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Ano XXI N. 4.755 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 4/3/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Isabel Baldoni Em 2014, mais de 18 mil viajantes foram atendidos no local e mais de 16 mil vacinas foram aplicadas Unidade dispõe de um consultório, onde são feitos atendimentos agendados previamente Serviço de Atenção à Saúde do Viajante amplia a cada ano o número de atendimentos Unidade, localizada na região Centro-Sul, orienta moradores e turistas sobre doenças transmissíveis, medicações e vacinações cinas sendo disponibilizadas pelas unidades de saúde, a unidade muitas vezes capta viajantes com o cartão de vacinas desatualizado e funciona como mais um refor- ço na saúde pública. De acordo com o infectologista do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Argus Leão, estar com o cartão de vacinação atualizado é funda- mental. “Não há como prever a exposição às doenças, portanto o ideal é garantir a imunização de todos”, explica. Além de oferecer a emis- são do certificado internacional, a unidade também dispõe dos serviços de pré-viagem, indicando vacinação e medidas de precaução levando em conta fatores como destino, condições pessoais, ati- vidades das quais a pessoa pode vir a participar, avaliação de surtos e abordagem sobre prevenção de doenças para as quais não há imunização. Também é realizado o serviço de pós-viagem, em que há um acompanhamento do estado de saúde caso a pessoa apresente algum sintoma. A avaliação vem acompanhada de uma vasta pes- quisa diária sobre informações de possíveis surtos ou doenças internacionais. Oferta de teste rápido Um grande atrativo do Servi- ço de Atenção à Saúde do Viajante é a oferta de teste rápido para malária, que tem como função detectar a doença precocemente, auxiliando o médico no diagnós- tico para que ela seja tratada da melhor forma, reduzindo o risco de morte. A unidade dispõe de um consultório onde são feitos atendi- mentos agendados previamente. O médico faz avaliação do paciente, passando orientações detalhadas e, caso seja necessário, pode encaminhá-lo para o serviço de saúde mais indicado. O espaço também serve como referên- cia para as unidades de saúde, orientando, por telefone ou pela internet, profissionais de saúde de outras unidades no atendimento a viajantes estrangeiros ou locais com suspeita de infecções contraídas durante a viagem, para diagnóstico e tratamentos adequados. De acordo com a enfermeira do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Lucianne Radespiel, que trabalha para o SUS-BH há 23 anos, o trabalho tem recebido o devido reconhecimento. “A satisfação do usuário tem sido demonstrada. Eles elogiam por e-mail, por meio da ouvidoria ou pessoalmente. É muito comum que a pessoa venha por indicação de algum amigo que passou pelo serviço”, comentou. Ela acredita que esse é o resultado da sensibi- lização do profissional, que deve ter como objetivo ser um agente de promoção à saúde participativo e dedicado. A equipe do Serviço de Aten- ção à Saúde do Viajante trabalha de forma integrada ao Centro de Informações Estratégicas em Saúde (CIEVS). Os dois são coordenados pela Gerência de Vigilância em Saúde e Informação e o trabalho em conjunto é voltado ao combate a todas as doenças de importância à saúde pública que são notificadas em outros países. Trabalho na Copa do Mundo Durante a Copa do Mundo, a Secretaria Municipal de Saúde realizou campanhas de conscien- tização com o intuito de prevenir possíveis surtos de doenças trazidas por turistas que vieram à cidade. Foram distribuídas cartilhas edu- cativas e divulgadas informações sobre campanhas de vacinação contra doenças oriundas de outros países. Ao longo deste período, foram atendidos pelo Serviço de Atenção ao Viajante estrangeiros provenientes de países como Ho- landa, Estados Unidos, Austrália e da Áustria. No período da Copa, o ho- rário de funcionamento do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante foi estendido, disponibilizando um médico e uma enfermeira para atender pacientes e fornecer eventuais orientações por telefone para profissionais de saúde. Todo turista, sendo estran- geiro ou não, pode ser atendido e vacinado. É importante que a pessoa leve todos os cartões de vacina e apresente um documento oficial com foto. Criado em janeiro de 2012 para atender moradores da capital e turistas que passam pela cidade, o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (Rua Paraíba, 890, bairro Funcionários) tem como objetivo orientar viajantes sobre doenças transmissíveis e oferecer informa- ções sobre medicações, vacinações pendentes, vacinas recomendadas e/ou exigidas. Funcionando de segunda a sexta, das 8h às 17h, o serviço, ao longo destes três anos, ampliou o número de atendimentos. Atual- mente, em média, são atendidas 70 pessoas por dia, número que chega a 130 durante os meses de maior movimento. Apenas em 2014 foram atendidos 18.407 viajantes, sendo que 8.753 foram vacinados. No total, 16.807 vaci- nas foram aplicadas. A geóloga Juliana Rocha, de 26 anos, está com viagem marcada para Tocantins, e pretende acam- par por uma semana no Jalapão. Ela recebeu a indicação de uma amiga infectologista e procurou o serviço para obter o Certificado In- ternacional de Vacinação e Profila- xia aos Viajantes (CIVP). “Quando decidi viajar, procurei informações e recomendações. Foi assim que cheguei até aqui. Fui muito bem atendida e achei todo o serviço bastante rápido”, comenta. A unidade emite CIVP com a comprovação do recebimento das vacinas. Assim como em ou- tras unidades de saúde, também são oferecidas vacinas para febre amarela, dupla adulto (difteria e tétano), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e hepatite B. Entretanto, mesmo com essas va- dom 4755.indd 1 03/03/2015 17:49:32

