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  • 2010

    GPEMEC

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

    01/05/2010

    Anais I Jornada de Debates sobre Ensino de Cincias e Educao Matemtica

    Grupo de Pesquisa Educao Matemtica e Ensino de Cincias

    (GPEMEC)

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

    ISSN 2177-5958

  • I JORNADA DE DEBATES SOBRE ENSINO DE CINCIAS E EDUCAO MATEMTICA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

    Campus Prof. Alberto Carvalho

    Itabaiana SE

    ANAIS

    Organizao

    Grupo de Pesquisa Educao Matemtica e Ensino de Cincias (GPEMEC)

    Grupo de Pesquisa Educao Matemtica e Ensino de Cincias

    (GPEMEC)

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

  • I JORNADA DE DEBATES SOBRE ENSINO DE CINCIAS E EDUCAO MATEMTICA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

    Campus Prof. Alberto Carvalho

    Itabaiana (SE), 06 e 07 de maio de 2010

    ANAIS

    Organizao

    Grupo de Pesquisa Educao Matemtica e Ensino de Cincias (GPEMEC)

  • I JORNADA DE DEBATES SOBRE ENSINO DE CINCIAS E EDUCAO MATEMTICA

    ANAIS

    ORGANIZAO

    COORDENAO GERAL

    Msc. Edson Jos Wartha NQCI/UFS

    COMISSO CIENTFICA

    Dr. Accio Alexandre Pagan - DBC/UFS Dra. Karly Barbosa Alvarenga - DMAI/UFS

    Dra. Marcia Regina Antunes Maciel (FUNAI) Dra. Maria Emlia Caixeta de Castro Lima - UFMG

    Dra.Tnia Maria Lima Beraldo UFMT Dr. Luiz Caldeira Brant de Tolentino Neto - (UFSM)

    Dr. Fernando Antnio Frieiro-Costa (UNILAVRAS-MG) Dr. Celso Jose Viana Barbosa NFCI/UFS

    Dra. Maria Batista Lima - DED/UFS Dra. Adjane da Costa Tourinho CODAP/UFS

    Dra. Jesuna Lopes de Almeida Pacca - USP Dra. Luciana Passos S - UESC

    Dra. Rita de Cssia Pistia Mariani DMA-UFS Dra. Andrea Horta Machado UFMG

    Dr. Nlio M. V. Bizzo FE-USP Dr. Charbel Nio El-Hani UFBA

    Dr. Gerson de Souza Mol - UnB Msc. Mrcio Andrei Guimares - DBC/UFS Msc. Edinia Tavares Lopes NQCI/UFS

    Msc. Edson Jos Wartha NQCI/UFS Msc. Rafael Neves Almeida DMAI/UFS

    Msc. Graciela da Silva Oliveira DBC/UFS Msc. Samuel da Cruz Canevari - DMAI/UFS

    Msc. Cludia Seplveda UEFS-UFBA

  • APOIO FINANCEIRO

    Banco do Brasil

    Banco do Nordeste

    Azalia

    Index Informtica

    Departamento de Biocincias (DBC) - UFS - Campus Itabaiana

    Ncleo de Qumica - UFS - Campus Itabaiana

    PIBID Matemtica, Fsica e Qumica

    FAPITEC/SE - Fundao de Apoio Pesquisa e Inovao Tecnolgica de Sergipe

    Nota: O contedo desta obra de responsabilidade de seus autores.

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    Relato de experincia: Modelagem matemtica interpretando gastos na conta de energia.

    *Adson N. Gis1 (IC), Juliana Menezes de Oliveira2 (IC), Rafael Nesse Almeida3 (TC) 1 [email protected]* 2 [email protected] 3 [email protected] Palavras-Chave: metodologia de ensino, modelagem matemtica, funo.

    Introduo No ano de 2009 tivemos a oportunidade,

    durante a disciplina Metodologias para o Ensino de

    Matemtica, de aprendermos algumas formas de

    incutir em nossos futuros alunos os conceitos

    matemticos. Em uma atividade especfica, foi-nos

    proposto que realizssemos uma oficina sobre uma

    das metodologias estudadas modelagem

    matemtica, a saber.

    Essa metodologia de ensino caracteriza-se

    pela tentativa de construo de um modelo

    matemtico tomando inicialmente a investigao e a

    observao da realidade a fim de solucionarmos um

    problema.

    Nesta atividade, o problema abordado foi:

    como podemos saber como so efetuados os

    clculos do valor que pagamos em nossas contas

    de energia?

    Resultados e Discusso O uso da modelagem criou um ambiente

    oportuno para os alunos desvendarem, por meio

    da matemtica, como realizado o clculo do valor

    da conta de energia eltrica.

    Num primeiro momento, eles perceberam

    que, a conta de energia ia se moldando de acordo

    com o consumo de energia e que, existiam fatores

    (impostos e/ou encargos) que contribuam para o

    valor da mesma que, independente do consumo,

    era o mesmo para todos.

    Depois de analisarmos as contas, pedimos

    para que os mesmos expusessem turma o

    resultado que haviam chegado. Eles alcanaram

    valores aproximados por desconsiderarem algumas

    variveis como a no fragmentao da taxa de

    acordo com o grau de consumo,

    Feito isso, agradecemos pelos comentrios

    e expusemos como era, de fato, efetuado o clculo.

    Este consiste numa funo definida por f(x) = c1.i1 +

    c2.i2 + c3.i3 + a, onde x = c1 + c2 + c3 , 0 c1 30, 0

    c2 50, 0 c3 ; x representava o consumo, ii a taxa

    paga relativa a cada intervalo de consumo e a

    representa os impostos e encargos cobrados que

    independem do consumo mensal.

    Para finalizar, simulamos o consumo de

    energia eltrica de alguns dos eletrodomsticos

    mais comuns em uma casa e utilizamos nosso

    modelo para estimar o gasto mensal.

    Concluses Ter a possibilidade de desenvolver uma

    atividade de modelagem matemtica foi de grande

    importncia para mossa formao, pois,

    importante ter uma prvia da nossa futura profisso

    e ter a oportunidade de sentirmos as sensaes

    inerentes atividade docente.

    Agradecimentos Agradecemos Prof. Dr. Karly Alvarenga

    que me orientou nessa oficina e que nos instruiu a usar no somente essa metodologia como tambm as demais quando eu for lecionar. ____________________ ALMEIDA, R. N. Modelagem matemtica nas atividades de estgio: saberes revelados por futuros professores. 2009. 138f. Dissertao (Mestrado em Educao) - Universidade Federal de So Carlos. So Carlos. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemtica. So Paulo: Contexto, 2002. BIEMBENGUT, M. S. Modelagem matemtica & implicaes no ensino e aprendizagem de matemtica. Blumenau: Furb, 1999.

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    ATIVIDADES LDICAS X APRENDIZAGEM MATEMTICA Dariela Santos Passos (PG)* [email protected]

    Palavras-Chave: Prticas diferenciadas, tendncias metodolgicas, ensino-aprendizagem.

    Introduo O presente artigo fruto do Projeto

    intitulado A Magia da Matemtica que foi desenvolvido no Colgio Municipal Leniza Menezes de Jesus, situado na cidade de Ribeirpolis/SE, perante uma turma do 6 ano do Ensino Fundamental, do turno matutino, formada por 28 alunos, em 2009.

    Tendo como objetivo principal utilizar as tecnologias da informao e da comunicao propiciando a pesquisa sobre A Histria da Matemtica para apresent-la atravs de Atividades Ldicas, Elaborao do Blog e Divulgao do Material Organizado.

    No intuito de promover uma aprendizagem significativa o professor busca utilizar-se de variadas tcnicas e metodologias. Diante desta necessidade, procuramos realizar este projeto visando estabelecer uma relao entre a Histria da Matemtica, o uso das tecnologias da informao e da comunicao e atividades ldicas desenvolvidas no ensino de Matemtica.

    De acordo com a definio de Lytle e Cochran-Smith (1999 apud FIORENTINI e LORENZATO, 2006, p. 74) este trabalho caracteriza-se como os ensaios dos professores por organizar trabalhos reflexivos a partir das experincias e prticas desenvolvidas em sala de aula.

    Resultados e Discusso Fazendo uso da Histria da Matemtica,

    trabalhamos vrias atividades com a utilizao do ldico com o objetivo de fixar o contedo, ao mesmo tempo em que se trabalhava a cooperao entre os alunos, num ambiente de descontrao com aulas prticas e prazerosas.

    Com o uso de atividades ldicas, trabalhamos O Tangram, O Origami, A Origem da Raiz Quadrada e do Nmero Zero, O Crivo de Eratstenes e Os Critrios de Divisibilidade. A realizao dessas atividades facilitou a aprendizagem dos conhecimentos matemticos, porque proporcionou a interao entre os alunos, tornando as aulas atraentes e a aprendizagem mais significativa; dessa forma foi possvel perceber a importncia do rigor matemtico na aprendizagem de novos conceitos e a maneira como esses conhecimentos podem atrair e despertar a curiosidade e a aprendizagem dos discentes quando transmitidos de maneira prtica e significativa.

    Como forma de divulgao deste trabalho os alunos produziram um blog permitindo a todos que demonstram interesse pelo assunto o acesso

    ao contedo pesquisado. O endereo : http://a-magia-da-matematica.blogspot.com.

    Concluses O presente artigo fruto de prticas

    diferenciadas do ensino de Matemtica desenvolvidas em sala de aula, com o objetivo de estabelecer relaes entre a pesquisa, atividades estimuladoras e o uso das tecnologias da informao e da comunicao. O interesse em pesquisar metodologias de ensino da Matemtica vem aumentando no transcorrer dos ltimos anos, seja na tentativa de amenizar os problemas nos cursos de formao de professores, na abordagem dada pelos livros didticos ou ainda na investigao de tendncias metodolgicas na Educao Matemtica. Esse aumento de interesse perceptvel pela quantidade de publicaes dedicadas a este assunto. Neste sentido, podemos destacar, no Brasil, vrios estudos na linha da Educao Matemtica, tais como: ALVES (2001), DAMBRSIO (2005) e LORENZATO (2006). Logo, importante enfatizar o uso de metodologias diversificadas que possibilitem melhores rendimentos no sistema educacional, pois os discentes apresentam dificuldades no desempenho desta disciplina.

