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Teoria geral do Processo
02/08/2006 Programa da disciplina Unidade I – Noções preliminares Unidade II – Jurisdição e competência Unidade III – Ação Unidade IV – Processo e procedimento Avaliação VT � Exercícios ao final de cada unidade (resolução e correção oral), prova oral sobre um pr ocesso real por grupo.
04/08/2006 Unidade I – Noções preliminares 1. Conceitos essenciais à compreensão do Direito proce ssual
a) Necessidade b) Bem – Tudo que está apto a satisfazer necessidades
Material Imaterial
c) Utilidade – Capacidade / aptidão do bem à satisfação
de necessidades. d) Interesse – Juízo formado acerca da necessidade /
utilidade do bem.
Individual Coletivo Mediato Imediato
e) Pretensão – Direito; é a vontade do sujeito de que a pretensão seja o seu direito.
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f) Conflito – Insatisfação do interesse; se não for atendido poderá transformar-se em lide. Pode ser
a) Subjetivo - Uma pessoa. b) Intersubjetivo – 2 pessoas.
g) Lide – é o modo de ser da pretensão que, se
processualizado, denomina-se lide. 2. Sociedade e sistema Jurídico
Sistema Social Sistema Jurídico Subsistema ? Fechado, autônomo ? De relativa autonomia ? Interferência de um em outro. Positiva / Negativa Construindo / Desconstruindo 3. Funções do Direito (Ramos)
Direção das Condutas Sociais Tratamento dos Conflit os Sociais � Estabelece os “modelos” sociais � Impõe os “modelos” estabelecidos por meio de sanção � É produção Abstrata � Atua anteriormente ao conflito e independentemente dele.
Instrumento / ferramenta
� Estabelece o “com portamento” dos sujeitos processuais durante a processualização da lide. � Visa a pacificação social (conflito). � É a produção abstrata mas só atua depois da ocorrência do conflito.
Direito processual
09/08/2006 Modos de Solução de Conflitos Sociais 1) Historicamente
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• Autodefesa • Autocomposição • Arbitragem facultativa Sacerdotes
Anciaõs • Arbitragem obrigatória Magistrado • Jurisdição
2) Atualmente 2a) Autodefesa duas pessoas ofendidas
Velada, punida como crime, permitida apenas nas hipóteses legais (artigo 345 CP)
Extra Judicial
2b) Auto composição 2 pessoas – Ofendido e odensor
Judicial Extraprocessual Endoprocessual
Espécies Renúncia
Conciliação de acordo Transação
2c) Heterocomposição
Extrajudicial
• Arbitragem – Lei 9307/96 • Comissão de conciliação
prévia – artigo 625 CLT • Convenções coletivas de
consumo – CCC Lei 8078/90
Judicial � Jurisdição
.. comentários
• Atualmente no Brasil não existe mais a arbitragem
obrigatória. • O direito de greve é uma forma moderna de autodefes a –
Artigo 4 da CF/88, art 1219 do CC, art 571 parágra fo único.
• Na transação, ambos são detentores do direito e na
conciliação, somente um. • Artigos 840 e 850 CC � regula a transação.
• Extrajudicial � Sem o envolvimento da justiça Federal.
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• Extraprocessual � Existe o processo entretanto o acordo é extraprocessual.
• Endoprocessual � Existe o processo e o acordo é
realizado entre as partes e incluído dentro do proc esso.
11/08/2006
1) Arbitragem – Lei 9307/96
• O que é • Quem pode utilizar – Pessoas jurídicas
Pessoas físicas capazes
• Quais os interesses – Direitos disponíveis • Condições para utilização: Pré-existência de pacto
de compromisso. Opção pela aplicação • Do direito
• Dos costumes • Dos princípios gerais do direito
• Escolha do árbitro pelas partes ou sorteio – pode
ser impugnada pelas mesmas razões que autorizam a exceção do juiz � Suspeição ou impedimento.
• Solução � Acordo
Decisão arbitral
• Descumprimento � Execução pelo poder judiciário.
2) Comissões de Conciliação Prévias – CCP – CLT art 62 5 a – h (Somente direitos trabalhistas)
• O que são � São grupos paritários de empregados e
empregadores que se reúnem para tentar solucionar interesses trabalhistas em conflitos.
• Como são constituídas � Paridade de membros de 2 a
10.
• Onde podem estar localizadas � Nas empresas Nos sindicatos
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• Obrigatoriedade � se existir, na localidade. • Prazo � 10 dias
• Decadência (prescrição) � Suspende
Solução Acordo � Liberação do devedor
Conciliação frustrada � termo � justiça do trabalho
� Não havendo o acordo na CPP, lavra-se o termo de Conciliação Frustrada – TCP. OBS.
3) Comissões Coletivas de Consumo – Art 107, lei 8078/ 90 CDC
• O que são • Quem pode
celebrá-los
• Empresas • Associações de classes • MP
• Validade após registro • Obrigatoriedade
A todos, inclusive aos que se desfiliam após o ajuste
� Os acordos são celebrados por entidades de classe e fornecedores ou consumidores ou ainda pelo Ministér io Público, com vistas à regulação das relações de consumo ou a formulação de acordos.
...comentários
Direitos disponíveis � Direitos que o sujeito pode dispor a qualquer momento.
Sindicato
Federações
Confederações
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Direitos indisponíveis � Não podem ser renegados em nenhum momento. * A regra com exceções é que o direito civil é disp onível e o direito penal é indisponível.
16/08/2006 1. Conceito e função da TGP 2. Conteúdo.
Direito Processual
• Jurisdicional • Legislativo • Administrativo • Negocial
18/08/2006 3. Trilogia estrutural do D. P.
Jurisdição Ação Processo
São independentes
Material (substantivo, objetivo) Direito
Processual
Princípios
Direito de ação e defesa, juiz natural, etc.
