Administração Financeira e Orçamentária
voltada ao cargo de AFC da CGU – Tópico 2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2016
Dicas on line no Periscope: @GiovanniPacelli
Dicas no Face: https://www.facebook.com/groups/DicasGiovanniPacelli/
Dúvidas Email:[email protected]
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso daCGU aguardando autorização do MPOG.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli2
Administração Financeira e Orçamentária
voltada ao cargo de AFC/CGU – Tópico 2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2016
Periscope: @GiovanniPacelli
Dúvidas Email:[email protected]
3
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso doAnalista Administrativo da ANAC cuja provaobjetiva será em 20/03/2016 e cuja banca é aESAF.
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Itens do Edital Cobertos
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Itens do programa de Administração Financeira e Orçamentária
1. Orçamento Público: conceitos e princípios orçamentários 2.
Orçamento segundo a Constituição de 1988: Plano Plurianual
- PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Financeiras - LDO e
Lei Orçamentária Anual - LOA. 3. Lei de Responsabilidade
Fiscal – LRF. 4. Classificação econômica da Receita e da
Despesa pública 5. Conceito e estágios da Receita e da
Despesa pública.
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
1Orçamento Público: conceitos e princípios
orçamentários.3
2
2. Orçamento segundo a Constituição de 1988:
Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e Financeiras - LDO e Lei
Orçamentária Anual - LOA.
6
34. Classificação econômica da Receita. 5.
Conceito e estágios da Receita.2
4
4. Classificação econômica da Despesa
pública. 5. Conceito e estágios da Despesa
pública.2
6 Lei de Responsabilidade Fiscal 3
Total 16
7
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
Fontes de Estudo• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• Lei 13.255 (LOA 2016) ;
• Lei 13.242/2015 (LDO 2015 para a LOA 2016);
• Lei 13.249/PPA 2016-2019;
• MTO versão 2016;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I6ª edição 2014.
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8
Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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9
Tópico 2
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Orçamento segundo a Constituição de 1988: Plano
Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias e
Financeiras - LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA
– Parte 1
Tópico 21.Plano Plurianual na CF/1988;
2.LDO na CF/1988 e na LRF;
3.LOA na CF e na LRF;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal.
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DICAS:
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12
1.Saber as atribuições de cada instrumento de planejamento;
2.Quanto à LDO deve-se distinguir quais atribuições estão na
LRF e quais estão na CF/1988;
3.Quanto à LOA deve-se distinguir seus componentes e
diferenciá-los;
4.Saber quais anexos constam em cada instrumento,
principalmente da LDO;
5.Saber distinguir os prazos de vigência de cada instrumento;
6.Identificar e distinguir os créditos adicionais.
7.Identificar as fontes de abertura de créditos adicionais.
Tópico 21.Plano Plurianual na CF/1988;
2.LDO na CF/1988 e na LRF;
3.LOA na CF e na LRF;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal.
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Instrumentos de Planejamento na CF/88
•Art. 165 § 9º,I Lei 4320 (recepcionada como LC:formalmente ordinária e materialmente complementar)
“Cabe à lei complementar dispor sobre o exercíciofinanceiro, a vigência, os prazos, a elaboração e aorganização do plano plurianual, da lei de diretrizesorçamentárias e da lei orçamentária anual”
•Difere da lei complementar 101/2000 abrangida noArt. 163 Inciso I.
•Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivoestabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
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PPA na CF/88
•Art. 165 [...]
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá,
-de forma regionalizada,
-as diretrizes, objetivos e metas da administraçãopública federal
-para as despesas de capital e outras delas decorrentes
-e para as relativas aos programas de duraçãocontinuada.
§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais esetoriais previstos nesta Constituição serão elaboradosem consonância com o plano plurianual e apreciadospelo Congresso Nacional.
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O PPA é um plano de médio prazo ?
•Na esfera federal, o Governo ordena suas ações
com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio
do PPA, um plano de médio prazo elaborado no
primeiro ano de mandato do presidente eleito, para
execução nos quatro anos seguintes.
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17
Fonte: Manual SIAFI – Assunto 020301 – Elaboração e
Execução Orçamentária; MTO 2015.
Questões 1 e 2(Cespe/IPEA/2008) Quanto às normas orçamentárias da
CF, julgue os itens seguintes.
1. Entre os instrumentos de planejamento da atividade
financeira do Estado previstos pela CF, o nível mais
abstrato para a formulação do plano de trabalho do governo
é constituído pelo Plano Plurianual (PPA).
2. (Cespe/MPU/2013) O PPA estabelece as diretrizes e os
objetivos da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
despesas relativas aos programas de educação continuada.
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1. Gabarito: Certo
2. Gabarito: Errado
Questão 3
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli19
3. (Cespe/TCU/2008) A lei que institui o plano
plurianual (PPA) deve estabelecer, de forma
regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública federal para as despesas de
capital e para outras delas decorrentes. Contudo, não
existe um modelo legalmente instituído para
organização, metodologia e conteúdo dos PPAs.
3. Gabarito: Certo
Questões 4 e 5
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli20
4. (ABIN/2010/Administração) Se, em consonânciacom as normas do PPA, o governo federal instituir umplano de combate a calamidades públicas ocorridas emcerta região do país, não haverá necessidade desubmeter esse plano ao Congresso Nacional.
5. (Cespe/ANTT/2013) Apesar de ser um guia para aelaboração da LDO e para a LOA, o PPA não condicionaoutros planos constitucionais que tenham duraçãosuperior ao período de quatro anos, tais como o planodecenal da educação.
4. Gabarito: Errado
5. Gabarito: Errado
Questão 6
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli21
6. (Cespe/CNJ/2013) A elaboração do orçamentocompreende o estabelecimento de plano de médioprazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei dediretrizes orçamentárias (LDO); e orçamentopropriamente dito ou LOA.