    Agradecimentos Agradeo aos alunos participantes na efetivao deste projeto pelo empenho, interesse e participao em todas as etapas. ___________________ ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino de matemtica: Uma prtica possvel (Coleo Papirus Educao). Campinas, SP: Papirus, 2001. BERTAGLIA, Sara Barbosa. O smbolo , que indica raiz quadrada, sempre foi assim? Quem o criou?. REVISTA NOVA ESCOLA, Ano XXIV, n 227, Novembro de 2009, p. 28. So Paulo-SP; BRASIL, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: Matemtica / Secretaria de Educao Fundamental. - Braslia: MEC / SEF, 1998; DAMBRSIO, Ubiratan. Etnomatemtica Elo entre as tradies e a modernidade (Coleo tendncias em Educao Matemtica,1). 2. ed. 1 reimp. Belo Horizonte: Autntica, 2005; DANTE, Luiz Roberto. O Crivo de Eratstenes, In: Tudo Matemtica. So Paulo. tica, 2005, p. 105-106; FIORENTINI, Drio e LORENZATO, Sergio. Investigao em educao matemtica: percursos tericos e metodolgicos (Coleo formao de professores). Campinas, SP: Autores Associados, 2006; LORENZATO, Sergio (Org.). O laboratrio de ensino de Matemtica na formao de professores. (Coleo Formao de Professores) Campinas, SP: Autores Associados, 2006; REVISTA LIO DE CASA Pesquisa escolar rpida e fcil. E o nmero divisvel por... Gold Editora Ltda. Ed. 62770, p. 26-27. Barueri-SP; RIBEIRO, Darcy. O zero, Noes de Coisas, So Paulo, FTD, 1995;Sites de pesquisa: http://www.iej.uem.br/hist_origami.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Tangram

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    GT1 Educao Matemtica: Relatos de experincia Reflexes sobre a matemtica na formao dos primeiros professores: relatos de experincia. Dbora Guimares Cruz Santos Ps-graduando (PG) - [email protected] Palavras-chave: Formao inicial, matemtica, pedagogia, curso normal.

    Introduo Quando se discute a formao inicial dos professores de matemtica, esta discusso costuma se referir aos professores formados nos cursos de licenciatura em matemtica, reportando-se ao professores que se habilitam para lecionar esta disciplina do 6 ano do ensino fundamental at o ensino mdio (educao bsica), ignorando-se por vezes o fato de que os primeiros professores de matemtica, em geral, so formados nos cursos licenciatura em pedagogia (nvel superior) e no curso normal (nvel mdio antigo pedaggico) e que alguns nascem da fase de formao das crianas onde eles atuam. Este relato visa discutir a problemtica da necessidade de ampliao do ensino de metodologias da matemtica adequadas aos primeiros professores de matemtica com formao inicial no curso normal. Para a elaborao de tais reflexes foram utilizadas como base uma anlise documental das grades curriculares do curso normal na Escola Estadual Francisco Figueiredo em Aquidab (que utiliza a grade referencial das escolas da rede estadual de ensino de Sergipe) e depoimentos dos alunos cerca do que assimilaram nas disciplinas existentes que serviria como base para o desenvolvimento do seu trabalho nos estgios de concluso de curso voltado para contedos especficos de matemtica.

    Resultados e Discusso O ofcio que o professor desenvolve exige dele competncias e habilidades especficas . No caso de matemtica as competncias do professor esto ainda mais intimamente ligadas quelas que tero que ser desenvolvidas pelo aluno. As aquisies feitas pelo professor devem ser iniciadas nos cursos de formao inicial (j citados) e estender-se nas formaes continuadas (que pressupe, em geral, uma certa base anterior de conhecimentos mnimos da rea). Segundo Perrenoud (2000), so exigidos do professor 10 competncias mnimas para ensinar, em sua discusso ele se prope a no esgotar toda a discusso a respeito das competncias, mas garantir um mnimo necessrio ao exerccio do professor. Dentre essas competncias esto: Organizar e dirigir situaes de aprendizagem, administrar a progresso das aprendizagens e envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, que so as que destacarei como mais relevantes para esta

    discusso. Mas como desenvolver tais habilidades para o ensino de matemtica sem uma formao consistente e especfica voltada para o que se deve ensinar na educao infantil e nas sries iniciais do ensino fundamental?

    Concluses Temos visto constantemente se falar que os alunos chegam ao 6 ano do Ensino Fundamental sem as condies mnimas necessrias para dar continuidade aos seus estudos. Segundo Edgar Morin(2000) um dos sete saberes necessrios educao do futuro que se ensine conhecimentos pertinentes e que no ocorra a fragmentao do saber. Longe de procurar culpados, apontamos que Isto tambm deve ocorrer na formao do professor dentro das disciplinas gerais de sua formao, no havendo restries ao ensino de conceitos e metodologias aplicadas matemtica.

    Agradecimentos Agradeo aos meus alunos do curso normal do Colgio Estadual Francisco Figueiredo que durante 9 anos me possibilitaram visualizar estas lacunas nas aulas de Docncia I e II. ____________________ 1. PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competncias para Ensinar. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000. 2. MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessrios Educao do Futuro. So Paulo: Cortez, 2000.

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    OLHARES SOBRE O ENSINO DA MATEMTICA: PARTINDO DO CONCRETO

    Jos Robson Silva Santana1 (PG)*,Arlindo Batista de Santana Filho2 (FM), Rita de Cssia Santos de Oliveira3 (FM). [email protected], [email protected] , [email protected] Palavras-Chave: Modelagem matemtica, Educao matemtica, Geometria.

    Introduo Este trabalho mostra uma viso do ensino

    da matemtica partindo do concreto nas sries finais do ensino fundamental (7 e 8 sries) apresentando como eixo terico a modelagem matemtica no ensino de geometria. Inicialmente d um enfoque terico nessa nova forma de conceber a educao matemtica que a modelagem matemtica e como ela ocupou espao no processo de ensino-aprendizagem. Posteriormente, relata como aconteceu esse processo na sala de aula usando a experincia como pressuposto de anlise. Ento baseados em autores como Lorenzato e Fiorentini (2006), Biembengut e Hein (2007), Bassanezi (2009), Charlot (2005), Libneo(2007) , e dos PCNs analisar a tendncia metodolgica da modelagem matemtica atravs de exerccios prticos como a construo de plantas baixas, maquetes que os alunos construram, alm tambm da utilizao de embalagens de produtos que esses alunos trouxeram para a sala de aula.

    Resultados e Discusso Nesse trabalho de construo de

    conhecimento em geometria foram utilizadas etapas que se mostraram significativas para a apropriao paulatina do conhecimento. A primeira para que os alunos pudessem ter noo de espao e forma, fizeram medies da escola para construrem posteriormente a planta baixa. Nessa etapa os alunos puderam familiarizar-se com o sistema mtrico. A segunda etapa foi a pesquisa de algumas figuras geomtricas planas onde os alunos definiram as figuras conceituando-as e diferenciando uma das outras. A terceira foi a construo de plantas baixas de casas, escolha dos alunos. Eles prprios definiram quantos cmodos haveria em sua residncia, restringindo-se apenas a metragem do terreno. Aps essa etapa prosseguiram para o quarto momento que foi o clculo das reas de cada cmodo bem como o total da casa e do terreno. Dando seguimento foram escolhidas algumas plantas para a construo da maquete. Para dar uma maior consistncia na construo da maquete nessa etapa os sujeitos envolvidos trabalharam com figuras geomtricas espaciais utilizando embalagens que eles prprios

    trouxeram de suas residncias. Familiarizados com as figuras espaciais os alunos em grupo construram a maquete de casas utilizando materiais diversos. Cada grupo apresentou seu trabalho e explicou as etapas de como se deram a construo do saber necessrio para finalizao do trabalho.

    Concluses A modelagem matemtica veio para

    subsidiar o professor nessa nova perspectiva de fazer educao voltada para os interesses da sociedade e de uma construo de saberes significativos enquanto cidados que atuam diretamente no convvio social. Essa experincia foi de grande relevncia, pois o rendimento dos alunos foi observado durante o processo de atuao do trabalho. Verificou-se um progresso bastante significativo alm do senso crtico dos alunos que se mostrou bem aguado. Partir do concreto para fazer matemtica dando um enfoque ao ensino de geometria algo fantstico, pois nessa nova tendncia metodolgica tanto o professor quanto o aluno sentem-se honrados de fazerem parte da construo do saber de forma palpvel.

    Agradecimentos Agradecemos a todos os sujeitos do

    trabalho que deram a contribuio para o crescimento no ensino da matemtica. ____________________ BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemtica: uma nova estratgia. 3. ed. So Paulo: Contexto, 2009. BIEMBENGUT, Maria Salett e HEIN, Nelson. Modelagem matemtica no ensino. 4. ed. So Paulo: Contexto, 2007. BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: Matemtica, sries finais do Ensino Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1998. CHARLOT, Bernard. Relao com o saber, formao dos professores e globalizao: questes para a educao de hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005. FIORENTINI, Dario e LORENZATO, Srgio. Investigao em Educao matemtica: percursos tericos e metodolgicos. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

    LIBNEO, Jos Carlos. Adeus professor, adeus professor? : Novas exigncias educacionais e profisso docente. So Paulo: Cortez, 2007. (Coleo da Nova poca. v67).

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    Olimpada de Matemtica do Ensino Fundamental

    Paulo Victor Silva Menezes* (IC).

    * [email protected] Palavras-Chave: Matemtica, olimpada, ensino fundamental.

    Introduo A Olimpada de Matemtica do Ensino Fundamental (OMEF) foi um concurso realizado durante 5 (cinco) anos (2004-2008), entre estudantes da segunda etapa do ensino fundamental, de escolas das redes pblicas e privadas de ensino de Itabaiana, e cidades vizinhas. Objetivos especficos do concurso: fazer com que a Matemtica aplicada em sala de aula tenha maior xito, e dessa forma melhor compreenso por parte do corpo discente; observar como est o desempenho dos alunos das escolas pblicas e particulares em relao ao ensino-aprendizagem da Matemtica; despertar o senso competitivo e crtico entre os alunos participantes; estimular a prtica de exerccios simulatrios, face a futuros exames vestibulares.

    Resultados e Discusso Com a realizao da Olimpada, vrias escolas foram visitadas, e notou-se o entusiasmo de muitos alunos em participar do concurso. Esse fato deveu-se principalmente em virtude da premiao ser em dinheiro. As provas do concurso abrangiam contedos matemticos especficos para cada srie, dando assim a possibilidade de destaque e incentivo para alunos das quatro sries. No perodo ps-inscrio, percebe-se a dedicao de muitos alunos em estudar Matemtica e at formao de grupos de estudos. Tanto a divulgao do gabarito das provas, como o resultado das classificaes gerava bastante expectativa, no s por parte dos inscritos, mas tambm para pais e professores. O referido evento, de cunho didtico, a priori, proporcionou um contacto direto com o pblico-alvo, que no caso eram os alunos, assim como tambm o corpo docente de cada unidade de ensino. Entretanto pde-se observar o quanto foi muito importante tal evento para a rea acadmica, pois pde-se perceber a preparao para a insero do mercado de trabalho, ou seja, situaes foram criadas, e que exigiam a todo momento uma resoluo prtica e eficiente. Percebe-se que as

    prticas metodolgicas inovadoras contribuiro de forma central nos objetivos, pois presume-se e afirma-se que tais devem ser consideradas para um eficaz ensino-aprendizagem na rea da Matemtica.

