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Gestão de feiras da capital mineira é referência nacional Organização e experiência de BH no setor chamou a atenção de visitantes de Recife, cidade que pretende utilizar no Nordeste o aprendizado adquirido A organização e a gestão de feiras de Belo Horizonte vão servir de referência para a reformulação do Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) de Recife. Técnicos da Prefeitura da capital pernambucana visitaram em junho a Feira de Flores e Plantas Naturais e a Feira Tom Jobim de Comidas e Bebidas Típicas e Antiguidades, no bairro Funcionários, e a Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades, que funciona na avenida Afonso Pena, na região Centro-Sul, além da Feira de Arte e Artesanato da avenida Silva Lobo, na região Oeste. Para o secretário executivo de Projetos Estratégicos da Se- cretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano de Recife, Jader Toscano Lins e Silva, a diver- sidade de produtos e a forma de gerir a utilização do espaço público para a montagem das feiras coor- denadas pela Prefeitura de Belo Horizonte chamaram a atenção da administração municipal reci- fense. “Estamos em um processo de revisão do nosso modelo de gestão e usaremos como referência a metodologia de cadastramento, de licenciamento e os critérios de participação adotados em Belo Horizonte”, conta Jader, que esteve acompanhado do gerente geral de Articulação Metropolitana da mesma secretaria, João Victor Mulatinho. A gerente de Feiras Perma- nentes da Regional Centro-Sul, Andréa Lúcia Bernardes Fernandes, que repassou todas as informações sobre o funcionamento das feiras da região a Jader e João Victor, ficou satisfeita por Belo Horizonte ter sido escolhida. “Conseguimos transmitir a eles nossa experiência em gestão e organização de feiras e trocamos experiências. Foi muito importante e gratificante essa visi- ta”, destacou Andréa, ao explicar que a montagem de feiras nos logradouros do município é feita via licitação, com recadastramento anual dos expositores. Segundo Jader, Belo Hori- zonte foi a única cidade visitada até o momento. Pesquisas sobre outras feiras do país estão sendo feitas via internet. Em um domin- go, ele e João Victor acordaram cedinho para acompanhar toda a montagem da feira da Afonso Pena e conferir o movimento dos frequentadores. Além da variedade dos produtos, os banheiros tipo contêineres, instalados recente- mente, também despertaram a atenção dos visitantes. “É uma solução bastante interessante”, resume o secretário. Por dentro das feiras • Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte Local: Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, Centro. Funcionamento: Domingos, das 8h às 14h. Descrição: Considerada a maior feira a céu aberto da América La- tina, conta com 2.156 expositores e um público estimado de 70 mil pessoas rotativas. Os produtos co- mercializados estão divididos nos setores de alimentação, arranjos e complementos, artes plásticas e esculturas, artigos e vestuário infan- tis, artigos de cama, mesa e banho, bijuterias, calçados, cestaria, cintos, bolsas e acessórios, decoração e uti- lidades, flores e arranjos, mobiliário, tapeçaria e vestuário. • Feira de Flores e Plantas Naturais Local: Provisoriamente na avenida Carandaí, entre a avenida Brasil e a rua Ceará. Funcionamento: Sextas-feiras, das 8h às 18h. Descrição: É uma boa opção para quem procura artigos de jardinagem e decoração. São 44 expositores que comercializam mais de 60 tipos de flores, plantas, mudas e espécies exóticas. A feira atrai cerca de 3 mil pessoas a cada semana. • Feira Tom Jobim de Co- midas e Bebidas Típicas e Anti- guidades Local: Provisoriamente na avenida Carandaí, entre a avenida Brasil e a rua Ceará. Funcionamento: aos sábados, das 10h às 18h. Descrição: são 23 expositores que trabalham com antiguidades e 14 que comercializam comidas e be- bidas típicas. O público estimado da feira é de 4 mil pessoas. • Feira de Arte e Artesanato da Silva Lobo Local: Avenida Silva Lobo, entre as ruas Canaã e Coruripe, bairro Nova Granada, região Oeste. Funcionamento: Sábados, das 10h às 17h. Descrição: Artesanato, obras de artes, mobiliário, tapeçaria, flores e arranjos, plantas naturais, bolsas, calçados e acessórios, bijuterias, vestuário e artigos de cama, mesa e banho. Ano XX N. 4.589 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 3/7/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Divino Advincula Divino Advincula Breno Pataro Divulgação Feira das Flores acontece às sextas, na avenida Carandaí dom 4589.indd 1 02/07/2014 17:51:56

