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Consultas podem ser agendadas no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante e também por telefone e por e-mail Objetivo do teste é detectar a doença de forma precoce, para auxiliar no tratamento e reduzir o risco de morte Ano XX N. 4.604 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 24/7/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Reprodução Isabel Baldoni Isabel Baldoni Teste rápido para malária é oferecido em Belo Horizonte Resultado do exame fica pronto em 30 minutos e é um avanço em relação ao teste convencional, entregue em até 24 horas Detectar a doença preco- cemente, auxiliar o médico no diagnóstico para que ela seja tra- tada da melhor forma e reduzir o risco de morte. Este é o objetivo do teste rápido para malária, disponi- bilizado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (rua Paraíba, 890, bairro Funcionários), desde junho. Para o médico infectologista e responsável técnico do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Argus Leão Araújo, é muito importante que as pessoas façam uma consulta prévia antes de realizar o exame. “No atendimento de um caso suspeito de malária é preciso que as pessoas entrem em contato com o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante para marcar a consulta e a partir daí darmos o devido encami- nhamento”, explica. Na unidade há um consultório onde são realizados atendimentos, agendados previa- mente pelos telefones 3246-5026 e 3277-5300. O contato também pode ser realizado pelo e-mail saú[email protected]. Conforme o médico infecto- logista, o resultado do teste rápido fica pronto entre 15 e 30 minutos. Simultaneamente, deve ser colhi- do outro exame, chamado Gota Espessa (que determina a espécie parasitária causadora da doença e a carga parasitária), o padrão ouro para o diagnóstico de malária: seu resultado é liberado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) em até 24 horas a partir do momento em que a amostra é recebida. Em algumas situações, o próprio paciente é encaminhado para realização da Gota Espessa na Universidade Fe- deral de Minas Gerais (UFMG). A realização deste exame é de suma importância, pois existem vários esquemas terapêuticos disponíveis, que dependem de informações não fornecidas pelo exame do teste rápido. A diferença entre os dois, além do tempo, é que no tes- te rápido se dá uma picadinha no dedo, de onde se tira o sangue, e no Gota Espessa o sangue é extraído diretamente da veia, como em um exame convencional realizado em laboratório. Saiba mais sobre a malária A malária é uma doença comum nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida por outros nomes, como febre terçã e quartã, a doença tem como vetor o anofelino (gênero Ano- pheles), mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer, à noite e ao amanhecer. Geralmente, a fêmea do mosquito ataca porque precisa de sangue para cultivar e colocar os ovos. Após picar alguém infectado, o parasita se desen- volve no mosquito e este transmite a doença pela saliva ao sugar o sangue da vítima. A transmissão da malária também pode ocorrer por transfusão de sangue contaminado, através da placenta para o feto e por meio de seringas infectadas. Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e suor abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo da doença, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias, mas também podem se dar de maneira contínua. Existem tratamentos padronizados pelo Ministério da Saúde, via oral, intra- muscular ou endovenosa, a depender da gravidade de cada caso. Números A Amazônia legal é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária. Além dela, toda a África abaixo do deserto do Saara, o sudeste asiático e alguns países da América Central e do Sul são consideradas regiões endêmicas da doença. O números de casos confirmados em Belo Horizonte gira em torno de 60 por ano, metade deles em moradores do município. dom 4604.indd 1 23/07/2014 16:25:04

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 24/07/2014

Consultas podem ser agendadas no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante e também por telefone e por e-mail

Objetivo do teste é detectar a doença de forma precoce, para auxiliar no tratamento e reduzir o risco de morte

Ano XX • N. 4.604 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 24/7/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTERe

prod

ução

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Isab

el B

aldo

ni

Teste rápido para malária é oferecido em Belo HorizonteResultado do exame fica pronto em 30 minutos e é um avanço em relação ao

teste convencional, entregue em até 24 horas

Detectar a doença preco-cemente, auxiliar o médico no diagnóstico para que ela seja tra-tada da melhor forma e reduzir o risco de morte. Este é o objetivo do teste rápido para malária, disponi-bilizado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (rua Paraíba, 890, bairro Funcionários), desde junho.

Para o médico infectologista e responsável técnico do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Argus Leão Araújo, é muito importante que as pessoas façam uma consulta prévia antes de realizar o exame. “No atendimento de um caso suspeito de malária é preciso que as pessoas entrem em contato com o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante para marcar a consulta e a partir daí darmos o devido encami-nhamento”, explica. Na unidade há um consultório onde são realizados atendimentos, agendados previa-mente pelos telefones 3246-5026 e 3277-5300. O contato também pode ser realizado pelo e-mail saú[email protected].