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.755 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 4/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Em 2014, mais de 18 mil viajantes foram atendidos no local e mais de 16 mil vacinas foram aplicadas

Unidade dispõe de um consultório, onde são feitos atendimentos agendados previamente

Serviço de Atenção à Saúde do Viajante amplia a cada ano o número de atendimentosUnidade, localizada na região Centro-Sul, orienta moradores e turistas sobre doenças transmissíveis, medicações e vacinações

cinas sendo disponibilizadas pelas unidades de saúde, a unidade muitas vezes capta viajantes com o cartão de vacinas desatualizado e funciona como mais um refor-ço na saúde pública. De acordo com o infectologista do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Argus Leão, estar com o cartão de vacinação atualizado é funda-mental. “Não há como prever a exposição às doenças, portanto o ideal é garantir a imunização de todos”, explica.

Além de oferecer a emis-são do certificado internacional, a unidade também dispõe dos serviços de pré-viagem, indicando vacinação e medidas de precaução levando em conta fatores como destino, condições pessoais, ati-vidades das quais a pessoa pode vir a participar, avaliação de surtos e abordagem sobre prevenção de doenças para as quais não há imunização. Também é realizado o serviço de pós-viagem, em que há um acompanhamento do estado de saúde caso a pessoa apresente algum sintoma. A avaliação vem acompanhada de uma vasta pes-quisa diária sobre informações de possíveis surtos ou doenças internacionais.

Oferta de teste rápidoUm grande atrativo do Servi-

ço de Atenção à Saúde do Viajante é a oferta de teste rápido para malária, que tem como função detectar a doença precocemente, auxiliando o médico no diagnós-tico para que ela seja tratada da melhor forma, reduzindo o risco de morte.

A unidade dispõe de um

consultório onde são feitos atendi-mentos agendados previamente. O médico faz avaliação do paciente, passando orientações detalhadas e, caso seja necessário, pode encaminhá-lo para o serviço de saúde mais indicado. O espaço também serve como referên-cia para as unidades de saúde, orientando, por telefone ou pela internet, profissionais de saúde de outras unidades no atendimento a viajantes estrangeiros ou locais com suspeita de infecções contraídas durante a viagem, para diagnóstico e tratamentos adequados.

De acordo com a enfermeira do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, Lucianne Radespiel, que trabalha para o SUS-BH há 23 anos, o trabalho tem recebido o devido reconhecimento. “A satisfação do usuário tem sido

demonstrada. Eles elogiam por e-mail, por meio da ouvidoria ou pessoalmente. É muito comum que a pessoa venha por indicação de algum amigo que passou pelo serviço”, comentou. Ela acredita que esse é o resultado da sensibi-lização do profissional, que deve ter como objetivo ser um agente de promoção à saúde participativo e dedicado.

A equipe do Serviço de Aten-ção à Saúde do Viajante trabalha de forma integrada ao Centro de Informações Estratégicas em Saúde (CIEVS). Os dois são coordenados pela Gerência de Vigilância em Saúde e Informação e o trabalho em conjunto é voltado ao combate a todas as doenças de importância à saúde pública que são notificadas em outros países.

