docentes de l ngua portuguesa na educa o de surdos … · Ão de surdos: ogias de ensino das...

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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: DOCENTES DE problemáticas d RESUMO O presente artigo objetiva di Portuguesa ao depararem-se formação de tais profissionais governo e secretarias de educ problematizar a realidade dos preciso compreeender que o especial e que as propostas a entanto, poucas são as orienta Baseado em uma metodologia caso, somada à vivência pes outros docentes, caminhamos a inclusão. A escola pública, minimanete preparados para instituições particulares. Ob promoção da inclusão deixam do bilinguismo atuando de m proposta. Enfim, há muito o q reflexões e mudaças. PALAVRAS-CHAVE: 1 SU INTRODUÇÃO 1 Professora de Língua Portugue Federal do Rio Grande do No Educação, Ciência e Tecnologia Federal da Paraíba (UFPB) e Me (UFCG). E-mail: gcosta.maria@ 2 Licenciado em Pedagogia pela (Língua Brasileira de Sinais) m Católica Dom Bosco – UCDB; P de Educação; Responsável pela pela UCDB Virtual. E-mail: adri SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 ÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO da formação e constituição de metodologia Maria das Adriano de Ol iscutir acerca das dificuldades enfrentadas pelos e com alunos Surdos. Nesse sentido, buscamo s, as metodologias existentes e o alcance dessas cação dentre outros fatores. Por meio deste trab educadores e propor atitudes de mudança e apoio professor é apenas um dos vários lados na pro atuais caminham para uma formação bilbingue ações e fraco é o apoio para que essa proposta po a de pesquisa basicamente bibliográfica, com ele ssoal nessa realidade e dificuldades enfrentadas s aqui no sentido de expor a frágil organização da em sua maioria, ainda não possui estrutura adeq lidar com as especificadades desse grupo de suj bservamos uma realidade em que as instituiçõ m este traalho nas mãos dos intérpretes e àquelas modo quase autônomo sem apoio ou ferramen que se discutir e este artigo é apenas um primeiro URDEZ. 2 PROFESSORES. 3 FORMAÇÃO. 4 M esa do Estado da Paraíba; Licenciada em Letras/ Po orte (UFRN); Especialista em Literatura e Ensino do Rio Grande do Norte (IFRN); graduanda em Letra estranda em Literatura e Ensino pela Universidade Fe @gmail.com a Universidade Leonardo de Vinci; Pós Graduado mesma universidade; Mestrando em Desenvolvimento Proficiente em LIBRAS/MEC; Professor de LIBRAS orientação do Trabalho de Conclusão de Curso de Pó [email protected] CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 O DE SURDOS: as de ensino Graças da Costa,UFRN 1 liveira Gianotto,UCDB 2 s professores de Língua os aqui refletir sobre a informações, o apoio do balho pretendemos ainda o a esses profissionais. É oblemática da educação dos sujeitos Surdos, no ossa ser posta em prática. ementos de um estudo de s e compartilhadas com as políticas voltadas para quada nem profissionais jeitos, nem tampouco as ões com iniciativas de que buscam pela prática ntas que sustentem essa o passo nessa estrada de METODOLOGIAS ortuguês pela Universidade pelo Instituto Federal de as/Libras pela Universidade ederal de Campina Grande Lato Sensu em LIBRAS o Local pela Universidade S pela Secretaria Municipal ós Graduação em LIBRAS

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

DOCENTES DE LÍN

problemáticas da

RESUMO O presente artigo objetiva discPortuguesa ao depararem-se formação de tais profissionais, governo e secretarias de educaproblematizar a realidade dos epreciso compreeender que o pespecial e que as propostas atentanto, poucas são as orientaçBaseado em uma metodologia caso, somada à vivência pessoutros docentes, caminhamos aa inclusão. A escola pública, eminimanete preparados para liinstituições particulares. Obsepromoção da inclusão deixam edo bilinguismo atuando de mproposta. Enfim, há muito o qureflexões e mudaças.

PALAVRAS-CHAVE: 1 SUR

INTRODUÇÃO

1Professora de Língua PortuguesaFederal do Rio Grande do NorEducação, Ciência e Tecnologia dFederal da Paraíba (UFPB) e Mes(UFCG). E-mail: gcosta.maria@g2Licenciado em Pedagogia pela (Língua Brasileira de Sinais) meCatólica Dom Bosco – UCDB; Prde Educação; Responsável pela opela UCDB Virtual. E-mail: adriat

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO D

cas da formação e constituição de metodologias

Maria das GAdriano de Oliv

va discutir acerca das dificuldades enfrentadas pelos se com alunos Surdos. Nesse sentido, buscamos

onais, as metodologias existentes e o alcance dessas in educação dentre outros fatores. Por meio deste traba dos educadores e propor atitudes de mudança e apoio

ue o professor é apenas um dos vários lados na probstas atuais caminham para uma formação bilbingue dientações e fraco é o apoio para que essa proposta posslogia de pesquisa basicamente bibliográfica, com elem

ssoal nessa realidade e dificuldades enfrentadas mos aqui no sentido de expor a frágil organização daslica, em sua maioria, ainda não possui estrutura adequara lidar com as especificadades desse grupo de suje

. Observamos uma realidade em que as instituiçõem este traalho nas mãos dos intérpretes e àquelas q

de modo quase autônomo sem apoio ou ferramentato o que se discutir e este artigo é apenas um primeiro

1 SURDEZ. 2 PROFESSORES. 3 FORMAÇÃO. 4 ME

uguesa do Estado da Paraíba; Licenciada em Letras/ Port Norte (UFRN); Especialista em Literatura e Ensino p

ogia do Rio Grande do Norte (IFRN); graduanda em Letras/ e Mestranda em Literatura e Ensino pela Universidade [email protected] pela Universidade Leonardo de Vinci; Pós Graduado is) mesma universidade; Mestrando em Desenvolvimento

B; Proficiente em LIBRAS/MEC; Professor de LIBRAS ppela orientação do Trabalho de Conclusão de Curso de Pó[email protected]

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ÃO DE SURDOS:

ogias de ensino

das Graças da Costa,UFRN1 e Oliveira Gianotto,UCDB2

pelos professores de Língua camos aqui refletir sobre a ssas informações, o apoio do trabalho pretendemos ainda apoio a esses profissionais. É a problemática da educação gue dos sujeitos Surdos, no

ta possa ser posta em prática. elementos de um estudo de

tadas e compartilhadas com ão das políticas voltadas para adequada nem profissionais e sujeitos, nem tampouco as ituições com iniciativas de elas que buscam pela prática amentas que sustentem essa meiro passo nessa estrada de

