doenças cardiovasculares 9ºc final

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Professora: Célia Ferreira Realizado por: Bruno Pragosa Nº4 João Garcia Nº12 Paulo Santos Nº18 Área de Área de Projecto Projecto Doenças Cardiovasculares Ano Lectivo 2010/2011

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Um Power Point sobre Doenças Cardiovasculares que fiz para a aula de Área de Projecto!

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Page 1: doenças cardiovasculares 9ºC final

Professora: Célia Ferreira

Realizado por:Bruno Pragosa Nº4

João Garcia Nº12Paulo Santos Nº18

Área de ProjectoÁrea de Projecto

Doenças Cardiovasculares

Ano Lectivo 2010/2011

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Doenças Cardiovasculares

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Doenças Cardiovasculares O que é colesterol?

 

O colesterol é um tipo de gordura encontrado naturalmente no nosso

organismo, fundamental para o funcionamento normal do organismo.

O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo o

corpo, está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e

coração.

O nosso corpo usa o colesterol para produzir várias vitamina D e ácidos biliares

que ajudam na digestão das gorduras do nosso organismo. 70% do colesterol é

fabricado pelo nosso próprio organismo no fígado, enquanto que os outros 30%

vêm da dieta.

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Doenças CardiovascularesQuais são os tipos de colesterol?

Existem 2 tipos de colesterol no sangue:

O LDL colesterol (low density lipoprotein) também chamado de "mau" colesterol, que promove o depósito da gordura nas paredes das artérias e corresponde a 75% do total do colesterol em circulação. Quanto maior o LDL-C, maior o risco de problemas.

O HDL colesterol (high density lipoprotein), também chamado de "bom" colesterol, transporta o colesterol das células para o fígado, eliminando-o pela bile e fezes. Fornece protecção contra a arteriosclerose e, se o seu nível está baixo, o risco de doença cardiovascular aumenta.

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Doenças Cardiovasculares

O colesterol alto surge quando as taxas de Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL) estão mais altas do que deveriam, e a gordura começa a acumular-se. O ideal é que os números de LDL se mantenham baixos.

As taxas podem ser medidas com exames de sangue e os seus valores mínimo e máximo variam de acordo com o estilo de vida que a pessoa leva (sedentária ou praticante de exercícios) e com o peso que apresenta.

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Doenças CardiovascularesPor que é importante entender o colesterol?

Quando em excesso (hipercolesterolemia), o colesterol pode depositar-

se nas paredes das artérias, processo conhecido com arteriosclerose.

Se esse depósito ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina

(dor no peito) e infarte do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais

pode provocar acidente vascular cerebral (derrame). Doenças

relacionadas aos vasos sanguíneos (no coração, nas pernas e até no

cérebro) são o efeito colateral mais comum dos altos níveis de LDL,

podendo atingir pernas, coração e até mesmo o cérebro.

Portanto o colesterol alto é um factor de risco para o desenvolvimento

de doenças cardiovasculares.

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Doenças Cardiovasculares

Quais são as causas do aumento do nível do colesterol?

Existem uma série de factores que promovem elevação do colesterol.

Alguns são modificáveis, pois relacionam-se ao estilo de vida do

indivíduo (dieta ou exercício, por exemplo). Outros são inerentes e

não podem ser modificados.

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Doenças CardiovascularesAlguns factores que pode controlar

ExercíciosExercícios aeróbicos são uma forma de aumentar o HDL-C e reduzir o LDL-C, perder peso e controlar a pressão arterial. Discuta com o seu médico qual o melhor exercício para você.

Dieta equilibradaO excesso de peso, especialmente a gordura abdominal (barriga), aumenta uma outra substância gordurosa chamada triglicéridos. Além disso reduz o nível de HDL-C e aumenta o LDL-C.

PesoO excesso de peso tende a aumentar o seu nível de LDL ("mau") colesterol. A perda de peso pode ajudar a diminuir o LDL-C e aumentar os níveis de HDL ("bom") colesterol.

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Doenças CardiovascularesAlguns factores que não pode controlar

SexoHomens têm maior risco de apresentar colesterol elevado que as mulheres. Mas depois da menopausa, o LDL-C da mulher aumenta e o HDL-C diminui.

