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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Módulo I – Análise de Sistemas Aluno: ______________________ N.º: ______ Turma: ____ Pág. II / 1 DOCUMENTO DE APOIO N.º 1 Tema: Introdução aos Sistemas de Informação Dados e Informação Dados – elementos concretos ou valores (numéricos, alfanuméricos, nominais, datas, etc.) mantidos pelo sistema que, isoladamente ou desorganizadamente, não têm um significado específico. São valores utilizados como matéria-prima da informação, representada por símbolos (números, letras, etc.) Informação – dados tratados e organizados segundo critérios específicos, que permitem ao utilizador ter ou atribuir um significado acerca dos mesmos Informação = Dados + Modelo* de Dados *entendido como uma visão ou abstracção de uma entidade, com o objectivo de a compreender antes de a construir; pode ser uma simplificação (de parte) do mundo real Sistemas de Informação “Conjunto de componentes interrelacionados que recolhem, processam, armazenam, e distribuem informação para apoiar a tomada de decisão, a coordenação, o controlo, a análise, e a visualização numa organização” Quando informatizado, um Sistema de Informação (SI) é o conjunto de equipamentos, programas e bases de dados que gere a informação Funções essenciais de um SI: Recolher dados , tais como factos, indicadores, rumores, etc. Processar dados , agregando, interpretando, etc. Armazenar dados num dado suporte (computador, armário, memória das pessoas, etc.). Disponibilizar informação útil, apresentando-a aos utilizadores no formato e no suporte mais adequados.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Módulo I – Análise de Sistemas

Aluno: ______________________ – N.º: ______ – Turma: ____ Pág. II / 1

DOCUMENTO DE APOIO N.º 1

Tema:

Introdução aos Sistemas de Informação

Dados e Informação

Dados – elementos concretos ou valores (numéricos, alfanuméricos, nominais, datas, etc.) mantidos pelo sistema que, isoladamente ou desorganizadamente, não têm um significado específico. São valores utilizados como matéria-prima da informação, representada por símbolos (números, letras, etc.)

Informação – dados tratados e organizados segundo critérios específicos, que permitem ao utilizador ter ou atribuir um significado acerca dos mesmos

Informação = Dados + Modelo* de Dados

*entendido como uma visão ou abstracção de uma entidade, com o objectivo de a compreender antes de a construir; pode ser uma simplificação (de parte) do mundo real

Sistemas de Informação

“Conjunto de componentes interrelacionados que recolhem, processam, armazenam, e distribuem informação para apoiar a tomada de decisão, a coordenação, o controlo, a análise, e a visualização numa organização”

Quando informatizado, um Sistema de Informação (SI) é o conjunto de equipamentos, programas e bases de dados que gere a informação

Funções essenciais de um SI:

•Recolher dados, tais como factos, indicadores, rumores, etc.

•Processar dados, agregando, interpretando, etc.

•Armazenar dados num dado suporte (computador, armário, memória das pessoas, etc.).

•Disponibilizar informação útil, apresentando-a aos utilizadores no formato e no suporte mais adequados.

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A Informação é importante para as organizações porque:

•É um recurso estratégico

•É um bem “invisível”

•Tem uma elevada dinâmica

•Resulta da interpretação e tratamento dos dados, que são ordenados e organizados de uma forma útil à nossa actividade

•É o significado ou o entendimento que cada utilizador tem dos dados

As organizações necessitam dos SIs para sobreviver e prosperar.

Grandes Modificações no ambiente dos negócios que levam à necessidade de SIs:

- Surgimento duma Economia Global

- Transformação das Economias Industriais e das sociedades, em economias baseadas em informação e conhecimento

- Transformações nas Empresas

Grandes Modificações no Ambiente de Negócios

• Globalização

– Gestão e controlo num mercado global

– Competição em mercados mundiais

– Grupos de trabalho globais

– Sistemas de entregas globais

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• Transformação das Economias Industriais

– Economias baseadas em informação e conhecimento

– Produtividade

– Novos produtos e serviços

– Conhecimento: um activo produtivo central e estratégico

– Competição baseada em prazos

– Ciclo de vida do produto mais curto

– Ambiente turbulento

– Base de conhecimento dos empregados limitada

• Transformações nas empresas

– Achatamento

– Descentralização

– Flexibilidade

– Independente da localização

– Custos baixos de transacção e coordenação

– Trabalho colaborativo e em equipa

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Tipos de Processamento

Processamento batch (ou por lotes):

Os dados são tratados por um ou mais programas em série sem intervenção directa do utilizador do sistema. Este limita-se a preparar os dados para serem processados, lançar a execução da cadeia e, em alguns casos, responder a situações de excepção que possam ocorrer (erros de programas, incoerências de dados, etc.). Tipicamente, serão processados em batch grandes volumes de informação cuja actualidade não seja imediata.

Processamento on-line (em linha):

Os utilizadores e o sistema dialogam entre si através de teclados, écrans, relatórios e outros dispositivos especializados, tais como leitores ópticos de códigos de barras. O tratamento da informação é comandado pelo utilizador e executado num espaço de tempo curto.

Processamento em tempo real:

Tem muitas das características do processamento on-line, mas aplica-se em situações onde é crucial a velocidade de tratamento da informação. No controlo de máquinas industriais, por exemplo, os sistemas de processamento em tempo real devem recolher, tratar e desenvolver informações ao exterior em escassos milionésimos de segundo; muito mais rapidamente do que o necessário numa conversação com um ser humano.

Arquitecturas de Sistemas

Não se devem confundir tipos de processamento com tipos de sistemas ou arquitecturas de sistemas. Determinada arquitectura de sistemas pode compreender vários tipos de processamento. As arquitecturas mais comuns são:

• Sistemas distribuídos:

Caracterizam-se pela distribuição dos seus recursos de processamento e armazenamento por vários locais distintos que podem, inclusivamente, encontrar-se geograficamente distantes. Podemos encontrar, num ambiente de processamento distribuído, um processador dedicado exclusivamente a comunicações, outro dedicado a transferência de dados entre a memória e os discos do sistema, outro ainda dedicado a cálculos matemáticos, etc.

• Sistemas em rede:

O seu objectivo é transferir as necessidades de processamento de cada utilizador do sistema para os recursos que melhor as possam satisfazer, independentemente da sua localização geográfica, no que diferem dos sistemas distribuídos, já que aqueles repartem os recursos totais pelos locais dos utilizadores.

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Tipos de Sistemas de Informação

Sistemas de Processamento Transaccional (SPT)

Substitutos informáticos para procedimentos manuais, através de processos de rotina bem estruturados, incluindo aplicações para salvaguarda de ficheiros. Suportam as operações do dia-a-dia, ajudando no acompanhamento da actividade corrente da organização

Sistemas de Automatização de Escritórios (SAE)

São sistemas de suporte a trabalho de grupo. Apoiam todo o tipo de profissionais da organização, nas suas actividades do dia-a-dia, resolvendo a necessidade de manter canais de comunicação entre os mesmos. Criam, armazenam, modificam e processam comunicações interpessoais.

Sistemas de Informação para Gestão (SIG)

Fornecem informação para ser usada nas decisões de gestão, através de funções que apoiam situações decisionais bem definidas, para as quais se pode prever qual a informação necessária. Usados para planear e organizar.

Sistemas de Suporte à Decisão (SSD)

Fornecem informação para o gestor decidir face a uma situação particular. Usados para resolver problemas particulares e estratégicos, são de utilização irregular e envolvem modelos complexos.

Sistemas de Informação para Executivos (SIE)

São o tipo mais especializado de sistemas de informação, concebidos de forma a possibilitar aos gestores de topo um acesso fácil, sintético e objectivo à informação necessária para conduzir a organização. Produzem informação rápida (conselhos, recomendações, diagnósticos, etc.), incluindo geralmente informação confidencial numa perspectiva agregada. Integram muitos tipos de dados, tais como gráficos, imagens, etc.

Bases de Dados e SGBDs

Informatização começou pela automatização de tarefas manuais.

A tecnologia de gestão de ficheiros, inicialmente utilizada, não responde às necessidades.

Necessidade de uma tecnologia que reduza tempo de desenvolvimento e facilite a manutenção.

A tecnologia de base de dados vai tentar responder a dois objectivos:

•Encontrar uma forma mais natural de pensar os sistemas de informação;

•Acelerar o processo de desenvolvimento de novos sistemas e facilitar a sua manutenção.

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Base de Dados

• Conjunto organizado de dados (segundo um modelo de dados) existentes num SI

• Disponíveis a todos os utilizadores ou processamentos da organização que deles tenham necessidade

• São partilhados por diversos sistemas com o objectivo de evitar a redundância na recolha e manutenção da informação

Os dados são organizados num único conjunto.

Todos os acessos físicos aos dados passam a ser feitos pelo SGBD.

Grande vantagem dos SGBD’s é a separação dos programas e dos dados

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SGBDs

Na tecnologia de gestão de ficheiros o desenvolvimento centrava-se na aplicação.

i.e., cada aplicação ditava os dados necessários ao seu processamento e, em função disso, definiam-se os ficheiros correspondentes.

No ambiente de base de dados várias aplicações partilham o mesmo conjunto de dados.

A modelação de dados é a actividade que se debruça sobre a totalidade dos requisitos de informação de um sistema de informação, e...

tenta encontrar um modelo que traduza a estrutura lógica dos dados que satisfaz esses requisitos.

Esse modelo designa-se modelo conceptual de dados.

Sistemas de Gestão de Bases de Dados ou Data Base Management System (DBMS)

Software utilizado para gerir Bases de Dados

Empresas fornecedoras: Oracle, Informix, IBM, Sybase, Microsoft

O SGBD é o mecanismo que permite manter um conjunto lógico e organizado de dados, completamente autónomo das aplicações que os processam.

O SGBD permite a partilha concorrente dos dados, incorpora mecanismos que asseguram a validade, a segurança e a recuperação dos mesmos, em caso de falhas ou acidentes.

Por definição, o SGBD é um conjunto de software, destinado a gerir todo o armazenamento e manipulação dos dados do sistema, fazendo a interface entre o nível aplicacional e a base de dados propriamente dita.

O SGBD proporciona ao nível aplicacional um grau de abstracção elevado, que actualmente é já muito próximo do mundo real.

