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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A EMPATIA NO AMBIENTE PROFISSIONAL ENQUANTO
VÁLVULA PROPULSORA DA QUALIDADE NO DESEMPENHO
DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Por: Liziane Karla da Cruz Sena
Professor Mario Luiz
Brasília
2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ
DO MESTRE
A EMPATIA NO AMBIENTE PROFISSIONAL ENQUANTO
VÁLVULA PROPULSORA DA QUALIDADE NO DESEMPENHO
DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Por: Liziane Karla da Cruz Sena
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Estratégica e Qualidade.
Professor: Mario Luiz.
Brasília
2010
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AGRADECIMENTOS
Aos meus filhos Luana, Layla e Lucas
por servirem de inspiração para o meu
progresso profissional, intelectual
espiritual e pessoal.
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DEDICATÓRIA
Agradeço a Deus pela oportunidade de
trabalhar numa empresa como a CAIXA,
e poder usufruir de todo o incentivo ao
crescimento profissional e educacional
dado por ela aos seus empregados. A
todos os colaboradores da SUSEG, pela
paciência e interesse na elaboração deste
trabalho. E enfim, à minha Mestra Tutora
Márcia Andreia pela paciência ao longo
da elaboração do presente trabalho.
5
RESUMO
Empatia é sinergia, é se integrar de forma sincera e harmônica a uma equipe
de trabalho. A empatia somada às qualificações e competências dos membros
de um mesmo grupo é uma das chaves para o sucesso das empresas e para
os sucessos individuais. Este trabalho traz com o tema apresentado a proposta
de criação de um projeto – baseado em livros e sites sobre o assunto,
entrevistas, bem como a experiência da autora no ambiente organizacional
objeto de estudo – que viabilize maior integração entre os empregados lotados
na Superintendência Nacional de Segurança Empresarial da Caixa Economica
Federal no primeiro semestre de 2010, com vistas à valorização da empatia
neste ambiente. Uma mudança dentro da organização envolve alterações
comportamentais, nas rotinas de trabalho e nos valores, em resposta a
mudanças ou antecipando alterações estratégicas, de recursos ou de
tecnologia, enfatizando a mudança das pessoas, dos métodos e da tecnologia,
expandindo, portanto, o conceito de mudança como resposta a questões
impostas pelo ambiente. Não há como se pensar em implementar um projeto
sem a participação das pessoas, a sua implantação e funcionamento depende
da participação de todos, começando com o comprometimento da alta
gerência com a causa e depois estendendo-se a toda organização. O presente
trabalho buscou despertar a SUSEG, enquanto importante área da Caixa
Economica Federal, para a motivação de seus colaboradores, no que diz
respeito à amplitude de conhecimentos que estão tão próximos e
interconectados. Quebrar os paradigmas organizacionais não é tarefa fácil
para nenhuma equipe, contudo, é necessário o primeiro passo, para que seja
trilhado o caminho do sucesso profissional, ou até mesmo a descoberta de
novas habilidades.
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METODOLOGIA
O presente trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica, feita com
base em entrevistas semi-estruturadas – na qual será questionada a história
oral de cada empregado, consulta em sites sobre o assunto, bem como a
observação de participante natural da autora como empregada da área.
Os principais autores utilizados neste trabalho foram Martin R. Pörtner,
Rosângela Kaiser, Katherine Ketcham e Arthur P. Ciaramicoli.
A pesquisa utilizará como população os 41 empregados lotados na
SUSEG - Superintendência Nacional de Segurança Empresarial da Caixa
Econômica Federal.
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LISTA DE FIGURAS E TABELAS
FIGURA 1...................................................................................................13
TABELA 1...................................................................................................42
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9 CAPÍTULO I ........................................................................................................... 10 CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO OBJETO DA PESQUISA............. 10 1.1 - Resumo Histórico da Caixa Econômica Federal ............................................ 10 1.2 - Missão ............................................................................................................. 12 1.3 - Valores ............................................................................................................ 12 1.4 - Visão de futuro ............................................................................................... 12 1.5 - Organograma e Descrição da Estrutura Organizacional da SUSEG – Superintendência Nacional de Segurança Empresarial ........................................... 13 1.6 - Descrição dos Produtos Ofertados Pela Organização ..................................... 17 CAPÍTULO II ......................................................................................................... 22 A EMPATIA NO AMBIENTE PROFISSIONAL .................................................. 22 2.1 - Apresentação do Tema ................................................................................... 22 2.2 - Relevância Prática da Pesquisa ....................................................................... 23 2.3 - O Projeto ......................................................................................................... 25 CAPÍTULO III ........................................................................................................ 28 O TRABALHO EM EQUIPE ................................................................................. 28 3.1 - Grupo ou Equipe? ........................................................................................... 29 3.2 - Fatores Básicos para a Existência de uma Equipe .......................................... 30 3.3 - Formação de Grupos ....................................................................................... 31 3.4 - Formação dos Grupos nas Organizações ........................................................ 32 3.5 - Fatores que Interferem no Funcionamento das Equipes ................................. 35 3.6 - A Liderança e o Trabalho em Equipe ............................................................. 35 CAPÍTULO IV ........................................................................................................ 37 RESULTADOS ESPERADOS COM A APLICAÇÃO DO PROJETO ................ 37 4.1 - A Resistência à Mudança ............................................................................... 37 4.2 - Análise da Realidade Observada .................................................................... 39 4.3 - Prognóstico ..................................................................................................... 40 4.4 - Viabilidade da Proposta .................................................................................. 41 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 43 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 45 WEBGRAFIA ......................................................................................................... 46
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é apresentar uma metodologia, caracterizada
pela empatia no ambiente organizacional da SUSEG no primeiro semestre de
2010, visando à qualidade no desempenho das atividades da área.
Assim sendo, este estudo foi dividido em quatro capítulos. No primeiro
capítulo, foi apresentado o resumo histórico da organização objeto da pesquisa
– a Caixa Econômica Federal, bem como a sua missão, valores, visão de
futuro, organograma e descrição da estrutura organizacional da área estudada,
no caso a SUSEG – Superintendência Nacional de Segurança Empresarial.
No segundo capítulo, a pesquisa apresentou o tema – A empatia no
ambiente profissional, já que esta é uma ferramenta poderosa que permite que
duas ou mais pessoas interajam de maneira proveitosa no ambiente
profissional, proporcionando assim qualidade no desempenho das atividades.
O capítulo apresenta também, o projeto em si, e a viabilidade da sua
implantação.
No terceiro capítulo, por sua vez, objetivou-se esclarecer os conceitos
de grupo e equipe, analisando os fatores básicos para a sua existência, as
vantagens e possíveis aspectos negativos do trabalho em equipe.
