apostila desenho tecnico/arquitetonico

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Uma grande ajuda para estudantes de Arquitetura e Urbanismo.

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  • UFV - CCE - Departamento de Arquitetura e Urbanismo

    Setor de Representao Grfica e Tecnologia

    Notas de Aula

    Desenho Tcnico

    Desenho Arquitetnico

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    Notas de Aula de Desenho Tcnico e Desenho ArquitetnicoLuiz Fernando Reis e Emmanoel de Moraes Barreto

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    1. APRESENTAO

    EstasNotas deAula destinam-se aos alunos dos cursos daUniversidadeFederal deViosa que requeremconhecimentos deDesenhoTcnico.

    Omaterial foi dividido emduas partes:

    - DesenhoTcnico, com contedo que apresentar os elementos bsicos da representao grfica, tais como omaterial bsico e desenho, sua utilizao,

    normas de representao, noes de projees, vistas ortogrficas, perspectiva isomwtrica, almdas normas bsicas de cotagem.

    -DesenhoArquitetnico, onde sero estudados os elementos bsicos da representao de umprojeto arquitetnico

    Luiz FernandoReis

    Emmanoel deMoraesBarreto

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    2. FORMATOS DE PAPEL

    Os formatos de papel para a execuo dos desenhos tcnicos sopadronizados. Eles so agrupados em sries, das quais amais utilizada asrie DIN A (Deutsch Industrien Normen A), originria da Alemanha. Abase desta srie o formato A , constitudo por um retngulo com asdimenses 841 mm x 1189 mm, que corresponde a, aproximadamente,1m .

    0

    2

    A1

    A2

    A3A4

    A4

    A0841

    1189

    Os demais formatos so obtidos pela bipartio do Formato A0, conformemostra a figura abaixo.

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    Rtulo

    Margem de desenho

    Margem de refilamento ou corte

    rea de desenho

    Um formato sempre delimitado por duasmargens:a) Margemde refilamento, que corresponde ao limite do formato, ou seja, amargemde corte da folha correspondente ao formato;

    b) Margemdedesenho, que delimita a rea til do formato, onde realizada a representao grfica.

    Amargemesquerda de qualquer formato sempre de 25mm, comoobjetivo de facilitar o arquivamento de cpias do desenho.Ademaismargens podemvariar, segundo o formato de papel, conformemostra o quadro abaixo:

    FORMATOS DIMENSES MARGENS

    4A 1682 2378 20

    2A 1189 1682 15

    A 841 1189 10

    A 594 841 10

    A 420 594 10

    A 297 420 10

    A 210 297 5

    A 148 210 5

    A 105 148 5

    0

    0

    0

    1

    2

    3

    4

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    Para arquivamento, o formato utilizado o A4. Portanto,

    todo formato depois de dobrado dever adotar as

    dimenses deste formato, conforme mostram os

    exemplos a seguir:

    Formato A3 (297mmx420mm)

    Formato A2 (420mm x 594mm)

    Formato A1 (594mm x 841mm)

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    3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS

    A meta de todo profissional a obteno de um desenho rpido e preciso, capaz de fornecer todas as informaes necessrias concretizao de seu

    projeto.Odesenho original,feito lpis, servir de base para a reproduo tinta, ou atravs de cpias obtidasmecanicamente.

    Para a perfeita execuo de um desenho so necessrios instrumentos de preciso, para isso estes devem ser de boa qualidade, limpos e bem

    conservados.

    Constituemo conjunto bsico de instrumentos e acessrios:

    Lpis ou lapiseira;

    Borracha;

    Par de esquadros

    Rgua T, ou rgua paralela;

    Compasso;

    Escalmetro;

    Transferidor;

    Prancheta.

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    As pontas dos lpis ou das lapiseiras devem estar sempre preparadas de forma conveniente, de modo a permitir uma perfeita execuo do desenho.

    Tanto para os grafites dos lpis quanto para aqueles das lapiseiras, tambm denominados de minas, a escolha correta da dureza ou maciez das

    mesmas influenciaro diretamente na qualidade final do desenho.

    As figuras abaixo mostram os instrumentos mais utilizados.

    Lpis

    Lapiseira

    Para os esboos iniciais e enquadramentos, recomenda-se o uso dos grafites da linha H, que permitem que os traos realizados com eles sejam apagados

    semsujar ou destruir o papel.

    So eles H, 2H, 3H, etc. Para os traos definitivos, que fazem parte dos desenhos que podero ser copiados e/ou utilizados na execuo dos projetos,

    devero ser utilizados os grafites da srie B, mais macios e escuros, tais como: B, 2B, 3B. Existem, ainda, dois tipos de grafites intermedirios: HB, macio e

    ligeiramente escuro eF, claro e ligeiramente duro.

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    Pgina 07

    Durante a elaborao do desenho, as pontas dos lpis ou lapiseiras devem

    apoiar-se diretamente sobre a face do esquadro ou rgua (T ou paralela) e

    seremgiradas lentamente, para garantir um traado uniforme.

    Quanto s borrachas, existem diversos tipos, um para cada uso especfico.

    No desenho a lpis os traos duros devem ser apagados com borrachas

    duras e osmacios comborrachasmacias.

    A rgua T utilizada sobre mesas de desenho conhecidas como

    pranchetas, de forma quadrada ou retangular, na obteno de linhas

    horizontais. Este instrumento possui duas partes: cabeote, que deve estar

    sempre encostado na borda lateral esquerda da prancheta e corpo,

    utilizado para o traado de horizontais e como apoio para os esquadros no

    traado de linhas verticais e inclinadas.

    As linhas verticais e inclinadas so desenhadas com os esquadros

    apoiados na rguaT, conformemostrado na figura a seguir.

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    Pgina 08

    Acombinao dos dois esquadros possibilita o traado de linhas comasmais diversas inclinaes, conformemostrado na pgina a seguir.

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    Pgina 09

    Compasso

    90 808070

    60

    50

    6030

    2010

    0

    70 6050

    4030

    2010

    0

    Transferidor

    Escalmetro

    O compasso utilizado para o traado de circunferncias, assim como

    arcos de circunferncias. Aps o ajuste da abertura do arco a ser traado,

    apia-se a ponta seca no centro domesmo e determina-se o arco, qual seja

    a sua abertura de umas vez, no sentido horrio.

    O escalmetro constitudo por um conjunto de escalas grficas,determinadas a partir de escalas numricas e desenhadas sobre umsuporte triangular.

    O transferidor utilizado para a medio e marcao de ngulos.

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    4. CALIGRAFIATCNICA

    As legendas e as anotaes constantes das pranchas de desenho tcnico devem ser realizadas com caligrafia especfica, denominada de caligrafia

    tcnica. Para isso so empregadas letras de traado simples, que devem desenhadas no sentido vertical ou inclinado, neste caso, com uma inclinao de

    65 a 75 comas linhas horizontais.o o

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    0123456789

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    TRABALHO PRTICO ESCALA

    DISCIPLINA

    DATATURMA

    NOME MATRCULA

    TRABALHO PRTICO ESCALA

    DISCIPLINA

    DATATURMA

    NOME MATRCULA

    O rtulo ou etiqueta tem por objetivo identificar todos os elementosconstantes de uma prancha de desenho.Preenchido com letras e nmerossegundo o formato da caligrafia tcnica deve conter informaes tais comoo nome do proprietrio, endenreo, escalas dos desenhos, data,identificao e registro profissional do projetista, nome do responsvel pelodesenho, nmero da prancha, etc.