IdadeO colesterol aumenta com a idade. Nos homens isso ocorre a partir dos 45 anos e nas mulheres a partir dos 55 anos.

HereditariedadeOs genes podem influenciar o nível do LDL ("mau") colesterol através da velocidade com que o mesmo é produzido e removido do sangue.

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Doenças CardiovascularesQuais os alimentos que favorecem o aumento de colesterol?

Só se encontra colesterol nos alimentos de origem animal, que são ricos em gorduras do tipo saturada. Assim o colesterol está presente em todas as carnes e seus derivados, frutos do mar, gema de ovo, leite e seus derivados.

Outras fontes de gordura saturada: Alimentos industrializados: bolos, biscoitos, chocolates, tortas, sorvetes.

As gorduras insaturadas ajudam a diminuir o colesterol sanguíneo, mas por serem muito calóricas e engordar devem ser consumidas com cuidado. Estão presentes nos óleos vegetais (azeitona, soja, milho, girassol), nozes, avelãs, abacate, margarinas.

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Doenças CardiovascularesComo controlar o colesterol?

Às vezes, apesar das medidas de precaução, o colesterol pode

permanecer elevado. Poderá então ser necessária a administração

de algum medicamento redutor de colesterol, que somente poderá

ser prescrito pelo seu médico.

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A arteriosclerose é uma doença que leva ao endurecimento, fechamento e enfraquecimento dos vasos do sanguíneos. Ela ocorre devido a um depósito de gordura nesses vasos.

É classificada patologicamente em 3 tipos: arteriosclerose calcificante focal, a arteriosclerose e a aterosclerose.

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A arteriosclerose é causado por:

• Idade elevada;

• Colesterol elevado;

• Intoxicações;

• Diabetes;

• Sífilis.

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Factores de risco:

- Pessoas com a idade entre os 50 a 70; 

- Sexo masculino até mais ou menos 50 anos. As mulheres após a

menopausa;

- Hipertensos: a hipertensão arterial altera a superfície interna das

artérias, favorecendo a formação de trombos;

- Fumadores: o tabaco aumenta de uma forma bastante considerável o

risco, se o doente deixar de fumar melhora a evolução da doença;

- Colesterol elevado no sangue - aumenta o risco de depositar o excesso

nas paredes das artérias obstruindo-as;

- Ingestão de gordura em excesso na alimentação;

- Hereditariedade (Não é genético mas há uma alteração metabólica em

algumas famílias tornando-as mais propensas);

- Vida sedentária (A actividade física reduz o colesterol e melhora a

circulação).

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Que doenças podem ser causadas pela arteriosclerose? Angina de peito; enfarte do miocárdio; AVC e doença arterial

periférica (doença que resulta do estreitamento de outras artérias, mais frequente nas pernas).

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Prevenção:

A arteriosclerose pode ser evitada combatendo os factores de risco, ou seja,

dependendo do factor de risco do indivíduo, a prevenção consiste em diminuir o

nível de colesterol no sangue, diminuir a pressão sanguínea, deixar de fumar,

perder peso ou começar um programa de exercícios.

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A hipertensão arterial conhecida popularmente como pressão alta.

É uma das doenças com maior taxa elevada no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial. Considera-se hipertenso os indivíduos que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg(mmHg=milimetro de mercurio) durante exames, de acordo com o protocolo médico. Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Pode ocorrer:

Hipertrofia do ventrículo esquerdo Acidente vascular cerebral (AVC) Infarto do miocárdio Morte súbita Insuficiências renal e cardíacas Etc.

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A hipertensão arterial (HTA) é a doença mais preocupante da nossa civilização. Como a alteração dos valores ocorre, normalmente, sem que as pessoas afectadas notem, a doença, muitas vezes, só é detectada por um acaso durante um exame médico de rotina.

Os valores da pressão arterial derivam da força exercida pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos e dependem do bombeamento do coração.

A subida e a descida dos valores da tensão arterial são perfeitamente normais. Durante o dia é mais elevado do que durante a noite, actividade física, a excitação, o frio, o café e o tabaco fazem subir temporariamente a tensão.

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Porque surge a hipertensão arterial?

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Existem dois tipos de hipertensão arterial, que resultam de causas distintas, grande maioria dos casos não têm apenas uma causa, resulta da interacção de factores genéticos e factores ambientais relacionados com os estilos de vida pouco saudáveis, como o excesso de peso e a inactividade física.