Organização do poder judiciário e funções essenciais a justiça
Constitucional
Competência
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Penal
• Comum • Militar
Civil (lide não
penal)
• Comum • Eleitoral • Trabalhista
� Evolução do Processo e do Direito processual 1. Desenvolvimento do Processo
Fases
Aspectos Romana Germânica Comum medieval Atualmente
Fim do processo (escopo,
finalidade)
Vontade da Lei
Pacificação
social
Solução de questões sem se
preocupar com os aspectos processuais
Vontade da Lei com observância
das questões processuais +
de mérito Função do julgador
Público (pretor) Coordenador
dos litigantes
Tomar conhecimento
dos fatos sem avaliar a prova
Tomar conhecimento dos fatos e
avaliar, socialmente, a
prova (Princípio da
persuasão racional do
juiz artigo 131 CPC)
Atos do julgador
“interlocutiones” e “sententias”
Sentença central e sentença
definitiva
Sentenças interlocutórias
(apeláveis e definitivas)
Decisões interlocutórias
(agraváveis) seetenças
definitivas (apeláveis)
Função da prova
O Juiz conhecer os fatos
Dirigida ao adversário
Prova legal bem detalhada
Proporcionar ao Juiz o
conhecimento dos fatos;
admissão de toda prova
lícita Coisa
julgada Segurança e
certeza Inexiste Verdade legal Verdade Legal
Forma de processo
Oral, com observância dos
princípios
Geral Não comparecia Oral, com documentação escrita dos
atos processuais ou
gravados nos juizados
especiais (Lei 9099)
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2. Desenvolvimento do direito processual
Período primitivo
Escola judicialista
Praxismo Procedimentalismo Processualismo científico
Idéias sobre a justiça e
seu funcionamento
Bolonha, 1088 1ª
Universidade de direito.
Expansão para
a Europa.
“recepção”
Espanha, XVI Invenção da
imprensa.
Oposição a theoria
França, revolução Francesa.
Codificações
Napoleônicas.
1806 – Civil 1808 - Militar
Alemanha, 1808
Bulov – processo
Wach - Ação
3. No Brasil
1823 � Ordenações Filipinas. 1830 � Código criminal do império. 1850 � Regulamento 737 / Código comercial 1939 � Código do processo civil (revogado) 1941 � Código do processo penal (Decreto lei 3689) 1943 � Consolidação das leis trabalhistas – (D. Lei 5452) . 1973 � Código do processo civil – Lei 5860
25/08/2006
No espaço
Artigo 1º CPP
Artigo 1º CPC
Regra “lex fori” em todo o território nacional + extensões territoriais por ficção jurídica - Embaixadas - Aeronaves comerciais - Embarcações comerciais
No tempo
Artigo 2º do CPP
Artigo 1211 do CPC
Regr a: Aplicação imediata
• No silêncio da norma 45 dias após publicação
• Com menção
expressa na data mencionada
Aplicação
Da
Lei
processual
Princípios
• Unidade processual
• Fases
processuais • Isolamento dos
atos processuais
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Observações
1) Artigo 90 da lei 9099/95 � não pode ser aplicado 2) Lei 8009/90
1) Introdução
• Idéias • Sistematização • Esclarecimento
# atividade jurisdicional e demais atividades estat ais 2) Conceito
jurisdição
3) características – A jurisdição é uma característica estatal
• Desinter essada e provocada (inércia)
• Que atua em situação de litígio
• Definitiva • Substitutiva • Instrumental • Declarativa ou executiva de
direitos
Princípios
Da
Jurisdição
• Juiz natural • Indeclinabilidade • Indelegabilidade • Aderência ao território
01/09/2006 Órgãos da Jurisdição � Criação e localização: Na CF; Nas leis de organiza ção judiciárias dos estados. 1. Acesso • Na 1º instância ou 1ª grau de jurisdição
• Na 2º instância ou 2ª grau de jurisdição • Nos demais órgãos (tribunais superiores)
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Antiguidade Alternadamente
2. Promoção
Merecimento 3. Garantias • Vitaliciedade
• Inamovibilidade • Irredutibilidade de vencimentos
4. vedações 1º instância � 1 só pessoa � monocrática ou singular. � Conhecer e decidir as questões. 2º instância � + de 2 pessoas � Justiça colegiada ou plural. � revisar as questões. � Os juizes eleitorais são indicados para esta cargo , por um período de 2 anos, com um acréscimo de 1/3 do sa lário e todas as suas funções cumulativas. � estatuto da Magistratura � Artigo 94 CF/88 Promoção por merecimento � O candidato deve estar na 1ª quinta parte da lista de antiguidades.
TJ´s TRF´s TRT´s TRE´s TJM´s
Juiz de direito
Juiz de Federal
Juiz do trabalho
Juiz Eleitoral
Juiz Militar
Justiça Comum Justiça Especializada
2ª instância ou 2º grau de jurisdição
1ª instância ou 1º grau de jurisdição
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06/09/2006 Jurisdição (continuação) – Apostila página 37
• Composição • Competência
Funções Essenciais à Justiça
a) Ministério Público Da União Do estado MPF MPT MPDFT MPM
3) Advocacia Pública Privada Lei 8966/94 Estatuto OAB Estadual Federal Procuradoria AGU
STF
CNJ
Órgão de fiscalização das atividades administrativas do P.J. Não é órgão de jurisdição mas do poder judiciário.