    ARQ 100 - DESENHO TCNICO IORISWALDO HACHURADO 184B339

    1B 1182 1 : 250 12/03/2005

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    Pgina 13

    Linha Denominao Aplicao Geral

    Contnua larga Arestas visveisContornos visveis

    Contnua estreitaArestas visveis

    Contornos visveis

    Contnua estreitaa mo livre

    Limites de vistas ou cortes parciais

    linha destina-se a desenhosconfeccionados por mquinasContnua estreita

    em ziguezague

    Tracejada larga

    Arestas e contornos no visveis

    Tracejada estreita

    Tipoe Uso de Linhas no Desenho Tcnico ( NBR 8403 - maro de1984 - ABNT) Trao e ponto

    estreita

    Linhas de centroLinhas de trajetria

    Simetria

    Trao e ponto estreita,larga nas extremidadese mudanas de direo

    Planos de cortes

    Trao e pontolarga

    Indicao de linhas ousuperfcies especiais

    Trao dois pontosestreita

    Contornos de peas adjacentesPosio limite de peas mveisLinhas de centro dee gravidadecantos antes da conformao

    detalhes situados antes do planode corte

    Linha Denominao Aplicao Geral

    Quanto aos tipos de linhas e suas espessuras estaro subordinados aosseus respectivos usos e isto depender do que se deseja representar. Oquadro a seguir ilustra o que NBR 8403 recomenda. O uso indevido daslinhas, seja quanto ao tipo ou quanto a espessura levar a erros de leitura einterpretao,o que poder causar srios prejuzos execuo de projetosde qualquer natureza.

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    5. ESCALAS

    5.1. Definio

    5.2. Tipos de Escalas

    a) Escala Numrica

    I. Escala Natural: = ,R 1

    II. Escala deAmpliao: =R 1

    III. Escala de Reduo: =R y

    Escala a relao de proporcionalidade entre um objeto e sua representaogrfica, ou seja, o seu desenho.

    As escalas so divididas emdois tipos:

    a escala expressa atravs de uma relao do tipo = , onde:R y

    D, representa as dimenses do desenho;R, representa as dimenses do objeto real.

    As escalas numricas se subdividemem:

    , onde x unidades do desenho, correspondemaumaunidade do objeto real;

    ,

    onde umaunidade do desenho, corresponde a y unidades do objeto real.

    O tipo de escala numrica a ser adotada depender, principalmente:

    I. do tamanhodoobjeto real, a ser representado;

    II. da relao entre o tamanho do objeto real a ser representado e o espaodisponvel para tal representao;

    III. se a representao do objeto real apresenta, de forma legvel, todos oselementos necessrios perfeita leitura e interpretao do dito objeto, para o que sefizer necessrio.

    D x

    D 1

    D x

    D 1

    onde umaunidade do desenho,corresponde a umaunidade do objeto real;

    b) Escala GrficaAs escalas grficas so obtidas a partir de uma escala numrica. Elas sorepresentadas conformedesenho abaixo, comas respectivas subdivises.

    O talo da escala grfica ser sempre desenhado esquerda do corpo ecorresponder a uma frao do corpo da escala subdividida em dez partes iguais.Por sua vez, o corpo da escala grfica ser composto por tantas fraes quantoforemnecessrias.

    As escalas grficas aparecem normalmente em mapas e visam facilitar acompreenso, por parte do leigo, de dimenses de elementos que sofreramgrandes redues, comoneste caso.

    Toda escala grfica sempre dever estar acompanhada da escala numrica que lhedeu origem.

    Exemplos:

    EscalaNumricaDado um terreno com as dimenses 45,00m de frente por 80,00m de fundos,

    determinar a escala para que o seu desenho caiba emum formatoA2.

    Obs.Descontar asmargens do formato

    EscalaGrficaConstruir umaescala grfica a partir de umaescala numrica = 1:2000.

    Obs.: O corpo da escala dever conter divises de 40 em 40 metros. O talo deverconter 10 divises (equivalente a 4metros).

    010 10 20 30km

    TALO CORPO

    ESCALA GRFICA

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    Pgina 15

    Projetante

    (A)

    Ponto Objetivo

    Superfcie de Projeo

    Projeo

    No Desenho Tcnico , as representaes so feitas utilizando-se um sistema de

    projees denominado deSistemadeProjees reta-plano.

    Afigura direita representa este sistema, onde aProjetante uma reta, denominada

    de reta projetante e a Superfcie de Projeo um Plano, denominado de plano de

    projees ().

    6. SISTEMAS DE PROJEES

    A transposio de entes do espao para superfcies bidimensionais denominada de projeo.

    A figura abaixo representa um Sistema de Projees, onde:

    . (A) o Ponto Objetivo em posio original no espao;

    . A trajetria do ponto (A) at sua interseo com a Superfcie de Projeo (a) denominada de projetante de (A);

    . A superfcie de projeo onde se determinam as projees dos Pontos Objetivos

    . A interseo da Projetante com a Superfcie de Projeo denominada de projeo de (A)

    Reta Projetante

    Plano de Projeo

    Projeo

    Ponto Objetivo

    (A)

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    (A)

    (B)

    ( C )

    ( d )

    (O)(O Centro de Projeesfoi deslocado para o Infinito)

    Direo dasProjetantes

    Pgina 16

    Os sistemas de projees reta-plano so divididos emdois grupos:

    SistemadeProjeesCnicas;

    SistemadeProjeesCilndricas

    Esta

    denominao se d por estar o Centro de Projees (tambm denominado

    de Plo de Projees), Ponto Objetivo de onde se originam as projetantes,

    a umadistncia finita doPlano deProjees.

    A figura abaixo apresenta o Sistema de Projees Cnicas.

    (O)

    (A)

    (B)( C )

    Centro de Projees

    Plano deProjees

    Ponto ObjetivoProjeo

    O Sistema de Projees Cilndricas, caracterizado por estar o Centro de

    Projees a umadistncia infinita doPlano deProjees, o que faz

    subdividido em dois sub-

    grupos, segundo a direo das projetantes.

    A figura abaixomostra o Sistema deProjeesCilndricasOblquas, onde a

    direo das projetantes oblqua ao ao Plano ( ). O ngulo de incidncia

    das projetantes, neste caso ser qualquer um, diferente de 0 , 90 e 180 .

    comque

    as projetantes tenham uma nica direo (d),

    o o o

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    Pgina 17

    (A)(B)

    ( C )

    Por fim, a figura a seguir mostra o Sistema de Projees Cilndricas Ortogonais, onde assim como no caso anterior, o Centro de Projees est a uma distncia infinita do

    Plano de Projees. Isto faz com que as projetantes tenham uma nica direo (d), a qual, neste caso especfico, ortogonal ao Plano (a). Dessa forma, o ngulo de

    incidncia das projetantes ser, neste caso de 90 .

    OSistema deProjeesCilndricasOrtogonais mais comumente conhecido comSistema deProjeesOrtogonais, ou simplesmente ProjeesOrtogonais. Este Sistema

    ser utilizado pela Geometria Descritiva, ou Sistema Mongeano de Projees. Sua utilizao a base para a representao para o Desenho Tcnico (Desenho Mecnico,

    DesenhoTopogrfico eDesenhoArquitetnico).

    o

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    Pgina 18

    7. VISTAS ORTOGRFICAS

    Como definido pela Geometria Descritiva, a representao de um objeto do espao fica bem caracterizada quando se tem, pelo menos suas projees

    sobre dois planos ortogonais.

    NoBrasil, adota-se como referncia, os objetos representados no primeiro diedro.

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    AnotaesApresentao

    Pgina 19

    Por outro lado, cada projeo, seja a horizontal, seja a vertical, apresentam

    duas das dimenses do objeto em estudo.Assim, a partir da pura da figura

    anterior, observa-se que a projeo horizontal mostra o comprimento e a

    profundidade do objeto, enquanto que a projeo vertical apresenta a

    profundidade e a altura do mesmo. Trabalhadas conjuntamente, as duas

    projees so capazes de apresentar todas as dimenses do objeto em

    questo.

