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APOSTILAAPOSTILA

DESENHO ARQUITETÔNICO

CURSO DE ENGENHARIA CIVILCURSO DE ENGENHARIA CIVIL

20122012

ArqArq. Elery Adriana Kaliski. Elery Adriana Kaliski

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SUMÁRIO

1 Objetivos............................................................................ 04

2 Considerações Iniciais....................................................... 04

3 NormasABNT.................................................................... 05

4 Folhas de Desenho............................................................. 06

4.1 Margens.................................................................................................... 07

4.2 Configuração da Folha.......................................................................... 07

4.3 Dobragem................................................................................................ 08

4.4 Selo ou Legenda..................................................................................... 09

4.5 Numeração das Pranchas..................................................................... 10

104.6 Régua de Revisão................................................................................... 10

5 Escalas................................................................................. 11

5.1 Escalas usualmente adotadas............................................................... 13

6 Cotas e Referências de Nível............................................ 14

6.1 Componentes da Cotas........................................................................ 14

6.2 Posição das Cotas.................................................................................. 14

6.3 Posição das Cotas nas Linhas de Cota.............................................. 15

6.4 Unidade de Cotagem............................................................................. 16

6.5 Cotagem de Esquadrias........................................................................ 16

6.6 Referência de Nível................................................................................ 17

7 Linha de Representação.................................................... 18

7.1 Tipos de Linhas....................................................................................... 19

8 Hachuras............................................................................. 22

9 Representações Gráficas................................................... 23

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9 Representações Gráficas............................................... 23

9.1 Planta de Situação.............................................................................. 23

9.2 Planta de Localização........................................................................ 25

9.3 Planta Baixa........................................................................................ 27

9.4 Corte Longitudinal e Transversal.................................................. 30

9.5 Fachada............................................................................................... 32

9.6 Planta de Cobertura....................................................................... 34

10 Detalhes Construtivos................................................... 35

10.1 Escadas................................................................................................ 35

3910.2 Esquadrias (Janelas)........................................................................... 39

10.3 Elementos Sanitários........................................................................ 42

10.4 Cobertura........................................................................................... 43

10.4.1 Coberturas Planas............................................................................. 44

10.4.2 Acabamentos Laterais de Coberturas......................................... 46

10.4.3 Tipos de Telhados.............................................................................. 47

10.4.4 Componentes da Cobertura.......................................................... 49

10.4.5 Tesouras............................................................................................... 50

10.4.6 Esforços que atuam nos Elementos de uma Tesoura de Madeira................................................................................................

54

10.4.7 Traçado Usual dos Telhados........................................................... 55

10.4.8 Cobertura de Superfícies Triangulares.......................................... 57

10.4.9 Cobertura de Superfícies Quadradas........................................... 57

10.4.10 Superfícies com Jardins Internos................................................... 58

10.4.11 Peças Complementares................................................................... 59

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1 OBJETIVOS

A presente apostila tem como objetivo apresentar, de forma sintética, as normas

e convenções usuais para a apresentação de projetos arquitetônicos de

edificações.

Tem como finalidade servir de apoio para a disciplina de Desenho

Arquitetônico da 2ª fase do Curso de Engenharia Civil da Universidade do

Contestado – UNC.

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A NBR 6492 define as regras para representação de projetos arquitetônicos,

servindo de base para os profissionais, fixando as convenções exigíveis para tal,servindo de base para os profissionais, fixando as convenções exigíveis para tal,

buscando a sua compreensão.

Os critério para projeto arquitetônico são objeto de outras normas e

legislações específicas de cada município ou estado.

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3 NORMAS ABNTAs primeiras normas técnicas foram criadas no século XIX com a Revolução

industrial , onde surgiu a necessidade de padronizar a forma de utilização dageometria descritiva como linguagem gráfica de engenharia e arquitetura , sendocriado assim o desenho técnico.

Cada país tinha seu próprio sistema de normas, porém existia uma falta deuniformidade nos desenhos, com isso após a 11 Guerra Mundial foram criadas asNormas ISO, que consistem na uniformização das normas de desenho técnico.No Brasil as Normas de desenho são editadas pela ABNT ( Associação Brasileirade NormasTécnicas), que são adaptações das Normas ISO.\z

Algumas Normas para DesenhoArquitetônicos podem ser encontradas em:

• NBR 10647 – Desenho Técnico – Norma Geral;• NBR10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;• NBR10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;• NBR 10068/87 – Folha de Desenho, Layout e Dimensões;• NBR 10582 – Apresentação da Folha para Desenho Técnico;• NBR 13142/99 – Desenho Técnico – Dobramento de Cópias;• NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita;• NBR 8403/04 – Aplicação de Linhas em Desenhos;• NBR10126 – Cotagem em Desenho Técnico;• NBR 8196/99– Desenho Técnico – Emprego de Escalas;• NBR 6492/94 – Representação de Projetos de Arquitetura.

