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12 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ESTRATÉGIA DE RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES: UM ESTUDO DE CASO DA CASA & FAZENDA Por: Livia Santos Sales Orientador Prof. Cleber Gonzaga Valença 2009 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ESTRATÉGIA DE RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES: UM

ESTUDO DE CASO DA CASA & FAZENDA

Por: Livia Santos Sales

Orientador

Prof. Cleber Gonzaga

Valença

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ESTRATÉGIA DE RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES: UM

ESTUDO DE CASO DA CASA & FAZENDA.

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Marketing.

Por: Livia Santos Sales.

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Dedico esta vitória àquelas pessoas que fizeram meu coração sorrir,

que me deram disposição, as pessoas que fizeram diferença em minha

vida. Em especial, dedico esta vitória a meus pais que sempre

estiveram ao meu lado nesta jornada me ensinando e motivando nas

horas certas e incertas.

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AGRADECIMENTOS

Deixo expressos meus sinceros agradecimentos às seguintes pessoas, sem as quais o presente

estudo teria sido impossível:

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me concedido à graça de nascer do amor dos meus

pais Jorge Luiz Braga Sales e Maria Helena Santos Sales;

Á meu pai, que foi um fã incondicional e verdadeiro amigo, em todo o meu percurso de vida,

que desde o início desta jornada acreditou na minha capacidade e força de vontade para

alcançar os objetivos, sempre apoiando minhas decisões;

A minha mãe que se fez presente apoiando, incentivando e ajudando a enfrentar os desafios

que me têm surgido ao longo da minha vida;

A meu esposo Romeu Ávila por me apoiar e incentivar, minhas irmãs Liane Sales e Luize

Sales, sobrinhas e família que mesmo de longe contribuíram para o meu sucesso, sempre

orando e intercedendo por mim;

Ao professor Gilberto Crespo e o orientador Cleber Gonzaga que participaram ativamente de

mais uma etapa da minha vida acadêmica, auxiliando-me a resolver problemas, oferecendo

conhecimento e empolgação;

Enfim, agradeço crer em Deus! Fonte da minha garra, da minha perseverança, minha

superação, fonte de tudo que já aconteceu em minha vida...

Obrigada Meu Deus, sem ti não sou nada!

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Marketing é tão básico que não pode ser considerado uma função

separada. É o negócio total visto do ponto de vista de seu resultado

final, isto é, do ponto de vista do consumidor [...] O sucesso

empresarial não é determinado pelo fabricante, mas pelo consumidor.

Peter Drucker.

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RESUMO O tema relacionamento com o consumidor tem recebido substancial interesse a partir da

última década. Com isso as organizações procuram capturar o máximo de informações dos

consumidores, no intuito de atender suas necessidades, desejos e interesses, proporcionando a

satisfação desejada da maneira mais eficiente e eficaz. Sendo assim, realizou-se um estudo

com a Casa e Fazenda Loja 07 em Valença com o propósito de investigar a importância de

construir um relacionamento com os clientes, evidenciando as vantagens mútuas entre

empresa e consumidor quando se desenvolvem estratégias de relacionamento. Para esclarecer

tal questão, apresentou-se um referencial teórico abordando conceitos de marketing,

marketing de relacionamento, Satisfação, confiança e comprometimento em trocas

relacionais; citando o CRM – Customet Relationship Management e Pós-Venda. A seguir

busca-se apresentar o histórico da empresa estudada e a análise dos dados da pesquisa

realizada, que foram coletados através de pesquisa qualitativa e quantitativa, com a aplicação

de formulários junto a clientes do objeto de estudo, bem como utilização de pesquisa

bibliográfica. Os resultados indicaram que o relacionamento com o consumidor na

organização pesquisada é significativamente bom, entretanto, existem pontos específicos

(fatores) que requerem uma atenção especial. Assim, os resultados levantados poderão

auxiliar a empresa a gerenciar eficazmente o relacionamento com seus clientes, já que foi

possível identificar os fatores que os tornam satisfeitos. Para tanto, irá auxiliar no

desenvolvimento das estratégias de relacionamento com vistas a continuar satisfazendo a

expectativas e os desejos do consumidor.

Palavras-chave: Relacionamento, Satisfação, Marketing, Consumidor.

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METODOLOGIA

Quanto à metodologia empregada, registra-se que, na fase inicial foi adotada pesquisa

bibliográfica, como consulta de matérias de internet, artigos e livros pesquisados nas bases de

dados COBRA; GIMPEL; HOWARD; KOTLER; SWIFT; BOGMANN; RICHERS e

SHETH entre os anos de 1967 a 2006, obtendo embasamento teórico sobre as estratégias de

relacionamentos utilizadas pelas empresas modernas e diferentes tipos de consumidores,

assim como as influências no processo de decisão de compra.

No primeiro capítulo, buscou-se fazer uma abordagem teórica, a qual permitiu

desenvolver o entendimento e conhecimento sobre a importância de construir um

relacionamento com os clientes, bem como conceitos sobre relacionamento, compreendendo o

comportamento humano e a analise se suas necessidades e motivações. Sendo assim,

apresentaram-se Conceitos de Marketing; Definições sobre Marketing de Relacionamento;

Satisfação, confiança e comprometimento em trocas relacionais; citando o CRM – Customet

Relationship Management e Pós-Venda. Foram citados alguns teóricos: Kotler (2006);

Bogmann (2002); Swift (2001); Las Casas (2001); Cobra (1997), dentre outros.

O segundo capítulo apresenta o histórico da Casa e Fazenda, demonstrando seu

desenvolvimento na região do baixo sul, sua trajetória, competência profissional, visões,

missões, parcerias, estratégias, organograma da empresa, por fim apresentando seu segmento

de mercado. Neste item é possível observar como a Casa e Fazenda se empenha para

proporcionar um bom atendimento aos seus clientes de forma criar melhorias e novas opções,

oferecendo qualidade.

No terceiro capítulo apresentar-se-á a pesquisa de campo da Casa e Fazenda loja 07 em

Valença, onde foram aplicados formulários possuindo 12 (doze) questões comportamentais e

diretas, por meio de contato pessoal direto com 100 (cem) consumidores com intuito de

avaliar, analisar e investigar porque é importante construir um relacionamento com os clientes

da empresa.

Por fim, foram apontadas às conclusões deste estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 09

CAPÍTULO I - Entendendo o Marketing ---------------------------------------------------------- 11

CAPÍTULO II - Grupo Ramiro Campelo Comércio de Utilidades: Casa & Fazenda 21

CAPÍTULO III - Análise e interpretação dos dados da pesquisa ---------------------------- 28

CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------------- 40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------------------------- 42

APÊNDICE ---------------------------------------------------------------------------------------------- 43

A – Formulário o aplicado ao cliente ------------------------------------------------------------------ 43

ANEXO --------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

A – Organograma da Casa & Fazenda ---------------------------------------------------------------- 45

ÍNDICE --------------------------------------------------------------------------------------------------- 46

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INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como tema: A estratégia de relacionamento com os clientes, um

estudo de caso da Casa & Fazenda baseado no seguinte problema: Porque é importante

construir um relacionamento com os clientes?

A partir do momento que a empresa identifica a necessidade de satisfazer o consumidor,

é iniciada uma busca de informações sobre seus gostos e desejos, de forma a se preocupar

com o seu bem-estar e conseqüentemente a empresa mostrará sua importância leal à marca.

Esta atividade de busca estabelece uma das etapas da tomada de decisão através do

conhecimento ou da aquisição de informações sobre o consumidor.

A escolha deste tema proporciona entendimento sobre a importância de construir um

relacionamento com os clientes da Casa & Fazenda, no momento em que há uma constante

tendência das empresas modernas, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, investirem em

programas e projetos de retenção de clientes. Sendo assim, a empresa conseguirá atingir os

quatro estágios que são fundamentais para o desenvolvimento e evolução do relacionamento

com os clientes: A conscientização, a consideração, a conversão e a pós-venda. Por isso, é de

grande importância o estudo e reflexão deste tema, haja visto que o consumidor é a razão da

existência da empresa. A concretização desta proposta irá detectar a importância de construir

um relacionamento com os clientes, com o objetivo de conquistar e reter os mesmos, de modo

estender pelo maior tempo possível o relacionamento vivo entre a empresa e o cliente.

