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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA MUAY THAI COMO FERRAMENTA NA PSICOMOTRICIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CRIANÇAS DO 5º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Por: Camila de Sant’ Anna Matos Orientador Profa. Me. Fátima Alves Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

MUAY THAI COMO FERRAMENTA NA PSICOMOTRICIDADE

NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CRIANÇAS DO 5º AO

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por: Camila de Sant’ Anna Matos

Orientador

Profa. Me. Fátima Alves

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

MUAY THAI COMO FERRAMENTA NA PSICOMOTRICIDADE

NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CRIANÇAS DO 5º AO

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em psicomotricidade.

Por: Camila de Sant’ Anna Matos.

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que

me deu força, aos meus amigos e

familiares.

4

DEDICATÓRIA

Dedico o presente trabalho primeiramente

a Deus, que sempre me deu força pra

lutar, mesmo quando tudo parecia

impossível, aos meus pais e meu irmão

que sempre acreditaram em mim e me

apoiaram.

5

RESUMO

O objetivo deste trabalho é estudar o homem em movimento, analisar o

impacto do Muay Thai no desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor das

crianças assim como trabalhar o Muay Thai na interdisciplinaridade.

Explorando as contribuições no ensino e aprendizagem do Muay Thai nas

aulas de educação física na escola, identificando que a sua prática estaria

diretamente ligada à mudança nos comportamentos morais, tratando as

virtudes relacionadas à honestidade, lealdade e trabalho em equipe, ensinando

o aluno a respeitar regras e conviver com a derrota e a vitória, preparando-os

para a vida. Trata-se de um estudo de natureza descritiva e abordagem

bibliográfica, trabalhando as dimensões conceituais, atitudinais e

procedimentais, avaliando as proposta de inclusão do Muay Thai nas escolas

de forma simples. A partir desta pesquisa evidenciou-se pontos positivos e

negativos que alimentem o desejo de buscar um novo ou aquilo que nos deixa

reconhecer que o Muay Thai pode ter um espaço importante no planejamento

curricular. Podemos pensar em uma nova estratégia para formação de

professores através da presença de conteúdos relacionados ao Muay Thai na

graduação, além de apresentar cursos de atualização e especialização para

que professores possam estar sempre atualizados sobre a nova ótica

pedagógica, identificando que de uma forma geral esta atividade dentro da

grade escolar, pode funcionar paralelamente com as matérias escolares.

6

METODOLOGIA

Este trabalho caracteriza-se como pesquisa descritiva delineado com

bibliografia. Tendo como objetivo analisar o desenvolvimento motor, cognitivo e

afetivo que o Muay Thai pode proporcionar aos alunos que se encontram no 5º

ao 9º ano do ensino fundamental. O estudo teve como base livros de autores

que falam sobre a psicologia, psicomotricidade, educação física, além de

pesquisas on-line que falam sobre o Muay Thai.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - O homem em movimento 11

CAPÍTULO II - O impacto do Muay Thai no desenvolvimento cognitivo, afetivo

e motor 16

CAPÍTULO III – Muay Thai na interdisciplinaridade 21

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 31

8

INTRODUÇÃO

O estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento motor, cognitivo

e afetivo que o Muay Thai pode proporcionar aos alunos que se encontram do

5º ao 9º ano do ensino fundamental.

As atividades relacionadas ao Muay Thai são capazes de atenuar a

falta de concentração nas atividades escolares porque estimulam as crianças a

se relacionarem com o mundo em que vivem, porque usa a diversão, a

criatividade, a interpretação dos movimentos e principalmente a associação da

consciência, como corpo, mente, natureza e espirito.

Diante deste referencial de desenvolvimento da criança, o trabalho

descreve de forma simples e pratica sobre a importância da motricidade e da

expressividade presente no movimento das crianças no ensino fundamental.

Trazendo o movimento humano como algo mais do que um ato motor, mas sim

como uma das formas que a criança possui para expressar sentimentos,

emoções e pensamentos, uma linguagem que possibilita agir e atuar sobre o

meio físico, mobilizando o outro por meio de seu teor expressivo.

Ruffoni (2004, p.105) apregoa que as lutas, jogos de oposição e os

esportes de combate existem desde o inicio dos tempos em todas as

civilizações. Que hoje em dia algumas lutas já fazem parte do contexto das

disciplinas curriculares em nível universitário tendo sido visto até como um

instrumento pedagógico.

Neto (2003, p.06) comentou que com a ajuda das artes marciais, a

criança “inicia um principio de profundo respeito e gratidão, entre o mestre e

seu discípulo, que se sente realizado com o progresso do aluno, formando

uma perfeita simbiose filosófica, física e sócio-cultural”.