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4 FOLHA DE DESENHOAs Normas Brasileiras (NBR 10068/87 – NBR 10582 – NBR 13142/99) ditam

os principais aspectos a serem observados a respeito do tamanho das folhas paradesenhos técnicos.As normas em vigor editadas pela ABNT adotam a sequencia “A” de folhas,partindo de A0 com aproximadamente 1,0 m² de área. A sequencia de cada folha,possui dimensões iguais a metade do tamanho da folha anterior , temos então:

FOLHA LAGURA COMPRIMENTO

A0 841 1189

A1 594 841

A2 420 594

A3 297 420A3 297 420

A4 210 297

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4.1 MARGENSNa tabela a seguir são apresentadas as dimensões para margens das folhas de

desenho da sequencia “A”:

FOLHA MARGEMESQUERDA (mm)

DEMAISMARGENS (mm)

A0 25 10

A1 25 10

A2 25 7

A3 25 7

A4 25 7

OBS: A margem esquerda é sempre maior pois é nela que as folhas são perfuradas para que possam ser arquivadas ou colocadas em pastas.

4.2 CONFIGURAÇÃO DA FOLHAA seguir são apresentadas as regiões das folhas de desenho e a posição de

cada elemento nas mesmas. Usualmente a região acima da legenda é utilizada para as marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação dos órgãos públicos.

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4.3 DOBRAGEMA Norma da ABNT (NBR 13142 – Dobramento de Cópia) recomenda para

que as cópias sejam dobradas de forma que estas fiquem com dimensões, apósdobradas, similares as dimensões das folhas tamanho A4. Esta padronização se faznecessária para arquivamento e armazenamento destas cópias, pois os arquivos eas pastas possuem dimensões padronizadas.Exemplo de dobragem das folhas:

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4.4 SELO OU LEGENDA

A legenda de um desenho técnico deve conter, no mínimo, as seguintes

informações:

• Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra;

• Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com suaidentificação ( inscrição no órgão de classe) e local para assinatura;

• Local e data;

• Nome ou conteúdo do projeto;

• Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na prancha);

• Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;

• Número da Prancha.

O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada dentroO local em que cada uma destas informações deve ser posicionada dentro

da legenda pode ser escolhido pelo projetista, devendo sempre procurar destacar

mais as informações de maior relevância.

O número da prancha deve ser posicionada sempre no extremo inferior

direito da legenda .

O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na região

superior esquerda da legenda.

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4.5 NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS

Junto com o numero da prancha usualmente se informa o total de pranchas do

projeto, ex : 2/9, que significa : prancha 2 de um total de 9 pranchas.

A prancha de numero 01 é a que contem a situação e localização da obra, ou

seja a prancha 01/x, onde “x” é o numero total de pranchas do projeto.

Na mesma prancha 01/x poderá aparecer a planta baixa, se o projeto possuir

mais de um pavimento o primeiro que aparece é o térreo, depois o superior,

podendo ainda aparecer na mesma prancha a situação (canto superior direito); a

planta do pavimento térreo (lado esquerdo da prancha) e a planta do pavimento

superior (lado direito da prancha).

Na sequencia, prancha 02/x devem aparecer o(s) corte(s), sempre em ordemNa sequencia, prancha 02/x devem aparecer o(s) corte(s), sempre em ordem

crescente do alfabeto, sendo colocados de cima para baixo da esquerda pra direita.

Após os cortes, é a vez das elevações, e planta de cobertura.

4.6 RÉGUA DE REVISÃO

Conforme a NBR 10582, a régua de revisão é utilizada para registrar

correções, alterações e/ou acréscimos feitos no desenho. Busca registrar com

clareza as informações referentes ao que foi alterado de uma versão do desenho

para outra.

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Segundo a norma a régua deve conter:

• Designação da revisão;

• Numero do lugar onde a correção foi feita;

• Informação do assunto da revisão;

• Data da revisão.

A régua de revisão é posicionada sobre a legenda, possuindo o formato a

seguir representado. È preenchida de baixo para cima, ou seja a primeira revisão é

registrada na linha inferior da régua, a segunda na linha acima desta e assim

sucessivamente.

5 ESCALASEscala e a relação de proporcionalidade entre um objeto e sua representação

gráfica, ou seja, o seu desenho.Por exemplo, se dizemos que um desenho esta na escala 1:50 significa que cada

dimensão representada no desenho será 50 vezes maior ou seja, cada 1 cm medidono papel corresponde a 50cm na realidade.

As escalas se dividem em dois tipos:

a) Escala Numéricaé a escala expressa através de uma relação do tipo D/R = X/Y , onde:

“D”, representa as dimensões do desenho;“R”, representa as dimensões do objeto real.

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As escalas numéricas se subdividem em:I. Escala Natural: D/R = 1/1 ,onde uma unidade do desenho,corresponde a uma unidade do objeto real;

II. Escala deAmpliação: D/R = X/1, onde “x” unidades do desenho, correspondem a uma unidade do objeto real;

III. Escala de Redução: D/R= 1/Yonde uma unidade do desenho, corresponde a “y” unidades do objeto real.

O tipo de escala numérica a ser adotada dependerá, principalmente:

1)Do tamanho do objeto real, a ser representado;

II)Da relação entre o tamanho do objeto real a ser representado e o espaçodisponível para tal representação;disponível para tal representação;

III.)Se a representação do objeto real apresenta, de forma legível, todos oselementos necessários à perfeita leitura e interpretação do dito objeto, para o quese fizer necessário.

b) Escala GráficaAs escalas gráficas são obtidas a partir de uma escala numérica. Elas são

representadas conforme desenho abaixo, com as respectivas subdivisões.