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DOCUMENTO DE APOIO N.º 2

Tema:

Desenvolvimento de Sistemas de Informação

Modelos

• Um Modelo é uma abstracção de uma entidade, que tem por objectivo a compreensão dessa entidade antes de ser construída

• É uma simplificação do mundo real (omite os detalhes desnecessários)

• Engenheiros, artistas e artesãos desde sempre construíram modelos para experimentar os seus projectos antes de os executarem. Exemplos:

– Modelos de arquitectura;

– Desenhos que antecedem pinturas a óleo;

– Maquetas de montras;

– Modelos à escala de aviões para testes aerodinâmicos…

Abstracções

• Uma Abstracção é um exame selectivo de certos aspectos de um problema

• Objectivo: isolar os aspectos importantes para um determinado propósito e eliminar os aspectos não relevantes

• Todas as abstracções são incompletas e imprecisas

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Objectivos dos Modelos

• Teste de uma entidade física antes da sua construção

– Modelos à escala de aviões, carros e barcos são testados em túneis de vento e em tanques de água para melhorar aspectos aerodinâmicos

– A simulação por computador permite o teste de muitas estruturas físicas sem ser necessário construir modelos físicos

– Vantagem: permitem detectar falhas no sistema muito mais cedo

• Comunicação com os clientes ou futuros utilizadores

– Os modelos são a base da comunicação entre os clientes e os desenhadores de produtos informáticos, permitindo que estes cheguem a um acordo acerca dos requisitos e funcionalidades do sistema

– Vantagem: permitem a validação da informação recolhida na análise de sistema

• Redução da complexidade

– Os modelos permitem lidar com sistemas que são demasiado complexos para serem compreendidos directamente

– Reduzem a complexidade separando um pequeno número de aspectos importantes que vão sendo analisados isoladamente

UML – Unified Modeling Language (Linguagem de Modelização Unificada)

• Sucessor dos métodos orientados por objectos de análise e desenho que aparecem no final dos anos 80 e princípio dos anos 90 do século XX

• Unifica os métodos de Booch, Rumbaugh e Jacobson

• Linguagem de modelização normalizada pelo OMG (Object Management Group)

• UML é uma linguagem de modelização (notação gráfica) e não um método (linguagem de modelização + processo)

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Desenvolvimento de SI

• Segundo uma Abordagem tradicional (Cascata ou Waterfall) envolve várias fases (Enger 1981):

- Análise de requisitos

- Desenho Lógico

- Desenho Físico

- Desenho dos Programas

- Implementação do Sistema

- Sistema Operacional.

• Este processo pode ser muito mais complexo e envolver:

- Concepção de protótipos;

- Desenvolvimento iterativo;

- Uso de CASE (Computer Aided Software Engineering).

...

CASE – oferece um suporte automático ao desenhador de SI, em todas as fases do ciclo de vida do seu desenho. A análise e o desenho do SI são realizados sobre o écran, sendo o computador capaz de recolher toda a informação necessária à geração do código para o SI

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UML – UMP (Processo de Modelação Unificado)

Abordagem incremental e iterativa

(as quatro fases e as actividades planeadas para o projecto de desenvolvimento do SI devem articular-se)

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Actividades mais importantes no desenvolvimento de SI:

•Levantamento de Requisitos

•Análise

•Desenho

•Implementação

Algumas Técnicas importantes no desenvolvimento de SI:

• Diagramas de Casos de Uso (use cases)

• Diagramas de Classes

• (...)

• Implementação recorrendo a SGBD relacional

Levantamento de Requisitos: o que os utilizadores pretendem do SI a desenvolver (Booch et al. 1999):

• É uma funcionalidade ou característica considerada relevante para o utilizador

• Representa um comportamento esperado do sistema (na prática consiste num serviço a disponibilizar ao utilizador)

No levantamento de requisitos pode utilizar-se:

- Análise documental

- Entrevistas

- Observação

- Questionários

- Envolver utilizador...

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Desenvolvimento de SI

Análise

Desenho

Implementação

Modelo do sistema

Especificação do sistema

Arquitectura

Engenharia

Construção

Requisitos do cliente

BD + programas de interacção com a BD

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DOCUMENTO DE APOIO N.º 3

Tema:

Diagramas de Casos de Uso

Levantamento de Requisitos

Tipos de Requisitos (Bennet et al. 1999):

� Requisitos funcionais

- o que o sistema deve fazer;

- descrição dos processamentos, inputs e outputs, na interacção com pessoas e outros sistemas

� Requisitos não funcionais

- qualidade com que o sistema deve fornecer os requisitos funcionais;

- medidas de desempenho, tempos de resposta, volume de dados, considerações de segurança

� Requisitos de facilidade de utilização (usability)

- garantia de boa ligação sistema: utilizadores e as tarefas que desempenham com apoio do sistema

Diagramas de Casos de Uso – Algumas questões centrais:

- Actor

- Casos de Uso (Use Cases)

- Interacção ou Comunicação

- Relações (usa, extensão e generalização)

- Casos de Uso cíclicos

- Como construir um Diagrama de Casos de Uso?

- Formatos para a Descrição dos Casos de Uso

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Objectivos principais:

• documentar requisitos;

• descrever os requisitos de forma consistente e clara;

• assegurar que tanto o cliente como a equipa de desenvolvimento têm uma visão comum dos requisitos;

• oferecer possíveis situações do mundo real para teste do sistema.

Os Diagramas de casos de uso foram desenvolvidos por Jackobson et al. em 1992 e posteriormente incluídos na Linguagem UML. São utilizados para especificar e mostrar as funcionalidades que o sistema oferece aos utilizadores e o que os utilizadores comunicam com o sistema quando se disponibilizam essas funcionalidades;

Diagramas de Casos de Uso – Elementos:

• Devem identificar as fronteiras do sistema;

• Casos de uso: serviços ou funcionalidades que devem ser disponibilizados;

• Relações: relacionamentos entre os Casos de Uso (Usa, Extensão e Generalização);

• Actor: conjunto coerente de papeis que os utilizadores de um Caso de Uso desempenham ao interagir com o mesmo;

• Interacções: compreendem um conjunto de mensagens trocadas entre actores e casos de uso.

Cada ACTOR representa um papel face a um Caso de Uso, podendo ser um: ser humano; dispositivo de HW; outro sistema; etc.

Em qualquer caso, a sua representação gráfica é sempre a mesma:

Instância de um actor – é uma interacção individual com o sistema de uma maneira específica. Um utilizador desempenha vários papéis correspondentes a actores diferentes.

Nome do Actor

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Um CASO DE USO (Use Case) é:

- uma interacção típica entre um utilizador e um SI;

- uma funcionalidade ou característica considerada

relevante na óptica do utilizador;

- um meio de alcançar um objectivo discreto do utilizador;

- “um conjunto de sequências de acções (incluindo variantes) que um sistema realiza, fornecendo um resultado observável e com valor para um actor” (Booch et al. 1999)

Como se constrói um Caso de Uso?

Através de técnicas de levantamento de requisitos (workshops, entrevistas, questionários, observação directa, estudo e amostra de documentos e relatórios).

A sua representação gráfica é a seguinte:

Características de um Caso de Uso (Use Case):

• quase sempre iniciado por um actor;

• completo;

• fornece a cada actor uma resposta de valor tangível;

• deve ter um nome que indique o que faz (por isso deve começar por uma forma verbal).

Cenário é: a sequência específica de acções que ilustra comportamentos ou interacções. Vários cenários compõem um caso de uso.

Nome do Caso de Uso

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Uma INTERACÇÃO é um comportamento que compreende um conjunto de mensagens trocadas entre objectos num determinado contexto, para realização de um propósito.

“Uma interacção é ilustrada por um ou mais cenários” (Booch et al. 1999)

A sua representação gráfica é a seguinte:

Interacção bidireccional (do actor para o caso de uso e vice versa)

���� Interacção unidireccional (do actor para o caso de uso ou do caso de uso para o actor)

����

Relação USA: representa um relacionamento de inclusão entre casos de uso

• significa que o caso de uso base (A) incorpora explicitamente o comportamento de outro caso de uso (B) numa localização específica na base;

• esta relação também evita a repetição de casos de uso no Diagrama.

A sua representação gráfica é a seguinte:

Consultar saldo

Cliente

Consultar Saldo

Cliente

Caso de Uso B

Caso de Uso A

“usa”

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Relação EXTENSÃO: Quando um caso de uso base (A) incorpora implicitamente o comportamento opcional de um outro caso de uso num local especificado indirectamente pelo caso de uso estendido. Este comportamento é definido num segundo caso de uso e invocado pelo caso de uso base por um mecanismo de pontos de extensão.

A sua representação gráfica é a seguinte:

Pontos de extensão: os pontos de extensão permitem definir no caso de uso base onde o comportamento será incorporado, sem alterar a sua descrição.

Também garante que o seu comportamento não seja alterado caso o “Desconto Internet” deixe de existir.

Caso de Uso B

Caso de Uso A

“extensão”

Efectuar Encomenda

Controlar Acesso

“usa”

Calcular desconto

“extensão” Efectuar Enco-menda Internet

Desconto p. 5

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Relação GENERALIZAÇÃO: quando existe um caso de uso que é um caso particular de um outro caso de uso:

- o caso de uso particular herda ou substitui o comportamento do caso de uso geral;

- também pode ser utilizada entre actores.

Relações entre casos de uso – notas importantes

• Usar “Usa”:

quando se repetem dois ou mais caso de uso

• Usar “Extensão”:

quando existe um comportamento opcional, que deve ser definido num segundo caso de uso; este comportamento opcional é invocado pelo caso de uso base através dos pontos de extensão.

• Usar “Generalização”:

quando existe uma variação de um comportamento normal mas de uma forma mais casual.

Requisitar Publicação

Requisitar Livro

Funcionário

Empregado de Balcão

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Aspectos Práticos a considerar no desenho de Diagramas de caso de uso:

- Capturar primeiro o caso de uso normal;

- Para cada passo do caso de uso perguntar:

- o que pode correr mal neste ponto?

- haverá uma forma alternativa de funcionamento?;

- Colocar todas as variações como extensões do caso de uso normal.

Casos de uso Cíclicos

Existem casos de uso que são despoletados, automaticamente, de acordo com um processo temporal cíclico, onde num determinado intervalo de tempo o caso de uso é executado.

Como construir um diagrama de casos de uso?