. 4 METODOLOGIAS

/ Português pela Universidade sino pelo Instituto Federal de

etras/Libras pela Universidade de Federal de Campina Grande

ado Lato Sensu em LIBRAS ento Local pela Universidade

RAS pela Secretaria Municipal de Pós Graduação em LIBRAS

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

O ensino de Lín

questionamentos. Fora isso

materiais na área, percebe-se

efetivas acerca do trabalho co

Podemos imagin

para alunos Surdos: a prime

inserido em uma sala com

profissional intérprete transm

pouco possível que a aula as

aprendizagem do surdo); a

alunos Surdos, em que, prova

a partir de uma metodologia

Indepdevercriançaprenprime

No intuito de ve

realidade, este artigo busca

perante o ensino de alun

disponíveis e, no caso de pro

e possíveis melhorias quanto

Na intenção de a

para esse grupo culturalme

preocupamo-nos em saber

realidade da formação de lic

de modo especial. Tememos

otimista, pois, por meio da

reflete sobre o aluno Surdo,

ouvinte perfeito, sem dificu

diferencie dos demais”.

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

Língua Portuguesa para alunos Surdos ainda

a isso, apesar do aumento no número de prod

se ainda uma grande precariedade na organiza

alho com esses sujeitos.

maginar duas situações com relação ao ensino de

primeira diz respeito às escolas inclusivas, em q

a com alunos ouvintes – nessa situação é prov

transmitindo o conteúdo por meio da Língua de S

ula assuma metodologias específicas que atenda a

); a outra situação seria em uma escola específ

, provavelmente, ocorreriam aulas ministradas em L

logia bilíngue. Sobre isso SILVA (2012, p. 146),

Independente do espaço de escolarização dos Surdosdeverá estar presente, não como meio de comunicacrianças em horário de intervalo, mas como aprendizagem, pois é possível perceber que a Librprimeira Língua e o português, como segunda.

de verificar a postura dos profissionais que atua

busca identificar o atual estado dos docentes de

alunos Surdos. Procuramos compreender os

de professores que já atuam nesse sentido, as dific

uanto à qualidade de ensino e formação.

o de averiguar como efetivamente é encarado o

uralmente formado e possuidor de uma Língua

saber se essas particularidades são efetivamente

de licenciados em Língua Portuguesa pensa a for

emos que não. Infelizmente, iniciamos este artigo

io da realidade que presenciamos, a formação doc

urdo, assim como qualquer outro aluno que fuja de

dificuldades de aprendizagem ou qualquer outra

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ainda hoje levanta muitos

e produções científicas e

ganização de metodologias

ino de Língua Portuguesa

, em que o aluno surdo é

provável a presença do

a de Sinais (nesse caso, é

enda as particularidades da

específica, com os demais

s em Libras pelo professor

, destaca

Surdos (...) a Libras sempre unicação secular restrito a

omo língua de instrução, a Libras é entendida como

e atuam ou atuarão nessa

tes de Língua Portuguesa

r os materiais de apoio

s dificuldades vivenciadas

do o ensino de português

Língua que os distingue,

mente respeitadas e se a

a formação desses alunos

artigo de um modo pouco

ão docente pouco ou nada

fuja de um “modelo padrão

ra característica que o

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A realidade apre

bastante limitada, voltada de

ainda mínimo. Ou seja, o

formação que muitas vezes

verdadeira função no mercad

1. TRANSFORMAND

A escola é um es

ambiente fazer com que o al

futura atuação cidadã. Ess

dificuldades tendo em vista

aprendizagem formal. Torna

dessas características desenv

cada comunidade.

Diante desse pr

aproximem o alunado do con

relações entre algo intrínsec

aprendizagem da Língua Por

Na estruturação

dos professores de Língua P

com alunos Surdos. Comp

imaginam a possibilidade d

quando entram em contato c

alunos Surdos em escolas c

busca de informação e forma

diante dessa realidade; em

observações e experimenta

suficiente. Pretendemos ass

aplicado aos professores de

esses profissionais de modo m

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

e apresentada nas salas de aula das universidades

ada de modo excessivo para a teoria e com tempo

ja, o aluno de licenciatura vivencia em seus a

vezes não condiz com a realidade que irá enc

ercado de trabalho, ou seja, em seu ambiente de at

ANDO UMA REALIDADE

um espaço de crescimento e aprendizado. Sendo

ue o aluno compreenda a necessidade da educação

. Esse ambiente tão relevante acaba, contudo,

vista a multiplicidade dos sujeitos envolvidos no

Torna-se necessário considerar as especificidades d

desenvolver as atividades, partindo dos interesse

sse processo, cabe aos professores a busca po

do conhecimento muitas vezes abstrato. Desse mod

trínseco e comum aos alunos, como sua língua m

ua Portuguesa, muitas vezes desafiadora para esses

ração deste artigo partimos da pressuposição de q

gua Portuguesa é basicamente nula quanto à prep

Compreende-se que, na maioria das vezes os

ade de terem um aluno com essa particularidade

ntato com essa realidade, não fazem ideia de com

olas comuns devem esperar pela boa vontade do

formação complementar para efetivamente compre

m outras ocasiões os professores apenas a

imentações, tentando, na prática, desenvolver

os assim, por meio de um estudo bibliográfico e

res de LP, compreender essa realidade e propor

modo mais efetivo.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

idades formadoras é ainda

tempo destinado a pratica

seus anos de estudo uma

á encarar ao assumir sua

e de atuação profissional.

endo assim, é dever desse

ucação para sua vivência e

tudo, enfrentando muitas

os no processo de ensino e

es dos sujeitos e a partir

teresses e necessidades de

ca por metodologias que

se modo, visando construir

gua materna, a Libras, e a

esses alunos.

o de que a formação atual

à preparação para atuação

es os professores sequer

ridade linguística e assim,

e como atuar; enquanto os

de dos professores para a

ompreenderem como atuar

enas atuam baseados em

volver uma metodologia

ico e uso de questionários

ropor formas para auxiliar

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Desse modo, or

Portuguesa para alunos Su

metodologias práticas para

procedimento, almejamos or

desse tema para a confecçã

metodologias de ensino para

Com este trabalh

acerca da relevância da form

cultura de busca e formaçã

Nossos planos nos levam a

mesmos, contudo, quando

alcançarmos nossos sonhos.

instigar o espírito crítico do

participando de modo ativo n

É importante res

especificamente no municípi

uma professora de Língua P

sem ter tido acesso à devida

metodologia que consiga sup

de Sinais. Estando em contat

dificuldades enfrentadas por

então que as políticas de form

desenvolvimento.

