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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.770 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 25/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Voltado para professores e alunos do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos, curso será ministrado por biólogos e botânicos

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Projeto da Fundação Zoo-Botânica capacita professores e alunos sobre a importância das flores

“Flor de quê? Flor pra quê?” está estruturado em um minicurso composto por seis módulos com partes teóricas e práticas e estreita o relacionamento da

população com o Jardim BotânicoO Serviço de Educação Am-

biental da Fundação Zoo-Botâ-nica de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha) lançou neste mês o “Flor de quê? Flor pra quê?”, pro-jeto que tem como maior objeti-vo despertar o interesse das pes-soas em reconhecer a importân-cia da flor nos vegetais, não só pe-la sua beleza ornamental, mas em

decorrência das modificações ex-traordinárias que ela sofre até ori-ginar o fruto.

Voltado para professores e alunos do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) das escolas municipais das regiões Pampulha e Venda Nova, o projeto está estruturado em um minicurso composto por seis mó-dulos com informações teóricas e

disso, os professores vão desen-volver projetos na escola. Ao lon-go do ano, o público que visita a FZB-BH também será contempla-do com atividades e bate-papos ao pé da árvore. Quatro árvores em floração serão homenageadas nas quatro estações (verão, outo-no, inverno e primavera) com as respectivas espécies: quaresmei-ra, paineira rosa, ipê amarelo e pequi.

Com o projeto, a FZB-BH pretende contribuir para o estrei-tamento das relações entre o Jar-dim Botânico de Belo Horizonte e o público em geral e fazer re-conhecer o papel das plantas que garantem o alimento de todos os seres vivos por meio desse órgão tão importante que é a flor.

Ecologicamente as plantas têm importância fundamental no equilíbrio de nosso planeta. Na cadeia alimentar elas são os pro-dutores e garantem o alimento de todos os outros seres vivos ao pro-duzirem matéria orgânica por fo-tossíntese. Sem o mundo vegetal não seria possível a vida na Terra.

atividades práticas. O minicurso tem como

maior objetivo destacar a impor-tância da flor e de seus órgãos no contexto vegetal. Os módulos se-rão ministrados por biólogos e botânicos com estudos anatômi-cos da flor e seus verticilos florais,

além do estudo dos polinizadores que contribuem para o sucesso da fertilização da flor para sua trans-formação em fruto.

Após a capacitação dos professores, os alunos farão visi-tas ao Jardim Botânico da Funda-ção Zoo-Botânica (FZB-BH). Além

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Sheila Fernandes se transformou em Sofia Melody e preparou um espetáculo para os alunos

Quilling é uma técnica de arte desenvolvida com tirinhas de papela colorido

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Projeto de arte em quilling é estratégia para melhoria de aprendizagem em Venda Nova

Boneca falante atrai alunos à biblioteca de escola do bairro Céu Azul

A comunidade escolar da Escola Municipal Geraldo Teixei-ra da Costa (Rua Márcio Lima Pai-xão, 8, bairro Rio Branco) se reu-niu neste mês durante a primeira reunião de pais do ano. Durante o evento, que atraiu centenas de pessoas, os novos diretores, Mar-celo Cafieiro e Ricardo Faleiro, apresentaram o Plano de Melho-ria de Aprendizagem (PMA), que

será desenvolvido na escola no tri-ênio 2015-2017. Na oportunida-de, foi mostrado o vídeo produ-zido pela professora Luciana Le-mes sobre o projeto Fábulas em Quilling, relatando a experiência desenvolvida com os alunos em 2013. Foi entregue aos estudan-tes que se destacaram no proje-to um exemplar da última Revis-ta do Professor que traz o relato da experiência. O vídeo pode ser conferido no link https://youtu.be/6heG5rkjW_Q.

O projeto foi desenvolvi-do pelas professoras Luciana Le-mes, de Artes, e Matilde Olímpia, de Informática, com alunos nova-tos do 1º ano do 3º ciclo do ensi-no fundamental, de 11 a 15 anos,

e foi desenvolvido durante cinco meses no segundo semestre de 2013, no turno da tarde. O dire-tor Ricardo Faleiro explica que o PMA da nova direção inclui o pro-jeto de arte em quilling como es-

tratégia para melhoria da aprendi-zagem. “Ele poderá ser aproveita-do também por outros professo-res, não só de Artes e Informáti-ca”, explicou.

QuillingO quilling é uma técnica de

arte desenvolvida com tirinhas de papel colorido e consiste, basica-mente, em enrolar as tirinhas, que têm 3mm de espessura, em dife-rentes formatos, como triângulo, losango, quadrado, estrela e cír-culo, entre outros. É um trabalho minucioso que exige tempo, coor-denação motora, paciência e cria-tividade.

O projetoO projeto mobilizou três

turmas de alunos, que trabalha-ram em 40 duplas. A professora Luciana Lemes explica que desen-volveu o projeto porque a maio-ria do grupo apresentava proble-mas de alfabetização, socialização e baixa estima. “Leciono Artes na escola há 23 anos e tenho perce-bido como é importante conhe-cer cada estudante. Nessas no-vas turmas, percebi que os alunos eram agitados, desrespeitavam as regras e os colegas. Um dos alu-nos apresentava dificuldades cog-nitivas acentuadas e problemas de coordenação motora, sendo ne-cessária a presença de um acom-panhante para ajudá-lo. Por isso, resolvi desenvolver o projeto que trabalhou coordenação motora, composição em arte, autoexpres-são, relacionamento interpessoal, trabalho em grupo e respeito ao outro, de forma prazerosa”, disse.

O projeto Fábulas em Quil-ling teve quatro fases. A primeira teve leitura e interpretação das fá-

bulas por meio de atividades lú-dicas, passatempos e palavras cru-zadas, entre outras estratégias. A segunda fase definiu o que é a ar-te do quilling e permitiu que os alunos desenvolvessem as formas que iriam usar para expor seus trabalhos. Na terceira fase, os alu-nos criaram cavaletes, com pali-tos de picolé, para a mini exposi-ção e fizeram os quadrinhos com a ilustração criada para a fábula. Na quarta fase, com acompanha-mento da professora de Informá-tica, os alunos criaram blogs para registrar a exposição.

A técnica, de baixo custo, proporcionou aos alunos a opor-tunidade de trabalhar com ativida-des práticas que desenvolveram a coordenação motora, a concentra-ção, a imaginação, o gosto estéti-co e a autoestima. O projeto tam-bém proporcionou mudanças na vida dos estudantes, segundo ava-lia a professora Luciana Lemes. “O aluno que mais me motivou a de-senvolver o projeto ficou totalmen-te diferente: se tornou mais alegre, participativo e extrovertido. Todos eles melhoraram em comporta-mento e entrosamento”, avaliou. A aluna Elizamar de Paula Soares conta que os ensinamentos ultra-passaram os limites da sala de au-la. “Aprendi muita coisa, como tra-balhar a coordenação motora, aju-dar o próximo e, principalmente, ter mais paciência”, disse.

PremiaçãoNo ano passado, o proje-

to Fábulas em Quilling participou de dois prêmios nacionais. No fi-nal de maio, do 15º Prêmio Arte na Escola Cidadã e, em julho, do 17º Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita. Além des-tas divulgações, o projeto está co-mo relato permanente de experi-ência no Instituto Arte na Escola, que permite ao público conhecer, divulgar e comentar parte desse processo criativo por meio de tex-tos e fotos.

Com o objetivo de despertar a curiosidade dos alunos para o uso da biblioteca, a auxiliar de biblio-teca da Escola Municipal Profes-sora Ondina Nobre (Rua Radialis-ta José Junquilho, 417, bairro Céu Azul), Sheila Fernandes, preparou uma atividade diferente para dar início às atividades pedagógicas no

local. Na primeira visita ao espaço, os alunos se depararam com uma simpática personagem, de roupas coloridas, unhas azuis, pernas ro-xas e uma cabeleira vermelha, cha-mada Sofia Melody. A boneca fa-lante apresentou aos alunos o es-petáculo “Teatro de Papel”, uma animação com os personagens fei-

tos de papel e papelão, ao som da música “A Velha a Fiar”, de domí-nio popular. A atividade encantou as crianças, que interagiram com a personagem durante todo o tempo e se deixaram envolver pela fanta-sia. Assim como em uma festa de verdade, foram distribuídos convi-tes do evento para toda a escola. Devido a isso, as 16 apresentações do espetáculo ficaram lotadas. Es-tiveram presentes membros da di-reção da escola, da coordenação, professores, funcionários e os alu-nos da Escola Integrada.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Plano de redução de consumo foi apresentado aos funcionários na última semana

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Rodoviária mobiliza funcionários e permissionários para implantar plano de economia de água

Secretaria de Direitos de Cidadania debate plano para

uso sustentável da águaA Secretária Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, em parce-

ria com as secretarias de Segurança Alimentar e Nutricional e Assistência Social, realizou na semana passada uma reunião com servidores, parcei-ros, usuários e representantes dos diferentes públicos dos serviços munici-pais para apresentar a metodologia de monitoramento do consumo cons-ciente de água no âmbito local. A ação faz parte do Plano de Redução de Consumo de Água da Prefeitura de Belo Horizonte, que tem como obje-tivo promover a redução de 30% no consumo de água. O encontro con-tou com a presença de Waldir Figueiredo Vieira, representante da Coorde-nadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), órgão responsável pela ges-tão do plano e coordenação do Grupo Executivo para Uso Sustentável de Água (Geusa). Para a secretária municipal adjunta de Direitos de Cidada-nia, Gláucia Brandão, este passo é importante para que haja a pactuação de ações conjuntas a serem seguidas pelas secretarias e seus equipamen-tos, de forma a contribuir positivamente para o uso sustentável da água.

Para conseguir reduzir o con sumo de água no Terminal Rodoviário Governador Israel Pi-nheiro e promover a conscientiza-ção sobre o uso racional do recur-so hídrico, a administração do es-paço mobiliza funcionários e per-missionários de estabelecimentos comerciais para que sejam “guar-diões da água”. A ideia é que esse grupo contribua para alcançar o objetivo geral do Plano de Redu-ção de Consumo de Água da Pre-feitura de Belo Horizonte, que é diminuir o gasto em 30%, se en-volvendo de forma efetiva, seja na implementação de ações, com su-gestões de novas propostas, e na multiplicação das boas práticas.

A apresentação do plano foi feita na última semana no auditó-rio da Rodoviária. Na oportunida-de, o gerente Ricardo Coutinho

pontuou medidas já em prática, como a utilização da água da mina e do poço artesiano na limpeza ge-ral do prédio e a manutenção pre-

ventiva e reparadora de vazamen-tos, o que reduz o volume forneci-do pela Companhia de Saneamen-to de Minas Gerais. Para mensurar

o consumo, há o acompanhamen-to sistemático por meio das mar-cações do hidrômetro. “Já conse-guimos ter uma redução do volu-me de água da Copasa, que pas-sou de 6 mil metros cúbicos em ja-neiro para 5,2 mil metros cúbicos em fevereiro, ambos meses bastan-te movimentados”, conta Ricardo.

O gerente informa que a proposta é manter essa economia no terminal, o que torna a partici-pação dos funcionários imprescin-dível, bem como incentivar os per-missionários a também adotarem ações de redução do consumo em seus estabelecimentos. “Por is-so estamos chamando esses poten-ciais guardiões da água para faze-rem parte do nosso plano”, obser-va. Outro público de interesse são os passageiros, que já são orienta-dos quanto ao tempo do banho e uso racional da água. “Afixamos cartazes em locais estratégicos do prédio e vamos inserir avisos sono-ros também”, pontua.

Desafio e prevençãoPara o gerente de manuten-

ção da Rodoviária, Eustáquio Ur-bano Sores da Silva, um dos desa-fios é convencer os usuários que utilizam os sanitários do terminal para banho. “Tem pessoas que, pelo fato de pagarem a taxa, acre-ditam que podem demorar debai-xo do chuveiro. A questão não é dinheiro, mas a necessidade de economia da água. É importante que todos tenham consciência e

usem de forma racional”, lembra.O recado é reforçado pe-

lo subinspetor da Guarda Munici-pal e agente de Proteção e Defesa Civil, Ricardo Jerônimo de Olivei-ra, que fez a apresentação do pla-no de economia de água aos fun-cionários e permissionários. “O sis-tema Serra Azul, que abastece a Região Metropolitana de Belo Ho-rizonte, está com pouca água e, apesar do período chuvoso, esta-mos tendo pouca chuva. Por isso, é importante o trabalho preventivo e em conjunto para o recurso não faltar. Precisamos rever o costume de consumo abundante da água e fazer adequações no nosso dia a dia. Não é chatice, é necessidade cuidar na nossa água”, destaca.