1. Identificar os actores

2. Para cada actor identificar os casos de uso

3. Desenhar o diagrama de casos de uso

4. Descrever cada caso de uso

Unidade de Backup Cliente

Efectuar cópia de segurança Enviar

promoções mensais

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Formatos para a Descrição dos casos de uso:

- texto informal

- passos numerados

Pós-condição

Caminhos alternativos:

No passo 5, se …

Em qualquer dos passos, se …

(Fluxos de Eventos

Alternativos)

Caminho normal:

1. ...

2. ...

Descrição

(Fluxos de Eventos)

Pré-condição

Nome do caso de uso

(cenário principal ou cenários secundários)

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Formatos para a Descrição estruturada dos casos de uso:

Encomendar livro numa livraria virtual (Cenário Principal)

Pré-condição O leitor é um utilizador válido no sistema

Descrição 1. O caso de uso começa quando o leitor selecciona a opção de Pedido de

Encomenda.

2. Em simultâneo com o seu pedido são mostrados outros livros

relacionados.

3. Automaticamente o sistema mostra o nome do autor, título, editora e

preço do livro

4. Para cada livro escolhido, o sistema verifica o seu preço e é adicionado ao

custo total da encomenda.

5. Se o produto está em promoção, existin-do assim um desconto:

a. extensão: Calcular Desconto.

6. De cada vez que é adicionado um livro, o valor total da encomenda é

calculado.

7. ...

8. ...

Pós-condição O livro é enviado para a morada indicada pelo leitor

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Efectuar Encomenda Internet (Cenário Principal) (Cenários secundários)

Pré-condição O cliente é um utilizador válido no sistema.

Descrição 1. O caso de uso começa quando o cliente selecciona a opção de Encomendar.

2. Em simultâneo com a sua encomenda é mostrado o catálogo de produtos.

3. O cliente adiciona produtos à encomenda através da introdução do cód. do produto.

a) Se cód. inválido o sist. avisa o cliente com mens.

4. Automaticamente, o sistema mostra o nome, descrição e preço do produto.

5. De cada vez que é adicionado um produto, o valor total da encomenda é calculado.

6. O cliente confirma a sua encomenda com Conf.

7. O sistema pede detalhes do cartão de crédito

8. O sistema confirma os dados do pagam. e atribui um nº de identificação à encomenda.

a) Se irregular, sistema avisa cliente, e volta para 7.

Caminhos Alternativos

A qualquer momento, antes de efectuar o pagamento, o cliente pode cancelar a sua encomenda, em Cancelar.

Pós-condição A encomenda será entregue na morada do cliente.

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Descrição estruturada (extensão)

Efectuar Encomenda Internet (Cenário Principal)

Pré-cond. ...

Descrição 4. ...

5. Para cada produto, o sistema verifica o seu preço, que é adicionado ao custo total

da encomenda.

6. Se o produto está em promoção, existindo assim um desconto:

a. extensão: Calcular Desconto.

7. ...

... ...

Descrição estruturada (usa)

Efectuar Encomenda Internet (Cenário Principal)

Pré-cond. ...

Descrição 1. usa: Controlo de acesso.

2. O caso de uso começa quando o cliente selecciona a opção de Encomendar.

3. Em simultâneo com a sua encomenda é mostrado o catálogo de produtos.

4. ...

... ...

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Diagramas de casos de uso: Conclusão

• Técnica utilizada para descrever a funcionalidade de um sistema através de actores interagindo em casos de uso.

• Actores representam um papel e iniciam o caso de uso.

• O caso de uso deve entregar algo de tangível ao actor.

• Um cenário é uma ilustração ou exemplo de um caso de uso ou de uma interacção.

Levantamento de requisitos

OUTPUT: ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS

• Definição do âmbito do Sistema

• Apresentação do Modelo de Casos de Uso

• Descrição dos actores

• Descrição dos Casos de Uso

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Exemplo: PhonePizza ( Requisitos do SI )

Pretende-se desenvolver um sistema de informação de gestão para um grupo de pizzarias PHONEPIZZA, que permita aos clientes efectuar encomendas na loja e através da Internet.

Na loja, o cliente dirige-se ao empregado de balcão que introduzirá no sistema a encomenda do cliente.

Caso a encomenda seja feita através da Internet, o cliente terá que se identificar, através do seu nome de utilizador e palavra-chave (controlo de acesso), e poderá usufruir de desconto no item, caso este esteja em promoção.

O sistema deverá ainda permitir que o Gestor da Pizzaria efectue as reservas de mesa, verificando se este tem autorização para o fazer. O mesmo deverá acontecer para os restantes funcionários.

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Exemplo: Diagrama de casos de uso PhonePizza

Cliente

Empregado de Balcão

Gestor de Pizzaria

Sistema de Encomendas

Efectuar

encomenda Internet

Desconto p. 5

Efectuar encomenda

Controlar Acesso

Calcular desconto Internet

Reservar mesa

“usa”

“usa”

“usa”

“extensão”

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FICHA DE TRABALHO N.º 1

Tema:

Diagramas de Casos de Uso

Bar

Considere um sistema de informação através do qual o cliente ao sentar-se na mesa dum bar – restaurante encontra um pequeno ecrã onde pode consultar os produtos servidos e fazer os respectivos pedidos. Apresentam-se a seguir alguns aspectos relativos à funcionalidade do sistema.

Os clientes, para serem servidos deverão proceder ao registo do pedido. Quando os clientes indicam pela primeira vez quais os produtos e respectivas quantidades é criado um novo pedido. Durante o serviço vão sendo registados novos pedidos de produtos que deverão ser armazenados no sistema.

O barman responsável pelo bar cria periodicamente novos cocktails que necessita registar no sistema. Para além do registo da composição propriamente dita pode ser necessário registar novas bebidas.

A gestão do bar necessita de obter a pedido uma lista das garrafas de um cliente. Com base na identificação do cliente deverá ser obtida uma listagem onde constam os seguintes dados: o nome do cliente, o(s) número(s) de garrafa e respectiva marca.

O sistema terá de armazenar toda a informação sobre os produtos disponibilizados pelo bar. Sobre cada produto é necessário registar a sua designação e respectivo preço. Para além disso os produtos estão repartidos por três categorias: bebidas, cocktails e alimentação. Sobre as bebidas (rum, tequilla, brandy, etc), pretende-se saber a sua marca (o bar só trabalha com uma marca de cada bebida). Sobre os cocktails pretende-se saber a sua composição, ou seja, unidades (mililitros, decilitros, etc.) e a respectiva quantidade de cada bebida, e também qual o acompanhamento de cada cocktail (por exemplo rodela laranja, cereja, etc.). Os produtos da categoria alimentação são registados tal como as bebidas e os cocktails.

A gestão do bar pretende também efectuar alguma gestão dos seus clientes, sendo assim o sistema deverá registar o nome, morada, telefone e data de nascimento. Alguns clientes mais frequentes, compram uma ou mais garrafas que vão sendo consumidas sempre que o cliente o entenda. É necessário por isso saber quais as garrafas de cada cliente. Para efectuar esse controlo o barman regista cada garrafa que é numerada e refere qual o tipo de bebida que contém.

O sistema deverá também permitir registar a reserva de um cliente para uma ou mais mesas. As reservas são registadas pela gestão do bar no próprio dia e serão apagadas quando terminar o serviço. É também necessário aceitar reservas de não clientes sendo que neste caso só poderá ser feita para uma mesa e deverá para tal ser armazenado o contacto de quem efectuar a reserva.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de casos de uso.

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FICHA DE TRABALHO N.º 2

Tema:

Diagramas de Casos de Uso

Livraria

Considere um Sistema de Informação que tem como finalidade a gestão de uma livraria virtual para venda de livros através da Internet. Identificam-se seguidamente os principais requisitos do sistema resultantes de um levantamento de requisitos efectuado junto da gerência da livraria.

Para se constituir como cliente da livraria, é necessário preencher um formulário na Internet do qual consta: nome, apelido, nacionalidade, e-mail, login, password, número de cartão de crédito que servirá para efectuar o pagamento, profissão, número de BI ou Passaporte, morada e telefone. Aquando do registo como cliente, este deverá seleccionar as diferentes áreas científicas do seu interesse, e para cada uma o motivo associado à preferência (profissional, área de estudo, hobbie,...). As preferências servirão de objecto para o envio automático de e-mails com a informação dos novos livros publicados. As áreas cientificas têm uma determinada designação e podem ser de diferentes domínios entre os quais: matemática, informática, gestão geral, gestão financeira,...

O processo de compra através da Internet é distinto relativamente ao sistema tradicional. Assim, um cliente poderá adicionar um livro ao carrinho de compras e efectuar a compra numa data posterior, i.e., no momento de decisão de compra ele opta pelos itens a comprar nessa ocasião.

Para adicionar um livro ao carrinho de compras ou aceder ao seu conteúdo é obrigatório que o cliente valide o seu acesso.

Cada cliente possui um único carrinho de compras. Os vários itens adicionados pelo cliente devem mencionar a quantidade, preço e livro a que se referem. O cliente pode optar por comprar ou reservar cada um dos itens, sobre os primeiros importa saber a data de compra e a morada de entrega que poderá ser distinta da morada do cliente. No momento da efectivação da compra o cliente necessitará de validar o seu acesso.

Para que o cliente possa pesquisar mais eficazmente o portfólio da livraria, é-lhe permitida a consulta de livros em função do título ou do ISBN.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de casos de uso.