É evidente que a

fator extremamente negativo

de aula. O fato de sequer dis

de formação evidencia quão

concerne ao trabalho com ess

A Lei Federal 10

todo o país. Esta lei foi reg

decreto governamental 5.62

Língua de Sinais não somen

esses alunos, além de discip

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

do, organizamos uma revisão bibliografia sobre

Surdos para que, a partir desta seleção,

para o ensino dessa disciplina e suas aplicaçõ

os organizar os materiais de destaque disponíveis

nfecção de um guia de produções relevantes pa

o para ensino de LP para Surdos.

trabalho temos o interesse de conscientizar prof

a formação em Libras e difundir a Língua de Sinais

rmação continuada por parte dos professores de

am a crer que é possível transformar a realidade

uando nos unimos em um objetivo conjunto

onhos. Diante disso, agimos no intuito de estimu

ico dos docentes, que devem lutar por uma form

ativo na construção da educação pública de nosso p

te ressaltar que o presente artigo foi realizado no

unicípio de Campina Grande. Sendo resultado de

gua Portuguesa que se depara com o desafio de en

devida formação, trabalhando diariamente para a

ga superar as barreiras existentes entre a Língua P

contato direto com essa realidade é possível observ

as por professores e alunos nesse processo de apren

e formação e atualização docente ainda apresentam

que a tardia inserção da Libras no currículo das

gativo para a formação docente no tratamento da

uer discutir-se a questão do ensino de alunos Surd

quão despreparados esses professores entrarão em

om essas especificidades.

eral 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a L

foi regulamentada e seus fundamentos foram pub

l 5.626 de 22 de dezembro de 2005, tornando o

somente para os Surdos, mas também para os prof

disciplinar a presença de intérpretes de Libras.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

sobre Ensino de Língua

possamos identificar

plicações. Por meio deste

níveis gratuitamente acerca

tes para a organização de

r profissionais licenciados

Sinais, além de propagar a

res de Língua Portuguesa.

lidade começando por nós

junto torna-se mais fácil

estimular novas práticas e

a formação mais completa

osso país.

ado no Estado da Paraíba,

o de uma reflexão real de

o de ensinar alunos Surdos

ara a constituição de uma

gua Portuguesa e a Língua

observar mais fielmente as

aprendizagem. Percebe-se

sentam certo atraso em seu

lo das universidades é um

nto da diversidade em sala

s Surdos durante o período

rão em sala de aula no que

ece a Língua de Sinais em

publicados por meio do

ando obrigatório o uso da

s professores que atendam

bras. (Faria & Cavalcante

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

(org), 2010, p. 92-93). Esse

curricular nos cursos de form

2. POLÍTICAS SOBR

Como nos aprese

Políticas, Língua de Sinais

10.436 de 2002, intitulada f

5.626 de 2005, faz parte de

de Sinais. Somada a essa reg

por exemplo, as delimitações

cursos de pedagogia e Licenc

É a partir desses

essas atitudes de difusão e f

profissionais docentes, tendo

em seu processo de formação

Vieira-Machado

ao fortalecimento da Libras,

São venquabrasilportuinclus

Por meio dessas

plurilinguíssimo reforçado pe

representa mais um problem

mais poder, mais elasticida

uma perspectiva plurilíngue,

diferentes papéis atribuídos

dessas línguas em um mesm

ser discutida e avaliada qua

outras, reforçando relações c

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Esse decreto também determina a inclusão da Li

e formação de professores e cursos de fonoaudiolog

OBRE EDUCAÇÃO DE SURDOS E FORMAÇ

apresenta Vieira-Machado e Lopes, em seu livro

e Cultura Surda, o reconhecimento legal da li

lada frequentemente como Lei da Libras regulam

rte de uma proposta de difusão e reconhecimento

sa regulamentação temos outras ações que subsidia

itações contidas em seu decreto que determinam a i

Licenciaturas, assim como em alguns cursos da áre

desses aspectos que pensamos este trabalho, tendo

ão e fortalecimento da Libras realmente sutem ef

, tendo em vista que estes estarão em contato diret

mação e desenvolvimento como cidadão.

chado e Lopes ainda questionam acerca do alcance

ibras, afirmando que:

São vários os desdobramentos desencadeados a partenquanto política linguística que vem fortalecer a cbrasileira, embora ainda tenhamos uma política português como “a” língua brasileira, submetendoinclusive a Libras, a um status de menos valia. (p. 30)

dessas colocações percebemos a desconsideração

ado pelo processo de globalização, em que “ter ma

oblema ou uma ameaça à nacionalidade de um det

icidade cognitiva, mais flexibilidade social, etc.”. T

íngue, o status de cada língua é reconhecido, e as lí

uídos por seus falantes”, desse modo “assegurand

mesmo país”. (p. 29) Essa é uma questão bastant

a quanto a validação e valorização de determinad

ções comparativas desleais e prejudiciais.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

da Libras como disciplina

udiologia.

MAÇÃO DOCENTE

ivro Educação de Surdos –

l da libras por meio da Lei

egulamentada pelo decreto

ento de Língua Brasileira

bsidiam esse plano, como,

am a inclusão da Libras na

da área da saúde.

, tendo em vista avaliar se

tem efeito na formação de

o direto com o aluno surdo

lcance da legislação quanto

a partir da Lei da LIBRAS er a comunidade linguística

a maior que legitima o etendo as demais línguas,

p. 30)

eração com o conceito de

ter mais de uma língua não

m determinado país, e sim

tc.”. Temos ainda que “em

e as línguas desempenham

gurando o uso e a difusão

astante relevante que deve

rminadas línguas diante de

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Realização:

3. QUESTÕES PRÁTI

Este ponto destin

aula no que concerne ao en

principais problemas existen

professores em seu planejam

O primeiro fator

surdo. Este aspecto deve s

Portuguesa, assim como na

importante que o profess

espaçamentos, margens e de

no entendimento do texto po

reflexão sobre as escolhas

preferindo-se sempre àquel

espacial. No mais, temos op

todos bastante positivos no a

diversas maneiras.

Outro fator dete

Pensando no que diz Turaz

devem ser pensados no ens

lacunas na compreensão de

sabemos que o léxico exerce

tanto no que se refere a se

considerar que pouco se s

léxico de uma língua. No qu

uma língua à qual já se en

parcialmente desconhecido,

majoritário.