6. Gabarito: Certo
Questão 7
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli22
(ESAF/CGU/2008/Área geral) A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual -
PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De
acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal,
indique a opção incorreta.
a) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas
orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período
do Plano Plurianual.
b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação,
apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e
desigualdades existentes no território brasileiro.
c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as
parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA.
d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a
referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
e) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de planos
e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um único
instrumento de planejamento que é o PPA.Gabarito: E
Tópico 21.Plano Plurianual na CF/1988;
2.LDO na CF/1988 e na LRF;
3.LOA na CF e na LRF;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 23
Discussão sobre tema de discursiva em AFO
MPU-2011-Cespe – Técnico em CI
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
25
As mudanças no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)para 2011 sugeridas pelo relator do projeto melhoram alguns pontos daproposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional em abril.Segundo uma das novas regras que o relator impõe para a execução
orçamentária no próximo ano, os investimentos públicos devem crescermais que as despesas com a manutenção da máquina administrativa.Se isso de fato ocorrer em 2011, poderá ser o início de importante
mudança na tendência da política fiscal, marcada pelo crescimentocontínuo dos gastos com custeio e pela contínua redução proporcional dosinvestimentos, embora estes sejam essenciais para a expansão e amelhoria dos serviços públicos e da infraestrutura econômica. O Estado deS. Paulo, 27/6/2010 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamentemotivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
A IMPORTÂNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA
LDO na CF/88
Art. 165 [...]
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias:
-compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente;
-orientará a elaboração da lei orçamentária anual;
-disporá sobre as alterações na legislação tributária;
-estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli26
Metas Prioridades da LDO 2015 (Lei 13.242/2015)
27
CAPÍTULO I
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO Art. 2o A elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem
como a execução da respectiva Lei, deverão ser compatíveis com a obtenção da
meta de superávit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$
30.554.000.000,00 (trinta bilhões, quinhentos e cinquenta e quatro milhões de
reais), sendo a meta de superávit primário dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social de R$ 24.000.000.000,00 (vinte e quatro bilhões de reais), e R$ 0,00 (zero
real) para o Programa de Dispêndios Globais, conforme demonstrado no Anexo de
Metas Fiscais constante do Anexo IV desta Lei.
§ 1o As empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobras não serão consideradas na
meta de resultado primário, de que trata o caput, relativa ao Programa de
Dispêndios Globais.
§ 2o A meta de superávit primário estimada para os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios é de R$ 6.554.000.000,00 (seis bilhões, quinhentos e cinquenta e quatro
milhões de reais).
§ 3o Poderá haver, durante a execução orçamentária de 2016, compensação entre
as metas estabelecidas para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e para o
Programa de Dispêndios Globais de que trata o art. 10, inciso VI, desta Lei e para
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Metas Prioridades da LDO 2015 (Lei 13.242/2015)
28
CAPÍTULO I
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO Art. 3o As prioridades e metas da administração pública federal para o exercício de
2016, atendidas as despesas contidas na Seção I do Anexo III e as de
funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social, correspondem ao Anexo de Prioridades e Metas e àquelas
estabelecidas na Lei do Plano Plurianual 2016-2019.
§ 1o (VETADO).
§ 2o (VETADO).
LDO na LRF (LC 101/2000)
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto
no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a)equilíbrio entre receitas e despesas;
b)critérios e forma de limitação de empenho, a ser
efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II
deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
e)normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
f)demais condições e exigências para transferências de
recursos a entidades públicas e privadas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli31
Questões 8 e 9
8. (Cespe/2013/ANTT) Ao realizar-se a integraçãoentre o sistema de planejamento e o orçamentofederal, o instrumento legal que explicita as metase prioridades para cada ano, além das alteraçõesna legislação tributária, é a lei orçamentária anual.
9. (Cespe/2014/DPF/Administrador) A LDO orientaa elaboração da LOA e auxilia na coerência entre oPPA e a LOA.
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328. Gabarito: Errado
9. Gabarito: Certo
Questão 1010. (ESAF/CGU/2008/Área geral) De acordo com a
Constituição Federal, foi reservada à Lei de Diretrizes
Orçamentárias a função de:
a) definir, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos,
as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
b) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho,
nos casos previstos na legislação.
c) dispor sobre alterações na legislação tributária.
d) disciplinar as transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
e) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
33Gabarito: C
Questão 1111. (ESAF/CGU/2012) Assinale a opção que indica
matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não
é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.
a)Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.
b)Estabelecimento da política de aplicação das agências
financeiras de fomento.
c) Regras para alteração da legislação tributária.
d) Orientação relacionada aos gastos com transferências
a terceiros.
e) Prioridades da Administração Pública Federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
34Gabarito: D
LDO na CF/88
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
[...] IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,
criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
[...] XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,
criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli36
LDO na CF/88
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
administrativa e financeira.
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais
Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
[...]
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo
forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados
na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli37
LDO na CF/88
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
[...]
§ 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.
[...]
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for
encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma
do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli38
LDO na CF/88
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder
os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender
às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela
decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli39
LDO na LRF
Art. 5º. [...]
§ 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária
refinanciada não poderá superar a variação do índice de
preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em
legislação específica.
Art.7º [...]
§ 2o O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo
Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente,
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias da União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli40
Atribuições da LDO atual: Lei 13.242/2015
41
Art. 1o São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 2o do art. 165 da
Constituição Federal, e na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de
Responsabilidade Fiscal, as diretrizes orçamentárias da União para 2016,
compreendendo:
I - as metas e prioridades da administração pública federal;
II - a estrutura e organização dos orçamentos;
III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos da União;
IV - as disposições para as transferências;
V - as disposições relativas à dívida pública federal;
VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais e
benefícios aos servidores, empregados e seus dependentes;
VII - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de
fomento;
VIII - as disposições sobre alterações na legislação e sua adequação orçamentária;
IX - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as obras e os
serviços com indícios de irregularidades graves;
X - as disposições sobre transparência; e
XI - as disposições finais.
Questões 12 e 13
12. (Cespe/IPEA/2008) Se o Banco do Brasil S.A.
pretende conceder, em 2009, aumento salarial para
seus empregados, então tal elevação somente poderá
ser efetivada se prevista na LDO que tramitou no
Congresso Nacional em 2008.
13. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Na
LDO, constam os limites para a elaboração das
propostas orçamentárias do Ministério Público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli4219. Gabarito: Errado
20. Gabarito: Certo
Anexos da LDO:
-Anexo de Metas Fiscais;
-Anexo de Riscos Fiscais;
-Anexo Específico da União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli43
Discussão sobre tema de discursiva em AFO
FGV-TCM-RJ/2008 – Auditor
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
44
Na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ela deve conter o Anexo de Metas Fiscais. Esclareça, de forma sucinta, sua finalidade e conteúdo.
Anexos da LDO na LRF
Acompanham a LDO:
Art.4º [...]
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo
de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
45
Anexos da LDO na LRF
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos
servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de
natureza atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
46
Anexos da LDO na LRF
Acompanham a LDO:
§ 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
§ 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União
apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas
monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as
projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda
as metas de inflação, para o exercício subseqüente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
47
AMF
1. Metas anuais;
2. Avaliação do cumprimento das metas fiscais do exercício
anterior;
3. Metas fiscais atuais (relativas as receitas e despesas,
Resultados nominal e primário e o montante da dívida
pública) comparadas com as fixadas nos 3 exercícios
anteriores);
4. Evolução do Patrimônio Líquido;
5. Origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de
ativos;
6. Avaliação Financeira e Atuarial do RGPS; do RPSP e do FAT;
7. Estimativa e compensação da renúncia de receita;
8. Margem de expansão das DOCC.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
49
Questões 14 e 1514. (ABIN/2010/Administração) O cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa.
15. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) Metas fiscais são valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento, as metas devem ser projetadas para os próximos três anos, isto é, o exercício a que se referem e os dois seguintes.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli5414. Gabarito: Certo
15. Gabarito: Certo
Questão 16
(Cespe/BACEN/2013) Com relação aos instrumentos
de planejamento, orçamento e execução do programa de
trabalho do governo, julgue os seguintes itens.
16. Se determinado ente da Federação precisar estipular
um limite para a expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado, então a matéria deverá ser incluída
no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli55Gabarito: Certo
Detalhamento do Anexo de Riscos
Fiscais: Riscos Orçamentários e Riscos
da Dívida
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli56
Lei 13.242/2015: Riscos Orçamentários
Os riscos orçamentários dizem respeito à
possibilidade das receitas e despesas projetadas
quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária
não se confirmarem durante o exercício financeiro.
Tanto do lado da receita quanto da despesa, os riscos
decorrem de fatos novos e imprevisíveis à época da
elaboração do orçamento, como a não concretização
das hipóteses e parâmetros utilizados nas projeções
e/ou a ocorrência de decisões de alocação de
recursos ou mudanças na legislação.
57
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.242/2015: Riscos Orçamentários
Tipos de riscos orçamentários: riscos relativos às
variações da receita (decorrem de mudanças na
conjuntura econômica interna e externa ocorridas
após a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária –
PLOA com impacto nas variáveis macroeconômicas
estimadas para projeção das receitas no PLOA) e
riscos relativos às variações da despesa (são
diversas as despesas afetadas pelo salário mínimo.
Por esta razão, a estimativa do salário mínimo torna-
se o principal parâmetro a ser considerado na
avaliação do risco fiscal da despesa).
58
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.242/2015: Riscos da Dívida
O segundo tipo de risco a ser considerado é o risco da
dívida. O primeiro tipo de risco da dívida é inerente à
administração da dívida pública mobiliária federal e decorre do
impacto de eventuais variações das taxas de juros, de câmbio e
de inflação nos títulos vincendos. Essas variações, quando
verificadas, geram impacto no orçamento anual, pois provocam
variações no volume de recursos necessários ao pagamento do
serviço da dívida dentro do período orçamentário. O segundo
tipo de risco de dívida é originado pelos denominados
passivos contingentes (“condicional e impreciso”) e refere-se às
novas obrigações causadas por evento que pode vir ou não a
acontecer.
59
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
ARF – Manual de Demonstrativos Fiscais (2015)
É importante ressaltar que riscos repetitivos deixam de ser
riscos, devendo ser tratadas no âmbito do planejamento, ou
seja, devem ser incluídas como ações na Lei de Diretrizes
Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual do ente federativo.
Por exemplo, se a ocorrência de catástrofes naturais – como
secas ou inundações – ou de epidemias – como a dengue –
tem sazonalidade conhecida, as ações para mitigar seus
efeitos, assim como as despesas decorrentes, devem ser
previstas na LDO (como metas e prioridades) e na LOA do
ente federativo afetado, e não ser tratada como risco fiscal
no Anexo de Riscos Fiscais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
60
Anexo Específico da União
Anexo específico sobre os objetivos das políticasmonetárias, creditícia e cambial.
63Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Anexo Específico da União
Anexo específico sobre os objetivos das políticasmonetárias, creditícia e cambial.
64Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questões 17 e 18
17.(Cespe/IPEA/2008) Os encargos da União decorrentes da assinatura de contratos de parceria público-privada (PPP) devem ser integralmente discriminados no anexo de riscos fiscais da LDO.
18. (Cespe/Min Int/2013) Se a União for condenada em ação judicial de indenização, mas a sentença correspondente ainda não tiver transitado em julgado no momento da elaboração do projeto de LDO, deverá o valor da ação ser incluído no anexo de riscos fiscais da referida lei.
65
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli24. Gabarito: Errado
25. Gabarito: Certo
Questões 19 e 20(SEFAZ-ES/2010/Consultor Executivo/Contador) Julgueo item a seguir, relativo ao disposto no manual dedemonstrativos fiscais.19. Riscos repetitivos não deixam de ser riscos, aexemplo de ocorrências de catástrofes naturais eepidemias de sazonalidade conhecida, devendo asações para mitigar seus efeitos, assim como asdespesas decorrentes, ser tratadas como risco fiscal noanexo de riscos fiscais.
20. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Entre osassuntos tratados nos anexos de riscos fiscais da LDO, tem-sea evolução do patrimônio líquido, também nos últimos trêsexercícios.
66
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
27. Gabarito: Errado
28. Gabarito: Errado
Questão 21(ESAF/2013/DNIT) A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO é integrada por
Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. À vista disso, assinale a opção correta.
a) Resultado nominal é a diferença entre os valores não financeiros das
receitas e das despesas públicas.
b) Resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas
públicas, incluindo as receitas e despesas financeiras, os efeitos da
inflação e da variação cambial.
c) Metas estabelecidas em valores constantes são as metas quantificadas
em moeda corrente.
d) A quantificação das metas fiscais é estipulada tendo em vista o
montante necessário de recursos para a recondução da dívida aos limites
de endividamento impostos em Resolução do Senado Federal.
e) O anexo de metas fiscais deve conter a avaliação dos passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli67Gabarito: D
Questão 22(ESAF/2013/DNIT) De acordo com a Constituição Federal, o principal
objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é:
a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do
seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem
como estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente.
b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das
entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser
enviada ao Congresso Nacional.
c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de
planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do
orçamento.
d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o
exercício seguinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração
da proposta orçamentária.
e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
orientar a elaboração da lei orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli68
Gabarito: E
Tópico 21.Plano Plurianual na CF/1988;
2.LDO na CF/1988 e na LRF;
3.LOA na CF e na LRF;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 69
LOA: Conceito
A Lei Orçamentária Anual, o orçamento propriamente
dito, estima as receitas que o governo espera
arrecadar ao longo do próximo ano e fixa as
despesas (os gastos) a serem realizados com tais
recursos. Essa lei deve ser elaborada em
consonância com: os objetivos do PPA, as diretrizes
da LDO, os princípios orçamentários e os dispositivos
constitucionais e legais que regem o sistema
orçamentário brasileiro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 70
LOA na CF/1988: Estrutura
Art. 165. § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
“exagero de amplitude”
II - o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto; “abrange apenas investimentos das
estatais, cuja a União detenha maioria do capital votante”; “deixa
de fora receitas e despesas operacionais”
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 71
Fase 1: Identificando entidades que não
pertencem ao Orçamento Fiscal e da
Seguridade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli72
Orçamento Fiscal e da seguridade na LDO
Lei 13.242/2015 (LDO)
Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
compreenderão o conjunto das receitas públicas bem como das
despesas dos Poderes da União, seus fundos, órgãos,
autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais entidades
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto e que dela recebam recursos
do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução
orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser
registrada na modalidade total no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli73
Orçamento Fiscal e da seguridade na LDO
Lei 13.242/2015 (LDO)
•§ 1º Excluem-se do disposto neste artigo:
I – os fundos de incentivos fiscais, que figurarão exclusivamente como
informações complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2016;
II – os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada,
constituídos sob a forma de autarquia; e
III – as empresas públicas ou sociedades de economia mista que recebam
recursos da União apenas em virtude de:
a)participação acionária;
b)fornecimento de bens ou prestação de serviços;
c)pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e
d)transferência para aplicação em programas de financiamento, nos termos do
disposto nos arts. 159, inciso I, alínea “c” [ 3% FNE, FNO, FCO ], e 239, § 1º
[40% PIS/PASEP], da Constituição.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
74
Orçamento Fiscal e da Seguridade na LDO
Lei 13.242/2015
Art. 134 A empresa destinatária de recursos na forma prevista na
alínea “a” do inciso III do parágrafo único do art. 5º artigo deve
divulgar, mensalmente, pela internet, as informações relativas à
execução das despesas do orçamento de investimento,
discriminando os valores autorizados e os executados, mensal e
anualmente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli75
Orçamento Fiscal e da Seguridade na LDO
Lei 13.242/2015
Art. 135. As entidades constituídas sob a forma de serviço social
autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores,
incidentes sobre a folha de salários deverão divulgar, trimestralmente,
na respectiva página na internet, em local de fácil visualização:
I - os valores arrecadados com as referidas contribuições,
especificando o montante transferido pela União e o arrecadado
diretamente pelas entidades;
II - as demonstrações contábeis consolidadas da cada entidade;
III - a distribuição da despesa por região geográfica, destacando a
parcela destinada a serviços sociais e à formação profissional; e
IV - a estrutura remuneratória dos cargos e funções e a relação dos
nomes de seus dirigentes e dos demais membros do corpo técnico.
Parágrafo único. As entidades previstas no caput divulgarão também
seus orçamentos de 2016 na internet.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli76
Questão 23(Cespe/2014/ICMBio/Analista) Os orçamentos nãocompreendidos na LOA pelo orçamento fiscal incluemos orçamentos da saúde e do investimento dasempresas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli77
Gabarito: Certo
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.242/2015
Art. 40. O Orçamento de Investimento previsto no art. 165,
§ 5º, inciso II, da Constituição, abrangerá as empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto, ressalvado o
disposto no § 5º deste artigo, e dele constarão todos os
investimentos realizados, independentemente da fonte de
financiamento utilizada.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli79
Orçamento de investimento na LDO: Despesas
Lei 13.242/2015
Art. 40. [...]
•§1º Para efeito de compatibilidade da programaçãoorçamentária a que se refere este artigo com a Lei no 6.404,de 15 de dezembro de 1976, serão consideradasINVESTIMENTO as despesas com:
I - aquisição de bens classificáveis no ativo imobilizado,
excetuados os que envolvam arrendamento mercantil para
uso próprio da empresa ou de terceiros e os valores do custo
dos empréstimos contabilizados no ativo imobilizado;
II - benfeitorias realizadas em bens da União por empresas
estatais; e
III - benfeitorias necessárias à infraestrutura de serviços
públicos concedidos pela União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli80
Orçamento de investimento na LDO: Receitas
Lei 13.242/2015
§ 2o A despesa será discriminada nos termos do art. 7o, considerando para
as fontes de recursos a classificação 495 - Recursos do Orçamento de
Investimento.
