Download - Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 32
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 1/48
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 2/48
~prDmEDITORA
I. ··LIII11.B._ ...EMARK ELETRONICA
Diretores
Carlos W.Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
~& •
~Diretor Tecnioo
800a Marques
Colaboradores
Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)
Joao Pacheco (quadrinhos)
Publlcidade
KAPRON PROPAGANDA LTDA.
(011) 223-2037
Composic;ioKaprom
FotoHtos da CapaDELIN
Tel. 35.7515
Fotolitos do Miolo
FOTOTRAC_;OLTDA.
Impressao
Editora Parma Ltda.
Distribuh;ao Nacional C I Exclusividade
FERNANDO CHINAGLIA DISTR.
Rua Teodoro da Silva, 907
- R. de Janeiro (021) 268-9112
APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRONICA
(Kaprom Editora, Distr. e Propagan ..
da Ltda - Emark Eletronica Comer-
cial Ltda.) - Hedacao, Adrninistracao e
Publicidade: Rua General Osorio, 157CEP 01213 - Sao Paulo - SP.
Fone: (011)223-2037
Tem essa "hisicria'' de Ano Novo e coisa - que como todos Voces sabem - nao
passa de mais In1 simbolo, mais um marco referencial, criado pelo Homem (0 calendario
que "seguimos" nao nos loi ditado pelos deuses, nem estipulado pelas Leis que regem 0
Universo...). Porque e "contortavet", contudo, todos acabamos "sucumbindo" e dando va-
lor transcedental (que - na verdade - n a o tern ..)a essas nossas "tabelas de passagem do
Tempo... .. Ha ate quem diga que a invencao do Calenddrio s6 beneliciou mesmoaos 00-
bradores de ~ .. Basta raciocinar um pouquinho para verilicarmos que tal suposlcaotern sOOas possibilidades de estar correta...
Mas... ntio tern ;eoo! Por mais que a gente saiba que "isso nao e isso", imbuimo-
nos do "espfrito geral" e comecarnos a "Iimpar gavetas", planejar 0Ana Novo, "desarqui-
var intencoes" e tracar metas ainda mais ambiciosas, como se 0 mere dia 19 de janeiro lun-
cionasse leito aquele apoio de ~ usado pelos atletas num "reiorco' ao impulso inicial, nas
provas de corrida!
Assim, para na o fugir aos anseios de todos, tarnbem APE esta promovendo suas
"rnudancas" de Ano Novo... 0 Leitor/Hobbysta asslduo notara algumas novidades na con-
figur8l(ao Editorial da Revista (sem "quebrar' ', contudo, a lilosolia basica da nossa publi-
cacao ...). E bom lembrar, entretanto, que APE sempre loi (e ainda e...) uma Revista extre-
mamente dernocratlca e que realmente leva em conta reais desejos, aspiracoes e in-
tsncoes do seu Universo Leitor... Dessa maneira, mesmo quando por aqui lancarnos novas
ideias, contiquracoes, rnoditlcacoes no "formato" Editorial ou nas secoes que formam APE,
nenhuma dessas eventuais "novidades" tern, garantido, 0 r6tulo de DEFINITIVA, urr.a vez
que tudo - rigorosamente - depende da impllcita aprov~ por parte de Veres. ..!
Portanto, nesses primeiros meses de 92, ao mesmo tempo em que introduzirnos al-
gumas rnoditicacoes no "[eitao'' de APE, estaremos tanMm apreciando - com extrema
atencao - as Cartas de Voces, a reacao de cada Leitor/Hobbysta, as crrticas, asanalises,
as suqestoes, as aprovacoes e d esap ro vacoe s . .. Aper.es quando pudermos recolher (a-
naves desses naturais canais de ccrnunicacao entre Leitores e Revista... ) urr s61idosubsl-
dio, e que Secoes novas poderao tomar-se delinitivas (ou, em contrapartida, "devolver"
seu lugar as antigas to rr nu la co es - desde que assim queiran os Leitores...).
Aguardamos, entao (nem era preciso "pedir", ja que Voces "escrevem mesmo", e
"de montao" ... ) as rr.anitestacoes da Turma, para parametrar nosso caminho ao longo
desse ano, e dos seguintes. E (nao tern como "escapar" .. . ), s6 para nao "desafinar" na
Orquestra, um FELIZ ANO NOVO para Voces todos, um abraco de velhos amigos e... VA-
MOS QUE VAMOS!
o EDITOR
R E V IS T A N Q 3 2
NESTE NUMERO:5 - C O R R E IO T ~C N IC O
9 - B A S T A o D E D E F E S A
1 2 - R E LE E L E T R O N IC O P I G R A V A C O E S
T E L E F D N I C A S
1 8 - L A N T E R N A S A U T O M A T IC A SP / C A R R O
2 1 - A C IO N A D O R D E P O T E N C IA ( C .A . )
S E N S iv E L A O T O Q U E
2 4 - A LA R M E D E B A T E R I A " B A IX A "
3 1 - D IM M E R D E P O T E N C I A . E S C A L O -
N A D O ( 2 2 0 V )
3 4 - S IM P L E S D E T E T O R D E M E T A lS
3 8 - V O LT iM E T R O "S O N O R O " (P O N T A
D E P R O V A A U D iV E L )
4 7 - S IM P L E S C O N V E R S O R 1 2 V C C P A -
R A 1 1 0 /2 2 0 V C A - 6 0 H z
5 0 - D E S A F IO A C R IA T IV ID A D E ( P R O -M O C A O M O S T R A D A E M A .P . E . ng
3 0 ) - R E S U L T A D O
5 2 - T E S T E D IG IT A L D E C A B O S (P R O -
F I S S I O N A L )
5 6 - A LA R M E D E T O Q U E T E M P O R IZ A D O
5 8 - T E M P O R IZ A D O R " C U R T O " C /A -
L A R M E
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-
nham a presente Edicjio, sem a autorizacao e xpressa dos Editores. Os Projetos
Eletr onicos aqui descritos destinarn-se unicamente a aplicacoes como hobby
ou utiliz acao pessoal, sendo proibida a sua comerclalizacao ou lndustriali-
za9ao sem a autoriz acjio expressa dos autores ou detentores de eventuais
direitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamento
ou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando a
nenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 3/48
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 4/48
InstrueoesGerais para asMontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituern urn verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para
a realizacilo de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicaeoes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recornenda-se ao Leitor consultar as presentes lnstrucoes, cujo carater Geral e
Permanente fa z com que estejarn SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
O S COMPON EN TE S
• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complex os, existem, basica-
mente, dois tip os de pecas: as POLARI-
ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de hi pra ca". sernproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-Iono lugar certo do circuito. 0 'TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos ,RES IS-TORES, CAPACITORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirern duvidas ou"esquecimcntos ", as lnstrucoes do"TABELAO" devem scr consultadas .
• O~ principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou scja. seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e unica para
serern ligados ao circuito! Entre taiscomponcntes, destacam-se os I?IODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijun .. oes, etc.), CAPA-CITORES ELETROLITICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito irn-portante que, antes de se iniciar qualquer
montagern, 0 lei tor identi fique correta-mente os "nomes" e posicoes relativasdos terminais desses cornponentes, ji que
qu alquer inversao na ho ra das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alem de eventuais dan os ao pro-prio componente erronc arnente Jigado.
o 'TABELAO" mostra a grande maioriados componente s normalmcnte utiliza-
dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-
do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"
nao esteja relacionado no 'TABELAO",
as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoesclaras e objetivas.
L IG ANDO E SO LDANDO
• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implernentadas no sistemade CIRClilTO IMPRESSO, assim asinstru~Oes a seguir referern-se aos cuida-
dos basicos necessaries 11essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recomen-
d acoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para even tuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).
.Deve ser sernpre utilizado ferro de soldarleve, de ponta fin a, e de baixa "wat ta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fin a, de boa qualidade e
de baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, rerno-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de Iimpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acilitara 0 con-tato termico com os terminais.
• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limp as (com lixa fina ou palha
de aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhan te, sern qualquer resf-duo de oxidacoe s, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracaohuman a (mesmo que as maos parecarnlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre com
grande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de componentestarnbem devem estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-
lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue " bern ...
• Verificar sempre se nao existem defeitosno p adrao cobreado da placa. Constatada
alguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentes
na placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recomp ostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.
.Coloquc todos os componentes na placaorien tando-se sempre pelo "chapcado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagern. Atencao aos componentcsPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLI-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atcncao tambern aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
duvida, con suite os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 'TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobreaque-cer os cornponentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo" nos pri-rneiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conex ao) desta. Urnborn ponto de sold a deve ficar liso e bri-Ihante ao terminar. Se a solda, apos
esfriar, mostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamen te).
• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)
apos rigorosa conferencia quanta aosv alore s, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas it placa),etc. E m ui to diff cil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.
• ATEN<;:AO as instrucoes de calibracfio,ajuste e utiliz acao dos projetos. Evite autilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadas
na LISTA DE PE<;:AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experirnentacoes apenas
devem ser tentadas por aqueles que ja
tern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born scnso.Eventualmente, nos proprios textos des-
critivos existern sugestoes para experi-men tacoes. Procure seguir tais sugestoesse quiser tentar alguma modificacao ...
.ATEN<;:AO a s isolacoe s, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexao
direta it re de de CA. domiciliar (110
ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de prornovere ssa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazarnen-to" das pastas quimicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 5/48
4 'TABELAo A P . E~RE5ISTO~ES
VALOR EM OHMS
OHMS
--c=J-
CODIGO
10%
250 V
~ POLl[STEFl
1•• " ~ ..--- l' ALGARISMO
2 '~ __ 2' ALGARtSMO
3· - ., ." .. --_ NULTIPLICADOR~. . . . . -~
/ ' - " " ~TOLER.i.NCIA
~.. TENSAO
FAIXAS
472 K
223 M
101 J
103 M
COR
preto
marrom
vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
v ioleta
cinza
branco
ouro
prata
(sern cor)
1."02·
faixas
o1
2
3
4
5
6
7
8
9
v AL OR '" E M
--u- PIcc :>FARADS
3.a taix a 4 ,a f ai xa CODIGO1~ 0 2.
COR faixas 3i3 faixa 4.a faix a 5a taixa
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
1%
2%
3%
4%
20% AT~ l()pFpreto 0
marrom 1
vermelho 2
laranja 3
amarelo 4
verde 5
azul 6
violate 7
cinza 8
branco 9
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000 F ~ lpF
G ~ 2pF
250V
CAPACITORES D iSCO
VALOR EM
PICOFA.RADS
-11-
TOLERANCIA
ACIMA DE 10pF
400V
B ~ O,10pF F ~ 1% M ~ 20%
C ~ O,25pF G ~ 2% P ~ +100% - 0%
D ~ O,50pF H ~ 3% S ~ + 50% - 20%
630V
x 0,1
x 0,01
5%
10 %
20% 10 %
MAR ROM
PRETO
MARROM
DURO
loon5%
VERMELHO
VERMELHO
LARANJA
PRATA
EXEMPLOS
EXEMPLOS
MAR ROM AMARELO VERMELHO
PRETO VIOLETA VERMELHO
LARANJA VERMELHO AMARELO
BRANCO PRETO BRANCO
VERMELHO AZUL AMARELO
22 Kn
10 %
MAR ROM
PRETO
VERDE
MAR ROM
J ~ 5% Z ~+80%-20%
K ~ 10%
EXEMPLOS
4,7 KpF (4n7)
22KpF (22n F)
100 pF
10KpF (10nF)
10%
20%
5%
20%
SERIE~Be
~. .o
HPH
[XENPL'OS
PNP
10KpF 110nF) 4K7pF (4n7) 220KpF 122OnF)1Mn
1% 20%
630V
10%
400 V
ElC,...fi,BC&~7
BCH8
Be 6~9
TRANSisTORES BIPOLAR[S
st~~eEHPN
BO ~
tlCI;
EXEMPLOS
[XENPLOS
TIC 206 - TIC 2115
TlCZ26 _ TIC 236
seRf
EXEiIIPLOS
TIC 106 - TIC116
TiC 126
.~ r ;~~~ , •• 00Z
1 J i l l ~003
1 N 4004
1 ~ 4001
HPH
B013'3
BOLH
80139
PHP
BOB6
Er>138
BD1~O
PNPTIP30
TIP 32
TIP 42
Be ~~6BC!".i!".i1
BC 558
'BC !".i59
EXENPLO
BF49~ (NPN)
EXEMPLOS
HPNTIP 29
TIP 31
TIP ~1
TIP 49
INTEGRAOO~
VISTOS
CHAVE H·H
POTENCIO,.ETRC
2
~
PUSH- §uTTO~
eAPACITORE~\IE~oLi 'Tlcos~+=~::J~_=~Ol~Ii---i l
[]1 2 3 4
~~6- 141- 31~O
L"380NB - LN 386
01000 ZE NER
A ~'.
AXIAL RADIAL
1
m2
CEAANICO
TRIWEit
1 ~
PLASTI CO
"""" ••• ~ oo.."",,......"..:,,,.0c:J
P .. !f CINA - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 1 e I 2 3 4 !5 6 7 e 9
I 4001-4011-4013-~093 VISTOS POR CINA- EXEMPLOS
LM324rLW380-~069-TBA820 14017-~0~9-4060- ,I LM3914 LW391~-TU;A;~
CIRCU ITOS
FOTO-TRANSISTOR MtC, ELETRETOPI LHAS
-.~~+,~ e ~-ITI
EXEMPLO ~~E +tv , ~TIL18 ~ ~
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 6/48
De tempos em tempos precisamos relembrar a Turma as (lnevltavels)
"regrinhas" do CORREIO TECNICO ... Mais ainda agora, que APE rece-
beu algumas re-onentacoes no seu formato Editorial, na orqanlzacao
temattca das suas materias e S~6es (embora - reafinnamos - 0 "es-tilao" continue rigorosamente 0 mesmo: textos descontrafdos, diretos,
sem frescuras, e muila lntormacac, sempre indo direto ao ponto ...). Sao
muitas (mesmo) as Cartas mensalmente recebidas dos Leito-
resiHobbystas, e assim uma "violenta" triagem se faz necessa'ria (js que
o espaco destinado a presente S~ao nao pennite a resposta direta a
mais do que uns 2% ou 3% do total da correspondeneja recebida ...). As-
sim, procuramos, de inlcio, "agrupar temas", ou seja: se dentro das cen-
tenas de Cartas recebidas em detenninado perfodo, muitas referem-se
especificamente a detenninada montagem, assunto ou problema, entao
tal assunto esta aulomaticarnen1e selecionado.para resposta! Escolhe-
mos .... das varias cartas sobre 0 assunto e usamos como "ancora"para a devida Resposta (n30 ds para citar, nominalmente, cada um dos
LeitoresiHobbystas cuja consulta esta sendo respond ida naquele
item ...). 0 segundo crtterlo da triagem e grande originalidade OU valida-
de... Nesse caso, mesmo que apenas uma Carta tratou do assunto, sera
selecionada para Resposta, ja que julgamos 0 tema de interesse geral
para a Tunna! 0 ultimo crlterlo e puramente cronol6gico: todo mundo
"entra na fila" (que ja esta "enonnfssima", com um inevitsvel atraso de
meses ...) e, pela ordem de chegada, as Cartas vao sendo aqui aborda-
das (a menos que js ten ham sido selecionadas pelos criterlos princi-
pais, anterionnente mencionados ...). N6s sentimos muito, de verdade,
mas nio Ni outra manelra (a nso ser transfonnando APE numa unlca e
imensa "Secrao de Cartas" .. .). Respostas individuais, "personalizadas",
pelo Correio, nao pod em os dar (nao sobraria, aqui, ninguen. para fazer a
APE ...). Pelos mesmos e 6bvios motivos, nao temos condlcao de fazer
atendirnento telefonico e muito menos pessoal, "ao vivo" ... Bem que
gostarlamos, mas ... NAO OA! Agora, de uma coisa Voces todos podem
ter absoluta certeza: TOOAS as Cartas sao lidas, analisadas e conside-
radas, pois esse e 0 nosso metodo de trabalho, de auto-avanacao e de
parametrar os rumos da Revista, que e DE VOCES, sob todos os aspec-
tos!
"Correio Tecnico"
AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General Os6rio, 157 - CEP 01213 - sao Paulo - SP
Ta certo, Carlos ... ! Embora 0 compo-
nente "apelidado" por aqui de "pinta
vermelha" seja (pelos menos em Sao
Paulo - Capital ... ) relativarnente comumnas lojas, valem sim alguns parametres
mais detalhados (que jci foram, contudo,
fomecidos em alguns dos artigos que
descreviam montagens usando 0 dito
cujo ... ), que relacionamos a seguir (na
busca de urn equivalente, procurem fa-
zer "bater" todos esses requisitos ... ):
"Em vdrias das montagens ate agora
publicadas em APE, [oi indicado um pe-
queno transformador, muito especifico,
mas que genericamente Voces chamam
de "pinta vermelha" ... Eu, particular-
mente, consegui obter um (acredito ..•)
equivalente direto, 000 tao "mini", mas
cujas caracteristicas permitiram 0 fun-
cionamento de todos os mencionados
circuitos, sem problemas ... Sei, porem,
de muitos cole gas que estdo encontrando
dificuldades na obtencdo desse compo-
nente .•• A minha sugestdo e que APE de
alguns detalhes mais especificos a res-
peito, ja que assim ficaria maisfdcil, pa-
ra os Leitores, a procura de um equiva-
lente ••. Peco que aceitem essa minha
carta como uma critica construtiva, co-mo uma sugestdo positiva ... " - Carlos
Ricardo Neffilis - Sao Paulo - SP
-0 nome "pinta vermelha" deve-se a
uma pequena marca nessa cor, que a
maioria dos fabricantes de mini-trans-
formadores usa, primeiro para indicar
qual 0 enrolamento primcirio (pela
o~ da tal pinta ...) e segundo paraindicar que se trata de urn componente
"de saida" (ja que os antigos circuitos
transistorizados, eventualmente usa-
yam pequenos transformadores em
estagios intermediaries de arnplifi-
cacao, costumeiramente chamados de
drivers). Essa indicacao "de said a " efeita pela cor (vermelha) da pinta, ja
que outros mini-transformadores
(drivers) apresentam uma pinta azul...
- Trata-se de urn mini- transformador de'
saida, portanto, mas com dois termi-
nais no seu primario (muito dos trans-
formadorzinhos de saida para transis-
tores, nos circuitos convencionais,
apresentam tees terminais no seu
primario (VER OUTRAS INFOR-
MA<;6ES ADIA:NTE ... ).
- AS IMPEDANCIAS: no secundariu
(como se trata de urn transformadorpara acoplamento direto a pequeno al-
to-falante) mostra impedancia padrao
de 8 ohms. No primario, a impedancia
e mais baixa do que a normalmente
encontrada em mini- transformadores
desse tipo: 0 "pinta-vermelha" mostra
40 a 80 ohms (enquanto que outros ti-
pos tern primario de 200 ou 250 ohms,
por af...). Observe agora, Carlos, que
se for possfvel obter urn pequeno
transformador de safda, para transfs-
tores, com secundario "padrao"
(8De um prim3rio convencional de
tres fios, com impedancia entre 80 e160 ohms, este podera ser usado como
equivalente do farnigerado "pinta
vermelha"! Basta "desprezar" mn dos
fios extremos do seu primario, usan-
do-se para ligar ao circuito apenas 0
fio central e 0 "outro" extremo!
- Agora, quando se fala em transfotma-
dores, tern muito "bagulhinho" por af ,
nos quais a qualidade da liga metalica
usada nas placas que formam 0 nucleo
e , realmente, urn "lixo" ... Isso faz com
que as importantes caracteristicas
magneticas (indutancia e que tais) do
componente fiquem muito abaixo do
"aproveitavel", gerando obvios pro-
blemas de funcionamento - principal-
mente em circuitos mais ou menos crt-
ticos ... 0 jeito, entao, e procurar ape-
nas em fornecedores de confianca, que
nao se "arriscam" a trabalhar com
produtos de "2~ linha" ...
- Urna sugestao (ja foi dada ... ): por todo
lado encontramos velhas "sucatas" de
radinhos transistorizados, daqueles
que "de bolso" s6 tinham 0 nome
(ninguern conseguia enfiar urn "tijoli-
nho" daqueles num bolso ... ). Desmon-
tando urn "bichinho" desses, podemos
ver la, na placa, urn pequeno trans-formador que, se nao tiver a "pinta
vermelha", tera seu enrolamento reco-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 7/48
6CORREIO TeCNICO
berto par urn plastico ou fita nessacor ... E remover (cuidadosamente) 0dito cujo, e experimentar nas monta-gens que pecarn 0 "pinta ...". Lembrarque se 0 "trafinho" tiver tres fios noprimario, deve ser tentada a sua co-nexao usando apenas dois desses tresfios.
- Finalizando as informacoes: urn dosPatrocinadores de APE, a proposito afirma que detem a COncess30 exclusivada comercializacao dos KITs baseadosnos projetos aqui publicados (procu-rem 0 amincio por af, que Vocesacham ...) esta em condicoes de fome-cer 0 dito componente, rigorosamentenas especificacoes requeridas peloscircuitos onde 0 dito cujo "entra"!Como Voce, especificamente, moraem Sao Paulo-SP, tudo se resume emcomparecer pessoalmente ao balcao dadita Loja. Os Leitores que estao no
eoorme "resto do Brasil" (esse "res-to", af, nao tern nada de pejorativo,entendam ...) podem providenciar aaquisicao do componente via Correio(em algum lugar da Revista tern urnCupomlPedido, com Instrucoes a res-peito ...).
"Consegui (com alguma dificuldade ••.)
obter 0 par de emissor/receptor infra-
vermelho, na f o rma de modulos pron-
tos, e fiz a montagem da SUBAR (SU-
PER BARREIRA DE SEGURAN-
(:AIINFRA- VERMELHO) mostrada
em APE n~ 28•••Fiquei bem impressio-
nado com 0 alcance otico do sistema
(da urn pouco de trabalho para ali-
nhar, mas depois •••), mas na parte do
circuito, propriamente, surgiram al-
guns problemas, para os quais peco 0
auxilio do Laborat6rio de APE:
(1 )Nem sempre, ao ligar a energia da
SUBAR, mesmo estando a "barreira"
perfeitamente alinhada e instalada, 0
circuito entra em automdtico stand
by... Muitas vezes, ao ser ligado 0 sis-
tema, ocorre 0 imediato disparo do si-
nal sonoro. Onde poderia estar 0 pro-blema, e qual a sua solucdo •••? (2) As
vezes a temporizacdo do disparo sono-
ro "vai embora", ou seja: ruio respeita
os 4 minutos, pennanecendo 0 som in-
definidamente... Onde estaria 0 "ga-
lho" (ja que isso ndo ocorre sem-
pre •.•)? (3) Mesmo sob temporizacdo
normal e certa (4minutos), 0 transIstor
de potencia, TIP31 , aquece um boca-
do ... Are agora ruio "torrou", como
Voces dizem, mas ndo sei ruio . .. (4) Fi-
nalmente, para fazer a "coisa" funcio-
nar, na configuracdo mais simples, tive
que alterar um pouco as conexoes dafig. 7 - pdg, 27 - APE 28 (esqueminha
anexo ) ... Qual seria a causa dessa ne-
cessidade de modificaciio ... ? Espero
niio estar abusando, com tantas per-
guntas e questoes, mas acredito que
alguns desses "galhos" possam estar
atormentando outros Leitores de APE,
tambem ... Terminando (sei que isso
ndo e da conta de Voces, Tecnicos eRedatores de APE, mas quero deixar 0
meu protesto ... ) , 0 preco do par de
modulos especificos quase me "faliu"
(estou mandando um xerox da Nota
Fiscal, para comprovar ... )! Afinal, sou
eu que estou "ganhando pouco", ou
realmente fui "assaltado" ... ?" - Ma-
noel S. Souto - Brasilia - DF
da sirene incorporada a SUBAR, todaa "chave da questao" esta no ...TRANSFORMADOR, cuja capacida-de real de fomecimento de Correnteesta bern abaixo dos parametres reco-mendados no projeto original! Antes
de qualquer outra providencia, verifi-que (com urn multimetro) a Tensao naslinhas de alirnentacao do circuito daSUBAR-IV, com a sirene acionada: seo trafo por Voce utilizado for de boaqualidade, e realrnente capaz de liberaruns 3 amperes, nessa circunstancia aTensao medida n a o pode, sob nenhu-rna hipotese, ser inferior a 11V (i-
dealmente em tomo de 11,5V...). Infe-lizmente - como temos enfatizado va-rias vezes - salvo rarfssimas excecoes,os transformadores encontrados naslojas tern sua Corrente de saida forte-mente superestimada pelos fabrican-tes ... Tanto que - para maxima segu-ranca - e born aplicar trafos com0do-bro da Corrente "matematicarnente"calculada (e isso em qua1quer aplicacao
Vamos la, Manoel, as respostas (queatendem tambern a alguns outros Lei-tores que relataram problerninhas se-melhantes ...). Pelos "sintomas" queVoces relatou, e tambern porque men-cionou na sua carta que a potencia so-nora nao esta "la essas coisas", alernde mostrar-se presente urn ronco decerta intensidade, sobreposto ao som
®
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 8/48
7CORREIO TECNICO
sa" 0 sistema de filtro e desacopla-
mento (no esquema original da SU-
BAR-IV, fonnado por urn diodo
IN4004, mais capacitores de lO u e
lOOn , desenhados logo acima do
transfstor BC558 ... ). Esse rufdo inter-
fere fortemente com a linha que traz a
informacao do modulo sensor/Recep-tor. .. Alern - e claro - da elementar
solucao de colocar-se no circuito urn
trafo realmente "realrnente", a pro-
videncia suplementar e efetuar-se as
ligacoes dos modules IV con forme in-
dica a fig. C ... Com 0 diagrama indi-
cado, perde-se a "economia" de urn
fio, obtida na configuracao original
(fig. 7 - pag, 27 - APE 28), mas "iso-
la-se" mais profundamente a linha
sensora da linha de alimentacao de
potencia do circuito, conseguindo-se
uma substancial reducao na tal inter-
ferencia ...
de potencia ...). No caso da SUBAR-
IV, solicitados nominalmente 2-3A no
trafo, convem adquirir urn para Cor-
rente ("escrita" la, nele ... ) de 4,ou 5A!
E NAO ADIANT A VOCES AI,
FABRICANTES DE TRANSFOR-
MADORES DE "FUNDO DE
QUINTAL", FICAREM BRAVI-NHOS ... ESSA IiA VERDADE, E
PODEMOS PROV AR! Reafirmamos:
existem excecoes, mas infelizmente ...
poucas. Mas vamos a s suas quest6es,
Manoel:
- (3) - 0 aquecimento excessivo no
TlP31 tamban e , em parte, fruto da
insuficiencia de Corrente, ja que 0 tal
"ronco" que Voce ouve, superposto
ao sinal normal da sirene, coloca 0 dito
transfstor em zona nao desejada de
amplificacao, fazendo com que 0 dito
cujo dissipe muito mais Potencia doque seria natural com a disposicao cir-
cuital adotada (em vez do TlP31 tra-
balhar ou completamente "ligado", ou
completamente "desligado", ele esta
atuando na sua regiao linear, sempre
"meio ligado", redundando no sobrea-
quecimento ...). Mesmo assim, sanado 0
problema do transformador, e sempreborn dotar 0 transistor de potencia de
urn conveniente dissipador ... Note, in-clusive, 0 seguinte: embora 0 tal dissi-
pador nao tenha sido diretamente
mencionado na LlSTA DE PE<;AS,no esquema (fig. 1 - pag. 24 - APE
28) mostra, nitidamente, 0 cin;ulo tra-cejado em torno do sfmbolo basico do
TlP31! Essa simbologia - como 0 sa-
bern os Leitores/Hobbystas assfduos -
indica a necessidade de se forcar a ir-
radiacao do calor emanado pelo com-
ponente, atraves de dissipador 'l ele
acoplado!
- (01) - 0nao "resetamento" automa-
tico do MONOESTA VEL (estrutu-
rado em torno dos gates delimitados
pelos pinos 11-12-13 e 8-9-10 do
primeiro 400lB do circuito ... ) ocorre
justamente porque 0 trafo nao esta
ssendo "capaz" de suprir 0 surto ini-cial de Corrente, ao ser ligado 0 apa-
relho! Uma "safda" para remediar is-so (e prevenir falhas no "resetamen-
to" automatico inicial), e simples-
mente aumentar 0 valor do capacitor
(original lOOn) que fornece a tempo-
rizacao do pulso de "resetamento" ...
A fig. A mostra, em esquema, a po-
sicao do citado capacitor (dentro do
cfrculo tracejado, e apontado pela
seta ... ), ja com 0 valor aumentado
para lu. Note que, tratando-se agora
de urn eletrolftico, ha que se respei-
tar a polaridade do dito cujo, con-
forme indicada na figura.; Para sim-
plificar ainda mais a sua interpre-tacfio (e dos demais Leitores interes-
sados no assunto ...), a fig. B mostra
o "chapeado" da SUBAR-IV, ja
com a alteracao do dito componen-
te ... Respectivamente as figs. A e B
referem-se aos diagramas originais
mostrados nas figs. 1 - pag, 24 e fig.
4 - pag. 26, de APE 28 ...