E por fim, no quarto capítulo procurou-se analisar os resultados
esperados, examinando as reações humanas no que diz respeito à resistência
à mudança, à quebra de paradigmas e às vantagens e desvantagens da
realização do projeto proposto.
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CAPÍTULO I
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO OBJETO DA
PESQUISA
1.1 - Resumo Histórico da Caixa Econômica Federal
O dia 12 de janeiro de 1861 marcou o início da história da CAIXA e de
seu compromisso com o povo brasileiro. Foi nesse dia que Dom Pedro II
assinou o Decreto n° 2.723, dando origem à Caixa Econômica e Monte de
Socorro. Criada com o propósito de incentivar a poupança e de conceder
empréstimos sob penhor, a instituição veio combater outras que agiam no
mercado, mas que não ofereciam garantias sérias aos depositantes ou que
cobravam juros excessivos dos devedores. (www.caixa.gov.br)
A experiência acumulada desde então permitiu que em 1931 a CAIXA
inaugurasse operações de empréstimo em consignação para pessoas físicas.
E que, em 1934, por determinação do governo federal, assumisse a
exclusividade dos empréstimos sob penhor, com a conseqüente extinção das
casas de prego operadas por particulares.
Em quase um século e meio de existência, a CAIXA presenciou
transformações que marcaram a história do Brasil. Acompanhou mudanças de
regimes políticos e participou ativamente do processo de urbanização e
industrialização do país.
Em 1931, começou a operar a carteira hipotecária para a aquisição de
bens imóveis. Cinqüenta e cinco anos mais tarde, incorporou o Banco Nacional
de Habitação (BNH), assumindo definitivamente a condição de maior agente
nacional de financiamento da casa própria e de importante financiadora do
desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento básico.
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Também em 1986, a CAIXA assumiu o papel de gestor do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, antes gerido pelo BNH. Em 1990,
foram iniciados os trabalhos com vistas à centralização de todas as contas
vinculadas do FGTS na CAIXA. À época, as contas do FGTS eram
administradas por mais de 70 instituições Bancárias. Além de manter e
controlar as contas do FGTS, a CAIXA passou a administrar a arrecadação
desse Fundo e o pagamento dos valores aos trabalhadores.
Desde sua criação, a CAIXA estabeleceu estreitas relações com a
população, assistindo suas necessidades imediatas por meio de poupança,
empréstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito educativo,
financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. Também
alimentou sonhos de riqueza e de uma vida melhor com as Loterias Federais,
das quais detém o monopólio desde 1961.
Ao longo de sua história, a CAIXA cresceu e se desenvolveu,
diversificando sua missão e ampliando sua área de atuação. Hoje, ela atende
correntistas, trabalhadores, beneficiários de programas sociais e apostadores.
Também apóia iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas em
todo o Brasil. Como principal agente das políticas públicas do governo federal,
a CAIXA infiltra-se pelo país e promove aproximações geográficas e sociais. Já
são mais de 48,1 milhões de clientes e 37,5 milhões de cadernetas de
poupança, o que corresponde a 31% de todo o mercado de poupança
nacional. Passados 149 anos, a CAIXA consolidou-se como um banco de
grande porte, sólido e moderno, e uma empresa pública que é sinônimo de
responsabilidade social. Mas nunca perdeu seu intuito original: ser uma CAIXA
para você e para todos os brasileiros.
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1.2 - Missão
Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do
País, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira
estratégica do Estado brasileiro.
1.3 - Valores
• Sustentabilidade econômica, financeira e sociambiental.
• Valorização do ser humano.
• Respeito à diversidade.
• Transparência e ética com o cliente.
• Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem a CAIXA.
• Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos.
1.4 - Visão de futuro
“A CAIXA será referência mundial como banco público integrado,
rentável, eficiente, ágil, com permanente capacidade de renovação e
consolidará sua posição como o banco da maioria da população brasileira.”
(www.caixa.gov.br).
Criada em 1861, a CAIXA é o principal agente das políticas públicas do
governo federal e, de uma forma ou de outra, está presente na vida de milhões
de brasileiros. Isso porque a CAIXA – uma empresa 100% pública – atende
não só os seus clientes bancários, mas todos os trabalhadores formais do
Brasil, estes por meio do pagamento de FGTS, PIS e seguro-desemprego;
beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias.
Além disso, ao priorizar setores como habitação, saneamento básico,
infra-estrutura e prestação de serviços, a CAIXA exerce um papel fundamental
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na promoção do desenvolvimento urbano e da justiça social no país,
contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente a
de baixa renda.
A atuação da CAIXA também se estende aos palcos, salas de aula e
pistas de corrida, com o apoio a iniciativas artístico-culturais, educacionais e
desportivas.
1.5 - Organograma e Descrição da Estrutura Organizacional da
SUSEG – Superintendência Nacional de Segurança Empresarial
Figura 1 - Organograma das GN da SUSEG
A SUSEG - Superintendência Nacional de Segurança Empresarial tem
como objetivo propor políticas e diretrizes para preservar a integridade dos
empregados e clientes, os ativos financeiros e imobilizados, disponibilizando
serviços especializados de segurança na CAIXA.
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A GESEL - Gerência Nacional de Segurança Eletrônica tem com
objetivo: propor as políticas e diretrizes dos padrões de segurança, visando à
minimização de fraudes em produtos e serviços.
Macroatividades:
• Manter relacionamento com áreas internas e externas para atuar na
prevenção, combate e monitoramento da fraude.
• Representar a CAIXA perante órgãos externos em assuntos
relacionados à prevenção, combate e monitoramento da fraude.
• Definir padrões e propor soluções de combate e monitoramento às
fraudes em produtos e serviços em conjunto com os gestores.
• Implementar diretrizes, normas e procedimentos a serem adotados na
prevenção, combate e monitoramento das fraudes, que compreende o
bloqueio de contas, cancelamento e reemissão de cartões,
cancelamento de senhas, assinaturas eletrônicas e identificação positiva
a serem adotados pela Central de Monitoramento.
• Promover, em conjunto com a SUAFI, a recuperação de recursos
financeiros movimentados por Transferências Eletrônicas Disponíveis -
TED e Documentos Compensáveis - DOC, em operações consideradas
ilegítimas, na forma da RD nº. 1.408/2005.
• Definir diretrizes e procedimentos para demandar desenvolvimento nos
sistemas corporativos, no que se refere às recomendações de
prevenção, combate e monitoramento às fraudes.
• Gerenciar a CESEG.
A CESEG - Centralizadora de Prevenção, Monitoramento e Combate à
Fraude tem como objetivo mitigar o risco de fraude nas transações eletrônicas
em conta depósito, mediante ações operacionais de prevenção,
monitoramento, combate e recuperação de valores, bem como análise técnica
de processos com indícios de fraude.