Como resposta ao problema, a proposta metodológica deste estudo partiu da hipótese de

que o relacionamento com os clientes pode influenciar na satisfação e gerenciamento dos

mesmos, a aplicabilidade do núcleo de relacionamento na empresa poderá maximizar a

identificação de um grupo de consumidores fidedignos, assim como o momento de pós-venda

pode ser um excelente estágio para a empresa atuar e desenvolver o relacionamento com os

clientes.

Assim, diante do exposto, este estudo tem como objetivo geral verificar a importância

de manter relacionamento com os clientes da Casa & Fazenda. E perseguir objetivos

específicos, tais como: Identificar as vantagens que a empresa possui ao desenvolver

estratégias de relacionamento com seus clientes; Verificar os benefícios que os clientes da

empresa possuem uma vez estruturado um relacionamento com a empresa e Verificar e

analisar o impacto da Pós-Venda no comportamento do consumidor na empresa.

Foram estudadas as estratégias de relacionamento utilizadas para conquistar e manter

clientes, bem como os estágios de relacionamento dos consumidores com a marca, com o

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intuito de compreender o relacionamento com um significado objetivo, como um

relacionamento entre duas pessoas (Amizade, casamento, etc), entre duas empresas

(Fornecedor-Comprador, Produtor-Distribuidor, etc) e finalmente entre empresa e seus

consumidores.

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CAPÍTULO I

ENTENDENDO O MARKETING

Antes da conceituação faz-se necessário apresentar a etimologia da palavra. Marketing

vem de MARKET + partícula “ING”. Sabe-se que, na língua Inglesa, a partícula ING pode,

dentre outras coisas, denotar a realização de uma ação e MARKET significa mercado. Dessa

forma, marketing significa mercado em ação, fazendo mercado, criando mercado. No Brasil,

por volta de 1954, marketing foi traduzido por mercadologia, quando surgiram os primeiros

movimentos para implantação de curso específico em estabelecimento de ensino superior, e

desde então tem sido adotada essa expressão. (LAS CASAS, 2001).

O desafio do marketing é decodificar o modo de pensar, de compreender e lidar com a

realidade, oferecendo as informações necessárias para que os executivos possam tomar

decisões, com base no conhecimento do ponto de vista do cliente. “O conceito de marketing

requer uma orientação para o cliente, apoiada pelo marketing integrado, que tenha a satisfação

do cliente como elemento – chave para obtenção de um volume de vendas lucrativo a longo

prazo” (KOTLER, 1972, p.54), ou seja, é uma função organizacional e um conjunto de

processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem

como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e

seu público alvo.

O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova

realidade oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de

vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o Marketing ainda é inseparável

da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de

logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham

qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente. Tal realidade

manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial, quando, então, reagindo ao

crescimento da concorrência, mercadológicos, começaram a teorizar sobre como atrair e lidar

com seus consumidores. O marketing tornou-se uma força difundida e influente em todas as

profissões. (RICHERS, 1986).

Em poucos anos, despojou-se de sua antiga imagem de ser algo antiético e desnecessário

e passou a ser visto como um componente essencial para a formação e manutenção de

diversas atividades profissionais, tendo, inclusive, seus conceitos aplicados nos diversos tipos

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de organização, desde times de futebol a igrejas, passando por governos e Organização Não

Governamental (ONG). Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos,

apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns

vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor

administrativo, progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de

produção, financeira e de recursos humanos1.

“Marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas obtêm

aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos

e serviços de valor com outros”. (KOTLER; KELLER, 2006, p. 18).

É preciso oferecer benefícios e atrativos para os clientes, pois os compostos de

marketing existem para que seja possível atender o publico consumidor, observando assim

constantes mudanças existentes em seu comportamento.

Marketing se observada de forma pragmática, a palavra assume sua tradução literal: Mercado. Pode-se, então, afirmar que marketing é o estudo do mercado. É uma ferramenta administrativa que possibilita a observação de tendências e a criação de novas oportunidades de consumo visando a satisfação do cliente e respondendo aos objetivos financeiros e mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços. (TELLES, 2004, p. 76).

De acordo com Telles (2004), qualquer desvio deste objetivo preestabelecido pode ser

rapidamente constatado e as medidas corretivas podem ser aplicadas de imediato. Novas

oportunidades de mercado também podem ser facilmente detectadas, pois, com a orientação

para o mercado, às mudanças de comportamento do consumidor estarão sendo acompanhadas.

O diálogo e a construção de relacionamentos estáveis e duradouros com os clientes surgem

como resposta ao desafio imposto ao marketing pelas mudanças no ambiente competitivo, no

comportamento do consumidor e, principalmente, pela expectativa de como deseja ser

‘atendido’.

Apesar de seus benefícios, encontramos muitas empresas que não aplicam o conceito de

marketing. Algumas indústrias estão primeiramente preocupadas com o desenvolvimento

técnico de seus produtos. Acreditam ainda na velha afirmativa popularizada por Palph Waldo

1ZELA, Douglas Ricardo; SHIMOYAMA, Cláudio. Administração de marketing. 2002. 17 f. Coleção Gestão Empresarial - FAE Business Scholl. Disponível em: <http://www.unifae.br/elearning/testlearning/ admmarketing/aula1_prof.%20douglas.pdf> . Acesso em: 10 out.2007.

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Emerson2 de que “Se um homem escreve um livro, prega um sermão ou faz uma ratoeira

melhor que o seu próximo, ainda que construa sua casa na floresta, o mundo abrirá uma trilha

até sua porta”.

O marketing de relacionamento, marketing promocional, promoção de vendas,

comunicação, consumidores, estão interligados. Estes compostos envolvem o comportamento

e necessidades do consumidor, para que seja possível criar qualquer estratégia de marketing,

seja ela promocional ou outra qualquer. O choque destas atividades existe por interesse de

negócios, e bons negócios.

Jerome McCarthy, autor americano, desenvolveu um modo de simplificar todos esses

instrumentos através de uma forma mnemônica conhecida como 4 P’s. Portanto os 4p’s são:

Produto (característica, qualidade, marca, design, embalagem, etc.); Preço (preço básico,

descontos, prazos de pagamentos, etc.); Praça (canais de comunicação, distribuição física,

transporte, armazenagem, etc.) e Promoção (venda pessoal, propaganda, promoção de vendas,

publicidade, relações públicas, etc.). Cada um desses elementos será objeto de destaque em

parágrafos subseqüentes. A consciência e a coerência entre os vários elementos do mix são

fundamentais para o sucesso da empresa. O marketing precisa ser integrado, para que a

empresa possa aplicá-lo com sucesso. (LAS CASAS, 2001).

Hoje em dia, alguns autores procuram modificar os 4 P’s para 6 P’s, 8 P’s, 4 C’s e assim por diante, alegando que a forma de comercialização mudou. No entanto, o que se percebe é que não houve necessariamente uma mudança na forma de comercialização, mas como nova tendência na ênfase da ferramenta utilizada, devido a alterações ambientais. Assim, devido a maior concorrência e exigências dos consumidores, a pesquisa de mercado, por exemplo, pode ser uma ferramenta utilizada com maior freqüência para atender às necessidades das empresas. Porém, isto não significa que a pesquisa não tenha sido usada antes, na época em que os conceitos dos 4 P’s foi popularizada por McCarthy. (LAS CASAS, 2001, p. 26).

O marketing é revigorante por força de sua diversidade. O pessoal de marketing ajuda a

desenvolver produtos, estuda o que as pessoas gostam ou não gostam e se envolve na

preparação do material de propaganda, só para citar algumas de suas atividades. O marketing

também é revigorante porque uma empresa depende dele para gerar vendas: é o coração de

uma organização. Entretanto, ele pode ser frustrante porque cada decisão sozinha não é

suficiente para se obter sucesso. O marketing e seu propósito dentro da organização são

2 Palph Waldo Emerson famoso escritor, filósofo e poeta estado-unidense.

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claramente um fenômeno de ‘elo da corrente’. Basta uma decisão má (ou um elo fraco) para o

sistema inteiro de marketing fracassar; e, num sentido bastante real, com isso a organização

inteira poderá fracassar. Sem a detalhada atenção do marketing sobre o design do produto,

preço, entrega e comunicação, uma empresa pode ser superada por seus concorrentes. E neste

contexto, o ciclo de vida de um produto ou serviço indica a possibilidade do crescimento do

mercado consumidor e também indica princípios de ação que podem ser seguidos no

planejamento de marketing. (SEMINIK; BAMOSSY, 1995).