E isso ai, Manoel... Finalizando, quanto
ao seu "choro" pela exorbitancia do
preco pago pelos m6dulos especfficos
IV, concord amos e "fazernos coro com
o seu berreiro" ... Infelizmente (como
Voce bern mencionou ... ) nada podemos
fazer, a nao ser recomendar que mude
de fornecedor, pesquise, pechinche, re-
clame, faca "esporro" e coisas assim ...
Alias, morando ai em Brasilia, Voce esta
muito mais perto do que a gente, dos
"home" responsaveis por esse estado de
coisas Grite (pode ser que "eles" es-
cutem ).
- (4) - De novo 0 culpado pelas "frau-
des na Previdencia" (ou seja: todo
Mundo sabe "quem e", mas 0 dito
continua livre, por ai ... ) e 0 famigera-
do transformador, cujo rufdo de 60Hz,
fruto da sua incapacidade de cumpriros requisitos de Corrente, "sobrepas-
I I i
I " ' = : ;1 i I
, . . .L LEO ,
NF - PILOTO RI
,
r--
,0f--L-
I
r--L+ -
T
~
I .i
,
I ~
JII
®3xlN4001
+ " '" (f)" "
~~~,
100R oI~
AO CIRCUITO-9---
FONTE<
+ . = - 9-IOv - - - - C F C.A.DO "REDAN" 2w
¥ 6 PILHAS PEQ.250mA
l < B - T INIQUEL-CADMIOI e
- (2) - 0 "estouro" da ternporizacao de
4 minutos e tambem ocasionado pela
insuficiencia de Corrente no trafo!
Durante 0 disparo da sirene, como 0
dito transformador nao consegue su-
prir toda a Corrente necessaria, so-brep6e-se ao sinal sonoro urn intenso
riple de 60Hz, modulado fortemente
sobre 0 sinal. Isso se reflete num cor-
respondente (e tambem intenso) ruido
de 60Hz na pr6pria linha de alimen-
tacao da SUBAR-IV. Apesar da boa
imunidade, intrinseca, a rufdos, por
parte dos Integrados C.MOS, para tu-
do ha urn limite ... N.o caso, esta ocor-
rendo 0 "re-disparo" permanente de
tal MONOESTAVEL, com 0 que in-
defmidamente novos ciclos de 4 minu-
tos se iniciam cada vez que 0 anterior
terminal A aplicacao de urn trafo com"reais" amperes na sua safda, devera
sanar 0 problema ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 9/48
8
.....- _ _ C _O _R R_ E_ IO _T _E _C _N I_C O_ -._------C1t;!£!:dt!IM-----_-"Montei 0 RELOCIO DICJTAL-
ANALOCICO DE BAIXO CUSTO (A-
PE n" 29), que funcionou direitinho (mas
ruio foi "tao" de baixo eusto, assim ...).
Como eu queria um resultado final bem
"chato' (em termos de espessura ...), ndo
dispus as plaeas em "L", mas em "li-
nha" plana, com 0que tudo eoube numa
caixa pldstica quadrada, medindo 22 x
22 x 3 em. Devido a essa pequena espes-
sura da caixa (3 em.), s6pude alimentar
o circuito com uma bateria pequena de
9V..• Aeonteee que a bateriazinha se es-
gota muito rapidamente (dura apenas
alguns dias, a cada troea ...). Ndo estara
oeorrendo um consumo muito "bravo"
de corrente na minha montagem .••?" -
Eduardo M. Matoso - Curitiba - PRo
A bateria "tijolinho" de 9V, Edu, nao
tern realmente urna capacidade de Cor-
rente em niveis 6timos para junciona-
mento "perrnanente" do REDAN .. ,Embora os LEOs (principais consumi-
dores de Corrente, no circuito ...) nao
sejam assim tao "esfomeados", as pou-
cas dezenas de miliamperes, "puxadas"
constante e ininterruptamente, levam a
batcria a "rniar" em poucos dias (nada
de anormal com 0 circuito ...). A melhor
solucao, para "esquecer" 0 assunto, se-
ria alimentar 0 circuito com 6 pilhas de
nfquel-cadmio, pequenas, num suporte,
e - ao mesmo tempo - (via diodos isola-
dores, conforme fig. D) suprir energia
atraves de uma fontezinha ligada a CA ...
Com a disposicao sugerida, enquanto
houver energia na rede, a fonte se en-carregara da alimentacao ... Ocorrendo
falta de forca na tomada, as pilhas re-
carregaveis entrarao em acao, energi-
zando 0 circuito. Enquanto tais pilhas
nao estiverem sendo solicitadas, a "so-
bra" de energia da fonte rnantera as di-
tas cujas carregadinhas ...
A M PL IF IC A D O R D E B A IXA
PO TEN C IA PA R A usa G E R A L
12v-2A
~.~~----------------~~----~~--------.---~
8.AlOw
o potenciornetro ajusta 0 volume (niio
e diffcil incorporar tarnbern urn con-
trole de tom ao CIRCUITIM ... ). Com
urn alto-falante de boas dimensoes,
boa qualidade, incorporado a uma cai-
xa aciistica. 0 rendimento desse ampli-
ficadorzinho surpreenderal Vale a pe-
na ser experimentado, quando 0 requi-
sito "potencia" nao for fundamental ...
-0 presente CIRCUITIM mostra urn
pratico amplificador de audio de baixa
potencia, porern de ganho e fidelidade
muito boos, aplicavel a irnirneras utili-
zacoes no dia-a-dia do hobbysta.
- Pode, por exemplo, ser usado como
excelente amplificador "de bancada"
(no teste de microfones fonocaptoras,
etc.), como estagio de audio final para
"radinhos" simples, como "seguidor
de sinais" em provas de aparelhos de
audio diversos, etc.
-0 unico Integrado (TBA820 - 14 pi-
nos) e de facil obtencao, A alimen-
tacao pode situar-se entre 6 e 9 volts,
sob baixo con sumo de corrente (pilhas
podem ser usadas, sem problemas ... ).
•••••
~~:.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~ ESQUEMAS AVULSOS - MANUAlS DE SERVlCO - ESQUEMARlOS ~~ (para SOM, TELEVIS~O, V!OEOCASSETE, C~MERA, COP) ~
~ CO:SIETRST::R(:"~ ~ :T,~ ~ ~ ~ ,::::::::::' : : : : : : : : : : , : ) t e cn ic o s ) ~
~ FERRAMENTAS PARA VtOEOCASSETE
:.: (Mesa para ajuste de pastes, Sac a cilindros) ~
~ E S QUE MAT E C A A U R 0 R A ~~ Rua Aurora nQ 174/178 r sta Iflgenla - CEP 01209 - s~ o Paulo - sP - Fones 222- 6748 e 223-1732 ~
c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : ~ ~ C C ~
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 10/48
E S Q U E M A 19
1
• BASTAO DE DEFESA
EFICIENTE "ARMA" PARA DEFESA PESSOAL (DE EXTREMA VALI-
DADE NOS DIAS DE VIOLENCIA E INSEGURANCA EM QUE VIVE-
MOS...) MAS QUE - PARADOXALMENTE- NAO CAUSA DANOS NEM
LESOES A "vinMA'" UM BASTAO PORTATII_, QUE PODE SER LE-
VADO NUMA BOLSA E QUE, MOMENTANEAMENTE COLOCADO EM
CONTATO COM 0 CORPO DE UM EVENTUAL AGRESSOR (MESMOSOBRE A ROUPA...) APLlCA-LHE UMA BREVE DESCARGA DEQUA-
SE MIL VOLTS, SUFICIENTEMENTE INCOMODA, ASSUSTADORA,
DESCONFORTAVEL E SURPREENDENTE PARA "ESPANTA-LO"
(MAS OCORRENDO NUM NiVEL DE ENERGIA - CORRENTE - SUFI-
CIENTEMENTE BAIXO PARA SEQUER LHE DEIXAR UMA "MARQUI-
NHA.....).
OCIRCUITO
Em varies paises do mundc
sao comuns, e podem ser encontra-
dos em qualquer loja, dispositivos
de defesa, "anti-agressores", porta-teis (as mulheres podem facilmente
leva-los naquelas "pequeninas"
bolsas que costumam usar ... ) e -
principalmente - NAo LETAIS, ou
seja: causa desconforto momenta-
neo, suficiente para "espantar" 0agressor, porern certamente nao 0
"matam", nem deixam sequelas, fe-
rimentos, marcas, danos ou les6es
corporais... Os dois tipos mais co-
muns, desses dispositivos de auto-
defesa "passiva" (nao tao "passi-
va", assim, concordamos ...) sao os
sprays (que causam momentanea
"cegueira", lacrimejamento ou
"sufocacao") e os bastOes e16t:r icos
(que aplicam no agressor urn inten-
so - porem biologicamente inofen-
sivo - "cheque" de alta "volta-
gem" ... ).o presente circuito (mostrado
em esquema na fig. I) traz 0proje-
PONTAS
DEDEFESA
Fig. 1
to, justamente, de urn bastao eletri-
co de DEFESA, que pode (se cons-
trufdo com nftidas intencoes de mi-
niarurizacao e portabilidade ...) as-
surnir dimens6es e formas bastante
praticas para ... ser levado na bolsa!
Numa extremidade, duas pequenas
"agulhas" (medindo no maximo 2
ou 3 mm, para que nao possam
causar ferimentos notaveis no
agressor ...) "descarregam" urn mi-
lhar de volts no "safado", a brevepres sao do operador sobre urn pu-
sh-button estrategicamente coloca-
do na lateral do bastao: Na maioria
dos casos de agressao fisica, pura e
simples (obviamente nao estando 0
agressor portando uma arma branca
ou de fogo, que af a "hist6ria" ~
bern outra ...), como no caso tfpico
de urn "manfaco sexual" (e quem
nao ~...?) querendo "agarrar uma
donzela", a a<;aodo BASTAo DE
DEFESA devera ser bastante efeti-
va no sentido de - pelo menos -afastar 0 assustado "tarado", dando
tempo it vftima de correr, buscar ou
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 11/48
10ESQUEMA 1- BASTAO DE DEFESA
pedir socorro, coisas assim...
Basicamente, 0circuito pode
ser dividido em 3 blocos funcio-
nais: urn oscilador, um driver de
potencia, c/transforrnador e urn
multiplicador de Tensao ... Urn gate
do Integrado digital C.MOS40106B (contem 6 inversores com
funcao Schmitt Trigger), delimitado
pelos pinos 1-2, e usado como osci-
lador, trabalhando em frequencia
determinada pelo capacitor de In e
resistor de 220K. A saida desse os-
cilador, e recolhida em duas fases
opostas, uma diretamente do pino
2, e outra atraves do inversor deli-
mitado pelos pinos 3-4. Esses dois
sinais, de identic a frequencia,
porem de polaridades momentaneas
complementares (invertidas) exci-tam dois conjuntos de buffers, cada
urn formado pelo "paralelamento"
de dois gates inversores do Inte-
grado (pinos 12-13 I 10-11 e pinos
8-9 I 5-6).
Esses dois buffers aplicam
seus sinais (sempre em contra-fase)
a dois transfstores B0l35, os quais
(ainda em push-pull ..) energizam
os enrolamentos sirnetricos do se-
cu.nd3rio de urn mini-transformador
de forca (0-110-220 para 6-0-6V x
100 ou 150mA...).Esses dois blocos iniciais do
circuito sao alimentados por 9V
(pode ate ser uma bateria "tijoli-
nho", do tipo alcalina ...), existin-
do, porem, alguns importantes de-
sacoplamentos para que os setores
mais delicados nao sofram as inter-
ferencias ou "roubos" momenta-
neos de potencia, pelo setor mais
"bravo" ... Essas funcoes sao exe-
cutadas pelos dois diodos IN4001
e pelos eletrolfticos de l00u e
220u ...No prim3rio do transformador
(que, no arranjo, atua "ao contra-
rio" do sentido normal de trans-
ferencia de energia, na sua funcao
original num circuito de fonte ... )
manifesta-se, entao, pulsos de alta
tensao, ate mais "altos" do que os
220V nominais, nao s6 devido a
natural relacao de espiras do com-
ponente, como tambem levando-se
em conta que 0seeundario para 6V
esta sendo alimentado com pulsos
de9V ...
Obtida uma nftida C.A., sob
algumas centenas de volts, no dito
prim3rio, esse "trem de pulsos" e
encaminhado a urn classico arranjo
multiplicador de tensao, numa "fi-
la/escada" de diodos e capacitores,
com a carga de cada segmento
acumulando-se as dos anteriores,
fato que nos leva a conseguir cerca
de 1.000 volts no "fun da fila"! ACorrente, ja nonna1mente nao mui-
to alta, e entao severamente "capa-'
da" pelo resistor de born valor
(470K), antes da energia ser enca-
minhada as "agulhas" de safda! Tal
resistor tern duas funcoes: uma de-
las evitar que a "carga resistiva"
constitufda pelo corpo da "vftima"
possa derrubar muito a Tensao final
e ate - em alguns casos - bloquear 0
pr6prio funcionamento efetivo do
elevador/multiplicador de Tensao.
A outra funcao e prevenir "exces-sos" na Corrente final (embora ja
bastante limitada), ja que nao que-
remos "matar" ninguem (obvia-
mente apenas impedidos pelo medo
de "ir para 0Inferno" ou "ir para a
Cadeia", porque se nao fosse is-
so...), mantendo-a em nfvel inofen-
sivo, biologicamente falando. Lem-
brem-se: num "choque", 0que "da
o tranco" e a TENSAo, mas 0 que
mata, 0que eletrocuta, e a COR-
RENTE ... Temos muito da primei-
ra, e pouco da segunda ...o controle da alimentacao e
feito por um simples push-button,
que alem de tomar a propria ope-
racao ou uso mais seguros, evita
que a bateria se esgote nurn breve
tempo (no caso de urn interruptor
comum, "esquecido" ligado ...).
•••••
OS COMPONENTES
Embora0
arranjo geral docircuito nao seja - em sf - muito crf-
tico, os calculos previos procura-
ram otimizar cada item em diversos
sentidos (adequacao eletrica, pe-
queno tamanho, consumo, dissi-
pacao, etc.), 0que nos leva a naorecomendar muita experimentacao
ou alteracoes nos valores/c6digos
indicados no esquema... Sem "ga-
lhos", porem, ja que todas as pecas
sao bastante comuns... Urn item,
contudo, merece uma analise mais
cuidadosa: 0 transformador. Por
razoes tinicas de portabilidade e re-
ducao no tamanho/consurno, e es-
sencial usar-se 0menor transfor-
mador de forca com sc:condUio pa-
ra 6-0-6V que puder ser encontra-
do! De preferencia, um daqueles
usados nas mini (mas "mini" mes-
mo...) fontes, com capacidade .de
corrente situada entre 100 e 150
mA ... Transformadores "maiores"(em termos de CorrentelTamanho),
alem de "puxarem" muita energia,
exaurindo muito rapidamente a ba-
teriazinha, poderao transfonnar 0
BAST Ao OE OEFESA num ver-
dadeiro "porrete", tomando impra-
ticavel a sua portabilidade (a menos
que Voces nao se importem em an-
dar com urn "neg6cio" do tamanho
de urn pepinao - com todo 0respei-
to...).
Atencao a "voltagem" de tra-
balho dos capacitores da rede mul-tiplicadora de Tensao, bern como
ao c6digo dos diodos nessa rede
aplicados ...
Em tese, os unicos componen-
tes cujos val ores podem variar
(moderadamente, contudo ...) sao os
responsaveis pela frequencia de os-
cilacao: resistor de 220K e capaci-
tor de In ... Os transfstores, na falta
do B0135, podem ser substitufdos
por B0137 ou B0139 (sempre,
porem, dois transfstores idCnti-
cos ... ).
•••••
CONSTRUCAO, TESTE
(UUUI!) E USC
A ideia basica e tomar a
"eoisa", no final da construcao, tao
proxima de um "pequeno bastao'
(em tennos de forma e dimensao ...)quanta possfvel.i, Para todos os
efeitos, a disposicao ilustrada na
fig. 2-A deve ser "perseguida",
partindo da cuidadosa elaboracao
de urn layout especffico de Circui-
to Impresso em "tripa", longo e es-treito. 0proprio container final de-
vera ser procurado ou improvisado
no sentido de manter 0"jeitao" su-
gerido na figura... A acomodacao
intema das partes (placa de Impres-
so, trafo e bateria ...) tambern apre-
senta influencias na conformacao
final do dispositivo ... 0pusb-but-
ton deve ter sua posica« previa-
mente "ensaiada", de modo que fi-
que ergonomicamente perfeita, para
acionamento com 0 polegar, estan-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 12/48
ESQUEMA 1 - BAS TAO DE DEFEsA
C/~ Fig. 2
do 0 usuario segurando 0
.'B-\ST Ao"...As "pontas de defesa" podem
ser elaboradas com pequenas agu-
lhas ou alfinetes de aco (de costu-
raj, fmnemente coladas com epoxyna conveniente extremidade do
bastao, de modo que apenas so-
oressaiam '2 ou 3 mm. 0 espaca-
mento entre as agulhas deve si-
ruar-se em tomo de I ern. Sao va-
rias as razoes tee nicas para tais di-
mens6es e para 0 uso de "agu-
lhas" ...0"cheque" e sentido mui-
to mais intensamente se aplicado
sob a camada superficial da pele da
"vftima" ... Urn iinico milfmetro de
penetracao ja e suficiente para ven-
eer as camadas epiteliais fonnadaspor celulas "mortas" ou muito se-
cas (elevada impedancia, portan-
to...). Alem disso, a ponta das agu-
lhas pode, com facilidade, sobre-
passar roupas comuns (que, atual-
mente, sao quase todas feitas de
materiais isolantes, derivados de
petr61eo, que "protegeriam" 0 "sa-
fado" contra 0 "cheque" que Ihe
queremos dar...).
Terminada a monta_geme ins-
talacao geral do BASTAO, e ine-
vitavel _que se promova urn TES-1E... E af que "a coisa pega" ...
Por raz6es de compaixao e ecolo-
gia, nem pensar em experimentar 0
dispositivo no gato ou no cachorro
(e muito menos se esses pobres
animaizinhos pertencererr aquele
vizinhao, grande, forte e bravo ...).
Tambem "nao valem" 0 papai, a
mamae, 0irmao, a irma e quetais
(pode "sobrar" urn bela "cola-
brinco" para Voce...). Qual e a so -
lucao ...? Obvia, esclarecedora,
porern inevitavelmente descon-fortavel: teste em Voce mesmo (e
s6 uma "vezinha ", ne...?). Encoste
(nao precisa "enfiar". as agulhas na
pele do lado extemo do antebraco,
aquela parte "que toma Sol" ... ) e
aperte 0 botao.,; Gostcu ...?
NAAA(";?! E isso mesmo que que-
remos que aconteca com 0agre.ssor(e levando em consideracao que ele
"nao espera" 0 "cheque.", com 0
"susto" faze-r.do tanto efeito quanto
a pr6pria "descarga" eletrica ...).
•••••
Agora, "apaguem" todas as
brir.cadeirinhas m6rbidas que fize-
mos ao Iongo do presente Texto ...
USEM 0DISPOSmVc COM 0
MAIS PROfuNDO BOM-SENSO
E COM A MAIOR RESFONSA-BILIDADE! NAO E ALGO PARA
SE "BRINc)\R " , MA~ lM VA-
LIOSO AUXILIAR PARA SEI<
USADO EM CIRCUNSTi\NCIM;
SERIAs, ESPECiFICAS E...
INEVlT AVEIS ... Le.mbrem-se que
sempre que possivel, toda e qual-
quer circunstanciz deve ser resolvi-
da sem "nenhuminha" violencia,
caso contrario, estaremos "fazendo
parte do problema, e nao da so-
lu~o", para a inseguranca que tan-
to nos aflige, hoje!
•••••
11
•~-- 0(,\),<S
ALADIMF O R M A C A O E A P E R F E IC O A M E N T O
P R O F I S S I O N A L
C U R SO S P O R C O R R E S P O N D E N C IA :
• RADIO. TV PRETO E BRANCO
• TV A CORES. TECNICAS DE ELE-
TRONICA DIGITAL. ELETRONICA
INDUSTRIAL. TECNICO EM MANU-
TENCAO DE ELETRODOMESTICOS
Seja qual for a sua idade,
sera qual lor 0 seu nfvel
cultural, 0Curse Aladirn
tara de Vocf:iurn tecnicoi
O FE R E C E M O S A N O S S O S A L U N O S :
1) A seguranc;:a, a experiencia e a idonei-
dade de uma escola que em 30 anos
J a formou milnares de tecnicos nos
mais diversos campos da Eletrcnica;
2) Orientacao tscruca, ens.no objetivo,
cursos rapidos e acessiveis:
3) Certificado de conclusao que, per ser
expedido pelo Curso Aladim, e nao so
motivo de orgulho para voce, como
tambern a maior prova de seu estorco,
de seu merecimento e de sua capaci-
dade;4) Estaqio gratuito em nossa escola nos
cursos de Radio, TV pb e TVC, teito
em fins de semana (sabados ou do-
mingos). Nao e obrigal6rio mas e ga-
rantido ao aluno em qualquer tempo.
MANTEMOS CURSOS POR FHEQUENCIA
TU:Jc. ~
SEUFA"~FI.
Remela este cuporn para: CURSO ALADIM
R . Florencio de Abreu, 145 - CEP01029 -
S.Paulo-SP, solicilando intormacoes sobre o(s)
curso(s) abaixo indicado(s):
[] Radio
[-] TV 8 cores
[1 EIBtrOnlca IndustrIal
L _J TV pr-eto 8branco
F": Tacnicas de EletrOnica Digi tal
Teen-co em Manutenc;ao de Eletrodf.JfTl89tieoa
Nome.
Enderec;:o
Cldat1e ..
Estado ..
CloP ..
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 13/48
• RE LE ELE TRONIC O P /G RAVA (;O ES TE LE FONIC AS
BC558
,....... fV< BC6394 7 0R \.2)
NOTA: Aqui na S~ao "COMPLETINHA", a montagem e descrita ••.completamente! Desde 0esquema, passando pelo lay out especrfico do
Circuito Impresso, visualiza~ao do "chapeado", conex6es finais e dia-gramas eventuais de instala~ao e uso! Tudo e mostrado passo-a-passo,figura par figura, incluindo LISTA DE FEC;AS,"dicas" e infonna~6espertinentes! Mais "mastigado", impossrvel ... Mesmo iniciantes nao en-contrarl.io dificuldades em implernentar os Projetos aqui mostrados, da-do 0alto nrvel de detalhamento.
[ 47K
4K7~
l MMIC. .Lj M T - : ; : -
~ - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~
$REMOTE
e
Fig. 1
- A "COISA" - No n? 4 de APE
mostramos urn dos projetos que
mais sucesso fez, ate 0momento,
entre os Hobbystas e mesmo entre
os Leitores ja " profissionaliza-
dos": 0 GRAVADOR AU-
TOMAnco DE CHAMADAS
TELEFONICAS, urn dispositivo
simples de montar e instalar, ali-
rnentado a pilhas e que, "interfa-
ceando" uma linha telefonica e
urn gravador comum, tipo casse1e,
permitia a gravacao automatica de
toda e qualquer cornunicacao feita
pelo aparelho telefonico acoplado
a dita linha... Embora extrema-
mente valido (segundo a Conces-
sionaria Exclusiva de KITs de
APE, 0GRA TEL ainda c S urn dos
itens mais vendidos e solicitados,
mesmo ap6s quase 3 anos de sua
divulgacao ...), aquele projeto ti-
nha duas caracterfsticas, das quais
tecnicamente ~ possfvel "fugir",
com a intencao direta de econo-
mizar ainda mais custo e tamanho:
usava urn rele na cornutacao do
gravador e precisava de alimen-
tacao pr6pria (urn conjunto de pi-
lhas s6 para 0circuito). Racioci-
nando e pesquisando "em cima"
dessas duas possibilidades de
simplificacao e reducao de custos,
mostramos agora 0 projeto do
REGRAT(RELEELETRONICO
P/GRAVAC;6ES TELEFONI-
CAS) que, em sfntese, faz tudo 0que 0GRATEL fazia, porern comalgumas importantes vantagens:
- Nao usa, no circuito, urn rele (0
custo da montagem cai bastante).
- 0 circuito, ern sf, ~ bern menor
(facilitando seu "escondimento"
ern atividades de "espiona-gern" ... )
- Nao precisa de alimentacao "pro-
pria", ja que ~ energizado pel as
mesmas pilhas que normalmente
alirnentarn 0gravador ao qual vai
ser acoplado (0 que tambem con-
tribui para reduzir custo e tama-
nho ... ).
- Pode trabalhar sob alimentacao
(como dissemos, "roubada" do
gravador acoplado) entre 3 e 12V
(0 que toma 0 seu "casamento"
praticamente UDiversal, possfvel
com qualquer gravador, desde os
menorzinhos, ate os mais talu-
dos ... ).
- Devido ao mimisculo tamanho da
plaquinha do circuito, em ativida-
des de "detetives", a dita cuja
podera ate ser embutida dentro da
caixa do mini-gravador utilizado,
facilitando a compactacao do con-
junto e favorecendo sua eventual
ocultacao.
ofuncionamento ~ 0"standarti-
zado" para dispositivos do g~ne-
ro: Apresenta dois terrninais a se-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 14/48
MONTAGEM 173· REU~ ELETRONICO P/GRAVA<;OES TELEFONICAS13
rem ligados aos dois cabos da li-
nha telef6nica a ser monitoracia
(essa ligacao nao precisa, forco-samente, ser feita junto ao apare-
lho telefonico, podendo ser im-
plementada em qualquer ponta da
dita linha, mesmo fora do imovel
onde esteja 0 telefone!), outros
dois terrninais que atuam como
"interruptor", comandando 0cir-
cuito e 0motor do gravador aco-
plado (de modo a autorizar ou nao
o seu funcionamento, conforme as
necessidades momentaneas) e
mais dois terminais que fornecem
a "entrada de microfone" do gra-
vador, os sinais a serem gravados,
recolhidos da linha telef6nica du-
rante a comunicacao, Como e
praxe em arranjos desse tipo, 0
gravador acoplado deve ser man-
tido com chaveamento para gravar
(tec1a "Record" premida), 0 res-
to, 0permanente "plantae", fica
por conta do REGRA T, que e urn
verciadeiro achado para todos os
"Arapongas" da vida (que tern
urn monte por af, dentro e fora
dos chamados "escaloes de segu-
ranca" ... ), evitando que eles te-
nham que trazer "escondidinho",
ou rnandar vir (por canais "nao
regulares" ...) de Miami e ime-diacoes ...
- FIG. 1 - 0CIRCUITO - A parte
ativa do circuito e baseada numa
simples "chave" eletronica, com-
posta pelos transfstores BC558
(PNP) e BC639 (NPN), em aco-
plamento direto (urna especie de
"Darlington" complementar ...),
que proporciona elevadfssimo ga-
nho em CC, e confiavel acao in-
terruptora, quando corretamente
polarizados... Observem que aslinhas de emissor (negativo) e co-
letor (positivo) do BC6-39 encon-
tram-se "abertas", simplesmente
classificadas com suas respectivas
polaridades e com a classificacao
de "Remote"... E justamente
atraves desses contatos que 0cir-
cuito do REGRA T tanto recebe
sua alimentacao, quanta exerce
sua funcao chaveadora! 0egun-
do bloco (em importancia) e for-
mado pelo sistema de acoplamen-
to a linha telefonica e de senso-reamento de Tensao, Nele, ini-
cialmente, temos urn resistor de
born valor (15K) destinado a au-
mentar a impedancia do conjunto
e, ao mesmo tempo, lirnitar forte-
mente as correntes que nele se de-
senvolvem. 0 status recolhido alinha telefonica (via pontos
"L-L") e, entao - atraves do cita-
do resistor - aplicado a uma sim-
ples ponte de diodos (lN4004) de
modo que elimina-se a preocu-
pacao com polaridade da linha
("depois" da ponte, a polaridade
e constante ... ). Estando a linha
"desocupada", a Tensao que se
manifesta nos pontos "L-L" e
bastante superior a referencia do
diodo zener (13Y), e, com isso,
este e "vencido" pela Tensao, Es-
ta, via resistor de 2K2, deterrnina
suficiente polarizacao (em divisao
com 0resistor de 47K) para man-
ter 0 transistor PNP (BC558)
"cortado". Nessa situacao, 0
transistor de safda, BC639, sob
Corrente de base praticamente nu-
la, tambern permanece "desliga-
do" ... Ja quando a linha telefoni-
ca e utilizada, sua Tensao cai a
myel sensivelmente inferior aos
l3V de "bloqueio" do zener, com
o que 0BC558 passa a receber
toda a sua polarizacao (agora
"favoravel" ...) de base atraves doresistor de 47K, entrando em ple-
na conducao. Isso perrnite que 0
BC639 receba suficiente Corrente
de base para tambern chavear, en-
trando em conducao plena no seu
circuito coletor/emissor! Em sin-
tese: os conetores finais REMO-
TE (-) e REMOTE (+) atuam
como urn simples interruptor (po-
larizado, notem ...) que se mantem
"aberto" enquanto a linha telefo-
nica nao esta sendo usada, e se
"fecha" durante a utilizacao datal linha... Atraves da correta li-
gacao de tais pontos as proprias
linhas internas de alirnentacao do
circuito do gravador acoplado, es-
te apenas funcionara quando (e
enquanto ...) houver uma comuni-
cacao atraves da linha telefonica,
deterrninando assim 0automatis-
mo do sistema, como urn todo!