TJ TRF TRT TRE TJM
STJ TST TSE STM
PM + Corpo 20000 homens
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Os tribunais superiores são regulados pela Constitu ição Federal STF � Órgão de cúpula do Judiciário Brasileiro � Composto por 11 brasileiros natos, com idade entre 35 e 65 a nos. STJ � Tem também a função de uniformizar a jurisprudênci a do TRF e do TJ. TST� composto por 27 ministros (até 2004 eram somente 1 7). TRE � ver artigo 118, 119, 120 e 121 da CF/88. STM � Composto por 4 membros do Exército, 3 da marinha e 3 da aeronáutica. � artigos 122, 123 e 124 da CF/88.
08/09/2006 Defensoria Pública Obs. A jurisdição é inerte, ou seja, deve ser provo cada para agir.
13/09/2006 Observação. Advocacia � Pública � representação � Judicial � Extrajudicial � Consultoria Defensoria Pública � Defesa dos Hipossuficientes Observação: O procurador geral do estado é o chefe da advocacia pública estadual. Exercícios da página 70 da apostila. 1) Explique os seguintes institutos jurídicos,
identificando as distinções mais significativas.
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a. Jurisdição
R. è o conceito ligado ao mesmo tempo à noção de poder e função do Estado, de fazer atuar a vontade da lei, solucionando litígios. Seu objetivo primeiro é fazer atuar a norma jurídica que ele editou e com objetivo segundo ao restabelecimento da paz social abalada por um litígio. Etimologicamente júris = direito + dictio = dizer � dizer o direito.
b. Ação
R. Denomina-se ação o direito (ou poder) de ativar os órgãos jurisdicionais, visando a satisfação de uma pretensão. A jurisdição é inerte e, para sua movimentação, exige a provocação do interessado. É a isto que se denomina princípio da ação “nemo judex sine actore”.
c. Processo
R. Processo é uma seqüência de atos independentes, destinados a solucionar um litígio, com a vinculaçã o do juiz e das partes a uma série de direitos e obrigações. É o instrumento da jurisdição, um meio de que se vale o Estado para exercê-la, para realizar a atividade de prestação de tutela jurisdicional, resolvendo as lides e, conseqüentemente, as pretens ões postas em juízo pelas partes, cuja finalidade é a composição da lide.
d. Procedimento
R. É o modo pelo qual o processo anda ou a maneira pel a qual se encadeiam os atos do processo. É o rito, o andamento do processo.
2) Informe três características que distinguem a ativi dade
estatal jurisdicional da atividade estatal administrativa e legislativa.
R. É definitiva, um a vez que atribui-se à sentença irrecorrível a qualidade de imutável; atua em situa ção de litígio (exceto na jurisdição voluntária) e;
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atividade substitutiva uma vez que substitui a vont ade das partes.
3) Explique como se classifica a jurisdição, com base no
direito material que lhe serve de suporte.
R. Com base no direito material pode ser penal, civil (matérias não penais) ou especial (trabalho, eleito ral e militar).
4) Como se classifica a jurisdição, com base na Hierar quia
dos órgãos do poder judiciário.
R. Pode ser inferior ou monocrática (singular, exceto a militar) e superior (colegiada).
5) Como se classifica a jurisdição, com base no direit o material que lhe serve de suporte. Explique.
R. Com base no direito material pode ser penal, civil (matérias não penais) ou especial (trabalho, eleito ral e militar).
6) Como se classifica a jurisdição, com base na existê ncia
e na inexistência de conflitos. Explique.
R. Com base na existência ou inexistência de conflitos pode ser jurisdição contenciosa ou jurisdição voluntária.
7) Quando um juiz substituto, que ingressou na magistr atura por concurso público, adquire a garantia da vitaliciedade?
R. A vitaliciedade é garantida após dois anos, na primeira instância; salvo interesse público, voto d e maioria do tribunal.
8) Quem é o chefe do ministério público e como ele é escolhido?
9) Explique como é composto o Tribunal de Justiça da B ahia
e como são escolhidos os seus membros.
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15/098/2006 Competência � O que é. � Competência internacional: casos;
Objetivo
• Em razão da matéria • Em razão das pessoas (na verdade, da
função que elas ocupam). • Em razão do valor da causa
Funcional
• Órgão julgador de 1º instância • Órgão julgador de 2º instância • Órgão julgador e tribunal
Competência Interna:
Critérios
Territorial
• Repartição de competência entre juízes da mesma justiça e de mesma instância.
Sobre a questão 13 do exercício da página 70
Originária
Julgar governador – STJ Julgar presidente da República - STF
Ordinária Revisão de decisão proferida
pelo primeiro julgador
Competência Dos
Tribunais
Recursal
Extraordinária
• STF e STJ atuam em derradeira instância
• Revisão de decisão proferida para todos os julgados
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20/09/2006
O que é
- Réu domiciliado no Brasil - Obrigação a ser cumprida no Brasil - Fato ocorrido no Brasil
Relativa
Internacional
Casos
- Pedido é bem imóvel localizado no Brasil - Espólio é bem imóvel localizado no Brasil
Absoluto
Interno Critérios
Objetivo - Em razão da matéria - Em razão das pessoas
Qualidade Função
- Em razão do
valor da causa
Funcional - Em razão do
órgão julgador ser de:
1º Instância 2º Instância
Competência
Territorial - Redistribuição da competência entre:
- Juízos de mesma justiça - Juízos de mesma instância
Competência Absoluta Relativa
- Em razão da matéria - Pessoas (qualidade ou função) - Em razão do órgão julgador (1ª ou 2ª instância) Fixada na CF Interesse público Improrrogável - Pode ser questionada a qualquer momento e em qualquer grau de jurisdição
- Fixadas na legislação infraconstitucional - Território e de valor de causa Prorroga-se - Argüida por meio de exceção de incompetência no prazo de contestação ou em 15 dias do fato.
Obs: A ação é um direito enquanto a contestação é um d ever.
