doenças patogênicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS – UAEAli COMPONENTE CURRICULAR: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS DOCENTE: DEYZI GOUVEIA VIBRIO CHOLERAE & VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS Ana Elisa Sarah Kalley

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Slides dando refrência a doença Cólera.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS CTRN UNIDADE ACADMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS UAEAli COMPONENT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCGCENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS CTRNUNIDADE ACADMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS UAEAliCOMPONENTE CURRICULAR: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOSDOCENTE: DEYZI GOUVEIA

VIBRIO CHOLERAE & VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS

Ana Elisa Sarah Kalley

VIBRIO CHOLERAE

VIBRIO CHOLERAECaractersticas do microrganismoGnero: VibrioFamlia: VibrionaceaeBacilos Gram negativos, retos ou curvosMveis devido presena de um nico flagelo polarProduzem oxidase e catalaseFermentam glicose sem produo de gsDas 38 espcies, 10 so consideradas patgenos para o homemApresentam antgenos de paredeCausador da Clera

VIBRIO CHOLERAECaracterstica da doena

A clera uma doena presente na ndia desde de tempos imemoriaisEm 1961, teve incio a stima pandemia que dura at o momentoPerodo de incubao: Varia de seis horas a cinco diasAs pessoas infectadas podem ou no apresentar sintomatologia ou, ainda, apresentar diarreia moderada ou aquosa e profusa. Podendo haver perda de mais de 1 litro de fezes/hora, levando perda rpida de lquido, colapso circulatrio e morte, quando na ausncia de terapia.Terapia: Reposio de fluidos, atravs de injeo intravenosa de soluo de lactato de Ringer ou outra semelhante. Casos moderados: Reidratao oralAntibitico: Tetraciclina

VIBRIO CHOLERAEEpidemiologia

O homem o principal reservatrio da bactria, sendo que o ciclo homem meio ambiente mantm a doena.A gua contaminada com fezes torna-se o veculo de infeco, em reas endmicas.Em surtos, o alimento pode ser uma fonte comum.Sobrevive 7 dias em gua do mar no esterilizada e 21 dias, em esterilizada.Sobrevive 45 dias em frutos do mar.Porm, esses perodos variam conforme a temperatura, pois a refrigerao tende a prolongar.

VIBRIO CHOLERAEMedidas de controleInfra-estrutura de saneamento bsicoBoas prticas de higiene pessoal do indivduoCoco de alimentos marinhos adequadamente e preveno de um recontaminao aps o processamentoPessoas com doenas hepticas ou que estejam em tratamento com drogas imunossupressoras ou quimioterapia, devem evitar comer alimentos marinhos crus e guas recreacionais, pois os vibrios fazem parte da microbiota normal.

Resumindo... CLERAAGENTE: Vibrio cholerae VETOR: Homem TRANSMISSO: V cholerae penetra no organismo humano por ingesto de gua e alimentos contaminados (transmisso fecal-oral)PREVENO: Higienizao dos alimentos, ingerir gua tratada, lavar corretamente as mos, etc...TRATAMENTO: Antibiticos e soro enriquecido com sais minerais.

8Vibrio Parahaemolyticus

Vibrio ParahaemolyticusGnero : VibrioFamlia : VibrionaceaeBacilos Gram negativo reto ou curvo No formadores de esporos Apresentam um flagelo polar , no entanto desenvolver flagelos laterais quando cresce em meio solido uma bactria facultativa anaerbia, tanto respiratrio como Fermentativo. A temperatura tima de crescimento em meio de cultura de 37 C, pode crescer na faixa de 5C 43C dependendo do PH do meio de cultura.

Vibrio ParahaemolyticusAs cepas isoladas de casos clnicos de gastrenterites so hemoliticas enquanto que os provenientes de gua marinha no apresentam est caractersticas no meio de wagatsuma.

Caractersticas antignicas: apresenta trs tipos de antgenos , somtico termoestvel, capsular termolbil e o antgeno flagelar H.

Vibrio ParahaemolyticusO consumo de alimentos contaminados por Vibrio Parahaemolyticus Provoca gastrenterite branda.causar nuseas, vmitos, dores abdominais, diarreia e febre. O sintomas aparecem 10-18hs aps a ingesto.A durao da doena 1 4 dias.

Alimentos contaminados

Est bactria quase exclusivamente encontrada em meio marinho. mas abundante na poca do Vero, prximos das costas ou de esturio, nos sedimentos e em moluscos bivalves, crustceos e peixes. mais comum a contaminao por gua marinha e esturios peixes e frutos do mar, do que gua doce ( bem mais raro nesse caso ).

PrevenoPor se um microrganismo relativamente frgil muito sensvel a desidratao e ao calor com a temperatura aproximadamente 60C 80C poucos sobrevivem 100C nenhuma sobrevivem .ao cozinhar o alimento destri facilmente est bactria, a refrigerao ou congelamento correto tambm ajuda a evitar a intoxicao.Para evitar a contaminao cruzada s necessrio importar os alimentos marinhos crus de modo a poder controlar o seu tratamento trmico.

Referncias Bibliogrficashttp://www.segurancalimentar.com/conteudos.php?id=248

Microbiologia de alimentos - Bernadette