    COMPRIMENTO

    LARG

    URA

    ALT

    URA

    COMPRIMENTO

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    Pgina 20

    Entretanto, as formas de alguns objetos podem ser mais complexas, com detalhes que duas projees no sero capazes de mostrar com preciso. Sendo

    assim, o Desenho Tcnico utiliza um processo denominado de Slido Envolvente. Neste, pressupe-se um paraleleppedo, pertencente ao primeiro diedro

    doSistemaMongeano, e o objeto emestudo projetado sobre cada umadas faces este slido, obtendo-se, com isto, seis projees do objeto.

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    Pgina 21

    Inferior

    FrontalLateral Direita Lateral Esquerda Posterior

    Superior

    Estas projees so denominadas de Vistas Ortogrficas, sendo

    assimdenominadas:Vista deFrente ouFrontal;VistaSuperior;Vista Lateral Direita;Vista Lateral Esquerda;Vista Inferior;VistaPosterior.

    Os dois desenhos anteriores e o desenho a seguir, mostram,

    respectivamente, o posicionamento do objeto e do paraleleppedo, o

    desdobramento deste e o posicionamento final do conjunto de vistas,

    quando se utiliza o primeiro diedro.

    Uma boa execuo do desenho das vistas ortogrficas, pressupe uma

    distribuio harmoniosa da mesma sobre o espao disponvel para o

    desenho. Para isto necessrio que se faa o devido enquadramento das

    vistas, ou seja, a distribuio das mesmas de forma equilibrada em relao

    aos espaos horizontal e vertical da folha de desenho.

    Assim, ser tambm necessrio fazer-se a escolha adequada da escala

    para a representao das vistas do objeto, a fim de que no falte nem sobre

    espao excessivo na prancha de desenho. O exemplo a seguir mostra uma

    seqncia para o enquadramento das vistas de umobjeto.

    1. Definio das dimenses de Comprimento, Altura e Profundidade

    ou Largura do objeto, para a escolha da posio vertical ou horizontal da

    folha de desenho.

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    30

    57

    57

    85

    57

    287

    297

    30 60 30 30 30

    180

    210

    1. Enquadramento

    a. Enquadramento efetuado em um formato A4 (210 mm x 297

    mm);

    b. Devido predominncia da altura, a folha ficar na

    posio vertical (retrato);

    c. As dimenses teis entre as margens (espao para o

    desenho) sero de 180mmx287mm;

    d. Enquadramento vertical: H + L=85+30=115

    Espaos: 287 115=172

    172 3= 57

    e. EnquadramentoHorizontal: C + L=60+30=90

    Espaos: 180 90=90

    90 3=30

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    Pgina 23

    8. COTAGEM

    Definies

    Representao grfica no desenho da caracterstica do elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa formadeunidade demedida.

    Aplicao

    Aaplicao das cotas deve ser conformeabaixo especificado:

    . Toda cotagemnecessria para descrever umapea ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho.

    .Acotagemdeve ser localizada na vista ou corte que representemais claramente o desenho.

    . Desenhos de detalhes devem ser usar a mesma unidade (por exemplo, milmetro) para todas as cotas sem o emprego do smbolo. Se for necessrio,

    para evitar ma entendimento , o smbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser includo na legenda. Onde outras unidades

    devem ser empregadas como parte na especificao do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPa para presso), o smbolo da unidade deve ser

    indicado comovalor.

    . Cotar somente o necessrio para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais

    de umacota. Excees podemser feitas:

    a) onde for necessria a cotagem de um estgio intermedirio da produo (por exemplo: tamanho do elemento antes da cementao e

    acabamento);

    b)onde a adio de umacota auxiliar for vantajosa

    . No especificar os processos de fabricao ou mtodos de inspeo, exceto quando forem indispensveis para assegurar o bom funcionamento ou

    acessibilidade.

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    Mtodos e execuo

    1. Elementos de cotagem

    Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8402), limite da linha de

    cota e a cota. Os vrios elementos da cotagem so mostrados nas

    Figuras abaixo.

    4240

    Linha de cotaLimite da linha de cota(trao oblquo)

    CotaLinha auxiliar

    2. Linhas auxiliares e cotas

    . So desenhadas como linhas estreitas contnuas, conforme NBR

    8403,mostrado nasFiguras acima.

    . Linhas auxiliares devem ser prolongadas ligeiramente alm da

    respectiva linha de cota (ver figuras acima). Um pequeno espao

    deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar .

    . Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento

    dimensionado; entretanto, se necessrio, podem ser desenhadas

    obliquamente a este ( aproximadamente 60), porem paralelas

    entre si, conforme figura abaixo.

    . A construo de interseo de linhas auxiliares deve ser feita com

    o prolongamento destas alem do ponto de interseo (ver figura

    abaixo).

    5

    10

    15

    20

    Linha auxiliar

    Cota

    10 1512

    Linha auxiliar

    Cota

    Linha de cotaLimite da linha de cota(seta)

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    . Linhas auxiliares e cota, sempre que possvel, no devem cruzar

    comoutras linhas, conforme figura abaixo.

    .A linha de cota no deve ser interrompida, mesmo que o elemento

    o seja (ver figura abaixo).

    . O cruzamento das linhas de cota e auxiliares deve ser evitado,

    porem, se isso ocorrer, as linhas no devem ser interrompidas no

    ponto de cruzamento.

    . A linha de centro e a linha de contorno no devem ser usadas

    como linhas de cota, porem podem ser usadas como linha auxiliar

    (ver Figura abaixo).

    . A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve

    continuar como linha de centro ate a linha de contorno do objeto.

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    Limite da linha de cota

    A indicao dos limites da linha de cota feita por meio de setas ou de

    traos oblquos.

    As indicaes so especificadas comosegue:

    . a seta desenhada com linhas curtas formando angulo de 15. A

    seta pode ser aberta ou fechada preenchida (ver Figura a seguir).

    . o trao obliquo desenhado com uma linha curta e inclinado a 45

    (ver Figura abaixo).

    .A indicao dos limites da linha de cota deve ter omesmo tamanho

    nummesmodesenho.

    . Somente uma forma da indicao dos limites da linha de cota deve

    ser usada num mesmo desenho. Entretanto, quando o espao for

    muito pequeno, outra forma de indicao de limites pode ser

    utilizada

    1,8

    1,5

    6,3

    3,6

    9,6

    . Quando houver espao disponvel, as setas de limitao da linha

    de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota

    conforme figura a seguir.

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    . Quando o espao for limitado, as setas de limitao da linha de

    cota podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de

    cota, desenhando comesta finalidade conforme visto na figura abaixo.

    . Somente uma seta de limitao da linha de cota utilizadana cotagem de raio (ver

    .Pode ser dentro ou fora do contorno (ou linha auxiliar) dependendo

    do elemento apresentado.

    Apresentao da cotagem

    As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com

    tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original

    como nas reprodues efetuadas dos dos microfilmes (conforme NBR

    8402).

    Existem dois mtodos de cotagem mas somente um deles deve ser

    utilizado nummesmodesenho:

    Mtodo 1:

    as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente s suas linhas

    de cotas e preferivelmente no centro, conforme visto a seguir.

    R40

    R130

    R40

    R65 35

    20

    100

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    Pgina 28

    Exceo pode ser feita onde a cotagem sobreposta utilizada (ver

    Figura 34).As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas

    da base e/ou do lado direito do desenho. Cotas em linhas inclinadas

    devemser seguidas comosemostra na figura a seguir.

    2020

    20

    20

    20

    20

    20

    2020

    20

    20

    20

    Na cotagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas

    abaixo.

    60 30

    60

    6060

    6030

    6030

    60

    6060

    60

    30

    b)Mtodo 2:

    As cotas devem ser lidas da base da folha de papel.As linhas de cotas

    devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrio da

    cota (ver abaixo).

