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Mic ro ·T ransm isso rTe le fon ico

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C o ntro le d e V e locd ad e P /M o to re s C .(c om ta cDm e troopc iona l ) .

-·-·~C a l id o co · ~___Ele t ron ico.

lon izador~~-Amb ien ta l .

APRENDENDOPRAT ICAN

ap rom

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I

I m p r e s s a oEditora Parma Ltda.

U a p r o m ·

"E D I T O R A

1 = . a · · L1 1 1 1 1 • • _ . . . .

E M A RK E LE TR QN IC A

D i r e t o r e s

Ca r l o s W . Ma l ag o l i

Ja iro P . M a rque s

W ils o n M a l a go li

B ed a M a r que s

• " C o la b o ra d o re s

Jo se A . So us a (D e se nho Tecn i c o )

Joao P a c h e c o ( qu a d rin h o s )

Pu b l i c i d a d e

KA P R ON P R OP A GA N DA l T D A .

( 011 ) 223 -2037

C om p o s i ~

ARTE CONTEXTO

Fo to Hto s d a C ap aPro chapas Itda.

t e l 92.9563

Fo t o l i t o s do M i o l o

FOT OT R A C ;O l T D A .

D is tr ib ui~ a o N a c io n a l C I E xc lus iv id a d .

FE RN AN D O C HIN AGLIA D IST R . SIA .

R ua T eo d o ro d a S ilva , 907

- R . d e Ja ne iro (021) 268-9112

A P R E N D E N D O E P R A T IC A N D O

EL E TRON I C A

(Ka pro m E d ito ra , D is tr . e P ro pa qa n-

d a Ud a - E m a rk E le tro n ic a C o m e r-

c ia l Ud a .) - R e da <;a o , A drn in is tra ca o e

P ub llc id ad e: R ua Ge ne ra l O s6r io , 157

C E P 01213 - Sa o P a ulo - SP .

Fone : ( 011 )223- 2037

1

A O LE IT OR

Um a ve rd ad eir a "c o le ca o" d e p ro je to s, d e p rim e ira lin ha p ara a

v l sao d o s ho b bys ta s , e 0 que 0 Le ito r p od e e sp era r d a p re se n te

A PE ! S6 p a ra " nao p e r d e r 0 c o s tum e ", te m d e tud o , p a ra to d o s o s

go s to s : um ION IZA DOR A M BIE N T AL p ara a pllc ac oe s s en as n o re -

la xam e n to Hs io o e e m o c io na l (o ois a d a qua l to d os e s ta m o s m uito s

p re c is ad o s, ho je e m dia.••, 0 T ELE FON E D E BR II\lQUE D O que , d e

" b r i nquedo" so te m 0 n om e , ja que t a r n b em p od e s er ut i l iz ad o e m

ap l i c a coes "a du lta s", um M IC R O- T R AN SM ISSOR T E lE FON IC O

(ve rd ad e ir o "a cha do " p ara o s "Ja m es Bo nd " d e p la n ta e .. .) , 0 f a n t a s -

t ic o C A lE ID OSC OP IO E lE TR ON IC O, que m o d em iz a um d o s m a is

a n t igo s d ive rt im e n to s vis ua is d a hum a n id ad e , a M IN I-M O N TA GE M

d o A LA RM E M AGN ET IC O CA., m 6 d ulo m i n us c ulo e m u lt i-a p lic a ve l

e m s is te m as d e sequ ranca , vig i la n cia o u a vis o , 0 C ON T R O lE D E

V E l OC I D A D E P I M OTOR E S C .C . (C OM T A C OM ET R O OP C IO -

N A l) , p ara a p lic a c oe s p r at ic a s , p ro fis s io n a is e in d us tr ia is d ive rs a s; e

m a is to da s a s Se <;6e s o o s tum e ira s , in c lu in d o a qu ilo que ja s e to rn ou

w it n o ge n e ro : a s A V E N TUR AS D OS C OM PON E N T E S (em Qua -

d r in ho s ) , t ra z e nd o s em p re d e fo rm a aq radave l e b rin ca lho na , o s

s lrn pa tlc os b o ne quin ho s d o s o om p o ne n te s e xp lic an do "fa to s d a vid a

E le tro n ic a" d a m a io r i r n oo r t a n c i a l

C o m um "re che io " d es se s (e c uja qua lid ad e e qua n t id ad e so fa z

a um en ta r a c a d a e xe m p la r . . .) n a o e d e s e e s p a n ta r que A P E s e ja

ho je a ve rd ad e ira "c ar t i lha " d o ho bb ys ta , um a pub l i c a cao " i mpe r d f -

ve l" (c om o d iz em a lgun s m in is tro s , p o r a i . . .) , s ob to d os o s a sp e cto s !

"C ur ta m " a p re se n te R evis ta c om 0 c o stum e iro e ntus ia sm o e

p e rm a n e c a r n o on os co . . . V em "c o is a " d a p es a da p or a i. . .) , p or vo lta

d o f im d o a n o . S6 p a ra d a r um a p is ta : que ta l um a "Hev i s t a -Curso" ,

n o n ive l d a a n t iga "BE -A -BA D A E lE TR Of\I IC A ", que fo i, n o p a s s a -

d o , p ro d uz id a p e la rn e sm aE quip e que a tua lm en te c r ia a A PE .. .?He i n . ..? He i n . ..?

o ED I TOR

R E V IS T A N Q 1 6

NESTE NUMERO:

7 • ION IZA DOR AMBIE N TA L

12

•T E LE FON E D E BR INQUEDO

17 • M IC RO- T R AN SM ISSOR T E LE FD N ICO

22 • CALE I DOSCOP IO ELE TRDN ICO

33 • ALARM E M AGN~T ICO C .A .

42 • C ON TR OLE D E V ELOC ID AD E P I MOTORES

C .C . (C OM TA CD ME TR O OP CION AL

E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-nham a presents Edic;:ao.sem a autorizacao expressa dos Editores. Os ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobbyou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua ccmercializacao ou industrial i-

zac;:ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas. nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores. "

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o HO OO )$fA VEVE8f .~ l : E R- rOD O 0 A AT l60 0 U f . V f . S ( R E V E .

o P R ~ ~ T O O~ L H f . 1 N 1 ' E R f 5 -SA M ON iA R .••

F IM

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InstrueoesGerais para asMontagensAs pequenas regras e Instru~oes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda

sem muita pratica e constituem umverdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend~ p.a

a realiza~ao de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os

mostrados em livros ou outras publicaedes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem

de qualquer projeto recomenda-se ao Leitor consultar as presentes lnstrucbes, cujo cerater Geral e

Permanente faz co~ que estejam SEMPRE preSentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar

de A.P.E.

O S COMPONENT ES

• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexos, existern, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de hi pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-Iono lugar eerto do circuito, 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos RESIS-TORES, CAPACITORES POLI£STER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirem duvidas ou"esquecimen tos", as Ins trueoes do

"TABELAO" devem ser consultadas.• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e unica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipoiares, fets, unijuncoes, etc.), CAPA-CITORES ELETROLITICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. £ : muito irn-portante que, a n tes de se iniciar qualquerrnontagem, 0 leitor identifique correta-mente os "nomes" e posicoes relativasdos terminais desses componentes, ja quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-

prio componente erroneamente ligado.o "TABELAO" rnostra a grande maioriados cornponentes normalrnente utiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos, Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"nao esteja relacionado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva rnontagem, atraves de ilustracoesclaras e objetivas.

LlG AN DO E SOLDA ND O

• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade ClRCUITO IMPRESSO, assim asinstru<iOes a seguir referem-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recomen-

dacoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).

.Deve ser sempre utilizado ferro de soldarleve, de ponta fina, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-hem deve ser fin a, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levernenteestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facilitara 0 con-tato terrnico com os terminais.

• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palha

de aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhante, sem qualquer resf-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limpas asilhas epistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracaohumana (mesmo que as rnaos parecamlimpas e secas... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassolda~ns. Os terminais de componentestambern devem estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhante) para que a solda "pegue " bern. ..

• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatada

alguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos rasepando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.

• Coloque todos os componentes na placaorientando-se sernpre pelo "chapeado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Aten"ao aos componentesPOLARIZADOS e a s suas posicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES

J

DIODOS, CAPACITORES ELETROLl-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).

• Aten"ao tambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer

duvida, consulte os desenhos da re~ec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagens, evite sobreaque-eer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagern "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea liga~ao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar Iiso e bri-lhante ao terrninar. Se a solda, apesesfriar, mostrar-se rugosa e Iosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica Quante mecanicamente) .

.Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)

apes rigorosa conferencia Quante aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, Jiga"i5esperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicdo de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados,

• ATEN(AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite au tilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LlSTA DE PE(AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser tentadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso .

Eventualmente, nos proprios textos des-

critivos existern sugesti5es para experi-mentacoes, Procure seguir tais sugesti5esse quiser tentar alguma modiflcacao ...

• ATEN(AO as isolacoes, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes elo» correntes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de promove; •essa conexao. Nos dispositivos aIimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando dan os por ''vazamen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).

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'·'-'~~·?~7~~,:"

'TABELAo A.P.E:RESISTOflE5 CAA1.CITOflE5 ~

1 . . " _ , _ " I ' ALGARISMO2 '~- _ 2' ALGAR'SMO

3· - \ \ ,_' , "'--MlA.TlPLlCAOOR. . - / . . . . . . . . . .'" " ,,-' --"""::::-TOLERANCIA

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YALOR EM OHMS

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YALOfl EM

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TIC 2 06 - TIC 216

TlC228 _ TIC 236

;,- e 2,-

faixasOR 3.a faixa 4.a faixa

CdOIGO TOLERANCIA~ e 2~ SCRI

taixas 3~ faixa 4~ faixa 5~ taixa

1

2

3

4

5

67

B

9

preto

marrom

vermelho

laranja

amarelo

verde

azul

violet_

cinla

branco

ouro

prata

(.. meor)

CORx 10

x 100

x 1000

x 10000

x 100000

x 1000000

1%

2%

3%

4%

AT~ lOpF ACIMA DE 10pF20%reto 0

marrom 1

vermelho 2

laranja 3

amarelo 4

verde '5

azul 6

violet. 7

cinza 8

branco 9

x 10

x 100

x 1000

x 10000

x 100000

x 1000000

250V B ; O,10pF F = 1% M; 20%

C ;.O,25pF G = 2% P = +100% - 0%

D = O,50pF H = 3% S = + 50% - 20%

400VEXEMPLOS

TIC 106 - TIC 116

TIC 126630V J; 5% Z=+80%-20%

K = 10 %

F ; lpF

G ; 2pFx 0,1

x 0,01

5%

10%

20% 10%

( ; ; ,~ IN'002

1 N 4003

1 N 4004

1 N 4007

EXEMPLOS

EXEMPLOSEXEMPLOS

AMARELOVIOLETA

VERMELHO

PRETO

AZUL

VERMELHOVERMELHO

AMARELO

BRANCO

AMARELO

MAR ROMPRETO

LARANJA

BRANCO

VERMELHO

VE'RMELHO

VERMELHO

LARANJA

PRATA

MAR ROM

PRETO

MARROM

DURO

MAR ROM

PRETO

VERDE

MAR ROM

4,7 KpF (4nF)

22KpF (22nF)

loopF

10%

20%

5%

472 K

223 M

101 J

103 M 10KpF (10nF) 20%10KpF (TOnFI 4K7pF (4nFI 220KpF (220nFI10011

5%

22 Kl1

10 %

1 Ml1

1% 20%

630 V

10%

400 V

10%

250 V

TRANSisTORES

st~~>PN

BO ~

IJCe-

[XEWPLOS

BIPOLARES

SERIE~Be

. .4>

"EXENPLOS

CHAVE H· HEXE'MPLO

BF494 (NPN)

EJl:EMPLOSNP

BC 556

BC557

Be 558

BC ~59

NP H

Be5<&

BCft47

BC .,48

BC 849

NPN

TIP29TIP31TIP41

TIP 49

PNP

TIP30

TIP32TIP 42

TIP 50

NPN

B0135

B01:'7

BOl39

PNP

BOl36

B0138

B0140

POTENCIOMETRO

2

~

CAPACITORES EL£TROL,·TlCOS. ====::::!11----

-~-1ll-=- .+ ; : J 1 . . . J o O . - . [ ] _IAXIAL

elRCUITOS ~

INTEGRAOOS ~

W.OODISTOS P..." CIMA - EXEMPlOS , Z 34 5 G 7 B 1 2 3 4 5 67 B g

I41001-4011-4013-4093 VISTOS POR CIMA- EXEMPLOS

LW3Z4t"LM380-4069-TBAB20 I 4017-4049- 4060 - UAA 180 I lM 3914 -lM 391 5-TOA7000

PUSH - BUT TON

o

556- 74l- 3140

LM380N8 - UIII.J86

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m'G . ELETRETOIOOO ZENER PILHAS

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5

Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serso respondidas por ordem de chegada e de impor-rancla. respeitado 0 espaco destinado a esta Secao. Tambern sao benvindas cartas comsuqestbes ecolaboracoes (ideias. circuitos. "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ouemoutra Se~o especifica. 0 criterio de resposta ou publicacao, contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razbes de espaco editorial. Escrevam para:"Correio Tecnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA

RUB General OsOrio, 157: CEP 01213 - sao Pado - SP

nao atingir 0 seu brilho normal,

substitua os resistores originais

de 680R pot 470R ou 330R.

• Finalmente, se a queda de lumi-

nosidade nao for muito acentua-

da, nao existe urn problema real,

Geraldo! 0 carater "multipon-

tos" de cada display ainda assim

permitira facil e confortavel vi-

sualizacao, desde que Voce utili-

ze Iampadas de conveniente wat-

tagem (mfnimo de 3 por segmen-

to).

"Ndo sou 0que se pode chamar de

iniciante, jd que trabalho em Ele-

tronica e instalacoes de sistemas jd

M alguns anos ... Entretanto apre-

cio a A.P.E_ como uma Revistaque sempre, a cada numero, traz

ideias novas e prdticas, simplifi-

cando e resolvendo muitos dos

"Montei 4 unidades do MOCODIG

(M6DULO CONI'ADOR DIGITAL

PARA DISPlAY GIGANI'E - APE

10) que estou utilziando num pla-

car de quadra de esportes (utilizei

o circuito de comando sugerido na

fig. 8-A, pdg : 12, APE 10)... Fi-

cou tudo muito born e, embora eu

nao seja profissional, jd pintaram

algumas encomendas, pois quem

viu gostou ... S6 tern urnproblemi-

nha (que ruio chega a atrapalhar 0

desempenho do circuito): a lumi-

nosidade das ldmpadas que for-

mam os segmentos dos digitos, me

parece um pouco inferior a sua

potencia normal (quando ligadas

diretamente a rede) ... Sera isso

uma consequencia natural do cir-

cuito ou haverd algum pequeno de-

feito ou deficiencia na minha mon-

tagem. .." - Geraldo N: Guedes-

Belo Horizonte - MG_

Se 0 circuito como urn todo estafuncionando perfeitamente, Geral-

. do, com toda certeza as montagens

estao perfeitas. Agora, quanto a

certa "queda" na luminosidade

normal das Iarnpadas, observe as

seguintes instrucoes e sugestoes:

• Se 0 fenomeno apenas ocorre emurn ou outro segmento, verifique

(e eventualmente troque ) 0

TRIAC e 0 transfstor responsa-

veis pelo comando do segmento

"fraco" _

• Se a queda de luminosidade

ocorre em todo 0display, obser-

ve0seguinte:

• Utilize, para alimentacao de bai-

xa tensao de todo 0conjunto (4

MOCODIGs), urna fonte para

12V x 2A. Nao utilize uma fonte

aqui! Estamos sernpre atentos as

suas necessidades profissionais e

praticas, mostrando tambem proje-

tos especfficos para suas lireas de

atuacao. .. Quanto as alteracoes no

CAPBA, para carga automatica de

baterias a 24 volts, sao possfveis,

sim ... Af vao as modificacoes (to-

das simples - a placa nao precisa

ser modificada ...):

original (12V)

• trafo 14-0-14a 17-0-17V x5A

• resistor 680R

alteraeao (24V)

• trafo 28-0..:28

a 35-0-35V x5A

• resistores470R

• resistor 1K5

• resistores lK

• resistor lK2

• capacitor ele-

tr. l00u x25V

• resistor 2K4

• capacitor ele-

tr. lOOu x

63V

probleminhas que a gente tern, na "Queria fazer uma ampliacdo na

atividade profissional ... 0CAR- SEQUENCIAL 4V (APE 10), se

REGADOR PROFISSIONAL DE posstvel com 0 acionamento de

BATERlA (APE 09), por exemplo, mais de urn LED bicolor em cada

veio me "quebrar um galhiio", jd um dos 5 estdgios de satda ... Por

que outros circuitos do genero (que exemplo: com 3 LEDs em cada

jd experimentei ... ) ou ruio deram estdgio, de modo que eu possa

certo, ou custavam caro demais construir uma verdadeira "barra"

para que eu pudesse repassd-los de luz colorida, em "vai-vem' ...

aos meus clientes... 0funciona- Acredito que ficard ainda mais bo-mento do CAPBA estd mais do que nito 0efeito (montei 0circuito ori-

perfeito, tao born que pretendo ginal, que estd "nos trinques" ... ).

construir alguns para carga de ba- Se for posstvel essa modificacdo,

terias ern 24 volts.. . Sera isso eu pediria que ndo fosse preciso

posstvel com alteracoes minimas mexer na placa bdsica, que veio

no circuito ... ? Que alteracoes de- com 0KIT que adquiri, muito bern

veriam ser feitas (se for posstvel a acabada e demarcada ... " - Rei-

adaptaciio que desejo ... )" - Paulo naldo Anunciacdo -Recife - PE.

Roberto Galviio - Rio de Janeiro - Sem substanciais alteracoes na pla-

RI. ca basica, Reinaldo, niio da para

Reaimente, Paulo, embora A.P.E. ampliar 0 efeito da S4V ... Embora,

seja, basicamente, uma publicacao em tese, bastem alguns amplifica-

com parametres menores do que voltada para 0 hobbysta e iniciante, dores transistorizados simples (urnestes.i. 0 tecnico, profissional ou mesmo em cada safda do Integrado 4017)

• Se, ainda assim, a luminosidade engenheiro DUDea e esquecido por para atuarem como boosters de

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBgBgB

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(nao tid para confundir com outros

sons ou rutdos normalmente pre-

sentes no local), sem ser irritante,

porem urn pouco fraco para a utili-

zariio que pretendo (para uma

campainha residencial estd mais

do que bom ... ). Manda urn esque-

minha de modificacdo para apre-

ciaciio do Laboratorio de APE ...

Posso jazer conjonne estd no meu

esquema, ou Voces tem outra

orientacdo ... ? - Tercio Arruda -

Curitiba - PR.

corrente, capazes daf de acionar va-rios LEDs· por "canal", a carac-

o terfstica dos LEDs bicolores, com

seu catodo comum, que, na pratica,

obriga 0 retorno pela "terra" (ne-

gativo da alimentacao), dificulta a

elaboracao de circuitos muito sim-

pIes... Entretanto, todo e qualquer"desafio" ~ sempre bern recebido

pelo nosso Laborat6rio, que j~ estaencarregado de achar uma solucao

dentro do "espfrito" de A.P.E.