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FICHA DE TRABALHO N.º 3

Tema:

Diagramas de Casos de Uso

Imobiliária

Considere um sistema de informação através do qual uma imobiliária faz a gestão da informação mais importante para o seu funcionamento. Apresentam-se a seguir alguns aspectos relativos à funcionalidade do sistema. Com base nas informações que são recolhidas pelos vendedores, ou então com base nas propostas de vendas apresentadas pelos clientes, o responsável pela imobiliária faz o registo de um imóvel. Esse registo deverá conter a morada, a área e o valor do imóvel assim como do tipo de imóvel de que se trata (apartamento, moradia ou escritório). Depois de registado o imóvel o responsável da imobiliária autoriza de imediato um vendedor para poder proceder aos passos seguintes necessários à negociação do imóvel, sendo essa autorização registada no sistema. O responsável da imobiliária chegou à conclusão que a maioria dos potenciais clientes que se dirigem à imobiliária, procuram apartamentos com um determinado número de quartos. Para facilitar quer os potenciais clientes, que para libertar o trabalho dos vendedores, foi colocado um computador onde o cliente pode obter uma listagem com os apartamentos ainda por negociar agrupados por número de quartos. Assim o potencial cliente só tem de indicar o número de quartos que pretende e depois será produzida uma listagem com os seguintes dados morada, área, valor e vista. Uma das tarefas que o responsável da imobiliária efectua com bastante periodicidade é a autorização dos vendedores para negociação de um determinado imóvel. Esta imobiliária só permite que os vendedores autorizados possam negociar um determinado imóvel. Sendo assim o responsável obtém do sistema uma lista com todos os vendedores, onde conste o nome e o telefone, e depois liga a cada imóvel um determinado conjunto de vendedores à sua escolha. O responsável deverá também poder escolher um dos vendedores para ficar no local do imóvel, registando no sistema essa informação. Outro aspecto que a imobiliária quer gerir são os contactos. Os contactos não são mais do que visitas que eventuais compradores fazem a um dos imóveis, podendo no entanto vir a ser futuros clientes. Sempre que termina uma dessas visitas, o vendedor regista a informação do contacto efectuado, isto é, a identificação do vendedor e do imóvel, o nome da pessoa, um telefone para contacto, a data da visita e observações (por exemplo, ‘interessado em apartamento T5 com garagem’). Com base neste registo dos contactos a imobiliária poderá vir a telefonar para estas pessoas quando eventualmente vier a ter na sua carteira um imóvel que esteja de acordo com o interesse dessa pessoa.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de casos de uso.

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DOCUMENTO DE APOIO N.º 4

Tema:

Diagramas de Classes

Análise e Desenho

• O Quê?

Os modelos produzidos na análise mostram o que é o sistema e como as várias componentes do sistema se relacionam entre si. Permitem caracterizar o que existe no sistema actual e aquilo que se pretende implementar.

• Como?

Os modelos que são produzidos no desenho mostram como as partes do sistema funcionam em conjunto. A actividade de desenho relaciona-se com a resposta do sistema aos requisitos.

Diagrama de Classes de Objectos

����

Visa apoiar na actividade de análise e desenho de sistemas de informação

• A visão tradicional no desenvolvimento de software adopta a perspectiva de um algoritmo; os principais blocos de construção do software são os procedimentos ou funções.

• A abordagem orientada por Objectos centra-se nos principais elementos do sistema e nos comportamentos que estes podem ter; os blocos de construção de todos estes sistemas são os objectos e as Classes de Objectos respectivas.

“A tarefa essencial do processo de desenvolvimento de software é oferecer ao utilizador a ilusão da simplicidade, protegendo-o da frequente complexidade do sistema” (e.g., Booch et al., 1999)

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Pág. II / 38

Conceitos Básicos

• Objecto

“Algo que ocupa espaço no mundo real ou conceptual e com o qual se pode fazer coisas” (Booch et al., 1999).

Objecto = dados (características) + operações (comportamentos)

Cada objecto tem um:

� Nome – identidade, unicidade

� Estado – relacionado com as propriedades do objecto num dado momento

� Operações associadas – comportamentos bem definidos que o objecto pode ter, quer por acção directa quer sobre outro objecto

• Classe

É a descrição de um conjunto de objectos com características comuns (mas cada instância tem o seu estado)

• Instância

É um objecto descrito por uma classe (exemplar ou ocorrência da classe);

Um objecto é uma instância de uma classe (num dado momento) - mantendo-se sempre a mesma estrutura de dados e operações, mas valores de dados próprios

Análise Orientada por Objectos

• Examina os requisitos na perspectiva das classes e objectos encontrados como válidos para o sistema; esta abordagem tem como principais características:

Abstracção

É a representação concisa duma ideia ou objecto mais complexa, incidindo sobre as características essenciais do objecto;

� Ignorar os aspectos não relevantes e concentrar nos que são relevantes num dado contexto;

Idealmente deve ser apropriada (satisfazer uma necessidade real) e estar a um nível adequado.

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Encapsulamento

Consiste em esconder todos os detalhes (e implementação) de um objecto que não contribuem para entender as suas qualidades essenciais;

Interface externa do objecto �

- Pode mudar-se a implementação sem mudar a interface;

- O utilizador «é protegido» dos detalhes da implementação essenciais do objecto;

- Modularidade � sistema decomposto em módulos coesos e interligados

Hierarquia

Organização das abstracções – identificar a hierarquia para entender;

Herança � mecanismo que permite a um objecto incorporar as características de um outro, como parte de si mesmo

Diagrama de Classes

• Definem a estrutura estática do sistema, segundo uma abordagem orientada por objectos, representando as abstracções essenciais dos elementos que o compõem:

� Classes

� Relações entre classes.

- Associações (relações de utilização)

- Composições e Agregações (relações de constituição e dependência)

- Generalizações (relações de especialização)

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Classes

Relações - Associações

• Uma relação estabelece a ligação entre elementos;

é representada graficamente por um determinado tipo de linha. Na modelação orientada por objectos os três tipos de relações mais importantes são:

– Associações

– Dependências (Composições e Agregações)

– Generalizações

ALUNO Identificação da Classe (Nome da Classe)

- Deve referir-se a objectos concretos mas abstrair-se da realidade

- Normalmente é um substantivo associado à descrição textual dum problema

- Escolher cuidadosamente cada nome e não repetir nomes no mesmo diagrama

Atributos

- Valores que caracterizam os objectos de uma classe

- Tipos: Real, Inteiro, Texto, Boleano, Enumerado,...

Operações

- Comportamentos (típicos) da classe (serviços disponibilizados, etc)

número

nome

morada

situação

data inscrição

reg. inscrição ()

atrib. propina ()

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Associações

• Uma relação de associação, ou simplesmente associação, é uma relação estrutural que especifica que objectos de uma classe estão ligados aos objectos de outra classe;

• A associação deve ter um nome, normalmente uma forma verbal, que seja lido da esquerda para a direita ou de cima para baixo. Eventualmente pode ter uma seta associada, indicando o sentido mais comum para ler esse nome.

PESSOA

NC

nome

morada emprega

EMPRESA

nome

morada

número

CURSO

sigla

nome

nº módulos frequenta

ALUNO

firma

sede

NPC

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• Uma associação é representada por uma linha a cheio complementada por um conjunto de adornos que especificam diferentes informações, tais como:

– o nome;

– o papel de cada participante na associação;

– a multiplicidade de cada participante na associação.

• O papel é parte da associação, não da classe

• A multiplicidade traduz o número de instâncias de uma classe que se podem relacionar (através da associação) com uma única instância da(s) outra(s) classe(s) participante(s). Pode-se especificar qualquer tipo de multiplicidade.

Por exemplo:

– multiplicidade muitos ( * )

– um ou mais ( 1..* )

– exactamente um ( 1 )

– zero ou um ( 0..1 )

– um determinado número (3 )

– uma determinada gama (2..6 )

– multiplicidade mais complexa especificada através de listas (0..3, 5..7, 10..* ) para representar

“ qualquer número de objectos excepto 4, 8 ou 9 ” ).

PESSOA

NC

nome

morada emprega

EMPRESA

firma

sede

NPC

empre-gador

empre-gado

* 1..*

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Classes Associativas

• A associação pode ser suficientemente complexa para ela própria ser traduzida por uma classe designada como classe associativa – sendo possível a definição de atributos e operações que pertencem à associação;

• Uma classe associativa existe apenas como resultado da relação entre duas classes, pois, por si só não teria significado;

• Habitualmente, as classes associativas surgem nas relações de “Muitos para Muitos” e o nome da classe é dado pelo nome da associação donde esta derivou.

PESSOA

NC

nome

morada emprega

EMPRESA

firma

sede

NPC

empre-gador

empre-gado

* 1..*

EMPREGA

salário

data ad.

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Agregações

• A associação entre classes sem agregação, caso mais comum, reflecte que ambas as classes se encontram no mesmo nível conceptual.

•• Relação de associação com aaggrreeggaaççããoo

– Traduz a existência de uma relação do tipo

“is-part-of”, “has-a”,

“consiste em...”, “contém...”,

“é constituído por” ou “é parte de...”

– Uma instância de determinada classe pode possuir ou ser composta por várias instâncias de outra classe. Este tipo de associação representa uma relação mais forte do que no caso de uma associação sem agregação.

EQUIPA JOGADOR

* sigla

id clube

número

nome

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Composição ou agregação composta

A composição ou agregação composta é uma variante à agregação simples, em que é adicionada a seguinte semântica:

• forte pertença do “todo” em relação à “parte”, isto é, cada componente (parte) pertence a um único conjunto (todo);

• tempo de vida bem delimitado (as “partes” não podem existir sem o “todo”);

• o “todo” é responsável pela disposição das suas “partes”, ou seja, “o todo” é responsável pela criação e destruição das suas “partes”;

• logo, cada “parte” só faz sentido no “todo”.

CLUBE EQUIPA

1..* sigla

id clube

id clube

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Generalizações

• Uma relação entre um elemento geral (superclasse) e um elemento mais específico (subclasse).

• Geralmente conhecida como uma relação do tipo

“is-a” , “is-a-kind-of”

ou “é um tipo de”:

• “Um gestor é um tipo de empregado”

• “Um ministro é um tipo de membro do governo”

• “Um deputado é um tipo de político”

• “Um livro é um tipo de publicação”

Uma relação de dependência ou dependência, indica que a alteração na especificação de um elemento pode afectar outro elemento que a usa mas não necessariamente o oposto.

Todos os atributos da superclasse são também atributos da subclasse. A subclasse pode ter características próprias, mas “herda” também todas as características da superclasse.

Publicação Livro

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Exercício Biblioteca

• Pretende-se criar uma base de dados para a gestão da informação referente a uma dada biblioteca. Depois de um estudo preliminar, apurou-se que a informação relevante a este problema se podia sintetizar nos seguintes requisitos.

• Uma publicação (artigo, livro, revista, ...) é caracterizada por um número, um nome, um ano, uma editora, uma cota e um estado, que pode ser: “em conferência”, “reservada”, “disponível”, “consultada” ou “requisitada”.

• Cada autor é caracterizado por um número e pelo seu nome. Aos autores de nacionalidade portuguesa é atribuído um dado código pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). No caso de uma publicação ser escrita por mais do que um autor conhece-se a ordem pela qual aparecem os nomes destes na referida publicação. A cada publicação pode corresponder um conjunto de ‘palavras-chave’, permitindo-se assim uma selecção das primeiras por assunto.