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Macroatividades:
• Atuar preventivamente e reativamente no bloqueio ou cancelamento de
contas, cartões e senhas;
• Atuar na recuperação de valores provenientes de fraudes eletrônicas, se
necessário, em conjunto com a SUAFI;
• Realizar perícia documentoscópica;
• Analisar processos de contestação referente a fraudes em cartões,
internet e documentais, conforme padrões estabelecidos.
A GESFI - Gerência Nacional de Segurança Física tem como objetivo
implementar as políticas e diretrizes para preservar a integridade dos
empregados, clientes e do patrimônio físico da CAIXA.
Macroatividades
• Definir e garantir a implantação dos Planos de Segurança e Planos de
Contingência.
• Sistematizar relacionamento com entidades externas afins (órgãos de
Segurança, Ministério da Justiça, Polícia).
• Gerenciar recursos orçamentários para aquisição e locação de
equipamentos de segurança e vigilância.
• Propor diretrizes e normas para o tratamento de casos de roubo ou furto
de bens pertencentes a PF e PJ, nas dependências da CAIXA.
• Difundir nos níveis adequados o conhecimento produzido pela
inteligência.
• Definir e implantar o programa de aculturamento do processo
segurança.
• Planejar, desenvolver, implantar e manter o sistema corporativo de
segurança empresarial.
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• Representar a CAIXA perante instituições bancárias, órgãos de
segurança pública e comunidades de inteligência em assuntos
relacionados à segurança organizacional.
• Planejar, gerenciar estrategicamente e coordenar tecnicamente os
trabalhos de consultoria de segurança empresarial.
• Definir conteúdo do programa de treinamento do processo segurança
para empregados CAIXA e vigilantes.
• Prestar apoio ao Conselho de Segurança Empresarial.
• Representar a CAIXA na FEBRABAN nos assuntos relacionados à
segurança física.
• Elaborar plano diretor de segurança organizacional.
• Gerir as RESEG.
As RESEG - Representação de Matriz – Segurança são responsáveis pela
execução das atividades em nível regional, sob a coordenação da estrutura
central.
• RESEG BH (MG);
• RESEG BR (DF, GO, MT, MS, PA, AM, RO, RR, e TO);
• RESEG CP (SP e SP);
• RESEG CT (PR e SC);
• RESEG PO (RS);
• RESEG RE (CE, MA, RN, PB, PI e PE);
• RESEG RJ (RJ e ES);
• RESEG SA (BA, SE e AL);
• RESEG SP (SP).
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1.6 - Descrição dos Produtos Ofertados Pela Organização
Um banco moderno e competitivo
A CAIXA é o maior banco público da América Latina. Os números
impressionam: a base de clientes foi expandida em 42% nos últimos dois anos
e meio, subindo de 23,1 milhões para 33,6 milhões de pessoas. E mais de 3
milhões de pessoas ingressaram no sistema bancário brasileiro por meio do
programa de conta simplificada, a maior ação de inclusão bancária do país.
O volume de depósitos à vista na CAIXA cresceu 16% no período e o de
depósitos de poupança 18%, atingindo um saldo de R$ 50,2 bilhões,
consolidando a sua posição de instituição líder neste segmento. Entre 2002 e a
metade de 2005, o ativo bancário da empresa aumentou 30% – segundo maior
ativo entre as instituições financeiras atuantes no Brasil.
Na primeira metade de 2005, a CAIXA obteve o maior lucro semestral
de sua história. Uma das principais razões para esse resultado foi a forte
expansão das receitas com operações de crédito, que, desde 2003, tiveram
incremento de 101%. Nesse mesmo ano, a CAIXA foi premiada em quatro
categorias pelo Guia Exame, que avalia os melhores fundos de investimento
do mercado.
A CAIXA também se destaca quando o assunto é atendimento. Sua
rede, a maior do País, abrange todos os 5.561 municípios brasileiros, com
mais de 17 mil pontos de atendimento entre agências, lotéricas e
correspondentes CAIXA AQUI. E será ainda maior: em 2003, iniciou-se o
projeto de instalação de 500 novas agências, das quais mais de 150 já estão
funcionando. Quase 3,5 mil novos correspondentes CAIXA AQUI e lotéricas
foram instalados nos últimos 30 meses.
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E para quem prefere outros canais de atendimento, a CAIXA também
oferece terminais eletrônicos, Banco 24h, CAIXA Rápido, débito automático,
atendimento telefônico e o Internet Banking CAIXA.
Até mesmo quem está fora do Brasil pode contar com a CAIXA. Desde
2004, os brasileiros emigrados podem utilizar o CAIXA Internacional para fazer
remessas de recursos ao país. Firmado em 2005, um convênio com o banco
português BCP garantiu ainda mais facilidade nesse processo.
Compromisso com o desenvolvimento do Brasil
Para a CAIXA, colaborar com o crescimento do país é prioridade. Para
isso, ela desenvolve parcerias com o poder público, especialmente o municipal.
A intenção é proporcionar soluções mais eficientes para a gestão financeira
dos municípios e para a implantação de projetos de infra-estrutura, entre
outras.
Além de disponibilizar recursos, a CAIXA auxilia prefeituras e governos
estaduais a projetarem e acompanharem com eficiência obras promotoras de
desenvolvimento urbano. Da mesma forma, estimula o contínuo
aperfeiçoamento da administração pública, conferindo às ações mais bem-
sucedidas o Prêmio Melhores Práticas de Gestão.
A CAIXA também é responsável pela coleta e gestão de dados
contábeis e gerenciais de todos os entes da Federação, auxiliando a aplicação
da Lei de Responsabilidade Fiscal no país.
Uma empresa responsável e cidadã
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Promover a inclusão social é um dos principais objetivos da CAIXA. E
uma das melhores formas de torná-la realidade é o apoio a iniciativas artístico-
culturais, educacionais e desportivas.
Esporte – A CAIXA é uma das principais incentivadoras do esporte
brasileiro. O atletismo nacional tem na CAIXA a sua patrocinadora oficial. Por
intermédio da Confederação Brasileira de Atletismo, atletas de todo o Brasil
podem preparar-se para competições nacionais e internacionais.
Por meio das Loterias, a CAIXA também patrocina o Comitê
Paraolímpico Brasileiro (CPB) e os atletas do paradesporto – atletismo,
natação e judô – que mais se destacaram segundo critérios técnicos definidos
pelo CPB. No ano de 2006 a CAIXA iniciou o apoio inédito à ginástica
brasileira, se tornando a "Patrocinadora Oficial da Ginástica Artística
Brasileira". Em maio deste ano, o investimento conferido à Confederação
Brasileira de Ginástica se estendeu às modalidades de Ginástica Rítmica e de
Trampolim e, ainda, à criação do Circuito Brasileiro CAIXA de Ginástica.