§ 3º O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de
cada entidade referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os
recursos:
I - gerados pela empresa;
II - de participação da União no capital social;
III - da empresa controladora sob a forma de:
a) participação no capital; e
b) de empréstimos;
IV - de operações de crédito junto a instituições financeiras:
a) internas; e
b) externas; e
V - de outras operações de longo prazo. 81
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.242/2015
Art. 40[...]
§5º As empresas cuja programação conste integralmente
no Orçamento Fiscal ou no da Seguridade Social, de acordo
com o disposto no art. 6º desta Lei, não integrarão o
Orçamento de Investimento.
§6º Não se aplicam às empresas integrantes do orçamento
de investimento as normas gerais da Lei nº 4.320, de 1964,
no que concerne ao regime contábil, execução do orçamento e
demonstrações contábeis.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli82
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.242/2015 (LDO)
Art. 40. [...]
§8º As empresas de que trata o caput deverão manter
atualizada a sua execução orçamentária no Sistema
Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo
Federal - SIOP, de forma on-line.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli83
Art. 3o A despesa total fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social é de R$
2.876.676.947.442,00 (dois trilhões, oitocentos e setenta e seis bilhões, seiscentos e setenta e
seis milhões, novecentos e quarenta e sete mil e quatrocentos e quarenta e dois reais), incluindo
a relativa ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa, em observância ao
disposto no art. 5o, § 2o, da LRF, na forma detalhada entre os órgãos orçamentários no Anexo II
desta Lei e assim distribuída:
I - Orçamento Fiscal: R$ 1.175.068.946.257,00 (um trilhão, cento e setenta e cinco bilhões,
sessenta e oito milhões, novecentos e quarenta e seis mil e duzentos e cinquenta e sete reais),
excluídas as despesas de que trata o inciso III, alínea “a”, deste artigo;
II - Orçamento da Seguridade Social: R$ 797.066.406.191,00 (setecentos e noventa e sete
bilhões, sessenta e seis milhões, quatrocentos e seis mil e cento e noventa e um reais),
excluídas as despesas de que trata o inciso III, alínea “b”, deste artigo; e
III - Refinanciamento da dívida pública federal: R$ 904.541.594.994,00 (novecentos e quatro
bilhões, quinhentos e quarenta e um milhões, quinhentos e noventa e quatro mil e novecentos e
noventa e quatro reais), sendo:
a) R$ 904.502.394.994,00 (novecentos e quatro bilhões, quinhentos e dois milhões, trezentos e
noventa e quatro mil e novecentos e noventa e quatro reais) constantes do Orçamento Fiscal; e
b) R$ 39.200.000,00 (trinta e nove milhões e duzentos mil reais) constantes do Orçamento da
Seguridade Social.
Parágrafo único. Do montante fixado no inciso II deste artigo, a parcela de R$
103.715.251.273,00 (cento e três bilhões, setecentos e quinze milhões, duzentos e
cinquenta e um mil e duzentos e setenta e três reais), será custeada com recursos do
Orçamento Fiscal.
Orçamento da Seguridade Social LOA/2015 Lei 13.155/2015
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli85
•Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
I.do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a)a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167 Inciso XI/ CF
b)a receita ou o faturamento; [Despesas da Seguridade Social]
c)o lucro; [Despesas da Seguridade Social]
II. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o art. 201; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167
Inciso XI/CF
III.sobre a receita de concursos de prognósticos; [Despesas da Seguridade Social]
IV.do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
[Despesas da Seguridade Social]
Orçamento da Seguridade Social CF/88
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
86
Fontes da Seguridade Social
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
87
Art. 38. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações
destinadas a atender às ações de saúde, previdência e assistência social,
obedecerá ao disposto no inciso XI do caput do art. 167 e nos arts. 194, 195,
196, 199, 200, 201, 203, 204, e ,212 § 4º, da Constituição e contará, entre
outros, com recursos provenientes:
I - das contribuições sociais previstas na Constituição, exceto a de que
trata o § 5º de seu art. 212 (salário educação) e as destinadas por lei às
despesas do Orçamento Fiscal;
II - da contribuição para o plano de seguridade social do servidor, que
será utilizada para despesas com encargos previdenciários da União;
III - do Orçamento Fiscal; e
IV - das demais receitas, inclusive próprias e vinculadas, de órgãos, fundos
e entidades, cujas despesas integrem, exclusivamente, o orçamento
referido no caput.
Lei 13.242/2015
(Cespe/IPEA/2008) Se a União utilizar recursos da
contribuição social sobre o faturamento das empresas
(COFINS), para o pagamento de despesas de natureza
não previdenciária estará incorrendo em afronta a
dispositivo constitucional.
Questão 24
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
88
Gabarito: Errado
Art. 195. [...]
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos, NÃO INTEGRANDO o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,
assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
Na União representada pelos:
Ministério da Saúde;
Ministério da Previdência Social;
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Orçamento da Seguridade Social CF/88
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli89
(Cespe/TCU/2008) As receitas dos estados, do DistritoFederal e dos municípios destinadas à seguridadesocial constarão do orçamento da União, que seráelaborado de forma integrada pelos órgãosresponsáveis pela saúde, pela previdência social e pelaassistência social, tendo em vista as metas eprioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cadaárea a gestão de seus recursos.
Questão 25
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli90
Gabarito: Errado
Art.195. [...]
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,
como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto
no art. 154, I [ LC: Contribuições Previdenciárias Residuais].
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio
total.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei
que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto
no art. 150, III, “b” [não respeita a anualidade].
Orçamento da Seguridade Social CF/1988
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
96
(Cespe/TCU/2008) As despesas da seguridade social
podem ser executadas por órgão ou entidade na
esfera institucional da saúde, da previdência social ou
da assistência social, ou seja, por órgão ou entidade
vinculados aos ministérios correspondentes a essas
áreas, independentemente da natureza da despesa.