Considerando essa visão e influencia no estimulo comportamental das

crianças, este trabalho surgiu da necessidade de mostrar que o Muay Thai

pode ser praticado por homens, mulheres e crianças, melhorando a

coordenação motora e as aptidões físicas, aumentando a resistência

cardiovascular, fortalecendo braços, pernas e abdômen e proporcionando um

alto gasto calórico, além de ser um grande estimulante contra o estresse,

9

aumentando assim, a auto-estima, disposição, serenidade, estimulando os

adolescentes a praticar aulas de educação física, contribuindo ainda para a

formação e estruturação do esquema corporal.

Apesar dos benefícios que a prática dessa modalidade de luta tem

desenvolvido, observa-se que dificilmente os professores de educação física

inclui o Muay Thai no planejamento didático.

O objetivo do Muay Thai é abranger outros sentidos, como: audição e

tato, assim como trabalho postural utilizando movimentos com mãos, braços e

pernas na tentativa de criar estratégias de desequilíbrio com combinações de

ações de ataque e defesa, estimulando os adolescentes a exteriorizar suas

emoções e aprender com o Muay Thai uma forma de conhecer seus próprios

limites. Contudo ainda existem alguns argumentos que dificultam a pratica do

Muay Thai no entendimento dos profissionais de educação física, uma delas é

a falta de vivencia com lutas e a preocupação com a violência que se imagina

que as lutas podem levar, isto porque são poucos profissionais que em algum

momento tiveram alguma experiência real com lutas. O que vale na verdade é

que tanto alunos quanto professores devem entender que não precisa saber

fazer para ensinar.

Quanto à violência, ela pode sim se apresentar como consequência

das lutas, mas também pode se apresentar durante a prática do futebol e do

basquetebol, por exemplo. A condução da aula pelo professor é que deve ser

feita de forma que os alunos percebam esta atividade como divisor de limites e

entendam que a tal violência não deve jamais ser desculpa para que as lutas

não sejam trabalhadas na escola.

Pelo aspecto da interdisciplinaridade o Muay Thai é um desafio a ser

enfrentado, pois se torna uma questão de ousadia porque expande os

princípios básicos de dentro de uma sala de aula. Nos tempos modernos existe

uma grande preocupação com o resgate da criança, geralmente confinada a

computadores, televisão, videogames, carros e bonecos com controle remoto,

se tornaram desacostumadas ao convívio com outras crianças.

“A interdisciplinaridade na formação profissional requer competências

relativas às formas de intervenção solicitadas e às contribuições que

10

concorrem para o seu melhor exercício”. (FAZENDA, 2008, p. 23). “[...] se

definirmos interdisciplinaridade como atitude de ousadia e busca frente ao

conhecimento, cabe pensar aspectos que envolvem a cultura do lugar onde se

formam professores”. (FAZENDA, p. 17, 2008).

É esse o começo de quem quer trabalhar com a emoção, a integração,

o despertar, a harmonia e o sentido da escuta sensível, princípios da

interdisciplinaridade ao qual o Muay Thai deve ser inserido e trabalhado. Para

alcançar o objetivo a metodologia utilizada foi uma pesquisa descritiva

delineado com bibliografia.

11

CAPÍTULO I

O homem em movimento

A educação física não se limita apenas na pratica de exercícios físicos,

ela tem como compromisso estudar o homem em movimento, visando alcançar

o seu bem estar físico e mental além do seu desenvolvimento motor, cognitivo

e afetivo, através de atividades esportivas.

Por meio das atividades físicas podem-se trabalhar as capacidades

físicas tais como: equilíbrio, força, coordenação, flexibilidade entre outras, além

de permitir que sejam desenvolvidos trabalhos diferenciados, principalmente

com crianças, sejam eles a socialização, inclusão e ainda a interação com o

meio que vivem.

Segundo Oliveira (2008, p. 38), a Educação física é considerada como

cultura do físico, constituindo-se como parte da medicina, criadora de

sofisticadas técnicas esportivas, vinculadora de ideologias.

Requer lembrar que a Educação Física no passado, era tratada e

estudada no âmbito das Ciências Sociais, o que se enxergava na verdade

eram as produções artísticas. Vêm em nossa memória muitos trabalhos

folclóricos, as danças juninas enfim, a Educação Física somente passa a ser

tratada como uma ciência ou prática pedagógica, quando o Corpo passa a ser

o sujeito principal desta análise e a cultura corporal de movimento, abrindo

vertentes tanto para a medicina que usa o seu conhecimento para criação de

sofisticadas técnicas esportivas, assim como passa a permitir o

desenvolvimento, psicomotor, cognitivo e social, se valendo de brincadeiras,

jogos, assim como esportes conhecidos como futebol, basquete, vôlei,

handebol, abrangendo ainda as lutas.