Em 2007, além da continuidade dos patrocínios citados acima, outro
esporte recebe o apoio da CAIXA: a Luta Olímpica.
Cultura – Ao patrocinar eventos e projetos artísticos em todo o país, a
CAIXA ajuda a preservar e difundir a cultura nacional. A instituição possui
espaços culturais próprios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba,
Recife e Salvador. Os centros mantêm programação contínua nos espaços de
galeria, teatro e museu, além de projetos de inserção social voltados para
escolas públicas, contribuindo assim para facilitar o acesso de todos os
segmentos sociais à arte e à cultura.
Benefícios – Além dos benefícios assegurados aos trabalhadores, a
CAIXA opera e paga os benefícios provenientes do Bolsa Família, programa de
transferência de renda do governo federal.
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A fim de assegurar uma execução mais eficiente das políticas sociais, a
CAIXA desenvolveu o Cadastro Único, ferramenta capaz de apresentar
informações sobre o perfil socioeconômico de aproximadamente 53,5 milhões
de pessoas situadas abaixo da linha de pobreza.
Loterias – Com uma arrecadação recorde em 2005, as Loterias Caixa
constituem uma importante fonte de recursos para a área social.
Responsabilidade Socioambiental
A CAIXA possui diversos produtos e serviços que contribuem para a
melhoria da qualidade de vida da sociedade, reduzindo impactos sobre o meio
ambiente. Ao financiar e repassar recursos para saneamento ambiental,
infraestrutura, habitação e ações socioambientais para a comunidade, a CAIXA
promove o Desenvolvimento Sustentável e contribui para o alcance das metas
nacionais dos "Objetivos do Milênio".
A política ambiental da instituição faz parte do Projeto Corporativo de
Responsabilidade Social, que busca desenvolver a cultura organizacional de
sustentabilidade e adotar um comportamento proativo junto aos empregados,
clientes, fornecedores e parceiros da CAIXA.
A busca da ecoeficiência, a eliminação de desperdícios, a eficiência
energética e o estímulo ao uso de materiais reciclados, são exemplos de ações
que atingem variados públicos internos e externos, consolidando a posição da
CAIXA como empresa pública socialmente responsável.
Por meio do Programa de Racionalização de Gastos e Eliminação de
Desperdícios (PROGED), a CAIXA oferece ainda o Guia CAIXA para uma vida
melhor. Utilizado frequentemente em escolas, universidades e prefeituras, o
guia, disponibilizado gratuitamente no sítio da CAIXA, aborda benefícios, dicas
e informações sobre a prática da racionalização de gastos e eliminação de
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desperdícios, tratando de assuntos voltados para economia doméstica, saúde
e moradia.
Nesta perspectiva, é que CAIXA acredita na combinação de
lucratividade e sustentabilidade ambiental, reforçando a importância das
instituições financeiras apoiarem modos mais sustentáveis de produção,
negócios e serviços.
22
CAPÍTULO II
A EMPATIA NO AMBIENTE PROFISSIONAL
2.1 - Apresentação do Tema
O estudo sobre os processos empáticos é relativamente recente, sendo
que as primeiras pesquisas científicas conhecidas sobre empatia foram feitas a
partir da segunda metade do século XX, embora esse conceito já existisse pelo
menos desde o início do século XX.
A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a
outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra
pessoa, e não à própria situação. Na psicologia e nas neurociências
contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode
ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de
compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva -
relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da
observação da experiência alheia.
Já segundo Rogers (1959), o estado de empatia, ou de entendimento
empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do
outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se
fosse a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A
empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o
sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca
de vista que se trata da dor ou do prazer do outro. A empatia tem aplicações
práticas, além da psicoterapia, nos conflitos nas relações humanas (familiares,
sociais, institucionais).
“Empatia é sinergia, é se integrar de forma sincera e harmônica a uma
equipe de trabalho. Somada às qualificações e competências dos demais
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membros do mesmo grupo é uma das chaves para o sucesso das empresas e
não para sucessos individuais.” Portner (2001).
Para o sucesso profissional individual, além da Empatia para integrar,
coordenar e criar equipes de trabalho é necessária ousadia, determinação,
senso de justiça e determinação de metas. Sucesso profissional é produto de
Empatia. Conhecimento é importante, mas vem depois.
Quando a Empatia alcança os olhos dos clientes em cujos ouvidos
andaram maravilhas sobre você, os resultados são imbatíveis. Empatia é uma
ferramenta de quilate. Ter ou não tê-la vai fazer muita diferença na vida
profissional.
Alguns profissionais são simpáticos, outros são antipáticos: isso é
normal. Empatia profissional, porém, é outra coisa. Quando aliada ao
conhecimento e à competência, a Empatia profissional proporciona resultados
incríveis.
Sabemos que conhecimento e aprimoramento técnico são adquiridos
pela qualificação profissional. E a Empatia, será adquirida da mesma forma?
Empatia não é uma qualidade lógica, racional, controlável ou adquirível. Há
quem a tenha, e há quem não. É claro que a criatividade profissional depende
de coisas como competência e recursos pessoais. Portanto, não há ambiente
profissional próspero se você não apresentar suas idéias de forma agradável e
atraente.
Esse é o domínio da Empatia, é isso que ela faz por você. Empatia é
essencialmente um balcão sobre o qual você expõe e vende competência e
sucesso.
2.2 - Relevância Prática da Pesquisa
24
PESSOAL – Os resultados proporcionados pela pesquisa, bem como o
seu processo de elaboração e de implementação, podem contribuir para o
desenvolvimento de competências, habilidades e de atitudes, como por
exemplo:
• Atuar de forma pró-ativa junto à comunidade e sociedade;
• Ter uma visão estratégica maior de todo o interconectado;
• Entender o colega de trabalho como ser humano, em sua totalidade.
ORGANIZACIONAL – A pesquisa é relevante na medida em que pode
fornecer resultados para o aperfeiçoamento das práticas organizacionais,
assim como favorecer ao estabelecimento de uma metodologia, caracterizada
pela empatia no ambiente organizacional da SUSEG para incentivar o
aprendizado contínuo e o alinhamento estratégico do que é feito em toda área
pesquisada.
SOCIAL – Para a sociedade os resultados da pesquisa podem ensejar
perspicácias significativas para tomarem mais consciência da importância do
presente trabalho junto às repartições organizacionais para que elas possam
prestar um serviço com mais qualidade e credibilidade.
