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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
VALORIZAR O SER HUMANO É IMPRESCINDÍVEL NAS
ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI
Por: Paulo de Souza Franco Filho
Orientador
Prof. Carlos Afonso Leite Leocadio
Goiânia
Julho/2007
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
VALORIZAR O SER HUMANO É IMPRESCINDÍVEL NAS
ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI
Monografia apresentada à Universidade Candido
Mendes, como requisito parcial para obtenção do
Grau de Especialista em Gestão de Recursos
Humanos.
Por: Paulo de Souza Franco Filho
Goiânia
Julho/2007
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DICATÓRIA
A minha esposa, meus pais, amigos, por
estarem sempre junto comigo nesta
caminhada, que é de grande importância
para minha vida pessoal e profissional.
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INTRODUÇÃO
O tema deste estudo monográfico é gestão de pessoas, sobre uma nova
visão das empresas modernas e atualizadas no cenário econômico mundial.
A questão central deste trabalho é verificar quais são os resultados que
a empresa irá obter buscando conhecer e investir mais nos valores humanos
dos seus parceiros internos.
O tema escolhido é de fundamental relevância, pois, devido à
globalização, o mundo está cada vez mais, transformando-se com uma rapidez
incrível, e com intensidade cada vez maior. A mudança sempre existiu na
história da humanidade, mas não com essa rapidez e impacto com que ocorre
hoje. Vários fatores contribuem para isso: as mudanças econômicas,
tecnológicas, sociais, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas,
que atuam de maneira conjugada e sistêmica, em um campo dinâmico de
forças que produzem resultados e incertezas para as organizações.
A gestão de pessoas é uma das áreas que mais têm sofrido
transformações nos últimos tempos, exigindo que a empresa busque se
adaptar a esse novo contexto ou então vai ficar ultrapassada e, com isso, ter
enormes dificuldades de conseguir atingir as suas metas estabelecidas.
Administrar com as pessoas, em vez de “as pessoas”, é moderno e
desafiador, mas muito promissor e recompensador para todos os profissionais
e empresários que têm pessoas a seu comando e que têm mérito e coragem
de inovar, pois temos que trabalhar em conjunto e em parceria com os
colaboradores internos e externos.
Valorizar o ser humano como um todo, não somente como parte de
alguém que está ali para trabalhar e produzir, é observar e investir mais no lado
pessoal. Dentro do contexto organizacional, é um papel de extrema importância
no mundo dos negócios atual.
São, portanto, objetivos desta pesquisa, identificar a importância em
investir mais nos valores humanos dentro do contexto empresarial, verificar a
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correlação empresas mecanicistas (operários) e as empresas modernas
holísticas (parceiros internos), discriminar as principais dificuldades que as
empresas possuem, em relação a essa nova tendência que busca beneficiar
primeiramente as pessoas, e analisar quem sai ganhando com esse novo
enfoque.
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METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas em geral,
referente ao tema proposto, tendo início no mês de janeiro até julho de 2007.
A fundamentação maior desta monografia está baseada nos seguintes
autores: tendo início nas idéias e teorias revolucionárias da época, do
engenheiro americano Frederick Taylor através de sua teoria administração
científica com ênfase nas tarefas e também do outro engenheiro francês Henri
Fayol da mesma geração de Taylor, mas, com idéias um pouco diferente,
voltada para sua própria teoria administração clássica com ênfase nas
estruturas e hierarquias, onde predomina apenas os interesses dos
empresários.
Passando por essas tendências, onde em algumas organizações
prevalece até hoje estes princípios de administrar a sua produção e serviços,
chegando-nos ao que temos de mais moderno no contexto organizacional e
internacional de Gestão de pessoas através da administração holística.
Pesquisando as teorias e idéias do autor Chiavenato, com uma visão
voltada para a gestão de pessoas, uma nova forma de ver o mundo, as
empresas e principalmente as pessoas dentro deste contexto mundial de
concorrência acirrada, onde todos estão juntos com a finalidade de conquistar
um bom resultado final de seus bens ou serviços com uma excelente qualidade
de aceitação pelos clientes e em contrapartida estão praticando do ganha-
ganha, onde todos saem ganhando sem ter nenhum tipo de benefícios apenas
para parte e sim para ambos as partes. A organização já estar despertando o
interesse por investir mais no bem-estar e na satisfação dos seus parceiros, e
com isso, verificam o quanto sai ganhando em valorizar primeiro o seu bem
mais precioso o “capital intelectual”.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
METODOLOGIA 7
CAPÍTULO I – A evolução das teorias administrativas e qual era a ênfase no
ser humano 9
1.1 Modelo de administração científica 10
1.2 Modelo de administração clássica 12
1.3 Escolas das relações humanas 14
CAPÍTULO II – Gestão com pessoas 16
2.1 Conceito 16
2.2 Contexto 19
2.3 Valores 21
CAPÍTULO III – Pensar nas pessoas 24
3.1 Processos 24
3.2 Os novos papéis da Gestão de pessoas 26
3.3 Os novos desafios do terceiro milênio 28
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30
BIBLIOGRAFIA CITADA 31
ANEXOS 36
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CAPÍTULO I
A EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E
QUAL ERA A ÊNFASE NO SER HUMANO
...”Computadores não serve para nada.
Eles só podem lhe dar respostas”.
Picasso.
Neste capítulo, analisa o estudo de como surgiram às primeiras teorias
administrativas, e como era a sua relação com o ser humano, partindo das
idéias do engenheiro Norte Americano Frederick Taylor e também do
engenheiro Francês Henri Fayol, até o nosso dia atual, chegando ao escritor
Idalberto Chiavenato e a sua visão moderna de Gestão de pessoas.
Apesar de todo o progresso ocorrido no conhecimento humano, a
chamada “ciência da administração” somente surgiu no despontar do século
XX, como um acontecimento histórico da maior transcendência. É uma área
nova e recente do conhecimento humano. Para que ela surgisse foram
necessários muitos séculos de preparação e muitos antecedentes históricos,
capazes de permitir e viabilizar as condições indispensáveis ao seu
aparecimento.
A revolução industrial foi de grande importância para esse processo,
pois as organizações tiveram de mudar os seus costumes e a sua maneira de
produzir os bens ou serviços.