A Educação física na escola deve promover o principio da inclusão

com a inserção e integração dos alunos à Cultura Corporal do

Movimento, por meio de vivências que problematizem criticamente os

conteúdos: jogos, esportes, danças, ginásticas, lutas e conhecimento

sobre o corpo. (Darido, 2008 pg. 18)

12

A Educação Física na escola deve proporcionar autonomia, cooperação,

participação social e afirmação de valores e princípios democráticos, traçando

metas, conhecendo o potencial e limitação de cada um.

Todo trabalho de construção de caráter e cidadania do individuo deve

ser desenvolvido por um trabalho pedagógico na Educação Física.

A ideia é de que o aluno se qualifique e se desenvolva de forma

participativa, autônoma e desenvolvendo seu lado crítico de forma relacional.

As atividades separadas de acordo com a idade e o grau de

amadurecimento de cada grupo, porém considerando que o resultado final seja

sempre o mesmo.

Trabalha-se crianças entre 6 a 8 anos o aspecto lúdico e de recreação,

já para os adolescentes, jovens e adultos o trabalho é voltado para as disputas

e auto critica. Quando pensamos sob o aspecto corpo, movimento e mente,

temos condições de analisar a Educação Física como ponto de partida para o

desenvolvimento e a maturação do indivíduo.

Cada grupo deve ser estudado de forma diferenciada, até porque cada

nível dentro de uma escala pode ser desenvolvido conforme a sua

necessidade e natureza.

Para trabalharmos o desenvolvimento intelectual do indivíduo,

precisamos identificar qual a classe escolar que este se encontra, a classe

social também tem a sua importância, porque é através dela que o individuo é

inserido no contexto escolar, lembrando-se que isto independe do meio que

vive, não esquecendo que a classe terapêutica tem sido fundamental porque

auxilia cada um a tratar as suas necessidades através de terapias específicas.

Atualmente o foco no corpo em movimento, nos remete a aulas de

educação física mais dinâmicas, com conteúdos mais complexos, que focam

no amadurecimento cognitivo e motor, baseado na metodologia de ensino.

1.1 Luta na escola

Desde o início das civilizações humanas, as lutas eram utilizadas sempre

em situação onde o instinto levava o homem a reagir a um ataque. Aplicada

13

também em disputas por terras, alimentos, lideranças entre grupos ou dentro

do seu próprio grupo.

No que diz respeito ao aspecto social, a luta pode ser considerada como

ponto de combate em posturas discriminatórias ou por defesa de ideologias.

A modalidade ora estudada, refere-se à prática esportiva, com objetivos e

regras preestabelecidas que tem como enfoque o entretenimento e o

desenvolvimento físico e mental, além de trabalhar a disciplina e o

cumprimento de regras específicas que já foram desenhadas para cada tipo de

luta.

As lutas são disputas em que o (s) oponente (s) deve (m) ser

subjugado (s), mediante técnicas e estratégias de desequilíbrio,

contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na

combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma

regulamentação específica, a fim de punir atitudes de violência e de

deslealdade. Podem ser citados como, por exemplo, de lutas desde

as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas

mais complexas da capoeira, do judô e do caratê. (Brasil, 2000 pg.

49).

Antigamente as lutas eram praticadas com objetivo guerreiro, militares e

como forma de sobrevivência ou com apelo filosófico, como concepção de vida

bastante significativa. Com o passar dos anos esta se tornou um esporte e

assim ocorreu uma grande expansão em nível mundial, passando assim a ser

utilizada como objetivos competitivos, educacionais e também como uma

forma de defesa pessoal.

Dentro da Educação Física escolar as lutas encontram grande

resistência na sua aplicabilidade, porque hoje em dia as escolas são abertas

em espaços cada vez menores, falta de materiais adequados, assim como se

incluídas em atividades curriculares, como exigir que o uniforme diferenciado

fosse adquirido pelo aluno e, sobretudo pela expectativa de associação as

questões da violência.

14

1.2 A importância da luta na escola:

A luta tende a trabalhar o autocontrole atuando primeiramente sobre o lado

motor.

Por ser entendida também como uma iniciação esportiva buscando

trabalhar a formação de equipes escolares, introduzindo ao jovem a uma

atividade física permitindo um relaxamento necessário, objetivando

proporcionar uma dinâmica através de esforço intelectual, ou tornar lúdica a

educação corporal facilitando o aprendizado.

Espera-se que o aluno aprenda, não apenas apreciar uma luta,

distinguindo sua origem, história, os golpes e a forma de pontuação

como também aprenda alguns golpes, equilíbrios e desequilíbrios e

saiba diferenciar uma luta organizada a partir de uma fonte histórica

de uma briga entre torcidas ou violências gratuita. (DARIDO, 2008

pg.248)

Podendo ainda ser útil na motivação pelas aulas, melhorando assim o

rendimento escolar e consequentemente diminuindo a evasão escolar, a falta

de respeito e educação, pois despertaria o interesse dos alunos que já estão

saturados dos conteúdos ensinados.