Trabalho na Copa do MundoDurante a Copa do Mundo,

a Secretaria Municipal de Saúde

realizou campanhas de conscien-tização com o intuito de prevenir possíveis surtos de doenças trazidas por turistas que vieram à cidade. Foram distribuídas cartilhas edu-cativas e divulgadas informações sobre campanhas de vacinação contra doenças oriundas de outros países. Ao longo deste período, foram atendidos pelo Serviço de Atenção ao Viajante estrangeiros provenientes de países como Ho-landa, Estados Unidos, Austrália e da Áustria.

No período da Copa, o ho-rário de funcionamento do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante foi estendido, disponibilizando um médico e uma enfermeira para atender pacientes e fornecer eventuais orientações por telefone para profissionais de saúde.

Todo turista, sendo estran-geiro ou não, pode ser atendido e vacinado. É importante que a pessoa leve todos os cartões de vacina e apresente um documento oficial com foto.

Criado em janeiro de 2012 para atender moradores da capital e turistas que passam pela cidade, o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (Rua Paraíba, 890, bairro Funcionários) tem como objetivo orientar viajantes sobre doenças transmissíveis e oferecer informa-ções sobre medicações, vacinações pendentes, vacinas recomendadas e/ou exigidas.

Funcionando de segunda a sexta, das 8h às 17h, o serviço, ao longo destes três anos, ampliou o número de atendimentos. Atual-mente, em média, são atendidas 70 pessoas por dia, número que chega a 130 durante os meses de maior movimento. Apenas em 2014 foram atendidos 18.407 viajantes, sendo que 8.753 foram vacinados. No total, 16.807 vaci-nas foram aplicadas.

A geóloga Juliana Rocha, de 26 anos, está com viagem marcada para Tocantins, e pretende acam-par por uma semana no Jalapão. Ela recebeu a indicação de uma amiga infectologista e procurou o serviço para obter o Certificado In-ternacional de Vacinação e Profila-xia aos Viajantes (CIVP). “Quando decidi viajar, procurei informações e recomendações. Foi assim que cheguei até aqui. Fui muito bem atendida e achei todo o serviço bastante rápido”, comenta.

A unidade emite CIVP com a comprovação do recebimento das vacinas. Assim como em ou-tras unidades de saúde, também são oferecidas vacinas para febre amarela, dupla adulto (difteria e tétano), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e hepatite B. Entretanto, mesmo com essas va-

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 4 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Compositoras que se apresentaram no projeto “Elas Cantam o que há de Novo” foram registradas por dupla de fotógrafos

Alagoana Dona Jandira lançou seu primeiro CD em 2008

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Dona Jandira sobe ao palco do Francisco Nunes em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

Expositores da Feira de Artesanato de Belo Horizonte são convocados

para o recadastramento anual

Cantora será acompanhada por mais oito compositoras e teatro abre exposição “Elas por Elas”

há de novo”, da cantora Dona Jandira, que sobe no palco com mais oito cantoras e compositoras. A atividade é mais uma etapa do projeto Encontro de Composito-res. Juntamente com o show, será

inaugurada no foyer do teatro a exposição “Elas por Elas”, das fo-tógrafas Ana Castelo Branco e Beth Freitas. A mostra retrata as artistas que se apresentam no espetáculo “Elas Cantam o que Há de Novo”. O show começa às 20h e os ingres-sos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

No espetáculo “Elas cantam o que há de novo”, a cantora Dona Jandira convida artistas que apre-sentam um repertório inédito, fruto de uma seleção de um primeiro en-contro, que ocorreu em novembro de 2013. Participam deste evento a compositora Evani Policarpo, as

‘cantautoras’ D’aiolla, Suelly Lou-zada, Cassia Silva, Nayana Castro, Dona Elisa e as cantoras Eda Costa e Vitória Regina. No show, Dona Jandira interpreta novos compo-sitores e algumas pérolas do seu repertório.

Dona Jandira nasceu em Maceió, Alagoas, em 1938. Seu primeiro contato com a música foi ainda criança, ao lado da mãe, que era professora de piano e acordeom. Por causa dos preconceitos da época em relação à música, não seguiu car-reira. Formou-se em Pedagogia e tra-balhou como educadora. Recebeu

um convite para trabalhar em Minas, passou um tempo em Ouro Branco e depois se mudou para Itatiaia, um vilarejo onde mora até hoje.