• Para cada requisição de uma dada publicação, é importante conhecer, para além da identificação do requisitante, o número da requisição, a data de requisição e a data de entrega dessa publicação. Cada requisitante é caracterizado por um nome, pelo número do seu bilhete de identidade, pela sua morada e telefone. Pretende-se poder pesquisar os requisitantes e os autores pelo seu último nome.

Solução possível

Publica-çãoNúmeroNomeAnoEditoraTipoEstadoCota

1..*1..*

Escrito por

Requisi -tante

NomeNúmBIMoradaTelefoneApelido

Requisita

NumeroNomeApelido

Autor

Autor-Protuguês

CódigoSPA

Palavra-ChavePalavraAssunto

Selecciona

1..* *

NúmeroData-RequisiçãoData-Entrega

Requisita

*

*

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Exercício Formação Profissional

• Pretende-se desenvolver um sistema que automatiza, na medida do possível, as tarefas de organização dos cursos de formação profissional. Enunciam-se de seguida alguns dos requisitos de informação que a base de dados do sistema terá de armazenar.

• As acções de formação processam-se sob a forma de cursos, os quais são identificados pelo organismo promotor através de um código alfanumérico. Os cursos têm um nome e uma data de início. Em cada um dos cursos são ministrados vários módulos (que equivalem às disciplinas no ensino regular). Cada módulo tem uma sigla, que o identifica no curso respectivo, uma designação e um número total de horas.

• Os formandos são os alunos dos cursos, e são identificados por um número sequencial no curso que frequentam. Sobre os formandos têm de registar-se ainda o estado e os módulos que frequentam, uma vez que se admite que um formando pode frequentar só alguns dos módulos do curso.

• No organismo promotor trabalham diversos funcionários, os quais são identificados internamente por um número. Directamente envolvidos nos cursos estão os funcionários formadores, coordenadores e administrativos. Sobre todos os funcionários têm de registar-se a data de admissão no organismo; sobre os formadores e coordenadores o seu grau académico. Sabe-se ainda que cada curso tem um coordenador, podendo contudo um coordenador ser responsável por vários cursos.

• Os formandos e os funcionários constituem os participantes nos cursos. Todos eles têm um nome, um número de bilhete de identidade e uma morada. Por outro lado, qualquer participante pode ser ou não empregado de outras empresas, no caso de o ser interessa registar a firma e o número de pessoa colectiva dessas várias empresas.

• Uma aula tem início a uma determinada hora de um dos dias úteis em que decorre o curso. Esta é uma das duas formas possíveis de identificar uma aula de um curso; a outra é através de um número sequencial que é atribuído à aula no curso. Por exemplo, a aula das 10.00 horas do dia 20 de Outubro do curso X pode igualmente ser identificada como sendo a aula número 50 desse mesmo curso. Sobre cada aula interessa ainda registar o módulo leccionado.

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Solução possível

Curso

Módulo

NomeDataIn.CódCurso

1..*

SiglaDesignaçãoNumTotalHoras

Tarefa

Número

Participan-te

NomeBIMorada

AulaHoraInicDataNumSeq

Funcionário

TarefaEmpresa

NPCFirma

emprega-

do em

* *

Núm_funcDataAdmi-ssão

Formador

Grau-Académico

Coordena-dor

Grau-Académico

Administrativo

Formando

Núm_seqEstado

1

frequenta

*1..*

está inscrito

1

*

* *

participa

coordena1

1..*

1..*

1..*

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FICHA DE TRABALHO N.º 4

Tema:

Diagramas de Classes

Encomendas

Uma empresa possui fornecedores que fornecem várias peças, podendo cada peça ser fornecida por vários fornecedores. Aos fornecedores é atribuído um código que os identifica univocamente. Idêntico procedimento é usado para as peças.

Os fornecedores são ainda caracterizados por nome, morada e telefone. As peças são caracterizadas por designação e cor. As cores possíveis são preto, branco, cinzento e vermelho. Os fornecimentos são feitos a um dado preço e numa dada data.

Cada fornecedor satisfaz várias encomendas de peças. As encomendas são numeradas de um em diante e cada encomenda possui um número variável de posições (linhas da encomenda), cada uma das quais diz respeito a uma peça a encomendar. Cada peça só pode estar numa posição de cada encomenda. As posições numeram-se de um em diante, dentro de cada encomenda.

A encomenda tem uma data e dirige-se a um só fornecedor. As posições incluem o número da posição, o código da peça, o preço unitário e a quantidade encomendada.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 5

Tema:

Diagramas de Classes

Hospitais

Um grupo de Hospitais pretende implementar uma base de dados onde resida a informação que se descreve de seguida:

a) Nos hospitais os empregados têm como função tratar os doentes que se encontram nas enfermarias. Cada hospital tem um nome, um número que o identifica, e situa-se numa cidade. Os empregados recebem vencimentos de acordo com a categoria que possuem e são identificados pelo número de ordem com que foram contratados no hospital em que trabalham. Uma enfermaria tem disponível um determinado número de camas e é identificada no hospital por uma sigla. Um empregado pode trabalhar em diversas enfermarias, exercendo em cada uma delas determinada função.

b) Os enfermeiros e os médicos são dois dos tipos de empregados dos hospitais. Cada médico exerce uma

especialidade. Sobre os médicos da especialidade oftalmologia interessa saber se são ou não míopes. c) Quando um doente dá entrada num hospital é diagnosticada a sua doença e atribuído um número com que

passa a ser identificado nesse hospital. De seguida realiza diversas análises sendo registado em cada uma o tipo, a data e o resultado. As análises são realizadas em laboratórios, os quais têm um nome e são identificados por um número que é independente dos hospitais.

d) Quer os doentes quer os empregados são pessoas e como tal possuem um número de bilhete de identidade,

um nome, uma morada e um telefone. Por outro lado, ambos podem ou não ser sócios de uma instituição de segurança social. No caso de o serem têm um número atribuído nessa instituição. As instituições são identificadas por um código e têm um nome e uma morada.

e) Por vezes um empregado adoece e passa também a ser um doente do hospital. Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 6

Tema:

Diagramas de Classes

Alunos

Uma escola profissional tem vários alunos. Os alunos dos Cursos de Especialização Profissional (CEP), sejam diurnos ou nocturnos, são identificados por meio de um número natural, o qual é atribuído de forma crescente. Para o caso dos alunos nocturnos, interessa saber a empresa onde eventualmente trabalham, a posição que ocupam na hierarquia da empresa e a experiência profissional que possuem. Sobre os alunos diurnos sabe-se as suas habilitações literárias.

Existem também alunos dos Cursos Profissionais (CP), sendo estes igualmente identificados por um número natural, atribuído de forma crescente, mas de um modo independente dos alunos dos CEPs. Tanto os alunos dos CPs como os alunos dos CEPs possuem nome, morada e telefone.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 7

Tema:

Diagramas de Classes

Concursos

Uma dada organização publica regularmente listas de resultados de concursos. Cada lista é numerada com um número natural atribuído de forma crescente e autónoma. Cada lista é composta por um número variável de elementos, sendo estes caracterizados por um número de ordem dentro da lista. Cada elemento da lista referencia uma pessoa, sendo esta identificada univocamente pelo respectivo número de bilhete de identidade, possuindo ainda um dado nome e morada.

Cada concurso é realizado numa dada data e identificado por um número, nele podem participar várias pessoas, originando uma ou mais listas de resultados.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 8

Tema:

Diagramas de Classes

Bar – Restaurante

Recordemos o caso do bar-restaurante que foi abordado numa ficha anterior. Trata-se de um sistema de informação através do qual o cliente ao sentar-se na mesa dum bar-restaurante encontra um pequeno ecrã onde pode consultar os produtos servidos e fazer os respectivos pedidos. Apresentam-se a seguir alguns aspectos relativos às classes de objectos, ou seja à parte estática do sistema referente ao armazernamento de dados.

O aspecto mais importante deste sistema prende-se com a gestão dos pedidos dos clientes. Assim sobre o pedido deverá ser armazenado o número, a hora de início, a hora de fim, o respectivo estado (não entregue, entregue ou pago). No início e durante a refeição deverão ser armazenados para cada pedido quais os produtos e respectivas quantidades. De notar que cada pedido refere pelo menos um produto, e cada produto pode estar referido em vários pedidos.

O sistema terá de armazenar toda a informação sobre os produtos disponibilizados pelo bar. Sobre cada produto é necessário registar a sua designação e respectivo preço. Para além disso os produtos estão repartidos por três categorias: bebidas, cocktails e alimentação. Sobre as bebidas (rum, tequilla, brandy, etc.), pretende-se saber a sua marca (o bar só trabalha com uma marca de cada bebida). Sobre os cocktails pretende-se saber a sua composição, ou seja, unidades (mililitros, decilitros, etc.) e a respectiva quantidade de cada bebida, e também qual o acompanhamento de cada cocktail (por exemplo rodela laranja, cereja, etc.). De notar que cada cocktail é composto pelo menos por uma bebida e que cada bebida pode entrar na composição de vários cocktails.

O bar pretende também efectuar alguma gestão dos seus clientes, sendo assim o sistema deverá registar o nome, morada, telefone e data de nascimento. Alguns clientes mais frequentes compram uma ou mais garrafas que vão sendo consumidas sempre que o cliente o entenda. É necessário por isso saber quais as garrafas de cada cliente. Para efectuar esse controlo cada garrafa é numerada e refere qual o tipo de bebida que contém.

O restaurante dispõe de diversas mesas sobre as quais armazena o seu número, capacidade, se se pode fumar ou não e o seu estado (livre, serviço, reservada, indisponível ou manutenção). O sistema deverá também permitir registar a reserva de um cliente para uma ou mais mesas, registando-se a data e a hora. É também necessário aceitar reservas de “não clientes”, sendo que neste caso deverá também ser armazenado o contacto de quem efectuar a reserva. De notar que a mesma mesa pode (em momentos diferentes) ser reservada para vários clientes.

Para facilitar a gestão das mesas, a gestão do bar considera como um conjunto mesa: a mesa propriamente dita, com as características já enumeradas; as cadeiras de cada mesa que serão no mínimo de três e sobre as quais se sabe o respectivo padrão do tecido; os bancos que deverão ser no mínimo dois e sobre o qual se sabe a cor; e o número de cinzeiros.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes utilizando o MS Visio.