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Gestão de feiras da capital mineira é referência nacionalOrganização e experiência de BH no setor chamou a atenção de visitantes de Recife, cidade que pretende utilizar no Nordeste o aprendizado adquirido

A organização e a gestão de feiras de Belo Horizonte vão servir de referência para a reformulação do Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) de Recife. Técnicos da Prefeitura da capital pernambucana visitaram em junho a Feira de Flores e Plantas Naturais e a Feira Tom Jobim de Comidas e Bebidas Típicas e Antiguidades, no bairro Funcionários, e a Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades, que funciona na avenida Afonso Pena, na região Centro-Sul, além da Feira de Arte e Artesanato da avenida Silva Lobo, na região Oeste.

Para o secretário executivo de Projetos Estratégicos da Se-cretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano de Recife, Jader Toscano Lins e Silva, a diver-sidade de produtos e a forma de gerir a utilização do espaço público para a montagem das feiras coor-denadas pela Prefeitura de Belo Horizonte chamaram a atenção da administração municipal reci-

fense. “Estamos em um processo de revisão do nosso modelo de gestão e usaremos como referência a metodologia de cadastramento, de licenciamento e os critérios de participação adotados em Belo Horizonte”, conta Jader, que esteve acompanhado do gerente geral de Articulação Metropolitana da mesma secretaria, João Victor Mulatinho.

A gerente de Feiras Perma-nentes da Regional Centro-Sul, Andréa Lúcia Bernardes Fernandes, que repassou todas as informações sobre o funcionamento das feiras da região a Jader e João Victor, ficou satisfeita por Belo Horizonte ter sido escolhida. “Conseguimos transmitir a eles nossa experiência em gestão e organização de feiras e trocamos experiências. Foi muito importante e gratificante essa visi-ta”, destacou Andréa, ao explicar que a montagem de feiras nos logradouros do município é feita via licitação, com recadastramento anual dos expositores.

Segundo Jader, Belo Hori-zonte foi a única cidade visitada até o momento. Pesquisas sobre outras feiras do país estão sendo feitas via internet. Em um domin-go, ele e João Victor acordaram cedinho para acompanhar toda a montagem da feira da Afonso Pena e conferir o movimento dos frequentadores. Além da variedade dos produtos, os banheiros tipo contêineres, instalados recente-mente, também despertaram a atenção dos visitantes. “É uma solução bastante interessante”, resume o secretário.

Por dentro das feiras• Feira de Arte, Artesanato

e Produtores de Variedades de Belo Horizonte

Local: Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, Centro.

Funcionamento: Domingos, das 8h às 14h.Descrição: Considerada a maior feira a céu aberto da América La-tina, conta com 2.156 expositores e um público estimado de 70 mil pessoas rotativas. Os produtos co-mercializados estão divididos nos setores de alimentação, arranjos e complementos, artes plásticas e esculturas, artigos e vestuário infan-tis, artigos de cama, mesa e banho, bijuterias, calçados, cestaria, cintos, bolsas e acessórios, decoração e uti-lidades, flores e arranjos, mobiliário, tapeçaria e vestuário.

• Feira de Flores e Plantas Naturais

Local: Provisoriamente na avenida Carandaí, entre a avenida Brasil e a rua Ceará.

Funcionamento: Sextas-feiras, das 8h às 18h. Descrição: É uma boa opção para

quem procura artigos de jardinagem e decoração. São 44 expositores que comercializam mais de 60 tipos de flores, plantas, mudas e espécies exóticas. A feira atrai cerca de 3 mil pessoas a cada semana.

• Feira Tom Jobim de Co-midas e Bebidas Típicas e Anti-guidades

Local: Provisoriamente na avenida Carandaí, entre a avenida Brasil e a rua Ceará.

Funcionamento: aos sábados, das 10h às 18h.Descrição: são 23 expositores que trabalham com antiguidades e 14

que comercializam comidas e be-bidas típicas. O público estimado da feira é de 4 mil pessoas.

• Feira de Arte e Artesanato da Silva Lobo

Local: Avenida Silva Lobo, entre as ruas Canaã e Coruripe, bairro Nova Granada, região Oeste.