Sua carreira musical come-çou no final de 2004, aos 66 anos, quando o músico e produtor José Dias se encantou com a força e o talento da cantora. A aceitação de público e crítica foi imediata. Dona Jandira recebeu o 11º Troféu Mulheres Influentes pelo jornal MG Turismo e o Troféu Pró Música 2007 e contabiliza mais de 200 apresentações com sua banda. Em 2008 lançou seu primeiro CD, interpretando clássicos de artistas como Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso e Ataulfo Alves.

Exposição “Elas por elas”Ao conceber o show “Elas

cantam o que há de novo”, Dona Jandira convidou as fotógrafas Ana Castelo Branco e Beth Freitas para retratarem as compositoras que se apresentam no espetáculo, de forma a enriquecer o show que antecede o Dia Internacional da Mulher. O resultado são registros que mostram toda a sutileza típica do olhar feminino. Serão expostas 30 fotografias no foyer do Teatro Francisco Nunes.

Os expositores da Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, que funciona aos domingos na Avenida Afonso Pena, precisam participar do recadastramento anual, até o dia 10 de abril, de acordo com a escala de convocação divulgada no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 14 de janeiro. Esse procedimento faz parte do processo de renovação da licença para atuar na feira.

Os interessados devem pro-curar a Gerência de Feiras Perma-nentes da Regional Centro-Sul, localizada na Rua Tupis, 149, 8º andar, Centro, de segunda a sexta--feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h, portando a documentação exigida. Quem deixar de se re-cadastrar ficará sujeito a perder o direito de expor suas mercadorias. Essa convocação é válida apenas para os atuais expositores. No total, foram convocados 2.128 feirantes.

O recadastramento, além integrar o processo de renovação do documento de licenciamento, tem como objetivo a atualização de dados dos atuais expositores credenciados. A exigência está prevista no Código de Posturas do Município. Caso o próprio expositor esteja impossibilitado de comparecer à Regional Centro-Sul, ele pode ser representado por um procurador, munido de procuração com firma reconhecida em cartó-rio. Ao entregar os documentos e prestar as informações solicitadas,

o interessado recebe o compro-vante de comparecimento. Mais

informações podem ser obtidas pelo telefone 3277-4914.

Documentos necessários:- Credencial atual (original).- Duas fotos (3x4) recentes, do titular e do preposto.- Carteira de Identidade do titular (original e cópia).- Carteira de Identidade do preposto (cópia).- CPF do titular (original e cópia).- CPF do preposto (cópia).- Comprovação do estado civil (cópia).- Comprovante de residência do titular (cópia).- Comprovante de residência do preposto (cópia).- Comprovante de endereço do local de produção (cópia).- Número de telefone e e-mail do titular e preposto.- Comprovação de pagamento da última taxa devida (cópia).

Sobre a feira• Local: Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e dos Gua-jajaras, Centro. • Funcionamento: Domingos, das 8h às 14h.• Descrição: Considerada a maior feira a céu aberto da América Latina, conta com mais de 2 mil expositores e um público estimado de 70 mil pessoas rotativas. Os produtos comercializados estão divididos nos setores de alimentação, arranjos e complementos, artes plásticas e esculturas, artigos e vestuário infantis, artigos de cama, mesa e banho, bijuterias, calçados, cestaria, cintos, bolsas e acessórios, decoração e utilidades, flores e arranjos, mobiliário, tapeçaria e vestuário.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Teatro Francisco Nunes (Parque Muni-cipal, na Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) recebe hoje o espetáculo “Elas cantam o que

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 4 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Reunião foi comandada por Sidnei Bispo, novo coordenador do GGIU

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

PBH reforça preocupação com a crise hídrica e debate tema com a população

Grupo Gestor de Informações Urbanísticas apresenta resultados do ano passado na primeira reunião de 2015

O Grupo Gestor de Informa-ções Urbanísticas (GGIU) realizou sua primeira reunião de 2015 na última semana. O GGIU atua na compatibilização das bases de infor-mações municipais, possibilitando

a atualização e o compartilhamen-to do cadastro de logradouros e endereços entre a Prefeitura de Belo Horizonte, com o objetivo de beneficiar os moradores e otimizar a prestação de serviços de interesse

público. A reunião foi comandada pelo novo coordenador-geral, o secretário municipal adjunto de Pla-nejamento e Gestão, Sidnei Bispo.