A economia deixou de ter uma base artesanal e manufatureira, para se
firmar na produção industrial e mecanizada, com isso, foi possível reduzir os
custos e aumentar a produtividade, passando para um novo contexto de como
trabalhar em um processo de produção em série, onde cada operário era pago
para fazer apenas uma parte do todo, e quando chegar ao fim do processo de
produção, e que ele via como ficou o “produto final”.
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1.1 Modelo de Administração científica
Segundo Ademir (1997), grande parte das corporações mundiais que
conhecemos hoje foi impulsionada ou transformada pela Revolução Industrial.
Desenvolvendo as máquinas e preconizando a divisão do trabalho.
Antigamente, a produção era realizada de forma artesanal, cada pessoa
produzia em pequena oficina, que se localizava, no fundo de sua própria casa,
não tinha o costume, e nem o conhecimento de como fabricar os bens em uma
produção em série, usando máquinas para auxiliar nos serviços, que passou do
tradicional “produção manual”, para uma “produção em série ou em linha”, que
utilizava equipamentos no auxílio das atividades diárias, e com isso, eles
conseguiam atingir um alto nível de produtividade e também em um menor
espaço de tempo e com um custo de produção ainda elevado.
A revolução industrial foi um marco histórico para o mundo, que passou
a ver, o quanto era importante aumentar o nível de produtividade e produção,
devido o aumento da população, para que isso fosse possível, teve que se
modernizarem, com o uso de máquinas e equipamentos dentro das oficinas, os
empresários tinha a oportunidade de produzir ainda mais, e com uma força de
trabalho ainda menor.
A teoria da administração começou com o que chamamos de ênfase nas
tarefas, tendo como o seu idealizador o engenheiro americano “Taylor”, onde
ele defendia o termo de racionalização do trabalho ao nível operacional, o
operário tinha que produzir cada vez mais, a um menor custo, e para isso não
importando o que ele sentia, aonde trabalhava e quais as condições de que
este ambiente de trabalho iria lhe proporcionar, em relação a uma boa
iluminação do local, não se importava se este lugar era insalubre, se tinha
condições de risco eminente, o qual poderia causar danos a sua saúde ou
integridade física do operário.
Os trabalhadores dessas fábricas eram considerados hoje como
“escravos”, em suas longas jornadas de serviços, onde eram sujeitos a lugares
muitos insalubres e a uma jornada de serviço muito elevada, além do que o seu
corpo suportava, pois não tinham nesta época, leis na legislação do trabalho
11
que os garantisses um período de trabalho compatível com as atividades diária,
que eram executadas.
Taylor era o grande autor dessa época, e que defendia que os métodos
científicos eram de grande valor, através da administração científica ele
defendia alguns princípios, onde afirmava que esses objetivos garantiam a
máxima produção a um mínimo custo; são eles;
“Seleção científica do trabalhador, tempo – padrão, plano de incentivo salarial,
trabalho em conjunto, gerentes planejam operários executam, divisão do
trabalho, supervisão, ênfase na eficiência, enfoque mecanicista do ser humano,
homo ecomomicus e super especialização do operário”.
Foi criticado na época, por ser insensível e não considerar o trabalhador
como ser humano, e sim como um objeto, levando o benefício apenas para os
empresários, que queriam somente acumular cada vez mais os seus lucros,
não importando com o bem estar e a integridade física das pessoas.
O congresso norte-americano convocou Taylor a prestar depoimento à
câmara dos representantes, em 1912. Ele foi forçado a se defender perante os
congressistas, que acreditavam que suas idéias conduziriam à exploração e à
demissão dos trabalhadores.
Por mais que critique, os estudos minuciosos desse autor em tempos e
médotos produtivo, muitas de suas conduções continuam sendo válidas e
aplicáveis ao moderno processo produtivo: A divisão do trabalho em tarefas
mínimas, por exemplo, estimulou o desenvolvimento de estudos de tecnologia
e automação industrial que, hoje permitem que o trabalho humano seja
utilizado em tarefas menos entediantes, poupando o trabalhador de realizar
tarefas monótonas e pessoalmente pouco enriquecedoras.
Este trabalho monográfico apresenta que, nesta época, os trabalhadores
eram visto como um mero executor de tarefas era pagos para produzir apenas
parte do todo, em um longo período sem parar, fazia movimentos repetitivos, o
que os levavam a sofrerem acidentes, devido a estes movimentos repetitivos
constantes e sem nenhum período de tempo para descansar, era comum
adquirir doenças ocupacionais, que na época não eram observadas, por falta
de conhecimento ou por negligência dos profissionais e dos empresários, que
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buscava enriquecer a todo custo em um menor espaço de tempo. Os autores
da época defendiam apenas os interesses da classe empresarial, não se
importava com a saúde, e o bem-estar dos trabalhadores. O capitalismo falava
mais alto, no jogo de interesse que sempre saia ganhando era os patrões e
nunca os empregados, quanto mais rico os empresários ficavam, mais
produtividade eles exigiam da sua força de trabalho. O trabalhador não recebia
o valor que era justo e que tinha direito, nem era visto como ser humano, o que
é extremamente grave, eram visto como um mero executor de tarefas.
1.2 Modelo de Administração clássica
Segundo Ademir (1997), paralelamente aos estudos de Taylor, o
engenheiro francês Henri Fayol (Administration Industrielle et Génerale, 1916)
defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na
alta administração, seus estudos eram baseados nas estruturas e hierarquias.
Para a administração clássica, que teve origem na alta administração,
enfatiza a estrutura formal da organização e a adoção de princípios e funções
administrativas necessárias à realização do trabalho. O autor defendia em suas
teorias, que para ter sucesso no empreendimento, está relacionado ao
desempenho satisfatório dessas funções, em todos os setores da organização.
Quatorze princípios básicos segundo Fayol:
1º Divisão do trabalho;
2º Autoridade e responsabilidade;
3º Unidade de comando;
4º Disciplina;
5º Prevalência dos interesses gerais;
6º Remuneração;
7º Centralização;
8º Hierarquia;
9º Ordem;
10º Eqüidade;
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11º Estabilidade dos funcionários;
12º Iniciativa;
13º Espírito de equipe;
14º Unidade de direção.
Esses princípios podem ser estudados de forma complementar aos de
Taylor, só que sob outra ótica empresarial. Fayol buscou atender também a
classe de empresários, não observava a importância que cada trabalhador
tinha dentro do contexto fabril e o quanto eles poderiam ajudar para melhorar a
produtividade e diminuir os custos que eram altos, mas na época, isso não era
visto, ficando a classe operária ainda mais dependente dos grandes
empresários, que pagavam os salários para eles e que deste salário, eles
dependia para sobreviver e ajudar os seus familiares descendentes e conjugue.
Este trabalho monográfico concluiu que Fayol, cometeu os mesmos
erros, em referência ao escritor Taylor, onde eles buscavam atender apenas os
interesses da classe de empresários, e com isso, a classe de trabalhadores
passava por grande dificuldade e por grandes pressões, por parte dos seus
patrões, que exigiam que eles produzissem mais em um menor tempo e com
um menor custo de produção. Mais uma teoria, um estudo, de um grande autor
da época, e ninguém davam a real importância para os trabalhadores, que era
a razão de toda a produção com qualidade.
Buscavam sempre era atender, primeiramente as necessidades dos
empresários e com isso, esquecia que os trabalhadores eram pessoas e que
estavam ali para trabalhar, e serem respeitadas como ser humanos, pois são
eles que mais entendem do que estão fazendo, são eles os responsáveis pelos
bons resultados conquistados e por atingir sempre as metas que tinham sido
previstas. Criticar é fácil, difícil mesmo, é ver e elogiar as pessoas pelo que
estão fazendo de melhor.
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1.3 Escola das relações humanas
Segundo Ademir (1997), pode até parecer paradoxal que, frente à
enorme onda de desemprego resultante da crise de 29, os estudiosos das
organizações se preocupassem com o fator humano no trabalho. Entretanto, a
crise funcionou como sinal de que, assim como os princípios econômicos
vigentes até então, o paradigma da administração também necessitava passar
por uma reformulação radical.
Este trabalho apresenta que, segundo a revolução de 29, os estudiosos,
começaram a se preocupar com o ser humano, dentro do contexto
organizacional, o interesse por este tema, foi ganhando adeptos, e começou a
quebrar alguns paradigmas empresariais, no que desrespeita, ao ser humano
dentro do contexto organizacional.
A busca de uma maior eficiência nas empresas exigiu a reconsideração
das relações e aspirações dos elementos humanos na organização. A
humanização dos conceitos administrativos se apresentou como mais
adequada às novas exigências. Paralelamente, desenvolveram-se vários
campos das ciências humanas, que permitiam compreender melhor o
funcionamento da psicologia do trabalhador.
Devido às teorias anteriores não buscarem os benefícios da satisfação
do trabalhador, junto ao seu serviço, e somente beneficiar a classe
empresarial, surgiram alguns estudos confirmando que se desenvolvesse a
integração dos empregados e empregadores, a produtividade aumentaria, pois
os operários trabalham melhor quando é visto de outra forma, a não ser um
mero instrumento de trabalho.
Kurt Lewin e Elton Maio foram de grande importância para o
desenvolvimento dessa teoria, que hoje ainda permanece valendo a concepção
do trabalho, como um elo de produtividade, desde que esse trabalhador esteja
satisfeito do que faz e não que trabalhe somente para cumprir com o seu
serviço e horário, más, que tenha amor que está executando no seu dia-a-dia.
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As empresas modernas, não cessam de desenvolver o tema,
estimulando as iniciativas que favoreçam o bom relacionamento entre seus
funcionários e a boa formação da boa imagem da empresa junto aos mesmos.
A análise constante dos fatores motivadores do trabalho, o estímulo a
um comportamento favorável às mudanças exigidas pelo ambiente, e à
iniciativa dos funcionários, são aspectos que não passam despercebidos por
nenhum executivo, que esteja atualizado com as modernas propostas de
gestão de pessoas. O que se busca hoje, não é muito mais do que um objetivo
traçado pela abordagem humanística: “Manter as pessoas trabalhando
efetivamente, ao mesmo tempo em que há permissão para que os indivíduos
desenvolvam seu potencial e encontrem seu lugar na sociedade”.
Neste tempo, alguns dos estudiosos, já começaram a perceber a
importância dos seres humanos dentro do contexto organizacional, com essa
tendência, foi possível ver o quanto às pessoas pode contribuir para o
melhoramento de todo os níveis de produção, desde que esteja bem tratado,
que os empresários proporcionem um ambiente de trabalho agradável, com
iluminação boa o suficiente para executar as atividades sem correr risco com a
sua saúde e a sua vida. Este enfoque foi observado por alguns pesquisadores
da época, mas de certa forma eles viam estes trabalhadores de uma forma
muito superficial e não dava o real valor que era merecido por fazer justa a sua
causa.
A classe empresarial, ainda não tinha uma visão de quanto os
trabalhadores poderiam produzir mais, se eles fossem reconhecidos, e que
também lhes dessem boas condições para trabalhar, as organizações na
época só queriam, que essa classe de trabalhador, desse o máximo de suas
forças, e que produzisse o maior volume possível, sem importar se eles
estavam recebendo condições e equipamentos para executar tais atividades, o
que realmente importava para a classe empresarial era ganhar e ganhar
dinheiro o máximo possível, sem se preocupar com o dia seguinte de seus
trabalhadores. Outra vez, alguns autores buscaram defender a classe de
operários, mas não com todo engajamento que era merecido.
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CAPÍTULO II
GESTÃO COM PESSOAS
Neste capítulo, apresenta a moderna gestão de pessoas, o recurso mais
atual no cenário empresarial e que poucas empresas já despertaram o
interesse pelo assunto, foi também observado de acordo o enfoque do autor
Idalberto Chiavenato (2004), onde este trabalho analisa o conceito da Gestão
de pessoas, o seu contexto neste novo cenário, a forma de trabalhar
modernamente dentro do cenário organizacional, onde a solução do caso é
ganha-ganha e nunca só ganhar uma das partes, onde ambos têm o prazer de
trabalhar e ganhar reciprocamente, um enfoque sobre as pessoas como
parceiras das organizações, pessoas como recursos ou como parceiro da
organização, verificou também os aspectos fundamentais da moderna Gestão
de pessoas e por fim quais são os seus objetivos.
2.1 Conceito
Segundo Chiavenato (2004), a gestão de pessoas é uma área muito
sensível à mentalidade que predomina nas organizações.
A gestão de pessoas, ainda não foi absorvida por todas as empresas,
pois os empresários de hoje, em sua maioria, não analisou o quanto uma
organização sai ganhando no presente e principalmente no futuro, caso ela
adote o estilo de liderança, que busca colocar como metas para o crescimento,
a importância do valor que as pessoas têm, dentro do contexto organizacional.
É muito sensível, pois são poucos os profissionais e empresários que ver a sua
importância, seja local ou mundial, que vai fazer a diferença no futuro, não será
mais os investimentos, o capital financeiro e sim o capital intelectual
“intangível”, já está se tornando o grande referencial competitivo neste mundo
moderno, as empresas que já tem uma visão privilegiada, de como conviver e
tratar bem as pessoas, já começaram a colher os frutos.
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Gestão de pessoas é contingencial e situacional, pois depende de vários
aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura
organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio
da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma
infinidade de outras variáveis importantes.
Dentro do contexto organizacional, trabalhar o lado da gestão de
pessoas é muito difícil e ao mesmo tempo recompensador para aqueles que
estão sempre à frente de grupo de pessoas, e que ao mesmo tempo, exerce
sobre elas a sua autoridade de líder, pois hoje no mundo moderno que
estamos não tem lugar para pessoas que não sabem trabalhar com liderança,
e que exerce sobre os seus subordinados a sua autoridade de chefe, às vezes
até de ditador (uma pessoa que não aceita opinião de ninguém), acha que
sabe de tudo, não está aberta ao diálogo crítico e profissional, tem medo do
invisível, não arrisca novas técnicas, ou novos modelos, tem medo de agir e
não saber aonde vai terminar, pois não planejou o seu futuro.
Cada pessoa tem o seu lado pessoal, os seus costumes, o seu valor
interior, as suas crenças, os seus dons, as suas habilidades, os seus gostos,
tudo isso torna cada um diferente do outro e faz com que a sua avaliação seja
diferente do outro, e que seja tratado de forma diferente. Para o gestor que
lidam com pessoas, ele tem que está sempre atento a tudo isso, e também
entender mais o lado do ser humano, pois todos somos pessoas que buscam a
realização pessoal, profissional e também a compreensão dos seus superiores,
vamos nós atentar para o lado do ser humano, as suas necessidades, o seu
local de trabalho, a sua saúde, a sua família, o emocional, a sua relação
interpessoal entre os colegas de trabalho, ficar atendo a tudo isso, é fazer com
que estes trabalhadores sintam valorizados dentro da organização, exigindo
que elas se preocupem mais com as atividades executadas no dia-a-dia, como
melhorar os sistemas de produção ou serviço, como reduzir os custos,
melhorar a qualidade do produto final, como atender melhor os clientes internos
e externos.
Hoje as organizações que não buscar se adequar, a esse novo enfoque,
que o mercado mundial já está proporcionando, com certeza vão ficar para
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trás, e talvez não tenha mais como se recuperar o seu poder de negociação,
perante aos seus concorrentes, que já estão trabalhando o lado humano das
pessoas dentro das empresas onde elas convive diariamente, valorizar os seus
parceiros internos e externos, é mais que uma obrigação é uma razão para
conseguir atingir o sucesso e manter sem caí, pois são eles os responsáveis
pelo sucesso de qualquer empresa, seja de qual for o ramo de atuação no
mercado.
Os parceiros internos são as pessoas que mais entendem das atividades
que estão produzindo todos os dias, valorizar as pessoas, faz com que
melhorem o seu alto astral, sua motivação, motivação é sinônimo de
produtividade, o relacionamento interpessoal, melhora sua alta-estima, e em
conseqüência irão produzir mais e com uma melhor saúde. Parceiros internos,
sentindo valorizados trabalhar mais, a sua produtividade aumentam e fazem
tudo com mais amor e cuidado, ficando assim com um menor grau de risco e
menos acidente. A importância que é merecida pela classe trabalhadora,
ainda não foi totalmente conquistada, mas já é realidade, dentro de algumas
organizações, que trabalha sobre o enfoque de primeiro mundo, o bem maior
no mundo empresaria se chama “capital intangível, capital intelectual, parceiros
internos”, são as pessoas que estão ali todos os dias, e às vezes ficam mais
dentro do local de trabalho do que na sua própria casa com a sua família, daí a
importância e o dever de valorizar mais essas pessoas que lutam e dão o seu
suor e às vezes porque não dizer o seu sangue pela empresa aonde trabalha e
em reciprocidade recebem baixos salários, nunca recebe uma palavra de apóio
na hora que precisava, um elogio pelo serviço realizado e entregue na data
certa e com uma excelente qualidade, isso tudo e bastante simples para os
empresários e também para gestores, mais, são poucas palavras e gestos que
nós conquistamos a admiração e a confiança das pessoas e também estamos
dando uma atenção especial para elas, pois tudo isso, são merecidos pelos
bons resultados conquistados e não visto pelos seus superiores.
2.2 Contexto
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Segundo Chiavenato (2004), o contexto da gestão de pessoas é
formado por pessoas e organizações. As pessoas passam boa parte de suas
vidas trabalhando dentro de organizações.
O contexto, empresa e pessoas, têm que ser realmente analisado, por
pessoas que as lideram, pois este parceiro interno fica maior parte de sua vida,
dentro das empresas, com isso, elas tendem uma grande quantidade e valiosa
experiência vivida no seu cotidiano, que pode ser absorvidas em decorrer das
suas práticas diárias, vamos valorizar o ser humano, para que ele sinta ser
parte da organização.
Tanto um como o outro, dependem para poderem funcionar e alcançar
sucesso. De um lado, o trabalho toma considerável tempo da vida, do esforço,
que dele dependem para sua subsistência e sucesso pessoal. Separar o
trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão quase impossível,
diante da importância e do impacto que o trabalho nelas provoca. Assim, as
pessoas dependem das organizações nas quais trabalham para atingir seus
objetivos, pessoais e individuais. Crescer na vida e ser bem-sucedido, quase
sempre significam crescer dentro das organizações. De outro lado, as
organizações dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar,
produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos mercados e
atingir seus objetivos globais e estratégicos. Com toda certeza, as
organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhes dão vida, dinâmica,
energia, inteligência, criatividade e racionalidade. Na verdade, cada uma das
partes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há
benefícios recíprocos. Uma relação de duradoura simbiose entre pessoas e
organizações.
As organizações apresentam uma incrível variedade, elas podem ser
indústrias, comércios, bancos, financeiras, hospitais, universidades, lojas,
prestadoras de serviços etc. Podem ser grandes, médias e pequenas quanto
ao seu tamanho. Podem ser públicas ou privadas quanto à sua propriedade.
Quase tudo de que a sociedade necessita é produzida pelas organizações,
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pois nascemos nelas, aprendemos nelas, servimos-nos delas, trabalhamos
nelas e passamos a maior parte de nossas vidas dentro delas.
Assim, o contexto em que se situa a gestão de pessoas, é representado
pelas organizações e pelas pessoas. Sem organizações e sem pessoas não
haveria a gestão de pessoas.
As organizações são constituídas de pessoas, dependem delas para
atingir seus objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as
organizações constituem o meio através do qual elas podem alcançar vários
objetivos pessoais, com um custo mínimo de tempo, de esforço e de conflito.
Muitos dos objetivos pessoais, jamais poderiam ser alcançados apenas por
meio de esforço pessoal isolado. As organizações surgem para aproveitar a
sinergia dos esforços de várias pessoas, que trabalham em conjunto. Sem
organizações e sem pessoas certamente não haveria gestão de pessoas.
Termos como empregabilidade e empresabilidade são usados para indicar, de
um lado, a capacidade das pessoas em conquistar e manter seus empregos e,
de outro, a capacidade das empresas em desenvolver e utilizar as habilidades
intelectuais e capacidades competitivas de seus membros.
Dentro deste contexto visto, fica difícil separar o comportamento das
pessoas e o das organizações. As organizações funcionam por meio das
pessoas, que delas fazem parte e que decidem e agem em seu nome. Vários
termos são utilizados para definir as pessoas que trabalham nas organizações.
Elas são chamadas de “funcionários, empregados, pessoal, trabalhadores,
operários” quando as organizações as tratam como tal. Ou podem ser
chamadas de “recursos humanos, colaboradores, parceiros internos,
associados”, se as organizações as tratam dessa maneira. Ou ainda “talento
humano, capital humano, capital intelectual”, se as pessoas têm um valor maior
para a organização. A denominação dada às pessoas reflete o grau de
importância que elas têm para as organizações. Muitas organizações
classificam seus funcionários em mensalistas e horistas para separar o pessoal
que trabalha nos escritórios e nas fábricas, respectivamente. Outras ainda
cometem o absurdo de chamá-los de mão-de-obra direta e indireta. E outras
vão mais além: chamam-nos de pessoal produtivo e improdutivo. A maneira
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como a organização denomina as pessoas que nelas trabalham tem um
significado importante: que é o papel e o valor que elas atribuem às pessoas.
Devemos estar sempre atento para com os costumes, habilidades,
desejos, necessidades, interesses, conhecimento dos nossos parceiros
internos e também estar sempre focado no que eles nós proporciona se forem
tratados com respeito, forem valorizados nas suas atividades profissionais ou
não, elogiados por ter executado tais tarefas com destrezas e profissionalismo,
é importante observar as pessoas e não somente vê-las o tempo todo e não
sabermos distingui-las das demais, saber quais são os seus pontos fortes e
fracos e também proporcioná-las um aperfeiçoamento para que elas invertam
os pontos fracos em fortes e com isso, trazer para dentro da organização novas
idéias, novos conhecimentos para serem aplicados nas atividades e com isso,
terão um ganho na produtividade e também na satisfação dos trabalhadores,
que sentem importante em fazer parte da equipe onde está trabalhando,
valorizar as pessoas é mais importante do que ter uma grande quantia em
dinheiro e não saber conviver com os seus parceiros.
2.3 Valores
Segundo Chiavenato (2004), valor é uma crença básica sobre o que se
pode ou não fazer, sobre o que é ou não importante. Os valores constituem
crenças e atitudes que ajudam a determinar o comportamento individual.
Este trabalho apresenta que os valores são diferentes, depende de cada
pessoa, origem, costume, crença, cada um tem o seu valor perante a
sociedade e também em relação a si mesma, temos que ficar atento, para não
ferir alguém que gostamos ou que não conhecemos. Observar esses valores é
de suma importância no mundo empresarial, pois pessoa que sente valorizado
dentro do ambiente de trabalho, elas busca a desenvolver melhor as suas
rotinas e ficam sempre de bem com a vida, motivadas e com um alto grau de
comprometimento com os resultados e as metas estabelecidas.
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As organizações priorizam certos valores (as pessoas são os ativos mais
importante ou cliente tem sempre razão), que funcionam como padrões
orientadores do comportamento das pessoas. Na verdade, os valores definidos
por uma organização muitas vezes podem diferir daquilo que os seus dirigentes
acreditam ou valorizam no seu cotidiano. É o caso da afirmação, de que as
pessoas estão em primeiro lugar na organização, enquanto os dirigentes
insistem em horários rígidos e enxugamento à custa do corte de pessoas, o
que mostra claramente como os valores organizacionais são praticados na
realidade. Os executivos têm que cumprir com o que falaram, as pessoas tem
que sentir confiança no que foi repassado, pelos os seus superiores, daí entra
a importância em conquistar um bom clima organizacional.
Os valores organizacionais decorrem de certas pressuposições básicas,
como pressuposições sobre a natureza humana, que funciona como o núcleo
da cultura organizacional. Essas presunções provocam uma forte tendência à
conformidade nas pessoas e funcionam como princípios políticos de
consistência que dão direção, integridade e autodisciplina entre as pessoas.
A cultura organizacional é importante na definição dos valores que
orientam a organização e seus membros. Os líderes assumem um papel para
as pessoas, a sua filosofia global e sua cultura organizacional passam a refletir
essa crença. A gestão de pessoas é a função que permite a colaboração eficaz
das pessoas: empregados, funcionários, recursos humanos, talentos ou
qualquer denominação utilizada para alcançar os objetivos organizacionais e
individuais. Os nomes como departamento de pessoal, relações industriais,
recursos humanos, desenvolvimento de talentos, capital humano ou capital
intelectual, são utilizados para descrever a unidade, departamento ou equipe
relacionada com a gestão de pessoas. Cada qual reflete uma maneira de lidar
com as pessoas.
As pessoas podem aumentar ou reduzir as forças e fraquezas de uma
organização, dependendo da maneira como elas são tratadas. Elas podem ser
as fontes de sucesso, como podem ser a fonte de problemas. É melhor tratá-
las como fonte de sucesso, para que os objetivos da gestão de pessoas
23
possam ser alcançados, é necessário que sejam tratadas como elementos
básicos para a eficácia organizacional.
A administração recursos humanos deve contribuir para a eficácia
organizacional, através dos seguintes meios:
- Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;
- Proporcionar competitividade à organização;
- Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas;
- Aumentar a auto-atualização e satisfação das pessoas no trabalho;
- Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho.
A moderna gestão de pessoas, não pode ficar distanciada da missão da
organização. Afinal, a missão se realiza e concretiza através das pessoas. São
elas que conduzem as atividades e garantem o alcance da missão da
organização. Para tanto, torna-se necessário um comportamento missionário
dos dirigentes e das pessoas que eles lideram: saber cumprir a missão
organizacional através do trabalho e da atividade em conjunto.
Valorizar o ser humano é muito prazeroso, recompensador para as
organizações, hoje quem ainda não está preocupado para este assunto, que
está cada vez mais em debate, por empresários bem sucedidos, com certeza
vai perder a sua parcela de contribuição perante aos seus concorrentes. O ser
humano hoje, se tornou a principal importância dentro das organizações, o
principal fator de sucesso, para saber se vai ou não ter sucesso, as empresas
tem que ver como estão tratando os seus parceiros internos.
24
CAPÍTULO III
PENSAR NAS PESSOAS
Este capítulo apresenta a importância em trabalhar pensando na Gestão
de pessoas, que é a grande sacada para o sucesso empresarial, analisou a
divisão correta e sua aplicação dos processos de gestão de pessoas, observou
o que têm de mais moderno no campo da administração empresarial do século
XXI, a presente monografia apresenta também a importância dos novos papéis
da gestão de pessoas, as relações interpessoais dentro da organização, que
hoje o grande motivo para conseguir manter no mercado consumidor em
ascendente crescimento, pois o ser humano é o grande capital intelectual, é a
pedra preciosa do momento, que os empresários têm que ver o mais rápido
possível, para não ficar ultrapassado. Através deste novo enfoque as
organizações consegui atingir grandes resultados, com maior envolvimento das
pessoas, que bem treinadas e recebendo atenção que é de fato merecedor,
consegue mexer no seu interior, que de fato é o grande motor que temos e com
isso, podemos conseguir tê-los sempre motivados e de bem com o que estão
fazendo, e por último analisa os desafios do terceiro milênio, que está por toda
parte e na maioria das vezes não são observados e nem se quer é dada à
atenção, deixando um pouco a vontade, podendo leva-los a ter grandes
prejuízos e na maioria das vezes não tem mais como conseguir reverte o
quadro.
3.1 Processos
Segundo Chiavenato (2004), na verdade, a gestão de pessoas é um
conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos.
Estes processos podem fazer a grande diferença no mundo empresarial.
De acordo com o autor, trabalhar pensando na gestão de pessoas integrada,
busca o envolvimento de toda organização, de todos os níveis hierárquicos, é
25
um envolvimento em conjunto com todos os departamentos, pois o futuro da
organização depende e muito desta área, que bem organizada e com um
grande poder de envolvimento das pessoas, buscando como base para este
fator a visão holística, onde todos saíram ganhando, com bons resultados
desde início. No momento de fazer a efetivação de um profissional, tem que ser
bem criteriosa, no requisito de saber melhor o que esta pessoa gosta de fazer,
qual o ramo de atividade que melhor se adaptar, as suas habilidades e sua
formação, com isso, teremos maiores resultados, e também uma maior
motivação e relacionamento interpessoais dentro da empresa, pois parceiros
satisfeitos com o que estão fazendo, só trás bons resultados e sempre está de
bom humor e com um poder interior de satisfação que os levas a executar as
suas atividades diárias de uma forma mais leve e produtiva.
Processos de agregar pessoas: São os processos utilizados para incluir
novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de provisão
ou de suprimento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
Nesta fase é de relevância importância para as pessoas que estão à frente do
processo de recrutamento e seleção, observar o perfil de cada candidato, e em
contrapartida, o que o cargo exige e pode oferecer, somente depois deste
cruzamento de informação, teremos uma maior percentagem de acerto no
candidato ideal para assumir as atividades que lhes foram propostas.
Processos de aplicar pessoas: São os processos utilizados para
desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e
acompanhar seu desempenho. Inclui desenho organizacional e desenho de
cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do
desempenho. Nesta fase e de grande importância para as organizações, pois é
através dela que os novos parceiros internos podem mostrar o que sabe fazer
e também mostrar o quanto está abertos para novos modelos, novos
paradigmas, neste momento, o treinamento faz a grande diferença, pois os
empresários têm na mão, o momento ideal de colocar para esse parceiro, o
quanto ele pode contribuir, e o que espera dele fase de conhecimento entre
ambas as partes, fase de conhecer o que vai fazer e como fazer, neste
momento a organização tem um papel primordial na boa formação deste
26
profissional, tem a chance de treiná-lo e aperfeiçoá-lo da maneira como ela
quer, desde que tudo isso, não venha prejudicar ou mudar drasticamente a vida
desta pessoa, tudo precisa de planejamento e também de observação para que
possa a tempo corrigir possíveis desvios, que no momento não irá prejudicar a
organização no futuro.
Processos de recompensar pessoas: São os processos utilizados para
incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais
elevadas. Incluem recompensas, remuneração, benefícios e serviços sociais, é
os incentivos que as organizações oferecem aos seus parceiros em troca de
um bom serviço e também de ter a certeza que os seus integrantes estão
satisfeitos com o que recebe.
Processos de desenvolver pessoas: São os processos utilizados para
capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas.
Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão
de competências, programas de mudanças e desenvolvimento e consonância.
Esta fase é de grande importância, e quem sabe o grande diferencial de quem
sempre sai na frente das mudanças e com isso, consegue atingir os melhores
índices de desenvolvimento empresarial e pessoal, investir no aperfeiçoamento
dos colaboradores sempre trás vantagens competitivas no cenário local e
mundial, pois empresa que não investe no seu principal capital é o mesmo que
aplicar dinheiro bom em ações sem valor. Hoje quem não estiver atento que os
colaboradores podem levar a organização para o sucesso, e que só depende
dos empresários ver, acreditar e investir neste potencial que está sendo o
grande elo para o sucesso.
Processos de manter pessoas: São os processos utilizados para criar
condições ambientais e psicológicas satisfatórios para as atividades das
pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina,
higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais. As
organizações têm que ter um diferencial em comparação aos seus
concorrentes, para serem um diferencial para os parceiros, e com isso, faz com
que eles sintam vontade de permanecer trabalhando por um longo período de
tempo e que o concorrente não tenha condições de marketing pessoal para
27
atrair os seus melhores parceiros. Ambientes que transmiti segurança, apoio,
bons relacionamentos, bons climas organizacionais, boa cultura interna, equipe
motivada no que faz, acredita no seu potencial e valores, com certeza teremos
uma boa equipe formada, sem ter grande problema com entrada e saída de
parceiros na organização, e com isso, teremos uma equipe preparada para
vencer em união.
Processos de monitorar pessoas. São os processos utilizados para
acompanhar e controlar as atividades das pessoas, e verificar resultados.
Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. As
organizações buscam nesta fase, ver os resultados que foram traçados em
planejamento anual e se foram atingidas tais metas em qualidade e tempo
marcado, busca também avaliar o desempenho dos parceiros interno, se está
sendo ideal ou não.
Todos esses processos estão bastante relacionados entre si, de tal
maneira que se interpenetram e se influenciam reciprocamente. Cada processo
tende a favorecer ou prejudicar os demais, quando bem ou mal utilizados. Um
processo rudimentar de agregar pessoas pode exigir um intenso processo de
desenvolver pessoas para compensar as sua falha. Se o processo de
recompensar pessoas é falho, ele pode exigir um intenso processo de manter
pessoas. O equilíbrio na condução de todos esses processos é fundamental.
Daí a necessidade de um balanço para integrar todos eles. Quando um
processo é falho, ele compromete todos os demais. Além disso, todos esses
processos são desenhados de acordo com as exigências das influências
ambientais externas e das influências organizacionais internas para obter a
melhor compatibilização entre si. Ele deve funcionar como um sistema aberto e
interativo.
28
Quadro 1: Os processos de gestão de pessoas
Todos esses processos trazem grandes benefícios para organizações
que adotam em suas atividades internas de “Talentos humanos”, este contexto
é muito moderno e já tem empresas que estão saindo na frente e colocando-os
em práticas em suas atividades internas e já estão conquistando bons retornos,
com uma equipe coesa, satisfeita com o que estão fazendo e sendo
valorizadas pelos seus superiores, que enxergou o quanto o ser humano é
valioso no cenários empresarial, é a mola propulsora para o desenvolvimento
Moderna Gestão
de pessoas
Processo de agregar pessoas
Processo de aplicar pessoas
Processo de recompensar pessoas
Processo de desenvolver pessoas
Processo de manter pessoas
Processo de monitorar pessoas
Quem deve trabalhar na organização: Recrutamento e seleção
O que as pessoas deverão fazer: Desenho de cargos Avaliação do desempenho
Como recompensar as pessoas Recompensas e remuneração
Como desenvolver as pessoas Treinamento e desenvolvimento
Como manter as pessoas Benefícios Descrição e análise de cargos
Como saber o que fazem e o que são Sistema de informação gerencial Banco de dados
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do futuro, com pessoas animadas e motivadas com o que estão executando e
ao mesmo tempo estão sendo valorizadas nas suas atividades, na sua vida
pessoal e profissional.
O mundo está se transformando, e as pessoas estão no centro das
atenções para o bom desenvolvimento, seja qual for o ramo de atividade,
valorizar as pessoas e mais que ideal para essa classe que tanto vem sofrendo
para conseguir pelo menos sobreviver.
3.2 Os novos papéis da gestão de pessoas
Segundo Chiavenato (2004), com todas essas mudanças e
transformações no mundo todo, a área de recursos humanos está passando
por profundas mudanças. E nem poderia ser diferente. Nos últimos tempos, a
área passou por uma forte transição. Na verdade, os papéis hoje assumidos
pelos profissionais de recursos humanos são múltiplos; Eles devem
desempenhar papéis operacionais e ao mesmo tempo estratégicos.
Devido as grandes transformações que estão acontecendo no mundo
empresarial, de uma forma bem versátil e com uma enorme velocidade,
aquelas empresas que não se atentar para esse novo enfoque de ver as coisas
com proatividade dentro do seu próprio local de trabalho, assim, como em todo
mundo empresarial, vai ficar ultrapassada nos seus conceitos e com isso
poderá perder a sua fatia no mercado que a cada dia fica mais exigente e
inteligente quanto aos seus direitos e também com relação de qualidade com
um preço acessível a todos os níveis da sociedade.
Com tudo isso acontecendo, só tem um meio que as organizações pode
fazer para suprir todas as suas necessidades e olhar e dar valor mais para os
seus parceiros internos que ali está todos os dias em buscar de fazer o seu
trabalho de uma forma prazerosa e com amor, sem ter que se sacrificar para
executar tais atividades. O ser humano hoje e que é o capital intelectual mais
importante dentro de qualquer organização, sejam elas de grande, médio ou
pequeno porte, sem eles, elas não existiriam, vamos valorizar mais esta classe
30
trabalhadora, somente com isso que veremos a empresa crescer, respeitando
os seus parceiros internos e externos, o mundo mudou.
