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Trabalho de investigação COOTTAJ Ltda. Coop. Trabajo Talleres Junín Ltda. Tema METAMORFOSE DOS TRENS URBANOS NA ARGENTINA Lic. Guillermo Gabriel Robino Buenos Aires – Argentina 2008

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Trabalho de investigaçãoCOOTTAJ Ltda.

Coop. Trabajo Talleres Junín Ltda.

TemaMETAMORFOSE DOS TRENS

URBANOS NA ARGENTINA

Lic. Guillermo Gabriel RobinoBuenos Aires – Argentina

2008

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ÍNDICE

CAPÍTULO I: INFORMACION GERAL DE COOTTAJ

CAPÍTULO II: DADOS BASICOS DE ARGENTINA

1. Informação geral do País 7

1. a) Clima e Regiões 7

1. b) População 7

1. c) Idioma 8

1. d) Moeda 8

1. e) Religião 8

2. Dados Econômicos 8CAPÍTULO III: INFORMACION LOCAL DE COOTTAJ

1. Nome da Cidade e população local 9

1. a) Dados do partido 9

2. Mapa da região 10

CAPÍTULO IV: SISTEMA DE TRANSPORTE URBANO EM BUENOS AIRES

1. Coletivos – Ônibus Urbanos 11

1. a) Trolebuses 11

2. Metro Subterrâneo 12

2. a) Linhas existentes 12

2. b) Serviços ao usuário 13

2. c) A ampliação da rede 14

2. d) Novas linhas projetadas 14

3. Serviços ferroviários urbano-suburbanos 14

4. Bondes 16

4. a) Pre-Metro 16

4. b) Bonde do Este 16

5. Transportes seletivos 17

5. a) Táxis 17

5. b) Remises 17

6. Projetos para modernizar os trens urbanos 18

6. a) Etapa inicial 19

7. Conclusão da “metamorfose dos trens urbanos na argentina” 19

8. Fontes bibliograficas e de informação 20

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1. Serviços da empresa 3

1. a) Os serviços tradicionais de COOTTAJ. 3

1. b) Os novos serviços de COOTTAJ com o área técnico-comercial. 3

2. História da empresa 4

2. a) Atualidade 5

3. Organograma 5

3. a) Responsabilidades do cargo de assessor técnico-comercial 6

4. Indicadores operacionais de COOTTAJ 6

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CAPÍTULO I

Información geral de COOTTAJ

Nombre: Guillermo Gabriel RobinoEmpresa: COOTTAJ Ltda. (Coop. Trabajo Talleres Junín Ltda.)Cargo: Asesor Técnico-Comercial.Sector: Ingeniería.Endereço Profissional: Rivadavia 719 (CP6000) - Bairro: Estacion. Cidade: Junín, Provincia de Buenos Aires - Republica Argentina.Telefone Profissional: Cód. País: 054 Cód. Cidade: 011 Núm. tel: 48551347Núm. do fax: 443481 – Señal de fax Atención Pedro Rodríguez.Atividade Principal da Empresa: Manutenção e Reparação do Carros de Passageiros Metroferroviarios.Nº total de funcionários da Empresa: 60

1. Serviços da empresa

1. a) Os serviços tradicionais de COOTTAJ.

• Ensaio de materiais.• Ultrasom, durezas e físicos em aços.• Galvanoplastia, niquelado e cobreado.• Tornería pequena, média e pesada.• Morango - amortajadora - agujeradora - alesadora.• Rectificadoras - imprensa - limadora e escovas.• Matricería de corte e padronagem, fabricação.• Soldaduras elétrica e autogénea, cortes em todo tipo de materiais.• Eletricidade em baixa e alta tensão.• Reparação e manutenção, montagem de maquinas.• Carpintaria metálica e de madeira.• Amoblamientos de todo tipo.Tapeçaria em general, trabalhos especiais.• Arenado de pequenas peças, carrocerias, etc.• Ateliê de pintura.• Ferraria de obras.• Manutenção e reparação de maquinas agrícolas e viais.• Aluguel de autoelevadores, caminhão (volcador).• Caminhão com semi reboque playo com 18 mts de longo para grandes

traslados (carros de passageiros).

1. b) Os novos serviços de COOTTAJ com o área técnico-comercial

• Formulação e avaliação de projetos de transporte.• Consultoria, gerenciamiento e controle de gestão.• Assessoramento e planejamento.

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• Planejamento, seguimento e execução de obras ferroviárias.• Aluguel, compra, venda de material rolante ferroviário próprio ou de

terceiros.• Vias e obras.• Serviço de transporte de passageiros, ônus de todo tipo, paquetería e

encomendas.

2. História da empresa

No ano 1884 chega o ramal do Buenos Aires ao Pacifico, e dois anos depois os ateliês ferroviários. Rastos de seu passo são o colégio de San Marcos, o edifício da administração, o templo metodista. Uma significativa concentração de pobladores se radica em Junín, quantiosos deles imigrantes, em sua maioria espanhóis e italianos que vinham ao país atraídos pelas leis imigratórias estabelecidas durante o governo de Julho A. Roca. A quantidade de habitantes cresce vertiginosamente. Antes de 1880, a população não chegava a 2000 pessoas. Em 1895, o censo estabelece que em Junín há aproximadamente 12.500 habitantes, contando os que se encontram na zona rural e estações.