Um dos resultados do traba-lho desenvolvido pelo grupo foi a publicação, em janeiro de 2014, da lei 10.698/14, que atualizou os limites do Mapa de Bairros do município. As principais alterações envolveram ajustes na delimitação dos bairros, compatibilizando a base utilizada pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) para delimitação dos setores censitários, que são as microáreas de coleta das informações do Cen-so Demográfico, incorporando al-terações de limites decorrentes de grandes intervenções urbanísticas na malha viária municipal.

Bispo falou sobre os bene-fícios que poderão ser comparti-lhados por todos envolvidos neste processo de atuação em rede, que tem o objetivo de melhorar os serviços prestados à população. “A análise e a orientação técnica estão a cargo da Prodabel. Com isso, poderemos atuar de maneira mais coordenada entre os diversos setores da administração pública da cidade para gerir questões como distribuição hídrica, mapeamento das redes subterrâneas e gestão de resíduos sólidos”, disse.

Secretário-executivo do gru-po e gerente de Apoio ao Planeja-

mento do Desenvolvimento Social, Rodrigo Nunes apresentou os resultados preliminares do Índice de Qualidade de Vida Urbana (IQUV) de 2014. Trata-se de um índice multidimensional intraurba-no composto por 36 indicadores, que quantifica a desigualdade espacial na cidade em termos do acesso e disponibilidade dos bens e serviços. Aponta as áreas mais carentes de investimentos públicos e expressa, em números, a complexidade de fatores que interferem na qualidade de vida. “Esse estudo ilustra o resultado do trabalho em conjunto desenvol-vido pelos órgãos que integram o GGIU”, comentou Nunes. O próximo encontro será no dia 16 de abril, na sede da Urbel, quando será apresentado o trabalho de atu-alização do mapa de vilas e favelas do município.

Preocupada com a situação da falta de água que atinge todo o Brasil, principalmente a região Sudeste, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Com-partilhada, promoveu o debate do tema durante o quarto encontro do Fórum Municipal de Associações de Bairros de Belo Horizonte. Rea-lizado na segunda, dia 2, o evento, que reuniu cerca de 100 lideranças comunitárias e representantes das associações de moradores da capital, contou com a presença

do vice-prefeito e secretário mu-nicipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, Délio Malheiros, e do diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli.

Délio Malheiros destacou alguns projetos que têm sido de-senvolvidos pela PBH, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, como o programa BH Sustentável, que incentiva a ini-ciativa privada e o próprio poder público a ter compromisso com o meio ambiente. Délio também ressaltou a importância de a po-

pulação discutir este tema no momento vivido pelo país. “Temos que começar a pensar que a água é um produto finito, que se não for cuidada e economizada, vai acabar. É hora de todos nós, cida-dãos, preocuparmos em exercer a cidadania, fazer a nossa parte”, disse. O vice-prefeito reforçou, ain-da, o papel fundamental exercido pelas associações de bairros na disseminação de informações e na conscientização das comunidades.

O diretor de Operação Me-tropolitana da Copasa apresentou dados da situação hídrica em Mi-nas Gerais e em Belo Horizonte, destacando que a população vem sendo constantemente orientada sobre a condição vivida pelo es-tado. Rômulo, que explicou que a primeira medida fundamental é a redução espontânea de 30% do consumo por parte da população, apresentou medidas que estão sen-do ou que precisam ser adotadas, tanto por parte do poder público

quanto por parte da sociedade civil. O diretor também ressaltou a importância da discussão do tema durante o fórum. “É um dever da administração pública prestar contas em um fórum como esse”, afirmou.

Irene Lopes Bittencourt, moradora do Aglomerado da Serra e presidente da Associação Comunitária da Vila Nossa Se-nhora da Conceição, contou que está fazendo sua parte, inclusive batalhando para conscientizar os moradores de sua comunidade. “Nunca lavei calçada com água e reutilizo a água que lavo roupa para diversas coisas. Em todas as reuniões da minha associação, incentivo a comunicação entre os moradores, para que um instigue o outro a economizar água”, relatou. Para Irene, o trabalho coletivo vai garantir bons resultados. “Estamos em crise, mas se cada um fizer a sua parte, certamente não vai faltar água”, destacou.