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Exercícios da VT
1) João hospedou-se em um Hotel e, ao cabo de um mês, não efetuou nenhum pagamento. O responsável pelo estabelecimen to apresentou-lhe as contas e solicitou o pagamento, no que não foi a tendido. João, dizendo-se ofendido, ameaçou deixar o Hotel, que, i mediatamente, reteve a sua bagagem, avisando-o de que ficaria ret ida até que efetuasse o pagamento do débito. Neste caso, realiz ou-se um ato: R. Realiza-se um ato de auto-defesa uma vez que houve ausência de juiz distinto das partes e a imposição da decisão por um a das partes à outra (b) – artigo 1467, I, CC (Penhor legal) 2) Charles saiu para os embalos de sábado à noite e, de repente, viu-se metido em uma confusão, por causa de uma garota. O rapaz que estava com a garota sacou de um revolver e apontou-o para Charles, que também estava armado e, então, desferiu um tiro à queima r oupa no parceiro da disputada moça. O atacante de Charles caiu morto. C harles realizou: R. Charles realizou a auto-defesa, permitida na hipót ese legal de legítima defesa (artigo 25 CP) (a) artigo 23, II, C P. 3) Maria é inquilina de Pedro e encontra-se em mora co m o pagamento dos alugueres, das contas de água e energia do imóv el há seis meses. Sem disposição para suportar esta situação, que con sidera injusta, Pedro compareceu até o seu imóvel e cortou a ligaçã o da água, certo de que, sem este serviço, Maria desocuparia o imóvel i mediatamente. Neste caso, Pedro realizou: R. Pedro cometeu um ato criminoso pois ele não tem poderes para cortar a ligação de água de outra pessoa, sendo que quem t em competência para tal ato é a companhia que fornece este serviço para a pessoa ou pessoa designada por ela. (d) – artigo 345 CP. 4) Após dois anos de separação, Joaquim e Angélica ain da estão disputando, na Justiça, a guarda do filho Pablo. Ca nsados desta situação, optaram pela guarda compartilhada, de for ma que cada um ficará com o filho por seis meses. Fizeram um acord o e, através de seu advogado, pediram ao juiz que o homologasse. Realiz aram: R. Os pais de Pablo realizaram auto-composição judici al endoprocessual na modalidade conciliação. Para solucionar o confli to cada uma das partes abriu mão de parcela de seu direito para che gar a solução. 5) Patrícia é franqueada da marca Natural e, em determ inado momento, desentendeu-se com a franqueadora acerca do percent ual a ser repassado. Inexitosa na tentativa de conciliação, s ubmeteu o litígio à 20ª Corte de Conciliação e Arbitragem de Goiânia. P retendia realizar: R. Patrícia pretendia realizar heterocomposição extra judicial na modalidade arbitragem (lei 9307/96), em que um terc eiro auxilia na resolução do conflito. (b) 6) Marcelino realizou um serviço jurídico para Patríci a, pelo que lhe cobrou a quantia de R$-500,00. Patrícia, mesmo depo is de insistentes
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cobranças, não efetuou o pagamento, alegando dificu ldades financeiras. Um ano dez meses depois, Marcelino desistiu de exig ir seu crédito. Ele realizou: R. Marcelino realizou auto-composição na modalidade r enúncia, pois desistiu de receber, abrindo mão de seu direito. (b ) 7) Juarez e Janaína tiveram seus veículos abalroados, num semáforo. Enquanto Juarez diz que Janaína tentou fazer a trav essia com o sinal vermelho, Janaína diz que Juarez fazia a travessa p ela contramão. Depois de muita discussão, ajustaram que cada qual pagaria o reparo de seu veículo e seguiram os respectivos trajetos. Rea lizaram: R. Juarez e Janaína realizaram auto-composição na mod alidade conciliação, pois entraram em um acordo para soluci onar o conflito. © 8) Margarida detém a posse de um lote há mais de dois anos, onde construiu um barraco. O proprietário pediu que Marg arida o desocupasse no prazo de 3 dias, mas esta nada providenciou. O p roprietário voltou ao local com um tratou, e ameaçou derrubar o muro d o barraco e “passar o trator em cima” de todos os que estivessem no loc al. Margarida pegou uma faca e esfaqueou o tratorista: Ela realizou: R. Ver artigo 1210 CC. 9) Henrique é credor de Izadora da quantia de R$-5000, 00. Ajuizou uma reclamação junto ao Quinto Juizado Especial Cível d esta Capital. Na audiência de conciliação, ajustaram que o valor ser ia pago em 50 parcelas mensais e sucessivas de R$-100,00 cada. Re alizaram: R. Realizaram heterocomposição judicial endoprocessua l através de um acordo para solucionar o conflito e beneficiar amba s as partes (a). 10) Tomando por base a situação acima, considere que Iz adora tenha prestado serviços de assessoria à esposa de Henriqu e, no valor de R$-3.000,00. Na audiência, esta questão foi suscitada e ajustaram o seguinte: Izadora dar-sei-ia por satisfeita, quanto a seu crédito com a esposa de Henrique e nada pagaria a este, que, me smo assim, dar-se-ia por satisfeito, para não exigirem mais nada, um do outro, relativamente a estas obrigações. Realizaram: R. Realizaram Heterocomposição judicial endoprocessua l na modalidade transação, sendo que ambos são titulares de direito . Artigo 840 a 850 CC (b) 11) Ana Maria foi empregada na empresa Confecções JK e foi demitida, sem justa causa. Insatisfeita com os valores recebi dos da empresa, por ocasião da rescisão, procurou um advogado para ajui zar uma reclamação trabalhista em desfavor da empresa, que providencio u, logo, a petição inicial, que foi protocolizada imediatamente na Jus tiça do Trabalho. Acontece que existe uma Comissão de Conciliação Pre via na base territorial onde esta localizada a empresa. Neste c aso: R. Ana Maria deveria ter submetido seu conflito previ amente à comissão de conciliação prévia, conforme o artigo 625-D da C LT. (b) – (c) Também está correta.
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12) Ricardo firmou contrato de financiamento de um auto móvel com a empresa Financeira AB, no qual constava uma cláusul a que determinava que a solução de eventuais conflitos decorrentes do ajuste seriam resolvidos pela via arbitral. Sentindo-se lesado pe los termos do ajuste, Ricardo ingressou em juízo com uma ação rev isional. Nesta situação: R. A ação revisional não prosseguirá pois as partes e scolheram, previamente o juízo arbitral para a resolução de co nflitos (b). Como regulado pelo CPC, artigo 267, VII “extingue-se o p rocesso sem julgamento de mérito pela convenção de arbitragem”, in verbis . 13) Tendo sido procurado por vários usuários do Poder J udiciário, que reclamavam das imensas filas a que tinham que se su bmeter para recolher guias de custas processuais, o PROCON tent ou negociar com os estabelecimentos bancários que têm agencias no Fóru m local e acabaram firmando um acordo coletivo através do qual o estab elecimento bancário deveria disponibilizar um caixa exclusivo para o re colhimento de custas processuais, durante todo o expediente, sob pena de multa diária de R$-5.000,00. Este acordo: R. Esta acordo tem valor após o seu registro em car tório (d), artigo 107 CDC.
27/09/2006 ���� Competência Territorial A definição de competência é feita através da matér ia, jurisdição, foros especiais, privilégios pessoais e funcionais. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (COMPETÊNCIA DE FORO) – RELATIVA (INTERESSE PARTICULAR) � Fundada no princípio de aderência da jurisdição ao território. 1. Regra geral: ação deve ser proposta no domicilio do réu (art. 94, CPC). - direito real - direito pessoal - domicílio (lugar + animo de morar) art. 70, CC - voluntário - legal (art. 76, § único, CC)
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2. Regras supletivas (§§ do art. 94, CPC): - réu com vários domicílios – qualquer deles - réu com domicilio desconhecido – local onde for
encontrado ou domicilio do autor - réu domiciliado fora do Brasil – domicilio do
autor - réu e autor com domicilio fora do Brasil –
qualquer foro - Vários réus – o autor escolhe qualquer deles 3. Foros especiais - sucessões – art. 96 – domicilio do autor da
herança, até a partilha dos bens - ações contra ausentes – último domicilio - situação da coisa – 95, 1ª parte, CPC – admite-
se, em regra, eleição de foro. - ações reais: foro do imóvel - não admitem eleição de foro: - direitos de vizinhança (1277 a 1313, CC) - servidão divisão (1378, CC) - demarcação (950 a 981, CPC) - nunciação de obra nova (934, CPC) - imóvel situado em duas comarcas (art. 107,
CPC) – prevenção 4. incapazes – (art. 98) – domicilio do seu represe ntante
legal 5. pessoas jurídicas e sociedades – - PJ direito público – União – art. 109, § 1º e 2º , CF 6. obrigações – art. 100, IV, “d” – local do cumpri mento 7. acidente automobilístico – art. 100, § único – à escolha
do autor. 8. separação, divorcio e anulação de casamento – da mulher. 9. ação de alimentos – do alimentado. 10. Anulação de títulos de credito extraviado – dom icilio
do devedor. 11. Gestor administrativo – local do fato PROCESSO TRABALHISTA:
1. Local onde o empregado presta(ou) serviços (art. 651, CLT)
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2. Agente ou viajante – onde a empresa tem agencia ou filial
PROCESSO PENAL 1. regra: local da consumação do fato (art. 70, CPP ): Unidade III – Ação Conceito : Direito de movimentar-se de pleitear ao poder judiciária uma decisão sobre uma pretensão.
• No plano constitucional (artigo 5º - XXXV) – direit o amplo e irrestrito (lesão ou ameaça)
• No plano processual � direito condicionado às normas
estabelecidas pelo legislador.
� Ordinária - o titular do direito é o auto r (Pode ser simples ou por representação)
Ativa (art. 3º e 6º do CPC)
� Extraordinária – terceiro, que não é titular de direito, recebe da lei a autorização para ser autor (somente o legislador pode autorizar)
Legitimidade
Passiva Interesse – artigo 3º do CPC
Direito de ação
(não há como
impedir o direito de
ação)
Condição De
ação
Possibilidade jurídica Observação : As condições da ação funcionam como filtros, estabelecendo requisitos indispensáveis para o prosseguimento da ação. Carência de ação � verificação se a ação possui todas as condições da ação.
Mérito � É o pedido em si. O juiz irá examinar o mérito e ver quem é o detentor do mérito.
Página .: 22 Luciano Ribeiro de Castro
� Examinar o mérito = examinar o pedido Legitimidade é uma conexão entre quem pede e o direito que ele pede. Legitimidade ativa � quem pede � tem que ser o detentor do direito. Legitimidade passiva � de quem se pede Interesse : Necessidade de recorrer ao judiciário depois de tentar os meios normais. Interesse • Necessidade
• Adequação
Possibilidade jurídica
• Permissão do ordenamento • Jurídica ou pelo menos não vedada
Não satisfação de uma ou mais condições da ação Carência de ação (fenômeno técnico) – (o autor não tem direito de ação) Extinção do processo sem resolução do mérito (artigo 267 CPC)
Momentos • Ao despachar a inicial. • Ao aceitar o processo e determinar as
providências necessárias • Ao decidir os méritos (ao proferir a
sentença)
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� Para o legislador o processo é mais importante que o direito. Ação por representação Pessoa Física Incapaz Pessoa Jurídica Diretores, procuradores ou quem designado para tal
pelo contrato social Interesse � Necessidade de buscar o poder juduciário para sanar seu interesse. � É preciso demonstrar interesse para se obter a sen tença de mérito, bem como mostrar a resistência da outra parte na concessão deste direito. Necessidade : É a resistência à satisfação da pretensão.
Voluntária Legal
O exame do mérito
Pressupostos processuais
Condições da ação
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� É preciso procurar no ordenamento jurídico o reméd io certo para a sua pretensão. Carência de ação � termo técnico que caracteriza a não prestação de uma ou mais condições pelo autor.
02/10/2006 Elementos da Ação 1) Partes • Autora
• Ré
Qualidade da parte
• Em nome próprio • Em nome próprio sem direito alheio • Por intermédio de outrem � representação
� Assistência
2. Pedido (ou objeto)
• Imediato • Mediato
3. Causa de Pedir “Causa petendi”
• Próxima • Remota
Mérito � É a pretensão que o autor pede para o juiz apreciar.
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Carência de Ação O que é? Termo técnico que caracteriza a não
prestação de uma ou mais condiç ões pelo autor.
Quando ocorre Ocorre quando não são satisfeitas uma, duas
ou três condições da ação. Quando deve ser alegada pela defesa
Deve ser alegada pela defesa nas preliminares, art 301, X, CPC
Quando deve ser decretada pelo juiz
Ao despa char a inicial o juiz poderá decretar, se for muito claro, ou a qualquer momento que o juiz verificar a falta de requisitos (civil). No penal, o juiz pode (deve) decretar na sentença final, ou ao aferir a denuncia.
Quais as conseqüências da decretação
Não faz coisa julgada e a parte autora pode renovar a ação, desde que pague as custas processuais se tiver havido atuação de advogado.
2o/10/2006 Elementos da Ação ..continuação 1) Parte Ativa � sujeito ativo � quem pede � autor � é o titular
do direito. Passiva � sujeito passivo � em face de quem se pede � réu.
Qualidade da parte
• Em nome próprio no interesse próprio • Em nome próprio no interesse alheio • Por representação
Imediato A prestação jurisdicional
Sentença ou atos executórios
Material
2) Pedido (ou objeto) � O que se pede � É a pretensão do autor
Mediato O bem desejado
Imaterial
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Próximo Os fatores constitutivos de direito
do autor, que justificam o pedido.
3) Causa de pedir Porque se pede?
Remoto A lesã o do direito que o autor alega estar sofrendo.
Características Instituto
Elementos coincidentes
Situação da ação Conseqüências
Coisa Julgada Partes Pedido Causa de pedir
Definitivamente julgada
Extinção da segunda demanda
Litispendência Partes Pedido Causa de pedir
Em andamento
Extinção da segunda demanda
Continência
Partes Causa de pedir (objeto mais amplo)
Em andamento
Reunião da segunda demanda à primeira influindo na sentença
Conexão
Pedido ou causa de pedir
Em andamento
Reunião d a segunda demanda à primeira podendo ou não influir na sentença
Questionário da Apostila – Pág 71
Temas da unidade 3: Ação Examine as situações hipotéticas abaixo e responda às indagações seguintes:
1. Um caminhão da Prefeitura de Goiânia derruba o muro da casa de uma pessoa humilde, chamada José da Silva, que recorrer à Justiça para pedir reparação do prejuízo sofrido, correspondente ao valor do estrago, orçado em R$ 10.000,00.
Identifique, neste exemplo: 1) Quem são as partes:
a. O sujeito ativo é José da Silva . b. O sujeito passivo é a Prefeitura de Goiânia .
2) Qual o objeto? a. O objeto mediato é o pagamento de valor em
dinheiro (valor de R$ 10.000,00) . b. O objeto imediato é Sentença condenatória .
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3) Qual a causa de pedir:
a. A causa de pedir próxima é posse do imóvel (direito de propriedade) .
b. A causa de pedir remota é derrubada do muro do imóvel (lesão, prejuízo sofrido) .
2. Suponha que, no momento do acidente, Juliana, filha de
José da Silva, de 14 anos, estivesse no local e tivesse sido acidentada, vindo a sofrer lesões físicas. A mãe de Juliana ingressou em juízo com um a ação de reparação do sofrido pela filha: Neste caso: 4) Quem são as partes:
a. O sujeito ativo é Juliana, representada pela mãe.
b. O sujeito passivo é a Prefeitura de Goiânia .
5) Qual o objeto? a. O objeto mediato é indenização para reparação
de dano (lesão corporal) sofrido . b. O objeto imediato é Sentença condenatória .
6) Qual a causa de pedir: a. A causa de pedir próxima é o acidente com o
muro (direito à integridade física) . b. A causa de pedir remota são as lesões sofridas
em razão do acidente (lesão corporal, art. 129 CP).
3. Considerando as duas situações anteriores, responda :
7) Há litispendência? Por quê?
Não há, pois, para que exista litispendência é necessário a coincidência de três elementos, a sabe r: Partes, Pedido e Causa de pedir, o que não ocorre n o caso.
8) Há conexão? Por quê?
Existe, pois a causa de pedir é a mesma.
9) Há continência? Por quê?
Não há, pois, as partes não são as mesmas.
4. O Conselho Secional da OAB/GO ingressou em juízo pa ra
pedir que o INSS se abstenha de cobrar a contribuiç ão social prevista no art. 1º do Decreto nº 4.729, de
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9.6.2003, das sociedades dos advogados localizadas no Estado de Goiás.
Identifique, neste exemplo: 10) Quem são as partes:
a. O sujeito ativo é Conselho Secional da OAB/GO . i. A legitimação é extraordinária ?
b. O sujeito passivo é o INSS.
11) Qual o objeto? a. O objeto mediato é a abstenção de cobrar a
contribuição social prevista no art. 1º do Decreto nº 4.729, de 9.6.2003 .
b. O objeto imediato é sentença constitutiva,
pois o que se busca é a constituição de uma nova situação jurídica em relação a tal contribuição.
12) Qual a causa de pedir:
a. A causa de pedir próxima é a autonomia da OAB para defender os interesses dos advogados (cobrança de contribuição sindical) .
b. A causa de pedir remota é a abstenção de contribuir com a contribuição social prevista no art. 1º do Decreto nº 4.729, de 9.6.2003 .
5. Tales casou-se com Maria, sob o regime da comunhão
parcial de bens. Maria possuía um imóvel, recebido em doação de seu pai, que, após o casamento, foi locad o por Tales a Pedro, com aval de Joaquim. Pedro deixo u de pagar o aluguel por três meses, além de não paga r a energia, cuja obrigação lhe foi atribuída pelo contrato. Maria ingressou em juízo, com uma ação d e despejo, pretendendo ver seu imóvel desocupado. Tal es fez o mesmo, desejando receber os alugueres atrasad os.
a. Haverá carência de ação de quanto à ação proposta
por Maria, porque não foi ela quem locou o imóvel (somente Tales poderá propor ação de despejo) ela é, portanto parte ilegítima.
i. Devido à ausência de uma das condições da ação, qual seja o contrato de aluguel foi feito entre Tales e Pedro, não sendo Maria sujeito ativo legítimo .
6. No exemplo acima, suponha que ambas as ações tenham
sido propostas por Tales.
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a. Haverá ou não haverá carência de ação? Justifique.
Não haverá, pois Tales é o sujeito ativo legítimo para engressar em juízo para obter o despejo e o recebimento dos alugueres atrasados.
b. Haverá ou não haverá litispendência? Justifique.
Não haverá, pois existe distinção entre os pedidos (alugueres atrasados e despejo).
7. Com base na classificação das ações cíveis, conform e o
provimento, informe quais as ações pertinentes para as situações seguintes:
a. Maria ingressa em juízo contra seu marido João,
visando obter o divórcio, já que não foi possível fazê-lo consensualmente.
i. A ação cabível denomina-se de conhecimento
constitutiva .
b. Supermercado Papilon vendeu mercadorias a Pedro, mas não emitiu duplicata, limitando-se a anotar o débito em um caderno, que não foi assinado por Pedro. Como Pedro não pagou a obrigação, o Supermercado procurou o Poder Judiciário, visando receber o crédito.
i. A ação cabível denomina-se Ação de
conhecimento condenatória .
c. Patrícia emitiu uma Nota Promissória a favor de Marta, referente a contrato de mútuo (dinheiro tomado emprestado) celebrado entre as partes, mas não solveu a obrigação na data do vencimento. Marta não viu outra solução se não valer-se do Poder Judiciário para receber o valor emprestado.
i. A ação cabível denomina-se de execução .
8. Com base na classificação das ações cíveis, conform e o procedimento, informe quais as ações pertinentes pa ra as situações seguintes:
a. Farmácia Todabella ingressa em juízo visando
receber crédito que possui para com Paulete, no valor de R$ 25.800,00.
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i. A ação será de execução , pois seguirá pelo procedimento ordinário .
b. Cristiano ingressa em juízo visando quitar o
aluguel do imóvel onde mora, tendo em vista que o locador recusou-se a receber o valor ofertado.
i. A ação será de consignação em pagamento , pois seguirá pelo procedimento especial de jurisdição contenciosa .
c. Condomínio do Edifício Montreal pretende receber
as taxas de condomínio devidas pela condômina Mônica, que somam R$ 65.000,00.
i. A ação será ...... ................, pois seguirá pelo procedimento ....
d. Francisco quer receber R$ 500,00 que emprestou a
Paulo, mas não dispõe de recursos para pagar advogado.
i. A ação será de execução , pois seguirá pelo procedimento sumário (art 275, II, b, cpc) .
9. Com base na classificação das ações penais, informe
quais as ações pertinentes para as situações seguintes:
a. Processamento de Paulo, que matou Pedro, em
acidente de trânsito. i. Ação Penal Pública incondicionada.
b. Processamento de Pinto, que teve uma rixa com
Silvio, durante um encontro religioso. i. Ação Penal Pública incondicionada (art 24).
c. Processamento de Thiago, que praticou relações
sexuais com sua namorada Ester, quando esta tinha 11 anos de idade.
i. Ação Penal Condicionada ;
10. Com base na classificação das ações trabalhistas, informe quais as medidas judiciais pertinentes para as situações seguintes:
a. Auxiliadora, Patrícia, Paulo, Thiago, Roberto e
Arthur ingressam em juízo visando receber os salários devidos no mês de agosto de 2005, até hoje não pagos pela empregadora Padaria Cem Pão Ltda.
i. Ação Trabalhista individual condenatória .
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b. Sindicato das Industrias Metalúrgicas do Estado de Goiás ingressa em juízo visado obter um reajuste salarial de 5,6% para a categoria.
i. Ação trabalhista coletiva de natureza econômica .
10/11/2006 Classificação das Ações Penais 1. Públicas Incondicionadas – Art. 24 – é a regra – Ex.
Homicícdio Condicionadas
Art. 24
• À apresentação do ofendido • À requisição do ministro de
Justiça
2. Privadas (Dependem da provocação do interessado. Ex. Calúnia e difamação).
• Exclusivamente privadas – só se procede mediante queixa do querelante (art. 30 CPP).
• Subsidiária da ação pública – O ofendido (ou seu
representante legal) inicia a ação penal, se o MP n ão o fez, no prazo legal. (art. 29).