Os compostos mercadológicos ajudam a firmar o relacionamento com os clientes, pois

as forças externas tendem a estabelecer a direção e os limites das oportunidades de mercado

oferecidos a uma empresa, sendo assim, a sua estratégia e a sua organização inevitavelmente

são influenciadas pelas oportunidades de mercado.

O marketing procura obter o melhor acoplamento possível entre segmentos da oferta e

da demanda. De acordo com Kotler (2000, p. 26):

Existem apenas duas formas pelas quais o marketing ajuda a produzir o ajustamento entre oferta e demanda: Oferecendo maior satisfação ao consumidor ou oferecendo a mesma satisfação por menor custo. Qualquer que seja a forma utilizada, cada organização busca o segmento da demanda que está mais bem aparelhada para atender. Para isso precisa desfrutar de alguma vantagem competitiva. Quando se analisam as relações entre a empresa e seus consumidores, podem-se identificar três orientações básicas: A orientação para o produto, para vendas e para marketing. Cada uma dessas orientações expressa uma filosofia distinta no relacionamento entre a empresa e seus clientes atuais e futuros. Essas orientações se desenvolveram de forma diversa em vários países, tendo raízes históricas e culturais.

Gerência de marketing é definida como o conjunto de atividades de marketing dirigidas

para o atendimento das necessidades do cliente a longo prazo, tendo em vista seu bem-estar e

sucesso da organização. O marketing mix é o conjunto de instrumentos controláveis pelo

gerente de marketing, por meio dos quais ele pode obter melhor ajustamento entre a oferta

que sua empresa faz ao mercado e a demanda existente. (LAS CASAS, 2001).

Marketing talvez seja uma das palavras mais faladas nos dias de hoje. Ela extrapolou o

universo empresarial e já se tornou de domínio público. Infelizmente, traz com ela algumas

distorções, há pessoas que utilizam esse vocábulo, indiscriminadamente, sem qualquer noção

de sua amplitude, confundido-o, inúmeras vezes, com uma outra palavra: Propaganda.

Propaganda nada mais é que uma das muitas facetas do marketing, apenas um elemento

do chamado ‘fluxo ampliado do marketing’. Ela representa, em alguns casos, somente uma

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etapa do marketing que tem o poder de comunicar ao cliente um produto ou um serviço de

uma empresa. O marketing deve ser entendido como a atividade empresarial que busca

satisfazer as necessidades e desejos dos clientes. Por tanto, o conceito ampliado do marketing

permeia todas as funções da organização, devendo contribuir para que ela sobreviva, cresça e

permaneça em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo. (KOTLER;

ARMSTRONG, 1999).

Propõem-se uma definição, uma vez que alguns dos principais tópicos da matéria já

foram abordados.

Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem-estar da sociedade. (SEMENIK; BAMOSSY, 1995, p. 19).

1. 1 – MARKETING DE RELACIONAMENTO

As empresas sempre se preocuparam em estudar muito bem o mercado, mas nos

tempos atuais, além do mercado, as empresas vivem num estudo incessante do seu público

consumidor. Este estudo é conhecido como Marketing de relacionamento, que antes era visto

como algo que a empresa fazia com seus clientes, somente para manter um contato. Hoje o

objetivo é o mesmo, mas a forma de atuação ampliou-se pela simples compreensão de como

as relações se estabelecem na sociedade, e, portanto, no mercado. Esta sociedade é constituída

de uma rede de relacionamentos e interações que aproxima o contato com a empresa, sendo

possível atender da melhor forma a necessidade dos consumidores. (BOGMANN, 2000).

Segundo Swift (2001) o cliente é o ponto focal de marketing, vendas, contatos,

produtos, serviços, tempo, alocação de recursos, lucratividade e crescimento em longo prazo e

a força das organizações empresariais. Para tanto o intuito de se realizar o Marketing de

relacionamento é estimular à marca através da humanização do contato com os clientes, que

nos dias atuais é feito de forma constante a todo tempo nas empresas e principalmente após o

termino do seguimento da venda.

As empresas começam a reconhecer a importância de satisfazer e reter o cliente. O

Marketing de relacionamento é uma ferramenta essencial para fidelizar os clientes. Com isso

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este investimento se expande e ganha importância nas ações da empresa, pois é possível

manter uma relação mais detalhada com os clientes, que torna possível conhecer os gostos e

anseios dos clientes. Com este conhecimento se torna fácil atender as necessidades dos

consumidores, e à medida que esta necessidade for satisfeita, ela deixa de ser motivadora e

uma necessidade mais elevada passa a definir a orientação motivacional da pessoa.

(KOTLER, 2006).

De acordo com Bogmann (2000, p. 24 e 25), Marketing de relacionamento:

• Procura criar novo valor para os clientes e compartilhar esse valor entre o produtor e o consumidor;

• Reconhece o papel fundamental que os clientes individuais têm, não apenas como compradores, mas na definição do valor que desejam. Anteriormente, esperava-se que as empresas identificassem e fornecessem esse valor a partir daquilo que elas consideravam como um produto. Com o marketing de relacionamento, entende-se que o cliente ajuda a empresa a fornecer o pacote de benefícios que ele valoriza. Assim, o valor é criado como os clientes e não por eles;

• Exige que uma empresa, como conseqüência de sua estratégia de marketing e de seu foco sobre o cliente, planeje e alinhe seus processos de negociação, suas políticas de comunicação, sua tecnologia e seu pessoal para manter o valor que o cliente individual deseja;

• É um esforço continuo e colaborativo entre comprador e o vendedor. Desse modo, funciona em tempo real;

• Reconhece o valor dos clientes por seu período de vida de consumo e não como clientes ou organizações individuais que devem ser abordados a cada ocasião de compra. Ao reconhecer o valor do período de vida, o marketing de relacionamento procura unir progressivamente a empresa aos clientes;

• Procura construir uma cadeia de relacionamento dentro da organização para criar o valor desejado pelos clientes, assim como entre a organização e seus principais participantes, incluindo fornecedores, canais de distribuição intermediários e acionistas.

O marketing de relacionamento é essencial ao desenvolvimento da liderança no

mercado, à rápida aceitação de novos produtos e serviços e à consecução da fidelidade do

consumidor. Os clientes fazem as escolhas pelas compras e negativas de compras. O

conhecimento dos desejos e história do cliente pode fornecer mais benefícios que os obtidos

anteriormente. Informação transformada em conhecimento é um fator diferenciador para o

sucesso. (BOGMANN, 2000).

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1.1.1 - Satisfação, Confiança e comprometimento em trocas relacionais

A satisfação do consumidor vem sendo estudada desde os primórdios do marketing.

Com isso, pretende-se traçar um panorama das abordagens que foram sucessivamente

utilizadas para investigá-la.

A definição da satisfação do cliente precisa ser explicitamente definida em termos

precisos que possam guiar as ações de todas as partes da organização, pois há uma

valorização maior do consumidor no processo de comercialização. Isto se deve, em parte, à

grande divulgação das técnicas de qualidade total que se iniciam com o atendimento das

expectativas dos consumidores. Também há uma maior valorização do consumidor devido à

concorrência acirrada encontrada em certos mercados. Além disso, com acesso ao consumo,

os clientes estão tornando-se mais exigentes e procurando maior atenção por parte dos

comerciantes. Apesar desta orientação ao consumidor ter sido iniciada pelas praticas

mercadológicas, hoje em dia são vários os setores que reconhecem a importância dos

consumidores em suas atividades, seja em produção, RH, finanças, administração, etc. Todo

consumidor busca a satisfação de suas necessidades ou de seus desejos. Toda empresa busca

alinhar seus propósitos e objetivos, inclusive o lucro, pela proposição de valor para o

consumidor. (SEMENIK; BOMOSSY, 1995).

Segundo Slongo e Liberali (2004) a satisfação com o relacionamento como um estado

afetivo resultante da avaliação geral com esse relacionamento. A satisfação dos membros do

canal com eventos passados reflete um estado afetivo positivo baseado nos resultados do

relacionamento, tanto para compradores como para vendedores.