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O talão da escala gráfica será sempre desenhado a esquerda do corpo ecorrespondera a uma fração do corpo da escala subdividida em dez partes iguais.Por sua vez, o corpo da escala gráfica será composto por tantas frações quantoforem necessárias.

As escalas gráficas aparecem normalmente em mapas e visam facilitar acompreensão, por parte do leigo, de dimensões de elementos que sofreramgrandes reduções, como neste caso.

Toda escala gráfica sempre devera estar acompanhada da escala numérica que lhedeu origem.Exemplos:

Escala NuméricaDado um terreno com as dimensões 45,00m de frente por 80,00m de fundos,determinar a escala para que o seu desenho caiba em um formatoA2.Obs. Descontar as margens do formatoObs. Descontar as margens do formato

Escala GráficaConstruir uma escala gráfica a partir de uma escala numérica = 1:2000.Obs.: O corpo da escala devera conter divisões de 40 em 40 metros. O talão deveraconter 10 divisões (equivalente a 4 metros).

5.1 ESCALAS USUALMENTE ADOTADASNos projetos de edificações são adotadas diferentes escalas para os diferentes

tipos de desenhos dependendo do tamanho que será representado e do nível dedetalhes que se deseja representar em cada um.

As escalas usualmente empregadas nos desenhos de edificações são:

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6.COTAS E REFERÊNCIAS DE NÍVELApesar dos desenhos componentes dos projetos usualmente serem

representados em escala é necessário a representação numérica das dimensões doselementos: a cota.

As regras adotadas na cotagem tem como objetivo deixar sua representaçãoclara e padronizada. Como regra geral para a realização da cotagem se deveprivilegiar sempre a clareza e a precisão na transmissão das informações.

6.1 COMPONENTES DAS COTAS• Linha de CotaÉ a linha que contém a dimensão do que está sendo cotado e na qual é

posicionado o valor numérico da cota;• Linha de Extensão (ou auxiliar)É a linha que une a linha da cota ao elemento que está sendo cotado deve ser

prolongada ligeiramente em relação a alinha de cota;prolongada ligeiramente em relação a alinha de cota;• Finalização das Linhas da CotaÉ o encontro da linha da cota com a linha de extensão usualmente representado

por um ponto ou um traço em 45º.

6.2 POSIÇÃO DAS COTASComo regra geral na representação e leitura de desenhos deve-se observar que

os mesmos possam ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita (leiturade cima para baixo ou da esquerda para a direita). As posições inversas a estas sãoconsideradas “de cabeça para baixo”.

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Diversas posições intermediárias poderão ser adotadas, conforme recomenda anorma NBR 10126/87 no ítem 4.4.2

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Alguns autores recomendam que as posições de cotagem nas quais a cota fica tãoinclinada que quase é lida a partir da esquerda do desenho(posição equivalente aotrecho entre 10 e 12 horas) sejam evitadas posicionando-se as linhas de cotagemem locais mais adequados.

6.3 POSIÇÃO DAS COTAS NAS LINHAS DE COTASA distribuição das cotas de projetos de arquitetura é usual a utilização de

cotas em série, posicionada tanto pelo lado externo do desenho quanto interno.

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6.4 UNIDADE DE COTAGEMNa representação de projetos de arquitetura os elementos usualmente são

cotados em metros ou em centímetros. De preferência deve-se escolher uma destasunidades e adota-las em todo o projeto.

A NBR 6492/94 em seu item A-9.1, entretanto, permite que em um desenhoseja cotado em metros mas que as dimensões que forem menores que a unidade (1,00m) sejam representadas em centímetros.

6.5 COTAGEM DE ESQUADRIASNa cotagem de esquadrias são representadas três diferentes dimensões,

sempre na mesma ordem: largura da esquadrias, altura da esquadria e altura dopeitoril. No caso das portas, sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não éinformada no desenho.

Além das dimensões das esquadrias é usual que sejam informados códigos paraas mesmas, utilizando uma tabela de esquadrias.as mesmas, utilizando uma tabela de esquadrias.

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6.6 REFERÊNCIAS DE NÍVELNas plantas baixas adota-se o símbolo para informar a cota de altura em

determinados pontos do projeto ( neste exemplo, cota 0,10m). Não é necessáriorepresentar a cota de cada peça, ou cômodo, mas sim cada vez que existe umaregião do projeto em uma cota de nível diferente.

Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo para representar ascotas de cada região do projeto(neste exemplo, cota 12,12 m). A NBR 6492/94, emseu item A-10.3 permite também que o mesmo símbolo referido no parágrafoanterior para uso em plantas baixas seja utilizado para referencia de nível de cortes.

