dom - 11/04/2014

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BELO HORIZONTE Daniel Alves Daniel Alves Daniel Alves Suziane Fonseca Por meio do convênio foram doadas 60 bicicletas, 40 capacetes, 100 calotas e diversos outros objetos, além da manutenção dos equipamentos Ano XX N. 4.536 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 11/4/2014 Diário Oficial do Município - DOM Bicicletário do Parque Ecológico é adotado e programa Parceiros da Natureza dá os primeiros frutos Proposta do projeto é possibilitar parcerias que têm o objetivo de preservar e reformar recintos e equipamentos da Fundação Zoo-Botânica O programa Parceiros da Na- tureza, lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fun- dação Zoo-Botânica de Belo Hori- zonte (avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, na Pampulha), já es- tá dando os primeiros frutos. O bi- cicletário do Parque Ecológico da Pampulha (avenida Otacílio Ne- grão de Lima, 7.111, Pampulha) foi adotado pela Kibon, marca da Unilever, que neste convênio é re- presentada pela Cross Networking Assessoria de Negócios. Por meio do convênio foi es- tabelecida a doação de 60 bicicle- tas, 40 capacetes, 100 calotas, 80 cestinhas, 60 placas de numera- ção, 20 placas para quadro da bi- cicleta aro 16, dois banners em lo- na e a manutenção de 80 bicicle- tas (sendo 20 já pertencentes ao próprio parque), com revisão a ca- da 14 dias e fornecimento de pe- ças, conforme necessidade. A proposta do Parceiros da Natureza é possibilitar parcerias entre a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) e entida- des públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, com o objetivo de preservar e reformar recintos dos animais, jardins, estu- fas, tanques do aquário e demais equipamentos da instituição. Além disso, os parceiros do programa têm a possibilidade de usufruir do exercício da cidadania e das boas práticas ambientais, uma vez que como futuros “agentes da nature- za” terão o compromisso solidário de ajudar na promoção de even- tos, programas e materiais educati- vos. Ainda no primeiro semestre de 2014, a FZB-BH pretende colocar para adoção, por meio de chama- mento público, a casa de répteis, a sinalização educativa e interpretati- va de seus espaços e equipamen- tos, entre outros. De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, a implantação do pro- grama tende a valorizar ainda mais as iniciativas de conservação já de- senvolvidas pela instituição. “Acre- dito que o Parceiros da Natureza se consolide como um mecanis- mo de aprimoramento de ativida- des e de projetos ambientais uma vez que o cuidado dos parceiros com os espaços e atrativos da fun- dação passam a ser compartilha- dos de modo responsável pela so- ciedade”, comentou. Bicicleta para Todos Desde que foi inaugurado em 2004, o Parque Ecológico da Pampulha é considerado um dos principais espaços de lazer gratui- to na capital mineira. Uma de su- as grandes atrações é o projeto Bi- cicleta para Todos. Com a apresen- tação de um documento de iden- tidade, qualquer pessoa maior de 18 anos pode pegar uma bicicle- ta, que permanece sob seu cuida- do por 30 minutos. O equipamen- to é recomendável para crianças a partir de 4 anos. Considerando que o Parque Ecológico da Pampulha recebe mais de 400 mil visitantes por mês, o Bicicleta para Todos pretende es- timular nos visitantes do parque o interesse por questões como edu- cação ambiental, educação patri- monial e educação para o trânsito. O projeto foi inspirado no Plano das Bicicletas Brancas, que surgiu em Amsterdã, na Holanda, em 1968. Bicicletas brancas eram distribuídas pela cidade para que qualquer cidadão as utilizasse pa- ra se locomover. Os ciclistas as dei- xavam em seu local de destino pa- ra que uma outra pessoa pudesse usá-las. A cor branca demonstrava que a bicicleta era coletiva. Desde que foi implantado, o Bicicletas para Todos atendeu mais de 135 mil pessoas que visitaram o Parque Ecológico. Com a adoção dos novos equipamentos, a ten- dência é que esse número aumen- te significativamente. Somente em 2013 foram mais de 24 mil pesso- as beneficiadas pelo projeto. dom 4536.indd 1 10/04/2014 18:47:08