Em gerais as artes marciais vem ganhando cada vez mais força para

serem aplicadas dentro do âmbito escolar, por desenvolver um ótimo

condicionamento físico e metal, concentração e auto-confiança, além de terem

um grande poder de concentração nas atividades paralelas que muitas

crianças dessas idades praticam, ainda trabalham o equilíbrio, força e o

respeito pelo adversário.

É bem verdade que a inserção das lutas nas escolas, não podem ter a

mesma concepção do que é praticado nas academias, porque na grande

maioria das vezes o cunho principal é baseado na defesa pessoal,

diferentemente do que se quer desenvolver nas disciplinas escolares.

O mundo globalizado nos remete a notícias de violência explícitas, seja

como resultado de guerras santas, disputas de comando e até mesmo como

15

resultantes de discussões por torcidas de times de futebol, assim, as crianças

já crescem com o instinto de competir por todo e qualquer motivo.

O esporte hoje que tem uma grande repercussão entre os jovens é o MMA

e que se analisado de forma fria, remete a todos nós a uma violência explicita,

relacionando entre si, as formas de bater, o derramamento de sangue e o por

fim o nocaute (golpe ou combinações de golpes que tornam o oponente

incapaz de continuar lutando).

Diferentemente de tudo que falamos, a Educação Física tem como

obrigação trabalhar estes desequilíbrios, junto com equipes pedagógicas das

escolas, que ao longo do tempo foram criados pelo homem, sem que fossem

percebidas como violência explicita e nada a ver com as razões humanas.

Cabe ao profissional de Educação Física identificar dentre o grupo, aqueles

que não têm o amadurecimento necessário para as práticas de lutas e

trabalhar firmemente para que estes indivíduos possam ser incluídos neste

universo o mais rápido possível, sem prejuízo para seu lado psicológico.

Na escola como parte integrante da grade curricular, as lutas podem ser

trabalhadas primeiramente de forma teórica, conhecendo em cada uma delas,

os benefícios que trazem ao corpo, a mente e ao espírito, procurando

primeiramente entender porque é importante trabalhar este aspecto, para

posteriormente aplicar a prática.

Entende-se que desta forma, o conhecimento tanto do professor, quanto

dos alunos, podem ser aliados nos esclarecimentos aos pais, que ainda tem a

visão de agressividade, indisciplina e quebra de regras e a dificuldade de

alguns pais em conter os imaturos, quando o assunto é a competição entre

irmãos.

16

CAPÍTULO II

O impacto do Muay Thai no desenvolvimento cognitivo,

afetivo e motor

O desenvolvimento humano é um processo longo e gradual de

mudança. Neste processo, cada pessoa, à sua maneira e no seu tempo, dá

sentido a sua vida.

Nos anos escolares dirigidos para alunos que se encontram do 5º ao 9º

do ensino é fundamental é importante ensinar valores, focando a cooperação,

a importância de compartilhar e a respeitar as outras pessoas.

É nessa fase que se inicia a formação do caráter, a descoberta e a

mudança do corpo físico e mental, os adolescentes na sua maioria são

encorajados precocemente a se mostrarem fortes, decididos e independentes,

se achando donos da verdade, porém sem o controle das verdadeiras

emoções acabam por se transformar em pessoas agressivas e qualquer coisa

se torna motivo para brigas.

Segundo as teorias de Piaget, quando uma pessoa entra em contato

com um novo conhecimento, há naquele momento um desequilíbrio e surge a

necessidade, de voltar ao equilíbrio, ou seja, as mudanças ocorrem a partir

desta nova etapa e se inicia o processo de acomodação que aos poucos são

organizados internamente. O movimento é constante e o domínio afetivo

acompanha sempre o cognitivo. De acordo com Bock (1995, pg. 165), durante

a vida, serão vários os modos de organização dos significados, marcando

assim, diferentes estágios do desenvolvimento. A cada estágio corresponderá

um tipo de estrutura cognitiva que permitirá formas diferentes de interação com

o meio.

Piaget divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com

aparecimento de novas qualidades de pensamento, o que por sua vez interfere

no desenvolvimento global.

17

Período sensório-motor (o recém-nascido e o lactente – de 0

a 02 anos).

Conquista através de percepção e dos movimentos, todo o

universo que a cerca.

Período pré-operatório ( a 1ª infância – de 02 a 07 anos).

Aparecimento da linguagem, desenvolvimento do pensamento.

Período das operações concretas (2ª infância – de 07 a 11 ou

12).

Início da construção lógica.

Período das operações formais (a adolescência – 11 ou 12

em diante).

Passagem do pensamento concreto para o pensamento formal.

Para Vygotsky, as funções psicológicas de uma pessoa são

desenvolvidas ao longo do tempo e medidas pelo social, através de símbolos

criados pela cultura. O indivíduo não é apenas ativo, mas interativo, porque

constrói seus conhecimentos e se constrói a partir das relações intra e

interpessoais. Os conceitos evoluem em frases e a escrita acompanha.