Funcionamento: Sábados, das 10h às 17h.Descrição: Artesanato, obras de artes, mobiliário, tapeçaria, flores e arranjos, plantas naturais, bolsas, calçados e acessórios, bijuterias, vestuário e artigos de cama, mesa e banho.

Ano XX • N. 4.589 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 3/7/2014Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de julho de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Evento mostra diversidade artística brasileira na capital

Trio Quintina promove apresentações

gratuitas em BH Um homem banda, uma cabeça de balão e um mágico especialista

em levitação estão em cena, juntos, no mais novo trabalho do Trio Quin-tina, intitulado “Cyrk”. O show será apresentado gratuitamente em Belo Horizonte entre amanhã e domingo, dia 6, no Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3.613, bairro Horto), amanhã, às 21h, sábado às 17h e às 20h, e no domingo, às 16h e às 19h. O título do espetáculo significa circo em polonês e a ideia surgiu a partir de um conceito cenográfico.

Gabriel Schwartz (flauta, flautim, sax sopranino, bateria, voz), Gus-tavo Schwartz (guitarra, cavaco, bateria, pandeiro, voz) e Fabiano Silveira, o Tiziu (violão de sete cordas, voz) integram o Trio e dividem o palco com dois convidados especiais: o músico João Gomes (baixo acústico) e o performer circense Yamba Daher. Outro nome de peso envolvido neste projeto é o do diretor teatral Marcio Abreu, da Companhia Brasileira de Teatro, que assina a direção cênica do show.

O repertório inclui, em sua maior parte, canções próprias e inéditas, e também obras consagradas da MPB como “Piruetas”, de Chico Buar-que, “Gargalhada”, de Pixinguinha e “Bicicleta”, de Toquinho e Mutinho, sucesso na voz de Simone.

Com apoio da Prefeitura, Projeto Conexão BH convida artistas locais, nacionais e internacionais para vários dias de encontros artísticos em diversos pontos da cidade

Durante a Copa do Mundo, os encontros entre diferentes culturas não acontecerão apenas nos estádios. Pe-lo menos em Belo Horizonte, a música também trará o tom da nossa diversida-de artística. Até o dia 13 de julho, a ca-pital mineira abre suas portas para artistas do Brasil e do mundo e convida o público a ouvir uma boa música. É o Conexão BH, que chega à sua 14a edi-ção, se consolidando como um dos mais importantes programas de difusão da música brasileira, com mais de 130 atrações. O evento conta com a par-ceria da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, com apoio da Belotur, da Secretaria Municipal Extraordinária da Co-pa do Mundo, da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional e da Fundação de Parques Municipais. A programação comple-ta pode ser conferida no Facebook, no perfil conexoeslivres. O encerramen-to do Conexão acontecerá com uma virada em homenagem ao Dia Mundial do Rock, entre os dias 12 e 13, quando mais de 30 bandas e DJs de todas as vertentes do rock se apresentarão no Mercado das Borboletas.

Com o tema “Cidade da Música, Cidade do Mundo”, o Conexão acontece em diversos pontos da cidade. Além do Parque Municipal, palco tradicional do evento, também acontecem atividades no Mercado das Bor-boletas, no Sesc Palladium, no Mercado Distrital do Cruzeiro e no Sindica-to dos Jornalistas, além da estação do BRT Move São Gabriel. “Há 14 anos, o Conexão vem se consolidando como um dos principais programas de es-tímulo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da música. Com muito or-gulho, estimulamos a formação de redes, o encontro, as trocas. Ganham os artistas e, principalmente, o público”, destaca um dos idealizadores e ges-tor do Conexão BH, Kuru Lima, da agencia Cria! Cultura.

Outro destaque desta edição é a inclusão de outras manifestações ar-tísticas, provenientes, em sua maioria, da chamada pública realizada pela in-ternet, que contou com 597 inscritos em apenas uma semana. “Recebemos projetos fantásticos de teatro, performances, exposições de fotografia e ví-deo, artes visuais, manifestações que, apesar de não terem a música como objeto principal, contribuem para o conceito do Conexão porque expressam o nosso jeito de ser, a nossa maneira de fazer e temos orgulho de como so-mos. Quanto mais amarmos e defendermos a nossa produção cultural, mais valor e destaque ela terá para os outros.”, destaca Kuru. Blocos de carnaval da cidade como o Baianas Ozadas, Me Beija que Eu Sou Pagodeiro e Alcova Libertina também estão na programação, dando o tom de que o Conexão é, acima de tudo, uma grande celebração da cultura mineira.