Com o flamejante ramal se origina o loteo da zona que se chamou Terra do Fogo, hoje bairro Belgrano. Ali se situaram muitos dos novos residentes, trabalhadores dos desaparecidos ateliês ferroviários. Outro fenômeno se originou com a chegada dos ramais foi que Junín ficou dividido em 3 povos muito pouco comunicados: o Povo Velho, ao norte do paredão, o Povo Novo, entre o paredão e as vias do Buenos Aires ao Pacífico, e Terra do Fogo. Por este motivo quando em 1912 o paredão é destruído graças aos reclamados dos vizinhos do lugar, não há três em Junín senão dois, que ainda hoje permanecem separados pelas vias do transporte ferroviário. Mas em 1937 e devido à crise do '30, o Central Argentino e o Buenos Aires ao Pacífico se fusionam. Já não era necessário que existissem duas estações para um mesmo ramal, e as vias e a estação do Central desaparecem.

Pela importância que começa a adquirir Junín, em 1892 uma sucursal do Banco Nação abre suas portas frente a sua vaga principal. Dez anos mais tarde o faz o Banco Província. E nessa mesma época nascem para o lazer e o entretenimento dos pobladores a confeitaria 9 de Julio e o teatro italiano. O palácio Municipal, tal qual hoje o conhecemos, constrói-se em 1904. Junín tinha crescido muito. Nos ateliês ferroviários trabalhavam para o ano 1906, ao redor de 1.600 obreiros, dependendo deles 6.000 pessoas. Por isso Junín é declarado cidade em 1906.

Este ateliê ferroviário efetuo durante sua trajetória trabalhista reparação de todo tipo de material rolante desde locomotivas, carros motores, carros de passageiros e vagões utilizando seu predio de 30 hectares, o próprio foi o emblema do transporte ferroviário Buenos Aires ao Pacifico até a nacionalização de nossos transportes ferroviários. A partir de 1948 passo a ser a Linha San Martín a qual o opero até 1992 data em que se originou o fechamento da empresa Transportes ferroviários Argentinos. Até esse então esse ateliê consertava carros de passageiros e carros motores porque já as locomotivas se consertavam nos Ateliês Mendoza desde os anos 60. Uma vez

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consumado o ciclo de Transportes ferroviários Argentinos, quadro um novo rumo quanto aos obreiros e diretores de todos os ateliês de nosso país, poderia chegar a ser o fechamento categórico dos mesmos ou a fundação de um novo período, criando-se novas cooperativas ferroviárias, devido ao difícil momento social e econômico que foi passando a Argentina. Foi naquele momento que se estabelece com grande parte dos empregados a Cooperativa de Trabalho Ateliês Junín Limitada.

2. a) Atualidade

A COOTTAJ é uma cooperativa atendida por um grupo de 60 membros. Esta preparado para efetuar reparações quanto a material rolante ferroviário e material rebocado (boguies, eixos, geradores de alumiado, calefação, grupos motogeneradores, equipes de ar acondicionado, etc.). Este complexo industrial é um dos mas qualificados reparadores e rehabilitadores de material rolante e rebocado, que se acha integralmente equipado para proporcionar uma ampla gama de serviços às companhias ferroviárias do país e do exterior. Já que pese a muitos anos de falta de investimento o mesmo conjunto de tarefas se encontra efetuando a manutenção de suas maquinas ferramentas, para não incorrer em gastos externos. Atualmente ali se acham desafectados do parque uma grande quantia de carros de passageiros de todas as classes esperando que alguém se compadeça de recuperá-los já que sacando seu estado físico exterior os mesmos são recuperáveis.

3. Organograma

Fuente: COOTTAJ Ltda.

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Presidencia

Ingeniería

Asesor Técnico

ComercialEnsayo de Materiales

Tornería y Rectificación

Soldadura y Electricidad

de Alta y Baja

HerreríaArenado

Matricería

Carpintería metálica y de

madera.

Taller de Pintura y Tapicería

ReparaciónMaquinas Agrícolas

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3. a) Responsabilidades do cargo de assessor técnico-comercial

• Aumentar a quota de mercado.• Atendimento de contas atuais, potenciais e prospectos.• Detecção de necessidades.• Fidelización de clientes.• Supervisão de tarefas em Ateliês Junín e outros.• Supervisão para conseguir eficácia no planejamento.• Alianças comerciais com empresas do estado e privadas.• Alianças técnico-comerciais com outros ateliês com o fim de criar

sinergia. Posicionamento estratégico da empresa.• Planejamento estratégico, formulação e venda de projetos.• Apresentação do projeto em forma oficial e ante os meios.• Relações publicas a nível oficial de governo e gerencial privado.• Campaña de imagem, publicidade e promoção.• Imprensa e difusão em TV, rádio, grafica (revistas e diários), Internet.

4. Indicadores operacionais de COOTTAJ

Ano de fundação: 1994

Predio: 30 hectares.

Clientes: Estado Argentino, UGOFE ex Metropolitano Linha San Martín,

Linha Roca e Linha Belgrano Sur, Ferrocentral, Trem Patagónico, NOA

Transportes ferroviários, Ferrobaires, Ferrovías, TEA, EMEPA e TBA entre

outros.

Faturação 2007: > 1.100.000 dólares.

Pessoal: 56 sócios + 4 contratados.

Missão: cumprir em tempo e forma nos trabalhos ferrometalurgicos,

oferecendo seus serviços desde Junín a todo o país no que se refere a todo

tipo de trabalho industrial, comercial e agrícola. Com um corpo técnico

capacitado por cada especialidade contando com maquinarias e pessoal de

vasta experiência para realizar trabalhos dentro e fora da empresa.

Especialidade: carros de passageiros.

Principais modelos trabalhados: HITACHI, FIAT, MATERFER,

SOREFAME, Werkspoor, FM, entre outros.

Classes de carros: primeira com ar acondicionado, segunda, carros

restaurante, furgão, carros motores diesel, subterrâneos.

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Fuente: COOTTAJ Ltda.

CAPÍTULO II

Dados básicos de Argentina

1. Informação geral do País

Nome Oficial: República Argentina (do latim argentum, que significa prata) Capital: Buenos AiresSistema político: Democracia legislativa presidencial.Flor Nacional: Ceibo Pedra Nacional: Rodocrosita ou "Rosa do Inca" Localização Geográfica: Argentina esta situada no extremo meridional de América do Sul. É o segundo país em extensão de Sudamérica e o oitavo do mundo. Superfície continental de 2.791.810 Km2 contando as Ilhas Malvinas, outras ilhas do Atlântico Sul e um setor da Antártida.Contando ao setor antártico possui uma superfície total de 3.761.274 Km2. Possui uma extensão de norte a sul de 3.800 Km e deste a oeste de 1.425 km. Limita com Bolívia e Paraguai pelo norte, com Brasil, Uruguai e o Oceano Atlântico pelo este, com o Oceano Atlântico e Chile pelo oeste e o sul.Relevo: Ao oeste do país se estende a Cordilheira dos Andes, o grande sistema montanhoso do continente sulamericano. Dentro dele se encontra o cerro Aconcagua que, com 6.959 m, é a cume mais alta do mundo depois das existentes no Himalaya. As cumes mais altas que lhe seguem em altura são: Pissis (6882 m), Olhos do Salgado (6879 m), Bonete Chico (6759 m) e Llullaillaco (6739 m).Vários grupos montanhosos se encontram ao este dos Andes, como a cordilheira Oriental e as serras Subandinas ao norte, as serras Pampeanas ao norte e centro desde o Aconquija até as serras de Córdoba e San Luis, e sistemas serranos bonaerenses como Tandilia e Ventania.O centro e este da Argentina (salvo os grupos paralelos aos Andes anteriormente mencionados) é principalmente uma grande planície com algumas suaves ondulações.

1. a) Clima e Regiões

Argentina possui belezas naturais de exceção, já que abarca um território muito diversificado de montanhas, mesetas e planícies, com todos os climas. Possui várias regiões climáticas e paisagísticas.

1. b) População

Argentina1 é um país de pouca densidade demográfica, de 36.223.947 habitantes, principalmente localizados nos centros urbanos.A diferença da maioria dos países latinoamericanos, o 95 % de sua população é de raça branca, com um 85% de descendentes de europeus (principalmente de italianos e espanhóis). Argentina tem relativamente poucos mestiços (pessoas

1 INDEC, Censo Nacional de Población de 1991

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de origem mista europeu e indígena), chegando a só o 4,5 %, e a população indígena pura (mapuches, collas, tobas, matacos, chiriguanos, etc.) só representa o 0,5 %.Ao redor da metade da população reside na Capital Federal e Grande Buenos Aires. A população urbana é maioritária abarcando o 88 % enquanto a rural ocupa o 22%. A densidade da população é de 9,63 habitantes por km2 com um crescimento anual do 1,5 %.

Principais Cidades:

BUENOS AIRES 11.453.725 (a Capital Federal possui 2.776.138 habitantes)CORDOBA 1.368.109ROSARIO 1.159.004MENDOZA 846.904TUCUMAN 736.018LA PLATA 520.647MAR DEL PLATA 519.707SALTA 367.099

1. c) Idioma

O espanhol é o idioma oficial e o fala a totalidade dos argentinos. O inglês, francês e o italiano são idiomas difundidos em maior ou menor medida dentro do país. Em algumas zonas se fala o guaraní e outras línguas próprias das minorias indígenas.

1. d) Moeda

O peso argentino é a moeda oficial. Os bilhetes são de 2, 5 10, 20, 50 e 100 pesos. Um peso equivale a cem centavos.

1. e) Religião

A religião oficial é a Católica Apostólica Romana, mas existe total liberdade de culto, praticando-se em menor medida o protestantismo, o judaísmo, o islanismo, e a religião ortodoxa grega e russa entre outras. A distribuição percentual é a seguinte:

Catolica Apostolica Romana 93 %Protestante 2,5 %Judia 2 %Outras Religiões 2,5 %

2. Dados Econômicos

La Argentina2 possui recursos naturais que lhe outorgam uma grande riqueza agrícola e de gado, grande potencial para a mineração, autoabastecimiento em matéria energética (petróleo e gás) e uma importante capacidade industrial

2 Gobernantes del Mundo y Ministerio de Relaciones Exteriores de Argentina en base a datos del CEI, FMI, Banco Mundial y BDH.

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para Latinoamérica. Quanto à agricultura, nosso país possui 22,5 milhões de hectares cultivados, que produziram no ano 2001 62 milhões de toneladas de cereais e oleaginosas. Seus principais cultivos são a soja, o trigo, o milho e a cana de açúcar.A atividade de gado dá origem à indústria cárnica, leiteira e têxtil. A Argentina possui 48,7 milhões de cabeças de gado bovino e 13,5 de gado ovino (ao ano 2000).Com respeito à indústria, distribui-se entre os seguintes rubros: Alimentos, Bebidas e Fumo com um 32,2 %, Têxteis, caucho, couro e outros com um 25,9 %, Química com um 14,1 %, Refinação de Petróleo com um 10,1 %, Maquinaria com um 6,5 %, Equipes de Transporte com um 5,7 %, e Siderurgia com um 5,2 %.PBI (Ou$S Mill.) 234,488 PBI per capita (ou$s) 6.496 Exportações totais 2000 (milhões ou$s) 26.409 Importações totais 2000 (milhões ou$s) 25.243 Comércio total 2000 (milhões ou$s) 51.652 Participação em comércio mundial 1,56% Grau de abertura da economia 22,0% Os sócios comerciais mais importantes da Argentina são os países de América Latina, localizando-se depois o Leste Asiático. Os principais produtos que nosso país exporta atualmente: Combustíveis minerais, gordurosas e azeites, cereais, resíduos das indústrias alimentarias, veículos e suas partes. Com respeito às importações: Autopartes, ácidos, medicamentos, computadores, circuitos impressos e maquinas automáticas.

CAPÍTULO III

Información básica local de COOTTAJ

1. Nome da Cidade e população local

Junín é a cidade mais importante do noroeste da província de Buenos Aires, Argentina, sendo o principal centro administrativo, turístico, educativo, de saúde e comercial da região. É a cabeceira do partido de Junín que está composto por vários povos que surgiram em sua maioria como a cidade, graças ao transporte ferroviário.Encontra-se a orlas do rio Salgado, na Pampa Ondulada Alta, a 260 km ao oeste da cidade de Buenos Aires, a uma altitude de 80 msnm, no área central.

1. a) Datos del partido

Partido JunínLocalização 34°35′36.24″S 60°56′45.96″Ou34°35′36.24″S 60°56′45.96″OAltitude 81 msnmSuperfície 24 km² Fundação 27 de dezembro de 1827 (por Bernardino Escribano)População 88.664 hab. (INDEC, 2001)Densidade 3.434 hab. /km²Crec.intercensal 9,9 % (1991, 2001) % Gentílico juninense

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Código postal B6000Pref. Telefônico 02362Sitio web www.junin.gov.ar

2. Mapa da região

O seguinte mapa mostra a localização da localidade de Junín na Província de Buenos Aires onde se acha a COOTTAJ e seu grande predio de 30 hectares junto à estação do transporte ferroviário San Martín.

Fuente: http://www.vialidad.gba.gov.ar/datos/mapas/junin.htm

CAPÍTULO IV

Sistema de transporte urbano em Bs. As.

A Região Metropolitana de Buenos Aires conta com uma infra-estrutura de transporte terrestre de grande importância, conformada por redes viais e ferroviárias que, em sua grande maioria, convergem para o centro da Cidade de Buenos Aires. Sobre dita infra-estrutura se desenvolve uma ampla diversidade de serviços metropolitanos de transporte público, entre os que se encontram sete linhas de transporte ferroviário de superfície, seis linhas de trens subterrâneos, um premetro de tecnologia tranviaria e ao redor de 300 linhas de ônibus. Apesar da grande disponibilidade de modos e serviços de transporte terrestre, não se conformou um sistema articulado dada a fragmentação jurisdicional administrativa e operativa existente, exacerbada

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pela generalizada privatização dos serviços, e a ausência de políticas de coordenação intra e intermodales de ordem físico, tarifario e operativo.Como expressão da falta de coordenação física, podem assinalar-se as dificuldades de trasbordo. Salvo a articulação transportes ferroviários-subterrâneos, os restantes Centros de Trasbordo (como os que ilustra a imagem para o caso da Cidade de Buenos Aires) apresentam problemas de funcionamento, tanto pela escala das transferências que neles se produz, como pela ausência de formas de organização espacial e de gestão articulada, dando por resultado situações de baixa qualidade ambiental. Por outra parte, cabe assinalar a difusão em massa do transporte automotor privado, cuja expansão se incrementou nas últimas décadas pela construção de auto-estradas de acesso e os conseqüentes processos de suburbanización acaecidos.

1. Coletivos – Ônibus Urbanos

O transporte público da cidade está composto principalmente por linhas de coletivo. Existem mais de 142 linhas, e seus percursos conectam não só diferentes pontos da cidade, senão também à cidade com diferentes municípios do Grande Buenos Aires. Os coletivos não têm horário fixo e funcionam durante todo o dia, ainda que depois da meia-noite a freqüência costuma ser de uma hora. A tarifa dentro da cidade varia entre 0,90 e 1 pesos argentinos. O volume de passageiros transportados em forma anual, na zona metropolitana, é de 400 milhões.As empresas de transporte metropolitano recebem diferentes tipos de subsídios. O mais importante é o subsídio ao gasoil, que representa um 57% do valor de mercado. O Estado também outorga um subsídio a cada linha, cujo monto depende da arrecadação, os quilômetros percorridos e a quantidade de passageiros transportados, que em média é de 1.900 pesos mensais por cada unidade em circulação. O grupo "Plaza" está começando a implementar carros articulados, em maneira de prova, procurarão renovar sua frota com coletivos de última geração. Apesar do sucedido em Chile com Transantiago em Argentina se prevê trazer a circulação aos ônibus articulados com o fim de diminuir o agitado trânsito da cidade. Rosario, Cordoba e Mendoza ainda conservam o sistema de Troles.