Uma criança aproximadamente de 03 anos de idade.

Escreve o nome da mãe e do pai praticando a escrita indecifrável,

ou seja, se o pai é alto, ela faz um risco grande, se a mãe é

baixa, ela risca algo pequeno.

Uma criança aproximadamente aos 04 anos de idade.

Escrita pré-silábica, letras inventadas não sendo possível

entender, sendo jogadas aleatoriamente sem qualquer sequência

lógica.

18

Dos 04 aos 05 anos de idade.

Escrita silábica faz uma mistura entre vogais, consoantes,

maiúsculas e minúsculas.

Comparativamente as duas teorias, o Muay Thai tende a trabalhar

exatamente o autocontrole, atuando primeiramente sobre o lado motor, já que

o corpo aprende com experiências que evoluem em cada fase da vida, cujas

habilidades são desenvolvidas não por imitação, mais por necessidade,

posteriormente sobre o cognitivo, que trata exatamente do estabelecimento de

relações entre coisas, pessoas e situações, remetendo a construção dos seus

próprios conceitos e valores e finalmente trabalhando o lado afetivo dos

adolescentes que se dá paralelamente ao desenvolvimento cognitivo, já que as

características mentais de cada uma das fases do desenvolvimento serão

determinantes para a construção da afetividade, pois é exatamente neste

momento que os adolescentes passam a ter os seus próprios sentimentos ou

ponto de vista sobre as pessoas, os incentivando quanto a importância da

cooperação, do respeito ao professor e colegas.

Em razão do desconhecimento e os erros de avaliação sobre os

benefícios e as aplicações, muitos adolescentes começam a pratica de artes

marciais por se acharem fracas ou por apanharem de outros colegas, fazendo

com que a visão e a imagem das artes marciais, sejam completamente

deturpadas.

Por se tratar de uma atividade que trabalha o corpo, habilidades

motoras, condicionamento físico, autoconfiança, concentração, respeito aos

limites dos outros, além de ganho para cérebro, pulmão, coração, músculos,

articulações, ossos, sangue, hormônios e circulação, a inclusão da prática do

Muay Thai nas escolas poderá diminuir as brigas entre alunos, auxiliando nos

estudos, diminuindo as diferenças sociais e motoras.

19

2.1 A prática do Muay Thai numa dimensão conceitual, atitudinal e

procedimental:

De uma forma indireta, podemos perceber que as lutas sempre

estiveram presentes no interior das escolas, de forma codificadas. De acordo

com Olivier (2000, p.9), os jogos de oposição assemelham-se aos esportes de

combate, praticados desde o início dos tempos, em quase todas as

civilizações. Por exemplo: pique bandeira, cabo de guerra entre outras.

Entretanto, Darido (2008, pg. 67) afirma que esta presença esteve

quase que exclusivamente ligada ao saber fazer, ao executar e não a

compreender o papel dos jogos na construção do patrimônio cultural, ou seja,

os alunos são estimulados a praticarem jogos sem compreender os

significados e valores que estão por trás deles.

Desta forma é fundamental que toda e qualquer atividade inserida no

contexto escolar sejam compreendidas para serem aplicadas.

De acordo com os PCN’s os conteúdos de estudo, devem ser

trabalhados em suas dimensões conceituais, atitudinais e procedimentais,

próprias de cada ciclo.

Segundo Coll (2000 apud DARIDO, 2008, pg. 65), estas classificações

correspondem as seguintes questões:

Dimensão conceitual – O que se deve saber?

Dimensão atitudinal – Como se deve ser?

Dimensão procedimental – O que se deve saber fazer?

Baseados nestes entendimentos, poderemos traçar objetivos lógicos e

atingirmos resultados surpreendentes, que podem ser alcançados através de

debates, discussões e reflexões, inserindo o Muay Thai como parte

contribuinte para formação de cidadãos saudáveis.

Assim como toda e qualquer atividade física, as dimensões dos

conteúdos também devem ser identificadas quando nos referimos o Muay thai

como ferramenta na psicomotricidade nas aulas de educação física.

20

Dimensão conceitual:

Pode ser estudada a origem do Muay Thai, as transformações ao longo

dos anos, a sua filosofia, o papel do Muay Thai no contexto esportivo e

escolar. Identificando corretamente a execução das práticas, as características

e regras do Muay Thai.

Dimensão atitudinal:

Estará ligada a valores, dando ênfase a um significado sobre o papel do

Muay Thai no contexto educacional, valorizando atitudes de não-violência,

respeito aos companheiros, diálogos como fonte de resolução de problemas e

solidariedade.

Dimensão procedimental:

Refere-se à forma como o Muay Thai deverá ser praticado, se fazendo

utilizar de diversos tipos de equilíbrios e desequilíbrios, aplicando a

psicomotricidade.