Exemplos de outros símbolos frequentemente utilizados nos desenho:

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7 LINHAS DE REPRESENTAÇÃOAs espessuras e os tipos de linhas utilizados nos desenhos possuem significados –

servem para transmitir informações sobre os elementos que estão sendorepresentados.Existem duas normas editadas pela ABNT que determinam os tipos e espessuras

de linhas a serem adotadas dependendo do elemento a ser representado. Uma paraos desenhos técnicos de forma geral (NBR 8403/84 , aplicação de linhas – tipos elarguras) e outras especificas para os projetos de arquitetura (NBR 6492/94 –representação de projetos de arquitetura), que trata especificamente desse assunto.Verifica-se ainda, quanto a este assunto, que os profissionais que atuam no

mercado não seguem rigorosamente estas normas, existindo convenções usuaisadotadas para alguns casos que diferem do que é recomendado nas normas. Podeser adotada a seguinte regra para definição da espessura das linhas a seremutilizadas nos projetos de arquiteturas:

•Elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são•Elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte sãorepresentados com linhas largas;•Elementos leves(esquadrias, etc.) cortados pelo plano de corte são representadoscom linhas médias;•Arestas e contornos aparentes observados em vista ( não cortados) sãorepresentados com linhas estreitas;•Linhas auxiliares, cotas, hachuras são representadas com linhas estreitas.

Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendorepresentado com o plano de corte(cabe lembrar que uma planta baixa também éum corte) ou do maior ou menor destaque que se deseja dar a um elemento,podem ser adotadas variações destas espessuras acima descritas.Por exemplo, para se representar em uma planta baixa o quadriculado que

informa os locais onde serão utilizados pisos frios ou áreas molhadas, prefere-seadotar uma espessura que evite destacar demasiadamente esta informação emrelação as demais, adotando-se, portanto, linhas mais estreitas para a representação.Já as louças sanitárias que fazem parte deste mesmo ambiente podem ser

desenhadas com uma espessura de linha maior que a anterior dando um maiordestaque as mesmas.

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7 .1TIPOS DE LINHASOs diferentes tipos de linhas existentes (contínua, tracejada, traço-ponto, etc.), sãoutilizados para de forma convencional, transmitir outras informações aos leitores dodesenho.Por exemplo, em uma planta baixa, o beiral do telhado ficaria aquém (atrás) doplano de corte que gerou a planta e, consequentemente, não seria visualizado. Pararepresentar esta elemento teremos que adotar um tipo diferente de linha, quechame a atenção para esta posição de elemento que está sendo representado eevite sua confusão com os demais elementos do desenho.Neste caso a NBR 6492/94 em seu item A – 1.1.4 recomenda a adoção de linha tipotraço-dois pontos (__. .___. .___) para representação deste elemento .Verifica-secom bastante frequência, também , a utilização de linhas tracejadas simples ( - - - - )para representação deste mesmo elemento.

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Simbologia recomendada para a representação gráfica em projetos de arquitetura( NBR 6492/94)

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8 HACHURASAs hachuras tem como finalidade acrescentar graficamente a informação sobre

os materiais que compõe os elementos representados.Duas Normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras específicas: NBR 6492/94item a-20 e NBR 12298/95 5.12.1.Exemplos:

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9 REPRESENTAÇÕES GRÁFICASNa representação dos projetos arquitetônicos são utilizados os seguintes

desenhos:

•9.1 - Planta de Situação;•9.2 - Planta de Localização•9.3 - Planta Baixa;•9.4 - Corte Longitudinal e Transversal;•9.5 - Fachada;•9.6 - Planta de Cobertura;•9.7 - Detalhes Construtivos.

9.1 PLANTA DE SITUAÇÃOA planta de situação destina-se a representar todos os elementos necessários

para situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. Elapara situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. Eladeve conter os dados disponíveis para representar da melhor forma o terreno.Na planta de Situação devem constar os seguintes itens:

•Distancia do terreno até a esquina mais próxima;•Numero do lote ou da antiga edificação que por ventura tenha existido no mesmo;•Numero das casas ou dos lotes vizinhos (lindeiros);•Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadasreferenciais;•Indicação da orientação(norte);•Escala;•Cotas gerais do lote;•Notas e desenhos de referência;•Legenda;•Representação e nome das vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradourosadjacentes com os respectivos equipamentos urbanos.

Além destes, devem ser apresentados outros dados que sirvam para definir aposição do lote ou terreno com maior precisão.

Na NBR 6492/94 verifica-se, ainda, a recomendação de outros dados que, sedisponíveis, devem constar nas plantas de situação.

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Neste exemplo são sugeridos tamanhos de fontes a serem utilizados, buscandouma boa representação do desenho. Cada escala de desenho pede uma novaconfiguração de fonte.

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9.2 Planta de LocalizaçãoNesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para

localização da edificação no terreno.No exemplo a seguir uma planta de localização ou locação com sugestões detamanhos de fontes, salientando que na escolha de outras escalas as mesmas devemser ajustadas.

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De acordo com a NBR 6492/94, alguns dados que se disponíveis, devem constar naplanta de localização:

•Sistemas de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes eprojetadas;•Indicação do norte magnético;•Indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs etaludes e vegetação;•Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais comreferencia do terreno em relação ao passeio;•Indicação dos limites externos da edificação, recuos, afastamentos, dimensões eângulos do terreno;•Eixos do projeto•Amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referencia;•Denominação das edificações;•Marcação e cotagem do alinhamento predial e recuo frontal;•Marcação e cotagem do alinhamento predial e recuo frontal;•Marcação dos rebaixos no meio fio e elementos do passeio (postes, hidrantes,árvores, equipamentos públicos);•Marcação de acessos, rampas e escadas;•Marcação dos telhados (inclinações) e lajes;•Escalas;•Indicação de áreas a serem edificadas;•Denominação dos diversos edifícios ou blocos;•Construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis.

