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Resultados positivos da educação municipal em 2014 são comemorados em BH Ano ficou marcado pela erradicação do analfabetismo e pelo primeiro lugar no Ideb. Para fechar as conquistas, PBH lança Plano de Segurança Escolar A Prefeitura de Belo Horizon- te, por meio da Secretaria Munici- pal de Educação, apresentou on- tem, em evento realizado no Minas Tênis Clube, no bairro Mangabeiras, o balanço da educação municipal neste ano, que termina com saldo bastante positivo. Durante a ceri- mônia, que contou com as presen- ças do prefeito Marcio Lacerda e da secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, foi lançado o Plano de Segurança Escolar (PlaSE.) O PLaSE integra uma série de ações permanentes da PBH contra a violência no ambiente escolar. Será implantado nas escolas no início de 2015 e, de acordo com Sueli Baliza, será constituído por um conjunto de ações para orientar o trabalho das direções das escolas. O plano será colocado em ação por meio de um trabalho intersetorial entre as secretarias de Educação, Governo e Segurança Urbana, que criaram uma proposta que integra demandas de professores, alunos e familiares. O plano tem como referências a Política Nacional de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e as diretrizes na- cionais de Educação em Direitos Humanos, além das legislações educacionais nos âmbitos federal, estadual e municipal. De acordo com o prefei- to Marcio Lacerda, o ambiente de paz, que é característico nas escolas da rede municipal, será ainda mais fortalecido com o Pla- SE. “A Prefeitura traz a família e a comunidade para a escola, trans- formando-a em um ambiente de paz. Contudo, o desenvolvimento de uma cultura de paz influencia não apenas o ambiente escolar, mas a formação de crianças e adolescentes. Por isso, é tão impor- tante a implantação de um plano como este”, disse. “A comunida- de escolar tem uma importância capital neste processo. É preciso que todos trabalhem juntos para que as escolas sejam um ambiente de harmonia, tranquilidade, além de ser o lugar onde a educação se estabelece de maneira eficaz”, destacou a secretária Sueli Baliza. 2014, um ano especial para a educação de BH Em 2014, Belo Horizonte ficou com o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as cidades com mais de 2 milhões de habitantes. Obteve nota 5,7 para os anos iniciais, superando a meta de 5,6 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para a capital em 2013. Nos anos finais, a rede municipal atingiu a meta de 4,5 projetada pelo MEC. Em ambos os casos, a educação municipal superou a média nacional, que foi de 5,2 nos anos iniciais e 4,2 nos anos finais. Neste ano, BH também recebeu o selo de município livre do analfabetismo. A certificação é oferecida às cidades que atingem mais de 96% de alfabetização. O prefeito Marcio Lacerda avaliou os resul- tados do ano de 2014 como positivos e reiterou os compromissos da administração municipal. “Baseado em tudo o que foi realizado neste ano, podemos discutir e trabalhar as mudanças e me- lhorias do próximo ano. Ao longo destes meses foram aplicados esforços para alcançar uma edu- cação de qualidade. O objetivo é transformar a escola em um patrimônio da comunidade”, disse. A universalização da educação infantil foi um dos focos principais do trabalho da Prefeitu- ra. Até o final deste ano, a cidade contará com 100 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), cada uma com capacidade para 440 alunos, com a devida estrutura preparada para atender os garotos. Atualmente, são 51.930 crianças de 0 a 6 anos matriculadas na educa- ção infantil municipal. A centésima Umei será inaugurada na próxima semana, durante as comemorações do aniversário da capital. Destaque Nacional Alunos da rede municipal se destacaram nacionalmente neste ano em competições como o Concurso Nacional de Redação e a Olímpiada Brasileira de Matemática das Esco- las Públicas. Estudantes do 9º ano da Escola Municipal Anne Frank, Willian Júnio Moreira de Souza e Lídia Helen Oliveira Lopes, ambos de 14 anos, venceram o Concurso Nacional de Redação nas categorias C e B, respectivamente. Na 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Ma- temática, quatro alunos da rede municipal ga- nharam medalha de ouro em suas respectivas categorias. São eles Diemison Vargas de Cer- queira (Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, de Venda Nova), Samuel Pedro Fernandes Amorim (Escola Vinícius de Moraes, do Barreiro), Guilherme de Souza Fernandes e Mariana Chiaretti Munaier (Escola Municipal Padre Marzano Matias, bairro Rio Branco). Ano XX N. 4.696 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 3/12/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Isabel Baldoni Isabel Baldoni Divulgação Educação municipal superou a média nacional do Ideb dom 4696.indd 1 02/12/2014 18:36:27

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Diário Oficial do Município

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Resultados positivos da educação municipal em 2014

são comemorados em BH

Ano ficou marcado pela erradicação do analfabetismo e pelo primeiro lugar no Ideb. Para fechar as conquistas, PBH lança Plano de Segurança Escolar

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Secretaria Munici-pal de Educação, apresentou on-tem, em evento realizado no Minas Tênis Clube, no bairro Mangabeiras, o balanço da educação municipal neste ano, que termina com saldo bastante positivo. Durante a ceri-mônia, que contou com as presen-ças do prefeito Marcio Lacerda e da secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, foi lançado o Plano de Segurança Escolar (PlaSE.)

O PLaSE integra uma série de ações permanentes da PBH contra a violência no ambiente escolar. Será implantado nas escolas no início de 2015 e, de acordo com Sueli Baliza, será constituído por um conjunto de ações para orientar o trabalho das direções das escolas. O plano será colocado em ação por meio de um trabalho intersetorial entre as secretarias de Educação, Governo e Segurança Urbana, que criaram uma proposta que integra demandas de professores, alunos e familiares. O plano tem como referências a Política Nacional de

Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e as diretrizes na-cionais de Educação em Direitos Humanos, além das legislações educacionais nos âmbitos federal, estadual e municipal.

De acordo com o prefei-to Marcio Lacerda, o ambiente de paz, que é característico nas escolas da rede municipal, será ainda mais fortalecido com o Pla-SE. “A Prefeitura traz a família e a comunidade para a escola, trans-formando-a em um ambiente de paz. Contudo, o desenvolvimento de uma cultura de paz influencia não apenas o ambiente escolar, mas a formação de crianças e adolescentes. Por isso, é tão impor-tante a implantação de um plano como este”, disse. “A comunida-de escolar tem uma importância capital neste processo. É preciso que todos trabalhem juntos para que as escolas sejam um ambiente de harmonia, tranquilidade, além de ser o lugar onde a educação se estabelece de maneira eficaz”, destacou a secretária Sueli Baliza.

2014, um ano especial para a educação de BHEm 2014, Belo Horizonte ficou com o

primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as cidades com mais de 2 milhões de habitantes. Obteve nota 5,7 para os anos iniciais, superando a meta de 5,6 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para a capital em 2013. Nos anos finais, a rede municipal atingiu a meta de 4,5 projetada pelo MEC. Em ambos os casos, a educação municipal superou a média nacional, que foi de 5,2 nos anos iniciais e 4,2 nos anos finais. Neste ano, BH também recebeu o selo de município livre do analfabetismo. A certificação é oferecida às cidades que atingem mais de 96% de alfabetização.

O prefeito Marcio Lacerda avaliou os resul-tados do ano de 2014 como positivos e reiterou os compromissos da administração municipal. “Baseado em tudo o que foi realizado neste ano, podemos discutir e trabalhar as mudanças e me-lhorias do próximo ano. Ao longo destes meses foram aplicados esforços para alcançar uma edu-cação de qualidade. O objetivo é transformar a escola em um patrimônio da comunidade”, disse.

A universalização da educação infantil foi um dos focos principais do trabalho da Prefeitu-ra. Até o final deste ano, a cidade contará com 100 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), cada uma com capacidade para 440 alunos, com a devida estrutura preparada para atender os garotos. Atualmente, são 51.930 crianças de 0 a 6 anos matriculadas na educa-ção infantil municipal. A centésima Umei será inaugurada na próxima semana, durante as comemorações do aniversário da capital.

Destaque Nacional Alunos da rede municipal se destacaram

nacionalmente neste ano em competições como o Concurso Nacional de Redação e a Olímpiada Brasileira de Matemática das Esco-las Públicas. Estudantes do 9º ano da Escola Municipal Anne Frank, Willian Júnio Moreira de Souza e Lídia Helen Oliveira Lopes, ambos de 14 anos, venceram o Concurso Nacional de Redação nas categorias C e B, respectivamente. Na 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Ma-temática, quatro alunos da rede municipal ga-nharam medalha de ouro em suas respectivas categorias. São eles Diemison Vargas de Cer-queira (Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, de Venda Nova), Samuel Pedro Fernandes Amorim (Escola Vinícius de Moraes, do Barreiro), Guilherme de Souza Fernandes e Mariana Chiaretti Munaier (Escola Municipal Padre Marzano Matias, bairro Rio Branco).