21

CAPÍTULO III

Muay Thai na interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade surgiu da necessidade de justificar as

fragmentações ocorridas em várias disciplinas, porém mantendo uma relação

entre elas.

A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o

objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de

intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida

pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender,

intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai

a atenção de mais de um olhar, talvez vários. (BRASIL, 2002, p. 88-

89).

Como ainda existem pessoas que questionam a utilidade da educação

física na escola, por serem considerados por muitos pais e até mesmo

professores como a aula da bola que o professor vai deixar rolar, porém

quando conseguimos mostrar a importância da educação física muitos mudam

seus conceitos a respeito da disciplina. Por ela não ser tão aceita muitas

vezes, suas aulas acabam fugindo dos seus objetivos que é desenvolver a

criança na parte cognitiva, afetiva e motora, por esses motivos a

interdisciplinaridade vem ganhando cada vez mais força para ser atuada dentro

do ambiente escolar, pois com a interação dos professores e os alunos

constroem o conhecimento e com isso o professor de educação física

consegue desenvolver suas capacidades cognitivas, afetivas e sociais.

Quando as crianças apenas aprendem um conteúdo elas não sabem o

porquê daquilo, pois nunca experimentaram na prática. A educação física tem

um papel muito importante na escola, pois é com esses professores que os

alunos se sentem a vontade para falar sobre diversos assuntos e até mesmo

expor insatisfações quanto à postura de alguns professores e de disciplinas

que estudam.

22

Através da interdisciplinaridade a educação física possibilita aos alunos

maior compreensão e interesse por certas disciplinas.

Atualmente a interdisciplinaridade tem sido bem aceita pela maioria dos

professores, considerando que cada uma destas disciplinas integradas, são

estimulantes para que o aluno possa construir diversas relações com as

diversas disciplinas curriculares.

As lutas também podem ser inseridas no contexto interdisciplinar, sendo

um canal de pesquisa de conteúdos para diversas outras disciplinas.

De acordo com Freire (2004, p. 182), de um modo geral, pouca

importância se dá a uma possível relação entre as atividades da disciplina

“educação física” e aquelas realizadas em sala de aula, em razão da falta de

entendimento entre elas, já que uma trata da “mente” e outra trata do “corpo”,

reservando especialmente a “mente” à totalidade das construções escolares.

Especificamente o Muay Thai, trabalha o corpo e a mente, facilitando o

emprego da interdisciplinaridade tanto por professores de educação física,

quanto por professores de outras disciplinas.

Podem-se exemplificar algumas possibilidades onde o Muay Thai

poderia ser aplicado, seguindo o pensamento de formas de trabalho

interdisciplinar.

Matemática:

Figuras geométricas e números. O corpo pode ser representado por

diversas formas geométricas; conjuntos podem ser representados por

equipes de lutadores e lógicas podem ser representadas por

eliminatórias de competições de Muay Thai.

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Língua Portuguesa:

Redação. O tema pode ser sobre a saúde de lutadores, criações de

contos sobre heróis de Muay Thai.

Educação Artistica:

Desenhos, pinturas. Pode ser desenhada uniforme para lutadores,

criação de símbolos para cada equipe de lutadores.

Geografia:

Mapas, localizar geograficamente sedes de torneios, origem de cada

luta.

História:

Pesquisar e descrever a história do Muay Thai e lutadores.

Para que o significado da interdisciplinaridade faça sentido, é necessário

que se tome conhecimento destes estudos antes de se optar por este caminho,

pois desta forma possibilitará avanços consideráveis entre o que se propõe e o

que se espera.

O maior desafio dos professores é em conjunto tentar integrar os

conteúdos aplicados aos alunos, deixando de ser Professor de Matemática, de

Português, de Ciências etc.. para ser simplesmente Professor, unindo ideias,

temas, didáticas, deixando as aulas fragmentadas, para aplicar aulas com

visão ampla de acordo com a necessidade de cada grupo, com abertura para

receber contribuição de diversas ciências.

Atualmente o termo interdisciplinaridade pode ser substituído por

participativo, ou seja, hoje as escolas que aplicam este conceito são escolas

que participam e são decisivas na formação intelectual e moral de seus alunos.

24

O segundo maior desafio, é influenciar positivamente os pais para que

entendam que hoje uma atividade que até então era considerada como

extracurricular, pode e deve fazer parte da grade curricular da escola,

obedecendo sempre à idade e o grau de maturidade de cada grupo de alunos.

No passado a Educação Física escolar robotizava os alunos através de

movimentos repetitivos, sem graça e que aparentemente não agregava ao

físico e a mente.

Impulsionada pela urgência em atualizar conceitos de Físico e Mente e

pela influência de jogos e competições a nível Nacional e Mundial, a Educação

Física passa a dar ênfase ao Corpo Físico e Movimento se concentrando no

famoso quarteto fantástico: Futsal, Voleibol, Basquetebol e handebol.