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RÁTICAS

destina-se a discutir aspectos referentes à realidad

ao ensino de Língua Portuguesa para alunos Su

xistentes na realidade atual e refletindo sobre aspe

nejamento e na realização das aulas de Língua Port

fator a ser levando em conta é a vivência e experiê

eve ser considerado em todos os trabalhos com

mo na organização de explicações sobre conteú

rofessor compreenda que a organização dos

s e demais aspectos gráficos podem influenciar d

xto por parte deste aluno. Sendo assim, torna-se int

olhas de materiais textuais a serem trabalhado

àqueles que apresentam maior clareza, estímulo

os opções de uso de cartazes, slides, tabelas, gráf

s no aprendizado de vários conteúdos, podendo se

r determinante é o trabalho com o léxico da

urazza (1998), a relação “léxico-cultura-ideolog

o ensino de segunda língua. Pesquisas na área d

ão de como os indivíduos adquirem o léxico de u

exerce uma das funções mais importantes para a co

e a seus aspectos sociais quanto aos cognitivos.

se sabe a respeito de como os indivíduos aprend

No que concerne a relação com os Surdos temos

se encontram expostos, integrando um meio lin

cido, buscando aprender uma língua domina

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ealidade prática da sala de

nos Surdos, pensando nos

e aspectos de interesse dos

a Portuguesa.

experiência visual do aluno

s com textos em Língua

conteúdos linguísticos. È

dos textos, ilustrações,

ciar de modo significativo

se interessante a constante

alhados em sala de aula,

lo visual e organização

s, gráficos, esquemas, etc.,

ndo ser utilizados das mais

o da Língua Portuguesa.

ideologia” são fatores que

área do léxico apresentam

o de uma língua, contudo,

ra a comunicação humana,

itivos. No mais, devemos

aprendem e memorizam o

temos a busca por adquirir

eio linguístico que lhes é

ominada por um grupo

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Esta realidade le

espaço destinado à Língua P

destinado a cada língua na fo

Observe que leva

Por isso não devemos imag

Pois, pensando na consistênc

4. REFERENCIAL TE

A história e o des

mudanças e transformações

aprender, sendo assim excluí

como Girolamo Cardamo (N

Abade L’Epée e outros, mod

a formação desses sujeitos.

Após esse moment

pensamento que novamente

como o período do Oralismo

variados para a comunicaçã

Bilinguismo que finalmente

sujeitos Surdos assim como a

No Brasil, também

o ponto de vista desta últim

como primeira língua a Libra

estrangeira porque ele se e

naturalmente uma língua esp

Assim sendo, recorr

relação com a Língua Portug

meio desses textos, analisa

entraremos em contato com

leituras constituem-se na prá

Como nos apresenta

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I CONALIBRAS-UFU

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ade levanta posicionamentos quanto ao respeito à

gua Portuguesa. Nesse sentido, retomando a quest

a na formação escolar.

e levantamos apenas duas questões e muitos quest

imaginar que as propostas de educação de Surd

sistência e efetivação dessas propostas, nos parecem

AL TEÓRICO

desenvolvimento da educação de Surdos pa

ações. Na Antiguidade, os Surdos eram consid

excluídos da sociedade e tendo sua cidadania rene

mo (Na Idade Moderna - séc. XVI), Ponce de Leo

s, modificaram este pensamento e trouxeram grand

omento de contribuições e transformações surgir

mente subjugaram a capacidade dos Surdos. Co

ismo (visão clínica da Surdez) e da Comunicação

nicação), temos o surgimento da linha de pens

mente passa a respeitar a Língua de Sinais como

como a consideração à sua cultura e identidade.

bém vivenciamos essas linhas de pensamento, con

última linha, desse modo, compreendemos que

a Libras e a Língua Portuguesa como segunda; “Nã

e se encontra no Brasil, mas é a segunda líng

ua espaço-visual”. (Silva, 2012, p. 149)

recorremos a leituras acerca da estrutura e configu

ortuguesa e as metodologias atuais de ensino de

nalisaremos o estado atual de publicações a res

to com profissionais da área para melhor enten

na prática de ensino.

esenta Honora et al (2010, p. 13):

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

eito à Língua de Sinais e o

questão crucial do espaço

questionamentos sugiram.

Surdos estão finalizadas.

arecem ainda iniciais.

passaram por grandes

onsiderados incapazes de

ia renegada. Porém, nomes

e Leon, Juan Pablo Bonet,

grandes contribuições para

surgiram outras linhas de

. Contudo, após eventos

ação Total (uso de meios

pensamento denominada

como Língua oficial dos

to, contudo, seguimos aqui

s que o sujeito Surdo tem

a; “Não é o caso de língua

a língua, já que adquire

onfiguração da Libras, sua

ino de segunda língua. Por

a respeito da temática e

entendermos como essas

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

No Bcom aalfabeinfluê

Nesse sentido,

desenvolvimento, porém, é

oficialização tardia e atras

licenciados é um dos muit

quantidade de usuários.

Ainda é espantos

conhecimento acerca da Lín

como língua por atender

oficialização como tal. Fern

educacional, por exemplo,

singularidade linguística dos

Para tanto, consi

que estes não somente apren

particularidades do ser surdo

língua deve considerar ao pr

mais relevantes é o respeito a

É um grande abs

sala de aula todos os proble

comparada a uma deficiênc

resposta. Não é. A aprend

compreensão ampla sobre o

professores. Contudo, obvia

complexo quanto ao das de

particularidades desse grupo

singular. Caso o professor d

objetivo quanto à aprendizag

não é capaz de transmitir a

Campos (2013) por meio da

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I CONALIBRAS-UFU

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No Brasil, a educação dos Surdos teve inicio durantcom a chegada do educador francês Hernest Huet, [...]alfabeto manual francês e a Língua Francesa deinfluência desta, deu-se origem à Língua Brasileira de

ntido, a Libras passou por vários momen

ém, é ainda ignorada e desconhecida por m

atrasada entrada no currículo das universida

muitos fatores para a demora em sua aceitaçã

pantoso observar que muitos profissionais da educ

a Língua de Sinais brasileira e ignoram o fato de

ender linguisticamente todos os parâmetros qu

. Fernandes (2010, p. 66) destaca que “com o mo

emplo, percebemos que há um total descon

ca dos alunos Surdos por parte dos professores do e

, considerando os professores de Língua Portugue

aprendam a LIBRAS como também conheçam s

r surdo como sujeito visual. São muitas as questõe

r ao propor-se ao ensino de português para um al

peito a Libras como sua primeira língua.