Retrato da CidadeNeste ano, o Conexão BH atrasou o seu período de realização,

normalmente em maio/junho, para participar da programação cultural vinculada à Copa do Mundo, entendida como uma oportunidade para a cidade. “Na escolha das atrações, a curadoria pensou na diversidade de gêneros, ritmos e estéticas, algo muito peculiar à cena cultural de Belo Horizonte. Os turistas que participarem do evento terão uma mostra do que é efetivamente a música brasileira e, sobretudo, mineira, com uma boa pincelada de outras áreas da nossa produção cultural. Já os belo-ho-rizontinos vão conferir como o nosso som se mistura com as batidas do mundo”, explica Kuru Lima. Artistas de diversos países estão participan-do, muitos recebendo apoios de suas embaixadas.

Balada da MídiaO Conexão BH também acontece na Casa do Jornalista, na aveni-

da Álvares Cabral, em parceria com o projeto BH Press House, realizado pelo Sindicato dos Jornalistas.

ServiçoInformações: (31) 3284-0709Programação completa no site: https://www.facebook.com/conexo-eslivres Ingressos:• Casa do Jornalista, BRT Move, Mercado Distrital do CruzeiroEntrada Franca com retirada de convites no site www.sympla.com.br/conexao• Mercado das Borboletas e Par-que Municipalwww.sympla.com.br/conexaoPreço: de R$ 10 a R$ 40• Sesc Palladiumwww.ingresso.comPreço: de R$ 10 a R$ 40

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Projeto de visitas guiadas ao Cemitério do Bonfim é premiado

Regional Leste realiza 2ª Mostra Cultural EJA em Cena

Papel do gestor é tema de palestra na Prodabel

Coordenar pessoas que possuem pensamentos, valores e experiências de vida diferentes nem sempre é uma tarefa fácil. O maior desafio do gestor é se tornar um bom líder. Mas qual é a diferença entre o bom líder e o gestor? “O Papel e a Imagem do Gestor para Criar Fluidez Organizacional” foi o tema da palestra ministrada pelo escritor e consultor Louis Burlamaqui, promovi-da pela Prodabel em junho, em seu auditório, no bairro Caiçara.

Loius enfatizou a diferença do papel do bom gestor e do lí-der. Segundo ele, o líder entende os desejos e as ambições da sua equipe, tem sensibilidade para identificar os fatores de motivação e capacidade de persuadir e influenciar pessoas. Além disso, con-segue também conduzir a equipe para atingir metas estabeleci-das. Já o bom gestor é aquele que entende os processos, planeja suas ações e tem habilidade para organizar e transformar conhe-cimentos, recursos e esforços em resultados.

Para a superintendente de Gestão Administrativa, Renata Drumond Pinto Coelho Antonino, o gestor tem um papel funda-mental de liderança. “Para conduzir uma equipe, o gestor deve reconhecer os pontos fortes e fracos de cada um, de forma que consiga motivar as pessoas em suas potencialidades. A falta de gestão eficiente pode levar a equipe a não atingir os resultados esperados. O gestor precisa ter conhecimentos técnicos e saber conduzir os processos, mas também necessita ter habilidade para lidar com pessoas”, destacou.

Segundo o analista de Recursos Estratégicos Ricardo Storck, a palestra foi muito interessante e bem conduzida. “O palestrante conseguiu esclarecer as responsabilidades do gestor, que tem co-mo missão atingir os resultados propostos e colaborar com o trei-namento da equipe. Acredito que um bom gestor é aquele que proporciona condições para que os colaboradores trabalhem em sintonia e com o mesmo objetivo”, concluiu.

O projeto Visitas Guiadas ao Cemitério do Bonfim recebeu o Prêmio Mestres e Conselheiros durante o 6º Fórum Mestres e Con-selheiros Agentes Multiplicadores do Patrimônio, realizado em junho, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A pesquisadora Marcelina das Graças de Almeida apresentou o trabalho “Cemitério do Nosso Senhor do Bonfim: arte, história e patrimônio – debate sobre uma experiência”, que teve como objetivo discutir as visitas guiadas ao Cemitério do Bonfim, que são realizadas desde o segundo semes-tre de 2012, em parceria com a Fundação de Parques Municipais.

