-Conselho com os alunos - com a participação dos alunos,
professor pedagogo e professor tutor. Ao iniciar os questionamentos é demonstrado
a importância de serem objetivos em suas colocações, bem como da necessidade
de citarem fatos que os levaram a pensar de determinada forma sobre o professor.
9.6.2 Pré-Conselho com o professor - a equipe pedagógica distribui uma
ficha na qual consta nome dos alunos por turma para os professores preencherem
com as notas , faltas e os prováveis motivos que os levaram àquela nota, durante a
hora-atividade.
9.6.3 Conselho de Classe – De posse das fichas anteriormente
preenchidas parte-se para o Conselho de Classe, os professores, direção e a
equipe pedagógica com enfoque principal nos problemas apresentados no pré-
conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no
período. Com as fichas preenchidas pelos alunos os professores terão visão sobre
o seu desempenho na sala de aula sob o olhar dos alunos e preparar uma ação
conjunta entre corpo docente e discente na redefinição da ação pedagógica para a
melhora do processo de ensino e aprendizagem. A partir deste diagnóstico, fazer
uma análise crítica da realidade escolar com o objetivo de reorientar as ações
pedagógicas, visando a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Sendo a escola uma instância de luta pela formação da sociedade, é neste
espaço que devemos construir a nossa prática, superando conflitos e elevando a
cultura através de reflexão de sua prática através de responsabilidade político e
social, superando o liberal conservador da prática pedagógica.
9.6.4 Pós-Conselho de Classe – informamos aos professores que não
puderam comparecer, e aos alunos, sobre as decisões tomadas no Conselho de
Classe e relembradas sempre que for necessário. Assim, se no Conselho, por
exemplo, ficar definido que os pais serão chamados para uma reunião de entrega de
boletins ou de orientação, a referida reunião acontecerá com o auxílio de toda a
equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe é o momento de informar e colocar em
prática o que foi proposto.
9.6.5 Conselho Classe Participativo
O Conselho de Classe Participativo proporciona:
•Ao professor repensar sua prática pedagógica na questão “o que fazer com
os alunos que não se apropriaram dos conteúdos e obviamente ficaram sem média”.
•Á Equipe Pedagógica elaborar fichas para o pré-conselho onde os
professores em sua hora atividade fazem uma pré-avaliação dos alunos para o
Conselho propriamente dito.
•Á Equipe Pedagógica elaborar fichas para anotações diárias específicas
para os alunos que estão defasados, diagnosticando onde ou de quem é a falha.
•Que, através de fichas pré-elaboradas, o professor possa sondar se o aluno
não necessita de um atendimento individual – sala de apoio e sala de recursos. E
trazer para discussão já no Conselho de Classe.
•Ao aluno, uma avaliação do trabalho do professor, como também analise de
seu próprio comportamento nas salas de aulas.
•Aos pais, a oportunidade de saber o desempenho do filho, para poder junto
com a escola, em tempo hábil, corrigir as falhas que por ventura os atrapalhem no
sucesso esperado.
O conselho de Classe é um dos momentos mais importantes da avaliação
do ensino aprendizagem, permitindo refletir sobre a prática pedagógica de maneira
democrática, sabendo ser a escola uma instância de luta pela formação da
sociedade.
9.6.6 Conselho de Classe Final
É o último conselho do ano letivo; momento de rever as ações
implementadas durante todo o processo escolar e definir, entre os alunos que não
obtiveram rendimento necessário para aprovação, se avançam para o período
seguinte, ou se refazem o percurso no mesmo ano cursado.
Nesse momento são retomados para análise os encaminhamentos
realizados durante o ano letivo, lembrando que a decisão final, deve envolver todos
os docentes e ser pautada pelo ato pedagógico.
9.6.7 Instrumentos de Registro
•Fichas de Acompanhamento.
•Fichas de Pós Conselho.
•Atas (conselhos bimestrais).
•Anotações dos encaminhamentos realizados.
•Registros no RCO.
•Ata do Conselho Final.
9.6.8 Registro de Classe On-line (RCO)
O Registro de Classe On-line é um software que permite ao professor
registrar conteúdos, avaliações e frequência dos alunos, dispensando o Livro
Registro de Classe impresso.
O RCO foi implantado no colégio no ano de 2017, portanto os envolvidos no
processo ainda estão se adaptando a essa forma de registro.
9.7 Regimento Escolar
O Regimento Escolar do Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional de São Sebastião da Amoreira – Paraná, foi aprovado pelo
parecer nº 093/2008 de 18/12/2008. Nele encontram-se os critérios de avaliação,
recuperação e de dependência com todas as suas nuances, plenamente expostos e
classificados. Todas as ações do coletivo escolar compõe o mesmo documento
normatizador que representa os controles, diretrizes, responsabilidades e os
objetivos gerais e finais.
Encontramos ainda a “constituição“ do colégio e suas normas de
funcionamento. É um dos documentos fundamentais dessa instituição de ensino, de
valor legal, exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento.
As bases legais de um Regimento Escolar são a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente e
a Deliberação 016/99 do Conselho Estadual de Educação.
Como o Regimento Escolar é um documento Público aprovado pelo Núcleo
Regional de Educação através de um Ato Administrativo de aprovação, ele se
encontra a disposição de toda Comunidade Escolar, no Site da Escola, na Secretaria
da escola, na Sala da Direção, na Sala de Supervisão, na Sala dos Professores e
Biblioteca Escolar.
Nele encontramos definidas as resonsabilidades de cada um dos segmentos
que compõem a instituição escolar, buscando garantir o cumprimento de direitos e
deveres do coletivo escolar.
9.8 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
De acordo com sua finalidade, a APMF é uma associação formada para
colaborar também na qualidade da Educação de acordo com o seu principal objetivo:
Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para
aprimoramento do ensino e para integração família- escola – comunidade. No
entanto, no dia-a-dia da nossa escola, a APMF, não é tão atuante como deveria,
pelos pais não comparecerem em número considerável quando convocados, pela
falta de disponibilidade dos professores e funcionários para atender as necessidades
da associação em questão, uma vez que os primeiros não são exclusivos desta
escola.
Analisando o estatuto da APMF, sentimos o quanto é importante nossa
atuação na mesma como Professores e Funcionários, mas estão faltando meios
para acontecer esta conscientização e para efetivar nossa contribuição no sentido de
ter uma APMF mais atuante.
Formação da APMF.
No Colégio Estadual João Turin - Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
a atual APMF conta com a seguinte formação:
Presidente: Andrelina Francisca da Silva.
Vice Presidente: Sara dos Santos Pellegrino Monteiro.
Primeira Secretária: Ana Lucia Rodrigues Generozo.
Segundo Secretário: Emanuel Medeiros Gaspar.
Primeira Tesoureira: Elizangela Monteiro Miguel.
Segunda Tesoureira: Silvia Aparecida de Lima Andrade.
Primeira Diretora Sociocultural Esportiva: Ana Lícia Vidotti.
Segunda Diretora Sociocultural Esportiva: Benedita Otaviana de Oliveira.
A APMF tem estatuto próprio, que fica sob a responsabilidade da secretaria
da instituição, a disposição de toda comunidade escolar.
9.9 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, cuja principal atribuição é estabelecer a Proposta Pedagógica,
sendo órgão máximo de direção da escola pública, com princípios constitucionais
democráticos. É regido por Estatuto próprio, onde constam seus objetivos e tudo o
mais que regula o seu funcionamento.
O papel do Conselho Escolar é de vital importância para a instituição escolar
embora não seja bem compreendido pela comunidade escolar, apesar de legitimar
todas as decisões tomadas no âmbito escolar, colaborar na execução de algumas
ações, monitorando os resultados alcançados.
As reuniões com o Conselho Escolar são registradas em Ata com livro
próprio.
Trabalhando em conjunto tudo se torna mais fácil para o bom
desenvolvimento da escola, visando sempre a aprendizagem, o bom comportamento
dos alunos e que todos vejam o resultado de seu trabalho, dando sempre o que se
tem de melhor para a construção de uma escola pública de qualidade. Como os
funcionários têm um representante atuando no Conselho Escolar, eles também
podem participar e colaborar, no que for necessário, para o seu desempenho,
garantindo com isso a efetivação das metas da escola para obtermos êxito.
O Conselho Escolar do Colégio está assim formado:
Presidente: Exilaine Gaspar.
Representante da Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa Gaspar Siqueira.
Representante do Corpo Docente do Ensino Fundamental: Joicimeire
Monteiro da Silva.
Representante do Corpo Docente do Curso Técnico em Cuidados de Idosos:
Giselle Fernanda Vidotti Ferrari.
Representante dos Agentes Educacionais II: Nilceia Soares Camargo.
Representante dos Agentes Educacionais I: Cleuza Pereira Candido.
Representante do Corpo Discente do Ensino Fundamental: Maria Laura de
Oliveira.
Representante do Corpo Discente EJA: Janete Rocha Ferreira.
Representante dos Pais do Ensino Fundamental: Viviane Cristina Ferreira.
Representante dos Pais do Ensino Fundamental: Cacilda Cardoso Mendes.
Representante dos Movimentos Sociais organizados da Comunidade:
Adevalcir Aparecido da Silva.
O Conselho Escolar tem estatuto próprio, que fica sob a responsabilidade da
secretaria da instituição, a disposição de toda comunidade escolar.
9.10 Grêmio Estudantil
Nosso colégio não possui Grêmio Estudantil, mas, acreditamos que sua
organização fortalece o relacionamento e a convivência entre os nossos jovens. Por
serem institucionalizados, podem representar melhor a rica experiência que é a
busca coletiva dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes.
O grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. Os grêmios,
organizados exercem papel importante na formação do aluno, devendo ter a
dimensão social, cultural e também política.
O grêmio é a organização dos estudantes no Colégio.
Ele é formado apenas por alunos de forma independente, desenvolvendo
atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre
assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, e
também organizando reivindicações, tais como compra de livros para a biblioteca,
transporte gratuito para estudantes e muitas outras coisas.
O grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e
também não deverá ter fins lucrativos.
Podem ser do grêmio todos os alunos matriculados e com frequência
regular.
Os representantes do grêmio não poderão utilizar seu horário para as
reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção Geral e do
professor da turma.
O funcionamento do Grêmio é estabelecido por Estatuto, aprovado em
Assembléia Geral do corpo discente do Estabelecimento de Ensino, obedecendo a
legislação pertinente.
O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou
outros compromissos assumidos.
A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do
Estabelecimento deverá ser precedida de autorização do Conselho Escolar.
Qualquer evento ou reunião que houver no Estabelecimento, o Grêmio será
responsável pela manutenção da limpeza, da ordem e por qualquer dano material.
As atividades serão supervisionadas pelo Conselheiro (que deverá ser um
profissional da Educação da Escola, escolhido pelo Diretor).
O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será apresentado a
Assembleia Geral dos alunos e ao Conselheiro Escolar ao final de cada mandato.
9.11 Aluno Representante de Turma
Como o colégio não possui até o momento Grêmio Estudantil foi organizada
a representatividade dos alunos, (além da participação nas instâncias colegiadas)
através de alunos representantes de turma.
Esse aluno ou aluna é escolhido pelos alunos da turma, orientados pelo
Professor Tutor, em eleição realizada na sala de aula.
Algumas características devem ser observadas em um Representante
de Turma:
•Ser destaque na turma.
•Ter espírito de liderança.
•Saber argumentar.
•Ser responsável.
•Ser popular e ter bom relacionamento com todos.
•Ser compreensivo (entender as dificuldades dos colegas).
•Ser educado e cortês.
•Ser responsável, honesto, imparcial, justo, leal, imparcial.
•Ter iniciativa.
•Ser assíduo, estudioso e organizado em suas atividades escolares.
•Apresentar – se sempre uniformizado.
Atribuições de um/uma Representante de Turma:
•Ser o elo entre a classe, buscando sempre a harmonia do conjunto e o bem
comum.
•Trazer à Equipe Pedagógica e Direção, as sugestões ou problemas
levantados pela turma.
•Saber que toda e qualquer sugestão ou reclamação deverá expressar a
vontade dos alunos da classe.
•Incentivar a disciplina em sala de aula e o respeito pela escola e por todos
os seus componentes (alunos, professores, equipe pedagógica, colaboradores e
funcionários).
•Ser assíduo e ter um bom desempenho e participação nas diversas
disciplinas escolares, bem como zelar pelo cumprimento das regras da escola.
•Havendo atraso do professor, após 10 minutos de espera, cabe ao
representante confirmar a ausência junto a Coordenação, onde serão tomadas as
providências.
•Zelar pela organização da sala (carteiras arrumadas, ventilador), zelando
pela conservação e limpeza da sala e do pátio.
•Recolher trabalhos/atividades, quando solicitado.
•Acompanhar a frequência da turma, registrando a presença em material
destinado para esse fim.
•Comunicar à Pedagoga responsável pela turma os alunos faltosos.
•Procurar a Pedagoga responsável pela turma, caso sua presença seja
necessária na sala de aula.
9.12 Professor Tutor
Pede – se ao professor tutor que dê um acompanhamento mais atento e
mais próximo a um aluno ou a um grupo de alunos.
Essa tarefa só pode obter sucesso se ele souber definir bem as prioridades
e promover um trabalho de cooperação com todos, sendo também fundamental que
ele consiga estabelecer empatia com o(s) aluno(s).
É o professor que escolhe a turma da qual será Tutor, entre aquelas com as
quais tem mais afinidade; em outros momentos, a escolha é realizada pela Direção e
Equipe Pedagógica, quando alguma turma fica sem representatividade, sempre se
solicitando a parceria entre os professores que, independente do motivo, ficaram
sem turmas.
Entre as atribuições do professor tutor, na escola, está a mediação de
conflitos; apoio à Direção e à Equipe Pedagógica em situações da sala de aula;
organização dos espaços na sala; aconselhamento.
9.13 Conselho Tutelar
Em nosso município, o Conselho Tutelar iniciou sua atuação no ano de l.998,
tendo como objetivo principal o intercâmbio entre a escola e a família com a
finalidade de desencadear um trabalho de integração que tem como consequência a
melhoria da qualidade de ensino, bem como, da qualidade de vida desses alunos.
Como no colégio todos fazem parte de um grupo, de uma comunidade,
devemos ter consciência do papel de todas as pessoas que fazem parte desse meio
social, possibilitando o desenvolvimento no sentido da parte pedagógica ao coletivo.
Torna-se assim, indispensável a contribuição que o Conselho Tutelar vem
prestando a escola, tanto na parte pedagógica como social.
Na parte pedagógica o Conselho Tutelar nos auxilia no sentido de zelar pela
assiduidade dos alunos e sua permanência na escola. No social, dá atendimento
aos problemas familiares decorrentes da falta de estrutura da mesma, garantindo às
crianças e adolescentes a permanência no seu lar de origem, proporcionando-lhes a
satisfação de suas necessidades básicas.
O Governo do Paraná lançou o programa mobilização para a Inclusão
Escolar e a Valorização da vida objetivando garantir que nenhuma criança fique fora
da escola, impedindo que os números de evasão escolar, motivado por fatores
históricos, sociais e mesmo educacionais, continuem a crescer no Paraná,
evidenciando que o combate a exclusão escolar é um compromisso não só dos
educadores ou do Estado, mas de toda a sociedade. A escola deve tomar todas as
providências para garantir a permanência do aluno no sistema educacional,
conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para seu futuro,
mantendo contato frequente e direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua
responsabilidade na educação e formação dos filhos. Mas quando a escola esgota
todas as suas tentativas de manter o aluno na escola, ela recorre ao Conselho
Tutelar encaminhando a este ofício de comunicado e encaminhamento de aluno
ausente, constando todos os dados referentes ao aluno e as medidas tomadas pela
escola. A partir desse procedimento o Conselho Tutelar toma as providências
cabíveis e não obtendo sucesso encaminha o caso ao Ministério Público.
9.14 Formação Continuada
A Formação Continuada é condição essencial para que a escola possa
construir o seu projeto político pedagógico, a participação de todos, e, em especial,
de seus docentes.
Hoje, a formação continuada de professores e a formação consistente de
todos os profissionais da educação desencadeia a curto e médio prazo, a
construção de conhecimentos por todos seja realizando pesquisas, desenvolvendo
suas práticas pedagógicas pautadas num diálogo sempre aberto às novas
metodologias e concepções educacionais interacionistas e histórico-social
considerando que a escola deve formar para a cidadania ativa e para o
desenvolvimento.
A educação básica de qualidade para todos é uma das condições
fundamentais para acabar com a miséria. O coletivo da escola deve apostar em
novos processos educativos, em novas metodologias de ensino e na formação
daqueles que são e serão os educadores das atuais e futuras gerações.
Todos os profissionais da escola participam dos cursos ofertados pelo NRE
que são os seminários, cursos de curta duração, projeto de pesquisa, etc. Todos os
nossos professores têm especialização, e vários já participaram do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE.
No início do ano letivo, os Professores, Equipe Pedagógica e Equipe
Administrativa, traçam suas metas de trabalho no sentido de promover
aprendizagem de qualidade nos alunos.
9.15 Sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que
abandonaram a escola
O trabalho poderá realizado por grupos de pessoas que fazem parte da
escola: alunos, professores e outras pessoas da comunidade escolar;
•Formar grupos menores.
•Formular um questionário para ser respondido pelo aluno ( com ajuda dos
pais se necessário.
•Coletar dados e montar um quadro de opções.
•Verificar as razões.
•Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da
pesquisa.
•Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que
voltarem a frequentar as aulas durante o ano.
9.16 Recursos tecnológicos
A escola é um dos espaços onde os educandos desenvolvem a capacidade
de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo por meio da atividade reflexiva. A
sociedade atual vivencia um processo de grandes transformações. Os avanços
científicos e tecnológicos alcançados, especialmente o desenvolvimento das
tecnologias digitais como o computador, a internet, a TV pen-drive, DVD,, Aparelho
de Som, Data Show, criam a oportunidade de o professor ter nas mãos soluções no
momento exato da aula ou quando surgem dúvidas. Isso estimula o aluno à
pesquisa e o adapta à realidade atual e a globalização.
9.17 Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,
amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,
por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,
transferência e prosseguimento de estudos.
9.18 Classificação e Reclassificação
A reclassificação, é um processo pedagógico, que se concretiza por meio da
avaliação do estudante matriculado e com frequência no
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco sob a responsabilidade da instituição
de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o estudante à etapa
de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatíveis com a experiência e
desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu
Histórico Escolar.
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino
utilizará o previsto na legislação vigente, Instrução nº 02/2017 – SUED/SEED, e
conforme regulamentado no Regimento Escolar.
9.19 Adaptação de Estudos
De acordo com documentos fornecido para elaboração do Regimento
Escolar (texto para elaborar o regimento), “adaptação de estudos de disciplinas é
atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na
Proposta Pedagógica Curricular, para que o estudante possa seguir o novo
currículo”.
Para a “Adaptação de estudos”, caso essa instituição receba alunos nessa
situação, será utilizado o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no
Regimento Escolar.
9.20 Revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior
A instituição de ensino procederá à equivalência e revalidação de estudos
completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino Fundamental de
acordo com a Instrução 10/10 e o estabelecido no Regimento Escolar.
A Equivalência e Revalidação de Estudos destina – se a regularizar a vida
escolar de alunos (transferências recebidas), cujos estudos foram realizados no
estrangeiro.
9.21 Progressão Parcial
No presente ano de 2017 a instituição de ensino oferta a Progressão Parcial
em uma disciplina.
Para o próximo ano (2018) esse regime de matrícula não será mais ofertado,
no entanto, em caso de recebimento de transferência, com alunos inclusos nessa
situação, realizará encaminhamentos pedagógicos para o atendimento dos mesmos.
Esses poderão ser:
•Atividades de pesquisa orientadas pelo professor da disciplina.
•Acompanhamento das atividades pela Equipe Pedagógica.
•Acompanhamento das atividades pelo professor da disciplina.
•Registro dos procedimentos adotados em ata de encaminhamentos da
Equipe Pedagógica.
9.22 Material Didático
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos
recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do
Estado do Paraná.
Também são adquiridos alguns materiais solicitados pelo professor, sempre
que possível, embora haja uma escassez dos mesmos.
9.23 Secretaria e Apoio Administrativo
A secretaria e o apoio administrativo é o setor que serve de suporte ao
funcionamento dos demais setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando
condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
•Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando,
considerando a organização prevista nesta proposta.
9.24 Recuperação de Estudos
Seguirá o previsto no Regimento Escolar e Instrução nº 01/2017 –
SUED/SEED.
•Se dará de forma permanente e concomitante ao processo de ensino e
aprendizagem.,
•Se realizará ao longo do período letivo.
•Assegurará ao aluno novas oportunidades de aprendizagem dos conteúdos
não assimilados.
•Será aplicado novo instrumento de avaliação após retomada dos
conteúdos.
•Oportunizará a todos a apropriação efetiva dos conteúdos.
•É direito de todos os estudantes, sendo sua oferta obrigatória.
•Deverá obrigatoriamente recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos
trabalhados.
•A nota é substitutiva, devendo prevalecer sempre a maior.
•Os resultados da Recuperação de estudos serão registrados no RCO.
9.25 Salas de Recurso
Essa instituição de ensino oferta serviço especializado através de:
•Professor com habilitação ou especialização em Educação Especial .
•Salas de Recursos .
Para a organização do atendimento em classe especial segue o
estabelecido na Deliberação Nº 02/03, do CEE, que estabelece Normas para a
Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades
educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná:
•Professores habilitados ou especializados em educação especial.
•Agrupamento de alunos por necessidades educacionais especiais de
características assemelhadas.
•Equipamentos e materiais específicos, adequados às peculiaridades dos
alunos.
•Flexibilização e adaptações nos elementos curriculares, em consonância
com a proposta pedagógica da escola.
•Turmas formadas por no máximo dez alunos.
9.26 Hora Atividade
A Hora Atividade dentro do tempo e espaço escolar é utilizada para o
professor preparar as aulas através de leituras e pesquisas em jornais, revistas,
internet e na biblioteca, como também corrigir trabalhos e cadernos dos alunos;
preparar atividades e avaliações e corrigir as mesmas; trocar experiências com
professores da mesma disciplina; fazer uma leitura e revisão do PPP; dar
atendimento aos alunos individualmente, desde que seja em horário alternado para
não prejudicar outras aulas; preparar material didático para um melhor
desenvolvimento das aulas, como cartazes, recortes de textos em revistas e jornais;
elaborar projetos didáticos e pedagógicos voltados para as datas comemorativas já
definidas em Calendário Escolar; definir estratégias para trabalhar as Demandas
Socioeducacionais; fazer leitura de documentos como: PPP, Regimento Escolar,
Plano de Ação do Colégio, entre outros.
A comunidade sabe que além de ser consultada e informada acerca dos
procedimentos escolares, pode participar, dando sugestões ou mesmo criticando
quando não concordar com algumas práticas dentro do dia-a-dia escolar, pois é no
conjunto de ações que vamos caminhando na busca da melhoria do ensino.
A Hora Atividade é organizada pela Equipe Pedagógica, no início do ano
letivo, no momento em que é organizado o horário das aulas que cumprida
integralmente na escola e no mesmo turno de trabalho (% aulas) do professor.
Sempre que possível é organizada de forma concentrada e procurando
juntar os professores das mesmas disciplinas, para que esse tempo, seja melhor
aproveitado.
9.27 Articulação com a Família
9.27.1 Reuniões
As reuniões com os pais e/ou responsáveis acontecem a cada bimestre,
após o término das avaliações parciais e recuperação das mesmas, totalizando
metade das notas previstas no semestre (AV1, AV2 e AV3 (recuperação), e ao
término de cada semestre, e com as avaliações (AV1, AV2, AV3, AV4, AV5 e AV6)
previstas para cada semestre e anexadas ao RCO, efetivadas, totalizando os 100
pontos do semestre.
Após o encerramento do período previsto para as parciais (término do
bimestre) e totais (término do semestre) organiza – se um boletim com as notas e
também pareceres do comportamento do aluno durante o semestre. Esses
documentos são entregues aos responsáveis na ocasião.
Nesses momentos também são discutidos assuntos presentes no cotidiano
escolar.
Um outro momento para encontro com os responsáveis ocorre quando há a
necessidade de reuniões, por turmas, em virtude de alguma situação pedir essas
medidas.
9.27.2 Palestras
No presente ano foi realizada apenas uma palestra com os pais e
responsáveis. Essa foi ministrada pela Psicóloga do Fórum (comarca de Assai) Alyne
Ardenge Lopes Guimarães, com objetivo de expor para os mesmos, o
direcionamento de um projeto que está acontecendo na escola, direcionado a essas
turmas, onde diferentes assuntos estão sendo abordados, por diferentes
profissionais.
9.28 Projetos
9.28.1 Jogos Interclasse
Considerando as aulas de Educação Física como fundamentais para a
formação de sujeitos históricos de direito e de responsabilidade e de extrema
importância na formação e no desenvolvimento das capacidades e habilidades
motoras dos alunos, o presente projeto visa favorecer o acesso de todos às
atividades esportivas, contribuindo deste modo para a garantia aos direitos
constitucionais à educação, ao esporte e ao lazer.
A utilização do esporte como ferramenta de transformação social é capaz de
desenvolver valores como solidariedade, respeito ao próximo e às regras, tolerância,
sentido coletivo e cooperação, além de permitir aos alunos a possibilidade de
desenvolverem estratégias para a resolução de problemas e enfrentamento de
situações da vida em sociedade.
Nesse sentido, propomos a realização dos Jogos Interclasse, nas
modalidades de Futsal, Voleibol e Tênis de Mesa, com o intuito de promover a
interação social entre os alunos e que por meio desse evento possam colocar em
prática os conhecimentos sobre as modalidades desportivas desenvolvidas nas
aulas de Educação Física, podendo gerar uma variedade considerável de
oportunidades, tanto no desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social,
permitindo que o aluno vivencie no espaço escolar, experiências que por uma série
de fatores nossa comunidade local não tem ofertado.
Outro fator relevante é que a prática esportiva associada aos conteúdos da
atualidade, tende a favorecer o pensamento crítico, estimular o desenvolvimento das
aptidões físicas e o gosto pela atividade física, uma vez que permite que o aluno
vivencie de maneira lúdica tais atividades, sendo capaz até de direcionar os alunos
para uma prática esportiva, que, lhe proporcione satisfação e melhora na qualidade
de vida.
Objetivos
•Proporcionar atividades esportivas à comunidade escolar favorecendo
maior conhecimento sobre as modalidades esportivas e estímulo à prática de
atividades físicas.
•Promover por meio do evento esportivo situações práticas e teóricas, que
favoreçam a interação social e desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
•Avaliar o grau de conhecimento dos alunos sobre as modalidades
desenvolvidas.
•Promover interação social entre os alunos da escola.
•Estimular a prática esportiva.
•Estabelecer o senso de organização e cooperação.
•Proporcionar o surgimento de novos talentos esportivos.
•Incentivar a prática de atividades físicas.
Encaminhamento Metodológico
•Explanação do intuito do evento e das ações planejadas.
•Confecção de cartazes, painéis e mural relativos ao evento.
•Organização dos alunos para participação no evento.
•Organização das tabelas de jogos e sorteio das classes representadas.
•Confecção de materiais para ornamentação da quadra para a abertura dos
jogos.
•Ensaios coreográficos para apresentação artística do evento.
•Elaboração do cerimonial de abertura.
•Realização dos Jogos Interclasses na escola (abertura e competições
interclasses).
•Acompanhamento sistemático dos resultados das competições.
•Encerramento dos Jogos Interclasses e entrega das medalhas.
Avaliação
A avaliação será feita de forma qualitativa, onde os professores poderão
avaliar os seus alunos de acordo com o seu interesse nas atividades propostas, sua
participação, envolvimento, interação e socialização com colegas e professores.
Os conteúdos abordados durante o projeto poderão ser avaliados por meio
de relatórios, pesquisas, discussões, atividades escritas e orais e mural de fotos.
9.28.2 Aulas de campo
Justificativa
Levando em conta a complexidade que apresenta a elucidação do mundo
antigo para o mundo moderno, faz - se necessário fornecer ao aluno os elementos
fundamentais para ele se portar como cidadão de seu tempo, oportunizando a ele,
conhecer e participar de fontes de lazer como os recursos modernos que o mundo
atual tem a oferecer.
Uma das condições essenciais para complementação de estudos, é levar o
aluno a vivenciar, na prática, o que é transmitido, em sala de aula.
Além de proporcionar meios de conhecer pontos turísticos, essas aulas de
campo desenvolve também relações humanas, cooperativas, oportunizando aos
alunos de nível socioeconômico mais baixo, condições acessíveis de fazer turismo.
Objetivos
•Vivenciar situações de aprendizagem fora do cotidiano escolar.
•Desenvolver atitudes de cooperação, sociabilidade, respeito, integração e
responsabilidade.
•Perceber os benefícios que o lazer nos proporciona, melhorando a
qualidade de vida.
•Oportunizar através de viagens e passeios, o estabelecimento de um elo
entre a teoria e a prática vivenciada por diferentes grupos.
•Entender o espaço geográfico como histórico e socialmente produzido.
•Observar o mundo das fantasias, para situar – se frente à sua realidade e
limitações.
•Reconhecer a natureza como fonte de toda a vida, verificando que é
possível construir sem destruir.
•Identificar semelhanças e diferenças entre o mundo da fantasia e o real.
•Favorecer a integração entre os alunos de diferentes turmas.
•Desenvolver ações integradas com o corpo docente visando a melhoria do
rendimento escolar.
•Proporcionar aos alunos o conhecimento de outros grupos sociais.
•Oferecer aos alunos atividades culturais de lazer.
•Dar oportunidade para que os alunos possam através de viagens e
passeios, estabelecer relações entre a teoria e a prática discutida em sala de aula.
•Despertar no aluno, através do Turismo Educativo, a construção do
sentimento de cidadania paranaense.
•Despertar o interesse e a vontade de ampliar conhecimentos e
consequentemente melhorar o aproveitamento, resultando em melhores notas.
Encaminhamento Metodológico
•Reunião com os alunos para verificação das possibilidades de realização de
aulas de campo vinculadas aos conteúdos trabalhados durante o ano letivo.
•Tomada de preços.
•Organização de promoções envolvendo pais, alunos e professores para
pagamento de algumas despesas.
•Conscientização da responsabilidade de participação em aulas de campos
que enfocam conteúdos da proposta pedagógica.
•Observação do meio e participação diante dos recursos ofertados pelo
mesmo.
•Trabalho em sala de aula enfocando os possíveis lugares a serem visitados
durante a viagem.
•Trabalho com textos e atividades variadas nas diferentes disciplinas.
•Exploração da paisagem natural/artificial do lugar a ser visitado.
•Relatórios dos principais aspectos do aulas de campos.
•Registro do passeio.
•Socialização dos registros do passeio para divulgação do mesmo.
Avaliação
Por menores que sejam os recursos de uma escola há sempre a
possibilidade de realizar atividades diversificadas e enriquecedoras do currículo,
como excursões e passeios, unindo o conhecimento ao lazer, através de ações
conjuntas entre professores, alunos, direção, Equipe Pedagógica e pais.
A avaliação se processará durante todo o passeio através de comentários e
relatos orais, onde os alunos poderão observar as diferentes formas de organização
dentro de uma sociedade, assim como, aspectos de paisagens modificadas pelo
homem.
Como conclusão da atividade será montada uma exposição de fotos com
observações sobre os lugares visitados (impressas ou nas redes sociais).
9.28.3 Confraternização dos Formandos
Justificativa
O término de uma etapa escolar representa a conclusão de uma fase da vida
de um estudante.
Em nossa escola esse é um momento simbólico, onde reunimos os alunos
do 9º ano e que caracteriza a despedida dos mesmos, da escola, dos amigos e dos
professores, de um lugar onde estudaram por quatro anos, pois, ao ingressarem no
Ensino Médio, em virtude de oportunidades e condições diferentes, acabam por se
separarem, embora uma grande maioria estude no colégio do município, boa parte
dos alunos estão procurando outros caminhos.
É um acontecimento solene, onde todos os trâmites de uma colação de grau
estão presentes, contando com a presença da família, da direção do colégio,
professores e equipe pedagógica.
Quando os recursos financeiros permitem o momento culmina com um jantar
ou coquetel, o qual é custeado pelos formandos.
O local escolhido para esse momento varia de ano para ano, sempre em
função do número de participantes e da preferência dos mesmos.
Esse é um evento, que já acontece a alguns anos e sempre se procura
ofertar a oportunidade de participação a todos, podendo ser realizado em dois
momentos, o jantar e/ou coquetel custeado pelo formando e a “colação simbólica”
sem custo.
Objetivos
•Valorizar a conclusão de uma etapa da vida escolar – término do Ensino
Fundamental.
•Incentivar a participação conjunta dos alunos e de seus pais em eventos
escolares.
•Estimular a socialização.
•Inovar sempre na organização do evento.
•Fortalecer a integração escola/comunidade.
•Despertar o interesse dos pais/responsáveis pela vida escolar de seus
filhos.
•Despertar expectativas.
Encaminhamento Metodológico
•Atividades diversas para arrecadação de fundos.
•Trabalho em grupo.
•Reuniões mensais com as turmas de formandos e comissões.
•Organização e preparação do momento solene.
•Escolha do orador ou oradora dos formandos e do aluno ou aluna que fará
o juramento.
•Organização e decoração do espaço.
•Documentação das diferentes etapas dos alunos no ano letivo (trabalho das
diferentes disciplinas enfocando o valor da educação e incentivando os alunos a
prosseguirem seus estudos).
•Exposição de fotos mostrando a passagem dos formandos pelo colégio
(diversos anos).
•Confraternização “solene e simbólica”.
•Entrega de certificados (mensagem simbólica).
Avaliação
Será considerada positiva, se houver boa participação e trabalho em equipe
dos alunos das diferentes turmas de último ano.
9.28.4 Gincana Solidária e Cultural
Justificativa
A Gincana Cultural e Solidária teve início no ano de 2006, com o principal
objetivo de sensibilizar a comunidade a serem doadores de sangue. Esta ação é
executada em parceria com o IHEL (Instituto de hematologia de Londrina). Desde
então essa atividade vem sendo realizada uma vez ao ano e outras tarefas solidárias
vêm sendo incluídas como, doação de fraldas ao Hospital do Câncer, arrecadação
de dinheiro para a campanha “Adote um metro quadrado do hospital do Câncer”,
distribuição de panfletos “Seja a Luz” (Hospital do Câncer), atividade “Pratique boa
ação” (desenvolver ações em parcerias com Departamento de Saúde, Asilo
Municipal, Creche).
São organizadas tarefas culturais com temáticas variadas que são definidas
e trabalhadas em sala de aula; a comunidade é convidada a participar de jogos e
brincadeiras(corrida do saco, dança da cadeira, encontrar bala na farinha) e há
arrecadação de produtos de limpeza para o estabelecimento.
As equipes vitoriosas (as que obtiverem maior pontuação), uma por turno,
ganham como prêmio um passeio cultural.
Não há critérios de desempate, portanto, se houver empate, as equipes que
empatarem receberão o prêmio.
Objetivos
•Sensibilizar a comunidade a serem doadores de sangue.
•Levar os alunos a participar de atividades solidárias.
•Incentivar o protagonismo juvenil.
•Propiciar situações que mobilizem os alunos para atividades criativas.
•Despertar iniciativas.
•Estimular o trabalho coletivo, através do cumprimento das diferentes
tarefas.
•Valorizar os alunos em diferentes aspectos.
•Trabalhar os conteúdos das “Demandas Socioeducacionais”.
•Criar momentos em que se promova a integração dos alunos dos diferentes
anos.
•Enfatizar valores como: importância da contribuição individual para o grupo;
sentido de equipe; solidariedade; vencer com humildade e respeito; aceitar a derrota
como uma oportunidade de crescimento.
•Promover a integração, união, diversão, companheirismo e espírito de união
entre os alunos.
•Oferecer desafios para alunos, pais, professores e pessoas da comunidade,
através da participação em variadas provas que envolvam habilidade, criatividade,
raciocínio, agilidade, conhecimento e estratégia.
Encaminhamento Metodológico
•Apresentação do projeto aos professores.
•Busca da colaboração dos professores, em especial dos professores
tutores.
•organização das tarefas a serem cumpridas por alunos, professor tutor, pai
ou responsável e representantes da comunidade.
•Preparação das questões que envolvem conhecimento das diferentes
disciplinas.
•Preparação das tarefas culturais.
•organização da lista de materiais (limpeza e escolar) para tarefa de
arrecadação.
•Organização das tarefas solidárias.
•Estabelecimento das normas que nortearão a gincana.
•Preparação de material de divulgação para os professores tutores.
•Divulgação da gincana nas salas de aula.
•Divulgação do evento nas redes sociais e murais da escola.
•Organização do espaço onde serão realizadas as provas.
•Preparação dos materiais que serão utilizados.
•Recepção aos convidados que participarão das tarefas (pais e membros da
comunidade).
•Realização do evento.
•Divulgação dos resultados.
Avaliação
Será observada a participação, desenvolvimento, trabalho em equipe,
comprometimento, animação.
Será considerada positiva se houver boa participação dos alunos e
comunidade.
9.29 Medidas Socieducativas
9.29.1 Uso do Uniforme
Como medida protetiva, econômica para as famílias, apropriada às aulas de
Educação Física, de segurança para a próprio aluno, não só fora como também
dentro do estabelecimento de ensino e de padronização, a direção, pedagogos,
professores pais e /ou responsáveis, definiram o uso do uniforme pelos alunos,
sendo a camiseta branca com o slogan do colégio e a calça no tecido taktel, moleton
ou malha na cor preta, admitindo – se o azul marinho.