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9.3 PLANTA BAIXAAs plantas baixas são genericamente, cortes feitos em cada pavimento através

de planos horizontais imaginários, situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela, aproximadamente 1,50m de altura em relação ao nível do piso.

Do ponto de vista da Geometria Descritiva, diz-se que a planta baixa é a seção obtida pela passagem de um plano horizontal pela edificação a uma alturade, aproximadamente, 1,50 metros, conforme mostra as quatro ilustracoes a seguir:

a porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o queum observador imaginário posicionado a uma distancia infinita veria ao olhas do altoda edificação cortada de acordo com o exemplo a seguir:

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As paredes de alvenaria podem ser representadas somente por linhas largas emseu contorno ou podem ser acrescentadas a estas linhas uma linha representativado revestimento que será aplicado sobre a alvenaria ( reboco, etc.), dependendo daescala e do nível de definição do projeto.

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Cada profissional tem sua sequencia para montagem de uma planta baixa. Comosugestão, apresentamos uma sequencia genérica para montagem de uma plantabaixa:a) Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho (como base na

escala escolhida para sua representação) e verificado como os diversosdesenhos componentes do projeto serão distribuídos nas pranchas,determinando, também, o tamanho das folhas que serão utilizadas e quaisdesenhos serão colocados em cada uma delas. OBS: Caso os desenhos estejamsendo confeccionados através de um programa (CAD), este passo pode serrealizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar a confecção das plantas semse preocupar com sua dimensão quando for impressa.

b) Delimitação das paredes: são demarcadas as paredes da edificação através daslinhas horizontais e verticais, inclinadas e curvas que as representam.

c) Representação da projeção dos beirais, marquises e demais elementos que selocalizam acima da representação em planta (com o tipo de linha adequado).

d) Representação da posição dos vãos e das dimensões das esquadrias, sed) Representação da posição dos vãos e das dimensões das esquadrias, seexistirem, juntamente com as portas (estas são representadas abertas comlimitação do espaço que a mesma utilizará para abrir em formato de arco),sendo acrescentadas também as dimensões = h(altura) X L(largura) Xp(peitoril).

e) Representação das louças sanitárias.f) Representação de dutos, rampas (com seu sentido e inclinação), vegetações.g) Representação esquemática das circulações verticais: elevadores (com

dimensões internas) e escadas (número de degraus, pé-direito, base e espelho dodegrau).

h) Representação dos pisos das áreas molhadas ( sanitários, cozinha, área deserviços, etc.).

i) Representação dos textos e das cotas.j) Representação dos desníveis: degraus, soleiras, balcões, demais detalhes em vista

principalmente em projeções.k) Linhas de corte.

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9.4 CORTE LONGITUDINAL ETRANSVERSALOs cortes verticais são obtidos pela passagem de planos verticais pela edificação,

posicionados em função do interesse do projetista em mostrar o maior numeropossíveis dos elementos mais importantes localizados no interior da edificação,segundo as suas larguras e alturas, ou os seus comprimentos e alturas, já que estaultima dimensão não e mostrada na projeção referente a planta baixa.

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Abaixo a representação de um dos Cortes da edificação anterior:

Assim como na planta baixa, os cortes verticais devem conter todos oselementos que melhor os caracterizem, tais como:

1. Embasamento, onde aparecem as representações de solo natural e aterro.2. Fundações, representadas pelas sapatas abaixo de cada parede ou elemento

que dela necessite. As fundações são secionadas em corte, já que a sua profundidadeserá determinada a partir do calculo estrutural.

3. Laje de piso e de cobertura.4. Paredes, tanto em vista, quanto em corte, impermeabilizadas ou não.5.Revestimento impermeabilizante (azulejo) com dimensionamento a critério da

escolha feita pelo projetista, com base na disponibilidade do mercado.

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6. Portas e janelas, em vista ou em corte. Observar que, diferentemente darepresentação em planta, onde portas são desenhadas abertas, em corte, as portasdesenhadas em vista são representadas fechadas.

7.Telhado, com todos os elementos, segundo a posição do plano de seção.8. Cotas todas verticais, exceto a do beiral.9. Cotas dos níveis dos pisos.

Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter:

•Eixos do projeto;•Sistema estrutural;•Indicação de cotas verticais;•Indicação de cotas de nível acabado;•Caracterização dos elementos de projetooFechamentos externos;Circulações verticais e horizontais;oCirculações verticais e horizontais;

oÁreas de instalação técnica e de serviços;oCobertura e telhado com captação de águas pluviais ( calhas);oForro e demais elementos significativos;•Denominação dos diversos compartimentos seccionados;•Marcação dos detalhes;•Escala;•Notas gerais, desenhos de referencia e carimbo;•Marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice versa.

9.5 FACHADAA fachada de uma edificação e constituída pela projeção ortogonal da face

externa da edificação. O numero de fachadas será determinado pela necessidade ounao do projetista mostrar detalhes do projeto considerados importantes. Caso esteopte por uma fachada esta será normalmente aquela voltada para a via publica ondese localiza a frente do terreno onde a edificação será construída.OBS: ESSE DESENHO NÃO É COTADO.