Durante o evento foram avaliados vários projetos, que con-correram em razão do seu caráter

exemplar, divulgação e reconheci-mento público. O projeto “Visitas Guiadas ao Cemitério do Bonfim” foi contemplado entre os três me-

lhores, na categoria educação pa-trimonial, recebendo o certificado que distingue experiência exitosa nesta área de atuação.

Projeto Oferecida pela Fundação de Parques Municipais em par-

ceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e guiada pela historiadora e professora Marcelina, a visita aborda a história do cemitério relacionando-a com a de BH, a partir da apresentação dos túmulos de personalidades, das obras de arte de alguns deles e por meio de casos curiosos.

As visitas são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3277-5398. As turmas reúnem até 40 participantes. Estão programadas para este ano visitas nos dias 27 de julho, 31 de agosto, 28 de setembro, 19 de outubro e 30 de novembro.

Palestra foi comandada pelo escritor e consultor Louis Burlamaqui

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Gerência de Educação da Regional Leste, pro-moveu a segunda edição da Mos-tra Cultural EJA em Cena. O even-to foi realizado na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, e contou com um público de 1.500 pesso-as entre alunos, professores, moni-tores, diretores, familiares e tran-seuntes. O evento contou com a apresentação de alunos de seis es-colas municipais da região Leste.

Os temas apresentados foram todos trabalhados em sa-la de aula, como parte do progra-ma curricular dos alunos, segundo as diretrizes pedagógicas propos-tas para a modalidade de Educa-ção de Jovens e Adultos (EJA), que

mescla conhecimentos acadêmi-cos e da vida diária com manifes-tações artísticas que são vivencia-das por meio do teatro, do canto, da dança e do artesanato.

Os temas incluíram nar-ração de histórias africanas, fei-ta pelos alunos da Escola Munici-pal São Rafael, localizada no bairro Pompéia, enquanto a Escola Muni-cipal Doutor Júlio Soares, do bair-ro Granja de Freitas, trabalhou o tema “identidade brasileira” por meio da música. A partir do estu-do da biografia de poetas brasilei-ros, a turma da Escola Municipal Professora Alcida Torres, do bair-ro Taquaril, desenvolveu um traba-lho com poemas e músicas de Vi-nicius de Moraes. A Escola Munici-

pal Israel Pinheiro, do bairro Alto Vera Cruz, trabalhou com a “Séti-ma Arte”, que tratou o cinema co-mo instrumento auxiliar no pro-cesso de ensino/aprendizagem. Já a Escola Municipal Fernando Dias Costa, também do bairro Taqua-ril, fez uma apresentação musical na qual trabalhou o tema “Saberes da escola, saberes da vida – qual o seu talento”, onde fizeram uma re-leitura da música “Construção”, de Chico Buarque, retratando o coti-diano visto pelos estudantes na sua comunidade.

Além das apresentações, cada escola montou um estande onde foram expostos os traba-lhos elaborados pelos estudantes nas aulas de arte. Foram expostas pinturas em telas e panos de pra-to, réplicas do estádio Mineirão, como alusão à Copa do Mundo, máscaras e tecidos africanos, al-mofadas, colchas de retalho e fo-tografias, entre outros objetos.

Alunos de seis escolas da região Leste apresentam seus trabalhos

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de julho de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

mar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

3ª jun/14 435,12 (3) 0,21 4,24 6,52 431,23 (3) 0,35 4,00 5,39

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,05

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,05

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,69

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,00

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,19

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,31

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,02

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,29

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Maio de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,38 0,01

Arroz 3,00 kg 7,28 0,02

Banana caturra 12,00 kg 30,66 -0,60

Batata inglesa 6,00 kg 18,98 -1,36

Café moído 0,60 kg 8,40 0,11

Chã de dentro 6,00 kg 113,53 -1,13

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 17,94 -0,25

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,33 0,12

Manteiga 750,00 gr 17,20 -0,05

Óleo de soja 1,00 un 3,15 0,01

Pão francês 6,00 kg 54,25 0,58

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 49,14 3,36

Custo da Cesta Básica(*) – Maio de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 546,47(17)

1079,09(11)

799,79(48)

1319,87(156)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 739,59(145)

1023,95(158)

1183,56(290)

2042,09(177)

3 Quartos e 1 banheiro 899,34(47)

1036,30(30)

1301,04(47)

1639,47(19)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1265,49(78)

1409,59(173)

1681,35(371)

2468,30(534)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1660,00(5)