Ano XX • N. 4.696 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 3/12/2014Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Parceiros e funcionários são agraciados pela Regional Leste com Troféu Educador Urbano

Cadastramento para blocos de rua de BH é prorrogado até o dia 8

Foi prorrogada a data para cadastramento dos blocos de rua que vão desfilar na capital mineira durante o Carnaval em 2015. Os representantes dos grupos devem cadastrar os blocos no endereço eletrônico disponibilizado pela Belotur, www.carnavaldebh.com.br, até o dia 8 de dezembro.

No formulário on-line, o organizador do bloco de rua pre-encherá informações como local detalhado de onde o bloco se apresentará, data e horário do desfile, estimativa de público de 2014 e previsão para 2015 e percurso do desfile, entre outros dados. As informações do cadastramento vão facilitar a organização e o planeja-mento das ações de apoio aos blocos, tais como fornecimento de ba-nheiros químicos, fechamento de ruas, limpeza urbana e segurança.

Em 2014, 186 blocos de rua se cadastraram na Belotur. Neste ano, a previsão é de que cerca de 200 blocos desfilem por Belo Ho-rizonte. A divulgação dos blocos de rua que vão desfilar no Carnaval BH 2015 só será realizada mediante autorização dos responsáveis.

Leonora Weissmann e Rafael Martini se apresentam hoje no Café com Música

A Gerência de Licenciamen-to e Fiscalização Integrada Leste realizou na última semana uma homenagem aos funcionários e aos seus parceiros com o Troféu Educa-dor Urbano. Por meio de votação interna, foram escolhidos fiscais,

motoristas e agentes de campo e foram homenageados parceiros que contribuíram ao longo de 2014 com o trabalho da gerência, entre eles a Gerência Regional de Limpeza Urbana, a Polícia Militar, a Guarda Municipal e a BH Trans.

Gerente de Varrição e Servi-ços Complementares Leste, Carlos Roberto Rodrigues da Silva foi um dos homenageados na solenidade de entrega do troféu, realizada no auditório do Colégio Batista, no bairro homônimo, na região Leste.

Para Carlos Roberto, a indicação é gratificante porque dignifica seus 34 anos de serviços prestados à Superin-tendência de Limpeza Urbana (SLU). “Sinto-me feliz por ser lembrado por minha atuação na área de limpeza urbana. Gostaria de estender a homenagem aos demais colegas, porque o mérito pela boa qualidade dos trabalhos é de toda a equipe”, ressaltou. Durante 26 anos, Carlos trabalhou como coletor de resíduos, tendo iniciado suas atividades na SLU como gari de varrição. Há cinco anos, ele está à frente da Gerência de Varrição e Serviços Complementares Leste. Para enfrentar com disposição os desafios do dia a dia, Carlos ainda é maratonista. Há 28 anos ele par-

ticipa de competições nacionais e internacionais.

O nome da premiação não foi escolhido por acaso. O serviço de fiscalização em Belo Horizonte busca, a cada dia, assumir um cará-ter mais educativo do que punitivo em suas relações com o cidadão, conscientizando-o a respeito da im-portância de respeitar a legislação, em favor de uma cidade organizada e segura.

O gerente regional de Licen-ciamento e Fiscalização Integrada, José Jacinto, destacou a importân-cia do trabalho desenvolvido pela Prefeitura e frisou a qualidade do trabalho desenvolvido pelos fiscais da Regional Leste. “A nossa equipe é muito comprometida e séria. O bom desempenho do trabalho depende da harmonia que pos-suímos internamente e entre os nossos parceiros. O evento é uma forma de homenagear e agradecer o empenho de todos”, frisou.

Os músicos Leonora Weis-sman e Rafael Martini são os convidados de hoje do Café com Música, realizado pelo BDMG Cultural, em parceria com a Fun-dação Clóvis Salgado e com o Café do Palácio. O show começa às 19h30, no Café do Palácio das Ar-tes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Criado em 2002, o duo apresenta um novo olhar diferente sobre a canção brasileira. O acesso é gratuito.