Questão 26
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
97
Gabarito: Certo
LOA na LRFArt. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma
compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e
com as normas desta Lei Complementar:
I-conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação
dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de
que trata o § 1º do art. 4º (Anexo de Metas Fiscais);
II-será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da
Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de
receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
III-conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
(VETADO)
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos.99
LOA, voltando a CF/1988
Art.165. [...]
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado
de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II (OF e OI),
deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli100
Questões 27 a 29
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli101
27. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) A partir da LRF, além de opcional, a reserva de contingência terá o seu montante fixado na LPPA, discriminado o valor de cada exercício financeiro, em percentual da receita corrente líquida, e os seus recursos serão destinados exclusivamente ao atendimento dos passivos contingentes relacionados no anexo de riscos fiscais da LDO.
28. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/ Orçamento) O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais.
29. (Cespe/2014/TJ-CE/Técnico) A LDO tem a função constitucional de reduzir desigualdades inter-regionais.
35.Gabarito: Errado
36. Gabarito: Errado
37. Gabarito: Errado
(Cespe/MME/2013/Analista) Acerca da composição, da estrutura e da
destinação do orçamento público no Brasil, assinale a opção correta.
A)O orçamento fiscal abrange os poderes da União e seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive as
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
B)As empresas estatais que não recebem recursos financeiros da União
para o pagamento de despesas com pessoal ou de custeio devem
constar do orçamento fiscal.
C) As despesas relativas ao custeio de programas de saúde estão
inseridas no orçamento fiscal.
D) As despesas das empresas estatais dependentes incluem-se no
orçamento de investimento.
E) O orçamento da seguridade social destina-se, entre outras metas, a
reduzir desigualdades inter-regionais, de acordo com o critério
populacional.
Questão 30
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
102
Gabarito: A
Questão 31(ESAF/2013/DNIT) A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
disporá sobre as matérias abaixo, exceto:
a) equilíbrio entre receitas e despesas.
b) critérios e formas de limitação de empenhos.
c) índice de preços cuja variação servirá de limite para a
atualização monetária do principal da dívida mobiliária.
d) situações extraordinárias que possibilitam a contratação de
hora extra.
e) demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli103Gabarito: E
Questão 32(ESAF/MPOG/APO/2008) O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual são componentes básicos do
planejamento governamental. Identifique a única opção incorreta no que
diz respeito ao planejamento governamental.
a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico
o Plano Plurianual.
b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o
orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de
economia mista.
c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos a Lei
de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e
prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente.
e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e
possui a denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição
Federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli104Gabarito: B
Questão 33(CGU/2008/Área geral) Das afirmações a seguir relacionadas com a Lei
Orçamentária Anual - LOA, assinale a que não se enquadra nas regras
estabelecidas na legislação federal.
a) A elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anual é uma prerrogativa do
Poder Executivo, podendo o poder legislativo efetuar emendas.
b) As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária não podem acarretar aumento
na despesa total do orçamento, a menos que sejam identificados erros ou
omissões nas receitas, devidamente comprovados.
c) Os recursos para emendas parlamentares não podem ter como fonte o
cancelamento de despesas com pessoal, benefícios previdenciários, juros,
transferências constitucionais e amortização de dívida.
d) Todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto integram o orçamento de
investimento das estatais, exceto aquelas enquadradas no conceito de
empresa estatal dependente na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) As empresas sob controle direto da União, que recebam no exercício
financeiro recursos do Tesouro a título de aumento de participação acionária,
deverão integrar os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli105Gabarito: E
Questão 34(ESAF/CVM/2010) Nos termos da Constituição Federal, é correto
afirmar que:
a) o Plano Plurianual possui status de lei complementar.
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o orçamento
fiscal, o orçamento de investimento das estatais e o orçamento da
seguridade social.
c) o Poder Executivo deve publicar, até trinta dias após o
encerramento de cada trimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.
d) o Plano Plurianual compreende as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente.
e) os orçamentos fiscal e de investimento das estatais possuem,
entre outras, a função de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli106Gabarito: E
Prazos Instrumentos de Planejamento
CF/1988
ADCT. Art. 35. [...]
•2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º, I e II , serão obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli108
Prazos Instrumentos de Planejamento
CF/1988
Art. 165. [...]
§ 9º - Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos,
a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da
administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos;
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver
impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar
e limitação das programações de caráter obrigatório, para a
realização do disposto no § 11 do art. 166.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
109
Penalidade administrativa para a não
aprovação da LDO
Seção VI – Das Reuniões
•Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem
a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli110
Obs: Cada sessão legislativa é composta de dois períodos
legislativos, sendo um em cada semestre, que são
intercalados pelos recessos parlamentares.
Prazos de envio e devolução dos instrumentos
de planejamento
Instrumento Encaminhamento ao
Congresso Nacional
Devolução para
Sanção
LOA 31/08
(4 meses antes)
22/12
LDO 15/04
(8 meses e meio antes)
17/07
(término do 1º
período legislativo)
PPA 31/08
(4 meses antes)
22/12
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli111
Questão 35
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli118
(ESAF/SUSEP/2010) A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da
lei que institui o Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
e da Lei Orçamentária Anual – LOA, é correto afirmar:
a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do
exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA
deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício.
b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses
antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser
devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa.
c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses
antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles.
d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao
Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, exceto no
último ano de mandato do titular do executivo.
e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional
até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
Gabarito: B
Questão 36
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli119
(ESAF/2013/MPOG/EPPGG) O modelo orçamentário brasileiro é definido na
Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano
Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária
Anual - LOA, conforme informa o art. 165: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder
Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III -
os orçamentos anuais. Acerca do Planejamento no Brasil após a Constituição de
1988, assinale a opção correta.
a) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função enunciar as políticas
públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.
b) Cabe à LDO estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da
administração pública.
c) A LOA, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício
seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio prazo
do governo.
d) A LOA é a lei orçamentária da União que estima receitas e fixa as despesas para
um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos
no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses
recursos.
e) A LDO tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das
despesas para o exercício financeiro.