Importância do fórumO secretário municipal ad-

junto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, lembrou que crise hídrica foi o tema escolhido pelos próprios participantes durante o úl-timo encontro do fórum, realizado em fevereiro, e reforçou a impor-tância do debate sobre o assunto. “Promover a discussão sobre a situ-ação hídrica em Belo Horizonte foi mais um mecanismo encontrado pela Prefeitura para fazer sua parte na busca de soluções”, reforçou. Luzia Ferreira, secretária municipal de Governo, destacou que outra medida adotada pela PBH foi a redução de 30% do consumo em todas as repartições públicas do poder executivo municipal, como escolas, parques, centros de saúde e prédios onde funcionam as secre-tarias e demais órgãos.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 4 de março de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 458,23 (3) 1,01 9,78 7,77 448,22 (3) 1,01 8,10 7,02

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,02

Arroz 3,00 kg 7,60 0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,76 0,09

Batata inglesa 6,00 kg 21,52 1,07

Café moído 0,60 kg 8,36 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 119,93 -1,15

Farinha de trigo 1,50 kg 4,42 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,54 0,81

Leite pasteurizado 7,50 l 17,15 -0,05

Manteiga 750,00 g 17,00 0,09

Óleo de soja 1,00 un 2,79 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,05 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,66 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

set/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,71 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,63 2,23 1,81

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,40 3,45 2,30

Cheque especial (1) 05 a 11 7,30 12,83 10,62

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,62 1,99 1,46

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,80 1,10 0,83

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 3,00 2,26

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,11 2,81 2,45

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,66 2,03 1,79

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,27 6,02 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,98 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,30 3,71 2,80

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,47 3,29 2,17

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,26 8,52 4,30

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,17 2,92 2,29

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,47 0,82 0,71

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,67 0,89 0,79

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,58

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,94(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Janeiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 4 de março de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Apresentação foi baseada em documentos reais para facilitar a assimilação

PBH abre inscrições para diversas atividades de educação ambiental

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), por meio da Gerência de Educação Ambiental (GE-EDA), abriu na segunda, dia 2, inscrições para diversas atividades de educação ambiental a serem realizadas neste mês de março, na Sala Verde (Avenida Afonso Pena, 4.000, 6º andar, Cruzeiro) e nos Centros de Educação Ambiental (CEAs) Norte, Barreiro, Venda Nova e Propam. As atividades incluem realização de oficinas, palestras, travessias e trilhas ambientais, além da apresentação de vídeos relacionados ao tema. Confira cartaz abaixo com as informações.

As atividades educativas são voltadas para a comunidade em suas regiões, onde são realizadas práticas que possibilitam conhecer, debater e buscar encaminhamentos para as questões socioambientais.

A programação é oferecida todos os meses e divulgada no site www.pbh.gov.br/meioambiente. Os inte-ressados em participar das atividades podem entrar em contato das 9h às 17h, pelo telefone 3277-5199, ou diretamente no Centro de Educação Ambiental que oferece a atividade do seu interesse.

Secretaria de Finanças promove palestra sobre

regras de retenção tributáriaO auditor fiscal Eudes Rocha, representante da Gerência

de Tributos Mobiliários, vinculada à Secretaria Municipal de Fi-nanças, ministrou na última semana, no Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim, a palestra “As regras de retenção do ISSQN na fonte e a responsabilidade tributária”. Mais de 60 pessoas, entre representantes dos setores público e privado, par-ticiparam do evento. Eudes citou as situações mais importantes e esclareceu dúvidas dos participantes. Foram abordadas questões como prestadores de serviços situados em outros municípios que prestam serviços para tomadores de serviços estabelecidos em Belo Horizonte, obrigação de reter o ISS, quando reter e quando não reter o ISS na fonte, casos de dedução da base de cálculo, fraude fiscal e simples nacional, entre outros.

Jaime Resende Ferreira, representante da Fundação Forluminas de Seguridade Social, destacou que as orientações recebidas foram muito importantes, pois ajudam a sanar as dúvidas e agregam informações úteis ao seu trabalho. Segundo Yarla, representante do Sebrae, os casos práticos apresentados dão mais segurança no esclarecimento das dúvidas existentes. “É uma ótima iniciativa. É a própria PBH falando aos responsáveis tributários”, disse.

Eudes entende que é muito importante o serviço de orien-tação fiscal, enfatizando que as palestras e orientações auxiliam o contribuinte, se levando em conta a complexidade das regras de retenção do ISS na fonte. “A tarefa do responsável tributário é muito árdua e é nossa obrigação mantê-lo bem informado e escla-recer suas dúvidas sobre a retenção do ISS na fonte. Além disso, o instrumento da retenção na fonte é de fundamental importância para a arrecadação desse imposto”. O auditor comentou que a apresentação foi reformulada, baseada em documentos reais, para facilitar a assimilação do conteúdo.