2376,60(15)

3247,45(51)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2083,33(6)

2607,84(57)

4599,25(266)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 470,00(29)

612,08(24)

733,33(6)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 620,00(10)

725,56(9)

-(1)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 616,67(9)

- -(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 834,22(65)

1007,74(27)

1247,78(9)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1059,55(44)

1483,13(16)

1541,67(6)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1417,78(36)

1857,10(21)

3032,61(23)

6420,00(10)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

- 3875,00(4)

-

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3100,00(8)

3750,00(4)

5548,00(10)

9074,33(39)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Maio de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFdez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,22 2,27 86,07 1,57

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,90 116,42 2,07

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,14 53,96 1,78

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,99 92,90 2,23

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,01 10,80 79,70 9,06

Combustíveis 5,66 8,04 42,05 6,73

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,06 2,69 4.383,33 1,79

Imóveis na Planta 0,28 1,79 539,29 0,89

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,55 222,78 1,88

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,39 5,79 70,80 4,29

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,57 2,21 40,76 1,75

Eletroeletrônicos 2,08 4,88 134,62 3,22

Mobiliário 1,96 5,46 178,57 3,59

Financeiras Independentes 10,31 12,81 24,25 11,56

Turismo

Nacional 1,11 1,63 46,85 1,35

Internacional 1,32 1,63 23,48 1,51

Vestuário e Calçados 1,74 6,00 244,83 3,36

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,08 2,87 165,74 2,20

Capital de Giro (8) 1,20 2,87 139,17 1,93

Conta Garantida (8) 2,17 4,55 109,68 2,95

Captação

CDB 30 dias (4) 0,82

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,71

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,74 85,00 0,60

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,67 0,82 22,39 0,73

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Maio de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Goal Belo! reúne executivos de 16 países e gera R$ 75 milhões em negócios

Festa junina em clima de Copa reúne diferentes gerações no Cras Vila Marçola Membros da Comforça de

Venda Nova conhecem novidades do OP 2015/2016

Cerca de cem membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (Comfor-ça) de Venda Nova participaram na última semana da reunião para apresentação da proposta de revisão da metodologia e das diretrizes do Orçamento Participativo 2015/2016. Participaram da reunião o gerente regional do OP, Joel Pereira, os represen-tantes da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada (SMAGC), Verônica Campos Sales, Mércia Cruz e Maria Diana, e da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Samuel Ferreira, Rosilene Aniceto e Luana Pereira.

Verônica Campos Sales explicou aos membros da Comforça que a próxima edição do Orçamento Participativo está prevista para começar em agosto e será coordenada pela SMAGC. Con-siderando as discussões realizadas com as Comforças Regional e Municipal nos últimos três anos, várias alterações foram incor-poradas nesta revisão, com o objetivo de aprimorar o processo do Orçamento Participativo.

As festividades de São João ficaram mais decoradas neste ano. Em clima de Copa do Mundo, a tradicional festa de junho deu destaque às cores verde e ama-relo. No BH Cidadania/ Cras Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, a 4ª Festa Junina do equipamento contou com comidas típicas e músicas, além da interação do público de todas as idades, carac-terística marcante das comemora-ções do local.

A tradicional quadrilha, protagonizada pelos alunos da Creche Casa da Criança, ganhou um formato diferenciado. Os participantes inovaram a coreo-grafia e os passos da dança eram intercalados com a formação das letras da palavra Brasil. A diretora da instituição, Zélia Resende, des-tacou o significado do evento para as crianças. “Para elas é uma festa muito alegre, pois, normalmente, não têm este contato”, observou.

A creche atende cerca de 100 crianças do Aglomerado da Serra.

Os grupos de Mulheres e Idosos do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e os mo-

radores da comunidade também prestigiaram a festa e aprovaram as atrações preparadas. Audenice Rodrigues de Amorim levou a filha Nycolle Steffane, de 6 anos, para se divertir. “Foi muito bacana, pois é muito bom para as crianças. E também porque há uma interação maior entre as pessoas”, disse. Sua filha, que se divertia bastante no espaço, não escondeu do que mais gostou. “Gosto de brincar e de comer pipoca”, disse.