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Por meio do convênio foram doadas 60 bicicletas, 40 capacetes, 100 calotas e diversos outros objetos, além da manutenção dos equipamentos

Ano XX • N. 4.536 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 11/4/2014Diário Oficial do Município - DOM

Bicicletário do Parque Ecológico é adotado e programa Parceiros da

Natureza dá os primeiros frutos

Proposta do projeto é possibilitar parcerias que têm o objetivo de preservar e reformar recintos e equipamentos da Fundação Zoo-Botânica

O programa Parceiros da Na-tureza, lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fun-dação Zoo-Botânica de Belo Hori-zonte (avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, na Pampulha), já es-tá dando os primeiros frutos. O bi-cicletário do Parque Ecológico da Pampulha (avenida Otacílio Ne-grão de Lima, 7.111, Pampulha) foi adotado pela Kibon, marca da Unilever, que neste convênio é re-presentada pela Cross Networking Assessoria de Negócios.

Por meio do convênio foi es-tabelecida a doação de 60 bicicle-tas, 40 capacetes, 100 calotas, 80 cestinhas, 60 placas de numera-ção, 20 placas para quadro da bi-cicleta aro 16, dois banners em lo-

na e a manutenção de 80 bicicle-tas (sendo 20 já pertencentes ao próprio parque), com revisão a ca-da 14 dias e fornecimento de pe-ças, conforme necessidade.

A proposta do Parceiros da Natureza é possibilitar parcerias en tre a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) e entida-des públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, com o objetivo de preservar e reformar recintos dos animais, jardins, estu-fas, tanques do aquário e demais equipamentos da instituição. Além disso, os parceiros do programa têm a possibilidade de usufruir do exercício da cidadania e das boas práticas ambientais, uma vez que como futuros “agentes da nature-za” terão o compromisso solidário de ajudar na promoção de even-tos, programas e materiais educati-vos. Ainda no primeiro semestre de 2014, a FZB-BH pretende colocar para adoção, por meio de chama-mento público, a casa de répteis, a sinalização educativa e interpretati-va de seus espaços e equipamen-tos, entre outros.

De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, a implantação do pro-grama tende a valorizar ainda mais as iniciativas de conservação já de-senvolvidas pela instituição. “Acre-dito que o Parceiros da Natureza se consolide como um mecanis-mo de aprimoramento de ativida-des e de projetos ambientais uma vez que o cuidado dos parceiros com os espaços e atrativos da fun-dação passam a ser compartilha-dos de modo responsável pela so-ciedade”, comentou.

Bicicleta para TodosDesde que foi inaugurado

em 2004, o Parque Ecológico da Pampulha é considerado um dos principais espaços de lazer gratui-to na capital mineira. Uma de su-as grandes atrações é o projeto Bi-cicleta para Todos. Com a apresen-tação de um documento de iden-tidade, qualquer pessoa maior de 18 anos pode pegar uma bicicle-ta, que permanece sob seu cuida-do por 30 minutos. O equipamen-to é recomendável para crianças a partir de 4 anos.

Considerando que o Parque Ecológico da Pampulha recebe mais de 400 mil visitantes por mês, o Bicicleta para Todos pretende es-timular nos visitantes do parque o interesse por questões como edu-cação ambiental, educação patri-monial e educação para o trânsito.

O projeto foi inspirado no Plano das Bicicletas Brancas, que surgiu em Amsterdã, na Holanda, em 1968. Bicicletas brancas eram distribuídas pela cidade para que qualquer cidadão as utilizasse pa-ra se locomover. Os ciclistas as dei-xavam em seu local de destino pa-ra que uma outra pessoa pudesse usá-las. A cor branca demonstrava que a bicicleta era coletiva.

Desde que foi implantado, o Bicicletas para Todos atendeu mais de 135 mil pessoas que visitaram o Parque Ecológico. Com a adoção dos novos equipamentos, a ten-dência é que esse número aumen-te significativamente. Somente em 2013 foram mais de 24 mil pesso-as beneficiadas pelo projeto.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de abril de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Mozart, que reúne pequenos co-ros interpretando diferentes tre-chos da peça, composta para as comemorações de Corpus Christi. Já em Rossini, a fuga a quatro vo-zes revela o talento do italiano pa-ra a composição sacra.

A mais conhecida das ó-peras brasileiras, “O Guarani”, de Antônio Carlos Gomes, inte-gra o programa da série. “Alvora-da”, da ópera “O Escravo”, tam-bém de autoria de Carlos Gomes, faz parte deste momento do con-certo e narra o amanhecer na baía de Guanabara.

Grupo Maria Cutia mostra história da banda Maracutaia em peça gratuita no Museu Histórico Abílio Barreto

Trilogia do Silêncio é a atração de hoje na mostra “Ingmar

Bergman – Instante e Eternidade”Conhecidas como A Trilogia do Silêncio, as obras “Através

de um Espelho”, “Luz de Inverno” e “O Silêncio” ganham des-taque amanhã na mostra “Ingmar Bergman – Instante e Eterni-dade”, que acontece até 12 de maio no Cine Humberto Mau-ro, no Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Os três filmes, que serão exibidos, respectivamente, às 16h, às 18h e às 20h, discutem a relação do homem com Deus e os questiona-mentos da fé. A entrada é gratuita. A retrospectiva traz ainda a fil-mografia completa do cineasta sueco e reúne raridades como cur-tas-metragens, making-ofs e peças de teatro com filmagens espe-cialmente concebidas para exibição em TV.

Inicialmente esses filmes não foram pensados por Bergman para constituir uma trilogia, sendo assim, podem ser assistidos se-paradamente sem nenhum prejuízo à compreensão. Foi no de-correr do processo de filmagem que o diretor percebeu que as obras, filmadas entre 1961 e 1963, também conhecidas como A Trilogia da Fé, apresentavam como característica comum questio-namentos sobre a influência da crença religiosa na vida das pesso-as e das formas de manifestação de Deus.

Nos filmes que compõem a Trilogia do Silêncio, o público acompanha diferentes personagens, em momentos e situações di-ferentes da vida, mas que têm em comum a característica de sem-pre refletir sobre a presença de Deus. Em “Através de um Espe-lho”, o drama familiar é o tema central mistura indiferença, iso-lamento e dúvidas. “Luz de Inverno” narra a história de uma pe-quena comunidade de fiéis que se abala por uma série de sen-timentos como medo, amor, ódio e morte. No centro da trama, um pastor, ao observar toda essa mescla de sentimentos, começa a questionar a própria fé e seu papel frente à comunidade. A tri-logia se encerra com “O Silêncio”, obra que faz alusão à ausên-cia de Deus ao evidenciar a falta de comunicação dos protagonis-tas da história.

Com 160 sessões, “Ingmar Bergman – Instante e Eternida-de” é a maior mostra já realizada na América Latina, com exibição de 78 filmes em formatos 35mm, 16mm, digital e DCP. As cópias, que juntas pesam aproximadamente uma tonelada, foram impor-tadas da Suécia, da Inglaterra e dos Estados Unidos. Nos dias 22 e 23 deste mês, será encenada no Grande Teatro do Palácio das Ar-tes a peça “Sarabanda”, livremente inspirada em “Saraband”, úl-timo filme do diretor.

O grupo Maria Cutia exibi-rá domingo, dia 13, às 11h30, na área externa do Museu Histórico Abílio Barreto (avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jar-dim), o espetáculo “Concerto em Ré”. Destinado ao público infan-til, a peça conta a história da ban-da Maracutaia, de rock and roll (e

de palhaços), que apresenta para seu grande público um show que começa no bis e termina na passa-gem de som. A entrada é gratuita.

Na peça, Begônia, Felim, Ta-deu e Pãozinho encontram com seu público em um show de trás pra frente. Chegam ao palco após o pedido de bis da plateia e tocam

um repertório de canções inspira-das na lógica do palhaço, interca-lada por cenas que demonstram a relação, por vezes conturbada, ou-tras vezes afetiva, entre os inte-grantes de uma big band. No re-pertório, canções sobre os dese-jos humanos de fama, riqueza, vi-rilidade e amor. Na bateria, Pãozi-

nho, a baterista de coração desrit-mado, no baixo, Tadeu e um char-me que é só seu, no violão, lam-bendo palhetas, Felim, e, no vocal, aquela que veio para cantar todo mundo e o mundo todo, Begônia.

O Grupo Maria Cutia é uma companhia de teatro de rua que nasceu em Belo Horizonte em 2006

e, desde então, edifica e apresenta seus espetáculos em praças, parques e ruas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. O grupo trabalha com o diálogo entre música e teatro, em uma investigação autoral que deno-mina música em cena. Em todos os seus espetáculos, a trilha é executa-da ao vivo pelos atores.

Óperas de grandes compositores abrem temporada 2014 da série Concertos no Parque

A temporada 014 da sé-rie Concertos no Parque vai ser aberta no domingo, dia 13, às 10h, quando a Orquestra Sin-fônica e o Coral Lírico de Mi-nas Gerais recebem o regente ti-tular da Orquestra Sinfônica do Thea tro Municipal do Rio de Ja-neiro, Sílvio Viegas, no Parque Municipal (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), com entrada gra-tuita. O concerto é voltado, prin-cipalmente, para a música coral e mescla trechos de óperas de grandes compositores, como Bi-zet e Carlos Gomes, e peças que marcaram época no repertório sacro, como os trabalhos de Mo-zart e Rossini. O programa conta ainda com composições dos rus-sos Tchaikovsky e Borodin.

Segundo a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernan-da Machado, a série Concertos no Parque atende as diretrizes de de-mocratização da arte e da cultura e, em 2013, mais de 26 mil pesso-as acompanharam as 11 apresen-tações realizadas.

As obras interpretadas pelos corpos artísticos da Fundação Cló-vis Salgado fazem um recorte das características mais marcantes de

cada uma das óperas. Em “Car-men”, do francês Georges Bizet, o público vai ouvir a famosa aber-tura e o “Ato IV”, com o coro de início da tourada. A ópera inseriu elementos exóticos da Espanha a uma arte que estava ligada princi-palmente à Itália e à Áustria.

O repertório sacro ganha destaque com as peças “Ave Ve-rum Corpus”, do austríaco Wolf-gang Amadeus Mozart, e “Amem do Stabat Mater”, do italiano Gio-acchino Rossini. A polifonia é uma das principais marcas da obra de

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Orquestra Sinfônica e Coral Lírico vão receber o regente Sílvio Viegas (foto à direita)

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de abril de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

PBH cria Mesa de Negociação Sindical

Escola municipal de Venda Nova recebe caravana do TRE

A Escola Municipal Ge-raldo Teixeira da Costa (Ge-teco), que fica na rua Már-cio Lima Paixão, 8, bairro Rio Branco, em Venda Nova, re-cebe hoje, das 8h às 17h, a Caravana Se Liga 16, do Tri-bunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). O objetivo é possibilitar à co-munidade escolar tirar o títu-lo de eleitor ou trocar de do-micílio eleitoral. Serão aten-didos os alunos e familiares do Geteco e de outras esco-las da região. Para ter aces-so aos serviços, é necessá-rio apresentar um documen-to de identidade com foto, comprovante de endereço e certificado de quitação do serviço militar, se for maior de 18 anos. Vale ressaltar que o ônibus da Caravana ficará estacionado próximo ao por-tão de entrada dos estudan-tes, na rua Desembargador Onofre Mendes Júnior s/nº, no bairro Rio Branco.

Novo modelo de negociação com servidores vai aprimorar a busca por soluções e promover a melhoria da administração pública e dos serviços prestados

A Prefeitura de Belo Hori-zonte inaugurou um novo mode-lo de negociação com os servido-res e deu um importante passo pa-ra aperfeiçoar as carreiras da ad-

ministração municipal com a ins-tituição da Mesa de Negociação Sindical. De acordo com o de-creto 15.527, publicado em 8 de abril no Diário Oficial do Municí-

pio (DOM), o objetivo da mesa é “constituir uma sistemática de tra-tamento de conflitos e encaminha-mento de demandas administra-tivas decorrentes das relações de trabalho, buscando soluções ne-gociadas e a melhoria da eficiên-cia da administração pública, bem como dos serviços prestados à po-pulação”.

Com representantes do E-

xe cutivo e do funcionalismo, a Mesa de Negociação Sindical será coordenada pela Secretaria Muni-cipal de Planejamento, Orçamen-to e Informação, por meio da Se-cretaria Municipal Adjunta de Re-cursos Humanos (Smarh). Os re-presentantes da Prefeitura serão o titular da pasta de Planejamento, Orçamento e Informação, os se-cretários municipais adjuntos de Recursos Humanos e de Gestão Previdenciária, além do geren-te de Pesquisa e Análise das Re-lações do Trabalho, ligado à Sma-rh, e de um representante da Pro-curadoria Geral do Município. Já os servidores serão representa-dos pelos sindicatos e pelas asso-ciações de classe, desde que es-tejam constituídas há mais de três anos e sejam indicadas por enti-dade sindical integrante da mesa. Outro componente da mesa será o observador, que poderá ser do poder legislativo, de associações de classe ou de entidades, além de cidadãos convidados pela Pre-feitura.

De acordo com a secretá-ria municipal adjunta de Recur-sos Humanos, Tammy Monteiro, a mesa se reunirá mensalmente pa-ra tratar das pautas de reivindica-ções coletivas sob a coordenação do gerente de Pesquisa e Análise das Relações do Trabalho. Haverá ainda uma reunião bimestral pa-ra apresentação e encaminhamen-to das propostas surgidas nas reu-niões mensais, com a presença e a coordenação dos secretários mu-nicipais. “A proposta é que haja

uma discussão permanentemente das carreiras da administração co-mo um todo”, ressalta.

Grupos temáticosTammy explica que, para-

lelamente à mesa, haverá grupos temáticos de discussão, formados por técnicos da Prefeitura e das entidades sindicais, que trabalha-rão temas como política salarial, seguridade social, diretrizes gerais e planos de carreira e qualidade de vida do trabalhador. Entidades de classe, constituídas há mais de um ano e indicadas pelos sindica-tos, poderão participar destes gru-pos como observadores.

Para Tammy Monteiro, a fi-gura do observador mostra a trans-parência do processo e reforça o espaço democrático da mesa. “To-dos estarão buscando a melhor so-lução, a conciliação daquilo que é justo e possível”, acredita. “Com a Mesa de Negociação Sindical, va-mos ter um cronograma, pessoas definidas e temas específicos a se-rem discutidos, com início, meio e fim. Vamos lidar constantemente com cenários e estudos, além de dar voz e vez a todos”, conclui.

O secretário de Planeja-mento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, considera a Mesa de Negociação um passo impor-tante na relação do Executivo com os servidores. “Era um desejo anti-go dos sindicatos que representam o funcionalismo. Com a mesa va-mos discutir, de forma democrá-tica, melhorias e adequações nas carreiras. A expectativa é que es-tes avanços para o servidor se refli-tam em serviços de qualidade para a população”, destaca. Mesa se reunirá mensalmente para tratar das pautas de reivindicações coletivas

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de abril de 2014Diário Oficial do Município30

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

dez/13 412,25 0,87 6,15 6,15 410,67 0,69 4,64 4,64

jan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

3ª mar/14 427,81 (3) 0,62 2,49 5,88 421,31 (3) 0,59 1,61 4,11

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,79

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,52

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 1,93

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,86

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,27

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,56

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 12,00 30,00 150,00 16,14

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,23 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,04 -0,66

Batata inglesa 6,00 kg 13,10 0,25

Café moído 0,60 kg 7,60 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 115,74 -0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,31 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,94 -0,21

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,20 -0,11

Manteiga 750,00 gr 17,08 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,85 0,01

Pão francês 6,00 kg 52,45 0,22

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 30,57 1,60

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38

dez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,00(12)

1021,43(7)

788,21(34)

1305,24(42)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 729,24(132)

1000,19(124)

1167,94(216)

2026,40(164)

3 Quartos e 1 banheiro 879,60(52)

1014,71(34)

1267,65(31)

1612,22(18)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1251,33(66)

1390,48(144)

1660,24(334)

2477,46(413)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(2)

2250,00(9)

3155,56(18)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2142,86(7)

2608,74(34)

4566,12(245)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 460,38(26)

602,23(13)

-(1)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 597,44(18)

703,75(8)

-(1)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 615,00(14)

785,71(7)

- -

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 829,17(24)

987,16(25)

1250,00(6)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1033,45(31)

1384,57(7)

-(3)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1377,94(34)

1830,90(21)

2907,79(19)

6319,16(14)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(2)

- -(1)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

-(3)

5660,00(20)

8770,56(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Fevereiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

dez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 4,81

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,92 194,95 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,01 94,19 2,10

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,47 2,42 64,63 1,86

Prefixada (multimarcas) 1,49 2,98 100,00 2,11

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,84 10,51 117,15 8,46

Combustíveis 5,36 15,82 195,15 8,27

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,10 6.100,00 1,44

Imóveis na Planta 0,60 3,10 416,67 1,27

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,90 267,09 2,04

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,30 5,69 72,42 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,46 2,19 50,00 1,70

Eletroeletrônicos 2,24 5,89 162,95 3,88

Mobiliário 1,73 7,01 305,20 2,87

Financeiras Independentes 13,48 13,62 1,04 13,56

Turismo

Nacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Internacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Vestuário e Calçados 1,50 6,90 360,00 3,64

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,93 184,47 2,12

Capital de Giro (8) 1,34 2,96 120,90 2,09

Conta Garantida (8) 1,93 4,32 123,83 2,75

Captação

CDB 30 dias (4) 0,77

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,35 0,67 91,43 0,54

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,60 0,68 13,33 0,65

Poupança (5) 0,50

Taxa SELIC (6) 0,84(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de abril de 2014 Diário Oficial do Município 31

Poder Executivo

Espetáculo de dança no Padre Eustáquio reflete multiculturalidade do Brasil

Apresentações de teatro gratuitas no Centro Cultural Jardim Guanabara focam o combate à dengue

O Centro Cultural Padre Eustáquio (rua São Miguel Arcan-jo, 215, Vila Nossa Senhora de Fá-tima) recebe amanhã, às 11h, o espetáculo de dança contempo-rânea “Cancioneiro do Imigrante”, do grupo Sala B. A partir da con-cepção coreográfica e do roteiro musical, a obra coloca lado a lado japoneses e alemães, índios e sírios libaneses, africanos e italianos, de modo a proporcionar a apreciação da cultura múltipla e ímpar. O es-petáculo tem direção e coreografia de Fernando de Castro, fundador da Escola Grupo Corpo, e foi de-senvolvido a partir do projeto Me-mória Musical Brasileira, da musi-cista e intérprete Ana Maria Kief-fer. A atividade é gratuita.

Por meio da trilha sonora, composta por canções tradicionais de comunidades que se fixaram no Brasil e dos povos indígenas e africanos, o “Cancioneiro do Imi-grante” amplia compreensão do rico universo cultural brasileiro. É uma proposta de diálogo multicul-tural, que tem como objetivo esti-mular a reflexão sobre valores cul-turais importantes para o reconhe-cimento de identidades brasileiras, retratando também a possibilida-de de convivência pacífica entre povos de origens diversas. O pró-prio grupo, composto por bailari-nas argentinas, norte-americanas e de algumas regiões do país, serviu

de inspiração para a realização do projeto.