Conforme o médico infecto-logista, o resultado do teste rápido fica pronto entre 15 e 30 minutos. Simultaneamente, deve ser colhi-do outro exame, chamado Gota Espessa (que determina a espécie parasitária causadora da doença e a carga parasitária), o padrão ouro para o diagnóstico de malária: seu resultado é liberado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) em até 24 horas a partir do momento em que a amostra é recebida. Em algumas situações, o próprio paciente é encaminhado para realização da Gota Espessa na Universidade Fe-deral de Minas Gerais (UFMG). A realização deste exame é de suma importância, pois existem vários esquemas terapêuticos disponíveis, que dependem de informações não fornecidas pelo exame do teste rápido. A diferença entre os dois, além do tempo, é que no tes-te rápido se dá uma picadinha no dedo, de onde se tira o sangue, e no Gota Espessa o sangue é extraído diretamente da veia, como em um exame convencional realizado em laboratório.

Saiba mais sobre a maláriaA malária é uma doença comum nos países de clima tropical

e subtropical. Também conhecida por outros nomes, como febre terçã e quartã, a doença tem como vetor o anofelino (gênero Ano-pheles), mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer, à noite e ao amanhecer. Geralmente, a fêmea do mosquito ataca porque precisa de sangue para cultivar e colocar os ovos. Após picar alguém infectado, o parasita se desen-volve no mosquito e este transmite a doença pela saliva ao sugar o sangue da vítima. A transmissão da malária também pode ocorrer por transfusão de sangue contaminado, através da placenta para o feto e por meio de seringas infectadas.

Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e suor abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo da doença, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias, mas também podem se dar de maneira contínua. Existem tratamentos padronizados pelo Ministério da Saúde, via oral, intra-muscular ou endovenosa, a depender da gravidade de cada caso.

NúmerosA Amazônia legal é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária. Além dela, toda a África abaixo do deserto do Saara, o sudeste asiático e alguns países da América Central e do Sul são consideradas regiões endêmicas da doença. O números de casos confirmados em Belo Horizonte gira em torno de 60 por ano, metade deles em moradores do município.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 24 de julho de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Belo

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Seminário foi realizado na sede da Prefeitura, no Centro

Mais de cem atendentes da Belotur se revezaram em várias Centros de Atendimento ao Turista espalhados pela cidade e que receberam pessoas de mais de 90 países

Mais de 25 mil atendimentos foram realizados durante a Copa

Belotur avalia atendimento ao turista durante a Copa em seminário

Manual de Boas Práticas será criado e funcionará como um documento para a continuidade e

sustentabilidade dos ganhos obtidas

Após o sucesso da Copa do Mundo em Belo Horizonte, a diretoria de Promoção e Infor-mação Turística da Belotur, que coordenou os trabalhos de atendi-mento turístico na capital mineira, realizou um seminário para que os atendentes dos Centros de Atendi-mento ao Turista (CATs) contassem sobre experiências e aprendizados resultantes do trabalho realizado durante o período da Copa. O encontro foi realizado na segunda--feira, dia 21, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro.

Participaram funcionários da Belotur, da Secretaria de Estado

de Turismo e Esporte (Setes) e de outros órgãos da PBH, como da Secretaria Municipal de Finanças e da Superintendência de Desen-volvimento da Capital (Sudecap), que contribuíram no atendimento turístico por meio do programa Brasil Voluntário. Como resultado do seminário, será criado um Ma-nual de Boas Práticas, documento fundamental para a continuidade e sustentabilidade dos ganhos obtidos e das ações iniciadas pré--evento.

Ao todo, 105 atendentes se revezaram nos CATs localizados na Rodoviária, no Centro de Referên-

cia Turística Álvaro Hardy (Veveco), no Mercado das Flores, nos aero-portos de Confins e da Pampulha e no Mercado Central, que fun-cionaram em horário estendido, e nos estandes de atendimento mon-tados na Fan Zone, no Mineirão, e na Fan Fest, no Expominas, além da van turística que foi instalada em frente à Igrejinha da Pampulha.