No repertório do show, no-mes consagrados da MPB, como

Guinga e Tom Jobim, além de companheiros da nova geração, como Rafael Macedo e Kristoff Silva. A cantora e o pianista, com base em pesquisas de interpreta-ção e arranjo, mostrarão também o trabalho autoral do duo, com músicas ricas e leituras diversi-ficadas. Integrantes dos grupos Qubrapedra e Misturada Orques-tra, a dupla alia ao seu trabalho a prática camerística, com novas propostas para se ouvir canções brasileiras.

Leonora Weissmann foi

selecionada pelo programa Can-toras Daqui, do BDMG Cultural. A artista também faz parte do coro cênico Voz e Cia, dirigido por Ernani Malleta. Já Rafael é bacharel em composição pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, recentemente, foi premiado com o primeiro lugar no 1º Festival Instrumental de Guarulhos. Além de tocar piano, acordeon, violão e vibrafone, o músico é arranjador e atua como diretor musical de diversos artistas mineiros.

Fiscais, motoristas, agentes de campo e gerentes foram premiados

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Regional Barreiro realiza segunda rodada do Orçamento Participativo

PBH abre 345 vagas para seleção de agentes de combate a endemias I

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (SMPL), publicou no sábado, dia 29, o edital 04/2014 da Seleção Pública para provimento de 345 vagas de agente de combate a endemias I, sendo 311 de ampla concorrência e 34 para candidatos com deficiência. O nível de escolaridade exigido é o ensino funda-mental completo. Para conferir a versão on-line, acesse www.pbh.gov.br e clique no ícone Diário Oficial.

As inscrições, que custam R$ 27, poderão ser feitas entre os dias 2 de fevereiro e 13 de março de 2015 no site da Fundação Guimarães Rosa (www.fgr.org.br), organizadora das provas. O processo seletivo será realizado em três etapas. A prova objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, está prevista para o dia 26 de abril de 2015. Nela conterão 35 ques-tões, sendo dez voltadas a conhecimentos básicos de saúde pública e outras 25 relacionadas a conhecimentos específicos. Na sequência, acontecerão as fases eliminatórias, com teste de capacidade física, e a etapa final, por meio de um curso intro-dutório de formação inicial.

JORNADA DE TRABALHO DOS CIRCUITOS DE GESTÃO COMPARTILHADA

4 e 5 de dezembro9 às 17h

Inscrições:[email protected]/4578

Vagas limitadas

Operação Urbana Consorciada é tema de discussão pública no Padre Eustáquio

O Orçamento Participativo 2015/2016 chegou à segunda rodada na região do Barreiro, com encontros que reúnem moradores dos cinco territórios de Gestão Compartilhada da região. A reunião do Território B1 foi realizada na última semana, na Escola Municipal Pedro Aleixo, no bairro Flávio Mar-ques Lisboa, e contou com cerca de 350 pessoas dos bairros Alta Tensão, Alta Tensão I, Bairro das Indústrias I, Novo das Indústrias, Bernadete, Bonsucesso, Conjunto Bonsucesso, Milionários, Olhos D’água, Pilar, São João, Vila Copasa, Vila Nova dos Milionários, Vila Olhos D’Água e Vila Pilar. O segundo encontro reuniu moradores do território B2, também na última semana, na Esco-la Municipal Luiz Gatti, no Conjunto Ademar Maldonado.

As assembleias que compõem essa fase são realizadas para pré-se-lecionar as 25 demandas apontadas

pelos moradores. Nesses encontros, são escolhidos os delegados que participarão das Caravanas de Prio-ridades, que têm o objetivo de visitar e conhecer a realidade de cada uma das comunidades participantes do OP. Os delegados também serão responsáveis por escolher os 14 empreendimentos que integrarão o Caderno de Empreendimentos do OP 2015/2016. Nesta edição do OP, a população do Barreiro conta com quase R$ 25 milhões para serem investidos em obras.

Para o secretário regional Wanderley Porto, este é o momento de reforçar a importância do Orça-mento Participativo para a cidade e para a região. “São demandas definidas pela própria população, que sabe quais obras são prioritá-rias”, destacou.

As atividades da segunda rodada do Orçamento Participativo 2015/2016 na região do Barreiro

prosseguem neste mês. Ontem, a Escola Municipal Antônio Salles Barbosa (Rua Sabino José Ferreira, 5, Tirol) recebeu a reunião do terri-tório B3. Os moradores do território B4 se encontram amanhã, na Escola Municipal Pedro Aleixo (Avenida Menelick de Carvalho, 255, bairro Flávio Marques Lisboa). A Regional Barreiro encerra as atividades da se-gunda rodada do OP com a reunião do território B5, que será realizada na terça da próxima semana, dia 9, no Centro Esportivo Vale do Jatobá (Avenida Senador Levindo Coelho, 2.280, Vale do Jatobá).