O grupo de dança contem-porânea Sala B foi criado em 2011 com o objetivo de desenvolver um trabalho autoral, criando assim um novo diferencial estético na dan-ça contemporânea. Ele é apoiado pela infraestrutura do Corpo Esco-la de Dança e busca ocupar um lu-gar de destaque no cenário artísti-co nacional. Formado por bailari-nos com trajetória artística concei-tuada e formação técnica em dan-ça clássica e contemporânea, o Sa-la B é dirigido e coreografado por Fernando de Castro. Ele é funda-dor da escola e do Grupo Corpo, no qual também atuou como bai-larino em diversas produções pelo mundo, além de ter estado à fren-te da direção artística e coreográfi-ca de inúmeros espetáculos.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), apresenta no Centro Cultural Jardim Guana-bara (rua João Álvares Cabral, 277, Floramar) as peças teatrais “A Cons-ciência faz Mudar” e “A Dengue no Reino Encantado”, que têm o obje-tivo de conscientizar por meio das artes cênicas sobre a importância do combate à dengue. As apresen-

tações fazem parte do projeto Arte da Saúde e vão ser realizadas hoje, às 19h, com entrada gratuita.

A peça “A Consciência faz Mudar” tem como tema uma fa-mília que não se importa com as medidas de combate à dengue até que um de seus membros se-ja atingido pela doença, modifi-cando essa realidade. Outro es-petáculo, “A Dengue no Reno En-

cantado”, aborda de forma lúdi-ca a questão do combate à doen-ça. Após uma epidemia no mun-do real, a dengue chega também ao Reino Encantado, onde os ha-bitantes precisam se unir na lu-ta contra o mosquito e garantir a eliminação de focos da doença no reino, deixando um exemplo aos humanos.

As apresentações fazem par-

te do projeto Arte da Saúde, da Se-cretaria Municipal de Saúde, que busca fortalecer e resgatar a ca-pacidade expressiva de crianças e adolescentes por meio de oficinas

de teatro. Realizado junto à comu-nidade do Centro Cultural Jardim Guanabara, as aulas são ministra-das pela professora Daniele Reis, diretora dos espetáculos.

Apresentações fazem parte do projeto Arte da Saúde

“Cancioneiro do Imigrante” será encenado pelo grupo Sala B

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de abril de 2014Diário Oficial do Município32

Poder Executivo

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Parques municipais recebem 1ª edição nacional do projeto Teatro nos Parques

Neste mês de abril, três par-ques municipais de Belo Hori-zonte recebem a 1ª edição nacio-nal do projeto Teatro nos Parques. Rea lizado pela Cooperativa Pau-lista de Teatro e contando com o

apoio da Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação de Parques Municipais, a iniciativa busca ampliar o significado do ato de ir ao parque, oferecendo como opção a cultura.

As primeiras apresentações ocorrem no Parque Municipal A-mérico Renné Giannetti, no Cen-tro, amanhã e no domingo, dia 13, quando os grupos Maria Cutia de Teatro e Cia. Circunstância levam

ao público os espetáculos “Como a Gente Gosta” e “De mala às ar-tes”.

No final de semana seguin-te, 19 e 20, o Parque das Man-gabeiras recebe o Teatro da Fi-

gura com o espetáculo “Mais Al-to que a Lua” e a Trupe Irmãos Atada, de São Paulo, que apre-senta “Bang Bang à Pastelana”. A edição termina no Parque Pri-meiro de Maio, nos dias 26 e 27 de abril, com o Circo Navegador, também de São Paulo, apresen-tando o espetáculo “Notícia Pra Embrulhar Peixe”, e o grupo Coi-sas de Teatro Cia. de Arte e Tea-tro Widia, mais um de São Paulo, com a peça “Farrandança”. Con-fira a programação:

• Amanhã, duas apresentações, às 12h e às 15h, no Par-que Municipal Américo Rennné Giannetti (avenida Afonso Pe-na, 1.377, Centro)

Atração: Grupo Maria Cutia de Teatro, com o espetácu-lo “Como a Gente Gosta” (comédia musical, 60 minutos) - Exila-dos pelo novo duque, Rosalinda e Orlando são obrigados a dei-xar a corte. Ela foge acompanhada por sua prima Célia e, para se proteger dos perigos da floresta, Rosalinda se disfarça de homem. Na floresta, brinca com seu enamorado Orlando, fazendo-o ima-ginar que ela (travestida de homem) fosse de verdade sua amada e lhe dá lições sobre como se curar da febre do amor. Rosalinda, no meio deste quiproquó de amores, tece sua trama.