25
2.3 - O Projeto
Não adianta o profissional atender com simpatia, educação, se não
consegue perceber o que o cliente ou o colega efetivamente quer, se a
empresa ou profissional apenas apresentar o seu modo de ver as coisas ou
mesmo tentar e não conseguir interpretar o que o cliente quer.
Um exemplo é o vendedor educado, alegre, simpático, que apresenta o
produto com todas as suas características, argumenta, mostra vantagens, mas
não percebe o que efetivamente o cliente quer, não descobre as suas reais
necessidades, só vê seu lado e acha que vê o do cliente. O vendedor deve
ouvir, observar e compreender como o cliente potencial está se sentido, ao
mesmo tempo que mantém o seu foco na venda, nos seus objetivos e metas.
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do cliente, de entender
os seus sentimentos e o significado que eles têm para ele, de perceber
antecipadamente suas reações, as suas necessidades e aspirações.
É a habilidade de perceber informações sutis mesmo sem terem sido
verbalizadas, de forma a completar o quadro de informações e perceber como
o outro sente ou pensa. É tentar enxergar tudo como se estivesse vendo com
os olhos dele. É observar, analisar o cliente nas suas expressões faciais e
corporais como nas verbais.
Algumas características de quem tem empatia:
• Capacidade de ganhar a confiança dos outros;
• Saber da necessidade de ouvir e observar e ser capaz de colocar isto em prática;
• Capacidade de observar e destacar pontos comuns e semelhanças;
• Alto nível de inteligência emocional;
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• Capacidade de interpretar situações junto ao cliente;
• Capacidade de achar soluções junto ao cliente.
A empatia está ligada diretamente à motivação do cliente e
especialmente à comunicação. Ela permite alcançar um melhor entendimento,
seja na emissão, seja na recepção ou até mesmo no processo de feedback.
Liga-se muito à capacidade de ouvir e não é algo que existe como um dom
misterioso, não precisa vir com o nascimento da pessoa. A capacidade
empática diferenciada é desenvolvida em cada relacionamento.
Todos têm certo grau de empatia e, para ser utilizada, precisa ser
desenvolvida.
Para que a Empatia seja implementada no ambiente profissional da
SUSEG, é necessário que sejam disseminadas certas atitudes para que o nível
de empatia seja aperfeiçoado, quais sejam:
• Ouvir sempre e cada vez melhor o cliente;
• Esforçar-se sempre, ao ouvir, em se colocar no lugar do outro;
• Ouvir mais e falar menos;
• Observar o cliente, ao receber dele o feedback em linguagem não
verbal, através de seus movimentos da face, olhos e corpo;
• Estar atento para todos os movimentos e expressões do cliente, quando
ele observa o produto que está sendo vendido, durante a exposição
sobre o serviço ou quando ele lhe dirige uma reclamação;
• Melhorar seu nível de “Inteligência Emocional”;
• Procurar sempre pensar: “Se eu estivesse no lugar dele, estaria me
sentido assim...”.
Para ser empático, é preciso se concentrar no outro, eliminar os próprios
sentimentos, experiências e valores para tentar entrar no lugar dele.
27
A empatia é habilidade que se torna um grande diferencial de
atendimento, pois o bom profissional consegue ter excelente nível de empatia
e, assim, solucionar mais facilmente os problemas e se antecipar aos anseios,
podendo obter do cliente expressões do tipo “Nossa, como você percebeu?”
“Como você adivinhou que eu queria assim?”.
No entanto, é preciso ter certeza das conclusões em empatia: um erro,
uma percepção falsa pode ser fatal. Quando se for tomar qualquer atitude com
base em uma conclusão tirada a partir de uma “empatia” é preciso ter certeza
que está correta para não perder a confiança dos clientes.
28
CAPÍTULO III
O TRABALHO EM EQUIPE
Ninguém vive isolado e não se pode compreender o comportamento do
individuo sem considerar a influência de outro. Estabelecemos relações onde
há, naturalmente, uma intenção particular de cada uma das pessoas
envolvidas, isso significa entrar em entendimento para que algum objetivo seja
alcançado. A chegada ao objetivo depende então, necessariamente, desse
relacionamento.
Todos nós vivemos e pertencemos a diferentes grupos: grupos de
família, de trabalho, de clube, de futebol, entre outros.
Todos os indivíduos têm três necessidades interpessoais: Inclusão,
Controle e Afeição e, ao associar-se a um grupo, cada pessoa irá passar por
diferentes formas de atendimento de suas necessidades.
Kurt Lewin apud Bergamini (1982) considera que a dinâmica do grupo é
determinada pelo conjunto de interações existentes no interior de um espaço
psicossocial. O comportamento dos indivíduos é função dessa dinâmica
grupal, independente das vontades individuais. Portanto, são elaborados
quatro pressupostos:
• A interação do indivíduo no grupo depende de uma clara definição de
sua participação no seu espaço vital;
• O indivíduo utiliza-se do grupo para satisfazer suas necessidades
próprias;
• Nenhum membro de um grupo deixa de sofrer o impacto do grupo e não
escapa à sua totalidade;
• O grupo é considerado como um dos elementos do espaço vital do
indivíduo.
29
Numa época de mudanças organizacionais onde se verifica uma intensa
busca por produtividade, rapidez, flexibilidade e comprometimento com os
resultados, faz-se necessária cada vez mais, a potencialização do trabalho em
equipe.
A compreensão do funcionamento e das manifestações dos grupos
dentro das organizações passa a ser uma tarefa decisiva, pois, através dos
grupos é possível atender à satisfação de necessidades sociais, permitir que
cada um estabeleça seu autoconceito, conseguir apoio para à consecução dos
objetivos e reconhecer a capacidade de modificar comportamentos
Assim sendo, este Capítulo tem por finalidade apresentar a
conceituação de grupo e equipe, bem como os estágios de seu
desenvolvimento.
3.1 - Grupo ou Equipe?
Segundo Spector (2002) um grupo de trabalho é a união de duas ou
mais pessoas que interagem umas com as outras e dividem algumas tarefas,
visando objetivos inter-relacionados.
Sherif apud Aguiar (1997) propõe algumas características que
distinguem um grupo de uma coleção de pessoas: interação entre os
membros, objetivo e conjunto de normas comuns, conjunto de papéis e uma
rede de atração interpessoal.
Para Wagner III e Hollenbeck apud Fiorelli (2000, p.41) “grupo é um
conjunto de duas ou mais pessoas que interagem entre si de tal forma que
cada uma influencia e é influenciada pela outra”. Para eles, equipe é um “tipo
especial de grupo em que, entre outros atributos, evidencia-se elevada
interdependência na execução das atividades”.