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Para a execução de uma fachada é necessário partir do corte correspondente avista escolhida para determinar as principais medidas das alturas da edificação, assima planta baixa irá definir as larguras ou profundidades.

Nas fachadas a espessura de linha tem como finalidade dar maior ou menordestaque as partes da edificação que estiver sendo representada estando mais oumenos próximas ao observador.

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9.6 PLANTA DE COBERTURA

Desenhada, geralmente, na escala 1:100 ou 1:200, a Planta de Coberturarepresenta, no projeto a vista superior (vista de cima) da edificação. Seu objetivo emostrar as subdivisões da cobertura da edificação, bem como a direção e o sentidode escoamento das águas pluviais e a inclinação do telhado.

O desenho da planta de cobertura deve conter, também, a linha que indica olimite externo da edificação, que corresponde ao beiral, representado por linhatracejada estreita, calhas , rufos, ou platibandas se houverem e também chaminés ouvolumes que sobressaem no telhado.

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10 DETALHES CONSTRUTIVOSOs detalhes construtivos são elementos dentro do projeto que merecem maior

destaque sendo apresentados em escala ampliada em relação aos demais itens dodesenho.

Os detalhes devem ser identificados nas plantas baixas devendo também serobservado o item A-13 da NBR 6492/94 onde é apresentada uma recomendação decomo esses detalhes devem ser referenciados nos projetos.

A seguir serão apresentados alguns detalhes relevantes que podem fazer partede um projeto arquitetônico:

10.1 ESCADAS10.2 ESQUADRIAS (janelas)10.3 ELEMENTOS SANITÁRIOS10.4 COBERTURA

10.1 ESCADASPara projetar uma escada devem ser levados em consideração diversos

aspectos técnicos, arquitetônicos e observada sua adequação à legislação.Cada município possui um Código de Obras que deve ser obedecido, bem

como as recomendações do Corpo de Bombeiros não podem ficar de lado.Aspectos a serem considerados:

• Técnicos ( sistema construtivo escolhido)• Arquitetônicos ( espaço disponível, formato)• Legislação – Código de Obras (Prefeitura)

- Código de Prevenção contra Incêndios (Corpo de Bombeiros).

Elementos principais:A altura de cada degrau e a profundidade de sua base , devem estar

enquadrados dentro de determinados valores limites e a relação entre estes doisvalores deve ser adequada ao passo médio das pessoas.

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As escadas devem ser adequadas ao passo médio das pessoas, para tanto devem seenquadrar na fórmula de Blondel e obedecer aos valores mínimos abaixoespecificados:

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Para determinar a altura dos degraus, divide-se a altura total a ser vencida pelaescada ( do piso de um pavimento até o piso do pavimento seguinte), pelo valordesejado para altura de cada degrau. Se necessário arredondar o valorencontrado pelo valor inteiro mais próximo para encontrar o numero dedegraus da escada. Recalcula-se então a altura de cada degrau dividindo a alturaa ser vencida pelo numero de degraus encontrado.

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10.2 ESQUADRIAS (janelas)Ao projetar uma esquadria devem ser consideradas as questões técnicas,

arquitetônicas, legislação vigente e as normas técnicas

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10.3 ELEMENTOS SANITÁRIOSOs elementos sanitários devem ser desenhados de forma com que ao ler o

projeto seja possível identificar os locais adequados para cada peça, bem comoseguir as normas vigentes.DICA ; nunca posicionar a bacia sanitária de frente para a porta deentrada do sanitário.

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10.4 COBERTURAA cobertura é a parte superior da construção que serve de proteção contra

o sol, a chuva, os ventos etc.Existem superfícies planas, como as lajes horizontais e inclinadas e os

telhados com telhas cerâmicas, de alumínio, de plástico, de fibrocimento, de zinco,de ardósia etc, e superfícies curvas, como as abóbadas, as cúpulas, as estruturas emarco e as cascas.

Tipos de Coberturas:As coberturas são classificadas segundo os sistemas construtivos e materiaisutilizados. Desta forma, encontram-se:

a) coberturas minerais:São materiais de origem mineral, entre as quais placas de pedras como aardósia, muito utilizadas na antiguidade (castelos medievais) e maisrecentemente apenas com finalidade estética em superfícies cobertas com

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recentemente apenas com finalidade estética em superfícies cobertas comacentuada declividade (50% < d >100 %).

b) coberturas vegetais rústicas (sapé):De uso restrito a construções provisórias ou com finalidade decorativa, sãocaracterizadas pelo uso de folhas de árvores, depositadas e amarradas sobreestruturas de madeiras rústicas ou beneficiadas.

c) coberturas vegetais beneficiadas:Podem ser executadas com pequenas tábuas (telhado de tabuinha) ou portábuas corridas superpostas ou ainda, em chapas de papelão betumado;

d) coberturas com membranas:Caracterizadas pelo uso de membranas plásticas (lonas), assentadas sobreestruturas metálicas ou de madeiras ou atirantadas com cabos de aço – tenso-estruturas, ou ainda, por sistemas infláveis com a utilização de motoresinsufladores;

e) coberturas em malhas metálicas:Caracterizadas por sistemas estruturais sofisticados, em estruturas metálicasarticuladas, com vedação de elementos plásticos, acrílicos ou vidros.