O gerente do Orçamento Participativo Barreiro, Cláudio Pas-sos de Aguiar, ressalta a importância da participação dos moradores na discussão e escolha das obras. “É necessária a participação de todos na escolha da obra e também no acompanhamento durante a exe-cução delas”, disse.

O auditório do PAM Padre Eustáquio (Rua Padre Eustáquio, 1.951) foi o palco da rodada inicial na região Noroeste das discussões públicas sobre a Operação Urbana Consorciada (OUC) Antônio Carlos--Pedro I/Leste-Oeste. Realizada pela Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano (Smapu), o evento foi direcionado aos diver-sos segmentos da Regional Noroeste e teve o objetivo de ampliar a par-ticipação da população no desen-volvimento da OUC. Participaram do evento os secretários regionais, Cristiano Lamas e Claudia Lima, o secretário municipal adjunto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, além de lideranças comuni-tárias, representantes de conselhos municipais de políticas públicas, autoridades e técnicos da Smapu.

A OUC abrange uma área de 25 quilômetros quadrados, corres-pondente a 7,5% do território do município, e inclui oito regiões da

capital. O projeto pretende orientar o crescimento do município para as áreas envolvidas, possibilitando me-lhorias na infraestrutura urbanística, com reflexos positivos em toda a cidade. Os recursos para a implan-tação das melhorias são obtidos por meio da concessão de potencial construtivo adicional - direito de construir -, mediante contrapartida – financeira ou em obras – dos em-preendedores, para utilização nas

áreas para onde será direcionado o crescimento da cidade.

Segundo o secretário mu-nicipal adjunto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, um dos objetivos é promover o crescimento da cidade para regiões próximas aos principais corredores de transporte público coletivo. “Queremos que a população dessas áreas disponha de novos centros de serviços e comércio mais próximos de suas casas. Isso é bom para quem mora na região e para toda a cidade, pois reduz a ne-cessidade de deslocamento de carro e mesmo de ônibus, com impactos positivos para o trânsito”, sintetiza.

Os investimentos a serem feitos com recursos da OUC terão caráter urbanístico, ambiental e social. Entre eles, a qualificação da infraestrutura das vilas e aglo-merados, a criação de incentivos para a construção de habitações de interesse social, melhorias urbanas e a recuperação do patrimônio em áreas de importância histórica para a cidade, como a Lagoinha e o Cen-tro, além de criar novas áreas verdes e expandir outras, como parques, praças e corredores verdes.

Lideranças comunitárias e representantes de conselhos municipais participaram do encontro

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município14

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

3ª nov/14 442,39 (3) 0,57 5,98 6,99 436,00 (3) 0,51 5,15 6,03

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,76 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,59 0,03

Banana caturra 12,00 kg 29,00 -0,05

Batata inglesa 6,00 kg 7,57 -0,23

Café moído 0,60 kg 8,32 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 121,21 0,95

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,96 0,17

Leite pasteurizado 7,50 lt 18,38 -0,07

Manteiga 750,00 gr 17,30 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,71 -0,01

Pão francês 6,00 kg 56,05 0,02

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 31,98 2,27

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,45(11)

1011,11(9)

857,61(71)

1495,90(78)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,73(132)

1047,44(158)

1200,10(289)

2036,43(228)

3 Quartos e 1 banheiro 912,53(43)

1109,97(30)

1360,84(56)

1736,67(15)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1296,60(108)

1389,21(197)

1629,72(408)

2443,00(427)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2395,24(21)

3212,90(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2000,00(5)

2125,00(10)

2625,29(45)

4552,60(292)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,00(38)

628,93(28)

535,00(4)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,61(28)

777,78(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(Z)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 831,79(56)

978,57(14)

1303,57(14)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1079,20(25)

1560,71(14)

-(1)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1433,67(30)

2167,59(17)

3053,09(32)

6242,86(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1775,00(4)

1880,00(5)

-(2)

6275,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

4574,90(10)

4600,00(15)

9197,14(35)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Outubro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,94 95,96 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,30 2,67 105,38 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,08 1,92 77,78 1,67

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,72 75,48 2,12

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,98 12,32 106,02 9,57

Combustíveis 5,69 14,85 160,98 9,19

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,49 -651,85 0,39

Imóveis na Planta -0,27 0,15 -155,56 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 2,75 61,76 2,19

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,54 56,94 4,25

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,36 2,18 60,29 1,66

Eletroeletrônicos 2,60 4,74 82,31 3,89

Mobiliário 1,54 7,52 388,31 3,17

Financeiras Independentes 10,42 17,52 68,14 13,18

Turismo

Nacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Internacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Vestuário e Calçados 1,48 10,40 602,70 4,18

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,11 2,83 154,95 2,22

Capital de Giro (8) 1,44 3,16 119,44 2,13

Conta Garantida (8) 1,63 3,93 141,10 2,59

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,77 0,91 18,18 0,81

Poupança (5) 0,60

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Outubro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 15

Poder Executivo

Nova instância de participação social visa estreitar relação da PBH com lideranças comunitárias

Com o intuito de incentivar a mobilização social e fortalecer a participação do cidadão na gestão da cidade, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Com-partilhada, promoveu na segunda--feira, dia 1º, no Teatro Marília, no Centro, o primeiro encontro do Fórum Municipal de Associações de Bairros de BH. A iniciativa visa promover o compartilhamento de projetos, o debate de perspectivas e a difusão de conhecimentos entre membros da administração pública e representantes da popu-lação, buscando encontrar novos caminhos para uma cidade melhor.

O secretário municipal ad-junto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, fez a abertura do evento, explicando a dinâmica dos encontros e destacando a importân-cia do fórum. “Estabelecer este es-paço de diálogo com a população é de extrema importância tanto para

a Prefeitura como para os cidadãos belo-horizontinos. Trata-se de um canal de relacionamento com as associações de bairros, por meio do

qual temos o objetivo de informar sobre o trabalho realizado pela ad-ministração municipal e fortalecer a atuação das lideranças comunitárias frente aos moradores de cada região da cidade”, ressaltou.

A iniciativa foi aprovada pela presidente da Associação Comu-nitária do Bairro Caiçara, Maria Ferreira Lima. “É muito importante que a gente se sinta mais próximo da administração, que tomou a iniciativa de convidar a população para uma gestão compartilhada. Essa aproximação que a Prefeitura nos oferece é de grande valia para a cidade, porque o poder público precisa de nós para ajudar a cuidar de BH. Tenho certeza que nossas considerações serão analisadas e

acolhidas para que possamos ter uma cidade melhor”, disse.

Em seu pronunciamento, o prefeito Marcio Lacerda lembrou que Belo Horizonte foi eleita, re-centemente, como a melhor capital do país, resultado de um estudo que avaliou 77 indicadores de qua-lidade de vida da população. Nessa perspectiva, o prefeito destacou a redução da desigualdade social na cidade e apontou alguns fatores para essa ocorrência. “Falar de desigual-dade não é falar só de emprego e renda. É falar de saúde, educação, acesso à cultura e ao lazer, e também em mecanismos de participação da população para levantar demandas importantes para a cidade. Por isso, nossa aproximação com vocês, que são líderes em suas comunidades, é tão importante”, ressaltou.

Os secretários municipais de Governo e de Serviços Urbanos, Josué Valadão e Pier Senesi, além de secretários regionais e outros gestores da PBH também partici-param do encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas.

Temas de interesse da populaçãoO fórum vai reunir, uma

vez por mês, representantes de associações de bairros, membros de entidades representativas de moradores e pessoas que a tuam como lideranças em suas co-munidades, para promover a discussão de assuntos que sejam de interesse da população. O

primeiro encontro contou com a participação do superintendente de Limpeza Urbana da capital, Vítor Valverde, que falou sobre a gestão do lixo em Belo Horizonte. O superintendente abordou temas como coleta seletiva, ampliação da varrição e o programa Cidadão Auditor. “A participação, que já é tão marcada na cidade, se amplia ainda mais com fóruns como esse. E, principalmente no tema limpeza urbana, Belo Horizonte precisa do cidadão, porque a cidade mais limpa não é aquela que varre mais, é aquela que suja menos”, desta-cou Vitor. O próximo encontro do fórum será realizado no dia 12 de janeiro. O local e o tema ainda serão definidos.

Prefeitura participa do Seminário Internacional Cidade Empreendedora

Última assembleia da segunda rodada do OP 2015/2016 da região

Nordeste será realizada hoje

O vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, Délio Malheiros, participou na segunda, dia 1º, do Seminário Internacional Cidade Empreendedora, promovido pelo Sebrae Minas. Com o tema “Para transformar é preciso conhecer” o seminário tem como objetivo

mostrar a importância do plane-jamento urbano de longo prazo na criação de um ambiente de prosperidade nas cidades. O encontro será encerrado hoje, no Hotel Ouro Minas (Avenida Cris-tiano Machado, 4001, Ipiranga).

Segundo Délio Malheiros, a capital mineira é um belo exemplo

de cidade empreendedora. “Belo Horizonte criou todo um cenário para atrair investimentos porque possui um serviço público eficiente e um planejamento a longo prazo que motiva aqueles que querem produzir”, disse.

Além de Belo Horizonte, a programação também conta com cases de visão de futuro de Maringá (Paraná), as experi-ências de Barcelona (Espanha), o planejamento de Medellín na Colômbia e a revitalização do centro histórico de Torino, na Itália, o que transformou a cidade pós-industrial em uma cidade cultural.

A última assembleia da segunda rodada do Orçamento Par-ticipativo 2015/2016 da região Nordeste será realizada hoje, na Escola Municipal Anísio Teixeira (Rua Bolivar, 10, União), quando se reunirão representantes do território de Gestão Compartilhada 5. A nova etapa do OP começou no dia 25 de novembro, com representantes do território 1. As assembleias dos territórios 2, 3 e 4 foram realizadas nos dias 26 e 27 de novembro e ontem, respectivamente.

Durante as assembleias são pré-selecionadas até 23 deman-das indicadas pelos moradores. Também são escolhidos os dele-gados que participarão da Caravana de Prioridades, momento em que os delegados visitam os empreendimentos pré-selecionados, e do Fórum Regional de Prioridades Orçamentárias, etapa de discussão e aprovação das 14 obras que farão parte do Plano de Empreendimentos do Orçamento Participativo.

Ronaldo Manasses, gerente regional de Orçamento Participa-tivo, reforça o papel das lideranças e o envolvimento de todos em cada etapa do Orçamento Participativo. “A presença dos moradores de cada território é fundamental para a escolha de empreendimen-tos que sejam imprescindíveis para cada comunidade”, destacou.

Seminário mostra a importância do planejamento urbano de longo prazo na criação de um ambiente próspero nas cidades

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Fórum Municipal de Associações de Bairros foi prestigiado pelo prefeito Marcio Lacerda

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 3 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município16

Poder Executivo

SLU disponibiliza lixeiras para coco na Lagoa da Pampulha

A Superintendência de Lim-peza Urbana (SLU) disponibiliza, desde o final de outubro, lixeiras para o descarte correto de carcaças de cocos na orla da Lagoa da Pam-pulha. Ao todo são 50 contêineres de 240 litros cada, localizados em 13 pontos no entorno da lagoa. As lixeiras ficam instaladas de quinta--feira a domingo, período em que o lugar registra um número maior de frequentadores. A cada semana, é recolhida uma média de 10 tonela-das de resíduos, o que corresponde a aproximadamente 11 mil cocos. O lixo depositado é encaminhado para o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará.

Vendedor de cocos, Heron-

dino Chagas considera a iniciativa muito boa e afirma que a limpeza já melhorou depois da implantação. “Ainda vejo as pessoas jogarem as carcaças dos cocos no chão e dentro da lagoa, mas agora elas estão se adaptando às lixeiras, e, daqui a um tempo, espero que todos co-laborem com a manutenção desse espaço”, explicou. Ele conta que já chamou a atenção de alguns cida-

dãos que insistiram em sujar a orla, descartando de forma incorreta os cocos. “Nós, vendedores, sempre recolhemos e ensacamos todos os cocos para colaborar com a organi-zação do ambiente. Acho que todos deveriam pensar assim”, comentou.

Para Paulo Massayuki, mo-rador da região, jogar lixo no chão e na lagoa é falta de consciência. “Espero que a população se edu-

que e respeite este espaço, que é de todos”, relatou. Ele disse que os vendedores acabam recolhendo os restos de coco por conta própria, e que agora, com as novas lixei-ras, o trabalho deles ficará menos pesado.

Líria Fernandes Marques, que vende coco em frente à Igre-jinha da Pampulha, revela que as lixeiras antigas não comportavam a quantidade de lixo depositado e transbordavam. “Na sexta-feira, à noite, essa parte da orla ficava suja e bagunçada. Agora, com um lugar específico para os cocos, vai ficar mais fácil fazer a manutenção e a limpeza do local”, declarou.