De acordo com a Teoria de Maslow (1975), as necessidades fisiológicas constituem a

sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo,

etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou

privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de

participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor.

A necessidade de estima envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de

aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e

de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de

auto realização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto

desenvolver-se continuamente. A confiança, ao lado do comprometimento, tem sido

identificada como um dos construtos centrais para o marketing de relacionamento.

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Maslow (1975, p. 360), no que se refere às condições fundamentais para a realização

destas necessidades não são comentadas ou consideradas nas reflexões dos diversos teóricos

que estudam sua teoria:

A liberdade para falar e agir como se deseja, desde que não se fira o direito alheio, liberdade de auto-expressar-se, de investigar e procurar informações, de se defender e buscar justiça, equidade e ordem dentro do grupo são exemplos de condições prévias para que sejam satisfeitas as necessidades fundamentais.

Para o autor, isto decorre em função de desejos que se encontram intimamente ligados

às necessidades, estes se traduzem no desejo de saber e conhecer que expressam uma busca

constante do ser humano em dar significado às coisas. Portanto, mais do que atender a uma

necessidade, um produto ou serviço deve proporcionar as condições acima, buscando não só a

satisfação do cliente, de suas necessidades e desejos, mas superando, podendo, dessa maneira,

criar mais valor a ele.

Através do Marketing de Relacionamento, o mercado procura aproximar-se dos seus

clientes. É um dos mais novos elementos do composto mercadológico que vem dominando e

liderando as iniciativas das empresas de pequeno, médio e grande porte. Compreendendo o

consumidor, é possível desenvolver um relacionamento fidedigno com os clientes, no intuito

de monitorar, administrar e ter maior controle do mercado. Acompanhar a evolução

mercadológica é dever de toda e qualquer empresa que queira maximizar seus negócios. Neste

contexto, conhecer e comunicar-se com os clientes é peça fundamental, pois a identificação

das necessidades faz-se através da observação e conhecimento do outro.

A confiança existe quando uma parte acredita na integridade do parceiro de troca,

existindo relação negativa entre confiança e propensão à saída. Isso porque uma empresa que

confia em seu fornecedor é mais comprometida e tem mais intenções de prosseguir no

relacionamento. (SLONGO; LIBERALI, 2004, P. 17).

Existem tipicamente quatro estágios no relacionamento dos consumidores com a

marca: conscientização, consideração, conversão e pós-venda. Esses representam o grau de

proximidade que o consumidor tem com a marca em relação à troca de valor. No primeiro

deles, o objetivo da ação de marketing é conscientizar o indivíduo de que a empresa pode ser

sua parceria nessa troca, porém, sem desenvolver nenhuma interação efetiva. A etapa de

consideração estabelece o primeiro contato entre as partes, a comunicação deve ser mais

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personalizada. A conversão é realizada por meio de conversas com os clientes no intuito de

reverter possíveis desagrados dos clientes. A comunicação se torna mais customizada, com

maior profundidade e relevância. Por fim, o estágio mais avançado é a pós – venda, este exige

diversos cuidados com os consumidores atuais satisfeitos, porém apresenta uma série de

oportunidades. Uma vez prestada uma assistência prazerosa a este cliente, a possibilidade de

novas compras no estabelecimento será freqüente. (AZEVEDO; POMERANZ, 2004).

Para Kotler (1998) a satisfação é a função do desempenho percebido e das expectativas.

Se o desempenho ficar longe das expectativas, o consumidor estará insatisfeito. Se o

desempenho atender às expectativas, o consumidor estará satisfeito e se excedê-las estará

altamente satisfeito ou encantado. Muitas empresas visam à alta satisfação porque os

consumidores que estiverem apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando surgir uma

melhor oferta. Os plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A alta satisfação ou

encanto cria afinidade emocional com a marca, não apenas preferência racional. O resultado é

a alta lealdade do consumidor e o comprometimento tem sido identificado como uma das

características-chaves para o sucesso de um relacionamento

O comprometimento no relacionamento é como a crença de um parceiro de que o

relacionamento com o outro é tão importante que fará o máximo de esforço para mantê-lo,

isto é, a parte comprometida acredita que o relacionamento está funcionando tão bem a ponto

de querer mantê-lo indefinidamente. (SLONGO; LIBERALI, 2004, P. 18 e 19).

1.1.2 - CRM – Customer Relatioship Management

A evolução nos tempos modernos, a evolução tecnológica, a concorrência, são fatores

que transformam o mundo do marketing inovador, promissor, dinâmico e ultimamente ligado

as pessoas. É justamente a relação entre cliente e produto, que teve origem da relação cliente e

fornecedor, e é possível denominar como Marketing de relacionamento. A tecnologia da

informação trouxe o CRM (Customer Relationship Management), com objetivo de prover

meios eficazes e produtivos de atender, reconhecer e cuidar do cliente, fidelizando-os, e

procurando atingir a satisfação. Os dados são transformados em informações que são filtradas

e analisadas pela organização, aumentando as oportunidades e melhorando o processo de

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comunicação com o cliente certo, fazendo a oferta certa (produto e preço), por meio do canal

certo e na hora certa.

Segundo Swift (2001), Gerência de Relacionamento com Clientes é uma abordagem

empresarial destinada a entender e influenciar o comprometimento dos clientes, por meio de

comunicações significativas para melhorar as compras, a retenção, a lealdade e a lucratividade

deles. É um processo interativo que transforma informações sobre os clientes em

relacionamentos positivos com os mesmos.

Segundo Cardoso (2001), o CRM deve ser integrado em tudo que a empresa faz, todos

os quais ela trabalha, até mesmo os fornecedores e todos com os quais ela transaciona, sendo

assim a empresa conseguirá melhorar seu atendimento. É um processo de captar informações

que refletirá diretamente nas atitudes e intenções da empresa. As referências de clientes são as

mais recompensadas e lucrativas de todas as ações de vendas e exigem menos recursos ou

menos esforço por parte da equipe de vendas direta. O cliente faz o trabalho e o cliente em

potencial compra o produto ou serviço, o vendedor se torna um “consultor” para seus clientes

e este é o mais alto de todos os níveis de satisfação do cliente, este processo engajará o cliente

em uma relação contínua de alto valor. Será uma ferramenta importantíssima para as

empresas que desejam consolidar e aprimorar seus conceitos de atendimento.

Normalmente, os benefícios da gerência de relacionamento com os clientes podem ser

encontrados em uma ou mais das seguintes áreas: Menores custos de recrutamento; Não é

necessário conseguir tantos clientes; Custo reduzido das vendas; Maior lucratividade por

cliente; Retenção e lealdade crescentes dos clientes; Avaliação da lucratividade. O CRM se

equipara a fatores que os contadores e gerentes apreciam mais que um excelente serviço aos

clientes: retorno e lucro. (SWIFT, 2004, p.27 e 28).

As empresas que não buscarem se adaptar no modelo de CMR passaram por

dificuldades para manter seus clientes. Basta verificar que quando um cliente é bem atendido

ele se desperta para o que de bom este novo fornecedor pode lhe oferecer. As empresas

precisam se modernizar e ampliar sua visão de atendimento. Mobilizar os esforços conjuntos,

em equipe, e utilizar os meios de comunicação eficazes, são os primórdios para que se

obtenha reconhecimento imediato do cliente. É importante esclarecer que a empresa deve

estar preparada para atender, da forma que o cliente merece ser atendido. Agindo assim

certamente a empresa progredirá e alcançará resultados e lucros altos3.

3Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/customer_relationship_management. Acesso em: 16 jul.2009.

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CAPÍTULO II

GRUPO RAMIRO CAMPELO COMÉRCIO DE UTILIDADES –

CASA E FAZENDA

Segundo Nilzete Braga Andrade, gerente de Recursos Humanos da empresa, o Grupo

Ramiro Campelo Comércio de Utilidades Cia. Ltda. nasceu com o trabalho do seu fundador, o

Sr Ramiro José Campelo de Queiroz. Com um perfil empreendedor e dinâmico antecipou-se

ao seu tempo, trazendo para realidade valenciana práticas de fato inovadoras no que diz

respeito ao comércio. No dia 08 de Abril de 1968, em Valença, Bahia, foi inaugurada a

primeira Loja do Grupo, comercializando peças de automóveis, a Loja Ramiro Auto – Peças

(atual Gonpel). Em pouco tempo percebeu-se a necessidade de inovação, indo além do

comércio de peças de automóveis para o de produtos agrícolas, náuticos e de pesca. Nascia

então a Casa do Fazendeiro, em 13 de agosto de 1972.