Ainda sim, não havia interação entre estas atividades e as várias

matérias curriculares. Apartados, os professores desenvolvem conceitos mais

não conseguem integra-los.

Com o passar dos anos a escola, professores e pais não podiam mais

encarar a prática esportiva na escola apenas como coadjuvante no processo

de amadurecimento do grupo. Passaram a tratar os alunos como agentes

sociais, oferecendo a eles ferramentas que os tornassem capazes de gerar em

si mesmos valores morais e culturais, trabalhando a mente e o corpo.

Atividades como judô, capoeira, balé, natação, inglês etc, neste

momento deixam de serem atividades exercidas somente por alguns, para

serem atividades, incluídas na grade curricular.

O professor de Educação Física, passa a ser também responsável pelo

desenvolvimento e pelo amadurecimento de seus alunos. A troca de

conhecimento reflete positivamente nestes agentes, pois se tornam capazes

de discernir o certo e o errado, já que instintivamente veem em seu professor

de Educação Física o seu principal aliado para tratar questões até então nunca

discutidas, seja no âmbito da própria escola, ou no âmbito familiar.

A luta inserida neste contexto tem agregado de forma satisfatória, pois

através dela os alunos tem se desenvolvido mentalmente, a ponto de estarem

preparados para controlar suas emoções, mesmo quando há oposições a suas

idéias.

25

O Muay Thai ensina exatamente isto, formação do caráter, disciplina,

controle das emoções nas derrotas, canalização da agressividade, respeito a

regras etc. contribuindo diretamente com o comportamento dentro da sala de

aula. Assim como é possível que professores de outras matérias possam

usufruir das aplicações do Muay Thai para trabalhar o intelecto e desenvolver

exercícios capazes de elevar as notas finais destes alunos.

O trabalho da interdisciplinaridade é exatamente esse, agregar o corpo,

a mente com atividades diárias capazes de elevar a autoestima e o intelecto do

grupo, de acordo com o seu grau de maturidade.

26

CONCLUSÃO

Através deste estudo pode-se concluir que a prática de esporte em geral

faz com que as crianças criem hábitos de uma vida saudável e conceitos sobre

a vida, tais como companheirismo e respeito ao próximo. O estudo nos leva a

crer que a prática de artes marciais tem a capacidade de envolver os alunos

em atividades diferenciadas, além de ensinar aos alunos a terem respeito e

disciplina que são práticas fundamentais durante toda a vida.

Muay Thai é uma arte marcial assim como outras já praticadas em

escolas, que teoricamente já estão inseridas nos conteúdos que fazem parte

dos PCN’s, uma vez que o item “lutas” já tem este espaço, visto que está

relacionado ao corpo, ao movimento corporal e os aspectos psicomotores

assim como contribuem para a saúde das crianças e para a formação do

caráter e personalidade.

Sua prática esta inclusa nos bloco de conteúdos que o PCN’S nos

oferece, porém ainda não é adotada no âmbito escolar, pois poucos são os

profissionais que possuem conhecimento sobre este material e que o utilizam

na sua forma mais ampla. Percebe-se que os profissionais necessitam de

treinamento de capacitação e desconhecem os benefícios que o Muay Thai

pode trazer tanto para saúde da mente quanto para a saúde do corpo.

O Muay Thai pode ser ensinado aplicando o lúdico, estimulando a

curiosidade nos alunos para conhecer as diferentes práticas, aprendendo e

compreendendo os significados e os valores desta arte marcial, os levando a

sentir maior prazer pelas aulas.

Conclui-se ainda, que existam pessoas que por desconhecimento

formam uma ideia de que o Muay Thai é perigoso e estimula o aumento da

violência, cabendo aos professores promover uma maior participação nas

aulas, integrando alunos e responsáveis, dentro de dinâmicas

comportamentais, estimulando o respeito, a disciplina, a responsabilidade,

assim como o trabalho em equipe apresentando a atividade sempre de uma

forma lúdica e prazerosa.

27

Assim como a psicomotricidade esta relacionada ao desenvolvimento do

ser humano, valorizando o corpo no seu aspecto afetivo, cognitivo, motor,

comportamental e relacional de expressão do ser humano, através do Muay

Thai os aspectos da psicomotricidade podem ser trabalhados numa aula de

educação física, melhorando assim a coordenação motora, a lateralidade,

noções corporais, noção de tempo e espaço, preparo físico, concentração,

condicionamento físico e mental além da autoconfiança. Através dessas

atividades as aulas de educação física se tornam mais atrativas, pois fogem

daquela ideia de que a educação física é apenas deixar a bola rolar.

Muito embora não seja necessário que professores de Educação Física

sejam formados especificamente em artes marciais, existe uma relação de

conhecimento e prática que deve ser obedecido, para que o resultado seja o

mais abrangente possível.