    35

    20

    100

    2610

    0V4v30v50

    85

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    Pgina 29

    Na cotagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas

    nas figuras a seguir.

    60 30

    60

    6060

    6030

    6030

    60

    6060

    60

    30

    60

    6030

    30

    60

    6060

    A localizao das cotas freqentemente necessita ser adaptada s varias

    situaes. Portanto, por exemplo, as cotas podemestar:

    no centro subtendido da linha de cota, quando a pea desenhada em

    meia-pea, comoa seguir;

    1,31,5

    5,83,1

    9,0

    =

    =

    400v

    v250v310

    sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espao for limitado ver

    abaixo;

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    Pgina 30

    sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espao no

    permitir a localizao com interrupo da linha de cota no horizontal,

    comoa seguir.

    14 13

    v8

    1V 6

    35

    V

    0V2

    Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupo for utilizada)

    devem ser sublinhadas com linha reta com a mesma largura da linha do

    algarismo.

    Os smbolos seguintes so usados com cotas para mostrar a identificao

    das formas e melhorar a interpretao do desenho. Os smbolos de

    dimetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente

    indicada.Os smbolos devempreceder a cota (ver as prximas figuras).

    R : Raio: Dimetro

    : QuadradoR ESF : Raio esfrico

    ESF: Dimetro esfrico

    v ESF 35

    RESF

    60

    RESF15

    R10

    R10

    A40

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    Pgina 31

    9 - PERSPECTIVAISOMTRICA

    9.1.- Definies Gerais

    O nome perspectiva deriva da palavra , do latim, que significa

    Foi durante o Renascimento que a perspectiva alcanou o seu padro cientfico.

    Os pintores renascentistas utilizaram-na largamente, atingindo altos nveis na

    representao de sua obras pictricas.

    Define-se Perspectiva como o desenho que mostra os objetos da maneira como

    eles so vistos na realidade.

    Como o desenho em perspectiva feito com um ponto de vista lanado sobre

    uma superfcie plana e a imagem real binocular e obtida na superfcie curva do olho,

    no se consegue, atravs dsta, uma visualizao exata do objeto. Ainda assim, a

    imagemobtida capaz de caracterizar bema formaobservada.

    Dessa forma, perspectivar um objeto, significa representa-lo sobre uma

    superfcie plana, denominada de quadro. Os procedimentos utilizados conseguem

    fazer com que a imagem final aproxime-se o mais possvel da realidade e sua

    obteno se faz atravs de processos que utilizamos sistemas de projees (cnico e

    cilndrico).

    Perspicere ver

    atravs de.

    9.2. Perspectiva Isomtrica

    Aperspectiva isomtrica inclui-se no grupo de perspectivas obtidas a partir

    do sistemadeprojees cilndricas ortogonais.

    Observando-se o desenho abaixo, tem-se a imagem da obteno da

    perspectiva isomtrica.

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    Pgina 32

    Considerando-se os elementos: , representado por umhexaedro regular (cubo), um (geometral)

    Um (quadro) e um (centro de projees) colocado no infinito, tem-se que:

    a projeo do primeiro cubo, esquerda ser umquadrado emverdadeira grandeza;

    girando-se o cubo em torno de umeixo vertical, de umngulo qualquer, menor que 90 , a projeo no quadro ser apresentada por duas de suas faces,

    com tamanhos reduzidos;

    a partie da posio definida na letra "b", inclinando-se o cubo para a frente, segundo um ngulo qualquer, menor que 90 , trs de faces sero

    apresentadas no quadro, em tamanho reduzido. As arestas frontais do objeto fornecero as direes dos trs eixos principais, perspectivados.

    Estes eixos projetados caracterizaro as principais dimenses do objeto, que so: comprimento, altura e largura.

    Devido s vrias possveis combinaes para as inclinaes do objeto, pode-se concluir que existe umnmero infinito de perspectivas, obtidas por este

    processo.Apartir deste pressuposto, classifica-se a perspectiva cilndrica ortogonal, segundo os ngulos formados pelos trs eixos principais:

    , quando os trs eixos formamentre si dois ngulos iguais e umdiferente.

    , quando os trs eixos formamentre si ngulos diferentes.

    , quando os trs eixos formamentre si ngulos iguais.

    Das trs possibilidades acima, a Isomtrica a mais utilizada. Nela, os trs eixos formam entre si ngulos iguais a 120 e a trs faces sofrem o mesmo

    coeficiente de reduo, igual a, aproximadamente, 19%, o que faz com que as dimenses das faces do objeto, representadas na perspectiva tenham,

    aproximadamente, 81% do seu tamanho real. Desta forma, no desenho desta perspectiva, denominado de Desenho Isomtrico, convencionou-se que a

    dimenses apresentadas deveriamser as reais, fazendo comqueeste seja ligeiramentemaior do que seria na realidade.

    objeto plano horizontal

    plano vertical observador

    Monodimtrica ou dimtrica

    Anisomtrica ou trimtrica

    Isomtrica

    0

    0

    0

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    Pgina 33

    9.3. Processo do Slido Envolvente

    Este processo pressupe o objeto a ser representado envolvido por um

    slido (paraleleppedo), que contenha as suas trs dimenses mximas

    (ver figuras a seguir).

    X

    Z

    Y

    120o

    90o 90o

    30o30o

    XY

    Z

    Inicialmente, parte-se de um ponto que represente o vrtice frontal do

    slido envolvente e traam-se os trs eixos, fazendo entre si ngulos de

    120 .

    Em seguida, constri-se o paraleleppedo, contendo as maiores

    dimenses do objeto a ser representado, segundo o ponto de vista

    desejado.

    A partir da anlise das trs vistas ortogonais, procedem-se cortes no

    slido envolvente, de modo a obter-se a forma final do objeto a ser

    representado.

    0

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    Pgina 34

    9.4. Perspectiva Isomtrica de Circunferncias e Arcos de

    Circunferncias

    A representao de circunferncias e seus arcos atravs da

    perspectiva isomtrica so feitos atravs da obteno de elipses

    isomtricas.

    A partir da inscrio da circunferncia em um quadrado, este, ao ser

    perspectivado transformado emum losango, dentro do qual ser inscrita a

    elipse (oval de quatro centros) (ver figura abaixo).

    5. Os vrtices e correspondem a dois dos centros da elipse

    isomtrica. Os cruzamentos dos eixos e ,

    correspondero aos outros dois ( e ).

    4. Com centro no ponto e abertura ou , traa-se um arco

    unindo os pontos e .

    5. Seguindo omesmo procedimento, com centro em , abertura ou

    , traa-se umsegundo arco, unindo os pontos e .

    5 e 6. Emseguida, comcentro em , abertura ou , traa o terceiro

    arco, unindo os pontos e e, por ltimo, com centro em e abertura

    ou traa-se o quarto arco, unindo os pontos e .

    B D

    1 2

    G H

    D

    E F

    E H 2

    F G

    BG DF BH DE

    BG BH

    DE

    DF

    1E 1H

    2F

    2G

    ,

    B

    1

    ,

    1. Inicialmente, desenha-se o quadrado

    , em perspectiva, na face onde

    deseja-se representar a perspectiva da

    circunferncia.

    2. Em seguida, determina-se os pontos

    mdios , , e , dos lados do quadrado,

    definindo-se, a partir destes, dois eixos

    e .

    3, 4 e 5. Faz-se, tambm, a determinao dos

    eixos e .

    ABCDA

    E F G H

    EG

    FH

    BG BH DE DF, ,

    1 2 3

    4 5 6

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    Pgina 35

    10. DESENHOARQUITETNICO

    10.1. - Introduo

    O DesenhoArquitetnico, parte integrante do Desenho Tcnico, destina-se

    a representar todos os elementos componentes de um Projeto

    Arquitetnico, conjunto de desenhos (representaes grficas) de uma

    edificao. Este conjunto de desenhos tem como base o sistema de

    projees ortogonais ou cnicas que permitem uma perfeita leitura e

    interpretao do projeto de uma edificao, em seus mnimos detalhes, de

    formaquea sua execuo seja levada a contento.