Cerca de 25 mil atendimen-tos a pessoas de mais de 90 na-ções foram realizados no período da Copa do Mundo. Além disso, foram distribuídos 45 mil guias do torcedor, 60 mil guias da Belotur e publicações diversas, como Guia de Mobilidade, Passaporte Verde, folders promocionais das cidades do entorno, informativos das áreas da saúde e segurança, passeios turísticos e consulados, entre outros.

A diretora de promoção turística da Belotur, Stella Klein-rath, elogiou a hospitalidade do cidadão de Belo Horizonte e lembrou a importância do bem receber. “É importante destacar a enriquecedora contribuição do belo-horizontino no atendimento ao turista. Existiu um grande mo-vimento por parte da população, que se interessou em buscar in-formações nos CATs para repassar aos turistas, trabalhando como um verdadeiro anfitrião, especialista no bem receber. Isso agiu diretamente sobre o conhecimento do próprio belo-horizontino a respeito das ofertas e do potencial turístico da cidade. Temos muito que agrade-cer à população”, disse.

Raul Suhett, da diretoria de Pesquisas, Informação e Es-tatísticas da Setes, lembrou da importância dos Centros de Aten-dimento ao Turista. “O CAT é uma referência de segurança para o turista. Ele entende que ali ele tem as informações oficiais da cidade e, portanto, segue as informações repassadas, sem medo de errar. Isso torna o trabalho realizado nesses locais de suma responsa-bilidade”, disse.

Planejamento

Na segunda parte do evento, a equipe da Diretoria de Promoção Turística da Belotur se reuniu para dar início aos trabalhos do planejamento das ações para 2015, tendo em vista que, após a grande exposição da capital mineira durante a Copa do Mundo, há um fluxo intenso de turistas e será ne-cessária uma visão mais apurada e atual de quais ferramentas e técnicas devam ser usadas no atendimento do turista. Questões como qualidade e agilidade da informação, assim como a cons-tante atualização do atendente, devido às rápidas mudanças na oferta turística, foram apontadas como essenciais para um bom atendimento.

Para 2015, está prevista ainda a abertura de um novo CAT na Praça Dino Barbiero, em frente à Igrejinha da Pampulha, após a reforma de imóvel já existente ali. O recurso é proveniente do Ministério do Turismo.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 24 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Concluída etapa do trabalho de tratamento de fundo de vale dos córregos Olaria e Jatobá

Funcionários da Prodabel colaboram com a cidade em

trabalho voluntário

A Prefeitura de Belo Horizonte concluiu no primei-ro semestre a primeira etapa da obra de tratamento de fun-do de vale dos córregos Ola-ria Jatobá, no Barreiro. Para o controle de inundações e en-chentes no local foram cons-truídos dois reservatórios de

Diversas intervenções foram feitas para controlar inundações e enchentes no local

Índice de aprovação do receptivo de Belo Horizonte durante a Copa foi elogiado e contou com a colaboração dos voluntários

O mineiro sempre teve a fa-ma de ser bom anfitrião. Duran-te a realização da Copa do Mun-do, essa qualidade ganhou ain-da mais força e destaque. Moti-vados pela vontade de contribuir para uma boa recepção aos visi-tantes da capital, funcionários da Prodabel participaram do progra-ma Brasil Voluntário, coordenado pela Prefeitura de Belo Horizon-te, em parceria com o Ministério do Esporte.

O gerente de Compras e Suprimentos da Empresa, Gilvan Norberto Gonçalves, foi coorde-nador de voluntários e aproveitou a oportunidade para conhecer pessoas de diversos países, prati-car Inglês e Espanhol e represen-tar sua cidade. Seu local de atua-ção foi o Aeroporto de Confins, on-de atendia em média cerca de 40

turistas por dia. “Foi uma expe-riência gratificante e satisfatória. Mesmo sendo uma atividade vo-luntária, exigiu dedicação, lide-rança, disposição e pró-ativida-de”, afirmou.

Atuando como coordena-dora de voluntários na Praça da Savassi, a gerente de Relaciona-mento da Diretoria de Sistemas da Prodabel, Fernanda de Sou-za Fortuna Laranjeira, disse que a participação no programa foi uma oportunidade de promover Belo Horizonte para o mundo. “Foi prazeroso receber as pes-soas com hospitalidade e aten-ção. Os estrangeiros ficavam ali-viados quando falávamos sua lín-gua e ajudávamos na resolução de algum problema”, lembrou.