1. a) Trolebuses

Este meio de transporte ainda se conserva em Rosario, Córdoba e Mendoza. Sendo estas, as cidades de maior população, depois da Cidade de Buenos Aires que junto à La Plata e Mar del Plata já não contam com este sistema. Em Rosario, a empresa Municipal SEMTUR é a exploradora do serviço com material móvel marca Volvo (Brasil) de 1994 com eletrônica tipo "Chopper“. Córdoba, também conta com uma empresa Municipal, a TAMSE e administra o serviço com veículos Uritzky 682/3c (Rússia) – 1990, simples e articulados todos com eletrônica tipo "Chopper“.No caso de Mendoza, a empresa do serviço é uma Sociedade de Estado Estadual, trata-se da empresa TRANSPORTES MENDOZA SE com material rolante Kiepe Elektrik (Alemanha) – 1971 de sistema resistivo de tração e os Uritzky ZIU 682 b (Rússia) – 1984 com eletrônica tipo "Chopper“, estes últimos foram pagos com vinho pela Argentina a Rússia.

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Todas as linhas de Trolebuses em Argentina funcionam com linhas aéreas de contato (LAC) de 600 Vcc para motores de tração de corrente contínua.

2. Metro Subterrâneo

O subte de Buenos Aires tem um percurso a mais de 40 km, e conta atualmente com 6 linhas subterrâneas (A, B, C, D, E e H) das quais 5 são de 1500 Vcc por catenaria, enquanto a linha B é por terceiro riel de 600 Vcc. Três linhas são projetadas para sua construção (F, G e linha I). O Subte de Buenos Aires se inaugurou em 1913 e foi o primeiro em construir-se em Ibero-América.A linha A ainda conserva, praticamente sem modificações, os trens A Brugeoise de princípios do século XX, e portanto, faz parte do atrativo turístico desta cidade. A Linha B é a única com alimentação elétrica através do terceiro riel, já que o resto das linhas o faz por catenaria e linha aérea. Nenhuma linha possui tração com llantas pneumáticas. O serviço foi privatizado e o 1 de janeiro de 1994 a cargo da empresa Metrovías S.A., quem brindará o serviço até fins de 2017. O horário de funcionamento depende do dia da semana: de segunda-feira a sábado funciona de 5 a 23:00 hs. enquanto os domingos e feriados funciona de 8 a 23 hs., sempre com uma tarifa fixa de 0,90 pesos argentinos. Usa passes magnéticos de simples uso e recargables.

2. a) Linhas existentes

• Número de linhas: 6• Número de Passageiros / ano 2007 em Subte e Premetro: 262,6 milhões• Número de carros de Subte: 620 e em Premetro: 12• Número de Empregados: 4500

Atualmente vivem na Cidade de Buenos Aires 2.800.000 habitantes distribuídos numa superfície de 203 km2. Ademais, diariamente recebe mais de 10 milhões de vizinhos da Região Metropolitana. Isso implica que na cidade se realizam uma grande quantidade de viagens, a metade dos quais se efetuam através do sistema o transporte público. Por seus 53,7 kms de rede, o Subte transporta diariamente a mais de 1.400.000 passageiros. As viagens restantes se canalizam através do Sistema de Transporte Automotor de Passageiros. Ao todo o metro subterrâneo conta com 6 linhas, sendo este sistema de transporte público propriedade do Governo da Cidade de Buenos Aires e é operado pela empresa Metrovias S.A. mediante um contrato de concessão assinado com o Governo Nacional. Ao igual que o resto dos modos de transporte público da Cidade de Buenos Aires e a Região Metropolitana, Metrovias S.A. recebe subsídios outorgados pelo Governo Nacional.

• Direção dominante: 4 com direção este-oeste e 2 com direção norte-sul• Extensão total da rede de subterrâneos: 44,70 Km• Extensão total do pré-metro: 7,4 Km • Estaciones da rede: 74• Todas as linhas são alimentadas eletricamente por catenaria em 1500

Vcc, salvo o Pré-Metro que é de 750 Vcc e a linha B em 600 Vcc por 3º riel.

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Linha A Extensão de vias: 6,80 Km Estaciones: 14Material rolante: A Brugeoise, EMEPA e FIAT MATERFER

Linha BExtensão de vias: 10 KmEstaciones: 15Material rolante: Mitrubishi Marunouchi e CAF

Linha CExtensão de vias: 4,3 Km Estaciones: 9Material rolante: Mitsubishi Nagoya

Linha DExtensão de vias: 11 Km Estaciones: 16Material rolante: Alstom Metrópoles e Mitsubishi Nagoya

Linha EExtensão de vias: 9,6 Km Estaciones: 15Material rolante: General Electric

Linha HExtensão de vias: 3,4 Km Estaciones: 5Material rolante: Siemens Orenstein & Koppel

2. b) Serviços ao usuário

• SubTV: As estações de subterrâneos de Buenos Aires contam com uma rede fechada de televisão denominada SubTV, que serve principalmente para emitir publicidade aos passageiros que esperam o trem. Também transmite informativos, fragmentos de videos musicais e microprogramas de interesse geral. No extremo inferior da tela fornece ademais informação a respeito do estado do serviço.

• Acesso a Internet: A partir de abril de 2007 se habilitou uma rede Wi-fi que permite navegar em forma livre e gratuita por Internet em todas as estações da rede —a medida se implementou com atraso na Linha A. —A rede se converteu assim na segunda do mundo em contar com este serviço, e a primeira no continente americano.