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FICHA DE TRABALHO N.º 9

Tema:

Diagramas de Classes

Agenda

Deseja-se guardar informação sobre pessoas com os respectivos nomes, números de telefone pessoais (não profissionais), mnemónica, data de nascimento, morada e código postal.

As pessoas trabalham ou não em organizações as quais podem conter um ou mais locais de trabalho (correspondentes a diversos edifícios e/ou locais diversos no mesmo edifício).

Cada pessoa pode trabalhar em mais do que um desses locais de trabalho. Para cada organização pretende-se guardar a sua designação, as moradas, um número de telefone por morada, telefax e mnemónica (da organização e da morada).

Nas organizações as pessoas podem possuir uma extensão própria e/ou telefone directo e trabalham em determinado sector.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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Pág. II / 62

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FICHA DE TRABALHO N.º 10

Tema:

Diagramas de Classes

Carros

Pretende-se guardar informação sobre os carros que se encontram em circulação. A informação considerada relevante sintetiza-se nos seguintes pontos:

a) Os carros em circulação são caracterizados pelo ano de fabrico, cor e cilindrada. São ainda determinados univocamente pelo respectivo número de série e pertencem a um modelo específico.

b) Em cada momento a um carro poderá estar associada, no máximo, uma matrícula.

c) Às matriculas é atribuído um determinado número, sendo ainda caracterizadas pelo ano e local de emissão.

d) Os fabricantes podem produzir diversas marcas e caracterizam-se pelo seu nome e nacionalidade. Uma marca é identificada pelo seu nome comercial e nacionalidade. Uma marca pode ser produzida por vários fabricantes.

e) Cada marca pode possuir vários modelos de carros, caracterizados pelo respectivo nome do modelo e ano de concepção.

f) Os carros possuem um proprietário, podendo este possuir mais de um carro.

g) Os proprietários podem ser particulares ou organizações. Ambos têm nome e morada, sendo os particulares identificados pelo seu número do bilhete de identidade e as organizações pelo seu número de pessoa colectiva.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 11

Tema9

Diagramas de Classes

Companhia de Aviação

Tem-se por objectivo criar um protótipo dum sistema de informação, que permita a uma dada companhia de aviação a gestão automática de algumas das suas actividades correntes. A informação considerada relevante sintetiza-se nos seguintes pontos:

a) Aos passageiros que utilizam os serviços oferecidos pela companhia é atribuído um dado código interno que os identifica sendo ainda registado sobre estes o nome, morada e telefone.

b) Na companhia a cada voo é atribuído um número. Os voos realizam-se entre um aeroporto origem e um aeroporto de destino sempre com a mesma hora de partida e hora prevista de chegada. Admite-se como simplificação que os voos não têm escalas.

c) Uma partida corresponde à realização de um voo num dado dia do ano (data) e a uma dada hora. Note-se que os voos são realizados normalmente com uma dada periodicidade (diária, semanal, etc.).

d) A cada reserva é atribuído um código que é único na companhia. A reserva é realizada por um dado passageiro para uma dada partida, podendo cada passageiro efectuar várias reservas para outras tantas partidas. Sobre cada reserva é ainda registado se está ou não confirmada.

e) A cada avião é atribuído um número de série, que o identifica na companhia, e um nome. Os aviões são referenciados como pertencentes a um dado tipo de avião. Sobre cada tipo de avião interessa conhecer o fabricante e o modelo.

f) Um voo é sempre realizado num dado avião podendo, por outro lado, cada um destes servir diversos voos. A organização do avião em classes é dependente do voo, isto é, a configuração das classes de um dado avião pode variar de voo para voo. A cada classe é atribuída uma dada lotação e preço por lugar.

g) Pretende-se igualmente guardar informação sobre os empregados da companhia. Sobre cada um interessa conhecer o número, que o identifica na companhia, o nome, a morada, o telefone e o vencimento mensal. Sobre cada partida tem de se registar os empregados que nela participam (pessoal de terra e de voo). Quando um empregado é designado para participar numa dada partida interessa saber qual a função que vai desempenhar.

h) Para os pilotos interessa ter registado, para além da informação comum a todos os empregados, o número de horas de voo e o seu número de licença de voo (número da carta de piloto). Pretende-se igualmente conhecer quais os tipos de avião que cada um pode pilotar.

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Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore o diagrama de classes.

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FICHA DE TRABALHO N.º 12

Tema:

Diagramas de Casos de Uso e Diagramas de Classes

Call Center

Considere um Sistema de Informação que tem como finalidade a gestão de um Call Center de uma empresa de Telecomunicações Móveis. O Call Center é o departamento responsável pela área de apoio a clientes (i.e., atendimento) e carregamento de saldo dos telemóveis.

1) Identificam-se seguidamente os principais requisitos do sistema resultantes de um levantamento de requisitos efectuado junto da empresa de Telecomunicações Móveis.

Os funcionários responsáveis pelo atendimento de clientes são denominados por operadores. O cliente poderá ligar para o serviço de apoio a clientes com o objectivo de efectuar carregamentos do saldo do seu telemóvel, para manifestar uma reclamação ou para alterar o seu plano tarifário. A chamada é atendida no Call Center por um operador.

Os clientes poderão consultar as várias mensagens guardadas na sua caixa postal efectuando uma chamada para o número de Voice Mail, necessitando para tal de inserir o PIN para validação de acesso.

Os clientes podem efectuar vários carregamentos para cada telemóvel. O telemóvel recebe então uma mensagem a confirmar o carregamento. Para facilitar a gestão de saldos a empresa decidiu disponibilizar um serviço de envio automático de uma mensagem escrita para o telemóvel, alertando o cliente que o saldo atingiu o valor mínimo e que é necessário proceder a um carregamento. Este serviço é activado todos os dias às 9h.

2) Identificam-se seguidamente, de forma sucinta, as principais classes de objectos e seus relacionamentos respectivos, a representar no sistema.

Os operadores caracterizam-se por um código e nome. Por cada atendimento o operador deverá registar a data, hora e alguma observação relevante, no caso de se tratar de uma reclamação do cliente.

Sobre os clientes importa conhecer os seguintes dados: nome, morada, e-mail, número de contribuinte e profissão. Um cliente é identificado internamente por um número. Cada cliente pode possuir vários telemóveis da rede gerida pela empresa de Telecomunicações Móveis. No entanto, cada telemóvel está vinculado a um só cliente.

Sobre os telemóveis importa registar o número de telemóvel (por exemplo: 932121210), os números PIN e PUK, o número de série do equipamento (i.e., do aparelho de telefone), o saldo do cartão do telemóvel e o estado de bloqueio do mesmo cartão (bloqueado à rede, ao cartão ou a ambos).

Cada telemóvel tem uma caixa postal, ou Voice Mail, caracterizada por um número máximo de mensagens que pode armazenar.

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O Voice mail pode conter várias mensagens. As mensagens podem ser de dois tipos: voz ou texto, e têm um conteúdo.

A empresa de Telecomunicações decidiu implementar no mercado um mecanismo inovador para os clientes efectuarem o carregamento do cartão de telemóvel para além do tradicional carregamento através do Multibanco. Este novo mecanismo consiste na utilização de cartões de carregamento pré-comprados, semelhantes aos cartões Telecom utilizados na rede fixa. Cada cartão é identificado por um número de série e um estado. A empresa decidiu disponibilizar apenas três tipos de cartões, com os seguintes montantes: 5 euros, 25 euros e 50 euros. Um cliente pode comprar vários destes cartões.

Estes cartões necessitam de ser activados para poderem ser considerados como um carregamento válido para o sistema. Para um cliente efectuar um carregamento por cartão deverá ligar para o Call Center mencionando ao operador o número de série do cartão de carregamento que pretende activar. O operador registará o carregamento, isto é, a data e o valor em euros, e o estado do cartão passará de ‘por activar’ para ‘activo’.

O carregamento Multibanco é caracterizado pelo NIB da conta que lhe deu origem.

Um cliente poderá efectuar vários carregamentos para cada telemóvel, numa data e de um determinado montante.

Os telemóveis efectuam chamadas. Sobre cada chamada realizada é necessário guardar o registo do número de destino, data, hora e duração.

O custo de chamada é calculado atendendo ao plano tarifário escolhido pelo cliente no momento da adesão à empresa. Cada plano tarifário estabelece o preço por segundo a facturar aos clientes de acordo com certos parâmetros: rede de destino, horário e duração das chamadas. Cada telemóvel segue um único plano tarifário.

Tarefa a realizar:

Com base nas informações anteriores elabore:

1) O diagrama de casos de uso.

2) O diagrama de classes.

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EXEMPLO DE GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE GRUPO

Tema:

Diagramas de Casos de Uso e Diagramas de Classes

TÍTULO: SIE (Sistema de Informação de Estágios)

OBJECTIVO

O objectivo do presente trabalho consiste na produção de um Caderno de Análise que descreva determinados requisitos relativos ao desenvolvimento do sistema de informação (S.I.), de modo a disponibilizar alguma da informação considerada relevante.

ORGANIZAÇÃO

O trabalho será desenvolvido por grupos de quatro ou cinco elementos, funcionando como equipas de desenvolvimento, em que todos os seus elementos colaboram em todas as actividades respeitantes ao desenvolvimento do S.I.

O Caderno de Análise deverá incluir as seguintes pontos:

Capa Curso, nome do trabalho, nº de aluno e nome completo dos autores, turma, docente e data.

Índice Introdução Modelo de Use Cases Levantamento dos Casos de Uso do sistema. Diagrama de Casos de Uso do sistema e

descrição de todos os Casos de Uso identificados. Modelo de Classes de Objectos

Diagrama de Classes, restrições e notas explicativas sobre todas as classes e atributos que ofereçam dúvidas. Estas notas não deverão ser apresentadas no diagrama.

Propostas de Inovação Para além das funcionalidades já enunciadas pelo cliente deverão ser propostas duas a três possíveis extensões do SI de carácter inovador.

Conclusão Síntese, críticas, apreciação final, observações julgadas relevantes. Bibliografia

PLANEAMENTO

• As dúvidas serão esclarecidas com o docente da disciplina no decorrer das aulas. • O caderno de análise deverá ser entregue ao docente da turma ou entregue no Secretariado da Escola até

ao dia 2 de Dezembro de 2005 (sexta-feira) até às 17h30. • Os trabalhos entregues fora de prazo serão penalizados. • Posteriormente será fornecido um enunciado correspondente à segunda parte do trabalho (desenho e

implementação).

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REQUISITOS DO SISTEMA

Sistema de Gestão de Estágios

Determinada escola profissional pretende desenvolver um sistema de apoio à gestão dos estágios que proporciona aos

seus alunos. Este sistema deve permitir o registo e consulta dos estágios, bem como das empresas e dos alunos.

As escolas profissionais são organizações que praticam um ensino baseado no “saber fazer” pelo que todos os anos,

durante algumas semanas, enviam os seus alunos para as empresas a fim de realizarem um estágio curricular. A escola

guarda informação sobre todos os seus alunos, nomeadamente número, nome, turma, curso e observações julgadas úteis.

Os cursos profissionais decorrem em três anos lectivos, tendo cada curso uma designação e um código. Por sua vez cada

curso tem várias turmas sabendo-se de cada uma a sua sigla e o ano (1º, 2º ou 3º). Cada turma tem entre 10 e 28 alunos.

Conforme os casos, ou são os alunos a procurar uma empresa para realizar o seu estágio ou é a escola que lhes atribui um

local de estágio. A escola tem assim necessidade de guardar informação sobre as empresas (ou outras organizações) que

aceitam estagiários, sabendo-se sobre cada uma a sua firma, nº de contribuinte, morada da sede, localidade, código postal,

telefone, fax, e-mail, site, bem como a informação se está disponível para aceitar estagiários e observações. Cada empresa

trabalha em pelo menos um ramo de actividade, sabendo-se para cada um o seu código CAE e a descrição. Cada empresa

pode ter vários estabelecimentos (lojas, escritórios, fábricas, etc.), guardando-se para cada um o seu nome comercial,

morada, localidade, código postal, telefone, fax, e-mail, uma foto, o horário de funcionamento, data de fundação, se já

aceitou estagiários ou não e observações. Para além do ramo de actividade é também importante guardar informações

sobre o principal produto (ou produtos) que cada empresa comercializa, sendo importante saber não só o nome como a

marca.

São os administrativos que registam os alunos, ramos de actividade e locais de estágio. Especificamente, os administrativos

podem fazer o registo de empresas ou estabelecimentos, no âmbito dos locais de estágio. Quando os administrativos fazem

o registo dos estabelecimentos, caso não exista a respectiva empresa, o sistema deverá possibilitar o seu registo.

A escola guarda também informação sobre os contactos nas diversas empresas, sejam eles responsáveis de toda a

empresa ou apenas de um estabelecimento em particular. Sobre cada contacto guarda o nome, título, cargo, telefone

directo, telemóvel, e-mail e observações.

Cada aluno pode realizar vários estágios (cada qual num estabelecimento), sendo o estágio acompanhado por um formador

da escola (sobre o qual se sabe o número, nome e disciplina que lecciona) e por um responsável do estabelecimento. Cada

estágio tem uma data de início e uma data de fim, nota dada pela empresa, nota dada pela escola, nota da procura de

estágio, nota do relatório de estágio e nota final do estágio (média das anteriores), sendo estas notas dadas de 0 a 20. Por

sua vez o estagiário também classifica o local em que estagiou de 1 a 5. Com todas as classificações atribuídas pelos

alunos estagiários é calculada uma média para cada estabelecimento, sendo esse valor guardado para cada ano lectivo.

O formador regista os estágios bem como as classificações dos alunos, para além de consultar alunos, estágios e locais de

estágios. Também os alunos podem aceder à informação relativa a locais de estágio. A consulta poderá ser por zona, ramo

de actividade, por empresa ou ainda por produto. As consultas de estágios podem ser por aluno ou por local.

Para facilitar a consulta os estabelecimentos podem ser listados por zonas, guardando-se para cada zona a sua

designação, localidade e um mapa. Por sua vez para facilitar o acesso aos estabelecimentos guarda-se informação sobre

os transportes que servem cada um, com indicação do meio de transporte (autocarro Carris, Metro, comboio CP, comboio

Fertagus, etc.), a linha e observações, sabendo-se que também cada zona é servida por um conjunto de transportes.

De referir que os utilizadores que actualizam o sistema devem ser utilizadores válidos do sistema.

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EXEMPLO DE SOLUÇÃO DO TRABALHO DE GRUPO

Tema:

Diagramas de Casos de Uso e Diagramas de Classes

1. Introdução A presente solução é uma das soluções possíveis do trabalho prático da disciplina de SI, que consiste na modelação de um sistema de apoio à gestão dos estágios de uma escola profissional. Este caderno de análise foi realizado com o propósito de ser utilizado como base para a implementação, não correspondendo por isso à única solução possível do trabalho. O presente relatório é composto por quatro secções. Na secção dois será apresentado o modelo de Casos de Uso (ou Use Cases), onde se identificam os actores, se apresenta o diagrama de casos de uso e se faz a descrição dos Casos de Uso do diagrama. Na secção três é apresentado o modelo de objectos através do diagrama de classes, enquanto que na secção quatro é apresentado o esquema relacional resultante da transposição do modelo de objectos.

2. Modelo de Casos de Uso (Use Cases)

1.1. Identificação dos Actores Neste sistema de informação existem os seguintes actores que interagem com o sistema: • Administrativo (trabalha na escola e actualiza a base de dados) • Formador (trabalha na escola e acompanha os alunos em estágio) • Aluno (frequenta um curso da escola e pode realizar estágios em várias organizações)

2.2. Identificação dos Casos de Uso Administrativo

Registar alunos Registar ramos de actividade Registar locais de estágio

Formador Registar estágios Registar classificações Consultar alunos Consultar estágios Consultar locais de estágio

Aluno Consultar locais de estágio

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3.3. Diagrama de Casos de Uso

Sistema de Informação de Estágios

Administrativo

Formador

Aluno

Registar alunos

Registar

classificações

Registar estágios

Registar

estabelecimentos

_________________________

se organização não registada

Registar

organizações

Registar locais de

estágio

Registar ramos de

actividade

Consultar alunos

Consultar estágios

Consultar locais

de estágio

Consultar por aluno

Consultar por local

Consultar por zona

Consultar por ramo

de actividade

Consultar por

empresa

Consultar por

produto

«extends»

Validar acesso

«uses»

«uses»

«uses»

«uses»

«uses»

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4.4. Descrição dos Casos de Uso

- Registar alunos Após a matrícula do aluno, o Administrativo selecciona a opção de “Registo de Aluno”. Para registar um novo aluno, preenche os seguintes dados: Número, nome, observações e sigla da turma onde o aluno ficará colocado. Em caso de necessidade o Administrativo pode ter de registar uma nova turma ou até mesmo um novo curso. Uses: Validar acesso

- Registar ramos de actividade Sempre que a escola pretende guardar dados sobre novas organizações, o Administrativo verifica se o respectivo ramo de actividade já está introduzido no sistema. Se não estiver, o Administrativo selecciona a opção “Registo de Ramos de Actividade”. Para registar um novo ramo de actividade, preenche os seguintes dados: Código CAE e descrição. Uses: Validar acesso

- Registar locais de estágio Quando a escola celebra um protocolo com uma organização com o objectivo desta receber estagiários, o Administrativo selecciona a opção “Registo de Locais de Estágio” e depois selecciona “Registo de Organização” ou “Registo de Estabelecimento” conforme o caso. Para registar uma nova organização, preenche os seguintes dados:

- Nº de contribuinte, firma, morada da sede, localidade, código postal, telefone, fax, e-mail, url do site, tipo de organização (empresa ou outra), se está disponível para aceitar estagiários e observações. O sistema atribui automaticamente um número (id_organização) à nova organização e permite associar um contacto de uma pessoa a essa organização, bem como indicar quais os ramos de actividade com os quais a organização trabalha. Para registar um novo estabelecimento, o sistema começa por solicitar a escolha da organização à qual pertence o estabelecimento, no caso da organização não estar registada o sistema envia para “Registo de Organização”, caso contrário o Administrativo preenche os seguintes dados:

- Nome comercial, morada, localidade, código postal, telefone, fax, e-mail, foto do estabelecimento, horário de funcionamento, data da fundação, se já aceitou estagiários e observações. O sistema atribui automaticamente um número (id_estabelecimento) e o respectivo número da organização ao novo estabelecimento e permite associar um contacto de uma pessoa responsável pelo estabelecimento, bem como associar o estabelecimento a determinada zona, indicar quais os meios de transporte que servem o estabelecimento e quais os principais produtos comercializados. Particularizações: Registar organizações, Registar estabelecimentos Uses: Validar acesso

- Registar estágios Assim que fica definido para que local cada aluno vai estagiar, o Formador selecciona a opção “Registo de Estágio”, introduzindo depois o número do aluno, a data de início e a data de fim do estágio, bem como a identificação do respectivo estabelecimento e a sua identificação como formador acompanhante do estágio. Uses: Validar acesso

- Registar classificações Quando os alunos terminam o estágio, cada Formador selecciona a opção “Registo de Classificações”, selecciona o estágio do aluno e preenche os seguintes dados:

- Nota da empresa, nota da escola, nota da procura de estágio e nota do relatório de estágio. O sistema calcula automaticamente a nota final do estágio. No final o Formador introduz a classificação atribuída pelo aluno ao local onde estagiou e o sistema actualiza a classificação média desse mesmo local. Uses: Validar acesso

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- Consultar alunos O Formador selecciona a opção “Consulta a Alunos” e o sistema solicita o nome do aluno a consultar. Após a introdução da identificação do aluno o sistema emite uma listagem com o nome, número, turma e curso do aluno, bem como os locais onde efectuou estágios com as respectivas datas e notas obtidas.

- Consultar estágios O Formador selecciona a opção “Consulta a Estágios” e depois selecciona “Consulta por Aluno” ou “Consulta por Local”. No primeiro caso o sistema mostra a listagem dos alunos da escola e depois permite, escolhendo um dos alunos, consultar onde ele está a estagiar ou onde realizou o último estágio. No segundo caso o sistema mostra a listagem dos locais de estágio e depois permite, escolhendo um dos locais, saber quais os alunos que lá estão neste momento a estagiar ou quais os que lá estagiaram da última vez. Particularizações: Consultar por aluno, Consultar por local

- Consultar locais de estágio O utilizador (Formador ou Aluno) pode seleccionar a opção “Consulta a Locais de Estágio” e depois selecciona “Consulta por Produto”, “Consulta por Empresa”, “Consulta por Ramo de Actividade” ou “Consulta por Zona”. O sistema mostra a informação de todos os estabelecimentos que correspondem ao critério escolhido: dados de cada estabelecimento, nome e contacto do responsável, transportes para chegar ao local e a classificação média obtida por cada local em cada ano lectivo. Particularizações: Consultar por produto, Consultar por empresa, Consultar por ramo de actividade, Consultar por zona

- Validar acesso O utilizador deve introduzir o seu login e password. Caso o login e a password estejam correctos o utilizador passa a ser utilizador válido podendo aceder ao sistema, caso contrário o sistema dará mais duas oportunidades de validação do acesso.