A assistente administrativa da Gerência de Formalização e

detenção, implementação de siste-ma viário ao longo dos canais e ba-cias, execução de redes coletoras e interceptadores de esgoto, cons-trução de rede de drenagem, sar-jetas e bocas de lobo, além da im-plementação de uma praça no en-contro dos córregos Jatobá e Ola-ria e construção de prédios para re-

assentamento de famílias. Os serviços foram executados pe-la Superintendência de De-senvolvimento da Capital (Su-decap) e foram investidos R$ 68,4 milhões. Os recursos fo-ram do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC) Drenagem.

Acompanhamento de Contratos, Rogéria Magalhães Adeodato, concorda que o voluntariado na Copa possibilitou o conhecimen-

to de novas pessoas e a troca de experiências, além da oportuni-dade de passar uma boa impres-são sobre Belo Horizonte. Segun-do ela, os torcedores receberam orientações sobre o Mineirão e foram auxiliados na entrada e na saída do estádio. Também foram fornecidas aos turistas diversas in-formações sobre bares e restau-rantes da cidade. “A experiência foi muito positiva e o índice de aprovação do receptivo de Be-lo Horizonte foi muito elogiado, principalmente devido à gastro-nomia mineira. Acredito que, a partir de agora, nossa capital será mais visitada”, observou. Rogéria fez parte do grupo de voluntários

do Mineirão, na Savassi e na Fan Fest BH.

Assessor de Consultoria em Gestão da Prodabel, Átila Maroni Mascarenhas também deu sua con-tribuição ao programa Brasil Volun-tário. Com a grande movimentação no Aeroporto de Confins em dias de jogos, o assessor atendia de 40 a 100 pessoas, esclarecendo dúvi-das a respeito de check in, localiza-ção de bancos e banheiros e sobre como chegar ao Mineirão e a hotéis da cidade. “Ser voluntário na Copa foi como fazer um intercâmbio sem viajar, pois tive contato com pesso-as de diferentes locais e culturas do nosso país e do mundo”, comemo-rou.

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Prod

abel

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 24 de julho de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

mar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

2ª jul/14 437,24 (3) 0,17 4,90 6,74 430,80 (3) 0,04 4,35 5,60

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,70

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,29

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,35 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,35 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,60 -0,59

Batata inglesa 6,00 kg 16,97 -0,58

Café moído 0,60 kg 8,31 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 110,46 -0,89

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 16,32 -0,47

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,35 0,01

Manteiga 750,00 gr 17,07 -0,04

Óleo de soja 1,00 un 3,07 -0,02

Pão francês 6,00 kg 53,97 -0,08

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,90 -4,69

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 547,78(18)

1060,00(10)

803,00(60)

1325,40(50)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,07(152)

1027,50(153)

1186,44(290)

2045,07(203)

3 Quartos e 1 banheiro 905,67(51)

1041,63(30)

1301,98(49)

1640,48(21)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1268,78(98)

1415,02(177)

1682,92(364)

2484,07(524)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(1)

2388,10(21)

3273,33(30)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2087,50(8)

2613,82(49)

4621,17(298)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 472,57(35)

617,88(33)

740,00(5)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,04(24)

738,89(9)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 618,75(8)

-(3)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,00(63)

995,48(31)

1240,91(11)

2650,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1065,93(27)

1486,36(11)

1670,00(5)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1421,35(37)

1838,18(17)

2986,54(26)

6449,29(14)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1780,00(5)

- -(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3042,86(7)

3980,00(5)

5633,33(12)

9169,57(23)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 10,00 233,33 5,90

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,54

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,88 114,93 1,97

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,17 56,12 1,77

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,04 96,13 2,03

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,97 10,76 80,23 9,03

Combustíveis 5,69 9,32 63,80 7,28

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,07 6.040,00 1,57

Imóveis na Planta 0,20 2,72 1.260,00 1,53

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 1,75

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,21 5,58 152,49 3,42

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,58 2,26 43,04 1,75

Eletroeletrônicos 1,99 4,60 131,16 3,03

Mobiliário 2,14 7,30 241,12 3,66

Financeiras Independentes 10,33 17,61 70,47 12,97

Turismo

Nacional 0,94 1,32 40,43 1,17

Internacional 0,94 1,32 40,43 1,16

Vestuário e Calçados 1,54 6,90 348,05 3,83

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,05 2,92 178,10 2,23

Capital de Giro (8) 1,55 2,56 65,16 2,07

Conta Garantida (8) 2,22 4,24 90,99 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,74

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,39 0,74 89,74 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,75 19,05 0,68

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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Poder ExecutivoSM

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Programa Saúde na Escola foi o tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha

Voluntários Internacionais apresentam resultados do trabalho realizado no primeiro semestre

Representantes de órgãos públicos e da sociedade civil que compõem a rede de proteção à criança e ao adolescente na Pampulha se reuniram na última semana no auditório da Regional Pampulha (avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís) para conhecer o Programa Saúde na Escola (PSE), coordenado pelas secretarias mu-nicipais de Educação (Smed) e de Saúde (SMSA), que atende estudantes da rede municipal de ensino.