    Concluses Apesar de a Olimpada ser um concurso classificatrio e no muito avaliativo, foi uma importante competio entre alunos de diferentes escolas que gerou uma certa interao entre eles. E fez com que a Matemtica vista em sala de aula tivesse uma melhor compreenso.

    Agradecimentos A realizao da OMEF foi possvel graas ao incentivo da maioria dos professores de Matemtica do Ensino Fundamental de Itabaiana, e ao patrocnio recebido de diversas casas comerciais, colgios, polticos, portanto fica o muito obrigado para essas pessoas.

    Bibliografia LANNES, Rodrigo. Matemtica, volume 4. So Paulo, Editora do Brasil, 2001. GIOVANNI, Jos Ruy. A Conquista da Matemtica Nova. So Paulo, FTD, 1998. IEZZI, Gelson. Matemtica e Realidade: 8 srie. So Paulo, Atual, 2000. SOUZA, Maria Helena Soares de. Matemtica. So Paulo, tica, 2002. GIOVANNI, Jos Ruy. Matemtica Pensar e Descobrir. So Paulo, FTD, 2000. JAKUBOVIC, Jos. Matemtica na Medida Certa. So Paulo, Scipione, 1995. Eureka! Edio Especial, 2007. Olimpada Brasileira de Matemtica. ____________________

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    Aproximao da realidade escolar: realizao de feira cientfica com alunos do ensino fundamental e mdio de uma escola pblica.

    Thiago Gallo de Oliveira, (IC)1*, Joo Paulo Mendona Lima1(PQ). [email protected] 1 Universidade Federal de Sergipe - Campus Prof. Alberto Carvalho, Ncleo de Qumica, Itabaiana- SE. Palavras-Chave: Feira cientfica, ensino de qumica, contextualizao.

    Introduo As aulas de qumica na maioria das vezes necessitam de situaes reais, para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de maneira significativa. A experimentao uma das metodologias que mais propicia a vivncia de situaes concretas, onde garantida ao aluno a observao e compreenso de fenmenos que outrora s se dava de maneira abstrata e com grande nfase memorizao dos contedos qumicos1. Diante das vrias dificuldades que boa parte dos alunos enfrenta no estudo das disciplinas referentes s Cincias da Natureza, devido principalmente ao seu carter abstrato, foram planejadas e introduzidas estratgias pedaggicas j conhecidas por educadores, o que culminou na realizao de uma feira cientfica. A proposta inicial foi romper com a postura do ensino tradicional de Cincias da escola, possibilitando aos estudantes de ensino fundamental e mdio uma abertura para iniciar a compreenso da cincia qumica. A experincia foi realizada em uma escola pblica de Malhador-SE, a Escola Estadual Jos Joaquim Cardoso, pelos professores de Cincias Naturais (Qumica, Fsica e Biologia), com a ajuda de um grupo de estudantes de licenciatura em Qumica da Universidade Federal de Sergipe (Campus Prof. Alberto Carvalho). Estes estudantes puderam fazer uma aproximao da realidade escolar, seu futuro campo de trabalho, colocando em prtica o conhecimento adquirido na academia, aplicando algumas oficinas elaboradas para o ensino fundamental. Tambm, foram realizadas apresentaes teatrais, para o ensino fundamental como: O show da qumica: a cincia na arte, cujos integrantes so licenciandos em qumica e, para o ensino mdio, com participao dos prprios alunos da referida escola. Alguns temas sociais foram abordados, buscando-se a contextualizao: O tratamento da gua; agrotxicos e poluio ambiental; a energia dos alimentos; as implicaes causadas pelo consumo do cigarro; por que as microondas cozinham? Alm da execuo de diversos experimentos pelos alunos do nvel mdio, visando garantir uma associao entre a prtica e a teoria, e incentivar o interesse dos mesmos pelas cincias.

    Resultados e Discusso As figuras 1, 2, 3 e 4 ilustram algumas oficinas aplicadas ao ensino fundamental e tambm a feira de cincias realizadas para o ensino mdio.

    Figura 2. Agrotxicos e poluio ambiental.

    Figura 1. Por que as microondas cozinham?

    Figura 3. O show da qumica: a cincia na arte.

    Figura 4. Alunos do ensino mdio: polmeros.

    Uma das formas de avaliar a aceitao e o nvel de aprendizagem dos estudantes foi respectivamente atravs do envolvimento nas atividades e questionrios de mltipla escolha, aplicados no decorrer do ano letivo. Outro ponto a ser colocado, foi a solicitao dos discentes e corpo docente da escola para incorporao do evento em seu calendrio escolar.

    Concluses Com a realizao dessas atividades, foi possvel perceber o aumento da motivao dos alunos pelas Cincias, alm do desenvolvimento de habilidades como: manipulao de experimentos, confeco de relatrios, apresentao oral de trabalhos, entre outras. Sendo importante destacar a abertura para diminuio dos distanciamentos existentes entre a Instituio de Ensino Superior e a escola de Educao Bsica, concretizada com a participao dos licenciandos do curso de Qumica.

    Agradecimentos UFS e Escola Estadual Jos Joaquim Cardoso ____________________ 1Zanon, L. B.; Palharini, E. M. A qumica no ensino fundamental de cincias. QNESC Aprendizado Real n. 2, Novembro 1995.

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    COMBUSTVEIS: DA DEPEDNCIA SOCIAL AOS IMPACTOS AMBIENTAIS, UMA PROPOSTA PARA O ENSINO MDIO DE QUMICA

    Jandyson Machado Santos1*(IC), Luana Oliveira dos Santos1(IC), Givalda Mendona da Cruz1(IC), Joo Paulo Mendona Lima1(PG)

    *[email protected] 1 Universidade Federal de Sergipe, Ncleo de Qumica Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana - Sergipe Palavras-Chave: Unidade Didtica, PCNEM, Combustveis

    Introduo O processo de ensino-aprendizagem da disciplina qumica tem sido alvo de vrias crticas quanto ao seu carter irreflexivo, abstrato e principalmente pela falta de contextualizao e aproximao dos contedos trabalhados nas disciplinas a realidade dos alunos. Pesquisa recente com jovens do Ensino Mdio revelou que estes no vem nenhuma relao da Qumica com as suas vidas nem com a sociedade1. Com certeza tal problemtica esta presente pela falta de articulao entre os contedos e conceitos da Qumica com a vida cotidiana dos alunos, como se vrios fenmenos e transformaes que ocorrem no dia a dia acontecessem em outro local que no em nosso planeta. Alguns trabalhos como o de (SANTOS e SCHNETZLER, 1996) mostra que as crticas ao ensino atual de qumica abrangem desde a postura passiva dos alunos na sala de aula, a qual pode ser explicada pela maneira como eles tm sido considerados na escola, at os mtodos de avaliao2. Esta passividade entendida por ns como a falta de entendimento que o aluno possui sobre a importncia da qumica em suas vidas. Ou seja, eles no observam nenhum sentido em aprender os vrios conceitos que so abordados pelos professores em suas aulas. Esta problemtica afeta diretamente o processo de aprendizagem, pois o prprio Ausubel e Novak destacam a importncia de que o material didtico seja potencialmente significativo3, ou seja, o aluno tem que perceber que os contedos e temas propostos pelos professores so importantes para eles, para que desta forma sintam-se estimulados a aprender qumica e sobre a qumica. buscando superar esta fragmentao e falta de contextualizao dos contedos qumicos e tambm atendendo a pressupostos bsicos presentes na Constituio Federal de 1988 e tambm na LDBEN 1996, a qual estabelece como funo da Educao Bsica a formao para cidadania, que apresentamos uma proposta para o ensino de vrios contedos qumicos, como: Polaridade das ligaes, Cadeias carbnicas, Funes orgnicas, Solubilidade, Processos de destilao, Propriedades fsicas e qumicas das substncias orgnicas, Transformaes qumicas, implicaes causadas ao meio ambiente pela queima dos combustveis fsseis entre outros.

    Resultados e Discusso A proposta foi elaborada em forma de unidade didtica (UD) durante a disciplina de Temas Estruturadores para o Ensino de Qumica III no perodo 2009/2 na Universidade Federal de Sergipe/ Campus Prof. Alberto Carvalho em Itabaiana. A UD consta de metodologias e estratgias a serem aplicadas nas aulas de qumica na 3 srie do ensino mdio a partir da problemtica da queima dos combustveis fsseis, sendo estruturada em nove atividades, que constam de estratgias como: experimentao, textos, vdeo didtico e por fim um jogo didtico a partir de um software educacional. Dentre as atividades propostas na UD, existem 07 experimentos acompanhados de textos e questionrios os quais tem como objetivo no s a visualizao de fenmenos, como o desenvolvimento de competncias e habilidades. Dentre estas podem ser destacadas: Manipulao de experimentos, utilizao de aparelho de medidas, anlise da qualidade de combustveis, desenvolvimento da capacidade de tomada de deciso. Estes experimentos permitiro o estudo de temas como: Polaridade e solubilidade dos combustveis, teor de lcool na gasolina, reaes de combusto, funes orgnicas, Quem polui mais: lcool ou gasolina? Alm dos experimentos o vdeo didtico e tambm o software Efeito Estufa tero a funo de problematizar as vantagens e limitaes das fontes de energias renovveis e no renovveis, assim como as implicaes causadas ao meio ambiente pela queima destes combustveis.

    Concluses Esta UD visa aproximao de contedos cientficos a realidade dos alunos, possibilitando a construo de um conhecimento cientfico em estreita relao com as aplicaes tecnolgicas e suas implicaes ambientais, sociais, polticas e econmicas. ________________________ 1BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais Para O Ensino Mdio. Ministrio da Educao. Conselho Nacional de Educao. Braslia 1998. 2SANTOS, W. L. P. dos; SCHNETZLER, R. P. Funo Social: O que significa ensino de qumica para formar o cidado? Qnesc. n.4, Novembro 1996. 3MOREIRA, M. A. A teoria de educao de Novak e o modelo de ensino-aprendizagem de Gowin. In:______, Teorias de Aprendizagem. 1 ed. So Paulo, 1999. p. 167-180.

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  • Especificar o GT do trabalho( 3 )Grupo de Pesquisa em Educao Matemtica e Ensino de Cincias - GPEMECUniversidade Federal de Sergipe UFS Campus Professor Alberto Carvalho.

    Pesquisa Bibliogrfica Sobre a Utilizao do Ldico no Ensino de QumicaAdair Mendona da Costa*1(IC), Paula Fernanda de Carvalho Dantas2(IC), Edson Jos Wartha(PQ)

    Universidade Federal de Sergipe Campus Prof. Alberto Carvalho Itabaiana - SE

    [email protected], 2- [email protected]

    Palavras-Chave: atividades ldicas, ensino de qumica.