Alern desse obvio automatismo,
precisamos "recolher" e encarni-
nhar 0sinal de audio correspon-
dente a comunicacao que esta seprocessando pela linha telefoni-
ca... Essa "recolha" e feita de
modo bastante simples, via par de
capacitores de lOOn mais 0divi-
sor de Tensao (urna especie de
"potenciometro fixo") formado
pelos resistores de 4K7 e 330R,
que perfazem a adequacao do nf-
vel e da irnpedancia do sinal, de
modo que 0 resultado possa ser
aplicado diretamente a entrada de
"Microfone" do gravador acopla-
do. 0circuito foi calculado e di-
mensionado para aceitar linhas de
alimentacao (provenientes do
proprio gravador acoplado) com
Tens6es desde cerca de 3V ate
12V (eventualmente, apenas uma
alteracao de valor no resistor ori-
ginal de 47K, a base do BC558,
podera mostrar-se necessaria para
uma perfeita adequacao ... ). Apropria arquitetura do circuito,
alem do tipo e mimero dos seus
acessos, perrnite 0 acoplamento
(com 0 gravador associado) tanto
direto e intrfnseco, quanta externo
(via jaques normalmente ofereci-
dos pelo tal gravador), conforme
explicaremos mais adiante... 0
mais importante e que 0arranjo
nao "carrega" a linha telefonica,
de modo que nao existe a possibi-
lidade do REGRA T interferir com
o funcionamento da dita cuja.Gracas ao funcionamento total-
mente de "estado solido",
tambern nao sao "devolvidos" alinha, "cliques" e outros sinais
mais diretos da acao do RE-
GRAT, cuja presenca podera ser
detetada atraves de equipamentos
muito sofisticados e que tenham
monitorado e memorizado a im-pedancia cia linha antes do aco-
plamento do conjunto REGRATI
gravador. ..
- FIG_ 2 - 0ayout, em tamanho
natural, da plaquinha de Circuito
Impresso especffica para a monta-
gem... Notem que a compactacao
foi a tonica do desenho, ja que
pretendfamos manter a possibili-
dade de ate "embutir" 0 RE-
GRAT dentro do gravador aco-
plado... As pistas sao fininhas e
as ilhas estao bastante proximas
umas das outras ... Assim, e ne-
cessario algum cuidado, tanto na
tracagern, quanta na corrosao eacabamento da placa, operacoes
que devem ser finalizadas com
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 15/48
14MONTAG EM 173 - RELE ELETRONICO P/GRAVACOES TELEFONICAS
+-------------
Fig. 2
Fig. 3
uma rigorosa analise visual (com
lente mesmo ...), na busca de fa-
lhas ou "curtos" (que devem -obviamente - ser corrigidos antes
de se iniciar as soldagens dos
componentes ... ).
- AG. 3 - "Chapeado" basico da
montagem... Devido ao alto grau
de compactacao, tomou-se prati-
camente impossfvel demarcar di-
retamente nesse layout basico
(que encontra-se, na figura, em
escala 1;1) os valores, codigos,
polaridades, etc., dos componen-
tes, confonne e costume nas mon-tagens de APE (a figura deve,
entao, ser analisada e considerada
em conjunto com 0 proprio dia-
grama - fig. 4...). Serve, contudo,
para parametrar 0posicionamento
real das pecas e tambem para in-
dicar os tenninais de conex6es
extemas (tambem detalhados nas
pr6ximas figuras ... ). Aos princi-
piantes, lembrarnos que num
"chapeado" a placa surge vista
pelo seu lado nao cobreado ...
- AG. 4 - Agora em "escala dobra-
da", 0"chapeado" e revisto in-
cluindo os valores, codigos e po-
laridades de todos os componen-
tes... Observem, principalmente,
as posicoes e codificacoes dosdois transfstores, Como todos os
resistores e diodos sao montados
"em pe", a identificacao dos ter-
minais de anodo (A) e catodo (K)
destes ultimos, exige urn cuidado
extra. Na mesma figura temos a
aparencia dos diodos (vale
tambern para 0zener), com seus
terminais devidamente identifica-
dos e codificados, ao lado das
duas estilizacoes adotadas no
"chapeado" (com as correspon-
dentes marcacoes dos seus termi-nais "A" e "K"...). Lembramos
que todos os componentes devem
ser inseridos ate que seus corpos
fiquem tao rentes a placa quanta
possfvel (de modo que a "espes-
sura" final do circuito mantenha-
se mfnima...). Terminadas as sol-
dagens (que devem ser feitas a
partir de todos os cuidados cos-
tumeiramente dedicados ao assun-
to, e intensamente comunicados
no Encarte permanente - INS-
TRuc;::6ES GERAIS PARA AS
MONTAGENS ...), deve ser veri-
ficada a completa ausencia de
"corrimentos" de solda, ocasio-
nando "curtos" - que sao 0defei-
to mais comum em montagens "a-
pertadinhas" feito a do RE-
GRAT...
- AG. 5 - Primeiro "modelo" de
acoplamento" do REGRA T com
o gravador... Notar que 0bloco
rotulado de "Circuito do Grava-
dor" inclui toda a parte eletr6nica
deste, mais seu motor ... Observar
a ligacao intema do circuito do
gravador, que deve ser desfeita
(interrompida) para 0 acoplamen-to do chaveamento eletronico fei-
to pelo REGRA T. Atencao as po-
laridades (todas claramente indi-
cadas) e a necessidade de se usar
cabo blindado mono, fino, para a
conexao a Entrada de Microfone
do gravador ...
- AG. 6 - Segundo "modelo" de
NO "CHAPEADO"
r+':>.
: T : ~IODOS E ZENER
Fig. 4
LIGACAOORIGINAL PILHAS OUBAT_DESFEITA DOGRAVADOR
\ r - - I ~ - ' - i - - - - - - I + 3 1 : 1 ~ - 1I
LINHATELEFONICA<r---~"'I-L--R-E-L-E----R-+-bl
INDEPENDENTEDE ELETRONICO CIRCUITO
I
I
lP_O_L_A_R_ID_A_O_ ~ I·_L__ C_o_L:_~_g_:_~_:_T_ES_:_T:~:~_:_C_Ae:O_B_L:IN_~_A_O_O_:_~_~-A-O-O-R--_ -~---;-~-:-~-A----------~A ENTRADADO
MICROFONE f<'ig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 16/48
15MONTAG EM 173 - RELE ELETRONICO P/GRAVACOES TELEFONICAS
LlGACAO ORIGINAL
DESFEITACIRCUITO
\ - DO + f---, GRAVADOR
~:,J,
,OL R+ 1 I PILHAS OU BAT.
RELE, DO GRAVAOQRI
ELETRONICO I - - " j ,1 l'R-
"L LADO DOS
LlNHA TELEFONICAIND£PENOE:NTE DE
POLARIDADE
M I~ dIVO
MT ~~L::::;:;:::;::::;::;:;::;;:::;:::::==~""ERRA...... ----------. CABO BLINDADO FINO '4 ENTRADA
DO MICROFONE
3al2yCOMPONENTES
Fig. 6
acoplamento REGRA TIgrava-
dor ... Dependendo do circuito in-
temo do gravador, de qual polari-
dade tern sua referencia intema de"terra", uma das duas solucoes
(fig. 5 ou fig. 6) devera dar me-
Ihores resultados do que outra ...
Assim, e conveniente que 0Lei-
torlHobbysta experimente ambas
e verifique qual mostra funciona-
mento mais consistente. Notar que
nessa configuracao (ao contrario
da mostrada na fig. 5) e a linha dooegativo da alimentacao intema
do gravador que deve sofrer a
"ruptura" e intercalacao do RE-
GRAT... Como sempre,ATEN<::Ao as polaridades indi-
cadas e a presenca de cabagem
blindada na interconexao de Mi-
crofone ...
ao acesso de "Remote" do grava-
dor, notar que - dependendo do
tipo de circuito/polaridade inter-
nas adotados no dito gravador -pode ser necessaria a simples in-
Vers80 das ligacoes ao plugue
PI .., Tudo e uma simples questao
de experimentar qual conexao
permite ao REGRA T comandar
efetivamente 0funcionamento do
gravador ...
GRAT ... Notem que tal parametro
de Corrente e compatfvel com a
quase totalidade dos gravadores,
ja que seus circuitos eventualmen-te apenas "pedirao" uma Corrente
maior (fato muito raro, diga-se ...)
na funcao play (que nao sera uti-
lizada ... ). E necessario que 0Lei-
tor/Hobbysta tenha pelo menos
algum conhecimento basico sobre
as interconexoes de alimentacao,
microfone, etc., do gravador a ser
acoplado ... Outros pontos a con-
siderar:
- CONSIDERAc;6ES SOBRE A
UTILIZA<;AO, DErALHES E
ADAPTAc;6ES - 0 REGRAT
permite a gravacao automatica de
chamadas telefonicas efetuadas ourecebidas, registrando a voz de
ambos os interlocutores.i, 0 sis-
tema e bastante apropriado para 0
acoplamento de gravadores (mes-
mo mini ... ) alimentados a pilhas,
uma vez que 0consumo de ener-
gia, em "espera", e praticamentede "zero"! Na pratica, qualquer
gravador que normalmente traba-
Ihe sob tensoes que vao de 3 a
12V, e cuja Corrente operacional
situe-se em 200mA ou menos,
podera ser comandado pelo RE-
- A conexao a linha telefonica mo-
nitorada (pontos "L-L" do RE-GRAT) pode ser feita a qualquer
ponto da dita Iinha, independente
de preocupacoes quanta a polari-
dade. Perto ou longe do aparelho
telefonico, tanto faz ...
- AG. 7 - Os "modelos" de insta-
lacao mostrados nas figs. 5 e 6
pressupoem 0"embutimento" da
plaquinha do REGRAT em qual-
quer pequeno espaco "sobrante"
dentro da pr6pria caixa do grava-
dor acoplado... Alguns gravado-
res, porem, apresentam acessos(jaques) extemos para "Remote"
e "Microfone"... Nesse caso,
conforme ilustra 0 diagrama, 0
REGRA T pode ser abrigado em
caixinha independente, autonoma,
dotada dos convenientes cabos e
plugues para conexao aos tais ja-
ques do gravador! Observar, na
mesma figura, a forma como os
pontos "L-L" sao ligados a linha
telefOnica (e que - eletricamente -
tambem vale para os arranjos
mostrados nas figs. 5 e 6... ). Es-pecificamente quanta ao ca-
bo/plugue PI que deve ser ligado
- Em instalacao "embutida", as coi-
sas podem ser bastante simplifi-
cadas se 0gravador em questiio
tiver jaques para "Remote" e
"Microfone", bastando ligar (par
solda) respectivamente os pontos
"R+" e "R-"I"M" e "MT", aos
Fig. 7
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 17/48
16MONTAG EM 173 - RELE ELETRONICO P/GRAVACOES TELEFONICAS
fios que, intemamente, vao a tais
jaques. Ja nos gravadores "mini"
e "micro", norrna1mente nao ha
acesso externo as funcoes "Re-
mote" e "Mic", devendo entao as
ligacoes serem feitas conforme
Instrucoes basicas mostradas nas
figs. 5 e 6.
- Observem que 0gravador acopla-
do ao REGRA T deve ser "dedi-
cado", ou seja: de preferencia nao
mais destinado as suas operacoes
normais... Nesse caso, urn exce-
lente ponto ou local para "embu-
timento" da plaquinha do RE-
GRAT, pode ser obtido (mesmo
em "micro"-gravadores, "aperta-
dinhos" ...) simplesmente remo-
vendo-se 0 mini alto-falante que
esta "Ia dentro" (a funcao play dodito gravador nao mais podera ser
utilizada, mas isso nao e proble-
ma, ja que a fita resultante da
acao do REGRA T pode, perfei-
tamente, ser ouvida em outIu gra-
vador do mesmo tipo...).
- As conex6es de microfone sao de-
licadas ... Em alguns casos/mode-
los de gravador, poderiio exigir a
~ao ou desligamento do mi-
crofone intemo original do grava-
dor.0
cabo blindado vindo daplaquinha do REGRAT deve ser
ligado aos pontos ou fiacao ori-
ginal, que "iam" ao proprio rni-crofone original (desativado) do
dito gravador. ATEN<;Ao as li-
gacoes de blindagem ou "terra"
(MT) e "vivo" (M), que devem
ser respeitadas para diminuir ron-
cos e rufdos (embora gravacoes
telefonicas sejam, inerentemente,
ruidosas e de baixa fidelidade ...
- As conex6es de chaveamento
("R+" e "R-") devem abranger
(como mostram as figuras 5 e 6 e
suas explicacoes) todo 0 circuito
intemo do gravador (nao somente
a parte eletronica, nem somente 0
motor... ). E IMPORTANTE fazer
a identificacao previa das polari-
dades dos fios que provem do su-
porte de pilhas original do grava-
dor, fazendo a interrupcao (ver
figs. 5-6) e conexao conforme os
diagramas e eventualmente - ex-
perimentando qual dos dois "mo-
delos" permite uma a<;ao mais
efetiva ...
- Para identificar se a conexao es-
colhida e feita esbi correta, bastacolocar 0 gravador na funcao re-
cord (gravar), e liga-lo ao circuito
(as pilhas deveriio estar no supor-
te e, se houver urn interruptor ge-
ral no gravador, este devera ser
mantido em "ligado" ... ). NAOSE UGAM, NESSE TESTE, OS
TERMINAlS "L-L" A LINHA
TELEFONICA. Nessas con-
dicoes, 0 gravador devera rodar
normalmente, indicando que tantc
a polaridade quanta 0 "modelo'
escolhido estao corretos ...
- Quanto ao volume de gravac iio,
normalmente os gravadores
contern urn sistema automatico de
ajuste e compensacao de myel,
que funcionara perfeitamente como REGRAT ... Em alguns casos,
porem (circuitos muito especffi-
cos, de gravador ... ), podem ser
feitas algumas alteracoes, adap-
tacoes ou experimentacoes, para
melhorar as condicoes de gra-
vacao:
A - Se 0 volume estiver muito forte
e distorcido, elevar 0 valor do
resistor original de 4K7 (ate urn
maximo experimental de 47K)
ou reduzir 0valor do resistororiginal de 330R (ate urn mini-
mo experimental de lOOR).
B - Se 0 volume estiver muito bai-
xo, aumentar 0valor do resistor
original de 330R (ate urn ma-
ximo, experimental, de 4K7).
C - Para "suavizar" 0som gravado
(tomando-o mais grave, porem
diminuindo a sensibilidade ge-
ral da gravacao) pode ser expe-
rimentada a substituicao dos
capacitores originais de lOOn
por outros, de 22On. Tambemurn capacitor extra (de IOn a
lOOn, experimentalmente ...) em
pamIelo com0resistor de 330R
(ou seu substituto ... ), "ate-
nuara" rufdos de alta frequen-
cia...
- Finalizando, nao esquecer que 0
gravador acoplado ao REGRA T
devera estar com seu eventual in-
terruptor na posicao "ligado" ,
chaveado para a funcao reconl
(gravar) e munido de pilhas novas
(de preferencia alcalinas). Em ins-
talacoes fixas e "permanentes",
nada impede que todo 0sistema
seja energizado por mini-fonte li-gada a C.A. (A mesma mini-fonte
que, normalmente, acionaria 0
gravador ...).
LISTA DE PECAS
• 1 - Transistor BC639 ou equival.(BC635, BC637, etc.)
• 1 - Transistor BC558 ou equival.(BC557, BC559, etc.)
• 1 - Diodo zener para 13V x O,5W(IN964, IN4743, BZX79C13,
etc.)
.4 - Diodos 1N4004 ou equival.
(lN4005, IN4006, IN4007,
etc.)
• 1 - Resistor 330R x 1/4W.1- Resistor 470R x l!4W
• 1 - Resistor 2K2 x 1/4W
• 1 - Resistor 4K7 x l!4W• 1 - Resistor 15K x 1/4W
• 1 - Resistor 47K x 1/4W
• 2 - Capacitores (poliester) lOOn x250V
• 1 - Placa de Circuito Impresso es-
pecifica para a montagem (4,1
x 2,3 cm.)
- DIVERSOS - Fios, plugues, cabo
blindado, fino, etc.
ADVERTENCIA
Falando seriamente, por 6bvias
quest6es Eticas e Legais, a escuta e gra-
va~ao c~tinas <!e comunicacoes te-lefonicas, NAO SAO, absolutamente,
recomendadas por APE! Com a presente
materia estamos apenas e tao somente
INFORMANDO, a nfvel tecnico, como
e possfvel efetuar-se gravacoes automa-ticas de chamadas, inclusive para fins de
controle e arquivo de comunicacoes (por
exemplo: com 0 REGRAT, importantes
dados transrnitidos verbalmente, por te-
lefone, podem ser registrados em fita,
para posterior consulta ... ).
Urn exemplo tfpico de aplicacao
"seria" do REGRAT: na mesa de re-cepcao de chamadas de Bombeiros,
Polfcia, Departamento de Energia e coi-
sas assim, onde urn fiel (e automatico)
registro dos comunicados, enderecos,
mirneros de telefone, eventos transmiti-
dos, etc., s6 pode colaborar no sentido
de agilizar as operacoes e tomar mais
efetivas as providencias e 0 seu devido
cadastramento!
TUDO pode ser usado para 0
"bern" ou para 0 "rnal't.i. Resume-se 0
eventual desvirtuamento da funcao, nu-
rna nftida opcao ou intencao manifestada
pelo USUARIO e nio - obviamente -
pelo apare1ho, ou pela sua divulgacao
purarnente tecnical 0 EDITOR
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 18/48
E S Q U E M A 2
2
• LANTERNAS AUTOmTICAS P/CARRO
~RELE .12v e e AS LANTERNAS
CONTIOA
Fig. 1
SENSivEL E CONFIAvEL CIRCllITO QUE ACIONA (VIA RELE) AUTO-
MATICAMENTE AS LANTERNAS DO VEICULO, ASSIM QUE AS CON-
DICOES DE LUMINOSIDADE C A l R EM A UM NivEL PRE-DETERMINA-
DO (E AJUSTAVEL PELO USUARIO)! CONFORTO, SEGURANCA E
SOFISTICACAO APENAS ENCONTRADOS EM CARROS DE LUXO,
IMPORTADOS!
OCIRCUITO
Arranjos eficientes e confia-
veis costumam ser SIMPLES, a nf-
vel puramente circuital... E 0que
ocorre com 0 esquema da LAN-
TERNAS AUTOMATIC AS
P/CARRO, cujo diagrama vemos
na fig. 1.0ensoreamento da con-
dicao de luminosidade ambiente efeito pelo foto-transfstor TIL78, urn
componente especializado, poremde facil aquisicao (pode, experi-
mentalmente, ser substituido por
outros foto-transfstores de uso ge-
ral...). Para que se estabeleca com
precisao 0exato ponto desejado de
funcionamento ou de "reconheci-
mento" da luminosidade ambiente,
como carga de coletor do TIL78
temos 0conjunto/serie formado pe-
10 resistor fum de 4K7 e 0 trim-pot
de 470K ... Tais valores permitem,
ao mesmo tempo, uma boa protecao
ao foto-transfstor contra sobrecor-
rentes (no caso do trim-pot ser, du-
rante urn ajuste, "levado a zero" ...)
e uma ampla gama de sensibilida-
des, ao longo de toda a escala de
valores "assumiveis" pelo trim-
pot. ..
o sinal e recolhido no coletor
do TIL78, na forma de urn nfvel de
Tensao, tao mais baixo quanto
maior for a luminosidade que atin-
ge 0opto-sensor ... Assim, enquan-
to 0TIL78 estiver recebendo luz
re1ativamente forte, 0 primeiro
BC548 estara "cortado", com seu
terminal de base "negativado" via
resistores de 1K e 2K2 ...
Ja quando a luminosidade
ambiente cai a determinado nfvel
("ponto" este dependente do ajuste
dado ao trim-pot. ..), a Tensao pre-
sente no co1etor do TIL78 sobe ate
atingir 0"gatilho" de saturacao do
primeiro BC548, que entao "li-
ga" ... Entrementes, notem que 0
capacitor eletrolftico (22u) interca-
lade em "T" com os resistores que
"encaminharn" 0sinal (lK e 2K2)
age como urn eficiente "modera-
dor" da velocidade de reacao geral
do circuito: devido ao valor relati-
vamente alto do tal capacitor, jun-
tamente com os valores ohmicos a
ele acoplados, "levam algum tern-
po" para que a base do primeiro
BC548 receba a eventual transicao
ou modificacao de Tensiio gerada
no bloco inicial opto! Dessa manei-
ra, bruscos "escurecimentos" ou
rapidos lampejos de luz sobre 0
sensor, nao tern efeito sobre 0cir-
cuito, condicao 6tima para que 0
chaveamento fmal nao fique insta-
veL. Apenas quando uma consis-
tente (e relativamente "duravel" ...)
condicao de luminosidade se rnani-festar, 0circuito reagira, como urn
todo, na esperada "dire<;,ao"!
Observem, agora, 0 ultimo
transistor (tarnbern urn BC548), que
apresenta como sua carga de cole-
tor urn rele (bobina para 12 vce e
contatos simples para urn mfnimo
de lOA), cujos contatos de potencia
serao responsaveis pelo comando
das lantemas do veiculo (conforrne
explicacoes mais adiante). A base
desse transistor encontra-se, nor-
malmente, "negativada" via resis-
tor de 4K7, que assume tambern 0
papel de resistor de emissor do
BC548 "anterior"... Nessa confi-
guracao, enquanto 0 primeiro
BC548 permanecer "cortado'", nao
havera suficiente polarizacao "po-
sitiva" de base para 0transistor fl-
naL. Quando, porem 0 primeiro
transistor entrar em conductio plena
(devidamente excitado pelo bloco
inicial opto ... ), 0 ultimo transistor
passara a receber conveniente pola-
rizacao de base, suficiente para que
sua Corrente de coletor atinja nf-
veis capazes de energizar 0rele ...
Observem, para fmalizar, a costu-
meira presenca do diodo protetor,
em t'anti-paralelo" com a bobina
do rele, de modo a absorver pulsos
de sobretensao gerados nos mo-
mentos de chaveamento do dito rele
(evitando que 0 BC548 final tenha
que "aguentar sozinho" esses "coi-
ces", que podem inutilizar 0
transistor ...) .
Gracas a urn correto (e dire-
to...) aproveitamento dos contatos
de utilizacao do rele, 0circuito to-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 19/48
ESQUEMA 2· LANTERNAS AUTOMATICAS P/CARRO19
do - como urn bloco - precisa de
apenas 3 conex6es extemas: uma
aos 12V, positivos, do sistema ele-
trico do carro, outra a "massa"
(negativo geral do sistema eletrico)
e uma diretamente feita a linha de
alimentacao das lantemas, eletri-
carnente "depois" do interruptor
que normalmente as controla no
vefculo (detalhes mais a frente ...).
•••••
OS COMPONENTES
Todas as pecas do circuito
sao convencionais, e faceis de en-
contrar nos bons varejistas de com-
ponentes. 0 rele e oferecido por
varies bons fabricantes nacionais.
Os transfstores BC548 admitem di-
versas equivalencias, ja que tra-
tam-se de componerltes "univer-
sais" (baixa frequencia, born ga-
nho, pequena potencia ... ). 0oto-
transistor TIL78 tambem admite
equivalencias, embora recomende-
mos a utilizacao do componente in-
dicado, pela sua confiabilidade ...
Observem, na fig. 2-A, a aparencia
e sfmbolo do dito foto-transfstor,
juntamente com a identificacao dos
seus terminais (tern apenas 0 cole-
tor e0emissor, ja que 0componen-
te pertence a "turma" dos foto-
transfstores sem terminal de ba-
se...). Extemamente "parece" com
urn LED "incolor" , redondo, 3
mm, mas sua funcao e obviamente
diferente da do LED ...
Ainda no diagrama 2-A temos
a sugestao para instalacao final do
opto-sensorTIL78, de modo que
sua reacao se de mais as condicoesgerais e medias de luminosidade,
do que a eventuais feixes "dirigi-
dos" de luz... Para tanto, basta en-
volver 0 foto-transfstor com uma
pequena campanula transhicida
(030 transparente ...), podendo per-
feitamente ser aproveitada a "len-
te" de alguns "olhos de boi",
brancos leitosos, facilmente ad-
quirfveis nas casas de materiais ele-
tro-eletronicos ... Outra solucao pra-
tica e efetiva e utilizar-se, nessa
campanula, meia bola de tenis de
mesa, cuja translucidez e tamanho
"batem" diretinho com as necessi-
dades 6pticas do sistema ...
Nao sao recomendadas expe-
rimentac;6es ou modificacoes nos
valores dos resistores do circuito ...
Ja 0 capacitor eletrolftico (original
22u) pode ter seu valor experimen-
talmente alterado (entre 4u7 e
IOOu) de modo a "suavizar" ou
"agilizar" a reacao do circuito, de-
pendendo das conveniencias ou de-
sejos de cada montador ...
Uma advertencia quanta ao
rele: nao devem ser utilizados reles
com bobinas tendo valor ohmico
inferior a 300R, de modo a nao
"estourar" os limites de Corrente
inerentes ao BC548 ... Na pratica,
sem problemas, ja que a maioria
dos reles "universais" para 12V
tern bobinas com 300 ohms ou
mais ...
• ••••
REALIZACAO,INSTALACAO
EAJUSTE
Devido a pequena quantidade
de pecas, ate numa simples "pon-
te" de terminais, 0circuito pode
ser facilmente implementado, entre-
tanto, quem quiser urn resultado
"profissional" e compacto, devera
criar urn layout especffico em Cir-
cuito Impresso (0 que e facflimo,
devido a singeleza do circuito ...).
Recomenda-se instalar 0 circuito,
depois de pronto e testado, numa
caixinha plastica, de modo a prote-
ger os componentes e 0 proprio
substrato ("ponte" de terminais ou
Impresso) dos agentes corrosivos,
poeira, umidade, etc., fatores infe-
lizrnente constantes,' no ambiente
de instalacao (vefculo),
A fig. 2-B da as "dicas" para
a instalacao fmal do dispositivo ...
Em linhas tracejadas vemos as li-
gacoes e fiacao ja exis1entes, para a
energizacao e controle das lanter-
nas. Em linhas s6lidas temos a pre-
senca do circuito e suas conex6es
gerais ... Observem que a tinica "in-
terferencia" (eletricamente falando,
e tambem a nfvel de instalacao ...)
ocorre no ponto "P", ou seja: entre
as lantemas e 0 seu interruptor
convencional... Para que 0 circuito
possa, eventualmente, ser "retira-
do" do sistema, convern intercalar,
na linha de alimentacao positiva
deste (l2V), urn interruptor simples
(capacidade de Corrente =lOA).
Com tal interruptor desligado, 0
TIL 78
IN TERRUPTOR DO
S ISTEMA AUTOMAT ICO
12, (
~ 0-- CIRCUITO
1
CAMPANULA
~ TRANSLUC IDA
Jt
ftF ~TIL 78
/
INTERRUPTO R NO RMAL
DAS LANTERNAS
1 2 1 1r-. /'.+'------- -0' C> -c- : ~------------ 1
r---~ __:,AN TE RN A; __ ~ -t
~ ~ ® ®I
_;_ ~- -.
o
Fig. 2®
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 20/48
20ESQUEMA 2 - LANTERNAS
comando normal das lantemas per-
manece operante. Ja com 0 dito in-
terruptor ligado, 0circuito "assu-
me" 0controle autornatico das lan-
temas ...
o ajuste e facil de ser feito.i.Depois de tudo instalado (confonne
fig. 2), desliga-se 0 interruptornormal das lantemas, e liga-se 0in-
terruptor do circuito... Agindo-se
sobre 0trim-pot, coloca-se 0circui-
to inicialmente num ajuste que
mantenha as lantemas controladas
APAGADAS ... Aguarda-se, entao,
o fim da tarde (pressupondo-se que
a instalacao foi feita durante 0
dia ... ) e, chegando aquela ho-
ra/condicao de luz quando normal-
mente as lantemas teriam que ser
acionadas, ajusta-se lentamente 0
tal trim-pot, parando 0ajuste exa-tamente no ponto em que as lanter-
nas ACENDEM finnemente ... !
Pronto. Nada mais precisa ser fei-
to... Daf por diante 0 circuito as-
sumira com perfeicao sua funcao de
comando automatico das lantemas
(salvo em situacoes muito particu-
lares, nunca mais 0 motorista preci-
sara se preocupar com tal aciona-
mento ...).
Urn "toque" final sobre a po-
sicao de instalacao do opto-sensor
(TIL78 na campanula transhicida):o ponto ideal, para que haja perfei-
ta sensibilidade, porern nao ocor-
ram interferencias indesejadas, en-
contra-se sobre 0painel de instru-
mentos do vefculo, apontando para
o ceu, atraves do para-brisa, num
angulo aproximado de 45° ... Dessa
maneira 0 sensor fica relativamente
"imune" a iluminacoes artificiais e
fortes (far6is altos de urn carro vin-
do em sentido contrario, luz intema
do vefculo, etc...). Se ainda assim
tais fontes de interferencias se mos-
trarem fortes 0suficiente para ins-
tabilizar 0circuito, resta a possibi-
lidade de se "entubar" 0 TIL 78
(basta envolver a "cabeca" do
componente num tubinho opaco,
com a frente obviamente aberta,
medindo cerca de 4 mm em seu
diametro intemo, e aproximada-
mente 1 em. de comprimento),
mantendo-se, porern a campanula
transliicida sobre 0conjunto.