O objetivo das festividades realizadas no BH Cidadania/Cras Vila Marçola é promover a interação das pessoas e a participação da família. “Nossa festa já está virando tradição e, a cada ano que passa, está evo-luindo. Sempre tivemos a presença das crianças, porém a participação dos pais nunca foi tão efetiva como hoje. Em quatro anos de realização da Festa Junina, esta foi a que teve o melhor público”, disse a coorde-nadora do BH Cidadania/Cras Vila Marçola, Andrea Barreto.

O programa Goal Belo! en-cerrou sua segunda edição superan-do as expectativas de investimentos, alcançando o valor aproximado de R$ 75 milhões em negócios para os dois setores da chamada nova eco-nomia, Tecnologia da Informação/Startups e Biotecnologia. As ativida-des do Goal Belo! foram realizadas durante a primeira fase da Copa do Mundo. O programa tem como objetivo consolidar a vocação de Belo Horizonte como um destino atraente para negócios, inclusive para investidores estrangeiros, e divulgar internacionalmente a cidade, por meio da promoção de negócios entre empresas nacionais e internacionais, contribuindo para o processo da internacionalização da cidade.

Entre os dias 11 e 14 de junho, a programação teve sua agenda focada no setor de Biotec-nologia e contou com a participa-ção de 10 diretores ou CEOs de empresas da Alemanha, Argentina, Espanha, Uruguai, representantes do Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia e

membros da Universidade Nacio-nal de Quilmes (Argentina), além de um grande número de empresas da biotecnologia e ciências da vida de Belo Horizonte e da região metropolitana.

A rodada de negócios do setor de Biotecnologia contou com a participação de 11 empresas âncora (internacionais), 28 micro e pequenas empresas ofertantes (locais). De acordo com o Sebrae,

foram gerados R$ 15 milhões em negócios nas 120 reuniões bilaterais.

Outra vocação do Goal Belo!, a captação de eventos internacionais para a capital mi-neira, foi contemplada durante as atividades. O município apresen-tou a candidatura para sediar a Biolatam 2015 – Feira de Negócios de Biotecnologia Latinoamericana. Para Alessandro Ferreira, diretor de

Apoio Laboratorial e de Biotecno-logia do Hermes Pardidni, o Goal Belo! foi uma excelente oportuni-dade de fazer benchmark e criar networking não só com possíveis fornecedores e clientes, mas tam-bém com setores governamentais de diversos países. “O programa é um condensador de oportunida-des”, disse.

A segunda semana de ativi-dades teve agenda focada no setor de Tecnologia da Informação (TI) e Startups e participaram empre-sários e empreendedores de 12 países e mais de 200 empresários locais e parceiros do programa. Para Leonardo Fares, presidente da Fumsoft, e conselheiro titular do MGTI, o Goal Belo! é uma iniciativa fundamental para colocar Belo Horizonte no mapa mundial da nova economia, mostrando para o mundo as potencialidades e possibilidades concretas de BH.

Ainda fez parte da progra-mação lançamento do relatório reduzido do guia Brazil Startup Report, documento que analisa e avalia o ecossistema de Startups

no país - é o primeiro a estudar o mercado brasileiro. No relatório, foram mapeados mais de 410 investimentos em 387 empresas no mercado local de Startups. O documento contém também uma visão mais focada no mercado de Startups do San Pedro Valley, em Belo Horizonte. Para Drew Beaur-line, autor do guia e co-fundador da Startup Construct Latam, após a pesquisa realizada para escrever o relatório, Belo Horizonte se destacou como uma excelente cidade para começar uma empresa de tecnologia por causa do menor custo de vida e do melhor custo/benefício para instalação de novas empresas, em comparação a outros grandes centros, como São Paulo.

A programação do Goal Belo! contou também com seminá-rios, lançamento de livro, rodadas de negócios e pitchs (apresenta-ções curtas das empresas locais e seus produtos/serviços com o obje-tivo de atrair investidores, clientes, parceiros), entre outras atrações.

A rodada de negócios do setor de tecnologia da Informa-ção, realizada na última semana, contou com a participação de dez empresas âncora, 28 micro e pequenas empresas ofertantes. De acordo com o Sebrae, foram gerados R$ 60 milhões em estima-tiva de negócios nas 103 reuniões bilaterais.

Grupos de mulheres e de idosos e muitas crianças se divertiram na festa

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Reuniões realizadas nos últimos anos ajudaram a aprimorar o processo do OP

Programa consolida vocação de BH como um destino atraente para negócios

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de julho de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Parque Mangabeiras ganha nova pista de skate

Os fãs de skate já vão poder curtir a nova pista de skate no Parque Mangabeiras (avenida José do Patrocínio Pontes, 580, bairro Man-gabeiras), após a conclusão da obra pela Prefeitura de Belo Horizonte, o que ocorreu em junho. Foi realizada a implantação de uma pista de skate tipo half-pipe em estrutura metálica, com piso formado por camadas de ecoblock, que é uma madeira biossintética impermeável, compensado plastificado e acabamento em TS. Foram investidos R$ 1.031.538,93 neste empreendimento. A obra foi executada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Parque da Serra do Curral encanta

torcedores ingleses

Comunidade comemora terceiro aniversário do Cras Mantiqueira

Simpatia dos belo-horizontinos e vista da cidade mereceram elogios dos visitantes

O Parque da Serra do Curral, que fica no bairro Mangabeiras, recebeu no final de junho a visita

de cerca de 40 ingleses. Eles ca-minharam por 30 minutos até o Mirante 3, onde contemplaram a

vista da cidade de Belo Horizonte e seu entorno. Os turistas acom-panharam o jogo entre Inglaterra e Costa Rica no Mineirão.

Admirada com o visual, Pamela Wilkins, aposentada, de Portsmouth, sul da Inglaterra, destacou a beleza do local e a hospitalidade dos mineiros. “O parque é muito bonito! Vale a pena subir e fazer a trilha. As pessoas são muito amáveis e atenciosas. É muito legal ver os jogos da Copa aqui no Brasil”, comentou.

Os ingleses Nik e Ollie, mo-radores de Londres, ambos de 22 anos, ficaram encantados com a cidade. Vestido com a camisa do Atlético (trocada por uma da Ingla-terra na Savassi), Nik afirmou: “Belo Horizonte é muito legal, o clima é bom e as pessoas nos receberam bem”. Sobre o parque, a opinião foi bem positiva. “É um ótimo lugar para se visitar, gostamos muito, a vista é maravilhosa. Independen-temente do resultado dos jogos, o que importa é a experiência que estamos tendo”, comentou.

Paulo Veríssimo, condutor bilíngue, acompanhou o grupo durante a visita e avalia que é importante receber representan-

tes de outras culturas no parque. Ele já acompanhou estrangeiros da Alemanha, de Cingapura e do Chile, entre outros, e afirma que as pessoas ficam encantadas com os pássaros. “São 250 espécies dife-rentes de pássaros e não é difícil de vê-los. Uma inglesa, zootecnóloga, gostou muito e comentou sobre as aves. As visitas aos mirantes propor-cionam uma visão diferenciada da cidade”, disse.

Para a Fundação de Parques Municipais, os turistas movimen-tam os parques e os divulgam no exterior, atraindo a curiosidade de novos visitantes. “A Copa em BH tem proporcionado a vinda de tu-ristas do mundo inteiro, valorizan-do nossa cultura e contribuindo, ainda mais, para a popularização dos parques municipais”, afirma Hugo Vilaça, presidente da Funda-ção de Parques Municipais.

Ingleses vieram à cidade para acompanhar o jogo de sua seleção contra a Costa Rica

A rua em frente ao Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Mantiqueira foi pequena para o grande número de pessoas que compareceram à comemora-ção do 3º aniversário do equipa-mento, na última semana. Cerca de

400 pessoas curtiram a comemora-ção, que contou com rua de lazer, oficinas temáticas, apresentação de quadrilhas, pipoca, algodão doce, caldos e canjica. A festa foi animada ainda pela apresentação da peça “A Família”, do grupo

de teatro Mobis, da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. Ao longo da comemoração, Lidiane Nunes, funcionária do Cras Mantiqueira e saxofonista da ban-da de música Benício Moreira, de Santa Luzia, tocou várias músicas.

O Cras é a porta de entrada da comunidade para ter acesso aos serviços de proteção social básica prestados pela Prefeitura de Belo Horizonte. Destina-se à população que vive em territórios nos quais existem situações de risco social

decorrente da pobreza, privação ou fragilização de vínculos afetivos e familiares. O atendimento à co-munidade da área de abrangência do Cras Mantiqueira é prestado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos, entre outros funcionários.

Cerca de 400 pessoas curtiram a comemoração, que incluiu peça de teatro, rua de lazer e diversas outras atrações

Obra executada pela Sudecap foi encerrada em junho e parque ganhou pista half-pipe

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