    IntroduoAtualmente vrios estudos e pesquisas relatam que o ensino de Qumica , em geral, tradicional, centralizando-se na simples memorizao e repetio de nomes, formulas e clculos, totalmente desvinculadas do dia-a-dia e da realidade em que os alunos se encontram. Por outro lado, quando o estudo da Qumica possibilita aos alunos o desenvolvimento de uma viso critica do mundo que os cerca, seu interesse pelo assunto aumenta, pois lhe so dadas condies de perceber e discutir situaes relacionadas a problemas sociais e ambientais do meio em que esto inseridos, contribuindo para a possvel interveno e resoluo dos mesmos.O jogo um recurso ao alcance do professor e uma atividade natural para os estudantes porque pode parecer, para estes uma atividade no-obrigatria, mesmo que contenha regras e exija raciocnio e controle. O jogo considerado uma estratgia didtica facilitadora da aprendizagem, quando proporciona s crianas e aos jovens a construo do conhecimento, as relaes dentro deste saber e o desenvolvimento de habilidades lgicas.Porm para que o jogo seja considerado uma atividade ldica faz-se necessrio que o mesmo apresente duas funes: uma ldica e outra educativa, onde as mesmas devem coexistir em equilbrio, pois ao prevalecer funo ldica prevalecer ser apenas um jogo e se a funo educativa for predominante constituir somente um material didtico.O objetivo deste projeto foi identificar a partir de artigos publicados, nos anais dos encontros de educao em qumica e na QNEC, quais contedos qumicos esto relacionados com as principais atividades ldicas utilizadas atualmente.

    Resultados e DiscussoAs informaes utilizadas como fonte de dados, foram selecionadas nos anais dos encontros nacionais de ensino de qumica e na Revista Qumica Nova na Escola (QNEsc), publicados nos anos de 1999, 2006, 2007, 2008 e 2009. J a tcnica utilizada para coleta dos dados foi a analise dos artigos, ou seja, uma pesquisa bibliogrfica.Dentre as principais atividades ldicas utilizadas destacaram-se:

    Tabela 01: Atividades Ldicas e contedos a estas relacionados.

    Atividade Ldica Contedo AbordadoBingo qumico Smbolos e nomes dos

    elementosBaralho Compostos orgnicos

    Ludo TermoqumicaDomin Smbolos e elementos

    Tabuleiro Reaes qumicasgua com caneta Densidade

    Jri qumico, teatro, quebra cabea e passa

    ou repassa

    Pode ser trabalhado qualquer contedo

    ConclusesA atividade ldica no ensino de qumica um recurso que possibilita uma maior participao dos alunos em aula como tambm um maior rendimento. Pois esta permite ao educando reconhecer, interagir e expressar-se livremente, com determinao e desprovida timidez, possibilitando uma melhor construo do conhecimento sobre o tema abordado. Desenvolve o raciocnio, a reflexo, o pensamento e consequentemente a construo do conhecimento cognitivo, fsico, social e psicomotor. Alm do desenvolvimento das habilidades e competncias necessrias s praticas educacionais atuais.No entanto observa-se que algumas das atividades ldicas destacadas na literatura no seguem o que diz Kishimoto (1994), ou seja, no conseguem manter em equilbrio o ldico e o educativo. Nestas na maioria das vezes prevalece funo ldica sobre a educativa, o que proporciona ao estudante apenas diverso e memorizao (passageira) deixando a desejar em relao construo do conhecimento.____________________1Santana, Eliana Moraes de; A Influncia de Atividades Ldicas na Aprendizagem de Conceitos Qumicos. Universidade de So Paulo, Instituto de Fsica - Programa de Ps-Graduao, 2006.2 Traversini, Clarice Salete; Costa, Zuleika. Formas de ensinar produ-zem o aprender? VI Seminrio de Pesquisa em Educao da Regio Sul. Santa Maria/RS: UFSM, 2006.3 Goldschmidt, Andra Ins e et al; Mosquito da Dengue invade as

    Escolas para Ensinar Atravs da Brincadeira; Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul, 2008.

    I JORNADA DE DEBATES SOBRE EDUCAO MATEMTICA E ENSINO DE CINCIAS

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  • Grupo de Pesquisa em Educao Matemtica e Ensino de Cincias - GPEMEC Universidade Federal de Sergipe UFS Campus Professor Alberto Carvalho.

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    GT2

    Plsticos, Coleta Seletiva e Reciclagem Diferentes Estratgias para o Ensino de Polmeros.

    Dayane Xavier de Oliveira1* (IC), Gilenilde dos Santos Mesquita1 (IC), Ccero Incio da Silva Filho1 (IC), Wagner Augusto Santos de Andrade1 (IC) e Joo Paulo Mendona Lima1 (PQ). *[email protected] 1Ncleo de Qumica, Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana-SE. Palavras-Chave: polmero, plstico, mudana no ensino de Qumica.

    Introduo Com o passar dos anos, vrias mudanas decorreram no ensino em funo no s das divergncias sociais e das necessidades da populao. Como tambm pelo surgimento de estudos e pesquisas que demonstram a necessidade de um maior contato dos alunos com contedos que estejam articulados a sua realidade. As novas propostas curriculares fundamentadas principalmente na LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (1996) e nos PCNEM+ - Parmetros Curriculares Nacionais Para o Ensino Mdio (2000) do uma conotao muito importante necessidade de formao para cidadania, alm do desenvolvimento da capacidade de tomada de deciso, frente s vrias problemticas que esto presentes no cotidiano, caractersticas de um modelo de ensino CTS (Cincia, Tecnologia e Sociedade), hoje CTSA (Cincia, Tecnologia, Sociedade e Ambiente). O principal objetivo de Currculos CTS o letramento cientfico e tecnolgico para que os alunos possam atuar como cidados, tomando decises e agindo com responsabilidade social1. Alm disso, tambm destaque a necessidade de romper com velhos paradigmas, buscando principalmente superar as caractersticas de um ensino com nfase na memorizao e reproduo de informaes que so apenas transmitidas pelos professores. A proposta apresentada nos PCNEM+, para o ensino da disciplina Qumica se contrape velha nfase na memorizao de informaes, nomes, frmulas e conhecimentos como fragmentados desligados da realidade dos alunos2. Sendo assim, e fundamentadas nas propostas estabelecidas principalmente nos PCNEM+, foi construda durante a disciplina Temas Estruturadores para o Ensino de Qumica III, no perodo 2009/2 da Universidade Federal de Sergipe, uma Unidade Didtica com objetivo de aproximar, relacionar e dar significados a alguns conceitos de Qumica Orgnica a partir da abordagem de um tema Qumico Social.

    Resultados e Discusso O tema gerador deste trabalho foi Plsticos, pretende-se com este, estabelecer uma relao com conceitos e contedos da Qumica Orgnica,

    principalmente com relao aos polmeros. Alm de problematizar o seu processo de descarte e discutir a importncia de alternativas que venham a minimizar a produo do lixo oriundo a partir deste tipo de material, como por exemplo, a reutilizao e reciclagem3. A unidade didtica apresenta questionrios e atividades que devem possibilitar a verificao das concepes dos docentes antes e aps aplicao destas, possibilitando desta forma o entendimento sobre uma possvel mudana conceitual por parte dos alunos sobre os conceitos e temas trabalhados. A figura 01 mostra as estratgias de ensino utilizadas no desenvolvimento dos contedos da unidade didtica.

    Figura 01. Mapa Conceitual.

    Concluses O desenvolvimento desta proposta busca no s estabelecer uma relao de contedos cientficos com a realidade dos alunos a partir das diversas estratgias de ensino, o que deve produzir uma

    ndizagem significativa, como tambm atender a ostas presentes nos PCNEM+ e nos trabalhos

    que fundamentam as propostas atuais de ensino de Qumica.

    apreprop

    ___________________ SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. Tomada de Deciso Para Ao Social Responsvel no Ensino de Cincias. Cincia e Educao. n. 1. p. 95-111, 2001. 2BRASIL, Ministrio da Educao. Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio. Braslia, 2000. 3CANGEMI, J.M; SANTOS, A.M; NETO, S.C. Biodegradao: Uma Alternativa para minimizar os Impactos decorrentes dos Resduos Plsticos. QNEsc. n. 22, p. 17-21, Novembro 2005.

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    GT2

    Reciclagem de leo comestvel: Uma experincia com alunos do PROJOVEM URBANO da Escola Estadual Eliezer Porto.

    Joo Thiers Mendona Santos *(IC), Aline Ribeiro dos Santos (IC), Edivaldo da Silva Costa (IC), Joo Paulo Mendona Lima (PQ).

    E-mail: * [email protected] Universidade Federal de Sergipe Campus Prof. Alberto carvalho AV: Vereador Olimpio Grande s/n Centro CEP: 49500-000 Itabaiana-SE.

    Palavras-Chave: ensino de qumica, produo de sabo e reciclagem. Introduo

    Tendo em vista, os problemas ambientais decorrentes da evoluo tecnolgica que resultam num elevado acmulo de resduos. E a necessidade de problematizao, investigao e aproximao dos contedos das Cincias Naturais a realidade dos alunos. Foi realizada em setembro de 2009, uma atividade com discentes do PROJOVEM URBANO da Escola Estadual Eliezer Porto, localizada na cidade de Itabaiana-SE. Com objetivo de promover a conscientizao dos alunos sobre a importncia scio-ambiental e econmica da reciclagem do leo de frituras, alm de entender quais as implicaes causadas ao meio ambiente pelo descarte incorreto do leo. A proposta est fundamentada em uma perspectiva de ensino CTS. O principal objetivo de Currculos CTS o letramento cientfico e tecnolgico para que os alunos possam atuar como cidados, tomando decises e agindo com responsabilidade social. A fim de atender aos objetivos deste trabalho foram realizadas por alunos dos cursos de Qumica e Fsica Licenciatura da Universidade Federal de Sergipe - Campus Prof. Alberto Carvalho Itabaiana/SE oficinas experimentais visando entender como ocorre produo de sabo, alm da realizao de uma mesa redonda, que contemplou temas como: Implicaes causadas ao meio ambiente pelo descarte incorreto do leo, importncia da reciclagem, sendo tambm apresentados dados de uma pesquisa realizada pelos alunos de Fsica sobre o destino do leo, aps a sua utilizao em estabelecimentos comerciais da cidade de Itabaiana (bares, lanchonetes, restaurantes e pizzarias). Foi observado neste trabalho que o destino principal do leo de fritura a pia ou lixo comum, desta forma os dados serviram como suporte para abrir uma srie de discusses sobre alternativas que devem ser dadas ao descarte incorreto do leo.