•••••
®I LANCAMENTO
METALURGICA
P A Y O L A
C A IX A S P A D R O N IZ A D A S
PB220/140M E D ID A S : F R E N T E - 2 3 C M • A L T U R A 1 4 C M • P R O F U N D ID A D E - 1 9 C M
C A IX A S P A D R O N IZ A D A S
PB220/70M E D ID A S : F R E N T E - 2 3 C M . A L T U R A - 7 C M . P R O F U N D ID A D E - 1 9 C M
C A IX A S P A D R O N IZ A D A S
PB220/110M E D IO A S : F R E N T E : 2 3 C M • A L T U R A 1 0 C M • P R O F U N D ID A D E - 1 9 C M
EMARK ELETRONICA COMERCIAL LTDA .
Rua General OSOriO, 155/185 - Sao Paulo/SPFones (011) 221-4779 I 2 23 -1153
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 21/48
E S Q U E M A 3
• ACIONADOR DE
(CURTO)
; MAX. :
:~:
21
J
POTENCIA (C.A.) SENSivEL AO TOQUE
IOK-5w(IIO)
22K-5w(220J
Fig. 1
TOQUE(METAL)
3 3 1 (
I~
2
IOOR
1
TIC2160
UM COMANDO DE POTENCIA PARA CARGAS DEC.A. (ATE 500WEM110 OU ATE 1.000WEM 220...), ACIONADO - COM PLENA SEGURAN-'CA PARA 0 USUARIO - PELO TOQUE DE UM DEDO SOBRE UM PE-QUENO SENSOR (SUPERFICIE METALlCA)! FUNCIONAMENTO TIPO"LlGA ENQUANTO" ... "MIL" APLICACOES EM CONTROLES, ALAR-MES, ETC.
OCIRCUITO
Poucos comandos de alta
potencia, acionaveis por "toque",
seriam tao simples quanto a presen-te ideia! Pouquissimos componen-
tes, nenhum Integrado e, ainda as-
sim, excelente potencia fmal e
grande sensibilidade!
o micleo do chavearnento si-
tua-se num TRIAC comum, TIC
216D, atraves do qual (desde que
dotado do conveniente dissipa-
dor. ..) podem ser controladas car-
gas de C.A. (110 ou 220V) de ate
500W, ou ate l.000W (dependendo
da Tensao da rede local. ..). Ate ai,
tudo "normal", uma vez queTRIACs sao componentes especffi-
cos para tais funcoes.,; 0"segre-
do" todo esta na extremamente
simples configuracao do circuito de
disparo do TRIAC, baseado num
uruco transistor BC547 (A-
TENC:=AO: no caso de se tentar
uma equivalencia, 0 parametro,
Vceo do transistor utilizado n30
pode ser inferior a 4OV...).
Para alimentar 0setor de bai-
xa Tensao CC do circuito, urn dio-
do IN4004 retifica a C.A. (notemque a pr6pria carga, intercalada em
serie, efetua uma pre-lirnitacao de
Corrente para esse -setor do circui-
to...), seguido de urn resistorllimi-
tador cujo valor dependera da
Tensao da rede: 10K x 5W em
1l0V ou 22K x 5W em 220V. As
naturais quedas de Tensao atraves
da carga, no TRIAC e no pr6prio
circuito de disparo, levam a "vol-
tagem" disponfvel sobre 0capaci-
tor de filtro (1Oux 63V) a urn valor
ideal para 0funcionamento (dentro
dos limites normais dos componen-
tes...), sem a necessidade de se in-
tercalar qualquer regulador a ze-
Der•••
A baixa Tensao CC assim ob-
tida, alimenta 0BC547, circuitado
em amplificador simples, tendocomo carga de coletor urn resistor
de 2K2, e seu emissor alimentando
o terminal de gate do TRIAC, via
resistorllimitador de 100R... Ob-
servem que, em situacao de "espe-
ra" (nenhum dado tocando 0sen-
sor...), 0transistor permanece "cor-
tado" atraves ilfa "contra-polari-
zacao" de base oferecida pelo re-
sistor de 33K. Quando, porern, al-
guem toea com urn dedo 0sensor
(uma pequena.: superffcie metali-
ca...), e introduzido no circuito debase do transistor, suficiente "ruf-
do" eletrico de 60Hz para que (a-
traves do resistor de 330K e capa-
citor de 22On) 0 BC547 apresente
urn sensfvel aumento na sua Cor-
rente de emissor (com pulsos "sin-
cronizados" de 60Hz), "gatilhan-
do" 0TRIAC a cada cicIo da C.A.,
com 0que a carga acoplada (vere-
mos detalhes mais adiante ... ) e
energizada ... Removendo-se 0 dedo
do sensor, cessa 0"rufdo " eletrico
sobre a base do transistor, com sua
Corrente de emissor novamente
caindo a nfveis insuficientes para 0
conveniente disparo do TRIAC (a
carga, entao, e "desligada" ...).
Notem, agora, dois importan-
tes aspectos: 0elevado valor do re-
sistor de entrada (330K) estabelece
efetiva protecao contra "choques"
ao operador, uma vez que, na pior
das hip6teses a Corrente que circu-
lara pelo corpo da pessoa, durante
o toque, ficara em tome de 600uA,
urn parametro inofensivo, biologi-
camente falando. 0segundo pontoe que, atraves de urn simples "des-
vio" capacitivo, efetuado no circui-
to pelo capacitor de valor original
de lOOp, podemos - dentro de certa
faixa - "dosar" a sensibilidade do
circuito - quanto mellOr 0 valor
desse capacitor, maier sera a sensi-
bilidade, e vice-versa... Gracas a
essa possibilidade, 0 Lei-
tor/Hobbysta nao encontrara difi-
culdades em alterar a sensibiIidade
geral, se isso se mostrar convenien-
te ou necessario para a desejadaaplicacao.,; Em qualquer caso,
porem, a ligacao entre 0 circuito
(resistor de 330K) e a superffcie
metalica sensora deve ser CURTA
(maximo 15 cm.), caso contrario
graves instabilidades poderao ocor-
rer! Ja as ligacoes entre 0circuito
propriamente e 0conjunto CA/car-
ga (atraves dos pontos "S-S") po-
dem ser feitas em qualquer com-
primento, confonne explicado mais
a frente ...
Finalizando a analise circuital,Iernbrem-se que, energizando car-
gas no limite superior de potencia
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 22/48
22ESQUEMA 3 - ACIONADOR DE POTENCIA (C.A.) SENSivEL AO TOQUE
(500W em llOV ou l.OOOWem
220V),obrigatoriamente 0 TRIAC
deve receber a ajuda de urn born
dissipador de calor ... No entanto,
se as cargas a serem comandadas
tiverem uma potencia igual ou infe-
rior a metade de tais limites, 0dis-sipador pode ser dispensado ...
•••••
OS COMPONENTES
o diodo IN4004 pode ser
substitufdo por qualquer outro, ca-
paz de manejar 400V (ou mais),
sob Corrente de lA ... Ia quanto ao
TRIAC e transfstor, nao sao reco-
mendadas modificacoes ou substi-
tuicoes: 0TIC216D e 0que - nasua serie - guarda a melhor relacao
sensibilidade/potencia, num ponto
ideal para 0 circuito... Urn
TIC226D, por exemplo, embora
mais "potente", e menos "sensf-
vel" e pode - no circuito - apresen-
tar deficiencias no disparo... 0
transfstor BC547 guarda born ga-
nho/Vceo suficientemente elevado
(urn BC548 - por exemplo - com
seu Vceo de apenas 30V - contra
os 45V do BC547 - pode "nao
aguentar" os nfveis naturais deTensao do circuito ...). ATEN<;Ao
a dissipacao ("wattagem") e valor
do resistor limitador em serie com 0
diodo retificador, em funcao da
Tensao na rede locaL.
No mais, 0iinico componente
que admite amplas experimentacoes
de valor, e 0 capacitor de "des-
vio", originalmente de lOOp... Na
verdade, valores entre poucos pF,
ate cerca de lOOnpodem ser tenta-
dos, nas experimentacoes para ade-
quar a sensibilidade especffica do
circuito.
Quanto a superffcie metalica,
sensora do toque, deve ser pequena
(nao mais do que 1 ou 2 cm2••• ) e -
enfatizamos - ligada ao circuito por
fiacao tao curta quanto possfvel.
•••••
REALIZACAO, INSTALACAO E usa
A quantidade moderada de
componentes permitira, inclusive, a
montagem em "ponte" de termi-
nais... Usando-se, contudo, como
substrato, uma placa de Circuito
Impresso de layout especialmente
criado (nao e diffcil ...), obviamenteque a "coisa" ficara mais bonita,
mais profissional e tambem.,; me-
nor! A escolha e do LeitorlHobbys-tao
Lembramos, entretanto, al-
guns pontos IMPORTANTES: a
fiacao entre os pontos "S-S" de
safda e a carga/CA nao deve ser
muito "modesta", em termos de ca-
libre, uma vez que por ela even-
tualmente circularao Correntes ele-
vadas, ate 4 ou 5 Amperes ... Todo
cuidado sera pouco, no sentido de
se prevenir contatos indevidos,
"CUI"tOS" essas coisas, tanto entre
pontos do pr6prio circuito, quanto
entre este e a eventual caixa queabrigara 0conjunto, principalmente
se esta for metalica (030 se reco-
menda - 0 melhor e usar caixinhaplastical). Estaremos lidando com
Tens6es, Correntes e Potencias na-
da desprezfveis e qualquer "pisada
na bola" podera acarretar graves
consequencias, tanto para 0circui-
to/componentes, quanto para a
inadvertida pessoa... CUIDADO,
portanto!
Uma vez realizado 0circuito,
sua conexao it carga/CA deve serfeita conforme indica 0diagrama
2-A. Notem que SOB NENHUMA
mPOTESE os pontos "S-S" po-
dem ser ligados diretamente ac.x.: OBRIGATORIAMENTE a
carga devera estar intercalada, caso
contrario 0circuito (principalmente
o TRIAC...) se "queimara" imedia-tamente!
Observe que, na sugestao
2-A, uma lfunpada incandescente
comum (0 circuito nao operara efi-
cientemente com outros tipos de
Iampada ...) e uma cigarra (campai-
nha para C.A.) constituern a carga,
urn arranjo bastante valido em si-
nais de chamada ou alarmes diver-
sOS.Notem que 0circuito presta-se
- na sua melhor eficiencia - ao co-
mando de cargas resistivas (caso da
Iampada), porem nada impede quecargas indutivas (como a sugerida
cigarra ...) sejam operadas, desde
que estejam paraleladas com uma
pequena carga resistiva, como uma
"Iampadinha" de 5W, por exem-
plo...
Urn ponto IMPORTANTE:
se, depois de instalado, conforrne
fig. 2-A, for notada absoluta
ausencia de sensibilidade, 0Lei-
torlHobbysta nao precisa desespe-
rar-se! Basta INVERTER as co-
nexoes aos pontos "S-S", que a tal"insensibilidade" sera imediata-
CIGARRA } C~RGAS
~ MAXIMASTOQUE Vf@f' 500w (IIO)} TRIAC
j IOOOw(220) C/DISSIPADOR
~~. __CI_RC_U_IT_o_J;~:\~,~\ L_A_M_P ~~ ~
::IMAX INVERTER,I .
\;l'600~A SE
l(INOFENSIVA) PRECISO ...
Fig. 2
C~~~~! { r . . ® A C~~G!
r J ~$====\~~<iL~ AQUI,
/ QUALQUERCIRCUITO COMPRIMENTO ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 23/48
PACOTEN!!4
DlOOOS E LEOS A A [ ] [ ] s - - ~ ~ - . -10 - 1N4 14 8I0· LE OS V ER MELH 05MM
5·1N4004 5· LEO S AMARELO 5MM I~~~~~~~ PdT El· 1N4007 5 • LEO S V EROE 5MM I :
PRECO . .. .• .. .. .. .. .. 5.750,00 -r - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - ~ ~
PACOTEN!! 5LEOS
10· LEO S VERMELH O 3MM
5 . LEO S VERDE 3MM
5 • LEO S AM ARELO 3MM
5 · R ET ANGUL AR V ERME LH O
5 • R ETA NG ULA R V ER OE
5 . R ET ANGUL AR AMARE LO
PREeO 9.130,00
ESQUEMA 3·AaONADOR
•••••
mente sanada! Lembrar, ainda, da
possibilidade de "dosar" a sensibi-
lidade atraves da alteracao experi-
mental do valor do capacitor origi-
nal de 1ClOp, conforme ja explica-
do...
Na fig. 2-B temos uma su-gestao para acabamento final do ar-
ranjo, com 0circuito embutido nu-
rna pequena caixa plastica (sao
muitos os convenientes modelos e
tamanhos entre os containers pa-
dronizados, a disposicao do
Hobbysta, nas Lojas ... ). Se - por
exemplo - 0 Leitor pretender aco-
plar 0 circuito como urn "alarme de
macancta", I,) fio (curto) que leva
ao sensor podera terminar numa
peguena garra "jacare", 0que faci-
litara a sua conexao eletrica e
mecanica (que pode ser feita a "ca-beca" daqueJe pininho travante que
toda rnacaneta metalica tem... ). Ob-
servern que a conexao a carga/CA(pontes "S-S") pode - conforme ja
dissernos > apresentar comprimento
de acordo com as necessidades 10-
cars, scm problemas ...
Urn lernbranca final: se gran-
des massas au superficies metalicas
forern usadas como ponto sensor do
toque, certarnente 0 circuito nao
funcionara corretamente (ficara
"disparado "). Assim, enquanto
uma rnacaneta/fechadura rnetalica,
instal ada em porta de madeira, ofe-
rece condicoes boas de "compor-
tamento " para 0 circuito, 0 mesmo
nao ocorre se loda a porta for de
metal (a hiper-sensibilidade sera,
praticarnente, inevitavel...).
Il _ ~~~~-~-.~~-----
r-iAd!o Amacore s ~ S8rVI~OS publicos
martur- iov. etc .
Com 0 Receptor AIR3000 voc~ capta as
faixas mars ernccior.antes para se escu-
tar"!
CGR RADIO SHOP
Lique: (011) 284-5105 - 283-0553
Carxa Postal 45426 CEP04092 - SP
PACOTE ECONOMICO
PACOTEN!! 1
RES ISTORES 240 PCS
(10 DE CADA )
10R 220R 2K2 100K 1M
22R 470R 4K7 220K 2M
33R 680R 1 DK 330K 4M747R 1K 22K 470K 10M
100R 1K2 47K 680K
PRECO c - s 5.750,00
PACOTEN!! 2
CAPACITOR CERAMICO DISCO
(10 PECAS DE CAOA)
10PF 82PF 470PF 22K
22PF 100PF 1K 47K
47PF 220PF 10K 100K
PREeO 9.750,00
PACOTEN!!3
CAPACITORES ElETROLITICOS(5 PECAS DE CADA)
1UFI50 10116
2,2150 22116
4 ,7140 47116
PREeO
100 1 6
220 1 16
470 1 16
1000116
.............. 20.630,00
PACOTE N!! 6
TRANSfsTORES10 . BC 548 I· TIP 31 I. TIP 41
10·8C558 5·TIP32 2·TIP42
PRECO16.130,00
PACOTE N~7
CIRCUITQ INTEGRADO
2 • C I 555 I. C 04 04 92· CI741 1 . C04066
2· C04001 1 • CD4093
2· C04011 1· C D4511
PRECO 11.250,00
• Pacote nQ crS .
• + despesa de correio Cr:: 3.000,00
• Prer;:oTotal Cr$ .
E 56 com pagarnenk:> anteopaoo com cheque
nominal ou vale postal para a ~ Centralem favor de Ernark Eletroruca Cornercial Uda.
Rua General Osorio, 185 . CEP 01213 - Sao
Paulo - SP
23
A C E R T E
N A"
L E T R O N I C A
\ SE VOCE QUER
'\ A PRENDER ELETRON ICA-, NAS HORAS VAGAS E
CANSOU DE PROCURAR,ESCREVA PARA A
E SIMPLESMENTE A MELHO R ESC OLADE ENS INO A DISTANCIA DO PAis
EIS os C UR SO S :
~I E LE TRON ~~ ~,~ D~ ST ~,~ L ...
'" ' '"~IELETRONICA DIG ITAL l~ -~~ I TV EM PRETO E B RANCO 1/ M tCROPROCESSADORES E -
M IN ICOMPUTADORES ~
i-I-Lt-I TV A CO~ES
PROJETO DE CIRCU ITOS \ '\ELETRONICOS
/ I I pRATICAS D IGn 'A IS
Preencha e env.e 0 cuporn aha'xo
ARGOS IPDTEL
R. Clemente Alvares, 247 Sao Paulo SP
CaIXa Postal 11916 CEP 05090 Fane 2612305
Nome
Endereco .
Crdade • CEP
Curse
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 24/48
E S Q U E M A 4
4
• ALARME DE BATERIA "BAIXA"
v+~------~--------~-----,1 2 1 1
iov
Il2w
4K7
eFig. 1
MINI-CIRCUITO EFICIENTE E SUPER-UTIL NO MONITORAMENTO DA
TENSAO MOMENTANEA DE BATERIAS (12V NOMINAIS), PODENDO
RECEBER APLICACOES EM VEICULOS, EM CARREGADORES, FON·
TE DE ALIMENTACAO DE ALARMES, NO BREAKS, ETC. SIMPLES,CONFIAvEL E ECONOMICO!
OCIRCUITO
Em muitas das aplicacoes pra-
ticas da modema Eletronica, 0ele-
mentar costuma SCI' suficiente, ou
seja: e incoerente usar-se circuitos
complexos, cheios de calculos,
ajustes e componentes "diffceis",
quando se pode - na maioria das
vezes - realizar a mesma funcao
com um arranjo simples, direto econfiavel! 0ALARME DE BA-
TERIA "BAIXA", agora mostra-
do, e uma prova "viva" disso: pou-
co mais de meia diizia de compo-
nentes super-comuns, de baixo cus-
to, e temos um excelente e dinarni-
co "avisador", que se manifestara
(pelo acendimento em "pisca-pis-
ca" de urn LED ...) assim que a
Tensao real de uma bateria de 12V
nominais "cair" a IOV (nfvel este
universalmente considerado como
"limite baixo", para uma perfeitaoperacao de circuitos ou dispositi-
vos origina1mente desenvolvidos
para receberem alimentacao de
12VCC...). 0funcionamento e to-talmente aut6nomo, 0circuito pra-
ticamente nao consome energia em
stand by e (0 que os iniciantes mais
gostam...) niio requer nenhum tipo
de ajuste! E montar, ligar e... pron-
to!
Basicamertte, 0sensorearnen-
to do "degrau" de Tensao que se
deseja ver indicado, e feito pelaa<;aodo diodo zener (lOV x 112W)
que, protegido contra sobre-Cor-
rente pela presenca do resistor/sene
de 4K7, apenas pode ser "vencido"
(na- polarizacao inversa em que se
encontra ...) enquanto a Tensao so-
bre seu catodo for superior a IOV...
Nessas condicoes, consideravel
Corrente atravessa do dito zener ...
J a quando a Tensao geral cai a me-
nos de lOY, 0 componente passa a
agir como completa barreira a Cor-
rente, que entao deixa de transitarpelo zener (persistindo apenas uma
diminuta Corrente de "fuga" ...).
Vejamos, entao, os percursos
e a acao das Correntes: enquanto a
Tensao geral V (esquema, na fig.
1) estiver acima de IOV (tipicarnen-
te em tomo de 12V... ), 0 zener
permitira Corrente suficiente para,
atraves do resistor de lK, manter 0
primeiro transfstor BC548 "Iiga-
do" ... Quando, porem, a Tensao V
cair abaixo dos IOV,0bloqueio in-
terposto pelo zener fara com que 0
dito transfstor receba apenas umapolarizacao de "corte" (negativa)
via resistores de 4K7 e lK (0
transistor, entao, fica "desliga-
do" ...). Acontece que esse primeiro
transistor faz parte, no ramo "infe-
rior" de urn simples divisor de
Tensao (juntarnente com seu pro-
prio resistor de carga de coletor, de
5K6...) que polariza a base do se-
gundo transistor BC548... Assim,
estando 0primeiro transistor "liga-
do", saturado, seu coletor apresen-
tara baixfssimo nfvel de Tensao,mantendo 0 segundo transfstor
"desligado" ... Ja quando 0primei-
ro BC548 "desliga", 0 segundo
transistor passa a receber (devido aTensao agora mais .elevada, presen-
te no coletor do primeiro transistor)
suficiente polarizacao de base, via
resistor de 5K6, para entrar em
conducao plena ...
Apenas, entao, nessa ultima
condicao, 0 LED "pisca-pisca"
(MCL5151P) no circuito de coletor
desse ultimo transistor (protegidoquanta a Corrente, pelo resistor/li-
mitador de 330R. ..) sera energizado
(acendera, piscando a ramo apro-
ximada de 3Hz...).
Sintetizando: se a Tensao ge-
ral V for superior a 1OV, 0LED
indicador ficara "quietinho ", nao
acendera (nem, obviarnente, pis-
cara...). Quando a Tensao geral V
cair abaixo dos IOV, 0LED indi-
cador se manifestara, piscando niti-
damente, dando 0 alarme a respeito
da condicao "baixa" da Tensao ge-ral!
E importante notar que (fator
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 25/48
eSQUEMA 4 - ALARME DE BATERIA "BAIXA"25
extremamente valido num m6dulo
circuital que deve ficar "em
plantae" permanentemente ...) en-
quanta n30 ocorre 0disparo e a
manifestacao do LED "pisca", 0
consumo geral do circuito e de
aproximadamente 2 rnA, valor ab-solutamente "desprezfvel" para a
capacidade normal de uma bateria
de 12V de vefculo - por exemplo -
com suas dezenas de Amperes/He-
ra "disponfveis" ... Apenas quando
o circuito e finalmente acionado
(pela "ultrapassagern", para "bai-
xo", da Tensao geral, do ponto si-
tuado em 10V...), e que 0 consumose fixarri em (ainda modestissi-
mos ...) urn pouco mais de 20rnA ... !Enfim: caracterfsticas de con-
sumo quiescente, precisao e con-fiabilidade excelentes para diversas
aplicacoes de monitoramento, con-
forme sugeriu 0 lid da presente
materia!
•••••
OS COMPONENTES
Urn dos poucos pontos "crfti-
cos" do circuito e justamente a
Tensao de referencia, ou seja, "de
quantos volts" e 0zener! Se 0Lei-tor/Hobbysta preferir urn "degrau"
de alarme em 9,lV ou em llV,
basta substituir 0 zener original-
mente indicado por urn com tais va-
lores de Tensao ... Quanto a poten-cia do zener, "nada consta" ... Po-
dem ser usados componentes para
1I2W ou 1W (ou qualquer outra
"wattagern" ... ), sem problemas ...
Os transfstores podem ser
substitufdos, "sem medo", por
quaisquer outros, desde que NPN,
de silfcio, baixa potencia, baixafrequencia, born ganho ... Tern uma
"porrada" de transfstores, por af,
que se "encaixarn", nessas especi-
fica«6es, de modo que podemos
A
K
lE D "P IS CA -P IS CA "
M Cl 5151 P
A K
Fig. 2
considerar a sua classificacao como
"universal" .,.
Quanto ao LED "pisca", 0
codigo indicado e 0 mais comum
no nosso varejo (trata-se de urn
modelo redondo, 5 rom, verme-
lho...), mas qualquer outro, "pis-
cante", de qualquer formato, tama-
nho ou cor, podera ser aplicado em
substituicao ... E 6bvio que 0 alar-
me "piscante" e muito mais "im-
pressivo" e eficiente, porem quem
nao puder obter esse tipo de LED,
nada perdera (salvo a "pisca-
gem" ...) em usar urn LED comum,
bastando alterar o· valor do resis-
torllimitador original (330R) para
470R ou 680R ...
A fig. 2 da os detalhes de
aparencia, sfrnbolo e pinagem doLED "pisca" (que, em tudo, parece
urn LED comum, embora tenha
suas especiais "habilidades 'piscan-
tes" ...).
•••••
INST ALACAo E USO
Nada mais elementar do que a
instalacao do m6dulo! Basta ligar
suas duas linhas de alimentacao,
respectivamente ao positivo e nega-tivo da linha energizada pel a bate-
ria de 12V nominais a ser monito-
rada! Tratando-se de urn vefculo, a
"coisa" e ainda mais facil, ja que
basta conetar a Entrada de +V ao
positivo da bateria, e 0 (-) a "mas-sa" ou chassis do carro/cami-
nhao/rnoto ...
Se a instalacao for numa bate-
ria de back up de sistemas de alar-
me, ou em m6dulos de no break,
tambern as conexoes serao facfli-
mas: basta "paralelar" 0 m6dulo(em termos de alimentacao) ao pr6-
prio circuito que naturalmente "u-
sa" a alimentacao de 12V nomi-
nais!
o circuito e do tipo que pode
ser "esquecido la", ou seja: nao
requer ajustes ou rnanutencoes de
nenhum tipo... Ficara "quietinho
no seu canto", ate que surja a con-
di«ao na qual deva se manifestar (e
ele 0fara, com seguranca e confia-
bilidade ... ). Se a instalacao for feita
num vefculo, certamente 0 LED in-
dicador devera ficar em ponto vi-
sualmente acessfvel ao motorista
(no paine! ~ por exemplo ... ). Ja
acoplado a carregadores, no breaks,
etc., a melhor localizacao para 0
LED indicador sera no pr6prio pai-
nel original desses dispositivos (e
s6 fazer urn "furinho extra" la e
botar 0 LED "pisca" ...).Como acontece com a maioria
das ideias mostradas na presente
APE, 0 rnimero extremamente re-
duzido de pecas permite a facil im-plernentacao do circuito num subs-
trato "amador", baseado em "pon-
te" de terminais ... Contudo, a sua
realizacao sobre uma pequena placa
de Circuito Impresso resultara num
acabamento bern mais bonito e pra-
tico (alem de compactar radical-
mente as dimens6es finais da "co i-
sa" ... ). Notem que desenvolver(desenhar) urn layout especffico
para 0circuitinho sera uma verda-
deira brincadeira de crianca (uma
6tima "primeira tentativa" para
quem nunca antes se "aventurou" a
criar urn layout a partir de urn es-
quema) e 0 Hobbysta que nao for
capaz disso, faz melhor em mudar
de "ramo", dedicando-se - por
exemplo - a confeccao de pipas ou
a pescar peixe em aquario dornesti-
co (ou qualquer outro Hobby tao
diffcil quanto esses ...).•••••
CONSERTA
CONSElRTA
JR T EL . T ElE FO NIA
R. Vit6ria. 192 - 22 and. cj. 22
Fone (011) 221-4519
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 26/48
E S Q U E M A 531
5
• DIMMER DE POTENCIA, ESCALONADO (220V)
TODOS P/lw
lOOn400v
~ C/BOM
~ DISSIPADOR
100R
lOOn400v
lOOn600v
L-----~---------+----~----1S
Fig. 1
UM ..-ER PARA CARGAS RESISTIVAS (LAMPADAS INCANDES-CENTES) "PESADAS" (ATE 1.700W I), ESPECiFICO PARA TRABA-LHAR SOB 220V... ATENUACAO OU INCREMENTO DA POTENCIA EFEITA EM "DEGRAUS" (NUM TOTAL DE 7, MAIS A POSICAo DE..DESLIGADO.....), ATRAVES DO' COMANDO CONFORTAVEL PORCHAVE ROTATIVA ("CHAVE DE ONDAS"). EVITA A "FRITURA" DOPOTENCIOMETRO (OUE COSTUMEIRAMENTE OCORRE NOS DlM-
MERSDE ALTA POTENCIA E ALTA TENSAO...).IDEAL PARA 0 CON-TROLE DE ILUMINACAO DESALOES, PALCOS, SHOWS,VITRINESEOUTRAS APLICACOES PROFISSIONAIS!
OCIRCUITO
Muitos dos Leitores/Hobbys-
tas ja conhecem, estruturalmente,
os circuitos convencionais de
dimmers com TRIACs, que funcio-nam com urn controle de fase, no
qual uma rede RC (Resistor/Capa-
citor) mais ou menos complexa (in-
cIuindo sempre urn potenciometro)
determina 0"memento", dentroda
duracao normal de cada cicIo dac.A. de 60 Hz, em que 0TRIAC
deve "disparar"... Assim, "fatian-
do os ciclos "verticalmente", fa-
zendo com que eles, efetivamente,
"comecem" em diferentes instantes
da "janela" temporal de 1160 de
segundo, podemos dosar, em amplafaixa (praticamente de "zero" a
100%...) a energia efetivamente en-
tregue a carga, em termos medics.