• Cartazes informativos de estado: Em meados de 2006 se incorporou a muitos acessos do subte um cartaz eletrônico que informa a respeito do estado do subte. A letra verde indica que a linha está em bom estado, a letra verde piscando indica que há demoras na linha e o fundo vermelho indica que a linha se encontra interrompida. As primeiras estações em

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possuir este cartaz foram Plaza Itália da linha D e todas as estações da linha C.

2. c) A ampliação da rede

Depois a mais de 60 anos sem construir-se novas linhas, inaugurou-se recentemente, o primeiro trecho da Linha H com 5 estações. O projeto de ampliação da rede atual envolve quatro linhas novas, com um investimento de 2.500 milhões de dólares. Um total de 40 quilômetros novos e dois grandes centros de trasbordo em zonas da Cidade hoje desaproveitadas, nos que o subte se conectaria com trens e coletivos: Nova Barracas, na zona dos hospitais Borda e Moyano; e Retiro Norte, no área que está por trás da Faculdade de Direito e Canal 7. Esse é o novo plano de subtes foi desenhado para os próximos quatro anos.O Estado realizasse o aporte e o financiamento do total dos investimentos. Dos 2.500 milhões de dólares que se investiriam, 1.500 milhões se conseguiriam através do financiamento de um organismo de crédito internacional, que poderia ser o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 1000 milhões os contribuiria o Estado Nacional.

2. d) Novas linhas projetadas

Linha F: Com uma extensão de 8,6 quilômetros, será transversal-radial permitindo uma integração com o resto da rede, dado que combinará com quatro das linhas atuais de subte, com a futura linha H e com as duas novas linhas projetadas.

Linha G: A linha Retiro-Cid Campeador terá uma extensão de 7,3 quilômetros. Será radial pelo que acercará a rede de subterrâneos aos bairros do setor noroeste da Cidade. Prevê-se também sua extensão até o bairro de Vila do Parque, pelo eixo da Av. San Martín.

Linha I: Com uma extensão de 6,6 quilômetros, será a linha transversal mais externa da rede para comunicar os bairros do norte, centro e sul da Cidade. A sua vez, unirá às linhas radiais longínquas ao macrocentro. O projeto permitirá descongestionar o trânsito veicular e facilitar a mobilidade entre importantes subcentros barriales como Cavalinho, Vila Crespo e Palermo. Para o futuro se prevê sua extensão para Barrancas de Belgrano e a Cidade Universitária pelo eixo da Av. Luis María Campos.

Deste modo, se somarão 40 km de subtes distribuídos em 56 novas estações. Estima-se que com a expansão da rede, 1.100.mais 000 passageiros acederão a este serviço público. Isto significa, que o 57% do total de vizinhos da cidade utilizarão este meio de transporte para mover-se dentro de seu ejido.

3. Serviços ferroviários urbano-suburbanos A estação Retiro, inaugurada em 1915, é uma das estações terminais da rede ferroviária argentinaA rede ferroviária está composta pelo Transporte ferroviário Domingo Faustino Sarmiento, o Transporte ferroviário Geral Bartolomé Mitre, o Transporte ferroviário Geral Manuel Belgrano, o Transporte ferroviário Geral

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Roca, o Transporte ferroviário Geral San Martín e o Transporte ferroviário Geral Urquiza. Todas as linhas chegam à cidade, a alguma das quatro estações terminais existentes: a estação Retiro (FCGSM, FCGBM e FCGMB), a estação Constituição (FCGR), a estação Onze (FCDFS) e a estação Federico Lacroze (FCGU). As diferentes linhas férreas que unem a Cidade com a província de Buenos Aires são utilizadas em massa pelos porteños como transporte urbano, sendo os transportes ferroviários Sarmiento e Roca os que maior quantidade de passageiros transportam anualmente. O transporte ferroviário permite ademais a conexão com a rede de subterrâneos da cidade, o que permite um conectar fluidamente diferentes pontos do Grande Buenos Aires. A tarifa do serviço depende do percurso a realizar, sendo a tarifa mínima de 0,65 pesos argentinos (aproximadamente Ou$S 0,17). As linhas e a tração do material rolante de Norte a Sur são:

UGOFE – Linha San MartínExtensão de vias: Ao redor de 56 Km Trocha: Larga (1,676 m)Estações: 19Tração: Locomotivas Diesel Elétricas (1500/2500hp)

TBA – Linha MitreExtensão de vias: Ao redor de 200 KmTrocha: larga (1,676 m) parcialmente eletrificadaEstações: 57Tração: Elétrica 3º Riel (830 Vcc) e Locomotivas Diesel E. (1500/2500hp)

FerroviasExtensão de vias: 54 Km Trocha: estreita (1,00 m) Estações: 22Tração: Locomotivas Diesel Elétricas (1500hp)

Trem da CostaExtensão: 15,5 kmTrocha: média (1,435 m)Estações: 11Tração: Elétrica Catenaria (1500 Vcc)

Metrovias – Linha UrquizaExtensão de vias: 26 KmTrocha: média (1,435 m) Estações: 23Tração: Elétrica 3º Riel (600 Vcc)

TBA – Linha SarmientoExtensão de vias: Ao redor de 171 KmTrocha: larga (1,676 m)Estações: 38Tração: Elétrica 3º Riel (830 Vcc) e Locomotivas Diesel E. (1500/2500hp)

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UGOFE – Linha RocaExtensão de vias: Ao redor de 245 Km Trocha: larga (1,676 m)Estações: 70Tração: Elétrica Catenaria (25 KVca) e Locomotivas Diesel E (1500/2500hp)

UGOFE – Linha Belgrano SurExtensão de vias: Ao redor de 66 Km Trocha: estreita (1 m)Estações: 31Tração: Locomotivas Diesel Elétricas (1300hp).