    Resultados e Discusso Santos e Schnetzler (2003) ... necessrio que os cidados conheam como utilizar as substncias no seu dia-a-dia, bem como se posicionem criticamente

    com relao aos efeitos ambientais da utilizao da qumica e quanto as decises referentes aos investimentos nessa rea, a fim de buscar solues para os problemas sociais que podem ser resolvidos com ajuda do seu desenvolvimento. Buscando investigar os resultados obtidos neste trabalho 06 meses aps a sua execuo, foi realizada aplicao de um questionrio a 20 alunos do PROJOVEM que participaram do evento. Atravs de alguns dados como da Figura 01, Analisando o comportamento dos discentes antes e aps a aplicao da oficina, pode-se perceber que houve uma acentuada mudana quanto ao destino dado ao leo aps sua utilizao. Os alunos mostraram-se capazes de participar ativamente na tomada de decises importantes para a sociedade. No entanto vale ressaltar que o problema est em no ter para onde levar este resduo, pois a cidade pelo menos at onde temos conhecimento no possui nenhuma cooperativa responsvel pela coleta seletiva do leo residual e comercial de fritura.

    Concluses Conclui-se neste trabalho que a realizao de oficinas e mesa redonda contribui na formao de alunos capazes de tomar decises. Enfocando o processo de reciclagem do leo como uma problemtica ambiental e que est presente no cotidiano dos discentes. Por fim, buscando dar continuidade a esta iniciativa estamos participando de discusses que visam garantir a implantao de uma cooperativa de reciclagem de leo. ____________________ SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. Tomada de Deciso Para Ao Social Responsvel no Ensino de Cincias. Cincia e Educao. n. 1. p. 95-111, 2001. SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educao em Qumica Compromisso Com a Cidadania. Iju: Uniju, 2003.

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    TECNOLOGIA: O AVANO DO ENSINO DE QUMICA

    Dayane dos Santos Trindade*(IC), Genilde Alves Dos Santos, Valdicleia de Jesus Feitosa Santos Email: [email protected] 1 Universidade Federal de Sergipe Campus Prof. Alberto Carvalho

    AV: Vereador Olimpio Grande s/n Centro CEP: 49500-000 Itabaiana-Se

    Palavras-Chave: ensino, qumica, tecnologia, softwares

    12

    22

    14 1510

    Ttulo1:categoriasdossoftwares

    Introduo Na sociedade atual o computador tornou-se uma importante ferramenta para diversas profisses. E por que no pensar no computador como uma ferramenta para os profissionais da educao? De acordo com VALENTE (1995), na educao o computador tem sido utilizado tanto para ensinar sobre computao ensino de computao como para ensinar praticamente qualquer assunto ensino atravs do computador (p. 1). Mas o que percebemos que o profissional da educao nem sempre tem domnio das inmeras tecnologias existentes que podem auxiliar seu trabalho. Se tratarmos o computador como uma ferramenta somente para demonstrar ou para ilustrar conceitos, daremos a este equipamento a mesma utilizao de um retroprojetor ou de um vdeo. Agora, se considerarmos que o computador possui a capacidade de despertar a curiosidade do aluno e de tornar a escola mais atraente e motivadora, ele estaria contribuindo para mudar os paradigmas pedaggicos da escola. Os dados coletados foi a partir de livros e alguns sites, e aplicados nas aulas de ferramentas computacionais para o ensino de qumica.

    Resultados e Discusso Para utilizar o computador como um recurso educacional, precisamos de um software didtico. Como uma forma de direcionar a avaliao dos softwares educativos para o ensino de Qumica, somente sero descritos neste trabalho os software que podem ser baixados da internet e instalados no computador. Os softwares que encontramos em maior quantidade foram do tipo ingls gratuito, podemos explicar isso considerando que as maiorias dos softwares no so de origem brasileira, os programas utilizados uma forma de informatizar os mtodos tradicionais de ensino e por isso so mais fceis de serem feitas do ponto de vista pedaggico. Para cada software encontrado dividimos por categorias e escolhemos alguns para que seja mostrado em sala de aula, com a finalidade de mostrar aos futuros docentes novas metodologias de ensino. Para melhor analise dos dados dividiu-se os softwares por categorias de utilizao.

    Observouse que os futuros docentes tiveram dificuldades com os softwares em ingls, isto devido a no dominar a lngua, e os que chamaram ateno foram os softwares correspondentes a categoria de visualizao de estruturas e molculas, pois existe uma grande dificuldade do aluno do ensino mdio visualizar uma molcula do espao tridimensional, dificultando o entendimento. Os softwares apresentados aos docentes tm como objetivo levar modificao de uma atitude comumente encontrada, na qual o professor tende a esperar receitas prontas que se adaptem e resolvam todas as suas dificuldades.

    Concluses necessrio estimular o uso de softwares educacionais com o intuito de melhorar a qualidade de ensino, para que este sirva de apoio para se obter um melhor aproveitamento no aprendizado dos alunos. A formao continuada de extrema importncia para suprir a deficincia desse contato com a informtica educacional na graduao, pois muitas escolas tm alteraes acentuadas no quadro docente anualmente e muitos professores que chegam unidade escolar desconhecem tais recursos.

    Agradecimentos Aos alunos que fizeram parte desta pesquisa. ____________________ VALENTE, Jos Armando. Diferentes usos do Computador na Educao. 1995.

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    As condies do trabalho docente: um estudo de caso com os

    professores de qumica no municpio de Itabaiana Jacqueline Lima da Silva* (FM)

    [email protected] Palavras-Chave: Condies de trabalho, docente de Qumica.

    Introduo O problema da nossa pesquisa residiu na investigao da precria situao de trabalho e tomou como eixo norteador as condies de execuo dos servios por parte dos professores de Qumica em Itabaiana. A presente pesquisa tomou como objeto de estudo 07 educadores de Qumica, 03 gestores escolares da Rede Estadual, 01 membro da Secretaria de Educao e 01 membro do Sintese. Pretendeu-se com este trabalho investigar as condies do trabalho pedaggico em Qumica, pois urge a necessidade de se conhecer a real situao de trabalho dos docentes que atuam nessa rea no municpio de Itabaiana. Outro motivo pelo qual decidiu-se desenvolver o estudo o fato de tambm ser professora de Qumica e compartilhar da conjuntura pela qual a educao passa. A base terica perpassa pelos estudos de Ricardo Antunes & Giovanni Alves, Nelson Piletti, Marcos Garcia Neira e Nelson Dacio Tomazi dentre outros. Os autores acima citados tratam do mundo do trabalho em alguns casos, enfatizam o trabalho docente.

    Resultados e Discusso Apresentamos aqui, as categorias relevantes obtidas atravs da anlise das entrevistas, realizadas com os membros das escolas. I Scio-cultural: Verificou-se que a idade mdia dos professores que atuam nos estabelecimentos analisados de 28,6 anos para os docentes da rede pblica e 35,5 anos para rede privada de ensino. Observou-se tambm que os educadores das escolas particulares possuem maior tempo de carreira (12 anos) em relao ao tempo mdio dos professores das escolas pblicas (5,8 anos). Quanto ao desenvolvimento das atividades profissionais, 100% dos educadores no exercem outra atividade remunerada alm do magistrio, atuando 71% nas duas esferas de ensino, isto , pblica e particular, lecionando a maioria, 85,7%, exclusivamente Qumica. Em relao a seu ingresso na docncia, verificamos que 85,7% tiveram acesso ao emprego por meio de um contrato. II Satisfao profissional: Quanto satisfao profissional, 100% dos professores entrevistados encontram-se insatisfeitos. III Vida universitria: Observou-se que 100% dos professores entrevistados so diplomados pela UFS, com graduao especfica em Qumica Licenciatura. IV Formao continuada: Em termos de realizao de cursos de Ps-Graduao, podemos observar que

    a maioria dos entrevistados (71,5%) fez ou est fazendo algum curso. V Livro didtico: Observou-se que a maioria adota livros tradicionais, os quais apresentam uma concepo distorcida ou inadequada para o termo contextualizao.

    Concluses A partir das anlises das entrevistas realizadas, podemos caracterizar as condies de trabalho docente em qumica como: Precria - A existncia de alguns fatores tais como: Poltica educacional descomprometida com a educao de qualidade para todos; Baixos salrios; Jornada de trabalho desgastante entre outros, fazem com que a condio de precariedade aumente nesse meio. Preocupante - A brutal deteriorao de salrios e condies de trabalho ocorrida nos ltimos constitui, certamente, um dos fatores que tm contribudo para retardar o avano das discusses e das prticas acerca no s da formao como tambm da atuao pedaggica dos professores.

    Agradecimentos Consignamos nossa sincera gratido a todos os professores da Especializao Metodologias de Ensino para Educao Bsica. _____________ 1-ABNT. NBR 14724: Informao e documentao trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 2-ANTUNES Ricardo. ALVES, Giovanni. As mutaes no mundo do trabalho na era da mundializao do capital. Educ. Soc., Campinas, vol.25, n. 87, p. 335-351, mai./ago. 2004. Disponvel em: < HTTP://www.cedes.unicamp.br> 3-GOULART, I. B. A educao na perspectiva construtivista: reflexes de uma equipe interdisciplinar. Petrpolis, RJ: Editora Vozes, 1995. 4-KUENZER Accia Zeneida. Ensino Mdio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 5 Ed. So Paulo: Editora Cortez, 2007. 5-NEIRA Marcos Garcia. Por dentro da sala de aula: Conversando sobre a prtica. So Paulo: Ed. Phorte, 2004. 6-NVOA Antnio. Profisso Professor. 2 Ed. Portugal: Editora Porto, 1999. 7-PILETTI Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino de 2 Grau. So Paulo: Ed. tica, 1990, p. 123-134. 8-SANTOS Clvis Roberto dos. Educao Escolar Brasileira: Estrutura, Administrao e Legislao. 2 Ed. So Paulo: Editora Atual, 2003. 9-TOMAZI Nelson Dacio. Sociologia da Educao. So Paulo: Ed. Atual, 1997.

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    GT 9

    Aspectos Iniciais da Situao Escolar PIBID/UFS/QUI de Itabaiana

    Tayonara da Cruz Nascimento *(IC), Lidiane Santos Gama (IC), Gisleine Souza Silva (IC), Antnio Carlos Pinto Oliveira (IC), Ramon de Oliveira Santana (IC), Edinia Tavares Lopes (PQ).

    E-mail: * [email protected] 1Ncleo de Qumica, Universidade Federal de Sergipe - UFS/Campus Professor Alberto Carvalho, Av. Vereador

    Olimpio, s/n Centro, CEP: 49500-000, Itabaiana-SE; Fax: (79) 3431-2410.

    Palavras-Chave: iniciao docncia, formao de professores, ensino de qumica.

    Introduo O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) tem como objetivo auxiliar os professores na melhoria da Educao Bsica. O PIBID/UFS de Itabaiana (PIBID/UFS-ITA) desenvolvido junto aos cursos de licenciaturas em Qumica, Fsica, Biologia, Matemtica e Letras1. Essas atividades de iniciao docncia esto sendo realizados nos Colgios Estaduais Murilo Braga e Dr. Augusto Cesar Leite. O PIBID/UFS da rea de Qumica visa proporcionar aos alunos uma reflexo sobre o ensino de qumica a partir do desenvolvimento de diversas atividades no mbito escolar. Assim, esse trabalho tem como objetivos apresentar dados iniciais acerca das atividades que esto sendo desenvolvidas no Colgio Estadual Dr. Augusto Cesar Leite e refletir os primeiros desafios encontrados na realizao/execuo dessas atividades.

    Resultados e Discusso O Colgio Estadual Dr. Augusto Csar Leite localiza-se na Avenida Olimpio Arcanjo de Santana. O colgio tem como equipe tcnica/administrativo-pedaggica: um diretor, trs coordenadoras (onde uma pedagoga) e uma secretria. A escola tem 1298 alunos que esto distribudos em 31 turmas, as quais so divididas do 6 ao 9 do Ensino Fundamental, do 1 ao 2 Ano do Ensino Mdio, alm de Educao de Jovens e Adultos do Ensino Mdio (EJAEM). Com relao aos materiais didticos, os livros de qumica que existem e so utilizados na escola so: Qumica na Abordagem do Cotidiano Volume 1 PERUZZO e CANTO e Universo da Qumica Volume nico BIANCHI, ALBRECHT e DALTAMIR, como tambm vdeos de cincias, revistas e microscpios. O Projeto poltico pedaggico do colgio apresenta descries amplas das disciplinas e tem como objetivo geral reconhecer as principais dificuldades do processo ensino-aprendizagem, analisando os pontos crticos, buscando uma direo que guie as aes pedaggicas. Com relao ao projeto de iniciao docncia (PIBID) observamos, por parte dos professores,

    certa resistncia em participar do projeto, os quais recorreram falta de disponibilidade - principalmente pela carga horria de trabalho muito elevada -, a quantidade de aulas de qumica considerada inferior ao necessrio-, e que qualquer atividade a ser realizada na sala seria invivel, pois o curto espao de tempo no seria suficiente para abordar todo o contedo. O desenvolvimento de monitoria por parte dos bolsistas do PIBID foi bem acolhido pelos professores e alunos do Colgio. Alm disso, um grupo de alunos do primeiro ano do Colgio Csar Leite participam do Projeto A Feira de Itabaiana: aspectos sociais e ambientais. Esse projeto, que est sendo desenvolvido no Colgio Estadual Murilo Braga, por meio do PIBID de Qumica, tem como intuito estudar a Feira de Itabaiana, discutindo seus aspectos sociais, econmicos, culturais e ambientais. No Colgio Murilo Braga, por meio da proposta do Ensino Mdio Inovador, o projeto faz parte da matriz curricular. O mesmo no acontece no Colgio Csar Leite. Entretanto, esta foi uma das alternativas encontradas para trabalhar com temticas sociais e possibilitar o encontro entre professores da escola e bolsistas do PIBID na execuo de uma proposta pedaggica. Desse modo, contamos com o apoio e participao do professor de Qumica desse colgio. Alm da participao de vrios professores do Colgio Murilo Braga.

    Concluses Com os dados at ento coletados, percebemos que o maior desafio do projeto trazer o professor para a participao efetiva nesse trabalho, quebrando com a lgica dominante em que o professor e/ou a escola so receptores de propostas as quais, muitas vezes, no respondem s demandas e realidades locais.

    Agradecimentos CAPES e comunidade escolar. ____________________ UFS, BRASIL. Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia. So Cristvo - SE/Brasil, 2008. 5 p.

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    I JORNADA DE DEBATES SOBRE EDUCAO MATEMTICA E ENSINO DE CINCIAS

    Conceito de Ligao na Educao Bsica e na Acadmica: aproximaes e distanciamentos

    Paula Fernanda de Carvalho Dantas*1(IC), Adair Mendona da Costa (IC), Edson Jos Wartha (PQ) Universidade Federal de Sergipe Campus Prof. Alberto Carvalho Itabaiana - SE 1- [email protected]

    Palavras-Chave: Ligao Inica, distanciamento, livro didtico.

    Introduo O conhecimento escolar das disciplinas cientifica construdo a partir das relaes com diferentes saberes sociais, como por exemplo, o saber cientfico, que por sua vez necessita de uma mensagem mais clara, ou seja, que no seja obscura e nem ambgua, facilitando assim a compreenso do receptor da mensagem. Chevallard (1991), citado em Franzolin, considera a transio didtica como trabalho de transformar um objeto de saber em objeto de ensino. Algo que se faz necessrio devido diferena entre o funcionamento do saber educacional do acadmico. Logo neste sentido que os livros didticos tm sido apontados como recurso de grande influncia sobre o que se ensina nas escolas. No Brasil o livro didtico tido como uma das fontes fundamentais de consultas dos professores, com reflexos no trabalho pedaggico e no cotidiano em sala de aula. E neste quadro de grande importncia do livro didtico, que estes esto tornando-se objetos de estudo de varias pesquisas, em nvel nacional e internacional. O presente trabalho tem como objetivo analisar as definies de ligao em livros do ensino fundamental e mdio, verificando a distncia que mantm do conhecimento de referncia (livro adotado pelo curso de Licenciatura em Qumica da Universidade Federal de Sergipe, Campus Professor Alberto Carvalho na Cidade de Itabaiana SE, no ano de 2009).

    Resultados e Discusso Foram selecionados 3 livros: 1 de Ensino Superior (ES), 1 de Ensino Mdio (EM) e 1 de Ensino Fundamental (EF). Na analise dos dados utilizou-se o Modelo do Cone (Franzolin e Bizzo, 2007) como referncia. Comparando as definies de ligao apresentada na referncia, com aquelas apresentadas pelos livros didticos de EM nota-se que prevalece o distanciamento vertical (sobre o horizontal) necessrio para facilitar a compreenso dos alunos nesta faixa etria. E em relao ao EF o distanciamento horizontal devido aos artifcios utilizados como o objetivo de facilitar o aprendizado como, por exemplo, dar vida e movimento aos tomos ou eltrons. O distanciamento vertical em geral originado na transposio do conhecimento cientifico para cada nvel de ensino, devido necessidade de facilitar a compreenso do contedo em diferentes faixas etrias. Enquanto o distanciamento horizontal caracterizado

    como artifcios utilizados por quem ensina com o objetivo de facilitar a aprendizagem sendo tambm decorrente da flexibilidade do conhecimento utilizado em relao ao rigorismo relacionado referncia. Usualmente conhecido como conhecimento cotidiano. Definies de ligao qumica nos livros selecionados: Forma-se uma ligao qumica entre dois tomos se o arranjo resultante dos dois ncleos e seus eltrons tem menos energia do que a energia total dos tomos separados. (ES-ATKINS, 2006), um tomo estar estvel quando sua ultima camada possuir oito eltrons (ou dois na camada K). Os tomos no-estveis se unem um uns aos outros a fim de adquirir estabilidade. A unio entre tomos chamada de ligao qumica (EM-Tito e canto, vol. nico), Os tomos, para ficarem estveis, devem adquirir, pelas ligaes qumicas, eletrosferas iguais s dos gases nobres. Fazem isso cedendo, recebendo ou compartilhando eltrons. (EF-Martins e Geowdak, 2006).

    Concluses Atualmente o distanciamento decorrente da transposio didtica imprescindvel. J que o conhecimento cientifico necessariamente no precisa ser transmitido da forma como os cientistas o fazem em congressos. O professor pode e deve realizar aproximaes e distanciamentos dos conhecimentos, de acordo com nvel cognitivo dos alunos e do meio social em que esto inserido, tidos como validos perante a comunidade cientifica, embora essa no seja uma tarefa to fcil quanto parece. J que o distanciamento horizontal pode causar obstculos aprendizagem, neste caso o uso da regra do octeto. ____________________ 1Franzolin, Fernanda; Conceitos de biologia na educao bsica e na Acadmica: aproximaes e distanciamentos. [S.I.]2007. Disponvel em:

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    Conceitos de Qumica na educao bsica e na academia: aproximaes e distanciamentos em relao ao modelo cintico de Energia de ativao.

    Diego Andrade Vasconcelos* (IC) e Edson Jos Wartha (PQ).

    *[email protected] Universidade Federal de Sergipe (UFS) Campus Professor Alberto Carvalho

    Palavras-Chave: Ensino de Qumica,cintica qumica, energia de ativao, transposio didtica.

    Introduo A continuidade e articulao entre os conceitos e

    procedimentos trabalhados no ensino mdio so primordiais para a construo da cincia escolar. No entanto, a construo da cincia escolar no pode prescindir do rigor cientfico e, portanto, da fidelidade aos conceitos e informaes encontrados na cincia de referncia que produzida na comunidade cientfica ao longo dos anos e se encontra sistematizada em peridicos especializados. Esse rigor deve ser garantido por uma transposio didtica que, ao modificar os conhecimentos cientficos adequados a cada faixa etria da escolaridade bsica, no se afaste da cultura cientifica e se aproxime do senso comum.

    Neste trabalho foi comparado o conceito de energia de ativao apresentado nos livros de ensino mdio com aqueles encontrados na bibliografia de referncia em termos de aproximao ou afastamento dos conhecimentos cientficos ai apresentados. A bibliografia de referncia constituda pelo livro utilizado no curso de graduao da UFS, para se inferir as possibilidades de interveno do professor quando se depara com um distanciamento entre a concepo de um conceito apresentado no livro didtico e o conhecimento cientifico vigente.

    O objetivo foi verificar em livros de qumica do ensino mdio, o distanciamento entre o conhecimento escolar e os conhecimentos de cincia de referncia e comparar a freqncia desses resultados.

    A anlise consistiu na comparao de como tais contedos apresentados nas colees selecionadas do ensino mdio se aproximam da cincia de referncia. Utilizou-se como cincia de referencia a bibliografia adotada pelo curso de licenciatura em qumica da UFS. Os trechos dos livros didticos e da bibliografia de referencia que abrangem os contedos a serem analisados foram transcritos para proporcionar uma interpretao critica em relao s colees selecionadas no ensino mdio. Esses trechos foram comparados entre si visando verificar onde estavam s aproximaes e os distanciamentos entre os conhecimentos abordados pelos livros didticos do ensino fundamental e mdio e a bibliografia de

    referncia. Os distanciamentos foram classificados em duas categorias sendo ambas decorrentes da transposio didtica. Uma delas o distanciamento vertical, o qual originado pela transposio do conhecimento para cada nvel de ensino, sendo necessrio para facilitar o aprendizado para alunos de diferentes faixas etrias. O outro tipo de distanciamento o horizontal, que se refere ao distanciamento com relao ao eixo determinado pelo rigorismo e, portanto, geram conhecimentos que se encontram fora cone que o rodeiam. Pode ser caracterizado por ser um artifcio utilizado por quem ensina com o objetivo de facilitar a aprendizagem, mas no esta relacionada ao componente etrio acadmico.