30
Vergara apud Fiorelli (2000, p.142) acredita que “para que um conjunto
de pessoas se torne uma equipe é preciso que haja um elemento de
identidade, elemento de natureza simbólica, que una as pessoas, estando elas
fisicamente próximas ou não”.
Fiorelli (2000, p.143) sugere um conceito de equipe que procura integrar
o funcionamento com o vínculo emocional, no qual “Uma equipe é um conjunto
de pessoas:
1 - com um senso de identidade, manifesto em comportamentos
desenvolvidos e mantidos para o bem comum;
2 - em busca de resultados de interesse comum a todos os seus
integrantes, decorrentes da necessidade mútua de atingir objetivos e metas
específicas.”
Segundo este autor, quando o vínculo emocional ou a interdependência
deixam de existir, a equipe transforma-se em grupo, ou um grupo pode se
tornar uma equipe com o surgimento desses dois aspectos.
3.2 - Fatores Básicos para a Existência de uma Equipe
• A existência de objetivos comuns e interdependência para atingi-los
(conteúdo);
• Uma certa divisão de papéis ou tarefas (estrutura);
• O sentimento de pertencer e a existência de vínculo emocional.
(processo).
Segundo Wagner III e Hollenbeck (1999), em geral as pessoas
enquanto membros do grupo:
• Definem a si mesmos como membros;
• São definidas pelos outros como membros;
• Identificam-se umas com as outras;
31
• Envolvem-se em interação freqüente;
• Participam de um sistema de papéis interdependentes;
• Compartilham normas comuns;
• Buscam metas comuns, interdependentes;
• Sentem que sua filiação ao grupo é compensadora;
• Possuem uma percepção coletiva da unidade;
• Unem-se em todo com outros grupos ou indivíduos.
Tudo isso faz com que o grupo estabeleça suas fronteiras e sua
permanência e é o que dará identidade ao grupo e o diferenciará de outros
grupos.
3.3 - Formação de Grupos
Como é apresentado normalmente na literatura, Maslow em sua teoria
motivacional, estabelece uma hierarquia de necessidades humanas, onde não
é possível atender uma necessidade mais elevada se as necessidades
primárias não estiverem satisfeitas.
As principais razões para a formação de grupos são, em primeiro lugar a
necessidade, logo depois o desejo de proximidade e, finalmente, os desafios.
Grupos se constituem a partir da existência de interesses comuns que vão
desde a necessidade de sobrevivência até os anseios de segurança, estima ou
status.
O desejo da proximidade física está ligado à atração que as pessoas
exercem umas sobre as outras e a possibilidade que elas têm de confirmar
suas crenças e valores. A interação social atende à necessidade de
reconhecimento, estruturação do tempo e outras carências humanas.
Desafios fazem com que pessoas se reúnam para tentar superar
coletivamente as dificuldades e são uma poderosa razão para a formação de
32
equipes de trabalho. Nos campeonatos esportivos, podemos observar
inúmeros exemplos de grupos de alta competência movidos quase que
exclusivamente pelos desafios. E não só os atletas estão em busca da
superação de seus recordes desportivos como os organizadores e
patrocinadores atrás de seus recordes econômicos. O público em geral assiste,
torce e participa movido pelo desejo de proximidade (os que vão aos estádios)
e o de “pertencer” e expressar-se emocionalmente, mesmo assistindo pela TV.
Segundo Minicucci (1995) há diversas razões pelas quais os indivíduos
passam a pertencer a vários grupos, tais como:
• COMPANHEIRISMO - Uma das necessidades básicas do homem é a
necessidade social. O homem necessita estabelecer relações
interpessoais. Todos sentem necessidade de um companheiro.
• IDENTIFICAÇÃO - Identificar significa ser semelhante, parecer.
Buscamos no grupo o processo de identificação
• COMPREENSÃO - Nossas relações causam tensões, frustrações. Às
vezes buscamos o grupo para sermos compreendidos.
• ORIENTAÇÃO - O grupo coeso funciona como um guia para o
comportamento mais adequado. A palavra orientação, de oriente, rumo,
norte, significa, dá origem.
• APOIO - O grupo oferece apoio ao indivíduo em suas atividades.
• PROTEÇÃO - Se as pressões externas são muito fortes o grupo protege
o individuo.
Portanto, as pessoas precisam do companheirismo dos elementos do
grupo, identificando-se com eles, para que sejam compreendidos dando-lhes
orientação, apoio e proteção.
3.4 - Formação dos Grupos nas Organizações
33
Na maioria das organizações os grupos são formados de acordo com
similaridades naquilo que as pessoas fazem ou produzem. Podem ser
agrupado de acordo com as tarefas que executam – agrupamento por função,
ou de acordo com o fluxo de trabalho desde o início até a conclusão –
agrupamento por fluxo de trabalho.
Os grupos podem ser formais ou informais:
• Formais - designados pela organização. Criados para executar tarefas
consideradas essenciais à realização dos objetivos organizacionais.
• Informais - não são criados oficialmente para atender aos objetivos
organizacionais. Emergem a partir das relações “naturais” entre as
pessoas, por exemplo: grupos de interesse – as pessoas se juntam em
torno de uma causa comum; grupos de amizade – se desenvolvem por
razões pessoais, interesses comuns e assuntos alheios ao trabalho e
grupos de apoio – onde os membros se ajudam mutuamente.
Grupos informais podem ter um impacto positivo no desempenho do
trabalho, podem ajudar a satisfazer as necessidades pessoais de seus
membros.
Vantagens do Trabalho em Equipe
• Melhor tratamento das informações - as equipes favorecem a franqueza,
a confiança e o respeito reduzindo assim interpretações subjetivas.
Possibilita ainda o debate de pontos de vistas diferentes, muitas vezes
complementares ou opostos.
• Redução da ansiedade nas situações de incerteza – Favorecem o apoio
mútuo, certificam-se de que outras pessoas possuem as mesmas
ansiedades e experimentam novos comportamentos;
• Maior geração de idéias
• Interpretação menos rígida dos fatos e situações
34
• Maior probabilidade de evitar erros de julgamento
• Simplificação da supervisão
• Simplificação das comunicações interpessoais
• Fidelidade às decisões tomadas
• Maior aceitação das diferenças individuais
• Melhor aproveitamento das potencialidades individuais – A integração
aumenta o conhecimento mútuo, propiciando um melhor aproveitamento
das habilidades de cada um e neutralizando os pontos fracos.
• Maior chance de sucesso para ações complexas
Possíveis Aspectos Negativos do Trabalho em Equipe
O culto às virtudes do trabalho em equipe tem contribuído para
entronizá-las como remédio para todos os males e situações e isso favorece o
uso de técnicas inadequadas e quando mal conduzidas as equipes podem
revelar-se contraproducente. Algumas situações que podem ser negativas no
trabalho em equipe:
• Criação da cultura do “consenso obrigatório”
• Redução excessiva da supervisão - Supervisores que adquirem
demasiada confiança em suas equipes acabam por se distanciar dos
acontecimentos comprometendo suas percepções e conhecimento do
cotidiano organizacional.