O êxito da Casa do Fazendeiro veio acompanhado do surgimento das Lojas Guaibim

em 30 de Março de 1983.

Fotografia 1 :Antiga Loja Guaibim 1983

Fonte: Histórico elaborado pelo Sr. Marcos Amorim, Robson Malta e Ludmila Patrícia. No ano 2005 ed. 1 Valença-Bahia. Adaptado pelo autor.

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Fotografia 2: Atual Casa e Fazenda Loja 07 - Matriz 2009.

Fonte: Histórico elaborado pelo Sr. Marcos Amorim, Robson Malta e Ludmila

Patrícia. No ano 2005 ed. 1 Valença-Bahia. Adaptado pelo autor.

Mais tarde, em 1985, a Casa do Fazendeiro ampliou os seus produtos a fim de incluir a

comercialização de material para construção, hoje Casa e Fazenda.

O desenvolvimento do grupo fez-se perceber pela contínua expansão. Já em 11 de

abril de 1996 foi estabelecida em Ituberá, Bahia, mais uma filial das Lojas Guaibim. No ano

seguinte, especificamente no dia 17 de novembro, foi inaugurada a ampliação da matriz das

Lojas Guaibim.

O crescimento exigiu a ampliação das instalações. Assim, em 13 de novembro de

2000, a Casa do Fazendeiro teve sua sede transferida para dependências maiores, agora com o

nome de Casa e Fazenda.

No quadro 1 evidencia-se, o processo de expansão com o resumo cronológico das

filiais inauguradas.

RESUMO CRONOLÓGICO DAS FILIAIS

FILIAL ANO

Fundação da Casa do Fazendeiro 1972.

Fundação das Lojas Guaibim 1983.

Entrada da Casa do Fazendeiro no ramo de Material de Construção 1985

Inauguração Loja 02 Casa e Fazenda 1983

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Entrada da Casa do Fazendeiro no ramo de Material de Construção 1985

Inauguração Loja 02 Casa e Fazenda 1989

FILIAL ANO

Inauguração das Lojas Guaibim em Ituberá 1989

Inauguração das Lojas Guaibim em Ituberá 1996

Nova sede das Lojas Guaibim 1997

Nova sede da Casa do Fazendeiro, com o nome Casa e Fazenda 2000

Inauguração da Filial Casa e Fazenda em Ituberá 2002

Inauguração da Filial Lojas Guaibim em Gandú 2003

Inauguração da Filial Casa & Fazenda em Gandú 2003

Inauguração da Filial Loja Guaibim em Cruz das Almas 2004

Inauguração da Filial Loja Guaibim em Nazaré 2004

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Amargosa 2005

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Pres. Tancredo Neves 2005

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Mutuípe 2005

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Jaguaquara 2005

Inauguração da Filial Loja Guaibim do Saldão de Valença 2005

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Santo Estevão 2006

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Santo Amaro 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Cachoeira 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Cachoeira 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Castro Alves 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Governador Mangabeira 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Santo Antonio de Jesus 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Ipiaú 2007

Inauguração da Filial Casa & Fazenda de Nazaré 2007

Inauguração da Filial Casa & Fazenda de Camamu 2007

Inauguração da Filial Casa & Fazenda de Cruz das Almas 2007

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Alagoinhas 2008

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Camaçari 2008

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Jequié 2009

Inauguração da Filial Casa e Fazenda de Presidente Tancredo Neves 2009

Inauguração da Filial Casa e Fazenda de Ipiaú 2009

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Quadro 1: Cronológico das Filiais Fonte: Adaptado pelo Autor 2009.

Segundo Ramiro Júnior, Diretor de Gestão de Planejamento, o intenso

desenvolvimento não tem acontecido meramente por acaso, mas tem sido ocasionado sem

dúvida pelo planejamento inicial, mantida até hoje, de oferecer crédito ao cliente. No início

das atividades do Grupo, o comércio local não operava com crédito em longa escala. Assim,

ao disponibilizar linhas de crédito por possuir crediário próprio, o Grupo ampliou as

perspectivas dos consumidores da região para obter acesso a bens de consumo. Dar crédito ao

cliente tornou-se então o diferencial dos negócios do Grupo. Com esta estratégia dava-se

início uma nova era não só para as empresas do Grupo, mas também para a comunidade em

geral.

Para Nilzete Braga esse contínuo progresso não teria sido possível sem a colaboração

de pessoas marcantes, grandes colaboradores e parceiros, entre os quais: o Sr. Eliu Santos

Nascimento (In memorian), Davi Queiroz e Gonçalo Queiroz, Luís Campos e Antônio

Pereira.

De acordo com Marcos Amorim Gerente Administrativo, em 1990, Ramiro José

Campelo de Queiroz Júnior e Márcio Campelo de Queiroz, filhos do Sr. Ramiro José

Campelo de Queiroz, assumiram o controle societário do Grupo Ramiro Campelo Comércio

de Utilidades. Quando precisamente no dia 01 de agosto de 1990, Ramiro Campelo Júnior

assumiu a Diretoria Geral da Casa e Fazenda que também é uma das lojas pertencentes ao

grupo, e Márcio Campelo de Queiroz seu irmão, que conseqüentemente tomou posse da

Diretoria Geral das Lojas Guaibim. E somente em 1996, quando ocorreu a fusão das duas

direções do grupo como um todo, sendo que Ramiro Campelo Júnior foi nomeado Diretor

Administrativo e Marcio Queiroz, Diretor Comercial, ocorrendo assim à unificação da gestão

das Empresas do Grupo Ramiro Campelo. Já no ano 2001 aconteceu em fim à fusão dos

departamentos administrativos das marcas Casa e Fazenda e Lojas Guaibim onde a

Administração do Grupo até os dias atuais encontra-se centralizada na Matriz das Lojas

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Simões Filho 2009

Inauguração da Filial Loja Guaibim de Candeias 2009

Reinauguração da Filial Loja Guaibim de Ituberá 2009

Inauguração da Filial Casa e Fazenda de Ituberá 2009

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Guaibim, na cidade de Valença. -Ba. Desde então, seus departamentos são comuns a todas as

unidades e as medidas somente constritivas, só contribuíram para o êxito do Grupo.

2.1 - MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO

Assegurar a satisfação de nossa clientela, através da disponibilização de produtos e

serviços qualificados, tornando-se uma organização competitiva no mercado, através de ações

contínuas de atualização, ampliação e adequação de nossas unidades, zelando pela segurança,

bem-estar e capacitação dos nossos colaboradores.

2.2 - PRINCÍPIOS E VALORES

Convivência ética e harmoniosa com a comunidade; Transparência e honestidade na

divulgação de nossos produtos e serviços; Contribuir com a qualidade de vida de nossa

clientela através da oferta de produtos e serviços a um preço justo e competitivo; Contribuir

com o desenvolvimento local, através da ampliação das oportunidades de ocupação e

trabalho, valorizando os profissionais da própria comunidade.

2.3 - PRODUTOS

O Grupo Ramiro Campelo Comércio de Utilidades Ltda. é uma organização baiana

com grande nível de competitividade, atualmente composta pelas Lojas Guaibim, Casa e

Fazenda. É de propriedade da família Campelo, residente na cidade de Valença, Bahia. Com

vistas à profissionalização, tem continuamente investido na capacitação do seu corpo

administrativo e operacional, buscando auxilio na tecnologia e modernização das praticas

gerenciais e estratégias de venda. Investem ainda em marketing externo, promovendo

continuamente ações de promoções, qualificação do ambiente das lojas, informatização dos

processos, linhas de crédito competitivas, divulgação e propaganda na mídia local, dentre

outras ações. O Grupo Ramiro Campelo é composto das seguintes redes de lojas distribuídas

em Valença e outras cidades:

1º - As Lojas Guaibim - comercializam móveis e eletrodomésticos.

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2º - A Casa e Fazenda - comercializam materiais de construção e produtos agrícolas.