de absurdo imaginar que ao dispor um profissiona

problemas estarão sendo solucionados, como se a

ficiência física, em que a construção de uma ra

aprendizagem do sujeito surdo requer do profes

obre o funcionamento de sua aprendizagem, assim

obviamente o aprendizado de Língua Portuguesa

das demais disciplinas do currículo escolar, pois

grupo, percebemos que o Português é compreendi

ssor desconheça esses fatores, dificilmente conseg

ndizagem de seu aluno. A simples interpretação d

itir a este aluno uma real aprendizagem de líng

io da fala de Lacerda:

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

durante o Segundo Império, et, [...], que trouxe consigo o sa de Sinais. Com grande ira de Sinais.

omentos até seu atual

por muitas pessoas. Sua

ersidades formadoras de

ceitação e ainda pequena

a educação sequer tenham

ato de que esta se constitui

ros que determinam sua

o movimento da inclusão

esconhecimento sobre a

es do ensino regular”.

rtuguesa, fez-se necessário

eçam sua constituição e as

uestões que o professor de

um aluno surdo e uma das

issional intérprete em uma

o se a surdez pudesse ser

ma rampa fosse a grande

professor de língua uma

, assim como dos demais

uguesa torna-se bem mais

r, pois, ao pensarmos nas

reendido de modo bastante

conseguirá alcançar algum

ação do que é dito em sala

e língua. Como confirma

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A preinclusque easpecLíngu

É importante que

diante da LP e também cons

ser visual, usuário de uma lín

Para isso é pre

conhecimentos acerca de en

da Libras – domínio da Lib

quando estamos nos forman

desafios diante dessa realidad

Como nos mostra

temos que “ela não deve fun

conteúdos educacionais, ma

pode estar presente” (p. 21

atuação na constituição cultu

No mais, Moura

aluno surdo, afirmando que

A escesforçaudiçinforminterp

Nessa fala perc

diferenças, o respeito às part

de seu currículo e definição

cada aluno.

Seguindo nossos

valorização do sujeito e c

percebemos como é importan

na escola que construímos

comportamento em comunid

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

A presença de um intérprete de Língua de Sinais nãoinclusão satisfatória, sendo necessária uma série de ouque este aluno possa ser atendido adequadamente: aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos sLíngua de Sinais, entre outros. (p. 56)

te que o profissional docente saiba quais as neces

consiga organizar metodologias que respeitem s

ma língua com modalidade diversa da nossa.

é preciso uma concepção de Língua pautada

de ensino de língua estrangeira, saberes sobre est

da Libras, dentre muitos outros conhecimentos q

ormando como professores. Enfim, são muitas as q

ealidade, e apenas unidos conseguiremos contorná

mostra Moura, quanto ao papel da escola na forma

ve funcionar tão somente como espaço de circula

is, mas também deve ser o lugar por excelência o

(p. 21). Assim sendo, o espaço escolar amplia

cultural desses alunos.

oura discute ainda sobre a relação de adaptação d

que:

A escola, quando adaptada para o aluno surdo, respeesforços para inseri-lo nas atividades da vida diária quaudição. Dessa forma, é importante que ele possa informações que são apresentadas pelo som, masinterpretadas de um jeito que ele possa compreendê-la

percebemos o quão importante é a postura d

às particularidades de cada sujeito e a autonomia q

inição de metodologias específicas no trato com a

nossos apontamentos, pensando na escola como a

o e contato com a sociedade nos primeiros

portante que esse ambiente promova atitudes de re

uímos nossas primeiras relações e aprendemos

munidade. No caso dos sujeitos Surdos, é necessár

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

não é suficiente para uma e de outras providências para

ente: adequação curricular, ntos sobre surdez e sobre a

necessidades deste sujeito

item suas diferenças como

autada na função social,

re estrutura e organização

ntos que sequer sonhamos

as as questões e muitos os

torná-las.

formação do sujeito surdo,

circulação de língua ou de

ência onde a cultura surda

plia-se em sua função e

tação da escola para com o

, respeita sua diferença e faz ria que são transmitidos pela possa ter conhecimento das , mas que lhe devem ser

las. (p. 22)

tura da escola diante das

omia quanto à organização

com as especificidades de

omo ambiente primeiro de

eiros anos de formação,

s de respeito e aceitação. É

emos normas básicas de

sário que estes também

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

vivenciem sua cultura e po

comunidade.

Como conclui Vi

não bou nãdas negoc

5. METODOLOGIA

Metodologicame

uma situação particular para

da pesquisa de campo e

Portuguesa no que concerne

Através de discus

estado atual da formação do

acerca da Libras, da const

aprendizagem desses sujeitos

Nesse sentido,

compreendermos a realidade

entender quais os aspectos

refletirmos sobre como lidar

de apoio aos professores

bibliográfica servirá de nort

com leituras e análise dos

práticos do ensino de Língua

Ao acessarmos a

Educação Especial é um g

qualquer diferença; deficiên

referentes a educação de ce

sentido percebe-se, claro, ce

que as demais iniciativas dist

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ISSN 24

e possam realizar contratos sociais entre outros

clui Vieira-Machado e Lopes (2010, p. 44):

não basta simplesmente decidir se uma ou outra língunão do cenário da proposta escolar, mas sim torna

das línguas, reconhecendo-as de fato e constitunegociação permanente.

GIA

icamente, seguiremos uma abordagem indutiva, e

r para considerar a situação geral. Procuraremos

po e estudo bibliográfico, a realidade dos pro

cerne a educação de alunos Surdos.

discussões e pesquisa bibliográfica buscaremos co

ção dos docentes de Língua Portuguesa quanto a

constituição cultural do sujeito surdo e dos m

os.

ntido, entraremos em contato direto com

lidade por meio do discurso do próprio profission

pectos mais discutidos e as dificuldades mais

lidar com tais questões. Pretendemos organizar u

sores e junto com estes, propor respostas coe

e norte e também funcionará como referência pa

e dos principais textos e maior atenção aos que

íngua Portuguesa para Surdos.

rmos a página oficial do Ministério da Educação

um grande bloco, onde se organizam todas as

eficiência ou necessidade especial. Nessa seção

de cegos, Surdos, deficientes mentais, deficientes

aro, certa generalização quanto as necessidades de

as distribuem-se pelos demais espaços do portal:

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

outros sujeitos da mesma

a língua passará a fazer parte tornar possível a existência

onstituindo um espaço de

tiva, em que partiremos de

emos identificar, por meio

s professores de Língua

os construir uma visão do

anto a seus conhecimentos

os modos específicos de

com professores para

fissional. Buscamos assim

mais evidentes e assim

izar um trabalho que sirva

as coerentes. A pesquisa

cia para tais profissionais,

s que tratam de aspectos

ucação percebemos que a

as as ações voltadas para

seção encontramos ações

cientes físicos, etc. Nesse

des desses sujeitos, sendo

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Essa alavaEspanpara sAs renova respodeficipara escola(org)

No portal temos

que defendem que crianças

das demais, para que assim

propostas dessa entidade su

proposta bastante positiva ca

fornecer qualidade de tratam

esses sujeitos. Contudo, o q

despreparadas que não conse

Continuando nos

do Professor, nele temos um

acessar materiais disponíveis

de aulas, vídeos, materiais d

uma quantidade razoável d

Percebemos que, caso o pro

seu interesse pode ter algum

técnica de um profissional d

vezes desconhecida.

Percebemos entã

muito restrito, com pouca

dificuldade referente ao tr

justificada.

Em uma breve pe

não estarem facilmente disp

publicações relacionadas ao e

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Essa mudança radical nas propostas de uma socialavancada em 1994, quando representantes de oitenEspanha, elaboraram e assinaram a Declaração de para sociedade uma nova ordem de participação para sAs recomendações contidas nessa declaração trouxeranova forma de combater a descriminação, responsabilidade extensiva a toda a sociedade. Sedeficiência era um problema individual agora muda dpara uma responsabilidade compartilhada por toda escola como um de seus principais representantes. ((org), 2010, p 100)

emos as propostas de inclusão por meio de projetos

anças com necessidades especiais devem frequen

assim integrem-se na comunidade. Desse modo,

ade sustentam a ideologia da inclusão e da “acei

tiva caso tivéssemos um sistema educacional realm

tratamento, boa formação e estrutura para o atendim

o, o que tristemente percebemos é uma grande qu

conseguem atender regularmente esses alunos.

nossa análise acerca do portal do MEC, adentra

os um ícone que nos leva a outra página, com

níveis de apoio aos professores. São disponibilizad

riais de cursos dentre outros. Percebemos então qu

ável de materiais acerca da temática, contudo

o professor tenha a autonomia de pesquisar e sele

r algum êxito, sem, no entanto, estar disponível

ional da área que possa auxiliar o docente diante

s então que os aspectos referentes à formação estão

pouca divulgação e quase nenhuma ação práti

ao trabalho com alunos com necessidades esp

reve pesquisa na internet (tendo em vista serem pou

te disponíveis de forma física (impressa)), encon

as ao ensino de Língua Portuguesa para Surdos. Sã

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SN 2447-4959

a sociedade para todos foi e oitenta países reunidos na o de Salamanca que trouxe para seus membros. ouxeram para as escolas uma

ão, trazendo para elas e. Se antes parecia que a uda de foco, ou seja, aponta toda a sociedade, tendo a

. (Faria & Cavalcante,

rojetos, ações e campanhas

equentar o mesmo espaço

modo, percebemos que as

“aceitação” da diferença,

l realmente ativo, capaz de

tendimento justo para com

nde quantidade de escolas

dentramos o tópico Portal

menus onde podemos

ibilizadas também modelos

tão que há, de certo modo,

ntudo pouco divulgados.

e selecionar os tópicos de

nível qualquer orientação

diante da temática muitas

stão ainda em um plano

prática. Desse modo, a

es especiais acaba sendo

poucas as publicações e

encontramos as principais

. São elas:

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Realização:

• Ensino de

pedagógica (vol. 1) - 2004

• Ensino de

pedagógica (vol. 2) - 2004

(Ambos com o in

Portuguesa da educação bás

• Idéias para en

Sobre os mater

organização e escolhas teóric

5.1 Discussões so

Percebemos que

atuam de modo compleme

profissionais atuantes na áre

do Ministério da Educação.

Os dois materia

teóricas e o segundo busca

Ambos apresentam uma fu

organização e estrutura da

bastante discutidos, assim co

sujeitos. Os aspectos práticos

de aula, com exemplos e dica

No segundo mat

sala de aula, percebemos que

complexos. Fora isso, há ta

extensos. Por fim, acreditam

organizados e podem, de mo

em forma de sequências didá

pra leituras e discussões.

Muitas vezes a

tornando a leitura um pouco

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ISSN 24

de Língua Portuguesa para Surdos – Camin

2004

de Língua Portuguesa para Surdos – Camin

2004

m o intuito de apoiar e incentivar a formação de p

o básica no ensino de Língua Portuguesa escrita pa

ara ensinar português para Surdos. 2006

materiais destacados acima, é importante dis

teóricas dos mesmos.

sões sobre as proposta do Ministério da Educaçã

s que os materiais Ensino de Língua Portuguesa

plementar, resultados de estudos e pesquisas c

na área e com conhecimento prático e teórico que

ação.

ateriais relacionam-se bem, pois o primeiro trat

busca apresentar aspectos práticos da educação

ma fundamentação teórica ampla, muitas vezes

Língua Portuguesa. Os aspectos sobre língua e

sim como a língua e sua relação com a construçã

ráticos buscam subsidiar o professor na aplicação d

e dicas de materiais.

o material, onde predominam pontos mais específ

os que os exemplos são interessantes, contudo, rec

, há também a falta de recursos visuais e exemp

reditamos que os exemplos utilizados e atividade

de modo adaptado, fazer parte do cotidiano de al

s didáticas tendo em vista o tamanho dos exercício

zes a fundamentação teórica se sobrepõe a questõ

pouco cansativa. Os aspectos sobre educação de

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

Caminhos para a prática

Caminhos para a prática

o de professores de Língua

rita para Surdos).

te discutirmos acerca da

ucação

uguesa para Surdos I e II

isas com participação de

o que sustentam a escolha

ro trata de questões mais

cação de sujeitos Surdos.

vezes focada na história,

ngua e cultura são também

nstrução da identidade dos

ação de conteúdos em sala

específicos do trabalho em

o, recorre-se a textos mais

exemplos de textos muito

vidades dispostas são bem

de alunos Surdos, porém

ercícios e tempo necessário

questões práticas e atuais,

ão de Surdos também são

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Realização:

apresentados e temos um bo

suporte teórico interessante

teorização, por vezes exaus

Sinais ou que possuam pouc

o material não pode ser cons

o trabalho de ensinar Língua

que já atuam na área e necess

Sobre o material

que o mesmo volta-se para

exemplos de trabalho para

apresenta ideias mais simple

isso, é também bem cons

profissionais da área.

É importante de

Educação divulgadas e dispo

Libras. Assim sendo, pensa

implementações dessa institu

cursos de licenciatura.

5.2 O Posicionam

Por meio dos qu

no intuito de compreender

seguintes conclusões:

O grupo de prof

profissionais, formados entre

Paraíba (Estados vizinhos) e

Universidade federal de Cam

anos, e destes, apenas dois c

apesar de a maioria afirma

professores gira em torno de

Em nosso questio

em que obtivemos como re

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um boa abordagem comparativa entre as línguas,

essante, mesmo que possa parecer muito abst

xaustiva e desestimulante para aqueles que não viv

pouco contato com sujeitos Surdos. Nesse ponto,

r considerado como destinado ao primeiro contato

Língua Portuguesa para Surdos, mas que faz mais

necessitam de atualização ou aprofundamento.

aterial “Idéias para ensinar português para Surdos

para a formação de professores da educação fund

para o inicio do ensino de português para Su

simples e textos mais curtos, com maior ludicidade

constituído teoricamente e traz informações

nte destacar que estamos analisando as publicaçõ

disponibilizadas a partir de 2002, ou seja, após a

pensamos em uma orientação promovida após

instituição assim como a obrigatoriedade de disc

cionamento dos professores

s questionários respondidos pelos professores de

ender a concepção dos mesmos sobre essa qu

e professores que participaram de nossa pesquisa

s entre os anos de 2005 a 2013, dos Estados do Ri

os) e advindos da Universidade Federal do Rio G

e Campina Grande. A idade dos participantes varia

dois chegaram a cursar a disciplina de Libras no p

afirmar conhecer a Libras. O tempo de atuação

rno de 8 meses a 9 anos.

questionário, perguntamos quanto ao nível de conh

mo resposta “bom conhecimento teórico e práti

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

guas, sendo, portanto, um

abstrato pela excessiva

não vivenciam a Língua de

onto, compreendemos que

ntato dos professores com

mais sentido para aqueles

rdos” (2006), percebemos

o fundamental inicial, com

Surdos. Desse modo,

cidade e apelo visual. Fora

ações relevantes para os

licações do Ministério da

pós a efetivação da Lei de

após novas discussões e

e disciplinas de libras nos

res de Língua Portuguesa,

sa questão, obtivemos as

squisa constituiu-se de 10

do Rio Grande do Norte e

Rio Grande do Norte e da

s varia em torno de 23 e 37

s no período de graduação,

uação profissionais destes

e conhecimento em Libras,

e prático” de apenas dois

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Realização:

sujeitos; os demais respond

nenhum conhecimento. Do m

ambiente acadêmico (soment

Obtivemos respo

com sujeitos Surdos: a grand

porém, pouquíssimos chegar

e também não conhecem o

tampouco afirmaram conhec

Fora isso, também

ensino de Surdos na escola r

que acreditam em um total d

qualquer necessidade espec

acreditar que esse desprepa

organização curricular das

questionado se acreditava qu

Sujei

discip

muda

prepa

disce

espec

profi

abord

onde

Sobre a presença

afirmou considerar importan

Libras também por parte do

aluno e o intérprete não ne

adaptações necessárias aos a

da necessidade, mas pouco

Por fim, sugestõ

urgentes quanto à formação

curricular das universidades,

pesquisadores da área para u

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esponderam que possuem pouco conhecimento,

. Do mesmo modo, poucos chegaram a realizar cur

omente três).

respostas interessantes ao questionarmos o conh

grande maioria afirmou conhecer e/ou ter contato

hegaram a atuar profissionalmente com esses sujei

cem os materiais do Ministério da educação ac

onhecer o ensino de Português como L2.

também buscamos averiguar o posicionamento dos

scola regular (inclusão), em que os mesmos afirma

total despreparo dos profissionais docentes quant

especial, inclusive quanto ao ensino de alunos

spreparo advém da defasagem na formação ac

r das universidade. Um dos sujeitos afirmou

ava que os professores estariam preparados para ess

Sujeito 4: Embora as universidades estejam , aos

isciplina de libras em suas grades curricul

udança tímida. Acredito que os professore

reparados para lidar, não somente com aluno

iscentes que estão nas salas de aula regulares

special. Tal fato ocorre por lacunas em seu pr

rofissional ou na escassez da oferta e de va

bordem temas e atividades práticas relacionada

nde estes alunos se fazem presentes.

esença do intérprete em sala de aula, a grande ma

portante, contudo, não o suficiente, sendo necessá

rte do professor para que haja uma relação eficie

necessite assumir o papel de docente. Sobre

s aos alunos Surdos, os professores demonstraram

aprofundamento.

ugestões foram feitas pelos professores sobre a

mação profissional, essas sugestões giraram em

dades, ampliação da disciplina de Libras e convêni

para uma formação mais consistente. Um dos sujeit

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ento, apenas teórico, ou

ar cursos de Libras fora do

o conhecimento e contato

ntato com sujeitos Surdos,

s sujeitos (em sala de aula)

ção acerca do tema, nem

to dos professores sobre o

afirmaram categoricamente

quanto ao atendimento de

alunos Surdos; afirmaram

ão acadêmica e falha na

irmou o seguinte ao ser

ara essa realidade:

, aos poucos, incluindo a

riculares, ainda é uma

sores ainda não estão

lunos Surdos, mas com

ares e requerem atenção

u processo de formação

e vagas em cursos que

adas ao contexto escolar

de maioria dos professores

ecessário conhecimento de

eficiente entre professor e

Sobre as metodologias e

traram certo conhecimento

bre as necessidades mais

em torno de atualização

nvênios com instituições e

s sujeitos afirmou:

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Realização:

Sujeios fu

aluno

Além

escol

pesqu

aluno

proce

Assim sendo, pre

dedicado a discussões e pro

Surdos e que, as poucas pub

em sala de aula. Fora isso

divulgação e discussão de tai

Como coloca a P

Neiva de Aquino, pensando

está sendo implementado, se

[...], pois o ideal da adaptaçã

6. CONSIDERAÇÕES

Por meio destes

interessantes sobre metodol

caminho a se seguir, pois, inf

ainda é elencada somente à

consistente.

Pensando nessa p

formação e apoio aos suje

conseguirá. Tendo em vista s

para a promoção do verdadei

Essa pequena a

realidade. Contudo, pretende

participação de um número

apresentar um panorama ger

Sabemos que, no momento

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Sujeito 2: Primeiro os cursos de licenciatura pre

s futuros professores para conhecerem e tra

lunos Surdos, de modo a atender suas necess

lém disso, as redes de ensino que recebem os

scolas precisam buscar apoio junto ao

esquisadores que conhecem as necessidades

lunos Surdos para fazer com que os alunos Sur

rocesso de aprendizado.

do, pretendemos mostrar que, infelizmente, é aind

e produções voltadas à temática do ensino de po

as publicações oficiais não dão conta das várias re

a isso, percebemos como ainda é pequena, ou

de tais publicações no ambiente acadêmico.

ca a Pedagoga, Intérprete, Professora, Fonoaudió

sando no que fala Silva (2004, p. 3) “no processo d

do, será impossível falar em indivíduos com auton

aptação social leva à perda da individualidade”.

ÇÕES FINAIS

destes estudos percebemos que, apesar da existê

etodologias de ensino de Português para Surdos

ois, infelizmente, a maior parte do processo de form

ente à escola, que pouco possui apoio para um

essa problemática, compreende-se que, enquanto a

s sujeitos Surdos estiver unicamente abdicada

vista ser necessário um trabalho conjunto entre esc

rdadeiro desenvolvimento desses sujeitos.

ena análise e discussão nos mostra grandes

retendemos ampliar este artigo para uma pesquisa

mero maior de sujeitos e um número maior de a

a geral da situação de formação dos docentes pe

mento, estamos em uma fase de descoberta, a

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precisam formar de fato

trabalharem junto aos

cessidades pedagógicas.

m os alunos Surdos nas

aos profissionais e

ades educacionais dos

Surdos avancem em seu

é ainda pequeno o espaço

de português escrito para

rias realidades vivenciadas

a, ou quase inexistente, a

oaudióloga e Pesquisadora

esso de inclusão, tal como

autonomia de consciência,

existência de publicações

urdos, há ainda um longo

e formação desses sujeitos

ra um trabalho realmente

anto a responsabilidade de

icada à escola pouco se

tre escola, família e Estado

ndes problemáticas dessa

squisa mais profunda com

r de análises no intuito de

tes perante alunos Surdos.

erta, apesar de tardia, da

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Realização:

necessidade de formação e o

é também a hora exata de al

realidade, por meio de açõ

modelos que nos auxiliem no

Chegamos ao fim

Isso porque realmente a tem

muito polêmica e merece ser

Em nossa vivênc

percebemos que existem m

propostas ainda precisam se

lista de orientações que muit

Como nos escla

inclusiva para Surdos e as p

Lembem Lenvoladaptaula dofertaprofislidar um de

Percebemos que,

repensadas constantemente

tardiamente, sem quase conh

surdez e que também aprese

comunicativa com a famíli

sujeitos; alunos sem condiçõ

casos que destroem as fórmu

estar a mercê da boa vontade

quase autonomicamente.

A inspiração par

real com situações ignorada

inquietações diárias, descobe

Percebo as difi

realidade. Tenho alunos com

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ão e organização de metodologias de ensino nesse

de alavancarmos essas discussões e efetivamente

e ações conscientes de mobilização e busca de

iem no trabalho com esses sujeitos.

ao fim deste artigo ainda com a sensação de que m

a temática da formação de Surdos em Língua

ce ser discutida e rediscutida o quanto for necessár

vivência como professores de Língua Portuguesa

em muitos desafios em nosso caminho. As met

am ser pensadas de maneira mais prática. O que

e muitas vezes parecem extremamente distantes da

esclarece Mariana de Lima (Surda), em seu

as políticas vigentes:

Lembre-se que não é simplesmente a formação de pem Libras que solucionará os problemas da educenvolve também o reconhecimento dos aspectos didáadaptados à cultura surda e à Língua de Sinais, que aula destinada a alunos ouvintes. Educação inclusivofertar acesso dos alunos às escolas ou à língua, é profissional específica para se trabalhar com esses alulidar com as diferenças de cada aluno e interagir de fum deles.( p. 38)

s que, a cada dia, novas dificuldades surgem e as p

mente. Realidades como alunos Surdos que

e conhecerem sua própria língua; alunos com defic

apresentam desfalque em sua formação; crianças s

família e ainda em processo de formação de s

ondições nem apoio material ou emocional; enfim

fórmulas propostas por tantos parâmetros dispost

ontade de professores e profissionais que, na maio

ão para a construção deste artigo surgiu de uma v

oradas durante o processo de formação como pr

escobertas e angústias sentidas em contato direto co

s dificuldades da comunidade surda porque ob

s com uma formação mínima em Língua Portugue

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

nesse contexto. Contudo,

mente transformamos essa

ca de novas propostas e

que muito há para ser dito.

íngua Portuguesa escrita é

cessário.

guesa para alunos Surdos,

s metodologias de ensino

que temos é uma grande

tes da realidade.

seu capítulo Educação

o de professores proficientes educação de Surdos. Isso s didáticos e metodológicos , que são diferentes de uma clusiva não significa apenas ua, é necessário a formação ses alunos, e, também, saber ir de forma correta com cada

e as práticas precisam ser

que chegam à escola

deficiências associadas à

nças sem nenhuma relação

de sua identidade como

; enfim, uma infinidade de

stos e que acabam por

a maioria das vezes, atuam

uma vivência, um contato

mo professor; advindas de

reto com essa realidade.

que observo e vivo essa

rtuguesa escrita, vítimas de

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

um sistema que não funcion

uma resposta para suas dific

das barreiras impostas e outr

los diante do meu possível.

Ademais, espera

inspiração para que outros

continuidade a este estudo e

7. REFERÊNCIAS BI

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

unciona. Tenho alunos que expressam seus anseio

s dificuldades. Tenho alunos que continuam tenta

e outros que já desistiram, mas continuo tentando

ível.

esperamos que este artigo seja como uma árvo

utros também discutam esse tema tão relevante.

udo e ampliar as possibilidades dos que atuam na á

BIBLIOGRÁFICAS

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SN 2447-4959

anseios e buscam em mim

tentando aprender apesar

ntando cativá-los e ensiná-

a árvore, e dê frutos de

vante. E espero ainda dar

m na área.

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Modelo básico para ranscrições sem referência. o_fazer_%20pesquisa.pdf

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culdades de aquisição de guês língua estrangeira:

Corcini. (orgs) Educação a Cruz do Sul: EDUNISC,