    O projeto arquitetnico a base para a elaborao dos chamados projetos

    complementares (projeto estrutural, de instalaes eltricas, hidrulicas,

    sanitrias e telefnicas), fundamentais para o processo de execuo de

    umaobra.

    Os desenhos que fazemparte de umprojeto arquitetnico so:

    PlantaBaixa

    CortesVerticais

    Fachadas

    Planta de Implantao/Situao/Locao

    Planta deCobertura

    Quando necessrio, seja por solicitao do cliente, seja pelo grau de

    complexidade do projeto ou, ainda, por clusulas contratuais entre o cliente

    e o profissional, o projeto arquitetnico pode ser acrescido de outros

    desenhos:

    Detalhes arquitetnicos

    Perspectivas

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    Pgina 36

    10.2. Planta Baixa

    Do ponto de vista da Geometria Descritiva, diz-se que a planta baixa a seo obtida pela passagem de um plano horizontal pela edificao a uma altura

    de, aproximadamente, 1,50metros, conformemostra as quatro ilustraes a seguir:

    Apartir da perspectiva isomtrica da

    edificao em estudo, passar-se-

    um plano horizontal, segundo a

    altura j definida no pargrafo

    anterior, de forma a secionar a

    edificao em suas paredes, portas

    e janelas (primeira e segunda

    figura). Em seguida, conforme

    mostra a terceira figura, retira-se a

    par te super ior da seo e

    determina-se a vista superior da

    parte restante da referida seo,

    que corresponde Planta Baixa,

    conforme se mostra na pgina

    seguinte.

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    Pgina 37

    Arepresentao final daPlantaBaixa realizada com todos os elementos prescritos pela normade representao grfica (NBR6492).

    Alguns destes elementos, aquelesmais importantes sero abordados a seguir.

    VARANDA

    A. DE SERV.COZINHA

    SALA

    QUARTO

    QUARTO

    BANHEIROCIRCULAO

    PLANTA BAIXASEM ESCALA

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    Pgina 38

    Simbologia recomendada para a representao grfica em projetos de

    arquitetura (Anexo daNBR6492/94):

    . Linhas de representao

    Linhas de projeo - Trao e dois pontos

    Quando se tratar de projees importantes,devem ter o mesmo valor que as linhas decontorno. So indicadas para representarprojees de pavimentos superiores,marquises, balanos, etc., Conformeexemplo esquerda.

    Linhas de contorno - Contnuas

    A espessura varia de acordo com a escalae a natureza do desenho,

    .conforme

    exemplo esquerda0,6 mm

    Linhas internas - Contnuas

    Firmes, porm de menor valor que aslinhas de contorno.

    0,4 mm

    Linhas situadas alm do plano dodesenho - Tracejadas

    Mesmo valor que as linhas de eixo,conforme exemplo esquerda.0,2 mm

    0,2 mm

    Linhas de eixo ou coordenadas - Trao eum ponto

    Firmes, definidas, com espessura inferior sinternas e com traos longos, conformeexemplo esquerda.

    0,2 mm

    2

    Linhas de cotas - ContnuasFirmes, definidas, com espessura igual ouinferior linha de eixo ou coordenadas,conforme exemplo esquerda.

    0,2 mm

    Linhas auxiliares - ContnuasPara a construo de desenhos, guias deletras e nmeros, com trao o mais levepossvel, conforme exemplo esquerda.

    0,1 mm

    Linhas de indicao e chamadas -ContnuasMesmo valor que as linhas de eixo,conforme exemplo esquerda.

    202

    0,2 mm

    Linha de silhuetaMesmo valor que as linhas de eixo,conforme exemplos esquerda.

    Linhas de interrupo do desenhoMesmo valor que as linhas de eixo,conforme exemplo esquerda.

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    Pgina 39

    . Tipos de letras e nmeros

    Alturas em 0,5 cm e 0,3 cm para letras e nmeros, todas em

    maisculas.

    . Escalas utilizadas

    1:2, 1:5, 1:10, 1:25, , , , (as escalas em

    negrito so asmais utilizadas).

    Utiliza-se, tambm as escalas grficas, conforme j visto no

    captulo 5.

    Assim a planta baixa em sua apresentao final, deve conter

    todos os elementos abaixo relacionados, a saber:

    1:50 1:75 1:100 1:200, 1:250

    . Paredes

    . Linhas de cotas

    . Nomedos compartimentos

    . Portas

    . Projeo do beiral

    . rea dos compartimentos

    . Janelas

    . Peas do banheiro

    . Cotas dos pisos dos compartimentos

    . Diferenas de nveis entre pisos

    . Peas da cozinha

    .Cotas das dimenses dos compartimentos

    . Pisos impermeabilizados

    . Peas da rea de servio

    . Linha, sentido e denominao dos cortes verticais

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    Pgina 40

    1,50 3,30 4,550,25

    10,00

    0,25

    0,25 4,70 0,25 4,55 0,25

    4,800,25 0,15 1,40 0,15 3,00 0,15

    1,2

    03,1

    53,0

    00,2

    50,1

    50,2

    50,2

    5

    8,2

    5

    0,2

    53,0

    50,1

    51,4

    03,0

    00,1

    50,2

    5

    QUARTO

    QUARTO

    BANHEIRO

    COPA/COZINHA

    SALA DE ESTAR

    VARANDA

    REA DESERVIO

    HALL

    0,7

    0

    +0,15

    0,00

    +0,20

    +0,20

    +0,20

    +0,20

    +0,18

    +0,15

    +0,18

    13,87 m2

    4,20 m2

    13,65 m2

    15,12 m2

    4,50 m2

    9,90 m2

    C D

    C

    D

    PLANTA BAIXAESCALA 1: 100

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    Pgina 41

    A seqncia de desenho de todos os elementos do projeto deve ser bem

    ordenada. Esta ordenao influir diretamente na qualidade final do

    desenho.

    Para o desenho daPlantaBaixa, recomenda-se a seguinte seqncia:

    1.Marcar o contorno externo da planta

    2.Desenhar a espessura das paredes externas

    3.Desenhar as principais divises internas

    4.Desenhar portas e janelas

    5.Desenhar os equipamentos (peas): pia, lavatrio, fogo, geladeira, etc.

    6.Apagar os excessos das linhas traadas

    7.Desenhar a projeo da cobertura

    Utilizar sempre traos estreitos

    8.Desenhar as linhas tracejadas

    9.Acentuar a espessura dos traos

    10.Colocar linhas de cotas e cotar

    11.Escrever o nomedos compartimentos, sua res e a respectiva cota de piso

    12.Indicar a posio dos cortes verticais, a entrada, etc.

    Espessura de acordo com o tipo de linha a ser utilizado na representao

    Recomenda-se ques as plantas baixas sejam desenhadas nas escalas de

    1:50 ou 1:100

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    Pgina 42

    10.3. - Cortes Verticais

    Os cortes verticais so obtidos pela passagem de planos verticais pela

    edificao, posicionados em funo do interesse do projetista em mostrar o

    maior nmero possveis dos elementos mais importantes localizados no

    interior da edificao, segundo as suas larguras e alturas, ou os seus

    comprimentos e alturas, j que esta ltima dimenso no mostrada na

    projeo referente planta baixa.

    Os cortes devemser desenhados nas escalas de 1:50 ou 1:100.

    As ilustraes a seguir mostram a seqncia de determinao de um corte

    vertical.

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    Pgina 43

    Assim como na planta baixa, os cortes verticais devem conter todos os

    elementos quemelhor os caracterizem, tais como:

    1. Embasamento, onde aparecem as representaes de solo natural e

    aterro.