Gerente do Programa Fa-mília Escola na Pampulha, Wânia Maria Carvalho Veras apresentou a equipe que trabalha com o PSE nas escolas da região, esclarecen-do que este programa faz parte

do projeto sustentador Melhoria da Qualidade da Educação do município. A referência técnica da Saúde no PSE, Maria José Barbosa Sá Souza, e a assistente do PSE pela Educação na gerência regio-nal, Eline Martins da Silva Ribeiro, fizeram uma explanação sobre as diretrizes e as formas de atuação do PSE, destacando o cenário atual, as perspectivas e os desafios.

Uma das vertentes trabalha-das pelo programa são as ações de promoção da saúde dos estudantes no ambiente escolar, que são arti-culadas pelos monitores e assisten-tes de apoio ao PSE em cada esco-la. Nestas ações são trabalhados temas como educação alimentar para o incentivo à alimentação

Capacitação para os monitoresOs monitores do Programa Saúde na Escola participaram

de três cursos em junho. Em parceria com o Centro Municipal de Oftalmologia, a coordenação do programa realizou formação regionalizada sobre saúde ocular nos dias 11, 13 e 16. O objetivo foi capacitar os monitores para realizar a triagem oftalmológica dos estudantes do ensino fundamental durante a avaliação anual de saúde. Foram apresentados os fluxos do atendimento clínico e da doação de óculos para os alunos que necessitam usar lentes comuns ou especiais.

Nos dias 23, 24 e 25 aconteceu a formação sobre o tema “O combate à violência e prevenção contra o uso de álcool e outras drogas voltadas para o clima escolar”. A psicó-loga Alessandra Almeida Assumpção ministrou palestra sobre a dependência química em crianças e adolescentes. O objetivo foi capacitar os monitores do PSE para discutir o tema no ambiente escolar, por meio de ações de promoção da saúde abordando aspectos biológicos, sociais, culturais e legais relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Também foi apresentada a rede de atenção social para o tratamento dos dependentes químicos.

Entre os dias 25 e 27 de junho, a coordenação do PSE, em parceria com a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), realizou formação sobre ali-mentação saudável e dietas especiais. O objetivo do curso foi capacitar os monitores para promover ações de alimentação sau-dável nas escolas, contribuindo para a redução do sobrepeso e da obesidade entre os estudantes da Rede Municipal de Educação.

Diretrizes e formas de atuação do PSE foram apresentados durante fórum realizado na Regional Pampulha

Desde agosto de 2011, voluntários de 14 países já desenvolveram atividades em 24 órgãos da Prefeitura

rios de 14 países, que desen-volveram suas atividades em 24 órgãos da Prefeitura. Nesta edição do programa, os volun-tários trabalharam, de acordo com suas respectivas áreas de formação, nos mais diversos setores da Prefeitura, como Belotur (desenvolvimento de roteiros turísticos e elaboração de guias de sensibilização), Secretaria Municipal de Plane-jamento, Orçamento e Infor-mação (análise de indicadores sociais e metas do governo), Companhia Urbanizadora e Habitação de Belo Horizonte (Programa Vila Viva), Fun-dação Zoo-Botânica (estudo sobre as aves de rapina), Fun-dação Municipal de Cultura (apoio ao FIT-BH e ao Interce-na) e na Secretaria Municipal Extraordinária da Copa do Mundo (apoio à assessoria de imprensa e traduções para diversos idiomas).

Para obter outras in-formações sobre o Programa Municipal de Voluntariado e sobre o perfil dos voluntários que já participaram do progra-ma é só acessar o site www.pbh.gov.br/voluntariadointer-nacional.

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais, realizou em junho o evento de encerramento da 6ª edição do Pro-grama Municipal de Voluntariado Internacional (PMVI), no Centro de Cultura Belo Horizonte / Centro de Referência da Moda (rua da Bahia, 1.149, Centro). Na ocasião foram apresentados os resultados alcança-dos pelos voluntários internacionais e seus coordenadores ao longo do primeiro semestre de 2014.