• Radicalização em torno das decisões tomadas
• Sentimento de identidade excessivo – Esse sentimento pode dificultar a
aceitação de novos integrantes, percebidos como perigo a estabilidade
do grupo.
• Redução da ousadia em tomadas de decisão - Grupos tenderiam a ser
mais conservadores do que indivíduos isolados, perde-se a
responsabilidade sobre a decisão.
35
3.5 - Fatores que Interferem no Funcionamento das Equipes
O funcionamento da equipe dependerá de como as pessoas atuam e,
para isso, diversos fatores contribuem. A importância de cada um desses
fatores depende das características da equipe, do serviço e de aspectos
situacionais. Abaixo alguns fatores que interferem no funcionamento das
equipes:
• Formalismo
• Quantidade de pessoas
• Qualificação das pessoas
• Técnicas de funcionamento de equipe – conhecimento por parte do
coordenador de técnicas de funcionamento de equipe.
• Tipo de trabalho executado
• Experiências anteriores dos participantes
• Cultura organizacional para o trabalho em equipe
• Características comportamentais das pessoas.
• Fluxo das atividades
3.6 - A Liderança e o Trabalho em Equipe
O líder como um individuo no grupo, a quem é dada a tarefa de dirigir e
coordenar tarefas relevantes nas iniciativas grupais, ou quem, na ausência do
líder designado assume a principal responsabilidade de desempenhar tais
funções.
A grande tarefa do líder consiste em ter habilidade em conduzir as
atividades para que fluam de forma natural e estabelecer um clima favorável à
36
participação de cada um. Cabe ao líder perceber e diagnosticar as variáveis
ambientais, para que possa orientar as ações e o futuro da equipe.
Equipes apresentam características situacionais, dinâmicas e evolutivas,
modificando suas estratégias e comportamentos para ajustá-los às
circunstâncias.
Uma orquestra sinfônica possui certas características no momento de
desempenho perante a platéia e outras bem diferentes durante os ensaios.
Mais do que isso, a orquestra muda o comportamento dependendo da platéia.
A liderança, portanto, deve estar atenta ao momento, à forma como se
apresentam os muitos fatores que afetam o comportamento das pessoas,
individualmente e em equipe.
A liderança deve ter a habilidade em compreender o modo de operar do
grupo, ajudando-o a alcançar altos níveis de desempenho de tarefas e
satisfação.
Não há equipe sem liderança. O líder possui o poder de enfraquecer ou
fortalecer os vínculos emocionais que dão consistência à equipe, portanto,
cabe ao líder descobrir as habilidades de cada um, respeitar as diferenças e
preparar novos líderes.
37
CAPÍTULO IV
RESULTADOS ESPERADOS COM A APLICAÇÃO DO
PROJETO
4.1 - A Resistência à Mudança
Uma mudança dentro de uma empresa nasce para suprir uma
necessidade, seja ela de uma nova tecnologia, de um novo tipo de
comportamento, uma nova metodologia de trabalho, etc. e na maioria das
vezes essa mudança de um modo geral não agrada muito os funcionários por
ela envolvidos, há sempre aquela percepção de que o seu espaço na
organização está ameaçado, gerando uma resistência à mudança.
Para Teboul (1991) a resistência surge de uma crise, uma defasagem
entre a situação atual e a situação desejada. A percepção dessa diferença e a
necessidade de mudança normalmente acontecem tardiamente, pois é típico
do ser humano, ele tem certa dificuldade para modificar paradigmas.
Acostumados com seus hábitos, geralmente as pessoas só percebem aquilo
que reforçam os seus conceitos pré-concebidos e eliminam aquilo que é
destoante. Somente um acúmulo considerável de informações levará a mudar
o paradigma vigente.
As empresas devem preparar seus colaboradores de maneira adequada
para aceitar a mudança de forma positiva, fazendo-os entender que aquilo –
que a princípio pode ser incômodo, vai trazer benefícios ao seu trabalho. As
pessoas devem entender que a mudança faz parte da vida de todos e que vai
aparecer constantemente nos mais diversos momentos. Os administradores e
os profissionais das empresas desde o mais simples funcionário até o diretor
têm que aprender a levar em consideração a mudança como um fator sempre
presente em seu ambiente de trabalho.
38
É o fator humano que promove o desenvolvimento dentro das
organizações. Em um ambiente constantemente em mutação, os gerentes
como representantes da Alta Administração, são os implementadores da
mudança e divulgadores da visão e valores da Direção e, portanto, antes de
tudo, precisam estar conscientes da dimensão das mudanças e preparados
para levar os seus subordinados a adotarem as mudanças propostas.
Uma mudança dentro da organização envolve alterações
comportamentais, nas rotinas de trabalho e nos valores, em resposta a
mudanças ou antecipando alterações estratégicas, de recursos ou de
tecnologia, enfatizando a mudança das pessoas, dos métodos e da tecnologia,
expandindo, portanto, o conceito de mudança como resposta a questões
impostas pelo ambiente.
Não há como se pensar em implementar um projeto sem a participação
das pessoas, a sua implantação e funcionamento depende da participação de
todos, começando com o comprometimento da alta gerência com a causa e
depois estendendo-se a toda organização.
As pessoas costumam acreditar que fazem as coisas como fazem
porque sempre fizeram assim. A capacidade de sobrevivência de uma
empresa é diretamente proporcional a sua capacidade de se transformar.
Organizações com colaboradores abertos às próprias transformações mudam
mais rápido. Sua capacidade de adaptação depende da percepção de seu
pessoal sobre as transformações no ambiente. A palavra chave dos tempos de
hoje é mudança. Os velhos modos de fazer as coisas já não satisfazem os
clientes, que querem satisfazer suas expectativas. Investir na transformação do
pessoal é urgente e importante. Como ser criativo, fazendo as mesmas coisas,
da mesma forma, durante anos? Quem pensa que as pessoas preferem a
segurança da rotina a novas formas de trabalhar está redondamente
enganado. Ao investir na capacitação dos colaboradores, a empresa perceberá
como são ávidos pela transformação, pela novidade, por fugir da rotina.
39
4.2 - Análise da Realidade Observada
Inserir o projeto caracterizado pela empatia no ambiente organizacional
da SUSEG no primeiro semestre de 2010, visando à qualidade no
desempenho das funções da área traria uma gama de benefícios devido ao
fato de que a maioria dos empregados desconhece as atividades que não lhes
são impostas pela chefia.