    2. Fundaes, representadas pelas sapatas abaixo de cada parede ou

    elemento que dela necessite.

    As fundaes so secionadas em corte, j que a sua profundidade ser

    determinada a partir do clculo estrutural.

    3. Laje de piso e de cobertura.

    4. Paredes, tanto emvista, quanto emcorte, impermeabilizadas ou no.

    5.Revestimento impermeabilizante (azulejo) com dimensionamento a

    critrio da escolha feita pelo projetista, com base na disponibilidade do

    mercado.

    6. Portas e janelas, emvista ou emcorte.

    Observar que, diferentemente da representao em planta, onde portas

    so desenhadas abertas, em corte, as portas desenhadas em vista so

    representadas fechadas.

    7. Telhado, com todos os elementos, segundo a posio do plano de seo.

    8. Cotas todas verticais, exceto a do beiral.

    9. Cotas dos nveis dos pisos.

    Na pgina a seguir apresentado o Corte AB com todos os seus

    elementos.

    +0,180,00

    +0,20 +0,15

    0,1

    02,1

    00,1

    0

    2,8

    0

    0,4

    0

    0,7

    0

    1,2

    01,0

    0

    0,4

    01,2

    01,2

    0

    Lage deCobertura

    Cumeeira

    Parede

    Fundao

    Laje de PisoAterro

    Solo Natural

    Pendural

    Mo Francesa ou Asna

    Tera

    Linha ou Tensor

    Perna

    Frechal

    Caibro

    CORTE CDESCALA 1: 100

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    Pgina 44

    +0,20 +0,20 +0,180,00

    0,1

    02,8

    00,1

    0

    0,7

    02,1

    0

    0,4

    00,8

    01,6

    0

    Cumeeira

    Lage deCobertura

    Parede

    Fundao

    Laje de PisoAterro

    Solo Natural

    Pendural

    Mo Francesa ou Asna

    Tera

    Linha ou Tensor

    Frechal

    Caibro

    CORTE ABESCALA 1: 100

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    Pgina 45

    10.4. Cobertura

    A cobertura de uma edificao pode ser feita atravs de uma laje, de um telhado, ou da juno dos dois elementos.

    As coberturas so classificadas:

    1. Quanto ao nmero de guas

    2. Quanto platibanda

    3. Quanto ao tipo de telhas

    1. Quanto ao nmero de guas

    A

    C

    B

    Telhado de uma gua ou meia gua

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    Pgina 46

    BA

    C

    BA

    C

    Telhado de duas guas

    Telhado de quatro guas

    Telhado de mansarda

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    Pgina 47

    Telhado de lanternim

    Telhado shed

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    Pgina 48

    2.Quanto ao beiral ou platibanda

    Denomina-se beiral distncia horizontal que projetado pelo telhado

    alm dos limites externos das paredes de uma edificao, conforme a

    ilustrao a seguir.

    A A

    A A

    A A

    Nos telhados com platibandas as telhas ficam ocultas. O escoamento das

    guas pluviais feito atravs de calhas e condutores.

    Telhado com platibanda, com beiral

    Telhado com platibanda, sem beiral

    Telhado com beiral

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    Telha francesa ou marselhesaDeclividade (i) = 50% a 119%Inclinao ( ) = 27 a 50Ponto de cobertura = 1/4 do vo

    o o

    Telha colonialDeclividade (i) = 32% a 57,7%Inclinao ( ) = 18 a 30Ponto de cobertura = 1/6,25 do vo

    o o

    Telha paulistinhaDeclividade (i) = 30%Inclinao ( ) = 16,7 o

    Telha planDeclividade (i) = 25%Inclinao ( ) = 14,4 o

    Telha paulistaDeclividade (i) = 35%Inclinao ( ) = 19,3 o

    Telha maxiplac (Brasilit)Declividade (i) = 8,7% - mnimaInclinao ( ) = 5 o

    Telha modular (Sano)Declividade (i) = 1% - mnimaInclinao ( ) = 0,6 o

    Sanocalha tipo bandeja (Sano)Declividade (i) = 3% - mnimaInclinao ( ) = 1,7 o

    OnduladaDeclividade (i) = 17,6% - mnimaInclinao ( ) = 10 o

    Canalete 43 (Eternit) - Kalheto (Brasilit)Declividade (i) = 3% - s/recobrimento - mnima

    = 9% - c/recobrimento - mnima

    Canalete 90 (Eternit) - Kalheto (Brasilit)Declividade (i) = 3% - s/recobrimento - mnima

    = 9% - c/recobrimento - mnima

    Telh

    ado

    de

    Fib

    rocim

    ento

    3. Quanto ao tipo de telhas utilizadas

    Telhados de telhas cermicas

    Telhados de telha de fibrocimento ou cimento-amianto

    Telhados de telhas de ao

    Telhados de telhas de alumnio

    Telhados de telhas de plstico, entre outros

    Telhado de chapade ao galvanizado

    Telhado de alumnio

    Telhas plsticas

    DO - TP - 20 (DOBEL)DO - TP - 45 (DOBEL)DO - TP - 100 (DOBEL), MINIKALHA e KALHATEKNO (TEKNO)

    p/ pequenos telhadosp/ telhados mdios

    para telhados indusutriais,entre outras.Declividade (i) = 2% - mnimaInclinao ( ) o

    Telhas de Alumnio da ALCAN do Brasil,ALUMISA Estrutura de Alumnio S/A, etc.Declividade (i) = 2% - mnimaInclinao ( ) o

    Chapas de PVC rgido, etc.

    Modulados ELVICChapas OnduladasDeclividade (i) = 10% - mnima - 70% - mximaInclinao ( ) a 35 o o

    Pgina 49

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    Pgina 50

    Todo telhado recoberto por telhas cermicas e muitas vezes

    aqueles recobertos por telhas de fibrocimento possuem a sua

    estrutura executada emmadeira.

    Para o primeiro caso, ou seja, quando da utilizao de telhas

    cermicas, a estrutura apresentar-se- mais ou menos

    complexa, segundo o nmero de guas (planos)

    componentes do telhado. A compreenso da estrutura mais

    simples, ou seja, do telhado de duas guas, possibilitar ao

    profissional engenheiro ou arquiteto maior facilidade para a

    execuo dos outros tipos de telhados.

    A seqncia de ilustraes a seguir mostra os elementos

    componentes de um telhado de duas guas, a ser recoberto

    por telhas cermicas.

    Cumeeira

    Pendural

    Mo Francesa ou Asna

    Tera

    Linha ou Tensor

    Perna

    Frechal

    Oito

    1

    2

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    Pgina 51

    Caibro

    34

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    Pgina 52

    10.5. O desenho da tesoura de telhado

    Para cada tipo de cobertura, como visto no quadro anterior, existe uma

    declividade especfica. A declividade ou inclinao dos planos de uma

    cobertura est relacionado ao tipo de telha utilizado, e o perfeito

    escoamento das guas pluviais, alm da necessidade de se evitar o

    acmulo de detritos.

    Adeclividade expressa empercentagem, graus ou frao do vo.

    Um esquema prtico de determinao da altura do telhado para a

    elaborao do seu desenho, leva em considerao o percentual como

    expresso desta declividade. Assim, tomando-se como referncia a

    utilizao de telhas coloniais, um vo total de 8,00 metros e uma

    declividade de 40%, para um telhado de duas guas tem-se:

    8,00

    4,00 4,00

    1,6

    0

    Declivid

    ade(d)

    = 40%

    Levando-se em conta que o vo considerado para clculo da declividade

    corresponde metade do vo total a ser coberto, posto que cadametade do

    vo corresponde a uma gua do telhado, os 40% sero aplicados sobre

    4,00metros. Desta forma:

    40% * 4,00m=1,60m

    Ou seja, a altura necessria para obter-se 40% de declividade em um vo

    de 4,00 metros 1,60 metros. Esta relao ente vo horizontal e altura

    servir de base para a construo do telhado, representado por sua seo

    transversal, denominada de tesoura de telhado.