Gabarito: D
Tópico 21.Plano Plurianual na CF/1988;
2.LDO na CF/1988 e na LRF;
3.LOA na CF e na LRF;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formasde abertura no âmbito federal, estadual e municipal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 120
Créditos Adicionais:Mecanismos retificadores
Créditos
Adicionais
Créditos
Suplementares
Créditos
Especiais
Créditos
Extraordinários
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli121
Créditos Adicionais: Dicas
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
122
1.Diferenciar os tipos de créditos adicionais;
2.Diferenciar as formas de abertura dos créditos
adicionais;
3.Diferenciar as fontes de abertura dos créditos
adicionais;
4.Para todas as dicas ler pelo menos 2 vezes os artigos
que as embasam.
Discussão sobre tema de discursiva em AFO:
EPE- Cesgrario - 2008
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 123
O gestor de determinada autarquia federal necessita de recursos adicionais para viabilizar gasto público não previsto no orçamento inicial. Para tanto, solicitou a abertura de crédito adicional. Ao avaliar os recursos disponíveis, deparou-se com o seguinte:
- de uma receita prevista, até o mês de agosto, de R$ 140.000,00, já haviam sido arrecadados R$ 180.000,00, mas estimou-se que, no restante do exercício, deixariam de ser arrecadados R$ 20.000,00;
- já havia sido aberto um crédito extraordinário de R$ 7.000,00;-o balanço patrimonial do exercício anterior apresentou R$ 12.000,00 no
passivo e R$ 25.000,00 de superávit financeiro;-está sendo reaberto um crédito especial de R$ 15.000,00, autorizado no
mês de outubro do exercício anterior;- obteve-se um empréstimo de R$ 20.000,00 para fazer face às novas
despesas;- R$ 10.000,00, em dotações não mais utilizáveis, foram anulados.Com base no exposto,a) identifique o tipo de crédito adicional a ser utilizado (item 1).b) conceitue e identifique a finalidade das espécies de créditos adicionais
previstos na legislação pertinente (item 2).c) demonstre o cálculo e apresente o valor disponível para abertura do
crédito adicional solicitado no enunciado (item 3).
Lei 4320/64
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I- suplementares, os destinados a reforço de dotação
orçamentária;
II- especiais, os destinados a despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica;
III- extraordinários, os destinados a despesas
urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública.
125Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64: Forma de abertura regra geral
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão
autorizados por lei e abertos por decreto
executivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e
especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida
de exposição justificativa.
126Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por
decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao
exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa
disposição legal em contrário, quanto aos especiais e
extraordinários.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a
importância, a espécie do mesmo e a classificação da
despesa, até onde for possível.
127Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
MTO/2016: Créditos Extraordinários
São os destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou
calamidade pública, conforme art. 167 CF/88. Serão
abertos por Medida Provisória, no caso federal, e
por decreto do Poder Executivo para os demais
entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.
129Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 165
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei.
Art. 166[...]
§ 8º - Os RECURSOS que, em decorrência de VETO,
EMENDA OU REJEIÇÃO do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.130
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 167. São vedados: [...]
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por MAIORIA ABSOLUTA;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes
[...]
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subseqüente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário SOMENTE será admitida para
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, COMO as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no
art. 62(Medida provisória) .
131Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues
até o dia 20 de cada mês, em DUODÉCIMOS, na forma da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
[...]§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá
haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a
abertura de créditos suplementares ou especiais.
132Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.
[...] § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não
poderá haver a realização de despesas ou a assunção de
obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas,
mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais.
133Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88
Art. 100. à exceção dos créditos de natureza
alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença
judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica
de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos para este fim.
134Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questões 36 a 3836.(Cespe/IPEA/2008) Estará violando norma constitucional o administrador público que abrir créditos suplementares ou extraordinários sem a indicação de recursos correspondentes.
37.(Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em decorrência de uma crise cambial, uma série de obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira tenham ultrapassado em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa finalidade. Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário.
38. (Cespe/2014/PGE-PI) Os créditos adicionais, que incluem as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos especiais e extraordinários.
135Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli36. Gabarito: Errado
37. Gabarito: Errado
38. Gabarito: Certo
Questão 39
(Cespe/2014/TCDF/Técnico) Caso o governo federal
precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente,
por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas
do desabamento de uma ponte em rodovia federal,
poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de
medida provisória.
136Prof. M. Sc. Giovanni PacelliGabarito: Certo
Lei 4320/64: Fontes para Créditos Adicionais
Art.43. [...]
•§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo,desde que não comprometidos:
I - o superávit financeiro apurado em balançopatrimonial do exercício anterior;
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total dedotações orçamentárias ou de créditos adicionais,autorizados em Lei;
IV - o produto de operações de credito autorizadas,em forma que juridicamente possibilite ao poderexecutivo realizá-las.
138Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64
•§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença
positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
•§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins
deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
•§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a
importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício.
139Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Cálculo do Superávit Financeiro
Superávit Financeiro:
Ativo Financeiro (31 de Dez de 2000)
- Passivo Financeiro (31 de Dez de 2000)
= X
- Saldos de créditos especiais ou extraordináriosabertos após 1º de setembro de 2000 semoperações de Crédito vinculadas aos mesmos.
=Superávit Financeiro de 2000 que pode ser utilizadoem 2001 para abertura de créditos adicionais
140Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Cálculo do Excesso de Arrecadação
Excesso de Arrecadação:
Receita Arrecadada em 2001
- Receita Estimada em 2001
= X
+Tendência do Exercício
- Créditos extraordinários abertos no exercício(2001)
=Excesso de Arrecadação
141Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Outras Fontes de Recursos para Créditos
AdicionaisPortaria 163/01 MF e SOF
• Art. 8º A dotação global denominada “Reserva de
Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-
Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das
demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de
recursos para abertura de créditos adicionais e para o
atendimento ao disposto no art. 5o, inciso III, da Lei
Complementar no 101, de 2000, sob coordenação do
órgão responsável pela sua destinação, será identificada
nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código
“99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às classificações
por função e subfunção e estrutura programática, onde o “x”
representa a codificação da ação e o respectivo
detalhamento.142
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Outras Fontes de Recursos para créditos
especiais ou suplementares
CF/88
Art. 166 [..]