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f) coberturas tipo cascas:Caracterizadas por estruturas de lajes em arcos, em concreto armado, tratadascom sistemas de impermeabilização;

g) terraços:Estruturas em concreto armado, formadas por painéis apoiados em vigas etratadas com sistemas de impermeabilização, isolamento térmico eassentamento de material para piso, se houver tráfego;

h) telhados:São as coberturas caracterizadas pela existência de um sistema de apoio decobertura, revestidas com telhas (materiais de revestimento). Os telhadosconstituem o sistema construtivo mais utilizado na construção civil,especialmente nas edificações unifamiliares. No caso do Brasil, a arquiteturavernácula utiliza-se, principalmente, de telhados com telhas cerâmicas.

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10.4.1Coberturas PlanasAs coberturas planas são caracterizadas por superfícies planas também

denominadas de panos ou águas. Na maior parte dos casos, os planos de coberturatêm inclinações ( - ângulo) iguais e, portanto, declividades (d%) iguais.

No caso do revestimento superior de uma edificação ter inclinação máxima de= 75º, a área é identificada como cobertura. Para 75º, o revestimento édenominado fechamento lateral.

A cobertura deve ter inclinação mínima que permita o escoamento das águasdas chuvas, e direcionadas segundo o plano (projeto) de captação dessas águas. Ascoberturas horizontais têm inclinação entre 1 a 3% e as consideradas inclinadastêm caimento igual ou maior de 3%.

Quanto à inclinação das coberturas, as mesmas podem ser classificadas em:

a) coberturas com pequenas declividades, denominadas terraços;b) coberturas em arcos;c) coberturas planas em superfícies inclinadas, determinadas por painéis de

captação d’água.

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As estruturas ou sistemas de apoio de coberturas planas podem serexecutados em madeira, metal ou concreto armado, podendo ser inclusive mistos.

A escolha e definição do material são determinadas pelas exigências técnicas doprojeto, como o estilo, a função, o custo, vão de sustentação, etc. Quanto àdefinição estrutural, as armações de coberturas podem ser executadas com osseguintes sistemas:

a) em Madeira:Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira maciça;Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira colada;Sistema de treliças tipo tesouras;Sistema tipo cavalete;

b) em Metal:Sistemas de vigas e arcos treliçados;Sistemas de estruturas especiais (treliças espaciais etc.);

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Sistemas de estruturas especiais (treliças espaciais etc.);

c) em ConcretoArmado:Sistemas de vigas pré-moldadas;Sistemas de pórticos;

d) sistemas de estruturas especiais integradasNos projetos arquitetônicos, a determinação dos planos de cobertura compõe edetermina a Planta de Cobertura, elaborada nas escalas 1:100, 1:200 ou 1:500.Nesta planta, definem-se linhas divisórias denominadas: espigão, rincão, cumeeira ecalhas. É importante, ainda, indicar a declividade dos panos ou águas por setasortogonais aos lados do polígono de cobertura, mostrando a orientação dadeclividade dos panos.

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10.4.2 ACABAMENTOS LATERIAIS DE COBERTURAS

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10.4.2 ACABAMENTOS LATERIAIS DE COBERTURAS

1. Oitão - elevação externa em alvenaria de vedação acima da linha de forro (pé-direito), que ocorrem com a eliminação das tacaniças (planos de cobertura deforma triangular, limitado pela linha lateral da cobertura e dois espigões);

2. Platibandas - elevação de alvenarias acima da linha de forro, na mesmaprojeção das paredes, com objetivo funcional de proteção das coberturas;

3. Beiradas - caracterizadas pela projeção das estruturas de apoio de coberturaalém da linha de paredes externas, e a inexistência da execução de acabamentocom forro;

4. Beirais - caracterizados pela projeção das estruturas de apoio de coberturaalem da linha de paredes externas, com a execução de forros. Em algumasdefinições arquitetônicas, executam-se os prolongamentos das lajes de forro embalanço estrutural, além da linha de paredes externas.

5. Detalhes complementares- elementos de captação de águas: canaletas, calhas e ralos;-iluminação e ventilação zenital: clarabóias, lanternins e domus

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10.4.3 TIPOS DE TELHADOSa) Uma águaCaracterizada pela definição de somente uma superfície plana com declividade,para cobrir uma pequena área edificada ou para proteger entradas ou varandas.

b) Duas águasCaracterizada pela definição de duas superfícies planas, com declividades iguais oudistintas, unidas por uma linha central denominada cumeeira ou distanciadas poruma elevação (tipo americano). O fechamento da frente e fundo é feita com oitões.

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c)Três águasCaracterizada como solução de cobertura de edificações de áreas triangulares,onde se definem três tacaniças unidas por linhas de espigões.

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d) Quatro águasCaracterizada por coberturas de edificações quadriláteras, de formas regulares ou irregulares.

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e) Múltiplas águasCoberturas de edificações cujas plantas são determinadas por superfíciespoligonais quaisquer, onde a determinação do número de águas é definida peloprocesso do triângulo auxiliar.