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    Pgina 53

    seqncia a seguir mostra passo-a-passo a elaborao do desenho de

    uma tesoura de telhado.

    1. Aps o desenho da laje de cobertura, desenha-se a

    linha, ou tensor com as dimenses especificadas.

    2. Determina-se, ento, o eixo do vo, desenhando-se

    uma perpendicular linha ou tensor. Em seguida, faz-se

    a unio da parte superior do eixo com uma das

    extremidades superiores da linha.

    3. Desenha-se o pendural com a altura determinada pelo

    clculo da declividade

    4. Desenha-se a cumeeira, metade de sua altura

    encaixada no pendural, metade acima do pendural e

    conservando-se a altura do pendural.

    5. Paralela linha inclinada que determina a direo da

    gua, traa-se a aresta inferior do caibro, que parte do

    ponto onde o eixo do pendural toca a aresta superior da

    cumeeira.

    1 e 2

    3

    4

    4 e 5

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    Pgina 54

    6. Determinada a altura do caibro, desenha-se a sua

    aresta superior e completa-se a representao do

    mesmo.

    7. Em seguida, traa-se uma perpendicular direo do

    caibro sobre a qual marca-se a altura da tera/frechal e

    da perna.

    8. Desenha-se, ento a perna e, em seguida, a tera e o

    frechal.

    9. Passa-se, ento ao desenho da mo-francesa e repete-

    se todo o processo no lado oposto ao eixo da tesoura.

    7

    8

    6

    8

    9

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    Pgina 55

    10.6. Smbolos grficos

    Como o desenho de um projeto arquitetnico elaborado em escalas que

    reduzem consideravelmente o objeto representado, necessrio a

    utilizao de smbolos grficos que representem os objetos integrantes

    desses desenhos, j que as diversas peas que sero desenhadas em

    planta, ou em corte no podem ser detalhadas, em funo da escala do

    desenho.

    Aseguir sero apresentados alguns desses smbolos grficos.

    Portas e Janelas

    As portas podem ser dos mais variados modelos. As mais utilizadas so as

    de abrir em giro. A altura dessas portas tem, normalmente 2,10 metros,

    podendo ser aumentadas em funo da necessidade.

    Quanto sua largura, depender dos compartimentos os quais a porta

    estabelece ligao.

    Costuma-se adotar as seguintes dimenses (larguras)mnimas:

    Banheiros 0,60m

    Salas, cozinhas, portas externas 0,80m

    Quartos - 0,70m

    Apresentao

    Porta de abrir em giro

    Cortes

    Plantas

    Desnvel

    Portas corredias

    Porta corredia aparente

    Porta corredia de encaixe

    Porta corredia embutida

    Plantas

    Porta pantogrfica

    Planta(quando fechadaocupa 1/3 do vo)

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    Pgina 56

    Quanto s janelas, as dimenses e as formas variam de acordo com a

    necessidade e o gosto do cliente. fundamental que a janela permita

    ventilao e iluminao suficientes para que o ambiente do compartimento

    na qual esta esteja localizada seja adequado ao tipo de utilizao que este

    ter.

    Plano de seo da planta baixa

    Equipamentos de cozinha e rea de servio

    Tanque

    Dimenses:

    Largura: 0,50ma0,60m

    Altura: 0,80m

    Comprimento: varivel

    Obs.: estas dimenses podemvariar de acordo como fabricante

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    Pgina 57

    Lavadora de roupas

    Dimenses:

    Largura: 0,60m

    Altura: 0,80m

    Comprimento: 0,60m

    Obs.: estas dimenses podemvariar de acordo como fabricante

    Equipamentos de cozinha

    Fogo

    Largura: 0,50ma0,60m

    Altura: 0,80m

    Comprimento: 0,50m

    Obs.: estas dimenses podemvariar de acordo como fabricante

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    Pgina 58

    Refrigerador (tamanhomdio)

    Largura: 0,65m

    Altura: 1,50m

    Comprimento: 0,75m

    Obs.: estas dimenses podemvariar de acordo como fabricante

    Pia de cozinha

    Largura: 0,50ma0,60m

    Altura: 0,80m

    Comprimento: varivel

    Obs.: estas dimenses podem variar de

    acordo comoprojeto ou fabricante

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    Pgina 59

    Equipamentos do banheiro

    Vaso sanitrio ou bacia

    Largura: 0,50ma0,60m

    Altura: 0,40m

    Comprimento: 0,35ma0,40m

    Obs.:

    .1. estas dimenses podemvariar de acordo comoprojeto ou fabricante.

    2.O vaso sanitrio deve ficar afastado 0,15mdaparede.

    Pia de cozinha

    Largura: 0,50ma0,60m

    Altura: 0,80m

    Comprimento: varivel

    Obs.: estas dimenses podem variar de

    acordo comoprojeto ou fabricante

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    10.7. Fachada

    A fachada de uma edificao constituda pela projeo ortogonal da face externa da edificao. O nmero de fachadas ser determinado pela

    necessidade ou no do projetista mostrar detalhes do projeto considerados importantes. Caso este opte por uma fachada esta ser normalmente aquela

    voltada para a via pblica onde se localiza a frente do terreno onde a edificao ser construda.

    Afachada deve ser executa nas escalas de 1:50 ou 1:100. Este desenho no cotado.

    Ailustrao abaixomostra a fachada do projeto que vemsendo estudado.

    FACHADAESCALA 1: 100

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    10.8 Planta de Cobertura

    Desenhada, geralmente, na escala 1:100 ou 1:200, a Planta de Cobertura

    representa, no projeto a vista superior (vista de cima) da edificao. Seu

    objetivo mostrar as subdivises da cobertura da edificao, bem como a

    direo e o sentido de escoamento das guas pluviais.

    O desenho da planta de cobertura deve conter, tambm, a linha que indica o

    limite externo da edificao, que corresponde ao beiral, representado por

    linha tracejada estreita.

    A largura do beiral deve ser cotada.

    Ailustrao a seguirmostra a planta de cobertura do projeto emestudo.

    D = 40%

    D = 40%

    0,70

    0,7

    0

    PLANTA DE COBERTURAESCALA 1: 200

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    8,2

    58,7

    58,0

    0

    25,0

    02,0

    08,0

    02,0

    0

    15,0015,0015,002,002,00 8,00

    2,50 10,00 2,50

    N.M.

    PLANTA DE SITUAOS/ESCALA

    10.9 - Planta de Situao/Locao

    A Planta de Situao, como o prprio nome

    diz, contextualiza o lote no entorno dentro do

    qual ele se localiza, enquanto que a locao,

    situa a edificao dentro do lote, com os seus

    respectivos afastamentos.

    Alm de conter todas as dimenses

    necessrias contextualizao e locao,

    este desenho deve, obrigatoriamente, conter

    a indicao doNorte.

    As escalas mais usuais para este desenho

    so: 1:200, 1:250 e algumas vezes 1:500.

    Na figura ao lado representa-se a Planta de

    Situao/Locao da edificao emestudo.

    Rua da Introspeco

    Rua

    da

    Ext

    rove

    rso

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    11. ANEXOS

    11.1. Elementos de paisagismopara a composio de projetos (entourage)

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    11.2. VocabulrioTcnicoCobertura de seo curva.

    Tijolo de barro seco ao ar e no cozido.Pea da grade ou marco de portas e

    janelas.Calha. Coletor de guas

    pluviais.Base que serve de apoio s paredes de uma

    construo.Pea de madeira que cobre a junta entre a

    esquadria e a parede.Parte saliente a Berta de edifcio, tendo

    cobertura prpria.Construo provisria de madeira ou ferro,

    ao lado das paredes, para uso dosoperrios.