§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto,
emenda ou REJEIÇÃO do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o
caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
143Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Características Suplementar Especial Extraordinário
Autorização Projetos de Lei (PL) Não requer PL, atual
Medida Provisória (MP)
CF Art. 167 § 3º
Abertura Decretos do Poder Executivo,
porém para o Executivo pela lei
13.080/15 dispensada esta fase
Decreto do Poder
Executivo: E,DF e M
(Lei 4320)
MP: União (CF)
Vigência Exercício
Financeiro(EF)
EF. Se promulgado nos 4 últimos meses
do EF, pode ser reaberto no EF seguinte
Finalidade Reforço de
Dotação
Nova dotação
específica
Despesas urgentes e
imprevisíveis
Recursos Requer a indicação de recursos
disponíveis para a abertura
Pode dispensar a
indicação de recursos na
abertura
Créditos Adicionais: quadro resumo
144
Questões 40 e 41
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli145
40. (Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em um órgão público,
pouco antes do final do exercício, se verifique ter havido
excesso de arrecadação de R$ 500 mil, hajam sido abertos
créditos extraordinários de R$ 50 mil, tenha havido economia
de despesas de R$ 150 mil e que dotações de R$ 200 mil
possam ser canceladas. Diante dessa situação, caso esse
órgão pleiteie crédito especial, este poderá atingir o valor de R$
800 mil.
41. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/Orçamento) Os créditos
adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor
global do orçamento aprovado.
46. Gabarito: Errado
47. Gabarito: Errado
Exemplo de Crédito Extraordinário
Art. 1o Fica aberto crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Saúde e dos
Transportes, no valor global de R$ 2.168.172.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta
e oito milhões, cento e setenta e dois mil reais), para atender à programação
constante do Anexo desta Lei.
Art. 2o Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1o decorrem
de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de
2008, sendo:
I - R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) de Recursos Ordinários;
II - R$ 3.050.000,00 (três milhões e cinqüenta mil reais) de Recursos Próprios Não-
Financeiros; e
III - R$ 2.163.122.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta e três milhões, cento e vinte
e dois mil reais) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Congresso Nacional, em 30 de outubro de 2009, 188º da Independência e 121º da
República
LEI Nº 12.215, DE 11 DE MARÇO DE 2010
Conversão da Medida Provisória nº 469, de 2009
148Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Exemplo de Crédito Especial
•Art. 1º Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Lei nº
11.897, de 30 de dezembro de 2008), em favor da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República, do
Ministério Público da União e do Ministério da Pesca e Aquicultura, crédito especial no
valor global de R$ 293.272.036,00 (duzentos e noventa e três milhões, duzentos e setenta
e dois mil, trinta e seis reais), para atender à programação constante do Anexo I desta Lei.
Art. 2º Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de:
I - superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2008,
relativo a Recursos Ordinários, no valor de R$ 515.730,00 (quinhentos e quinze mil,
setecentos e trinta reais);
II - excesso de arrecadação de Recursos Próprios Não-Financeiros, no valor de R$
2.898.682,00 (dois milhões, oitocentos e noventa e oito mil, seiscentos e oitenta e dois
reais); e
III - anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 289.857.624,00 (duzentos e
oitenta e nove milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil, seiscentos e vinte e quatro
reais), conforme indicado no Anexo II desta Lei.
Art. 3º O Plano Plurianual 2008-2011 passa a incorporar as alterações constantes do
Anexo III desta Lei, em conformidade com o art. 15, § 5º, da Lei nº 11.653, de 7 de abril
de 2008.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LEI Nº 12.185, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009
149
Questão 43
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli150
Gabarito: Errado
(Cespe/2014/DPF/Agente) Considere que, na fronteiraentre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membrosdas forças de segurança brasileira e traficantestenham demandado operações extras da PolíciaFederal na região e que, apesar de o orçamentoprever recursos para essas operações, eles não sejamsuficientes para financiá-las. Nessa situação, osrecursos adicionais necessários devem ser providospor meio da abertura de créditos extraordinários.
Questão 44
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli151
Gabarito: B
(CGU/2008/Área geral) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a necessidade
de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-computadas ou
insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, relativa a esse assunto,
identifique a opção incorreta.
a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição justificada.
b) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro em que
foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anualidade.
c) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal.
d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários cujo ato
de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses do exercício
financeiro.
e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se recursos
disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das
diferenças, acumuladas
mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício.
Questão 45
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli152
Gabarito: B
(ESAF/STN/AFC/2008) Assinale a opção correta, a respeito dos créditos
adicionais.
a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de
arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária
Anual.
b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos
remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos
quatro meses do exercício.
c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é
dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública.
d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para
serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública.
e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos
adicionais.
Questão 46
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli153
Gabarito: A
(ESAF/SRF/Analista Tributário/2009) Assinale a opção falsa a respeito dos
créditos adicionais.
a) A abertura de crédito suplementar está condicionada à existência de
despesa já pré-empenhada no exercício.
b) A abertura de créditos especiais exige a indicação da fonte dos
recursos.
c) Os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a
emissão de empenho ou descentralização.
d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no
exercício seguinte ao da abertura.
e) Créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de
natureza constitucional.
Questão 46
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli154
Gabarito: E
(ESAF/ANAC/2016) Em regra, os créditos adicionaispossuem vigência limitada ao encerramento doexercício em que são autorizados. Admite-se, porém,exceção apenas no caso dos créditos
a) suplementares.
b) especiais.
c) extraordinários.
d) suplementares e extraordinários.
e) especiais e extraordinários.
Até a próxima aula.
Refaça os exercícios vistos.
Na medida do possível tente ler os slides antes
da aula. Isso vai aumentar seu rendimento.
Cordialmente, Prof. Msc. Giovanni Pacelli
155