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Quais os sintomas que estão associados à doença?

Nos primeiros anos, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas, aos valores de hipertensão elevados, os quais se detectam através da medição da pressão arterial.

Com o decorrer dos anos, a pressão arterial acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.

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Como se faz o diagnóstico da doença?

O diagnóstico é feito através da medição da pressão arterial e pela verificação de que os seus níveis estão acima do limite normal. Contudo, um valor elevado não é sinónimo de doença. Só é considerado hipertenso um indivíduo que tenha valores elevados em, pelo menos, três avaliações seriadas.

Compete ao médico fazer o diagnóstico da doença, uma vez que a pressão arterial num adulto pode variar devido a factores como a actividade física ou o stress, sem que signifique que o indivíduo sofre de hipertensão arterial.

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Como prevenir a hipertensão arterial?

A adopção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a ocorrência de hipertensão arterial.

Entre os hábitos de vida saudável os com maior importância são: Redução da ingestão de sal na alimentação; Prática regular de exercício físico; Não fumar; No caso dos indivíduos obesos é aconselhável uma redução de peso.

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Quais as formas de tratamento? Não há uma cura para a hipertensão arterial. Contudo, apesar de

ser uma doença crónica, na maioria dos casos é controlável.

A adopção de um estilo de vida saudável proporciona geralmente uma descida significativa da pressão arterial.

A prática regular de exercício físico pode reduzir significativamente a pressão arterial. O exercício escolhido deve compreender movimentos cíclicos (marcha, corrida, natação ou dança são boas escolhas). Mas os hipertensos devem evitar actividades que aumentem a pressão arterial durante o esforço, como levantar pesos.

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O enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica na qual parte do fluxo sanguíneo que chega ao coração se vê reduzida ou interrompida de maneira brusca e grave e, como consequência, produz-se uma destruição (morte) do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigénio.

Algumas pessoas usam o termo «ataque cardíaco» de uma forma ampla, aplicando-o a outras doenças cardíacas. Mas neste capítulo, o termo refere-se especificamente a um enfarte do miocárdio.

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Causas O enfarte agudo de miocárdio ocorre geralmente quando a

obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração. Se o fornecimento é interrompido ou reduzido significativamente durante mais do que alguns minutos, o tecido cardíaco é destruído.

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A capacidade do coração para continuar a bombear o sangue depois de um ataque cardíaco depende directamente da extensão e da localização do tecido lesionado (enfarte). Se a lesão afecta mais de metade do tecido cardíaco, o coração, geralmente, não pode funcionar e é provável que se verifique uma incapacidade grave ou a morte.

Mesmo quando a lesão é menos extensa, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente; produz-se, então, uma insuficiência cardíaca ou um choque (que é um quadro ainda mais grave). O coração lesionado pode dilatar-se, em parte para compensar a diminuição da capacidade de bombeamento (um coração maior bate mais energicamente). O aumento de volume pode também reflectir a própria lesão do músculo cardíaco.

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A causa mais frequente de obstrução de uma artéria coronária é um coágulo sanguíneo. Geralmente, a artéria já está parcialmente estreitada por ateromas. Um ateroma pode rebentar ou rasgar-se e criar mais obstrução, o que provoca a formação de um coágulo. O ateroma rebentado não só diminui o fluxo de sangue através de uma artéria, mas também faz com que as plaquetas se tornem mais aderentes e isso aumenta ainda mais a formação de coágulos.

Uma causa não frequente de enfarte é um coágulo que provenha do próprio coração. Outra causa não frequente é um espasmo de uma artéria coronária que interrompa o fluxo sanguíneo. Os espasmos podem ser causados por drogas como a cocaína ou pelo consumo de tabaco, mas às vezes a causa é desconhecida.