4. Bondes O bonde começou a circular por Buenos Aires em 1863, atirado por cavalos e como um complemento do transporte ferroviário. Em 1870 já era considerado um transporte urbano de passageiros. As grandes companhias surgiram para 1880. Mas o salto se deu em 1897, quando começou a correr o primeiro bonde elétrico, que unia Canning com Plaza Itália ao longo da avenida As Heras. Em meados dos 50, pela Cidade chegaram a funcionar média centena de linhas. Mas em outubro de 1961, o Governo assinou um decreto pelo qual proibiu o transporte, ao considerá-lo obsoleto e antieconómico. O último carro devia circular o 26 de dezembro de 1962, ainda que várias linhas recém fecharam quando estiveram prontos os coletivos que as substituíram as últimas, o 19 de fevereiro, foram as 20 e 38.

4. a) Pre-Metro

O 27 de agosto de 1987, com a inauguração do PreMetro que percorre a zona sul da Capital, os porteños voltaram a ter um bonde. Com respeito às estações do pré-metro: opera desde três cabeceiras e conta com 12 paragens intermédias. Alimenta a linha E do sistema subterrâneo.Os primeiros carros de Pré-metro foram recarrozados e adaptações sobre carro do subte Linha A que datam de 1913, anos mas tarde estes foram substituídos por carros marca Materfer os quais foram desenhados e fabricados no país por engenheiros e técnicos argentinos. Estes carros funcionam com 750 Vcc por catenaria, com freios hidráulicos e PLC para a tração.O percurso de 7,4 Quilômetros de extensão, vincula os bairros do sul da cidade com a estação de transferência "Intendente Julio C. Saguier", onde se pode trasbordar à linha E de subterrâneos com a qual se integra física e tarifariamente. Também é possível combinar com um grupo importante de linhas de ônibus.

4. b) Bonde do Este

No 2008 se inaugura um moderno bonde (Bonde do Leste) no bairro de Porto Madero, qual já existem planos para sua extensão desde o terminal de ônibus até a estação Buenos Aires em Barracas. A iniciativa demandará um investimento próximo aos 250 milhões de dólares e, se se cumprem os prazos em jogo, se licitará a realização das obras. Percorrerá quase 9,2 quilômetros sobre as principais avenidas porteñas. Ainda que seu primeiro trecho

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funcionará em Porto Madero, espera-se a próxima expansão do mesmo, o que demandará 24 meses de trabalho, desde que se assine a licitação. Os estudos preliminares foram elaborados pela consultora francesa Systra e agora a Secretaria de Transporte terá que redigir os cadernos de bases e condições para a licitação das obras e compra de trens. A traça do bonde prevê conectar cinco lugares finque de aporto e partida de passageiros: a estação de ônibus, os transportes ferroviários de Retiro, o terminal de navios, Plaza Constituição e a estação Buenos Aires. O ponto de partida na zona norte será o terminal de ônibus de longa distância de Retiro. Seguirá pela avenida Ramos Mejía e a primeira paragem será frente à Plaza San Martín para captar os passageiros das linhas ferroviárias Mitre, Belgrano Norte e San Martín. Depois continuará por Leandro N. Alem até Córdoba, onde girará para a zona de Porto Madero. Aí, prosseguirá por Alicia Moreau de Justo para o sul e depois de passar embaixo da auto-estrada tomará por Garay. Sobre essa artéria estão previstas três paragens antes de aportar a Constituição, onde combinará com o transporte ferroviário Roca e as linhas de coletivos. O bonde seguirá por Garay até o cruzamento com Entre Ríos. As vias enfilarán para a zona sul por Vélez Sársfield, onde terá outras três paragens até chegar à estação Buenos Aires, o terminal do transporte ferroviário Belgrano Sul.

5. Transportes seletivos

5. a) Táxis

Os táxis de Buenos Aires podem ser reconhecidos por sua característica cor, negro e amarelo. O serviço é relativamente seguro, piora nas Estações de Trens e de Ônibus. Para maior segurança existem os chamados radiotaxis, que se solicitam por telefone. Devido à grande quantidade de táxis que circulam pela cidade, em 2004 existiam 38.208, é fácil conseguir um esvaziamento, com exceção dos dias de chuva quando pode existir uma espera de alguns minutos.

5. b) Remises

Também se encontra muito difundido em Buenos Aires, ao igual que em todo o país, o remís. O remís é um carro de aluguel com motorista, que a diferença do táxi sua tarifa não está regulada pelo Estado. Outra diferença é que os remises não percorrem as ruas em procura de passageiros, senão que devem ser solicitados por telefone ou pessoalmente em seu estabelecimento comercial, chamado Remisería. A tarifa em general é determinada pela cercania do destino a um lugar determinado, por exemplo um bairro, um aeroporto ou um terminal de ônibus. Para fins de 2004 se encontravam habilitados na cidade 2.309 remises.

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6. Projetos para modernizar os trens urbanos

O seguinte quadro mostra o crescimento de investimento em obras de infra-estrutura na Argentina, onde pode apreciar-se o importante crescimento em matéria de infra-estrutura ferroviária nos últimos anos.

Com o chamado a licitação para as obras destinadas a electrificación de todos os ramais da linha Roca e San Martín. Depois virá, a assinatura do contrato para o início do primeiro trecho do soterramiento do transporte ferroviário Sarmiento entre Once e Liniers. Com estas iniciativas, procura-se dar resposta às constantes críticas que manifestam os usuários da Capital Federal e o Grande Buenos Aires por mal condições em que se encontra o sistema ferroviário metropolitano. No caso do transporte ferroviário Roca, se lançará uma licitação nacional e internacional para contratar "a engenharia, o projeto executivo e a execução das obras" para completar a electrificación integral de todos os ramais. O programa de obras para o Roca prevê agregar em duas etapas quase 100 quilômetros aos 55 km de serviços elétricos que existem na atualidade.

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6. a) Etapa inicial

Para os dois primeiros anos se pautaron as seguintes obras:

• Se eletrificarão o trecho Temperley-Bosques-Berazategui, o trajeto Glew-Alejandro Korn e as duas vias que faltam entre Plaza Constituição e Temperley.

• Elevação das plataformas e remodelação de todas as estações.

Nas segunda etapa que demandará quatro anos de prazo se encararão as seguintes obras:

• Electrificación do ramal à Prata e do trecho Temperley-Haedo.• Incorporação de 200 novos carros elétricos com ar acondicionado.• Construção de um novo ateliê em Tolosa.• Renovação total dos sistemas de assinalamento e comunicações.

Em princípio, o investimento total rondaria os US$ 1.000 milhões, os oferentes deverão apresentar propostas de financiamento a médio e longo prazo. Pelo lado do transporte ferroviário Sarmiento, o que está em pasta é a assinatura do acordo financeiro e o contrato para a execução das obras do primeiro trecho do corredor subterrâneo que enlaçará Once com Liniers.A obra -que foi adjudicada ao consórcio integrado pelas empresas Iecsa, Comsa, Odebrecht e Ghella- tem um prazo de 36 meses e se não aparecem contratempos arrancaria em meados de ano. Em decorrência do 2008, se chamará a licitação para construir os dois trechos que restam até Moreno. Em tanto, a modernização do transporte ferroviário San Martín começará com a renovação total do parque tractivo e rolante. Se se cumprem os prazos em jogo, a fim de ano se devem incorporar as duas primeiras formações importadas de China. E para o 2010, têm que estar em funcionamento 24 locomotivas e 160 carros de fabricação chinesa. O caminho à electrificación da linha se iniciará a princípios de abril com o chamado a licitação das obras que se executarão num prazo de 6 anos.

7. Conclusão da “metamorfose dos trens urbanos na argentina”

A metamorfose dos trens urbanos argentinos não é a causa de sua ruína e colapso. A verdadeira causa desta é o efeito de sua vida cotidiana. As novas necessidades dos usuários, o crescimento demográfico, a demanda sustentada e a mudança tecnológica. Por tanto, a própria metamorfose não provoca seu fim, senão uma transformação uma mudança em seu material rolante e infra-estrutura. No processo de transformação emerge, ao fim, a consciência dos usuários, empregados, empresários, políticos com decisão. É a mudança necessária para chegar a posicionar-se à altura dos mercados do transporte dos países civilizados.A obsolescência nos recursos materiais fazem indispensável sua troca mas não sempre este pode ser imediato essa transformação faz indispensável um processo de reaprovechamiento desses recursos. A otimização dos recursos no transporte é indispensável nas grandes cidades, as redes devem

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complementar-se e estabelecer-se uma política integral dos sistemas de transporte, deixando a cada meio fazer o que melhor sabe fazer. É imprescindível a informação ao usuário em tempo real sobre o estado de funcionamento dos diferentes transportes e dar-lhe a informação sobre os caminhos ótimos a tomar a fim de acrecentar colapsos e melhorar a qualidade de vida nas populações em massa.Para a tomada de decisão em matéria de obras ferroviárias, as decisões geralmente não são tomadas por homens de negócios senão por políticos, para isso é preciso aplicar os valores de externalidades ferroviárias com o fim de traduzir os benefícios qualitativos a quantitativos, isto é o benefício social que outorgasse a obra em questão para a região. Estes índices para a tomada de decisões são capazes de favorecer ações que estimulem a criação de novos projetos ferroviários e perguntar-se, não só quanto custa fazer uma obra ferroviária, senão quanto custa não a fazer-la.

8. Fontes bibliograficas e de informação

De Dios Ortúzar, J. (ed) (2000). Modelos De Demanda De Transporte: Editorial Alfaomega, Buenos Aires.Roccatagliata, J. (ed) (1998). Los Ferrocarriles Ante El Siglo XXI: Editorial de Belgrano, Buenos Aires.Togno, F. (ed) (1974). Ferrocarriles. Representaciones y Servicios de Ingeniería S.A. México.

Fontes de informação: • AAT (Asociación Amigos del Tranvía).

• ALAF (Asociación Latino Americana de Ferrocarriles).

• ARAR (Asociación Rosarina Amigos del Riel).

• Biblioteca Universidad Católica de Salta.

• Cámara Empresaria del Autotransporte de Pasajeros.

• CENACAF (Centro Nacional de Capacitación Ferroviaria).

• C.N.R.T. (Comisión Nacional Reguladora del Transporte).

• Crónica Ferroviaria.

• El Reportero Ferroviario.

• Fundación Museo Ferroviario.

• INDEC (Instituto Nacional de Estadística y Censos).

• Metrovias S.A.

• Rieles Latinoamericanos (Multimedio).

• Satélite Ferroviario. (Fotografías).

• SBASE (Subterráneos de Buenos Aires).

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• Subsecretaría de Transporte Ferroviario de la Nación.

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