(simples, baixo custo e eficiente),

para a questao que Voce propos ...

"Montei 0DETETOR DE METAlS

(APE 10). procurando seguir bem

de perto todas as instrucoes conti-

das no artigo ... Estd funcionando

(inclusive com boa sensibilidade)

mas ndo consigo, em nenhum pon-

to de ajuste do potenciometro [lK},•'zerar' , completamente 0 som(mesmo jd tendo experimenzado to-

das as posicoes posstveis no trim-

pot de pre-ajuste ... ). Como 0meu

circuito estd, 0mdximo que consi-

go e urn som bem grave (! estdvel

(que se altera, nitidamente, tor-

nando-se mais agudo, na presenca

de metal proximo a bobina senso-

ra). Acredito que. se conseguir

"zerar" 0som, a sensibilidade fi-

card ainda melhor ... Pelas expli-

cacoes muito claras e diretas da-das em "CARACTERiSTICAS" e

"0 CIRCU/TO" (pag: 40 - APE

10)presumo que 0probleminha do

meu DEME estd no incorreto "ca-

sameruo" das frequencias do osci-

lador da bobina sensor a e do osci-

lador ajustdvel, porem niio tenho

certeza de que caminho tomar para

corrigir esse pequeno ' 'descasa-

mento" ... Creio que Voces resol-

verda facilmente esse meu proble-

ma. mesmo por"telepatia" (sem

ver0

meu circuito) Fico noaguardo da sua ajuda " =Nelson

Esquetini - Porto Alegre - RS.

Como Voce foi bastante minucioso

na sua cartinha, Nelson (inclusive

dando detalhes construcionais do

seu DEME ... ), acreditamos ter

diagnostic ado 0 probleminba (que,

como Voce mesmo diz, nao esta

invalidando 0 funcionamento do

DEME ... ): Voce usou, na bobina

(ao inves do cabinho de Iigacao)

fio de cobre esmaltado, relativa-

mente fmo (provavelmente n~ 26ou 28). Com isso, a indutancia da

~S~~BsrHHB8B8BB8BB8BBBBBBBBBB

do que deveria, causando urn "a-

baixamento" na sua frequencia M-

sica de oscilacao, Assim, mesmo

com 0trim-pot de pre-ajuste (47K)

e 0 potenciometro de ajuste fino

OK) nas suas posicoes de maxima

resist&icia, 0 oscilador de referen-

cia, nao "consegue" chegar ? l fre-

quencia nitidamente proxima da

presente na bobina (condicao s.q.n.

para 0 "zeramento" do som... ). A

solucao mais pratica e rapida ~

simplesmente aumentar urn poucoo valor do capacitor original de

lOOp (ver fig. A), experimentando

12Op, 15Op, 180p ou 22Op, nessa

ordem, deixando 0valor que me-

lhor resultado proporcionar ... Outra

safda ~ aumentar 0 valor do

trim-pot original de 47K para

lOOK ou 220K. Essas duas cor-

recoes permitem que Voce mante-

nha a bobina que construiu, sem al-

teracoes (j~ que na carta ficou claro

que a sensibilidade em si, do DE-

ME, esta boa ... ), porem, uma ter-

ceira possibilidade ~, justamente,

diminuir algumas espiras (experi-

mentalmente) da dita bobina (com 0

que os valores dos demais compo-

nentes nao precisarao ser mexi-

dos ... ).

"Queria usar a CAMPANHA RE-

SIDENCIAL DIM-DOM (APE 13)

como um aviso de chamada interna

para funciondrios na minha fir-

ma ... Achei 0 som interessante

Nao ~ diffcil aumentar 0 volume fi-

nal da CREDDO, Tercio, A sua

ideia basica para amplificacao esta

certa, porem 0 arranjo que Voce

imaginou ainda ~ urn pouco fraco,

o que podera "fritar" 0 transistor

nurn acionamento urn pouco mais

prolongado. Nossa sugestao ~ mos-

trada na fig. B (muito simples) e

requer, alern do "reforco" indica-

do, a troca do transformador de

alimentacao por urn de 500mA ou

IA, bern como 0 aumento do valor

do capacitor de filtro da fonte (ori-

ginal 470uF) para l.000uF ou

2.200uF (isso para evitar que 0 in-

cremento na demanda de corrente,

gerado pela amplificacao de poten-

cia do sinal de safda, acentue 0ri-

ple da alimentacao ... ). Notar que -

por medida de seguranca - 0

transistor BD139 deve ser montado

em dissipador de calor (nao precisa

ser muito "taludo") ...

AUMENTAR

Pl l l .RA

AIJIIENlOlR

Pl l l .RA

IOOA220K I20A220p

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MONTAGEM 78

~ l o n iz a d o r

A m b i e n t a l .

GERADOR DE IONS NEGATIVOS, COMPACTO, SEGURO, ALI-MENTADO PELA C. A. LOCAL, IDEAL PARA AMBIENTESDOMESTICOS OU DE TRABALHO, COMPROVADAS ACOESBENEFICAS PARA AS PESSOAS, NA DIMINUICAO DOSTRESS, NO AUVIO DA TENSAO FislCA E MENTAL! MONTA-GEM FACiLIMA (APENAS COM COMPONENTES COMUNS),INSTALACAO E UTILIZACAO MUlTO SIMPLES (BASTA LIGA-LO A TOMADA•••

Estudos e pesquisas muito series

e confiaveis, realizados por cientis-tas de todo 0- mundo, comprovaram

os efeitos altamente benefices de

urn fluxo de fons negativos sobre as

pessoas, nos ambientes em que vi-

vern ou trabalham... J;i ficaram

mais do que comprovados os efei-

tos "relaxantes" dessa "descarga",

que evita 0 actlmulo das nocivas

cargas estaticas positivas" sobre 0

corpo das pessoas e sobre 0 pr6prio

ambiente ...

Saturando-se urn ambiente com

fons negativos, as pessoas sentem-se melhor, menos tensas, sendo es-

sa "eletro-terapia" recomendada

principalmente como apoio a ativi-

dades prolongadas e estafantes ...

Embora no Brasil 0 assunto ainda

nao esteja muito difundido, no ex-

terior sao reconhecidas a~ certas

propriedades "medicinais" da con-

centracao de fons negativos, j;i que

ate em quartos de hospital (e mes-

mo em salas de cirurgia) ~ comum a

presenca de urn IONIZADOR!

Apenas para citar urn exemploclassico: ao aproximar-se uma tern-

pestade, as cargas eletricas levam a

atmosfera a assumir uma grande

concentracao de ions positivos, ge-

rando aquele ar "carregado" e"incomodo" que todos, seres hu-

manos e animais, sentem, como al-

go extremamente desconfortavel e

"opressor" ... Assim que a tempes-

tade passa, ocorre 0 fenomeno in-

verso, agora com grande concen-

tracao de ions negativos (acompa-

nhada da presenca de ozonic) 0 que

causa urna sensacao extremamente

agradavel, revitalizante mesmo!

Nao ~ diffcil a construcao de urn

gerador de fons negativos. 0 pre-

sente projeto trata exatamente des sapossibilidade, a partir de urn circui-

to simples, dotado de varies esta-

gios "multiplicadores de tensiio",

com 0 que pode ser obtida, a partir

de uma tomada comum de C.A.

domiciliar (110 ou 220 volts) uma

tensao elevadfssima (muitos milha-res de volts). Atraves do "efeito

ponta" de uma agulha, carregada

por esse campo eletrico elevado e

negativo, as moleculas que formam

o ar vao tambem carregando-se,

transformando-se em fons negativose formando 0 que se convencionou

chamar de "vento ionico" que, em

breve tempo, satura urn ambiente

7

de dimensoes tOOdias, extendendo

seu efeito benefice A s pessoas que

l;i estiverem!

o IONIZADOR AMBIENTAL

(lOAM, para simplificar ... ) foi

concebido visando tambem a segu-

ranca d a s pessoas, j;i que, emboragerando tensiio muito elevada,

apresenta Iimitacao de corrente nasafda ativa de modo a prevenir aci-

dentes com criancas ou "curio-

80S"•••

Enfim, uma montagem facil, titile avancada, trazendo beneffcios

concretos para 0 usuario e manten-

do 0 myel de eficiencia e confiabi-

lidade, caracterlstico de todos os

projetos mostrados aqui em APE ...

CARACTEFUSTICAS

- Ionizador de ambiente por gera-

dor de alta tensiio alimentado pe-la rede C.A local.

- Eleva~ao da tensao: por "multi-

plicador" em rede de diodos e

capacitores (sem componentes

ativos).- Dispersiio dos Ions: pelo "efeito

ponta" de uma unica agulha.

- Alimentacao: 110 ou 220 volts

C.A., sob baixa corrente.

- Seguranca; por limitacao da cor-

rente de safda, atraves de eleva-

do valor resistivo (nas condicoesmais desfavoraveis, a corrente

obtida pelo toque direto na agu-

lha, niio sera superior a poucas

dezenas de microamperes, valor

totalmente inofensivo).

- Construcao e instalacao: facfli-mas, desde que seguidas com

atencao as instrucoes contidas no

presente artigo.

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8MONTAGEM 78 -IONIZADOR AMBIENTAL

21xlN4001 21x 41n x 400v

10x 3M3

OCIRCUITO

o diagrama esquematico do cir-

cuito do lOAM esta na fig. 1, e na-da poderia ser mais simples e dire-

to! A corrente altemada obtida na

tomada (110 ou 220V) energiza di-

retamente uma extensa rede multi-

plicadora, formada unicamente por

diodos e capacitores, organizados

de modo que em cada fase da C.A.,

os capacitores se carregam progres-

sivamente, tendo contudo, a sua

descarga evitada na "proxima" fa-

se, devido a presenca "isoladora"

dos diodos (todos posicionados de

maneira a permitir apenas a carga e

nunca a descarga dos capacitores).

Dessa maneira as tensoes presentes

na "fila" de capacitores vao se

acumulando (somando ou multipli-

cando ... ), de modo que, na extre-

midade "mais distante da fila" po-

dem ser obtidosde 4KV a 8KV

(dependendo da tensao da rede lo-

cal) com toda facilidade ...

Assim nao ha componentes ati-

vos, ja que a dinamica do processo

~ totalmente provida pela pr6pria

"cic1agem" da rede, altemando-se

60 vezes por segundo. Mesmo con-

siderando a relativamente grande

extensao da rede multiplicadora,

em menos de meio segundo (na

verdade em 27/60 de segundo ...) a

tensao acumulada no Ultimo capa-

citor da "fila" ted atingido os va-

lores elevados esperados, prontos a

gerarem os benefices Cons negati-

vos, atraves de uma agulha metali-

cal

Para Iimitar a corrente disponf-

vel na agulha a valores inofensivos

C.A.

110/220

AGULHA

(prevenindo urn toque acidental,

que poderia gerar "choques" peri-

gosos ...), uma bateria de resistores

de alto valor, totalizando mais de

30 milh6es de ohms, ~ intercalada

entre 0ultimo capacitor e a agulha,

de modo que urn "curioso" ou

"distrafdo" nao possa ser lesado

pela descarga, uma vez que a cor-

rente disponfvel na ponta da agulha

sera sempre muito baixa (a pessoa

sentira 0 "choque", porern a ener-

gia nao sera de molde a causar da-nos aos tecidos organicos ou ao sis-

tema nervoso do "bobao" que la

for enfiar 0dedo ... ).

Alern disso, observadas as regras

de construcao aqui descritas, 0 to-

que direto na agulha sera pratica-

mente imposstvel, por puro aciden-

t e o

OS COMPONENTES

o circuito do lOAM ~ do tipo

"mon6tono" e repetitive, usando

uma quantidade apreciavel de com-

ponentes, porem de apenas tres ti-pos e valores, em todo 0 seu con-

junto! Basta uma olhada a UST A

DE PE<;AS e ao "esquema" para

comprovar isso ...

Os unicos cuidados deverao ser

dirigidos a identificacao dos com-

ponentes polarizados, quanto aos

seus terminais... Os 27 diodos re-caem nessa categoria e, se 0Leitor

ainda nao tern muita pratica, deverarecorrer ao TABELAO APE para

reconhecer os terminais desses "bi-

chinhos" ...

Observar tambem a tensao de

trabalho recomendada para os ca-

Fig. 1

pacitores (4QOV), ja que valores

menores nao permitirao 0 funcio-

namento dos sistema acoplado a re-de C.A. (capacitores para 250V,.

por exemplo, nao permitirao ao

lOAM trabalhar em rede de

220V ... ).

LlSTA DE PECAS

• 27-Diodos 1N4007

• 27-Capacitores (poliester) 47n

x 400V (atencao a voltagem

de trabalho)

• lO-Resistores 3M3 x 114watt

• 1- "Rabicho" (cabo de forca

com plugue c.A.)

• 1- Agulha comum (aco) com

cerca de 4 em. de comprimen-to

• 1-Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(10,1 x 8,9 cm.) em FlBRADE VIDRO (nao usar fenoli-

te, nessa montagem)

• Solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1-Caixa para abrigar a monta-

gem. 0 contalnerdevera ser

obrigatoriamente isolante

(plastico), sugerindo-se 0

mod. PB207 (14 x 13 x 5 cm.)

da "Patola" (ou outro com

dimensOes compatfveis)

• Espacadoresttorres de fixacao)

tambem em material isolante

(plastico ou nylon) com cerca

de 1 cm. de altura.

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M ON TA G E M 78 -IONIZADOR AMBIENTAL9

Alguns, mais "espertinhos", po-

demo achar que a rede de resistores

ficou desnecessariamente longa, jl1

que "tres resistores de 10M cada

fariam 0 mesmo trabalho eletri-

co" ... Na verdade, a hist6ria nao 6

bern essa: os resistores comuns, pa-ra 114 de watt, apresentam urn nnti~

te de tensao entre seus terminais

(mesmo que a "wattagem" esteja

sendo respeitada ... ) que, se for ul-

trapassado pode, simplesmente, in-

validar seu isolamento! Utilizando

apenas 3 resistores, a diferenca de

potencial entre os dois terminais decada peca seria muito elevada, alem

..J:\. , 0 , , \ o ~ ~

10 j, o q , A ; ' :

oo 0

8 8

8 8

1 8

8

Fig. 2

lOAM

o

o

oFig. 3

do que 0 componente poderia su-

portar ... Com 10 resistores (como

no projeto), a divisao do potencial

entre os terminais de cada peca 6

sensivelmente reduzida, recaindo

dentro dos limites aceitaveis pelos

resistores pequenos!Urn Ultimo ponto a observar

quanta aos componentes, mais es-

pecificamente no que se refere a

capacitores: os valores indicados

para esses componentes, 47n, nao

sao crfticos, e 0 circuito funcionara

perfeitamente com unidades de 22n

a lOOn, sendo que a Unica variacao

notada sera a capacidade de forne-

cimento de corrente final, na safda

(proporcional ao valor adotado para

os capacitores). Entretanto, como

corrente nao 6 urn requisito fun-damental para 0 lOAM (0 que que-

remos 6 uma tensao elevada ...), op-

tamos por uma configuracao media

(em termos de capacitancia), pen-

sando tambem nos requisitos de

tamanho ffsico das pecas (que

tambem costuma ser proporcional

ao valor) que influencia no tama-

nho da placa, etc.

A MONTAGEM

A placa de CircuitoImpresso

do

lOAM (assim como seu esquema) 6

repetitiva e "simetrica" no seu ar-

ranjo cobreado, visto em tamanho

natural na fig. 2. Observar que pro-

curou-se "fugir" de configuracoes

com "cantos vivos", curvas muito

bruscas, "pontas", etc. Isso 6 uma

exigencia em circuitos que operam

sob tensao elevada, evitando fugas

ou formacao de "areos" dentro da

propria placa. Lembrar ainda (ver

OPCIONAIS / DNERSOS na LIS-

TA DE PE<;;AS) que a propria fixa-

~ao da placa mio deve ser feita

com dispositivos metalicos (parafu-

sos/porcas) mas sim com pinos

plasticos isolantes, acomodados nas

furacoes existentes nos cantos da

dita placa. Esta, confonne reco-mend ado, deve preferivelmente ser

de fibra de vidro, urn composto

com melhores qualidades de iso-

l~ao e menor Indice de retencao de

umidade do que 0tradicional feno-

lite, tambem na intencao de preve-

nir fugas atraves do proprio subs-

trato.

o Leitor que optar pela aqui-

si~ao do KIT completo para cons-

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10MONTAGEM 78 - IONIZADOR AMBIENTAL

trucao do lOAM recebera a sua

placa de fibra de vidro pronta, fu-

rada, protegida e demarcada, com 0

que a montagem fica extremarnente

facilitada ... Entretanto, nao ~ urn

"bicho de sete cabecas" confeccio-

oar a placa em casa, sendo que a

unica pequena dificuldade se apre-sentara no momento da furacao, jei

que as minidriU ou os perfuradores

manuais convencionais nao costu-

mam ser suficientemente "poten-

tes" para furar 0duro substrato de

fibra de vidro. Recomenda-se 0uso

de uma furadeira eletrica manual,

alimentada pela rede, com broca

para metal, de 1nun de diametro,

A colocacao dos componentes

(inevitavelmente ...) ~ tao repetitiva

e simetrica quanto 0circuito, eon-

forme pode ser visto na fig. 3, quemostra a placa pelo lado nao co-

breado. MUIT A ATEN<;Ao as po-

sicoes dos diodos, jei que qualquer

inversao invalidara 0 funcionamen-

to do lOAM. Cuidado tambem com

a qualidade (e ate com 0aspecto ou

forma. .. ) dos diversos pontos de

solda... Todos eles deverao ficar

"redondinhos", sem pontas ou pro-

tuberancias. Ocorrendo qualquer

excrescencia, esta devera ser cui-

dadosamente Iimada, sempre no in-

tuito de prevenir fugas de tensao.Mais do que nunca, as recomen-

dacoes contidas nas INSTRU<;OES

GERAIS PARA AS MONTA-

GENS sao importantes, devendo 0

hobbysta novato le-las com atencao

(estao lei no corneco da Revista,

junto ao TABELAo ...)

o corte das sobras de terminais,

pelo lado cobreado, apenas deve

ser feito ap6s rigorosa conferencia,

principalmentequanto ao posicio-

namento dos diodos, conformacao e

qualidade dos pontos de solda.

As conexoes externas a placa

sao poucas e simples, mostradas na

fig. 4 (placa ainda vista pelo lado

dos componentes). Os fios do "ra-

bicho" devem ser soldados aos

pontos "CA-CA" e a agulha ao

ponto "AT'. Esta devera ser cone-

tada diretamente a placa (e nao via

fio ou cabo ...), ficando, finalmente,

em posicao vertical, perpendicular

a supeiffcie da placa. Se houver di-

ficuldade na soldagem da agulha,urn pouco de "fluxo" pode ser uti-

lizado, para veneer tal dificuldade,

IOA I l

~AT AGULHA

SOLDADADIRETAMENTE

A PLACA

LADO DOS

COMPONENTES

Fig. 4

CAIXA·PATOL~·

PB207(14x13x5cm)

FURO 01,5cm

CAIXA

\

FIXA!;AO

ISOLA6A

Fig. 5

jei que, dependendo do revestimen-

to ou liga metalica utilizada na agu-

lha, a solda pode ficar urn pouco

diffcil de agregar. Entretanto, se

a extremidade mais larga da agulha

estiver bern limpa, .ate urn pouqui-

nho de breu podera funcionar como

"fluxo" , facilitando a soldagem.