    Resultados e Discusso Foi observada uma aproximao muito acentuada

    entre os conceitos analisados nos livros de ensino mdio, em relao aos encontrados no do ensino de referncia. No evidenciando assim um distanciamento horizontal e consequentemente tambm um no distanciamento vertical. Os conceitos eram encontrados praticamente escritos com as mesmas palavras, o que pode ser um dos fatores encontrados para a dificuldade dos alunos em aprender tal conceito no ensino mdio, sendo levada essa dificuldade tambm, para o ensino superior. Comprova-se a relevncia do citado anteriormente quando se leva em considerao que se faz necessrio um distanciamento dos conceitos para cada faixa etria acadmica.

    Concluses Conclui-se com os resultados que, se faz necessrio

    um distanciamento do conceito ensinado no ensino mdio para o ensinado no ensino superior, tendo em vista a dificuldade dos alunos em aprender tal conceito em ambas s fazes do ensino.

    CHEVALLARD, Y., (1991). La transposicin didctica: Del saber sbio al saber enseado. Buenos Aires: Aique FRANZOLIN, F. conceitos de biologia na educao bsica e na academia: Aproximaes e distanciamentos. Dissertao de mestrado, faculdade de educao, universidade de so Paulo, 2008.

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    Especificar o GT do trabalho (9)

    PIBID: Ao e reflexo nas pesquisas no ensino de Qumica em uma escola pblica no municpio de Itabaiana. Aline Ribeiro dos Santos *(IC) [email protected], Dayane dos Santos Trindade (IC), Assicleide da Silva Brito (IC), Antnio Carlos Pinto Oliveira (IC), Sergio Matos Santos (IC), Edinia Tavares Lopes (PQ). Universidade Federal de Sergipe - Campus Prof. Alberto carvalho.

    Palavras-Chave: iniciao docncia, formao de professores, ensino de qumica.

    Introduo O Programa Institucional de Iniciao a Docncia da Universidade Federal de Sergipe, Campus de Itabaiana desenvolvido junto aos cursos de licenciaturas em Qumica, Fsica, Biologia, Matemtica e Letras, com um total de 14 bolsistas (PIBID/UFS-ITA). Essas atividades de iniciao a docncia esto sendo realizados nos Colgios Estaduais Murilo Braga e Dr. Augusto Cesar Leite. Portanto, esse trabalho tem como objetivos apresentar dados acerca da escola onde esta sendo realizado o projeto, o perfil dos professores de Qumica dessa escola e tambm refletir os primeiros desafios encontrados na realizao/execuo do PIBID/UFS de Qumica de Itabaiana. As informaes foram coletadas atravs da observao e entrevistas, tendo como informantes os professores e coordenadores da escola.

    Resultados e Discusso O Colgio Estadual Murilo Braga (CEMB) localiza-se na zona urbana de Itabaiana/SE. Foi fundado em 1949 o maior colgio pblico da regio. Atende alunos do quinto ao nono ano, ensino mdio e cursinho de pr-vestibular. O colgio possui um laboratrio de Cincias equipado com quantidade significativa de vidrarias e alguns equipamentos, como estufa e microscpio. Esse laboratrio est desativado. Foram quatro os professores informantes da pesquisa, sendo trs homens e uma mulher. Todos tm formao em Licenciatura Plena em Qumica pela Universidade Federal de Sergipe. Dos quatros professores, trs exerce sua profisso h mais de 10 anos. Quando perguntados em relao ao ensino de qumica quais desafios e dificuldades encontradas na sua prtica foram citadas pelos professores a falta de materiais, como reagentes no Laboratrio de Qumica, Tabela Peridica e a dificuldade em relacionar qumica com o cotidiano. Sobre o livro didtico da escola a maioria no participou da sua seleo e no sabem como essa seleo aconteceu. Acham que o livro no muito bom por sua linguagem ser difcil. Desses professores, trs pretendem tentar mestrado, citando as reas de Qumica Ambiental e Qumica Analtica. Nenhum deles manifestou em suas falas o Mestrado em Educao ou em Ensino de Cincias.

    importante ressaltar que esses professores apontam reas distintas da educao para sua formao em nvel de mestrado. Consideramos que, de alguma forma, eles no parecem plenamente satisfeitos com sua profisso ao ponto de querer investir mais na qualificao profissional. Em uma pesquisa acerca do Ser professor e influncia pela opo pelo curso dos acadmicos de Licenciatura Plena em Qumica do Campus Prof. Alberto Carvalho3, esses acadmicos apontaram que seus professores no os incentivaram a fazer vestibular para o curso de Licenciatura em Qumica. Ao comparar a poca que estes acadmicos estudaram, identificamos que desses professores participantes de nossa investigao, trs foram professores desses acadmicos. Assim, parece-nos de certa forma coerente que tambm no incentivem seus alunos a serem professores. Na continuidade de nossas investigaes aprofundaremos essas questes.

    Concluses Conclumos que todos os professores possuem formao inicial na rea de Qumica e a maioria exerce o magistrio h mais de dez anos. Apontaram a falta de materiais como a maior dificuldade encontrada em sua prtica, mas observamos que o laboratrio tem uma boa estrutura. Quanto continuidade de estudos nenhum deles apontou que pretende fazer mestrado na rea de Educao ou Ensino de Cincias. Contudo, o nosso maior desafio at o momento trazer os professores para participar ativamente do projeto, no sentido de compor um grupo de trabalho e estudo formado pelos professores e supervisores das escolas envolvidas.

    Agradecimentos A CAPES e aos funcionrios do Colgio Estadual Murilo Braga (CEMB). ____________________

    UFS, BRASIL. Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia: Projeto da rea de Qumica. So Cristvo - SE/Brasil, 2008. 5 p. LOPES. E. T. et aL. Professores de memria e a construo da identidade docente dos alunos de um curso de lic. Em qumica. In: XV ECODEQ, 2007, Dourados MS. Pesquisa em Ensino de Qumica. 3p.

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    GT3

    Universidade e Profisso Docente: A observao Qualitativa e Quantitativa no Estgio Supervisionado para o Ensino de Qumica I

    Dayane Xavier de Oliveira*1 (IC) e Edson Jos Wartha1 (PQ). *[email protected] 1Ncleo de Qumica, Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana-SE. Palavras-Chave: estgio supervisionado, dirio de estgio, sistema de Flanders.

    Introduo O estgio uma das exigncias da Lei de

    Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei Federal n 9.394/1996 Artigo 82), sendo indispensvel formao profissional, a fim de adequ-la s expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado ir atuar. Dessa forma, o estgio d oportunidade de unir a teoria prtica. Em sala de aula, a interao verbal entre professor e aluno porventura a varivel mais importante no ensino, pois as condies de aprendizagem podem ser vistas como uma interao entre professor, aluno, contedo e ambiente.

    A observao em foco na sala de aula consiste na construo de um dirio de estgio, onde so assinaladas todas as observaes realizadas pelo estagirio desde a sua entrada em sala de aula at sua sada. J o Sistema de Flanders, consiste numa planilha composta de dez categorias, sete das quais esto relacionadas com a participao do professor, duas com a participao do aluno e uma de silncio ou confuso.

    Este trabalho teve como objetivo relatar resultados de experincias concretizadas durante o transcorrer da disciplina de Estgio Supervisionado para o Ensino de Qumica I, pertencente ao rol de disciplinas do curso de Licenciatura em Qumica da UFS (Itabaiana-SE), analisadas sob a tica de graduandos que desenvolveram suas atividades de estgio supervisionado em escolas pblicas de Sergipe. Atravs desses relatos, buscou-se confrontar as observaes qualitativas com as observaes quantitativas realizadas em sala de aula, isto , confrontar os resultados do Sistema de Flanders com as observaes contidas no dirio de estgio para assim se chegar a uma concluso sobre a interao verbal professor-aluno.

    Resultados e Discusso As observaes foram realizadas em 10 colgios

    de abrangncia da DRE-3. importante destacar que todos pertencem rede pblica de ensino.

    Os sujeitos dessas observaes foram em torno de 34 professores e 900 alunos. Destes 34 professores, 10 so profissionais da disciplina Qumica e os demais so profissionais das outras disciplinas restantes. J dos 900 alunos, estes so do Ensino Mdio (1, 2 e 3 ano) e da 8 srie do Ensino Fundamental.

    Em sua maioria, os registros do dirio de estgio e as planilhas de Flanders construdas mostraram que as aulas das disciplinas da rea de Exatas so desenvolvidas de acordo com o modelo tradicional de ensino, ou seja, exposio dos contedos na lousa, onde o professor no busca identificar a nenhum momento as concepes prvias dos discentes. Com isso, possvel perceber que a interao professor-aluno muito pequena e que o professor expe bastante o contedo e ouve muito pouco os seus alunos.

    J as disciplinas das reas de Humanas e Linguagem apresentaram um comportamento diferente nas observaes realizadas em sala de aula, pois a interao professor-aluno foi satisfatria, medida que o professor exps pouco o contedo e soube ouvir o aluno.

    Isso mostra que os resultados qualitativos se assemelham aos quantitativos, ou seja, as observaes do dirio de estgio so semelhantes aos resultados obtidos com o sistema de Flanders.

    Concluses

    Com as observaes realizadas, tanto qualitativas quanto quantitativas, foi possvel perceber que a interao professor-aluno quase no existe em sala de aula de ensino de cincias. A maioria dos discentes esto ali apenas para receber o certificado de concluso do ensino mdio e por isso, para eles tanto faz prestar ou no ateno na aula. Enquanto os professores, aplicam suas aulas expositivas e alguns ainda tentam instigar a participao dos discentes na aula atravs de perguntas, mas, no entanto, poucos respondem ou s vezes, nem respondem, permanecem calados. Talvez esta no seja a maneira correta de aumentar o clima de participao, na verdade esta produz constrangimentos e acaba interferindo negativamente no clima geral da discusso. ___________________ CARVALHO, Anna Maria P. de. Prtica de Ensino: Os estgios na formao do professor. So Paulo: Livraria Pioneira Editora. 2 Edio, 1987. DIAS, Carlos de M.; MORAIS, Jos Antnio. Interao em Sala de Aula: Observao e Anlise. Revista Referncia, N 11. Maro, 2004. GALIAZZI, Maria do Carmo; LINDEMANN, Renata H. O dirio de estgio: Da reflexo pela escrita para a aprendizagem sobre ser professor. Ponta Grossa: Olhar de professor. V. 6, N 1, p. 135-150, 2003.