Em pesquisa realizada com todos os empregados, foi constatado que
80% destes concordam que o fato de a SUSEG ser a área de segurança de
uma instituição financeira, existe o receio de se divulgar informações. No
entanto, é necessário que todos os empregados estejam atentos e bem
informados acerca das ações, procedimentos e resultados inerentes à área.
Foi citado como exemplo que um empregado lotado na GESFI -
Gerência Nacional de Segurança Física desconhece os procedimentos a
serem adotados quando há saques indevidos na conta bancária de um cliente,
trabalho este da GESEL - Gerência Nacional de Prevenção e Combate à
Fraude, assim como outro empregado lotado na GESEL desconhece as ações
realizadas para que os sequestros de empregados da CAIXA sejam evitados
(trabalho realizado pela GESFI).
Vantagens da Realização do Projeto Proposto:
• Maior integração corporativa – toda a equipe estaria “nivelada” em se
tratando de qualquer assunto em voga: Conhecimento Coletivo;
• Eficiência no atendimento às Unidades – objetividade no repasse dos
procedimentos a serem adotados;
• Eficiência no atendimento telefônico – objetividade no repasse das
ligações;
40
• Crescimento pessoal e profissional – considerando que quanto maior o
conhecimento, maior o sucesso profissional e a auto-estima.
Desvantagens da Realização do Projeto Proposto:
• Deslocamento do empregado para outro setor – pode prejudicar o
andamento de certos processos inerentes à área de origem, pois
existem empregados exclusivamente responsáveis pelos trabalhos, e
empregados que dispõem de curto espaço de tempo para a conclusão
de certos trabalhos;
• Custos dos Destacamentos – nos casos em que for necessário o
deslocamento para outro estado e forem necessárias passagens aéreas
e hospedagens.
4.3 - Prognóstico
A análise do processo de implementação do plano identificou
dificuldades na GESEL e CESEG, que tratam exclusivamente dos processos
de contestação de saques fraudulentos efetuados em caixas eletrônicos
(clonagem de cartões) e transferências ilegais pela internet.
Estes processos são oriundos das Agências, e com o constante
crescimento e informatização da criminalidade – os criminosos conseguem
burlar os mais seguros sistemas bancários, estes totalizam aproximadamente
100 por dia (recepcionados pela SUSEG), e com a implementação do projeto,
o tempo gasto para a explicação de todas as tarefas a um colega de trabalho,
ou o desfalque de um funcionário da área para outra atividade colocaria em
risco a credibilidade da área, uma vez que acumulariam processos e
alongariam os prazos para as respostas e ressarcimentos aos clientes
prejudicados.
41
Nestes setores, a implementação do projeto ficou então para uma
segunda etapa, já que se torna inviável no momento.
Nas demais áreas não foram encontradas dificuldades, devido à baixa
rotatividade das tarefas e maior quantidade de empregados.
Nestas áreas o projeto foi bem aceito, e começaria de duas em duas
células, com apenas um empregado de cada, e estes repassariam aos demais
colegas das respectivas equipes todo o conhecimento absorvido.
Em relação ao deslocamento interestadual de empregados para as
RESEG, ficou a cargo dos gestores indicarem bimestralmente um empregado
de sua equipe, não podendo ultrapassar a ausência de três empregados da
SUSEG.
4.4 - Viabilidade da Proposta
O projeto se torna viável, no que tange ao orçamento disponibilizado
pela CAIXA para os destacamentos destinados aos treinamentos da área, uma
vez que seriam destacados às RESEG no máximo três empregados por
bimestre. Já no rodízio interno não há custo algum, visto que os demais
setores encontram-se no mesmo local.
Apesar da impossibilidade de serem demonstrados os valores exatos
que serão aplicados, uma vez que os destinos nem os empregados foram
definidos, foi realizada uma projeção com base nos preços atuais, com
orçamentos tomados da companhia aérea TAM e média dos preços de
hospedagens do site www.ondehospedar.com.br.
Tabela 1 – Perspectiva de custos com passagens aéreas e hospedagens
RESEG CUSTOS COM PASSAGENS/ IDA E VOLTA
CUSTOS COM HOSPEDAGENS/DIA
BH R$ 954,04 R$ 119,00 BR Não existem custos, visto que a base encontra-se no DF.
42
CP R$ 634,04 R$ 98,00 CT R$ 978,24 R$ 121,00 PO R$ 1.178,24 R$ 85,00 RE R$ 1.208,24 R$ 97,00 RJ R$ 1.048,24 R$ 80,00 SA R$ 698,24 R$ 120,00 SP R$ 458,24 R$ 85,00 Fonte: www.tam.com.br e www.ondehospedar.com.br
43
CONCLUSÃO
A base da atuação das organizações são as competências de seus
funcionários. Seus conhecimentos, habilidades e, principalmente, suas atitudes
frente ao trabalho. Não adianta ter funcionários inteligentes e habilidosos se
estes não apresentam comportamentos adequados frente às situações do
cotidiano.
Mudar suas atitudes, porém, não é tarefa fácil. Deverá ser um processo
sistêmico – holístico – que envolva uma real capacidade de auto-análise da
organização e que, necessariamente, implicará em mudanças nas suas
demais dimensões de competências – a grupal e a organizacional.
A mudança de atitude deve ser um processo contínuo que reforce o
novo comportamento, e deve ser fortalecida por mudanças nas formas como a
organização trata o trabalho em equipe, a tomada de decisão, a participação
dos funcionários, a relação entre liderança e colaboradores e em seus
sistemas gerenciais.
Uma empresa que motiva seus funcionários e modifica sua atitude e
comportamento não o fazem de forma fácil, livre e espontânea. Toda mudança
implica em momentos de reflexão, de luta e de sofrimento que merecem ser
recompensados, o que pode ocorrer de forma monetária ou não, através de
benefícios ou de maior reconhecimento, importância e participação.
O presente trabalho buscou despertar a SUSEG, enquanto importante
área da Caixa Economica Federal, para a motivação de seus colaboradores,
no que diz respeito à amplitude de conhecimentos que estão tão próximos e
interconectados. Quebrar os paradigmas organizacionais não é tarefa fácil
para nenhuma equipe, contudo, é necessário o primeiro passo, para que seja
44
trilhado o caminho do sucesso profissional, ou até mesmo a descoberta de
novas habilidades.
E, quem sabe, conseguiremos tornar realidade o pensamento de Claus
Möller: “Coloque seus funcionários em primeiro lugar e eles farão o mesmo
com os clientes”.
45
BIBLIOGRAFIA
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1ª Versão da Monografia. Edição 1. Instituto A Vez do Mestre, 2010.
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46
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