Sobre o planoO Plano de Redução de

Consumo de Água da PBH tem como objetivos a redução de 30% no volume de água consumido pela administração e a mobiliza-ção dos diferentes públicos dos serviços municipais para a partici-pação efetiva no desenvolvimen-to da proposta. A iniciativa é co-ordenada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Com-dec), porém, todos os órgãos da Prefeitura têm a responsabilida-de de implantar ações para que as metas sejam alcançadas. Nes-sa parte, o plano conta com pon-tos focais ou “guardiões da água”, que executam papel fundamen-tal: contribuir para a implementa-ção de propostas de economia de água nos seus locais de trabalho, monitorar as ações, captar e dis-cutir novas ideias, além de com-partilhar os resultados obtidos e as medidas exitosas.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de março de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 475,76 0,85 (3) 3,75 7,60 469,05 1,06 (3) 3,25 7,19

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 44,80

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,29

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,44

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,39

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,53

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,18

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,16

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,23

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,04 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,62 0,01

Banana caturra 12,00 kg 23,29 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,36 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,55 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 119,97 0,01

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,23 0,80

Leite pasteurizado 7,50 l 16,94 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,81 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,87 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,66 0,18

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,63 2,67

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,78(9)

1082,14(14)

870,77(39)

1510,00(72)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 774,26(249)

1067,37(305)

1227,11(467)

2083,16(218)

3 Quartos e 1 banheiro 932,76(83)

1148,32(132)

1388,47(160)

1787,50(52)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1319,99(118)

1419,90(265)

1669,41(508)

2402,98(475)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1462,50(4)

2447,00(46)

3299,09(66)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1983,33(6)

2254,44(9)

2673,32(72)

4610,78(217)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 523,16(19)

638,10(21)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 657,33(15)

794,55(11)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,00(5)

706,00(5)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 843,17(60)

1034,29(35)

1404,76(21)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1122,22(27)

1636,67(15)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1474,09(22)

2235,56(36)

3232,75(32)

6415,38(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1941,67(18)

-(1)

5155,56(9)

6166,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3663,64(11)

4736,36(11)

4572,00(25)

9179,83(65)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - fevereiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 6,11 3,34

Aquisição de veículos (1) 1,65 2,24 1,83

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,56

Automóveis Usados multimarcas 1,46 3,31 2,55

Cheque especial (1) 7,85 13,05 10,87

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,62 3,63 1,41

Construção Civil Imóveis na Planta 0,62 3,63 1,12

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 2,85 2,10

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 2,93 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,69 2,10 1,83

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,50 4,65

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,81 0,98 0,92

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,27 3,66 2,83

Capital de Giro (1) 1,44 3,02 2,10

Conta Garantida (1) 2,28 5,15 3,26

Desconto de Duplicatas (1) 1,19 3,17 2,35

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,81

Fundos de Curto Prazo 0,47 0,72 0,65

Fundos de Longo Prazo 0,66 0,79 0,71

Poupança (5) (1) 0,52

Taxa SELIC (6) (1) 0,97(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Fevereiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de março de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

Coral apresentou músicas populares e emocionou as usuárias

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Inscrições abertas para a Pré-Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente da Regional Centro-Sul

Coral formado por servidores homenageia

idosas do Lar Dona PaulaO Coral Arte & Canto, formado por servidores da Prefeitura de

Belo Horizonte, iniciou sua agenda de apresentações deste ano no iní-cio deste mês no Lar Dona Paula, instituição de longa permanência que mantém convênio com a PBH e atende idosas a partir de 60 anos de ida-de. O repertório incluiu músicas de Chico Buarque, Geraldo Azevedo e Luiz Gonzaga, além de canções de caráter reflexivo, como “Jesus Alegria dos Homens” e “Siyahamba”, esta executada em dialeto africano.

Assistente social do Lar Dona Paula, Magda D’Ávila disse que o evento foi um momento especial para todas as pessoas, inclusive as fun-cionárias. “Fiquei muito emocionada. Lembrei-me de minha mãe, que era coralista”, disse Therezinha Rosa de Jesus, de 80 anos. “Adorei a apre-sentação, principalmente a música em idioma africano, o que me fez lembrar do meu tempo de Congado”, comentou Iolanda de Andrade, de 83 anos.

O Lar Dona Paula foi fundado em 1979 com objetivo de abrigar e amparar pessoas idosas. No local são desenvolvidas atividades de la-zer, ocupacionais, culturais e artísticas, que estimulam a convivência e a participação em grupo. Atualmente, a casa abriga 50 idosas. O Lar Do-na Paula fica na Rua Henrique Gorceix, 315, no bairro Padre Eustáquio.