E, realmente, urna maneira
pratica e facil de se promover urn
controle de potencia facilmente
ajustavel a qualquer momento, ja
que 0potenciometro normalrnenteincorporado ao arranjo, pode dire-
tamente determinar e alterar 0
"tempo de carga" de urn capacitor
(as vezes mais de urn, dependendo
do "desenho" da rede RC adota-
da...) e assim, efetivamente, "do-
sar" a potencia media na safda do
sistema... Esse controle e - via po-tenciometro - exercido de forma ra-
zoavelmente linear e proporcional,
podendo ser ajustado em qualquer
ponto da "curva" total de potencia
disponfvel., ,Tern, porem, urn "problemi-
nha": 0tal potenciometro, intrfnse-
co a propria rede RC determinadora
de fase, e alimentado diretamente
pela CA da rede (110 ou 220V) e
assim normalmente submetido a nf-
veis de Tensao e Dissipacao muito
"bravos" para urn componente
standart... Com isso, e ' rnuito fre-
quente a pura e simples "fritura"
do dito potenciometro (principal-
mente os comuns, de pista de car-
bono ...), cujo contato cursor/pis-
ta nao foi feito, industrialmente,
para suportar tais nfveis! Assim,
quando num esquema qualquer de
dimmer convencional a TRIAC,
vemos 1 0 1 "urn potencimnetro delOOK" - por exemplo, na verdade 0
"certo" era aplicarmos urn compo-
nente de fio, para boa dissipacao, e
dotado de contatos/cursores "pesa-
dos"! Como essa circunstancia
muito raramente e mencionada. 0
Hobbysta "pega" urn potenciome-
tro comum e "enfia" no circuito ...
No corneco, tudo funciona direiti-
nho... Depois de urn tempo ocorrem
carbonizacoes e oxidacoes graves
nos contatos moveis internos do
potenciometro e af estamos a urn
passo da cornpleta "pifacao" do
dimmer!
A solucao - como foi dito - eusar-se potenciometros "pesados",
de fio... Ocorre alguns "galhos",
porem: nao e rnuito facil encon-
trar-se potenciornetros de fio nos
valores ohmicos necessaries as re-
des RC dos dimmers (potenciorne-tros de fio sao mais facilmente fa-
bricados em valores ohmicos bai-
xos, nao nas dezenas ou centenas
de milhares de ohms normalmente
pedidos pelas redes de "faseamen-
to" dos dimmers ...). Mesmo que
possam ser obtidos, tais potencio-
metros sao (comparativamente ...)
muito cams (e sao uns verdadeiros
"trambolhos", fisicamente falan-
do...).
Qual seria, entao, a safda para
tal impasse? E simples (ver fig . 1):basta "renunciar" ao controle pro-
gressivo e linear entre "zero" e
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 27/48
32ESQUEMA 5 • DIMMER DE POTENCIA, ESCALONADO (220V)
100% da potencia, "aceitando"
uma atuacao em "degraus" (que,
na grande maioria das aplicacoes,
presta-se perfeitamente as necessi-
dades ... ). Nesse caso, podemos
usar, no controle resistivo da fase,
urn conjunto de resistores comuns,fixos, selecionados por uma chave
rotativa comum (tipo "chave de
ondas"), numa configuracao eletri-
camente muito mais "robusta" do
que a oferecida por urn potencio-
metro convencional!
Vejam no esquema, que a es-
trutura geral do circuito do dimmere "manjadfssirna" ... A upica dife-
renca e justamente a substituicao
do "tradicional" potenciornetro pe-
la chave rotativa (1 polo x 8 po-
sicoes, no caso) e conjunto de re-sistores (de 10K a 390K, todos pa-
ra 1W). Com essa configuracao, na
posicao inicial da chave (esquerda),
teremos "zero" de energia na carga
(ver, adiante, 0diagrama de aco-
plamento do circuito com a carga e
a C.A.). Progressivamente girando
a chave para a direita, passo-a-pas-
so teremos "degraus" cada vez
maiores de energia aplicada a car-
ga, ate praticamente atingir 100%...
Para a aplicacao imaginada
(controle de Iampadas incandescen-tes de alta potencia ...), os 7 esta-
gios sao mais do que suficientes,
proporcionando qualquer intensi-
dade intermediaria valida, com toda
facilidade ... E 6bvio, contudo, que
o mirnero de "degraus" ou estagios
de potencia pode ser alterado com
facilidade, simplesmente usando-se
uma chave com menos ou mais
"paradas" (tipicamente de 4 a 12
"posicoes" ...), acompanhando-se
tal modificacao do conveniente re-
escalonamento dos valores dos re-
sistores acoplados... Algumas sim-
ples experiencias, levarao 0Lei-
tor/Hobbysta a obter, sem compli-
cacoes, urn excelente "comporta-
mento" de eventuais vers6es alte-
radas do circuito basico!
•••••
OS COMPONENTES
Sern nenhum "segredo " a lis-
ta de pecas necessarias ... Notem
que a versao mostrada destina-se
especificamente a utilizacao em re-
UMA ou
0AtS
c DLAMPS
• ••
~
• MAX 6 2201700w rvVCA
• • j• • S
0 MAX.TIC226M
® ; ; ?2 G Fig. 2
des de 220V (para maximo aprovei-
tamento da potencia final). 0
TRIAC escolhido e, entao, urn mo-
delo do tipo "bravo" (para 8A x600V) dentro da serie "TIC'.
Quanto ao DIAC, admite diversas
equivalencias. Os demais cornpo-
nentes, todos resistores ou capaci-
tores comuns, nao devem ser "me-
xidos", salvo no que diz respeito a
uma eventual alteracao no mimero
de "degraus" do chaveamento e na
distribuicao relativa das potencias a
serem obtidas em cada urn desses
"degraus" .., Observar, principal-
mente, as Tens6es nominais de tra-
balho dos capacitores, e nao esque-cer que - para perfeita seguranc;:a-
todos os resistores inclufdos no
chaveamento escalonado devem
apresentar uma dissipacao de 1W
(ou mais...). Quanto a chave rotati-va, qualquer dos modelos normal-
mente encontrado nas lojas sera ca-
paz de manejar confortavelmente os
nfveis de Tensao, Corrente e
Potencia envolvidos, sem proble-
mas...
•••••M O NTA G E M, INSTALACAO E USC
A fig. 2 traz importantes deta-
lhes praticos, inc1uindo (em 2-B) a
pinagem do TRIAC TIC226M ...
Em 2-A temos 0diagrama de insta-
lacao basica (sempre com a lampa-
da/carga resistiva intercalada entre
o dispositivo e a rede C.A. de
220V ...). Observem que a potencia
maxima manejavel (1.700W) obriga
ao uso de consideravel dissipador
de calor acoplado ao TRIAC (ndo
adiantara colocar s6 uma "latinha"
la...). Notem, ainda no diagrama, a
sugestao para 0pr6prio paineIde
controle do circuito, com a chave
rotativa dotada de urn knob tipo"indicador" ou "bico de papa-
gaio", e urn dial com os pontos de
"parada" nitidamente marcados
(incluindo nessa marcacao 0"cli-
que" inicial de "desligado" ...).
As chaves rotativas de boa
qualidade sao ao mesmo tempo ro-bustas e "rnacias", praticamente
nao havendo "Iapso" entre urn
"clique" e outro (e diminuto aquele
instantezinho em que 0 contato
m6vel da dita cuja nao esta "ligado
a nada", na transicao de urn "de-grau" ao imediatamente proxi-
mo...). Para 0tipo de aplicacao que
imaginamos, essa circunstancia nao
tern a menor importancia, diga-se ...
Iluminacao "pesada" de pal-
cos, shows, pecas teatrais, vitrines,
saloes de festas e eventos, constitui
o "prato preferido" do circuito,
que substituira com imensas vanta-
gens tanto os arcaicos (e altamente
desenvolvidos de calor. ..) reosta-
tos, quanto eventuais dimmers a
potenciometro (pelas razoes ja ex-
plicadas no infcio da presente mate-
ria ...).
Lembramos, contudo, urn
ponto IMPORTANTE: 0 circuito
foi estruturado exclusivamente para
cargas RESISTIV AS, ou seja: as
lampadas a ele acopladas devern ser
do tipo incandescente (de filamen-
to...). 0funcionamento nao sera
perfeito com Iampadas de outros ti-
pos (fluorescentes, por exemplo ...).
Tambern nao esquecer que 0limite
de 1.700W pode, tranquilamente,
ser "distribufdo" par van as lampa-das (desde que todas sejam para
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 28/48
ESQ UEM A 5 - DIMMER DE POTENCIA
220V, estejam ligadas em paralelo,
e a SOIDa das suas "wattagens" nao
ultrapasse 0dito limite... ).
Para finalizar, notem que
"carga resistiva" pressupoe
tambern 06bvio: 0circuito pode,
com todo conforto e eficiencia,
controlar AQUECEDORES eletri-
cos (sempre nos limites de potencia
indicados ...) como os existentes em
fomos, estufas de bares ou lancho-
netes, secadores de cabelo, chuvei-
ros, tomeiras eletricas, ferro de
passar roup a, frigideiras eletricas,
aquecedores arnbientais, etc. 0
born rnimero de estagios ou "de-
graus" de ajuste (7 mais "desliga-
do", no esquema basico, mas po-
dendo ser alterado, conforme expli-
cado) sera extremamente favoravela tais aplicacoes ... E s6 colocar a
imaginacao pra funcionar ...
Quanto a montagem propria-
mente, 0 circuito exige (pelos nf-
veis de Tensao, Corrente e Poten-
cia envolvidos ...) uma certa robus-
tez, com fiacoes de born calibre 'e
grandes cuidados gerais nos isola-
mentos e nas verificacoes de todos
os contatos eletricos, Nada impede
a realizacao do circuito sobre uma
"ponte" de terrninais... 1<1no casu
de se optar por Circuito Impresso,nao esquecer que as pistas cobrea-
das por onde circularao Correntes
"bravas" (basicamente entre os
acessos "S-S" e os terminais 1 e 2
do TRIAC... ) devem ser largas
(cerca de 2cm., para boa margem
de seguranca ...). Para evitar cho-
ques ou acidentes graves, 0 knob
da chave rotativa, obrigatoriamente
deve ser feito de material isolante
(plastico, baquelite, etc. Por identi-
cas raz6es de seguranca, nao e re-
comendado 0 usa de caixa metalicapara abrigar 0 circuito: prefiram urn
container plastico robusto, que
apresente boa resistencia ao calor
naturalmente desenvolvido (ABS,
fibra de vidro, etc.). Se necessida-
des de instalacao e uso "pedirem"
caixa metalica, ENORMES cuida-
dos devem ser dedicados ao isola-
mento geral do circuito com relacao
a caixa (nenhum terminal de com-
ponente, fio, conexao metalica, pis-
ta de impresso, etc. pode tocar °container ...).
•••••
ATENCAO!Profissionais, Hobbystas
e EstudantesAGORA FICOU MAIS
FACIL COMPRAR!
• Ampll!lcadorea
• Mlcro!onel
• Mixers ~
• R'dlol
• Grllvlldorel
• Radio Grllvlldorel
• Rllklo Toce Dilcol
• Calxas A'mpllflclldlll
o Aceh6rloa pll rl l Vldeo·Gllmel
o C'Plullll e IIgulhll.
o tnstrurnentos de Medh;io
o Ellminlldorea de pllhlll
• Conversorel AC DC
o FIIIII Virgen. pllrll Video e Sam
o Kill dlverso l, etc . .,
RUd Barao de Dupr at 310 Sto Amaro
Sao Paulo la 300m do Lgo 13 de Mala)
CEP04743 Tel 2461162
• CURSO PAL-M. CURSO PAL-M. CURSO PAL-M. CURSO.~ ~I ~
~ I
~ E£ APRENDA A CONSERTAR RADIOS TVPB, •
~ TV A CORES E vIDEO CASSETEo go ~
• 0~ ~~ TUDO NA PRATICA E EM SUA CASA, ~
: COM APOSTILAS E FITAS DE AUDIO, METODO ~
£ PROFESSOR EM SUA CASA. •~ TODAS AS EXPLICACOES DE DEFEITOS, 0 MAIS go MODERNO CURSO DE ViDEO K7 E CAMERAS. ~
• 0~ ~~ ~< I
~ ~o •~ 0
~ C
~ I C U R S O P A L -M o l ~~ ~I ~
~ PROFESSORES: NEWTON NOVAES JR, I
~ HEllO BONAFE Eo •~ 0
~ PE<;A INFORMA<;OES: CURSO PAL - M, §o RUA DR, ZUQUIM NQ454 SANTANA ~
• CEP:020350UPELOTEL(011)299-4141 ~
~ CX. POSTAL '12.207 - AGENCIA SANTANA ~< ~~ ~• osano • W - ' ' 'd osano • W - ' ' 'd osano • W - ' ' ' d osano •
33
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 29/48
E S Q U E M A 6
6
• SIM PLES DETETOR DE M ETA lS
"':"""
"~
1.:E9v-- -
Fig. 1
PROVAVELMENTE A MAIS SIMPLES (E BARATA•.•) MANEIRA DE SECONSTRUIR UMSENSivEL DETETORDEMETAlS, PRINCIPALMENTEAPLICAVEL NA LOCALIZACAO DE "CONDUITES" E ENCANAMEN-TOS EMBUTIDOS EM PAREDES E LAJES! CIRCUITO MONO-TRAN-SISTORIZADO, QUE USA COMO "APOIO" UM MERO "RADINHO"PORTATIL, DE ONDAS MEDIAS..• FACIL DE CONSTRUIR, DE AJUS-TAR E DEOPERAR!
OCIRCUITO
Ao longo desses trinta e tan-
tos mimeros, APE ja mostrou al-guns excelentes projetos de deteto-
res de metais, em varies graus de
sofisticacao e sensibilidade, e
tambem dotados de diferentes tipos
de indicadores (visuais, com gal-
vanometro, sonoros, etc.).
Embora constituam serr:pre
montagens de grande interesse para
c, Hobbysta (em vista das diversas
possibilidades aplicativas, das rnais
"romanticas" e aventureiras, as
rnais "serias" e profissionais ...),
tais projetos nao costumam ser deimplementacao muito simples, ge-
ralrnente devido it necessidade de
bobinas especiais, grandes e "sern
micleo", alem dos inevitaveis e
cuidadosos ajustes que esses circui-
tos precis am...
A presente ideia traz urna
visao ultra-simplificada do asunto,
na forma de urn mini-circuito ba-
seado num iinico transfstor comum,
mas que - conn. co - funciona per-
feitamente, usando ccmo "auxiliar"
urn radinho portatil cornum, de On-
das Medias (ate esses "caquinhas",
alimentados por duas pilhas peque-
nas, que podem ser obtidos pelo
preco de dois sanduiches err; 9_ual-
quer camelo nas ruas das Capi-
tais ...). A sensibilidade 6 boa, sufi-ciente para encontrar e "seguir"
encanamentos hidraulicos ernbuti-
dos em paredes, ou mesmo "con-
duftes" com fiacao eletrica locali-
zados em paredes ou lajes. A mani-
festacao indicadora 6 sonora, e se
da pelo pr6prio alto-falante do ra-
dinho de "apoio" (conforme vere-
mos mais adiante ...).
o circuito, em sf (fig. 1) 6 a
essencia da sirnplicidade (nao da
pra "enxugar" mais ...). Urn unico
transfstor (BC549C) esta arranjadoem Oscilador Colpitts sintonizavel,
com a realimentacao proporcionada
pela captacao num divisor capaciti-
vo (0 que evita a construcao de bo-
binas especiais, com tomadas cen-
trais, essas .coisas ...). A parte de
sintonia do circuito 6 formada por
urn capacitor variavel mini, cornum,
para Ondas Medias, e uma bobina
qr e tanto pode ser "aproveitada"
de urn velho radinho transistorizado
desmantelado, quanta feita err ca-
sa, a partir de urn micleo de ferrite
facil de obter nas lojas. 0 divisor
capacitivo (caracterfstico do arranjo
oscilador Colpitts) formado pelos
dois componentes de 202, reacopla
parte do sinal captado no coletur do
BC549C ao seu circuito base/emis-
sor, via capacitor de (tambem ...)
2n2. A carga de coletor do transfs-
tor 6 representada pelo tfsistor de
10K (que - notern - lirnita fortemen-
te 0consumo geral de Corrente pc-
10 circuito ...). Urn capacitor ele-
trolftico de 47u desacopla a alirnen-
ta<;ao(bateria de 9V) de modo a es-tabilizar 0funcionamento do osci-
lador, nao perrritindo que as modi-
ficacoes de impedancia ocorridas
na bateria, pelo uso, possarn deslo-
car muito 0ponto ajustado de fur-
cio, .mento ...
Com (,S valores atribufdos aos
componentes, 0 conjunto oscilara
err: frequencia proxima da "faixa
baixa" de Ondas Medias (0 mimero
exato dessa frequenc ia nao tern im-
portancia ... ), principalmente devido
aos dados construcionais da propriabobina "L", que verernos a se-
guir. ..
M::tS, 0 circuito E SO "IS-
SO" ...?! E... Como funciona (corn
o imprescindfvel "apoio" do radi-
nho rr.encionado ...), sera explicado
mais adiante ...
•••••OS COMPONENTES
o tinico componente ativo docircuito, transistor BC549C: 6, na
verdade, urna peca propria para
trabalhar em baixa frequencia (sob
alto ganho ...). Entretanto, nas fai-
xas "baixas" de RF (caso da ex-
tremidade inferior da gama de On-
das Medias) seus parametres permi-
tern urn seguro desempenho, sem
problemas ... Notem que podem ser
experimentados outros transfstores,
porem nos nossos Testes de Labo-
rat6rio, 0BC549C deu "perfeita
conta do recado" ... Capacitores e
resistores sao todos comuns ... JI{ os
componentes que merecem alguma
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 30/48
ESQUEMA 6 - SiMPLES DETETOR DE METAlS35
atencao extra, estao detalhados na
proxima figura ...
Na fig. 2-A temos a bobina
"L"...Se 0 Hobbysta for confec-
ciona-la em casa, basta adquirir urn
rnicleo de ferrite, redondo (cerca de0,8 a 1,0 ern. de diarnetro, por 6,0
cm. - ou mais - de comprirnento) ou
chato (seccao de 0,5 x 1,0 em. por
6,0 ern - ou mais de comprimento),
cujas dimensoes, contudo, nao sao
rigidamente crfticas... Sobre 0 mi-
cleo devem ser enroladas, com as
espiras bern juntinhas, de 80 a 100
voltas de fio de cobre esmaltado n£
24 a 26 AWG (da ate para aprovei-
tar aquele fio mais grosso rernovido
de urn velho transformador de forca
"autopsiado" ... ). Terminado0
en-rolamento, 0conjunto pode ser fi-
xado com fita adesiva ou com urn
filete de cola forte (epoxy, cianoa-
crilato, etc.), de modo que a bobina
nao se "desmanche" ...
Outra "safda" e obter uma
sucata de radinho de Ondas Me-
dias, aproveitando a bobina nele
existente - se estiver em born esta-
do. No caso, devem ser considera-
dos apenas os terminais extremos
da dita bobina, ignorando-se even-
tuais outros pontos de ligacao nela
existentes (no "meio" do enrola-
mento ...).
Em 2-B mostramos a aparen-
cia do pequeno Capacitor Variavel
para Ondas Medias (tambern utili-
zado nos radinhos comerciais dessa
faixa de recepcao ...). Normalmente
apresenta 3 terminais, dos quais
usaremos apenas 0 central e um dosextremos (desprezando-se 0 "ou-
tro" extremo ... ). Se 0 Lei-
torlHobbysta conseguiu obter uma
sucata de radinho, provavelmente
nela encontrara tambem esse com-
ponente em estado "aproveitavel",
com 0que 0custo geral do nosso
SIMPLES DETETOR DE METAlS
ficara ainda mais "em baixo" ... !
MONTAGEM, AJUSTE E USC
Por uma questao de praticida-de no usn, uma certa cornpactacao
e desejavel no layout final da mon-
tagem... Assim recomenda-se a im-
plernentacao em Circuito Impresso,
e 0"embutimento" numa caixinha
plastica - de preferencia - nas mes-
mas dimensoes (ou tao pr6ximas
quanto possfvel) daquelas apresen-
tadas pelo radinho de Ondas Me-
dias que sera usado em "apaio" ...
Depois de tudo completo, reco-
menda-se que 0 conjunto radi-
nho/circuito seja "ensanduichado"
conforme rnostra a fig. 3-A, pren-dendo-se urn ao outro com argolas
de elastico ou com fita adesiva ...
80 .2'~~2:S~
FIO/~
~OBINA
" l,"
I~LEO {REO<:WOO(~ 0 ,80 '101.6, 0 OUMA1S)
IlCHATO (0,5 I 1,0 I.6 .0 OU ili A/51
C AP V AR IA VE l. M t~ 1
(ONDAS "'!'OIASJ
®f ~~ USAR ESTES
BOBINAS 'LA OENTRO'
Fig. 2
ou fiTA.
ACESIYA
CAIXA COM
o CIRCUITO
RAOINHO0,111 Fig. 3
+PAREOE ®jI r; CIRCUITO + AAOINHO
I V /'1 / 8 7 lI
1 °, . j
1
/ 1 "NCANAMENTO ',",, ' 'I
METALICO , ' I I
E muito importante que as
bobinas do radinho e do circuito,
cada uma la dentro do seu respecti-
vo container, assumam na dispo-sicao final uma condicao geornetri-
. camente paralela (ver figura ...). Seisso nao for providenciado, a efi-
ciencia do conjunto ficara grande-
mente prejudicada. Da para notar,
entao, que a pr6pria colocacao e fi-
xacao da bobina "L" do circuito,
dentro da sua caixa, devera ser pla-
nejada previamente, de modo que
tal "paralelismo " possa ser 0btido
sem problemas quando juntarmos
as duas caixas (radio e circuito)
com elastico ou fita adesiva ...
o ajuste e simples: liga-se
inicialmente 0 radinho, e sintoni-za-se uma estacao proxima da ex-
tremidade inferior da faixa de O.M.
Em seguida, liga-se 0 circuito e,
atraves do seu capacitor variavel,
sintoniza-se 0sistema, ate que 0al-
to-falante do radinho emita urn tom
continuo, uma especie de "apito"
(obviamente ajusta-se tarnbem 0
volume do radinho, para urn limite
"confortavel" ...). Se nao for possf-
vel obter 0"apito" firme, deve ser
levemente retocada a sintonia do
radinho (tirando-se "urn pouquinhofora" da estacao. ..).
Obtido 0 "apito", temos a
condicao 6tima de sensibilidade ge-
ral ... Ai e s6 usar 0 conjunto con-
forme ilustra a figura 3-B, deslo-
cando-o lentamente, pr6ximo a pa-rede - por exemplo. Ao ser captado
urn encanamento metalico "Ia den-
tro" (da parede.i.), a tonalidade do
"apito" muda, radicalmente, indi-
cando sem nenhuma diivida a loca-
lizacao do metal ernbutido! Com
urn mfnimo de pratica e experimen-
tacao, 0 metal pode ser facilmente
"seguido" com 0conjunto detetor!
•••••
OUTROS TRUQUES
Urn ajuste super cuidadoso
das duas sintonias (no radio e no
circuito) pode ate gerar uma con-
dicao de sensibilidade e "conforto"
(para 0 usuario) extremamente fa-
voravel: nessa circunstancia, os
ajustes devem ser feitos no sentido
de que 0 "apito" fique no "limiar"
da manifestacao (mas n80 ocor-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 31/48
36ESQUEMA 6 - SIMPLES DETETOR
ra...), estando 0sistema longe de
metais. Assim, ao detetar a presen-
ca pr6xima do metal, apenas entaoo "apito" surgira! Algumas tentati-
vas poderao ser necessarias, ate
chegar-se a esse ponto ideal, mas
vale a pena ...Outra possibilidade interes-
sante e a da indicacao "muda" ...
Alguns dos modemos radinhos
portateis tern urn pequeno LED in-
dicador, que apenas acende quando
uma estacao ou sinal esta sendo ni-
tidamente captado (LED de "sinto-
nia" ...). Com alguma paciencia e
experirnentacao, e possfvel obter-seurn rmituo ajuste no qual 0tal LED
fica apagado quando 0conjunto de-
tetor esta "longe" de metal, acen-
dendo apenas na presenca do metaldetetado! A condicao indicadora
"contraria" tambem pode ser obti-
da, ou seja: 0LED indicador de
sintonia fica aceso enquanto nao ha
metal pr6ximo, e apenas apaga
quando 0conjunto "serite" a pre-
senca de corpos metalicos no seu
raio de alcance! Em qualquer des-
ses ajustes, obviamente 0volmne
do radinho pode ser levado a "ze-
ro" (nada mais de "apitos" e coi-
sa... ), passando a indicacao a ser
feita de modo puramente visual!Finalizando: embora a sensi-
bilidade seja boa (para a finalida-
de...), desde que 0conjunto esteja
correta e cuidadosamente ajustado
e sintonizado, 0 alcance nao e"quilometrlco"..; Nao <M para
"sentir" urn corpo metalico enter-
rado ou embutido a varies metros
de distancia! Na melhor das hip6te-
ses e ' na mais favoravel das con-
dicoes, a distancia efetiva na qual 0
conjunto podera trabalhar e indicar
com precisao, ficara em tomo de
algumasdezenas de centfmetros,
rFAPRENDENOO
PRAT ICANDO
ELETRONICA
APE A SUA REVISTA
~ETRON lIVROS
ELETR6NIcA 8A.s1CA- TEORIA PRATICA
Cr$ 9.600,00 - da Eietricidade ate Eletr6nica
Digital, componentes eletr6nicos, instrumentos
e analise de circuitos, Cada assunto ~ acom-
panhado de uma pratica.INSTRlN:NTOS PIOFICINA EL£TH6t..i1CA
Cr$ 9.600,00 - Conceitos, praticas, unidadeseletricas, aplicacoes. Multfmetro, Osciloscopio,
Gerador de Sinais, Tester Digital, Microcompu-
tador e dispositivos diversos.
RAmo - TEORIA E CONSERTOS
Cr$ 9,600,00 - Estudo do receptor, calibragem
e consertos. AM/FM, ondas medias, oncas
curtas, estereo, toca-discos, gravador cassete,
CD-compact disc.
CDCOY'ACT DtSC - TEOA~ CONSERTOSCr$ 9.600,00 - Teoria da qravacao digital a la-
ser, estaqios, do CD player, mecanica, sisterna
otico e circuitos. Tecnicas de lirnpeza, conser-
vacao, ajustes e consertos.
T E I. .E V IS A o - CORES PRETOIBAANCOCr$ 9.600,00 - Prindpios de t ransrnissao e err-
cuitos do receptor. Defeilos rnais usuais, locali-zacao de estaqio defeituoso, l~cnlcas de con-
serto e calibragern.
VlDEO-CASSETE - TEORIA CQNSERTOSCr$ 9.600,00 - Aspectos te6ricos e cescncaode circuitos. Toma corno base 0 original NTSC
e versao PAL-M. Teoria, tscnlcas de conserto
e transcoditicacao.
E L ETRON Ic A D IG I TA l
Cr$ 9.600,00 - da L6gica ate sistemas micro-
processados, corn aplicacoes em diversas
areas: televlsao, vfdeo-cassete, vfdeo-garne,
computador e EletrOnica Industrial.
ELETR6NcA DEv iJ Eo-GMECr$ 9.600,00 - lntroducao a jogos el~niCOs
microprocessados, t~cnicas de proqramacao e
consertos. Analise de esquernas eletrioos do
ATARI e ODISSEY.CONSlRUA SEU C()f.F\JfADOR
Cr$ 9.600,00 - Microprocessador Z-80, eletrO-nica (hardware) e proqrarnacao (software).
Projeto do MICRO-GALENA para treino de
assembly e rnanutencao de rnicros.
MANUTENCAO DE MeADSCr$ -9,600,00 - Instrurnentos e tecnrcas, tester
estatico, LSA, analisador de assinalura, ROM
de debugging, passo-a-passo, cacador de en-
dereco, porta m6vel, prova 16glca.
ClRCUrrOS DEWCAOSCr$10.800,OO - Analise dos circuitos do MSX(HOT BIT/EXPERT), TK, TRS-80 (CP 5(0),
APPLE, IBM-XT. Inclui microprocessadores,
rnapas de memoria, conetores e periferlcos.
PERlFERICOS PARA YCAOS
Cr$ 9.600,00 - Teoria, especmcacoes, carae-
terfsticas, padroes, interacao corn 0 rnicro 8aplicacoes. Interfaces, conectores de expansiio
dos principais micros.
s6 ATENDEMOS COM PAC':.AaIENTOANlE-
CIPADO ATRAVES DE VAlE POSTAL PARA
AGENCIA CENTTW. - SF' au CHEQUE NO-
MiNAl A EMARK ELETRONICA CQt.ERCIAL
LTnA.. RUA GENERAL OS6RIO, 185 CEP
01213 - sAo PAULO - SP + CR$ 900,00 PA-RA DESPESA DO CORREia.
INDICON·TESTIndicador de Continuidade
Super Pratico
r~~I~!j
I~ . . . .