    Pavimento acima do rs docho.

    Acabamento para dar s pedras e madeirasformas geomtricas e aparncia adequada. Primeira demo detinta.

    Desbastar com ferramenta uma superfcieou pedra.

    Aparelho de iluminao fixado naparede.

    Pea da tesoura do telhado.Escora.

    Disposio dostijolos.

    Piso de tbuas.Soalho.

    Elemento de apoio e contrapeso numaextremidade e com a outralivre.

    Elemento vertical que empregado em srie

    AbbadaAdobeAduela

    Algeroz

    Alicerce

    Alizar

    Alpendre

    Andaime

    Andar

    Aparelho

    Apicoar

    Arandela

    Asna

    Amarrao

    Assoalho

    Balano

    Balaustre

    forma a balaustrada.P

    P

    F

    Bm

    P

    C

    D

    So

    P

    Qd

    Pi

    Qs

    aC

    P

    Cd

    r

    Baldrame arte do embasamento entre o alicerce ea parede. Soco.Bandeira arte superior dos vos acima dasfolhas.Basculante olha mvel, segundo eixohorizontal.Batedor atente. Rebaixo na aduela onde seencaixa as folhas dovo.Beiral arte saliente dacoberta.Bisel orte em chanfro na extremidade de umapea.Boleado e perfilcurvo.Boneca alincia de alvenaria onde fixado omarc ou grade de portas ejanelas.Brita edra quebrada em tamanhosvariveisBrise uebra-sol. Elemento horizontal ouvertical e proteo contra osol.Caibro ea de madeira sobre a qual se pregamas r pas destinadas a suportar astelhas.Caixilho uadro de madeira ou metal que serve dee trutura para vidro ou painel de vedao.Esquadri .Calha onduto de guaspluviais.Calia de cal. Resto dedemolioCantaria onstruo de pedras aparelhadas eforman o slidos geomtricos de dimenses e facesregula es.

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    Capialo cabamento nos vo entre a grade(marco) o paramento daparede.Cascalho eixo rolado. Pedrabritada.Chapu (de muros) oroamento que o protege dasgu sChapisco rimeira camada de revestimento deparede e de tetos destinada a dar maior aderncia ao re estimentofinal.Cheio ome dado a parade sem aberturas.Parede ceg .Chumbador ea que serve para fixar qualquer coisanuma parede.Clarabia o nas coberturas, em geral protegidoc m vidro.Combog lementovazado.Coifa obertura acima do fogo para tirar afumaaColuna uporte de seocilndrica.Concreto glomerado de cimento, areia, brita egu .Concreto armado mesmo que acima, comferragem.Condute ondutoflexvel.Contraforte eforo de muro ou parede. O mesmoque gigante.Cordo ea de sustentao do vidro naesquadria. aguete.Gacheta.Corrimo ea ao longo e nos lados da escada,serv ndo de apoio a quem dela seserve.

    Ae

    S

    Ca

    Ps v

    Na

    P

    Vo

    E

    C.

    S

    Aa

    O

    C

    R

    PB

    Pi

    Costela

    Cota

    Couoeira

    Cumeeira

    Cpula

    Cutelo

    Demo

    Domo

    Duplex

    Edcula

    Embasamento

    Emboo

    Empena

    Ensamblagem

    Escariar

    Escono

    Espelho

    Tbua colocada a cutelo para sustentao.Guia.

    Verdadeira grandeza de umadimenso.

    Pea vertical de portas ejanelas.

    Parte reta mais alta dos telhados onde setem incio as guas. A pes de madeira que aforma.

    Abbodaesfrica.

    Vejacostela.

    Camada depintura

    Parte externa da cpula. Pea parailuminao e ventilao, em geral de plsticotransparente.

    Apartamento de dois pisossuperpostos

    Pequena casa. Dependncia paraempregado.

    Parte inferior de um edifcio destinada suasustentao.

    Segunda camada com que se reveste umaparede.

    Parede em forma de tringulo acima do pdireito.

    Ligao de peas de madeira por meio deencaixes.

    Rebaixar, a fim de nivelar, a cabea de umprego ou parafuso.

    Torto, noparalelo.

    Face vertical de um degrau. Pea que cobrea fechadura ou interruptor, quandoembutido.

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    Espera erragem um tijolos salientes paraamarrar uturos aumentos daconstruo.Espigo ncontro saliente, em desnvel, de duasg as do telhado.Tacania.Esquadria echamento dos vos. Formada porgrade o marco e folhas.Estaca ea de madeira, concreto ou ferro quese c ava no terreno como base daconstruo.Estribo ea de ferro destinada a sustentar umele ento de construo em relao aooutro.Estronca scora emadeira.Estuque rgamassa muito fina usada paraacabamento de paredes e forros. Sistema para a construo deforros ou paredes usando traados de madeira comoapoio.Fmea ntalhe de madeira para receber omachoFlecha istncia vertical entre a posio reta e afletida de uma viga oupea.Folha arte mvel daesquadria.Folhear evestir demadeira.Forro edao da parte superior doscompartimentos daconstruo.Forro falso orro que se coloca aps a construo

    a laje ou coberta e independentedela.Frechal iga de madeira colocada sobre uma p

    Ff

    Eu

    Fu

    Pr

    Pm

    E

    A

    E

    D

    P

    R

    V

    Fd

    V

    arede ara apoio da cobertura e doforro.Fundao onjunto de obras sobre as quais seapia uma construo. Base.Alicerce.Galpo onstruo aberta ecoberta.Grgula ubo em que se despejam as guas dotelhad .Gelosia relia de madeira, sendo mvel chama-se r tula.Grade lemento vazado que form a esquadria.Marco.Guarda-corpo arapeito. Proteo de umvo.Guilhotina anela em que as folhas se movemvertic lmente.Junta spao entreelementos.Ladrilho ea de forma geomtrica, de poucaespess ra, de cimento ou barro cozido, em geral destinad apisos.Lmina loco vertical numa construo de vriospa imentos.Lanternim equena torre destinada iluminao ev ntilao.Leque egraus na mudana de direo de umaescada.Levantar edir e desenhar terreno ouconstruo.Linha arte inferior da tesoura onde encaixamas p rnas. Tirante. Tensor.Longarina

    iga.

    p

    C

    C

    To

    T

    E

    P

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    E

    Pu a

    Bv

    Pe

    D

    M

    Pe

    V

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    Macho e fmea

    Mo de fora ou Mofrancesa

    Marco

    Marquise

    Mata-junta

    Mdulo

    Monta-carga

    Motante

    Mosaico

    Mucharabi

    Nervura

    Ombreira

    culo

    Osso

    Pano

    Paramento

    Parapeito

    Parqu

    Partido

    Pastilha

    Vejafmea.

    Elemento inclinado de apoio destinado areduzir o vo dos balanos.

    Vejagrade.

    Cobertura embalano.

    Elemento que cobre o encontro de duaspeas.

    Unidade demedida.

    Aparelho para transporte vertical depequenos objetos

    Pea vertical. demadeira.

    Painel formado por pequenos pedaos devidro, cermica ou pastilhas. Montagem de fotografias areas emservios de cartografia.

    Conjunto de trelias fechando umbalco.

    Viga saliente ou n\ao de uma laje. Quandooculta chama-se tambm vigachata.

    Elemento vertical que protege osvo.

    Abertura circular feita numa parede paraentrada de luz.

    Sem revestimento. Medida no osso: antesde feito o revestimento.

    Extenso deparede.

    Superfcie aparente de umafachada.

    Vejapeitoril.

    Piso formado por pedaos de madeira,formando desenhos.

    Disposio de um edifcio. Exemplo: partidohorizontal.

    Pequena pea derevestimento.

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