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10.4.4 COMPONENTES DA COBERTURA

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Em telhados de duas declividades, de igual comprimento, o cálculo daporcentagem da mesma deve ser feito considerando a metade do vão total.

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10.4.5 TESOURASAs tesouras funcionam como elementos de absorção das cargas do telhado.Algumas de suas peças são submetidas à compressão e outras à tração.

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Para cada tipo de cobertura, existe uma declividade especifica. A declividadeou inclinação dos planos de uma cobertura esta relacionado ao tipo de telhautilizado, e o perfeito escoamento das águas pluviais, alem da necessidade de seevitar o acumulo de detritos.

A declividade e expressa em percentagem, graus ou fração do vão. Um esquemapratico de determinação da altura do telhado para a elaboração do seu desenho,leva em consideração o percentual como expressão desta declividade. Assim,tomando-se como referencia a utilização de telhas coloniais, um vão total de 8,00metros e uma declividade de 40%, para um telhado de duas águas tem-se:

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Levando-se em conta que o vão considerado para calculo da declividadecorresponde a metade do vão total a ser coberto, posto que cada metade do vãocorresponde a uma água do telhado, os 40% serão aplicados sobre 4,00 metros.Desta forma:40% * 4,00m = 1,60m

Ou seja, a altura necessária para obter-se 40% de declividade em um vão de4,00 metros e 1,60 metros. Esta relação ente vão horizontal e altura servirá debase para a construção do telhado, representado por sua seção transversal,denominada de “tesoura de telhado”.

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A sequencia a seguir mostra passo-a-passo a elaboração do desenho deuma tesoura de telhado:

1. Após o desenho da laje de cobertura, desenha-se a linha, ou tensor com asdimensões especificadas.2.Determina-se, então, o eixo do vão, desenhando-se uma perpendicular a linha outensor. Em seguida, faz-se a união da parte superior do eixo com uma dasextremidades superiores da linha.3.Desenha-se o pendural com a altura determinada pelo calculo da declividade4. Desenha-se a cumeeira, metade de sua altura encaixada no pendural, metadeacima do pendural e conservando-se a altura do pendural.5. Paralela a linha inclinada que determina a direção da água, traça-se a arestainferior do caibro, que parte do ponto onde o eixo do pendural toca a arestasuperior da cumeeira.

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6. Determinada a altura do caibro, desenha-se a sua aresta superior e completa-sea representação do mesmo.7. Em seguida, traça-se uma perpendicular a direção docaibro sobre a qual marca-se a altura da terça/frechal eda perna.8.Desenha-se, então a perna e, em seguida, a terça e ofrechal.9. Passa-se, então ao desenho da Mao francesa e repete setodo o processo no lado oposto ao eixo da tesoura.

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10.4.6 ESFORÇOS QUE ATUAM NOS ELEMENTOS DE UMA TESOURADE MADEIRA

Esquematicamente a figura abaixo mostra esses esforços. Sendo as peças:

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Esquematicamente a figura abaixo mostra esses esforços. Sendo as peças:

• Empena• Escora• Linha ou tensor• Pendural

Temos que as peças 1 e 2 (empena e escora) trabalham em compressão (flexo-pressão) e que as peças 3 e 4 (tensor e pendural) trabalham em tração. Os esforçosque atuam em cada peça de uma tesoura, podem ser determinados com o uso doDiagrama de Cremona (da Grafostática) e da fórmula de Euler.

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10.4.7 TRAÇADO USUAL DOS TELHADOSQuando as águas possuem igual inclinação, a solução baseia-se no seguinte

teorema: “a interseção de dois planos de igual inclinação é a bissetriz do ânguloformado pelas horizontais de mesma cota dos planos”.

• Formas usuais de telhadosAs linhas principais de um telhado são:

�Cumeeira - divisor da água horizontal�Espigão - divisor de água inclinado�Rincão - receptor de água inclinada (calha)

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Regras práticas:1. Os rincões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem doscantos internos, sendo portanto o encontro de dois planos ou águas;2. Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes, e saem doscantos externos;3. As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendiculares aoutra direção;

Conforme as 3 regras práticas, pode-se traçar qualquer projeto de telhado pormais recortado e complicado que seja, como os exemplos de traçados a seguir.

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10.4.8 COBERTURA DE SUPERFÍCIES TRIANGULARESAs três bissetrizes indicadas na figura abaixo são as interseções, denominadas“espigões”, dos planos, com igual declividade e contendo os lados horizontais AB,BC e CA do triângulo ABC.

Analogicamente, na figura abaixo temos uma cobertura irregular onde asbissetrizes dos ângulos das horizontais são os cinco espigões do telhado.

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10.4.9 COBERTURA DE SUPERFÍCIES QUADRADASPara cobertura dessas superfícies com telhado clássico, há quatro soluções

para uma certa declividade: tipo duas águas, tipo quatro espigões ou as outrasduas indicadas abaixo:

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10.4.10 SUPERFÍCIES COM JARDINS INTERNOS

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10.4.11 PEÇAS COMPLEMENTARES

A seguir são apresentados exemplos ilustrados dessas peças para melhor

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A seguir são apresentados exemplos ilustrados dessas peças para melhorcompreensão:

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