2.4 - SEGMENTO DE MERCADO DA ORGANIZAÇÃO

Tornar-se a organização de maior penetração no mercado local e regional, visando o

lucro e competitividade através da diversificação de nossa área de atuação, oferecendo

serviços e bens de consumo que reúnam qualidade e agreguem valor à vida de nossos clientes

internos e externos.

2.4.1 Concorrência

A diretoria da empresa decidiu em fazer um crescimento orgânico para não

comprometer a estrutura atual. De acordo com Antonio André, a expansão comercial é um

caminho para se manter no mercado e não ficar vulnerável às variáveis e pressões da

concorrência, como também para aumentar o volume de compra, ter sustentabilidade no lucro

e faturamento. Crescer é vital no cenário atual, pois:

a) Adquiri-se credibilidade junto aos fornecedores, colaboradores, clientes,

concorrência e comunidade;

b) Aumenta a possibilidade de maiores lucros em escala e volume;

c) Possibilita maiores investimentos;

d) Aumenta o poder de negociação;

e) É uma motivação fazer um novo ponto comercial, dá energia.

2.4.2 Relacionamento Organização x Cliente

Existe um produto que é essencial ao desenvolvimento da empresa: a satisfação do

cliente. A relação da empresa com os clientes é tida como a mais estreita possível. Eles são a

razões da existência da organização. Atendê-los da melhor maneira possível é prioridade

permanente da empresa.

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2.4.3 Relacionamento dos Funcionários x Gerência / Direção

Existe na empresa a relação interpessoal ou habilidade em relacionamento de grupais.

Refere-se à manutenção da harmonia e convivência pacífica entre pessoas. Por isso alguns

princípios são norteados desta relação:

a) Evitar discussões e brigas. Ter um bom relacionamento com grupo de trabalho

(chefes e colegas);

b) Evitar fazer piadas de mau gosto ou usar de ironia e sarcasmo para com os colegas

e/ou clientes. Não promover boatos que manchem a reputação de outros. Manter

conversas edificantes;

c) Estabelecer relações harmoniosas e ser amigável com todos: colegas, chefes,

clientes, etc;

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CAPÍTULO III

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DA PESQUISA

A presente pesquisa mercadológica possui o registro e a análise de fatos referentes ao

problema exposto no estudo. A Casa e Fazenda Loja 07, situada na Rua Teixeira de Freitas,

na cidade de Valença/BA, foi objeto de investigação desta pesquisa, onde os dados existentes

foram coletados através de um contato pessoal direto com 100 (cem) consumidores que

realizavam compras no momento da execução da pesquisa.

A Casa e Fazenda, possui mais de 63.118 clientes cadastrados em seu banco de dados

até o dia 30 de Setembro de 2009, destes 19,92% somente na Loja 07, em Valença. Foi

aplicado um formulário possuindo 12 questões comportamentais breves e diretas à amostra de

100 clientes, no intuito de averiguar informações e alcançar os objetivos da pesquisa, tendo

como referencial as hipóteses levantadas. Com isso os consumidores poderam expor suas

opiniões, facilitando a identificação dos possíveis elementos que os levam à satisfação ou

insatisfação com o relacionamento prestado pela empresa.

O tema abordado nessa pesquisa foi sobre as estratégias de relacionamento da empresa

com os consumidores na Casa e Fazenda Loja 07, em Valença. A pesquisa teve como

finalidade identificar e analisar o empenho da loja para manter o relacionamento com os

clientes da empresa, bem como a satisfação dos clientes em relação ao atendimento

dispensado pela empresa, investigando os fatores influenciadores para melhoria do

relacionamento com os consumidores.

3.1 - DESCRIÇÃO, INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS DA ENTREVISTA

COM OS CLIENTES.

O levantamento da presente pesquisa foi realizado no período de 24 a 29 de agosto de

2009, com propósito de avaliar e analisar dados adquiridos, sendo possível obter

conhecimento da causa do problema, podendo-se desvendar assim a importância de construir

um relacionamento com os consumidores da Casa e Fazenda Loja 07.

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Após a coleta e a análise dos dados obtidos através do questionário, as informações

foram avaliadas e interpretadas. As questões de múltiplas escolhas estão expostas em figuras

seguidas da descrição de algumas justificativas fornecidas pelos clientes.

O formulário buscou coletar dados referentes ao perfil do consumidor e a importância

do relacionamento prestado pela empresa, objeto de estudo.

Nesse momento serão interpretados e analisados os dados referentes aos clientes que

compraram no supermercado, num total de 100 entrevistados.

Gráfico 1: Gênero do consumidor da Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

Os dados apresentados no gráfico 1 revelam que 64% dos clientes entrevistados são do

sexo masculino, em contrapartida, 36% são do sexo feminino. Constatando-se então que o

público é predominantemente masculino.

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Gráfico 2: Faixa etária do consumidor da Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

No gráfico 2 pode ser observado que 63% dos clientes na Casa e Fazenda Loja 07 em

Valença são formados por uma faixa etária abaixo de 45 anos, o que demonstra uma clientela

juvenil e madura. Dos 100 clientes entrevistados, 55% representam pessoas que

possivelmente já são chefes de lar e possuem uma estabilidade financeira por estarem na faixa

etária acima de 36 anos. No mesmo gráfico fica claro que 19% dos entrevistados representam

à clientela jovem, que busca qualidade, variedade e inovação, ou seja, uma clientela exigente

e observadora.

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Gráfico 3: Empenho no relacionamento com os clientes da Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

O gráfico 3 comprova que 96% dos entrevistados afirmam que a Casa e Fazenda se

empenha em tornar possível o relacionamento com os clientes. Os clientes argumentam que a

empresa busca de forma incansável conhecer, encantar, servir e corresponder aos anseios dos

clientes, pois sabem que é fundamental para o sucesso do empreendimento. Observa-se que

4% dos entrevistados afirmaram que a empresa não se empenha em tornar possível o

relacionamento com os clientes, são clientes que não tiveram uma boa experiência de compra

com alguns vendedores, no entanto, mesmo com esta concepção sobre a empresa, continuam

efetuando suas compras na Casa e Fazenda Loja 07 em Valença.

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Gráfico 4: Percepção dos clientes em relação ao relacionamento da Casa e Fazenda Loja 07; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, Valença – BA, 2009.

No gráfico 4, observa-se que 85% dos entrevistados consideram que o relacionamento

da empresa está entre bom e ótimo, podendo-se concluir que os clientes estão satisfeito com o

relacionamento e uma relação pessoal é a única forma de manter a fidelidade do cliente.

Todavia, a minoria, 15% consideram que o relacionamento da empresa está razoável. Este

último dado observado demonstra que por melhor que seja o relacionamento de um

estabelecimento sempre haverá clientes que apontarão correções a serem realizadas conforme

suas necessidades, evidenciando que é inevitável à melhoria contínua neste segmento que

exige atenção e presteza com os clientes, pois a criação de relações sólidas e duradouras é

tarefa árdua, de difícil manutenção.

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Gráfico 5: Sensibilidade no atendimento da Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

A análise deste gráfico ressalta que 83% dos clientes sentem-se especiais ou importantes

quando estão sendo atendidos pelos funcionários da Casa e Fazenda Loja 07. Este volume é

impulsionado pelo esforço da Casa e Fazenda em manter a qualidade no atendimento que

depende extremamente da atitude dos profissionais a todos os níveis que atuam na empresa,

bem como se comprometer com a qualidade e modernização do atendimento, tendo como

conseqüência a fidelização dos seus clientes. O percentual de 14% dos entrevistados preferiu

não opinar, os mesmos, no momento da entrevista, apresentaram um mínimo grau de

insatisfação com o atendimento, mas continuam efetuando suas compras na empresa, pois

possuem vantagem e facilidades para realizar suas compras.

Observa-se também que 3% dos entrevistados se sentem insignificantes para a empresa.

Justificaram-se de forma triste, pois quando comparecem à empresa para realizar suas

compras os vendedores julgam pela aparência e os transfere de vendedor por mais de duas

vezes.

Vale salientar que o atendimento tem sua qualidade determinada por uma série de

fatores sem os quais é temerário trabalhar, pois surge o risco de perder a clientela. São fatores

que começam pela observância de preceitos éticos, através dos quais o cliente deve ser

respeitado.