• Domingo, dia 13, apresentações às 12h e às 15h, no Parque Municipal Américo Renê Giannetti (avenida Afonso Pe-na, 1.377, Centro)

Atração: Cia. Circunstância, com o espetáculo “De Mala às Artes” (comédia, 60 minutos). O espetáculo conta as aventuras de Pedro Malasartes, o astuto e justiceiro personagem, conhecido no mundo inteiro por zombar dos poderosos, dos egoístas, dos mu-quiranas e dos presunçosos, defendendo os fracos e oprimidos. Os palhaços Alegria Também, Bambulino, Guimba, Repimboca e Titica no Fubá se divertem e divertem o público contando as tra-quinagens desse astuto e justiceiro personagem.

• Sábado, dia 19, apresentações às 11h e às 15h, no Par-que das Mangabeiras (avenida José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras)

Atração: Teatro da Figura, com o espetáculo “Mais Alto que a Lua” (teatro de rua, 50 minutos). Através do olhar de um traba-lhador simples e sonhador e de sua família numerosa, “Mais Al-to que a Lua” faz pensar em como habitamos a cidade, onde a natureza está totalmente comprometida com a vida artificial. Li-vremente inspirado na obra “Marcovaldo ou as Estações da Cida-de”, de Ítalo Calvino, a encenação utiliza da linguagem das más-caras teatrais para dialogar com a rua, extraindo poesia, lirismo e comicidade.

• Domingo, dia 20, às 11h e às 15h, no Parque das Man-gabeiras (avenida José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabei-ras)

Atração: Trupe Irmãos Atada (SP), com o espetáculo “Bang Bang à Pastelana” (comédia, 50 minutos). Três artistas mambem-bes viajam para a cidade de Dog Bur City para apresentar um grande espetáculo. No mesmo dia e na mesma cidade, surgem três bandidos procurados que, coincidentemente, são idênticos aos artistas e estão dispostos a realizar a grande façanha de as-saltar um banco. Eis um faroeste regado a muitas trapalhadas e confusões, com direito a “tiroteios” no saloon e show de cancan.

• Sábado, dia 26, às 11h e às 15h, no Parque Primeiro de Maio (rua Joana D’Arc, 190, bairro Primeiro de Maio)

Atração: Circo Navegador (SP), com o espetáculo “Notícia Pra Embrulhar Peixe” (teatro de palhaços, 60 minutos). O ven-dedor de peixe lê o mundo por meio das notícias estampadas nas folhas de jornal, que são usadas pra embrulhar seu produ-to. De maneira bastante ácida, o personagem denuncia as maze-las da condição humana, a falência das instituições e a socieda-de do controle. O vendedor dá vida a objetos e recria ambientes e situa ções a partir de sua imaginação, conduzindo a plateia em uma divertida reflexão.

• Domingo, dia 27, às 11h e às 15h, no Parque Primeiro de Maio (rua Joana D’Arc, 190, bairro Primeiro de Maio)

Atração: Coisas de Teatro Cia. de Arte e Teatro Widia (SP), com o espetáculo “Farrandança” (comédia, 70 minutos). Três his-tórias mostram o cotidiano de uma tradicional trupe de artistas mambembes. Calixto, o contrarregra, tem o sonho de ser ator, mas tem um obstáculo no meio do caminho: seu sogro e o do-no da companhia, Sr. Antonio. No ensaio da orquestra os músi-cos não se entendem com o maestro e Sr. Antonio é disputado por duas pretendentes. Os atores utilizam as técnicas de teatro popular, com referências da commedia dell’arte, mímica e nú-mero de clowns.

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