O programa tem como ob-jetivo proporcionar a estrangeiros a oportunidade de conhecer as políticas públicas implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, contribuir para o desenvolvimento dos projetos e políticas nos quais estão envolvidos, além de oferecer a oportunidade de adquirir novas experiências e conhecimentos que transcendem ao conhecimento acadêmico. O programa também contribui para o processo de in-ternacionalização da cidade, na medida em que cada voluntário parra a ser um embaixador de Belo Horizonte quando retorna aos seus países.

Nas seis edições já realiza-das do PMVI, desde agosto de 2011, já participaram 62 voluntá-

saudável, conscientização sobre os riscos da obesidade, promoção à saúde sexual e reprodutiva, pre-venção às doenças sexualmente transmissíveis, ao álcool, tabaco e outras drogas, promoção da cultura de paz e cuidado com o ambiente, entre outros.

Outra vertente é a assistência para avaliação clínica e psicossocial dos estudantes, que envolve avalia-ção antropométrica e nutricional, atualização do calendário vacinal, detecção precoce de hipertensão arterial sistêmica, avaliação de acuidade visual e oftalmológica e da saúde bucal para o levantamen-to de necessidades, ações feitas por profissionais devidamente qua-lificados. Desta avaliação clínica

pode resultar um encaminhamento para a Equipe de Saúde da Família de referência para a residência do estudante, conforme a necessidade identificada.

Psicóloga no Centro de Saú-de Itamarati, Nágima Hamizcs Faria achou produtivo o encontro. “Fazemos parte de uma rede muito grande e, muitas vezes, não conhe-cemos o trabalho do outro. Esta foi uma importante oportunidade de integração e conhecimento que, com certeza, irá beneficiar os es-tudantes”, comentou.

Atenção à saúdeInstituído por meio de um

decreto presidencial, o PSE é uma política intersetorial entre minis-térios e secretarias de Educação e Saúde na perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção e atenção à saúde) de crianças, adolescentes e jovens do ensino básico público. Em Belo Horizonte, o PSE foi implantado em 2008 e atualmente está presente em todas as 171 escolas da rede municipal de ensino, envolvendo os 147 centros de saúde da cidade. Está em implantação um projeto piloto do PSE na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Vila Antena, na região da Pampulha, para ampliação do atendimento à educação infantil.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 24 de julho de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Fundação de Parques Municipais promove campanha contra

incêndio em escolas públicas

Distribuição de panfletos educativos e apresentação da peça teatral “Turma do Foguinho” fizeram parte da programação nas escolas

A Fundação de Parques Mu-nicipais (FPM) realizou neste mês, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), dentro do programa Escola Aberta, uma campanha contra incêndios florestais em seis escolas da capital

Campanha em parquesA Fundação de Parques Municipais (FPM) realizou, pelo

terceiro ano consecutivo, a campanha preventiva contra incêndios em parques municipais. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância de evitar queimadas, principalmente na época de estiagem (normalmente de junho a outubro em Belo Horizonte), quando os incêndios ocorrem com maior frequência e intensi-dade. Nove parques da capital com maior incidência e riscos de queimadas receberam a ação.

“As atividades acontecem sempre no começo do inverno, início da seca, época em que mais ocorrem incêndios”, afirma a educadora ambiental Mônica Sallum. Sobre os prejuízos causados pelas queimadas, Mônica afirma: “Além de destruírem a natureza, afetam a qualidade do solo e a fumaça prejudica a saúde”. O Parque das Mangabeiras recebeu a campanha no final de maio. Funcionários da área verde, entre eles um vigilante brigadista (treinado em combate a incêndios), acompanharam a ação. Faixas alertando sobre a importância da prevenção foram colocadas em pontos estratégicos e cartazes informativos afixados em comércios, na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Padre Tarcísio e no Centro Cultural Vila Marçola, próximos ao parque.

Vigilante brigadista do parque há 9 anos, Wemerson Ribeiro afirma que é essencial as pessoas estarem orientadas sobre como evitar incêndios florestais. “É importante evitar o início do incên-dio, fazer a limpeza de lotes e, em caso de queima de lixos, ter sempre mangueira ou balde d’água em mãos. Caso o fogo fique mais intenso, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado”, alertou.