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Gráfico 6: Percepção dos clientes em relação a importância do relacionamento na Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

No gráfico 06, é possível observar que 76% dos entrevistados dizem que é importante

manter o relacionamento com a empresa porque fideliza o cliente e aumenta a clientela. O

consumidor dos tempos modernos já possui a visão ampla sobre relacionamento com a

empresa. Foi possível observar que o cliente deseja que as empresas cumpram suas promessas

a cerca do que oferecem seus serviços e seus produtos, no que diz respeito ao atendimento

desde a abordagem ao encerramento da negociação.

O percentual de 13% das pessoas entrevistadas diz que é uma forma de fortalecer a

marca da empresa, pois naturalmente, ao se construir uma relação de valor, os clientes passam

a se colocar como defensores da marca, praticando a mais forte das propagandas, desprovida

de qualquer revestimento que a deforme: a propaganda boca a boca. É possível observar

também que 11% dos clientes consideram que manter o relacionamento com a empresa é um

meio de satisfazer suas necessidades.

Sabendo que criar clientes é mais difícil que mantê-los, por essa razão é importante

administrar relação com os clientes visando a valorização de cada negociação, criando assim

um elo entre cliente e vendedor, o marketing de relacionamento visa exatamente isso, quando

o cliente pode expressar o que sente, suas satisfações e insatisfações, ele se torna mais seguro

em se manter clientes da empresa.

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Gráfico 7: Realização da pós – venda da Casa e Fazenda Loja 07; Valença – BA, 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

No conteúdo do gráfico 7, pode ser observado que 78% das pessoas entrevistadas

afirmam que a Casa e Fazenda Loja 07 não realizou pós – venda com os mesmos. A empresa

sabe que o pós – venda é muito importante para o desenvolvimento e melhoramento do

relacionamento com os clientes, pois obriga a organização a conhecer melhor o cliente,

antecipando sua expectativa e superando-a com o objetivo de fidelizar o cliente e criar um

relacionamento duradouro nos negócios, no entanto não se mobiliza para realizar tal atividade

nas suas unidades.

O percentual de 22% dos clientes afirma que a empresa já realizou pós – venda, mas

este percentual é muito baixo para ser considerado satisfatório. No momento em que os

clientes observam que uma atenção maior pode lhe ser oferecidos e que assim não está sendo

feito, os mesmos começam a modificar sua visão sobre a empresa. Todo cliente deseja sentir-

se importante para a empresa, e traçar uma nova relação com estes clientes e fundamental

para qualquer organização, assim o cliente irá se manter ativo dentro da empresa e

participante do desenvolvimento dos serviços, pois suas opiniões serão sempre válidas. Toda

empresa que aceita o desafio do pós – venda deve oferecer satisfação. Oferecer produtos e

serviços que satisfaçam, exige conhecimento das expectativas dos clientes.

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Gráfico 8: Percepção dos clientes em relação ao atendimento na Casa e Fazenda Loja 07; Valença – BA, 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

Uma porcentagem significativa de consumidores, equivalente a 99%, estão satisfeitos

com o atendimento da loja. Nesta composição 35% considera o atendimento excelente e 64%

considera bom. Os clientes justificam estes dados afirmando que a equipe de vendedores são

atenciosos, são amigos, ou seja, estabelece uma comunicação única e personalizada aos

clientes. Também foi citada a entrega dos produtos como um meio de satisfazer os clientes.

Os mesmos julgam a entrega rápida, e como este processo faz parte do atendimento da

empresa, sabe-se que é um ponto positivo para a mesma.

O atendimento deve ser considerado como prioridade para uma empresa, pois é um

momento em que os funcionários possuem a oportunidade de aproximar-se dos clientes

através do diálogo. Atender o cliente bem e deixá-lo satisfeito, torna-se fundamental para

qualquer negócio. É necessário oferecer facilidades e benefícios que superam suas

expectativas, estando sempre disponível para resolução de quaisquer problemas com muita

cortesia.

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Gráfico 9: Percepção dos clientes em relação ao benefício de manter um relacionamento com a Casa e Fazenda Loja 07; Valença – BA, 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

Observa-se que 94% dos consumidores consideram um benefício para se próprio,

manter um relacionamento com a Casa e Fazenda. Os mesmos afirmam que é muito

gratificante estar em um local onde a atenção, a cortesia e a presteza também estão. Cada

empresa precisa fazer que seu marketing de relacionamento seja no mínimo persuasivo, para

estimular o consumidor à compra contínua de seus produtos e serviços, e neste contexto a

aprovação social é de fato muito importante.

Os aspectos observados pelos clientes citados acima, são considerados benefícios, sendo

assim, é o que os mantém de forma constante na loja, além da facilidade para pagamento que

a empresa oferece. O serviço que o cliente compra deve no mínimo lhe proporcionar certo

grau de aprovação social, ou seja, deve distingui-lo de forma a se sentir prestigiado. O

marketing de relacionamento procura retribuir a gentileza recebida procurando manter uma

atitude de fidelidade para com a empresa.

Nesta composição 6% considera que não é um beneficio manter um relacionamento

com a empresa. Este público refere-se ao público da terceira idade que não conseguiu

acompanhar a evolução do atendimento, vem de um período arcaico onde a função do

vendedor era somente vender. Estes dados podem ser observados no gráfico 9.

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Gráfico 10: Perspectiva dos clientes em relação ao relacionamento da Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

No gráfico 10, nota-se que 42% dos entrevistados esperam da empresa responsabilidade,

22% satisfação, 18% atenção, 12% comprometimento e 6% precisão nas propostas. Estas

informações referem-se aos anseios dos consumidores em relação a Casa e Fazenda loja 07,

que constitui expectativas em relação à qualidade, variedade, comodidade, facilidade e bem-

estar oferecidos pela empresa.

Partindo do pressuposto que o relacionamento com o cliente é de responsabilidade da

empresa, é possível afirmar que a empresa tem responsabilidade com seus clientes, pois 96%

dos consumidores afirmam no gráfico 3 que a Casa e Fazenda se empenha em tornar possível

o relacionamento com os clientes. A empresa deve perguntar-se constantemente o que pode

ser feito para facilitar e melhorar a vida de seus clientes, sendo assim torna-se atenciosa e

satisfaz as necessidades dos clientes. Neste composto o comprometimento deve estar

relacionado de perto com mutualidade, lealdade e busca de alternativas, variáveis que estão no

centro do significado de relacionamento.

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Gráfico 11: Grau de satisfação dos consumidores na Casa e Fazenda Loja 07, Valença – BA; 2009. Fonte: Pesquisa de campo, 2009.

No gráfico 11, o percentual de satisfação dos entrevistados está representado de 70% a

100%, totalizando 82% dos consumidores satisfeitos com a loja. Essa informação ratifica o

dado coletado no gráfico 8 e demonstra o elevado índice de satisfação dos clientes para com a

empresa. Este índice é extremamente importante para o ambiente competitivo.

Estes dados compreendem a era do relacionamento com os consumidores, e ressaltam

que não basta realizar vendas, mas sim estruturar um relacionamento sólido com o

consumidor para que o mesmo sinta-se satisfeito e continue comprando seus produtos no

futuro, resistindo aos apelos da concorrência.

Dos 100 clientes entrevistados 18% apresentam um grau de satisfação entre 50% a 30%.

Embora as ligações positivas não estejam perfeitas entre satisfação em geral, satisfação com o

relacionamento e atendimento é retenção subseqüente de recompra, isto delineia a

importância de identificar-se e explicar-se as condições em que a satisfação se desenvolve.

Entende-se que para um cliente chegar a um grau de satisfação é preciso que a empresa

ofereça qualidade, pois o processo pelo qual os clientes operacionalizam seus julgamentos de

qualidade são mais subjetivos do que um processo rigoroso de controle de qualidade de um

fabricante.

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CONCLUSÃO

A satisfação está inserida no estágio de pós-compra do consumidor. Isto é definido

pela busca, compra, uso e avaliação de produtos e serviços para satisfazer necessidades.

Cada consumidor reage de forma diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada

um possui comportamento diferente. E estes consumidores constituem o mercado, tornando-

se uma potência para partilhar necessidades e desejos, engajando-se em um processo de

troca para satisfazer-se. Como conseqüência da troca, tem-se de um lado (empresa) o lucro

almejado para sustentabilidade do negócio e de outro (cliente) a satisfação da necessidade.