3. Modelo de Objectos

1.1. Descrição das Classes CONTACTO Representa uma pessoa que trabalha numa empresa ou outra organização que

concede estágios aos alunos da escola. ORGANIZACAO Representa uma organização que concede (ou pode vir a conceder) estágios aos

alunos da escola. ESTABELECIMENTO Representa um local de estágio pertencente a uma empresa ou outra organização

que concede estágios aos alunos da escola. RAMO_ACTIVIDADE Representa um ramo de actividade a que se dedica uma organização. PRODUTO Representa um tipo de produto que é comercializado por um estabelecimento. TRANSPORTE Representa um meio de transporte que serve determinada zona. ZONA Representa uma área geográfica onde se podem situar vários estabelecimentos. ALUNO Representa um aluno de um curso da escola. TURMA Representa um conjunto de alunos de um curso da escola. CURSO Representa um curso da escola. FORMADOR Representa um formador da escola que lecciona uma disciplina e acompanha

estágios. CLASSIFICACAO Representa a média das classificações atribuídas por todos os alunos estagiários num

ano lectivo para determinado estabelecimento. ESTAGIO Representa uma situação de estágio de um determinado aluno num determinado

estabelecimento acompanhado por determinado formador da escola.

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2.2. Diagrama de Classes

Na Classe ORGANIZACAO: tipo_organizacao = {empresa, outra} aceita_estagiarios = {sim, não} Na Classe ESTABELECIMENTO: aceitou_estagiarios = {sim, não} Na Classe TURMA: ano = {1º, 2º, 3º }

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4. Modelo Relacional

1.1. Esquema Relacional

CONTACTO (id_contacto, nome, titulo, cargo, telefone_directo, telemovel, email, observacoes) ORGANIZACAO (id_organizacao, num_contribuinte, firma, morada_sede, localidade, codigo_postal, telefone, fax, email, site, tipo_organizacao, aceita_estagiarios, observacoes, id_contacto) ESTABELECIMENTO (id_estabelecimento, id_organizacao, nome_comercial, morada, localidade, codigo_postal, telefone, fax, email, foto, horario_func, data_fundacao, aceitou_estagiarios, observacoes, id_contacto, id_zona) RAMO_ACTIVIDADE (codigo_cae, descricao) PRODUTO (id_produto, nome_produto, marca) TRANSPORTE (id_transporte, meio_transporte, linha, observacoes) ZONA (id_zona, designacao, localidade, mapa) ALUNO (numero, nome, observacoes, sigla) TURMA (sigla, ano, codigo) CURSO (codigo, designacao) FORMADOR (numero_formador, nome, disciplina) CLASSIFICACAO (id_classificacao, ano_lectivo, valor, id_estabelecimento, id_organizacao) ESTAGIO (id_estabelecimento, id_organizacao, numero, data_inicio, data_fim, nota_empresa, nota_escola, nota_procura, nota_relatorio, nota_final, classificacao, numero_formador) COMERCIALIZA (id_estabelecimento, id_organizacao, id_produto) TRABALHA (id_organizacao, codigo_cae) SERVIDO (id_estabelecimento, id_organizacao, id_transporte) SERVE (id_transporte, id_zona)

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GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE GRUPO

Tema:

Diagramas de Casos de Uso e Diagramas de Classes

TÍTULO: DSMS (Direct Selling Management System)

OBJECTIVO

O objectivo do presente trabalho consiste na produção de um Caderno de Análise que descreva determinados requisitos relativos ao desenvolvimento do sistema de informação (S.I.), de modo a disponibilizar alguma da informação considerada relevante.

ORGANIZAÇÃO

O trabalho será desenvolvido por grupos de quatro ou cinco elementos, funcionando como equipas de desenvolvimento, em que todos os seus elementos colaboram em todas as actividades respeitantes ao desenvolvimento do S.I.

O Caderno de Análise deverá incluir as seguintes pontos:

Capa Curso, nome do trabalho, nº de aluno e nome completo dos autores, turma, docente e data.

Índice Introdução Modelo de Use Cases Levantamento dos Casos de Uso do sistema. Diagrama de Casos de Uso do sistema e

descrição de todos os Casos de Uso identificados. Modelo de Classes de Objectos

Diagrama de Classes, restrições e notas explicativas sobre todas as classes e atributos que ofereçam dúvidas. Estas notas não deverão ser apresentadas no diagrama.

Propostas de Inovação Para além das funcionalidades já enunciadas pelo cliente deverão ser propostas duas a três possíveis extensões do SI de carácter inovador.

Conclusão Síntese, críticas, apreciação final, observações julgadas relevantes. Bibliografia

PLANEAMENTO

• As dúvidas serão esclarecidas com o docente da disciplina no decorrer das aulas. • O caderno de análise deverá ser entregue ao docente da turma ou entregue no Secretariado da Escola até

ao dia 7 de Dezembro de 2006 (quinta-feira) até às 17h30. • Os trabalhos entregues fora de prazo serão penalizados. • Posteriormente será fornecido um enunciado correspondente à segunda parte do trabalho (desenho e

implementação).

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REQUISITOS DO SISTEMA

Direct Selling Management System

As empresas de venda directa, através da sua associação, pretendem desenvolver um sistema de apoio à sua actividade e à dos seus distribuidores independentes. Este sistema deve apoiar o processamento de encomendas, a facturação e o cálculo de comissões.

As empresas de venda directa são organizações que comercializam produtos directamente ao consumidor final, através de uma rede de distribuidores independentes. Podem ser organizadas de duas formas: nível único ou multinível. O sistema deve ser pensado para as empresas de venda directa multinível (também conhecida por network marketing), pois assim também servirá para as de nível único cujo funcionamento e organização é mais simples.

Cada distribuidor pode comprar produtos para seu consumo pessoal ou para venda aos seus clientes, e pode ainda recrutar outros distribuidores que farão parte do seu grupo. O registo de novos compradores, sejam eles clientes ou distribuidores é da responsabilidade dos funcionários da empresa. No final de cada mês o distribuidor ganha uma comissão resultante do volume de pontos do seu grupo (ao qual tem obrigação de ajudar e dar formação). Em qualquer momento cada distribuidor pode consultar o seu volume de pontos, quer os originários da facturação pessoal, quer os originários da sua facturação de grupo. Os distribuidores líderes podem ainda consultar o valor das comissões que o sistema calcula. Também o director da empresa pode consultar o volume de pontos de qualquer distribuidor e ainda solicitar listagens da facturação de todos os distribuidores.

Os clientes podem encomendar os produtos aos distribuidores ou directamente à empresa. Neste último caso terá primeiro o distribuidor de solicitar ao sistema uma senha, para o cliente poder fazer a encomenda por telefone ou pela Internet (tal como os distribuidores). Quando as encomendas são feitas pelo telefone é um funcionário que as regista no sistema e após estas estarem preparadas emitem as respectivas facturas. Depois as encomendas seguem para a distribuição e os funcionários vão modificando o estado da factura, sucessivamente de “emitida”, para “em distribuição” e “entregue”. Os funcionários têm ainda de registar os novos produtos no sistema, e no caso de ainda não existir a gama terão também de registar a gama. Qualquer acesso ao sistema tem de ser sempre adequadamente validado.

Sobre os distribuidores independentes interessa armazenar a seguinte informação: número de distribuidor, nível (a que se encontram em termos de comissões) e grupo a que pertencem. Existem dois tipos de distribuidores: os comuns e os líderes que lideram um ou vários grupos de distribuidores. Cada distribuidor pode ter vários clientes (identificados por um número de cliente), podendo estes ser fornecidos pelo seu distribuidor ou directamente pela empresa. Desta forma, tanto os distribuidores como os seus clientes são compradores, registando-se para cada um o nome, morada, código postal, telefone e número de contribuinte. Os compradores encomendam produtos e sobre estes sabe-se a referência, descrição, pontos, preço para distribuidor, preço para cliente e o valor (que corresponde ao preço sobre o qual se calculam as comissões). Sobre cada gama (que pode conter vários produtos) sabe-se a sua designação e onde é fabricada Quando um produto é encomendado deve registar-se a quantidade e a data da encomenda.

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Os produtos são facturados devendo ser indicada a quantidade enviada (que pode ser diferente da quantidade encomendada). Cada factura tem número, data, total sem IVA, valor do IVA, valor total, morada de entrega (que pode ser diferente da morada do comprador), pontos da encomenda e estado. Existem dois tipos de factura: as para distribuidor (que têm ainda indicação dos pontos pessoais e dos pontos de grupo) e as para cliente (que têm indicação da garantia de satisfação). Claro que a cada distribuidor e a cada cliente podem ser enviadas várias facturas.

Um conjunto de facturas constitui a facturação mensal de determinado distribuidor, sabendo-se o mês, o ano, o total em pontos e o total em valor. Cada facturação mensal origina uma (ou nenhuma) comissão, sendo esta calculada a partir de uma tabela de comissões. A cada produto é atribuído um número de pontos. Quando é emitida uma factura esta evidencia o volume de pontos da encomenda, o volume de pontos acumulados pessoais (das várias facturas do distribuidor e dos seus clientes em cada mês) e também o volume de pontos acumulados de grupo (somatório dos pontos pessoais de cada distribuidor que faz parte do seu grupo). No final do mês o sistema compara o total de pontos de grupo de cada distribuidor com o volume de pontos de cada nível da tabela de comissões, atribuindo uma percentagem de comissão que é calculada sobre o total de valor da facturação. A tabela de comissões tem portanto vários níveis de pontos (por exemplo sete) correspondendo a cada um, uma percentagem. Quando um distribuidor atinge o nível máximo pode passar para um nível de liderança, e tornar-se assim num distribuidor líder.

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