microbiologia: bactérias patogênicas de interesse médico

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BACTÉRIAS PATOGÊNICAS DE INTERESSE MÉDICO Corynebacterium diphtheriae Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium Haemophilus influenzae, H. ducreyi e H. aphrophilus Pseudomonas aeruginosa UNIGRARIO Elaine Ribeiro Marcela Maria de Fátima Nanaxara da Silva

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Corynebacterium diphtheriae Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium Haemophilus influenzae, H. ducreyi e H. aphrophilus Pseudomonas aeruginosa

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BACTÉRIAS PATOGÊNICAS DE INTERESSE MÉDICO Corynebacterium diphtheriae Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium Haemophilus influenzae, H. ducreyi e H.

aphrophilus Pseudomonas aeruginosa

UNIGRARIOElaine Ribeiro

MarcelaMaria de Fátima

Nanaxara da Silva

DIFTERIA

DIFTERIA Doença transmissível aguda, que ataca

as mucosas do trato respiratória alto. Atinge principalmente as crianças até

10 anos de idade. Pode matar se não for tratada. O sistema de vacinação tornou a doença

de forma endêmica com alguns surtos esporádicos.

DIFTERIATransmissão: Causado por Corynebacterium

diphtheriae, um bacilo gram-positivo. Transmitido por contágio direto com

doentes ou portadores assintomáticos através das secreções nasais.

Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos ou leite que tenham sido contaminados recentemente.

Em ambientes fechados pode acontecer a transmissão de difteria.

DIFTERIAFator de Virulência: Corynebacterium diphtheriae multiplica-se localmente no nariz, amídalas, faringe

e laringe. Caracteriza-se pelo pequeno poder invasivo, sem bacteriemia. A toxina da difteria é o principal factor de virulência. Produzir poderosa exotoxina -AB. Esta toxina proteica ocorre no local da infecção e é disperso através do sangue

para provocar os sintomas clínicos de difteria. No local da infecção, os leucócitos, depósitos de fibrina, tecido necrótico, bacilos

diftéricos (tox+ ou tox-) e outras bactérias vão formar a pseudomembrana típica da difteria.

Se a cepa for toxigênica, a toxina produzida no local da infecção cai na corrente sangüínea atingindo músculo cardíaco e tecido nervoso, principalmente.

O mecanismo de ação da toxina no interior da célula, através do fragmento A, é a inibição da síntese protéica.

A partir daí, pode-se imaginar os sérios distúrbios que são causados no metabolismo celular e suas conseqüências, gerando quadros clínicos tão mais graves quanto maior a absorção da toxina.

No tecido nervoso ocorre a desmielinização. No miocárdio, ocorre a degeneração gordurosa e miocardite, com distúrbios no

sistema de condução.

DIFTERIADiagnóstico: Exames clínico, físico, laboratoriais e

estudos radiológicos.Diagnóstico laboratorial:

Realizado mediante a identificação e isolamento do C. diphtheriae.

DIFTERIAO diagnóstico diferencial da difteria deverá ser

feito com as patologias descritas a seguir: difteria cutânea – impetigo, ectima, eczema,

úlceras; difteria nasal – rinite estreptocócica, rinite

sifilítica, corpo estranho nasal; difteria amigdaliana ou faríngea – amigdalite

estreptocócica, angina monocítica, angina de Plaut Vicent, agranulocitose;

difteria laríngea – crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda, inalação de corpo estranho.

DIFTERIAOs fatores associados ao mau

prognóstico são: tempo da doença sem instituição de

tratamento - pior se acima de 3 dias; presença de edema periganglionar; presença de manifestações

hemorrágicas; presença de placas extensas na

orofaringe; miocardite precoce; presença de insuficiência renal.

DIFTERIAPrevenção:

Vacinação;Tratamento: Observação; Soro antidiftérico; Isolamento respiratório; Antibioticoterapia; Traqueostomia; Repouso absoluto; Manutenção do equilíbrio hidreletrolítico; Dieta leve; Nebulização ou vaporização.

ENTEROCOCOS

ENTEROCOCOS Os enterococos são bactérias que nos

últimos 20 anos tem crescido. É conhecido por sua baixa virulência em

comparação com os outros Gram-positivos. Bactéria com alta capacidade de adaptação

e sobrevivência. São anaeróbios facultativo. Está presente na flora do trato

gastrointestinal do homem pode também ser encontrada na mucosa oral, vaginal e na pele.

Habita no solo e nos alimentos.

ENTEROCOCOS cocos gram+ em cadeias ou aos pares Capsulados, não esporulados, imóveis Catalase grupo diversificado: comensais/

invasores grande variabilidade na patogenicidade

e susceptibilidade aos antimicrobianos

ENTEROCOCOS

Habitat Trato gastrintestinal Trato geniturinário Cavidade oral Solo, Água, Vegetais e Alimentos

Sobrevive em ambientes contaminados

ENTEROCOCOSTransmissão: Através da água contaminada; Alimentos; Contato direto;

Virulência: Substancia do trato urinário,

Infecções de feridas, Endocardite nos adultos,

Meningite bacteriana no recém-nascido.

ENTEROCOCOSDiagnóstico: Isolamento; Identificação presuntiva: gram,

morfologia colonial, padrão de hemólise e catalase.

Tratamento: Combinação da gentamicina com

penicilina ou ampicilina; linezolida ou daptomicina;

PSEUDOMONAS AERUGINOSA

PSEUDOMONAS AERUGINOSA É uma bactéria gram-negativa, aeróbia, baciliforme

PSEUDOMONAS AERUGINOSA É uma bactéria oportunista, ou seja, raramente causa doenças em um sistema imunológico saudável, ela atua explorando eventuais fraquezas do organismo para estabelecer seu quadro de infecção.

PSEUDOMONAS AERUGINOSA

PSEUDOMONAS AERUGINOSA

Uma das suas principais características é sua resistência natural a um grande número de antibióticos e antissépticos.

PSEUDOMONAS AERUGINOSA O diagnóstico é realizado através de amostras de lesões cutâneas, exsudato, urina, sangue, LCR, e escarro, dependendo da infecção.

PSEUDOMONAS AERUGINOSA O tratamento é realizado através da associação de alguns antibióticos como: Aztreonam, Imipenem, Gentamicina, amicacina entre outros.

HAEMOPHILUS

HAEMOPHILUS HAEMOPHILUS É UMA BACTÉRIA GRAM

NEGATIVA PODENDO SER CAPSULADA OU NÃO

HAEMOPHILUS NORMALMENTE É RESPONSÁVEL POR

DIVERSAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

HAEMOPHILUSTRANSMISSÃO a transmissão se dá pelo contato com

pessoas infectadas com a bactéria , mesmo aqueles que não apresentam manifestação clinica.

A gripe é uma doença viral causada pelo vírus influenza

HAEMOPHILUSFONTES DE INFECÇÃO A aquisição da infecção está

relacionada ao tipo de germe associado. Geralmente pode estar asssociado a um quadro infeccioso respiratório podendo ser viral ou bacteriano.

Ex. viral – gripebacteriano – meningite

HAEMOPHILUSPATOGENIA A cápsula polissacaridea é o principal

fator de virulência e é usado como antígeno vacinal

HAEMOPHILUS

DIAGNÓSTICOamostras do local infectado

exames de sangue

HAEMOPHILUSTratamento vacinas contra haemophilus influenzae

tipo b (HIB) é dicada para imunização ativa a partir das 6 semanas de vida

ampicilina cefalosporinas azitromicina