SLU promove atividades sustentáveis durante Festival Gastronômico da Pampulha

Crianças e adultos participaram de uma oficina e de atividades alternativas para a criação de uma horta suspensa

mineira. Além de receber panfletos educativos da FPM, as crianças assistiram ao teatro de bonecos “Turma do Foguinho”, desenvolvido desde 2007 por profissionais do 4° Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

A educadora ambiental da Fundação de Parques Municipais, Mônica Sallum, conta que a cam-panha ocorreu em escolas próximas aos parques da capital e o objetivo era fazer uma extensão da cam-panha contra incêndios, realizada

pela FPM nos parques, durante os meses de maio e junho. Entre as instituições que receberam o pro-jeto estão a Escola Municipal Eleo-nora Pieruccetti, que fica no bairro Cachoeirinha, a Escola Municipal Mestre Atayde, no bairro Betânia, e a Escola Municipal Vila Pinho, no bairro Vila Pinho.

O último dia da campanha foi na Escola Municipal da Vila Pinho, onde 45 crianças, de 6 a 14 anos, participaram. A diretora Vânia Aparecida da Cruz elogiou a cam-panha. “Quanto mais informação e conhecimento eles tiverem mais vão conseguir atuar como cidadãos conscientes”, afirma. Maria Eduar-da, de 9 anos, está na terceira série

do ensino fundamental e ganhou um uniforme infantil com as cores do Corpo de Bombeiros. Feliz com o presente, ela disse que preserva a natureza e não mexe com fogo em casa.

Há sete anos realizando pe-ças em diversas cidades, o teatro de bonecos “Turma do Foguinho” já visitou mais de 50 municípios e se apresentou para mais de 50 mil crianças. O capitão Marcos Santiago, bombeiro há 27 anos, é um dos protagonistas do teatro. “É muito gra-tificante ter a possibilidade de passar para as crianças, de forma lúdica e divertida, orientações sobre preven-ção contra incêndios em vegetação, matas e florestas”, conta Marcos.

O Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da Superintendência de Lim-peza Urbana (SLU) realizou no último final de semana uma oficina no estande Conver-sando com a SLU, montado durante a segunda edição do Circuito Gastronômico da Pampulha, realizado na Praça da Igreja de São Francisco. O

evento contou com as equipes de Mobilização e Educação Am-biental, Viveiro de Mudas e do setor operacional. Cerca de 200 pessoas, entre crianças e adultos, participaram de atividades alter-nativas e sustentáveis para criação de uma horta suspensa a partir de materiais recicláveis. O objetivo da ação foi sensibilizar o cidadão quanto à preservação do meio am-

biente e à educação para limpeza urbana. Para isso, membros do projeto Somos Todos Catadores, sucesso na Copa do Mundo, tam-bém atuaram, complementando a proposta de incentivar a reuti-lização e a reciclagem de papel, metal e plástico.

Segundo o sociólogo e téc-nico responsável pelo evento, Diogo Cesar Pereira, o estande Conversando com a SLU represen-ta mais um canal entre a Prefeitura e o cidadão, estreitando o diálogo e as possibilidades de interação em prol dos cuidados com a ci-dade. “O cidadão tirou dúvidas sobre alguns serviços prestados pela SLU, como é o caso da coleta seletiva, levando-o a uma reflexão sobre seu papel na promoção e na manutenção da limpeza da capital”, explicou. “Fomos procu-rados por educadores de diversas escolas, o que nos deixou bastante satisfeitos”, disse.

Para a técnica em Meio Am-biente, Keila Carla de Jesus, a ofi-cina é uma das formas criativas de divulgação dos serviços prestados

pela SLU. Crianças e adultos são motivados a promover atitudes sustentáveis ao mesmo tempo em que se divertem. “A atividade pro-porcionou uma mudança de olhar dos participantes, principalmente do público infantil, com relação a algo que seria descartado de forma incorreta e que, então, transforma--se em objeto de decoração para

vários ambientes”, observou.Caroline Aparecida Ba-

tista Cunha, que também é técnica em Meio Ambiente na SLU, destaca que as crianças foram as mais interessadas por se sentirem capazes de apren-der novas maneiras de cultivar plantas, entre elas hortaliças e as que podem virar tempero. “A partir de seus relatos e do nível de entusiasmo, sentimos que elas levarão adiante essa ideia, como multiplicadoras, difundindo o que aprenderam em suas casas e escolas”, co-memorou.

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