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    GT 4

    O uso de Novas Metodologias e Registros de Representao Semitica no ensino de Funo Afim e Funo Quadrtica: Relato de experincia do Projeto de Estgio. Leonel Ricardo Machado Meneses1 (IC)*, Samuel Brito Silva2 (IC)

    [email protected], [email protected] Palavras-Chave: projeto, estgio, registros, Funo.

    Introduo A primeira experincia docente, segundo

    Lopes (2005), pode ocorrer de diferentes maneias para cada um individuo, tendo em vista que os futuros professores tm distintas histrias de vida, at mesmo enquanto alunos. O autor enfatiza ainda que essa vivncia acaba mobilizando conhecimentos que lhes permitem estabelecer indicadores do que deve ou no ser feito para que o ensino seja eficiente.(p. 2).

    Dessa forma, objetivamos com este trabalho, relatar nossa experincia vivida na dinamizao do projeto de estgio desenvolvido no Estgio Supervisionado para o Ensino Mdio I realizado no Colgio Estadual Murilo Braga, na turma do 1 B, turno matutino, composta por 47 alunos matriculados. A dinmica do mesmo ocorreu atravs de, basicamente, trs etapas: observao do campo de estgio, onde foi possvel traar o perfil da turma; planejamento do projeto de estgio; e execuo e anlise dos resultados obtidos no projeto. Este contou como referencial terico, algumas caractersticas da Teoria dos Registros de Representao Sintica ler Duval (2003) e o uso de novas metodologias param o ensino de matemtica (recursos tecnolgicos e resoluo de problemas).

    Resultados e Discusso Desenvolvemos nosso projeto assumindo

    que ensinar matemtica antes de tudo possibilitar o desenvolvimento geral das capacidades de raciocnio, de anlise e de visualizao (DUVAL, 2003, p. 11). Por este motivo optamos por trabalhar com atividades de funes envolvendo o registro grfico em uma perspectiva de apreenso global, ou seja, identificao e explorao de todas as variveis visuais pertinentes a um sistema semitico ao invs de uma anlise pontual. Para isso, fizemos uso do Software Geogebra, onde foi possvel traar as relaes existentes entre os registros grficos e algbricos das funes estudadas e detectar algumas dificuldades dos alunos, como por exemplo, dentre dois nmeros negativos, saber qual o maior.

    Tendo em vista que para Duval (2003) a aquisio do conhecimento matemtico s ocorre quando so mobilizados e coordenados dois

    registros de representao semitica diferentes para um mesmo objeto matemtico, podemos afirmar que os resultados obtidos com essas atividades foram bastante satisfatrios, visto que os discentes j no faziam mais uso das tabelas para construir os registros grficos a partir do algbrico e nem algoritimizava todo processo para fazer o contrrio, caracterizando assim um aprendizado global.

    Procuramos durante o estgio desenvolver atividades em grupo conforme os pressupostos de Salvador (1994) de que as relaes aluno-aluno ocorrem de forma decisiva sobre aspectos como o processo de socializao em geral, o controle dos impulsos agressivos, o grau de adaptaes s normas estabelecidas e inclusive o rendimento escolar (p.78).

    No entanto, as maiores dificuldades apresentadas durante o estgio foram a falta de interesse e a baixa freqncia dos alunos que desde a observao mostraram serem os mais problemticos, influenciando assim em seu processo de aprendizagem e conseqentemente no resultado final.

    Concluses Em suma, o desenvolvimento do estgio

    representou uma inverso de papis que no foi tranqila uma vez que envolveu tenses e conflitos entre o que se sabe ou idealiza e aquilo que efetivamente pode ser realizado na prtica. Percebemos que o planejamento e o domnio do contedo so peas chaves para que um bom educador desempenhe seu papel de forma mais correta e satisfatria. ____________________ SALVADOR, Csar. Aprendizagem escolar e construo do conhecimento. Porto Alegre: Artes mdicas, 1994. DUVAL, R. Registros de representao semiticas e funcionamento cognitivo da compreenso em matemtica. In: MACHADO, S. D. A (org). Aprendizagem em Matemtica. So Paulo: Papirus, 2003. p. 11-33 LOPES, Anemari R. L. Vieira. Ensinar e aprender matemtica: alguns aspectos sobre a aprendizagem da docncia na formao inicial de professores. IN: Anais da 28 Reunio Anual da Associao Nacional de Pesquisa em Educao ANPED. Caxamb, 2005. Disponvel em: . Acessado em: 15 abr. 2010.

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    GT 4

    A relao entre o professor de Matemtica e o Aluno do Ensino Fundamental: uma histria local ou nacional? Adriana de Cssia Santos (IC), Laerte Fonseca (PQ) Palavras-Chave: Professor; Aluno; Ensinar.

    Introduo A relao do professor de Matemtica com os alunos do Ensino Fundamental, em geral, cotidianamente delicada, pois depende de fatores diversificados para que seja reconhecida socialmente como agradvel. Na atualidade da sala de aula de Matemtica, incentiva-se o aluno a questionar, discutir com o professor sobre os assuntos expostos, porm, geralmente o aluno tomado por um comportamento que o impede dessa participao, sendo isto, resultado de uma educao bancria originada no seio familiar e incentivada pela mdia e, sobretudo, reforada pela escola. O que motivou apresentar esse relato foi o convvio no Instituto Federal de Sergipe que rene alunos do Ensino Mdio, Tcnico, Tecnolgico e Licenciaturas, quando no mesmo espao fsico institucional verificamos lacunas entre os cursos de formao de professores e a atuao de professores em classes do Ensino Bsico. Assim, decidimos verificar em que medida escolas que oferecem o Ensino Fundamental tambm sofrem por apresentar essas mesmas caractersticas. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo compreender a relao entre o professor de Matemtica com os alunos do Ensino Fundamental da rede pblica, a partir a aplicao de um questionrio, tanto com os professores que lecionam Matemtica, como os alunos do 8 ano do Colgio Estadual Dr. Carlos Firpo. De acordo com as respostas apresentadas nos instrumentos de coleta, percebemos que os professores em regncia de classe afirmam ter um bom relacionamento com seus alunos apesar de seus alunos no disporem do direito de escolher seus professores , aceitando-os incondicionalmente. Porm, caso essa escolha fosse possvel, segundo os dados apresentados nos questionrios, no seriam escolhidos como professores para ensinar Matemtica, uma vez que seus mtodos de ensino permanecem obsoletos e congelados diante dos avanos tecnolgico, polticas, sociais e econmicas. Freire (2003, p.112) diz que se a educao no pode tudo, alguma coisa fundamental a educao pode. Esse pensamento freiriano refora a proposio de que todos os indivduos precisam disponibilizar-se para o processo educativo, caso vejam no caminho da civilizao a oportunidade para garantir sua prpria sobrevivncia. Entretanto, para que esse adgio inicie-se de forma saudvel, seria necessrio uma revoluo social no seio das famlias, primordialmente. Caberia escola, a lapidao ou preenchimento das lacunas ora apresentadas pelos alunos e professores quando se interpem no cotidiano da sala de aula de Matemtica. A nosso ver, uma relao saudvel entre professor e aluno, no depende exclusivamente do professor, mas, da sintonia entre ele e seus alunos. Para tanto, o professor precisa demonstrar capacidade e habilidade (como parte capacitada para a exercer a docncia), devendo oportunizar momentos de dilogos a fim de compreender o pensamento de seus alunos. Faz-se necessrio escutar o aluno para melhor conduzir a abordagem dos contedos. Na escola pesquisada, vimos que os professores de Matemtica assumem o estilo tradicional, pois mantm em seus comportamentos uma distncia visvel: quando chegam nas salas de aula cumprimentam as turmas e, sem qualquer tipo de acolhimento, iniciam as aulas demonstrando um gesto de insensibilidade com a subjetividade latente na atmosfera do espao de aprendizagem. Nisso consiste o relacionamento entre ambos, pois o professor no se interessa pela aprendizagem social dos alunos, privilegiando sumariamente a exposio dos contedos. Outra dificuldade que h professores no licenciados na disciplina e por gostarem da mesma so orientados a ensin-la. Entendemos como um equvoco pedaggico, dada a ausncia de formao especfica para viabilizar os saberes matemticos, pois mesmo que declarem ter afinidade com a disciplina, no construram ao longo de sua formao os saberes que norteariam, tanto epistemologicamente quanto metodologicamente, a apresentao sistematizada dos contedos matemticos selecionados para a Educao Bsica. Resultados e Discusso De acordo com os questionrios aplicados, os professores de Matemtica do Ensino Fundamental, turno da manh, do referido colgio, gostam da disciplina, porm, nesse perodo de ensino s h uma professora licenciada para o Ensino de Matemtica. Nisto verificamos o quanto precrio o nmero de professores qualificados para esta rea.

    Alm dessa lacuna, encontramos a dificuldade de relacionamento entre os alunos e seus professores justamente, principalmente com o nico profissional habilitado a ensinar Matemtica. Surpreendentemente, observamos que apesar do referido professor apresentar em seu Currculo Lattes a formao em licenciatura e bacharelado em Matemtica, ainda ministra aulas de forma to mecnica e insatisfatria para os padres da atualidade como descreveram os alunos nos questionrios. Os alunos declararam que em nenhum momento perguntado a eles o que pensam ou o que sabem. Ao contrrio, os alunos descreveram minuciosamente o formato metodolgico das aulas: o professor abre um livro, copia alguns conceitos presentes no mesmo, explica-os uma nica vez como l esto. D sequncia, explicando os exerccios resolvidos pelo autor do livro e determina exerccios para casa sem ao menos saber se o alunado compreendeu o que foi dito. Em outra aula pergunta se algum respondeu. Alguns transcrevem as respostas encontradas ao final do livro (relato de um aluno). Assim, continua-se a aula de forma cclica continuando contedos no compreendidos pelos alunos que se esforam para assimilar teorias sem significados e sentido como pontua Charlot (2005). O aluno entra na escola para aprender Matemtica. Mas, no sabe os porqus de suas respostas. Aula aps aula, o aluno observa que a cada ano de sua vida escolar o seu rendimento acadmico torna-se mais fraco. Mesmo assim, avana para as sries seguintes, decepcionando-se com o fato de estarem recebendo informaes das quais no sabem de onde vieram e nem pra que servem. Enfim, sai da escola sem aprender Matemtica. Ento, para que serve a escola? Concluses De acordo com a observao realizada nas salas de aula de Matemtica do Colgio Estadual Dr. Carlos Firpo, verificamos que os alunos desta instituio de ensino sabem que no sabem. Muito do que lhes foi ensinado em sala de aula no so ap


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