ATEN<;Ao: nao deixar, no pontode soldagem da agulha, uma "pon-

ta" sob a placa ... Se "sobrar" urn

pouquinbo da agulha pelo lado co-

breado, essa protuberancia deve ser

cortada e limada, de modo que a

conexao assuma forma rigorosa-

mente arredondada.

CAIXA E UTILIZAC;Ao

Na instalacao da placa dentro da

caixa, alguns cuidados sao impor-

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MONTAGEM 78 -IONIZADOR AMBIENTAL11

tantes, conforme esquematizado na

fig.5 ... Primeiramente a placa oaodeve repousar diretamente sobre a

parte intema do fundo da caixa, e

sim ser presa atraves de torres ou

espacadores de material isolante

(plastico), devendo ser evitado 0

uso de parafusos ou porcas

(convem que toda a fixacao sejafeita com cola de epoxy (" Aradil-

te") ou de cianoacrilato ("Super

Bonder"). 0ideal ~ que a placa

guarde pelo menos 1 cm. de espa-

camento em relacao ao fundo da

caixa (ver fig.).

No topo da caixa deve ser feito

urn furo largo (cerca de 1,5 cm. de

diametro) bern sobre a posicao

ocupada pela agulha soldada ~ pla-

ca do Impresso. ATEN~Ao: na

instalacao defmitiva, a agulba oao

pode sobressair na parte extemasuperior da caixa, mas sim deve fi-car "embutida", com sua ponta 1

ou 2 mm abaixo da "boca" do furo

(ver fig.), Com esse sistema, a

emissao de Ions fica facilitada,

porem 0myel de seguranca perma-

nece elevado, tornando-se muito

diffcil alguem tocar inadvertida-

mente na agulha.

Tudo acondicionado, 0 circuito

pode ser ligado (ATEN~Ao: em-

bora a safda seja protegidaquanto

ao nfvel de corrente, os estagiosprecedentes ruio 0 sao e assim

NENHUMA parte do circuito pode,

SOB HIP6TESE ALGUMA, ser

tocada com a mao, estando 0

lOAM ligado ~ tomada) e testado.

Segure urn dos terminais de uma

pequena lampada de Neon (tipo

NE-2) e aproxime-a do furo que

expoe a agulha do lOAM ... Com 0

ambiente obscurecido, sera facil

notar urn tenue brilho na lampada

Neon, indicando 0 campo de alta

tensao presente mesmo a variescentfmetros de distancia da safda

(agulha) do aparelho ...

Com a caixa aberta (cuidado pa-

ra nao tocar em nada. ..) e 0 am-

biente totalmente escurecido, veri-

ficar se nfio ocorrem arcos lumino-

80S (pequenas "fafscas" azuladas

entre pontos metalicos do circuito).

Se tal fenomeno ocorrer, convem

lixar e arredondar melhor tais pon-

tos, no sentido de evitar a for-

macao de arcos, fugas ou descar-gas. Esses arcos sao responsaveis

pela geracao de ozonic que embora

seja urn eficaz agente bactericida,

pode ser prejudicial ~s pessoas, se

inalado de forma constante ...

A ponta da agulba deve ser a

dnica "safda" para 0vento ionico,

ja que af, gracas ~ poderosa limi-

~ao de corrente proporcionadas

pelos resistores, 0 efeito de ozoni-za<;iio fica praticamente elimina-

do ...

Uma forma de "sentir 0 vento

ionico" ~ molhar-se as costas da

mao e aproxima-la (nao encos-

tar ...) do furo que contem a agulha

do lOAM... Sera e'ltao possfvel

sentir uma especie de "sopro", te-nue, indicando a "pressao" de saf-

da das moleculas ionizadas ...

A utilizacao nao requer maiores

providencias: basta deixar 0lOAM

ligado a uma tomada, repousandosobre urn m6vel (de preferencia fo-

ra do alcance imediato de criancas

e animais ... ).

CONSIDERACOI;S ERECOMENDACOES

No lugar da agulba tambem pode

ser usado urn pedaco de fio de co-bre nu, limado numa das extremi-

dades, pam formar a ponta emisso-

ra de Ions, Nesse caso, porem, de

tempos em tempos essa "agulha"devera ser novamente limada, ou

ate trocada, pois 0 cobre perde

massa com relativa facilidade, 0

que pode ate causar urn "arredon-damento" da ponta, com reducao

na eficiencia da emissao ionica.

Tambem se 0 lOAM ficar muito

pr6ximo de grandes massas metali-

.cas ou for instalado em ambientes

natumlmente umido, a eficiencia

torna-se muito baixa.

Para fmalizar, uma recomen-

dacao: mesmo com 0circuito desH-gado da tomada, seus capacitores

poderao manter e acurnular consi-

deravel carga e tensao, capaz de

dar urn "choque bravo" ... Assim,

ao abrir a caixa e retirar a placa pa-

ra eventual manutencao, todos os

capacitores devem ser previamente

descarregados (usar urn pedaco de

fio grosso isolado, atraves de cujas

extremidades os terminais de cada

urn dos capacitores devem ser "cur-

to-circuitados" ... ) antes de se poder

tocar "sem medo" as areas metali-cas do circuito.

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MONTAGEM 79

~ T e le f o n e d eB r i n q u e d o

SIMPLES E EFETIVO INTERCOMUNICADOR BILATERAL QUEPERMITE A COMUNICACAO DIRETA ENTRE DOIS PONTOSSITUADOS A DEZENAS DE METROS DE DISTANCIA UM DOOUTRO: FACiLiMA MONTAGEM, UTILIZACAO E INSTALACAO,PODENDO SER MANUSEADO QUASE COMO UM TELEFONECOMUM (INCLUI "SINAL DE CHAMADA" ...). NAO SE RES-TRINGE AO USO APENAS COMO SIMPLES "BRINQUEDO" J AQUE PODE SER APLICADO EM UTILIZACOES TAMBEM "Sf-RIAS" E PROFISSIONAIS!

o projeto do TELEFONE DE

BRINQUEDO (nome simplificado:

TELEB ... ) vern atender a muitas

demandas, desde a aplicacao como

"brinquedo" mesmo, ate a utili-

zacao pratica na comunicacao bila-

teral entre dois pontos que possam

ser interligados por urn cabo (daportaria para a recepcao de uma

fuma, entre 0antenista - no telha-

do - e 0 seu auxiliar - junto ao

aparelho de TV, dentro da casa,

etc.). Sua concepcao ~ totalmente

simplificada, baseada apenas em

componentes discretos (nao usa In-

tegrados) e comuns e a interligacao

dos pontos ~ feita atraves de cabo

de 3 condutores (pode ser urn flat

de 3 vias, ou urn blindado estereo

fino).

Alimentado por apenas 2 pilhaspequenas, cada posto pode ser es-

truturado ergonomicamente como

urn verdadeiro monofone, muito pa-

recido aos que fazem parte de tele-

fones domesticos convencionais,

nurna utilizacao pratica e conferta-

vel.

Cada urn dos dois pontos ~

completamente independente, con-

tendo sua pr6pria alimentacao e

chave interruptora, alem de urn

botao de "chamada". Urn ponto in-

teressante ~ que 0TELEB "chama-do" pode estar desligado, que,

mesmo assim, 0 sinal de chamada ~

nele ouvido!

A montagem ~ muito simples e

mesmo principiantes nao encon-

trarao dificuldades na construcao

das suas duas unidades doTELEB,

desde que se proponham a seguir

com atencao As instrucoes e ilus-tracoes do presente artigo.

CARACTERisTICAS

• Sistema de intercomunicacao (bi-

lateral) por cabo, dotado de 2

postos completos e independen-

tes. A comunicacao se da a nivel

"telefonico" , constando cada

posto de microfone (eletreto),

fone (mini alto-falante), amplifi-

cador transistorizado e alimen-

tacao pr6pria (3V).

• Interligacao: por cabo de 3 con-dutores (tipo flat ou blindado

estereo fino).

• Alcance: testado e comprovado

ate 25m, podendo ser experimen-

tadas maiores distancias, sob

cuidados especiais.

• Alimentacao: (de cada posto) 3

volts (2 pilhas pequenas) sob

consumo medic de apenas 5 ou

6mA. 0 controle da alimentacao

~ individual (cada posto tern a

sua chave interruptora).

• Chamada: cada posto ~ dotadode urn push-button destinado a

emitir urn sinal (apito) no posto a

ser chamado. Isso ocorre rnesrno

estando 0 posto chamado com a

sua alimentacao desligada. 0 si-

nal de chamada mio e muito for-te, tratando-se de urn tom de bai-

xo nfvel, audfvel contudo, num

raio de 2 ou 3 metros, em am-

biente nao muito ruidoso.

• Circuito: fica claro que 0conjun-

to deve, obrigatoriamente, ser

composto de duas unidades

completas do TELEB. 0 siste-

ma nao pode ser ampliado para

mais do que dois postos (alvo

sob chaveamentos complexos,

cuja experimentacao fica por

conta de cada urn).

o CIRCUITO

o diagrama esquematico (de

urn dos postos do TELEB) esta na

fig. 1. Trata-se de urn simples am-

plificador transistorizado de 3 esta-

gios, elevadfssimo ganho, excitado

diretamente pelo sinal oferecido

por urn microfone de eletreto (2

terminais) e apresentando sua safda

tambem diretamente a alto-falante

mini (que atua como fone no TE-

LEB). Os 3 estagios de amplifi-cacao sao convencionais, ocorren-

do urn desacoplamento entre 0pri-

meiro estagio e os dois seguintes

(via resistor de lOORe capacitor de

47u) para evitar instabilidades. Os

dois estagios finais sao acoplados

de.maneira direta e 0sinal de safda

~ recolhido (para manter a im-

pedancia baixa) no emissor do ul-

timo transfstor, atraves de resistor

de baixo valor (470R) e via capaci-

tor eletrolftico (lOOu) devidamente

"carregado" por outro resistor bai-xo (47R) que garante a baixa im-

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MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO

FTE

MINI8n.

MIC.

ELETRETO

"CHAMAR"

13

+

T100»-16v

JAQUE

ESTEREO1R

Fig. 1

A seguir a LlSTA DE PE<;AS

DO TELEB... Novarnentee adver-

timos aos mais "distrafdos" que 0

conjunto 6 formado por duas

unidades eletricarnente independen-

tes, e assim, na LISTA, todos os

componentes serao vistos em quan-

tidades "dobradas" (em relacao a

presente no esquema basico da fig.

1).

OS COMPONENTES

Nenhuma "figurinha diffcil"

entre os componentes do TELEB (aausencia de Integrados facilita ain-

da mais a aquisicao das pecas ... ).

Apenas algumas recomendacoes: os

dois transfstores BC549C, devido

as suas desejadas caracterfsticas de

alto ganho e baixo rufdo, Olio de-vern ser trocados por equivalen-

tes... Ja os 4 BC548 podern ser

substitufdos por outros, NPN, de

silfcio, born ganho, para aplicacoesgerais em audio, baixa potencia e

baixa frequencia,

Lembrar que transfstores e ca-

pacitores eletrolfticos sao compo-

nentes polarizados, que niio podem

ser ligados invertidos ao circuito,

sob pena de nao funcionarnento (e

de eventual dano ao pr6prio com-ponente ...). Assim, urn reconheci-

mento previo se faz necessario

quanto aos terminais desses com-

ponentes, eventuaImente com 0

auxflio do TABEL'\O APE (nas

Fig. 2

pedancia de linha, necessaria aoperfeito casamento com 0 alto-fa-

lante existente na "outra ponta" do

sistema ...

A alimentacao, fornecida por 2

pilhas pequenas, garante uma boa

miniaturizacao ao sistema, que tra-

balha sob baixo consumo (media de

5 a6mA).

o sistema de conexao entre os

postos (cabo de 3 condutores) 6

promovido atraves de urn simples

jaque estereo para ligacao do cabo,

via plugue do mesmo tipo.Quem observar 0esquema com

atencao, vera que 0alto-falante que

la esta Olio faz parte do circuito

mostrado! E 6bvio: como 0TELEBusa arnplificadores completamente

independentes em cada unidade, 0

alto-falante da unidade "A" 6, ele-

tricarnente, componente da unidade

"B" (e vice-versa ...). Maiores deta-

lhes sobre a interligacao "cruzada"

dos dois TELEBs serao mostrados

mais a frente ...

Finalmente, urna pequena redeR-C promove a realimentacao "saf-

dalentrada" (capacitor de IOn em

paralelo com resistor de 47K) via

push-button, promovendo a osci-

lacao geradora do sinal de chamada

(que nunca 6 ouvido no alto-falante

da unidade que "gerou" a charna-

da, mas apenas no TELEB que esta

na "outra ponta" do cabo. Como 0

alto-falante de cada unidade nao

faz parte, eletricarnente, do conjun-

to da dita unidade, mesmo estando

o circuito do TELEB "charnado"desligado, ainda assim 0sinal che-

gam, avisando que "0 outro lade

quer falar"... ~ = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = . J

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14

LISTA DE PECAS(2 POSTOS)

• 2 Transfstores BC54;9C (nao uti-

- lize equivalentes)

• 4 Transfstores BC548 ou equiva-

Ientes

• 2 Resistores 47R x 114watt• 2 Resistores 100R x 114watt

• 2 Resistores 470R x 114watt

• 2 Resistores 1K x 114watt

• 4 Resistores 10K x 114watt

• 2 Resistores 47K x 114watt

• 4 Resistores 2M2 x 114watt

• 4 Capacitores (poliester) IOn

• 2 Capacitores (poliester) lOOn

• 2 Capacitores (eletrolfticos) 4u7

x 16V

• 4 Capacitores (eletrolfticos) 100u

x 16V

• 2 Microfones de eletreto (2 ter-minais)

• 2 Aito-falantes mini ( m a x . 2") 8ohms

• 2 Conjuntos P2/J2 estereo

• 2 Interruptores mini (H-H)

• 2 Placas especfficas de Circuito

Impresso para a montagem (8,1 x

3 cm cada)

• 2 Push-buttons NA

• 30 em de cabo blindado mono,

fino

• 2 Suportes para 2 pilhas peque-

nas• Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 4 Caixas "Patola" mod. CR095

(9,0 x 6,0 x 2,0 ern). Essas 4

caixas serao usadas para formar

os 2 postos do TELEB, contudo,

outros containers de dimensoes

e formas compatfveis tambem

poderao ser utilizados.

• Cola de epoxy ou de cianoacrila-

to para acabamento e fixacao das

caixas, microfones, alto-falantes,etc.

• Cabo para interconexao dos dois

TELEB s. Podeser usado urn flat

cable de 3 condutores, ou mes-

mo urn cabo blindado estereo fi-

no, de baixo custo.

primeiras paginas da Revista). Re-

sistores e capacitores comuns de-

verao ter seus valores corretamente

interpretados, evitando trocas. Para

isso 0TABEL.\O tambem instrui 0

Leitor iniciante quanto ~ leitura dos

c6digos de valores.

MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO

A MONTAGEM

o primeiro passo para a mon-

tagem ~ a confeccao das duas pla-

quinbas (identicas) de Circuito Im-

presso, especfficas, conforme 0lay

out (em tamanho natural) mostrado

na fig. 2. As placas sao pequenas,

nurn padrao simples, e quem tiver 0material necessario, nao encontrara

problemas na sua realizacao. Lem-

bramos que nos KITs completos,

oferecidos por urn dos Patrocinado-

res de APE, as plaquinhas jli sao

fornecidas prontas, envernizadas,

furadas (e com 0 "chapeado" de-

marcado conforme fig. 3).

Prontas as placas, e reconheci-

dos os componentes (terminais, va-

lores, etc.), 0Leitor pode passar ~s

soldagens, guiando-se pela fig. 3,

O-L

"

conferido, ap6s 0 que podem ser

cortados (pelo lado cobreado) os

excessos de terminais.

Na fig. 4 temos 0diagrama deconex6es extemas ~ placa (esta

vista ainda pelo lado dos compo-

nentes) que deve ser seguido

tambem com atencao, Pontos Im-portantes nessa fase: a polaridade

da alimentacao (fio vermelho no

positivo e fio preto no negativo),

a conexao do microfone de eletreto(observar a posicao da "malha" e

do "vivo" da cabagem blindada,

entre 0componente e a placa) e, fi-

nalmente, as ligacoes ao jaque 12.

Se 0 jaque utilizado pelo Leitor

apresentar os terminais em diferen-

te disposicao, convem antes, com 0

auxflio de urn provador de conti-

ALTOFALANTE

I r r r l l lTT1 1 1 " " " 1 1 ' n 1 1 n " m m l MINI"8A.

~~~

PUSH

BUTTON

~: TELEB

o DOS COIIPtlNENTES

F F

-----• VIVO· "TERRA·

~ I_f

1liiIe.

ELETRETO Fig. 4

que mostra 0lado nao cobreado do

Impresso, componentes priocipais

jli posicionados. Observar as po-

sicoes e codigos dos transfstores,

polaridade dos capacitores eletrolf-

ticos e valores dos demais compo-

nentes. As ilhas perifericas "li-

vres" estao demarcadas, na fig. 3,

com c6digos que permitem a facil

interpretacao na hora das Iigacoes

extemas ~ placa.

Durante as soldagens -e proce-

dimentos anexos, ohobbysta deve

consultar as INSTRU<;OES GE-

RAIS PARA AS MONTAGENS,

priocipalmente se ainda for urn ini-ciante, seguindo com cuidado todas

as recomendacoes lli contidas.Terminadas as soldagens dos

componentes ~ placa, tudo deve ser

e1& 1 VIVO2

+ 1 f (VIV01

10-:- ~JAQUE• J2

~~ DnRm

- ~"nRRA"

nuidade (como 0MPC, mostrado

em APE 10), determinar com pre-

cisao qual ~0"vivo 1", "vivo 2" e

o "terra", para que nao ocorram

invers6es. Em toda a cabagem ex-

tema, devera ser observado 0

princfpio de nao usar fios muito

longos, nem muito curtos (apenas

nos comprimentos necessaries e su-

ficientes para uma confortavel

acomodacao nos containers).

A'CAIXA

Recomendamos que, na aco-

modacao final do circuito, 0Leitor

siga as sugest6es mostradas na fig.

5 (isso se foram usados os contai-

ners indicados no item OPCIO-NAISIDIVERSOS, da LIST A DE

PE<;AS...). As duas caixinhas de-

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16

vern ser coladas por uma das late-

rais menores, aproveitando-se 0

angulo j~ existene nessa face das

.ditas caixas, de modo que 0 con-

junto fique com 0 perfil mostrado

na figura. Observar as posicoessugeridas para 0 jaque de safda,

push-button de "chamada", inter-ruptor geral, microfone, alto-falan-

te, bern como as indicacoes de on-

de colocar a placa do Circuito e as

pilhas. Notar ainda que, com as

"duas caixas formando urna", sera

obviamente necessaria alguma fu-

r~iio de interconexao, permitindo a

passagem interna de fios de urn

bloco para outro... Essa furacao

devera ser calculada e providencia-

da antes de se emendar definitiva-

mente as caixas, com cola.

Outros containers poderao serusados, desde que suas dimens6es

permitam a acomodacao da placa,

pilhas, alto-falantes, microfones,

chaveamentos, etc. e que sua ergo-

nomia (adequacao ao manuseio e afuncao) seja pr6xima a de urn mo-nofone telefonico convencional.

INTERCONEXAo E UTILIZACAo

Com as duas unidades do TE-

LEB j~ prontas e "encaixadas",

devera ser providenciado 0cabo de

. interconexao entre os dois postos.

Dentro das condicoes testadas, re-

comendamos urn comprimento m a -ximo de 25 metros para tal caba-

gem, porem experiencias podem ser

feitas no sentido de tentar ampliar

esse alcance, eventualmente usan-

do-se cabo blindado mais grosso (0

que, inevitavelmente, ira incremen-

tar 0 custo da cabagem ...).

E importante que 0 cabo seja

de 3 condutores e que as ligacoes

aos plugues extremos seja feita co-

mo mostra a fig. 6-A, ou seja: nu-

ma das extremidades, as posicoes

do "vivo 1" e "vivo 2" devem ser

obrigatoriamente invertidas. No-

vamente urn provador de continui-

dade (MPC, em APE 10) sera de

grande utilidade na determinacao

de qual terminal corresponde a ca-

da contato do plugue, para que as

Iigacoes saiam perfeitas.

Se for usado urn cablo blindado

estero -fino nessa interconexao dos

dois TELEBs, a "malha" do cabo

devera, nas suas duas extremida-

des, ser ligada aos pontos "T" dos

plugues. J~ os condutores "vivos"

do cabo serao ligados aos "polos"

1 e 2 dos plugues, sempre inver-

tendo-se urn dos extremos da co-

nexao,A utilizacao do TELEB 6 sim-

ples e direta. Conforme mostra 0

diagrama 6-B, basta interligar as

duas unidades com 0cabo e... tele

fonar! Para que a comunicacao

possa realizar-se, ambas as

unidades deverao estar com suas

alimentacoes ligadas. Entretanto,

para efetuar uma "chamada", basta

que a unidade que originou a cha-

mada esteja ligada... A unidade

"chamada" pode estar desligada,

que ainda assim 0 sinal "che-

gara" ...

o nfvel de sinal recebido 6

pr6ximo daquele existente num te-

lefone convencional. Quanto a

II

~ . , . . . . c : : : : : = = ~ t } = t ~ ~ ~ ~ ~ t EJAQUE J2 T } IESTEREO

MONTAG EM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO

A L TO F A LA I IT E

COLAR Fig.5

TELEB'

,___ ATE 215111 _

CABO DE 3 CONDUTORES Fig. 6

emissao do sinal, a boa sensibilida-

de dos microfones de eletreto per-

mitem que se fale normalmente

(nao 6 preciso gritar ...) sem "co-

lar" a boca ao dito microfone ... 0manuseio geral 6 semelhante ao de

urn telefone convencional.

CONSIDERACOES'Conforme j~ foi avisado, 0 si-

nal de chamada mio ~ "bravo",

porem perfeitamente audfvel na

proximidade do TELEB chamado.

Aos contumazes experimentadores,

que "adoram" modificar tudo, ad-

vertimos que nao ~ simples aumen-

tar-se 0nfvel desse sinal de chama-

da sem grandes modificacoes no

circuito e na sua alimentacao, 0

que, inevitavelmente, tornaria tudo

maior, mais caro e mais complexo,

violentando a ideia basica que ge-rou 0 TELEB (circuito simples e

com 0 custo tao reduzido quanto

possfvel.i.).

Pelo seu dimensionamento, 0

Leitor tern percebido que 0 TELEB

foi imaginado inclusive para uso

"semi-portatil" (apesar do fio que

interliga as unidades). Entretanto,

quem preferir usar 0dispositivo de'

maneira fixa, como urn intercomu-

nicador comum, podera adotar cai-

xas maiores, tipo "de mesa", 0que

permitira 0 uso de alto-falantestambem maiores, com melhor ren-

dimento sonoro. Mesmo nesse caso,

contudo, "falar" e "ouvir" no TE-

LEB exigirao uma certa proximida-

de ffsica do operador, devido aos-

nfveis relativamente baixos de

potencia dentro dos quais 0 circuito

funciona ...

;TAQUEJ2

ESTEREO

TELEB 2

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MONTAGEM 80

~ M ic ro ·T r a n s m is s o rT e l e f o n i c o

MI,NUSCULO DISPOSITIVO QUE, ACOPLADO FACILMENTE A

UMA LlNHA TELEFONICA (NAO USA PILHAS, POlS "ROUBA"

A SUA ALIMENTACAO DA PROPRIA LlNHA ...) TRAN.SMITE AUM RECEPTOR DE FM COMUM, TUDO 0 QUE ESTA SENDO

"CONVERSADO"! "MII_" UTILIZACOES, DESDE COMO MANEI-

RA·PRATICA DE AMPLIAR 0 SOM DO TELEFONE (PERMITIN-

DO QUE UM GRUPO DE PESSOAS ACOMPANHE CONFOR-

TAVELMENTE A CONVERSACAO), ATE PARA APLICACOES

"SECRETAS" ... FACIL CONSTRUCAO E INSTALACAO, NAo

REQUERENDO PRATICAMENTE NENHUM AJUSTE COMPLI-

CADOI

Mais urn projeto intensamente

solicitado pelos Leitores de APE: 0

MICRO-TRANSMISSOR TE-

LEFONICO (codinome MITTEL)vern atender aos pedidos dos

hobbystas chegados a uma ativi-

dade "secreta" e que ja apreciaram

muito 0GRA VADOR AUTOMA-

nco DE CHAMADAS TELE-

FONICAS (APE 04)!

Estruturado numa plaquinha

bern pequena, facil de instalar ou

"disfarcar", 0 MITTEL pode ser

usado "as claras", para ampliar 0

som normal do telefone, tomando

toda a conversa audfvel a varias

pessoas (mesmo estando elas em

outro local, que nao aquele onde

esta 0aparelbo telefonico ...). Nesse

caso, basta ter no local um receptor

de FM comercial, sintonizado para

o sinal do MITTEL, adequando 0

volume final de audio hs necessi-

dades do ambiente... As pessoas

entao ouvirao perfeitamente ambos

os "lados" da conversa, com toda a

facilidadel

Em aplicacoes "secretas" 0

MITTEL podera ser implantado em

qualquer ponto da linha telefoni-

ca, que ali permanecera, monito-

rando e "vigiando" toda e qualquer

ligacao feita! Se nas proximidades

(ver "alcance", nas CARAC-

TERISTICAS ...) for posicionado

um radio-gravador (sintonizado na

faixa de FM comercial), este regis-

trara tambem ambos os "lados" das

conversas mantidas pelo telefone

acoplado a tal linha! E 0principal:

o MITTEL nao necessita de pilhas,

pois sua alimentacao ~ "puxada"

da pr6pria linha telefonica, com 0

que pode, simplesmente, ser "es-

quecido", funcionando ininterrup-

tamente e indefmidamente, sem

qualquer tipo de "manutencao"!

Apesar do seu born desempe-

nho, 0circuito ~ muito simples, usa

poucos (e comuns ...) componentes,

apresenta uma montagem facil e ate

a instalacao ~ rnpida· e descompli-

cada... Urn verdadeiro "achado"

para os "James Bond" de plantae ...

ADVERTENCIA - Existem res-

tricoes tecnicas, legais e eticas a

serem consideradas, antes de se

utilizar indiscriminadamente dispo-

sitivos como 0MITTEL... Apesar

das brincadeiras que costumamos

fazer aqui na nossa "conversa' ,,

APE espera que cada Leitor utilize

com born senso os conhecimentos

tecnicos e praticos veiculados nas

nossas montagens e KITs. Mesmo

para utilizacoes "bern intenciona-

das", eventualmente podera ser ne-

cessaria uma autorizacao formal da

Cia. TelefOnica local. Quanto a

parte puramente etica da questao("~tica" ~ urn "componente" meio

diffcil de se encontrar, atualmente e

mesmo os "exemplos" que a gente

deveria receber "de cima" sao cada

vez menos animadores ... ) apenas

lembramos 0 seguinte: nao faca a

outrem 0 que nao gostaria que fos-

se feito com Vore... 0 resto fica

por conta e risco da consciencia de

cada urn.

CARACTERJSTICAS

• Micro-transmissor de RF modu-

lada em frequencia, com sintonia

semi-fixa para a faixa comercial

de FM (aproximadamente

lOOMHz).

• Utilizacao: acoplado (em serie) alinha telefonica, para transmissao

automatica das conversacoes

presentes em tal linha.

• Alimentacao: promovida pela

pr6pria energia presente na linha

telefonica, sob baixfssimo con-

sumo.• Impedancia; baixfssima. Consi-

derando sua instalacao em serie

com a linha, ~ incapaz de exercer

"carga" perceptfvel sobre 0 sis-

tema telefonico, nao gerando ne-

nhum problema de funcionamen-

to para a linha. Sua deteccao ~,

por isso, praticamente impossfvel

(salvo por aparelhos e metodos

muito sofisticados ... ).

• Recepcao do sinal: pode ser feita ,

por qualquer receptor comum de

FM, para a faixa comercial

(88-108MHz), sendo a qualidade

da recepcao (bern como 0 pr6-

prio alcance) altamente depen-

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com

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18

LINHAI I

II

I )..I V

II

II

III

I

~I

I

I I

I II I

II

I

II

II

I I

MONTAGEM 80 - MICRO-TRANSMISSOR TELEFDNICO

6

IN60,p IN60

IOOR j~ ~~ 3J13H

~ ~~--~-- ~N60.., ~27P

~~ ~~IN60 ..~ ~ jBOB.

(}-- __-....:.._---i.___J 10K 27p';

[4 ) 22p

47P=1= . , . J rv::'J)JBF494

TELEFONE Fig. 1

dente da sensibilidade e potencia

do receptor utilizado.• Potencia de emissao: em tomo de

lOmW

• Alcance: desde alguns metros,

at~ cerca de 30 metros, depen-

dendo de varfas circunstancias:

(A) Local da instalacao, (B) Pre-

senca ou Ausencia de elementos

estruturais de "blindagem" h RFno local, (C) Comprimento e efi-

ciencia da antena utilizada no

MITTEL, (0) Qualidade, sensi-

bilidade e seletividade do recep-

tor de FM utilizado em conjunto,etc.

• Dimensoes: muito reduzidas, fa-

cilitando "esc onder" 0dispositi-

YO, se essa for a intencao,

• Funcionamento: ininterrupto.

Uma vez acoplado h linha,

transmitira continuamente todo e

qualquer sinal nela presente.

o C I RCL I I TO

Urn unico transfstor de baixa

potencia, para alta frequencia

(BF494) constitui 0 "coracao" doprojeto (ver fig. 1- "esquema").

Com 0 auxflio da bobina, capacito-

res de 27p e 47p, mais os resistores

de polarizacao de base, de 10K e

4K7, 0BF494 oscila, num arranjo

Colpitts, onde a realimentacao de

coletor para base (que gera a osci-

lacao) ~ promovida atraves de uma"tomada" capacitiva jl1 "dentro"

do pr6prio circuito ressonante LC

(um pouco diferente do arranjo

Colpitts modificado normalmente

usado "nos pequenos transmissores,

onde a realimentacao ~ normalmen-

te promovida por um capacitor en-

tre emissor e coletor ... ). Com os

valores dos componentes sugeridos,

a frequencia de oscilacao recai em

aproximadamente lOOMHz (mais

ou menos no centro da faixa de FM

comereial),o "truque" interessante do

MI~ ~ que a alimenta'$ao e a

modulacao constituem um unico

item, no circuito! 0 resistor de 100

ohms, intercalado na linha telefoni-

ca (0 valor ~ suficientemente baixo

para nao causar nenhum tipo de

problema h linha, cuja impedancia

natural ~ muito maior do que 100

ohms ... ) apresentara em seus termi-

nais, uma variaeao de potencial

proporcional aos sinais de audio

presentes em tal linha, A "ponte"(4 diodos) retifica essa variacao,

gerando uma corrente contfnua de

tensao variavel que, por sua vez (a-

traves do choque de 3u3H) alimen-

ta 0 oscilador Colpitts estruturado

em tomo do BF494.

BOBINA

5 ESPIRAS

CABINHOSOLIDOISOLADO(NIl20-22)

~

~])l 1 FORMA: LAPIS

Fig. 2

RESISTOR CHOQUEOPCIONAL)

IM- 1/2w ~ 2A IOJIH

~~~~M»»J i2~=~

®50 ESPIRAS

FlO COBREESMALTAOO

NA 30A36

A variacao do potencial de CC

na alimentacao, ocasiona pequenos

"desvios" na frequencia basica de

oscilacao do arranjo, gerando uma

efetiva modulacao em frequencia

(FM), capaz de ser detetada e de-

modulada por urn receptor comer-

cial pr6ximo.

Uma pequena antena ajuda a ir-

radiar 0 sinal gerado, captado no

coletor do BF494, atraves do capa-citor de 22p.

Gracas h "ponte" de diodos, 0

circuito ~ insensfvel h polaridade

da linha telefonica, podendo ser li-

gado sem preocupacoes a qualquerponto desta (basta interromper um

dos fios da linha e intercalar 0

MlTIEL).

Como0

Leitor mais atento j~tera notado, nao hl1uma forma dire-

ta de controlar a frequencia central

de emissao, porem isso pode ser

feito, dentro de certa faixa, atravesdo simples "apertar" ou "alargar"

o espacamento natural das espiras

da bobina (descrita na proxima fi-

gura) , permitindo situar a trans-

missao num ponto vago da faixa de

FMlocal.

OS C OM P ON E N TE S

Com urn unico componente ati-

vo (0 transfstor BF494), 0 circuito

do MITIEL nao apresenta nenhum

problema na aquisicao das pecas, ja

que todos os componentes sao co-

muns. Apenas algumas recomen-

dacoes: a pinagem do BF494 apre-

senta disposicao diversa da apre-

sentada pelos "rnanjadfssimos"

transfstores da serie BC (com a

qual 0 hobbysta esta mais acostu-

mado) , por isso uma consulta ao

TABELAO ajudara a identificar as

pemas do dito cujo. Quanto aos

diodos, admitem equivalentes, des-

de que de germamo, para peque-

nos sinais.

Resistores e capacitores sao to-

dos comuns, e 0 unico cuidado de-

vera ser dedicado h correta inter-

pretacao dos seus valores (0 TA-

BELAO 111 esta, para quebrar

tambem esse "galho" ...).

A bob ina devera ser feita pelo

Leitor (ver fig. 2-A) enrolando-se 0

cabinho s61ido isolado sobre urn

lapis, contando 5 espiras (bern jun-

tas) e depois "desenformando" a

bobina... Remover 0 isolamento do

fio por cerca de 0,5 em. em cada

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20MONTAG EM 80 - MICRO-TRANSMISSOR TELEFONICO

extremidade do fio que forma a bo-

bina, para que seja possfvel a pos-

terior soldagem ao Impresso.

Quanto ao micro-choque de RF

(3u3H) este podera tanto ser adqui-rido pronto (azulzinho, na forma de

urn pequenino "tijolo" plastico ...)

quanto feito em casa, jli que seu va-

lor nao ~ cr!tico, podendo situar-se

entre cerca de 2uH e lOuH. Basta

enrolar-se (amontoadas as espiras)

cerca de 50 voltas de fio de cobre

esmaltado fino (N~ 30 a 36) sobre 0

corpo de urn resistor de 1M x 1/2

watt. As extremidades do fio de-

vern ter seu esmalte isolador raspa-

do, e em seguida precisam ser sol-

dadas aos terminais do resistor (que

atuarao, assim, como os terminais

da pr6pria bobininha ...). um pouco

de cola sobre as espiras impediraque a bobina se desmanche ...

A MONTAGEM

Se 0Leitor ainda nao tern mui-

ta pratica, convem ler atentamente

as INSTRu<::6ES GERAIS PARA

AS MONTAGENS, antes de qual-

quer outra providencia,

A montagem deve ser iniciada

pela confeccao da plaquinha de

Circuito Impresso, cujo layout (ern

tamanho natural, para facilitar a

"carbonagem" •.. ) esta na fig. 3,

mostrando 0 padrao cobreado de

ilhas e pistas necessario a interco-nexao do componentes... Os

hobbystas mais "preguicosos", ou

aqueles que nao possuem 0material

necessario a confeccao da placa, ou

ainda aqueles que preferem "nao se

arriscar", podem recorrer ao prati-

co sistema de KITs (adquirfveis pe-

10 Correio, ver andncio e Cupom

em outra parte da presente APE ... )

que inelui, alem de todos os com-

ponentes, pre-testados, a plaquinha

pronta, furada, protegida por verniz

e com "chapeado" (estilizacao e

posicionamento dos componentes)

demarcado sobre a face nao co-

breada.

Em seguida vern a parte gosto-

sa da montagem, que ~ soldar os

componentes ..·. Para tanto, basta

guiar-se pelo "chapeado'" (fig. 4)

que mostra as pe~as posicionadas

na placa. ATEN<::AO a posicao do

transistor e dos diodos, bern como

aos valores dos demais componen-

tes, em rel~ao a s posicoes que

ocupam na placa.

Depois de tudo soldado, confe-

Fig. 3

Fig. 4

rir com cuidado cada componente,

posicao, bern como a qualidade dos

pontos de solda, e s6 entao cortar

as "sobras" de terminais (pelo lado

cobreado do Impresso).

CONEXOES EXTERNASE

INSTALACAO

As conexoes extemas a placa,bern como a pr6pria instalacao do'

MITTEL, estao diagramadas na fig.

5 (que mostra a plaquinha ainda pe-

10 lado dos componentes). Aospontos "L-L" (ver tambem fig. 4)

devem ser ligados dois fios que ser-

virao para conexao do MITTEL alinha telefonica, Ao ponto "A" ~

ligada a antena: nao mais do que

urn pedaco de fio isolado de li-

gacao (15 a 25 cm.).

A instalacao ~ muito simples:

interrompe-se urn dos fios da linha

telefonica (em qualquer ponto des-

ta, nao necessariamente pr6ximo ao

aparelho telefonico ...) e coneta-se

os fios "L-L". Ajeita-se a antenade modo que esta nao fique repou-

sando ou "blindada" sobre ou sob

massas metalicas (isso bloqueara

grande parte da emissao do MIT-

TEL ... ).Urn teste n1pido pode ser feito,

entao... Coloca-se nas proximida-

des urn born receptor comercial de

PM e pede-se a urn amigo que ligue

para alguem.; Atraves de urna

"varredura" na faixa de PM, nao

devers ser muito diffcil encontrar-

se 0 ponto exato de sintonia, no

qual a voz dos interlocutores estara

presente com nitidez. Se, por "a-

zar"', a emissao cair sobre urn pon-

to "ocupado" da faixa (onde jli

existia emissora comercial de FM

ocupando), a sintonia pode ser le-

vemente retocada, afastando-se ou

apertando-se urn pouquinho as es-

piras da bobina do MITTEL, de

modo que 0sinal venha a ocupar

urn ponto vago do dial do receptor.

Se a bobina foi construfda de acor-

do com as instrucoes da fig; 2-A, a

sintonia podera ser facilmente des-

locada entrecerca de 95 e 100

MHz, com essa simples providen-

cia ...

Conforme ficou claro nas CA-

RACTERISTICAS, 0 alcance do

MITTEL ~ altamente dependente

de urna serie de fatores "exter-

nos"... Para garantir a maior

distancia possfvel, observar os se-

guintes pontos:

Procurar instalar 0MITTEL em

ponto livre de "blindagens" na-

turais ou estruturais. Nao

convem que 0 dispositivo fique

dentro ou pr6ximo de grandes

massas metalicas, pois isso blo-

queara a emissao.

A pequena antena devera ficar

tao "livre" quanto possfvel, de

preferencia nao encostada a pa-

redes.

- Se for possfvel, 0MITTEL de-

vera ser instalado na parte exter-na da linha telefonica (fiacao ae-

rea, fora do im6vel), onde a irra-

diacao ocorrera sem obstaculos,

com maior alcance.

o receptor usado em conjunto

devera apresentar a melhor sen-

sibilidade possfvel, Urn pequeno

LINHA

TELEFONICA

,.&-0-

INTERROMPER

E LIGAR 0

"MITTEL·

J/

EOUc""<N...J

<0

!2~-0<:I:

~~1-10

z<<u

L

MITTEL

LADO DOSCOMPONENTES

L

A

APARELHO

Fig.s

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MONTAGEM 80 - MICRO- TRANSMISSOR TELEFONICO

receptor potatil (desses alimenta-

dos por duas pilhas pequenas ...)

proporcionara, obviamente, urn

alcance bastante restrito. JI1urn

born receptor comercial, tipo

domestico, ou de carro, prova-

velmente extendera 0 alcance amuitas dezenas de metros (prin-

cipalmente se 0MITTEL estiver

instalado extemamente, em pon-

to livre de "blindagens" ou blo-

queios)

- Em condicoes diffceis ou extre-

mas, tanto para a transmissao

quanto para 0alcance, a possibi-

lidade do uso de fones no recep-

tor ampliara bastante a sensibili-

dade do conjunto.

- "Encompridar" a antena do

MITTEL de nada adiantara, jl1que antenas longas "carregam"

demais 0oscilador, tomando ine-

ficiente 0 sistema de ernissao de

RF.

- JI1 em condicoes excepcional-

mente favoraveis (receptor em

posicao pr6xima, como para

"bisbilhotar" os telefonemas do

vizinho, por exemplo), 0MIT-

TEL sequer precisara da antena!

Nesse caso, 0 capacitor de 22p

(e a pr6pria antena, obviamen-

te•..) poderao ser eliminados.- Ao contrario do que ocorre com

os mini-transmissores portateis, a

estabilidade de frequencia do

MITTEL ~ muito boa, princi-

palmente porque 0circuito "fica

1 1 1 " , quietinho e im6vel, niio

sendo manuseado durante a

transmissiio, com 0 que inter-

ferencias e deslocamentos da sin-

tonia nao ocorrem.

LlSTA DE PECAS

• 1 Transistor BF494 (NPN, sill-

cio, baixa potencia, alta frequen-

cia)

• 4 Diodos IN60 (germanic - nao

usar diodos de silfcio nessa apli-ca~iio)

• 1Resistor l00R x 114watt

• 1Resistor 4K7 x 1/4 watt

• 1Resistor 10K x 1/4 watt

• 1 Capacitor (disco ceramico ou

plate) 22p

• 2 Capacitores (disco ceramico ou

plate) 27p

• 1 Capacitor (disco ceramico ou

plate) 47p

• 1 Micro-choque de RF de 3u3H

(ver adiante sobre a possibilida-

de de fazer esse choque em ca-sa••• )

• Cerca de 20 em de cabinho s61i-do de ligacao (n? 20 ou 22) iso-

lado, para a confeccao da bobina

• 1 Placa de Circuito Impresso es-

pecffica para a montagem (4,3 x

2,8 em)

• Cerca de 25 em de fio isolado fi-

no, para a antena

• Fio e solda para as Iigacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• Nao esta prevista uma caixa para

o circuito, mesmo porque ~ mui-

to mais facil instala-lo e "es-

conde-lo" enquanto estruturado

apenas com a plaquinha. Entre-

tanto, quem assim desejar, po-

dera facilmente embutf ..o num

container "Patola" mod. PB046

(4,6 x 3,6 x 1,9 em) ou outra mi-

ni-caixa disponfvel.

-, PECA- PECAS

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BF422 • • • • • • • • • • • • • • •• 51.00BF495 • • • • • • • • • • • • • • •• 34.00TIPI25 •••••••••••••••• 152.00TICI26B •••••••••••••• , 209.00TIC206B ••••••••••••••• 289.00TIC226B ••••••••••••••• 290.00

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INCRjVEL ARRANJO OPTO-ELETRONICO QUE MODERNIZA EAUTOMATIZA UM ANTIGO BRINQUEDO CAPAZ DE PRODU-ZIR MAGNiFICAS IMAGENS MULTIPLAS E SIMETRICAS!

MONTAGEM "NOTA DEZ" PARA FEIRAS DE CIENCIAS E ATI-VIDADES CORRELATAS! CONSTRUCAo FACiLIMA E DE BAI-XO CUSTO, COMSURPREENDENTESRESULTADOS VISUAlS!

MONTAGEM 81

~Ca l e i d o s c op i oEletronico .

Provavelmente urn dos brinque-

dos mais antigos, ainda "em uso"

pelas criancas (e adultos tambem ... )

de todo 0 mundo, ~ 0 CALEI-

DOSCOPIO, urn arranjo 6ptico ao

mesmo tempo simples e inteligente,

baseado num prisma triangular cu-jas faces intemas sao espelbadas.

Numa das extremidades do prisma,

urn compartimento transparente outranshicido acomoda pequenos pe-

dacos de vidro colorido, contas,

pedacinhos de papel tambern colo-

ridos, metalizados, brilbantes, e ou-

tras quinquilharias... Observando-

se 0 interior do prisma, pela outraextremidade e apontando para uma

fonte qualquer de luz, natural ou

artificial a extremidade que contern

o compartimento com "coisinhas

coloridas", 0efeito visual ~ fantas-

tico, devido as rmiltiplas reflexoes

proporcionadas pelos espelbos in-

temos do prisma! Incrfveis rosa-

ceas, "galaxias", estrelas miiltiplas,

arranjos simetricos coloridos e "in-

frnitos", podem ser obtidos e va-

riados, bastando balancar urn pouco

o prisma, de modo que as "coisi-

nhas coloridas" se desloquem, ar-

rumando-se em infmitos padroes!

Enfim, urn "truque" 6ptico dos

mais fascinantes, capaz de prender

a atencao de urn observador por

muito tempo e capaz de gerar ima-

gens tao belas que ate artistas plas-

ticos frequentemente recorrem ao

CALEIDOSCOPIO na busca de

inspiracao para imagens e arranjos

coloridos os mais diversos, usados ,

por exemplo, na estamparia de te-

cidos e atividades do generot

o projeto do CALEIDOSCOPIO

ELETRONICO modemiza e auto-

matiza esse tradicional brioquedo,

gerando toda uma dinamica propria

(0 CALEIDOSCOPIO j<'inao preci-

sa mais ser agitado para que asimagens mudem - 0padrao 6ptico

se altera automaticamente,num rit-

mo con stante, quase como urn "de-

senho animado"!) e, inclusive, eli-

minando a necessidade de fontes

extemas de luminosidade, pois as

proprias "coisinhas coloridas" do

nosso CALElDOSCOPIO geram

a sua luz! 0 resultado visual ~

simplesmente fantasticol Criancas e

adultos ficarao com 0"olho gruda-

do" no brioquedo por longo tempo,

deliciando-se com asincrfveis

ima-

gens coloridas, luminosas, m6veis,

simetricas e dotadas de uma "estra-

nha profundidade"!

Em "Feiras de Ciencias", na

ilustracao pratica de conceitos ba-

sicos de 6ptica, numa forma dina-

mica e bela, 0CALEIDOSCOPIO

ELTRONICO constituira - temos

certeza - urn item dos mais "visita-

dos" e apreciados, e s6 urn mestre

muito ranzinza ou "antigao" (da-

queles que ainda usam palmat6-

ria ... ) se recusara a "dar urn dez"

para tao bonito e ilustrativo traba-

lho...

A montagem, em si, tanto da

parte eletronica quanto da parte 6p-

tica, ~ muito facil, e 0presente ar-

tigo traz detalhes completos, ins-trucoes diretas e ilustracoes claras,

colocando a construcao do disposi-

tivo ao alcance de todos, mesmo

daqueles que s6 agora estao "enga-

tinhando" no Fantastico Mundo da

Eletr6nica! Gracas aos modemos e

versateis componentes eletronicos,

e a urn circuito completamente

"enxugado", 0 projeto usa poucas

pecas, todas de aquisicao facil,

num arranjo simples, alimentado

por pilhas (sob baixo consurno) e

acionado automaticamente por "to-que" (nao M interruptor - basta

encostar 0dedo que 0circuito entra

em acaol), Uma montagem "im-

perdfvel" ...

CARACTERisnCAS

- Brinquedo opto-eletronico com

efeito 6ptico baseado na multi pia

reflexao de urn prisma triangular

intemamente espelhado (calei-

dosc6pio).

Parte eletronica acionando 6

LEDS coloridos (e, eventual-

mente, de formatos diversos),

piscando em 6 frequencias

diferentes, em sequencia binaria,

- Alimentacao por pilhas (6 volts)

sob baixo consumo (cerca de 12

rnA quando acionado e "zero"

em stand by).

- Controles: apenas urn, por "to-

que (nao M interruptor mecani-

co).

- Montagem: simples e compacta

(tanto da parte eletr6nica quanto

da parte 6ptica), com poucos

componentes.

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24MONTAGEM 81 - CALEIDOSc6PIO ELETRONICO

® ® ® ® ® ®8 Ie

C H AN F RO

~ )

Q < PA

INT.

' " K K K KTOQUE

K

A A A A

SIM8OLO FORMATOS CHAPEADO

IILED.

Fig. 1 Fig. 2

fisticar 0acionamento do CALEL,

utilizamos 0pino de reset (12) co-

mo comando geral do circuito. En-

quanto tal pino estiver "positiva-

do" (via resistor de 10M), 0clock

interno de 4060 fica inativo e, ao

mesmo tempo, a bateria de conta-

dores permanece "zerada" , man-

tendo todos os LEDs "apagados".

Dois contatos de toque (entre pino

12 e a linha do negativo da alimen-

ta<;ao...) ao serem "curto-circuita-

dos" pela resistencia da pele de urn

dedo sobre eles colocado (a resis-

tencia da pele e muito menor do

que os 10M que provisoriamente

"positivam" 0 pino reset ...) , per-

mitem 0 "aterramento" do reset,

com 0que 0clock intemo entra em

acao, habilitando as safdas utiliza-

das a acionar os respectivos LEDs,

que mostram, visua1mente, sub-

rrniltiplos da frequencia fundamen-

tal do clock, conforme ja explica-

do.

o consumo de corrente, em

stand by e praticamente nulo (al-

guns picoamperes, impossfveis de

serem medidos num multfmetro

ana16gico comum ...) e, durante 0

acionamento, situa-se numa media

de aproximadamente 12mA, sufi-

cientemente baixa para assegurar

grande durabilidade a s pilhas. Os

resistores 1imitadores dos LEDs

apresentam valores propositalmente

elevados, por uma serie de motivos:

limitam severamente a dissipacao

intern a do Integrado (principalmen-

te nos breves momentos em que 0

padrao binario permite 0 acendi-

mento de todos os LEDs simulta-

neamente ... ), mantem a corrente

media de consumo em myel baixo

e, finalmente, limitam a luminosi-

dade dos LEDs que, se muito ele-

vada, causaria "of uscament os" na

visualizacao do efeito ...

Enfim, urn circuito compacto e

"enxugado", ao mesmo tempo sim-

ples e cheio de "sofisticacoes" tee-

nicas, nurna montagem tipicamente

dirigida ao hobbysta e principiante,

mas tambem apreciada pelos "vete-

ranos" que gostam de experimentar

novidades ...

o C I RCL I I TO

o "esquema" do CALEI-

DOSCOPIO ELE1RONICO (va-

mos chama-lo, daqui pra frente,

simplesmente CALEL. ..) esta na

fig. 1, centrado num nnico Integra-do da "familia" digital C.MOS

(4060). Esse Integrado contem uma

extensa "fila" de contadores bina-

rios (divisores por dois) , alem de

outras facilidades, como urn pino

de "zeramento" (reset - pino 12) e

alguns gates internos "sobrantes"

(accessfveis nos pinos 9-10-11) que

permitem a facil elaboracao de urn

clock (oscilador para excitacao da

"fila" de contadores) a partir de

simples resistores e capacitor ex-

ternos.Assim, 0 capacitor de lOOn,

mais os resistores de 47K e 4M7

determinam a frequencia basica de

oscilacao do clock interno, cujo si-

nal e encaminhado a "bateria" de

divisores.

Dos diversos contadores internos

do 4060, aproveitamos apenas 6

das safdas, presentes nos pinos

13-4-5-6-7-14 do Integrado, e cor-

respondendo, respectivamente, aos

seguintes sub-rmiltiplos da frequen-

cia fundamental: f/512, f/64, f/32,f/128, f/16 e f/256. Com isso, te-

mos nas safdas utilizadas, sinais de

6 ritmos diferentes, desde urn bern

rapido (pino 7) ate urn bern lento

(pino 13). Cada uma dessas safdas

aciona urn LED, atraves de resistor

limitador (330R). Se forem utiliza-

dos LEDs de cores, tamanhos e

formatos diferentes entre si, 0efei-

to visual toma-se ainda mais bonito

e "variado", considerando-se a

profusao de ritmos em que os LEDs

piscarfio ...Para fugir de urn interruptor

mecanico e, ao mesmo tempo, so-

. " " . .. .. L ' tA

" "o,.

Fig. 3 Fig. 4

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MONTAGEM 81 - CALEIDOSCOPIO ELETRONICO25

LlSTA DE PECAS

• 1-Circuito Integrado C.MOS

4060B

• 6 - LEDs (de preferencia em

formatos e cores diversos -

verde, vennelho, amarelo, re-dondo, quadrado, triangular,

retangular, 5mm, 3mm etc.)

• 6-Resistores 330R x 114watt

• l-Resistor 47K x 114watt

• 1-Resistor 4M7 x 114watt

• l-Resistor 10M x 114watt

• l-Capacitor (poliester) lOOn

• 1-placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(6,1 x 4,6 cm.)

• Fio e solda para as ligacoes.

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1- Suporte para 4 pilhas pe-

quenas

• 3-Pedac;os de espelho (mandar

cortar em vidracaria) medindo

cada urn deles 10 x 3 ern.

(medidas mio crfticas)

• Parafusos e porcas (para con-

tatos de "toque" e fixacoes

diversas

• Fita "crepe" (ou mesmo "du-

rex" ou fita isolante plastica

comum) para fixacao do pris-ma

• Cola de epoxy (" Araldite")

ou de cianocrilato ("Super

Bonder") para fixacoes

• l-Caixa para abrigar 0 conjun-

to opto-eletronico. Sugestao:

"Patola" mod. PB 112 (12,3 x

8,5 x 5,2 cm.)

• 1-Tubo para envolver e prote-

ger 0 prisma (papelao, cartoli-

na, plastico, lata etc.) medin-

do cerca de 8,5 cm. de com-

primento x 3,7 em, de diame-

tro (medidas nao crfticas)

OS COMPONENTES

Nenhuma dificuldade na aqui-

sic;iio das pecas do CALEL, sendo

todos os componentes comuns, en-

contraveis nos bons revendedores.

Quem residir em localidades muito

pequenas ou afastadas dos grandes

centros e capitais, podera recorrer

aos fornecedores que operam pelo

Correio (ver amincios na presente

APE) ou ainda ao pratico sistemade KITs completos (tambem ad-

quirfveis pelo Correio) que inclui

at e a plaquinha, pronta, furada e

demarcada, facilitando muito a

construcao do projeto.

Em qualquer caso, convem ini-

cialmente identificar bern os termi-

nais dos componentes polarizados,

notadamente 0 Integrado e os

LEDs. 0TABELAO APE (la nocomeco da Revista) constituira

grande ajuda nessa identificacao,

ajudando tambem aos Leitores que

ainda nfio tern muita pratica na lei-

tura dos valores dos componentes

(resistores, capacitores etc.).

Especificamente quanto aos

LEDs, observar a fig. 2. Como po-

dem (ou devem ..:) ser usados LEDs

de diversos formatos no circuito do

CALEL, ~ born identificar os seus

terminais de anodo (A) e catodo

(K) tanto em relacao ao sfrnbolo(2-A) do componente, quanto em

relacao it estilizacao adotada no

chapeado da montagem (2-F). Ob-

servar que no LED mais comurn

(redondo) 0 catodo ~ demarcado

por urn pequeno chanfro lateral

(indicado pela setinha, na figura).

Entretanto, em praticamente todos

os formatos, a maneira mais pratica

de identificar 0 terminal de catodo

(K) ~ atraves da "perna mais curta"

do componente.

A MONTAGEM

Na fig. 3 temos 0 layout do

Circuito Impresso especffico para a

montagem, em tamanho natural.

Devido ao arranjo dos componentes

(no Iado niio cobreado), algumas

das pistas sao relativamente finas e

assim devem ser demarcadas com

muito cuidado, se 0 Leitor preferir

confeccionar sua pr6pria placa,

Tudo foi cuidadosamente dimen-

sionado de modo a promover urn

perfeito "casamento" entre a parte

puramente eletrdnica com a parte

6ptica do CALEL, portanto os po-

sicionamentos e dimens6es devem

ser rigorosamente respeitados, pa-

ra urn born resu1tado final.

No encarte INSTRU~6ES GE-

RAIS PARA AS MONTAGENS(item permanente de APE, sempre

junto ao TABELAO, nas primeiras

paginas da Revista ...) 0 hobbysta

iniciante encontra importantes in-

formacoes e "dicas" sobre 0 corre-

to procedimento durante as soIda-

gens, preparo da placa etc.

A fig.4 mostra 0 "chapeado" da

montagem (placa pelo Iado nao co-

breado, componentes ja posicio-

nados). Atencao it posicao do In-

tegrado e dos LEDs (em duvida,

tome a consultar a fig. 2). Cuidadotambem com 0 correto valor dos

componentes, em relacao As po-

sicoes que ocupam na placa. A

marcacao em forma de triangulo,

em torno da zona ocupada pelos 6

LEDs corresponde ao posiciona-

mento do prisma de espelhos, cuja

construcao e acoplamento sao deta-

Ihados mais Afrente ...

As ligacoes extemas Aplaca en-

contram-se "mastigadinhas" na fig.

5. Nessa fase, 0principal cuidado ~

com a polaridade da alimentacao,devendo ser observado 0 c6digo

universal de fio vermelbo para

o positivo e fio preto para 0 nega-

tivo, na hora da corexao do supor-

te de pilhas A placa. Observar

tambem as conex6es aos parafusos

de "toque".

As "sobras" de terminais e pon-

tas de fio (pelo lado cobreado)

apenas devem ser cortadas ao fmal,

ap6s urna cuidadosa verificacao em

todas as posicoes, valores, c6digos,

condicao dos pontos de solda etc.

VE~"ELHO

CALEL

L ADO DO S C OIIP ONE NT ES

T T

~1-~

I J;:.Jn-_~

'-.r--- •IS TO E 1 DEDO . ..

+

~~ ETO

PlL H A S ;J ~h

Fig.S

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26

MONTAGEM 81- CALEIDOSCOPIO ELETRONICO

o ARRANJO OPllCOCom a parte eletronica pronta,

podemos passar a fase "artesanal"

da montagem, com a construcao e

fixacao do prisma de espelhos. Na

fig. 6 sao dados os detalhes dessa

fase ...

Tres pedacos retangulares (lOx

3 em.) de espelhos (como em 6-B)

devem ser juntados (conforme 6-A)

inicialmente com 0 auxflio de fita

crepe, formando 0 prisma (lados

espelhados "para dentro"). Para

uma boa rigidez do conjunto, as

'junc;6es dos espelhos podem, em

seguida, serem reforcadas com cola

de .epoxy ou de cianoacrilato. 0

conjunto assim formado deve ser

fixado (tarnbern com cola) ao lado

dos componentes da placa, justa-

mente sobre a marcacao triangular(ver fig. 4) em tomo dos LEOs.

Nao ha 0 que errar: basta seguir as

ilustracoes ...

No acondicionamento fmal do

conjunto, 0 Leitor deve seguir as

orientacoes mostradas nas figs. 6-C

e 7, notando que a placa deve ser

fixada a caixa com 0 auxflio de pa-

rafusos longos, de modo que cerca

de 1,5 em. do prisma fiquem "em-

butidos" no interior da caixa. Ob-

servar tambem a posicao recomen-

dada para os parafusos de toque. asdimens6es do container sugerido

permitem uma acomodacao perfeita

de todo 0 conjunto, porern a dispo-

sicao final nao e rfgida e outras

caixas, de formas diferentes ou di-

mensoes maiores, tambem poderao

ser usadas, sem problemas ...

Para urn perfeito acabamento, a

parte do prisma extema a caixa de-

ve ser recoberta por urn tuho de

qualquer material (diametro mfnimo

cerca de 3,7 em.) arrematado na

sua parte superior por uma especiede tampa, em cujo centro deve ser

feito urn oriffcio com cerca de 0,8

ern. de diametro ..Este sera 0oriff-

cio de observacao, atraves do qual

podera ser visualizado 0 efeito ca-

leidosc6pico.

USANDO 0 "CALEL"A utilizacao e simples: basta to-

car com urn dedo sobre os parafu-

sos de acionamento e, ao mesmo

tempo, observar atraves do furinho

na extremidade superior do tuba

que protege 0 prisma. 0 incrfvel

efeito luminoso, m6vel, em suas

rmiltiplas reflexoes, se manifestara

em toda a sua beleza! Conforme foi

recomendado na LlSTA DE PE-

(AS, quanta mais variados forem

os formatos e cores dos LEOs, me-

lhor ficara 0 efeito visual ... A sen-

sacao e de se estar observando urn

"grande espaco" (ilusao causada

pela multiple reflexao do prismaespelhado) dentro do qual muitas

dezenas de pontos coloridos e lu-

minosos se manifestam, cintilando

em ritmos diferentes. E diffcil tra-

duzir 0efeito em palavras escritas,

s6 mesmo vendo para sentir ...

Quando 0 dedo do operador eretirado dos parafusos de toque, to-

dos os LEOs se apagam e 0circuito

entra em stand by, sob 0consumo

"zero", ficando, na pratica, desli-

gado.

MEXENDO NO CIRCUITOQuem quiser alterar a luminosi-

dade dos LEOs podera faze-to pela

troca dos resistores d e limitacao (0-

riginais 330R), dentro dos limites

que vao de IS0R a lK. as veloci-

dades de "cintilacao" dos LEOs

podem ser modificadas pela modi-

ficacao do valor do resistor original

de 47K (entre urn mfnirno de 22K e

urn maximo de lOOK).

Preferindo-se 0acionamento por

push-button, este podera, sim-

plesmente, ser ligado no lugar dos

parafusos de toque. outra opcao esimplesmente curto-circuitar os

pontos "T -T" da placa, e intercalar

o push-button no fio vermelho(positivo) da alirnentacao ...

Uma curiosidade: como os Lei-

tores assfduos ja sabem, os apelidos

que inventamos para denominar as

montagens de APE nao sao mais do

que abreviaturas, aproveitando as

iniciais ou outras sflabas do nome

"oficial" de cada projeto ... As ve-

zes resultam nomes engracados, es-

quisitos, bobos, sacanas ou coisas

assim... Depois do CALEl-

OOSCOPIO ELETRONICO ter si-

do "batizado" de CALEL, urn dosmembros da Equipe de APE, afic-

cionado de quadrinhos, descobriu

que "CALEL" soa como nome de

batismo do Super-Homem, quando

ele ainda vivia no planeta Kripton,

antes de ser enviado a Terra ... Pa-receu-nos urn born pressagio que 0

Super-Homem e 0CALEL sejam ...

xaras ...

P~ISIIA DE

fSP!LHOS

CINlAS DE

JilA CREPE

Y

PLACA

DO -

"CALEL"

EPOXY OU

CIANOACRILAlO

ORIFic lO OEOBSERVAC;Ao

T8,2

1

© PRIS_

/' PARAP'USOS

DE"TDQU£·

ESPELHOS

Fig. 6 DE FIXAC;AOPILHAS

TUBO PARA PROTEGER

E OAR ACABAMENTO

AO PRISMA

·PATOLA·

PBI12

Fig. 7

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33

A Se~ao da MINI-MONTAGEM e especlalmente dirigida ao Removendo-se 0 (rna da proximi-

hobbysta iniciante, trazendo sempre projetos ultra-simples, de dade do REED (basta urn pequeno

apncacao imediata. 0 numero de componentes nas MINI-MON- afastamento ... ), 0 TRIAC e auto-• maticamente autorizado (via capa-TAGENS e sempre ,"tao perto de zero" quanto posslvel, redu-

citor, conforme ja foi dito), acio-

zindo assim custos e complexidades a niveis que permitem a nando a carga. Esta pode ser qual-partlclpacao de todos os Leitores. Entretanto, tambern os "ve- quer dispositivo norma1mente ali-

teranos" encontram aqui na MINI-MONTAGEM assuntos de real mentado pela C.A. (110 ou 220

interesse, projetos ja "mastigadinhos" para rnontagens rapldas volts), campainhas, lampadas, so-

de aplicacoes especfflcas.; len6ides, motores, etc., desde que

E I h d d talhadosv i numa wattagem maxima de 150Wo PROJETO - 0 ALARM ay out e c apea 0 e <!s,ms-MAGNETICO C.A. ("codinome" trucoes e sugestoes ampliadas... (em 110) ou 300W (em 220), lem-

ALMACA...) e uma daquelas "coi- Enfun, uma montagem que "pagara brando que tais parametres maxi-

sinhas elementares" que, porem, 0 seu preco" pela real utilidade e mos podem ser ampliados (dobra-dos,: na pratica ... ) pela simples

apresentam enorme utilidade em valiosos services, em relacao aoadaptacao de urn conveniente dissi-rmiltiplas utilizacoes praticas! Ape- custo irris6rio... Iniciantes e tarim- ".pador de calor ao TRIAC (nao pre-nas 3 componentes, numa monta- bados tern, no ALMACA, urn bornvisto no projeto em sua forma basi-gem mimiscula, formam urn circuito motivo para "esquentarem 0 fer-

capaz de funcionar como pratico ro"! ca).

alarme de portas ou janelas, pro- -FIG.1 _ Diagrama esquematico do -FIG. 2 - Layout do Circuito Im-

tecao de objetos valiosos expostos, circuito do ALMACA. Sera muito presso especffico para a montagem

etc. Alern da facilidade absoluta na diffcil (provavelmente impossf- do ALMACA (tamanho natural).

montagem propriamente, tambem a veL.) encontrar-se urn circuito de trata-se de uma plaquinha obvia-

instalacao .do ALM~CA e eX!Te- alarme tao simples e - ao mesmo mente mimiscula, de facflima con-

mamente simples. AlImen~do drr~- tempo _ eficaz! Urn TRIAC tern feccao (se 0Leitor optar por faze-

tamente pela C.A. local (nao ha PI- seu terminal de comando (gate) au- la em casa). Devido ~ sua extrema

lhas ou baterias para serem "vigia- torizado atraves de urn capacitor simplicidade, a plaquinha podera

das", trocadas ~u carre~adas...), 0 (56n). Uma ampola REED (inter- constituir a "primeira confeccao "

ALMACA, muito sensfvel, pode ruptor magnetico de laminas), en- do hobbysta que ainda nao tentou

aci~nar cigarras, .lfunp~?as ou tretanto, pode, na presenca do sua primeira "obra" do genero ...

quaisquer outros dISPO~ltlVOSde campo magnetico de urn pequeno Entretanto, quem optar pela aqui-

"aviso", de alta porencla, ~empre Una pr6ximo, "aterrar" 0 dito ter- sicao do ALMACA na forma de

que 0ponto ou objeto protegido for minal de gate do TRIAC com 0 KIT (ver annncio em outra parte da

violado ou movido! A gama de que este permanece "cortado" ... presente APE), ja recebera a pla-aplicacoes e extensa e, no final do ~:.:......:.;;;.;.:.....!:..:.:==:..:.:-_;_:..:.:,;,;....:..._:.:..-..:..------.;...-----..;.......,presente artigo, sao dadas algumas

sugestoes praticas para utilizacao

imediata. 0 projeto basico do

ALMACA ja havia sido mostrado

em urna APE anterior, na forma de

CIRCUITIM, porern foram tantas

as consultas por carta, de Leitores

interessados na aplicacao do dito

CIRCUITIM, desejando mais de-

talhes, etc., que optamos pela re-publicacao, na forma de MINI-

MONTAGEM, agora com placa

especffica de Circuito Impresso,

MONTAGEM 82

~ I MINI-MONTAGEM IV AlarmeM a netleo C . A .

r---- -- --,r--r- --1I...-__ ~S...----1' APLIC. ~--..,

L •• J I

IIO/220VCA I

MAX.150-30Ow:

I

IIO/220,.L", _

V C A . \.,.i--.I

I

1 TlC2160

REEO(N.A . I

Fig. 1

5L- ........----()- --- ------ --.."

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34

Fig. 2

quinha pronta, furada, enverniza-

da e com "chapeado" (posicao

dos componentes e codificacao

das ligacoes extemas) demarcado

em silk-screen, 0 que facilita

ainda mais a vida dos "folgadi-

nhos". Em qualquer caso 0Leitor

devera consultar e seguir as INS-

TRU<;OES GERAIS PARA ASMONTAGENS (encartadas Ii i noinlcio de toda APE ...) que trazem

importantes informacoes sobre a

correta utilizacao da placa.

- FlG. 3 - "Chapeado" da monta-

gem (placa vista pelo lade nao

cobreado, com os componentes e

ligacoes extemas jli "destrincha-

dos" ... ). Atencao ao posiciona-

mento do TRIAC (TIC216D),

que apresenta sua lapela metalica

voltada para 0 centro da plaqui-

r.ha. Observar tambem as co-nex6es do REED e das ligacoes

de safda (fios "S-S"). Depois de

efetuadas todas as soldas, a pla-

quinha deve ser conferida .com

cuidado pois mesmo na monta-

gem mais elementar e simples, 0

risco de urn erro ou inversao ~

real ... Assim, conferir tudo ap6s

o termino das soldagens ~ urn

item obrigat6rio para 0 sucesso

de qualquer projeto (tenha 0pro-

jeto 2 componentes ou milhares

deles ...). se tude estiver correto(posicoes, valores e c6digos dos

componentes, qualidade dos pon-

tos de solda, etc.), entao podem

ser cortadas as "sobras" de ter-

minais e pontas de fios, pelo lado

cobreado.

- FlG. 4 - Detalhamento visual

dos REEDs e Imas utilizaveis no

ALMA CA. Esse importante par

de componentes executa a funcao

sensora do circuito e pode, na sua

versao mais simples, ser formado

por urn REED nu (apenas a am-

pola) e urn pequeno {rna (metal

MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.

~ !~-

S

R~isG o~0.. t il>

w

~1~s

wc o :

I'!

S-

"_

~

ou ferrite) tambem nu, em barra.

Existe, contudo, tambem as

opcoes encapsuladas para 0con-

junto. Na figura vemos, ao cen-

tro, 0 conjunto de modelos pro-

duzidos pela "Schrack" e, a di-

reita, urn padrao standard adota-

do por diversos fabricantes.

Quaisquer dos conjuntos ilustra-dos na figura podem ser utiliza-

dos no ALMACA, com pequenls-

simas modificacoes na acomo-

dac;ao "rnecanica" das pecas,

Apenas uma recomendacao: se

for utilizada a ampola nua de

REED, muito cuidado no manu-

seio e na soldagem, pois trata-se

de urn componente rea1tivamente

fragil, 0"corpo" do REED ~ de

vidro e assim, qualquer esforco

mais intenso, principalmente

durante a eventual dobragem dosterminais, pode trincar a ampola,

inutilizando 0 componente. So-

breaquecimento na soldagem

tambem podera causar 0 rompi-

mento do vidro, pelo efeito da di-

latacao termica, Cuidado, portan-

to, com esse item ...

- FlG. 5 - Sugestao para "encai-

xamento" do ALMACA, a partir_de urn container "Patola", mod.

"NUS"

I/\

\

(AMPOLA)

C :::: )

REED

I M A

I~(':"'"~~~:\-:::?;.:~Z

(BARRA)

Fig. 3

CF066. Dadas a s reduzidas di-

mens6es da plaquinha, a caixa

sugerida ~ a te "exagerada" ,

porem dotara 0ALMACA de urn

acabamento profissional e elegan-

teo Outros containers, contudo,

poderiio ser utilizados, desde que

apresentem dimens6es compatf-

veis e sejam de material isolante(plastico). Observar, na figura, a

colocacao externa e lateral do

REED (que pode ser fixado com

cola ou parafusos, dependendo

do modelo adotado), a necessida-

de do "alinhamento" com 0Una,na instalacao, para perfeito fun-

cionamento e a safda do par de

fios "S-S" destinados a ligacao aC.A. e a carga a ser acionada.

- FlG. 6 - A utilizacao mais ele-

mentar e 6bvia do ALMACA ~

no controle de uma porta, casoem que a instalacao do sistema

pode ser feita conforme ilustra a

figura: a caixinha do circuito ~

presa ao batente da dita porta,

enquanto que 0 Una ~ fixado a"folha" da porta. 0 IMPOR-

TANTE ~ que, na condicao de

repouso (porta fechada), {rna e

REED se confrontem, bern ali-

- nhados e guardando urn espac;a-

ENCAPSULADOS

~400200

Fig. 4

~

~o OUTROS

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MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.35

CAIXINHA TlPO

- ELlIIINADOR DE PILHAS"

CF06S1 6,61. s,o 14.5c••

FUNOOTA.,PA

PASSA6E11

DOS FIOS

DO REE D

DA CAIXA

S S

REED

ALlNHAIIENTO

NA INSTALA<;:AO

Fig.5

~RESTA

J~OLHA BATENTE

DAPORTA

f A L M A C A - J

VER ~16•.

1 1 1 1 1 1 1 1

1Ee

5\IlEED

Fig. 6

mento de no maximo 0,5 em. As-

sim, bastard uma leve abertura na

porta para que 0 ALMACA rea-

ja ...

- FIG. 7 - Diagrama de interli-gacao ALMACAlcargalC.A. Em

7-A temos 0 de uma lampada. Em

7-B de uma campainha. Em 7-C 0

acionamento de um gravador. Em

todos os casos observar bern a

posicao eletrica da carga, interca-

lada entre a safda (S-S) do AL-

MACA e a c.A, IMPORT ANTE:Sob nenhuma hip6tese os fios

S-S podem ser ligados direta-

mente a C.A., pois, se isso for

feito, 0 circuito "queimara" ime-

diatamente! A carga (sempre comwattagem dentro dos parametres

recomendados) devera obrigato-

riamente estan intercalada entre

o ALMACA e a C.A. Notar ain-

da (nos exemplos da fig. 7) que

nos casos A e B a lampada ou ci-

garra atuam como aviso direto do

"rompimento" do ponto contro-

lado. J~ no caso C, um gravador

6 utilizado, por exemplo, para

"disparar" uma instrucao ou ad-

vertencia cada vez que a con-

di~ao de alarme for instaurada.

As possibilidades nao ficam por

af, como veremos na pr6xima fi-

gura ...

- FIG.8 - Mais detalhes e su-

gest6es para utilizacao do AL-

MACA. Em 8-A outro exemplo:

o ALMACA instalado numa por-ta (como na fig. 6), controlando

diretamente a pr6pria iluminacao

EXEMPLOSLAMPADA

"ALMACA"

®II 5

CIGARRA(CAMPAINHAIIfO/220VCA

Fig. 7

normalmente instalado no local

(basta ligar os fios S-S do AL-

MACA aos dois terminais do in-

terruptor normal da lampada que

ilumina 0 local). Assim, ao ser

aberta a porta, automaticamente a

lampada acendera, num arranjo

muito util em almoxarifados, des-

pensas, etc., ou outros comparti-

mentos nao dotados de ilumina-

~ao natural (por janelas). Em 8-B

mostramos como 0ALMACA po-

de ser facilmente instalado e uti-

lizado na protecao de objetos va-

liosos em exposicao: 0 circuito

pode ficar sob a mesa ou tablado

que suporta 0 objeto a ser prote-

gido. A menor tentativa de re-

mocao do objeto, 0 ALMACA

acionara 0 alarme que pode ser

qualquer dos sugeridos na fig. 7,

por exemplo).

- CONSIDERA<;OES - As ins-

tru~6es e figuras devem ter dado

LISTA DE PECAS

•ITRIAC TIC216D (400Y x

6A)

• 1 Capacitor (poliester) 56n x

400V• I Conjunto REEDtimii (en-

capsulado ou nao)

• 1 Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(2,5 x 2,3 cm.)

• Fio e Solda para as ligacoes

OPCIONAISIDIVERSOS

• I Caixa para abrigar a monta-

gem. Sugestao: "Patola" mod.

CF066 (6,6 x 5,0 x 4,5 cm.)

• Parafusos, porcas, cola, etc.,para fixacoes diversas.

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36MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.

®INTERRUPTOR DA

LAMPADA DOLOCAL

: ; ; ;. . 5 PORTA

~SOBJETO A SER PROTEGIDQ

W<;MESA

REEDREED

REED

1~ I I--_~ ~INTER_RUPTOR NORMAL

IMA "ALMACA" DA LAMPADA

BATENTE

uma boa ideia ao Leitor, ainda

que iniciante, das imensas possi-bilidades do ALMACA, e da sua

enonne versatilidade! Conforme

ja ficou claro, 0 circuito funciona

indiferenemente em redes C.A.

de 110 ou 220 volts (desde que a

carga seja para tensao compatf-

vel, 6 claro ...)acionando confor-

tavelmente dispositivos de ate

150Wou 300W, respectivamente.

Se 0 quesito "tamanho" do AL-

MACA nao for importante, nadaimpede que 0TRIAC (l'IC216D)

seja dotado de um dissipador de

calor, com 0que tais limites so-

bem para 300W (em 110) e 600W

(em 220). No mais, bastam os

cuidados 6bvios que se deve ter

quanto a isolacao e no manuseio

durante a instalacao, devido as

tensoes e potencies relativamente

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terligacao do ALMACA com a

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Fig. 8

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com

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MONTAGEM 83

~ C o n t r o le d e V e lo c i ·d a d e P /M o t o r e s C . C .( c o m taeemetreepc l ena l ) ,

EFETIVO MODULO PARA CONTROLE ELETRONICO DA VE-LOCIDADE DE ,MOTORES ALIMENTADOS POR C.C., QUEFUNCIONEM TIPICAMENTE SOB TENSAo DE 6 A 12 VOLTS ECORRENTE DE ATE 3 AMPERES. ATUACAo,"MACIA" E LI-NEAR, SEM PERDA DETORQUE, PRATICAMENTE EM TODA AFAIXA DE VELOCIDADES possivEIS, ENTRE "ZERO" EARPM NOMINAL DO MOTOR! "MIL" UTILIZACOES, PRATICAS,EXPERIMENTAIS E PROFISSIONAIS! POSSIBILIDADE DEADAPTAR FACILMENTE UM TACOMETRO (CONTA-GIROS)ANALOOICO AO SISTEMA!

Em imlmeras aplicacoes

domesticas, profissionais, automo-

tivas e mesrno industriais, utili-

zam-se motores alimentados por

C.C. (corrente continua), tipica-

mente sob tensao de 12 volts, e

numa faixa de corrente que vai de

0,5 a 3 amperes. Em tambemmui-

tas dessas aplicacoes, e exigido urn

controle de velocidade para 0mo-

tor ... Existem varias maneiras de se

efetuar tal controle, sendo a mais

comum atraves da insercao de urn

reostato (potenciometro de fio, de

alta dissipacao ... ) em serie com 0

motor (entre este e a sua alimen-

tacao). Esse metodo, embora sim-

ples, traz consigo uma serie de

desvantagens e deficiencies muito

serias: e muito diffcil exercer-se tal

controle de forma linear e propor-

cional, as mudancas de velocidade

se operam de forma "brusca" e

pouco "rnacia", com 0motor ajus-

tado nas rotacoes mais baixas, a

perda de torque e nftida, 0pr6prioelemento de controle (reostato) dis-

sipa uma alta potencia, na forma de

calor (basta manipular urn controle

de "Autorama" por algumas horns

para constatar esse fato ...), alem de

ser - nonnalmente - mecanicamen-

te fragil, etc.

Em alguns brinquedos, ou em

outras funcoes "menos nobres" ou

importantes, os motores C.c. po-

dem ser controlados por tal rneto-

do. Porern, para muitas aplicacoes,

mais delicadas, ou que exijam rna-xima confiabilidade, conforto, li-

nearidade, torque uniforme, estabi-

lizacao, etc., 0sistema de reostato

assemelha-se a "apontar urn lapis

usando-se urn machado ..... Para tais

aplicacoes (inclusive a nfvel indus-

trial, onde muitos maquinarios

contem delicados motores C.C. que

devem trabalhar sob parametres rf-

gidos de confiabilidade e ajuste)

urn metodo eletronico constitui a

forma correta, moderna e realmente

eficiente de promover controle de

velocidade.

Visando atender essa necessi-

dade, aqui esta 0nosso m6dulo de

CONTROLE DE VELOCIDADE

PIMOTORES C.C. (COVEM), na

forma de urn circuito simples, efi-

ciente e confiavel, montagem com-

pacta de utilizacao versatil, capaz

de, atraves de urn potenciometro li-

near comum, exercer controle "rna-

cio", linear, sem perdas de torque

no motor (sob rotacoes baixas), de

baixfssima dissipacao (a energia eentregue ao motor j~ "dosada",

sem que 0 dispositivo tenha que

"gasta-Ia" na forma de calor, como

ocorre com os reostatos ...) . Alem

desse elevado desempenho (face ao

metodo "tradicional" de controle),o COVEM permite 0 ajuste contf-

nuo da velocidade, praticamente de

"zero a tudo", com grande facili-

dade, alem de incorporar, como op-

cional, a possibilidade de acopla-

mento de urn tacometro anal6gico

(conta-giros) capaz de indicar cla-

ramente, com boa confiabilidade, a

mornentanea rotacao do motor con-

trolado (em algumas aplicacoes in-

dustriais esse pode ser urn ponto

muito importante ...).

Apesar das suas superiores ca-racterfsticas (detalhadas a seguir) 0

COVEM e estruturado na forma de

circuito simples, utilizando compo-

nentes comuns e de custo moderado

(na sua forma basica).

Enfim, sob todos os aspectos,

uma rnontagem dirigida ao tecnico

industrial, mas tambem largamente

"aproveitavel" em grande mimero

de funcoes, inclusive automotivas,

dornesticas, brinquedos, etc. A "i-

rnaginacao criadora" do Leitor en-

contrara "mil" aplicacoes "na me-dida" para 0COVEM ...

CARACTERjSTICAS

• M6dulo para controle eletronico

da velocidade de motores ali-

mentados por corrente continua.

• Controle: por potenciometro co-

.mum (rotativo ou deslizante).

• Sistema de controle: por pulsos,

com 0 circuito determinando a

variacao da "largura" do pulso

ativo, ao longo do ajuste possf-

vel, entre 2% e 98% do tempo

"real" de funcionamento.

• Alirnentacao do circuito: pela

mesma fonte normalmente utili-

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MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETRO OPCIONAL)43

IN4004

100.1125v

+ ~o. , .z

® = OPCIONAIS

( TACOMETRO)+'IIA~ (OPCIONAL)

-@ .

Fig. 1

zada para energizar 0motor a ser

controlado.

• Parametres e limites (para 0 CO-

VEM e 0motor): tensao de tra-

balho entre 5 e 15 volts (tipica-

mente de 6 a 12V), no controle

de motores que funcionem sob

corrente de ate 3A. 0circuito do

COVEM, em si, consome baixfs-

sima corrente (menos de lOrnA).

• Tacometro (opcional): atraves de

urn medidor anal6gico (miliam-

perfmetro O-lrnA) cuja escala

pode ser lida em termos percen-

tuais (sem qualquer alteracao) ou

modificada para leitura em

"RPM". Facil calibracao (por

trimpot) do tacometro opcional.

o CIRCUITONa fig. 1 temos 0 diagrama es-

quematico do circuito do COVEM,

cuja parte ativa esta entregue a urn

versatil Integrado digital da "famf-

lia" C.MOS, 0 4093B. Urn dos ga-

tes (pinos 1-2-3) do Integrado (que

contem 4, do tipo NAND, com

duas entradas cada, funcao Schmitt

Trigger) trabalha como oscilador,

em frequencia relativamente eleva-

da, detenninada pelo capacitor de

lOOn e resistores de 4K7 em con-

junto com 0 potenciometro de

220K. Todo 0 "segredo" da

atuacao do COVEM esta na in-

sercao dos dois diodos 1N4148 na

rede de resistores co-responsaveis

pela oscilacao.i. Com 0 arranjo

adotado, 0potenciometro nao con-

trola a frequencia da oscilacao

(como pode parecer, sob uma anali-

se apressada ...), mas sim detennina,

linearmente, a largura dos pulsos

Fig. 3ig. 2

12vcc

gerados pelo oscilador, podendo a

porcao "ativa" de cada pulso atin-

gir a duracao de 2% ate 98% do

tempo total de cada ciclo (isso em

cada extremo do ajuste do poten-

ciometro). Entre urn extremo e ou-

tro do ajuste, toda a uma gama per-centual de duracao do pulso "ati-

vo" pode ser facil e linearmente

obtida!

Atraves de urn simples "ref or-

cador", formado pelo paralelamen-

to de dois outros gates do 4093B

(pinos 8-9-10 e 11-12-13) esses

pulsos (ja dimensionados pela a<;ao

do potenciornetro) sao entregues a

urn transfstor de potencia

(TIP3055), 0 qual, por sua vez, e

utilizado para chavear diretamente

a energia entregue ao motor contro-

lado. Em paralelo com a carga (mo-

tor), urn diodo 1N4004 protege 0

transfstor contra os "chutes" de

tensao "devolvidos" pelo enrola-

mento do motor, nos rapidos rno-

mentos em que os pulsos sao entre-

gues ou "negados", ao mesmo

tempo em que urn capacitor de va-

lor elevado (l00u) ajuda a integrar

os pulsos evitando trepidacoes ou

funcionamento irregular do motor.

o setor de controle (Integrado

e anexos) e desacoplado do setorde potencia (transfstor, motor e

anexos) do circuito, via diodo

1N4004 e capacitor de 100u, com-

ponentes que evitarn interferencias

entre os blocos circuitais, que po-

deria ocorrer devido a brusca de-

manda de corrente promovida pela

carga.

Satisfeitos os quesitos basicos

do controle, "sobra" urn gate (pi-

nos 4-5-6) do Integrado ... Esse ga-

te, com 0 auxflio do resistor de

10K e trim-pot de calibracao(tambem de 10K) pode ser usado,

opcionalmente, para acionar dire-

tamente urn galvanometro de 0-

1rnA, na funcao de tacometro (me-

didor de "RPM"). Os medidores de

C.C. por bobina m6vel podem, per-

feitamente, ser exercitados por

C.C. pulsatil (como e 0 caso, no

circuito) e, nesse caso, mostram

(devido a s inercias naturais do sis-

tema mecanico-eletromagnetico do

galvanometro) uma "leitura" me-

dia, ja integrada, da energia origi-nalmente oferecida na forma de

pulsos ... Isso, na pratica, quer dizer

que 0miliamperlmetro faz, em ter-

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44MONTAGEM 83 - CONTROlE DE VElOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACQMETRO OPCIONAl)

ALlIlENT.

sAI~ VCCIIAX.3A

- + - _

o:J : :..J

"'.It:

. . .>

o. . . .

. ..II:A.

,_----- - - - - I l IIOTOR+ ~AI5VCC

P P COVEY +_110---

1

_ ~ , ~

LADO DOS COIiPONENTES 110--- ~PfI~E~T~O_ ~___:::=_ _.J

- T ~ -L'---- - ___;;_j

(OPClONALI

IIIUAIiPERiliETRO

O-l.A C.C

o Fig. 4

mos de deflexao do seu ponteiro, 0

I mesmo que 0 motor faz, em termos

de rotacao! Urn cuidadoso ajuste

(facil, como veremos mais adiante)

do trim-pot permitira "empatar"

os 100% da deflexao do ponteiro

do medidor com os 100% da ro-

tacao do motor, calibrando toda a

indicacao com boa precisao, para a

maioria das aplicacoes:

Pedimos ao Leitor notar que a

inclusao do miliamperfmetro (na

funcao de tacometro) e opcional,

inclusive com 0 galvanometro nao

fazendo parte integrante do KIT do

COVEM, comercializado por urn

dos Patrocinadores de APE (ver

amincio e Cupom em outra parte da

Revista). Em aplicacoes menos "e-

xigentes" quanto a precisao, bas-

tara urn dial calibrado em RPM, em

torno do knob do potenciometro,

para promover facil leitura e inter-

pretacao da rotacao momentanea do

motor.

OS COMPONENTES

Nenhum dos componentes do

m6dulo basico do COVEM devera

apresentar dificuldades na sua ob-

tencao, ja que sao todas pecas co-

muns e de custo moderado. Apenas

o galvanometro (item opcional)

podera ser urn pouco diffcil de en-

contrar nas pracas menores ou mais

afastadas (alem de, inevitavelmen-

te, apresentar urn preco "salgadi-

nho" ...). Em qualquer caso, 0Lei-

tor de APE pode sempre contar

com 0 pratico sistema de venda de

KITs pelo Cb rreio, alem de diver-

sos anunciantes que promovem a

venda de componentes avulsos,

tambem via postal (Leiam sempre

com atencao toda a materia publi-

citaria contida nos exemplares de

APE que, numa Revista do genero,

costuma ser tao importante quanta

as materias referentes aos projetos

e montagens ... )_

Embora 0 COVEM nao seja

urn projeto especificamente dirigido

aos principiantes ou hobbystas sem

muita pratica, recomendamos (co-

mo sempre fazemos, mesmo acei-

tando 0risco de parecermos chatos

e repetitivos ...) a previa identifi-

cacao dos terminais dos componen-

tes polarizados (Integrado, transis-

tor, diodos e capacitores eletrolfti-

cos) antes de iniciar a montagem. __

Esse reconhecimento podera ser

feito com 0 auxflio do TABEL'\O

APE (encarte permanente da nossa

Revista) que traz tambem os c6di-

gos de leitura dos valores dos com-

ponentes "comuns" (resistores, ca-

pacitores, etc.) numa ajuda perma-

nente aos novatos ou "esqueci-

dos" ...

A MONTAGEM

A fig. 2 mostra a placa de Cir-

cuito Impresso especffica, pelo seu

lado cobreado. A confeccao da pla-

ca nao e diffcil, dado 0mimero re-

lativamente pequeno de componen-

tes... Basta copiar com cuidado,

LlSTA DE PECAS

• 1 Circuito Integrado CMOS

4093B

• 1 Transistor TIP3055 (NPN,

baixa frequencia, alta potencia)

• 2 Diodos 1N4004 ou equivalen-

tes

• 2 Diodos 1N4148 ou equivalen-

tes

• 2 Resistores 4K7 x 114watt

• 1Resistor 10K x 114watt (*)

• 1Trim-pot, vertical, 10K (*)

• 1Potenciometro, linear, 220K

• 1Capacitor (poliester) lOOn

• 2 Capacitores (eletrolfticos) lOOu

x 25V

• 1 Dissipador (pequeno, 4 a1etas)

para 0TIP3055

• 1 Placa de Circuito Impresso es-

pecifica para a montagem (7,3 x

4,0 em)

• Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/OIVERSOS

• 1 Knob para 0 potenciometro.ATEN<;:Ao: opcionalmente (co-

mo veremos no texto tambem

podera ser utilizado potenciome-

tro deslizante, adotando-se, ob-

viamente, urn knob compatfvel.

• Conectores para a cabagem de

alimentacao e do motor (podem

ser usados conetores diversos,

parafusados ou de encaixe, de

acordo com as necessidades es-

pecfficas da aplicacao e insta-

lacao)

• I Miliamperfrnetro (galvanorne-

tro de bobina m6vel) com escala

para 0-lmA (essa escala podera

ser modificada, conforme su-

gestoes no texto)

(*) NOTA: todos os ftens marca-

dos com urn asterisco, tanto

aqui no item "OPCIO-

NALIDIVERSOS" quanto na

LIST A DE PE<;:AS, apenas

serao necessaries se 0 Leitor

desejar a inclusao do tacome-

tro no COVEM. Tais elementos

podem ser simplesmente igno-

rados, se 0 Leitor nao quiser 0

tacometro opcional.

respeitando todas as posicoes de

ilhas e pistas (bern como a espes-

sura das faixas cobreadas mais lar-

gas, necessarias a passagem da

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MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETRO OPCIONAL) 45

consideravel corrente que alguns

motores precisam (Urn lembrete: 0

KIT do COVEM ja inc1ui a placa

pronta, rigorosamente como mos-

trada na figura, e ainda com a de-

marcacao do chapeado do outro

lado ... ).

M POT.DESUZA NTE

H n 220K- LIN. H

~

\

,---(

COVE. . )

LADO DOSCOMPONENTES )

Fig.5

A montagem propriamente esta

na fig. 3 (chapeado), que indica as

posicoes e valores de todas as pe-

cas, confonne sao inseridas pelo

lade nao cobreado da placa.

ATENC;Ao a s posicoes do Inte-

grado, transistor (a lapela metalica

fica voltada para 0 dissipador ... ),

diodos e polaridade dos eletrolfti-cos. Observar a posicao do trim-

pot de 10K e resistor comum

tambem de 10K, ambos opcionais,

e apenas necessaries se for preten-

dida a anexacao do tacometro (ver

explicacoes em OPCIONAIS/DI-

VERSOS).

Mesmo tratando-se de uma

montagem com "espfrito profissio-

nal", e born nao esquecer das re-

comendacoes contidas nas INS-

TRuC;6ES GERAIS PARA AS

MONTAGENS (junto ao TA-BELAo, no infcio da Revista ...).

Tudo soldado e conferido, cor-

tarn-se as sobras de terminais, pelo

lade cobreado, e fixa-se 0 dissipa-

dor ao transistor, com parafuso e

porca.

Observar a marcacao adotada

para identificar as ilhas perifericas

(pr6ximas as bordas da placa) que

servirao para as conexoes externas.

Estas conexoes sao vistas em deta-

lhes na fig. 4, que tambem mostra

(assim como na fig. 3) a placa pelolado dos componentes. Notar prin-

cipalmente a codificacao em ver-

melho/preto adotada para determi-

nar a polaridade dos fios da alimen-

tacao e do motor (nunca esquecer

que num motor de corrente conti-

nua, 0 sentido da rotacao e depen-dente da polaridade da alimentacao,

levando isso em conta na instalacao

final ...). As ligacoes ao potencio-

metro tambem devem ser

observadas com atencao. 0 tacome-

tro opcional (miliamperfmetro)

tambem tern polarvdade certa para

ligacao ao circuito, devendo tal cir-

cunstancia ser observada e respei-

tada, caso contrario podera ocorrer

dana ao instrumento.