1 " " " . ' "
I /
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 32/48
E S Q U E M A 7
7
• VOLTIMETRO "SONORO" (PONTA DE PROVA AUDivEL)
. .. -- , O f -- fl (OMIon---.ol " " 1I " 12 i.i.,L + 1 / : . . 2,~ i~IO O lJ
~ 16v r--T"5-"'_S-"""T""" " _ - - - 1 !!~OOn
1100K
fPT\ _)):JCAP.\2/ PIEZO
or-----------------~~-1--~-------.-----4------~
V E @I()K 9
~--<==--~r-----~===r--~PONTAOEPROV A
8"G ARR~' DE
PROVA Fig. 1
HAO SE mAYA DE UM MERO "PROVADOR DE CONTINUIDADE"! EUM VERDADEIRO VOLTiMETRO "SONORO", QUE SENTE ASTENSOES APLICADAS As SUAS PONTAS DE PROVA E AS INDICA,,NITIDAMENTE, ATRAVES DE UMSINAL DE AUDIO DE FREQUENCIA
~NTE PROPORCIONAl.! QUANTO MAIOR A TENSAO MEDI-DA, MAIS AGUDO 0 SINAL SONORO (RELACAO DIRETAMENTEPROPORCIONAL DE TENSAO/FREQUENCIA .••)! COM UM MINIMODE
PRATICA, PODE SER USADO EFETIVAMENTE NA BANCADA, NAVERIFICACAO DE CIRCUITOS DOS MAIS DIVERSOS, DIGITAIS OUANALOGICOS ••.
OCIRCUITO
o micleo do circuito do
VOLTIMETRO "SONORO" e urnIntegrado que, embora de conheci-
da "familia" digital (C.MOS, da
serie "40XX" ...), e pouquissimo
aplicado em montagens destinadas
a Hobbystas (nao ha urn motivo 16-
gico para isso, nem de custo, nem, de versatilidade ...); 0 4046B... Tra-
ta-se , e verdade, de urn Integrado
com "entranhas" relativarnente
complex as, porern sua utilizacao efacflima, guardando toda a simpli-
cidade e boas caracterfsticas dos
seus "companheiros" de serie,
Contern dois comparadores digitais
de fase mais urn veo (Oscilador
Controlado por Tensao), sendo que
este ultimo bloco e 0utilizado nas
funcoes do VOLTIMETRO "SO-
NORO"... •
Urn Oseilador Controlado por
Tensao "e 0que 0nome diz": urn
bloco oscilador cuja frequencia eproporcional (direta ou inversamen-
te, dependendo do tipo... ) a uma
Tensao aplicada a determinado
terminal de eontrole ... No caso do
circuito agora visto, a frequencia
basica ou "media", e determinada
pelo capacitor de IOn (entre pinos
6 e 7 do Integrado), resistor de
lOOK (entre pino 11 e 0 negativoda alimentacao) e resistor de 10M
(entre a linha do positivo e 0pino
12...). A safda e recolhida nos pi-
nos 3 e 4, aplicando-se 0sinal a!presente diretarnente sobre urn
transdutor piezo ("capsula de cris-
tal"), com a simples interveniencia
de urn capacitor de lOOn... Dessa
forma podemos obter urn consi-
deravel sinal sonoro, sob baixa cor-
rente geral, contribuindo para
grande economia no consumo final
do circuito, preservando a durabili-dade de pilhas ou baterias usadas
na alimentacao ...
A entrada de controle do
VCO interno est! no pino 9. Prote-
gido por urn resistor de 10K (que
limita a Corrente de entrada, mas
nao - basieamente - a Tensao ... ) es-
se pino "sente" a "voltagern" a ele
aplicada (sempre dentro da faixa
que vai de "zero" ate 0 valor no-minal da pr6pria alimentacao do
circuito ... ) e "transforma" essa
grandeza numa frequencia de audio
diretamente proporcional. Num
exemplo direto, se a alimentacao
geral estiver em 9V (0 circuito ad-
mite 6 a 12V, sem problemas ...),
com a ponta de prova positiva apli-
cada a urn ponto sob "zero" volt,
teremos praticamente urna frequen-
cia "nula" (nenhum sinal de audio,
ou, no maximo, urn lento "toe-
toe" ...) na safda. Ja com a dita pon-ta de prova aplicada a ponto sob 9
volts (limite da gama, com a exem-
plificada Tensao de alimentacao ... ),
a capsula piezo ernitira urn sinal
corn frequencia de aproximadamen-
te 1.400 Hz. Ao longo de todas as
Tensoes possfveis, entre "zero" e
9V, teremos manifestacoes linear-
mente proporcionais na frequencia
do sinal de audio emitido!
Tanto a linearidade, quanto a
proporcionalidade sao tao boas,
que diferencas de menos de O,5V
sao facilmente "sentidas"', pelo ou-
vido do usuario! pe modo geral, 0
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 33/48
39ESQUEMA 7 - VOL TIMETRO "SONORO" (PONT A DE PROVA AUDiVEL)
dispositivo pode ser interpretado
como urn VOLTIMETRO "compa-
rativo ", e n30 "quantitative" (sal-
vo para pessoas com ouvidos muito
sensfveis e bern treinados ...). Entre-
tanto, como na maioria das analises
de Tensao em circuitos, vale muitomais 0 aspecto puramente compara-
tivo ou proporcional, de que os "e-
xatfssimos" e numericos valores
das "voltagens", com urn mfnimo
de "treinamento", raciocfnio e al-
gum born senso, podemos usar 0
. VOLTIMETRO "SONORO" se-
riamente, na verificacao de circui-
t08, tanto digitais quanta anal6gi-
cos! Em circuitos puramente digi-
tais, "nem se fala" ... Como ne1es
as "coisas" se resumem a nfveis de
Tensao correspondentes a tudo(Tensao pr6xima a da alimentacao)ou Dada (Tensao proxima de "ze-
ro"), a "coisa" vira uma brincadei-
ra de crianca, de tao facil, direta e
a prova de falsas interpretacoes ...
o
I 2 3 4 !! e 7' 8
V ISTO POR C IMA
CAPSULAS
PIElO Fig. 2
2-B) pode ser encontrado em varies
modelos, formatos, tamanhos e pre-
cos, mas basicamente todos com a
mesma funcao e caracterfsticas ge-
rais ... Na verdade, nao passa de urn
pequeno alto-falante de "estado so-lido", geralmente de forma circu-
lar, com poucos centfmetro de dia-
metro , podendo ser encotrado naforma "fechada", com membrana
(os mais eficientes, acusticamente),
"aberta", com membrana, ou mes-
mo no tipo "pastilha" (parece uma
moeda, com pequenos terminais em
"rabicho " ...). Ultimarnente, muitos
fabricantes nacionais estao colo-
cando no mercado esse tipo de
componente, e assim nao existem
mais "grandes" dificuldades em
encontra-Ios, nas lojas ... E verdade
que ainda tern muito balconista
"tonto" por af, que simplesmen-te n30 sabe 0 que e uma capsulatmnsdutma piezo, ou urn "sinaliza-
dor piezo eletrico" ... Na maioria
das vezes, 0 produto esta la (na
prateleira, na gaveta ou no esto-
que...) mas 0 outro "boc6", 0 dono
da loja, nao instruiu conveniente-
mente 0 seu funcionario.,; Coisas
do Brasil... 0 jeito e tentar "todosos apelidos" pelos quais 0 compo-
nente e conhecido: capsula de cris-
tal, transdutor piezo, transdutor
piezoeletrico, transdutor eletroactis-tico, sinalizador piezo, sinalizador
sonoro, ..pastilha", etc. Tudo isso
quer dizer, exatamente a mesma
coisa: urn dispositivo baseado nas
propriedades de certos cristais que,
excitados por pulses de Tensao, so-
frem proporcionais e rapidas de-
formacoes mecanicas, as quais, im-
primidas ao ar que cerca 0 compo-
nente (sua superffcie ou membrana
"difusora" ...), rnanifestam-se como
SOM!
MONT AGEM E USO
Por razoes de portabilidade
(urn Instrumento de teste tern que
ser compacto, pequeno e leve, para
maior praticidade no uso ... ), e
tambern pela presenca do Integra-
do, com suas "peminhas curtinhase juntinhas", a montagem deve ser
realizada no sistema de Circuito
Impresso ... 0layout geral da pla-
ca, a ser desenvolvido pelo Lei-
tor/Hobbysta, sera fatalmente sim-
ples, uma vez que sao muito pou-
cos os componentes (0 Integrado
faz "tudo" ...). Convern instalar 0
conjunto numa pequena caixa pa-
dronizada, de modo que a capsula
piezo tenha como "ernitir" 0 som...
Quanto a alimentacao, persis-
tern duas possibilidades: urn siste-ma "autonomo ", com pilhas ou ba-
teria (0 consumo e tao baixo que a
troca apenas ocorrera de ana em
ano, por af...) ou 0sistema "Ia-
drao ", no qual a alimentacao sera
"roubada" do proprio circuito sob
teste, desde que este seja normal-
mente alimentado por Tensao C.A.
entre 6 e l2V (parametres que en-
globam a grande maioria dos cir-
cuitos praticos e aplicacoes eletro-
nicas costumeiras ...). Neste segun-
do caso, os terminais "+" e "."(ver esquema - fig. 1) podem ser
traduzidos em simples garrinhas
"jacare" ( vermelha para 0 positivo
e preta para 0 negativo), atraves
das quais sera possfvel "garfar" a
energia do pr6prio circuito sob tes-
te...
Para perfeita praticidade, a
ponta de prova positiva deve ser
vermelha, nao muito curta... Ja a
"garra de terra" pode ser uma sim-
ples "jacarezinha" preta, a ser li-
gada a linha do negativo da alimen-tacao do circuito a ser analisado ...
Se for escolhido 0 sistema "Iadrao"
•••••
OS COMPONENTES
o iinico componente ativo do
circuito (na verdade nao e "urn
componente", mas urn "monte" de-les, embutidos "la dentro", sob
cuidadosa organizacao ... ) e 0
4046B, encontravel em qualquer
loja onde normalmente seja vendida
a "familia" digital C.MOS da serie
"40XX" ... Embora 0 seu "jeitao"
extemo pareca com 0de qualquer
outro Integrado com pinagem DIL
de 16 terminais, e sempre born
lembrar como e feita a contagern ou
numeracao dos pinos... A fig. 2
mostra 0dito cujo, visto por cirna,
devendo 0Leitor/Hobbysta obser-var que a numeracao dos terminais
e feita em sentido anti-horatio
(contrario ao movirnento dos pon-
teiros num "velho" re16gio, daque-
les nao digitais - se e que alguem af
ainda se lembra de como e urn
re16gio de ponteiros ...), a partir da
extremidade da peca que contem
uma marquinha (as vezes e apenasurn "ponto", pintado ou em relevo,
ou em "depressao", sobre a po-
sicao correspondente ao pino
"1"...).Tirando 0 Integrado, 0 resto e
resto" ... 0 transdutor piezo (fig.•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 34/48
ESQUEMA 7-VOLTIMETRO CIRCUITIM~----..--- Paraexperimentar ---.de alimentacao, essa garra de teste
nao precisara, sequer, ser colocada
no arranjo do VOLTIMETRO
"SOKORO" (sua conexao eletrica
ja estara suprida pela proprid linha
do negativo da alimentacao ...').
o uso, em sf, e muito simples,
embora possa exigir, no corneco,algum "treinamento auditivo " ... E
aplicar a ponta de prova positiva
(vermelha) no ponto a ser "medi-
do" e - sem cornplicacoes - ouvir a
rnanifestacao do VOLTIMETRO!
Para que haja urn born "termo de
cornparacao", convent que, nos
primeiros procedirnentos, 0 Lei-
torlHobbysta aplique a ponta a Ii-·
nha do oegativo da alimentacao do
circuito a ser testado ("guardan-
do", na mem6ria, a manifestacao
sonora obtida). Em seguida, apli-ca-se a ponta a linha do positivo da
alimentacao ("anota-se", mental-
mente, a frequencia ou "altura" do
som emitido). Oaf em diante, tudo euma questao de comparacao, de
proporcionalidade e raciocfnio
(alern de uma mfnima capacidade
de reconhecimento tonal pelos ou-
vidos do usuario, coisa que ate urn
cao tem...).
40
•••••
Alguns pontos importantes: 0
VOLTIMETRO "SONORO" ape-
nas pode ser usado em testes de
Tensao CONTiNuA e, 0limite su-
perior de "voltagem" deve situar-
se no pr6prio valor nominal da ali-
mentacao do dispositivo! Se 0
VOLTfMETRO SONORO e ali-
mentado por 9V. nao se deve tentar
"ler" , auditivamente, Tens6es
maiores do que 9V, e assim por
diante... Notem, porem, que essa
limitacao fica automaticamente sa-
tisfeita se usarmos 0metodo de "a-
limentacao roubada" (ja explica-
do), caso em que, sob nenhuma
hipotese, havera no circuito sob
teste uma Tensao maior do que a
sua propria "voltagern" de alimen-
tacao (que e a mesma a energizar 0
VOLTIMETRO "SONORO" ...).
Numa bancada "esperta", e
nas rnaos de urn Hobbysta "que
pensa", 0 VOLTIMETRC "SO-
!\ORO" sera uma valiosfssima fer-
ramenta, com certeza!
•••••
I PRE-UNIVERSAL I
- Urn PRE-AMPLIFICADOR
UNIVERSAL, aplicavel a gran-
de mirnero de necessidades ou
adaptacoes, e 0 que mostra 0
presente CIRCUITIM: simples,
barato, born ganho, boa fidelida-
de,. 0 pre, baseado num -tinico
Amplificador Operacional Inte-
grado 741, apresenta urncontrole
de nfvel na safda, de modo a
compatibilizar 0 sinal ja proces-
sado com os requisitos de entra-
da de qualquer amplificador co-
mercial!
- A alimentacao fica em 9 volts,
sob baixfssirna corrente (urna ba-
teria "quadradinha" de 9 volts
durara "urna eternidade" ...), po-
dendo ate ser energizado facil-
mente com alimentacao "rouba-
da" do eventual amplificador ao
qual va ser acoplado, bastando,
na maioria das vezes, urn resistorlimitador e urn diodo zener "der-
rubador" .
- Uma aplicacao tfpica? Quem ja
tentou ligar diretamente, urna gui-
tarra eletrica a urn "3 em 1"
domestico, verificou que 0 resul-
tado fica pessimo (baixo volume,
som "abafado ", pouco ganho,
etc.). Isso se deve a urn grande
descasamento de impedancia e
nfveis entre 0 instrurnento e a(s)
entrada(s) do amplificador, cujo
projeto nao previa esse tipo deutilizacao.i. Pois bern, com 0
nosso PRE-UNIVERSAL, a
"coisa" e outra! A guitarra
"rendera' em excelente som no
seu velho "3 em 1", podendo ate
promover urn bailinho, com mu-sica ..,) vivo, na sala (se a mamae
ou a esposa deixarem, e claro ...)!
- Se for desejada a mixagem de
duas ou tres guitarras, nada mais
simples: basta ligar ao pino 2 do
741 mais dois ou tres conjun-
tos/serie formados por urn resis-
tor de 10K e urn capacitor ele-
trolftico de 4u7 (igualzinho a en-trada iinica mostrada no esquema
basico), com 0 que 0 Leitor tern
urn PRE-MIXER de boa quali-
dade... Os volumes individuais
dos instnunentos poderao entao
ser ajustados nos seus pr6prios
potenciometros, enquanto que 0
nfvel geral do sistema sera ajus-
tado no potenciometro de lOOKdo PRE.
- Enfim: para qualquer caso em
que urn "levantamento" de nfvel
de sinal, aliado a urn "casamen-
to" de impedancias, se faca ne-
cessario, 0circuito do PRE-NI-
VERSAL prestara excelentes
services, permitindo 0 acopla-
mento a praticamente qualquer
sistema de amplificacao, domes-
tico, profissional, m6vel, etc.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 35/48
E S Q U E M A 847
8
• SIMPLES eONVERSOR 12 vee PARA 110/220 vex .. 60 lIz
12 v + ~ - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~
II
IIIi
Ii
0;;'. • L~lg, 1i !
~======== ========== ========= ========= === ,---'-., --'-~ -,~~-.-.",.-',Jj
2N3055
~------------~------------~
QUATRO TRANSisTORES E UM TRANSFORMADOR, TODOS su-PER-COMUNS, E TUDO 0 QUE 0 LEITOR/HOBBYSTA PRECISA PA-
RA REALIZAR ESSE PRATICO CONVERSOR QUE "PEGA" OS 12
VCC DE UMA BATERIA AUTOMonVA E OS TRANSFORMA EM 110OU 220 VCA, SOB 60 Hz, NO "JEITINHO" PARA ALiMENTAR APARE-LHOS, CIRCUITOS OU DISPOSITIVOS QUE NORMALMENTE TRABA-LHEM "NA TOMADA" (PEQUENA POTENCIA...)!
OCIRCUITO
Sempre que, numa emergen-
cia ou especial circunstancia, preci-
samos energizar um aparelho, cir-
cuito ou dispositivo, que normal-
mente trabalhe acoplado a uma to-mada domiciliar de C.A.
(l1O/220V - 60 Hz), a partir deuma bateria automotiva (12 VCC),
e inevitavel a utilizacao do chama-
do CONVERSOR, urn m6dulo ele-
tronico capaz de "converter" essas
diferentes "formas" de energia.
A "traducao" inversa, ou se-
ja: "pegar" 110 ou 220 VCA e
transforma-los em 12 VCC (por
exemplo ... ) e circuitalmente bern
mais facil, trabalho este efetuado
pelos "rnanjadfssimos" circuitos
baseados em transformador/dio-
dos/capacitor eletrolftico (na suaestrutura basica ...), genericamente
denominados FONTES DE ALI-
MENTAc;:Ao ... Ja "pegar" os 12
VCC de uma bateria e transforma-
los em 110 ou 220 VCA, sob 60
Hz, e uma "hist6ria" bern mais
complexa, ptincipalmente porque
transformadores n a o trabalham ex-
citados diretamente por CC, e as-
simMque se transformar, inicial-
mente, a Corrente Contfnua ern Al-ternada, senao "nada feito" ... Co-
mo os nfveis de Potencia envolvi-
dos, normalmente, nao sao muito
baixos, surge a necessidade de se
aplicar circuitos mais ou menos
"taludos" e frequentemente caros ...
A solucao proposta no es-
quema da fig. 1 traz urn arranjo
simples e efetivo, baseado apenas
em componentes comuns, e que ecapaz de executar essa conversao
com suficiente eficiencia, para fina-
lidades que nao envolvam Poten-cias muito altas (no maximo ate al-
gumas dezenas de Watts...). Tudo
®
f ' O -':----''''0I uo - ---~ 1 10
'0 ---00
I=@
se resume nuru sin-lple~ FL, IP--F~ _i_)'P
(ASTA VEL) baseado nos dois
transfstores BeSS!'., cuja frequencb
de oscilacao, dependendo dos reststores de ternporizacao c polarizacao
das bases (lSK) e capacitore-, de
rmituo acoplamento (J u - poliester -
Nao Polarizados), situa-se bastante
pr6ximo dos desejados 60 HL, Es,
se primei.ro bloco, portanto, fin 1 :)
importante trabalho de ''t1'a1,s101'
mar" os 12 vee da alirnentacao
geral, num sinal ja Alternado, de
igual Tensao (12V). porem de
Potencia ainda muito baixa para mil
aproveitamento efetivo ..,
o trabalho "pesado'", entao, eencaminhado ao parde transfstores
"bravos", tipo 2N3U5S (metalicos),
excitados em seus terrninais de base
via resistores de 220R, que 'to-
mam" os sinais em conrra-fase ,
simetricos, nos coletores dos dois
BC558 ... Devido a s caractensticas
do funcionamento do bloco
ASTAVEL, os transfstores de
potencia alternam, entao, as CI);}'
dicoes de "Iigado/desligado'
("cortado/saturado"), a mesma
razao de frequencia na qual traba-lha ° primeiro bloco (cerca de 60
Hz). iI_______ .-_1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 36/48
48ESQUEMA 8 - SIMPLES CONVERSOR 12 VCC PARA 1101220 VCA - 60Hz
Como cargas de coletores dos
dois 2N3055 temos os dois "semi-
enrolamentos" (cada urn parame-
trado em 12V) do secundario de urn
transformador de forca comum, de
boa potencia, do mesmo tipo nor-
malmente utilizado em FONTES
DE ALIMENTA<;AO "pesadas" ...A acao fmal e efetuada pelo
dito transformador, que "eleva" os
sinais de 12V, sob 60 Hz e boa
Potencia, aplicados ao seu secunda-
rio, manifestando no enrolamento
primario (notcm que, entao, 0
transformador funciona "ao contra-
rio" - se considerarmos 0costumei-
ro "sentido" em que a energia enele transferida ...), os 110 ou 220
VCA (dependendo de qual "torna-
da" do dito enrolamento, utiIizar-
mos ...), sob os 60 Hz aproximados!o arranjo, como urn todo, e a
propria "descomplicacao" ... Os
unicos pontos que devem ser con-
siderados com maior atencao: os
dois transfstores de potencia
(2N3055) devem ser dotados de
bons (e nao muito pequenos) dissi-
padores de calor e a Potencia
("Wattagem") final esperada, ja em
CA, deve ser calculada atraves das
seguintes f6rmulas:
quar 0 funcionamento do circuito
aos ganhos dos eventuais transfsto-
res de potencia usados em substi-
tuicao aos 2N3055 e as suas Cor-
rentes de base. Existe, porern, urn
limite inferior para 0valor de tais
resistores, que e de 62R (valores
menores do que este podem acarre-tar danos aos BC558 ou equivalen-
tes...).
Quanto ao transformador, de-
vera ter secundario para 12-0-12Y,
sob Corrente compatfvel com a
Potencia final desejada (ver calcu-
los e f6rmulas, no item "0 CIR-
CUITO" ... ), porern, em qualquer
caso, num limite superior em tome
de lOA, para preservar a "boa saii-
de" dos transfstores de potencia. 0
primario do transformador deve
proporcionar acessos de0-110-220Y.
Nao esquecer de dotar os
2N3055 (ou equivalentes), de con-
sideraveis dissipadores de calor «'i-rea minima, de cada urn, em torno
de 100 crn' - se for rnais, me-
lhor ...), firmemente acoplados.
cas" ...) que 0rendimento do con-
junto situa-se em tome de 50%
(CONVERSORES com rendimen-
tos superiores a tal fndice, exigem
o uso de transformadores super-es-
peciais, toroidais, com micleos de
alta eficiencia rnagnetica, etc., mui-
to mais caros do que 0transforma-dor comum utilizado no nosso cir-
cuito!).
•••••
OS COMPONENTES
o circuito basico admite al-
gumas equivalencias, porem 0prin-
cipal e - em qualquer eventual ex-
perimentacao ou modificacao - pre-
servar-se a SIMETRIA do arran-
jo... Explicamos: 0BC558 pode sersubstitufdo por BC547 ou BC559,
por exemplo, desde que ambos os
transfstores de baixa potencia utili-
zados sejarn ideoticos (nao pode -
por exemplo - usar urn BC558 e urn
BC557 ...).0mesmo ocorre com os
2N3055 que, na pratica, podem ser
trocados par componentes capazes
de manejar identica ou superior
Potencia e Corrente, desde que am-
bos os transfstores de potencia uti-
lizados sejam ideoticos! Nao
convern "mexer" nos valores dosresistores de 15K e capacitores de
1u (notem que estes, apesar do va-
lor relativamente elevado, nao sao
eletrolfticos - tratam-se de compo-
nentes de poliester, oao polariza-
dos ...), ja que isso inevitavelmente
alteraria a frequencia fundamental
de aproximadamente 60 Hz, na
qual 0 circuito deve trabalhar ... Ja
os resistores de 220R (originais)
podem ter sews valores alterados,
dentro de razoavel faixa, para ade-
•••••
"ENCAIXAMENTO",INSTALACAO
E USOWT
WS=-2 Para maior versatilidade, a
safda do sistema deve ser dotada de
duas tomadas, sendo uma para 110
e outra para 220 VCA, cujas li-
gacoes eletricas devem ser feitas
conforme ilustra a fig. 2-A. Notem,
contudo, que 0circuito nao funcio-
nara corretamente se forem a ele li-
gadas, simultaneamente, cargas de
110 ou 220 VCA' Sempre apenas
uma das duas tornadas de saida po-
de ser utilizada sem problemas I
Onde WS e a "wattagern" de Safda
e WT a potencia nominal do pr6-
prio transforrnador utilizado... Se,
ao adquirir 0 dito transforrnador,
nao houver a indicacao direta da
sua "wattagern" ou Potencia, e fa-cil obter-se tal parametro, com 0
calculo:
I W T = IS X V s lOnde WT e a Potencia (em Watts)
do transformador, IS e a Corrente
Nominal no seeundario (em Ampe-
res) e VS e a Tensao Nominal no
Secundario (em Volts).
Vamos a urn calculo/exernplo:
se 0trafo tiver urn secundario para
12Y (na verdade 12-0-12V) x 5A,
tera uma Potencia nominal de 60W
(12 x 5) e 0arranjo, no caso, mos-
trara uma Potencia aproveitavel, na
Safda final, de 30W (60/2), ja em
CA. Da para se notar (mesmo pelos
menos dotados em "maternati-
o®
3
9
~@'2'
PLU G UE PI
ACENDEDOR DE
CIGARROS
Fig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 37/48
ESQUEMA 8 - SIMPLES CONVERSOR
Na fig. 2-B temos uma su-
gestae para a caixa do CONVER-
SOR (e born que seja metalica, pois
urn certo desenvolvimento de calor
e fatalmente verificado ... ), sim-
plesmente dotada, na sua parte
frontal, de duas tomadas comuns,para CA, devidamente rotuladas
com "110" e "220" (convem ainda
indicar a "wattagern" maxima, con-
forme calculos/transformador ...).
Na traseira do container pode sair 0
par de cabos (vermelho para 0posi-
tivo e preto para 0negative), de
born calibre (a Corrente, neles, sera
consideravel.i.), dotados, nas suas
extremidades, de garras tipo "pesa-
do", apropriadas para concxoes abateria automotiva ... Uma segunda
opcao e aplicar, a extrernidade doscabos (sempre com atencao a pola-ridade ...) urn plugue para acende-
dor de cigarros, de painel, com 0
que 0dispositivo podera mais con-
fortavelmente ser utilizado dentro
do carro.
Praticarnente qualquer apare-
lho, circuito ou dispositivo nor-
malmente alimentado por CA
(l10/22UY - 60 Hz) trabalhara cor-
retarnente , acoplado 3(S) tomada(s)
do CONVERSOR, desde que a
Potencia nominal nao ultrapasse os
Iimites jf calculados para 0conjun-
to... Na pratica, nao devem ocorrer
danos ao CONVERSOR ou 3 carga
alimentada, se esta "requerer" uma
Potencia maior do que 0 limite ..
Muito provavelrnente ocorrera uma
consistente queda na Tensao de
safda do CONVERSOR, com 0que
a dita carga neo funcionara, ou
funcionara deficientemente... Urn
teste simples e direto pode ser fa-
ciImente feito: supondo urr CCN-
VERSOR calculado para urr ma-
ximo de 30W, se ligarmos 3 sua
safda uma Iampada incandescente
COl11um,para 110 ou 220V - 25W,
esta devera acender plenamente, na
sua luminosidade normaL. Ligada,
porem, nas mesmas condicoes, uma
Iampada para 6OW, esta podera
"ate" acender, porem com luz bas-
tante enfraquecida, denotando a
"quebra" dos limites de Potencia
do CONVERSOR ...
• • • • •
K IT C A M A R A D E E C O
* ' R E V E R Q E R A C A o~ L E T R O N I C A
• c A M A R A D E E C O E R E V E R B E R A C A o E L E T R O N Ic A - S u p e r- E s -
pecial , com Integ rados especificos BBD (dotada de controles
de DELAY , FEED BACK, M IX ER, etc.) admitindo varias adap-
ta~oes em sistemas de audio demestiens. musicals BIJ profis-
sionais! Fantasticos efeitos em modulo versatil, de ' a c i l ins-
talacac (I1'H obbystas avan~ados) , 48.600,00
so ATENDEMOS COM PAGAMENTO ANTECIPADO
ATRA VES DE VAlE POSTAL PARA AGENCIA CENTRAL -
SP au CHEQUE NOMINAL A H~ARK ELETRONICA CO-
MERCIAL LTDA. CAIXAPOST,\L N959112 CEP02099
- SAO PAULO·SP + Cr$3.000,OO PARA DESPESA DECORREia.
o~ ...... ......
. . - .....-~-.--- . .0me _
•• CEP: Crdade Estado •
. . _ - - - - _ .._ _ ._ ...Ender eco -----------------------
49
•
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 38/48
[ ( P R < } ~ - A O MOSTRADA EM APE n2 30) 1
RESULTADO
Cacilda! Precisamos tomar cuida-do, aqui em A.P.E. com as Prornocoes
do tipo "DESAFIO A CRIATIVIDA-
DE", ja que a rcsposta, em tennos
numericos. sempre nos surprcende! Foi
urn verdadeiro "quaquilhao" de Cartas,
Esquemas, Ideias e Participacoes, mais
uma vez provando 0 intenso espfrito
participativo de todos Voces' Estao to-
dos, indistintamente, de parabens pela
Criatividade c pela inteosidade com que
se dispuseram a tomar parte na brinca-
deira, mcsmo sabendo que - infelizmen-
te - apenas qualm teriarn chance de ob-
ter uma "prerniacao/incentivo"!Tivemos que destacar urn elemen-
to tecnico da Equipe apenas para classi-
ficar, avaliar e selecionar as partici-
pacoes, dentro dos criterios nitidamente
expJicados em A.P.E. n? 30... Depois de
urn cuidadoso trabalho, no sentido de
nao cmneter injusti!;as, e beneficar
rea1mente 0 item "criatividade", alern da
inevitavel selecao "por ordem de chega-
da", foram classificados os 4 ganhado-
res, confonne relacao a seguir (como
comentarios da Equipe Tecnica de
A.P.E .... ). Nessas "Alturas do campeo-
nato", todos os classificados ja recebe-
ram seus merecidos BRINDES (0 deSao Paulo - SP foi convocado por carta,
e retirou pessoalmente seus dois KITs: 0
de Curitiba - PR e os do Rio de Janeiro
- RJ ja receberam - ou receberao, no
casu das Assinaturas - pelo Correio).
os GANHADORES
- I!! LUGAR - Jorge Macedo da Silva-
Sao Paulo - SP - Cornentarios: seu
projeto, alem de ser urn dos primeirfs-
simos a chegar, mostrou urn desenvol-
vimento extremamente parecido com
aquela "solucao possfvel" que mos-tramos em A.P.E. n" 31' Com peque-
nas e nao importantes rnodificacoes no
setor BlEST A VEL, 0 Jorge
tambern adotou, no sensoreamento,
conjuntos de diodos comuns, num cir-
cuito tecnicamente irreprensivel, to-
talmente funcional, e obedecendo a
todos os "nao pode" do Regulamento!
Parabens, Jorge!
- T- LUGAR - Vanderley R. Antunes -Rio de Janeiro - RJ - Comentarios:
tambern numa configuracao relativa-
mente parecida com a "solucao" pro-
posta em A.P.E. n" 31, 0 Vanderley
usou, no seu projeto, termfstores
!'fIC, amplificacao por Arnp.Op.,
conformacao por MONOESTAVEL
com 555 e chaveamento por
BIESTAVEL com 4013 ... Emborade
reacao urn pouquinho mais lenta do
que 0 circuito do Jorge, tambem fun-
cional e "nos confonnes" ... Parabens,
Vanderlev!- 3!! LUGAR - sergio Hideki Yama-
zaky e Ricardo Soares Fernandes -Curitiba - PR - Cornentarios: um cir-
cuito extremamcnte simples, baseado
numa estrutura BIESTA VEL arranja-
da diretamente com os gates de urn
unico Integrado C.MOS 4093, "cru-
zados" de modo a obter uma entrada
unica de comando, utilizando no sen-
soreamento urn tennfstor NTC, com
ajuste da sensibilidade por trim-pot
Embora com reacao tambern urn pou-
quinho lenta, cumpriu rigorosamente
os requisitos do Regulamento! Pa-
rabens a dupla de "Pardais" curitiba-
nos! A prop6sito, como os Leitores re-solveram participar em "consorcio", a
Comissao J ulgadora houve por bern
ampliar 0 BRINDE relativo a 3~colo-cacao, oferecendo-Ihes urn KIT e
tambem uma Assinatura (por 6 meses),
de A.P.E., de modo que 0 "par de lou-
cos" possa mais facilmente ... dividir 0
BRINDE.
- 4 ! ? LUGAR - Carlos Fernando Gon-
calves - Rio de Janeiro - RJ - Co-
mentarios: tambern urn circuito engc-
nhoso, sem necessidade de ajustes,
usando urn par de termistores NTC de
forma a obter uma regulagem "au-
tomatica" de sensibilidade, e simplifi-
cando os blocos MONOEST AVEL e
BIESTA VEL a partir da acao de urn
unico Integrado C.MOS (4013), usado
inteligentemente em suas "duas meta-
des ..... Funcional e de acordo com 0
Regulamento. Parabens, Carlos!
os "OUTROS" ...
Muitos outros Leitores/Hobbys-
tas "sacararn" a saida do acionamento
por temperatura, cujas "pistas", inclusi-
ve, tin ham sido sutilmente dadas nos
proprios Regulamentos... Infelizmente,devido ao criterio "ordern de chegada",
foram preteridos em funcao dos 4
"prerniados" ora relacionados ...
Houve tambern, e claro, aqueles
que embora tenham mandado "rapidi-
nho" suas ideias, deixaram passar im-
portantes "proibicoes" con tid as no Re-
gulamento e - por isso - foram desclas-
sificados: alguns mandaram ideias com
sensoreamento a base de espuma pMsti-ca condutiva, que devia ser "apertada"
com 0 dedo, contrariando 0 "NAO
PODE" n" 5 (que proibia partes m6veis
no sensor ...), outros basearam suas
ideias num sensoreamento por par de
transfstores pilolares (em Darlington) ou
urn FET, ou mesmo a entrada de urn In-
tegrado Amp.Op. PET, alegando que
seriam acionados por "eletricidade esta-
tica" quando, na verdade, se 0 senso-
reamento funcionar, nesses cabos, sera
pela captacao do rufdo eletrico de 60
Hz, "proibido" pclo item 8 do conjunto
de "NAo PODES" ... E s6 lembrar que
a tal de "eletricidade estatica" nao esta
sempre presente na pele das pessoas! Se
a "figura" estiver descalca, seu corpo
cstara eletricamente "descarregado",
"aterrado" e - nessc caso - nao sera asua eventual "carga" que acionara urn
sensor' Varies outros Leitores/Hobbys-
tas nao perceberam que suas configu-
racoes de sensoreamento eram, SIM,
baseadas ou na "Resistencia" ohrnica in-
terposta pela pessoaldedo, entre 0 sen-
sor e a 'Terra" ou num nftido efeito
"capacitive", ambas as saidas proibidos
(pclos itens 2 e 3 do Regulamento)!
Apcsar dcsses "escorregoes", namaioria das vezes frutos de uma sadia
"ansia" de participar, a grande maioria
das solucoes e arranjos circuitais cnvol-
veu grande dose de CRIA TTVTDADE e
INTELIGENCTA, pclo que so tcmos
que cumprirnentar a todos!
SEM "BEICINHO" ...
Nao fiquem "beicudinhos" os que
nao conseguiram faturar os BRJNDES!
f: obvio que ninguern gosta de perder
uma disputa (aqui em A.P.E. nao tcmos
esses eufemismos, essas hipocrisias bo-
bas, para "consolar" Voces ... ), mas no-vas oportunidades surgirao! No decorrer
de 1992, estaremos programando oatras
Promocoes, sempre cuidadosamente es-
tudadas no sentido de brincar 0 que
realmente interessa ao verdadeiro
Hobbysta: a CRIATIVIDADE'
Desde ja, inclusive, estamos ten-
tando compromissos fonnais com os Pa-
trocinadores, de modo a "engrandecer"
a premiacao, em valores e quantidades ...
Fiquem "de olho", nao percam nenhum
exemplar futuro de A.P.E. e pennane-
cam "tinindo", no aguardo de novas
oportunidades (que, seguramente,virao .. .). Ate a proxima'
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 39/48
r i fJDADlNHOSC@lCHEGARAM OS DISPLA VS GIGANTES!
DISPLAY,
DIGITO
DISPLAYS GIGA~ITES
• MCD 9XOP
• MCD 45X8P
em sufixo, e, na verdade substi-
tufda pelo caracter "K" nos com-
ponentes de catodo comum e pelo
"A" nos de anodo comum. Ja na
"posicao" do "X", consta real-
mente urn algarismo, indicador da
cor da luminosidade emitida pelodisplay gigante "MC0990K" e
do tipo catodo comum, e apresen-
ta luminosidade Iaranja, Ja urn
"MC04548A" e do tipo anodo
comum e sua luminosidade e ver-
de.
- AS DIMENSOES: Observando 0
diagrama mostrado na figura, ve-
jamos as dimensoes, tanto do
"corpo" total do display, quanta
do dtgito, propriamente, nas duas
series:
- Os displays numericos a LEOs (7
segmentos) sao componentes de
uso extremamente pratico, sempre
que em qualquer circuito ou apli-
cacao necessitemos de mostrar al-
garismos, rnimeros ou valores
numericos (relogios, instrumen-
tos, etc.). 0 Leitor/Hobbysta ja
deve estar mais do que familiari-
zado com tais componentes, bas-
tante usados nas Montagens pu-
blicadas em APE...
- Ate recentemente, contudo, esta-
vamos limitados ao uso de dis-
plays "normais" (quanto ao seu
tamanho), cujo digito apresenta
tipicamente cerca de 1,4 cm. de
altura por 0,8 cm. de largura (com
pequenas variacoes, de fabricante
para fabricante ...) se precisasse-
mos de urn display realmente
grande, capaz de ser confortavel-
mente "visto e interpretado" a
muitos metros de distancia, t{-
nhamus que improvisar 0indica-
dor, a partir de 7 pequenas "fi-
las" de LEOs "discretos", orga-
nizadas no padrao de "8" a partir
do qual todos os algarismos, de
"zero" a 9, podem ser implemen-
tados ...
- Acabaram-se, felizmente, os pro-
blemas de "tamanho"! Urn fabri-
cante nacional (MICROCIRCUI-
TOS ASA LTDA), lancou series
especfficas de displays "gigan-
tes" (que ja comecam a aparecer
nos Revendedores ...), das quais
serie dimensoes (em em.)
A D
MCD9XOP
MCD45X8P
4,78
8,96
destacamos, no presente DADI-
NHOS, a linha "MCD9X;OP" e
"MCD45X8P" ...
- Tratam-se, basicamente, de dis-
plays a LEDs em tudo identicos
aos convencionais, funcionando
dentro dos parametres eletricos
normais, porem apresentando di-
mensoes realmente "taludas", ca-
pazes de promover a perfeita vi-
sualizacao ate numa distancia de
dezenas de metros! Sao varias as
aplicacoes mais "obvias" desses
super-displays: rel6gios de parede
para grandes estabelecimentos
comerciais ou industriais, indica-
dores em placares de quadras es-
portivas, confirmadores de lances
em leiloes, etc. Como 0seu con-
trole e feito por drivers e circuitos
16gicos convencionais, nao e diff-
cil, inclusive, "transformar" cir-
cuitos ou aplicacoes ja existentes,
que operem com displays peque-
nos, comuns, adaptando-os para0
acionamento dos novos displays
"gigantes", com 6bvias vantagens
em diversas utilizacoes (entre as
quais as citadas no presente
item... ).
- OS CODIGOS: Nos c6digos M-
sicos das duas series, a letra "P"
C
5,69
10,16
3,27
5,99
6,97
12,15
- PINAGENS: Ambas as series
"gigantes" apresentam (como os
displays convencionais) 10 pinos,
dispostos 5 a 5, na mesma ordem
costumeiramente aplicada aos
displays pequenos, tamanho stan-
dart. Obviamente que, devido a"Iargueza" dos componentes,
afastamentos inter-pinos e distan-
ciamento das duas linhas de ter-
minais exigiriio urn sistema pr6-
prio de conexoes (nada porem,
que fuja as possibilidades "nor-
mais", 'seja em circuitagem im-
pressa, seja atraves de barras de
conetores comuns... ).
- VISUALIZA<;AO: Num exem-
plo/teste, os displays da serie
MCD45X8P, com seu dfgito
"real" medindo de 10 ern, de al-
tura a praticamente 6 ern. de lar-
gura (levando-se em conta ainda
que cada segmento apresenta uma
"espessura" de 1 cm.), foram per-
feitamente "interpretados" a mais
de 20 metros de distancia, pelo
redator das presentes informacoes
(que, a proposito, nao e do tipo
"olho de lince", portando consi-
deravel grau de miopia e astigma-
tismo...).
51
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 40/48
E S Q U E M A 9
• TESTE DIGITAL DE CAROS (PROFISSIONAL)
9
LI L2 L3 L4 L5 L6 IN400l./
r--'--T~--r-r-l i + f • • o: 0-
IOK~! 0 I ' O K ~ ~ ~ " ~ " ~ ~ ~~t6 : : ~ : D :JAOUE i '. .~ E _ T _ E _ S _ T E _ ~x~v ~ ~~_I--~3--_~1'4--~6~_~iI7--~8~
C~L-;---'-'-'XT:__~ -==t22 ~
SOB 23 ~
T YT~ _ ___:_.c_~ i i 2 1 1 8 1
1
1 9
JAQUE IK2 I 1TE~~E '---- - - - - = - y _ o _ v _ _ _ . l _ _ ._ _. . . ., _ _ - - - , j t - - - - - '
Fig. 1
UM INSTRUMENTO DE TESTE E "DIAGNOSTICO" DE EXTREMA UTI-UDAOE PARA PROFISSIONAIS DE INSTALACAO, QUE TRABALHAMCOM REDES DE DISTRIBUICAO DE AUDIO, ViDEO, ANTENAS, IN-
TERCOMUNICADORES, ETC. BASTA "PLUGAR" .l\S EXTREMIDADES
DE QUALQUER CABO DOTADO DE "VIVO" E "TERRA" AOS .JA-QUES DE TESTE QUE, IMEDIATAMENTE, UMA INDICACAO SEGURASURGIRA., NUMA BARRA DE LEOs, ESTABELECENDO COM PRE-CISAO 0 ESTADO, A POLARIDADE E OS EVENTUAIS DEFEfTOS DETAL CABO! ECONOMIZA TEMPO E EVITA "DORES DE CABECA",PAGANDO-SE A Sf MESMOEMPOUQUISSIMO TEMPO DE USC!
OCIRCUfTO
Como "coracao" do circuito
do TESTE DIGITAL OE CABOS,
usamos urn Integrado da "familia"
TTL, atualmente jli caindo em ob-
solescencia, porem ainda facilmen-te encontravel em quase todas as
lojas (ia que ainda persistem as ne-
cessidades de reposicao em diver-
sos circuitos e maquinarios, por af
"trabalhando" ...). Trata-se do
74154, meio "grandao" (24 pinos
em OIL "largo" ...).
Tecnicamente falando, e urn
multiplexador/seletor de dados, de
4 para 16 linhas e, simplificando,
apresenta 4 entradas digitais, as
quais aplicamos (vias nfveis "al-
tos" ou "baixo" conforme e padraonos circuitos digitais ...) urn ndmero
binmio, entre "zero" e 16, mimero
este que imediatamente e "traduzi-
do" na ativacao de uma das 16 sei-
das do Integrado (justarnente a saf-
da cujo ruirnero de ordem decimal,
corresponda ao mimero binario
aplicado as entradas...). Na pratica,
nao passa de urn decodificador, deurn "conversor" de sistemas de no-
tacao numerica ou ordinal.,;
No circuito mostrado, usamos
o 74154 apenas como urn indica-
dor, em barra de LEOs de 6 pontos
(ficam, portanto, 10 das safdas do
Integrado sern uso...), da condicao
logica imposta a .3 das sua" entra-
das (uma sirnplesrnente e "despre-
zada" ...). Essas condicoes 16gicas
sao obtidas diretamente do "esta-
do" dos dois condutores ("vivo" e
"terra") do cabo sob teste, levan-do-se ainda ern consideracao a
pre-polarizacao digital oferecida
pelo par de resistores de 10K, alern
da previa inversao digital feita pelo
transistor BC548 (rnais resistor de
lK2).
Com 0 arranjo adotado, de-pendendo do estado de cada urn
dos condutores do cabo testado,
alern da eventualidade de "curtos"
ou invers6es, determinara a in-
sercao de urn "valor" binario nas .3
entradas, que "verao" 000 - 001 -
010 - 100 - 011 - 100 - 110 - 101 -
Ill, etc., "traduzindo" essas no-
tacoes no acendimento do respecti-vo LED ordinal... Notem que, para
a conveniente limitacao de Corren-
te, tanto nos LEDs quanta no pro-
prio Integrado, resistores de 220Rsao acopladas em serie com os in-
dicadores luminosos, Observar ain-
da que 0estado ativo das safdas do
74154 corresponde, digitalmente, a
"0", ou seja, valor de Tensao pro-
ximo ao do negativo da alimen-
tacao, condicao iinica que permitira
o acendimento dos LEOs...
Com 074154, pertcncendo a
"rfgida" familia TTL, precisa tra-
balhar sob alimentacao de 5V, mais
ou menos 10%, no intuito de pre-
servar a portabilidade do TESTE,optamos pela alimentacao com 4 pi-
lhas pequenas - 6V no total -, "der-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 41/48
ESQUEMA 9· TESTE DIGITAL DE CABOS (PROFISSIONAL)53
rubada" em cerca de O,7V por urn
diodo/serie IN4001, obtendo assim
cerca de 5,3V, perfeitamente "den-
tro" do que 0Integrado "aceita" ...
De resto, s6 temos que obser-
var com atencao it qualificacao de
"vivo" e "terra" em cada urn dosdois jaques de teste (que receberao
os pJugues extremos do cabo sob
teste), nitidamente codificados, no
esquema (fig. 1) pelas letras "V" e
"T" ... 0outro ponto fundamental ea TABELA DE DIAGNOSTICO,
mostrada mais adiante ...
•••••
OS COMPONENTES
Par obvias razoes da respon-sabilidade circuital, a Integrado
74154 nao admite equivalentes ...
No entanto - conforme ja foi dito -
trata-se de componente de aqui-
sicao ainda relativamente facil, sern
problemas... 0 transistor BC548
pode ser substitufdo por qualquer
outro NPN "universal" (baixa
potencia, baixa frequencia, born
ganho). Quanto aos LEOs, a esteti-
ca pessoal 6 que ditara a cor, for-
mato, tamanho, etc ... Nada impede,
inclusive, que sejam usados 6
LEOs diferentes, facilitando a pos-
terior interpretacao da TABELA
DE DIAGNOSTICOS: 3 redondos
(vermelho, verde, amarelo ...) e 3
quadrados ou retangulares (verme-
lho, verde, amarelo ...). Tambem
pode-se optar pelos formatos espe-
ciais de LEDs, atualmente disponf-
veis, com "cabeca" luminosa trian-
LEDDIAGN6STICO
ACESO
L1 "CURTO"ENTRE "VIVO" E "MAlHA"
L2 "MAlHA" ABERTA
L3CABO PERFEITO
lIGA~6ES CORRETAS
L~CABO ~ERFEITO, MAS
lIGA<;OES INVERTIDAS
L5 "VIVO" E" MAlHA" ABERTOS
L6 "VIVO" ABERTO
gular, em "seta", pontual e 0"dia-
bo" ...
A respeito dos resistores, de-
vido as caracterfsticas um tanto
"amarradas" do Integrado TTL,
nao sao recomendadas modifi-
cacocs nos seus valores (salvo seem percentual muito pequeno, por
absoluta necessidade momenta-
nea ...).
o diodo IN4001 podera ser
trocado - scm problemas - por
qualquer outro da sua propria serie,
de mimero "mais alto" (lN4002,
IN4004, etc.) ou mesmo diodos pa-
ra uso geral, como 0 IN4148 ou
IN914 ...
Finalizando a "papa" sobre
as cornponentes, embora no esque-
ma (fig. 1) vejamos apenas dois
JAQUES DE TESTE, na verdade,
para perfeita praticidade e conforto
no usa, C) instrumento devera ser
dotado de quantos pares de jaques
se queira, devidamente "paralela-
dos" (e "emparelhados" tipo a ti-
po, conforme veremos adiante ...),
de modo a aceitar qualquer tipo de
plugue que esteja acoplado ao cabo
sob teste!
A fig. 2 traz a contagem e
•••••
numeracao dos pinos do "Inte-
gradao " 74154, visto POl' cima, de-
vendo 0 LeitorlHobbysta sempre
considerar que a ordem de nume-
racao obedece ao sentido anti-honi-
rio, a partir da extremidade marca-
da, conforme IS convencional ...
MONTAGEM, ACABAMENTO E
UTILIZACAO
A presenca do 74154, com
aquele "monte de perninhas",
obriga a realizacao do cirouito so-
bre placa de Circuito Impresso, A
simplicidade geral, porem, aliada
ao fato de estarem disponiveis nas
lojas decalques acido-resistentes
apropriados, ja nas dimensoes,
afastamentos e distribuicao corretas
para os pinos do Integrado, faracom que a elaboracao do lay out
especifico, e a propria confeccao
da placa, tomem-se muito faceis ...
Nada capaz de "esquentar 0chi-
fre"...
Depois de tudo montadinho e
verificado, a instalacao do conjunto
numa caixinha deve rnerecer algum
.> uLTiMO P1NO.>
" ' " , , - c : : : J2 3 4 ~ 6 1 8 9 10 II 12
/»:
,I. P INO - -"
"INTEGRADAO"
TTL741114
VISTO POR
CIMA
®Iv - - - - - - - - l
' - - - - - - - 1of-
3ua ::u
o«
~
r----I---+-I - - , - Y _ ! . . V - • . - - . - . -
c h L - i _ _ . _ T _ _ r ~ Y T . .
"JACAO'; ROSCA RCA
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 42/48
54
ESQUEMA 9-TESTE DIGITAL C ' R C U ' T ' M~---- ..... -- Paraexperimentar -- ...
"capricho", para urn born acaba-
mento e uma utilizacao pratica e
confortavel.i.Os seis LEOs podem
ficar no paineIprincipal, dispostos
em linha, e devidamente numerados
(conforme esquema). Logo sob (ou
sobre ... ) a linha de LEOs, devera
ser afixada a TABELA DE
DIAGNOSTICOS mostrada na fig.
3-A (que nao poderia ser mais clara
e facil de interpretar ...).
Numa das laterais menores da
caixa pode ficar o interruptor da
alimentacao. Hi nas laterais maiores
(obviamente se a caixa - como ecomum - tiver urn padrao retangu-
lar ... ) devem ser dispostos os di-
versos pares de jaques (ver fig. 3-B
e fig. 1) que, para abranger todas
as possibilidades, devem compor -
pelo menos - os tipos "jacao"(grande, de microfone ou guitarra),
"rosca", RCA, 11, 12, coaxiais di-
versos, etc. E logico que tudo de-
pendera muito do tipo de trabalho
costumeiramente realizado pelo
profissional, devendo os tipos de
jaques serem obviamente adequa-
dos aos plugues com os quais nor-
malmente se depara nas suas ativi-
dades!
Nao nos parecem necessarias
muitas explicacoes quanto ao uso ...
Basta conetar os plugues existentesnas duas extremidades do cabo a
testar, nos dois jaques correspon-
dentes, verificar quaIlED acende,
e interpretar via TABELA, nao ha-
vendo como "pintar" diividas, sal-
vo para urn usuario muito distraf-
do...
Observem que as 6 situacoes
indicadas abrangem praticamente a
totalidade das possibilidades de es-
tado, condicao, inversao, etc., tanto
no condutor "vivo" quanto no
"terra" do cabo testado, numdiagn6stico realmente completo e
confiavell
o profissional tarimbado, de-
pois do teste inicial, ainda experi-
rnentara "balancar" 0 pr6prio cabo
e as suas juncoes aos plugues ... Se
houver alguma "intermitencia" de
contato ou condicao, imediatamente
tambem se manifestara via LEOs
indicadores !
Enfim: 0aparelho e preciso e
confiavel.i. 0 "resto" fica por con-
ta da correta interpretacao por partedo pr6prio usuario ...
I I PISCADOR INFINITO I I
3-6"
+~E~LED
10M
I~BC~~8
r \._!»)BC548
'-- -ti--6----;410n 41R(3v)
100R(&v)
-0que tern de mais urn CIRCUI-
TIM tao... "circuitim" quanto 0
mostrado ... ? Urn simples oscila-
dor com transfstores complemen-
tares, comandando urn unicoLED em pisca-pisca ... Coisa cor-
riqueira? NAO! Acionado por 2
ou 4 pilhas comuns ou alcalinas,
este CIRCUITIM (com muitajustica denominado PISCADOR
INFINITO) e capaz de funcionar
ininterruptamente por ate 6
meses (com pilhas comuns) ou
ate 1 ano (com alcalinas), num
exercfcio de "rnuquiranice
energetica" absolutamente ina-
creditavell
- Os valores de resistores e capaci-
tor de polarizacao, realimentacao
e controle 'de fase foram cuida-
dosamente calculados e testados
em Laborat6rio para proporcio-nar, sob uma frequencia de
aproximadamente 0,6 Hz (uma
piscada forte e rapida a cada 1
segundo e meio, aproximada-
mente ...) urn consumo medic de
corrente inferior a lOOuA (cern
millonesimos de Ampere l), com
o que a durabilidade das pilhas
sera quase igual ~ vida das ditas
cujas "em espera", na prateleira
da loja!
- Apesar de tl5do esse "pao-duris-
mo" em termos de corrente, as
piscadas do LED sao firmes e
fortes (ainda que rapidissimas,
e sf reside 0segredo do PISCA-
DOR INFlNITO ...), podendo 0
circuito ser usado como sinaliza-
dor em aplicacoes divers as (para
indicar a posicao de algo impor-
tante, em termos de seguranca,
quando 0ambiente estiver obs-
curecido, ou coisa semelhan-
te...).- Embora os trans {stores sugeridos
(BC548 e BC558) possam per-
feitamente ser substitufdos por
irnimeros equivalentes, nao e re-comendada a experimentacao ou
modificacao quanto aos valores
de resist ores e capacitor, pois
qualquer tentativa nesse sentido
arrumaria a "muquiranice" do
circuito, a partir de um inevitavel
incremento na corrente media
demandada. Procure usar urn
LED de born rendimento e naoesqueca de adequar 0valor do
resistor de coletor do BC558 ~
tensao de alimentacao (47R para
3 V ou lOORpara 6V).
- E s6 montar, acoplar as pilhas e
... esquecer! A durabilidade das
pilhas sera tao grande que se-
quer cogitamos de anexar urn in-
terruptor geral... Para que, afi-
nal ... ?
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 43/48
E S Q U E M A 1 0
1 0
• ALARME DE TOQUE TEMPORIZADO
TOQUE
~I.o_n_----l
(METAL)
1 .; 9v (12 v)
temente processado, podemos usa-
10 em diversos comandos e senso-
reamentos (e 0casu exato da pre-
sente ideia circuitaL.).
Observando a fig. 1, inicial-
mente temos urn Integrado 741,
Amplificador Operacional de alto
ganho, e que - no casu - tern sua
Entrada Nao Inversora (pino 3) po-
larizada a "rneia Tensao" da ali-
mentacao, via par de resistores de
lOOK ao positivo e ao negativo dalinha geral de energia ... Esse tipo
de polarizacao, mais a completa
ausencia de resistor de realimen-
tacao (entre 0pino 6, de Safda, e 0
pino 2, de Entrada Inversora ...) im-
plementa enorme sensibilidade do
Amp.Op. a qualquer sinal, por mi-
nimo que seja, aplicado ao seu pino
2 (Entrada lnversora ... ). Em si-
tuacao de " entrada nula", a Safda
do Amp.Op. mostrara "meia
Tensao" (com relacao a "volta-
gem" geral de alimentacao ...). Umafracao de milivolt aplicada ao pino
2 fara com que 0pino 6 "caia a ze-
ro", instantaneamente Ua que 0In-
tegrado esta trabalhando com 0seu
maximo ganho, em tomo de
100.000 vezes ... !).
o tal sinal e recolhido do de-
do ou mao do operador, atraves de
urn pequeno contato (superffcie)
metalico, e encarninhado ao pino 2
do 741 via capacitor isolador de
CC, no valor de lOOn (que tambern
serve para restringir as faixas pas-
santes mais altas, em frequencia,
privilegiando os "rufdos" prove-
nientes da C.A. domiciliar, 60
Hz...).
Notem, agora, 0 par de
transfstores, em Darlington (dois
BC558), na extremidade final do
circuito... Enquanto persistir a si-
tuacao de espera, de "nao sinal" ,a
base do arranjo Darlington estara
positivamente poIarizada via infima
fuga no diodo IN4148 (inversa-
mente ligado, notem... ) em serie
com 0resistor de 4K7, e tambern
via fuga (nao tao "Infima", mas
+4117
16v
BC5~
Fig.1
CIRCUITO SIMPLES E SENSivEL, COM "MIL" APLICACOES (DESDEEM BRINQUEDOS, ATE EM UTILIZACOES "SERIAS .....)! POUCOS (ECOMUNS•..) COMPONENTES, BAIXisSIMO CONSUMO (ALIMENTADOA PILHAS, BATERIA OU MINI-FONTE), DO "JEITINHO" QUE 0HOBBYSTA GOSTA•..
OCIRCUITO
Tambem na presente APE 0
Leitor/Hobbysta encontra urn ou-
tro projeto/esquema de "interrup-
tor acionado por toque", tratando-
se, porem, aquele, de urn dispositi-
vo de alta potencia, para cargas
alimentadas diretamente pela C.A.,
e de acionamento tipo "Iiga en-
quanto" ... Ja 0ALARME DE TO-
QUE TEMPORIZADO, objeto da
presente materia, e urn dispositivo
de baixa potencia, basicamente des-
tinado ao acionamento de urn alar-me sonoro, que "durara", automa-
ticamente, alguns segundos, a partir
do toque dos dedos ou da mao de
uma pessoa sobre urn pequeno sen-
sor metalico, Nao apresentando ne-
nhum tipo de conexao direta aC.A., a seguranca no seu uso e to-
tal, 0que permite ate seu acopla-
mento a brinquedos e outros equi-
pamentos costumeirarnente maneja-
do por criancas..; Sua utilizacao,
contudo, nao fica restrita a tais as-
pectos puramente "Itidicos", ja que
a aplicacao da ideia a imimeros sis-
temas de "alarme localizado" e
perfeitamente viavel, a partir de
mfnimas adaptacoes!Basicamente 0 circuito fun-
ciona pela captacao do "ruido" ele-
trico presente nos dedos ou mao do
operador... Vivemos todos, nos
ambientes "civilizados" (ha quem
consteste 0 termo...) literalmente
mergulhados em campos eletricos,
magneticos, das mais variadas in-
tensidades e frequencias.v, Nosso
corpo, basicamente construfdo (se-
gundo 0projeto Daquele Mais Ha-bilidoso Dos Engenheiros ... )
com 3gua. impregnada dos mais va-
riados sais, e, eletricamente falan-
do, urn verdadeiro condutor arnbu-
lante, uma "antena" captadora de
todas essas radiacoes que nos cer-
cam! Ao aplicarmos urn dedo sobre
urn terminal de circuito, qualquer,
"fechamos a terra" esse ponto,
atraves de urn impedancia apenas
relativarnente elevada, com 0que
se desenvolve, na conexao "de-
do/terminal", uma rnanifestacao
eletrica, na forma de Tensoes, Cor-
rentes e Frequencias perfeitamente
"sentfveis" pelo tal circuito! Se es-
se fenomeno for correta e inteligen-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 44/48
ESQUEMA 10 - ALARME DE TOQUE TEMPORIZADO57
ainda pequena ... ) atraves do capa-
citor eletrolftico de 4u7. No caso, 0
"super-transistor" pennanece "cor-
tado", nao subsistindo substancial
Corrente de coletor final... Ocor-
rendo, contudo, 0toque do opera-
dor sobre 0sensor, 0"rufdo" de 60Hz fara com que, nessa mesma fre-
quencia, a Tensao presente no pino
6 do Integrado caia a "zero". Essa
sequencia de 60 pulsos negativos
por segundo, carrega 0 capacitor de
4u7 (via diodo e resistor de 4K7),
com 0 que, durante alguns segun-
dos, a base do Darlington "vera"
suficiente polarizacao negativa para"saturar" 0 "super-transistor" (ja
que formado por unidades PNP ... ).
Na decorrencia, a carga do Dar-
lington, representada pelo buzzerpiezo tipo "Sonalanne", mod.
s-3/30V-1C, recebe plena energiapara seu funcionamento, manifes-
tando seu sinal sonoro de boa in-
tensidade '
Cessado 0 toque sobre 0 sen-
sor, e "esgotada" a carga do capa-
citor de 4u7 (isso leva uns 5 se-
gundos ... ), novamente os transfsto-
res sao colocadosem "nao con-
ducao"... Emudece 0sinal sonoro e
o circuito permanece na espera de
novo acionamento.o arranjo geral do circuito
permite uma baixtssima Corrente
total de "espera", situada na casa
dos microamperes.i. Durante 0
acionamento (aqueles 5 segun-
dos, ..)0consumo obviamente sobe,
mas ainda assim fica lirnitado a
cerca de lOrnA ... Pelas caracterfsti-
cas e parametres dos componentes,
obteve-se uma boa flexibilizacao na
Tensao de alimentacao, que pode
situar-se entre 9 e l2V, sem pro-
blemas... Devido ao consumo rne-dio extremamente baixo, podem ser
usadas desde pequenas baterias("tijolinho") de 9V, ate conjuntos
de pilhas (6, num suporte), ou
mesmo rnini-fontes (desde que ra-
zoavelmente bern filtradas ... ) na
alimentacao ...
A sensibilidade geral e muito
boa, porem e importante lembrar
que 0 circuito funciona a partir do
"rufdo" eletrico captado pelo corpo
do operador em funcao das ra-
diacoes ambientes. Assim, nao fun-
cionara perfeitamente se usado ao
ar livre, em local distante da fiacao
de redes C.A. Essa caracterfstica
deve ser levada em consideracao,
quando imaginarmos uma aplicacao
para 0dispositivo ...
•••••
OS COMPONENTES
Todas as pe<;as utilizadas no cir-cuito sao relativamente comuns...0 In-tegrado 741 e dos mais "rnanjados" (urnestabelecirnento que se diz "Loja deComponentes Eletronicos", e nio tanurn 741 para vender, deve ser imediata-mente transformado em "chale de bi-cho", Reparticao Publica ou coisa, dogenero ...). Diodo e transistores admitemvarias equivalencias, ja que tratam-se decomponentes de caracterfsticas "univer-
sais". Pode ocorrer alguma pequena di-ficuldade na obtencao do buzzer ou "si-nalizador" piezo, entretanto nosso mer-cado ja se encontra suficientementeabastecido de pecas do genero, inclusivemodelos equivalentes, de outros fabri-cantes nacionais, Alem do codigo citado,podem ser usados os seguintes:S-6/30V -O C ("Sonalarme"), MS-21-CDC ("Unicoba"), MS-21-PDC ("Uni-coba") e varies outros ... Em qualquercaso, nao esquecer que os buzzers piezosao dispositivos polarizados (ver indr-
cacao no esquema - fig. 1), e que assirn
n a o funcionariio se ligados invertidos ...De resto, resistores e capacitores
sao todos super-comuns (nao se reco-menda experimentacoes de valor ...).
Como ocorre em todos os circui-tos do genero, a ligacao eletrica entre asuperffcie metalica sensora e 0 capacitorde entrada (lOOn) deve ser tiio curtaquanta possivel, idealmente num maxi-mo de l'O a 15 ern. Se a aplicacao exigiruma conexao urn pouco mais longa (oempeasar em fiacoes de varies metros aos
sensor ...), 0 Hobbysta pode recorrer ao"truque" simples de utilizar ai urn cabo.blindado ("shieldado") mono, ligando a
malha de terra a linha do negafulu da. alimentacao do circuito.
Para os "eternos" experimentado-res e "fucadores", algumas possibilida-des: substituindo-se 0 741 por urnAmp.Op. PET, 0 CA3l40, a sensibili-dade pode ficar ainda maior... Nesse ca-so deve ser experimentada urn arranjode controle/ajuste, na forma de urn re-sistor fixo de 1M em serie com urntrim-pot de 4M7, ligando-se esse con-junto entre os pinos 2 e 6 do Integrado.Atraves do cuidadoso ajuste do taltrim-pot e possfvel adequar-se a sensi-
bilidade geral, dentro de certa faixa ...Outra interessante varia<;:iioe asubstituicao do buzzer por urn pequeno
rele (bobina para 9 ou l2V, compativelcom a Tensao da alimentacao adotada),cujos contatos de trabalho permitirao 0
comando de cargas "pesadas", inclusivesob alimentacao independente da do cir-cuito... Convem paralelar a bobina desse
opcional rele com urn diodo lN4l48(inversamente polarizado) e mais urn ca-pacitor eletrolitico de lu, para boa esta-bilizacao e protecao ao circuito e com-ponentes ...
MONTAG EM E USO
Devido a presenca do Integrado,toma-se praticamente inevitavel 0 usade urn substrato na forma de CircuitoImpresso (aqueles "toquinhos" que saoas "pernas" dos Integrados nao se pres-tam a ligacao aos terrninais de uma
"ponte" ou barra ...). A elaboracao deurn layout especifico, contudo, seramuito simples, dada a pequena quanti-dade de pecas e conexoes, Sem muito
"esforco", e posslvel condensar as di-mens6es gerais dessa plaquinha a uns 2x 3 em.
o usa, em sf, ja tera ficado rnais
do que 6bvio: ligada a alimentacao, bas-ta um breve toque de dedo sobre a su-perffcie metalica sensora (esta nao deveser muito grande - no maximo uns 2 ou3 cnr'...) para que 0 sinal sonoro (sur-preendentemente forte, para quem ainda
nao "ouviu" urn buzzer piezo...) se ma-nifeste, e assim permaneca por algunssegundos (mesmo com a retirada do de-do de sobre 0 sensor ...).
Uma sugestao pratica ...? La vai:aquela caixa ou armario onde - em todacasa - sao guardados os remedies, podeser perfeitamente protegida contra 0"assalto" de criancas pequenas, anexan-do-se 0 circuito, e usando-se como sen-sor a pr6pria pequena fechadura ou ta-ramela metalica da tampa! Quando 0"pestinha" for Ia, tentando abrir 0 com-partimento para furtar urn vidro de"mercuric cromo" (e depois usa-to para
"grafitar" as paredes da sala...), 0 alar-me disparara, alertando a mamae ou ou-tros adultos, que terao tempo de evitardanos e problemas mais graves.
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 45/48
E S Q U E M A 1 1
1 1
• TEMPORIZADOR "CURTO" CI ALARME
TEMPO{< lOs>12m
~Hl_~2
+SONALARME
_ S-3/30V-1C: +
~9v
-
I4M7
r J4K7
@ - ; . t220)116v
CH1-B Fig. 1
MINI-TEMPORIZADOR AJUSTAVEL (POR POTENCIOMETRO), PRO-
PRIO PARA INTERVALOS DE ATE POUCO MAIS DE UMA DEZENA DE
MINUTOS, COM ALARME SONORO AO FINAL DA TEMPORIZACAO!
PEQUENO, PRATICO, FACIL DE MONTAR E USAR ... "UMA BOA" PA-
RA INUMERAS APLICACOES DOMESTICAS E PROASSIONAIS (TAN-TO 0 "rEM PO TOTAL" QUANTO A FORMA, METODO E "ESCALA"
DO AJUSTE DE TEMPO, SAO FACILMENTE MODIFICAVEIS ...)!
OCIRCUITO
No dia-a-dia das pessoas, urn
dos dispositivos eletrcnicos mais
t1teis e validos eo ... TEMPORI-
ZADOR! De qualquer tipo, poten-
cia, "intencao", gama de ajuste,
urn dispositivo capaz de, "no lugar
da gente, ficar olhando 0re16gio" e
sempre algo bastante valido ... Nem
e preciso explicar, em quantas
oportunidades ou circunstancias,
somos obrigados a perder Tempo.
observando 0Tempo... Mas af vai
urn exefnplo tfpico: a dona de casa
coloca os ovos para cozinhar (de-
pendendo do gosto dos comensais
quanta a "dureza" do ovo cozido,
a operacao pode levar de 2 a 10
minutos ... ) e, "para nao perder
tempo", vai ate a sala, arrumar a
"bagunca" que as criancas "apron-
taram" ... La (na sala ...) chegando,
a TV, ligada, esta mostrando uma
entre vista com 0mats charmoso
dos atores da novela "em curso" ...
Ela (a dona de casa... ), entao, fica
la, extasiada frente a "rnaquina de
fazer doidos" e, simplesmente, es-
quece dos ovos ... ! Voltando a co-
zinha, depois de meia hora, encon-
trara, no fundo da panelinha (ja se-
ca...), tres "negocios" marrons, du-
ros e rachados, absolutamente "in-
comfveis" (como diriam alguns mi-
nistros por af...). Urn simples tem-
porizador, programado para dispa-
rar urn alarme audfvel, ap6s urn in-
tervalo de 5 minutinhos, teria evi-
tado todo 0problema (seriam sal-
vos os ovos, e a senhora em
questao poderia voltar rapidamente
a sala, para ver a sequencia da tao
atraente entrevista, da qual perderia
apenas algumas dezenas de segun-
dos, enquanto desligava 0fogo, e
tirava os ovos cozidos da paneli-
nha... ). Sem chovinismos, hein,
turma! Homens tamb6m, nas suas
atividades do dia-a-dia, "se machu-
cam" em circunstancias ImJito pa-
recidas, a todo momento ...
o esquema que ora trazemos,
traduz justamente urn TEMPORI-
ZADOR "CURTO" (no sentido de
que 0tempo maximo ajustavel si-
tua-se na casa das dezenas de mi-
nutos ...), dotado do conveniente
ALARME SONORO ao final do
perfodo ajustado! Sua utilidade pa-
ra prevenir ocorrencias como a
exemplificada e incontestavel.i.Porern, mesmo em utilizacoes muito
mais "nobres", ate em atividades
laboratoriais ou profissionais, 0
dispositivo rnostrara sua real vali-
dade!
o circuito (fig. 1) e simples,
usa apenas pecas comuns, e apre-
senta uma relacao custolutilidade
bastante favoravel! A parte princi-
pal do arranjo esta centrada na acao
de urn Amplificador Operacional
741, circuitado em comparador de
Tensao, tendo sua Entrada lnverso-ra (pino 2) polarizada a "rneia
Tensao" de alimentacao (no "n6"
dos dois resistores de 4K7... ). A
entrada "sensora" do nfvel de
Tensao a ser monitorado/compara-
do e a Nao Inversora (pino 3). Para
que haja uma acao finne, no "de-
grau" de Tensao programado, urn
resistor de realimentacao de alto
valor (4M7) esta ligado entre a saf-
da (pino 6) e a entrada de referen-
cia (pino 2) do 741. 0pino 2 tern,
como "fonte" de sinal a ser avalia-
do, 0capacitor eletrolftico de 220u,
cujo tempo de carga (partindo de
"descarregado" ...) e determinado
nao s6 pelo seu valor, como pelos
valores ohmicos dos resistores de
47K (fixo) e 4M7 (potenciometro
linear de ajuste do Tempo ...).
Quanto maior for 0valor re-
sistivo combinado em serie com 0
capacitor de 220u, maior sera Q
Tempo que 0- dito capacitor levara
para atingir, na sua placa positiva,
urn valor de Tensao igual a metadeda "voltagern" de alimentacao ...
Apenas e tfio somente quando isso
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 46/48
ESQUEMA 11 - TEMPORIZADOR "CURTO" C/ALARME59
ocorrer, a safda do Amp.Op. (pino
6) sera Ievada a urn nfvel "alto" de
Tensao, suficiente para chavear 0
transistor BC548 (via resistor de
base, de 22K ...). Enquanto decorre
a carga do capacitor, nao atingido 0
nfvel de "rneia Tensao" no pino 3,
a safda (pino 6) permanecera "bai-
xa" (praticamente em "zero" volt),
mantendo 0 transfstor "desliga-
do" ...
o tal transistor, por sua vez,
quando "ligado", aciona no seu co-
letor 0 buzzer piezo ("Sonalarme"
S-3/30V-IC), em forte sonoridade
(da para ouvir a varias dezenas de
metros, dentro de uma residencia
ou local de trabalho nao muito rui-
doso...).
Notem, entao, que 0ajuste do
tempo de disparo do alarme fica to-
talmente vinculado a posicao do
cursor do potenciometro linear de
4M7... Com os valores dos demais
componentes, as extremos de Tem-
po ajustaveis situam-se entre pouco
menos de 10 segundos e pouco
mais de 12 minutos (faixa bastante
iitil, em muitas aplicacoes prati-
cas ...).
Atraves de urn simples "tru-
que", com a aproveitamento amplo
dos terminais de uma pequena cha-
ve H-H de 2 polos x 2 posicoes,
tanto 0 "start" da ternporizacao,
quanta a necessario "zeramento"
da carga no capacitor, sao automa-
ticamente promovidos! Vejamos: a
chave CHI apresenta dois setores:
A e B, cujos contatos, sao ligados
de forma "invertida", de modo
que, quando 0setor 1 esta "fecha-
do", 02 esta "aberto", e vice-ver-
sa... Com tal configuracao, quando
o setor 1 (responsavel pela inter-
rupcao geral da energia provenienteda bateria ou pilhas) encontra-se
"aberto" (circuito desligado), 0se-
tor 2 esta "fechado", promovendo
e mantendo a completa "descarga"
do capacitor de temporizacao
(220u) via resistor acoplado, de
baixo valor (lOOR). Isso garante
que ao ser ligada a tal chave, a
ternporizacao sempre comeca auto-
maticamente, e rigorosamente do
"zero", proporcionando excelente
repetibilidade nos ajustes e perfo-
dos!A alimentacao pode situar-se
entre 9 e 12 VCC (bateriazinha, pi-
lhas, mini-fonte, etc.), sob urn con-
sumo "em espera" (durante a de-
correncia da temporizacao, mas an-
tes do disparo do alarme sonoro) de
aproximadamente 2 rnA, elevando-
se para cerca de lOrnA durante a
manifestacao 'actistica do alarme...
•••••
OS COMPONENTES
"Nada consta", em termos de
dificuldade na obtencao das pecas
do circuito ... 0741 e - como ja foi
dito - "manjadfssimo". 0BC548
pode .ser substitufdo por qualquer
outro transistor NPN, de silfcio,
"universal"... 0 pr6prio buzzer
piezo-eletrico admite diversas
equivalencias, atualmente disponf-
veis no mercado nacional... 0po-
tenciometro deve apresentar "cur-
va" linear, para uma rnelhor distri-
buicao do ajuste ao longo da sua
escala ou dial... Quanto ao capaci-
tor de temporizacao, deve ser de
boa qualidade (baixa fuga).
Os lirnites de tempo podem
ser re-dimensionadas por outros va-
lores, proporcionalmente escolhi-
dos, no tal capacitor (urn capacitor
de 100u dara aproximadamente a
metade dos tempos, enquanto que
urn de 470u proporcionan'i tempori-
zacoes "dobradas", com relacao
aos perfodos originalmente caIcula-
dos ...). E born lembrar, contudo,
que quanto rnaior 0valor de urn
capacitor eletrolftico, maior
tambern a sua "fuga", com 0que
havera urn limite pratico, superior,
nessa eventual substituicao.i. Se
grandes valores forem pretendidos,
e tecnicamente conveniente pro-
move-los atraves do "paralelamen-to" de varies capacitores de menor
valor! Temporizacoes de ate uma
bora, num exernplo, podem ser ob-
tidas pelo acoplamento de cinco
capacitores, em paralelo, de 220u
o
!~
I "SONALARME"TER~~IS 5- 3/30V-IC
POLAR IZA'DOS
cada (urn unico capacitor, de
1O.000u, pode nao dar 0 esperado
resultado ... ).
A fig. 2 da alguns importantes
detalhes sobre componentes. Em
2-A temos a indicacao de que os
terminais do buzzer sao polariza-
dos, devendo tal caracterfstica ser
respeitada nas suas ligacoes ...
Quando os terminais se mostram na
forma de pinos s6lidos, os sinais
"+" e "-" estarao "hi", claros ...
Quando os terminais sao em "rabi-
cho" (pedacinhos de fio), entao a
cor indicara a polaridade (vennelho
= positivo, preto = negativo).
Em 2-B temos uma visao tra-
seira da chave dupla utilizada no
circuito, com urna identificacao
numerica atribufda aos terminais
realmente utilizados (confrontar
com as marcacoes vistas no esque-
ma - fig. 1). Qualquer inversao nas
Iigacoes codificadas, pode invalidar
o born funcionamento do TEMPO-
RIZADOR ...
"ENCAIXANDO", CALIBRANDO
E USANDO
Por raz6es de praticidade ,
convem instalar 0circuito (alimen-
tado por uma bateriazinha de 9V...)
numa pequena caixa, da qual de-
vera sobressair 0buzzer, 0inter-
ruptor geral e de start e, obviamen-
te, urn knob para 0potenciometro,
dotado do conveniente dial ou es-
cala... Uma calibracao "empfrica",
porem bastante valida em final ida-
des nao muito rigorosas, pode ser
feita assim : ajusta-se 0knob para 0
tempo mfuimo, liga-se 0circuito e
marca-se 0tempo (com0auxflio de
urn born rel6gio de ponteiro ou di-
gital). Obtida a marca, anota-se 0
perfodo no dial. Faz-se 0mesmocom 0 tempo ~ (0 alanne so-
noro perrnitira que 0 Lei-
tor/Hobbysta eventualmente se
afaste, para tratar de outro assunto,
enquanto decorre 0tempo. Faz-se,
®~2!
4 1 0 e l l
3 1 e e lt : 2 : : : : ; D
C~AVECHI
VISTA POR BA IXO
Fig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 47/48
,...E S.Q .UE .M .A .1 1.- .TE.M .PO.R .IZ .AD.O .R _ ..- C~ 9 p ~ ~ n T1M---- ..tambern, uma anotacao correspon-
dente it exam metade do ajuste do
potenciometro. Finalmente, basta
promover divis6es proporcionais ao
Iongo dos 2700
do giro total do
knob ... A precisao sera, assirn, bas-
tante razoavel.,;
Quem tiver urn "saco" de pa-
ciencia, podera previamente dividir
os 2700 totais do giro em - digamos
- 10 "pontos" (usar urn transferi-
dor, marcando arcos de 27", no ca-
so...). Em seguida, 10 operacoes de
calibracao SCraGnecessarias , ajus-
tando-se 0 knob em cada marca,
acionando 0TEMPORIZADOR, e
anotando na escala 0 tempo real
obtido! Demora urn POllCO, mas fica
bern mais preciso ...
A utilizacao pratica, real, nfio
podia ser mais simples ... Voltando
ao exernplo do "ovo", se a dona de
casa quiser urn ovo 'medic" (nern
muito mole, nem muito duro ...),
ajusta 0 dial para 5 minutos, coloca
o dito ovo na agua (ja fervendo) e
aciona 0 interrupter do dispositi-
vo... Decorridos os 5 rninutos (a di-
ta senhora esta, agora, hi na sala,
venda "aquela" entre vista com 0
Antonio Fagundes ... ),.o dispositivo
emite 0seu "apito", inconfundfvel
e audfvel a varias dezenas de me-
tros!
60
Daf pra frente, a responsabili-
dade pelo "estado do ovo " nao emais do TEMPORIZADOR, ja que
a dona de casa pode, perfeitamente ,
escolher deixar 0ovo la, •'torran-
do", para nao perder 0channe e a
simpatia do seu gala predileto ...
•••••
REVISTA
~FICADOR 8W(PI<i§J
r-----------------_.----~.+ lev500mA
E i l h7KIO~
I *1l 560p
41n
roou IOO~1
de do Al'-fPLIFICADOR esta na
utilizacao de dois Integrados es-
pecfficos, que requerem pouqufs-
simos componentes extemos e
que, na configuracao "em pon-
te" adotada para 0 CIRCUITIM,
podern mostrar excelente rendi-
mento de potencia na excitacaode urn born alto-falante (8 ohms -
10 watts). 0 potenciometro ajus-
ta 0 volume e nada impede que
urn controle de tom, do tipo
"passive", seja tarnbem incorpo-
rado, sem problemas ...
A alirnentacao e standard, po-
dendo situar-se entre 12 e 18
VCC (a potencia final dependera
da tensao adotada ) sob corren-
te (com "folga" ) de 500mA.
Os lntegrados LM380 se apre-
sentam em encapsulamento com
tenninais DIL de 14 pinos, e
niesmo trabalhando sob maxima
potencia, nao necessitam de ne-nhum sistema especial de dissi-
pacao, jli que na configuracao
"em ponte" os componentes ati-
vos da amplificacao trabalham
com certa folga ...
Urn layout caprichado podera
restringir 0 eventual Circuito
Impresso a dirnensoes bern mo-
destas, facilitando bastante a ins-
talacao ou acomodacao final do
circuito.
Amplificadores de pequena
potencia ou de alta potencia nao
sao incomuns Has Revistas diri-
gidas aos hobbystas, existindo
irnimeros esquernas praticos adisposicao dos Leitores, na faixa
que vai de poucas centenas de
miliwatts ate cerca de 5 watts, e,
no outro extrema, na faixa que
vai de 30/40 watts ate centenas
de watts ... Entretanto, as neces-
sidades medias da bancada ou de
aplicacoes dornesticas rnais co-
muns, dificilrnente sao atendidas
por projetos simples e eficien-
tes... 0presente CIRCUlTIM
vern suprir essa lacuna, mostran-
do urn pratico amplificador de
media potencia (rnais de 8W de
pico, ou cerca de 6W RMS),
grande sensibilidade, alta-fideli-
dade, facil montagem e custo
moderado,
Sua grande sensibilidade e bornganho permitem a excitacao dire-
ta por capsula fonocaptora de
ceramica ou cristal, com 0que a
implementacao de urn bom to-
ca-discos toma-se muito simples.
Duas unidades do CIRCUITIM
mostrado formam um excelente
amplificador estereo (l2W RMS
ou 16W de pico) para uso geral,
podendo ser acoplado (alem da
sugestao do toea-discos) a urn
tape-deck ou a outras fontes de
sinal de media impedancia, capa-zes de prover entre 50 e 500mV.
o segredo da grande simplicida-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 32 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-32 48/48
....-------cl~~p~n!IM~----..1
TENSOES "A LA CARTE" COM REGULADORES DA SERlE 78XX
®MIN.
"X"V+3v'XliV
MIN.
9v
P/av- ZENER sv
P/IOV = ZENER !5Vl
mente publicados em APE mos-
tramos varias dessas series, com
as indicacoes das tensoes dis-
poniveis ... ), podemos, numa con-figuracao baseada no CIRCUI-
TIM "B", obter tambem qual-
quer tensao de saida que seja ne-
cessaria ou desejada!
Apenas urn ponto deve sempre
ser lembrado e levado em eonta,
no que se refere ~ dissipacao do
regulador, sempre calculada pela
f6rmula:
dissipacao = (VE - VS)
Onde I e a corrente de safda, VE
a tensao nao regulada de entrada
e VS a tensao regulada de saida.
Assim, por exemplo, se no caso"A" tivermos uma tensao de en-
trada de l2V e uma corrente
drenada na safda de lA, a dissi-pacao sera:
dissipacao = 1 (12-6) ou 6 watts
Portanto, 0regulador necessitara
de urn pequeno dissipador, para
mante-lo "frio", .. Embora os re-
guladores das series 78XX e
79XX contenham urn controle
automatico intemo de temperatu-
ra, que limita e protege 0 com-
ponente, prevenindo aquecimen-
to excessivo gerado por dissi-
pacao acima de seus parametres,
nao devemos "abusar" ...
EM TEMPO: ambas as ideias
aqui mostradas servemperfeita-
mente para os falados regulado-
res da serie "negativa" (79XX),
bastando inverter os sentidos de
polarizacao dos diodos ou zener,
ja que tais componentes traba-
lham com "terra positivo" .,.
Os reguladores de tensao da se-
rie 78XX sao extremamente pra-
ticos no dimensionamento das
fontes de alimentacao CC, ja que
exigem urn mfnimo (quase "na-
da" ... ) de componentes extras
para estabelecer uma perfeita re-
gulagem e estabilizacao nas
tensoes de alimentacao dos cir-
cuitos (no DADINHOS da 2~
capa de APE nS'3 0Leitor tem
urna "geral" sobre esses versa-
teis e uteis componentes ...).
Infelizmente, embora a serie ori-
ginal abrangesse reguladores pa-
ra safdas de 5V, 6V, 8V, lOY,
l2V, 15V, 18V e 24V, atuaI-
mente 0 fabricante apenas
mantem ern linha os reguladores
7805 (5V), 7812 (l2V) e 7815
(l5V), dificultando a elaboracao
de fontes reguladas nas tensoes
que "sairam de linha" ... Alem
disso, tensoes intermediarias naosao atendidas pela serie (7 volts,
9 volts etc.).
Existe, porem, uma rnaneira pra-
tica e facil de obter-se qualquer
tensao, desde 5 volts ate'35 volts
(limite absolutos para os compo-
nentes da serie ... ), simplesmente
usando 0regulador disponfvel e
alterando a referencia de tensao
no seu terminal de "terra", con-
forme sugerem os esqueminhas
do presente CIRCUmM!
No caso "A" queremos uma saf-
da regulada de 6 volts (e ° con-veniente 7806 nao pode mais ser
encontrado no varejo, salvo ern
alguma "ponta de estoque" per-
dida por af... ). Nada mais facil:
empilhamos dois diodos comuns
(lN400l), cuja queda de tensao
(no sentido direto) perfaz cerca
de 1,2 V, e colocamos essa nova
refererrcia na Iinha de "terra" de
urn 7805 (esse ~ facil de encon-
trar ... ). Urn capacitor de lOOn
ajuda a estabilizar 0funciona-
mento do arranjo que precisa de
uma tensao de entrada minima de
9V para fomecer os esperados
6V, regulados e estabilizados,
sob corrente de ate lA, na safda
do CIRCUlTIM! Lernbrar sern-
pre que os reguIadores da serie
78XX (e tambem os 79XX da se-
rie "negativa" ...) precisam sem-
pre de uma tensao de entrada no
minima 2 a 3 volts superior ~
esperada na safda, para perfeito
funcionamento.
o casu "B" mostra outra possi-
bilidade pratica e facil de se ob-
ter qualquer tensao a partir de
urn regulador disponfvel: basta
intercalar, no seu terminal de
"terra", urn diodo zener na con-
veniente tensao, para obtermos
na safda do sistema uma tensao
"XV" igual a tensao do regula-
dor mais a tensao do zener! Por
exemplo: com urn 7805 mais urn
zener de 3V teremos, na safda, 8
volts x lA, bern regulados (subs-
tituindo urn 7808, dificflimo de
achar, atualmente ... )! Nan es-
quecer que, para termos uma saf-
da reguIada de 8V precisamos de
10 a llV na entrada geral do ar-
ranjo ...
E facil perceber que gracas as
enormes listas de tensoes dis-
poniveis em varias seires de ze-
ners (em DADINHOS anterior-