Dor precordial: possíveis pontos de irradiação da dor

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Factores de Risco Os factores de risco para o enfarto agudo do miocárdio estão

associados a arteriosclerose. Os factores de risco podem ser divididos em dois grupos:

Factores que podem ser mudados ou controlados: Colesterol alto Hipertensão arterial Tabagismo Excesso de peso Sedentarismo Apneia do sono - aumenta em até 30% a possibilidade de

desenvolver arritmias e enfarto. Factores que não podem ser mudados

Idade História familiar ou predisposição genética

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Sintomas A dor que aparece durante o enfarte de miocárdio é de características

similares à da angina de peito, ainda que costume ser de maior duração, demorando trinta minutos a várias horas a desaparecer. Não abranda com o repouso nem com os medicamentos vasodilatadores. Como na angina de peito a dor é de intensidade variável: pode ser desde insuportável até leve formigueiro em ambos os braços ou inc1usivamente não apresentar sintomas nos casos de diabéticos, alcoólicos e idosos. Como no caso de angina de Prinzmetal, o enfarte pode aparecer em repouso.

Outros sintomas podem ser: sensação de falta de ar (dispneia), sensação de morte iminente, instabilidade na marcha, suor frio, pele pálida e debilidade generalizada importante.

Existem outros casos atípicos que podem apresentar-se sem dor e que mencionaremos sucintamente:

• Sensação de forte indigestão com náuseas e vómitos. • Dispneia súbita. • Síncope ou lipotimia com perda total de conhecimento. • Sensação grave de angústia e nervosismo acentuado.

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Diagnóstico Quando um homem com mais de 35 anos ou uma mulher com mais de 50 apresentam uma dor no peito, o médico considera, habitualmente, a possibilidade de um enfarte. Mas vários outros quadros podem produzir uma dor semelhante: uma pneumonia, um coágulo no pulmão (embolia pulmonar), a inflamação da membrana que rodeia o coração (pericardite), uma fractura de costela, um espasmo do esófago, uma indigestão ou dor nos músculos do peito depois de uma lesão ou de um esforço. Um ECG e certas análises de sangue confirmam, de um modo geral, o diagnóstico de enfarte em algumas horas.

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Tratamento do enfarto agudo do miocárdio O tratamento precoce pode prevenir e limitar os danos causados ao

músculo cardíaco. O importante é agir rápido diante dos primeiros sintomas de enfarto agudo do miocárdio, procurando um atendimento médico prontamente.

Alguns tratamentos são iniciados pelo médico diante da primeira suspeita de enfarto do miocárdio, mesmo antes do diagnóstico ser confirmado definitivamente. São eles:

Inalação de oxigénio, para melhor oxigenação no músculo cardíaco. Aspirina, para prevenir formação de tombos ou coágulos sanguíneos.

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Nitroglicerina: trata-se de um medicamento utilizado para reduzir a sobrecarga de trabalho do coração e melhorar o fluxo de sangue pelas artérias coronárias.

Tratamento da dor torácica com analgésicos. A presença da dor pode piorar um quadro de enfarto agudo do miocárdio.

Uma vez feito o diagnóstico de enfarto do miocárdio (ou quando a suspeita é muito forte) são iniciados tratamentos mais específicos para tentar restaurar fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível. Os tratamentos incluem medicamentos e procedimentos médicos.

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Beta-bloqueadores: diminuem a sobrecarga do coração. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA): controlam a

pressão arterial e reduzem a tensão do músculo cardíaco. Anticoagulantes: previnem a formação de trombos ou coágulos. Antiagregantes plaquetários: também previnem a formação de trombos. Outras medicações para reduzir a dor, ansiedade ou tratar arritmias. Quando as medicações não conseguem parar o processo de enfarto, são

necessários procedimentos médicos para melhor tratamento. Os procedimentos mais utilizados para desobstruir as coronárias são a angioplastia e procedimentos do tipo ponte de safena (a safena é uma veia da perna que é transplantada para o coração no lugar da artéria coronária obstruída). Este procedimento de transplante de vasos sanguíneos para substituir a artéria coronária, que está obstruída, pode ser feito também com artérias mamárias (do tórax) e artérias radiais (dos antebraços).

Diante do que foi exposto, todo tratamento deve ser prescrito e acompanhado por médicos, de preferência em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Como evitar o enfarto do Miocárdio Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro

imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima; Se estiver com alguém que apresente sintomas de enfarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer; Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, dê-lhe um comprimido de aspirina; Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue.

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Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas; Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes; Transmita confiança ao enfartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas. ImportanteProcure imediatamente o médico se sentir dores inexplicáveis no peito, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, respiração nocturna ofegante, pés e tornozelos inchados ou aumento de peso injustificado resultante de inchaço por retenção de líquidos.

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Doenças CardiovascularesO que é a Angina de peito

A angina, ou angina de peito, é uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que se produz quando o músculo cardíaco não recebe oxigénio suficiente.As necessidades do coração em oxigénio dependem do esforço que tem de efectuar (isto é, a rapidez com que bate e a força de cada batimento).

Os esforços físicos e as emoções aumentam a actividade do coração, que, por essa razão, necessita de mais oxigénio. Quando as artérias se tornam mais estreitas ou existe uma obstrução que impeça o aumento da chegada de sangue ao músculo cardíaco para satisfazer a maior necessidade de oxigénio, pode produzir-se a isquemia e, como consequência, dor.

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Doenças CardiovascularesCausas

A angina é, de um modo geral, o resultado de uma doença das artérias coronárias. Mas é também o resultado de outras causas, como anomalias da válvula aórtica, especialmente a estenose (estreitamento da válvula aórtica), a insuficiência (regurgitação através da válvula aórtica) e a estenose subárctica hipertrófica. Dado que a válvula aórtica está próxima da entrada das artérias coronárias, estas anomalias reduzem o fluxo de sangue para as mesmas. O espasmo arterial (estreitamento súbito e transitório de uma artéria) também pode causar angina de peito. Por outro lado, a anemia grave pode reduzir o fornecimento de oxigénio ao músculo cardíaco e desencadear um episódio de dor.

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Doenças CardiovascularesSintomas

Uma pessoa com uma isquemia nem sempre tem angina de peito. A isquemia sem angina de peito chama-se isquemia silenciosa ou silente. Até agora não se conseguiu compreender porque é que a isquemia é, às vezes, silenciosa.

Frequentemente, o doente sente a angina de peito como uma pressão ou dor por baixo do esterno (o osso do meio do peito). A dor também se manifesta no ombro esquerdo ou por debaixo da parte interna do braço esquerdo, nas costas, na garganta, no maxilar ou nos dentes e, algumas vezes, na parte inferior do braço direito. Muitas pessoas descrevem a sensação como mal-estar mais do que como dor.

Page 45: doenças cardiovasculares 9ºC final

Doenças Cardiovasculares A angina de peito aparece de forma característica durante um esforço físico, dura só alguns minutos e desaparece com o repouso. Algumas pessoas podem prevê-la, pois conhecem com que grau de esforço ela lhes aparece, mas para outras os episódios são imprevisíveis. A angina de peito é, com frequência, mais grave quando o esforço se faz depois de comer. Além disso, agrava-se, geralmente, com o frio. Caminhar contra o vento ou sair de uma casa quente para um espaço onde o ar seja frio pode provocar angina de peito. O stress emocional também pode desencadear uma angina ou fazê-la piorar. Às vezes, uma emoção forte, mesmo que se esteja em repouso, ou um pesadelo durante o sono provocam o aparecimento de angina.

Page 46: doenças cardiovasculares 9ºC final

Doenças CardiovascularesA angina variante é provocada por um espasmo das grandes artérias coronárias que percorrem a superfície do coração. Chama-se variante porque se caracteriza pelo aparecimento de dor em repouso, não com o esforço, e pela existência de certas alterações no electrocardiograma (ECG) durante o episódio de angina.

A angina instável é uma situação em que o padrão dos sintomas da angina varia. Dado que as características da angina em cada pessoa são, de um modo geral, constantes, qualquer alteração é importante (como uma dor mais forte, ataques mais frequentes ou ataques que se verificam com menor esforço físico ou durante o repouso). Estas alterações nos sintomas reflectem uma progressão rápida da doença das artérias coronárias, devido a um aumento da obstrução de uma artéria coronária pela ruptura de um ateroma ou pela formação de um coágulo. O risco de sofrer um enfarte é elevado. A angina instável é uma urgência médica (que deve ser tratada o mais depressa possível).

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Doenças CardiovascularesTratamento

Quando a causa da angina é a doença arterial coronariana, o tratamento geralmente inclui: Mudanças no estilo de vida: incluem perda de peso em pacientes obesos, terapia de cessação do tabagismo, drogas para reduzir o colesterol elevado, programa regular de exercícios para reduzir a pressão arterial elevada e técnicas de redução de stress. Nitratos: incluindo a nitroglicerina: nitratos são medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos (vasodilatadores). Estes Aumentam o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias para facilitar ao coração bombear o sangue para o resto do corpo. Beta bloqueadores: atenolol (Tenormin) e metoprolol (Lopressor, Toprol-XL). Esses medicamentos diminuem a sobrecarga do coração ( diminuidores da frequência cardíaca ) , diminuindo a força das contracções do coração, especialmente durante o exercício físico .

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Doenças Cardiovasculares Os antagonistas de cálcio: como a nifedipina (Adalat, Procardia), verapamil (Calan, Isoptin, Verelan), diltiazem (Cardizem, Tiazac), amlodipina (Norvasc). Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função do músculo cardíaco e podem reduzir o número e a gravidade dos episódios de dor torácica.

Aspirina: A Aspirina ajuda a prevenir coágulos de sangue nas artérias coronárias, e podem reduzir o risco de ataques cardíacos em pessoas que já têm doenças cardíacas.

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Doenças Cardiovasculares Se você mudou o seu estilo de vida e os medicamentos não melhoram ou reduziram nem a angina nem o risco de um possível ataque cardíaco , o médico poderá recomendar uma cirurgia cardíaca ou angioplastia com balão (angioplastia coronariana transluminal percutânea (PTCA).

Quando chamar um profissional?Chame seu médico se sentir dor no peito, mesmo se você pensar que é jovem demais para ter angina de peito e sem histórico de problemas cardíacos na família. O médico irá recomendar-lhe os próximos passos, dependendo de como você descrever os seus sintomas e factores de risco.

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A definição de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Dicionário Médico é uma manifestação, muitas vezes súbita, de insuficiência vascular do cérebro de origem arterial.

Um Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar uma lesão celular e alterações nas funções neurológicas.

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A hipertensão, é considerada desde sempre como o principal factor de risco para os acidentes cerebrovasculares.

As causas da ocorrência de um AVC resultam pelo desenvolvimento das placas de arteriosclerose nas artérias, fundamentais para o fornecimento de sangue ao cérebro.

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Os principais sintomas do AVC consistem em:Diminuição da força muscular ou adormecimento de um membro e com alguma dificuldade em equilíbrio e movimento;Alteração na fala, uma pessoa que fica incapaz de se expressar oralmente ou apresentando uma linguagem arrastada e enrolada;A perda de visão de um olho, ou parte do campo visual, mesmo que seja temporariamente;Dor de cabeça súbita, sem causa aparente e diferente do habitual, seguida de vómitos, sonolência ou perda de consciência e também pode apresentar perda de memória;Tonturas, com perda súbita de equilíbrio;

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Os médicos possuem várias técnicas e equipamentos que ajudam no diagnóstico de AVC, rapidamente e com precisão. O primeiro passo no diagnóstico é um pequeno exame neurológico ou uma avaliação do sistema nervoso. Quando um paciente possivelmente com AVC chega ao hospital, o médico ou enfermeiro perguntará a ele ou ao seu acompanhante o que aconteceu e quando os sintomas começaram. Testes de sangue, electrocardiograma, tomografia cerebral e ressonância magnética geralmente são feitos.

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O Acidente Vascular Cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado imediatamente no hospital o mais rapidamente possível. O tratamento inclui a identificação e o controlo dos factores de risco, o uso em determinados casos (e o mais precocemente possível) de terapêutica antitrombótica, tratamento que impede a coagulação do sangue, sendo comum a prescrição de medicamentos que contrariam a agregação plaquetária (Aspirina, Ticlopidina , Copidogrel, entre outros) e que evitam a coagulação sanguínea (Varfarina e Acenocumarol).

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Estas são algumas dicas para prevenir o AVC:- Manter a pressão arterial sob controle;- Evitar o consumo de sal em excesso; - Moderar a ingestão de bebidas alcoólicas; - Não fumar;- Controlar o peso;- Ter uma alimentação saudável: evitar gorduras e fritos, comer bastante frutas, verduras e fibras;- Praticar exercícios físicos regularmente;- Evitar o stresse: fazer actividades relaxantes como uma caminhada ao ar livre, conversar com amigos, passear com o cachorro.

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