Fundado em 1995, o Coral Arte & Canto apresenta um repertó-rio variado. Os ensaios para o coral, que já se apresentou em diversas ci-dades e eventos, são realizados nas terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h, na Fundação Municipal de Cultura (Rua da Bahia, 888, 2º andar). Podem participar do coral servidores e prestadores de serviços da PBH. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3277-4366.

Os interessados em partici-par da Pré-Conferência dos Direi-tos da Criança e do Adolescente da Regional Centro-Sul têm até às 12h de segunda-feira, dia 30, pa-ra se inscrever. O evento será rea-lizado na terça, dia 31, das 8h às 12h, na Secretaria Municipal de Educação (Rua Carangola, 288, 8º andar, bairro Santo Antônio), e propõe apresentar oficialmente o tema a ser discutido na 8ª Con-ferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no mês de abril, e mobilizar a socie-dade civil para a participação no debate.

As inscrições podem ser fei-tas no portal da Gestão Comparti-lhada (gestaocompartilhada.pbh.gov.br) ou pessoalmente. Na re-gião Centro-Sul, os interessados podem se direcionar, de segun-da a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h, aos seguintes en-dereços:

• Espaço BH Cidadania/Cras Vila Marçola (Rua Engenho Lucas Júlio de Proença, 73, Serra)

• Espaço BH Cidadania/Cras Vila Fátima (Rua Dona Ben-ta, 145, Vila Fátima)

• Espaço BH Cidadania/Cras Vila Santa Rita de Cássia (Rua São Tomás de Aquino, 640, Vila Santa Rita/Morro do Papagaio)

• Gerência de Políticas So-ciais (Rua Tupis, 149, 11º andar, Centro)

• Gerência de Programas Sociais (Avenida Afonso Pena, 941, 1º andar, Centro)

A conferênciaA 8ª Conferência Municipal

dos Direitos da Criança e do Ado-lescente é promovida pela Pre-feitura e pelo Conselho Munici-pal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e será re-alizada nos dias 28 e 29 de abril. O encontro contará com a partici-pação de conselheiros do CMD-CA, conselheiros tutelares, auto-ridades convidadas, palestrantes, observadores da sociedade civil e delegados eleitos nas pré-confe-rências regionais.

O evento tem como obje-tivo fomentar a criação e o for-talecimento dos espaços de par-ticipação de crianças e adoles-centes nos conselhos, serviços, programas e projetos públicos

e privados. Além disso, os par-ticipantes irão propor estratégias que promovam o fortalecimen-

to dos conselhos dos direitos da criança e do adolescente e ele-ger os delegados que represen-

tarão Belo Horizonte na Confe-rência Regional e na Conferên-cia Estadual.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de março de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Evento reuniu fiscais sanitários, profissionais ligados a hemocentros e representantes de laboratórios, que discutiram a padronização dos processos

Entre os dias 2 e 13, cerca de 3 mil meninas de 9 a 11 anos receberam a primeira dose da vacina

Vacinação contra o HPV alcança mais de 50% do público-alvo na região Centro-Sul em duas semanas

Transporte de material biológico humano é tema de fórum promovido pela Vigilância Sanitária de BH Discutir as normas para trans-

porte de material biológico huma-no e padronizar os processos ado-tados pelos prestadores de serviços, como laboratórios, hemocentros, fiscais e demais profissionais que li-dam com esse tipo de material. Es-ses foram os objetivos do “Fórum de Discussão – Transporte de Ma-terial Biológico Humano”, realizado na última semana na Secretaria Mu-nicipal de Saúde (SMSA), no bairro Funcionários.

Promovido pela Vigilância Sa-nitária de Belo Horizonte, em par-

ceria com a Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária (Anvisa), o evento contou com a participação de apro-ximadamente 120 profissionais, en-tre fiscais sanitários, representantes de laboratórios públicos, particulares e hospitalares e membros de trans-portadoras, além de profissionais li-gados aos serviços de hemotera-pia (hemocentros). Profissionais das equipes estaduais de vigilância sa-nitária de Minas Gerais, Rio de Ja-neiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul também participaram dos debates.

O fórum possibilitou a troca de informações entre os órgãos de controle e estabelecimentos e deba-teu as formas de estabelecer um pa-drão ideal de funcionamento, além de critérios que minimizem os riscos sanitários decorrentes do transpor-te inadequado dos materiais bioló-gicos, evitando problemas adversos para os pacientes.

O secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, reforçou a importância da iniciativa e dis-se que o evento retrata o compro-misso da Rede-SUS e dos estabele-

cimentos com a qualidade do servi-ço prestado ao cidadão. “Esse é um exemplo de trabalho em conjunto e da compreensão de que só podere-mos melhorar a qualidade do nosso sistema a partir da parceria e da res-ponsabilidade compartilhada”, co-mentou.

Adriano Basques, gerente téc-nico do laboratório Geraldo Lustosa, ressaltou a importância de manter um diálogo aberto com a equipe de vigilância sanitária. “Tivemos a opor-tunidade de discorrer sobre todas as normas técnicas exigidas para o tra-

balho. O mais importante é a segu-rança do paciente. Nosso laborató-rio realiza por mês cerca de 250 mil exames. A responsabilidade é muito grande”, disse.

Atualmente, dois disposi-tivos legais norteiam o trabalho da vigilância sanitária na fiscali-zação do transporte de material biológico humano: a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa 20/2014 e a portaria con-junta Ministério da Saúde/Anvisa 370/2014. Para que sejam cum-pridos todos os padrões sanitários, os prestadores regulados preci-sam entender e conhecer todas as exigências da atual legislação, in-cluindo as especificidades de em-balagem e acondicionamento e o registro de documentação.

Em duas semanas de vaci-nação contra o HPV, aproximada-mente 3 mil meninas de 9 a 11 anos que estudam nas escolas pú-blicas e privadas da Centro-Sul re-ceberam a primeira dose da va-cina, o que representa 52,6% do público alvo, estimado em 5,7 mil garotas dessa faixa etária. Entre os dias 2 e 13 deste mês, as equipes de saúde percorreram 30 unida-des de ensino e outras 39 serão contempladas até o fim da cam-panha, no dia 31 deste mês. A ex-

pectativa de cobertura vacinal em toda Belo Horizonte é alcançar 48 mil alunas de 601 escolas.

De acordo com a coorde-nadora da campanha de vacina-ção na região, Fernanda Cristi-na dos Reis, as Unidades Básicas de Saúde fizeram o planejamen-to das ações em conjunto com as escolas, visando traçar estratégias para facilitar o acesso à vacina e aumentar a adesão do público. Para receber a vacina, as alunas devem levar um documento de

identidade e o cartão de vacina-ção. As estudantes que perdem a campanha na escola devem com-parecer a uma unidade de saúde e se proteger. A imunização pre-vine o câncer do colo de útero, atualmente a segunda maior cau-sa de morte da doença entre mu-lheres no país - cerca de 5 mil por ano.

Na Escola Municipal Ma-ria das Neves, localizada no bair-ro Novo São Lucas, 42 alunas es-tavam devidamente autorizadas

pelos pais para serem vacinadas. Profissionais do Centro de Saúde Aparecida estiveram na unidade na segunda-feira, dia 16. A estu-dante Camila Ciríaco de Oliveira, de 10 anos, além da autorização, foi aconselhada pela mãe Lúcia Alberta quanto à necessidade de se vacinar. “Ela me disse que era importante tomar a vacina para me prevenir de um câncer no fu-turo”, disse. A colega Thays Cristi-na dos Santos Soares destaca que a “picadinha” será a sua prote-ção no futuro. “As meninas da mi-nha idade devem também aderir à campanha”, aconselha.

Cada aluna levou para ca-sa uma carta parabenizando pe-la vacinação e contendo orienta-ção sobre o agendamento para a segunda e a terceira doses, que acontecem, respectivamente, em setembro deste ano e cinco anos

após a aplicação da primeira do-se. As vacinas serão disponibiliza-das nos centros de saúde.

Sobre a vacinaA vacina é quadrivalente e

protege contra os HPVs dos tipos 6, 11, 16 e 18. A vacina é segura e os efeitos colaterais após a vaci-nação são leves e pouco frequen-tes. São necessárias três doses pa-ra que as jovens possam adquirir imunidade.

As meninas de 11 a 13 anos que deixaram de receber a vaci-na no ano passado ou só tomaram a primeira dose podem atualizar suas carteiras de vacinação nesta campanha. O Ministério da Saú-de incluiu, ainda, mulheres até 26 anos portadoras de HIV/Aids. Para elas, a vacina está disponível nos centros de saúde.

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