DE PARA:
Operacional e burocrático Estratégico
Policiamento e controle Parceria e compromisso
Curto prazo e imediatismo Longo prazo
Administrativo Consultivo
Foco na função Foco no negócio
Foco interno e introvertido Foco externo e no cliente
Reativo e solucionador de problemas Proativo e preventivo
Foco nas atividades e nos meios Foco nos resultados e nos fins
Quadro 2: Os novos papéis da função de recursos humanos.
As funções de recursos humanos mudaram, passou de centralizadora,
burocrática, curto prazo e centrada apenas nas atividades, para atividades
estratégicas, com uma visão de parcerias entre empresários e parceiros, o foco
passou também para atividades a longo prazo e o foco passou para os
resultados e nos fins, tudo isso, ficou mais dinâmico e também estratégico,
onde as pessoas tem a oportunidade de participar das decisões e nos
resultados.
3.3 Os novos desafios do terceiro milênio
Segundo Chiavenato (2004), o terceiro milênio aponta para mudanças
cada vez mais velozes e intensas no ambiente, nas organizações e nas
pessoas.
O mundo moderno se caracteriza por tendências que envolvem:
Globalização, tecnologia, informação, conhecimento, serviços, ênfase no
cliente, qualidade, produtividade, competitividade. Todas essas tendências
31
estão afetando e continuará afetar a maneira pela quais as organizações
utilizam as pessoas.
Todas essas fortes tendências influenciam poderosamente as
organizações e o seu estilo de administrar com as pessoas. O mundo dos
negócios ficou completamente diferente, exigente, dinâmico, mutável e incerto.
E as pessoas sentem o impacto dessas influencias, e necessitam de um apoio
e suporte por parte dos seus líderes e gerentes. E eles requerem, por seu lado,
o apoio e suporte da administração de recursos humanos.
Quadro 3: Os novos desafios do terceiro milênio
Todas essas tendências, vêm aperfeiçoar e mostrar o quanto é valioso
as pessoas, e o quanto elas podem ajudar as organizações à crescerem no
mundo dos negócios, sem que ter que deixar para trás a essência do sucesso,
que são as pessoas que estão ali trabalhando todos os dias, ficando na sua
maiorias das vezes, mais tempo dentro das organizações do que na sua
própria casa com sua família, tudo é um desafio que têm que ser encarado com
muita perseverança e persistência de ambas as partes envolvidas, no final,
Tendências atuais do mundo moderno
Globalização
Tecnologia
Informação
Conhecimento
Serviços
Ênfase no cliente
Qualidade
Produtividade
Competitividade
Gestão
de pessoas
32
todos saem ganhando, caso eles decidam unir as suas forças em pro de atingir
as suas metas pré-estabelecidas em planejamento anual.
33
CONCLUSÃO
Este trabalho monográfico verificou o quanto às pessoas pode contribuir
para o sucesso das organizações, neste mundo globalizado e instantâneo,
onde tudo pode ser adquirido ou estar disponíveis para todos de uma forma
bem versáteis. Por trás de tudo isso, o que mais importa neste novo cenário
econômico do século XXI, são as pessoas, independentemente do tamanho da
organização, do seu ramo de atividade, da sua atuação no mercado, nada
disso importa mais, caso ela não observar e se interessar em saber como está
acontecendo com os seus parceiros internos e valorizá-los como se deve.
O tema em questão na atualidade no cenário empresarial, é a gestão de
pessoas, como as empresas ver “Capital intangível e capital intelectual”, e
como elas dão importância, ou não para essa nova tendência, valorizar o ser
humano dentro das organizações, com objetivo de ter sempre pessoas
motivadas e satisfeitas com o que estão fazendo e com isso, trabalham mais e
com mais saúde, diminuindo assim, acidentes no trabalho.
Muitos estudos foram feitos, durante vários anos, somente a classe
empresarial era a que saía ganhando proveitos da situação, mas tudo isso vem
mudando o seu contexto e as pessoas estão ganhando espaço e sendo
reconhecida por tudo aquilo que faz e com isso, as empresas consegue
aumentar os seus dividendos em contra partida deixando os seus parceiros
internos satisfeitos e motivados com o que estão fazendo e com o clima
organizacional dentro da organização onde trabalham.
A chave para o sucesso empresarial das empresas bem sucedidas está
nas pessoas, na sua valorização.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOM SUCESSO, Edina de Paula, 1949. Relações interpessoais e qualidade
de vida no trabalho / Edina de Paula bom sucesso – Rio de Janeiro:
Qualitymark ed., 2002.
CHIAVENATO, Idalberto, 1936. Introdução à teoria geral de administração /
Idalberto chiavenato. São Paulo: Makron Books, 1993 4ª edição.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: E o novo papel recursos
humanos nas organizações / Idalberto chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004. 4ª reimpressão. P. 01 – 93, P. 489 – 521.
FERREIRA, Ademir Antônio. Gestão empresarial: De Taylor aos nossos
dias: Evolução e tendências da moderna administração de empresas /
Admir antônio Ferreira, Ana Carla Fonseca Reis, Maria Isabel Pereira. – São
Paulo: Pioneira, 1997. P.175 – 239.
HUNTER, James C. O Monge e o executivo / James C. Hunter; (tradução
Maria da Conceição Fornos de Magalhães) – Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: Do
operacional ao estratégico / Jean Pierre Marras. 3ª ed. – São Paulo: Futura
2000.
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BIBLIOGRAFIA CITADA
FERREIRA, Ademir Antônio. Gestão empresarial: De Taylor aos nossos
dias: Evolução e tendências da moderna administração de empresas /
Admir antônio Ferreira, Ana Carla Fonseca Reis, Maria Isabel Pereira. – São
Paulo: Pioneira, 1997. P.13, 1ª citação, P.21 2ª citação, P.26 3ª citação.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: E o novo papel recursos
humanos nas organizações / Idalberto chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004. 4ª reimpressão. P. 6, 4ª citação, P.4, 5ª citação, P.64, 6ª citação, P.14, 7ª
citação, P. 45, 8ª citação e P.42, 9ª citação.