Para que esta relação seja positiva, deve haver o bom senso entre

professores de matérias curriculares, devendo ainda ter em consciência todos

os benefícios que o MT pode trazer inclusive para dentro de suas aulas e o

preconceito contra esta atividade seja desmistificado em primeiro lugar em

suas mentes e depois trabalhadas de forma, a criar entre os pais e alunos um

clima de segurança e percepção sobre os benefícios que MT pode trazer

dentro e fora da escola.

Analisando alguns artigos recentes, podemos perceber que em

academias formadas precariamente e de forma voluntária em comunidades, os

resultados obtidos tem sido favoráveis no envolvimento dos alunos e pais, pois

se acredita que este tipo de atividade, além de manter as crianças “fora da

rua”, ainda trabalha positivamente o psicológico, o corpo e evoluem para que

valores familiares e o respeito sejam pontos trabalhados diariamente, pois o

princípio básico das artes marciais, não são brigas e desrespeito pelo próximo,

pelo contrário, todas as artes marciais têm por primeiro objetivo incutir estes

itens na mente dos lutadores. Desta forma, o meio em que vivem não

consegue se infiltrar nas mentes muitas vezes castigadas pela falta de

dinheiro, instrução de seus pais. Ora, se para crianças e adultos que tem um

contexto de vida totalmente a margem das classes sociais mais favorecidas as

28

lutas tem sido um diferencial, podemos concluir que se trabalhadas em escolas

de forma contributiva, onde a participação de pais, alunos, professores e

diretores seja a todo o momento percebida, a evolução mental, do corpo, da

organização, do respeito, são benefícios que vão além da rotina diária de

matérias curriculares, que muitas vezes causam desgastes e desânimo para

continuidade dos programas anuais de formação escolar pelos alunos. Quando

menores ficam sobre a obrigatoriedade de cumpri-los, pois são “forçados”

pelos pais, porém quando chegam a idade em que o poder de decisão está em

suas mãos, ou desaparecem da escola, ou buscam alternativas rápidas de

conclusão de curso, muitas vezes a escolha não favorecendo ao lado

profissional deste estudante, ao passo que atividades com Muay Thai inseridas

desde o ensino fundamental, além de trabalhar todas aquelas questões já

citadas anteriormente, ainda amadurecem ideias e desenvolvem

características profissionais que levam os estudantes a buscar escolas

profissionalizantes e faculdades, capazes de satisfazer os desejos

profissionais, assim como ajudam a estabelecer grupos familiares e

casamentos futuros pautados no respeito, amor e disciplina.

29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BOCK, Ana M. Bahia Et AL. Psicologia, uma introdução ao estudo de

psicologias, uma introdução ao estudo de psicologia. 1995. São Paulo. Ed:

Saraiva

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 2000. Rio de Janeiro. Ed:

Brasília. 2° edição

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Rio de

Janeiro

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.

1992. São Paulo. Ed: Cortez (coleção magistério. 2° grau. Série formação do

professor)

DARIDO, Suraya. Educação Física na escola: implicações para a prátoca

pedagógica. 2008. Rio de Janeiro. Ed: Guanabara Koogan S.A

FALKENBACH, Fernando. Treinamento de Muay-Thai: BangkokXcuritiba.

2005. Revista Eletrônica de educação física. Disponível em: <

http://uniandrade.edu.br/pdf/edfisica/2005/fernando_falkenbach.pdf> Acessado

em: 20 dez. 2013

FRANÇA, Ana. “HowStuffworks- Como funciona o muaythai”. Publicado em 12 de maio de 2008 (atualizado em 25 de julho de 2008) http://esporte.hsw.uol.com.br/muaythai1.htm (08 de dezembro de 2013)

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da

educação física. 2004. São Paulo. Ed: Scipione. 4ª edição.

30

OLIVIER, Jean- Claude. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a

indisciplina na escola. Porto Alegre. 2000. Ed: Artmed

OLIVIERA, Vitor Marinho de. O que é educação física. 2008. São Paulo. Ed:

brasiliense. Coleção primeiros passos; 79

RUFFONI, Ricardo. Análise metodológica da prática do judô. 2004. 105p.

Mestrado em Ciência da Motricidade humana – Universidade castelo branco.

Rio de Janeiro.

SANTIN, Silvino. Educação física: educar e profissionalizar. 1999. Porto

Alegre. Ed: EST.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(O HOMEM EM MOVIMENTO) 11

1.1 – Luta na escola 13

1.2 – A importância da luta na escola 14

CAPÍTULO II

(O IMPACTO DO MUAY THAI NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

AFETIVO E MOTOR) 16

2.1 A prática do Muay Thai numa dimensão conceitual atitudinal e

procedimental 19

CAPÍTULO III

(MUAY THAI NA INTERDISCIPLINARIDADE) 21

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 31