Frequentador da orla, Wil-liam Parreira apoia a iniciativa e sugere que a SLU aumente gradati-vamente o número de contêineres. “Geralmente as pessoas gostam de beber água caminhando pela pista de cooper e, quando acabam, já estão longe dos pontos onde as lixeiras foram instaladas, então acabam jogando no chão mesmo. Se aumentarem os pontos de de-posição, nossa orla ficará cada vez mais limpa”, concluiu.

A equipe de Mobilização Social da SLU realizou campanha educativa com os vendedores da região para orientá-los a divulgar a localização das lixeiras. Outras intervenções continuarão sendo realizadas e uma equipe vai abor-dar os frequentadores.

De acordo com o superin-tendente Vítor Valverde, a Pre-feitura não medirá esforços para conservar a limpeza na orla da Pampulha. “É um dos principais pontos turísticos da cidade e cartão de visita de Belo Horizonte. Além dos serviços rotineiros, estare-mos vigilantes para que turistas e moradores sintam-se em casa, desfrutando a bela paisagem em um lugar sempre limpo”, garantiu.

Moradores da Rua Mica recebem via urbanizada por meio do Orçamento Participativo

Mais segurança para enfren-tar o período chuvoso e conforto no dia a dia. Essa é a sensação de moradores da Rua Mica, no bairro São Lucas, na região Centro-Sul, após a conclusão das obras de urbanização da via. O empre-endimento foi entregue no final de novembro à comunidade por

meio do Orçamento Participativo. O projeto incluiu implantação de rede de drenagem pluvial, inclusive com extensão até a Rua Monte Alegre, recapeamento e constru-ção de meio-fio. As intervenções receberam investimentos de R$ 365,7 mil.

Comerciante da Rua Mica,

João Martins, lojista na região há 20 anos, relata sua satisfação com a entrega da obra. “O serviço ficou muito bem feito. Antes as casas tre-miam com o impacto causado pelo trânsito de veículos. Agora, vários moradores já comemoram a au-sência desses tremores”, afirmou, ao dizer também do beneficio do

escoamento da água em dias de chuva, o que evita alagamento nos imóveis.

Outro impacto positivo apontado é no quesito mobilidade. “É mais confortável ir ao mercado e levar as crianças na escola quando está chovendo, pois antes descia muita água, molhando os pés e a roupa, sem falar no risco de in-vasão da água nas casas”, observa Edileusa Cardoso, de 57 anos, que mora no aglomerado e trabalha em um comércio próximo de sua residência.

Esta é a sétima obra do OP entregue na região Centro-Sul neste ano. Além das intervenções da Rua Mica, a população recebeu a urbanização dos becos São Se-bastião (Vila Marçola), Fayal/Denir (Vila Nossa Senhora da Conceição), Serenata (Vila Cafezal) e José Go-

mes (Vila Marçola), e a nova sede do Centro de Saúde Nossa Senhora Aparecida, no bairro São Lucas.

Nova edição do OPEstá em andamento a se-

gunda rodada do Orçamento Participativo 2015/2016. Na região Centro-Sul, as reuniões com repre-sentantes dos cinco Territórios de Gestão Compartilhada começaram no final de novembro. Os encon-tros já aconteceram nos territórios 1, 2 e 3. Ontem, a assembleia foi realizada no território 4, no Centro Paroquial da Igreja São Bento, e hoje, no território 5, na Escola Mu-nicipal Mestre Paranhos (rua Alcida Torres, 20, Conjunto Santa Maria). As reuniões acontecem às 18h.

Nesses encontros, podem ser pré-selecionadas até 25 so-licitações de obras apontadas pelas comunidades. Também são escolhidos os delegados que participarão das Caravanas de Prioridades, que são as visitas aos locais dos empreendimentos pré--indicados, e do Fórum Regional de Prioridades Orçamentárias, quando são definidos os 14 pro-jetos da população local que serão contempladas no OP. “A participação dos moradores nos seus respectivos territórios é fun-damental para assegurar a apro-vação de demandas e a utilização dos recursos disponibilizados para a região, que são de quase R$ 10 milhões”, alerta a gerente regional do OP, Alexandra Cruz.

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50 contêineres de 240 litros cada estão localizados em 13 pontos da orla da lagoa

Projeto incluiu implantação de rede de drenagem pluvial, recapeamento e construção de meio-fio

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