Os critérios para a escolha do uniforme escolar levam em conta as
condições econômicas do estudante e de sua família, não sendo exigido o agasalho
padronizado.
9.30.2 Chegada com atraso
Tolerância de dez minutos com a devida justificativa do responsável, seja por
meio de bilhete ou telefonema, esses atrasos devem ser exceções e não regras.
Justificativa: os pais alegam que os filhos são orientados a não se atrasar e
que os mesmos saem de casa com tempo suficiente para chegar a escola no
horário, desta forma solicitaram que a escola permita a entrada do filho após contato
com a família.
É necessário que as regras do colégio sejam respeitadas; essa cobrança
estabelecerá no cidadão o compromisso e cumprimento dos seus deveres.
A preocupação se dá devido há casos de violência (drogas, agressões, entre
outras) que os alunos estão sujeitos a sofrer no trajeto da casa para a escola.
9.30.3 Uso do Fone de Ouvido
Pesquisas indicam que o exagero do uso dos fones de ouvido, aliado ao alto
volume do som, são os principais fatores responsáveis pelos danos ao aparelho
auditivo, podendo causar inclusive a surdez; apontam também a grande quantidade
de bactérias que esses objetos acumulam, aumentando o risco de infecções.
Como esse é um objeto, que faz parte da rotina dos alunos, sendo inclusive
compartilhado, consideramos pertinente levar o assunto para discussão, focando
também no prejuízo causado à voz, uma vez que, quanto mais alto o som, mais alto
será o volume da voz, a qual acaba sendo constantemente aumentada, fazendo com
que muitas crianças e adolescentes falem muito alto, sem ao menos perceberem o
fato.
Como o uso desse apetrecho é inadequado durante as aulas, o mesmo foi
discutido durante reunião de pais e/ou responsáveis e decidido pela sua proibição,
com aval dos mesmos, registrado em ata da reunião.
No início do ano, o aluno é informado da regra adotada pela escola e
lembrado que deve respeitá-la.
9.30.4 Uso do Celular
O celular não faz parte do material escolar.
Como o uso desse aparelho é inadequado durante as aulas, o mesmo foi
discutido durante reunião de pais e/ou responsáveis e decidido pela sua proibição,
com aval dos mesmos, registrado em ata da reunião.
No início do ano, o aluno é informado da regra adotada pela escola e
lembrado que deve respeitá-la.
O uso do celular somente será tolerado se houver necessidade do mesmo
durante o trabalho de determinado conteúdo.
9.30.5 Situações de Conflitos
Mediante conflitos ou em quaisquer situações de indisciplina, esgotadas as
possibilidades de intervenção no interior da sala de aula e desde que os fatos
ocorridos sejam passíveis de mediação pedagógica, os envolvidos serão reunidos
em um outro espaço da escola, onde mediadores de conflitos possam promover e
intermediar o diálogo entre as partes, a fim de que o problema seja solucionado
adequadamente.
Todo os procedimentos serão documentados em Ata e em Ficha de
Acompanhamento do Aluno, como também o ocorrido em sala de aula será
registrado pelo professor ou professora no RCO.
Após mediação e registros os responsáveis serão comunicados.
Como alternativa pedagógica será oportunizado aos mesmos, a realização
das atividades escolares em ambientes apropriados: biblioteca, laboratório de
informática, etc., embora afastado do contato com os outros alunos da turma.
Essas atividades serão oferecidas pelos professores das aulas a serem
ministradas nos dias de afastamento e deverão ser acompanhadas por um
profissional da educação, pedagogo, professor afastado de função ou readaptado.
Esse procedimento será adotado até a presença do responsável na escola,
após, o aluno retornará para a sala de aula.
9.30.6 Casos Graves de Indisciplina e Violência
Em relação à indisciplina grave do aluno, ou situações de violência (física ou
verbal) e reincidência deste tipo de comportamento, professores, funcionários e
direção tomarão como medidas o registro do fato em Ata própria, em Fichas de
Acompanhamento do Aluno e no RCO.
Esses registros se farão com a presença do aluno envolvido, seu
responsável e caso necessário com a presença de Conselheiro Tutela.
Sendo Necessário se fará o registro de um Boletim de Ocorrência.
Caso o responsável não compareça no dia do fato ou não se consiga
contato com o mesmo, será encaminhado por meio de registro escrito via aluno,
funcionário o representante do Conselho Tutelar, um comunicado, convocando o
responsável a comparecer até o colégio, e, até a presença do mesmo no
estabelecimento.
9.30.7 Instalação de Câmeras na Sala de Aula
Em reunião com os pais e responsáveis, com registro em Ata, solicito - se
dos mesmos, parecer com relação à instalação de câmeras dentro da sala de aula,
lembrando que esse equipamento já está presentes em outros pontos do colégio.
Foi lembrado que, a adoção de tal procedimento, se faz necessário, pois:
•é uma ferramenta a mais para garantir a segurança escolar;
•ajuda a manter a disciplina durante as aulas;
•ajuda a identificar responsáveis em situações de conflito;
•ajuda na manutenção do patrimônio;
•inibe situações de agressão;
•identificar responsáveis por comportamentos que colocam os outros alunos
em risco;
•preservar a integridade dos alunos;
•ajudar na conservação do material de uso coletivo;
•evitar pequenos furtos;
•evitar que um aluno mexa nos materiais ou pertences dos colegas de sala;
•prevenir o bullying,etc.
Os pais presentes na reunião foram de parecer favorável a adoção dessa
medida preventiva.
10. Desafios Educacionais Contemporâneos
De acordo com a página da Secretaria de Estado da Educação “Um dos
desafios para os professores é a busca de soluções para as questões relacionadas
às dimensões sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais
presentes na escola”.
Dentro desse contexto, a SEED propõe as Demandas Socioeducacionais,
que são temas recorrentes na sociedade atual, e que se fazem necessários e
importantes de serem discutidos dentro da escola.
Sabemos que a sociedade moderna apresenta situações que
ultrapassam os limites formais da escola e a concepção de “educação ao longo da
vida” também reforça a necessidade de discutir temas que vão além dos conteúdos
propostos para o dia a dia e os limites da sala de aula. Sabemos também que é
importante trazer para o cotidiano escolar discussões de assuntos pertinentes ao
momento atual e ampliar o domínio do conhecimento.
A escola deve ser um espaço aberto, tendo como desafio articular o
conhecimento com a realidade, preparando o aluno para interagir na sociedade de
forma crítica e consciente.
Despertar no aluno uma consciência crítica e consciente é um desafio para a
educação e os educadores que almejam ultrapassar os limites do senso comum e
formar cidadãos com conhecimentos que os levem a atuar contra os preconceitos e
as desigualdades tão presentes em nossa sociedade, sendo ao mesmo tempo,
capazes de lutar por seus direitos, quebrar estereótipos e agir em busca do bem da
coletividade.
A escola contemporânea é um espaço de formação de valores, tendo como
um de seus objetivos construir uma sociedade crítica, contribuindo para ampliar os
direitos humanos básicos.
A SEED propõe como desafios sócioeducacionais “Cidadania e Direitos
Humanos”, “Educação Fiscal”, “Enfrentamento à violência nas escolas”, "Educação
Ambiental”, “Escola Aberta”, “Prevenção ao Uso Indevido de Drogas” e oferece
subsídios teórico-metodológicos para a elaboração de estratégias que possibilitem a
inserção desses desafios no cotidiano escolar.
Em nosso colégio o trabalho com as demandas socioeducacionais são
“articulados aos conteúdos” de cada disciplina, conforme previsto no PTD e sempre
que o conteúdo “chamar” para a discussão.
10.1 Educação e Direitos Humanos
Direitos Humanos são aqueles que o indivíduo possui simplesmente por ser
uma pessoa humana, por sua importância de existir, tais como: o direito à vida, à
família, à alimentação, à educação, ao trabalho, à liberdade, à religião, à orientação
sexual e ao meio ambiente sadio, entre outros.
Faz-se necessário educar em direitos humanos para reposicionar os
compromissos nacionais com a formação de sujeitos sócio históricos de direitos e de
responsabilidades e também para que estes sujeitos possam influenciar na
construção e consolidação da democracia como um processo para o fortalecimento
de comunidades e grupos tradicionalmente excluídos de seus direitos.
A concepção de Educação em Direitos humanos é refletida na própria noção
de educação e expressa na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional 9.394.
No texto da Constituição Federal já vem garantido os direitos humanos, em
seus artigos 3º e 5º que traz os seguintes textos:
•Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer formas de discriminação.
•Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
•A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à
pena de reclusão, nos termos da lei.
•Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
•De acordo com a SEED essas demandas “tem na sua essência a busca
dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e
fomentando maior justiça social”.
•Essa demanda tratará dos temas: Dignidade da Pessoa Humana; Igualdade
de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades; Laicidade
do Estado; Democracia na Educação; Transversalidade, Vivência e Globalidade;
Sustentabilidade socioambiental.
10.2 Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência
Trabalhos com os temas são realizados durante todo o ano, com auxílio da
Equipe Multidisciplinar, culminando com atividades realizadas no dia 20 de
Novembro.
A Equipe Pedagógica também oferece subsídios teóricos aos professores,
orientando - os a consultarem regularmente a página do dia a dia educação, na qual
podem ser encontrados, além dos documentos orientadores, sugestão de atividades,
filmes, leitura, música, etc.
10.3 Gênero e Diversidade Sexual
De acordo com a página da Secretaria de Estado da Educação, o trabalho
com essa temática busca a transformação da realidade social de preconceito,
discriminação e exclusão existente nas escolas, uma vez que o reconhecimento e a
valorização dos sujeitos da diversidade, a promoção da igualdade de gênero e do
respeito à diversidade sexual são imprescindíveis para se efetivar o direito à
educação para todas as pessoas.
De acordo com o texto apresentado nessa página “A escola, espaço privilegiado
para a formação humana, precisa abordar essas temáticas por meio dos conteúdos
das diferentes disciplinas. Essas abordagens devem estar pautadas nos
conhecimentos científicos - e não em valores e crenças pessoais; por isso, as/os
profissionais da educação podem buscar fundamentação na formação continuada e
nos materiais de apoio didático - pedagógico referente aos temas”.
Ainda na página da Secretaria da educação estão disponíveis: Cadernos
Temáticos,
,Legislação, Diretrizes Curriculares, Orientações Pedagógicas, sugestões de
filmes, leituras e vídeos.
10.4 Educação Ambiental
Educação Ambiental implica socializar conhecimentos e organizar ações
viáveis que possibilitem a preservação e recuperação do meio ambiente. Atendendo
ao princípio norteador do respeito à natureza e, consequentemente, ao ser humano.
A Educação Ambiental tem como foco o desenvolvimento sustentável, que
se traduz na finalidade de contribuir com a promoção do crescimento econômico de
cada comunidade, sem que haja redução dos recursos naturais e prejuízos à
qualidade de vida.
Por meio da gestão democrática da escola, e a partir dos próprios conteúdos
curriculares se norteará o trabalho com a Educação Ambiental permanente no
espaço físico escolar e que esse trabalho se estenda ao município em que o
estabelecimento de ensino está inserido, de modo a solucionar ou minimizar
problemas locais.
O desafio para tanto é, enfrentar obstáculos gerados por interesses
pessoais, políticos e econômicos, diante dos quais, na maioria das vezes, torna-se
difícil prosseguir. Amparo legal existe, mas punição, de fato, nem sempre. Surgirão
conflitos no diálogo com a comunidade local e a luta para mobilizar os vários setores
da sociedade e envolver o poder público, a imprensa, entidades de apoio,
patrocinadores, será gradativa e exaustiva.
Antes de pensar num desafio maior, é necessário superar problemas na
comunidade escolar. Pouco ou nenhum comprometimento de alguns, recursos
insuficientes, necessidade de formação continuada, a falta de profissionais
especializados que ofereçam orientações e participem da implementação da
Educação Ambiental e a dificuldade em reunir os professores das diversas áreas do
conhecimento e demais educadores, constituem barreiras no caminho a ser
percorrido.
Apesar dos desafios apontados, a escola é uma instituição de forte influência
na formação dos cidadãos e deve oportunizar a Educação Ambiental. A fim de
cumprir seu papel na conservação do meio ambiente, desenvolve e continuará
desenvolvendo ações com base nas leis que regulamentam e orientam essa
demanda. Em nível federal, os documentos que nos direcionam são a Lei
6.938/1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, e a Constituição
Federal de 1988, que, por meio da Lei 9.795/1999 e da Resolução do CNE 02/2012,
estabelece diretrizes para a Educação Ambiental.
Determinando normas para a Educação Ambiental no sistema Estadual de
Ensino do Paraná, temos a Deliberação 04/2013 do CEE/PR, que, com o Decreto
9.958/2014, regulamenta a Lei 17.505/2013, na qual se institui a Política de
Educação Ambiental de nosso estado.
No âmbito local, especificamente na escola, enquanto espaço educador
sustentável se concretiza, inicialmente, pela possibilidade de compartilhar
conhecimentos que conduzam os alunos a práticas de sustentabilidade. Exige – se,
ainda, que o ambiente escolar seja um exemplo de cuidado com a natureza, por
meio da implantação de medidas como: o aproveitamento da água da chuva, o
reaproveitamento do óleo de cozinha, a captação da energia solar, a preparação de
alimentos sem desperdício, a coleta seletiva, higiene e não degradação do espaço
físico, transformação do lixo orgânico em adubo, reciclagem, reutilização do que for
possível, sistema de fiação e aparelhos que garantam o consumo econômico de
energia.
Algumas dessas ações resultam em gastos para os quais a escola, muitas
vezes, não consegue angariar fundos. Portanto, devemos partir de medidas mais
simples e sem custos, passando por aquelas financeiramente viáveis, até chegar á
projetos que precisarão contar com recursos de nossa mantenedora legal.
A Educação Ambiental deve transpor os muros da escola, não só através
dos conhecimentos que os alunos podem levar a seus familiares, mas também,
propondo ações para a melhoria da qualidade do ambiente em seu entorno, no
município onde se localiza e na bacia hidrográfica a que pertence. Isso significa que
o caminho sugerido, do mais simples para o mais complexo, principalmente com
relação a custos, pode ser adotado para toda a localidade que o trabalho escolar
deva atingir.
A Educação Ambiental deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico
da Escola, e trabalhada de forma interdisciplinar em todos os níveis e modalidades
de ensino, para a construção de conhecimento de todos, num diálogo dos saberes,
combinadas as ações individuais e coletivas, para a necessária transformação da
escola em um espaço educador sustentável.
10.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável
“Os marcos legais nacionais e estaduais da Política da Pessoa idosa
determinam a tarefa da educação em todos os seus níveis e modalidades de ensino
e se torna uma revestida de urgência considerando a realidade atual e porque as
crianças e os jovens que frequentam a escola nos dias atuais serão os adultos que
viverão a realidade demográfica que, em 2050, os fará conviver com 25% de
pessoas idosas. Ainda, segundo publicação recente do IBGE, em 2060, o Brasil terá
218 milhões de habitantes, sendo que 58 milhões, serão pessoas idosas. (Página do
Dia a Dia Educação)”. Nesse espaço também encontramos sugestões de atividades
com vídeos, filmes, dados estatísticos e muitas informações para se trabalhar o
tema.
Os professores sempre são orientados para visitarem esse espaço.
10.6 Educação Fiscal
A Educação Fiscal Alicerça - se na necessidade de compreensão da função
socioeconômica do tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e
funcionamento de uma administração pública pautada por princípios éticos e da
busca de estratégias e meios para o exercício do controle democrático.
O Art. 3º da Constituição Federal estabelece como objetivos fundamentais
da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e
solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de
todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação.
Esse artigo, reforçado pelo Art. 5º, que trata dos direitos e deveres
individuais e coletivos, pelos Arts. 6º e 7º que discorre sobre os direitos sociais e
pelos Artigos 194 a 232 que falam sobre a ordem social, afirmam que o Estado
democrático de Direito deve realizar os propósitos do bem-estar social.
Para a concretização do proposto por esses artigos, o Estado impõe tributos
sobre a coletividade. Sendo assim, a função dos tributos é clara: a promoção do
bem estar e da justiça social para toda a população, independente de qualquer
coisa.
Sabemos que a carga tributária em nosso país é uma das maiores do
mundo. Mas, será que sabemos quanto pagamos de imposto? Quanto, sobre cada
produto é imposto? Para onde esses impostos vão? São utilizados de forma
adequada? Os serviços públicos custeados com o dinheiro de nossos impostos são
de qualidade?
Para esclarecer questões como essas, é que a Educação Fiscal se faz
presente dentro do contexto escolar.
Deixar claro que, o tributo, é a contribuição de todos, para a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária e que isso só será possível com a fiscalização
popular do gasto público é um passo no caminho da formação de uma consciência
crítica, que leve a uma mudança de comportamento, tão necessário.
É preciso formar no aluno uma consciência fiscal, despertando-lhe um
espírito crítico e comprometido, oferecendo - lhe subsídios para que possa exercer
seus direitos e deveres, tendo garantida a sua cidadania.
Sabemos que o país tem enfrentado grandes problemas com relação aos
tributos. De um lado temos a “sonegação”, onde uma grande maioria sempre
encontra um jeitinho de burlar a fiscalização. No outro lado está a má aplicação do
dinheiro público, o desvio e o roubo. Reforçando essas questões existe a cultura de
uma vivência e moral desvirtuada.
Presente em nosso dia a dia, estampados nos jornais e nas revistas, nas
redes sociais e na televisão, estão os escândalos da corrupção, ilustrados pelo mal
atendimento dos serviços públicos de primeira necessidade, como saúde, educação,
moradia, alimentação, etc.
Dentro desse contexto a Educação Fiscal se apresenta como um desafio
educacional contemporâneo de suma importância, uma vez que aborda aspectos
presentes no cotidiano de educadores, educandos e de toda a sociedade.
De acordo com o Caderno Nº 1, do Programa Nacional de Educação Fiscal:
“Educação Fiscal deve ser compreendida” como uma abordagem didático -
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos, estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir
solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar
consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação
dos recursos arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e eficiência,
minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado
arrecadador.
A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas
origens, seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre o gasto
público, através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento
do ambiente democrático”.
Sabendo que, é através do conhecimento, que, se pode quebrar barreiras e
caminhar em direção a uma realidade diferente, propomos um trabalho voltado ao
esclarecimento e ao incentivo, visando formar cidadãos conscientes de seus direitos
e deveres e que lutem para que, os recurso públicos, sejam aplicados de forma justa
e transparente.
Sendo assim, sugerimos como conteúdos a serem abordados nessas aulas:
Administração Pública; Ética; A origem do tributo; A História do tributo no Brasil; O
sistema tributário nacional; Tributo; Formas legais e ilegais de evitar o pagamento de
tributos; Gestão de recursos públicos; Fiscalização dos recursos; Sonegação; O zelo
pelo bem público; A defesa da vida como garantia da condição humana.
Lembrando que, a escola é, um local de formação para o exercício da
cidadania, e que, os bens e serviços públicos são de todos e para todos, é dever de
todos, combater a sonegação e o desvio do dinheiro público, para que esses bens e
serviços sejam garantidos.
10.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
A escola é, um espaço organizado de socialização dos conhecimentos
sistematizados culturais e científicos acumulados pela humanidade ao longo do
tempo.
A questão das drogas no atual momento em que nos encontramos é assunto
recorrente entre os professores, que tem a preocupação de alertar os estudantes
sobre os males causados por substâncias entorpecentes lícitas ou ilícitas, lembrando
que o contato com essas substâncias vem ocorrendo em idade cada vez menor,
segundo dados divulgados em reportagens na televisão e em revistas.
Como a discussão do assunto é indispensável no atual momento em que a
sociedade se encontra, a escola, como parte importante dessa sociedade não pode
se omitir de trazer para o dia a dia da sala de aula a discussão do tema, tendo como
foco do trabalho pedagógico a prevenção.
Sabemos que esse é um trabalho desafiador, que deve estar embasado em
referenciais teóricos consistentes e em resultados de pesquisas, em detrimento de
opiniões pessoais, crenças e preconceitos.
Os trabalhados referentes ao tema devem ser realizados pautado pela busca
de conhecimentos, onde educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação, como também debater assuntos presentes no cotidiano como:
drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros, .Legislação: Decreto nº
6.117, de22 de Maio de 2007; Decreto nº 5.679, de 16 de Novembro de 2005; Lei nº
11.343, de 23 de Agosto de 2006; Lei Estadual nº 13.463, de 11 de Janeiro de 2002;
Lei nº 10.167, de 27 de Dezembro de 2000; Lei nº 10.357, de 27 de Dezembro de
2001; Lei Estadual nº 13.198, de 25 de Junho de 2001; Lei Estadual nº 13.056, de 16
de Janeiro de 2001; Lei estadual nº 12.026, de 30 de Janeiro de 1998; Lei Estadual
nº 11.991, de 06 de Janeiro de 1998; Lei Estadual nº 12.338, de 24 de Setembro de
1998; Lei Estadual nº 11.385, de 21 de Maio de 1996; Lei nº 9.294, de 25 de Julho
de 1996; Lei Estadual nº 11.273, de 21 de Dezembro de 1995; Lei Estadual nº 8.852,
de 27 de Julho de 1988; Lei Estadual n] 16.239, de 29 de Setembro de 2009.
10.8 Violência contra a Mulher
Conscientizar toda a comunidade escolar sobre a violência contra a mulher e
trabalhar a Lei nº 11.340, de 07 de Agosto de 2006 – Lei Maria da Penha. Os
trabalhos deverão ser realizados com foco na “Semana Estadual Maria da Penha
nas Escolas”, conforme DIOE nº 9.414 – 19/03/2015, que institui anualmente no mês
de Março essa semana em todas as escolas da Rede Estadual de Ensino.
Para dar suporte ao trabalho na página da Secretaria de Estado da
Educação, Educadores, Campanha Escola Livre de Violência Contra a Mulher,
encontram -se suportes didáticos diversificados que podem ser utilizados para
informação dos professores e para utilização nas aulas.
10.9 Enfrentamento à Violência na Escola
De acordo com a página Educadores, da Secretaria de Estado da Educação,
a demanda de “Enfrentamento à violência na Escola visa ampliar a compreensão e
formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em
um espaço onde o conhecimento toma o lugar da força”.
As discussões sobre a “violência” presente no cotidiano escolar vem dos fins
dos anos 90. No entanto não há, até o momento, uma pesquisa que forneça dados
numéricos cientificamente comprovados, sobre a violência nas escolas.
Compreende se a violência na escola, da escola e à escola, como um
processo historicamente constituído no espaço e no tempo escolar. Discussões
sobre o tema são mais presentes nos dias atuais e aparecem com mais frequência
porque situações de violência aumentaram na sociedade como um todo e também
no cotidiano escolar, como também aumentaram o número de alunos matriculados, o
número de escolas e, principalmente, houve um grande aumento numérico da
população
A violência dentro das escolas públicas estaduais é um processo complexo e
desafiador, que requer um tratamento cuidadoso e constante, teoricamente
fundamentado.
A violência presente na escola, na grande maioria das vezes é consequência
de questões extraescolares ou da vida privada; questões essas que tem aumentado
consideravelmente à medida que tem aumentado também a desigualdade social, o
uso de drogas, a impunidade, a banalização dos episódios de violência, etc.
Em menor ou maior escala, as mais variadas formas de violência
manifestam – se na escola, tornando – se um grande desafio propor ações para o
seu enfrentamento. Cabe à escola, portanto, realizar trabalhos pedagógicos
preventivos.
Acreditando na função social da escola e cientes do nosso papel como
disseminadores de informações, desenvolvemos um trabalho onde diferentes
tópicos sobre a violência são abordados, tais como : racismo, ameaças, brigas,
violência sexual, discriminação, bullying, violência contra a propriedade, violência
contra o patrimônio (pichação; depredação de muros, janelas e paredes; destruição
de equipamentos, furtos; vandalismo), etc.
Sempre se deve ter presente que, todas as pessoas que atuam na escola e
que têm contato direto ou indireto com crianças e adolescentes, possuem a
responsabilidade de identificar os sinais de violência e realizar os devidos
atendimentos.
10.10 Os Desafios Educacionais Contemporâneos e as Disciplinas
10.10.1 Arte
As temáticas abaixo perpassarão todo o trabalho desenvolvido com os
conteúdos de ensino:
•Educação Ambiental ( Lei 9795/99) Dec.4201/02;
•Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal
nº 11525/07).
•Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei 11645 de 10 de março de 2008.
•Cultura Indígena– Lei 11645 de 10 de março de 2008.
•Educação Fiscal.
•Educação Tributária Decreto nº1143/99, portaria nº 413/02.
•História do Paraná (Lei nº13381/01).
•Música Lei (11769/08).
•Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana.
Os conteúdos de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena
(Lei n° 11.645/08); Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec. 4201/02 e a História do
Paraná, serão abordados de modo contextualizado, e relacionados aos conteúdos
de ensino de Arte, sempre que for possível a articulação entre os mesmos.
10.10.2 Ciências
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente,
o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro brasileira
e africana (Lei 10.639/03), História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e
Educação ambiental (Lei 9795/99) além dos outros temas das Demandas
Socioeducacionais.
10.10.3 Educação Física
As Demandas Sócio educacionais serão abordadas com o intuito de levar o
aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais que se
encontram presentes no nosso cotidiano. Conteúdos referentes a esses temas
serão direcionados de maneira que o aluno tenha mais conhecimento do assunto,
passando a ter atitudes que o levem à prática desses valores.
Para isso deve - se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes,
filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de projetos,
em conteúdos disciplinares que envolvam os temas, conteúdos interdisciplinares ou
o próprio conteúdo em momentos específicos.
A lei 11.645/08, relacionada à Cultura Indígena, será trabalhada através de
pesquisa sobre a cultura, principalmente danças e brincadeiras que posteriormente
serão aplicadas nas aulas.
A lei 9.795/99 sobre o Meio Ambiente, será trabalhada através de pesquisa
relacionada à saúde, esporte de aventura e influência climática na prática de
atividades físicas.
A lei 10.639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana, será trabalhada
como meio de proporcionar reflexão e vivências acerca do respeito e tolerância as
diferenças, combatendo o preconceito e a discriminação nas aulas.
10.10.4 Geografia
A Agenda 21, a inclusão e a Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena
devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e
consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática
desses valores. Para isso deve- - e trabalhar com textos diversos, estatísticas,
cartazes, filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de
projetos, ou mesmo por conteúdos que envolvam conteúdos específicos ou
interdisciplinares.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito
de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais
que se encontram presentes no nosso cotidiano, por meio do trabalho pedagógico
abordando a Cultura Afro-brasileira a Agenda 21, o Programa Agrinho, com
realização de Gincana Cultural onde esses assuntos estejam presentes.
10.10.5 História
A Agenda 21, a inclusão e a Cultura Afro brasileira e indígena devem ser
direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência
desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses
valores. Para isso deve - se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes,
filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de projetos,
ou mesmo por conteúdos que envolvam conteúdos específicos ou interdisciplinares
Os desafios educacionais contemporâneos serão abordados com o intuito de
levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais que,
encontram - se presentes, no nosso cotidiano. O trabalho com temáticas atuais será
desenvolvido priorizando a Cultura Afro e Indígena, a Agenda 21, o Programa
Agrinho e Gincana Cultural enfocando esses tópicos.
10.10.6 Língua Portuguesa\
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito
de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais
que se encontram presentes no nosso cotidiano.
Na disciplina de Língua Portuguesa é fundamental que se incorpore aos
conteúdos os “Desafios Educacionais Contemporâneos”, que são:
•Cidadania e Direitos Humanos.
•Educação Fiscal.
•Direito do Idoso.
•Educação Ambiental.
•Prevenção ao uso indevido de drogas.
•Relações Étnico – Raciais.
•Sexualidade.
•Violência na escola.
••Conteúdos referentes a História e Cultura Afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros (LEI N.11.645, DE 10 DE MAIO DE 2008).
Os conteúdos devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha
mais conhecimento e consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas
que o levem à prática desses valores. Para isso deve - se trabalhar com textos
diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros,
podendo ser por meios de projetos, ou mesmo por conteúdos que envolvam
conteúdos específicos ou interdisciplinares.
10.10.7 Matemática
Em seu papel formativo, a matemática contribui para o desenvolvimento de
processos de pensamento e a aquisição de atitudes, sendo importante contemplar
temas como cultura afro– brasileira e indígena, relacionadas a Historia do Paraná,
educação fiscal e ambiental, enfrentamento à violência contra criança e adolescente
e prevenção ao uso indevido de drogas.
10.10.8 Ensino Religioso
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito
de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais
que se encontram presentes no nosso cotidiano.
10.10.9 Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Na disciplina de LEM é fundamental que se contemple os “Desafios
Educacionais Contemporâneos” em todos os anos do Ensino Fundamental.
São eles:
•Educação Ambiental.
•Prevenção ao uso indevido de drogas.
•Relações Étnico - Raciais.
•Sexualidade.
•Violência na escola.
•História e Cultura Afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros (Lei Nº
11.645, de 10 de Maio de 2008).
11. PROPOSTA PEDADÓGICA CURRRICULAR
11.1 Arte
11.1.1 Apresentação da Disciplina
Durante o período colonial, foi desenvolvida pela Companhia de Jesus uma
educação de tradição religiosa, cujos registros revelam o uso pedagógico da arte.
Esse trabalho envolvia os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica,
literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava - se a
arte ibérica da Alta Idade Média e renascentista, mas valorizavam - se, também,
as manifestações artísticas locais. Esse trabalho influenciou na constituição da
matriz cultural brasileira.
Nesse processo houve a superação do modelo teocêntrico medieval em
favor do projeto iluminista. Nesse contexto, o governo português do Marquês de
Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil e estabeleceu uma reforma na
educação e em outras instituições da colônia. Apesar dessa reforma, a
educação era estritamente literária, baseada nos estudos de gramática,
retórica, latim e música.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destaca - se
a vinda de um grupo de artistas franceses, encarregados da fundação da
Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos. Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial.
Nesse período, houve a localização do ensino no Brasil. Nos
estabelecimentos públicos houve um processo de dicotomização do ensino de Arte:
Belas Artes e música para formação estética e artes manuais e industriais.
Com a proclamação da República, em 1889, ocorreu a primeira reforma
educacional do Brasil republicano. Os positivistas defendiam a necessidade do
ensino de Arte valorizar o desenho geométrico como forma de desenvolver a mente
para o pensamento científico.
Nas primeiras décadas da República, ocorreu a Semana de Arte Moderna de
1922, um importante marco para a arte brasileira. O sentido antropofágico do
movimento era devorar a estética europeia e transformá - la em uma arte
brasileira, valorizando a expressão singular do artista, rompendo com os modos de
representações realistas.
O movimento modernista valorizava a cultura popular, pois entendia que
desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista
europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a
matriz da cultura popular brasileira.
O ensino de Arte passou a ter então enfoque na expressividade,
espontaneísmo e criatividade. Apoiou - se muito na pedagogia da escola Nova,
fundamentada na livre expressão de formas, na individualidade, inspiração e
sensibilidade, o que rompia com a transposição mecanicista de padrões estéticos da
escola tradicional.
No Paraná com a chegada dos imigrantes no final do séc. XIX e entre eles,
artistas, vieram novas ideias e experiências culturais diversas. As características
da nova sociedade em formação e a necessária valorização da realidade local
estimularam movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram. Em 1971, foi promulgada a Lei Federal nº 5692/71, cujo artigo 7º
determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino
Fundamental e médio. Tornando obrigatório no Brasil.
Na escola, o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais
e técnicas, e o ensino de música enfatizaram a execução de hinos pátrios e de
festas.
Essas teorias propunham oferecer aos educandos acesso aos
conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora. Em 1990 foi
publicado o currículo básico com a proposta curricular que pretendia fazer da escola
um instrumento para a transformação social e nelas, o ensino da Arte retomou a
formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo
trabalho artístico. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados no
período de 1997 a 1999 tornaram - se os novos orientadores do ensino. Os
encaminhamentos metodológicos apresentados pelos Fins sugerem que o
planejamento curricular seja centrado no trabalho com temas e projetos, o que
relega a segundo plano os conteúdos específicos da arte.
Em 2003 iniciou - se no Paraná, um processo de discussão com os
professores da Educação Básica do Estado. Tal processo tomou o professor como
sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua
práxis.
As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas
dimensões artísticas, filosófica e científica, e articula - se com políticas que valorizam
a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná.
Reconhece - se, então, que os avanços recentes podem levar a uma
transformação no ensino de arte. Assim, o ensino de arte deixará de ser
coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação. Tendo em vista esse avanço, o Parecer 22/2005, alterou a
nomenclatura da disciplina de Educação Artística para Arte e o parecer CEE/CEB Nº
219 unificou o termo Arte para o Ensino Fundamental, visando não fragmentar a
unidade da Educação Básica, pois a área do conhecimento é a mesma e a diferença
de nomenclatura tem gerado discussões e debates que desviam da finalidade e
das necessidades concretas do ensino de Arte.
Nesse sentido, educar os alunos em arte é possibilitar - lhes um
novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências,
com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das
possibilidades de fruição.
A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o
estético e o artístico (objeto de estudo), materializada nas representações
artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do
conhecimento em Arte.
11.1.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Elementos Formais.
•Composição.
•Movimentos e Períodos.
Conteúdos Básicos
•Música.
•Artes Visuais.
•Teatro.
•Dança.
Conteúdos Específicos
•Altura; duração; timbre; intensidade; densidade.
•Ritmo; melodia; escalas: diatônica, penta tônica, cromática; improvisação.
•Arte Greco – Romana; Arte Oriental; Arte Ocidental; Arte Africana.
•Forma; ponto; linha; superfície; textura; volume; luz; cor.
•Bidimensional; figurativa; abstrata; geométrica; simetria; técnicas de pintura,
escultura, arquitetura; Gêneros: cenas da mitologia...
•Arte Greco-romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré – Histórica.
•Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;
Espaço.
•Enredo, roteiro; Espaço Cênico; Técnicas: jogos, teatrais, teatro indireto e
direto, improvisação, manipulação, máscara...; Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
•Greco – Romana; Teatro Oriental; Teatro Medieval; Renascimento.
•Movimento corporal; Tempo; Espaço.
•Eixo; Dinâmica; Kinesfera; Movimentos Articulares; Deslocamento;
Direções; Improvisação; Aceleração e desaceleração; Ponto de apoio; Salto e
queda; Rotação; Formação.
•Dança Pré – Histórica; Oriental; Ocidental; Africana; Medieval.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Elementos Formais.
•Composição.
•Movimentos e Períodos.
Conteúdos Básicos
•Música.
•Artes Visuais.
•Teatro.
•Dança.
Conteúdos Específicos
•Altura; Duração; Timbre; Densidade; Intensidade.
•Ritmo; melodia; Escalas; Gêneros: folclórico; indígena; popular e étnico;
Técnicas: vocal, instrumental e mista; Improvisação.
•Música popular e étnica (ocidental e oriental).
•Ponto; Linha; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
•Proporção; Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas:
pintura, escultura, modelagem, gravura; Gênero: paisagem, retrato, natureza morta.
•Arte Indígena; Arte popular brasileira e paranaense; Renascimento;
Barroco.
•Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;
Espaço.
•Representação; Leitura dramática; Cenografia; Técnicas: jogos teatrais,
mímica, improvisação, formas animadas; Gêneros: rua e arena; Caracterização.
•Comédia dell’ arte; Teatro popular brasileiro e paranaense; Teatro Africano.
•Movimento corporal; Tempo; Espaço.
•Ponto de apoio; Coreografia; Rotação; Salto e queda; Lento, rápido e
moderado; Níveis: alto, médio e baixo; Gênero: folclórico, popular e étnico.
•Dança popular brasileira e africana.
8º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Elementos Formais.
•Composição.
•Movimentos e Períodos.
Conteúdos Básicos
•Música.
•Artes Visuais.
•Teatro.
•Dança.
Conteúdos Específicos
•Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
•Ritmo; Melodia; Harmonia; Tonal; Modal e fusão de ambos; Técnicas: vocal,
instrumental e mista.
•Indústria cultural; eletrônica; minimalista; Rap; Rock; Tecno.
•Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
•Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Estilização; Deformação; Técnicas:
desenho,
fotografia, audiovisual e mista.
•Missão artística francesa; Romantismo; Romantismo no Brasil; Arte no
Século XX; Arte Contemporânea.
•Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;
Espaço.
•Representação no cinema e mídias; Texto dramático; Maquiagem;
Sonoplastia; Roteiro; Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
•Indústria cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema novo.
•Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
•Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração.
•Hip Hop; Musicais; Expressionismo.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Elementos Formais.
•Composição.
•Movimentos e Períodos.
Conteúdos Básicos
•Música.
•Artes Visuais.
•Teatro.
•Dança.
Conteúdos Específicos
•Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
•Ritmo; Melodia; Harmonia; Técnicas: vocal, instrumental e mista; Gêneros:
popular, folclórico e étnico.
•Músicas Engajada; Música Popular Brasileira; Música Contemporânea.
•Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
•Abstrata; Figurativa; Figura e fundo; Técnica de pintura e escultura;
Bidimensional; Tridimensional; Figura – fundo; Ritmo visual; Técnica: pintura, grafite,
performance; Gêneros: paisagens urbanas, cenas do cotidiano.
•Impressionismo; Pós – impressionismo;; Caricatura; Expressionismo;
Fauvismo; HipHop; Realismo; Vanguarda; Muralismo; Arte Latino Americana.
•Personagem; expressões corporais, vocais, faciais e gestuais; Ação;
Espaço.
•Técnica: monólogo; Jogos teatrais; Direção; Ensaio; Teatro – Fórum;
Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.
•Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo;
Vanguardas.
•Movimento corporal; Tempo; Espaço.
•Kinesfera; Ponto de apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos.
•Danças de vanguarda; Dança Moderna.
11.1.3 Encaminhamentos Metodológicos
Cada linguagem artística possui um elemento básico por meio do qual ela se
manifesta, ou seja: o som (Música), o movimento e o não movimento (Dança), a
forma e a luz (Artes Visuais) e a dramatização (Teatro). Destes elementos básicos
derivam - se os elementos de linguagem específicos da arte. Portanto, os conteúdos
para o Ensino Fundamental e Médio devem contemplar os elementos de cada
linguagem artística (Música, Teatro, Dança e Artes Visuais), sua articulação e
organização. Esses elementos permitirão ao aluno ler e interpretar o repertório,
assim como elaborar o seu próprio trabalho artístico. A leitura, interpretação e
produção artística avalia a apreensão por parte dos alunos, dos conteúdos propostos
na célula de aula.
A metodologia do ensino de Arte deve - se contemplar três momentos da
organização pedagógica:
1. Teorização
2. Percepção e apropriação
3. Trabalho artístico
Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos. Nessa proposta, o conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com
elementos formais, a composição, os movimentos e períodos, tempo e espaço, e
como eles se constituem nas Artes Visuais, dança, música e teatro. Esse
conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são trabalhados.
Percepção e apropriação: são as formas de apropriação, fruição e leitura da
obra de arte. O trabalho do professor é de possibilitar o acesso às obras de Música,
Teatro, Dança e Artes Visuais e mediar a percepção e apropriação dos
conhecimentos sobre a arte, para que o aluno possa interpretar as obras,
transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em
sua dimensão singular e social.
Trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra, pois a arte não pode ser
apreendida somente de forma abstrata. .
É essencial no ensino de Arte que o educando desenvolva atividades de
cunho artístico no âmbito da escola. A concepção de arte como fonte de
humanização incorpora as três vertentes das teorias críticas em arte: arte como
trabalho criador, arte como ideologia e arte como forma de conhecimento, as
práticas e a fruição artística devem estar presentes em todos os momentos da
prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica. Nas séries finais do
Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), gradativamente abandona - se a prática artística
e a ênfase nos elementos formais, tratando - se de forma superficial os conteúdos
de composição e dos movimentos e períodos.
Em síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com
fragmentos do conhecimento de Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos
elementos formais, com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos
movimentos e períodos, com exercícios cognitivos abstratos ( Ensino Médio).
Durante o ano letivo utilizar – se - á vários recursos didáticos que levem os
alunos a compreender o objetivo dos conteúdos, tais como a linguagem oral e
escrita, pesquisa em várias fontes, a literatura, debates em sala de aula, seminários,
também como a biblioteca geral e do professor, recursos áudio visuais (filmes,
trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral, fotografias, slides,
charges, ilustrações, paródias e letras de músicas, jornais, revistas, Laboratório de
Informática e aulas de campo).
11.1.4 Avaliação
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte, nesta proposta é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar as aulas e avaliar a construção do conhecimento pelos alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual
deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das
aulas) bem como a auto avaliação dos alunos.
O método de avaliação proposto inclui observação e registro de processo de
aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do
conhecimento pelos alunos. Como sujeito desse processo, o aluno também deve
elaborar seus registros de forma sistematizada.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, constitui - se como referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
Com a finalidade de se obter uma avaliação efetiva, individual e do grupo,
são necessários vários instrumentos de verificação tais como: Trabalhos artísticos
individuais e em grupo; Pesquisas bibliográficas e de campo; Debates em forma de
seminários e simpósios; Provas teóricas/práticas; Registros em forma de relatórios,
gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando as seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos
que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;
a produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade
singular e social; a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte
nas diversas culturas e mídias à produção, divulgação e consumo.
11.1.5 Referências
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE - Secretaria de Estado da
Educação do Paraná. Paraná. 2008.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Brasília, 1996.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins
Fontes, 1995.
OSTROWER , Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba.
11.2 Ciências
11.2.1 Apresentação da Disciplina
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende - se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os
fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos
fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e
vida.
Tendo como base as Diretrizes Curriculares de Ciências para a
Educação Básica e refletindo sua dimensão histórica, pode - se dizer que esta
passou por várias modificações ao longo dos anos, mas devem ser entendidas como
parte de um processo dialógico, da prática pedagógica dos educadores, da sua
permanente formação, e devem assegurar os espaços fundamentais de reflexão,
reescrita e atualização, pela constante construção de uma educação de qualidade
para todos.
De acordo com as DCEs: A Natureza legitima, então, os objetos de estudo
das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada
ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí
(DCEs) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos
filósofos franceses e alemães, dividiu - se o conhecimento científico a partir de
critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de
resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas
como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das
ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber
cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.
Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê - la e
se apropriar dos seus recursos.
Na atualidade o ensino de Ciências, tem como desafio oportunizar a
todos os alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma
leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, da diversidade cultural,
social e da produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências
favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no
meio (local, regional e global), bem como instigará reflexões a respeito das tensões
contemporâneas, como por exemplo, a preservação do meio ambiente X
necessidades oriundas da produção industrial, a ética X produção científica.
A disciplina de Ciências deve permitir ao aluno a interpretar, analisar, refletir,
tomar decisões, fornecer subsídios para a formação de opinião crítica, como também
levá - o a entender o sistema complexo dos conhecimentos científicos que interagem
num processo integrado dinâmico.
Os conteúdos da disciplina de Ciências foram organizados atendendo as
especificidades dos estudantes das modalidades de ensino ofertadas no colégio.
11.2.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Astronomia.
•Matéria.
•Sistemas Biológicos.
•Energia.
•Biodiversidade.
Conteúdos Básicos
•Universo.
• Sistema solar.
•Movimentos terrestres.
•Movimentos celestes.
•Astros.
•Constituição da Matéria.
•Níveis de organização.
•Formas de energia.
•Conversão de energia.
•Transmissão de energia.
•Organização dos seres vivos.
•Ecossistemas.
•Evolução dos seres vivos.
Conteúdos Específicos
•A origem do universo.
•Estrelas; Galáxias.
•Constelações.
•Localização do sistema solar.
•Astros do sistema solar (Sol, planetas, satélites, cometas, meteoros,
asteroides).
•Movimentos de Rotação e Translação.
•Movimento aparente do Sol, das demais estrelas e do satélite natural – Lua.
•Células, tecidos, órgãos, sistemas e organismos.
•Diversidade e classificação das espécies.
•Comunidade e população.
•Espécies em extinção.
•Formação dos fósseis (energias não renováveis)
•Fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais.
•Átomos (moléculas).
•Estados físicos da matéria.
•Propriedades da matéria.
•Estrutura do planeta Terra.
•Formação, Componentes e tipos de solo.
•Solo e a Saúde do corpo.
•Existência e composição da água.
•Propriedades da água.
•A água e a saúde do corpo.
•Composição da atmosfera.
•Propriedades do ar.
•O ar e a saúde do corpo.
•Energia (conceito).
•Formas de energia (mecânica, térmica, luminosa e nuclear).
•Conservação e transformação de energia.
•Irradiação, conversão e condução.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Astronomia.
•Matéria.
•Sistemas Biológicos.
•Energia.
•Biodiversidade.
Conteúdos Básicos
•Astros.
•Movimentos Terrestres.
•Movimentos Celestes.
•Constituição da Matéria.
•Células.
•Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
•Formas de energia.
•Transformação de energia.
•Origem da vida.
•Organização dos seres vivos.
•Sistemática.
Conteúdos Específicos
•Sol (composição físico – químico).
•Terra (constituição do planeta e atmosfera primitiva).
•Terra (referencial para relacionar com os movimentos celestes).
•Origem do Sol.
•Terra Primitiva (constituição).
•Atmosfera Primitiva (constituição).
•Estrutura química da célula.
•Célula animal e vegetal (constituição e diferenças).
•Fotossíntese (conversão de energia).
•Seres vivos (morfologia e fisiologia).
•Animais invertebrados.
•Rotação (dia e noite) e translação (estações do ano).
•Eclipses solar e lunar: Fases da Lua.
•Estrelas (constelações).
•Energia Luminosa (solar e sua importância para os seres vivos).
•Espectro luminoso (luz, cores e radiações).
•Energia térmica (calor e suas relações).
•Biodiversidade (relação com os seres vivos).
•Ecossistemas (processos evolutivos).
•Classificação dos seres vivos (taxonômicas e filogenia).
•Interações e sucessões ecológicas (cadeias autótrofos e heterótrofos).
•Eras geológicas (teoria a respeito da origem da vida).
8º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Astronomia.
•Matéria.
•Sistemas Biológicos.
•Energia.
•Biodiversidade.
Conteúdos Básicos
•Origem e evolução do universo.
•Constituição da Matéria.
•Células.
•Formas de energia.
•Transformação de energia.
•Origem da vida.
•Organização dos seres vivos.
•Sistemática.
Conteúdos Específicos
•As teorias Geocêntricas e Heliocêntricas.
•O Big – Bang.
•O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica.
•As substâncias mais abundantes no planeta Terra.
•Composição química dos seres vivos e não vivos.
•Como o corpo está organizado.
•A Célula.
•Os tecidos.
•A relação com o ambiente e a coordenação do corpo.
•O esqueleto.
•Os músculos.
•Os sentidos.
•O sistema nervoso.
•O sistema endócrino: hormônios.
•As funções de nutrição.
•Os alimentos.
•O sistema digestório.
•A alimentação equilibrada.
•O sistema respiratório.
•O sistema cardiovascular.
•O sangue.
•O sistema urinário.
•O sexo e a reprodução.
•O sistema genital ou reprodutor.
•Evitando a gravidez.
•Doenças sexualmente transmissíveis.
•As bases da hereditariedade.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Astronomia.
•Matéria.
•Energia.
Conteúdos Básicos
•Astros.
•Gravitação universal.
•Propriedades da matéria.
•Constituição da Matéria.
•Conservação de energia.
•Formas de energia.
•Movimentos, força e energia.
Conteúdos Específicos
•Regularidades celestes: Solstícios e equinócios.
•A trajetória diária aparente do Sol; as fases da lua e os eclipses solar e
lunar.
•Propriedades gerais.
•Propriedades específicas.
•Matéria (conceito e sua constituição - modelos atômicos).
•Estrutura atômica (O Átomo).
•Elementos químicos.
•Tabela periódica.
•Ligações e reações químicas – Lei da Conservação da Massa.
•Substâncias e mistura.
•Funções químicas: ácidos, bases, sais e óxidos.
•Reações químicas.
•Lei da Conservação da Massa.
•Movimento com velocidade constante.
•O movimento com aceleração.
•Forças.
•Trabalho e energia.
•Máquinas que facilitam o dia a dia.
•O calor.
•A transmissão de calor.
•As ondas e o som.
•A natureza da luz.
•Espelhos e lentes.
•Eletricidade e magnetismo.
11.2.3 Encaminhamentos Metodológicos
Para os anos finais do Ensino Fundamental, no estado do Paraná as
Diretrizes Curriculares apresentam os fundamentos teóricos, metodológicos e
avaliativos do ensino de Ciências.
A proposta metodológica das práticas pedagógicas deve considerar os
três eixos articuladores propostos pelas Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e
tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.
Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja vista que
dela emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto,
é necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e
sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo
relações a partir do conhecimento que esta detém, para a construção ou
reconstrução de seus saberes.
Partindo do pressuposto que a ciência não se constitui numa verdade
absoluta, pronta e acabada, é indispensável rever o processo de ensino e
aprendizagem de Ciências no contexto escolar, de modo que o modelo tradicional de
ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização dos conteúdos, sem a
devida reflexão, seja superado por um modelo que desenvolva a capacidade dos
educandos de buscar explicações científicas para os fatos, através de posturas
críticas, referenciadas pelo conhecimento científico.
Os fatos cotidianos e os conhecimentos adquiridos ao longo da história
podem ser entendidos pela interação das várias áreas do conhecimento. Os
fenômenos não são explicados apenas por um determinado conhecimento, portanto,
é importante estabelecer as relações possíveis entre as disciplinas, identificando a
forma com que atuam e as dimensões desses conhecimentos, pois o diálogo com as
outras áreas do conhecimento gera um movimento de constante ampliação da visão
a respeito do que se estuda ou se conhece.
Outro aspecto a ser desenvolvido pelo ensino de Ciências é a reflexão sobre
a importância da vida no Planeta. Isso inclui a percepção das relações históricas,
biológicas, éticas, sociais, políticas e econômicas, assim como, a responsabilidade
humana na conservação e uso dos recursos naturais de maneira sustentável, uma
vez que dependemos do Planeta e a ele pertencemos.
O caminho evolutivo da ciência promoveu o avanço tecnológico que deve
ser discutido no espaço escolar, de tal maneira que o educando possa compreender
as mudanças ocorridas no contexto social, político e econômico e em outros meios
com os quais interage, proporcionando - lhe também o estabelecimento das relações
entre o conhecimento trazido de seu cotidiano e o conhecimento científico e,
partindo destas situações, compreender as relações existentes, questionando,
refletindo, agindo e interagindo com o sistema.
Na disciplina de Ciências ressalta - se a importância do trabalho
contextualizado, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a
inter-relação dos vínculos dos conteúdos com as diferentes situações com que se
deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode acontecer a partir de uma
problematização, ou seja, lançar desafios que necessitem de respostas para
determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um
obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma
dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26). As dúvidas são
muito comuns na disciplina de Ciências, devendo ser aproveitadas para reflexão
sobre o problema a ser analisado, e assim, para o educador, o desafio consiste em
realizar esta contextualização, sem reduzir apenas à sua aplicação prática, deixando
de lado o saber acadêmico.
Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de
Ciências é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do
pensamento da Ciência, propiciando condições para que o educando perceba o
significado do estudo dessa disciplina, bem como a compreensão de sua linguagem
própria e da cultura científica e tecnológica oriundas desse processo.
É importante que o educando tenha acesso ao conhecimento científico, a fim
de compreender conceitos e relações existentes entre o ambiente, os seres vivos e
o universo, numa concepção flexível e processual, por meio do saber questionador e
reflexível. Da mesma forma, se faz necessário possibilitar ao educador perceber os
aspectos positivos e negativos da ciência e da tecnologia, para que ele possa atuar
de forma consciente em seu meio social e interferir no ambiente, considerando a
ética e os valores sociais, morais e políticos que sustentam a vida.
O conjunto de saberes do estudante deve ser considerado como ponto
de partida para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações com
a cultura, o trabalho e o tempo.
As ciências naturais são compostas de um conjunto de explicações com
peculiaridades próprias e de procedimentos para obter essas explicações sobre a
natureza e os artefatos materiais. Seu ensino e sua aprendizagem, serão sempre
balizados pelo fato de que os sujeitos já dispõem de conhecimentos prévios a
respeito do objeto de ensino. A base de tal assertiva é a constatação de que
participam de um conjunto de relações sociais e naturais prévias a sua escolaridade
e que permanecem pressentes durante o tempo da atividade escolar (DELIZOICOV;
ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2002. p. 131)
Dessa forma, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina de
Ciências, possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a
construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para
que possa argumentar e se posicionar criticamente.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de
Ciências, o professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências:
os três eixos norteadores dessa modalidade; o Projeto Político Pedagógico da
escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a
análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências e informações
atualizadas sobre os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera - se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os
conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das
expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos
critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências
sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados
em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem
integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que
procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta
forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,
éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho
docente, o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro
brasileira e africana (Lei 10.639/03), História e cultura dos povos indígenas (Lei
11.645/08) e Educação ambiental (Lei 9795/99) além dos outros temas das
Demandas Socioeducacionais.
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos
que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a
interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de
forma significativa pelos estudantes.
Diante da importância da organização do Plano de Trabalho Docente e da
existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e
recursos em aula, entende - se que a opção por uma delas, tão somente, não
contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor,
tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos, de
modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de
interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar
selecionado para o trabalho em um ano letivo. Assim entendido, o Plano de Trabalho
Docente em ação privilegia relações substantivas e não arbitrárias entre o que o
estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos escolares,
permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.
É papel do professor, criar oportunidades de contato direto de seus alunos
com fenômenos naturais.
Nas aulas de Ciências podem ser utilizados alguns recursos como:
textos científicos, experimentos e observações, resumos, esquematização de ideias,
matérias jornalísticas, além de serem discutidos valores como respeito aos colegas e
ao espaço físico.
É necessário o uso de instrumentos que permitam a aquisição de
conhecimentos pelo aluno, como vídeos, DVD, retroprojetor, microscópio,
termômetro, planetário, episcópio, torso, esqueleto, Atlas, Internet, mapas
conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre
outros.
Espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates, também podem ser
excelentes recursos a serem observados nas aulas de ciências.
11.2.4 Avaliação
A avaliação não é um momento final do processo de ensino, ela se inicia
quando os estudantes das modalidades de ensino ofertadas põem em jogo seus
conhecimentos prévios e continua a se evidenciar durante toda a situação escolar.
Assim, o que constitui a avaliação ao final de um período de trabalho é o resultado
tanto de um acompanhamento contínuo e sistemático pelo professor como de
momentos de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação
de cada etapa foram alcançadas.
A avaliação é atividade essencial do processo de ensino e aprendizagem
dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n° 9394/96,
deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Uma possibilidade de valorizar aspectos qualitativos no processo
avaliativo seria considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação
mediadora em oposição a um processo classificatório, sentencioso, com base no
modelo “transmitir – verificar – registrar”. Assim, a avaliação como prática
pedagógica que compõe a mediação didática realizada pelo professor é entendida
como “ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre
os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus
pontos de vista, trocando ideias, reorganizando - as” (HOFFMANN, 1991, p. 67).
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois
pode propiciar um momento de interação e construção de significados, no qual o
estudante aprende. Para que tal ação torne - se significativa, o professor precisa
refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo
consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. O diagnóstico
permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo
estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada do ensino dos
conceitos ainda não apropriados, diversificando - se recursos e estratégias para que
ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:
• Origem e evolução do universo;
•Constituição e propriedades da matéria;
•Sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos;
•Conservação e transformação de energia;
•Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que
vivem, bem como, os processos evolutivos envolvidos.
Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo de ensino e
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma
aprendizagem realmente significativa para sua vida.
A recuperação no processo ensino e de aprendizagem, tem como finalidade
reintegrar o aluno no processo de aprendizagem, abrindo espaços para que o
mesmo possa repensar o conteúdo, descobrir seus próprios erros e construir o
conhecimento.
11.2.5 Referências
PARANÁ. Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED). Diretrizes
Curriculares do Ensino de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba:
SEED/PR, 2008.
Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED. Diretrizes
Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: SEED/2006.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTI, José André; PERNANBUCO, Marta Maria.
Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SAVIANI, Dermeval. A filosofia na formação do educador. In: ________. Do
senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores associados, 1993,
p.20-28.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências. São Paulo:
EPU/Edusp, 1987.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências.
São Paulo: Cortez, 1998.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva
construtivista. Educação e Realidade, Porto Alegre, 1991.
MENEZES, L. C. de. Ensinar Ciências no próximo século. In:
HAMBURGER, E. W.; MATOS, C. O desafio de ensinar Ciências no século XXI. São
Paulo: Edusp/ Estação Ciência; Brasília: CNPq, 2000. p. 48-54.
11.3 Educação Física
11.3.1 Apresentação da Disciplina
No decorrer do século XX, a Educação Física escolar sofreu no Brasil
influências decorrentes de pensamentos filosóficos, tendências políticas, científicas
e pedagógicas. Ela teve inicio dentro de uma escola militar, servindo aos propósitos
militaristas de adestramento e preparação para a defesa da pátria, reforçando os
sentimentos relacionados à hegemonia da raça, reflexo da ideologia social
dominante naquela sociedade.
Nesse mesmo período histórico ocorreu a importação de modelos de
práticas corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e o método francês,
entre as décadas de 10 e 20, e o método desportivo generalizado, nas décadas de
50 e 60.
Na história da Educação Física, observa - se uma distância entre as
concepções teóricas e a prática real nas escolas, visto que, nem sempre os
processos de ensino e de aprendizagem acompanharam as mudanças, como por
exemplo, a coeducação (meninos e meninas na mesma turma) era uma proposta
das escolas novistas desde a década de 20, mas essa discussão só alcançou a
Educação Física escolar muito tempo depois.
Na década de 70, a Educação Física sofreu outras influências importantes
no aspecto político. O governo militar investiu nessa disciplina em função de
diretrizes, pautadas no nacionalismo, na integração entre estados e na segurança
nacional, objetivando tanto a formação de um exército composto por uma juventude
forte e saudável como a desmobilização das forças políticas oposicionistas.
A partir do decreto nº 69. 450, de 1971, a Educação Física passou a
ser considerada como a atividade que, por seus meios, processos e técnicas
desenvolvem e aprimoram forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do
educando. O decreto deu ênfase à aptidão física, tanto na organização das
atividades como no seu controle e avaliação, e a iniciação esportiva, a partir da
5ªsérie, hoje, 5°ano, se tornou um dos eixos fundamentais de ensino. Buscava - se a
descoberta de novos talentos que pudessem participar de competições
internacionais, representando a Pátria.
Na década de 80, os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e
contestados; o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da
elite não aumentaram o número de praticantes de atividades físicas. Iniciou - se
então uma profunda crise de identidade nos pressupostos e no próprio discurso da
Educação Física, que originou uma mudança expressiva nas políticas educacionais.
A Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade
de 5ª á 8ª séries do 1º grau, passou a dar prioridade ao segmento de 1ª a 4ª série e
também a pré-escola. O objetivo passou a ser o desenvolvimento psicomotor do
aluno, propondo - se retirar da escola a função de promover os esportes de alto
rendimento.
Já no início da década de 90 foi elaborado o currículo básico por
profissionais da educação pública do Paraná, e seu processo de elaboração, deu -
se num contexto nacional de redemocratização do País. Após a discussão e
aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBDEN) foi
apresentada a proposta dos PCNs. Ao se analisarem abordagens teóricas, em que a
Educação Física transitou por diversas perspectivas desde as mais reacionárias até
as mais críticas, optam - se nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a
hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento de corpo,
sem nenhuma reflexão sobre o lazer corporal. Busca - se assim a formação de um
sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento.
E partindo deste ideal as Diretrizes Curriculares apontam a cultura corporal
como objeto de ensino da Educação Física evidenciando a relação entre a formação
histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais que daí
decorreu. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o homem tem produzido pela
expressão corporal em jogos, brincadeiras, brinquedos, danças, lutas, ginástica e
esporte.
A disciplina de Educação Física deve fazer com que o educando seja capaz
de conhecer o seu corpo, usando - o como instrumento de expressão e satisfação
de suas necessidades, respeitando suas experiências anteriores e dando - lhe
condições de adquirirem e criar novas formas de movimento, demonstrando respeito
pelos outros e realçando - o para o desenvolvimento social, preparando - os para
enfrentar competições, vencendo e perdendo, cooperando e colaborando;
reconhecer os limites e possibilidades do próprio corpo de forma a controlar sua
postura e as atividades corporais; participar de atividades em grandes e pequenos
grupos, potencializando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos
objetivos propostos; aprofundar - se no conhecimento e compreensão das diferentes
manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de
desempenho, linguagem e expressividade; perceber na convivência e praticar
pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando refletindo e
adotando uma postura democrática; sendo capaz de entender os esportes como
fenômeno social e como provedor de lazer e qualidade de vida.
11.3.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Esporte.
•Jogos e brincadeiras.
•Dança.
•Ginástica.
•Lutas.
Conteúdos Básicos
•Esportes Coletivos.
•Esportes Individuais.
•Jogos e brincadeiras populares.
•Brincadeiras e cantigas de roda.
•Jogos de tabuleiro.
•Jogos cooperativos.
•Danças folclóricas.
•Danças de rua.
•Danças criativas.
•Ginástica rítmica.
•Ginástica circense.
•Ginástica geral.
•Lutas de aproximação.
•Capoeira.
Conteúdos Específicos
•Handebol.
•Basquetebol.
•Tênis de mesa.
•Futsal.
•Voleibol.
•Atletismo.
•Mini Atletismo.
•O início da esportivização.
•A origem e a história.
•Suas mudanças no decorrer da história.
•Para o que e o que servem.
•Modelo de sociedade que as produzem.
•Incorporação pela sociedade brasileira.
•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.
•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.
•Fundamentos básicos.
•Táticas.
•Regras básicas.
•Análise crítica das regras.
•Jogos colegiais.
•Definição de jogos e brincadeiras.
•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).
•Brinquedos cantados.
•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.
•Jogos recreativos.
•Propostas de desafios.
•Compreensão das regras e normas de convivência social.
•Análise crítica e criação de novas regras.
•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).
•Futpar.
•Volençol.
•Salve – se com um abraço.
•Amarelinha.
•Elástico.
•Resta um.
•Xadrez.
•Escravos de Jó.
•Lenço atrás.
•Queimada.
•Bets.
•Peteca.
•Pular corda.
•Dança das cadeiras.
•Caçador: tradicional, rei, quatro cantos, ameba.
•Manter a área livre.
•Basquetevolei
•Vôlei pega.
•Vôlei com rede móvel.
•Vôlei guiado.
•Bola na torre.
•Cesta numerada.
•Deitar – levantar.
•Dez passes.
•Handebol da baliza.
•Hanfut.
•Pinobol.
•Bobinho.
•Pingbol.
•Dois toques.
•Golzinho.
•Dominó, dama, trilha, uno.
•Adoletá.
•Jogos pré – desportivos.
•Jogos olímpicos.
•Jogos cooperativos.
•Jogos competitivos.
•Jogos adaptados.
•História e origem da dança.
•Danças em geral.
•Evolução das danças.
•Diferentes tipos de dança.
•Imitações.
•Representações.
•Consciência corporal.
•Cultura afro-brasileira.
•Relação histórico-social de momentos folclóricos.
•Análise crítica dos costumes.
•História e cultura dos temas desenvolvidos.
•Dança nacional.
•Dança internacional.
•Danças contemporâneas.
•Improvisação.
•Atividades de expressão corporal.
•Pequenas composições coreográficas (montagem).
•Origem e história da ginástica.
•Diferentes tipos de ginástica.
•Definição.
•Postura corporal.
•Rolamentos.
•Parada de mão com ajuda.
•Parada de mão sem ajuda.
•Parada de cabeça com ajuda.
•Parada de cabeça sem ajuda.
•Coordenação ampla.
•Ritmo.
•Corda, arco, bola, maças, fitas.
•Jogos gímnicos, movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,
parada, estrela, rodante, ponte).
•Alongamentos.
•Solo.
•Judô.
•Capoeira: Angola e regional.
•Karatê.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Esporte.
•Jogos e brincadeiras.
•Dança.
•Ginástica.
•Lutas.
Conteúdos Básicos
•Esportes Coletivos.
•Esportes Individuais.
•Jogos e brincadeiras populares.
•Brincadeiras e cantigas de roda.
•Jogos de tabuleiro.
•Jogos cooperativos.
•Danças folclóricas.
•Danças de rua.
•Danças criativas.
•Danças circulares.
•Ginástica rítmica.
•Ginástica circense.
•Ginástica geral.
•Lutas de aproximação.
•Capoeira.
Conteúdos Específicos
•Handebol.
•Basquetebol.
•Atletismo.
•Tênis de mesa.
•Mini Atletismo.
•Futsal.
•O início da esportivização.
•A origem e a história.
•Suas mudanças no decorrer da história.
•Para o que e o que servem.
•Modelo de sociedade que as produzem.
•Incorporação pela sociedade brasileira.
•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.
•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.
•Fundamentos básicos.
•Táticas.
•Regras básicas.
•Análise crítica das regras.
•Jogos colegiais.
•Definição de jogos e brincadeiras.
•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).
•Brinquedos cantados.
•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.
•Jogos recreativos.
•Propostas de desafios.
•Compreensão das regras e normas de convivência social.
•Análise crítica e criação de novas regras.
•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, trilha, uno, entre outros).
•Queimada.
•Bets.
•Dança das cadeiras (cooperativas).
•Dominó, dama, trilha, xadrez, uno.
•Improvisação, imitação e mímica.
•Manter a área livre.
•Basquetevolei
•Vôlei pega.
•Vôlei com rede móvel.
•Vôlei guiado.
•Bola na torre.
•Cesta numerada.
•Deitar – levantar.
•Dez passes.
•Handebol da baliza.
•Hanfut.
•Pinobol.
•Bobinho.
•Pingbol.
•Dois toques.
•Golzinho.
•Xadrez.
•História e origem da dança.
•Danças em geral.
•Evolução das danças.
•Diferentes tipos de dança.
•Imitações.
•Representações.
•Consciência corporal.
•Cultura afro-brasileira.
•Relação histórico-social de momentos folclóricos.
•Análise crítica dos costumes.
•História e cultura dos temas desenvolvidos.
•Quadrilha.
•Break e Funk.
•Elementos de movimento, qualidade do movimento, improvisação (dança
criativa).
•Expressão corporal.
•Forró, vanerão, samba, xote, bolero, etc.
•Pequenas composições coreográficas (montagem).
•Danças Contemporâneas e folclóricas.
•Origem e história da ginástica.
•Diferentes tipos de ginástica.
•Definição.
•Postura corporal.
•Rolamentos.
•Parada de mão com ajuda.
•Parada de mão sem ajuda.
•Parada de cabeça com ajuda.
•Parada de cabeça sem ajuda.
•Coordenação ampla.
•Ritmo.
•Corda, arco, bola, maças, fitas.
•Jogos gímnicos, movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,
parada, estrela, rodante, ponte).
•Alongamentos.
•Acrobacias.
•Judô.
•Capoeira de Angola e Regional.
8º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Esporte.
•Jogos e brincadeiras.
•Dança.
•Ginástica.
•Lutas.
Conteúdos Básicos
•Esportes Coletivos.
•Esportes Radicais.
•Jogos e brincadeiras populares.
•Jogos de tabuleiro.
•Jogos dramáticos.
•Jogos cooperativos.
•Danças criativas.
•Danças circulares.
•Ginástica rítmica.
•Ginástica circense.
•Ginástica geral.
•Lutas com instrumento mediador.
•Capoeira.
Conteúdos Específicos
•Futsal.
•Recorte histórico e fundamentos; regras e características do jogo;
posicionamento na quadra; arbitragem (futsal).
•Voleibol.
•Recorte histórico e fundamentos; regras e características do jogo; sistema
de rodízio 6x0; posicionamento na quadra; arbitragem (voleibol).
•Tênis de mesa.
•Recorte histórico; regras básicas; jogo formal (tênis de mesa).
•Handebol.
•Recorte histórico; fundamentos; regras básicas; posicionamento em quadra
(handebol).
•Atletismo.
•Recorte histórico; modalidades do atletismo; regras básicas de cada
modalidade (atletismo).
•Basquetebol.
•Jogos olímpicos.
•Olimpismo.
•Símbolos Olímpicos.
•O início da esportivização.
•A origem e a história.
•Suas mudanças no decorrer da história.
•Para o que e o que servem.
•Modelo de sociedade que as produzem.
•Incorporação pela sociedade brasileira.
•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.
•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.
•Fundamentos básicos.
•Táticas.
•Regras básicas.
•Análise crítica das regras.
•Jogos colegiais.
•Definição de jogos e brincadeiras.
•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).
•Brinquedos cantados.
•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.
•Jogos recreativos.
•Propostas de desafios.
•Compreensão das regras e normas de convivência social.
•Análise crítica e criação de novas regras.
•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).
•Futpar;
•Volençol.
•Tato – contato.
•Jogos de tabuleiro: dominó, dama, uno, etc.
•Atividades lúdicas e recreativas.
•Atividades em grupos, valorizando o espírito de se trabalhar dessa forma.
•Xadrez.
•Recorte histórico, peças, posições, movimentos, movimentos especiais
(xadrez).
•Basquetevolei
•Vôlei pega.
•Vôlei com rede móvel.
•Vôlei guiado.
•Bola na torre.
•Cesta numerada.
•Deitar – levantar.
•Dez passes.
•Handebol da baliza.
•Hanfut.
•Pinobol.
•Bobinho.
•Pingbol.
•Dois toques.
•Golzinho.
•Queimada.
•Defesa de território.
•10 passes.
•Jogo da velha.
•Pingue pongue.
•Estafetas.
•Bets.
•Elástico.
•Pega – pega.
•Eco – nome.
•Olhos de águia.
•Cadeira livre.
•Dança das cadeiras cooperativas.
•Salve – se com um abraço.
•Jogos Pré – Desportivos.
•Jogos Competitivos.
•Jogos Cooperativos.
•Basquetinho.
•História e origem da dança.
•Danças em geral.
•Evolução das danças.
•Diferentes tipos de dança.
•Imitações.
•Representações.
•Consciência corporal.
•Cultura afro-brasileira.
•Relação histórico-social de momentos folclóricos.
•Análise crítica dos costumes.
•História e cultura dos temas desenvolvidos.
•Quadrilha.
•Dança Contemporânea.
•Danças culturais (indígena e afro).
•Improvisação e atividades de expressão corporal.
•Pequenas composições coreográficas (montagem).
•Danças folclóricas.
•Origem e história da ginástica.
•Diferentes tipos de ginástica.
•Definição.
•Postura corporal.
•Rolamentos.
•Parada de mão com ajuda.
•Parada de mão sem ajuda.
•Parada de cabeça com ajuda.
•Parada de cabeça sem ajuda.
•Coordenação ampla.
•Ritmo.
•Alongamento e ginástica aeróbica.
•Corda, arco, bola, fitas.
•Jogos gímnicos e alongamento.
•Movimentos básicos de ginástica.
•Flexibilidade.
•Benefícios para o corpo, como e onde realizar (ginástica geral).
•Esgrima.
•Capoeira: Angola e regional.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Esporte.
•Jogos e brincadeiras.
•Dança.
•Ginástica.
•Lutas.
Conteúdos Básicos
•Esportes Coletivos.
•Esportes Radicais.
•Jogos de tabuleiro.
•Jogos dramáticos.
•Jogos cooperativos.
•Danças criativas.
•Danças circulares.
•Ginástica rítmica.
•Ginástica geral.
•Lutas com instrumento mediador.
•Capoeira.
Conteúdos Específicos
•Futsal.
•Voleibol.
•Tênis de mesa.
•Handebol.
•Recorte histórico; fundamentos básicos; características do jogo; regras;
dimensões da quadra; sistema de de defesa e ataque; posicionamento dos
jogadores; arbitragem e sinalizações (handebol).
•Jogos Olímpicos.
•Olimpismo.
•Símbolos Olímpicos.
•O início da esportivização.
•A origem e a história.
•Suas mudanças no decorrer da história.
•Para o que e o que servem.
•Modelo de sociedade que as produzem.
•Incorporação pela sociedade brasileira.
•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.
•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.
•Fundamentos básicos.
•Táticas.
•Regras básicas.
•Análise crítica das regras.
•Jogos colegiais.
•Definição de jogos e brincadeiras.
•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).
•Brinquedos cantados.
•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.
•Jogos recreativos.
•Propostas de desafios.
•Compreensão das regras e normas de convivência social.
•Análise crítica e criação de novas regras.
•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).
•Xadrez.
•Recorte histórico; regras; tabuleiro; linha, coluna e diagonal; peças e
movimentação; movimentos especiais; empate; xeque e mate (xadrez).
•Futpar.
•Volençol.
•Tato contato.
•Basquetevolei
•Vôlei pega.
•Vôlei com rede móvel.
•Vôlei guiado.
•Bola na torre.
•Cesta numerada.
•Deitar – levantar.
•Dez passes.
•Handebol da baliza.
•Hanfut.
•Pinobol.
•Bobinho.
•Pingbol.
•Dois toques.
•Golzinho.
•Manter a área livre.
•Jogos Pré – Desportivos.
•Jogos Competitivos.
•Jogos Cooperativos.
•Expressão corporal.
•História e origem da dança.
•Danças em geral.
•Evolução das danças.
•Diferentes tipos de dança.
•Imitações.
•Representações.
•Consciência corporal.
•Cultura afro-brasileira.
•Relação histórico-social de momentos folclóricos.
•Análise crítica dos costumes.
•História e cultura dos temas desenvolvidos.
•Danças culturais (indígena e afro).
•Pequenas composições coreográficas (montagem).
•Origem e história da ginástica.
•Diferentes tipos de ginástica.
•Definição.
•Postura corporal.
•Rolamentos.
•Parada de mão com ajuda.
•Parada de mão sem ajuda.
•Parada de cabeça com ajuda.
•Parada de cabeça sem ajuda.
•Coordenação ampla.
•Ritmo.
•Jogos gímnicos e alongamento.
•Esgrima.
•Capoeira: Angola e Regional.
11.3.3 Encaminhamentos Metodológicos
O estudo do corpo em movimento na Educação Física, objetiva atingir a
consciência e domínio corporal, trabalhada através dos pressupostos do movimento
expressos na ginástica, dança e jogos historicamente colocados.
A educação do corpo em movimento deverá proporcionar ao educando
uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e a partir daí, contribuir para o
desenvolvimento de sua possibilidade de aprendizagem. Ela deverá permitir ao
aluno exploração motora, as descobertas em sua realização, vivendo através das
atividades propostas, momentos que lhe deem condições de criar novos caminhos a
partir das experiências vivenciadas criando novas formas de movimento, podendo
assim atingir níveis mais elevados em seu conhecimento, como por exemplo,
quando se trabalha com uma atividade propondo um desafio a ser vencido, o aluno
cria mecanismos de superação do problema, criando novas formas de movimento e
aprendendo novos conhecimentos.
O professor de Educação Física deve ser entendido com elemento
chave para operacionalizar os valores e resgatar o trabalho responsável sobre o
corpo, dentro de uma constante discussão do homem em relação com a natureza e
o próprio homem. Sua ação criadora e inovadora deverá dinamizar em sua escola,
contribuindo para a conscientização do seu grupo, para modificações e valorizações
da prática pedagógica e flexibilidade de ações, atrelando ao conteúdo uma
constante reflexão crítica, o que enriquece o processo de ensino e aprendizagem.
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para
reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter
acesso à cultura e a história de seu tempo.
A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação
do indivíduo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de ação
dinâmica, onde os envolvidos no processo ensino aprendizagem estão conscientes
e exercitam sua atividade durante todo o processo.
A construção de uma nova Educação Física não envolve apenas a
necessidade de reavaliar conceitos, objetivos, perspectivas e atividades. Outro ponto
fundamental dessa lista é torná - la mais democrática.
Garantir a participação de todos é, portanto, uma preocupação que
deve nortear o planejamento. Em vez de investir em atividades que valorizam
apenas a performance e o rendimento, o professor deve privilegiar aquelas em que
todos tenham oportunidade de desenvolver suas potencialidades.
O novo profissional deve ser ativo, empenhado, sempre se atualizando
e prestando atenção ao desenvolvimento da turma, podendo e devendo utilizar
bolas, redes, raquetes, cordas, bambolês, música, além de outros recursos como
vídeos, internet, livros, apostilas e, principalmente, o espaço físico como meio para a
concretização do ensino-aprendizagem e práticas dos esportes relacionadas no
planejamento escolar.
11.3.4 Avaliação
A partir da referência sobre avaliação, as primeiras aulas servirão de
diagnóstico para o processo subsequente. O professor terá uma visão dos saberes
acumulados, das dificuldades apresentadas pelos alunos e dos conteúdos
apropriados por eles durante as séries anteriores. Uma vez detectados o grau de
conhecimento e de dificuldades dos educandos, serão elaborados e sistematizados
os conteúdos que serão aplicados no decorrer das aulas. Mesmo que para isso, seja
necessário retomar conteúdos anteriores.
Numa avaliação realizada desta maneira, é de extrema importância o
domínio dos conteúdos pelo professor, para que haja uma avaliação consciente e
comprometida com o processo educacional.
A avaliação se dará através de compreensão do aluno sobre o que foi
proposto e seu conceito produzido a partir das discussões desde as primeiras aulas.
Diante de tantos desafios, o professor precisa estar aberto às
mudanças, ter disposição para adaptar as atividades, querer desenvolver um
trabalho junto com os alunos com o objetivo de alcançar o que foi proposto fazendo
uma relação entre o ensino e a aprendizagem e entre professores e alunos.
Atualmente a perspectiva tradicional de avaliação cede espaço para uma
nova visão que procura ser mais processual, abrangente e qualitativa. Não deve ser
um processo exclusivamente técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que
pretende atender a necessidade dos educandos considerando seu perfil e a função
social.
A avaliação deverá, portanto, compreender formas tais como: a linguagem
corporal, a escrita, a oralidade, por meio de provas teóricas, de trabalhos, de
seminários e do uso de fichas, por exemplo, proporcionando um amplo
conhecimento e utilizando métodos, de acordo com as situações e objetivos, a
serem alcançados. Devemos levar em consideração educandos idosos, ou com
menos habilidades, os com necessidades especiais e o grau de desenvolvimento
que possuem, bem como as suas experiências anteriores.
Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças,
a avaliação precisa contemplar as necessidades de todos os educandos. Nesse
sentido, sugere - se o acompanhamento contínuo do desenvolvimento progressivo
do aluno, respeitando suas individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser
um mecanismo apenas para classificar ou promover o aluno, mas um parâmetro da
práxis pedagógica, tomando os erros e os acertos como elementos sinalizadores
para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, para que a avaliação seja
coerente e representativa é fundamental que a relação entre os componentes
curriculares se apoie em um diálogo constante.
É importante lembrar no princípio da inclusão de todos na cultura corporal de
movimento. Assim, a avaliação deve propiciar um autoconhecimento e uma análise
possível das etapas já vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos.
Diferentes instrumentos e critérios podem ser utilizados, tais como: dinâmica
em grupos; trabalhos escritos e provas; debates; pesquisa; organização de
gincanas; organização de torneios; criação de jogos; registro das atitudes e
observação direta ao aluno.
A Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:
•a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;
•a identidade e as diferenças socioculturais dos educandos na proposição
das práticas educativas;
•a cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena presentes na cultura brasileira
como um todo;
•ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;
•as diferentes linguagens na medida em que se instituem como significativas
na formação do educando;
•as múltiplas interações entre os diferentes saberes;
•articulação entre teoria, prática e realidade social;
•atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo
•atividades circenses e de equilíbrio, em grupo, com a utilização de corda,
fita, bola e arco, etc.
•O uso do rádio no auxílio da criação e apresentação de coreografias.
•Organização de festivais de demonstração, na qual os alunos apresentem
diferentes tipos de golpes e diferentes criações coreográficas.
•Construção de diferentes jogos com uso de bolas.
A lei 11.645/08, relacionada à Cultura Indígena, será trabalhada através de
pesquisa sobre a cultura, principalmente danças e brincadeiras que posteriormente
serão aplicadas nas aulas.
A lei 9.795/99 sobre o Meio Ambiente, será trabalhada através de pesquisa
relacionada à saúde, esporte de aventura e influência climática na prática de
atividades físicas.
A lei 10.639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana, que será
trabalhada como meio de proporcionar reflexão e vivências acerca do respeito e
tolerância as diferenças, combatendo o preconceito e a discriminação nas aulas.
A pesquisa sobre danças, lutas, músicas, jogos, brincadeiras e ginástica Afro
- Aeróbica.
A Recuperação Paralela de Estudos será desenvolvida ao longo do período,
assim que detectado a não apropriação dos conteúdos.
11.3.5 Referências
Guiceline, M.A. Qualidade de vida: Um programa prático para um
corpo saudável. Pastori, C.A. Saúde: Dicas, curiosidades e esclarecimentos.
F.T.D. Bregolato, R.A. Texto de Educação Física no cotidiano escolar. Fapi Ltda.
Gonçalves, M.C./ Pinto R.C.A., Aprendendo a Ed. Física. Ed. Bolsa.
Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Versão eletrônica.
Curitiba. 2003.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Educação Física.
Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento
de Educação Básica. Paraná. 2008.
11.4 Geografia
11.4 .1 Apresentação da Disciplina
A Geografia tem por finalidade desenvolver no aluno a capacidade de
observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor
compreendê – la. Sendo assim, ela é uma área do conhecimento comprometida em
tornar o mundo compreensivo para os alunos, explicável e passível de
transformações. A preocupação da Geografia é a conquista da cidadania, sempre
vinculada com a realidade cotidiana da sociedade de modo a se obter cidadãos mais
participantes.
A Geografia dentro da espacialidade de sua área trabalha seus conteúdos
para contemplar temas que priorize a formação de um aluno crítico, com
pensamento autônomo e consciente do seu papel transformador. Ela proporciona
aos alunos a possibilidade de compreenderem sua própria posição no conjunto de
interações entre sociedade e natureza; o homem intervém na natureza para
satisfazer suas necessidades que foram criadas historicamente; essa intervenção é
feita coletivamente, daí seu caráter social. É o trabalho social o elo entre sociedade
e natureza, como e porque suas ações individuais ou coletivas, em relação aos
valores humanos ou a natureza, tem consequências tanto para si como para
sociedade.
Outra finalidade da Geografia é adquirir conhecimento para compreender as
atuais definições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a
relevância de uma atitude de solidariedade e comprometimento com o destino das
gerações futuras. Assim sendo, seu objetivo é mostrar ao aluno que cidadania é
também o sentimento de pertencer a uma realidade, em que relações entre
sociedade e natureza, formam um todo integrado, do qual ele faz parte, portanto,
precisa conhecer, tornar - se membro participante, ligado, responsável e
comprometido historicamente com os valores humanísticos.
É necessário ensinar uma Geografia crítica, que mostre a realidade, que
conceba o espaço geográfico, como sendo espaço social, produzido e reproduzido
pela sociedade humana, com vista à nele se realizar e se reproduzir, desenvolvendo
hábitos e construindo valores significativos para a vida na sociedade,
compreendendo a cidadania como participação social e política, assim como o
exercício de direito e deveres políticos.
Tendo como pressuposto de que a Geografia é uma área de
conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível, explicável e
passível de transformações, a seleção dos conteúdos leva em consideração o social,
cuja compreensão por parte dos alunos mostra - se essencial em sua formação
como cidadão. Os critérios fundamentais na seleção de conteúdos procuram
delinear um trabalho a partir de algumas considerações essenciais como: paisagens,
território, lugar, as relações sociais (políticas e culturais), apropriação histórica da
natureza e organização do trabalho.
Ao construir seu espaço geográfico, adquire maior consciência dos limites e
responsabilidades da ação individual e coletiva, com relação ao seu lugar e a um
contexto mais amplo da escala nacional a mundial – do desenvolvimento do jovem
adolescente.
10.4.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Dimensão econômica do espaço geográfico.
•Dimensão política do espaço geográfico.
•Dimensão cultural do espaço geográfico.
•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
•Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
•Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
•A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
•A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
•As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
•A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Conteúdos Específicos
•O aproveitamento econômico do espaço e suas relações com as condições
naturais: a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera.
•Como se formaram continentes e oceanos.
•As placas tectônicas, vulcões e terremotos.
•As principais formas de relevo, formação e transformação.
•Os solos brasileiros.
•A distribuição das águas nos continentes.
•A importância dos rios e das bacias hidrográficas.
•A formação da atmosfera.
•Localização da Terra.
•O espaço que vivemos: Brasil e Paraná.
•Os movimentos da Terra no Universo e suas influências para organizar o
espaço geográfico.
•Alfabetização cartográfica e escala.
•Orientação, rosa – dos – ventos, coordenadas geográficas, fusos horários.
•O Planeta Terra.
•Apresentando o planeta Terra.
•A origem da Terra.
•Como se formaram os continentes.
•A Terra em movimento: as placas tectônicas.
•Os continentes, as ilhas e os oceanos.
•Os continentes.
•As ilhas.
•Os oceanos e os mares.
•A água nos continentes.
•Relevo e Hidrografia.
•As principais formas de relevo terrestre.
•Os processos de formação e transformação do relevo.
•O relevo brasileiro.
•Os rios e as bacias hidrográficas do Brasil.
•O campo e a cidade.
•Indústria, comércio e prestação de serviço.
•Paisagem natural e cultural.
•Apropriação do espaço pelo homem.
•Extrativismo.
•Agricultura e Pecuária.
•Fontes de energia.
•Movimentos migratórios.
•Concentração populacional urbano: o negro africano, o branco europeu e o
indígena.
•Os conteúdos de Geografia do Paraná serão contemplados de acordo com
o trabalho em sala de aula.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Dimensão econômica do espaço geográfico.
•Dimensão política do espaço geográfico.
•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
•As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
•Movimentos migratórios e suas motivações.
•O espaço rural e a modernização da agricultura.
•A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização.
•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
•A circulação de mão – de – obra, das mercadorias e das informações.
Conteúdos Específicos
•Brasil: Campo e cidade.
•Urbanização e industrialização do Brasil.
•O uso da terra no meio rural (modernização no campo e uso da terra).
•Rede urbana (metrópole e megalópole).
•O território brasileiro.
•A formação do território brasileiro.
•Localização.
•Regionalização do território.
•Brasil: regiões e políticas regionais.
•As regiões Sul e Norte do Brasil.
•Brasil: população.
•Quantos somos e onde vivemos.
•Diversidade da população brasileira (povos indígenas, africanos e a
imigração japonesa, italiana, portuguesa, alemã).
•Os movimentos migratórios no Brasil (migrações internas e externas).
•A população e o trabalho no Brasil (população economicamente ativa,
setores da economia, o desemprego e seus fatores, trabalho infantil no Brasil).
•Exploração e ocupação das regiões.
•Rede urbana, problemas sociais e ambientais urbanos no Brasil.
•A concentração de terras e os conflitos no campo.
•Aspectos naturais, ocupação e devastação das regiões.
•O desenvolvimento sustentável e as comunidades tradicionais.
•Geopolítica.
•Brasil: país continente.
•Localização.
•Posição territorial e astronômica.
•Posição quanto à população e povoamento.
•A contribuição do negro no processo de construção do território brasileiro.
•Divisão Regional do Brasil, segundo o IBGE: regiões Sul (dando maior
ênfase ao estudo do Paraná), Centro – Oeste, Nordeste, Sudeste e Norte.
•As desigualdades sociais de cada região.
•A contribuição do negro africano no processo de construção do território
brasileiro.
•Aspectos físicos e naturais.
•Expansão e ocupação.
•Atividades econômicas: agricultura, extrativismo, pecuária e indústria.
•Urbanização.
•Regiões metropolitanas.
•Comércio, meios de transporte e de comunicação.
•Siderúrgica e hidrelétrica.
•Meio ambiente (recursos hídricos: aquífero Guarani).
8º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Dimensão econômica do espaço geográfico.
•Dimensão política do espaço geográfico.
•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
•O comércio em suas implicações socioespaciais.
•A circulação de mão – de – obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
•As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
•O espaço rural e a modernização da agricultura.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
•Os movimentos migratórios e suas motivações.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
•Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Conteúdos Específicos
•A reorganização do espaço contemporâneo.
•A natureza como critério de regionalização
•Continentes e oceanos.
•Paisagem natural e geográfica.
•A natureza como critério de regionalização e a reorganização do espaço
geográfico.
•Capitalismo, socialismo, desenvolvimento e subdesenvolvimento.
•Os blocos de países e sua formação.
•Capitalismo comercial, industrial (Revolução Industrial), financeiro e o
Imperalismo; o Socialismo.
•Desenvolvimento, subdesenvolvimento e países emergentes.
•A divisão internacional do trabalho e o avanço do capitalismo.
•A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.
•A divisão Norte e Sul.
•Regionalização de acordo com o IDH.
•A 3ª Revolução Industrial.
•A Revolução Técnico – científica.
•As transnacionais.
•A América na formação dos blocos econômicos.
•Os financiadores da economia mundial.
•As diversidades da América / Novo Mundo.
•Localização.
•Aspectos naturais, culturais, político-econômico.
•Contribuição da cultura afro-brasileira no continente americano.
•Oceania / Novo Mundo.
•Localização.
•Aspectos naturais e econômicos.
•Antártida / Novíssimo Mundo.
•Localização.
•Aspecto natural.
•Divisão política econômica, histórica e social.
•Capitalismo e o Socialismo.
•O capitalismo e a formação do espaço mundial.
•A integração da América e a formação dos blocos econômicos.
•A circulação da mão – de – obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
•A inserção do continente americano na Divisão Internacional do Trabalho.
•A Divisão Internacional do Trabalho.
•A globalização e seus efeitos no espaço geográfico.
•A integração da América e a formação dos blocos econômicos.
•O MERCOSUL e o Nafta.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Dimensão econômica do espaço geográfico.
•Dimensão política do espaço geográfico.
•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
•A revolução tecnico – científico – informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
•O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
•Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
•A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
•O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Conteúdos Específicos
•Formação espacial dos Estados Nacionais.
•Os continentes: europeu, asiático e africano, formadores do Velho Mundo.
•A partilha do mundo – imperialismo e capitalismo monopolista.
•A Guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e
do mapa político do mundo.
•O mundo bipolar e multipolar.
•Organizações internacionais, ONU, OMC, FMI, OTAN, Banco Mundial, entre
outros e suas influências na reorganização do espaço geográfico.
•As organizações econômicas e militares.
•As transformações recentes no quadro de forças do mundo.
•Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua
espacialidade.
•Revolução industrial.
•A cidade e o espaço da indústria.
•As transformações do campo.
•Histórias das migrações mundiais e sua influência sobre a formação
cultural, distribuição espacial, configuração espacial e conflitos.
•A urbanização e o processo de industrialização nos países capitalistas;
socialistas e subdesenvolvidos.
•A cultura Afro-brasileira.
•Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticas.
•As grandes paisagens do globo.
•Paisagens naturais.
•Desertos.
•Zonas polares.
•Montanhas.
•Zonas tropicais.
•Zonas temperadas.
•Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
•A degradação ambiental.
•Questão ambiental.
•Revolução industrial e a questão ambiental.
•Países e conflitos mundiais.
•Estado, nação, território e país.
•As grandes Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
•Conflitos: as razões e os principais focos.
•Terrorismo.
•Globalização e organizações mundiais.
•A globalização e seus efeitos.
•Globalização e meio ambiente.
•Globalização e organizações econômicas.
•Globalização e direitos econômicos.
•O continente Europeu.
•Quadro natural e problemas ambientais.
•A população europeia.
•A União Europeia.
•Leste Europeu e CEI.
•A Europa Oriental e o Socialismo.
•A crise do socialismo e o fim da bipolarização.
•A CEI (Comunidade de Estados Independentes).
•A Europa Oriental: economia e sociedade.
•O Continente Asiático: diversidade e regionalização.
•Aspectos populacionais da Ásia.
•A economia asiática.
•A Rússia, o Japão, os Tigres Asiáticos, a China e a Índia.
•O Continente Africano: clima, relevo e vegetação.
•População e economia africana.
•Desigualdade e problemas sociais na África.
•A Oceania: caracterização e regionalização.
•A Austrália e a Nova Zelândia.
•A Região Ártica e Antártica.
11.4 .3 Encaminhamentos Metodológicos
A seleção dos conteúdos de geografia fundamenta - se na importância social
e formação intelectual do aluno: no 6º e 9º anos enfoca - se o papel da natureza e
sua relação com a ação do individuo, dos grupos sociais e de forma geral, da
sociedade na construção do espaço, deve reconhecer que a sociedade e a natureza
tem princípios e leis próprias e que o espaço geográfico resulta das interações entre
ela historicamente definidas.
Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus
de humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas
naturais ou históricas, a exemplo das grandes paisagens naturais, as sociopolíticos
como dos Estados Nacionais e cidade - campo. De 8º e 9º anos o estudo de
geografia compõe - se de um amplo leque temático que permite entrada significativa
nesse processo de desenvolvimento sócio cognitivo do jovem adolescente.
Vários temas podem ser mediados pelas questões ambientais e culturais.
Deve - se também utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar
a espacialidade dos fenômenos geográficos. O aluno deve conhecer o meio em que
vive, sabendo utilizar a natureza para seu sustento, compreendendo o mundo em
sua totalidade, informando - o sobre a criação da agenda 21, em nível mundial,
nacional e local, dando prioridade às mudanças climáticas que vem ocorrendo
devido a não preservação do meio ambiente.
O professor deve ser dinâmico para que contemple as diversidades de
aprendizagem dos alunos, levando - os a interagir com sua individualidade e
criatividade, ampliando sua relação sociedade/natureza.
Os conteúdos básicos elencados nas DCOs/PR são conhecimentos
fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas
diversas disciplinas da Educação Básica.
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno em qualquer fase ou
modalidade de ensino da Educação Básica.
Ensinar o aluno a ler o Espaço Geográfico exige mais do que saber o
que ele é e de que é constituído. É adquirir conhecimento para compreender as
atuais definições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a
importância de uma atitude de solidariedade e comprometimento com o destino das
gerações futuras. Assim sendo, a Geografia mostra ao aluno, que cidadania é
também o sentimento de pertencer a uma realidade em que relações entre
sociedade e natureza, formam um todo integrado, do qual ele faz parte, portanto
precisa conhecer - se, tornar - se membro participante ativo, responsável e
comprometido historicamente com os valores humanos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica do Estado, ao concluir o Ensino Fundamental, espera - se que os alunos
tenham noções básicas sobre as relações socioespaciais nas diferentes escalas
geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na
interpretação e crítica de espaços próximos e distantes, conhecidos empiricamente
ou não.
Esses conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a
ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitada a maior
capacidade de abstração do aluno e sua possibilidade de formações conceituais
mais amplas.
O ensino de geografia é realizado mediante a aula expositiva, leituras de
textos informativos, trabalho de campo, visitas, entrevistas, excursões, pesquisas em
bibliotecas, em internet, uso de retroprojetor, de vídeos, DVD, de jornais, revistas,
livros didáticos, projetos, também se pode trabalhar por meio de situações -
problemas os diferentes espaços geográficos materializados em paisagens e
lugares, vendo as relações entre o presente e o passado, o especifico e o geral, as
ações individuais e as coletivas que promovam o domínio de procedimentos que
permitam ao aluno ler e compreender o espaço geográfico.
11.4.4 Avaliação
Com relação à avaliação, a Geografia está preocupada com a transformação
social, ser democrática e manifestar - se como um mecanismo de diagnóstico da
situação e não como um mecanismo meramente classificatório, deve possibilitar
uma nova tomada de decisão.
Ao final do 9º Ano, os alunos devem ter clareza em relação ao conceito
de diferentes territorialidades e temporalidade que definem os ritmos e processos
sociais e naturais na construção das paisagens.
A avaliação será diagnóstica, contínua, de forma a priorizar a qualidade
e o processo de aprendizagem, isto é, o desempenho do aluno ao longo do ano
letivo.
Considerando que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem
diferentes, a intervenção pedagógica do professor deve acontecer a todo o tempo
por meio de uma reflexão constante entre os sujeitos escolares, isto é, professor e
alunos, que serão coautores no processo de ensino aprendizagem.
Quanto aos instrumentos de avaliação serão diversificados,
contemplando várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação
de textos, mapas, gráficos, tabelas, infográficos, fotos, imagens, entre outros;
produção de textos; pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo;
construção e análise de maquetes, e outros que se adequarem aos conteúdos
trabalhados.
Os instrumentos avaliativos serão selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
Quanto aos critérios que nortearão a prática avaliativa, destacamos
que em Geografia, os principais critérios são: a formação dos conceitos geográficos
básicos e o entendimento das relações socioespaciais.
Mediante esses critérios, observar – se - á se os formaram os
conceitos geográficos e assimilaram as relações de poder, de espaço/tempo e de
sociedade/natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
A avaliação como parte do processo pedagógico deve tanto acompanhar a
aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a
melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva
sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do
aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos
conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o
redimensionamento do trabalho pedagógico.
É fundamental que o aluno do Ensino Fundamental possa, ao final do
percurso, entender as relações que se estabelecem no mundo capitalista, avaliar a
realidade em que vive, seu contexto social, com a perspectiva de transformá - la,
onde quer que esteja, por meio de uma prática social.
10.4.5 Referências
LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lásaro. Geografia Homem e
Espaço. Saraiva.
IBGE, Atlas Geográfico Escolar.
SENE, Eustaquio, MOREIRA, João Carlos. Trilhas da Geografia. São
Paulo: Spicione.
VESENTINI, J. William, VLACH, Vânia. Geografia Crítica. Ática.
GARAVELO & GARCIA. Espaço Geográfico e fenômenos naturais. São
Paulo: Scipione.
MAXI, Colégio. História e Geografia do Paraná.
CAMARGO, João Borba. Geografia física, humana e econômica do
Paraná.
BRAZ, Fábio Cezar. História e Geografia do Paraná: das origens à
atualidade. El Shaddai.
Coleção Mapas da Secretaria da Educação (transparências).
Coleção de materiais de minerologia (pedaços de rochas e
transparências).
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Secretaria de
Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Curitiba. 2008.
11.5 História
11.5.1 Apresentação da Disciplina
A nova proposta para o ensino de História deve ser direcionada para os
estudos de relações que se considerem neste limiar do século: relações de trabalho
com organização da sociedade capaz de discernir as realidades abordadas através
da divisão do trabalho analisado nos tipos de remuneração, diferenças e valores
culturais ora diagnosticado com as diferenças e semelhanças nas situações ao
longo do processo histórico.
Nesse contexto, a reflexão deve ser selecionada no envolvimento de permitir
o conhecimento do momento histórico, favorecendo as direções, o processo
dinâmico e contraditório das relações entre os povos.
Explicitando a natureza dessa História das relações entendemos: a
História como produto das relações, da cultura e do trabalho; as realidades
históricas submergindo as aproximações do cotidiano em situações que favoreçam
as transformações. “O aluno dez na escola e zero na vida”; a História como estudo
das questões sociais relacionadas a realidade dos alunos constituindo a nova linha
profunda das lutas populares, questionamento de ideologias: História Social.
As transformações da vida social estão diretamente ligadas ao
comportamento humano, portanto levar se a acreditar que os conteúdos podem e
devem ser ensinados em uma multiplicidade de temas e incluindo Ética e
Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual, Trabalho e
Consumo, aqueles que devem construir os conteúdos que trazem significados e
transformações no cotidiano do estudante.
Entendemos que uma proposta nova para o ensino de História não
pode se prender a uma concepção tradicional, onde é apresentada como uma
sucessão cronológica de fatos; é necessário romper com uma forma de ensino onde
o aluno se encontre numa posição passiva de aprendizagem.
Conhecer a História como processo significa estudá - la em seu movimento
contínuo, dinâmico, total e plural; conhecê -la em constante transformação; estudar a
vida das sociedades em seus múltiplos aspectos; recuperando a dinâmica própria de
cada sociedade, numa visão crítica problematizando o passado a partir da realidade
imediata, dos sujeitos concretos que vivem e fazem a História do presente. A
compreensão do processo histórico envolve, desta forma, a compreensão dos vários
níveis da realidade, a recuperação da dualidade que se apresenta além da
aparência dos fenômenos históricos: a continuidade e a ruptura dos movimentos
sociais, o conhecimento do passado em movimento, a partir da inserção dos sujeitos
na História do presente.
De acordo com a Lei 13381/01, a História do Paraná deverá fazer parte
dos conteúdos do educando, favorecendo ao mesmo um conteúdo no qual ele
assuma formas de participação social, política e atitudes críticas diante da realidade
de seu Estado.
A nova proposta de inclusão de estudos sobre o Estado do Paraná na
disciplina de História, tem a preocupação de proporcionar ao educando conteúdos e
atividades que sensibilize a compreensão de que os problemas atuais e cotidianos
que requerem questionamentos do passado.
A obrigatoriedade de inclusão de história e Cultura Afro - brasileira e
Africana, também na disciplina de História, não se trata de mudar um foco
etnocêntrico, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade
cultural, racial, social e econômica brasileira. Assim, o professor de História precisa
construir um novo olhar sobre a história nacional e regional/local e ressaltar a
contribuição dos africanos e afrodescendentes na constituição da nação brasileira.
Participando ativamente e criticamente do processo ensino-aprendizagem de
história, pretende - se que o aluno se torne capaz de: compreender o processo
histórico na sua totalidade; entender o processo histórico como resultado de fatores
econômicos, sociais, políticos e culturais; relacionar as estruturas econômicas,
sociais, políticas e culturais das diferentes épocas históricas; definir a terminologia
básica necessária à compreensão do processo histórico; perceber as raízes
históricas dos fatos contemporâneos e as perspectivas futuras do presente;
interpretar e criticar fatos e situações reais da região, do país e do mundo;
Compreender a si mesmo como ser histórico integrado na sociedade; buscar na
história da humanidade, possíveis respostas para as indagações do homem quanto
a sua existência origem, evolução e destino; participar criticamente da transformação
da sociedade, do país e do mundo em que vive.
11.5.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Relações de trabalho.
•Relações de poder.
•Relações culturais.
Conteúdos Básicos
•A experiência humana no tempo.
•Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
•As culturas locais e a cultura comum.
Conteúdos Específicos
•Entendendo a História.
•O trabalho do historiador.
•O tempo nas sociedades ocidentais, orientais, indianas, indígenas e
africanas.
•Diferentes tipos de documentos históricos: fonte oral, escrita, sonora.
•Os vestígios humanos: Pré – história e os sítios arqueológicos.
•Origem do homem: a importância do fogo, da terra e das armas.
•Conceitos: Mitologia; Politeísmo, Monoteísmo, Escravismo, Trabalho livre.
•O homem da África, da Ásia e da Europa.
•A sobrevivência nas sociedades do crescente fértil – o poder da água.
•A sobrevivência dos povos da América e do Brasil.
•Os diferentes sujeitos no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma.
•A importância da agricultura no mundo antigo.
•O significado da guerra para Persas, Gregos e Romanos.
•As formas de poder nas sociedades antigas.
•As relações de trabalho nas sociedades asiáticas e europeias.
•As cidades do mundo antigo – diferentes tipos de habitação.
•As formas de governo na Grécia e em Roma.
•Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Persas, Gregos e
Romanos.
•Mumificação e ritual de morte – semelhanças e diferenças com a
atualidade.
•As diferentes escritas entre Egito e Mesopotâmia.
•As leis e suas funções na Mesopotâmia, Grécia e Roma.
•As diferentes formas de crenças entre o monoteísmo Hebreu e o politeísmo
das demais sociedades antigas.
•Os livros sagrados e sua função nas diferentes sociedades antigas.
•O papel da mulher na Grécia e em Roma e na atualidade.
•O pão e circo romano e suas semelhanças e diferenças na atualidade.
•Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na atualidade – culto ao corpo.
•A arte na antiguidade – Egito, Grécia e Roma – representações e
significados.
•Grandes monumentos históricos: Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,
Taj Mahal na Índia, Partenon na Grécia, Coliseu Romano, a Igreja de Santa Sofia em
Constantinopla.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Relações de trabalho.
•Relações de poder.
•Relações culturais.
Conteúdos Básicos
•As relações de propriedade.
•A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
•As relações entre o campo e a cidade.
•Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
Conteúdos Específicos
•O valor da terra na Idade Média Ocidental e Oriental.
•A propriedade e sua organização no feudalismo.
•As noções de propriedade para os povos indígenas e quilombolas no Brasil.
•As noções de propriedade para os povos pré-colombianos.
•As noções de propriedade para os povos africanos e chineses.
•A propriedade para os Europeus e sua chegada à América.
•A organização da propriedade no Brasil colônia.
•A constituição do latifúndio no Brasil colônia e império.
•A organização social e econômica na cidade e no campo no Ocidente e
Oriente.
•Os diferentes sujeitos no feudo e suas funções.
•As relações de trabalho no feudo, no Islamismo e no Brasil colônia.
•Os castelos medievais.
•As cidades e as doenças medievais.
•As mesquitas islâmicas.
•O campo e a cidade nas sociedades africanas.
•Cristóvão Colombo e a América.
•Diferentes sujeitos na América pré – colombiana.
•Brasil e primeiras cidades (vilas e câmaras municipais).
•Os povos indígenas do Brasil na época da colonização e na atualidade.
•As cidades do açúcar e do ouro no Brasil.
•As cidades e o tropeirismo no Paraná.
•A educação no Brasil colônia.
•Diversas formas de resistência à ordem instituída.
•A crise de Roma e a volta do homem ao campo – colonato.
•As lutas pela terra no mundo romano e na idade média.
•A educação na idade media ocidental e suas semelhanças e diferenças
com a atualidade.
•Os templários e as sociedades secretas.
•O legado de Maomé no Oriente Médio: pilares da crença muçulmana X
mandamentos cristãos.
•Os diferentes sujeitos na sociedade muçulmana
•O nu na arte visto como pecado : Michelangelo e Leonardo Da Vinci
•Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão da cristandade.
•As resistências dos povos pré-colombianos: a cruz, a espada e a fome.
•Os diferentes sujeitos sociais se rebelam no Brasil colônia: conflitos senhor
versus escravo.
•O poder dos Missionários e as resistências à coroa portuguesa e
espanhola.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Relações de trabalho.
•Relações de poder.
•Relações culturais.
Conteúdos Básicos
•História das relações da humanidade com o trabalho.
•O trabalho e a vida em sociedade.
•O trabalho e as contradições da modernidade.
•Os trabalhadores e as conquistas de direito.
Conteúdos Específicos
•O homem moderno e o poder das ideias.
•Os fins justificam os meios? Origem do conceito e semelhanças com
atualidade.
•As condições de Higiene da Inglaterra do séc. XVII/XVIII.
•A América e o sonho dourado – razões e consequências no séc. XVI e XXI.
•As relações de trabalho na era da Mineração no Brasil colonial.
•O trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a sociedade.
•Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Revoluções Burguesas.
•Simon Bolívar e o sonho da América, forte e unida.
•Os indígenas da América Norte, suas semelhanças e diferenças com o
Brasil.
Os novos sujeitos sociais com a vinda da Indústria
•A chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos
sujeitos sociais.
•A Indústria do séc. XVIII e as novas relações de trabalho.
•O poder das igrejas no Brasil do ouro.
•As novas condições sociais com a modernidade.
•O poder da máquina no séc. XVIII na Inglaterra e na atualidade.
•A exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e
na atualidade.
•O luxo e o lixo das cidades da Europa - Inglaterra e França do séc. XVIII -
semelhanças e diferenças com a atualidade.
•Novidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesa.
•Condições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial-escravo
mineradores.
•O café as mudanças na sociedade e na economia do Brasil II Império.
•Novos personagens entram em cena – Imigração no séc. XIX no Brasil.
•A questão agrária no Brasil.
•Homem e a luta pelos direitos sociais.
•Declaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e
do cidadão da França.
•As lutas pelos direitos políticos como conquista de direitos humanos.
•Símbolos da Revolução Francesa.
•As lutas pelas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade no brasil
colonial.
•Tiradentes – Herói ou bandido?
•Brasil = Liberdade se compra ou se conquista?
•Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de
1988.
•Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalista.
•Direitos Individuais e Sociais.
•Resistência do Brasil Império – Revolução Farroupilha e o orgulho de ser
gaúcho.
•A guerra do Paraguai.
•As lutas pelos direitos humanos dos povos afrodescendentes no Brasil.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Relações de trabalho.
•Relações de poder.
•Relações culturais.
Conteúdos Básicos
•A constituição das instituições sociais.
•A formação do Estado.
•Sujeitos, Guerras e revoluções.
Conteúdos Específicos
•A sociedade e diferentes formas de organização.
•As comunidades virtuais hoje e as novas tecnologias do séc. XIX.
•As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América
Portuguesa.
•A formação de poder entre os povos africanos.
•A formação dos sindicatos no Brasil – a organização sindical e as leis
trabalhistas no governo de Getúlio Vargas.
•Diferentes organizações de poder do estado.
•Os poderes do Estado – Monarquia, Republica, Ditadura, Aristocracia e
Democracia.
•Os poderes do Estado brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário.
•A formação do Estado Brasileiro Republicano.
•As constituições do Brasil Republicano.
•A política do café com leite e suas permanências e mudanças com a
atualidade.
•Por um Estado brasileiro populista e nacionalista = Getúlio Vargas.
•O presidente Bossa nova e anova capital: Brasília.
•A Instituição do governo de ditadura no Brasil: ano 64.
•A formação dos reinos africanos.
•O imperialismo no século XIX.
•A formação dos estados Nacionais nos séc. XIX.
•O socialismo na Rússia e a implantação do Socialismo.
•A Nova ordem mundial pós-guerra fria .
•Queda das torres gêmeas nos EUA.
•O mundo globalizado.
•Lula e novo modelo de governo.
•Retrato do Brasil contemporâneo.
•As resistências dos sujeitos e a ordem instituída, seja social ou econômica.
•Os novos sujeitos na África do séc. XIX e XX: novos conflitos, novos
personagens.
•A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e na atualidade – semelhanças e
diferenças.
•As revoltas sociais no Brasil republicano.
•O messianismo de Canudos e Contestado.
•Coronelismo e o poder de Padre Cícero.
•As lutas operárias no Brasil Republicano.
•A epidemia de Febre Amarela versus gripe A.
•Cangaço : Robin Hood do Nordeste.
•O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil.
•O Brasil no contexto das guerras mundiais.
•Guerra de trincheiras no inicio do século XX – a guerra e a morte.
• A crise dos EUA hoje e a crise em 1929.
•Adolf Hitler e o Mein Kampf.
•O Holocausto Judeu e as bombas atômicas no Japão por ocasião da 2ª
Guerra Mundial.
•A Era do radio e sua função social e política nos anos 40 no Brasil.
•A disputa fria entre a águia norte-americana e o urso soviético.
•Martin Luther king e a luta pelos direitos dos negros.
•O Apartheid na África do século XX.
•A guerra do Vietnã – a guerra que não acabou.
•Che Guevara e a Revolução Cubana.
•O poder da mídia e da indústria cultural dos bens culturais de massa –
Beatles e os hippies.
•A resistência à ditadura militar no Brasil pelas manifestações artísticas.
•O futebol: uma paixão brasileira.
•O Aquecimento global e a luta pela água.
11.5.3 Encaminhamentos Metodológicos
O ensino de História deve dar conta de superar os desafios de; desenvolver
o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, passando da
reprodução do conhecimento à compreensão das formas de como este se produz,
formando um homem crítico capaz de compreender a estrutura do mundo da
produção onde ele se insere e nela intervir. É fundamental que haja por parte dos
agentes envolvidos na relação ensino-aprendizagem a História, uma inserção crítica
do presente. Serão trabalhados: interpretações acerca das relações interpessoais;
incentivar a iniciativa e autonomia na realização de entrevistas individuais e coletivas
para que possam compartilhar saberes e responsabilidades; utilização da pesquisa
como fonte de informação e formação; observar as semelhanças e diferenças, com
relação às opiniões, atitudes e fatos; problematizar todos os assuntos em questão
tais como: o desemprego, a crise econômico, a política e a sociedade mostrando a
formação do meu Eu; leitura de textos históricos atuais para estudos sobre contatos
e confrontos entre os povos; debate sobre grupos e classes sociais, suas formas de
lutas e políticas; incentivar o aluno a refletir sobre as transformações ocorridas nas
relações sociais e o problema da terra; possibilitar a leitura, analise e interpretações
de músicas, textos, filmes, revistas, documentos de época e charges; análise de
diversas realidades para percepção de obstáculos e sucessos na conquista do
direito ao voto na consolidação da cidadania; confecções de mapas, painéis e
maquetes; uso de aula expositiva como forma de explanação inicial para o trabalho
em sala de aula; videoteca; exercícios reflexivos; músicas; teatro; entrevistas;
campanhas, entre outros; aplicação de uma prática interdisciplinar para facilitar o
transitar dos alunos em diversas áreas de estudo.
Para isso, propõem se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas, no
ensino de História, para os educandos (as) da Educação de Jovens e Adultos
rompendo, dessa forma, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente
com a realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes. Pretende
se com isso priorizar uma prática pautada na associação ensino pesquisa e no uso
de diferentes fontes e linguagens.
Nessa perspectiva, exige se uma abordagem problematizadora dos
conteúdos de História, em que educadores e educandos possam dialogar e nesse
diálogo, propiciar condições de pensar, argumentar e fundamentar suas opiniões
através dos conteúdos socialmente significativos relacionados ao contexto político e
social, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses sujeitos estão
inseridos.
Esta problematização deve propiciar uma análise crítica da realidade social,
distinguindo se da “educação bancária” em que o educador apresenta os conteúdos
aos educandos, impondo lhes um saber desprovido de reflexão (FREIRE, 1987).
É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma faz se necessário a
seleção e a escolha de conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo
ensino-aprendizagem e permitam satisfazer as necessidades dos educandos,
respeitando suas especificidades, objetivando sua formação humanista e a busca de
sua autonomia intelectual e moral.
Considerando a concepção do ensino de História pautada pela linha da
cultura, optou por três eixos articuladores: Cultura, Trabalho e Tempo, que também
orientam o documento das Diretrizes Curriculares no Estado do Paraná. Esses
eixos estabelecem relações entre si e articulam se às temáticas que por sua vez
articulam se aos conteúdos. A cultura como eixo principal norteará toda a ação
pedagógica.
É importante que na abordagem dos conteúdos, o educador crie situações
de aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos e possibilitem o diálogo
entre os conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando,
considerando a sua História de vida, o ambiente cultural e a identidade do grupo.
A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou
do conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser
trabalhados de forma isolada ou compartimentada, o estudo deve se dar de forma
abrangente no tempo e no espaço, como por exemplo, no que refere as questões
sociais, as contradições, a Histórica local, conteúdos estes que estabeleçam relação
entre o local e o global e possibilitem aos educandos, compreender as semelhanças
e diferenças, as permanências e as rupturas do contexto histórico.
Todo material, que no acesso ao conhecimento tem a função de ser
mediador na comunicação entre o professor e o aluno, pode ser considerado. Isto é,
são materiais didáticos tanto os elaborados especificamente para o trabalho de sala
de aula – livros, manuais, apostilas, vídeos -, como também, os não produzidos pelo
professor para criar situações de ensino; esses podem e devem ser múltiplos e
diversificados.
É tarefa do professor estar continuamente aprendendo no seu próprio
trabalho, procurar novos caminhos e novas alternativas para o ensino, avaliar e
experimentar novas atividades e recursos didáticos, criar e recriar novas
possibilidades para sua sala de aula. Isto implica ler e se informar sobre diferentes
propostas de ensino, discutir seus objetivos, criar sua proposta de ensino dentro da
realidade da escola, manter claros os objetivos da sua atuação pedagógica,
selecioná - los com a realidade local e regional e sistematizar suas experiências.
11.5.5 Avaliação
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem
no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de
conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos
estudantes, comparando o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve
mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter
diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como
docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como
atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
Os conteúdos serão avaliados através de resultados obtidos com a
aprendizagem apropriada.
Nessa perspectiva repensar a prática pedagógica é tarefa imprescindível
do educador, novas ideias contribuem para o crescimento coletivo, mas só ideias
não bastam é preciso ação. Neste contexto Vasconcelos (1993, p. 45 apud
PARANÁ, 2006, p.41) instiga a repensar o fazer pedagógico, ao afirmar que as
“novas ideias abrem possibilidades de mudanças, mas não mudam. O que muda a
realidade é a prática”.
Portanto faz - se necessário a construção e socialização de uma cultura de
valoração do conhecimento emancipatório, que leve o sujeito a compreender como
funciona sociedade e a respeitar os princípios da diversidade.
Toda prática avaliativa deve estar comprometida com a mudança,
apontando caminhos para que o educando em vez de objeto, seja sujeito histórico,
com capacidade de buscar sua autonomia, de transformar o seu meio social e que
com sua cultura politizada possa participar e colaborar para com a construção de um
mundo democrático mais humanizado.
Os alunos das modalidades da Educação Básica ofertada pelo colégio serão
observados em variadas situações de aprendizagem, levando em consideração o
desempenho na realização das atividades propostas: pesquisas direcionadas,
relatos, provas subjetivas e objetivas, apresentação oral e escrita das atividades
desenvolvidas, visitas a comunidades local e inter-regional.
Para melhor apreciação dos resultados serão analisados os crescimentos
adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades de cada aluno,
assim como a forma de aplicação dos conhecimentos no seu cotidiano.
11.5.5 Referências
ARRUDA, José Jobson. História Total. São Paulo: Ática, 1998.
Brasil. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-brasileira” e dá outras providências. Brasília: Mec/Secretaria
Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/Secretaria de Educação
Continuada, - - Alfabetização e Diversidade, 2004.
CATELLI, e outros. História Temática. São Paulo: Scipione, 2001.
COTRIM, Gilberto. Saber e Fazer História Geral e do Brasil. São Paulo:
Raiva, 2001.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de História. Secretaria de
Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Curitiba. 2008.
DREGUER, Ricardo; TOLEDO Eliete. História do Cotidiano e
Mentalidades. São Paulo: Atual, 1998.
MARANHÃO, Ricardo; ANTUNES, Maria Fernanda. Trabalho e
Civilização.São Paulo: Moderna, 1999.
MARTINS. História. São Paulo: FTD, 1999.
MOCELLIN, Renato. Coleção Conhecimento para Compreender a
História.
Paraná. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna Obrigatório, no
Ensino Fundamental e Médio da rede Pública estadual de ensino, conteúdos da
disciplina de história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, nº 6134, 18
dezembro 2002.
PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História e Vida Integrada. São
Paulo:
Ática, 2001.
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração,
2001.
SILVA, Francisco de Assis. História do Homem. São Paulo: Moderna,
1996.
Bíblia Sagrada.
Livros paradidáticos, revistas, jornais, filmes, Internet, etc.
11.6 Língua Portuguesa
10.6.1 Apresentação da Disciplina
Pensar o ensino de Português significa pensar numa realidade que permeia
todos os nossos atos cotidianos: a realidade da linguagem. Ela nos acompanha
onde quer que estejamos, e serve para articular não apenas as relações que
estabelecemos com o mundo, como também a visão que construímos sobre o
mundo. É via linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a
linguagem que, com o trabalho, caracteriza a nossa humanidade. É ela que nos
É ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua
ausência.
A linguagem surge como uma necessidade para se organizar a
experiência e o conhecimento humano, no domínio da natureza. Ela surge de uma
necessidade social e, portanto, ela é um fato eminentemente social.
Perceber a natureza social da linguagem, enquanto produto de uma
necessidade histórica do homem leva - nos à compreensão do seu caráter dialógico,
interacional. Em outras palavras, tudo o que dizemos, dizemos a alguém. Nossas
palavras dirigem - se a interlocutores concretos, isto é, pessoas que ocupam
espaços bem definidos na estrutura social; a palavra adquire o sentido que o
contexto social e histórico lhe confere.
Uma vez que as práticas de linguagem são uma totalidade e que o sujeito
expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexão sobre ela em situações
significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino de Língua
Portuguesa devem organizar -se tomando o texto, oral ou escrito, como unidade
básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente e
assim desenvolvendo uma prática linguística/pedagógica que possibilite ao
educando refletir sobre os recursos utilizados nos diferentes textos para o
envolvimento do leitor. Propõe- se que as atividades planejadas sejam
organizadas de maneira a tornar possível a análise crítica dos discursos para que o
aluno possa identificar pontos de vista, valores e eventuais preconceitos neles
veiculados.
Para o aluno, no final de sua escolaridade, ser um sujeito com
autonomia e com condição de participar da vida social com responsabilidade é
preciso : empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá -
la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por
trás” dos discursos do cotidiano e posicionando - se diante dos mesmos;
desenvolve as habilidades de uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas textuais, considerar os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros, suportes textuais e o contexto de
produção/leitura; criar situações em que os alunos reflitam sobre os textos que
leem, escrevem, falam ou ouvem; intuindo, de forma contextualizada, as
características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos
gramaticais empregados na organização do discurso ou texto; refletir sobre os
fenômenos da linguagem, particularmente os que tocam a questão da variedade
linguística, combatendo a estigmatização, discriminação e preconceitos relativos ao
uso da língua; reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como
instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística
e mesmo nas interações com pessoas de grupos sociais diferentes que se
expressem por meio de outras variedades; reconhecer a contribuição complementar
dos elementos não-verbais ( gestos, expressões faciais, postura corporal);
selecionar os textos segundo seu interesse e necessidade; proporcionando questões
abertas, discussões e debates; ler de maneira autônoma, textos de gêneros e temas
com os quais tenha construído familiaridade, ampliando a capacidade de análise
crítica; ser receptivo a textos que rompam com o seu universo de expectativa, por
meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando - se em marcos
formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor; reconhecer a
contribuição complementar dos elementos não-verbais (gestos, expressões faciais,
postura corporal); trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos,
posicionando -se diante da critica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática
enquanto leitor; Redigir diferentes tipos de textos, estruturando - os de maneira a
garantir a relevância das partes e temas; utilizar com prioridade e desenvoltura os
padrões da escrita em função das exigências do gênero e das condições de
produção; ser capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades do
Português, reconhecendo os valores sociais nele implicados e, consequentemente,
o preconceito contra as formas populares em oposição as formas dos grupos
socialmente favorecidos.
A organização dos conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental
parte do pressuposto que a língua se realiza no uso, nas práticas sociais; que os
indivíduos se apropriam dos conteúdos, transformando - os em conhecimento
próprio, por meio da ação sobre eles; que é importante que o indivíduo, possa
expandir sua capacidade de uso da língua e adquirir outras que não possui em
situações linguisticamente significativas.
Na nossa visão de linguagem, optamos por um ensino não mais voltado à
teoria gramatical ou ao reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas
ao domínio efetivo do falar, escutar, ler e escrever. Tais atividades, que se
constituem no próprio conteúdo da língua, não poderiam ser fragmentados em
bimestres ou mesmo em séries. Para efeitos didáticos, organizamos os conteúdos
no Planejamento de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais e sugerimos o
momento mais adequado para se enfatizar esse ou aquele item do programa,
lembrando que os mesmos serão desenvolvidos de modo a considerar a diversidade
dos alunos como elemento essencial, analisando as possibilidades de aprendizagem
de cada um e avaliando a eficácia das medidas adotadas.
No âmbito da sala de aula, o professor deverá levar em conta fatores
sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, dando especial atenção ao
aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a autoestima. No entanto, para
que a aprendizagem possa ser significativa é preciso que os conteúdos sejam
abordados por meio de atividades sistematizadas e planejadas considerando os
conhecimentos anteriores do aluno em relação ao que se pretende ensinar,
identificando até que ponto os conteúdos ensinados foram realmente aprendidos.
11.6.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos
•Relato.
•Debate.
•Diário.
•Poema.
•Poesia.
•Trovas populares.
•Conto.
•Crônica.
•Romance.
•História em Quadrinho.
•Fábula.
•Charge.
•Cartão.
•Convite.
•Bilhete.
•Carta.
•E-mail.
•Estatuto.
•Filme.
•Entrevista
•SMS.
•Receita.
•Biografia.
•Lendas.
•Classificados.
Leitura
•Tema do texto.
•Interlocutor.
•Finalidade.
•Argumentos do texto.
•Discurso direto e indireto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Léxico.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
•Leitura compreensiva de diferentes textos narrativos, descritivos e
dissertativos.
•Leitura de filmes.
•Leitura de textos não verbais: fotos; obras de arte.
•Leitura de entrevista; capa de revista; relato de memórias.
Escrita
•Contexto de produção.
•Interlocutor.
•Finalidade do texto.
•Informatividade.
•Argumentatividade.
•Discurso direto e indireto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Divisão do texto em parágrafos.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
•Produção de textos: contos, entrevistas, relatos.
•Criação de poesias, crônicas, trovas populares.
•Criação de textos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do texto.
•Análise dos aspectos discursivos (argumentos, vocabulário, grau de
formalidade do gênero)
•Análise dos aspectos textuais (coesão, coerência, modalizadores,
operadores, argumentativos, ambiguidades, intertextualidade, processo de
referenciação).
•Análise dos aspectos estruturais (composição do gênero, estruturação de
parágrafos).
•Análise dos aspectos normativos (ortografia, concordância verbal/nominal,
pontuação, ortografia, acentuação, classes gramaticais, pronomes, verbos, sujeito,
predicado, complemento, regê4ncia, vícios da linguagem).
Oralidade
•Tema do texto.
•Finalidade.
•Argumentos.
•Papel do locutor e interlocutor.
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
•Debates.
•Troca de opiniões.
•Relatos de experiências.
•Análise da diversidade de linguagens.
•A linguagem adequada às diferentes circunstâncias (interlocutores,
assuntos, intenções).
•Interpretação oral de diversos textos.
•Apresentação de trabalhos que se relacionam com a multiplicidade dos
gêneros textuais.
•Variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros; grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;
procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o
uso de gírias, a entonação), entre outros; as diferenças léxicas, sintáticas e
discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; os conectivos como
mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma vez que tais
conectivos são marcadores orais e portanto, devem ser utilizados conforme o grau
de formalidade/informalidade do gênero.
Conteúdos Específicos
•Leitura de fábulas; poemas; charge; conto maravilhoso; retrato falado;
relatos de memórias; tira; letra de música; verbete; trovas populares; crônica.
•compreensão e interpretação.
•Produção de textos;
•Reescrita de um conto.
•Tira; Hqs; diálogo; Obra de arte; entrevista; Capa de Revista; advinhas;
poema; anedotas; piadas; diário; bilhete; convite; música; cartão; fotos; cartazes;
resumo; pesquisas; cartum; charge; classificados; leis.
•Relato de memórias.
•Retrato falado.
•Linguagem verbal e não verbal.
•Substantivo: classificação (próprio,comum, simples, composto, primitivo,
derivado, concreto, abstrato).
•Flexão dos substantivos.
•Adjetivo.
•Classificação do adjetivo.
•Locução adjetiva.
•Artigo.
•Classificação dos artigos.
•Numeral.
•Classificação dos numerais.
•Pronomes.
•Classificação dos pronomes: pessoal, possessivos, caso reto.
•Níveis de linguagem: formal e informal.
•Pontuação.
•Leitura oral dialogada.
•Interpretação oral de textos.
•Exposição oral.
•Dramatização.
•Tipos de variação linguística.
•verbos.
•clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição
de ideias; adequação vocabular; pronúncia.
•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de
palavras.
•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,
literários não literários.
•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos
as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo).
•Identificar o processo e o contexto de produção.
•Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas.
•Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido.
•Proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo
tema em linguagens diferentes).
•Analisar textos lidos avaliando o nível argumentativo; o texto na perspectiva
da unidade temática; e o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,
recursos coesivos e gráficos).
•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do
texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.
•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e
argumentativos, com clareza, coerência e argumentação.
•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.
•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjunção verbal).
•Organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráfico-
visuais (margem, título, etc.).
•Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade sequencial e a estruturação temática.
•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais do texto.
•Reconhecer as categorias sintáticas (os constituintes): sujeito e predicado,
núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as
possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.
•Sujeito e Predicado.
•Tipos de sujeito,
•Predicado verbal e nominal.
•Preposição.
•Transitividade verbal.
•Adjuntos adnominais.
•Adjuntos Adverbiais.
•Vocativo e aposto.
•Ortografia: emprego das letras g e j; há ou a; mal ou mau; terminação
verbal – sse e ce.
•Acentuação das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas: e ou i; o ou u.
•Pontuação.
•Atualização ortográfica: mudanças, Novo Acordo.
•Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbo, artigo, pronome,
advérbio, numeral, preposição, conjunção e interjeição.
•Leitura de Novelas de Cavalaria, mitos, notícia, campanha publicitária,
crônica, texto de opinião, fábula, relato de viagem, diário íntimo ficcional e de
viagem.
•Explorar nos gêneros discursivos: finalidade, argumentos, papel do
interlocutor, elementos extralinguísticos (entonação; expressão facial, corporal e
gestual; pausas), adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras), marcas linguísticas
(coesão, coerência, gírias, repetição), elementos semânticos, adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.), diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e escrito.
•Produção de diferentes gêneros textuais considerando as esferas sociais
em que os estudantes estão inseridos.
7º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos
•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, História em
Quadrinho, Fábula, Charge, Cartum, Carta, E-mail, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS,
Receita, Biografia, Autobiografia, Lenda, Reportagem, Notícia, Resenha, Cordel,
Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Bula, Abaixo - Assinado, Slogan,
Seminário, Horóscopo, Manchete.
Leitura
•Tema do texto.
•Interlocutor.
•Finalidade do texto.
•Argumentos do texto.
•Contexto de produção.
•Intertextualidade.
•Informações explícitas e implícitas.
•Discurso direto e indireto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Repetição proposital de palavras.
•Léxico.
•Ambiguidade.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita
•Contexto de produção.
•Interlocutor.
•Finalidade do texto.
•Informatividade.
•Discurso direto e indireto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
•Processo de formação de palavras.
•Acentuação gráfica.
•Ortografia.
•Concordância verbal/nominal.
Oralidade
•Tema do texto.
•Finalidade.
•Papel do locutor e interlocutor.
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
•Semântica.
Conteúdos Específicos
•Obra de Arte.
•Retrato Falado.
•Entrevista.
•Capa de Revista.
•Relato de memórias.
•Advinhas, anedotas, piadas.
•Diário, bilhete, convite.
•Exposição oral.
•Música.
•Cartão.
•Fotos.
•Cartazes.
•Resumo.
•Pesquisa.
•Cartum, charge, tiras.
•Classificados.
•Seminários.
•Autobiografia.
•Haicai.
•Memórias.
•Crônica, poesia, romance e narrativas.
•Textos dramáticos.
•HQ.
•Biografia.
•Conto, trovas populares.
•Foco narrativo.
•Tipos de discurso.
•Pontuação.
•Ortografia.
•Acentuação.
•Interpretação e Compreensão Textuais.
•Classes gramaticais: Substantivo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Artigo e
Verbo.
•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição
de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
•Reconhecer as intenções e objetivos.
•Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da
clareza e consistência argumentativa.
•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de
palavras; adequação do discurso ao gênero; adequação da fala ao contexto.
•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,
literários não - literários.
identificar as ideias básicas apresentadas no texto.
•Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo, informativo,
poético, argumentativo).
•Identificar o processo e o contexto de produção.
•Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas.
•Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido.
•Proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema –
intertextualidade; o mesmo tema em linguagens diferentes).
•Avaliar o nível argumentativo.
•Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.
•Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação, recursos
coesivos e gráficos).
•Elementos semânticos.
•Recursos estilísticos.
•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do
texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.
•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e
argumentativos.
•Clareza; coerência; argumentação.
•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.
•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjunção verbal).
•Ortografia; acentuação; recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.).
•Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade sequencial e a estruturação temática.
•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais.
•Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado,
núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as
possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.
•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, História em
Quadrinho, Fábula, Charge, Cartum, Carta, E-mail, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS,
Receita, Biografia, Autobiografia, Lenda, Reportagem, Notícia, Resenha, Cordel,
Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Bula, Abaixo - Assinado, Slogan,
Seminário, Horóscopo, Manchete.
8º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos
•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, Charge,
Cartum, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS, Biografia, Autobiografia, Lenda,
Reportagem, Notícia, Resenha, Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música,
Slogan, Seminário, Manchete, Propaganda, Blogue, Depoimento, Narrativa ( humor,
terror, fantásticas, míticas).
Leitura
•Interlocutor.
•Intencionalidade do texto.
•Argumentos do texto.
•Contexto de produção.
•Intertextualidade.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função, das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito).
•Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
•Conteúdo temático.
•Interlocutor.
•Intencionalidade do texto.
•Informatividade.
•Contexto de produção.
•Intertextualidade.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função, das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito).
•Concordância verbal e nominal.
•Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto.
•Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
•Conteúdo temático.
•Finalidade.
•Argumentos.
•Papel do locutor e interlocutor.
•Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas.
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
•Elementos semânticos.
•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc).
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Conteúdos Específicos
•Verbete.
•Tiras.
•Crônica.
•Conto.
•Prefácio de livro.
•Reportagem.
•Poema.
•Romance: infanto juvenil (fragmento).
•Compreensão e interpretação.
•Produção de textos.
•Diário.
•Estrutura das palavras.
•Modos verbais.
•Frase e oração.
•Oração sem sujeito.
•Tipos de sujeito.
•Tipos de predicado.
•Transitividade verbal.
•Leitura oral dialogada.
•Interpretação oral de textos.
•Exposição oral.
•Declamação de poemas.
•Gírias.
•Tipos de registro.
•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição
de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
•Reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva
da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
concordância verbal e nominal;
•Conjugação verbal; emprego de classes de palavras; adequação do
discurso ao gênero;adequação da fala ao contexto.
•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos
as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo).
•Identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no
texto e argumentar com elas; atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema – intertextualidade;
o mesmo tema em linguagens diferentes).
•Avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na perspectiva da unidade
temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,
recursos coesivos e gráficos). elementos semânticos;recursos estilísticos.
•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do
texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.
•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e
argumentativos .
•Clareza; coerência; argumentação.
•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.
•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjunção verbal).
•Ortografia; acentuação; recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.).
•Reconhecer a refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade sequencial e a estruturação temática.
•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais.
•Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado,
núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as
possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.
9º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdo Básico
Gêneros Discursivos
•Debate, Poema, Conto, Crônica, Romance, Charge, Cartum, Estatuto,
Filme, Entrevista, Biografia, Autobiografia, Reportagem, Notícia, Resenha Crítica,
Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Slogan, Seminário, Manchete,
Propaganda, Blogue, Depoimento, Narrativa ( humor, terror, fantásticas, míticas),
Relatório, Artigo de Opinião, Currículo, Texto Argumentativo, Infográfico, Carta ao
Leitor, Anúncio, Pinturas.
Leitura
•Conteúdo temático.
•Interlocutor.
•Intencionalidade do texto.
•Argumentos do texto.
•Contexto de produção.
•Intertextualidade.
•Discurso ideológico presente no texto.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
•partículas conectivas do texto.
•Progressão referencial do texto.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
•Semântica.
•Operações argumentativos: polissemia, expressões que denotam ironia e
humor no texto.
Escrita
•Conteúdo temática.
•Interlocutor.
•Intencionalidade do texto.
•Informatividade.
•Contexto de produção.
•Intertextualidade.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Elementos composicionais do gênero.
•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
•partículas conectivas do texto.
•Progressão referencial do texto.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
•Sintaxe de regência.
•Processo de formação de palavras.
•Vícios de linguagem.
•Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia.
Oralidade
•Conteúdo temático.
•Finalidade.
•Argumentos.
•Papel do locutor e interlocutor.
•Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, expressão
corporal, expressão gestual, pausas.
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.
•Semântica.
•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.).
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Conteúdos Específicos
•Conto.
•Romance (fragmento).
•Poema.
•Ensaio.
•Roteiro.
•Sinopse.
•Reportagem.
•Novelas de cavalaria.
•Mitos.
•Notícia.
•Entrevista.
•Campanha publicitária.
•Crônica.
•Texto de opinião.
•Hqs
•Fábula.
•Relato de viagem.
•Diário íntimo, ficcional e de viagem.
•O texto dramático.
•Literatura de Cordel.
•Relatório.
•Texto de opinião.
•Charge.
•Classificados.
•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,
literários não - literários.
•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos
as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo);
identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no
texto e argumentar com elas; atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema –intertextualidade; o
mesmo tema em linguagens diferentes).
•Avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na perspectiva da unidade
temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,
recursos coesivos e gráficos).Elementos semânticos; recursos estilísticos.
•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do
texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.
•Leitura oral dialogada.
•Interpretação oral dos textos.
•Exposição oral.
•Debate regrado.
•Explorar nos gêneros discursivos: finalidade; argumentos; papel do locutor e
interlocutor; elementos extralinguísticos (entonação, expressão facial, corporal,
gestual e pausas; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas
(coesão, coerência, gírias, repetição); elementos semânticos; adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o escrito.
•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição
de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
•Reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva
da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de
palavras; adequação do discurso ao gênero; adequação da fala ao contexto.
•Compreensão e interpretação.
•Produção de diferentes gêneros textuais considerando as esferas sociais
em que os alunos estão inseridos.
•produção de textos partindo dos que circulam nas esferas sociais – no
cotidiano, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, consumo
e produção midiática.
•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e
argumentativos.
•Clareza; coerência; argumentação.
•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.
•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjunção verbal).
•Organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráfico-
visuais (margem, título, etc.).
•Aspectos da gramática normativa: reconhecer e refletir sobre a estruturação
do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação
temática; refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais; reconhecer as
categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;
a estrutura da oração com verbos; a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e
as possibilidades de inversão; a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver; a
sintagma verbal nominal e sua flexão; a complementação verbal: verbos transitivos e
intransitivos; as sentenças simples e complexas; a adjunção; a coordenação e a
subordinação.
•Análise linguística (estudo contextualizado da língua).
•Atualização ortográfica: mudanças e Novo Acordo.
•Palavras parônimas e aportuguesadas/estrangeirismos.
•Figuras de Linguagem.
•Grafia das palavras: quando usar – são ou ção.
•Acentuação de palavras: hiatos e ditongos (retomada das regras).
•Pontuação – uso do ponto e vírgula e travessão.
•Período composto por subordinação.
•Período composto por coordenação.
•Concordância nominal.
•Concordância verbal.
•Regência nominal.
•Regência verbal.
•Adjuntos adnominais.
•Adjuntos adverbiais.
•Vocativo e aposto.
•Pontuação.
•Tipos de textos e tipos de linguagem.
•Formação lexical: radical/ prefixo/sufixos.
•Períodos simples e compostos.
•Orações coordenadas e subordinadas.
•Derivação e Composição.
•Vozes do verbo: sujeito agente, sujeito paciente, voz ativa, voz passiva.
•Frase, oração e período.
•Conjunção e período.
•Figuras de linguagem no texto poético.
10.6.3 Encaminhamentos Metodológicos
Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula são os resultados de
uma opção metodológica, que estará sempre articulada a uma determinada visão
que temos sobre linguagem.
Para uma nova prática, a visão de linguagem tem como objeto de
preocupação a interação verbal, a ação entre sujeitos historicamente situados que,
via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente
acumulada. Para construir - se uma nova prática na sala de aula a partir dos
fundamentos teóricos que assumimos.
É importante ter claro que a compreensão que construímos sobre o
real, se dá linguisticamente. Quanto maior o contato com a linguagem, maior a
possibilidade de se ter sobre o real, ideais cada vez mais elaboradas.
O ponto máximo do ensino da língua vai se constituir no trabalho com
o texto: para tanto o professor deve criar situações de contato com visões do real,
via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre os
processos interacionais.
É importante trazer para a sala de aula todo o tipo de texto literário,
informativo, publicitário, dissertativo – colocar estas linguagens em confronto, não
apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo
veiculado nelas.
Para a seleção de conteúdos essenciais do Ensino Fundamental, bem
como para as práticas de linguagem, foram utilizados os seguintes critérios: a
diversidade cultural; a experiência social construída historicamente e os conteúdos
significativos a partir de atividades que facilitem a integração entre os diferentes
saberes.
É importante, ter claro que todos os textos estão marcados
ideologicamente e o papel do professor é explicitar, desmascarar essas marcas e
apresentá - las ao aluno, desmontando o funcionamento ideológico dos vários tipos
de discursos, sensibilizando o aluno à força ilocutória presente em cada texto,
tomando - o consciente de que a linguagem, é uma forma de atuar, de influenciar, de
intervir no comportamento alheio.
É, portanto, instaurado a polêmica, assumindo o conflito como um dado
altamente positivo e necessário para as descobertas das potencialidades da
linguagem, criando situações concretas para que o aluno se aproprie da linguagem
oral e escrita.
A linguagem é uma prática social e como tal serve para articular as
experiências sociais e históricas dos homens, criando condições para que o aluno
construa discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e
fluência suas ideias.
A concepção de linguagem implica numa determinada opção metodológica e
na criação de estratégias pedagógicas que auxiliem, efetivamente, o aluno e se
apropriar da língua enquanto expressão de visão de mundo.
O trabalho com a oralidade deve estar voltado, na busca da clareza na
exposição de ideias e da consistência argumentativa na defesa de pontos de vista,
transformando a sala de aula num espaço de debate permanente, num local onde o
aluno deverá escutar a voz do outro e, ao mesmo tempo adequar o seu discurso ao
outro.
A leitura, numa concepção de linguagem interacionista é mais do que o
entendimento das informações explícitas, é um processo dinâmico que fazem trocas
de experiências por meio do texto escrito, que reconheça nos textos escritos a
intenção do autor.
A introdução à leitura de ficção (prosa e poesia) terá como pressuposto: a
construção do sentido no momento no ato da leitura. Compreender as
especificidades entre os discursos literários e outros discursos.
A leitura constitui uma dimensão fundamental do domínio da
linguagem. Ela implica na compreensão de que o leitor não é um sujeito passivo,
mas alguém que constrói; concordando ou discordando do autor do texto.
O texto escrito não é a representação da verdade absoluta – é expor o
aluno a todo tipo de texto: os narrativos, os informativos, os dissertativos, os
poéticos, os publicitários, etc. Mostrar ao aluno que cada texto tem uma
especificidade e revela uma determinada interpretação sobre o real.
O relato, o debate, a exposição de ideias, a partir de textos lidos, vão se
constituir num dos pontos importantes no decorrer do trabalho com os alunos.
É preciso criar situações para o aluno julgar o texto escrito, criar
critérios para analisar a construção do texto.
O gosto pela leitura e o despertar pelo prazer de ler, podem nascer
através de momentos de interação de diálogo sobre a valorização de leitura do
outro.
Uma das principais questões a ser levada em consideração é a
compreensão das diferenças entre a linguagem oral e escrita.
A linguagem escrita exige o uso de uma modalidade única: o registro em
linguagem padrão. Sem marcas da oralidade.
Na escrita, exige - se unidade temática e coesão entre as partes,
concisão, apresentação formal (uso de parágrafos, letras maiúsculas, pontuação,
acentuação, etc.).
A produção de textos deve ser uma atividade decorrente de uma discussão
ou da leitura de outros textos, textos preferencialmente contrativo. A partir do debate,
do levantamento de ideias, dos objetivos bem claros, é possível dar um sentido à
escrita. Trabalhar textos ficcionais narrativos (conto, crônicas, fábulas, lendas,
experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos) e
com textos informativos (reportagens, artigos, editoriais, científicos) sempre
buscando consistência argumentativa, quando se trata de textos dissertativos.
A clareza, a coerência e o nível argumentativo podem ser trabalhados com
os textos dos próprios alunos ou textos publicados, julgando nesses textos o nível de
clareza, coerência a argumentação das ideias; identificação das ideias principais e
secundárias e elaboração de sínteses.
Trabalhar nos textos a análise linguística, a organização por meio dos
elementos gramaticais, para se ter a ideia de como se deu a costura textual.
Identificando os recursos coesivos, compreender a função dos
elementos no texto, percebendo a flexibilidade da língua. Cabe a nós professores
criar situações para que o aluno se aproprie cada vez mais das estruturas da língua
padrão, sem fazer disso o cerne do nosso trabalho.
As demandas atuais exigem que a escola ofereça aos alunos sólida
formação cultural e competência técnica, favorecendo o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam a adaptação e a permanência
no mercado de trabalho, como também a formação de cidadãos críticos e reflexivos,
que possam exercer sua cidadania ajudando na construção de uma sociedade mais
justa, fazendo surgir uma nova consciência individual e coletiva, que tenha a
cooperação, a solidariedade, a tolerância e a igualdade como pilares.
A forma como cada indivíduo participa dos processos comunicativos
varia em função da relação que estabelece entre as novas informações e as suas
estruturas de conhecimento; da capacidade de analisar e relacionar informações; e
de uma atitude crítica frente à fonte de informações.
Além disso, vale lembrar que se multiplicaram os instrumentos de
comunicação e é enorme a quantidade de informações disponíveis, mas a
capacidade de assimilação humana continua a mesma, tanto do ponto de vista físico
como psicológico. Pesquisas recentes com executivos em vários países apontam o
aumento de ansiedade, estresse, dificuldade para tomar decisões e diminuição da
capacidade analítica, como sintomas do que chamam da “Síndrome da fadiga da
informação”, que nada mais é do que a oferta excessiva de informações gerando
cansaço ou a ineficiência da comunicação. Outro aspecto a ser considerado é o fato
de que informação em quantidade não quer dizer informação de qualidade. Em
torno das sofisticadas tecnologias circula todo tipo de informação, atendendo a
finalidades, interesses, funções bastante diferenciadas. Portanto, para que os
objetivos propostos sejam alcançados, além da própria sala de aula e do livro
didático, serão utilizados diversos recursos tais como: programas de rádio e
televisão, Data show, excursões, passeios, pesquisas, vídeos, CDs, DVD,
computador, revistas, jornais, livros didático e outros.
11.6.4 Avaliação
Com relação à avaliação, temos que construir uma concepção, que nos dê
pistas concretas, do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar,
efetivamente, das atividades desenvolvidas; o aspecto gradativo, pelo qual o aluno
domina o conteúdo.
É importante não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja,
ela deve ser usada como subsídio para a revisão do processo ensino –
aprendizagem.
Os objetivos do ensino consagram o processo avaliativo. São eles que
permitem a elaboração de critérios para avaliar a aprendizagem dos conteúdos.
Critérios claramente definidos e compartilhados, permitem ao professor tornar sua
prática mais eficiente pela possibilidade de obter indicadores mais confiáveis, assim
como, possibilita ao aluno um desenvolvimento acadêmico satisfatório.
A avaliação precisa ser entendida como instrumento de compreensão do
nível de aprendizagem dos alunos em relação às práticas de linguagem: leitura,
oralidade, produção de texto e análise linguística, para que o educador possa rever
seu planejamento.
O processo avaliativo deve ser coerente com os objetivos propostos e com
os encaminhamentos metodológicos. Desse modo, a avaliação deve ser dialética, ou
seja, o educando confronta - se com o objeto do conhecimento, com participação
ativa, valorizando o fazer e o refletir. Sendo assim, as dificuldades no processo
ensino – aprendizagem, indicam os conteúdos que devem ser retomados. Portanto,
o trabalho com as práticas de linguagem devem partir das necessidades dos
educandos.
Para isso, é importante que o educador dê significado ao objeto do
conhecimento, lance desafios aos educandos das diferentes modalidades da
Educação Básica, incentive os questionamentos e exerça a função de mediador da
aprendizagem, valorizando a interação.
Neste documento, serão apresentados critérios que têm como
referência os objetivos especificados e representam as aprendizagens
imprescindíveis ao final desse período, possíveis e desejáveis à imensa maioria dos
alunos submetidos a um ensino como o proposto. Não são, portanto, coincidentes
com todas as expectativas de aprendizagem. Estas estão expressas nos objetivos,
cuja função é orientar o ensino.
Os critérios de avaliação referem - se ao que é necessário aprender,
enquanto os objetivos, ao que é possível aprender. Os critérios não podem, de forma
alguma, ser tomados como objetivos, pois isso representaria injustificável
rebaixamento da oferta de ensino e, consequentemente a não garantia da conquista
das aprendizagens consideradas essenciais.
Para avaliar, segundo os critérios estabelecidos, é necessário considerar
indicadores bastante precisos que sirvam para identificar, de fato, as aprendizagens
realizadas. No entanto, é importante não perder de vista que um progresso
relacionado a um critério específico pode manifestar - se de diferentes formas, em
diferentes alunos, e que uma mesma ação pode, para um aluno, indicar avanço em
relação a um critério estabelecido e, por outro, não. Por isso, além de necessitarem
de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser tomados em seu
conjunto, considerados de forma contextual e analisados à luz dos objetivos que
realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos.
É nesse contexto, portanto, que os critérios de avaliação devem ser
compreendidos: por um lado, como aprendizagem indispensável ao final de um
período. Por outro, como referências que permitem ser comparados aos objetivos do
ensino e ao conhecimento prévio com que o aluno iniciou a aprendizagem a análise
de seus avanços ao longo do processo, considerando que as manifestações desses
avanços não são lineares, nem idênticas, em diferentes sujeitos.
É necessário considerar que os critérios indicados nestes documentos
são adequados e úteis para avaliar a aprendizagem dos alunos submetidos a
práticas educativas orientadas pelos princípios teóricos e metodológicos aqui
especificados.
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve acontecer num
processo contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo
do ano letivo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destaca a
avaliação formativa: “avaliação contínua, processual, e cumulativa do desempenho
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser
utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no
processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A
avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagens
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a
intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno
acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para
que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Dessa forma, é importante a observação diária e a utilização de
instrumentos variados, selecionados pelo professor de acordo com cada conteúdo
e/ou objetivo.
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações; a participação do aluno nos diálogos, relatos e
discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a
argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos
(relações de causa e consequência entre as partes do texto, identificação dos efeitos
de ironia e humor, localização de informações explícitas e implícitas, o argumento
principal, entre outros.); se o aluno ativa os conhecimentos prévios (biblioteca
vivida); se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do
contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual; a
capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos,
imagens, etc. É importante ainda que o professor reconheça o repertório de
experiências de leitura dos alunos para poder avaliar a ampliação do horizonte de
expectativas.
Escrita: o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivos e
textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado; se a linguagem
está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a
coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. No momento da refacção
textual, é pertinente observar: se a intenção do texto foi alcançada, se há relação
entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é
necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
Análise Linguística: os elementos linguísticos usados nos diferentes
gêneros precisam ser utilizados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes
possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Assim, o professor
poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a ampliação
lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos
linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores
argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes
do texto (causa, tempo, comparação, etc.).
11.6.5 Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.
Paraná. 2008.
BAKHTIN, M.(Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi) Marxismo e
Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (Org).
Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:
João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.
KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed.
SãoPaulo:Contexto, 1991.
MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações
Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.
LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
11.7 Matemática
11.7.1 Apresentação da Disciplina
A História da Matemática nos dá oportunidade de compreender a Ciência
Matemática como disciplina matemática, como ciência integrante da sociedade,
sempre envolvida nos processos de evolução. Ocupa um papel importante na
formação do cidadão consciente de suas limitações e potencialidades. Ela nos
revela como as antigas civilizações conseguiram desenvolver os conhecimentos
matemáticos que compõem a matemática de hoje. Portanto, o estudo da educação
matemática centra-se numa prática pedagógica que envolve relações entre o ensino,
a aprendizagem e o conhecimento matemático.
O nascimento da matemática deu - se por volta de 2000 a.C. de onde
apareceram os primeiros registros que podem ser classificados álgebra elementar.
A Educação Matemática envolve falar na busca de transformações,
possibilitando aos estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação
de conceitos e formulações de ideias, sendo usuários práticos de ferramentas
matemáticas em seu cotidiano, levando- os a compreensão do mundo que os cerca,
contribuindo assim, para que se tornem cidadãos cônscios de uma responsabilidade
coletiva e de uma adequação de princípios no relacionamento social e comunitário.
Assim, a partir do conhecimento matemático, tem- se como objetivo o
desenvolvimento da intelectualidade, em relação às questões sociais, políticas e
econômicas, buscando levá - los ao desenvolvimento de potencialidades,
responsabilidades na integração social e intervenção na realidade onde vivem
efetivando o cumprimento de uma cidadania plena.
11.7.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Números e Álgebra.
•Grandezas e Medidas.
•Geometrias.
•Tratamento da Informação.
Conteúdos Básicos
• Sistemas de numeração.
•Números Naturais.
•Múltiplos e divisores.
•Potenciação e radiciação.
•Números fracionários.
•Números decimais.
•Medidas de comprimento.
•Medidas de massa.
•Medidas de área.
•Medidas de volume.
•Medidas de tempo.
•Medidas de ângulos.
•Sistema monetário.
•Geometria Plana.
•Geometria Espacial.
•Dados, tabelas e gráficos.
•Porcentagem.
Conteúdos Específicos
•A história dos números.
•Como usamos os números e suas necessidades.
•As antigas escritas numéricas.
•Os números que usamos hoje.
•Base dez, valor posicional, ordens e classes.
•A sequência dos números naturais.
•Os números naturais na reta numérica.
•Adição e subtração.
•Multiplicação e Divisão.
•Múltiplos , divisibilidade e regras de divisibilidade.
•Números primos e números compostos.
•Cálculo do m.m.c. e m.d.c.
•Aplicação das quatro operações.
•O metro como unidade - padrão.
•Sistema métrico decimal.
•Múltiplos e submúltiplos do quilograma.
•Unidade de medida de superfície.
•Área do quadrado e do retângulo.
•Transformação de unidades de áreas.
•Ponto, reta e plano.
•Ângulos e polígonos.
•Perímetros.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Números e Álgebra.
•Grandezas e Medidas.
•Geometrias.
•Tratamento da Informação.
Conteúdos Básicos
•Números Inteiros.
•Números Racionais.
•Equação e Inequação do 1º grau.
•Razão e proporção.
•Regra de três simples.
•Medidas de temperatura.
•Medidas de ângulos.
•Geometria Plana.
•Geometria Espacial.
•Geometrias não-euclidianas.
•Pesquisa Estatística.
•Média Aritmética.
•Moda e mediana.
•Juros simples.
CONTEUDOS ESPECÍFICOS
•A sequência dos números naturais.
•Representação na reta e comparação de números naturais.
•Leitura e escrita.
•Múltiplos e Divisores.
•Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum.
•O conjunto dos números racionais.
•Frações e números decimais.
•Frações equivalentes.
•Frações e número.
•Decimais na reta numérica.
•Adição e subtração de números racionais.
•Multiplicação de números racionais.
•Divisão de números racionais.
•Potenciação de números racionais.
•Raiz quadrada exata de números racionais.
•A ideia dos números inteiros, onde o encontramos?
•Comparando números.
•Reta numérica.
•Distância na Reta numérica.
•Adição de números inteiros.
•Subtração de números inteiros.
•Simplificando registros.
•Multiplicação com números inteiros.
•Divisão de números inteiros.
•Potenciação com base negativa.
•Raiz quadrada exata de números inteiros.
•Expressões numéricas.
•O que é grandeza?
•Razão.
•Proporções.
•Escalas.
•Plantas.
•Mapas.
•Aplicações das razões.
•Grandezas diretamente proporcionais.
•Grandezas inversamente proporcionais.
•Porcentagens: representação e calculo.
•Calculando o percentual.
•Cálculo direto de descontos e acréscimos.
•Construindo e interpretando gráficos.
•Construindo um gráfico de setores.
•Pictogramas.
•Médias.
•Estudando um orçamento.
8º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Números e Álgebra.
•Grandezas e Medidas.
•Geometrias.
•Tratamento da Informação.
Conteúdos Básicos
•Números Racionais e Irracionais.
•Sistemas de Equações do 1º grau.
•Potências.
•Monômios e Polinômios.
•Produtos Notáveis.
•Medidas de comprimento.
•Medidas de área.
•Medidas de volume.
•Medidas de ângulos.
•Geometria Plana.
•Geometria Espacial.
•Geometria Analítica.
•Geometrias não- euclidianas.
•Gráfico e Informação.
•População e amostra; gráficos.
CONTEUDOS ESPECIFICOS
•Raiz quadrada exata de um número racional.
•Raiz aproximada de um número racional.
•Os números racionais e sua representação decimal.
•Os números irracionais.
•Os números reais.
•O uso de letras para representar números.
•Expressões algébricas ou literais.
•Valor numérico de uma expressão algébrica.
•Monômio.
•Polinômios.
•Produtos Notáveis.
•Fatorando Polinômios.
•Cálculo do MMC dos Polinômios.
•Ponto, reta e plano.
•A reta.
•Ângulos.
•Tabelas.
•Gráfico Pictórico.
•Gráfico de Colunas e Linhas.
•Construção de Gráficos.
•População e Amostra.
•Retas e ângulos.
•Relação entre centímetros e polegadas.
Conteúdos Estruturantes
•Números e Álgebra.
•Grandezas e Medidas.
•Geometrias.
•Tratamento da Informação.
•Funções.
Conteúdos Básicos
•Números Reais.
•Propriedades dos radicais.
•Equação do 2o grau.
•Teorema de Pitágoras.
•Equações Irracionais.
•Equações Biquadradas.
•Regra de Três Composta.
•Relações Métricas no Triângulo Retângulo.
•Trigonometria no Triângulo Retângulo.
•Noção intuitiva de Função Afim.
•Noção intuitiva de Função Quadrática.
•Geometria Plana.
•Geometria Espacial.
•Geometria Analítica.
•Geometrias não- euclidianas.
•Noções de Análise Combinatória.
•Noções de Probabilidade.
•Estatística.
•Juros Compostos.
Conteúdos Específicos
•Potenciação de números reais.
Propriedades da potenciação.
•Notação Científica.
•Potência com expoente fracionário.
•Simplificação de radicais.
•Adição e subtração com radicais.
•Multiplicação e divisão com radicais.
•Racionalização.
•Equações do 2º grau com uma incógnita.
•Resolver equações do 2º grau, a partir da identificação de um trinômio
quadrado perfeito associado ao método de completar quadrados.
•Encontrar as raízes de uma equação do 2º grau completa, utilizando a
fórmula de Bhaskara.
•Resolução de equações do 2º grau completas e incompletas.
•Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau.
•Equações biquadradas e equações irracionais.
•Sistema de equações do 2° grau com duas incógnitas.
•Compreender o que é uma função de 1º e 2º grau.
•Construir gráficos de funções do 1º grau;
•Reconhecer e definir função polinomial do 2º grau.
•Construir gráficos e utilizá - los na análise de funções quadráticas.
•Triângulos retângulos semelhantes.
•Relações métricas
•Organização de dados.
•Estudando médias.
10.7.3 Encaminhamentos Metodológicos
Na abordagem dos conteúdos matemáticos devem oportunizar os
conhecimentos previamente adquiridos, permitindo o exercício da crítica e a análise
da realidade valorizando a história dos estudantes através do reconhecimento, do
respeito às suas raízes sócio- culturais, transformando problemas reais em
problemas matemáticos e resolvê - los interpretando suas soluções na linguagem
do mundo real.
Para o ensino da matemática, é importante enfatizar que a relação de
conteúdos não deve ser seguida linearmente, mas desenvolvida em conjunto e de
forma articulada, proporcionando ao educando a possibilidade de desenvolver a
capacidade de observar, pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar justificar,
argumentar, verificar, generalizar, concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimulados
a intuição, a analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
A Matemática, como ciência, apresenta valor educativo como indispensável
para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano e do mundo,
desde uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de
desenvolvimento econômico.
Junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência ajuda a
humanidade a pensar a vida, revendo a história para compreender o presente e
pensar no futuro, assim como auxilia na utilização das tecnologias existentes,
possibilitando o acesso a espaços profissionais, no que se refere a criação e ao uso
dessas tecnologias.
Com um planejamento que aborde uma organização abrangente, um texto,
um artigo de revista, uma notícia do jornal devem ser fios condutores para o trabalho
com a cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena com o meio ambiente, com a
matemática, com a diversidade cultural e outros temas importantes para a
contextualização das atividades. Cabe, assim, ao professor criatividade e
conhecimento para que utilize os textos ampliando o leque de informações e
discussões que este pode propiciar.
Insere - se, assim, o uso adequado das propostas discutidas, dando voz a
todos os alunos, da sua realidade vivida no cotidiano, contextualizado com os textos
trazidos pelo professor ou até mesmo pelos alunos, utilizando - se de recursos
didáticos e tecnológicos como o próprio quadro negro (lousa), o computador, livros,
jornais, revistas, entre outros, na visão de construção do conhecimento e não de
uma pedagogia tradicional. Os alunos participam desse processo e constroem junto
com o professor um projeto de discussões em que a vida de trabalho e diária deles
faça parte da aprendizagem.
A nossa prática de ensino dar – se - á através de: aulas expositivas;
atividades escritas; textos; trabalhos de pesquisa; jogos didáticos; Cd, DVD e fitas de
vídeo, computadores, TV pendrive, datashow, jornais, revistas, panfletos, livro
didático.
As inter-relações e articulações entre os conceitos de cada
conteúdo estruturante / específico produz aprendizagem em um ensino significativo.
Algumas tendências metodológicas para o ensino da matemática são:
•Resolução de problemas: oferecer oportunidade ao estudante de aplicar
conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
•Modelagem matemática : problematizar situações do cotidiano
através da modelagem, propondo a valorização do aluno no contexto social,
onde o mesmo é convidado a indagar e/ou investigar, por meio da
matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.
•Mídias Tecnológicas: utilizar recursos tecnológicos para ampliar as
possibilidades de observação e investigação, através das experimentações,
potencializando formas de resolução de problemas.
•Etno matemática: reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzem o conhecimento matemático.
•História da matemática: elaborar problemas, partindo da história da
matemática, para oportunizar ao aluno a compreensão da evolução do
conceito através dos tempos.
•Investigação matemática: procurar conhecer o que não se sabe,
elaborando uma estratégia, formando conjecturas para o processo de
conhecimento matemático.
11.7.4 Avaliação
A avaliação deverá ocorrer ao longo do processo de aprendizagem
proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua
visão do conteúdo trabalhado. A avaliação terá um papel de mediação no processo
de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação deverão
serem visto como integrantes de um mesmo sistema. Caberá ao professor
considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos de
noção e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas,
orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador
e/ou calculadora.
A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes
momentos do processo de ensino e aprendizagem, e sendo coerente com a
proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim
como deve servir como instrumento que orienta a prática do professor e possibilita
ao aluno rever sua forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno,
bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a
aprendizagem e possíveis intervenções.
A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa,
priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A prática avaliativa será desenvolvida por meio de trabalhos individuais e
em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos,
debates e situações -problema.
Quanto aos critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas
pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
comunica- se matematicamente, oral ou por escrito; compreende, por meio de
leitura, o problema matemático; elabora um plano que possibilite a solução de
problemas; encontra diversos meios para resolução de um problema matemático;
realiza o retrospecto da solução de problema.
A recuperação de estudo, será desenvolvida ao longo do período, assim que
detectado a não apropriação dos conteúdos pelos alunos, através de estudos
paralelos, com atendimento de dúvidas em sala de aula. Após o período de estudos
dos mesmos, a avaliação será efetivada através de prova substitutiva.
11.7.5 Referências
BICUDO, M. A. V. e GARNICA, ª V. M. Filosofia da Educação Matemática.
Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BOYER, C. B. História da Matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São
Paulo> Edgard Blucher, 1974.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
LIMA, E.S. Avaliação, Educação e Formação Humana.
MIORIM, Maria Ângela. Introdução à História da Matemática. São Paulo:
Graal, 1973.
PAIS, L. C. Didática da Matemática – uma análise da influência francesa.
Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Orientadoras do
Ensino Fundamental no Estado do Paraná – DCE 2008.
PETRONZELLI, Vera Lúcia Lúcio. Educação Matemática e a Aquisição do
Conhecimento Matemático: alguns caminhos a serem trilhados, 2002.
(Dissertação de Mestrado, UTP) 166p.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas SP: Mercado das Letras,
1994.
11.8 Ensino Religioso
11.8.1 Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso constitui - se como disciplina, com um novo olhar, uma
nova perspectiva configurada na LDBEN 9394/96, artigo 33 e nova redação na Lei
9475/97, superando o proselitismo no espaço escolar. O entendimento sobre essa
importante e fundamental área do conhecimento humano implica em uma concepção
que tem por base o multiculturalismo religioso. Neste enfoque o sagrado e suas
diferentes manifestações religiosas, possibilitam a reflexão sobre a realidade, numa
perspectiva de compreensão religiosa, possibilitando a reflexão sobre si e para o
outro, na diversidade universal do conhecimento religioso.
Com isso, pode - se assegurar o direito à igualdade de condições de vida e
de cidadania, nas diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural,
considerando o igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira,
além do direito de acesso ás diferentes fontes da cultura nacional, a todos os
brasileiros.
A trajetória do Ensino Religioso no Brasil passou por diferentes momentos e,
diante da sociedade globalizada e multicultural da atualidade, requer uma nova
forma de ser pensado e entendido, na sua implementação, no âmbito do espaço
cultural.
É fundamental a adoção de políticas educacionais e sociais e de
estratégias pedagógicas de valorização histórico-cultural da nação brasileira.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional de 1996 e sua respectiva correção em 1997 pela Lei nº 9.475.
De acordo com a LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte
caracterização:
•Art. 33 – O Ensino Religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da
formação básica do cidadão, constitui disciplina de horários normais das escolas
públicas de Educação Básica, assegurando o respeito à diversidade cultural e
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a
definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a
habilidade e admissão de professores.
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino
Religioso.
Ao delinear o encaminhamento das aulas de Ensino Religioso, a
escola considerará os seguintes pressupostos:
•A superação pelo conhecimento, do preconceito à ausência ou a presença
de qualquer crença religiosa; toda forma de proselitismo , bem como a discriminação
de toda e qualquer expressão do sagrado.
•O entendimento de que a escola, é um bem público e laico, cujo acesso, é
direito adquirido por todo cidadão brasileiro.
•As diversas manifestações do sagrado, como sendo componentes do
patrimônio cultural e as relações que estabelecem.
•A necessidade de construção, reflexão e socialização do conhecimento
religioso, que proporcione ao indivíduo sua base de formação integral, de respeito e
de convívio com o diferente.
•O uso da linguagem pedagógica e não religiosa, referente a cada
expressão ao sagrado, adequada ao universo escolar, na compreensão deste
espaço, como sendo de reflexão e sistematização de diferentes saberes.
•O respeito, por parte do docente, ao direito à liberdade de consciência e à
opção religiosa do educando, transpondo qualquer ato prosélito, relevando os
aspectos científicos do universo cultural do sagrado e a diversidade social diante de
todos.
Faz – se necessário articular o Ensino Religioso, no Projeto Político
Pedagógico da escola, de forma coletiva, nos princípios da gestão democrática, a
fim de:
•Proporcionar um processo de observação, reflexão e informação sobre
fenômenos religiosos, a partir do contexto social e cultural do educando,
promovendo um processo interativo entre educador e educando, na busca da
realização, enquanto seres humanos, inseridos numa sociedade, onde devem ser
reconhecidos e respeitados como cidadão.
•Analisar e compreender o sagrado, como cerne da experiência religiosa do
cotidiano, que nos contextualiza no universo cultural.
Assim sendo, no espaço escolar justifica - se este estudo por fazer parte do
processo civilizador da humanidade.
11.8.2 Conteúdos
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
•Paisagem Religiosa.
•Universo Simbólico Religioso.
•Texto Sagrado.
Conteúdos Básicos
•Organizações Religiosas.
•Lugares Sagrados.
•Textos Sagrados orais e escritos.
•Símbolos Religiosos.
Conteúdos Específicos
•Fundadores e/ou líderes religiosos.
•As estruturas hierárquicas das diferentes religiões.
•Lugares da Natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, campos.
•Lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, sinagogas,
igrejas, mesquitas, catacumbas, criptas, mausoléus.
•Símbolos das tradições religiosas.
•Festas religiosas e peregrinações.
•Cantos sagrados.
•Narrativas sagradas.
•Poemas.
•Orações.
•Pinturas rupestres.
•Tatuagens.
•Histórias da origem de cada povo, contadas pelos mais velhos.
•Escritas cuneiformes.
•Hieróglifos egípcios.
•Textos grafados: o Vedas, o Velho Testamento, o Novo Testamento, o Tora,
o Alcorão.
•Textos Sagrados Orais: Culturas africana e indígena.
•Uma palavra religiosa.
•Um som.
•Um gesto.
•Um ritual.
•Um sonho.
•Uma obra de arte.
•Uma anotação matemática.
•Cores.
•Textos.
•Ritos de passagem.
•Ritos mortuários.
•Ritos de purificação.
•Mitos.
•Cotidiano.
•Arquitetura religiosa.
•Os mantras.
•Os paramentos.
•Os objetos.
7º ano
Conteúdos Estruturantes
•Paisagem Religiosa.
•Universo Simbólico Religioso.
•Texto Sagrado.
conteúdos básicos
•Temporalidade Sagrada.
•Festas Religiosas.
•Ritos.
•Vida e Morte.
Conteúdos Específicos
•O evento da criação nas diversas tradições religiosas.
•Os calendários e seus Tempos Sagrados (nascimento do líder religioso,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos).
Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar
(passagem do ano tibetano).
•Confraternizações religiosas.
•Rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
•Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
•Festa do Dente Sagrado (budista); Ramadã (islâmica); Kuarup (indígena); Festa de
Iemanjá (afro-brasileira); Pessach, (judaica); Natal (cristã).
•Ritos de passagem.
•Ritos Mortuários.
•Ritos Propiciatórios.
•Exemplos de ritos: a dança (Xire); o candomblé; o kiki (kaingang, ritual
fúnebre); a via sacra; o festejo indígena de colheita, etc.
•O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas.
•A reencarnação: além da morte; ancestralidade; espíritos dos antepassados
que se tornam presentes; ressurreição.
•Apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a
questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos; finados e dias
especiais para tal relação.
11.8.3 Encaminhamentos Metodológicos
É proposto ao aluno nas aulas de Ensino Religioso, a oportunidade de
identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que
tenham a amplitude da própria cultura na qual estão inseridos. Essa compreensão
deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em relações éticas diante
da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de
preconceitos e discriminações e fortalecer o conhecimento que todos são
portadores, de singularidade irredutível.
Através de atividades de sensibilização como estudos das vivências,
músicas, poemas e outros será proporcionado ao educando a reflexão para o
entendimento de questões essenciais do seu cotidiano. Ainda, por meio da
observação e o uso do diálogo, levá – lo a problematizar situações vividas, o que
deve levar a um compromisso de vida que terá como ponto de partida à proposição
de atitudes éticas a serem vivenciadas pelo aluno em seu convívio social.
O aluno é um todo afetivo, intuitivo; tem sensibilidade e precisa se
desenvolver como uma unidade que se relaciona consigo, com os outros, com o
mundo e com Deus. Que vem para escola com uma bagagem de conhecimentos e
cultura que devem ser levados em consideração e tomados como referencial, para
desenvolvimento dos conteúdos.
11.8.4 Avaliação
A avaliação permeia os objetivos, os conteúdos e a prática didática, portanto
é processual e, possui três etapas: inicial, formativa e final.
A avaliação inicial e investigativa. Pode acontecer no inicio do ano, no
inicio de novos conteúdos ou sempre que for necessário.
No Ensino Religioso, esse procedimento possibilita o reconhecimento de
grupos culturais religiosos diferentes, identificados nas várias crenças dos próprios
educandos e suas posturas em relação à própria fé, como, por exemplo, os
radicalismos.
A avaliação Formativa é formal e sistemática. Deve ser organizada de
acordo com os conteúdos significativos e que levem ao conhecimento.
Acompanha o processo, considerando o contexto, a faixa e o
desenvolvimento pessoal do aluno.
No Ensino Religioso, essa etapa, tem como referencial a capacidade
de percepção das diferenciações entre as tradições religiosas, gerando o diálogo, a
construção e a reconstrução do conhecimento de fenômeno religioso.
A Avaliação Final consiste na aferição dos resultados, que indicam o tipo e o
grau de aprendizagem, que se espera que os alunos tenham realizado a respeito
dos diferentes conteúdos essenciais. Essa etapa informa se o ensino cumpriu sua
finalidade, bem como, determina os novos conteúdos a serem trabalhados.
No Ensino Religioso, atingir as expectativas não se constitui em
critérios para a aprovação, mas fontes para uma análise individual de cada
educando e a continuidade do processo da aprendizagem.
Na educação, e especialmente no Ensino Religioso, a avaliação tem
um sentido amplo. Além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica
como parte integrante e intrínseca ao processo educativo, envolve outros aspectos:
sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na
expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.
Ao final, espera - se que o aluno, através do conhecimento adquirido sobre
as diversidades religiosas, assuma uma postura respeitosa para com aqueles que
comungam de fé diferente da dele.
Avaliar, portanto, significa basicamente, acompanhar a aprendizagem,
uma vez que não é um momento isolado, mas acompanha todo o processo ensino-
aprendizagem.
O aluno será observado em diferentes situações de aprendizagem em
que será levado em consideração a análise das produções, auto avaliação,
sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na
expectativa da aprendizagem e de sua transformação.
11.8.5 Referências
Diretrizes Curriculares para a Educação Religiosa – ASSINTEC – 2002.
Ensino Religioso – Sugestões Pedagógicas – ASSINTEC – 2002.
Apontando novos Caminhos para o Ensino Religioso – Subsidio para 5
série SEED/DEF/AS SINTEC – 2003.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ensino Religioso.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.
Paraná. 2008.
11.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês
11.9.1 Apresentação da Disciplina
O cenário do ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização
social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os
métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente
produzidos às novas gerações.
A Língua Inglesa continua a ser prestigiada pelos estabelecimentos de
ensino, por corresponder mais diretamente às demandas da sociedade.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um propósito
maior de educação.
Para Giroux (2004), é fundamental que os professores reconheçam a
importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global
educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da
língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e
da pedagogia não se separam.
Propõe - se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de
modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive. Espera - se que o aluno
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica
e nas teorias do Círculo de Bakhtin2, que concebem a língua como discurso.
Busca - se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua
Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na
Educação Básica.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva
como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente
curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também
contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos
que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de
incentivar a pesquisa e a reflexão.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe
superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm
marcado o ensino desta disciplina.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná estão
comprometidas com o resgate da função social e educacional da Língua Estrangeira
Moderna na Educação Básica, de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos
ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Assim, espera – se que o aluno possa:
•usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
•vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
•compreender que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
•ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
•reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca - se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar
as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um
norte comum na seleção de conteúdos específicos.
Entende - se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as
relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social,
objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e
o reconhecimento da diversidade cultural.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado;
relacionam - se, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam - se e
buscam entender - se mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua
estrangeira em situações de comunicação – produção e compreensão de textos
verbais e não verbais – é também inseri - los na sociedade como participantes
ativos.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os
envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em
situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma
mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata - se da inclusão social
do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do
comprometimento mútuo.
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta - se na
diversidade de gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos
da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no
processo de construção de significados possíveis pelo leitor. Tendo em vista que
texto e leitura são dois elementos indissociáveis, e que um não se realiza sem o
outro, é importante definir o que se entende por esses dois termos.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.
Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de
sentidos, buscou - se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim,
define - se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso
como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na
gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais
e escritos). O uso da língua efetua - se em formas de enunciados, uma vez que o
discurso também só existe na forma de enunciados (RODRIGUES, 2005).
O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por
aquilo que fala e/ou escreve. A localização geográfica, temporal, social, etária
também são elementos essenciais na constituição dos discursos.
O professor levará em conta que o objeto de estudo da Língua Estrangeira
Moderna, a língua, pela sua complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de
aula com os mais variados textos de diferentes gêneros.
Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno,
condições de construir sentidos para textos.
O professor deve considerar a diversidade de gêneros existentes e a
especificidade do tratamento da Língua Estrangeira na prática pedagógica, a fim de
estabelecer critérios para definir os conteúdos específicos para o ensino.
Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além
de elementos linguístico-discursivos.
Inicialmente, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou
seja, a manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as
especificidades da Língua Estrangeira ofertada, as condições de trabalhos
existentes na escola, o projeto político -pedagógico, a articulação com as demais
disciplinas do currículo e o perfil dos alunos.
No ato da seleção de textos, o docente precisa se preocupar com a
qualidade do conteúdo dos textos escolhidos ao que se refere às informações, e
verificar se estes instigam o aluno à pesquisa e à discussão.
Recomenda-se que seja dada, aos alunos, a oportunidade para participar da
escolha das temáticas dos textos, uma vez que um dos objetivos é justamente
possibilitar formas de participação que permitam o estabelecimento de relações
entre ações individuais e coletivas. Por meio dessa experiência, os alunos poderão
compreender a vinculação entre autointeresse e interesses do grupo. Além disso,
esta iniciativa poderá levar a escolhas de conteúdos mais significativos, porque
resultam da participação de todos.
Os conteúdos dos textos devem viabilizar os resultados pretendidos
nas diferentes séries de acordo com os objetivos específicos propostos no
planejamento do professor.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de
gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com
a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
11.9.2 Conteúdos
1 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Cotidiana.
•Adivinhas.
•Álbum de Família.
•Anedotas.
•Bilhetes.
•Cantigas de Roda.
•Carta Pessoal.
•Cartão.
•Cartão Postal.
•Causos.
•Comunicado.
•Convites.
•Curriculum Vitae.
•Diário.
•Exposição Oral.
•Fotos.
•Músicas.
•Parlendas.
•Piadas.
•Provérbios.
•Quadrinhas.
•Receitas.
•Relatos de experiências vividas.
•Trava – Línguas.
2 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Literária/Artística.
•Autobiografia.
•Biografias.
•Contos.
•Contos de Fadas.
•Contos Contemporâneos.
•Crônicas de Ficção.
•Escultura.
•Fábulas.
•Fabulas Contemporâneas.
•Haicai.
•Histórias em quadrinhos.
•Lendas.
•Literatura de Cordel.
•Memórias.
•Letras de Músicas.
•Narrativas de Aventura.
•Narrativas de Enigma.
•Narrativas de Ficção Científica.
•Narrativas de Humor.
•Narrativas de Terror.
•Narrativas Fantásticas.
•Narrativas Míticas.
•Paródias.
•pinturas.
•Poemas.
•Romances.
•Tankas.
•Textos dramáticos.
3 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Científica.
•Artigos.
•Conferência.
•Debate.
•Palestra.
•Pesquisas.
•Relato Histórico.
•Relatório.
•Resumo.
•Verbetes.
4 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Escolar.
•Ata.
•Cartazes.
•Debate Regrado.
•Diálogo/Discussão Argumentativa.
•Exposição Oral.
•Juri Simulado.
•Mapas.
•Palestra.
•Pesquisas.
•Relato Histórico.
•Relatório.
•Relatos de experiências Científicas.
•Resenha.
•Resumo.
•Seminário.
•Texto Argumentativo.
•Texto de Opinião.
•Verbetes de Enciclopédias.
5 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Imprensa.
•Agenda Cultural.
•Anúncio de Emprego.
•Artigo de Opinião.
•Caricatura.
•Carta ao Leitor.
•Carta do Leitor.
•Cartum.
•Charge.
•Classificados.
•Crônica Jornalística.
•Editorial.
•Entrevista (oral e escrita).
•Fotos.
•Horóscopo.
•Infográfico.
•Manchete.
•Mapas.
•Mesa Redonda.
•Notícia.
•Reportagens.
•Resenha Crítica.
•Sinopses de Filmes.
•Tiras.
6 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Publicitária.
•Anúncio.
•Caricatura.
•Cartazes.
•Comercial para TV.
•E-mail.
•Folder.
•Fotos.
•Slogan.
•Músicas.
•Paródias.
•Placas.
•Publicidade Comercial.
•Publicidade Institucional.
•Publicidade Oficial.
•Texto político.
7 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Política.
•Abaixo – Assinado.
•Assembleia.
•Carta de Emprego.
•Carta de Reclamação.
•Carta de Solicitação.
•Debate.
•Debate Regrado.
•Discurso político “de Palanque”.
•Fórum.
•Manifesto.
•Mesa Redonda.
•Panfleto.
8 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Jurídica.
•Boletim de Ocorrência.
•Constituição Brasileira.
•Contrato.
•Declaração de Direitos.
•Depoimentos.
•Discurso de Acusação.
•Discurso de Defesa.
•Estatutos.
•Leis.
•Ofício.
•Procuração.
•Regimentos.
•Regulamentos.
•Requerimentos.
9 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Produção e Consumo.
•Bulas.
•Manual Técnico.
•Placas.
•Relato Histórico.
•Relatos de Experiências Científicas.
•Resenha.
•Resumo.
•Seminário.
•Texto Argumentativo.
•Texto de Opinião.
•Verbetes de Enciclopédia.
10 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Midiática.
•Blog.
•Chat.
•Desenho Animado.
•E-mail.
•Entrevista.
•Filmes.
•Fotoblog.
•Home Page.
•Reality Show.
•Talk Show.
•Telejornal.
•Telenovelas.
•Torpedos.
•Vídeo Clip.
•Vídeo Conferência.
6º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Intencionalidade.
• Léxico.
• Coesão e coerência.
• Função das classes gramaticais do texto.
• Elementos semânticos.
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia
ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade do texto.
•Intertextualidade.
•Condições de produção.
•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
•Léxico.
•Coesão e coerência.
•Função das classes gramaticais no texto.
•Elementos semânticos.
•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
•Variedade linguística.
•Ortografia.
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
•Pronúncia.
Conteúdos Específicos
1 – Hi! What's your name?
•Greetings and Nationalities.
•Greetings and introducions.
•The alfhabet.
•Verb to be.
•Personal information;
•Pronunciation: contraction of verb to be.
2 – I'm from Bogotá.
Text message countries and nationalities.
•Verb to be.
•Countries and Nationalities.
•pronunciations: contractions of Verb To be.
•Nationalities (ian, esse, ish, sh).
3 – This is my family.
Note family members.
•Possessive adjectives.
•Demonstrative pronouns.
•Genitive Case .
4 – Our school is awesome.
School subjets and school supplies.
•Preposition of place.
•Numbers: 0-20;
•Indefinite articles.
•There To Be.
•School supplies.
•School subjets.
•Pronunciation: a, an.
5 – Places in town.
Places in the city and their localization.
•Numbers: 21 – 100.
•Prepositions of place.
•There To Be.
•Places in the city.
6 – Be kind to the innocent.
Pet and animal care.
•Plural Noums.
•verb like (Simple Present, Affirmative Form).
•verb have ( Simple Present, Affirmative Form).
•Definite article.
•adjetives.
•Pronunciation: the.
7 – A healthy life.
Eating habits.
•Imperative.
•Some/any.
•Verbs: like, love and prefer.
•Fruit and vegetable,Colors.
8 – News sports.
Can you play soccer.
•Sports.
•Headlines.
•Sports and safety equipament.
•Can: ability/permission.
•verb play (Simple Present, Affirmative form).
9 – There's no place like home.
•Roms.
•Thinks in a house.
•Pronunciation: stress in compound words.
•House.
•Room descriptions.
•Bedroom descriptions.
•Telling the time.
10 – Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,
literários e que abordam a pluralidade cultural.
11– Vocabulário
O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e
outros de interesse pessoal do aluno.
7º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Intencionalidade.
• Léxico.
• Coesão e coerência.
• Função das classes gramaticais do texto.
• Elementos semânticos.
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia
ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade do texto.
•Intertextualidade.
•Condições de produção.
•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
•Léxico.
•Coesão e coerência.
•Função das classes gramaticais no texto.
•Elementos semânticos.
•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
•Variedade linguística.
•Ortografia.
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
•Pronúncia.
Conteúdos Específicos
1 – Changes/Catalog
Body parts
•Body parts.
•Regular and irregular plurals.
•Imperative.
•Present Continuous.
2 – What are you wearing? Advertisement.
Clothes and fashion.
•Verb to be.
•Present Continuous (Negative and interrogative form).
•Physical descriptive adjectives.
•Pronunciation:final – ing sound.
3 – Houses around the world.
Parts of the house.
•There to be.
•How many...?
•Demonstratives Pronouns.
•Parts of the house.
•Furniture.
•Appliances.
4 – What's your favorite festivity?
Holidays and special events.
•Wh – questions.
•Why? Because.
•Prepositions of time: in, on.
•Simple Present (Affirmative form).
•Months of the year.
•Days of the week.
5 – Let's have fun.
Entertainment/Synopsis.
•Leisure activities.
•Movie genres.
•Simple Present (Negative and Interrogative form).
•Likes and dislikes.
•Would you like to...? Which …? How much...?
6 – Let's go to the theater.
Entertainment.
•Adverbs of frequency/ How often...?
•Simple Present x Present Continuous.
•Let's.
•Telling the time.
•Ordinal numbers.
•Dates.
7 – What internet activities do you do?
Internet Safety.
•Simple Past (Verb to be).
•Computer parts.
8 – Say no to cyberbulling!
Cyberbulling.
•Simple Past (Regular verbs).
9 – Vocabulário
O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e
outros de interesse pessoal do aluno.
8º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Intencionalidade.
•Vozes sociais presentes no texto.
• Léxico.
• Coesão e coerência.
• Função das classes gramaticais do texto.
• Elementos semânticos.
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia
ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade do texto.
•Intertextualidade.
•Condições de produção.
•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
•Léxico.
•Coesão e coerência.
•Função das classes gramaticais no texto.
•Elementos semânticos.
•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
•Variedade linguística.
•Ortografia.
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
•Adequação da fala ao contexto.
•Pronúncia.
Conteúdos Específicos
1 – Speaking English helps us...
Countries and languages.
•Simple Past (regular verbs).
•Simple Past (irregular verbs).
•Prefix non.
2 – What were you doing there?
Travelling.
•Past Continuous.
•Simple Past x Past Continuous.
•Seasons.
•Means of transportation.
3 – What are you going to recycle.
Recycling.
•Future with Going to.
•Present Continuous (Future plans).
•Will (auxiliar verb) future.
4 – What do you know about her.
Biografhical.
•Professions.
•Simple future Will.
•Modals: Must/Have to.
•Modals: May/Might.
5 – Which painting do you prefer.
Fron cover and back cover Art.
•Adjectives.
•Comparative form of adjectives.
•Comparative form (iquality- inferiority – superiority).
6 – What's this story about?
Literature.
•There to be (Simple Past).
•Superlative of adjective.
•Book genres.
•Fairy tale.
7 – A world of possibilites.
Sports.
•Fast facts.
•Relative Pronouns.
•Modal.
•Paralympic sports: should.
8 – Testimonial.
Family formations.
•Present Perfect.
•Family formations.
9 – Vocabulário
O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e
outros de interesse pessoal do aluno.
9º Ano
Conteúdo Estruturante
•Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Intencionalidade.
•Vozes sociais presentes no texto.
• Léxico.
• Coesão e coerência.
• Função das classes gramaticais do texto.
• Elementos semânticos.
•Discurso direto e indireto.
•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia
ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade do texto.
•Intertextualidade.
•Condições de produção.
•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
•Vozes sociais presentes no texto.
•Discurso direto e indireto.
•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.
•Léxico.
•Coesão e coerência.
•Função das classes gramaticais no texto.
•Elementos semânticos.
•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
•Variedade linguística.
•Ortografia.
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
•Adequação do discurso ao gênero.
•Turnos de fala.
•Vozes sociais presentes no texto.
•Variações linguísticas.
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
•Adequação da fala ao contexto.
•Pronúncia.
Conteúdos Específicos
1 – Be positive.
Older Citizens.
•Present Perfect.
•Present Perfect with for and since.
•Hobbies and activities.
•Hobbies Biography.
2 – Will you to an advice column?
Asking and giving advice.
•Reflexive Pronouns.
•Zero condicional.
•First condictional.
•The types of intelligence.
3 – They fight to keep our planet healthy.
Indigenous culture.
•Present Perfect and Simple Present.
•Present Perfect and Simple Past.
•Interview.
4 – Has the music industry changed?
Music.
•Some, any, and no compounds.
•Use to.
•Music styles.
•Newspaper Music.
•Definite article.
•Indefinite article.
5 – No more.
Blog Prejudice and violence.
•Blog comment.
•Condictional (would).
•Linking words.
•Second condictional.
6 – To buy or not to buy.
Tags Shopping.
•Tag questions.
•Advertisement types.
•Comic strip.
7 – Understanding children's rights.
Children's rights.
•Verb tenses review.
8 – Home is where the heart is.
Online debate comment.
•Passive voice.
•Careers in agriculture.
•City life and country life.
•Jobs.
9 – Vocabulário
O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e
outros de interesse pessoal do aluno.
11.9.3 Encaminhamentos Metodológicos
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto,
verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130)
esclarece que [...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única
forma. A forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o
texto é constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no
estudo da língua culmina com a exploração das atividades discursivas.
Propõe - se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor
aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função
do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
Somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa
de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná - la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar
o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um
papel tão importante para o trabalho na escola.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira
Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais.
A produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros
textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos
alunos.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve - se buscar a autenticidade
da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes
escolares frente à experiência social construída historicamente pelos educandos.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em
conta que o educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como
agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão interagir com
os saberes que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, deve - se buscar uma metodologia que leve em
consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e
compreensão auditiva – não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto e
precisam ser vistas como plurais complexas e dependentes de contextos
específicos.
Deve - se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como
algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a transformação, o
aspecto vivo da LEM, sua capacidade de se transformar em contextos diferentes,
toda diversidade da LE se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta,
principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as
necessidades regionais, que levem o educando a criar significados, posto que estes
não vêm prontos na linguagem.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua
Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua
Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a
busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que
desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos
linguísticos - culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas
presentes num discurso.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo
cognitivo relevante, porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir
daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às
informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o
conhecimento de mundo serão valorizados. O professor desempenha um papel
importante na leitura.
Os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem
com pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem
ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por quê.
Destaca - se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula
de Língua Estrangeira Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico
ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma
representação.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a
mobilização do conhecimento de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos são
alguns elementos que podem permitir a interpretação de grande parte dos sentidos
produzidos no contato com os textos. Não é preciso que, o aluno entenda, o
significado de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.
O papel do estudo gramatical relaciona - se ao entendimento, quando
necessário, de procedimentos para construção de significados usados na Língua
Estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna - se importante na
medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as
reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos
alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.
Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é
necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. É reconhecer que
as novas palavras não são simplesmente novos rótulos para os velhos conceitos.
Passa a ser função da disciplina possibilitar aos alunos o conhecimento
dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comunidades de que queiram
participar. Ao mesmo tempo, o professor propiciará situações de aprendizagem
que favoreçam um olhar crítico sobre essas mesmas comunidades.
Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor
ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda
que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e
próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser
instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e
anseios relativos à aprendizagem.
Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas
linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,
mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social
de uso da língua ocorre.
Para que o aluno compreenda a palavra do outro, é preciso que se
reconstrua o contexto sócio - histórico e os valores estilísticos e ideológicos que
geraram o texto.
O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que
permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura
em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é
fundamental que o aluno, seja subsidiado com conhecimentos linguísticos,
sociopragmáticos, culturais e discursivos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a
textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que, na abordagem
discursiva, a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a
expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Vale explicitar
que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da
linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade
linguística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua
Materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos
da língua que está aprendendo.
Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que, o docente,
direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual
o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso.
É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como
um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo
imaginário, fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse
sentido, a produção deve ter sempre um objetivo claro.
A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento
de orientá - lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao
gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística
adequada – formal ou informal. Ao fazer escolhas, o aluno desenvolve sua
identidade e se constitui como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é
essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto com a intervenção do
próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, linguísticos,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
Nos textos de literatura, as reflexões sobre a ideologia e a construção da
realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial, complexo e
dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder. Assim, ao apresentar
textos literários aos alunos, deve - se propor atividades que colaborem para que ele
analise os textos e os perceba como prática social de uma sociedade em um
determinado contexto sociocultural.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira
Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do
currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter de
desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que
alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua
Estrangeira. Por exemplo: as relações interdisciplinares da Literatura com a História
e com a Geografia podem colaborar para o esclarecimento e a compreensão de
textos literários.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão,
simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar
ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação
aos discursos apresentados.
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o
professor poderá trabalhar, levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades.
Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero.
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no
texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado.
c) Variedade Linguística: formal ou informal.
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a
diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística.
e) Atividades:
• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais
sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na
internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por
diante, também serão consideradas pesquisas.
•Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa
atividade poderá ser feita em Língua Materna.
•Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira,
com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em
diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
A bagagem de conhecimentos que o aluno trará em Língua Estrangeira
será diferenciada, pois os estabelecimentos de ensino possuem matrizes
curriculares diferentes, além disso, nem sempre o aluno terá estudado o mesmo
idioma em séries anteriores.
É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros
didáticos comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que
têm assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas
aulas de Língua Estrangeira Moderna. Concepção de língua como sistema, estrutura
inflexível e invariável.
•Concepção de língua como ação interlocutiva, situada, sujeita às
interferências dos falantes.
•Unidade privilegiada: a palavra, a frase e o período.
•Unidade privilegiada: o texto.
•Preferência pelos exercícios estruturais, de identificação e classificação de
unidades/ funções morfossintáticas e correção.
•Preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem
comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos.
Entende - se que muitos professores prefiram o trabalho com o livro
didático em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar
aulas, acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em
relação aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas,
exercícios, enfim, acompanhar melhor as atividades.
Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático, recomenda -
se que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos,
dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, Internet, TV multimídia, etc.
A elaboração de materiais pedagógicos pautado nestas Diretrizes permite
flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para
contemplar a diversidade regional.
Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor
proporcionará ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera - se que possa
surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio
linguístico.
Ressalta - se a importância do Livro Didático, que não esgota todas as
necessidades, nem abrange todos os conteúdos de Língua Estrangeira, mas
constitui suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala
de aula.
Na aquisição do conhecimento, o professor deve estimular o aluno a
fazer pesquisa, leituras em livros, jornais e revistas.
Como apoio nas aulas de produção pode ser utilizado alguns recursos
como dicionário, mono ou bilíngue; glossário construído em sala de aula à medida
que avancem os temas; uma possibilidade é, um rodízio, da responsabilidade das
anotações entre os grupos de aprendizes, os quais estarão responsáveis por
transmitir aos demais o registro em sala; Guias de apoio, que contenham:
conjugações, elementos gramaticais e características dos tipos de textos em
estudos.
É preciso ter um material paralelo, recortado em jornais, revistas,
prospectos, na língua ensinada, para propor aos alunos.
O professor por propor a elaboração de novos textos a partir de
modelos apresentados.
É necessário construir instrumentos que permitam a aquisição do
conhecimento do aluno, como a utilização de vídeo,CDs, DVDs, computador com
acesso a internet, correspondências (cartas, e-mails), livros didáticos.
11.9.4 Avaliação
A avaliação escolar está inserida em um amplo processo, o processo de
ensino/aprendizagem.
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva - se
favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do
professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se
encontra no percurso pedagógico.
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente
pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento
discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos
consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos
na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e
Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo
ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos
alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria
mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas
vencidas.
Na Educação Básica, a avaliação de determinada produção em Língua
Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado
do processo de aquisição de uma nova língua. Considera - se que, nesse processo,
o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma
aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a
produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a
aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a
respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do
saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
A avaliação, enquanto relação dialógica concebe o conhecimento
como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação
reflexão ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno
carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os
alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar
dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá- las.
A avaliação é um meio e não um fim em si. É um processo contínuo,
diagnóstico, dialético e deve ser tratada como integrante das relações de ensino-
aprendizagem.
Na relação dialética presente na avaliação, o educando confronta - se
com o objeto do conhecimento que o levará à participação ativa, valorizando o fazer
e o refletir. Assim, o erro no processo de ensino e aprendizagem assume caráter
mediador, permitindo tanto ao educando como ao educador reverem os caminhos
para compreender e agir sobre o conhecimento, sendo um ponto de partida para o
avanço na investigação e suporte para a internalização.
Deve - se considerar no Ensino Fundamental, que o erro serve para
direcionar a prática pedagógica, como diagnóstico que permite a percepção do
conhecimento construído. Com isso, descaracteriza - se o processo de controle
como instrumento de aprovação ou reprovação. Por outro lado, o acerto
desencadeia no educando ações que sinalizam possibilidades de superação dos
saberes apropriados para novos conhecimentos.
Nessa perspectiva, é necessário repensar os instrumentos de
avaliação, reavaliá - los e ressignificá - los para que, de fato, possam atingir seus
objetivos; ou seja, que tenham significado para o educando, que não exijam somente
memorização ou conteúdo específico para uma prova, que sejam reflexivos,
relacionais e compreensíveis.
Os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como
ponto de partida real, realizando a avaliação a partir das experiências acumuladas e
das transformações que marcaram o seu trajeto educativo. A avaliação será
significativa se estiver voltada para a autonomia dos educandos.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto
curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão
envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e
conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos
priorizados pelas Diretrizes Curriculares da SEED/PR.
As explicitações dos propósitos da avaliação e do uso de seus
resultados podem favorecer atitudes menos resistentes ao aprendizado de Língua
Estrangeira e permitirem que a comunidade, não apenas escolar, reconheça o valor
desse conhecimento.
11.9.5 Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Estrangeira
Moderna. Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do paraná.
Departamento de Educação Básica. Paraná. 2008.
Educação Básica. Orientação Nº 003/2016 – DEB.
12. PLANOS
12.1 Plano da Escola para 2018
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Tornar o ambiente ainda mais cooperativo e livre de preconceitos.
Comunidade Escolar
Conscientização, por meio de palestras, atividades cooperativas, conversa dirigida, grupos de apoio e atividades de integração entre comunidade escolar e comunidade local.
- Nos dias: 14/02, 03/03 e 05/05 de 2018 - Durante o ano letivo
-Professores -Direção -Equipe Pedagógica
Há comprometimento dos professores e pais?
Fazer com que os pais tenham maior envolvimento com a e participação na escola em suas ações. Pouco envolvimento dos alunos em atividades promovidas na escola.
Pais Alunos
Promover encontros , reuniões e conversas dirigidas com os responsáveis para reclamações como também para valorização do aluno. Propor momentos onde a participação dos pais seja prazerosa.
- Nos dias: 08/03, 04/05, 07/07, 02/10 e 04/12 de 2018
-Equipe Pedagógica -Professores
Há respeito entre todos na escola?
Criar situações que favoreçam o respeito mútuo. Trabalhar o
Comunidade Escolar
Disponibilizar acesso ao Regimento Escolar para que os direitos e
- No dia 25/07
-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida
respeito efetivamente com os alunos em sala de aula.
deveres explícitos no mesmo sejam do conhecimento de todos. Reuiniões com diferentes segmentos da escola para discussão da temática.
Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?
Minimizar atitudes preconceituosas no ambiente educativo. Viabilizar Ações Pedagógicas contra a prática de discriminação.
Comunidade Escolar
Evidenciar as situações em que ocorre o preconceito e confrontá-las com a legislação vigente. Disseminar informações e atitudes positivas. Buscar a participação das pessoas ausentes nas práticas encaminhadas pela escola. Atividades relacionadas à história e cultura africana e afro-brasileiras. Propor diferentes momentos para discussão da temática.
- Na semana de 20 a 24 de Novembro e durante o Ano Letivo
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida - Professores
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária
Pouco conhecimento das regras disciplinares e dos direitos e deveres presentes no
Alunos Pais Professores
Socializar as regras de conveniência presentes no Regimento Escolar. Efetuar o
- No dia: 09/03, - Durante todo o ano letivo, em momentos pontuais
-Direção -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida e Cleuza Rosa
ao processo de ensino e aprendizagem?
Regimento Escolar. Manutenção e melhoria das questões disciplinares para efetivação do processo de ensino e aprendizagem.
trabalho em sala de aula com os alunos. Abordagem do Regimento Escolar em reuniões de pais. Incentivo aos professores para que trabalhem tópicos do Regimento Escolar em sala de aula. Tornar o ambiente mais educativo e solidário.
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
Efetivar a real participação dos profissionais.
Direção Equipe Pedagógica Professores Agentes Educacionais I e II
Possibilitar a efetiva participação de todos os segmentos na Semana Pedagógica. Não atendimento ao público em dias destinados em Calendário para Semana Pedagógica. Não envio de documentos em dias destinados para a Semana Pedagógica.
- Dias: 13 e 14/02 e 24 e 25/07 2018
- Direção - Secretária
Todos os profissionais
Efetivar a real participação
Direção Equipe
Possibilitar a efetiva
- Dias: 02/06 e 06/10 de
- Direção - Secretária
da escola participam da Formação em Ação?
dos profissionais.
Pedagógica Professores Agentes Educacionais I e II
participação de todos os segmentos na Formação em Ação. Não atendimento ao público em dias destinados em Calendário para a Formação em Ação. Não envio de documentos em dias destinados para a Formação em Ação.
2018
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa- Março e durante o ano letivoOrganizar um horário de aula em que a hora-atividade possa ser realizada de forma concentrada, de acordo com as especificidades de cada disciplina.ProfessoresAgilizar o cumprimento da hora-atividade concentrada.A hora-atividade é utilizada para cumprir seus objetivos
segundo a legislação?
Há Equipe Multidisciplinar atuante na escola?
Maior integração entre a Equipe Multidisciplinar e os demais professores do Colégio.
Comunidade Escolar
Divulgar as ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar. Propor encaminhamentos sobre questões pertinentes aos objetos de estudo da equipe.
- Durante o ano letivo
-Equipe Multidisciplinar: Elza Barbosa
Os estudos de Formação do Professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?
Aplicabilidade dos projetos dos professores PDE em diferentes etapas do processo.
Alunos Profissionais da educação
Divulgar os projetos de estudo dos professores PDE. Incentivar o desenvolvimento de atividades resultantes desses projetos em diferentes situações do cotidiano escolar.
- Semana Pedagógica: dia 14/02 - Nas reuniões com os pais
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Há participação atuante das Instâncias Colegiadas na Escola?
Efetivar a real participação do Conselho Escolar e da APMF em diferentes situações do contexto escolar.
APMF Conselho Escolar
Reunião com pais ou responsáveis para conscientização sobre a importância de sua participação.
- 14/02 - 25/07
- Direção - Secretária
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam
Buscar adesão e o envolvimento de representantes de todos os
Pais Alunos
Buscar opiniões e sugestões desses segmentos da escola.
- 03/03
- Direção - Equipe Pedagógica
ativamente da escola?
segmentos nas atividades realizadas pela escola.
Procurar atrair os segmentos ausentes através de atividades diferenciadas. Momentos de reflexão com os alunos. Aconselhamento individual.
A comunidade escolar participa da utilização dos recursos financeiros destinados à escola?
Continuar esclarecendo a empregabilidade dos recursos.
Comunidade Escolar
Reuniões com a comunidade escolar.
- 14/02 - 25/07
- Direção - Secretária
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) é definida por todos?
Fazer com que todos os professores tenham acesso ao e conhecimento do PPC.
Professores Disponibilizar aos professores recém-chegados informações sobre PPC.
- Nos dias destinados ao Planejamento: 06/03, 24/05 e 26/09, e durante o Ano Letivo
- Equipe Pedagógica - Professores
Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PDT?
Efetivar o cumprimento do PTD. Rotatividade dos professores.
Professores Socializar os PTDs aos professores novos. Disponibilizar informações sobre a elaboração do PTD. Verificar, através do Livro Registro, o cumprimento das ações previstas no PTD.
- 06/03, 24/05 e 26/09 - Sempre que houver necessidade - Durante o Ano Letivo
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza
Há contextualiza
Contextualizar os
Professores Oferecer subsídios
- Em reuniões
-Equipe Pedagógica:
ção dos conteúdos disciplinares?
conteúdos sempre que possível.
para que os professores possam trabalhar de forma contextualizada o maior número de conteúdos possível. Discutir formas para se trabalhar de modo contextualizado.
bimestrais: 08/03, 04/05, 07/07 e 02/10
Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza
Há variedades de estratégias e recursos de ensino- aprendizagem utilizadas pelos docentes?
Incentivar o uso dos recursos disponíveis no Colégio, bem como a diversificação das estratégias e metodologias.
Professores Socializar os materiais disponíveis, principalmente aos novos professores. Subsidiar os professores, ampliando suas informações.
- Semana Pedagógica : 14/02 e 24/05 - 26/09
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza
Há atendimento educacional especializado/AEE?
Regularizar a documentação dos alunos do AEE.
Alunos do AEE
Reunião com os pais dos alunos do AEE. Verificação da situação dos alunos do AEE. Trabalho Colaborativo.
- Primeiro Semestre
-Professoras: Fernanda Ferreira Gaspar, Elza Barbosa de Oliveira Gaspar e Eliane de Souza do AEE. -Equipe Pedagógica. - Direção.
As questões socioeducacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?
Fazer com que todos os professores incluam em sua prática o trabalho com as questões socioeducacionais.
Professores Reunião com os professores em HÁ.
- Quinzenal -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela se necessária pelos docentes?
Registro satisfatório do rendimento por meio da avaliação processual comum a todos.
Professores Momentos de reflexão, estudo e troca de opiniões, experiências, entre Equipe Pedagógica e Professores.
- Final de bimestre: 01/05 06/07 29/09 04/12
-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologia utilizada pelos docentes?
Atendimento adequado às diferentes especificidades de cada aluno.
Professores Formação continuada sobre instrumentos diversificados de avaliação.
- Dias: 02/06 06/10
-Equipe pedagógica: Cleuza Rosa
São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para replanejamento das práticas pedagógicas?
Acesso ao resultado da escola nas avaliações externas.
Professores Direção Equipe Pedagógica
Disponibilização de informações detalhadas e ações pedagógicas que minimizem as principais dificuldades. Formação Continuada.
- Março/Julho - 13/02e 24/02
-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?
Estabelecimento de critérios para que ocorra essa avaliação de forma eficaz.
Comunidade Escolar
Aplicação de questionário com questões pertinentes e referentes aos diversos seguimentos do colégio.
- 06/07 -Direção -Equipe Pedagógica
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Há abandono da escola pelos alunos? O documento caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?
Ausência da família na vida escolar da criança. Pouca autoridade dos pais para com os filhos menores.
Alunos Pais
Estabelecer contato com a família/responsáveis através de telefonemas, recados, bilhetes e reuniões bimestrais. Orientar os pais para que busquem novas posturas em relação a seus filhos menores. Encaminhamento dos casos mais graves ao Conselho Tutelar. Reunião com os responsáveis pelos alunos faltosos. Reunião com os pais de alunos do 6º ano sob coordenação da Psicóloga do Fórum.
- Reuniões Periódicas. - Em momentos pontuais em que for detectada a ausência do aluno sem justificativa
-Direção -Equipe Pedagógica - Psicóloga
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Baixa frequência nos serviços de apoio. Ausência da família.
Alunos Pais
Encaminhamento dos alunos com defasagem aos serviços especializados: Sala de Apoio, Salas Multifuncionais. Atendimento diferenciado em sala de
- No momento em que ocorrer o resgate desse aluno
-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida, Cleuza Rosa
aula.
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?
Pouco comprometimento do aluno e da família com relação às atividades escolares.
Alunos Pais
Contato frequente com os responsáveis pelo aluno, através de reuniões. Utilização de diferentes instrumentos de avaliação para que o aluno avance por mérito. Mobilização dos profissionais na tentativa de despertar nos alunos mais empenho em suas atividades escolares. Uso da Hora Atividade para atendimento de alunos e pais. Sala de Apoio a Aprendizagem. Programa de Aceleração de Estudos.
- Durante o ano letivo - Reuniões Periódicas.
-Professores -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida, Cleuza Rosa.
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Combate aos índices de reprovação. Semana de provas. Resgatar nos alunos hábito de estudar. Buscar maior comprometimento do responsável com a vida escolar da
Alunos Pais Professores Equipe Pedagógica Direção
Recuperação paralela de estudos. Encaminhamento aos programas de apoio. Sala de aceleração. Organizar uma semana de provas em cada bimestre,
- Semana de Provas Bimestral: 24 a 28/04; 26 a 29/06; 25 a 29/09 e 27/11 a 01/12.
-Cleuza Rosa e Maria Aparecida
criança. buscando maior comprometimento dos alunos e de seus responsáveis para com os conteúdos estudados. Informar com antecedência alunos e pais dos dias destinados às provas. Fornece calendário de provas aos pais ou responsáveis.
12.2 Plano de Ação da Equipe pedagógica
Justificativa
O Plano de Ação do Pedagogo é um documento que servirá de apoio para a
construção do planejamento dos trabalhos anuais, baseado nos preceitos
constitucionais, na legislação educacional em vigor nos estados e na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Visa atender as necessidades do colégio,
articulado com todos os segmentos da comunidade escolar e demais órgãos do
sistema de ensino.
Objetivos
•Coordenar e organizar o trabalho pedagógico, bem como a implementação
das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no
Regimento Escolar.
•Favorecer uma maior integração entre a Equipe Pedagógica com realidade
de cada sala de aula e as necessidades de cada professor, para que adotemos
metodologias e estratégias que desenvolvam a sensibilidade dos alunos, que
viabilizem a autonomia e a democracia no cotidiano escolar.
•Valorizar todas as oportunidades de conhecimento e partilha de
experiências para o cultivo do respeito à pluralidade sociocultural e religiosa.
•Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática.
•Orientar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino.
Encaminhamento metodológico
•Estabelecer metas prioritárias de trabalho no início de cada ano letivo,
elaboradas com o coletivo dos profissionais da Educação que atuam no colégio.
•Promover reuniões para discussão das ações escolares junto com os
alunos e professores.
•Divulgar as Diretrizes emanadas da SEED, bem como, implementá-las.
•Orientar os professores na elaboração do Plano de Trabalho Docente, da
hora - atividade, seguindo as normas da SEED e orientação do NRE.
•Organizar o horário das aulas de acordo com as normas da SEED.
•Prestar orientação aos professores sobre o Sistema de Avaliação vigente.
•Acompanhar a qualidade do ensino ofertado através da análise do
aproveitamento dos alunos para posterior reflexão junto aos professores.
•Acompanhar as dificuldades e/ou sucesso escolar dos alunos usando
tabelas e gráficos.
•Agilizar e aperfeiçoar o sistema de informação aos pais sobre a vida escolar
dos alunos.
•Coordenar reuniões pedagógicas para o aprimoramento teórico –
metodológico do trabalho escolar, conforme calendário escolar.
•Desenvolver um trabalho de Acompanhamento Pedagógico frente aos
alunos.
•Organizar a realização dos, Pré Conselhos, Conselhos de Classe e Pós
Conselhos, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão/ação sobre o
trabalho pedagógico.
•Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe.
Coordenar adequações do Projeto Político Pedagógico.
•Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e
reflexão do processo de ensino e aprendizagem.
•Retomar os indicadores do colégio considerando os resultados de
desempenho escolar nos últimos anos.
•Planejar em conjunto com o coletivo da escola intervenções aos problemas
levantados em conselho de classe.
•Coordenar os Grupos de Estudos realizados em dias destinados para a
Semana Pedagógica e Formação Continuada, ambos previstos em calendário.
•Estimular a cultura de participação dos pais.
Avaliação
A avaliação do presente Plano de Ação será realizada na medida em que
avançarmos em direção aos resultados previstos, aprendendo com nossos acertos e
desacertos, corrigindo rumos, adequando ou readequando ações, corrigindo
processos e procedimentos, definindo claramente o que deve ser desenvolvido, com
um cuidado especial da equipe.
12.3 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar PLANO DE AÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino: Col. Est. João Turin Ensino Fund. Médio e Profissional
Município: São Sebastião da Amoreira – PR
NRE: Cornélio Procópio
Coordenadora: Exilaine Gaspar Componentes da Equipe Multidisciplinar: Cleuza Luiza dos Santos Vala, Cleuza Rosa Gaspar Siqueira, Nilcéia Soares
de Camargo, Elisene Aparecida Silva Casaçola, Elizeth Maria de Oliveira, Laura Mikiko Ogasawara, Lucilene Casaçolli, Elza Barbosa de Oliveira Gaspar, Silvana Cordeiro, Maria Paula de Santana Cardoso, Viviane Cristina Ferreira, Sonia Ferreira Martins.
2. JUSTIFICATIVA
A formação da Equipe Multidisciplinar tem como justificativa a conscientização política e histórica da diversidade, o fortalecimento de identidades e direitos e as ações educativas de combate ao racismo e as discriminações, tendo como garantia a cidadania e a igualdade social, uma vez que o ambiente escolar é propício para trabalhar o respeito à diversidade, valorizando a população negra e indígena atribuindo sua real importância dentro da cultura brasileira, bem como repensar valores e atitudes, pelos quais se espera a reconstrução de uma sociedade em que todos possam exercer os seus direitos de cidadão.
Os conteúdos abordados contemplarão a realidade brasileira, quanto ao preconceito, a desigualdade social, diversidade e a discriminação racial, a cultura indígena e sua contribuição para formação de nossa cultura. É o momento de pensar na promoção de ações e políticas públicas afirmativas, permanentes ou não, que busquem compensar perdas provocadas pela discriminação, seja ela por motivos diversos (raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros) e, desta forma, eliminar desigualdades historicamente acumuladas, possibilitando a inclusão, a acessibilidade às oportunidades e a promoção de direitos para todos, em especial, àqueles que se referem aos afro- descendentes.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº
10.639/03 e Nº 11.645/08.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Ações Práticas didático- pedagógicas para efetivar o ensino de História
e Cultura Afro -Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
-Promover reflexões em sala de aula sobre os processos de exclusão,
racismo e preconceito vivenciados por negras(os), indígenas, quilombolas. -Apresentação de documentários/trechos de filmes:
Amistad. Direção: Steven Spieberg. Drama, EUA. 1897. Ganga Zumba: Direção: Cacá Diegues. Drama. 1964. Vista a Minha Pele. Direção: Joel Zito Araújo. Ficção, 2003
-Mostrar as localizações de Quilombolas existentes hoje em nosso Estado e
como vivem a população dos quilombos e sua cultura . -Fazer um estudo sobre o surgimento e necessidades dos sistemas de cotas
para vestibulares e concursos evidenciando a igualdade nas oportunidades no decorrer da história.
- Pesquisar sobre a Identidade étnica na terra indígena São Jerônimo da
Serra, Pr. - Organizar visita de professores e alunos à terra indígena de São Jerônimo
da Serra. - Demostrar através de produção de textos as observações realizadas
durante a visita à terra indígena de São Jerônimo da Serra. - Realizar pesquisas de comidas típicas africanas, mostrando a influência e
importância que exercem na cozinha brasileira.
Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro- Brasileira, Quilombola e Indígena.
-Destacar personalidades , seus feitos e contribuições no campo esporte,
saúde, cultura, música, economia, artístico e outros.
Ação de incentivo a auto declaração.
-Concurso de beleza dos alunos afro-brasileiros, valorizando a beleza,
destacando o cabelo, as roupas, maquiagem, etc.
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e
atuação multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.
-Projeto multicultural com intercâmbio escolar entre todas as escolas do
município, tratando da questão racismo no século XXI de forma educativa, com
expressão cultural e arte. Valorizando a opinião da realidade afro descendente em
nosso país.
-Gincana Cultural com destaque à contribuição dos distintos povos,
contendo atividades como músicas, danças, cartazes entre outros.
-Preparação de comidas típicas africanas e indígenas para serem
degustados pelos alunos.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
-Palestra com Professor de Sociologia Srº Átila Ramalho sobre Igualdade
Racial.
-Apresentação do Grupo de Capoeira.
-Palestra com cacique da Aldeia indígena de São Jerônimo da Serra sobre
a preservação da cultura indígena Caigangue, Guarani e Xetá.
-Apresentação de dança do grupo indígena.
CAMPO A SER PREENCHIDO SOMENTE PELA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR DOS NRE.
5. CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/Período
Responsáveis
Retomada das discussões e reflexões e análise sobre as Leis 10.639/03 11.645/08, bem como o contexto histórico social que ambas foram promulgadas e se as mesmas estão sendo cumpridas.
-Discutir sobre a importância da lei enfatizando a
temática étnico- racial, oportunizando momentos para propor ações a serem realizadas ao longo do ano letivo.
Abril Equipe Multidisciplinar
Divulgação da importância e dos
-Promover palestra pela equipe
Maio e Junho
Equipe Multidisciplinar
objetivos da Equipe Multidisciplinar e do Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e Indígena.
pedagógica ou direção sobre a
importância de E.M. na escola e os trabalhos a serem
desenvolvidos em sala de aula por todos os professores;
-Fazer um
estudo sobre o surgimento e necessidades dos sistemas de cotas para vestibulares e concursos evidenciando a igualdade nas oportunidades no decorrer da história.
-Organizar
visita de professores e alunos à terra indígena de São Jerônimo da Serra.
Abordagem de assuntos relacionados a cultura afro e indígena, assim como a trajetória desse povo e sua contribuição para formação da cultura brasileira.
-Compreender que as Histórias da África, dos Afro- Brasileiros e dos Indígenas
são relevantes para a sociedade brasileira e que a escola tem o papel de protagonista
no processo de ensinar e aprender, por intermédio das Equipes Multidisciplinares,
na perspectiva de superar a desigualdade racial e a exclusão social em que vivem as
populações negras e indígenas em nossa sociedade, partindo da leitura dos textos e vídeos do I Encontro presencial;
Julho Equipe Multidisciplinar
Língua
Portuguesa: Trabalhos de
leitura de textos e contos sobre a cultura Africana.
-Promover a valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e a reflexão sobre conceitos e estereótipos acerca do negro;
-Ler poemas e
biografias dos principais abolicionistas;
-Produzir
poemas com o tema trabalhado;
-Demostrar
através de produção de textos as observações realizadas durante a visita à terra indígena de São Jerônimo da Serra.
Agosto Língua Portuguesa: Professoras Gislaine Bezerra, Juliana Mara de Souza Ferreira; Luciana Romanísio
Geografia: Estudo sobre o
espaço geográfico e suas inter-relações.
-Compreender
como os negros foram trazidos para o Brasil (os portos de chegada);
-Identificar
como estão organizados hoje os Quilombos no Brasil, mapeando das principais
aglomerações indígenas e negras no Brasil. Os quilombos, as tribos e comunidades negras,
os remanescentes quilombolas, suas reservas, as reservas indígenas e afro -indígenas;
-Pesquisar
sobre a Identidade étnica na terra indígena
Agosto
e Setembro
Geografi
a: Professora Elizeth Maria de Oliveira, Shirlei Bueno de Oliveira
São Jerônimo da Serra, Pr.
História: Valorização da
cultura afro-brasileira e indígena,
suas contribuições ao povo brasileiro.
-Relacionar a
importância dos personagens ontem e hoje no contexto histórico
divulgando as ideias dos personagens que viveram em determinada época (pensamentos
filosóficos); -Promover
reflexões em sala de aula sobre os processos de exclusão, racismo e preconceito vivenciados por negras(os), indígenas, quilombolas;
-Produzir
textos e poesias com referência aos temas trabalhados.
Agosto
e Setembro
História:
Prof.ª Elisene Aparecida da Silva Casaçoli
Arte: Reprodução de
imagens; Confecção de
máscaras; Elaboração de
cartazes; Criação
composições figurativas, aplicando a elas texturas.
-Resgatar
alguns aspectos da cultura africana, através de textos
informativos, slides, apreciação de imagens, vídeos, reprodução e releitura de obras
relacionadas a cultura africana;
-Trazer para o
colégio grupo de capoeira para apresentar aos alunos;
-Concurso de
beleza dos alunos afro-
brasileiros, valorizando
a beleza, destacando o
Setem
bro e Outubro
Arte:
Prof.ª Ivete Morão
Diniz Ávila: Lourdes Rogatti;
Quelita Aparecida dos Santos;
Maria Aparecida
Villa Ocâna de Oliveira
cabelo, as roupas,
maquiagem, etc.
Ciências: Estudo sobre as
teorias antropológicas; Contribuição
dos povos da África e seus descendentes para os avanços da Ciência e da
Tecnologia e do indígena no uso das ervas medicinais;
Análise de
doenças mais comuns entre os afrodescendentes e os indígenas e o índice de
desenvolvimento humano entre esses grupos étnicos.
-Conhecer as
diferentes heranças hereditárias e patológicas ligadas a cor da pele;
-Pesquisar as ervas medicinais e suas indicações, trazendo para sala de aula para que todos possam conhecer;
-Confeccionar
um quadro estatístico sobre as doenças mais comuns entre os povos afrodescendentes e indígenas;
-Realizar
pesquisas de comidas típicas africanas, mostrando a influência e importância que exercem na cozinha brasileira.
Setem
bro/Outubro
Ciências
: Professora Leonice Vendrametto
Matemática: Jogos
praticados pelos índios ou
africanos que envolvam o raciocínio lógico e explorem a geometria (ângulos, rotação,
translação, simetria, figuras), que poderão ser trabalhados abordando os temas da cultura
afrodescendente e indígena, além, da estatística na pesquisa de dados, construção de tabelas e
-Fazer com que
os alunos sejam capazes de analisar e refletir sobre
a cultura afro-brasileira e indígena e as situações de desigualdade vivenciadas pelos negros e
pelos índios no Brasil. É através de informações e dados que lhes serão reveladas as causas e
como se originou essa cultura discriminatória.
Setem
bro/Outubro
Matemát
ica Professora Laura Mikiko, Silvana Cordeiro
análise de gráficos.
Educação Física:
A dança afro-brasileira e suas vertentes: ritmos, instrumentos, movimentos e símbolos
próprios. A força dos seus movimentos;
Origem e
aspectos históricos da capoeira bem como a contextualização da cultura afro-
brasileira e o conteúdo do tráfico negreiro.
-Descrever o
que é e quais são as danças afro-brasileira e indígenas;
-Investigar a
dança afro-brasileira, usada pra promover a identidade racial;
-Gincana
Cultural com destaque à contribuição dos distintos povos, contendo atividades como músicas, danças, cartazes entre outros.
Outubr
o/ Novem
bro
Educaçã
o Física: Fernand
a Gaspar; Oswaldo
José da Silva Júnior;
Gustavo Fugihara
Realização do IV Seminário da Consciência Negra e Indígena, com a participação/interação de toda a Comunidade Escolar e apresentações dos resultados de todas atividades realizadas ao longo do ano letivo.
Novembro
Equipe Multidisciplinar
6. AVALIAÇÃO
As ações planejadas e todo o processo de aplicação do plano de ação,
assim como ao final da semana da Consciência Negra, deverão contar com a
participação de toda comunidade escolar e comunidade e local.
Os resultados de todos os trabalhos serão apresentados na data que
culmina a Semana da Consciência Negra de modo que com essas ações seja
construída nos alunos a consciência de igualdade em que todos cooperativamente
possam obter uma sociedade mais fraterna e justa.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Racial e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília : Diário Oficial da União, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
BRASIL. Lei no 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
D’Ambrósio, U. Etnomatemática. Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer,
2a edição . São Paulo: Ed. Atual, 1993. Educação Matemática: Da Teoria à Prática, 4ª ed. Campinas: Ed. Papirus,
1998. Paraná, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED – PR, 2005.
Data: 19 de setembro de 2017.
12.4 Plano de Ação da Brigada Escolar/Plano de Abandono
Justificativa
O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na
rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de
brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações
escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico.
Objetivos
•Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar.
•Proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino, condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
•Promover o levantamento das necessidades de adequação do
ambiente escolar.
•Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual,
do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e
dos Núcleos de Educação.
•Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais
recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Paraná.
Encaminhamento Metodológico
•O Plano de Abandono Escolar e suas simulações, vislumbra a
preparação da comunidade escolar para atuar de modo seguro numa
situação em que haja a necessidade de saída emergencial da edificação
escolar.
•Está definido uma simulação por semestre, com registro de como foi
a simulação, o tempo utilizado para reunir todos no ponto de encontro e
outros fatos que forem necessários documentar na Ata.
•Os alunos são orientados quanto aos procedimentos de evasão das
salas de aula, o ponto de encontro e ao alarme de abandono.
•O Plano de Abandono Escolar é de responsabilidade da direção da
escola, com o apoio da Brigada Escolar, e constitui- se em um
planejamento da sistemática adequada à realidade de cada escola, da
Rede Estadual de Educação, com vistas à saída emergencial, de maneira
organizada e segura, de todos os ocupantes da edificação escolar,
colocando – os em um local igualmente seguro.