UTILIzACAO

Se 0 miliamperfmetro (e outros

componentes opcionais, do tacome-

tro) tiverem sido anexados, antesde qualquer teste 0trim-pot devers

ser colocado em sua posicao de

maxima resistencia (knobinho gira-

do totalmente para a direita). Em

seguida, basta conectar 0motor e a

alimentacao (ver fig. 4) e experi-

mentar a atuacao do potenciometro.

o controle devera ser exercido ao

longo de todo 0 ajuste do poten-

ciometro, com 0motor praticamen-

te parado (ou sob baixfssima ro-

tacao) num dos extremos, e em ve-

locidade maxima no outro. Regu-lando-se a vontade 0 potenciome-

tro, poderao ser conseguidas quais-

quer rotacoes intermediarias, de

forma estavel (e sempre proporcio-

nal ao ajuste do potenciometro), 0

que permitira (para quem nao op-

tou pelo uso do tacometro) a facil

demarcacao de urn dial em torno do

dito controle, que servira como pra-

tica referencia indicativa do regime

de RPM ajustado (desde que, ob-

viamente, seja previamente conhe-

cida a rotacao maxima do motorsob a tensao de alimentacao usada,

ou que se use urn tacometro exter-

no, para fins de calibracao ...).

Nada impede que (se assim for

conveniente para detenninada apli-

cacao) 0 potenciometro original-

mente indicado seja substitufdo por

urn do tipo deslizante, caso em que

a sua ligacao devera ser feita con-

forme mostra a fig. 5. Em qualquer

caso, se a atuacao do potenciome-

tro nao se der no sentido esperado

ou requerido, basta inverter suasconex6es extremas, para corrigir 0

ajuste.

o TACOMETROAdotado 0 uso do tacometro

(ver ligacoes opcionais na fig. 4),

sua escala natural (O-lmA) podera

ser utilizada sem modificacao, se

bastar uma indicacao percentual

do regime de giro do motor. Ja se

for necessaria ou desejavel urna in-

dicacao em RPM, a escala podera

ser facilmente modificada. Ambos

os casos estao visualmente exem-

plificados nas figs. 6-A e 6-B. A

calibracao do tacometro e muito

simples:

• Colocar 0 potenciometro de ajus-

te na posicao de rotacao maxima

do motor.

• Ajustar 0 trim-pot de modo que

o ponteiro do galvanometro indi-

que de 98% a 100% da sua esca-la (deflexao praticamente total).

• Esses procedimentos devem ser

feitos com 0 motor ja mecani-

camente ligado a sua aplicacao,

• Pronto. A partir daf, quando 0

tacometro indicar, por exemplo,

50% da escala, 0 motor estara a

"rneia rotacao" e assim por dian-

te...

• Essa calibracao se prestara per-

feitamente para aplicacoes onde

a precisao da indicacao nao seja

urn item de rigorosa precisao. Seabsoluta precisao na indicacao

da rotacao for urn quesito muito

importante, entao recomenda-se

o uso de urn tacometro com sen-

~

0 \ 311000

R PM

Fig. 6

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46 MONTAGEM83 - CONTROlE DEVElOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETROOPCIONAl)

sor 6ptico, efetuando a leitura di-

retamente no eixo do motor (ou

na aplicacao mecanica deste).

CONSIDERA~6ES ESUGESTOES

Como a parte ativa de controle

do circuito do COVEM ja e muito

bern desacoplada e filtrada, mesmo

que a fonte geral de alimentacao

(motor/COVEM) nao seja do tipo

"lisinho" (alguns motores podem

operar mesmo sob grosseira retifi-

ca<;aode uma CcA. "abaixada" por

transformador, apenas com 0auxf-

lio de diodos, sem a presenca de

capacitores de filtro ...), ainda assim

o COVEM atuara convenientemen-

teo

A seguir, algumas sugestoes

para aplicacoes praticas do disposi-

tivo:

• No controle de brinqudos tipo

"Autorama", trens elericos, etc.

• No controle de motores existen-tes na instalacao eletrica automo-

tiva (limpadores de para-brisas,

ventiladores, etc.).

• No controle da rotacao de mini-

furadeiras (tipo "mini-drill" e

semelhantes).

• No controle preciso da rotacao

de motores em maquinarios in-

dustriais diversos.

Em qualquer caso, e IMPOR-

TANTE restringir-se aos parame-

tros e limites de tensao e corrente

indicados nas CARACTERiSTI-

CAS.

Como urn "bonus", 0COVEM

tambem pode ser usado como urnpratico, eficiente e linear DIMMER

para lampadas incandescentes ali-

mentadas por C.c. (sempre dentro

da faixa de tens6es e correntes in-

dicadas). Basta ligar a lfunpada no

lugar do motor e ajustar a sua lu-

minosidade atraves do potencidmetro l

==1'--~~

• Complete ilia coI~• Como receber os nUmeros anteriores da

Revista Aprendendo e Pratlcando E l e t r lK l t oa .

Indicar 0 nUmero com um~

I n!> 1 I

In, 51

1 n' 9 1

In,131

In,

(n,

In!> 21

In,6 (

In!>101

I n ' 1 4 1

I n ! > 3

( n ! > 7

I n!>11

In!>15

• 0 pr890 de cada revista , Igual D O pr89Q

da ultima revista em b an ca Cr$ _

C $ 150,00• Mals deepesa de COfTeIo : : . : . ; r : . . : ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ~

• Pr890 Total Cr$ _n ! > 4

I n ! > 8

I n!'12

In!'

JJ~ 56 com pag.mento .. teclpado com cheque

nominal ou vale postal para a Ag6nda C .. -tral em favor de Emark Eletrooica ComercialLtda Rua General 08000, 185 - CEP. 01213-Sao Paulo - SP.

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http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-16 34/36

 

....----~DADINHOS~ ....7

•0hobbysta novato (e mesmo os

nao tao "verdes" ... ) devem ter

notado que os valores dos resis-

tores, indicados nos projetos, es-quemas, LIST AS DE PE<;AS

etc., obedecem a certos numeros

"esquisitos", que nao parecem

ter muita l6gica... Na verdade,

hc1l6gica sim, e muita, nos valo-

res comerciais dentro dos quais

resistores sao fabricados, princi-

palmente em funcao das suas to-

Ierancias ("margem de erro"

percentual, "para baixo" ou "pa-

ra cima" do valor nominal indi-

cado na peca, via faixas colori-

das - VER TABEL.\O ... ) .• As tres principais SERIES de re-

sistores comerciais sao chama-

das:

E6 tolerancia 20% (sem a

quarta faixa colorida)

tolerancia 10% (quarta

faixa prateada)

E24 - tolerancia 5% (quarta

faixa dour ada)

• Os c6digos "E6", "EI2" e

"E24" referem-se, exatamente, aquantidade de valores basicos a

partir dos quais, em rmiltiplos esub-rmiltiplos, sao referenciados

E12

REVISTA

OSVALORES

DOS

RESISTORES

os valores nominais disponfveis

(em ohms, fracoes de ohms ki-lo-ohms ou megohms ... ). '

• Vejamos os "mimeros" basicosde cada SERlE:

E610 - 15 - 22 - 33

47-68

10 - 12 - 15 - 18

El2 22 - 27 - 33 - 39

47 "'-56 - 68 - 82

10 - 11 - 12 - 13

15 - 16 - 18 - 20

E2422 - 24 - 27 - 30

33 - 36 - 39 - 43

47 - 51 - 56 - 62

68 - 75 - 82 - 91

•0IMPORT ANTE, inicialmente,

e lembrar que os "rnimeros"

mostrados nas SERIES sao basi-

cos, e os valores, na verdade,

sao fomecidos em sub-rmiltiplos

ou rmiltiplos, conforme 0exem-

plo:

Na SERlE E6 (base 10)

valores: 0,1 ohm - 1 ohm - 10

ohms - 100 ohms - lK - 10K -

lOOK- 1M- 10M.

Na SERlE El2 (base 39)

valores: 0,39 ohm - 3,9 ohms -

39 ohms - 390 ohms - 3K9

39K - 390K - 3M9.

Na SERlE E24 (base 91)

valores: 0,91 ohm - 9,1 ohms -

91 ohms - 910 ohms - 9Kl

91K - 910K - 9Ml.

• Notar que os valores indicados

sao apenas exemplos, e que a

mesma sequencia ocorre em

qualquer dos "rnimeros/base"das tres SERIES.

• Agora, quanto ao motivo desses

mimeros aparentemente "esquisi-

tos" ... 0undamental e que em

cada SERIE, possam ser ~ori-

camente encontrados quaisquer

valores resistivos, dentro das to-

lerancias que caracterizam as di-

tas SJ?RlES! Assim, por exemplo

na SERlE E12, urn resistor com

valor nominal de l00R pode, na

verdade, apresentar urn valor

desde 90R (menos 10%) ate1I0R (mais 10%). Se observar-

mos que 0 resistor anterior, na

serie, que e 0de 82R, pode ter

urn valor real de ate 90,2R (82R

mais 10%) e que 0 resistor se-guinte na serie, que e 0 de

120R, pode ter urn valor real

desde 108R (120 menos 10%)verificaremos que ocorre uma m~tida sobreposicao dos valores,

com 0que, forcosamente, podem

ser abrangidos todos os valores

resistivos possfveis.

•0mesmo ocorre nas outras SE-

RlES (bastam alguns calculos

simples para verificar esse fato

tambem no grupo E6 ou E24 ... ). '

• Os modemos componentes ativos

(transfstores, Integrados etc.)

sao, contudo, nao muito crfticos

quanto a s suas polarizacoes (sal-

v_oem circuitos especiais, tempo-

nzadores de precisao, filtros, ge-

radores de frequencia de pre-

cisao etc.), com 0que mesmo 0

"intervalo" aparente entre os va-

lores disponfveis nos resistores

de cada SERlE, nao chega a

causar problemas reais de fun-

cionamento... Assim, se determi-

nado calculo para urn resistor

necessario numa aplicacao cir-

cuital, pedir, matematicamente -

por exemplo - "37,8 ohms", po-demos, na esmagadora maioria

dos casos, usar valores comer-

ciais pr6ximos, como "33 ohms"

(da serie E6) ou "39 ohms" (da

serie E12) ou "36 ohms" (da se-rie E24).

• Para aplicacoes muito especffi-

cas, rfgidas em seus parametres

ou tolerancias, sempre podemos

r~c.?rrer aos resistores de pre-

cisao (com tolerancia de 2% ou

1%), porem tais componentes

sao inevitavelmente mais caros(e mais raros ... ).

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.....-----C~t;!9J~r!t!IM---.SIMPLES INDICADOR DE SEGUNDOS

- Nern sernpre urn circuito de cro-

nometragem precisa ser corn-

plexo, digitalizado, cheio de

displays e cornandos! Em algu-

mas utilizacoes mais simples,

como na contagem de tempo de

operacoes qufrnicas nurn labo-

rat6rio fotografico, por exemplo,

urn mero indicador de segundos

pode ser tao iitil quanto urn so-

fisticado cronometro, desde que

nao seja exigida precisao extre-

ma na temporizacao!

-0CIRCUITIM mostrado funcio-

na como urn simples "CON-

TA-SEGUNDOS", bastando

ajustar previamente 0 trim-pot

(com 0 auxflio de urn rel6gio

comum... ) de modo que 0 LED

pisque exatamente uma vez por

segundo (sob frequencia de 1Hz,

portanto). Mesmo na escuridao

de urn Laborat6rio Fotografico,

sera muito facil acompanhar e

contar, visualmente, a passagem

de tempo para intervalos de ate

algumas dezenas de segundos! A

precisao sera "tao boa quanto 0

ajuste" , ou seja, quanto mais

"capricho" na calibracao, me-

lhor sera 0 nosso mini-cronome-

tro...

o circuito e baseado nurn oscila-

dor de relaxacao com urn iinico

transfstor unijuncao (2N2646) e

tambem pode ser usado como ba-

se de tempo em aplicacoes mais

sofisticadss (como "clock" para

urn rel6gio digital alimentado a

pilhas ou bateria, por exemplo,

caso em que fica impossfvel

usar-se a "ciclagem" da rede

como referencia de tempo. Nessa

possibilidade, basta recolher 0

sinal no emissor (E) do 2N2646,

aplicando-o (atraves de urn resis-

tor de valor elevado - lOOK a

1M) diretamente a entrada de

contagem do primeiro contador

do rel6gio (dfgito dos segundos)

ou ainda promover uma divtsao

por 60, atraves de urn rmiltiplo

contador, feito 0 C.MOS 4040,

com 0 que teremos, facilrnente,

urn pulso por min~to, em boa

precisao.

A alimentacao recomendada si-

tua-se em 9V, mas 0 circuito

tambem funcionara (com propor-

cional modificacao no brilho do

LED) sob tensoes de 60u 12V.

.....-----CI~9Jdt!IM----..MINI- TESTE P/AUTO-ELETRICO

LED ®680R VM.

Em qualquer aplicacao, urn Ins-

trumento de teste deve ser de uti-lizacao simples e direta, propor-

cionando indicacoes precisas e

de interpretacao inequfvoca. De

preferencia, 0 Instrumento deve

ser tambem barato que ninguem

e de ferro e os "homens" estaoaf, toda hora, confiscando 0 nos-

so sob as alegacoes e desculpas

mais diversas ...

o MINI-TESTE P/AUTO-ELE-

TRICO e justamente tudo isso:

simples, eficiente, barato , ideal

para verificacoes na fiacao auto-motiva. Urn par de cabos longos,

dotados de garras "pesadas", e

ligado diretamente aos terminais

da bateria do vefculo (atencao apolaridade). Uma iinica ponta de

prova, entao, pode ser aplicada a

qualquer ponto, terminal ou

fiacao, com 0 circuito indicando,

atraves de dois LEOs, 0 "esta-

do" eletrico basico do ponto tes-

tado:

A) Acendendo 0 LED VERME-

LHO 0 ponto testado estara

"positive" (sob os 12V da

bateria do vefculo).

B) Acendendo 0 LED VERDEo ponto sob teste estara ne-

gativo ("aterrado").

C) Acendendo (mais fracamen-

te) ambos os LEDs, 0 pontoestara "aereo" , ou seja, des-

conectado do sistema eletri-

co.

Embora aparentemente "cruas"

essas 3 simples informacoes po-

dern "dizer" muito (senao tu-

do ...) sobre condicoes, defeitos,

ligacoes, "percursos" etc., no

sistema eletrico de urn vefculo!

Para seguir flacao 0 dispositivo

e 6timo, facilitando a vida deinstaladores, profissionais ou

"xeretas" de todos os nfveis,

Notar que os dois transfstores

complementares admitem varias

equivalencias, porem recomen-

da-se sempre 0 uso de "pares ca-

sados" (BC557 IBC54 7,

BC559/BC549 etc.) para urn per-

feito equilfbrio no circuito e nas

indicacoes, 0 circuito em si e taopequeno que 0 montador mais

habilidoso conseguira enfiar tudo

dentro da pr6pria ponta de pro-va, desde que esta nao seja muito

"rnagrinha" ...

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...--------------c I~9p~tI1M----c-om--o-f-u-n-ci-o-nam-e-n-to-da--p-art-e""""l

puramcnte eletronica do circuito,

urn simples desacopJamento,

proporcionado pelo outro diodo

IN4004 e 0 capacitor eletrolfti-

co de lOOu, isola e protege 0 se-

tor transistorizado do arranjo.

Atraves doscontatos NF e NA

do rele, diretamente sao coman-

dadas duas ou mais lampadas,

numa potencia de ate 100 watts

por canal, em lampejos altern»-

dos.

Uma interessante sugestao c

usar-se 0 circuito para aciona-

mente de urn TRIANGULO SI-

KALlZADOR DE EMERGEN-

CIA, com efeito dinamico muito

mais efetivo do que 0 consegui-

do com urn triangulo comurn, se-

ja refletivo, seja iluminado fixa-

mente: Usando-se, por exemplo,

lampadas de 20W, ate 10 lampa-

cia'; (S em cada canal) poderao

ser confortavelmente acionadas.

Se tais lampadas forern posicio-

nadas nos !ados de um triangulo

de boas dimensoes, rerernos urn

sinalizador e.xtrernamente efi-

ciente pill"ausa notumo, equipa-

menro de seguranca otirno para

carninhoes e outros vefculos '

(Jutras possibilidades existem no

arranjo final do sinaliz.ador, tudodependendo apenas da criativi-

dade e de urn pouco de "artesa-

nato" por parte do Leitor. A ex-

celenre potencia de comando

pennite ate facil confeccao de

sinalizadores lurninosos do tipo

usado nas viaturas policiais, am-

bulancias, bombeiros, etc., sobre

o vefculo.

Em qualqucr caso, um layout

cuidadosamente desenhado, pro-

porcionara urn Circuito Impresso

muito pequeno, facil de acomo-

dar em qualquer aplicacao ima-

ginada (se 0 meSII10circuito fos-

se desenvol vido sem rete, os

inevitaveis transfstores de poten-

cia, mais os "baita" dissipadores

necessaries, transformariam 0

dispositivo num verdadeiro

"trarnbolho ", sem contar outros

inconvenientes ... ).

Junto ao esquema do CIRCUI-

TIM, vemos a pinagem do rele

GIRC2 (visto por baixo) e, para

que 0 Leitor possa identificar

ainda mais facilrnente 0 rele ,

quando da aquisicao, a foro mos-

tra a "c ara" do dito cujo, em de-

talhes.

-__j

APLlCA96ES METAL TEX

E S P E C I A L

METALTEK

+

IN4004 --l

G1RC2V IST O p aRBA IXO

i_ _ _ _ _ . JNF

Neste CIRCUITlI\! ESPECIAL,

mostramos uma aplicacao pratica

para os versateis reles da serie

"G" da METALTEX, que apre-

sentarn caracterfsticas e parame-

tros bastante favoraveis para

imimeras aplicacoes, tanto a nf-

vel de hobby, quanto para circui-

tos de utilizacao profissional.

Sao reles pequenos, com pina-

gem para circuito impresso, am-

pia gama de tensoes C.c. de

operacao e contatos capazes de

manipular correntes e potencias

consideraveis, No presente CIR-

CU!TIM destacamos a utilizacao

do rele GIRC2, com bobina para

12 volts C.C. e contatos capazes

de comandar ate lOA (carga re-

sistiva) , 0 que, sob os 12 volts

norninais da alimentacao perrnite

o manejo de cargas ate 120 watts

(uma "bela" potencia, para a

aplicacao automotiva sugeri-

da...).

A ideia e urn PISCA SINALI-

ZADOR DE EMERGENCIA

PARA VEfcULOS, num circui-

to classico, porem muito util e

pratico, dotado de dois canais de

safda, para controle de Iampadas

num total de ate 100 watts por

canal, em funcionamento alter-

nado, sob frequencia de

aproxirnadamente 1 Hz ruma al-

ternancia por segundo).

o "miolo" eletronico do circuito

e urn classico astavel transistori-

zado (em arranjo simetrico, tipo

FLIP-FLOP), cuja frequencia

basica de oscilacao e deterrnina-

da pelos capacitores de IOu e pe-los proprios resistores de polari-

zacao de base dos BCS48

(lOOK). Como carga de coletor

de urn dos dois transfstores do

ASTAVEL, situa-se 0 rele

G IRC2, com abobina em parale-

10 com 0 diodo IN4004 (desti-

nado a "amortecer" 0 repique de

tensao gerado pela bobina e que

pode romper 0 BC548 ...).0cir-

cuito e alimentado diretarnente

pela bateria do vefculo, via par

de cabos dotados de garras "ja-

care" pesadas. Para que 0 setor

de potencia (contatos do rele,

acionando as Iarnpadas de alta

corrente) nao possa interferir


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