A retenção obrigatória do ISS na fonte é um forte instru-mento de combate à sonegação fiscal e é disciplinada pela lei municipal 8.725/2003. Além disso, o Município conta com a Declaração Eletrônica de Serviços e com a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, indispensáveis à segurança da arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS).

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 4 de março de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Foto

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blet

Todos os 147 centros de saúde da capital oferecem a vacina para crianças de 15 meses a 2 anos incompletos

Número de atendimentos caiu de 5.300 em 2013 para 1.200 em 2014

BH apresenta queda no índice de contágio por varicelaA varicela, mais popular-

mente conhecida como catapora, é uma das enfermidades mais comuns da infância, mas com a introdução da vacina no calendário nacional já se percebe uma redu-ção do número de casos. Profissio-nais da Gerência de Vigilância em Saúde e Informação já constataram redução no número de contágios por varicela na capital mineira. Em Belo Horizonte, em dezembro de 2014, foram notificados 1.241 casos de varicela, sendo que 1.031 destes são de pessoas residentes em Belo Horizonte. Em 2013, fo-ram atendidas 5.350 pessoas com catapora, sendo 4.613 residentes de BH.

Em setembro de 2013, o Ministério da Saúde implantou a vacina contra a varicela no Calen-dário Nacional de Vacinação para crianças de 15 meses até dois anos incompletos. “Notamos o impacto positivo da imunização. Apesar da recente introdução da vacina, já se pode observar uma diminuição dos casos. O objetivo é diminuir o número de pessoas com a doença e, em especial, conseguir reduzir aqueles casos mais graves”, afirma a gerente de Vigilância em Saúde e Informação, Maria Tereza da Costa Oliveira.

Em dezembro de 2013 já era possível notar redução considerável no número de casos. Em 2014, es-ses números se mantiveram abaixo da média dos anos anteriores, inclusive no período de maior sazo-nalidade, que geralmente ocorre no intervalo de setembro a novembro.

A varicela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus Varicela-Zóster, é altamente con-tagiosa, mas responde muito bem ao tratamento. No período entre 2007 e 2014, foram notificados 33.773 casos de varicela no mu-nicípio. O ano com maior número de casos foi 2010, com 7.576 casos notificados. Analisando os casos notificados em residentes de Belo Horizonte por faixa etária nota-se que a faixa mais atingida é a de 1 a 4 anos de idade.

A transmissão da varicela acontece por contato direto com gotículas e aerossol da nasofaringe e/ou líquido das vesículas. O pe-ríodo de incubação é de 14 a 16 dias, podendo variar de 10 a 20

dias após contato. Já o período de maior transmissibilidade ocorre no intervalo de um a dois dias antes do surgimento das vesículas e per-manece enquanto estas estiverem presentes na pele.

CuidadosPara evitar o contágio pela

varicela, a pessoa acometida pela doença deve evitar frequentar locais públicos, escola e trabalho até o término da erupção vesicular. Deve-se manter as unhas aparadas e evitar que o paciente possa vir a ferir a pele ao se coçar. Quando em ambientes hospitalares, é ne-cessário isolamento do paciente em quarto privativo e a desinfecção dos objetos contaminados com secreções nasofaríngeas.

Todos os profissionais de saú-de que estiverem em contato com o paciente devem usar os Equi-pamentos de Proteção Individual (EPIs) e os profissionais que nunca tiveram a doença deverão evitar o contato direto com os pacientes. É importante também identificar contatos de risco que necessitem de orientações especiais.

Vacina em todos os centros de saúde

A vacina está disponível em todos os 147 centros de saúde da capital para crianças de 15 meses até 2 anos incompletos. O esquema é de dose única e a vacina utilizada é a tetra-viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). A criança recebe a vacina triviral aos 12 meses e a vacina tetravalente aos 15 meses.

Pacientes com determinadas condições clínicas recebem a va-cina no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), quando esta é indicada. O Crie funciona na Santa Casa (Avenida Francisco Sales, 1.111, bairro Santa Efigênia).

No caso de imunocom-prometidos, gestantes que nunca tiveram a doença, recém-nascidos de mães que apresentaram varicela nos cinco dias anteriores e em até 48 horas após o parto e recém--nascidos prematuros com até 28 semanas de gestação, cuja mãe não teve varicela, será indicado Imuno-globulina Anti-Varicela-Zoster.

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