Este trabalho de conclusão de curso alcançou seu objetivo através da pesquisa

realizada. Após conhecer os fundamentos teóricos acerca do processo de relacionamento

com o consumidor, o presente estudo teve como objetivo analisar, avaliar e verificar a

importância de manter um relacionamento sólido com o consumidor, priorizando assim, o

atendimento, pós-venda, facilidade, comodidade, variedade, qualidade dos produtos na Casa

e Fazenda loja 07, em Valença. Foram analisados e interpretados dados da pesquisa

realizada com clientes da empresa. A partir dos resultados obtidos na pesquisa é possível

expor algumas contribuições sobre o tema abordado.

Com relação ao atendimento, destacamos a atenção, cortesia, presteza e empenho,

exercendo grande influência na decisão de compra. Adicionalmente, as facilidades na forma

de pagamento da empresa, assim como o processo de entrega dos produtos enfatiza a

gratificação imediata ao adquirir os serviços da empresa, colaborando com o desejo de

compra do consumidor.

Verificou-se também que elementos como facilidade, qualidade, variedade,

comodidade para efetuar a transação, assim como a concessão de benefícios de preços

(descontos, promoções), são importantes instrumentos para a satisfação do consumidor. O

consumidor está levando em consideração a imagem que a organização passa para a

comunidade e, além disso, muitas vezes está priorizando o seu bem estar e sua satisfação no

momento da compra e em seu pós-compra. Com obtenção destes dados, observou-se que a

Casa e Fazenda não realiza somente vendas. A empresa estrutura um relacionamento com os

consumidores, de modo que possam sentir-se satisfeitos e continuem comprando seus

produtos no futuro, resistindo aos apelos da concorrência.

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Observou-se que 96% dos consumidores afirmaram que a empresa se empenha em

tornar possível o relacionamento com os clientes, e que estes 85% consideram o

relacionamento entre ótimo e bom. Este dado representa um atendimento qualificado e

atencioso, satisfação de necessidades, sobretudo investimentos da organização em promoções,

mix, bem como comprometimento com a qualidade e modernização do atendimento, tendo

como conseqüência a fidelização dos seus clientes.

Outra constatação refere-se à pós-venda. Nota-se que os clientes estão insatisfeitos

com este procedimento na empresa, o mesmo ocorre com baixa freqüência na organização.

Assim, é importante que a empresa esteja atenta às tendências e a dinâmica das forças

ambientais e como elas afetam as organizações. O pós-venda é o momento em que os

clientes podem estar expressando suas opiniões sobre os serviços oferecidos e a empresa

está perdendo a oportunidade de enfatizar e melhorar seus serviços para continuar

satisfazendo seus clientes.

Por fim, é importante reconhecer que 82% dos entrevistados apresentam um grau de

satisfação representado entre 100% a 70%. Consumidores que encontram na empresa,

segurança, excelência no atendimento, qualidade e variedade dos produtos, credibilidade,

vantagens em relação à condição de pagamento, alto nível de relacionamento com seus

clientes. Torna-se evidente que a empresa preocupa-se com seus clientes, e tem consciência

de que são partes fundamentais e essenciais para o negócio. Para tanto está comprovado que

a empresa empenha-se constantemente para manter seus clientes satisfeitos. Vale ressaltar,

que 94% dos clientes entrevistados consideram um benefício para se próprio, manter um

relacionamento com a Casa e Fazenda, o que demonstra elevado nível de satisfação dos

consumidores, pois partindo-se da premissa que o indivíduo só se mantém em ambientes

agradáveis e que lhes proporcionem bem estar, foi possível compreender o relacionamento

como um meio de manter a atitude de fidelidade dos clientes, atingindo o propósito da

organização.

Desta forma, pode-se identificar que os objetivos e as hipóteses consideradas no início

deste trabalho estão de acordo com os resultados encontrados na pesquisa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE Maria Antonia Brandão de In: PATACO Vera Lúcia Paracampos. Manual para elaboração de monografias, dissertações e teses. FIB, 2003.

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APÊNDICE

A – Formulário aplicado ao cliente.

PESQUISA COM CLIENTES ESTRATÉGIA DE RELACIONAMENTO

Informações Básicas do cliente

SEXO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL

Feminino Masculino

IDADE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Até 25 Anos 26 a 35 Anos 36 a 45 Anos 46 a 55 Anos Acima de 56 Anos

ENTREVISTA 1- A CASA E FAZENDA SE EMPENHA PARA TORNAR POSSÍVEL O RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Sim Não 2- COMO CLASSIFICA O RELACIOMENTO DA CASA E FAZENDA COM OS CLIENTES ?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Ótimo Bom Razoável Ruin 3- SENDO ATENDIDO (A) PELOS FUNCIONÁRIOS DA CASA E FAZENDA, VOCÊ SE SENTE:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Especial Importante Rejeitado Insignificante Preferi não opinar 4- EM SUA OPINIÃO, PORQUE É IMPORTANTE MANTER UM RELACIONAMENTO COM O CLIENTES? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Fideliza o cliente Fortalecimento da marca Meio de satisfazer necessidades Aumenta a cliente

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5- A CASA E FAZENDA JÁ FEZ PÓS-VENDA COM VOCÊ? (LIGAÇÕES, CARTAS, ETC)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Sim Não 6- COMO VOCÊ CLASSIFICA O ATENDIMENTO DA CASA E FAZENDA?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Excelente Boa Péssima 7- EM SUA OPINIÃO, MANTER O RELACIONAMENTO COM A CASA E FAZENDA É UM BENEFÍCIO?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Sim Não 8- VOCÊ PODE AFIRMAR QUE OS FUNCIONÁRIOS DA CASA E FAZENDA NÃO SÃO SOMENTE VENDEDORES, MAS SÃO SEUS AMIGOS.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Sim Não 9- MANTENDO O RELACIONAMENTO COM A CASA E FAZENDA, VOCÊ DESEJA:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL Comprometimento Satisfação Atenção Precisão nas propostas Responsabilidade 10- QUAL SEU PERCENTUAL DE SATISFAÇÃO COM A CASA E FAZENDA:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TL 100% 70% 50% 30% 0%

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ANEXO

A – Organograma da Casa e Fazenda

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ------------------------------------------------------------------------------------- 02

DEDICATÓRIA ----------------------------------------------------------------------------------------- 03

AGRADECIMENTOS ---------------------------------------------------------------------------------- 04

EPÍGRAFE ------------------------------------------------------------------------------------------------ 05

RESUMO ------------------------------------------------------------------------------------------------- 06

METODOLOGIA ---------------------------------------------------------------------------------------- 07

SUMÁRIO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 08

INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------ 09 CAPÍTULO I - Entendendo o Marketing ------------------------------------------------------------- 11

1.1 – Marketing de Relacionamento ------------------------------------------------------------------- 15

1.1.1 – Satisfação, confiança e comprometimento em trocas relacionais ------------------------- 17

1.1.2 – CRM – Customer Relatioship Management ------------------------------------------------- 19

CAPÍTULO II - Grupo Ramiro Campelo Comércio de Utilidades: Casa & Fazenda ---------- 21

2.1 – Missão da organização ---------------------------------------------------------------------------- 25

2.2 – Princípios e valores -------------------------------------------------------------------------------- 25

2.3 – Produtos --------------------------------------------------------------------------------------------- 25

2.4 – Segmento de mercado da organização ---------------------------------------------------------- 26

2.4.1 – Concorrência ------------------------------------------------------------------------------------- 26

2.4.2 – Relacionamento organização x cliente ------------------------------------------------------- 26

2.4.3 – Relacionamento dos funcionários x gerência / Direção ------------------------------------ 27

CAPÍTULO III - Análise e interpretação dos dados da pesquisa ---------------------------------- 28

3.1 – Descrição, interpretação e análise dos dados da entrevista com os clientes --------------- 28

CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------------------------- 40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------------------------- 42

APÊNDICE ----------------------------------------------------------------------------------------------- 43

A – Formulário o aplicado ao cliente ------------------------------------------------------------------ 43

ANEXO --------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

A – Organograma da Casa & Fazenda ---------------------------------------------------------------- 45

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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Título da Monografia:

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Avaliado por: Conceito: