domingos oliveira - celula e organelos estrutura e funcao
TRANSCRIPT
Domingos Oliveira, Vitor Sousa
IAP – FMUC
SAP – HUC
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoSumário
Definição de célula
Tipos de células
Organelos e estrutura celularNúcleoCitoplasmaMembrana plasmática
Interação célula-célula
Conclusões
RER – Retículo endoplasmáticorugosoREL – Retículo endoplamático lisoAparelho de GolgiLisossomasCitoesqueleto e citoplasma
Possui organização molecular que permite desempenhar as funções que caracterizam a vida
Rudolf Virchow – Teoria Celular: “cada animal representa o
somatório de unidades vitais, cada
uma das quais reúne por completo
todas as propriedades da vida”
Célula e Organelos: Estrutura e Função
CélulaUnidade estrutural e funcional dos
seres vivos
Procarióticas – anucleadas/seres unicelulares
Ex: BactériasEucarióticas – com membranas internas e núcleo (caryon)
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTipos de Célula
Muito variável0,5µm (bactérias) – vários cm (ovos de aves)
organismos multicelulares – 10-30 µmMaioria invisíveis a olho nú
Antoine van Leeuwenhoek (séc. XVII) – microscópio
Robert Hook – utilizou pela primeira vez o termo “célula”
Karl von Baer – “ todos os mamíferos desenvolvem-se a partir de uma célula (zigoto)”
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTamanho das células
Células têm formas e tamanhos variados
Mas possuem organização interna e compartimentação funcional comuns
Necessidade de membranas que individualizam espaços
estruturais e funcionais, com funções distintas
Célula e Organelos: Estrutura e Função
Interaçõesintermoleculares
Complexos enzimáticos que actuam
sequencialmente num substracto
UnicelularesPluricelulares – permite o desenvolvimento de formas de vida mais complexas
CrescerReproduzir-seProcessar informaçãoResponder a estímulosRealizar reacções químicas
Corpo humano – 100 triliões de células (1014)
Célula e Organelos: Estrutura e Função
Seres vivos
Célula
Síntese e degradação de moléculas e estruturas
Síntese de matriz extra-celular (MEC)
Alteração da forma e locomoção
Controle do fluxo de moléculas entre o meio externo e interno
Receber e processar informações
Regulação da expressão génica
Crescimento e multiplicação
Morte celular programada (apoptose) ou em consequência de agressões
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoFunções Celulares
Núcleo
Organelos intracelulares:
Mitocôndrias, RER, REL, Ap. de Golgi,
lisossomas, peroxissomas, vesículas
Citosol
Citoesqueleto
Membrama plasmática
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCélula eucariótica
Geralmente um só núcleo: hepatócitos podem ser
binucleadosGeralmente em localização
centralForma varia com a forma da
célulaTamanho varia com
metabolismo e conteúdo de DNA
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNúcleo
Separa núcleo do citoplasma
Duas membranas concêntricas que limitam cavidade – cisterna nuclear
Lâmina nuclear
Face externa com ribossomas e filamentos intermediários
Poros:
Resultam da fusão das membranas
interna e externa
Complexos proteicos que regulam o
fluxo de macromoléculas
Regularmente espaçados
Número varia com o tipo de célula e
com o estado funcional
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoInvólucro Nuclear
Poros/ Estrutura:Dois anéis com arranjo octagonal – anel
citoplasmático e nuclear
Transportador central – tubo com 30nm de
diâmetro
8 raios – ligam aneis e transportador
central
8 filamentos – projectam-se dos anéis e
formam estrutura em cesto de basket, na
vertente interna
Proteínas POM121 e GP120 – ancoramento
do poro no ponto de fusão da bicamada
lipídica
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoInvólucro Nuclear
Poros – Transporte passivo ou activo
Moléculas até 9 nm – difusão passivaRNA e proteínas – transporte selectivo (energia)
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoInvólucro Nuclear
Polimerases
de DNA e
RNA
Têm sinais de localização
nuclear: sequências
curtas de aa ricas em
lisina e arginina
Reconhecidas por importinas: receptores de
importação
Ran – controla o sentido da translocação de moléculas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoInvólucro Nuclear
Importação nuclear Exportação nuclear
Filamentos intermediários nucleares – laminas (7 tipos):
Tipo A (A, A∆10)
Tipo B (B1; B2; B3)
Tipo C (C1; C2)
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoLâmina nuclear
Laminas – FunçõesLigação da cromatina ao invólucro
Mitose – a fosforilação temporária de laminas
permite a desorganização da lâmina nuclear
Dímeros que se ligam ao
invólucro pelas LAP I e II,
emerina e LBR ligam-se a
poros pelas Nups
Solução aquosa de proteínas, RNA, nucleósidos, nucleótidos e iões onde estão
mergulhados os nucléolos e a cromatina.
Proteínas – transcrição e duplicação de DNA
RNA e DNA polimerasesTopoisomerasesHelicasesoutras
Citoesqueleto / matriz nuclear
Laminasmatrinas MetaloproteínasActinaMiosina I
Proteossoma Nuclear – Hidrólise de proteínas envolvidas no controle do ciclo celular
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucleoplasma
Toda a porção do núcleo que se cora e é visível em MO, com excepção do nucléolo
Condensada sob a forma de cromossomas na divisão celular
Grau de condensação varia com o estado funcional e de diferenciação
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCromatina nuclear
Histonas (5):
H1; H2A; H2B; H3; H4 – 3 sequências dispostas em
α hélice ligadas por 2 sequências filamentosas
Acetilação, metilação e fosforilação. Alteram carga
electrostática e interaçcão com o DNA e a
configuração da fibra cromatínica
Não-histonas:
Topoisomerase II – organização e compactação do DNA
em cromossomas
DNA polimerases, helicases, topoisomerases – replicação
e reparação do DNA
Proteínas que activam ou reprimem a expressão génica
HMG (High Motility Group) – reduzem a compactação e
permitem a transcrição
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoEstrutura da cromatina nuclear
Níveis de compactação superiores – dependem de H1 e H3 e de não-histonas
MARs (Matrix Attachement Regions) – sequências ricas em AT – ligam-se a
laminas e à matriz nuclear.
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCromatina nuclear – Níveis de compactação
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCromatina nuclear – Estados funcionais
Eucromatina
Eucromatina activa (10%) – menos
condensada - transcrição
Eucromatina inactiva
Acetilação de histonas – favorece
a transcrição
Ubiquitinação – adição de
ubiquitina a H2A e H2B – expõe o
DNA a RNA polimerases
Heterocromatina
Constitutiva – sequências
altamente repetitivas que não são
transcritas, geralmente no
centrómero e em redor de
constrições secundárias
Facultativa – pode estar
condensada ou descondensada
em diferentes células
Estruturas esféricas não envolvidas por
membrana, 1-7µm ( o tamanho
relaciona-se com a síntese proteica)
Nucléolos grandes e complexos em cél
que produzem muitas proteínas
Geralmente únicos – podem ser 2 ou +
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo
Proteínas e RNA ribossómico (rRNA) + pequena quantidade de rDNA
Proteínas e RNAs que participam na transcrição e modificações pós-
transcripcionais de rRNA (snoRNA-small nucleolar RNAs)
Centro fibrilhar
circular e electrolúcido
Componente fibrilhar denso
fibras com 3-5nm podendo
formar uma rede
Componente granular
grânulos de 15nm
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo – Estrutura
Processamento final do rRNA – grânulos de rRNA
ligados a proteínas
Contém rDNA, RNA polimerase I, DNA
topoisomerase I e factores de transcrição de
rRNA
Moléculas de rRNA recentemente sintetizadas e
enzimas do processamento pós-transcripcional
Os genes que codificam o rRNA estão localizados nas zonas que após compactação formam as constrições secundárias (NORs – Regiões Organizadoras do Nucléolo)Constrições secundárias dos cromossomas 13, 14, 15, 21 e 22 = 10 NORs – o Homem pode ter até um máximo de 10 nucléolosMaioria das células tem apenas um nucléoloNa telofase pode ocorrer a fusão de nucléolos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo – Síntese de Ribossomas
RNA polimerase inicia a transcrição – rRNA 45S (transcripto primário).
O pré-rRNA tem dois espaçadores externos (ETS) e dois internos (ITS1 e 2)
O pré-rRNA é clivado para retirar os espaçadores e produzir:
rRNA 28S
rRNA 18S
rRNA 58S
Os genes que codificam rRNA 5S não estão dispostos ao acaso no genoma –
depois de transcrito migra para o nucléolo
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo – Síntese de Ribossomas
Proteínas ribossómicas – síntese no citoplasma e importadas para o núcleo
49 proteínas ligam-se a rRNA 28, 58 e 5S = subunidade maior
33 proteínas ligam-se a rRNA 18S = subunidade menor
50% das proteínas ligam-se ao pré-rRNA
Outras ligam-se aquando das clivagens
Algumas ligam-se apenas no citoplasma
Subunidades passam através dos poros
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo – Síntese de Ribossomas
Maturação da partícula reconhecedora do sinal (PRS) – complexo de proteínas e RNA de baixo peso molecular – reconhece as proteínas a ser
secretadas e destina-as para as membranas do RER
Complexação do RNA e proteínas na montagem da telomerase
Processamento de alguns tRNA
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoNucléolo – Outras funções
Cada cromátide resulta da compactação de fibra 30nm para 0,25-2µm de diâmetroEsqueleto metafásico central – proteínas não-histonasFibra de cromatina – liga-se ao esqueleto por alçasSARs (Scaffold attachment regions) – sequências de DNA que se ligam ao esqueleto (MARs)
SMC (strutural maintenance chromossoms)Complexo de condensina – condensação de cromátidesComplexo de coesina – manutenção da união entre as cromátides
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoEstrutura dos cromossomas metafásicos
RER: Retículo Endoplasmático Rugoso
Ribossomas na superfície plasmática
– síntese de proteínas
Cisternas achatadas dispostas
paralelamente
REL – Retículo Endoplasmático Liso
Vesículas globulares ou túbulos
contorcidos que podem ter
continuidade com o RER
Síntese e metabolismo de lípidos
– Cél. de Leydig e da SR
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRetículo endoplasmático (RE)
Diferenciadas:
RER – Síntese, segregação e processamento de proteínas constituintes de
membranas e para secreção
REL – Síntese de lipidos, degradação de glicogénio, regulação de Ca2+,
destoxificação
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRE: Funções
Comuns:
Segregação dos produtos sintetizados nas membranasSuporte mecânico ao citosol
Cada 3 nucleótidos (codão) da mRNA codificam um aa (aminoácido)
A subunidade menor do ribossoma liga-se ao codão da extremidade 5’. Este codão liga-se ao aa transportado pelo tRNA
A subunidade maior liga-se à menor
O ribossoma desloca-se ao longo da mRNA formando-se a cadeia polipeptídicaQuando um ribossoma passa para o codão seguinte liga-se um novo ribossoma –poliribossomaO nº de ribossomas e o nº de cadeias polopeptídicas que se ligam e formam depende do tamanho de mRNA
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Síntese de proteínas
Sequência sinal – sequência de 20 aa, 1º segmento da cadeia polipeptídica a ser traduzida ( 8 ou + aa apolares)
Reconhecida por PRS (partícula reconhecedora do sinal) no citosol (cadeia de RNA 7S)
A ligação da PRS interrompe a tradução
A PRS liga-se a receptor – proteína intrínseca do RER – separa-se da cadeia polipeptídica e a subunidade maior
liga-se a complexo proteíco e a tradução reinicia-se
A cadeia polipeptídica é trasportada pelos translocões (canais aquosos)
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Síntese de proteínas
O complexo Sec61 reconhece a
subunidade maior
A sequência sinal liga-se à Sec61 e
causa alteração conformacional
A proteína BIP (binding protein)
separa-se do túnel permitindo que
a cadeia polipeptídica passe
A peptidase sinal cliva a sequência
sinal e a restante cadeia é
libertada na cisterna
O complexo OST adiciona
oligossacarideos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Síntese de proteínas
Se a proteína é destinada às membranas
do RE, Golgi ou lisossomas não é
libertada na cisterna
Parte da proteína permanece na
espessura da membrana
A seguir à sequência sinal há sequência
de paragem de transferência que é
hidrofóbica e com conformação em
αhélice – bloqueia a tradução – a Sec61
abre lateralmente – a proteína passa
para a bicamada lipidica
A extremidade amino terminal fica
orientada para o citosol
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Síntese de proteínas
Chaperonas – ligam-se às proteínas e permitem o correcto dobramento
Impedem a agregação de proteínas
Impedem que se formem pontes de dissulfito entre aa sulfatados
Controle de qualidade – proteínas mal dobradas retornam ao citosol para
serem degradadas
Chaperonas
Calnexina – proteína intrínseca,
actividade depende de Ca2+ , actua em
glicoproteínas
Calreticulina – actividade depende de
Ca2+ , actua em glicoproteínas
BIP – depende de ATP, actua em
proteínas não glicosiladas
Dissulfeto –isomerase – cataliza pontes
dissulfito entre resíduos de cisteína
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Síntese de proteínas
Vesículas de transporte que brotam do RE e que se fundem com as
membranas do complexo de Golgi.
RE transicional ou elemento transicional – sem poliribossomas
As vesículas fundem-se para formar o compartimento intermediário RE-Golgi, onde
ocorre selecção de moléculas
As que saíram erradamente retornam ao RE por vesículas
As restantes são transportadas para as cisternas cis do ap. de Golgi
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRER: Exportação de proteínas
A manutenção de proteínas no RE depende de concentração de Ca2+ e de
sequências de aa (sinais de destinação)
Dois mecanismos: retenção e recuperação das proteínas que já saíram do RE
Proteínas solúveis do RESequência KDEL ou HDEL (Lys/Hys-Asp-Glu-Leu)
Proteínas transmembranares do RESequência KKXX ou KXKXX X= qualquer aa
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRE: Proteínas residentes
Síntese de Lípidos:
Fosfolipidos e colesterol
Alguns são modificados no aparelho de Golgi – esfingomielina e glicolipidos
Desintoxicação (herbicidas, corantes alimentares, fármacos, conservantes)
Reacções de hidroxilaçãoCitocromo P450 e sua reductaseO O2 é usado para formar grupos hidroxil solúveis em H20
Controle de [Ca2+]
Proteínas com função de canais de Ca2+ (saída de Ca2+) e de bombas de Ca2+
(entrada Ca2+)Calsequestrina e chaperonas ( BIP, calreticulina e dissulfito-isomerase) liga o Ca2+ dentro das cisternas – a maioria não está livre nas cisternas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRE: Outras Funções
Metabolismo do glicogénio
Glicogenólise – obtenção de glicose, depende da acção consecutiva de 4 enzimas, uma no
REL e as restantes no citosol
Glicose-6-fosfato obtida no citosol é transportada para as cisternas pela T1(transportador
específico)
A fosfatase liberta o fosfato e a glicose – transportada para o citosol pelas T2 e T3
A glicose deixa a célula por outro transportador
Hepatócitos e células musculares lisas podem acumular glicogénio no citosol
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRE: Outras funções
Camilo Golgi – 1898
Geralmente único e junto ao núcleo,
cerca dos centríolos
Nas células secretoras é muito
desenvolvido
Tamanho varia com o tipo celular
Pequeno – cél muscularesMédio – cél enteroendócrinasGrande – cél secretoras – cél caliciformes do intestino
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoComplexo de Golgi
Pilhas de 3 a 8 sáculos membranosos
achatados, curvos, que delimitam
cisternas
Face concava virada para o RE:Face cis (aquém de) ou face proximal
(mais próxima do núcleo e do RE)
Face convexa voltada para o núcleo:Face trans (além de) ou face distal e
voltada para a membrana plasmática
Vesículas esféricas associadas a sáculos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoComplexo de Golgi
Cada pilha + vesículas associadas = dictossomo – unidade do complexo
Os compartimentos intermediários movem-se em associação a
microtubulos e fundem-se para formar a rede cis do Golgi
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoRede cis do Complexo de Golgi
As vesículas que brotam do elemento
transicional do RE fundem-se e formam o
compartimento intermediário
Membranas lipoproteicas
Lipidos Fosfolipidos Fosfatidilcolina
(40%) Esfingomielina
Fosfatidiletanolamina
Fosfatidilinositol
Fosfatidilserina
Colesterol
Lipidos apolares
Proteínas Glicosiltransferases
(60%) Sulfotransferases
Fosfotransferases, outras
Cisternas – solução aquosa com proteínas e glicoproteínas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoComplexo de Golgi: Composição química
Hidrólise parcial de fracção glicídica de glicoproteínas
Adição de oligossacarídeos em grupos OH de aa treonina e serina
Processamento de proteínas para os lisossomas, secretadas e da membrana
Síntese da porção glicídica dos proteoglicanos
Metabolismo de lipidos – síntese de glicolípidos, de esfingomielina a partir de ceramida e fosfatidilcolinaSulfatação de proteínas, lípidos, glícidos, glicoproteínas e glicosaminoglicanos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoComplexo de Golgi: Modificações Moleculares
As proteínas, lípidos e polissacarídeos são transportados pela via secretora
por vesículas que brotam da rede trans do Golgi
Via do fluxo contínuo:
Vesículas transportadas para a membrana.
Incorporação de lípidos na membrana
Secreção
Retenção de proteínas no Golgi:
Curtos segmentos de 15 aa em α hélice contribuem para a retenção
Via constitutiva:
Via Secretora Não regulada (secreção contínua de proteínas):
Fibroblastos – colagéneo
Hepatócitos – proteínas do soro
Via Secretora Regulada (macromoléculas secretadas em resposta a sinais extra-
celulares – vesículas maiores e com participação de microtubulos):
Hormonas
Neurotransmissores
Enzimas digestivas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoComplexo de Golgi: Exportação de Macromoléculas
Tipos de vesículas:
Vesículas recobertas por Clatrina
Vesículas recobertas por proteína coatomero (COP)
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTransporte intracitoplasmático por vesículas
Vesículas recobertas por Clatrina:
Transporte de macromoléculas do meio extra-celularTransporte de enzimas lisossómicasReciclagem de receptores de Manose-6-P para a rede trans
Clatrina forma rede que envolve a membrana da vesícula.
Liga-se à membrana através de proteínas Adaptinas
As Adaptinas ligam-se à superfície citosólica dos receptores
transmembranares que reconhecem a molécula a
transportar
As Clatrinas ligam-se às Adaptinas e formam uma rede que
causa deformação da membrana e evaginação
A Dinamina causa a fissão da membrana com gasto de GTP.
Enrola-se em torno da membrana. Após hidrólise de GTP
ocorre alteração conformacional que causa
estrangulamento da membrana e fissão
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTransporte intracitoplasmático por vesículas
Vesículas recobertas por COP (coat proteins) – Origem no RE e no aparelho de Golgi
COP I – Brotam do Golgi
Transporte entre sáculos do Golgi, do Golgi para REReciclagem de moléculas como receptores Transporte para a membrana plasmática
COP II – Brotam do RE
Transporte do RE para o Golgi
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTransporte intracitoplasmático por vesículas
Reconhecem domínios de proteínas presentes
na membrana
Ligam-se e estabelecem interacções laterais –
deformação da membrana – evaginação
A ligação das COP requer GTP
Após hidrólise as COP separam-se das
vesículas
Fusão de vesículas com membranas Proteínas SNAREs:
Proteínas intrínsecas da membrana da vesícula e
do organelo:
v-SNAREs – da vesícula
t-SNAREs – do alvo
Os domínios citoplasmáticos de v-SNAREs
reconhecem os domínios de t-SNAREs
Permitem a proximidade entre a vesícula e o
organelo – fusão
Vesículas transportadas pelos microtubulos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTransporte intracitoplasmático por vesículas
Processamento de proteínas em vesículas:
Condensação com formação de grânulos de secreção
Por acidificação induzida pela bomba de protões – consumo de ATP
Clivagem da sequência sinal imediatamente antes da secreção
Pró-proteínas – proteínas activas
Pró-insulina – insulina
Clivagem de poliproteínas com formação de vários polipeptideos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoTransporte intracitoplasmático por vesículas
Os níveis de proteínas dependem da síntese e da taxa de degradação
A vida média das proteínas varia muito:
Factores de transcrição – curta
Enzimas da glicólise – muito longa
Enzimas que iniciam a replicação de DNA – muito curta
Os aa terminais podem determinar a duração da proteínas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoVias de degradação de proteínas
Duas vias de degradação de proteínas:
Via da Ubiquitina-proteossoma
Via lisossómica
Degradam organelos e moléculas introduzidas nas células por pinocitose e fagocitose
Não degradam moléculas individuais que já tenham desempenhado a sua função ou que tenham defeito ou não sejam funcionais
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoVias de degradação de proteínas: Lisossomas
Degradação selectiva de proteínas não funcionais, defeituosas ou que já
tenham desempenhado a sua função
A degradação é feita por complexo multi-enzimático denominado
proteossomas 26S ou proteossoma
Formato cilíndrico
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoVias de degradação de proteínas: Proteossoma
Câmara central – 4 anéis sobrepostos 2α e 2β,
cada constituído por várias enzimas . Os 2
anéis internos têm enzimas proteolíticas cada
com 3 sítios activos voltados para o interior da
câmara – a degradação ocorre em ambiente
isolado
Complexo 19S – regulam a actividade do
proteossoma – abertura e desnaturação de
proteínas
A ubiquitina liga-se a todos os resíduos aa lisina
das proteínas
As enzimas E1, E2 e E3 actuam em sequência
permitindo a ligação da ubiquitina livre no
citoplasma
A E1 cliva ATP activando a ubiquitina e transfere-
a para a E2. Esta apresenta a ubiquitina à E3 que
interage também com a proteína a ser degradada
O complexo é reconhecido pelo complexo 19S
com actividade ATPase, que permite a libertação
da ubiquitina e a desnaturação da proteína que
entra na câmara para ser decomposta nos aa que
regressam para o citoplasma
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoVias de degradação de proteínas: Proteossoma
Organelos arredondados / alongados
Distribuem-se pelo citoplasma e mudam de posição por acção do
citoesqueleto
Localizam-se perto de locais de consumo de energia
Epitélios ciliados – junto aos cíliosEspermatozóides – junto à porção inicial do flageloCél. Musc. estriadas – entre os feixes de miofibrilhas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria
Duas membranas que delimitam a matriz mitocondrial:
Membrana externaMembrana interna:
Possui invaginações (cristas) que
aumentam a superfície
Corpúsculos elementares (10nm) – onde
se gera o ATP e calor
Enzimas e proteínas da cadeia de
transporte de electrões
Proteínas de transporte activo
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Estrutura
Contém substância finamente granulosa com Ca2+
DNA mitocondrial
Enzimas do ciclo de Krebs, da β-oxidação de ácidos gordos, da replicação e tradução do DNA mitocondrial
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Matriz
DNA mitocondrial:
16569 nucleótidos2 genes de rRNA, 22 de tRNA e 13 genes de mRNA – 37 genesCadeias duplas circulares
Proteínas mitocondriais:
Maioria sintetizadas no citosol, com sinal de endereçamento
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Genoma
As células usam a energia de um composto intermédio – ATP (adenosina trifosfato) e não directamente de hidratos de carbono ou gorduras
O ATP é geralmente produzido a partir de glicose e ácidos gordos
Durante o repouso, as células usam sobretudo glicoseNo exercício há mobilização de ácidos gordos
O ATP tem duas ligações ricas em energia. Quando uma se rompe liberta 10 Kcal por mole
Geralmente é rompida apenas uma ligação rica em energia ATP ADP + Pi
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria
Citoplasma contêm energia acumulada sob a forma de ATP – reserva instável e mais acessível (a enzima ATPase é abundante na célula)
TG – energia concentrada e mais estável
Glicogénio – energia concentrada e mais estável
A queima da glicose produz CO2 , H2O e calor (energia) = 690Kcal/mole de glicose –destruiria a célula
Na célula a oxidação de nutrientes é mais lenta. Consome O2 e produz CO2, sendo designada como respiração celular
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria
2 mecanismos de obtenção de energia
Glicólise anaeróbia: Citosol
Fosforilação oxidativa: Mitôndrias
Participação de 11 enzimas no citosol
2ADP + 2Pi + glicose 2ATP + 2 piruvato
Sem consumo de O2
A célula armazena 20 Kcal/mole de glicose
Processo pouco eficiente
Das 640Kcal da glicose só se obtém 20 Kcal
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Glicólise Anaeróbia
Por cada mole de glicose – 36 moles de ATP
3 mecanismos:
Síntese de acetil-CoACiclo do ácido cítricoSistema transportador de electrões
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Fosforilação Oxidativa
Síntese de Acetil-CoA:
Piruvato derivado da glicólise e da oxidação de ácidos gordos atravessa as membranas mitondriais e na matriz gera acetato que se liga à CoA para formar a Acetil-CoA
Complexo da desidrogenase do piruvato – cópias múltiplas de 3 enzimas, 5 coenzimas e 2 proteínas reguladoras
Piruvato – Acetil-CoA + CO2
Ácidos gordos, por β oxidação na matriz que remove dois C, produzem 1 Acetil-CoA por volta do ciclo
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Fosforilação Oxidativa
Ciclo do ácido cítrico / de Krebs / ácidos tricarboxílicos
No início a Acetil-CoA condensa-se com ácido oxaloacético produzindo ácido cítrico
Ciclo de alterações que dá origem a ác oxaloacético, reiniciando o ciclo
Desidrogenases – produção de H, que permite fornecer electrões e protões
Descarboxilases – síntese de CO2 e 2ATP
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Fosforilação Oxidativa
Principal função é a produção de
electrões com alta energia
Fornece metabolitos para a síntese
de aa e hidratos de carbono
Sistema transportador de electrões
Enzimas e compostos não-enzimáticos cuja função é transportar electrõesCitocromos são compostos ricos em ferro
Os electrões cedem a sua energia em 3 locais da cadeia onde ocorre a síntese de ATP36 moles de ATP por mole de glicose
C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + 38ATP
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Fosforilação Oxidativa
A energia dos electrões promove o fluxo de H+
A energia do fluxo retrógrado de H+ pelos corpúsculos elementares é usada para gerar ATP
Termogenina – a passagem de H+ gera calor – usada no tecido adiposo multilocular de animais que hibernam
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMitocôndria: Fosforilação Oxidativa
Separa meio intra-celular de extra-celular
Controla a entrada e saída de substâncias
Manutenção da constância do meio intra-celular
Reconhecimento de outras células e moléculas
Ligações inter-celulares
Ligações com a matriz extra-celular
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática: Funções Básicas
Dupla camada lipídica fluida e contínua onde estão inseridas proteínas, constituindo um mosaico fluído
Cadeias hidrofóbicas voltadas para o interior
Cabeças polares hidrofílicas voltadas para o exterior e citosol
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática: Estrutura
Três camadas:
Uma hidrofóbica médiaDuas hidrofílicas – interna e externa
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática: Lípidos
Fosfolipidos fosfoglicerideos fosfatidilcolinafosfatidiletanolaminafosfaqtidilserinafosfatidiltronina
esfingolipidos
Colesterol e esteres de colesterol
Glicolipídos glicoesfingolipidos
Integrais:
Transmembranares
Não transmembranares
Periféricas ou extrínsecas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática: Proteínas
Espectrina – extrínseca da face interna, forma malha interna responsável
pela forma do GV
Proteína banda 3 – transmembranar de passagem múltipla
troca de HCO- (sai) e CL- (entra) nos capilares do pulmão durante a difusão de CO2
Glicoforina – intrínseca transmembranar
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática: Proteínas do Glóbulo Vermelho (GV)
É assimétrica na composição:
Camada externa – predomina fosfatidilcolinaCamada interna – predomina fosfatidiletanolamina e fosfatidilserinaGlicolípidos e glicoproteínas com açucares orientados para a face externa e não para a face internaProteínas periféricas concentradas na face internaFace externa – Glicocálice
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática
Glicocálice – região da face externa rica em hidratos de carbono ligados a
lipidos e protéinas
Glicoproteínas (porção glicídica)GlicolipidosProteoglicanos (secretados e adsorvidos pela superfície)
Fibronectina + vinculina + proteína intrinseca 140KDa + actina = Fibronexus
Laminina – glicoproteína secretada - liga-se ao colagénio
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática
Participa no reconhecimento celular:
Glicoproteínas – Complexo Major de Histocompatibilidade
Exemplo: Se cultivarmos uma mistura de hepatócitos e de cél renais, tendem
a formar-se 2 grupos de células, um de hepatócitos e outro de cél renais
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática
Compostos hidrofóbicos (ácidos gordos, anstesicos e
hormonas esteróides)
Compostos hidrofílicos
Transporte activo
Difusão facilitada
Permeabilidade à água“Poros funcionais” – proteínas
transmembranares que constituem caminhos hidrófilos
para iões e moléculas
Difusão passivaDepende de gradiente de concentração. A
agitação térmica do soluto impulsiona o soluto.
Sem gasto de energia
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática e Transporte Celular
Transporte activo – consumo de energiaContra gradiente de concentraçãoEx: transporte de Na+ da célula para o meio extra-celular – tem de ser vencido gradiente de concentração e eléctrico
Difusão facilitada – sem gasto de energiaGlicose e alguns aaTransporte a favor de gradiente de concentração. A velocidade aumenta até se atingir o ponto de saturação (quando todas as moléculas de transporte ou permeases estão ocupadas)A glicose liga-se à permease - ocorre alt. conformacional com abertura de um canal – a glicose passa e a permease volta àconfiguração inicial
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática e Transporte Celular
Transporte impulsionado por gradientes iónicosUtiliza a energia potencial de gradientes iónicos para transportar
iões e moléculas
Simporte (mesmo sentido) glicose e Na+ no intestino delgado
Antiporte(sentidos opostos) hidratos de carbono e aa
Transporte em quantidadeTransferência de grupos de macromoléculas ou partículas
Fagocitose Pinocitose
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática e Transporte Celular
FagocitoseInteracção de partículas com moléculas específicas na superfície da célulaFormação de pseudópodes – envolvem as moléculas / partículasFormação de fagossoma que é puxado pelo citoesqueleto e funde-se com lisossomas
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática e Transporte Celular
No caso dos macrófagos as bactérias recobertas por Igs ligam-se a receptores do
segmento Fc das Igs
Os bacilos da tuberculse secretam substancia que impede a fusão com lisossomas
Os bacilos da lepra envolvem-se com cápsula resistente às enzimas dos lisossomas
O trypanossoma cruzi digere a membrana do fagossoma e torna-se livre no citoplasma
(D. Chagas)
Pinocitose
Englobamento de gotículas líquidas com macromoléculas em solução
2 tipos: selectiva / não selectiva
EX: Cél precursoras de GV englogam transferrina que se liga a receptores de
transferrina
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoMembrana Plasmática e Transporte Celular
Papel no metabolismo celular20 a 30% do peso do citoplasma são proteínas20 a 50% das proteínas da célula
O citosol contêm o citoesqueleto:
Filamentos de actinaFilamentos intermediáriosMicrotúbulos
As proteínas motoras permitem deslocamentos intra-celulares de partículas e
organelos
DineínasCinesinas causam deslocamentos em associação com filamentos de actina ou microtúbulos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoplasma
Rede de proteínas que se estendem pelo citoplasmaConfere suporte mecânico / estruturalParticipação na posição dos organelos e organização geral do citoplasmaResponsável pelos movimentos celulares
Movimentos da célulaTransporte de organelos e estruturas (cromossomas)
Três tipos de proteínas
Filamentos de actina
Filamentos intermediários
Microtubulos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoesqueleto
5 a 7nm (finos)
Feixes de actina
Redes de actina
Adesões focais e junções aderentes
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoesqueleto: Filamentos de actina
Os filamentos de actina formam redes que se
associam a proteínas formando o cortex
celular que determina a forma celular e o
movimento celular
Mais estáveis que filamentos de actina e microtúbulos:
Não são constituídos por monómeros
Não têm papel directo na contracção molecular nem nos
movimentos de organelosFunções estruturais:
Frequentes em células que sofrem atrito (epiderme), axónios e
células musculares
Estrutura idêntica: agregados de 3 cadeias polipeptídicas enroladas em héliceFormadas por proteínas fibrosas e não globulares
Tipos:
Queratinas
Vimentina
Desmina
Laminas A, B e C
Neurofilamentos
PLAP – Proteína acida fibrilhar glial
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoesqueleto: Filamentos Intermediários
Filamentos intermediários – 8 a 10nm (intermédios entre actina e miosina)
Agregam-se espontaneamente sem gasto de energia
Filamentos de queratinaEpitélios e estruturas derivadas
30 queratinas diferentes
Filamentos de vimentinaFibroblastos e células mesenquimatosas
Macrófagos, cél musculares lisas e outras
DesminaCél musculares lisas e linhas Z de cél musc estriadas
NF Axónios
GFAPAstrócitos e cél de Schwann
Laminas (A, B e C) – lâmina nuclear
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoesqueleto
Microtubulos – cilindros longos e delgados (24nm de diâmetro)
Formados por associação de dímeros de tubulina α e β
Em secção mostra um anel de 13 dímeros
A polimerização e despolimerização são processos dinâmicos dependentes de Ca2+ e
de proteínas associadas a microtubulos (MAPS)
Funções:Transporte intracelular de partículasDeslocamento dos cromossomas na mitoseManutenção da forma celularMovimentos celulares – cílios e flagelos
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCitoesqueleto
Cílindros de 150 nm de diâmetro e 300-500 nm de comprimentoLocalizados junto ao núcleo e aparelho de Golgi numa região designada centrossomo ou centrocelularCentrossomo é um MOTC – centro de organização de microtubulos9 conjuntos de 3 microtúbulos, o A completo e o B e C partilhando dímeros de tubulinaCada célula tem um par de centríolos dispostos em ângulo recto
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoCentríolos
Os microtubulos são responsáveis por grande variedade de movimentos
O movimento é baseado na acção das proteínas motoras
As cinesinas deslocam-se para a extremidade + do microtubulo
As dineínas movem-se para a extremidade – do microtubulo
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoProteínas motoras: Cinesinas e Dineínas
CinesinaCabeça globular amino terminal – zona motora que se liga ao
microtubulo e ATP
Cauda formada sobretudo por cadeias leves – ligação a
vesículas e organelos
Dineína2 a 3 cadeias pesadas complexadas com várias cadeias leves
e intermédias
cadeias pesadas – domínio motor de ligação ao ATP
Zona mais basal – cadeias leves e intermédias – ligação a
organelos
Mediada por proteínas transmembranares (CAMs):
SelectinasIntegrinasCaderinasSuperfamília das imunoglobulinas
Junções:
Ancoramento
Desmossomas
Hemidesmossomas
Junções aderentes
Oclusivas / compactas
Comunicantes
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoAdesão Celular
A célula constitui unidade estrutural e funcional de vida e apresenta grande complexidade
A célula eucariótica possui núcleo e organelos envolvidos por membrana
O núcleo contém o material genético (DNA) e nele ocorre a transcrição do DNA, bem como a síntese de ribossomas. O invólucro nuclear contém poros que permitem o
transporte passivo e activo de moléculas
O citoplasma é complexo, sendo composto de citosol e citoesqueleto que suportam diferentes organelos envolvidos por membrana
O RE tem funções de síntese, processamento e segregação de proteínas constituintes de membranas ou de secreção, síntese de lípidos, degradação de
glicogénio e destoxificação
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoConclusões
O complexo de Golgi é local de modificações de lípidos e proteínas e tem papel na
destinação e exportação de macromoléculas
O transporte intra-citoplasmático faz-se por vesículas recobertas por Clatrina ou
COPs
As vias de degradação proteica incluem a via lisossómica e do proteossoma
A mitocôndria tem capacidade de produzir energia (ATP)
A membrana plasmática é uma estrutura complexa com múltiplas funções
O citoesqueleto tem funções estruturais, no controle da forma celular e no
movimento das células e de organelos e partículas no meio intra-celular
Célula e Organelos: Estrutura e FunçãoConclusões
Domingos Oliveira, Vitor Sousa
IAP – FMUC
SAP – HUC