•O Plano de Abandono deve levar em consideração a Planta de
Risco da Escola, pois esse mapa indica os principais riscos quanto ao
incêndio e ao pânico presentes na edificação escolar.
•O planejamento procurará levar os ocupantes da edificação a
percorrer caminhos que evitem locais considerados de maior risco, fazendo
com que as pessoas saiam da edificação escolar percorrendo rotas mais
seguras possíveis.
•O Ponto de Encontro está estabelecido, onde serão reunidos todos
os alunos, professores, funcionários e outras pessoas que eventualmente
estejam na escola.
•Há uma equipe de servidores designados pelo diretor, denominada
de Equipe do Ponto de Encontro.
•Ficou definido a Rota de Fuga com concentração no pátio da escola
(Ponto de Encontro), local amplo e aberto com saída para rua.
Quanto ao Alarme de Abandono ficou definido o sinal emergencial da escola.
Avaliação
Sempre se considerará satisfatória, quando todos os alunos
conseguirem seguir os comandos da Equipe de Servidores da Escola e se
colocarem no ponto de encontro em tempo hábil.
12.5 Plano de Ação da Direção
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN – S.S. DA AMOREIRA - PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO
PLANO DE AÇÃO DO CANDIDATO A DIREÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA
DO ESTADO DO PARANÁ
GESTÃO 2016/2020
Diretor(a): Exilaine Gaspar
Diretora Auxiliar: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL S.S. AMOREIRA - PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO
PLANO DE AÇÃO PARA A GESTÃO 2016-2020
1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
01 Denominação: 00109
Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
02 Endereço:
Avenida Antonio Francischini nº 876, Centro – São Sebastião da
Amoreira - Paraná .
03 CEP: 86.240-000 Telefone: (43) 3265 1486
04 E-mail: [email protected]
05 Organização da Escola
Este plano de ação apresenta ações pedagógicas direcionadas ao
Colégio Estadual João Turin - Ensino Fundamental, Médio e Profissional que
atende a uma demanda de aproximadamente 700 alunos na educação
básica no ensino Fundamental nos turnos da manhã e tarde. Oferta a
Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental II e Médio e para
2016, o curso Técnico em Cuidados de Idosos – Eixo Tecnológico:
Ambiente e Saúde subsequente ao Ensino Médio. Também possui Salas de
Apoio à aprendizagem em Português e Matemática, Sala Multifuncional Tipo
I e II.
06 Equipe de Gestão para 2016-2020
Diretora: ExilaIne Gaspar
Diretora Auxiliar: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1 APRESENTAÇÃO
▪ Histórico
No dia 16 de junho de 1959, instalou-se a Escola Normal Ginasial
“João Turin”; às 17h30min, no prédio do Grupo Escolar “ Manoel Ribas”,
localizado na Avenida Prefeito Antonio Francischini, 127, com a presença
dos professores: Diva Vidal, chefe do Ensino Normal, Senhores:Alfredo Luiz
Batista – D.D Prefeito Municipal, Senhorita Maria José Silva, 1a Diretora
designada para responder pelo expediente da Escola Normal Regional pela
Resolução no 716 de 19/03/1959, além de outros professores e autoridades.
Foi pela professora Diva Vidal, em nome do Exmo. Secretário dos negócios
da educação e Cultura Nivon Weigert instalada oficialmente a Escola Normal
Regional “João Turin”, na Administração do Governador Moisés Lupion. Esta
escola já nesta época em funcionamento tinha 68 alunos matriculados na 1a
Série.
A Escola funcionou no prédio do Grupo escolar “Manoel Ribas” no
período de 1959 a 1966, quando em 1967 mudou-se para o prédio do grupo
Escolar “Visconde de Almeida Garret” até o ano de 1971, voltando no ano
seguinte a funcionar no Grupo Escolar “Manoel Ribas”.
A Escola passou pelas seguintes transformações:
Da data de instalação de 1959 a 1961, funcionou no regime de Escola
Normal Regional “João Turin”. De 1961 a 22 de dezembro de 1967 – Escola
Normal de Grau Ginasial “João Turin”. Decreto nº 36.026 de 24 de janeiro de
1961. Em 22 de dezembro de 1967 passou a denominar-se Ginásio Estadual
“João Turin” pelo Decreto de criação nº 8.076 de 22 de dezembro de 1967.
O Grupo Escolar Manoel Ribas foi construído em 1953. Funcionou
até como Escola Isolada. Com a Reorganização de Ensino, as escolas:
Grupo Escolar “Manoel Ribas” e Ginásio Estadual “João Turin”, passaram a
denominar-se “Escola João Turin”- Ensino de 1º Grau de 1a a 8a séries,
pela Resolução nº. 2.246/80 pelo Decreto nº 3.038 de outubro de 1980.
De acordo com a resolução nº 680/83 de 07/03/83 da secretaria de
Estado da Educação, a Escola João Turin Ensino de 1º grau passa a
denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau.
Com base nas disposições do Decreto Governamental no 2545/88 e
por força da Resolução Secretarial n.o44, de 22/03/1988 foi implantado o
Ciclo Básico de Alfabetização no Sistema Estadual de Ensino reunindo a 1ª e
2ª num continuum de dois anos, passando a ser implantado nesta Escola no
ano de 1989.
No ano de 1998 foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização –
Continuum de quatro anos, considerando a Resolução n.º 6.342/93.
Com a autorização de funcionamento do Curso de 1o Grau Supletivo
Fase II de acordo com a Resolução 5694/93 de 15/02/1993 a Escola passa
denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau Regular e
Supletivo.
A partir do dia 23 de setembro de 1998, a escola passou a
denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental de acordo
com a Lei nº 9394/98, Deliberação nº 003/98 – CEE e Resolução nº 3120/98
– DG/SEED.
Com a municipalização de Ensino de 1a a 4a séries do Ensino
Fundamental, os alunos desta modalidade de ensino foram transferidos para
a rede municipal.
A partir do ano de 2001, a Escola Estadual João Turin – Ensino
Fundamental passa a ser a única escola do município a ofertar o Ensino de
5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, sendo que nesse mesmo ano, foi
implantado gradativamente, o Curso Supletivo Fase II, considerando a Lei no
9394/96, a Deliberação 08/00 – CEE e o Parecer no 157/01 do Conselho
Estadual de Educação, sendo reconhecido pela Res. 1783/2001, o qual foi
encerrado em julho do ano de 2006.
A Renovação do Reconhecimento da Escola Estadual João Turin –
Ensino Fundamental deu-se através da Resolução nº 2437/2002.
No ano de 2006, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental
passou a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª séries regular, do Ensino Fundamental,
também no período noturno.
No ano de 2010, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental,
passou a ofertar também o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA.
A partir de 26 de outubro de 2010 a Escola Estadual João Turin –
Ensino Fundamental, passou a ser denominada de Colégio Estadual João
Turin – Ensino Fundamental e Médio de acordo com a Resolução nº 3. 120
de 25/08/2010.
No ano de 2012, obedecendo a Lei Federal nº 9394/96, que institui as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB,
que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
9 (nove) anos; a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011-
CEE/CEB, bem como o disposto na Instrução no 008/2011-SUED/SEED, o
Colégio iniciou a implantação de forma simultânea o 6º ao 9º ano do Ensino
Fundamental.
2.1.2 PRÉDIO ESCOLAR
Espaço físico
O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, atualmente está construído em 02 pavilhões, que se subdividem
de acordo com discriminação que segue:
Pavilhão I
01 sala para biblioteca;
01 sala para secretaria;
01 sala adaptada para a Sala de Recurso Multifuncional Tipo I ;
01 sala adaptada para a Sala de Recurso Multifuncional Tipo II;
01 sala para o PROINFO;
01 sala para a Equipe Pedagógica;
01 sala para os Professores;
01 sala para o laboratório Paraná Digital;
01 sala adaptada para fotocopiadora
05 salas de aula;
WC feminino com 02 sanitários e lavatórios para funcionários;
WC masculino com 01 sanitário e lavatório para funcionários.
WC masculino com 03 sanitários e lavatórios para alunos;
WC feminino com 04 sanitários e lavatórios para alunos;
Pavilhão II
06 salas de aula;
01 sala adaptada para sala de apoio à aprendizagem;
01 sala adaptada para Arte e Educação Física
01 sala adaptada para laboratório específico para o Curso Técnico
Cuidados de Idosos
WC masculino com 02 sanitários, sendo 01 com adaptações para
necessidades especiais;
WC feminino com 04 sanitários, sendo 01 com adaptações para
necessidades especiais;
No pátio:
01 Mesa fixa para o treino de tênis de mesa;
01 Refeitório com mesas, bancos, bebedouro;
01 Cozinha com geladeira, freezer, fogão, forno industrial, pias e
utensílios de cozinha;
01 Despensa para depósito da merenda escolar;
01 Almoxarifado;
01 Quadra de Esportes coberta com traves para prática de futsal
e handebol e postes móveis para a prática de voleibol;
02 Tabelas de basquetebol;
01 Sala adaptada para o Programa Leite das Crianças.
Espaço destinado ao estacionamento de veículos;
Recursos Físicos e Pedagógicos
Em relação aos espaços escolares denominados pedagógicos
como o Laboratório específico do Curso Técnico Cuidados de Idosos, que
será usado em 2016 pelos professores e estudantes para aulas
experimentais. O Laboratório de Informática é de natureza pedagógica,
destinando-se, prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares
e como forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de
informação e comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da
educação e por toda comunidade escolar os estudantes, professores,
funcionários, APMF, pais de estudantes, Conselho Escolar, utilizando-se de
forma consciente e responsável os mencionados recursos.
A biblioteca é usada por todos os estudantes e professores para
pesquisas, análises, trabalhos, leituras diversas, além da máquina
copiadora, que lá se encontra.
A quadra de Esporte é utilizada para as aulas práticas de educação
física, gincanas, apresentações de datas comemorativas, festas juninas
entre outras. A manutenção de material de expediente, como: cartuchos
de tinta para impressora, complementação da merenda escolar, materiais
diversos utilizados em sala de aula, entre outras necessidades
devidamente aprovadas pela APMF desse Estabelecimento de Ensino. A
cozinha é o local do preparo da refeição servida aos estudantes e
funcionários.
O Refeitório é adaptado com mesas e bancos para acomodação dos
estudantes no horário do lanche. A Sala da Equipe Pedagógica é
destinada ao atendimento de estudantes e professores, pesquisas,
análises de textos e correspondências pertinentes à equipe pedagógica.
A Sala dos Professores é o local destinado à acomodação e
refeição dos docentes, pequenas reuniões, local de estudos, elaboração e
correção de provas. A Secretaria: destinada à elaboração de
documentação escolar. O Depósito de Merenda é o local onde são
armazenados todos os alimentos recebidos. No Depósito de Materiais de
Limpeza são guardados os materiais de limpeza e, as Salas de Aula são
locais destinados ao ensino e aprendizagem.
Recursos Humanos
Seu quadro Institucional é composto por aproximadamente 80
educadores distribuídos entre professores, agentes educacionais I e II, os
quais no cotidiano escolar realizam o trabalho educativo dessa Instituição.
Nesse sentido, todos buscam, imbuídos do instrumental teórico-
metodológico preconizado no Projeto Político Pedagógico visam ajudar a
enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada,
consciente, científica e participativa. Acredita – se que esse é o caminho
mais acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e
objetivos.
3 JUSTIFICATIVA
O Plano de Ação para a Escola tem como princípio básico o compromisso,
de promover e direcionar o pleno desenvolvimento dos alunos, preparando-
os para o exercício da cidadania, e isso só será possível através de uma
gestão verdadeiramente democrática, com a participação de todos os
seguimentos da comunidade escolar.
Considerando o currículo um produto histórico, resultado de um
conjunto social, político e pedagógico que expressa e organiza os saberes
norteadores das práticas escolares, as propostas educativas devem pautar
na elaboração do currículo de acordo com as reais necessidades do
ambiente educativo, em que pode ser condicionante para que o aluno seja
agente crítico, de iniciativa própria para conviver em sociedade, tendo em
vista que o currículo influencia na formação do sujeito que também é fruto
do processo histórico-social, sendo que ao selecionar uma porção de
cultura da sociedade , há consequentemente uma seleção intencional de
conteúdos, saberes e conhecimentos, os quais devem ser fundamental para
produção desses sujeitos escolares.
Pautado nos referenciais teóricos da Educação, as Diretrizes
Curriculares Nacional e do Estado, o Projeto Político Pedagógico, o
Regimento Escolar, o Planejamento Curricular da Escola serão propostos
ações de forma a envolver os funcionários, por fazerem parte da sociedade
escolar, no sentido que interferem na elaboração do currículo ao trazerem
fatos da realidade, como os desafios educacionais contemporâneos.
O currículo poderá e deverá ser adaptado sempre que a sociedade
apresentar tensões e a escola propiciará meios para equacioná- los, e os
componentes devem ser:
* Conhecimentos acumulados pela sociedade; histórico, político e cultural.
* A valorização da cultura regional.
*Inserção do conhecimento pessoal do aluno.
* Questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais.
4 OBJETIVOS
-Assegurar uma gestão democrática como ponto de partida para a mudança
qualitativa do ensino-aprendizagem, fundamentada em processos de decisão
coletiva, na socialização do conhecimento, na construção da cidadania,
politicamente comprometido com a transformação social da escola e da
sociedade;
- Coordenar o trabalho geral da escola de forma democrática, por meio do
diálogo, propiciando maior interação com a comunidade das ações
promovidas pela escola;
- Implementar a construção/ reconstrução e execução da proposta
pedagógica, mediando os conflitos existentes e direcionando nos
encaminhamentos de soluções dos problemas do cotidiano escolar, com a
finalidade de desenvolvimento da função pedagógica da escola;
- Investir na capacidade humana, proporcionando encontros para o debate e
reflexão sobre os conhecimentos;
- Tornar o espaço escolar um ambiente colaborativo para a aprendizagem;
- Fortalecer ações que visam à aprendizagem acadêmica e humana, no
sentido de atender as demandas pedagógicas dos alunos.
-Oferecer um ambiente que contribua para formação de cidadãos, bem como
apreensão das competências e habilidades fundamentais para a vida social.
5 METAS
Rumo à gestão democrática, as instâncias colegiadas, como a
A.P.M.F., Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma
que são os grandes parceiros nas tomadas de decisões, pretende-se
produzir articulação entre os diferentes segmentos da comunidade escolar.
Conforme o Projeto Político Pedagógico e análise dos resultados de
aprendizagem dos estudantes matriculados nessa Instituição de Ensino,
propõem-se as seguintes ações para atingir as metas do índice de
aprendizagem esperado para essa Instituição de Ensino, visto que a mesma
vem superando expectativas do estado, na sua avaliação no IDEB de4,2
bem como na avaliação do SAEP com uma média de 242,1 para L.
Portuguesa e 250 para Matemática. Embora os resultados estejam a
contento, mecanismos vêm sendo adotados para que os mesmos continuem
sendo atingidos e/ou superados.
6 AÇÕES ESTRATÉGICAS
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2016-2020
DIMENSÃO
PROBLEMAS/ DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS
CRONOGRAMA
METAS OU RESULTADOS ESPERADOS
GESTÃO DEMOCRÁTICA
-Falta de compromisso da família no acompanha mento da vida escolar do aluno; -Maior participação da APMF e conselho escolar nos assuntos relacionados a parte pedagógica; -Alunos faltosos; falta de compromisso dos alunos na preservação e manutenção do patrimônio escolar; -Falta de compromisso da comunidade escolar no conhecimento em relação ao PPP, regimento
-Mobilizar a comunidade escolar para um maior acompanhamento e participação na vida escolar dos filhos; -Através de reuniões tomar conhecimento sobre o trabalho realizado pela APMF e Conselho Escolar e sua importância para o bom andamento do trabalho escolar; -Comunicar a família sobre
Humano-Materiais (organização do canto da leitura)
-Durante o ano letivo;
-Alcançar tudo o que foi proposto através de diálogos, trocas de opiniões e sugestões
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Escolar; -Avaliar o trabalho da escola como um todo;
frequência dos filhos; -Acionar conselho tutelar, realizar palestras; -Conscientizar através de projetos sobre a importância da preservação do patrimônio escolar; -Disponibilizar documentos como PPP, Regimento Escolar e Resoluções atualizadas na sala dos professores para leitura da comunidade escolar e conhecimento desses documentos; compartilhar com os pais através, de reuniões, os dados afim de comparar esses resultados
Humanos Financeiro; -Parcerias com outros órgãos e instituições.
-Sempre que houver necessidade
-Resultados satisfatórios do IDEB -Que haja diálogo sempre que ocorrer eventualidades e que as opiniões e sugestões tenham o objetivo de sanar as
Planejamento Atendimento e apoio aos professores; -Planejar reuniões pedagógicas , grupo de estudos e reuniões de pais Profissionais especializados para fazer encaminhamentos necessários
e assim envolver a família na vida escolar dos filhos; -Fazer esta avaliação afim de que todo o conjunto da escola possa estar cada vez mais melhorando seu trabalho; -Falta de integração entre disciplinas. -Apoio aos professores com suporte didático; -Buscar estar sempre dialogando; -Coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos, formação e reunião de pais com palestras, eventos escolares;
-Financeiro; -Parcerias com outros órgãos e instituições; -Materiais Humano-Financeiro;
Fevereiro a dezembro -Durante o ano letivo Durante o ano letivo
dificuldades. -Superação dos problemas enfrentados -Fortalecer o trabalho
pedagógico
-Combater o problema
diminuindo o índice de
abandono através de
trabalho e
envolvimento com
toda comunidade
escolar;
-Continuidade do
funcionamento dos
atendimentos
especializados;
-Parceiras com
profissionais
especializados;
ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO
-Abandono -Atenção aos
-Buscar parcerias com órgãos competentes para realizar encaminhamentos afim de que auxilie o professor mediante as dificuldades de aprendizagem dos alunos. -Aumentar a frequência dos alunos, incentivando a participação e o envolvimento da família na vida escolar dos filhos com reuniões, telefonemas, recados, bilhetes; -Diálogo constante com alunos e familiares; -Identificar possíveis
Parcerias com outros órgãos e instituições; -Materiais -Humanos. -Parcerias com outros órgãos e instituições; Materiais Humanos Financeiro
Durante o ano letivo
-Parceria com
especialistas;
-Ser uma escola
acessível com
adaptações
necessárias;
-Inclusão;
alunos com defasagem e dificuldade de aprendizagem. -Atenção aos alunos com necessidades educativas especiais.
influências do ambiente que possam estar colaborando para que as faltas dos alunos na escola e atuar sobre ela; -Preenchimento e encaminhamento da ficha FICA; -Conscientização dos professores sobre a necessidade da utilização de novas metodologias e vários instrumentos para a avaliação desses alunos para que os mesmos alcance êxito nos estudos; -Oferecer atividades complementares em contra turno afim de superar a defasagem de aprendizag
Durante o ano letivo
-Construir um
ambiente escolar
pautado no respeito
nas relações dos
diferentes sujeitos da
escola
-Instalar um clima de
harmonia para
integração da
comunidade escolar;
-Ausência de tempo e pessoas para participação de ações solidárias. -Nulificar
algumas
atitudes
em; -Estabelecer um diálogo entre a comunidade escolar sobre as necessidades do aluno especial; -Propiciar condições de aprendizagem com metodologias diferenciadas; -Parceria com professores especialistas para orientação dos professores da sala regular, da forma como atender esses alunos; -Promover a acessibilidade através de espaço de espaço físico acessível, promovendo adaptações necessária
-Humanos Humano; financeiro; -Seed/ FNDE
-Humanos
-Fevereiro a
dezembro
Durante o
ano letivo
AMBIENTE EDUCATIVO
preconceituos
as no
ambiente
educativo
- Formação Continuada;
s; -Buscar a oferta de mais atividades complementares para atrair a permanência do aluno na escola oferecendo oportunidade de aprendizagem. -Incentivar a participação mais efetiva nas ações solidárias organizadas pela comunidade. -Promover encontros para trocas de experiências -Propiciar debates nos encontros pedagógicos de temas relevantes ao trabalho
; -Financeiros (Seed) -Materiais -Humanos
FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA
-Resistência do trabalho pedagógico pautado na formação e no coletividade
pedagógico em sala de aula e de formação.
-Conscientizar os estudantes para o respeito ao patrimônio público; -Solicitar autorização junto a Secretaria de Educação; -Motivar os alunos na criação do jardim -Incentivar os alunos na participação da formação da fanfarra. -Dar suporte ao professor para que tenha maior autonomia nas suas tomadas de decisões frente aos desrespeit
-Humanos -Financeiros
Durante o ano letivo
ESCOLA
-Conservação e manutenção de parelhos eletrônicos, bem como dos laboratórios de informática; -Instalação de cobertura no pátio -Adequação do refeitório para salão de jogos; -Construção de novo refeitório; -Pintura nas salas de aula; -Jardinagem; -Aquisição de instrumentos para fanfarra, bem como a organização da mesma. -Necessidade de um laboratório de ciências para melhor ministrar as aulas.
o dos alunos. -Reuniões com os alunos. -Busca maior envolvimento da comunidade nas atividades desenvolvidas na escola. -Levar ao conhecimento dos pais sobre fato ocorrido e a posição da escola para sanar esse problema. -Punição aos que praticarem o desrespeito ao patrimônio.
-Humanos -Financeiros Humanos -Dados estatísticos disponibilizados
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
-Motivação de professores e funcionários -Aproveitar recursos existentes no espaço da escola. -Conservação de aparelhos eletrônicos. -Conservação e manutenção do laboratório de informática -Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem. -Autoavaliação dos alunos. -Divulgação de dados estatísticos educacionais.
-Trabalhar com temas que possam disseminar discutir e divulgar informações e atitudes positivas. -Estar sempre reivindicando junto à secretaria de educação formação continuada de acordo com a necessidade. -Buscar junto aos órgãos competentes através de projeto a implantação de um laboratório de ciências. -Disponibilizar um tempo para que possa acontecer um estudo dos casos mais críticos que surgirem
AVALIAÇÃO
no âmbito escolar. -Garantir o empenho, esforço, dedicação e alegria no desenvolvimento dos trabalhos através do diálogo, acompanhamento dos trabalhos, incentivo, valorização, cursos, grupos de estudo e palestras. -Fazer bom uso dos recursos existentes no ambiente escolar através da conservação, conscientizando os alunos com diálogos sobre a importância para seu próprio uso para que tenha um ambiente adequado com recursos
bem aplicados.
7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O presente Plano de Ação visa o bem estar social, cultural, intelectual,
formativo de todos os seres envolvidos no âmbito escolar. As metas a serem
alcançadas dependerão do total envolvimento daqueles que fazem parte desta
instituição, portanto não faltarão esforços e empenho total para que sejam
efetivadas.
O plano de ação proposto apresenta- se de forma versátil e flexível, podendo
ser acrescentado novas ações ou readequações considerando que toda ação que se
propõe surtirá mais efeito e sucesso quando realizada e avaliada num conjunto.
8. REFERÊNCIAS
AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D. e HANESIAN, Helen. Psicologia Educacional. Tradução de Eva Nick. Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda., 1980. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394. Disponível: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf, acesso em: 16 ago. 2015. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997
FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre Artes Médicas sul, 1993 GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: MEC, Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 2/9/1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: Uma perspectiva construtivista. 14. ed. Porto Alegre: Educação realidade, 1994. LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000. LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (Orgs.) Disciplinas e integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Superintendência da Educação. Curitiba:2008. PARANÁ. Cadernos de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica- Secretaria da Educação. Curitiba:Seed/DEB- PR, 2011. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1985 SAVIANI, Demerval, Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações, 9ª ed. revista e ampliada. Campinas, Autores Associados, 2005. SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2000. VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005. VIGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins. Fontes, 1998 __________. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Assaí, 2014. Disponível em: www.saybaraodoriobranco.seed.pr.gov.b. Acesso em 02/11/2015
____________.Organizadores prévios e aprendizagem significativa. 2008. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/moreira/ORGANIZADORESport.pdf>. Acesso em: 02/11/2015
São Sebastião da Amoreira, 04 de Novembro de 2015
__________________________
Exilaine Gaspar
___________________________________
Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes
13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A avaliação deve servir como ferramenta de gestão para direcionar as
práticas educativas da escola, buscando reflexões sobre a efetiva consolidação da
escola.
O processo de avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá de forma
coletiva com a comunidade escolar onde serão realizadas constantes leituras,
avaliação, reavaliação e quando necessário ajuste no mesmo adequando a
realidade de nosso colégio e às novas instruções enviadas pela SEED.
SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA
2012
1 – OBJETIVOS DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais da Educação
de Jovens e Adultos o objetivo é a integração de ações do poder público a fim de
conduzir à erradicação do analfabetismo, assegurando o direito à escolarização
àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo na idade própria, bem
como, a garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade, considerando
as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho,
respeitando o ritmo próprio de cada aluno no processo ensino-aprendizagem
conforme o tempo disponível do aluno trabalhador, visando de acordo com a
demanda, a superação dos índices de analfabetismo e a busca da autonomia moral
e intelectual dos educandos da EJA.
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
Considerando o perfil diferenciado dos educandos jovens, adultos e idosos da
nossa escola, que apesar de diferentes experiências de vida, por algum motivo
tiveram que afastar-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos,
culturais ou pelo ingresso prematuro no mundo do trabalho, ou pela evasão e
repetência escolar, o colégio, através desta modalidade de ensino, pretende garantir
o retorno e a permanência destes alunos à escolarização formal, por meio de
políticas públicas, direcionadas especificamente a este atendimento, de forma
permanente e contínua, enquanto houver demanda, dispensando atenção especial
no atendimento educacional a essa população.
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de
escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus
estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades
apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos
– Presencial que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação
vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de
modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
Pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
Desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
Registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,
ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e socialização
dos conhecimentos;
Vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem
como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de
estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de
Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações
sobre a organização da modalidade.
Organização Coletiva
Será programada pelo colégio e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início
e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do
currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos
conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os
saberes adquiridos na história de vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm
possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma
pré-estabelecido.
Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que
não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições
de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante
classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou
desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma
organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e
oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e
horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições
de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3 NÍVEL DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este
estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo
de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e
ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e
possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2 Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de
07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de
Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades
educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização
coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e
o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se
encontram individualmente estes educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de
educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles
que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a
legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos
educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:
Deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
Superlotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas
e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para
a aprendizagem e participação de todos os alunos.
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o
enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também,
de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito
a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação
escolar.
Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando
o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo
igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços
especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas
descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a
grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de
escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o
regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios
estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.
1.6 FREQUÊNCIA
A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100%
(cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio,
sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco
por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.
1.7 EXAMES SUPLETIVOS
Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao
disposto na Lei N.º 94/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de
Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de
Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.
1.8 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da escola.
O Conselho Escolar do nosso Estabelecimento de Ensino contempla
representatividade dos diversos segmentos da sociedade e de todas as modalidades
de Ensino ofertadas, sendo que a Educação de Jovens e Adultos também terá sua
representatividade, nas categorias de pais de alunos, professores e alunos.
1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e
Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado
da Educação do Paraná, como material de apoio.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar
outros recursos didáticos.
1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR
A Biblioteca Escolar deste Estabelecimento de Ensino possui um acervo
bibliográfico diversificado e atende alunos das modalidades de ensino que o colégio
oferece, sendo: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano, EJA Fase II e Ensino Médio) e
comunidade em geral.
Considerada o eixo do desenvolvimento escolar, deve servir de base aos
objetivos do colégio ao proporcionar integração com o currículo e ao mesmo tempo
oferecer material que atenda às necessidades de seus usuários.
A Biblioteca procura participar ativamente do processo ensino-aprendizagem.
Serve como suporte básico para a formação integral dos educandos, pois o aluno
que usa a biblioteca apresenta um rendimento maior do que aquele que não
costuma frequentá-la.
Para que os objetivos educacionais do colégio sejam alcançados é necessário
que a biblioteca escolar participe deste processo, cumprindo com seus objetivos, ou
seja: cooperar eficazmente com o programa escolar proporcionando aos alunos
materiais adequados, estimulando e incentivando a leitura, colaborando com os
professores para seleção adequada de bibliografias aos conteúdos de ensino, bem
como a disseminação da informação.
1.11 LABORATÓRIO
O laboratório de informática do colégio é o espaço no qual são realizadas
tarefas de preparação do aluno na utilização de instrumentos às matérias e aos
conteúdos lecionados, com a função de prepará-los para uma sociedade
informatizada, ampliando seus conhecimentos, bem como, oportunizando ao aluno o
exercício prático dos métodos experimentais em laboratório de Química, Física e
Biologia e também, mobilizando o corpo docente da escola a se preparar para o uso
de informática e de Química, Física e Biologia, de forma a ajudar os alunos da EJA a
desenvolver todas as suas dimensões enquanto seres humanos.
A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir
para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e
tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente
interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e
social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas
pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino
Fundamental e Médio.
As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de
suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de
temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos,
potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de
conceitos ou fenômenos.
Seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no
parecer nº. 095/99, um conceito novo para o espaço denominado laboratório...
indubitavelmente acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a
incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública.
Explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-
determinados, para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de
ensino, reforçando o princípio pedagógico da contextualização, que se quer
implementar neste Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos
1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS
A escola é um dos espaços onde os educandos desenvolvem a capacidade
de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo por meio da atividade reflexiva.
E a sociedade atual vivencia um processo de grandes transformações. Os avanços
científicos e tecnológicos alcançados, especialmente o desenvolvimento das
tecnologias digitais como o computador, a internet, a TV pen-drive, DVD, Vídeo
Cassete, Aparelho de Som, Data Show, que criam a oportunidade de o professor ter
nas mãos soluções no momento exato da aula ou quando surgem dúvidas. Isso
estimula o aluno à pesquisa e o adapta à realidade atual e a globalização.
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional
que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a
que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações
sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na
qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir
criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e
da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das
mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com
agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o
processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente
com:
o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores
que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo
cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito
mútuo, solidariedade e justiça;
os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e
idosos – cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre
cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais
próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso
ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função
antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do
trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso
aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular,
as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos
diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,
considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do
mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de
Jovens e Adultos no Estado do Paraná:
A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades
e condições de reinserção nos processos educativos formais;
O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à
escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado
mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com
o conhecimento;
Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados
à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao
mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por
meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre
o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o
hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de
organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes,
estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,
viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir
da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em
seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,
com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de
formação e aprendizagem;
Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de
utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício
da cidadania e do trabalho;
Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não
se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta
modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre
outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades
educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-
curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.
3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do
Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não
tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.
4 - MATRIZ CURRICULAR
4.1 Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira NRE: Cornélio Procópio
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º semestre/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 H/A
DISCIPLINAS Total de Horas
Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336
ARTE 94 112
LEM - INGLÊS 213 256
EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112
MATEMÁTICA 280 336
CIÊNCIAS NATURAIS 213 256
HISTÓRIA 213 256
GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
4.2 Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira NRE: Cornélio Procópio
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º semestre/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas
Total de horas/aula
LÍNGUA PORT. E LITERATURA
174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128
TOTAL
1200/1306 1440/1568
* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
5-CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de
ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como
espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a
compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e
aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do
conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se
no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser
organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura
curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos
significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em
núcleo estruturador do conteúdo do ensino.
Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de
Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada
em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso
aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.
Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a
Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação
Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas
diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores
propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e
Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento
que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias,
princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar
intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a
Educação Básica.
6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO.
6.1 Concepção de Avaliação
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados
atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos
expressos na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de
reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma
atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações
contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:
investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;
sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao
longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz
curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação
presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados
como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,
necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o
seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante
o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e
pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de
aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo
educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e
necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante
o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se
submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento
Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no
decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota
para fins de promoção e certificação.
a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,
sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero);
para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0
(seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º
3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização
coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;
o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada
registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de
estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao
processo de apropriação dos conhecimentos;
para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina,
a média final corresponderá à média aritmética das avaliações
processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis
vírgula zero);
os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a
regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;
o educando portador de necessidades educativas especiais, será
avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de
desenvolver.
6.3 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao
processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de
apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
6.4 Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,
amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,
por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,
transferência e prosseguimento de estudos.
6.5 Classificação e Reclassificação
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará
o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.
7 - REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período
noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a
demanda de alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa
autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da
Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão
registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação
do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo
estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz
curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas
descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado
pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação
– em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação
especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional,
em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em
comunidades de difícil acesso, dentre outros.
7.1 ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino
Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em
concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º
02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer
n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06,
nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as
seguintes ofertas:
organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental –
Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as
vagas para matrícula na organização coletiva.
7.2.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II E ENSINO MÉDIO
No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de
100% da carga horária total estabelecida.
7.3 MATRÍCULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e
Adultos:
a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela
mantenedora;
o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,
poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas
com êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames
supletivos, série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s)
à conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de
comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento
Escolar;
para os educandos que não participaram do processo de
escolarização formal/escolar; bem como o educando desistente do
processo de escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores,
poderão ter seus conhecimentos aferidos por processo de classificação,
definidos no Regimento Escolar;
será considerado desistente, na disciplina, o educando que se
ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola,
no seu retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus
estudos, aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas
obtidos, desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos,
a partir da data da matrícula inicial;
o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de
matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na
disciplina, podendo participar do processo de reclassificação.
No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando
será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos cursos,
o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a
duração e a carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que
os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações
metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que
compõem o Guia de Estudos:
a organização dos cursos;
o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário,
regimento escolar;
a dinâmica de atendimento ao educando;
a duração e a carga horária das disciplinas;
os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
o material de apoio didático;
as sugestões bibliográficas para consulta;
a avaliação;
outras informações necessárias.
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos
recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do
Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5 AVALIAÇÃO
avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,
permanente;
as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre
com finalidade educativa;
para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02
(duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às
provas individuais escritas e também a outros instrumentos
avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,
obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do
professor, conforme descrito no regimento escolar;
a avaliação será realizada no processo de ensino e
aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de
0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é
6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a
Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento)do total da carga horária de cada
disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na
organização individual;
o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à
recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
a média final, de cada disciplina, corresponderá à média
aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos
atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);
os resultados das avaliações dos educandos deverão ser
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do
educando;
o educando portador de necessidades educativas especiais, será
avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será
capaz de desenvolver.
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao
processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de
apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto
na legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a
Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do
Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas
descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.
7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,
oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no
ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de
2008.
8 - RECURSOS HUMANOS
8.1 Atribuições dos Recursos Humanos
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico
neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos,
exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e
da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e
suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens
e Adultos.
8.1.1 Direção
O diretor do estabelecimento de ensino é o responsável legal das
modalidades de ensino ofertadas, que neste estabelecimento são: Ensino
Fundamental (5ª a 8ª séries)
A direção escolar é composta pelo (a) diretor (a) e diretor (a) auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,
conforme legislação em vigor, sendo o diretor (a) o responsável pela efetivação da
gestão democrática e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos
no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
É do seu desempenho e da sua habilidade conduzir, positivamente sobre
todos os setores a qualidade do ambiente, do clima escolar e do processo ensino-
aprendizagem. A fim de desincumbir-se do seu papel de diretor(a) assume uma
série de funções tanto de natureza administrativa quanto pedagógica que são:
Compete ao diretor (a):
cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento
às decisões tomadas coletivamente;
elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com
a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,
após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
deferir os requerimentos de matrícula;
elaborar com a Equipe Pedagógica o calendário escolar, de acordo com as
orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e
encaminhá-lo ao NRE para homologação;
acompanhar com a Equipe Pedagógica o trabalho docente, referente às
reposições de horas aula aos discentes;
assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade
estabelecidos;
promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
propor à Secretaria de Estado da Educação via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-
los ao Conselho Escolar para aprovação;
supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico administrativa e equipe
auxiliar operacional;
articular processos de integração da escola com a comunidade;
solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
SEED;
organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano
de Curso;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica;
disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
8.1.2 Professor Pedagogo
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação e implementação do
estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional
emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Na formação escolar de uma comunidade o pedagogo exerce papel relevante
de responsabilidade social, sendo ele o articulador do processo pedagógico.
Compete à equipe pedagógica:
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas
educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais;
orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
estabelecimento de ensino;
coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,
de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção
de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir
do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,
fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades
a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do
curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada
dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos
referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão
parcial, conforme legislação em vigor;
organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe
e a Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta
específica para Educação de Jovens e Adultos;
organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o
seu desenvolvimento integral;
acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os
aos órgãos competentes, quando necessário;
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados
de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangueiras Modernas
e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o
ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;
acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas
regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de
Escola Base para as Escolas Itinerantes);
orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para
cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;
coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento
de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida
autorização);
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de
ensino;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e
demais segmentos da comunidade escolar;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
elaborar seu Plano de Ação;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no
administrativo, tais como:
Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada
disciplina;
Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames
supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)
específica(s) dessa(s) ação(ões).
Acompanhar o estágio não-obrigatório.
8.1.3 Coordenações
As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação
Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos,
têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar,
quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.
Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:
Coordenador Geral
Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.
Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.
Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção
do Estabelecimento.
Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.
Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no
Sistema.
Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.
Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.
Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.
Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o
atendimento aos educandos de todas as turmas.
Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas
durante as horas-atividade dos professores.
Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de
experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em
comunidades que necessitam de escolarização.
Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.
Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.
Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,
quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da
escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua
coordenação;
14. REFERÊNCIAS
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