Ações Trabalhistas
1. Individuais (= civis) – Individuais – Reclamações � Declaratória � Constitutiva � Condenatória � Executiva � Cautelar
2. Coletivas (dissídio)
� Natureza Jurídica - ações coletivas de natureza jurídica (dissídios coletivos de natureza jurídica) – interpretação da normas jurídica; sentença declaratória.
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� Natureza econômica - ações coletivas de natureza econômica (dissídios coletivos de interesse) – cria ção de normas pelos tribunais trabalhistas; sentença constitutiva.
Ação e Defesa
• Ação � Direito de agir • Defesa � Direito + dever de agir
Proposição da ação – principio do contraditório – oportunidade de defesa. Ao contrário do que dispõe o art. 3º, CPC, a defesa serve para excepcionar a inexistência das condições, especialmente a ausência de legitimidade passiva e a falta de interesse.
Processual = questões processuais
• Carência de ação
• Pressupostos processuais
Direto Negação do fato
Defesa Em
Sentido amplo
Substancial (Mérito)
Indireto
Apresentação de fatos
• Impeditivos • Modificativos • Extintivos (direitos do autor)
Contestação Reconvenção � Reconvindo = era o autor
� Reconvinte = era o réu
Espécies
Exceções • De incompetência do juízo • De impedimento (do juiz) • De suspeição (do juiz)
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Observações:
� Contestação (art. 300, CPC) : insurgência contra a pretensão inicial, cabendo ao réu alegar, em prelim inares, a falta de condição da ação ou deficiência processu al e, depois, o mérito (art. 301, X). � Reconvenção (art. 315 a 318, CPC) : o réu formula pretensão sua, correlacionada com a deduzida pelo a utor, para ser decidida pelo mesmo juízo, nos mesmos auto s. No juizado especial denomina-se pedido contraposto. � Exceções (art. 304 a 314, CPC, 95, CPP e 799 a 802, CLT) :
Em sentido estrito: o excipiente alega fatos correlacionados à atuação do juiz, do perito ou dos auxiliares do juízo:
� Incompetência do juízo. � Impedimento do juiz (134, CPC, 252 a 253,
CPP). � Suspeição do juiz (135, CPC e 801, CLT).
No Processo penal
• Há defesa prévia (Três dias após o interrogatório) - Há defesa prévia e razões finais, admitida a apresentação de exceções de suspeição, incompetênci a do juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada (art. 95, CPP).
� Alegações Finais (após o encerramento das diligênc ias probatórias) Classificação das Ações ���� Conforme o procedimento (modo pelo qual o processo se desenvolve) 1) Ordinárias É a regra geral, não são especiais, residuais. Quan do a lei não prevê nenhum procedimento especial.
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2) Sumárias (art. 275, CPC)
I - Valor da causa (valor até 60 salários mínimos) II – Quanto à matéria (qualquer valor)
3) Especiais
Jurisdição contenciosa – art. 890 a 1102. Jurisdição voluntária – art. 1103 a 1210.
4) Sumaríssimas
� Plano civil 40 salários mínimos – Civil estadual 60 salários mínimos – civil federal
� Plano criminal � pena de até dois anos de detenção.
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Estudo do Processo para VT Legitimidade Ativa � Ordinário � Simples Rafael Batista das Neves Passiva Itaú Seguros S/A, representado por ... Interesse
Há o interesse, pois não há outro meio a não ser através da prestação jurisdicional do estado.
Possibilidade Jurídica
Há possibilidade jurídica, pois existem leis que regulamentam o caso, existindo então remédio para o caso. O fato é lícito.
Pedido ou Objeto Imediato � (Espécie de providência)
Sentença condenatória Mediato � (Bem pretendido)
Pagamento de R$ 12.000,00 a título de indenização por danos sofridos.
Causa de Pedir
Próxima � (Fato que justifica o pedido) Rafael ter sido vítima em um acidente de trânsito.
Remota � (Efeitos fatos de um fato jurídico) Lesão permanente auferindo direito a recebimento de seguro obrigatório de invalidez permanente, regulado por lei.
Classificação da Ação
Conforme a espécie do provimento � de conhecimento, condenatória.
Conforme o procedimento Ordinária de cobrança.
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Resumão da Kamilla � Direito de ação (amplo e irrestrito)
• Direito de movimentar-se, de agir perante os órgãos da jurisdição.
• Direito subjetivo público de pleitear ao poder judiciário uma decisão sobre uma pretensão, que se exerce contra o Estado.
• Exercido pelo autor � quando instaura a ação. • Exercido pelo réu � quando dela se defende.
� Plano constitucional – É o direito de submeter tod a e qualquer lesão ou ameaça de lesão ao poder judiciár io (art. 5º, XXXV, CF/88. � Plano processual – Direito condicionado às normas estabelecidas pelo legislador (condição da ação) � Condições da Ação
• legitimidade o Ativa (autor) o Passiva (réu) o Art. 3º CPC – Ligado a pessoa que atua no
processo. o Só se pode propor uma ação quanto a um direito
que se possui. • Interesse jurídico – Necessidade de recorrer ao
judiciário depois de utilizadas as vias normais. O interesse demonstra sempre que a parte não tem outr o meio que não o judiciário, para alcanças a sua pretensão. Se houver outros meios, não há interesse e a ação deve morrer logo em seu nascedouro.
o Interesse # pretensão , que é o bem jurídico pretendido em poder de outrem (réu) que resiste à pretensão do autor, fazendo nascer a lide.
• Possibilidade Jurídica do Pedido – Permissão do ordenamento jurídico ou, pelo menos, não vedação a formulação deduzida em juízo.
• Carência de Ação o È a não satisfação de uma ou mais condições da
ação. Leva a extinção do processo sem a apreciação do mérito.
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� Quando não tem direito a ação ou quando não atende as condições da ação.